A Elasticidade preço-demanda e a concentração do mercado de cimento no Brasil.

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1 A Elasticidade preço-demada e a cocetração do mercado de cimeto o Brasil. Thiago do Bomfim Dorelas * Área de Submissão para o III Ecotro Perambucao de Ecoomia: 3. Teoria Aplicada Edereço: Rua Desembargador Góes Cavalcati, 303. Paramirim Recife/PE CEP: thiago_dorelas@hotmail.com Foe: (81) / (81) * Graduado em Ecoomia a Uiversidade Federal de Perambuco.

2 1 A Elasticidade preço-demada e a cocetração do mercado de cimeto o Brasil. Resumo: O presete trabalho aalisou dois importates fatores da idústria de cimeto do Brasil, a elasticidade preço-demada e os ídices de cocetração da idústria, dado a importâcia deste segmeto para a ecoomia brasileira. Os resultados foram apresetados para os âmbitos regioais e acioal como forma de aalisar o impacto dos mercados regioais o mercado brasileiro de cimeto. Através da base de dados do preço, cosumo e ídices de atividade da costrução civil foram estimadas as equações de demada por cimeto em cada região brasileira e posteriormete, calculadas as elasticidades preço-demada. Já a partir da participação de mercado de cada empresa deste setor torou-se possível aalisar a cocetração idustrial do mercado de cimeto e sua evolução durate o período estudado. Palavras chaves: Cimeto, elasticidade preço-demada, ídices de cocetração. Abstract: This paper examied two importat factors of the cemet idustry i Brazil, price elasticity of demad ad the idustry s cocetratio idex, give the importace of this segmet for Brazilia ecoomy. All results were preseted i regioal ad atioal levels as a way to aalyze the impact of regioal markets i Brazilia cemet idustry. Through the database of price, cosumptio ad costructio activity, demad fuctios for cemet were estimated i each regio ad subsequetly calculated the price elasticity of demad. Usig each compay s market share i this sector made possible to aalyze the idustrial cocetratio of the cemet market ad its evolutio durig the studied period. Keywords: Cemet; price elasticity of demad; cocetratio idex.

3 2 1. Itrodução Em um país em desevolvimeto como o Brasil, com um amplo horizote pela frete, porém com grades problemas o âmbito político e estrutural, como déficits habitacioais e de ifraestrutura, a importâcia do mercado de cimeto ão pode ser descartada, pois o cimeto é o pricipal isumo da costrução. Com o iício da produção o Brasil o fial do século XIX e um iteso crescimeto a partir da década de 70, o Brasil se ecotra atualmete, segudo Sidicato Nacioal da Idústria de Cimeto - SNIC (2013), a sexta posição etre os países que mais produzem cimeto o mudo e em quarto em cosumo. O crescimeto da idústria de cimeto está itimamete ligado à atividade da costrução que, por sua vez, é um dos pilares do desevolvimeto ecoômico brasileiro. Tato é que os últimos aos pôde ser cosiderado um termômetro da ecoomia, pois quado o setor da costrução está aquecido, a ecoomia como um todo vai bem. De acordo com os dados do SNIC (2013), a produção de cimeto o Brasil quase dobrou etre os aos de 2003 e 2013, apresetado, assim, uma expectativa otimista para o futuro do mercado. Esse otimismo é, pricipalmete, baseado a ecessidade de ivestimetos de ifraestrutura a serem realizados o país os próximos aos. Assim como os ivestimetos em saeameto e habitação, muitos dos quais já foram auciados. Devido a esse grade volume de ivestimeto, é esperado que a capacidade produtiva de cimeto do Brasil o ao de 2016, segudo a Cemet 2, atija o patamar de 111 milhões de toeladas, o que represeta um crescimeto de 42% em relação ao ao de Dada a importâcia do mercado de cimeto para ecoomia brasileira, este trabalho busca estudar a estrutura deste mercado através dos ídices de cocetração da idústria, além de aalisar como a demada por cimeto se comporta quado há variações em seu preço, através da elasticidade preço-demada. O desevolvimeto deste trabalho será dividido em quatro partes, a primeira parte é composta por um breve histórico e a situação atual do mercado de cimeto o Brasil, a seguda é formada pelo embasameto teórico referete a elasticidade preço-demada e ídices de cocetração. Em seguida, o capítulo da metodologia, o qual serão apresetados a base de dados utilizadas o estudo e explicitados os modelos matemáticos dos temas abordados, por fim serão apresetados e aalisados os resultados. 2. O histórico e o paorama atual do mercado de cimeto o Brasil. O cimeto é um produto essecial que está presete em todas as obras, das mais simples as mais elaboradas, além de ser cosiderada uma commodity de baixa substitutibilidade, sedo cosiderado o isumo básico da idústria da costrução civil. O cimeto é o pricipal compoete do cocreto e, segudo o SNIC, é o material mais cosumido o mudo, depois da água. O cimeto é um produto homogêeo, de baixa variedade e possui processo produtivo similar em todo o mudo. Apesar das atividades idustriais de cimeto terem sido iiciadas o fial do século XIX, foi o fial da década de 70 que esse segmeto começou a gahar otoriedade e se desevolver. Da década de 80 até os dias atuais, a idústria de cimeto brasileira apresetou um sigificativo crescimeto, com um aumeto do cosumo de 2,6 vezes em três décadas. Porém, como se pode aalisar a figura 1, esse período, a idústria de cimeto passou por mometos de crescimeto, crises e estagações, sempre impulsioada por fatores ecoômicos da ecoomia brasileira. 2 Iteratioal Cemet Review

4 3 Figura 1 Cosumo aparete de cimeto o Brasil Em 1970, a produção de cimeto o país se ecotrava estagada em 9 milhões de toeladas/ao. Com o chamado milagre ecoômico apresetado pela ecoomia brasileira, a primeira metade dessa década, a produção atigiu, em 1980, o patamar de 27,2 milhões de toelada/ao. Os problemas macroecoômicos apresetados pelo país os aos posteriores, pricipalmete a iflação, afetaram bastate o cosumo de cimeto que ficou estagado por 15 aos. Todavia, com o sucesso do plao real em 1995 e a abertura do mercado de cimeto para cocorrêcia estrageira, a idústria de cimeto retomou o crescimeto. O crescimeto só foi iterrompido com a crise da costrução civil os quatros primeiros aos do século XXI. Já a partir de 2004, o crescimeto dessa idústria tem sido costate, excluido o ao de 2009 que apresetou uma pequea queda, devido à crise mudial. Cuha e Ferades (2003) destacam a importâcia da etrada das empresas estrageiras para a evolução do mercado de cimeto: A etrada das multiacioais o mercado brasileiro submeteu as firmas locais à cocorrêcia de grupos tradicioais e bem admiistrados, o que alterou a estrutura e a coduta do setor. As empresas e grupos passaram por um processo de adaptação que ocasioou um aumeto a capacidade produtiva istalada, um aumeto o tamaho das empresas e dimiuição do úmero de grupos cocorretes detro da idústria (CUNHA e FERNANDES, apud GALDINO e GARCIA, 2008, p 3). Nos últimos dez aos, com o crescete aumeto dos ivestimetos em ifraestrutura feitos o país, a correlação etre o PIB, o crescimeto da atividade da costrução civil e a idústria de cimeto se torou aida mais itesa, com essas três variáveis camihado sempre jutas, como pode ser observado a figura 2:

5 4 Figura 2 Evolução do PIB, PIB da costrução civil e cosumo de cimeto o Brasil Fote: SNIC, IBGE e CBIC. - Elaboração própria. Esse grade crescimeto também foi acompaho pelo aumeto do úmero de fábricas o Brasil. Em 2012, segudo o SNIC (2013), o país possuía 85 fábricas de cimeto istaladas, com destaque para a região sudeste, que produz 49% do cimeto brasileiro, seguido pelo ordeste com 20 %. Esse aumeto a capacidade produtiva foi gerado a partir de um grade volume de ivestimeto das empresas, visto que essa é uma idústria capital itesivo, ode a istalação de uma fábrica, segudo dados do SNIC (2013), dura em média de 3 a 5 aos, com ivestimeto em toro de 200 a 300 milhões de dólares para um fábrica com a capacidade istalada de 1 milhão de toeladas/ao. A cocetração regioal da idústria é um poto egativo para a demada de cimeto, por ser este um produto com baixa relação preço/peso, o cimeto é muito oerado pelo frete, sofredo impacto dos aumetos de combustíveis, etre outros isumos. O raio de distribuição do produto atige em média 300 a 500 quilômetros as regiões Sudeste e Sul, podedo chegar a mais de mil quilômetros o Norte e Nordeste do país. (SNIC,2013, p.11). Sedo a distribuição feita, pricipalmete, pelas rodovias. A forma de despacho do cimeto é predomiatemete esacado, que represeta 67% de todo cimeto despachado o país, sedo os demais 33% despachados a grael. Já o pricipal caal de distribuição de cimeto é a partir de revededores e cocreteiras. Assim como em todo o mudo, o mercado de cimeto brasileiro apreseta as características de um oligopólio atural devido as grades barreiras à etrada de ovos cocorretes, como o alto ivestimeto para implatação de uma uidade produtora, o restrito acesso à matéria prima próxima dos grades cetros cosumidores, a ecessidade de grades quatidades de eergia para produção e os elevados custos de trasporte e armazeameto do produto devido à baixa relação preço/peso. Atualmete o mercado acioal cota com 15 players, etres empresas acioais e estrageiras. Destaque para a Votoratim Cimetos que detém 35% da veda de todo o mercado, seguida pelos grupos João Satos e Itercemet, com 10% cada, além da Lafarge e Cimpor, com 9% cada. Elas compõem o grupo das cico maiores empresas do mercado. Observado a figura 3, pode-se costatar que os mercados regioais são muitos distitos etre si, algus mais cocorridos, como sudeste e ordeste, e outros mais cocetrados, como o orte.

6 5 Figura 3 Market share da idústria de cimeto o Brasil Fote: SNIC. - Elaboração própria. A distição etre os mercados regioais é explicada por diversos fatores que já foram abordados ateriormete, a exemplo, o fato do cimeto ser um produto muito oerado pelo frete. Assim, as vedas de uma empresa em determiada região do país depedem bastate da proximidade de suas uidades produtoras da área de veda. No exemplo do grupo João Satos, percebe-se que por ele ter toda sua capacidade istalada as regiões orte e ordeste, cosegue competir em igualdade com a Votoratim as mesmas áreas. Porém, em razão da distâcia em relação as suas uidades produtoras, ão está presete os mercados do sul e sudeste. Com o elevado crescimeto apresetado pela idústria os últimos aos aliado à ocupação da quarta posição o cosumo mudial de cimeto, as perspectivas para esta idústria mostramse otimistas, baseadas ão só os altos volumes de ivestimetos em ifraestruturas a serem realizados os próximos aos, como também pelo potecial de crescimeto do cosumo per capita de cimeto o Brasil que, segudo a Cemet (2013), se ecotra apeas a oa colocação o rakig do cosumo per capita, figurado como o meor volume etre os países emergetes.

7 6 3. Referecial Teórico 3.1. Especificação da demada por cimeto o Brasil Após itroduzir a estrutura do mercado de cimeto o tópico desevolvido ateriormete, esta seção terá como objetivo a especificação da demada por cimeto o Brasil. A equação de demada adotada o presete trabalho será baseada a equação desevolvida por Salvo (2004), em seu trabalho Coduct i the Brazilia Cemet Idustry. A equação de demada por cimeto é uma fução em relação ao ídice de atividade da costrução e ao preço do cimeto: Ode: log Q = β 0 + β 1 Yc + β 2 log(p) + β 3 tempo + ε Q: É a quatidade demadada de cimeto; β 0, β 1, β 2 : São os regressores da equação, a serem estimados; Yc: É o ídice de atividade da costrução civil p: É o preço do cimeto tempo: Variável de 1 a 12, represetado cada mês do ao. A iclusão da variável tempo o modelo é apeas para dimiuir os efeitos das variações mesais decorretes dos movimetos sazoais. Logo, apesar de aparecer a equação, os valores a serem estimados de β 3 ão serão aalisados. Desta forma, Salvo (2004) cofirma em sua equação demada a forte relação existete etre a costrução civil e a demada por cimeto, mecioada a seção aterior. Logo, a demada por cimeto é uma variável depedete da atividade da costrução civil, dada pelo PIB da mesma, e o preço do cimeto. Os regressores da equação podem ser iterpretados da seguite forma: β 0 é o cosumo autôomo de cimeto do mercado; β 1 é coeficiete que relacioa a atividade da costrução civil com a quatidade demadada por cimeto, ou seja, como a quatidade demadada varia com uma mudaça a atividade da costrução civil; β 2 é o coeficiete que relacioa o preço e quatidade demadada de cimeto, mostrado como uma variação percetual do preço do cimeto afeta percetualmete a demada pelo produto; 3.2. Elasticidade preço-demada A decisão dos cosumidores etre comprar um produto ou ão, leva em cosideração diversos fatores como: preço, ecessidade, existêcia de bes substitutos, etre outros. Cotudo, o pricipal fator essa decisão, sem dúvida, é o preço, que é comumete utilizado como úico fator determiate as curvas de demadas de diversos produtos. Dada a importâcia da relação preço e quatidade, é fudametal eteder como se comporta uma variável quado há variação a outra, em outras palavras, eteder e quatificar o quão sesível é uma variável em relação a outra. Esse é o papel da elasticidade. A elasticidade é uma medida da resposta da quatidade demadada ou da quatidade ofertada a variações dos seus determiates (MANKIW, 2005, p. 90). Assim, a elasticidade visa mesurar o quato a variação os determiates ifluecia a quatidade demadada.

8 7 Varia (2010) destaca a importâcia do coceito de elasticidade: Bem, ela é uma medida de sesibilidade mas apreseta algus problemas. O mais sério é que a icliação de uma curva de demada depede das uidades das quais medimos a quatidade e o preço. Se medirmos a demada em quilogramas, em vez de gramas, a icliação ficará mil vezes meor, Em vez de especificar as uidades o tempo todo, covém cosiderar uma medida de sesibilidade que idepeda das uidades. Os ecoomistas têm utilizado uma medida chamada elasticidade. (VARIAN, 2010, p. 288) Este trabalho irá utilizar exclusivamete a elasticidade preço-demada, que é o tipo de elasticidade comumete utilizada. Como já mecioa o próprio ome, a elasticidade preçodemada mesura a sesibilidade da quatidade demadada em relação ao preço. A elasticidade preço-demada é uma medida do quato a quatidade demada de um bem reage a uma mudaça o preço do bem em questão, calculada como a variação percetual da quatidade demadada dividida pela variação percetual do preço. (MANKIW, 2005, p. 90). Dessa forma, este trabalho tem como objetivo aalisar a sesibilidade da variação da quatidade demadada de cimeto, quado ocorre uma variação em seu preço, através da equação de demada abaixo é procedida a estimação: 3.3. Ídices de cocetração log Q = β 0 + β 1 Yc + β 2 log(p) + β 3 tempo + ε As diferetes estruturas de mercado presetes a ecoomia trouxeram a ecessidade do desevolvimeto de técicas capazes de idetificar e quatificar esses diferetes tipos de mercados, como forma de otimizar as tomadas de decisões dos agetes ecoômicos. O estudo dos ídices de cocetração da idústria é uma dessas técicas. Bai 3 (1958) destaca quatro elemetos importates: 1) o grau de cocetração de vededores; 2) o grau de cocetração de compradores; 3) a difereciação de produtos e; 4) as barreiras à etrada de ovas empresas. (GARCIA, 1997, p. 2). Coforme citado acima, os ídices de cocetração cosistem em um dos quatro pilares da aálise da estrutura de mercado. Esses ídices cosistem em quatificar e qualificar o tipo de cocetração presete em cada idústria, idetificado os tipos de mercados que cada empresa participa. Os cálculos dos ídices podem ser feitos através de diversas óticas como veda, produção, receita, lucro, etre outros. De acordo com Jazyski, Kovaleski e Betim (2013) a ideia de estrutura de mercado exerce grade importâcia o paradigma do tripé estrutura, coduta e desempeho. Nesse setido a ecoomia idustrial tem utilizado compoete que mesura o grau de cocetração de uma idústria demostrado desta forma, o tipo de estrutura de mercado. As medidas de cocetração pretedem demostrar de que forma as empresas apresetam um comportameto domiate o mercado, e esse setido cosideram a participação relativa de empresa o mercado. (KUPFER; HASENCLEVER, 2002). Kupfer e Haseclever (2002) destacam a importâcia dos ídices de cocetração: Ídices de cocetração pretedem forecer um idicador sitético da cocorrêcia existete em um determiado mercado. Quato maior o valor da cocetração, meor é o grau de cocorrêcia etre as empresas, e mais 3 BAIN, J. S. Idustrial orgaizatio. New York: Joh Wiley & Sos, 1958

9 8 cocetrado (em uma ou poucas empresas) estará o poder de mercado virtual da empresa (KUPFER; HASENCLEVER, 2002, p.75) Apesar de serem técicas bastate utilizadas em estudos ecoômicos, Kupfer e Haseclever (2002) idicam três situações em que os ídices de cocetração ão represetam com veracidade as estruturas de mercado: 1. Em mercado em que a etradas de ovos cocorretes ocorre com facilidade, ehuma empresa poderá exercer o poder de mercado, idepedetemete do tamaho de seu market share; 2. Quado a elevada participação de uma empresa ão é cosequêcia do poder de mercado e sim de baixos custo de produção ou produtos de qualidade superior; 3. Os ídices de cocetração presumem a demarcação dos mercados, igorado a ifluêcia exercida pelos substitutos próximos dos demais mercados. Cotudo, pode-se afirmar que ehuma dessas circustâcias se aplicam ao mercado de cimeto. O alto valor do ivestimeto iicial somado com a ecessidade de recursos aturais, como calcário, toram o mercado de difícil acesso a ovos competidores, o que ivalida a primeira afirmação para este mercado. No segudo caso, apesar da existêcia de distição etre os produtos a questão da qualidade, esse fator ão é tão sigificate para o poder de mercado das empresas, assim como as difereças de custos etre os competidores. Por fim, como o cimeto é um bem de baixa substitutibilidade, ão apreseta substitutos próximos, portato a terceira codição ão é verdadeira para o mercado de cimeto. As medidas de cocetração podem ser classificadas como parciais ou sumárias. As medidas parciais ão cosideram a totalidade das empresas presetes o mercado, apeas uma parte delas. Equato as medidas sumárias utilizam dados de toda população amostral. Detre as medidas parciais a razão de cocetração é o pricipal exemplo deste grupo, equato que o ídice cocetração de Hirschma-Herfidahl destaca-se etre as medidas sumárias. 4. Metodologia 4.1. Base de dados A base de dados a utilizada para esse trabalho é dividida em duas partes. A primeira parte para a aálise da elasticidade preço-demada do cimeto e a seguda referete ao estudo dos ídices de cocetração do mercado de cimeto o Brasil. Para o primeiro caso são utilizadas diversas fotes de dados, que forecem o cosumo mesal de cimeto, preço do cimeto, os ídices de atividade da costrução civil e ídices de iflação. Da CBIC Câmara Brasileira da Idústria da Costrução, foram extraídos os dados do cosumo mesal de cimeto pelas grades regiões e total do Brasil do período compreedido etre jaeiro de 2003 a dezembro de Assim como a evolução mesal do preço do cimeto Portlad em saco de 50 kg para o mesmo período. Para os idicadores da atividade ecoômica da costrução civil, são utilizados os dados do IBGE Istituto Brasileiro de Geografia e Ecoomia referetes ao PIB trimestral da costrução civil de 2003 á 2011, para o Brasil. Assim como o VAB - Valor Adicioado Bruto da costrução civil por grades regiões, divulgados aualmete, o mesmo período. O deflator a utilizado é o INCC Ídice Nacioal da Costrução Civil, que é calculado as pricipais regiões metropolitaas do país e divulgado mesalmete pela FGV. A seguda parte do trabalho utiliza os dados dos relatórios auais do SNIC Sidicato Nacioal da Idústria de Cimeto, desde 2003, ode são divulgados o despacho aual de

10 9 cimeto por empresa em cada região do Brasil. Portato será possível aalisar a evolução dos ídices de cocetração essa idústria o período de 10 aos, tato o âmbito regioal, como em âmbito acioal Demada e a Elasticidade preço-demada do mercado de cimeto Para ser possível estimar a elasticidade preço-demada do cimeto é ecessária primeiramete a estimação dos regressores da equação de demada do mercado de cimeto, dada por: log Q = β 0 + β 1 Yc + β 2 log(p) + β 3 tempo + ε (1) Após sua estimação, os regressores passarão por testes para cocluir se os mesmos são sigificativos e os melhores regressores para a equação ou são ecessários ovos ajustes a equação, detre os testes a serem aplicados destacam-se: qualidade do ajuste (R²), testes de multicoliearidade, autocorrelação e heterocedasticidade Estimação da demada via OLS A estimação será feita via OLS 4. De iício, este método só é valido apeas sobre a veracidade da hipótese da exogeeidade estrita. Hipótese 1: Exogeeidade Estrita: E[u x] =0 Essa hipótese implica que os erros ão observados são idepedetes de x, além de ser composta por dois pressupostos: Pressuposto 1: E[u] = 0 Este pressuposto implica que a distribuição dos fatores ão-observáveis a população tem média zero. Pressuposto 2 E[xu] = 0 Este pressuposto implica que a covariâcia etre x e u é zero. Após a apresetação da hipótese utilizada o modelo, podem-se estimar os regressores da equação. Como simplificação, será assumida a regressão múltipla abaixo, a qual tem as mesmas propriedades da regressão que será estimada para o mercado de cimeto (1). Dado a regressão: Pela estimação de OLS, temos: y = β 0 + β 1 x 1 + β 2 x β k x k + u 4 Do iglês Ordiary Least Squares é também cohecido como Míimos Quadrados Ordiários. É um método de otimização matemática que procura ecotrar o melhor ajuste para um cojuto de dados tetado miimizar a soma dos quadrados das difereças etre o valor estimado e os dados observados, tais difereças são chamadas resíduos. É a forma de estimação mais amplamete utilizada a ecoometria. Cosiste em um estimador que miimiza a soma dos quadrados dos resíduos da regressão, de forma a maximizar o grau de ajuste do modelo aos dados observados.

11 10 β 0 β = β 1 2 = argmi(β) u i i=1 [ ] β k = argmi(β) (y i β 0 β 1 x 1i β k x ki )² i=1 Após a codição de primeira ordem obtém-se: u i 2 β 0 = 2 (y i β 0 β 1x 1i β kx ki ) u i 2 i=1 β 1 = 2 (y i β 0 β 1x 1i β kx ki ) u i 2 i=1 β k = 2 (y i β 0 β 1x 1i β kx ki ) i=1 ( 1) = 0 ( x 1i ) = 0 ( x ki ) = 0 Logo, é um sistema de k+1 equações para k+1 parâmetros e pode ser resolvido por substituição. Tem-se: y i = β 0 + β 1 x 1i + β 2 x 2i + + β k x ki y i x 1i = β 0 x 1i + β 1 (x 1i )² + β 2 x 1i x 2i + + β k x 1i x ki y i x ki = β 0 x ki + β 1 x ki x 1i + β 2 x ki x 2i + + β k (x ki )² Que implica a otação matricial: Σy i Σx 1i Σx 2i Σx ki β 0 Σy i x 1i Σx 1i Σ(x 1i )² Σx 1i x 2i Σx ki x 1i β 1 Σy i x 2i = Σx 2i Σx 1i x 2i Σ(x 2i )² Σx ki x 2i + β 2 [ Σy i x 2i ] [ Σx ki Σx 1i x ki Σx 2i x ki Σ(x ki )² ] [ β k] C A B Logo temos: AB = C, se o determiate de A for diferete de zero, existe uma úica solução para o vetor de coeficietes β, e esta é dada por: B = A 1 C A qualidade do ajuste, também cohecido como R², tem como objetivo mesurar o quato bem as variáveis explicativas ou idepedetes, explicam a variável depedete. Os valores do teste variam de 0 a 1, sedo o limite superior um modelo perfeitamete explicado pelas variáveis idepedetes e o limite iferior um modelo em que as variáveis idepedetes ão explicam em ada a variável depedete:

12 11 Sedo: y i = y i + u i = β 0 + β 1x 1i + + β kx ki + u i (2) Elevado ambos os lados ao quadrado, temos: Como B: (y i y ) 2 = (y i y + u i )² = (y i y ) 2 + 2( y i y )u i + (u i )² = i=1 (y i y )² + 2 i=1 ( y i y )u i + ( u i )² A B C i=1 (3) 2 i=1 ( y i y ) u i = i=1( y iu i ) y i=1 ( u i ) ; sedo i=1 ( u i ) = 0 Resta apeas o primeiro termo da equação, logo: β 0 ( y iu i ) i=1 i=1 = (β 0 + β 1x 1i + + β kx ki ) i=1 Pela hipótese da exogeeidade estrita temos: (u i ) + β 1 i=1 ( u i x 1i ) + + β k i=1( u i x ki ) i=1 (u i ) = 0 ; i=1 ( u i x 1i ) = 0 ; i=1( u i x ki ) = 0 Logo, a equação 3 pode ser expressa da seguite forma: u i i=1 (y i y ) 2 = i=1 (y i y )² + i=1 ( u i )² 1 = i=1 (y i y )² (y i y ) 2 i=1 + i=1 ( u i)² (y i y ) 2 i=1 R 2 = i=1 (y i y )² (y i y ) 2 = 1 i=1 ( u i)² (y i y ) 2 i=1 Os demais testes a serem realizados visam detectar se os modelos estimados violam os pressupostos ecoométricos da multicoliearidade, heterocedasticidade e autocorrelação. Origialmete o coceito multicoliearidade desevolvido por Ragar Frisch 5 se referia a perfeita relação etre todas ou algumas variáveis idepedetes do modelo de regressão. Cotudo, atualmete, o termo também abrage as relações etre as variáveis que estão itercorrelacioadas, porém ão de modo perfeito. Para detectar a preseça de multicoearidade os modelos estimados será utilizado o VIF 6. Guajarati (2006) destaca os pricipais problemas acarretados pela preseça de multicoliearidade as regressões: i=1 Em casos de alta coliearidade, é muito provável que os deparamos com as seguites cosequêcias: 5 Frisch, Ragar. Statistical Cofluece Aalysis by Meas of Complete Regressio Systems. Istitute of Ecoomics, Uiversidade de Oslo, publicação 5, Variace Iflatio Factor.

13 12 1) Embora sejam melhores estimadores lieares ão tedeciosos, os estimadores de MQO têm grade variâcia e covariâcia, torado difícil uma estimação exata. 2) Em decorrêcia da cosequêcia 1, os itervalos de cofiaça tedem a ser muito mais amplos, facilitado a aceitação da hipótese ula igual a zero (isto é, que o coeficiete populacioal verdadeiro seja igual a zero). 3) Também como efeito de 1, a razão t de um ou mais coeficietes tede a ser estatisticamete isigificate. 4) Embora a razão t de um ou mais coeficietes seja estatisticamete isigificate, R², a medida geral da qualidade do ajustameto, pode ser muito alto. 5) Os estimadores de MQO e seus erros-padrão podem ser sesíveis a pequeas alterações os dados. (GUJARATI, 2006, p.282) Uma das premissas dos modelos de regressão liear clássico é a homocedasticidade dos termos do erro (u i ), caso essa premissa ão seja costatada o modelo, ou seja, a variâcia dos erros ão seja costate, temos a preseça da hetecedasticidade, fazedo com que os estimadores deixem de ser os melhores estimadores lieares ão tedeciosos (BLUE 7 ). Para diagosticar a existêcia da mesma, será utilizado o teste de White, e caso ecessário a correção do modelo, devido a heterocedasticidade, será utilizado a correção robusta de White. Por último, serão realizados os testes de autocorrelação os modelos estimados. A autocorrelação pode ser defiida como a correlação etre itegrates de séries de observações ordeadas o tempo [como as séries temporais] ou o espaço [como os dados de corte rasversal]. (Kedall e Bucklad; 1971, p.8). Assim como o caso da heterocedasticidade os estimadores de MQO a preseça da autocorrelação deixam de ser eficietes, ou seja, ão são mais os melhores estimadores lieares ão tedeciosos (BLUE). O teste aplicado para idetificar a preseça de autocorrelação será o teste d de Durbi-Watso. Em caso de costatação da mesma, será utilizado a trasformação de Prais-Wistei para correção Elasticidade preço-demada por cimeto Após a obteção dos regressores da equação de demada é possível calcular a elasticidade preço-demada por cimeto. Segudo Varia (2006), a elasticidade preço-demada é defiida como a variação percetual da quatidade, dividida por uma variação percetual do preço, como: ε = Δ q/q Δ p /p = Δ q p Δ p q A elasticidade, também pode ser obtida através da derivação da equação de demada multiplicada pela razão preço-quatidade, para a equação de demada por cimeto especificada ateriormete temos: log Q = β 0 + β 1 Yc + β 2 log(p) + β 3 tempo + ε Logo a elasticidade é dada por: Sedo: ε = Q p. p q (4) 7 Best Liear Ubiased Estimate

14 13 Q = e β 0+β 1 Yc+β 2 log(p)+β 3 tempo+ε e Q = p eβ 0+β 1 Yc+β 2 log(p)+β 3 tempo+ε 1. (β 2 ) p Temos que: Substituido 5 em 4, temos: Q p = Q. (β 1 2 p ) (5) ε = β 2 Logo o modelo especificado, a elasticidade preço-demada é o próprio β 2, já que o mesmo expressa o quato a variação percetual do preço do cimeto afeta percetualmete a quatidade cosumida do cimeto. Os valores da elasticidade preço-demada podem ser classificados em cico categorias: ε =, perfeitamete elástica, ou seja, uma variação a quatidade demadada ão altera em ada o preço do produto; 1 < ε <, elástica, uma variação o preço do bem causa uma variação aida maior a quatidade demadada; ε = 1, elasticidade uitária, uma variação percetual o preço do bem causa uma variação percetual igual a quatidade demadada; 0 < ε < 1, ielástica, quado uma variação o preço do bem causa uma variação meor a quatidade demadada; ε = 0, perfeitamete ielástica, a variação o preço do bem ão gera qualquer variação a quatidade demadada do mesmo. Como o cimeto é um bem de baixa substitutibilidade e essecial para atividade da costrução espera-se que a elasticidade preço-demada do mesmo seja ielástica, ou seja, que variações o preço do cimeto gerem variações meores a quatidade demadada Ídices de cocetração do mercado de cimeto Das diversas medidas de cocetração existetes a teoria ecoômica, destacam-se os ídices razão de cocetração (CR) e o ídice de Hirschma-Herfidahl 8 (IHH), que serão abordados este trabalho. O ídice razão de cocetração forece a parcela de um determiado mercado que é domiado pelas k maiores empresas da idústria (k = 1,2,3,...,). Sedo o k mais comum 4 e 8. Logo, a fórmula para o cálculo de CR é dada por: k CR(k) = Si Ode: Si idica a participação de mercado de cada uma das empresas. i=1 8 Embora o ídice HH veha comumete associado a Herfidahl (1950), sua pateridade pode ser atribuída a Hirschma que, algus aos ates (1945), utilizou a orma euclidiaa do vetor das parcelas de mercado (= HH) para medir a cocetração idustrial orte-americaa (Hirschma,1964).

15 14 Quato maior o ídice, maior será o poder de mercado das k maiores empresas do mercado aalisado. O CR pode obter valores de 0 a 1, sedo 0 a idicação de um mercado extremamete descocetrado e 1 represeta um mercado altamete cocetrado. Segudo Medeiros e Ostrodki (2006), os valores dos ídices de razão de cocetração, CR (4), podem ser classificados em cico categorias: CR (4) > 75% - Altamete cocetrado; 65% < CR (4) < 75% - Alta cocetração; 50% < CR (4) < 65% - Cocetração moderada; 35% < CR (4) < 50% - Baixa cocetração; CR (4) < 35% - Ausêcia de cocetração Apesar de ser comumete utilizado o ídice razão de cocetração apreseta algumas deficiêcias como destacam Kupfer e Haseclever (2002): 1. Eles igoram a preseça das -k empresas meores da idústria. Deste modo, fusões horizotais ou trasferêcias de mercado que ocorrem etre elas ão alterarão o valor do ídice, se a participação de mercado da ova empresa (resultate da fusão) ou das empresas beeficiárias (das trasferêcias) se mativer abaixo da k-ésima posição; 2. Estes ídices ão levam em cota a participação relativa de cada empresa o grupo das k maiores. Assim, importates trasferêcias de mercado que ocorrerem o iterior do grupo (sem exclusão de ehuma delas) ão afetarão a cocetração medida pelo ídice. (KUPFER; HASENCLEVER, 2002, p.75). O ídice de Hirschma-Herfidahl segue a mesma liha do CR para mesurar a cocetração, difereciado-se do aterior por utilizar iformações de todas as empresas que participam do mercado, elevado ao quadrado a participação de cada uma delas, com o ituito de atribuir um peso maior as maiores empresas. Assim a equação para o cálculo do IHH é dada por: k HH = Si 2 i=1 O IHH pode variar etre 1/ e 1. O limite superior idica uma situação de moopólio, ode apeas uma empresa domia o mercado, já o limite iferior, H=1/, as empresas terão parcelas iguais o mercado. Pode-se otar que, à medida que o úmero de firmas aumeta, o limite iferior do ídice de Hirschma-Herfidahl dimiuirá, quado o úmero de firmas tede ao ifiito, o valor do ídice tede para zero. Uma importate fução do ídice de Hirschma-Herfidahl, segudo Kupfer e Haseclever (2002), é quato a sua utilização a regulação ecoômica pelas agêcias atitruste dos EUA. Estas agêcias trabalham com IHH calculados em bases percetuais de 100, diferetemete do apresetado este trabalho que tem base em razões decimais. Deste modo as agêcias simulam a variação do IHH ates e depois da potecial fusão para aalisar o impacto da mesma a cocetração do mercado de acordo com os valores abaixo: 0 IHH < 1.000: ode ão existe preocupação quato à competição, caso a fusão se cocretize; IHH 1.800: existe a preocupação quato à competição se o valor do ídice aumetar em 100 ou mais;

16 15 IHH > 1.800: existe preocupação quato à competição se o aumeto do ídice for maior ou igual a 50 potos. Os dois ídices apresetados podem ser utilizados para obteção dos ídices de cocetração através diversos aspectos como as vedas de cada empresa, produção, faturameto e lucro. Cotudo, este trabalho utiliza as estatísticas de vedas auais de cada empresa do mercado de cimeto para o cálculo dos ídices. 5. Resultados 5.1. Elasticidade Preço Demada Com os dados de series temporais obtidos do cosumo de cimeto, o ídice de atividade da costrução civil e o preço do cimeto, foi possível estimar equações de demada por cimeto e as elasticidades preço-demada de cada região brasileira e do país como um todo. Os resultados são apresetados isoladamete de cada região estudada, com as tabelas de correlação etre as variáveis estimadas e a tabela de resultado fial, seguido das aálises de cada valor. O uso das tabelas de correlações etre as variáveis é importate para aalisar como uma variável se relacioa com as demais. Para este trabalho, espera-se que as correlações ecotradas sejam egativas etre em preço e cosumo, e positiva etre o ídice de atividade da costrução civil e o cosumo Região Norte Tabela 1 Matriz de Correlação - Norte Tabela 2 Quadro de resultados - Norte Pode-se verificar a partir da matriz de correlação das variáveis aalisadas a relação egativa etre o preço e o cosumo, como era de se esperar. Assim como, a relação positiva etre o VAB da costrução civil e o cosumo de cimeto. Após a regressão via MQO, foi detectado o modelo a existecia de heterocedasticidade. Logo, foram aplicadas as medidas corretivas ecessárias, como o a correção robusta de White. Assim, os valores apresetados a tabela 2 são os valores corrigidos da regressão. Aalisado a tabela, podemos otar um alto R² da regressão de 0,88, o que sigifica que 88,79% das variações do cosumo são explicadas pelas variáveis do modelo. Os valores dos coeficietes calculados são todos estatisticamete sigificates a 99%, segudo os P-valores do

17 16 mesmo. Com os coeficietes ecotrados, a equação de demada por cimeto para o orte do país é: log Q = 5,65 + 0, Yc 0,33 log(p) + 0,025 tempo A itrepetação destes coeficietes pode ser feita da seguite forma: O cosumo autôomo de cimeto mesal da região Norte é de 5,65 toeladas; Um icremeto de uma uidade o VAB da costrução civil, leva a um aumeto de 0,0074% do cosumo de cimeto. Um aumeto de percetual de 1% o preço, tem como cosequecia a dimiuição de 0,33% da quatidade cosumida. Logo, podemos assumir que a demada por cimeto a região Norte é ielástica em relação ao preço, pois um variação o preço do cimeto, gerar uma variação meor a quatidade demada, assim: ε orte = 0, Região Nordeste Tabela 3 Matriz de Correlação - Nordeste Tabela 4 Quadro de resultados - Nordeste A matriz de correlação calculada para o Nordeste, tabela 3, apreseta uma maior relação etre as variáveis quado comparado a região Norte, tedo o cosumo uma relação de 0,92 com o ídice de atividade da costrução civil e de -0,78 com o preço. A estimação via MQO apresetou um VIF = 2,04, ão apresetado assim problemas de multicoliearidade, cotudo foram detectados problemas de heterocedasticidade e autocorrelação o modelo estimado. Após as devidas correções do modelo, o R² apresetado foi de 0,9, o que represeta uma alta explicação do cosumo pelo VAB e preço. Todos os coeficietes foram sigificates a 99%, com exceção do lpreço, que é sigificate a 95%. Assim, podemos escrever a equação de demada por cimeto do ordeste como: log Q = 6,25 + 0, Yc 0,22 log(p) + 0,020 tempo Logo, a iterpretação dos coeficietes são: O cosumo autôomo de cimeto do Nordeste é de 6,25 toeladas; Um icremeto de uma uidade o VAB da costrução civil, leva a um aumeto de 0,0032% do cosumo de cimeto;

18 17 Um aumeto de percetual de 1% o preço, tem como cosequecia a dimiuição de 0,22% da quatidade cosumida. Desta forma, a elasticidade preço-demada do mercado de cimeto ordestio é ielástica, pois: ε ordeste = 0, Região Cetro Oeste Tabela 5 Matriz de Correlação Cetro Oeste Tabela 6 Quadro de resultados - Cetro Oeste As relações etre as variáveis o Cetro Oeste mostram um comportameto semelhates aos casos ateriores, cotudo a relação cosumo preço é a meor etre os casos estudados, com valor de 0,37. Os dados para região Cetro Oeste ão apresetaram problemas de multicoliearidade, pois o VIF calculado foi de 1,09. Adicioalmete, foram detectados problemas de heterocedasticidade e autocorrelação sedo aplicadas as devidas medidas corretivas. A ova estimação apresetou um R² de 0,80, o que represeta que 80% das variações do cosumo são explicados pelo preço e VAB. Em cotrapartida, o coeficiete do preço ão se mostrou sigificates em a 90%, logo ão podemos afirmar que haja uma relação etre o logaritmo do preço e o logaritmo do cosumo este caso. Apesar disto, por ser o preço uma variável fudametal deste trabalho, utilizaremos o coeficiete estimado a equação de demada por cimeto do Cetro Oeste, dada por: log Q = 5,37 + 0, Yc 0,085 log(p) + 0,019 tempo A iterpretação dos coeficietes é semelhate as ateriores: O cosumo autôomo de cimeto do Cetro Oeste é de 5,37 toeladas; Um icremeto de uma uidade o VAB da costrução civil, leva a um aumeto de 0,0051% do cosumo de cimeto; Um aumeto de percetual de 1% o preço, tem como cosequecia a dimiuição de 0,085% da quatidade cosumida. Os resultados apresetados, mostram esta região ode o VAB tem uma importâcia maior a determiação do cosumo do que o preço. A elasticidade preço demada é dada por: Região Sudeste ε cetro oeste = 0,085

19 18 Tabela 7 Matriz de Correlação Sudeste Tabela 8 Quadro de resultados - Sudeste Os coeficietes de correlação calculados para o maior mercado regioal de cimeto do Brasil, tabela 7, mostram uma alta e positiva relação etre a quatidade demadada do bem e o ídice de atividade da costrução civil, 0,86, e uma relação egativa etre a quatidade e preço de Como o caso do Cetro Oeste, os coeficietes da equação estimados via MQO apresetaram problemas de heterocedasticidade e autocorrelação. Com o VIF=1,16, ão foi costatada a preseça de multicoliearidade. Após as correções ecessárias ao modelo, a tabela 8 apreseta os resultados fiais da regressão com um R² = 0,84, cosiderado bastate alto. Além disso, todos os coeficietes da estimados são sigificates a 99%, a partir do P-valor. Logo, podemos escrever a equação de demada por cimeto a região sudeste como: log Q = 7,59 + 0, Yc 0,25 log(p) + 0,008 tempo A iterpretação dos coeficietes é: O cosumo autôomo de cimeto do Sudeste é de 7,59 toeladas; Um icremeto de uma uidade o VAB da costrução civil, leva a um aumeto de 0,0007% do cosumo de cimeto; Um aumeto de percetual de 1% o preço, tem como cosequecia a dimiuição de 0,25% da quatidade cosumida. Dessa forma, a demada por cimeto é ilástica em relação ao preço, tedo um valor de: Região Sul Tabela 9 Matriz de Correlação Sul ε sudeste = 0,25 Tabela 10 Quadro de resultados - Sul

20 19 Segudo a matriz de correlação das variáveis aalisadas, tabela 9, as variáveis cosumo e VAB e cosumo e preço são altamete correlacioadas, sedo os primeiros positivamete correlacioados e o segudo egativamete correlacioados. Novamete os estimadores de MQO ão se mostraram os melhores estimadores liear ão tedeciosos, devido a preseça da heterocedasticidade e autocorrelação. Cotudo, o modelo ão apresetou problemas de multicoliearidade, com um VIF=4,45. Apesar de bastate alto comparado aos casos ateriores, só devemos os preocupar com a multicoliearidade com valores do VIF maiores que 5. Depois de aplicadas as correções ao modelo, a tabela 10 mostra um R² = 0,87 para o modelo estimado, cotudo o coeficiete do preço ão sigificate, devido ao seu alto P-Valor de 0,543, logo, ão podemos cocluir a ada a respeito da relação de cosumo e preço deste modelo. Cotudo, assim como feito o caso do Cetro Oeste, iremos utilizar o coeficiete estimado mesmo ão sedo sigificate. Desta forma, a equação de demada por cimeto do Sul é dada por: log Q = 5,55 + 0, Yc 0,063 log(p) + 0,010 tempo Dessa forma, pode-se iterpretar os coeficietes da seguite forma: O cosumo autôomo de cimeto do Sul é de 5,55 toeladas; Um icremeto de uma uidade o VAB da costrução civil, leva a um aumeto de 0,0035% do cosumo de cimeto; Um aumeto de percetual de 1% o preço, tem como cosequecia a dimiuição de 0,06% da quatidade cosumida. Diate do exposto, a equação de demada por cimeto da região sul é dada por: Brasil Tabela 11 Matriz de Correlação Brasil ε sul = 0,063 Tabela 12 Quadro de resultados - Brasil

21 20 Para o Brasil, a matriz de correlação mostra a alta e positiva relação etre o cosumo e o ídice de atividade da costrução civil, o valor de 0,94, e uma relação egativa etre o cosumo e preço de -0,65. Assim como ocorrido em 4 das 5 regiões estudadas, o modelo estimado para o Brasil apresetou problemas de heterocedasticidade e autocorrelação, porém ão foi detectado problema de multicoliearidade, pois o VIF apresetado foi de 1,36. Após as correções ecessárias aplicadas ao modelo, todos os coeficietes a serem aalisado são sigificates ao ível de 99% e o coeficiete de determiação da equação, R², ecotrado foi de 91%. Dessa forma, pode-se escrever a equação de demada por cimeto do Brasil como: log Q = 8,16 + 0, Yc 0,20 log(p) + 0,0021 tempo Logo, a iterpretação dos coeficietes estimados são: O cosumo autôomo de cimeto do Brasil é de 8,16 toeladas; Um icremeto de uma uidade o PIB da costrução civil, leva a um aumeto de 0,0017% do cosumo de cimeto; Um aumeto de percetual de 1% o preço, tem como cosequecia a dimiuição de 0,2% da quatidade cosumida. Pode-se cocluir que, assim como todas as regiões aalisadas, a demada por cimeto do Brasil é ielástica, ou seja, a quatidade ão é muito sesível ao preço, já que: ε Brasil = 0, Ídices de cocetração do mercado de cimeto Utilizado as iformações de despacho de cada participate do mercado de cimeto brasileiro, divulgado aualmete pelo SNIC, pôde-se calcular os ídices de cocetração da idústria cimeteira brasileira o âmbito acioal e regioal etre os aos de 2003 a Os resultados obtidos cofirmam a afirmação da idústria de cimeto ser um oligopólio atural devido as barreiras de etrada este mercado, já citadas ateriormete, como o grade volume de ivestimeto para implatação de uma firma produtora de cimeto, o acesso restrito à matéria prima próxima dos grades cetros cosumidores, altos gastos com eergia, etre outros. Os resultados serão apresetados em três partes, primeiro serão aalisados os ídices de razão de cocetração (CR4) obtidos, em seguida serão apresetados os resultados dos ídices de Hirschma-Herfidahl e por último a comparação da evolução etres os dois ídices em cada mercado aalisado Razão de Cocetração (CR4)

22 21 Os valores calculados da razão de cocetração para as quatro maiores empresas do setor cimeteiro o Brasil e as grades regiões apresetados a tabela 13, mostram o quão cocetrado é o mercado de cimeto acioal. Todavia, apreseta uma tedêcia de redução da cocetração em quatro dos seis mercados estudados. Esses ídices também mostram o quão regioalizado é o mercado de cimetos brasileiro. Tabela 13 Razão de cocetração da idústria de cimeto o Brasil e grades regiões 2003 a 2012 Ao Nordeste Norte Cetro Oeste Sudeste Sul Brasil ,00 1,00 1,00 0,75 1,00 0, ,00 1,00 1,00 0,74 1,00 0,72 Legeda: ,00 1,00 1,00 0,66 1,00 0,68 Altamete Cocetrado ,00 1,00 1,00 0,67 1,00 0,68 Alta Cocetração ,00 1,00 1,00 0,73 1,00 0,70 Cocetração Moderada ,98 1,00 1,00 0,74 1,00 0,71 Baixa Cocetração ,97 1,00 1,00 0,73 1,00 0,70 Ausêcia de Cocetração ,94 1,00 0,98 0,71 1,00 0, ,90 1,00 0,95 0,69 1,00 0, ,86 1,00 0,95 0,68 1,00 0,64 De acordo com a classificação da razão de cocetração, quatros das cicos regiões brasileiras, com exceção do sudeste, apresetam um mercado altamete cocetrado. Dessas regiões, o Norte e Sul do país ão apresetaram variações os ídices para o período aalisado, tedo 100% de seus mercados domiados por apeas quatros empresas. Em cotra partida, o Nordeste e o Cetro-Oeste apesar de serem classificado como um mercado altamete cocetrado, apresetaram uma tedêcia de redução da cocetração os últimos aos, com mais força o Nordeste do país que teve o ídice reduzido de 1 para 0,86 em 10 aos. O Sudeste é a úica região ão classificada como altamete cocetrada, pois é a região de maior cosumo de cimeto do país, cosequetemete, possui um úmero maior de empresas atuates o mercado. Apesar disso, o mercado do sudeste aida apreseta uma alta cocetração e, assim como o Nordeste, apreseta uma tedêcia de redução a cocetração o período aalisado. Apesar das grades regiões apresetarem altos ídices de cocetração, os valores calculados para o país apresetam um ceário melhor que todas as regiões separadamete, isso pode ser explicado pela regioalização do mercado de cimeto brasileiro, ode as empresas ão atuam em todo território acioal. Os ídices acioais se assemelham bastate aos do Sudeste do país, sedo o Brasil cosiderado como um país com um mercado de alta cocetração durate ove dos dez aos aalisados e classificado como moderadamete cocetrado em Ídice de Hirschma-Herfidahl (IHH) Os valores calculados do IHH foram classificados de acordo com DOJ-FTC 9, que qualifica o ídice em três diferetes íveis: Baixa cocetração, para valores abaixo de 0,15, cocetração moderada para os ídices etre 0,15 e 0,25 e altamete cocetrado para os valores acima de 0,25. Além dessas três classificações, foi adicioado uma quarta classificação, 9 U.S. Departmet of Justice ad the Federal Trade Commissio

23 22 o moopólio, para valores iguais a 1. Os valores calculados para as grades regiões e para Brasil podem ser vistos a tabela 14. Tabela 14 - Ídice de Hirschma-Herfidahl da idústria de cimeto o Brasil Ao Nordeste Norte Os ídices calculados do IHH classificam as grades regiões e o Brasil de forma semelhate ao ídice razão de cocetração, apresetado ateriormete. Mesmo sedo classificados como mercados de alta cocetração, as regiões Norte, Cetro-Oeste e Sul apresetam uma tedêcia de queda da cocetração o período aalisado, com destaque para a região Norte que teve uma redução do ídice em 48% etre 2003 e 2012, deixado de ser o úico moopólio existete. Os ídices IHH para a região Nordeste mostram uma mudaça de patamar do mercado ordestio, passado de um mercado de alta cocetração para cocetração moderada o período aalisado, cosequêcia da etrada de ovos players a região, atraídos pelo aumeto do cosumo da região, passado de 3 em 2003 para 7 em O mercado do Sudeste, assim como os ídices de razão de cocetração, se apreseta como a região meos cocetrados etres as aalisadas, alterado o período aalisado etre moderadamete cocetrado e baixa cocetração, sedo este último o paorama atual da região. Para o Brasil, os ídices calculados classificam o mercado de cimeto acioal como moderadamete cocetrado, com uma queda de 28% etre os aos de 2003 a Do mesmo modo como ocorreu o CR4, o IHH para o Brasil sofre forte ifluêcia dos valores do sudeste Comparativo etre o CR4 e o IHH. Apesar de ambos os ídices de cocetração apresetados serem simples de calcular e usarem a participação de cada empresa o mercado como base de seus cálculos, o CR4 e o IHH abordam a cocetração idustrial de forma diferete. O primeiro leva em cosideração apeas as quatros maiores empresas do mercado, equato o segudo utiliza a participação de todas as empresas do mercado, atribuido um maior peso as maiores empresas. Devido a essa difereça de abordagem é importate a aálise dos ídices de forma cojuta Região Norte Cetro Oeste Sudeste Sul Brasil ,37 1,00 0,33 0,17 0,57 0,22 Legeda: ,36 1,00 0,31 0,17 0,58 0,21 Moopólio ,34 1,00 0,31 0,14 0,55 0,19 Alta Cocetração ,35 1,00 0,31 0,15 0,54 0,19 Cocetração Moderada ,34 0,97 0,33 0,18 0,55 0,21 Baixa Cocetração ,33 0,88 0,33 0,17 0,54 0, ,33 0,66 0,32 0,16 0,54 0, ,27 0,52 0,31 0,15 0,53 0, ,23 0,52 0,29 0,15 0,53 0, ,21 0,52 0,29 0,14 0,53 0,17 Figura 4 Evolução do CR(4) e IHH o Norte etre 2003 e 2012

24 23 1,00 Norte 0, CR4 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 HHI 1,00 1,00 1,00 1,00 0,97 0,88 0,66 0,52 0,52 0,52 CR4 HHI Os ídices calculados da região Norte mostram uma pequea mudaça deste mercado etre os aos de 2003 e 2012, detectado apeas pelo IHH. Até o ao de 2006 ambos os ídices eram iguais a 1, o que represeta a existêcia de um moopólio, a partir de 2007, com a etrada da Votoratim o mercado ortista e com o costate crescimeto de sua participação o mercado, o IHH atigiu o valor 0,52 em Apesar desta redução, o CR4 permaeceu igual a 1, em todo período aalisado, pois seu cálculo leva em cosideração a soma das quatros maiores empresas do mercado. Como o Norte apeas atuam os grupos João Satos e Votoratim, o ídice ão será reduzido até o úmero de empresas atuates seja, o míimo, igual a 5. Dessa forma, a região Norte do país apreseta um mercado de cimeto altamete cocetrado, o que é explicado pelo reduzido úmero de players a região, cosequêcia da baixa atratividade para ovos ivestimetos esta região, por apresetar o meor cosumo etre as grades regiões brasileiras, adicioado aos maiores custos de frete, devido as adversidades geográficas Região Nordeste 1,00 0,00 Figura 5 Evolução do CR(4) e IHH o Nordeste etre 2003 e 2012 Nordeste CR4 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,98 0,97 0,94 0,90 0,86 HHI 0,37 0,36 0,34 0,35 0,34 0,33 0,33 0,27 0,23 0,21 CR4 HHI O crescimeto do cosumo de cimeto e cosequete aumeto dos úmeros de empresas atuates o mercado ordestio etres os aos de 2003 e 2012 é o pricipal fator para descocetração apresetado por este mercado segudo os ídices de cocetração calculados. Ambos os ídices apresetados mostram uma modéstia descotração deste mercado os primeiros cicos aos aalisados, itesificado-se apeas o ao de 2010, com a etrada da Lafarge o Nordeste com cosideráveis 7% do mercado em seu primeiro ao de atuação. Apesar desse movimeto de descocetração, o patamar do mercado ordestio, segudo o critério do CR4, se mateve como um mercado altamete cocetrado. Em cotrapartida, a aálise pelo IHH tora mais perceptível esse movimeto, com sigificativas reduções dos ídices os aos de 2010, 2011 e 2012, passado de um mercado de alta cocetração para cocetração moderada Região Cetro Oeste

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