Uma Observação sobre. Exposição ao risco de acidentes domésticos. sticos.

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1 Uma Observação sobre Seguraça a a Habitação. Exosição ao risco de acidetes domésticos sticos

2 Uma observação sobre a seguraça a habitação. Exosição ao risco de acidetes domésticos Relatório Maria João Braco (Médica de Saúde Pública) Eleoora Paixão (Estatista) Baltazar Nues (Estatista) Teresa Cotreiras (Médica de Saúde Pública) Lisboa, Dezembro 2004

3 Ídice RESUMO 2 1. INTRODUÇÃO 3 2. OBJECTIVO 4 3. MATERIAL E MÉTODOS Descrição do estudo Poulação Amostra Colheita de dados Varáveis estudadas Tratameto dos dados e aálise estatística 6 4. RESULTADOS Amostra Resodetes Uidades de alojameto (UA) Prevalêcia da exosição ao risco de acidetes domésticos Auto-erceção do risco de acidetes domésticos a habitação Existêcia de disositivos/rocedimetos geéricos de seguraça doméstica Exosição ao risco de quedas Exosição ao risco de queimaduras Exosição ao risco de eveeametos e itoxicações DISCUSSÃO E CONCLUSÕES REFERÊNCIAS 35 ANEXO I 36 1

4 Resumo Dos Acidetes Domésticos e de Lazer (ADL) registados o sistema ADÉLIA, em 2003, 53,8% ocorreram em casa O ONSA, através do aiel ECOS, realizou um estudo com a fialidade de caracterizar as uidades de alojameto relativamete a algus asectos relacioados com seguraça assim como, descrever comortametos dos residetes as UA, face à exosição ao risco de acidetes domésticos. O estudo costou de um iquérito realizado or etrevista telefóica, etre 12 de Julho e 28 de Julho de 2004 a elemetos do sexo femiio de 18 e mais aos, residetes as uidades de alojameto que itegram o aiel ECOS. Foram colhidos dados sobre a caracterização da resodete, a caracterização da uidade de alojameto e a caracterização da UA relativamete a algus asectos relacioados com a exosição ao risco de acidetes domésticos. Foram estudas 868 uidades de alojameto Relativamete aos riciais resultados, oder-se-á cocluir que mais de metade dos alojametos tiham mecaismos ou os seus elemetos adotavam comortametos rotectores do risco de acidetes domésticos. Aeas ara asectos de rotecção, evetualmete mais sofisticados, omeadamete «disositivos de rotecção as escadas (cacelas ou grades)», «ilumiação de reseça em corredores de acesso às casa de baho», «disositivos ati deslizates os taetes e caretes» e «acesso ráido a disositivo de combate a icêdios», se verificou a sua iexistêcia a maioria dos agregados. Cotudo, os resultados aotam ara que todos os factores que traduzem exosição ao risco de acidetes domésticos estejam miimizados os alojametos em que existem idivíduos de 14 ou meos aos de idade e, elo cotrário, estejam maximizados as uidades de alojameto com idivíduos de 65 ou mais aos ou cuja média de idades seja mais alta. Também foi verificado um efeito, estatisticamete sigificativo, do ível de escolaridade mais elevado atigido or um dos elemetos do agregado. Verificou-se que quato mais baixo foi o ível de escolaridade, maior foi a ercetagem de factores favoráveis à ocorrêcia de acidetes. 2

5 1. Itrodução O risco faz arte itegrate da vida. É imortate recohecer o seu imacto a saúde dos idivíduos a fim de se oder assumir os comortametos revetivos adequados. Mesmo o ambiete de um lar, suostamete seguro, existe exosição ao risco de acidetes. Com efeito, os acidetes domésticos, aqueles que ocorrem o ambiete das ossas casas, são uma realidade. Estima-se que, em 2002, teham ocorrido Acidetes Domésticos e de Lazer (ADL) em Portugal Cotietal. De acordo com os resultados aresetados elo sistema ADÉLIA, em 2003, metade daqueles acidetes (53,8%) ocorrem em casa 1. Com base a mesma fote, sabe-se aida que é os gruos etários mais ovos e mais idosos, que esta ercetagem areseta os valores mais elevados. Na realidade, 76,4% dos ADL em que a vitima tiha 4 ou meos aos de idade, ocorreram em casa. Por outro lado, esta ercetagem aresetou o valor de 69,6% o gruo etário 75 e mais aos. Os erigos oteciais a que estamos exostos odem ser ercecioados e abordados de diversos modos deedetes da mudievidêcia de cada idivíduo. O leque de resostas deederá rovavelmete das tecologias disoíveis, da utilização de certos materiais e, com certeza, da iformação de que se disõe. Há ois, à semelhaça do que é feito o mudo do trabalho, que gerir os riscos existetes o ambiete doméstico, assumido que a reveção é de ecessidade vital o quotidiao. Assumido que ehum risco ode ser total e defiitivamete aulado, o grade objectivo revetivo será etão miimizar a robabilidade da ocorrêcia de acidetes e em garatir a redução das suas cosequêcias (humaas, materiais, etc.). 2 Cohecer os erigos e as vulerabilidades é um rimeiro asso ara a sua reveção. Iterveções revetivas multifactoriais têm demostrado reduzir os acidetes em ambiete doméstico. Diferetes estudos têm-se debruçado esecificamete o imacto das modificações físicas do ambiete, cotudo a eficácia de tais iterveções carece de clarificação. 3 Por outro lado, é imortate comreeder os factores que afectam os comortametos seguros, a casa. Cotrariamete ao que se assa com outras áreas, omeadamete a da seguraça ocuacioal, ão tem havido grade ivestimeto a ivestigação de istrumetos de medida das atitudes e comortametos relacioados com a seguraça o ambiete doméstico. 4 Neste cotexto, o ONSA, através do aiel ECOS 5, realizou o resete estudo com a fialidade de caracterizar as uidades de alojameto relativamete a algus asectos relacioados com 3

6 seguraça assim como, descrever as atitudes e comortametos dos residetes as UA face à exosição ao risco de acidetes domésticos. 2. Objectivo Caracterizar asectos físicos da habitação, atitudes e comortametos relacioados com a exosição ao risco de acidetes domésticos. 3. Material e Métodos 3.1 Descrição do estudo O modelo do estudo utilizado foi o descritivo trasversal. Costou de um iquérito realizado or etrevista telefóica, etre 12 de Julho e 28 de Julho de 2004 a elemetos do sexo femiio de 18 e mais aos, residetes as uidades de alojameto que itegram o aiel ECOS Poulação A oulação-alvo deste estudo é costituída elas uidades de alojameto do Cotiete com telefoe fixo e ode reside, elo meos, uma mulher de 18 ou mais aos. 3.3 Amostra Tratou-se de uma amostra aleatória de 1149 uidades de alojameto (UA), ossuidoras de telefoe fixo, estratificada or Região de Saúde do Cotiete, com alocação homogéea. Em cada agregado foi iquirida aeas uma mulher com 18 ou mais aos seleccioada aleatoriamete de etre as mulheres elegíveis (1513). Caso a mulher escolhida ão estivesse em casa, ou ão udesse resoder ao questioário, este seria alicado a qualquer mulher com 18 ou mais aos das residetes a resectiva UA que se disusesse a articiar. Para todos os agregados foi eviado reviamete uma carta covite solicitado a articiação o estudo 4

7 3.4 Colheita de dados Os dados foram colhidos através de um questioário estruturado comosto or 19 ergutas esecificamete desevolvidas ara os objectivos do estudo, algumas delas adatadas de istrumetos de vigilâcia amlamete utilizados (Aexo I). 6,7 Como metodologia de iquirição foi utilizada a etrevista telefóica assistida or comutador (CATI), tedo-se ara tal adjudicado o serviço a uma emresa de sodages Varáveis estudadas Caracterização da uidade de alojameto (UA): «Região de saúde». As cico regiões de saúde do Cotiete. «Tio de habitat». Cosideraram-se UA do tio 1, as corresodetes a casas isoladas e às situadas em lugares e aldeias; tio 2, as situadas em vilas e cidades. «Nº de assoalhadas». Cosideraram-se quatro categorias: UA com 2 ou meos assoalhadas, UA com 3 assoalhadas e UA com 4 ou mais assoalhadas. «Nº de idivíduos or UA». Cosideraram-se quatro categorias: UA com 1 elemeto, UA com 2 elemetos, UA com 3 elemetos e UA com 4 ou mais. «Desidade de ocuação» defiida elo º de idivíduos or assoalhada». Cosideraram-se 4 categorias: Gruo I: <1/2; Gruo II: [1/2-2/3[; Gruo III: [2/3-1[; Gruo IV: 1, corresodedo os alojametos do Gruo I aos de meor desidade de ocuação e do gruo IV aos mais ocuados. «Nº de idivíduos de 14 aos a UA»; «Nº de idivíduos de >65 aos a UA». Cosideraram-se duas categorias: 0 elemetos; com 1 ou mais elemetos. As idades foram escolhidas or corresoderem a limites de gruos etários suostamete mais vuleráveis à exosição ao risco de acidetes 1,3. «UA visitadas frequetemete or criaças»; «UA visitadas frequetemete or idivíduos de >65 aos a UA» «Média de idades dos idivíduos residetes as UA». Defiiram-se três gruos: média de idades comreedidas etre os 14-44; 45-54; 65. 5

8 «Nível de istrução a UA» - Nível de istrução mais elevado do elemeto da UA ertecete ao cojuto de idivíduos 18 aos residetes a UA e ão estudates. Estabeleceram-se quatro categorias ara a variável: meos que o esio básico; esio básico; esio secudário e esio uiversitário. Cosiderar-se-á esta variável como roxy do ível de istrução do elemetos do agregado cosiderados a sua globalidade. Caracterização do resodete (idade, ível de istrução, ocuação) Caracterização da UA relativamete a algus asectos relacioados com a exosição ao risco de acidetes domésticos (auto erceção da seguraça da habitação; asectos de seguraça relacioados com o risco de quedas, icêdio/queimaduras e eveeametos /itoxicações: existêcia de algus disositivos de seguraça, rocedimetos de seguraça). 3.5 Tratameto dos dados e aálise estatística Os dados colhidos foram gravados em suorte iformático, tedo a base de dados sido submetida a um rocesso de validação da cogruêcia. Atededo a que as variáveis em estudo eram, a sua maioria, categoriais, a ricial estatística utilizada foi a frequêcia relativa aresetada a forma de ercetagem. Uma vez que a amostra ão é auto oderada otou-se or aresetar os resultados oderados or Região de Saúde. Paras as oderações foram utilizadas duas variáveis «º de famílias clássicas de Portugal cotietal em 2001, or Região de Saúde (INE)» e «a oulação residete de mulheres com idade 18 aos de Portugal cotietal em 2001, or Região de Saúde (INE)». Assim, rimeiramete, descreveu-se a amostra o que reseita às características sóciodemográficas das iquiridas e às características das uidades de alojameto. Para as restates variáveis que descrevem algus asectos relacioados com a exosição ao risco de acidetes domésticos (variáveis deedetes), aresetou-se a distribuição de frequêcias o total da amostra e desagregada elas categorias dalgumas das variáveis de caracterização (variáveis ideedetes). Para testar a associação (ou ideedêcia) com estas variáveis foram utilizados o teste de Qui-quadrado com correcção de Rao-Scott 8 e o testes de Qui-quadrado de Pearso 9 e o de tedêcia liear ara a variável ideedete «Região de Saúde». Foi estabelecido em 5%, o ível de sigificâcia dos testes, rejeitado-se a hiótese ula quado a robabilidade de sigificâcia do teste (-value) foi iferior a este valor. 6

9 Calculou-se também, ara todas as frequêcias aresetadas os seus itervalos de cofiaça a 95% utilizado a aroximação à distribuição Normal. A aálise estatística foi realizada utilizado os rogramas de software estatístico SPSS e WesVar

10 4. Resultados Coforme foi referido cosideraram-se ara fis de aálise dos resultados as estimativas oderadas. 4.1 Amostra Dos cotactos telefóicos realizados obtiveram-se 868 questioários válidos o que corresode a 75,5% das 1149 uidades de alojameto da amostra iicial. Relativamete aos cotactos ão sucedidos (151), valerá a ea ormeorizar que a sua maioria foram devidos a motivos relacioados com a oeracioalidade do aiel (úmeros iválidos, imossibilidade de estabelecer cotacto telefóico, etc.). Os restates idivíduos cotactados (130) ão se mostraram disoíveis ara articiar ou corresoderam a questioários ão validados. Em 11,5% (100) das etrevistas realizadas, or codicioalismos vários, a iquirida ão foi a mulher iicialmete seleccioada aleatoriamete ara ser etrevistada. De acordo com a metodologia, foi substituída or outro elemeto do sexo femiio, de 18 ou mais aos, com disoibilidade ara resoder ao questioário. De forma a avaliar o imacto da substituição realizada a amostra iicial, comarou-se a média de idades destas 100 resodetes com as 100 mulheres que estavam seleccioadas a riori. A média da difereça da idade da substituída ela substituta foi de 3 aos, e ão se revelou estatisticamete diferete de zero Resodetes Nas tabelas 1 e 2 descreve-se a caracterização sócio-demográfica das iquiridas. O gruo etário redomiate foi o dos aos de idade (38,3%). A comaração da distribuição da amostra elos gruos etários com a da oulação revela algumas difereças. Com efeito, os gruos etários mais ovos, há meor úmero de efectivos a amostra utilizada, do que a oulação, equato que os gruos etários que abragem as idades comreedidas etre os 45 e os 74 aos, a amostra areseta-se sobre reresetada. A amostra e a oulação sobreõem-se relativamete à distribuição observada o gruo etário dos mais idosos. (Tabela 1) 8

11 Tabela 1 Distribuição das iquiridas e da oulação femiia (estimativas do INE), or idade amostra /oderada amostra oderada Poulação Ceso 2001 % % Gruo etário (aos) ,8 5,6 (4,3 ; 7,2) 12, ,6 29,1 (24,4 ; 33,7) 35, ,7 38,3 (35,2 ; 41,5) 29, ,5 17,4 (14,9 ; 19,8) 12,7 75 9,4 9,5 (4,7 ; 14,4) 10,0 - úmero de registos válidos; (. ;.) - IC 95% da estimativa Mais de metade da amostra tem como ível máximo de istrução o esio básico (50,6%), mas, destes, a sua maioria aeas o 4º ao (4ª classe) de escolaridade. Cotudo, aida se registaram 20,6% das iquiridas com esio suerior. As domésticas, reformadas e desemregadas costituíram 55,1% da amostra. Tabela 2 Distribuição das iquiridas or ível de istrução e ocuação amostra /oderada amostra oderada % % s/if Nível de istrução 867 0,1 Meos que o esio básico 16,5 15,2 (13,0 ; 17,4) Esio básico 53,2 50,6 (46,8, 54,3) Esio secudário 12,3 13,6 (11,0 ; 16,2) Esio suerior 18,0 20,6 (16,4 ; 24,9) Ocuação Vida rofissioal activa 41,1 40,1 (37,5 ; 42,7) Doméstica 24,9 25,0 (23,8 ; 26,1) Reformada 25,4 25,4 (21,4 ; 29,4) Desemregada 4,3 4,7 (0,1 ; 9,4) Estudate 4,4 4,9 (2,2 ; 7,5) - úmero de registos válidos; (. ;.) - IC 95% da estimativa 9

12 4.1.2 Uidades de alojameto (UA) Na Tabela 3 descreve-se a distribuição das 868 uidades de alojameto recrutadas elas Regiões de Saúde. As Regiões do Norte e Aletejo foram as mais reresetadas o estudo. No etato, ão se rejeita a hiótese da distribuição oder ser cosiderada homogéea ( = 0,656 > 0,05) elo teste do Bom-ajustameto do Qui-Quadrado. Tabela 3- Distribuição das UA or Região de Saúde. Regiões º UA % Norte ,1 Cetro ,9 Lisboa e Vale do Tejo ,9 Aletejo ,3 Algarve ,8 Total ,0 A maior arte das UA situam-se em cidades e vilas (62,4%) e a sua maioria (68,4%) são habitações com 4 ou mais assoalhadas (Tabela 4). Tabela 4 Distribuição das UA segudo o tio de habitat e º de assoalhadas amostra /oderada amostra oderada % % s/if Tio de habitat Tio 1 (casa isolada/lugar/aldeia) Tio 2 (vila/cidade) 38,4 37,6 (33,4 ; 41,8) 61,6 62,4 (58,3 ; 66,6) Nº de assoalhadas assoalhadas 7,4 7,8 (5,7 ; 9,8) 3 assoalhadas 26,2 23,8 (20,7 ; 27,0) 4 assoalhadas 66,4 68,4 (65,3 ; 71,5) - úmero de registos válidos; (. ;.) - IC 95% da estimativa 10

13 Coforme descrito a tabela 5, em mais de metade dos agregados existiam 3 ou mais elemetos (58,9%). Verificou-se uma ercetagem mais elevada de UA com maior desidade de ocuação, isto é, aquelas em que existe um idivíduo ou mais or assoalhada (35,0%) (Tabela 5). Tabela 5 Distribuição das UA segudo o º de residetes e elemetos or assoalhada amostra /oderada % (=868) amostra oderada Nº de idivíduos/ua 1 10,7 10,3 (5,4 ; 15,3) 2 32,5 30,8 (26,1 ; 35,4) 3 25,5 24,7 (20,2 ; 29,2) 4 31,3 34,2 (31,4 ; 37,1) Nº de idivíduos/assoalhadas Gruo I (meor ocuação <1/2) 20,3 20,3 (16,5 ; 24,0) Gruo II 30,7 29,2 (25,6 ; 32,8) Gruo III 15,6 15,5 (12,0 ; 19,0) Gruo IV (maior ocuação 1) - úmero de registos válidos; (. ;.) - IC 95% da estimativa 33,4 35,0 (30,3 ; 39,7) Na tabela 6 descreve-se a caracterização dos agregados relativamete ao úmero de elemetos com 14 aos ou meos de idade e com mais de 65 aos. Em, aeas 27,1% das uidades de alojameto existiam deedetes meores de 14 aos (Tabela 6). Já relativamete aos idosos, verificou-se que em 36,5% das habitações existiam elo meos, um idoso (Tabela 6). Em 181 UA, corresodedo a 20,9% dos agregados estudados existiam somete idivíduos com 65 e mais aos. 11

14 Tabela 6 Distribuição das UA segudo o º de idivíduos de 14 aos e >65 aos, residetes o agregado amostra /oderada amostra oderada % Nº idivíduos 14 aos/ua ,6 72,9 (68,6 ; 77,3) 1 24,4 27,1 (22,8 ; 31,4) % s/if Nº idivíduos >65 aos/ua 867 0,1 0 61,1 63,5 (59,35 ; 67,6) 1 38,9 36,5 (32,4 ; 40,7) - úmero de registos válidos; (. ;.) - IC 95% da estimativa Ideedetemete do úmero de criaças e idosos que habitassem a uidade de alojameto, julgou-se de utilidade caracterizar a habitação relativamete à frequêcia de idivíduos daqueles estratos etários, isto é, se a casa era, ou ão, visitada or elemetos daqueles gruos. Como já foi referido, tratam-se de gruos mais vuleráveis, tato mais, quato estejam exostos a asectos estruturais da habitação que costituam situações ovas cosideradas de risco e ara as quais ão houve aida adatação. Verificou-se que mais de metade dos alojametos são visitados or criaças (56,6%), mas a grade maioria ão é visitada or idosos (61,4%) (Tabela7). Tabela 7 Percetagem de UA visitadas or criaças e idivíduos de > 65 aos UA visitadas frequetemete or criaças amostra /oderada amostra oderada % sim 55,6 56,6 (51,6 ; 62,0) ão 44,4 43,3 (38,0 ; 48,5) % s/if UA visitadas frequetemete or idivíduos >65 aos 867 0,1 sim 40,6 38,6 (34,0 ; 43,2) ão 59,4 61,4 (56,8 ; 66,0) - úmero de registos válidos; (. ;.) - IC 95% da estimativa 12

15 Quase metade dos alojametos têm idivíduos cuja média de idades se situa etre os 45 e 64 aos (48,2%) (Tabela 8). De salietar que em 72 UA, corresodedo a 7.7% dos alojametos, a média de idades situa-se os 75 e mais aos. Tabela 8 Distribuição das UA segudo a média de idades dos idivíduos residetes a uidade amostra /oderada % (=868) amostra oderada Média de idades a UA ,9 30,3 (25,6 ; 34,9) ,6 48,2 (43,2 ; 53,2) 65 23,5 21,6 (16,1 ; 27,0) - úmero de registos válidos; (. ;.) - IC 95% da estimativa Em quase metade das famílias (46,3%) o ível de istrução mais elevado alcaçado, elo meos, or um dos elemetos de 18 ou mais aos, do agregado foi o esio básico (Tabela 9). Tabela 9 Distribuição (%) das UA segudo o ível de istrução mais elevado de, elo meos, um dos idivíduos 18 aos ão estudates, residetes a uidade amostra /oderada amostra oderada % % s/if Nível de istrução mais elevado a UA 867 0,1 meos que o esio básico 8,7 7,4 (5,9 ; 8,9) esio básico 47,4 46,3 (40,8 ; 51,8) esio secudário 20,4 19,7 (15,9 ; 23,5) esio suerior 23,5 26,6 (19,9 ; 33,4) - úmero de registos válidos; (. ;.) - IC 95% da estimativa 13

16 4.2 Prevalêcia da exosição ao risco de acidetes domésticos Coforme referido a metodologia, a aálise das variáveis relacioadas com a exosição ao risco aresetou-se a distribuição de frequêcias o total da amostra e desagregada elas categorias das variáveis de cruzameto, isto é, ideedetes. Relativamete ao cruzameto das variáveis or Região, aeas se aresetou aqueles que se revelaram estatisticamete sigificativos Auto-erceção do risco de acidetes domésticos a habitação Habitação isegura ara a rória Aeas 4,2% (35) das iquiridas cosiderou a UA isegura ara si rória, 13,0% (104) cosideraram-a isegura ara criaças e 16,5% (132) ara idosos (Tabela 10). Tabela 10 Percetagem de iquiridas que cosideraram a sua habitação isegura amostra oderada Para si rória 864 4,2 (35) Para criaças ,0 (104) Para idosos ,5 (132) (3,1 ; 5,4) (10,5 ; 15,4) (13,0 ; 20,0) - úmero de registos válidos; ( ) umerador da ercetagem; (. ;.) - IC 95% da estimativa De acordo com o descrito a Tabela 11, a ercetagem de mulheres que refiriram a sua habitação isegura foi mais elevada as mais velhas (12,7%), as meos istruídas (8,9%) e as sem ocuação rofissioal (reformadas, 8,7%; desemregadas, 6,7%; domésticas, 3,8%). 14

17 Tabela 11 Percetagem de iquiridas que declararam a uidade de alojameto isegura ara a rória, segudo algumas variáveis de caracterização da iquirida amostra oderada Gruo etário (aos) 0,040 a ,5 (0,0; 12,8) ,8 (0,0, 2,4) ,1 (0,6 ; 5,5)) ,0 (1,9, 17,8) ,7 (2,0 ; 23,3) Nível de istrução 0,001 a Meos que o esio básico 142 8,9 (3,8 ; 14,0) Esio básico 458 4,9 (2,6 ; 7,2) Esio secudário 107 1,3 (0,0 ; 4,7) Esio suerior 156 1,0 (0,8 ; 2,8) Ocuação 0,001 a Vida rofissioal activa 356 1,7 (0,3 ; 3,2) Doméstica 214 3,8 (1,9 ; 5,8) Reformada 218 8,7 (4,0 ; 13,3) Desemregada 37 6,7 (4,2 ; 18,1) Estudate 38 0,5 (0,0 ; 2,0) - úmero de registos válidos; (. ;.) - IC 95% da estimativa; - refere-se à comaração da roorção etre as classes da variável; a teste de χ 2 de Pearso com a correcção de Rao ad Scott; - resultado obtido com células com frequêcias eseradas iferiores a 5 Habitação isegura ara criaças Da aálise da tabela 12 ressalta que houve uma maior ercetagem de iquiridas a referirem a habitação isegura ara criaças, as uidades de alojameto em que ão existem criaças (14,9%) e aquelas em que a média de idades é mais alta (19,5%). De salietar que 7,9% (16) das 210 UA com criaças, foram declaradas como iseguras. Não se verificou qualquer associação com o facto da casa ser visitada or criaças ou ão. 15

18 Tabela 12 Percetagem de iquiridas que declararam a uidade de alojameto isegura ara criaças, segudo algumas variáveis de caracterização da estrutura etária da UA amostra oderada Nº idivíduos 14 aos/ua 0,001 a ,9 (11,2 ; 18,6) ,9 (5,2 ; 10,5) UA visitadas frequetemete or criaças 0,901 a sim ,8 (8,9 ; 16,7) ão ,2 (7,3 ; 19,1) Média de idades a UA 0,001 a ,1 (3,7 ; 12,4) ,2 (9,6 ; 16,9) ,5 (12,6 ; 26,4) - úmero de registos válidos; (. ;.) - IC 95% da estimativa; - refere-se à comaração da roorção etre as classes da variável; a teste de χ 2 de Pearso com a correcção de Rao ad Scott Habitação isegura ara idosos Não se ecotrou qualquer associação com sigificado estatístico etre o facto de as uidades de alojameto terem idosos ou serem frequetadas or idosos e a erceção de iseguraça auto declarada ela iquirida (Tabelas 13). Cotudo das 329 habitações ode existem idosos, 17,9%(53) foram cosideradas iseguras elos mesmos. 16

19 Tabela 13 Percetagem de iquiridas que declararam a uidade de alojameto isegura ara idosos, segudo algumas variáveis de caracterização da estrutura etária da UA amostra oderada Nº idivíduos >65 aos/ua 0,252 a ,8 (11,0 ; 20,5) ,9 (14,6 ; 21,1) UA visitadas frequetemete or idivíduos >65 aos 0,855 a sim ,8 (12,0 ; 21,5) ão ,4 (12,4 ; 20,4) Média de idades a UA 0,324 a ,3 (10,5 ; 18,1) ,9 (12,5 ; 23,3) ,6 (10,8 ; 22,5) - úmero de registos válidos; (. ;.) - IC 95% da estimativa; - refere-se à comaração da roorção etre as classes da variável; a teste de χ 2 de Pearso com a correcção de Rao ad Scott Existêcia de disositivos/rocedimetos geéricos de seguraça doméstica Estojo de rimeiros socorros ou equivalete Em 24,4% (225) dos agregados ão existe um estojo de rimeiros socorros ou equivalete (Tabela 14). Este facto ocorreu em maior ercetagem as habitações sem idivíduos de 14 aos (28,8%), as com idosos (35,9%) e com uma média de idades mais alta (43,1%) (Tabela 14). O ível de istrução alcaçado elo meos or um dos elemetos do agregado arece ifluir a roorção de uidades de alojameto sem estojo de rimeiro socorros. Efectivamete, foram os agregados com meor ível de istrução que aresetaram maior roorção de uidades sem acesso a rimeiros socorros (52,3%) (Tabelas 15). 17

20 Tabela 14 Percetagem de UA as quais ão existe um estojo de rimeiros socorros ou equivalete, segudo algumas variáveis de caracterização da estrutura etária da UA amostra oderada Total ,4 (225) (18,4; 30,4) Nº idivíduos 14 aos/ua 0,005 a ,8 (18,9 ; 38,6) ,6 (7,6 ; 17,6) Nº idivíduos >65 aos/ua <0,001 a ,8 (10,7 ; 24,9) ,9 (10,7 ; 24,9) Média de idades a UA ,0 (8,1 ; 22,0) <0,001 a a ,9 (13,6 ; 30,2) ,1 (33,3 ; 52,9) - úmero de registos válidos; ( ) umerador da ercetagem; (. ;.) - IC 95% da estimativa; - refere-se à comaração da roorção etre as classes da variável; a teste de χ 2 de Pearso com a correcção de Rao ad Scott Tabela 15 Percetagem de UA as quais ão existe um estojo de rimeiros socorros ou equivalete segudo o ível de istrução mais elevado de, elo meos, um dos idivíduos 18 aos ão estudates, da UA amostra oderada Nível de istrução mais elevado a UA <0,001 a meos que o esio básico 75 52,3 (33,0 ; 71,6) esio básico ,1 (22,3 ; 42,0) esio secudário ,7 (3,0 ; 28,4) esio suerior 204 9,9 (3,1 ; 16,6) - úmero de registos válidos; (. ;.) - IC 95% da estimativa; - refere-se à comaração da roorção etre as classes da variável; a teste de χ 2 de Pearso com a correcção de Rao ad Scott Para esta variável foi ecotrada uma associação sigificativa com a variável «Região». Foi a Região do Aletejo que aresetou maior roorção de alojametos sem o estojo de rimeiros socorros (35,7%) (Tabela 16). 18

21 Tabela 16 Percetagem de UA as quais ão existe um estojo de rimeiros socorros ou equivalete, or Região amostra / oderada % I.C. 95 % Regiões b Norte ,4 (19,1 ; 31,8) Cetro ,8 (19,1 ; 32,5) Lisboa e Vale do Tejo ,9 (12,2 ; 23,6) Aletejo ,7 (28,8 ; 42,6) - Algarve ,5 (17,9 ; 31,1) - úmero de registos válidos; (. ;.) - IC 95% da estimativa; - refere-se à comaração da roorção etre as classes da variável; b teste de χ 2 de Pearso Números telefóicos ara emergêcias No que diz reseito à existêcia de úmeros telefóicos ara emergêcias à mão, quase metade dos agregados ão têm acesso imediato a um úmero telefóico de emergêcia de SOS itoxicações (41,2%), equato que aeas 13,8% e 18,0% declaram ão ter acesso resectivamete ao telefoe dos Bombeiros e da Polícia (Tabela 17). Não se ecotrou qualquer associação, com sigificado estatístico, etre a falta de acesso a qualquer úmero de emergêcia e o facto da habitação ter ou ão idivíduos com 14 aos. Da aálise da Tabela 17 ressalta cotudo que foram os alojametos em que há mais idivíduos idosos que aresetaram maiores roorções de alojametos sem acesso a telefoes de urgêcia, resectivamete, 48,3%, 18,5% e 25,7%. A iexistêcia de acesso aos úmeros de emergêcia também se revelou associado com a média de idades do alojameto, em que uidades com média de idades mais altas aresetaram as maiores roorções. Cotudo aeas a associação com acesso a Bombeiros (17,4%) e à Polícia (25,0%) se revelaram com sigificado estatístico (Tabela 17). A associação com o ível de istrução revelou-se com sigificado estatístico ara a falta de acesso aos três tios de emergêcia, aresetado os agregados com meor ível de istrução as maiores ercetages, resectivamete 63,6%, 30,3% e 42,4% (Tabela 17). Foram costatadas difereças regioais a falta de acesso imediato aos telefoes de SOS - itoxicações e Polícia, aresetado a Região Aletejo as maiores roorções de UA sem acesso fácil aos úmeros de urgêcia citados (49,2% e 27,0%), logo seguida ela Região Norte (48,6% e 20,4%) (Tabela 18). 19

22 Tabela 17 - Percetagem de UA sem acesso ráido a úmeros de telefoe de urgêcia, segudo algumas variáveis de estrutura etária da UA e ível de istrução mais elevado de, elo meos, um dos idivíduos 18 aos ão estudates, da UA SOS - Itoxicações Bombeiros Polícia Amostra oderada Amostra oderada Amostra oderada % I.C. 95 % %) I.C. 95 % %) I.C. 95 % * Total* ,2 (364) (33,5 ; 48,9) ,8 (120) (7,2 ; 20,4) ,0 (161) (10,5 ; 25,5) Nº idivíduos 14 aos/ua 0,943 a 0,725 a 0,472 a ,1 (32,8 ; 49,4) ,0 (6,8 ; 21,3) ,4 (9,4 ; 25,4) ,4 (28,2 ; 54,7) ,3 (7,0 ; 19,6) ,5 (10,6 ; 28,4) Nº idivíduos >65 aos/ua <0,001 a <0,001 a <0,001 a ,1 (30,6; 43,6) ,1 (3,5 ; 18,8) ,6 (5,8 ; 21,5) ,3 (36,8 ; 59,7) ,5 (12,5 ; 18,8) ,7 (16,2 ; 35,2) Média de idades a UA 0,108 a 0,006 a 0,008 a ,7 (25,3 ; 46,1) ,6 (3,9 ; 19,3) ,9 (4,6 ; 23,3) ,7 (33,4 ; 52,0) ,6 (6,0 ; 21,3) ,4 (8,9 ; 25,9) ,5 (33,3 ; 57,6) ,4 (12,7 ; 22,2) ,0 (15,0 ; 35,0) Nível de istrução mais elevado a UA 0,027 a 0,012 a 0,007 a meos que o esio básico 71 63,6 (41,3 ; 85,8) 73 30,3 (19,2 ; 41,3) 74 42,4 (28,5 ; 56,3) esio básico ,5 (32,3 ; 54,7) ,0 (4,9 ; 25,2) ,1 (7,5 ; 32,6) esio secudário ,1 (28,0 ; 48,1) ,0 (1,9 ; 26,1) ,8 (2,7 ; 42,3) esio suerior ,8 (19,2 ; 48,3) 204 7,3 (0,3 ; 14,8) 204 6,4 (0,8 ; 12,1) - úmero de registos válidos; ( ) umerador da ercetagem; (. ;.) - IC 95% da estimativa; - refere-se à comaração da roorção etre as classes da variável; a teste de χ 2 de Pearso com a correcção de Rao ad Scot. *As oções de resosta ão são mutuamete exclusivas 20

23 Tabela 18 - Percetagem de UA sem acesso ráido a úmeros de telefoe de urgêcia, or Região SOS - Itoxicações Amostra / oderada % I.C. 95 % Polícia Amostra / oderada %) I.C. 95 % Regiões 0,005 b 0,005 b Norte ,6 (41,4 ; 55,9) ,4 (14,6 ; 26,3) Cetro ,4 (30,0 ; 44,9) ,8 (11,9 ; 23,7) Lisboa e Vale do Tejo ,4 (25,3 ; 39,4) ,9 (7,8 ; 17,9) Aletejo ,2 (41,9 ; 56,4) ,0 (20,6 ; 33,4) Algarve ,9 (35,2 ; 50,5) ,2 (8,8 ; 19,6) - úmero de registos válidos; (. ;.) - IC 95% da estimativa; - refere-se à comaração da roorção etre as classes da variável; b teste de χ 2 de Pearso Exosição ao risco de quedas Pequeos desíveis iteriores Em 39,6% dos alojametos existem equeos desíveis iteriores (Tabela19). Foram as UA do tio 1 (49,1%), que aresetaram as maiores ercetages de uidades com desíveis iteriores (Tabela 19). Por outro lado, as Região Aletejo (54,1%) e Região Cetro (50,6%) aresetaram maiores roorções de habitações com esta característica estrutural (Tabela 20). Tabela 19 Percetagem de UA com desíveis iteriores, segudo o tio de habitat amostra oderada Total ,6 (367) (34,9 ; 44,4) Tio de habitat Tio 1 (casa isolada/lugar/aldeia) Tio 2 (vila/cidade) ,1 (36,9 ; 61,3) ,5 (26,7 ; 40,3) 0,020 a - úmero de registos válidos; ( ) umerador da ercetagem; (. ;.) - IC 95% da estimativa; - refere-se à comaração da roorção etre as classes da variável; a teste de χ 2 de Pearso com a correcção de Rao ad Scott 21

24 Tabela 20 Percetagem de UA com desíveis iteriores, or Região amostra / oderada % I.C. 95 % Regiões <0,001 b Norte ,6 (29,6 ; 43,6) Cetro ,6 (43,0 ; 58,3) Lisboa e Vale do Tejo ,2 (20,5 ; 33,8) Aletejo ,1 (46,9 ; 61,2) - Algarve ,9 (35,3 ; 50,5) - úmero de registos válidos;. (. ;.) - IC 95% da estimativa; - refere-se à comaração da roorção etre as classes da variável; b teste de χ 2 de Pearso Escadas com corrimãos Em 402 uidades de alojameto foi declarado haver escadas. Em 100 desses alojametos, o que corresode a 22,1% das escadas, foi referido ão existir corrimão ou equivalete (Tabela 21). Foram observadas algumas associações com sigificado estatístico. Nos alojametos com criaças foi observada uma meor roorção de escadas desrovidas de corrimão (11,1%) (Tabela 21). Cotudo, foram recisamete as uidades de alojameto ode existe elo meos um idoso e em que a média de idades dos seus residetes foi mais elevada, que aresetaram uma maior roorção de escadas desrovidas do corrimão, resectivamete, 32,5% e 33,6% (Tabela 21). Os agregados em que o ível de istrução se revelou mais baixo aresetaram em maior roorção uidades com escadas sem rotecção (27,8%) (Tabela 22). Foi a Região de Lisboa e Vale do Tejo que aresetou a maior roorção de UA em que esta situação se verificou (Tabela 23). 22

25 Tabela 21 Percetagem de UA com escadas desrovidas de corrimão ou equivalete, segudo algumas variáveis de caracterização da estrutura etária da UA amostra oderada Total ,1 (100) (18,7 ; 25,4) Nº idivíduos 14 aos/ua 0,001 a ,5 (21,2 ; 31,7) ,0 (4,1 ; 18,0) Nº idivíduos >65 aos/ua 0,004 a ,7 (11,3 ; 20,1) ,5 (22,0 ; 43,1) Média de idades a UA 0,001 a ,0 (8,2 ; 17,8) ,2 (18,0 ; 28,3) ,6 (22,2 ; 45,0) - úmero de registos válidos; ( ) umerador da ercetagem; (. ;.) - IC 95% da estimativa; - refere-se à comaração da roorção etre as classes da variável; a teste de χ 2 de Pearso com a correcção de Rao ad Scott Tabela 22 Percetagem de UA com escadas desrovidas de corrimão ou equivalete segudo o ível de istrução mais elevado de, elo meos, um dos idivíduos 18 aos ão estudates, da UA amostra oderada Nível de istrução mais elevado a UA 0,004 a meos que o esio básico 29 27,8 (0,1 ; 55,7) esio básico ,6 (21,2 ; 31,9) esio secudário 82 28,6 (19,5 ; 37,6) esio suerior 105 9,9 (1,3 ; 21,1) - úmero de registos válidos; (. ;.) - IC 95% da estimativa; - refere-se à comaração da roorção etre as classes da variável; a teste de χ 2 de Pearso com a correcção de Rao ad Scott 23

26 Tabela 23 Percetagem de UA com escadas desrovidas de corrimão ou equivalete, or Região amostra / oderada % I.C. 95 % Regiões 0,001 b 0,001 c Norte 96 15,6 (8,4 ; 22,9) Cetro 90 15,6 (8,1 ; 23,0) Lisboa e Vale do Tejo 55 40,0 (27,1 ; 52,9) Aletejo 84 28,6 (18,9 ; 38,2) - Algarve 77 32,5 (22,0 ; 42,9) - úmero de registos válidos; (. ;.) - IC 95% da estimativa; - refere-se à comaração da roorção etre as classes da variável; b teste de χ 2 de Pearso; c teste de χ 2 tedêcia liear (Liear x Liear) Escadas com disositivos de rotecção Em ouco mais de metade dos alojametos com escadas (59,2%) foi referido ão existir disositivos mais sofisticados de rotecção, ormalmete acoselhados em habitações ode existem criaças. Com efeito, foi estas, que foi observada a meor roorção de alojametos sem grades de rotecção as escadas (50,5%). A maior roorção de alojametos sem disositivos de rotecção foi observada o Algarve (76,6%), observado-se, mesmo uma tedêcia que aota ara uma maior ocorrêcia do feómeo de orte ara sul (Tabela 25). Tabela 24 Percetagem de UA com escadas sem disositivos de rotecção (cacelas ou grades), segudo algumas variáveis de caracterização da estrutura etária da UA amostra oderada Total ,2 (260) (51,2 ; 67,2) Nº idivíduos 14 aos/ua 0,028 a ,7 (51,9; 73,5) ,5 (44,3 ; 56,7) - úmero de registos válidos; ( ) umerador da ercetagem; (. ;.) - IC 95% da estimativa; - refere-se à comaração da roorção etre as classes da variável; a teste de χ 2 de Pearso com a correcção de Rao ad Scott 24

27 Tabela 25 Percetagem de UA com escadas sem disositivos de rotecção (cacelas ou grades), or Região Amostra / oderada % I.C. 95 % Regiões <0,001 b <0,001 c Norte 96 52,1 (42,1 ; 62,1) Cetro 90 53,3 (43,0 ; 63,6) Lisboa e Vale do Tejo 55 70,9 (58,9 ; 82,9) Aletejo 84 75,0 (65,7 ; 84,3) - Algarve 77 76,6 (67,2 ; 86,1) - úmero de registos válidos; (. ;.) - IC 95% da estimativa; - refere-se à comaração da roorção etre as classes da variável; b teste de χ 2 de Pearso, c teste de χ 2 tedêcia liear (Liear x Liear) Ilumiação de reseça Na maior arte das habitações ão existia ilumiação de reseça (66,2%) que facilite a deslocação durate a oite (Tabela 25). Não se verificou qualquer associação etre este facto e qualquer das variáveis de desagregação. Tabela 25 Percetagem de UA com ilumiação de reseça em corredores e os acessos às casa de baho amostra oderada Sim % (=868) 33,8 (288) IC 95% (27,8 ; 39,8) Não 66,2 (580) (60,2 ; 72,2) - úmero de registos válidos; ( ) umerador da ercetagem; (. ;.) - IC 95% da estimativa Disositivos ati-deslizates em baheiras e chuveiros Aeas em cerca de um quarto dos alojametos (21,8%) foi referido a iexistêcia de disositivos ati deslizates de rotecção em baheiras e chuveiros (Tabela 26). Este asecto revelou-se associado com o ível de istrução do agregado, em que a maior ercetagem foi observada aqueles que meor ível educacioal referiram (35,3%) (Tabela 26). 25

28 Tabela 26 Percetagem de UA sem disositivos ati deslizates as baheiras e chuveiros, segudo o ível de istrução mais elevado de, elo meos, um dos idivíduos 18 aos estudates, da UA amostra oderada Total ,8 (186) (15,4 ; 28,1) Nível de istrução mais elevado a UA 0,001 a meos que o esio básico 75 35,3 (27,4 ; 43,2) esio básico ,9 (13,6 ; 28,2) esio secudário ,4 (11,2 ; 31,5) esio suerior ,1 (14,5 ; 25,7) - úmero de registos válidos; ( ) umerador da ercetagem; (. ;.) - IC 95% da estimativa; - refere-se à comaração da roorção etre as classes da variável; a teste de χ 2 de Pearso com a correcção de Rao ad Scott Disositivos ati-deslizates os taetes e caretes Em mais metade dos alojametos (57,2%) ão são utilizados disositivos ati deslizates os taetes e as caretes (Tabela 27). A iobservâcia desta rática ocorreu em maior ercetagem as habitações sem elemetos com 14 aos (62,0%), com idivíduos > de 65 aos (63,5%) e com uma média de idades mais elevada (65,1%). Tabela 27 Percetagem de UA sem disositivos ati deslizates os taetes e caretes, segudo algumas variáveis de caracterização da estrutura etária da UA amostra oderada Total ,2 (480) (52,7 ; 61,7) Nº idivíduos 14 aos/ua 0,003 a ,0 (55,4 ; 68,6) ,6 (34,7 ; 54,6) Nº idivíduos >65 aos/ua <0,001 a ,6 (49,2 ; 58,0) ,5 (56,5 ; 70,5) Média de idades a UA 0,001 a ,8 (43,1 ; 52,5) ,6 (56,7 ; 62,6) ,1 (47,7 ; 82,5) - úmero de registos válidos; ( ) umerador da ercetagem; (. ;.) - IC 95% da estimativa; - refere-se à comaração da roorção etre as classes da variável; a teste de χ 2 de Pearso com a correcção de Rao ad Scott 26

29 Utilização do escadote De acordo com o descrito a Tabela 28, em mais de um quarto dos alojametos (29,5%) foi referido a utilização de recursos alterativos ao escadote quado é reciso alcaçar qualquer oto mais alto. Tabela 28 Percetagem de UA em que se utiliza ormalmete escadote (em vez de cadeira ou baco) quado ecessário amostra oderada Sim % (=863) 70,5 (618) IC 95% (64,2 ; 76,8) Não 29,5 (245) (23,2 ; 35,9) - úmero de registos válidos; ( ) umerador da ercetagem; (. ;.) - IC 95% da estimativa Exosição ao risco de queimaduras Disositivo doméstico ara combate a icêdios Na maioria dos agregados ão existe acesso ráido a um extitor(79,3%) (Tabela 29). Foi observada uma associação com as variáveis de caracterização etária e do ível de istrução do agregado. Com efeito, foram as UA sem elemetos de 14 aos (82,1%), com idivíduos de mais de 65 aos (86,2%) e com uma média de idades mais elevada (90,6%) que revelaram maiores ercetages de agregados sem acesso facilitado a extitores (Tabela 29). Segudo o descrito a tabela 30 foram os agregados com ível de istrução mais baixo que aresetaram maiores ercetages (93,7%). 27

30 Tabela 29 Percetagem de UA em que ão existe acesso ráido a disositivo de combate a icêdios, segudo algumas variáveis de caracterização da estrutura etária da UA amostra oderada Total ,3 (690) (75,2 ; 83,4) Nº idivíduos 14 aos/ua <0,001 a ,1 (77,3 ; 87,0) ,7 (68,0 ; 75,4) Nº idivíduos >65 aos/ua <0,001 a ,3 (70,5 ; 80,2) ,2 (82,4 ; 89,9) Média de idades a UA <0,001 a ,6 (65,4 ; 77,8) ,1 (74,2 ; 83,9) ,6 (82,1 ; 99,2) - úmero de registos válidos; ( ) umerador da ercetagem; (. ;.) - IC 95% da estimativa; - refere-se à comaração da roorção etre as classes da variável; a teste de χ 2 de Pearso com a correcção de Rao ad Scott Tabela 30 Percetagem de UA em que ão existe acesso ráido a disositivo de combate a icêdios segudo o ível de istrução mais elevado de, elo meos, um dos idivíduos 18 aos ão estudates, da UA amostra oderada Nível de istrução mais elevado a UA 0,001 a meos que o esio básico 75 93,7 (85,0 ; 102,4) esio básico ,7 (79,7 ; 85,7) esio secudário ,7 (69,4 ; 82,1) esio suerior ,6 (61,4 ; 83,7) - úmero de registos válidos; (. ;.) - IC 95% da estimativa; - refere-se à comaração da roorção etre as classes da variável; a teste de χ 2 de Pearso com a correcção de Rao ad Scott 28

31 Objectos iflamáveis a meos de 30cm dos bicos do fogão Aeas em 9,5% dos agregados há o risco de icêdio devido há existêcia de objectos iflamáveis erto dos bicos do fogão (Tabela 31). Foram os agregados com elemetos com meor ível educacioal que referiram, em maior roorção, a situação (11,9%) e os localizados a região Norte (14,3%) (Tabela 31 e 32). Tabela 31 Percetagem de UA com objectos iflamáveis a meos de 30 cm dos bicos do fogão segudo o ível de istrução mais elevado de, elo meos, um dos idivíduos 18 aos ão estudates da UA amostra oderada Total 862 9,5 (78) (6,8 ; 12,3) Nível de istrução mais elevado a UA 0,010 a meos que o esio básico 73 11,9 (5,0 ; 18,8) esio básico ,0 (8,4 ; 13,5) esio secudário 176 5,4 (2,3 ; 8,5) esio suerior 203 9,4 (3,3 ; 15,5) - úmero de registos válidos; ( ) umerador da ercetagem; (. ;.) - IC 95% da estimativa; - refere-se à comaração da roorção etre as classes da variável; a teste de χ 2 de Pearso com a correcção de Rao ad Scott Tabela 32 Percetagem de UA com objectos iflamáveis a meos de 30 cm dos bicos do fogão, or Região Amostra / oderada % I.C. 95 % Regiões 0,033 b Norte ,3 (9,2 ; 19,4) Cetro 162 4,9 (1,6 ; 8,3) Lisboa e Vale do Tejo 173 8,7 (4,5 ; 12,9) Aletejo 184 7,1 (3,4 ; 10,8) - Algarve 161 9,9 (5,3 ; 14,6) - úmero de registos válidos; (. ;.) - IC 95% da estimativa; - refere-se à comaração da roorção etre as classes da variável; b teste de χ 2 de Pearso 29

32 Comortametos de risco de icêdio Na geeralidade foram oucos os alojametos os quais foram referidas ráticas de risco de icêdio e queimaduras (Tabelas 33). Tabela 33 Percetagem de UA segudo a referêcia de algus comortametos de risco de icêdio/queimaduras amostra oderada Não ermaece iguém em casa quado há um fogão ligado 867 0,4 (4) (0,2 ; 1,1) Não existe o hábito de virar ara detro egas de reciietes ao lume 848 8,2 (70) (7,2 ; 9,2) Não existe o hábito de afastar das bordas das bacadas, reciietes com coteúdos quetes 851 5,3 (44) (3,7 ; 6,9) - úmero de registos válidos; ( ) umerador da ercetagem; (. ;.) - IC 95% da estimativa Foram costatadas associações com sigificado estatístico etre a rática, ou ão, de rotecção relacioada com os reciietes ao lume e algumas das variáveis de desagregação. Agregados sem criaças ou cuja média de idades é mais elevada aresetaram em maior roorção uidades as quais é referida má rática, resectivamete, 10,3% e 11,6% (Tabela 34). Na Tabela 35 ode-se costatar a associação com o ível de istrução do agregado, em que foi aqueles com meor ível educacioal que foi observada a maior ercetagem (15,7%) de agregados com má rática. 30

33 Tabela 34 Percetagem de UA em que ão existe o hábito de virar ara detro egas de reciietes ao lume, segudo algumas variáveis de caracterização da estrutura etária da UA amostra oderada Nº idivíduos 14 aos/ua 0,006 a ,3 (7,6 ; 13,1) ,4 (1,9 ; 6,7) Média de idades a UA 0, ,1 (2,2 ; 8,5) ,8 (5,6 ; 14,1) ,6 (6,9 ; 16,3) - úmero de registos válidos; ( ) umerador da ercetagem; (. ;.) - IC 95% da estimativa; - refere-se à comaração da roorção etre as classes da variável; a teste de χ 2 de Pearso com a correcção de Rao ad Scott Tabela 35 Percetagem de UA em que ão existe o hábito de virar ara detro egas de reciietes ao lume segudo o ível de istrução mais elevado de, elo meos, um dos idivíduos 18 aos ão estudates, da UA amostra oderada Nível de istrução mais elevado a UA 0,013 a meos que o esio básico 73 15,7 (9,0 ; 22,3) esio básico 402 7,0 (4,3 ; 9,7) esio secudário 170 7,5 (5,5 ; 9,5) esio suerior 202 8,7 (5,7 ; 11,6) - úmero de registos válidos; (. ;.) - IC 95% da estimativa; - refere-se à comaração da roorção etre as classes da variável; a teste de χ 2 de Pearso com a correcção de Rao ad Scott 31

34 4.2.5 Exosição ao risco de eveeametos e itoxicações Armazeameto de rodutos erigosos Na grade maioria dos alojametos foi referida uma boa rática de armazeameto dos rodutos erigosos (Tabela 37). Tabela 37 Percetagem de UA, segudo a referêcia de algus comortametos de risco de eveeametos e itoxicações amostra oderada Armazeameto dos rodutos cáusticos e tóxicos ão é feito as embalages origiais e rotuladas 813 2,8 (22) (0,3 ; 5,4) Armazeameto dos rodutos de limeza e químicos ão é feito um local resguardado e afastado dos rodutos alimetares 868 1,8 (77) (0,2 ; 3,3) Armazeameto dos medicametos ão é feito um local resguardado e afastado dos rodutos alimeta 868 0,8 (5) (0,2 ; 1,3) - úmero de registos válidos; ( ) umerador da ercetagem; (. ;.) - IC 95% da estimativa Armazeameto de medicametos Foi os alojametos com idosos que se observou a maior roorção de alojametos com uma rática iadequada relativamete ao armazeameto de medicametos (1,6%) (Tabela 38). Tabela 38 Percetagem de UA em que o armazeameto dos medicametos ão é feito um local resguardado e afastado dos rodutos alimetares segudo os alojametos com idivíduos > de 65 aos amostra oderada Nº idivíduos >65 aos/ua 0,006 a ,3 (0,0 ; 1,0) ,6 (0,7 ; 2,4) - úmero de registos válidos; ( ) umerador da ercetagem; (. ;.) - IC 95% da estimativa; - refere-se à comaração da roorção etre as classes da variável; a teste de χ 2 de Pearso com a correcção de Rao ad Scott 32

35 5. Discussão e coclusões O resete estudo corresodeu a uma rimeira abordagem à roblemática da «exosição ao risco de acidetes domésticos». A validade dos resultados aresetados deede do efeito de oteciais viés, elo que é imortate aalisar algumas das limitações do estudo. O aiel utilizado, sedo uma amostra robabilística de uidades de alojameto de Portugal Cotietal, com telefoe fixo, ão ermite obter idicadores que costituíam suorte de iferêcias ara toda a oulação ortuguesa, atededo a que o sector da oulação que ão ossui telefoe fixo ou que têm úmeros cofideciais ão se ecotra reresetado a amostra. (5) As recusas de articiação rodaram os 15%, ão se tedo rocedido à sua caracterização. Uma limitação da amostra diz reseito ao equeo úmero de efectivos em algumas categorias das variáveis de desagregação. Aceitou-se como resodete, aeas, elemetos do sexo femiio de 18 aos da UA, or se cosiderar serem estas, quem melhor descreveria o roblema em estudo. Aesar das ergutas serem objectivas, oder-se-á questioar se aquele facto terá iduzido, de algum modo, um viés, relacioado com a variável sexo. Focado algumas das características das iquiridas valerá a ea realçar que a sua maioria são mulheres de idades comreedidas etre os 25 e 64 aos, ou seja, evetualmete, serão as decisoras a gestão doméstica e, ortato, rotagoistas esseciais os asectos relacioados com a reveção de acidetes a casa. O questioário utilizado ermitiu aeas uma abordagem exloratória do roblema em estudo. Algumas das questões merecem algus cometários. Assim, aesar de se ter feito uma equea itrodução ao questioário situado o roblema em estudo, ao iquirir-se sobre a auto-erceção sobre a seguraça da habitação, oderá existir alguma icerteza sobre que tio de seguraça as iquiridas resoderam de facto. Por outro lado, em cico questões relacioadas com comortametos, adotados geericamete o agregado, oderão ter ocorrido resostas eviesadas or ifluêcia do que a iquirida esa acerca dos mesmos e que ão reflecte efectivamete o que se assa a UA 33

36 Relativamete aos riciais resultados, oder-se-á cocluir que mais de metade dos alojametos têm mecaismos ou os seus elemetos adotam comortametos rotectores do risco de acidetes domésticos. Aeas ara asectos de rotecção, evetualmete mais sofisticados, omeadamete «disositivos de rotecção as escadas (cacelas ou grades)», «ilumiação de reseça em corredores de acesso às casa de baho», «disositivos ati deslizates os taetes e caretes» e «acesso ráido a disositivo de combate a icêdios», se verificou a sua iexistêcia a maioria dos agregados. Foram detectadas algumas associações com sigificado estatístico, exressas or valores ercetuais mais elevados em categorias de algumas variáveis, omeadamete com as variáveis usadas ara caracterizar a estrutura etária do agregado. Efectivamete os resultados aotam ara que todos os factores que traduzem exosição ao risco de acidetes domésticos estejam miimizados os alojametos em que existem idivíduos de 14 ou meos aos de idade e, elo cotrário, estejam maximizados as uidades de alojameto com idivíduos de 65 ou mais aos ou cuja média de idades seja mais alta. Também foi verificado um efeito, estatisticamete sigificativo, do ível de escolaridade mais elevado atigido or um dos elemetos do agregado. Verificou-se que quato mais baixo foi o ível de escolaridade, maior foi a ercetagem de factores favoráveis à ocorrêcia de acidetes. Aesar de algumas fragilidades do estudo ão se quis deixar de o aresetar, covictos que a seguraça a habitação, este caso a falta dela, é um roblema com imlicações ara a saúde ública. Os resultados obtidos oderão cotribuir ara uma reflexão acerca da exosição aos riscos de acidetes domésticos, com esecial efoque os idosos, sem, obviamete, dereciar as criaças. Falar do evelhecimeto da oulação e dos roblemas que lhe são ieretes torou-se um lugar comum. Mas a roblemática dos acidetes domésticos, omeadamete das quedas, este gruo etário, deveriam justificar a rioridade da sua iclusão em rogramas revetivos, or arte dos decisores. 34

37 6. Referêcias 1. Istituto Nacioal de Saúde Dr. Ricardo Jorge. Observatório Nacioal de Saúde. Adélia 2003 Acidetes Domésticos e de Lazer Iformação Adequada. Relatório Fial. Lisboa: Istituto Nacioal de Saúde Dr. Ricardo Jorge. Observatório Nacioal de Saúde Oliveira CG, Macedo CM. Seguraça Itegrada. 1ª Ed. Comahia de Seguros Boaça, S.A Lyos RA, Sader LV, Weigtma AL, Patterso J, Joes Sa, Rolfe Keme A, Johase A. Modificatios of the home eviromet for the reductio of ijuries. Cochrae Database System Revue 2003;(4):CD Sjöberg M, Eader A. You have to be aware whe you re i your home : Safety attitudes ad habits i everyday life amog Swedes. Swedish Natioal Defece College. 5. Istituto Nacioal de saúde Dr. Ricardo Jorge, Observatório Nacioal de Saúde (ONSA). Em Casa, elo telefoe, Observamos Saúde. Descrição e avaliação de uma metodologia. Lisboa: Istituo Nacioal de Saúde Dr. Ricardo Jorge. Observatório Nacioal de Saúde Ceters for Disease Cotrol ad Prevetio (CDC). Behavioral Risk Factor Surveillace System Survey Questioaire. Atlata, Georgia: U.S. Deartmet of Health ad Huma Services, Ceters for Disease Cotrol ad Prevetio, USA. Home Safety Coucil. Create Your Home Safety Checklist htt:// 8. Rao J. N. K. e Scott A. J. (1987) - O simle adjustmets to chi-squared test with samle survey data. Aals of Statistics Pearso K. (1904) O the theory of cotigecy tables ad its relatio to associatio ad ormal correlatio. Draer's Co. Res. Mem. Biometric Ser. 1. Rerited (1948) i Karl Pearso's Early Paers, Cambridge Uiversity Press 10. SPSS Base 12.0 User s Guide. SPSS ic A User s guide to WesVar PC 2.01 Westat Coyright Relatório de execução do Ecos (Documeto itero) 35

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