BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: X bbronline@bbronline.com.br FUCAPE Business School Brasil

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: 1807-734X bbronline@bbronline.com.br FUCAPE Business School Brasil"

Transcrição

1 BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: X bbronline@bbronline.com.br FUCAPE Business School Brasil Reis Gomes, Fábio Auguso Um ese direo da eoria de renda permanene: o caso brasileiro BBR - Brazilian Business Review, vol. 9, núm. 4, ocubre-diciembre,, pp. 9-7 FUCAPE Business School Viória, Brasil Disponível em: hp:// Como ciar ese arigo Número compleo Mais arigos Home da revisa no Redalyc Sisema de Informação Cienífica Rede de Revisas Cieníficas da América Laina, Caribe, Espanha e Porugal Projeo acadêmico sem fins lucraivos desenvolvido no âmbio da iniciaiva Acesso Abero

2 v.9, n.4 Viória-ES, Ou-Dez p. 9-7 ISSN X Um ese direo da eoria de renda permanene: o caso brasileiro * Fábio Auguso Reis Gomes Fucape Business School RESUMO O presene arigo busca averiguar se a eoria da renda permanene (TRP) é capaz de explicar a evolução do consumo no Brasil aravés de um ese direo com base em revisões de consumo induzidas por inovações na renda. De acordo com a TRP, o consumo reage às mudanças na renda na medida em que a renda correne conem informação sobre a renda permanene. Para mensurar esa relação, foi esimado um modelo ARIMA (p,,q) para a renda correne e, como resulado, foi possível verificar se as revisões de consumo e renda permanene se assemelham. Por fim, a TRP foi rejeiada. Palavras-chave: Teoria da renda permanene; inovações na renda; revisões de consumo. Recebido em /3/; revisado em 5/6/; aceio em 7/6/; divulgado em 6//. *Auor para correspondência:. Douor em Economia pela Fundação Geulio Vargas Vínculo: Professor Associado da Fucape Business School. Endereço: Av. Fernando Ferrari, 358. Boa Visa.Viória-ES. fabiogomes@fucape.br Telefone:(7) Noa do Edior: Esse arigo foi aceio por Bruno Funchal Ese rabalho foi licenciado com uma Licença Creaive Commons - Aribuição 3. Não Adapada. 9

3 9 Gomes. INTRODUÇÃO eoria da renda permanene doravane denominada TRP posula que os consumidores são forward-looking e esruuram seu consumo de acordo com sua renda permanene, definida como o valor presene esperado de seus recursos ao longo da vida. Dessa forma, as revisões de consumo devem se basear nas inovações na renda permanene e não nas inovações na renda correne. Enreano, as inovações na renda correne são relevanes na medida em que induzem mudanças na renda permanene. Para mensurar esa relação é preciso modelar a renda correne, ornando possível verificar se há semelhança enre as revisões no consumo e na renda permanene. Dejuan e al (4) denominaram essa esraégia de ese direo da TRP. No enano, sabe-se que foi Bilson (98) o pioneiro dessa abordagem, realizando eses para os Esados Unidos, Reino Unido e Alemanha, cujos resulados raificaram a TRP. Porém, ao revisiar o caso nore-americano, Flavin (98) chegou à conclusão conrária. Weissenberger (986) idenificou que um problema recorrene nesses rabalhos é pressupor que as mudanças no consumo são serialmene não correlacionadas. De fao, Weissenberger (986) assumiu uma esruura ARMA juno com uma base de dados aualizada para o Reino Unido e a Alemanha, e rechaçou os resulados enconrados por Bilson para ambos os países. Não podemos esquecer que Mankiw e Shapiro (985) mosraram que os eses da TRP podem ser severamene influenciados ao se impor uma endência linear quando os dados possuem endência esocásica e, por sua vez, Weissenberger (986) adoou uma endência linear. Dawson e al () conduziram o ese direo em um grupo de 85 países, uilizando a base de dados Pen Word Table (PWT), enreano, por meio de al abordagem não é possível esar a TRP para cada país separadamene. Os resulados obidos sugerem que países indusrializados, em especial aqueles com dados de ala qualidade, corroboram a TRP. Dejuan e al (4) analisaram 48 esados nore-americanos e os resulados corroboraram, em pare, a TRP. É válido ressalar que os auores conduziram eses de raiz uniária anes de realizarem o ese direo da TRP. O objeivo dese arigo é conduzir um ese direo da TRP considerando a ordem de inegração da renda e do consumo. Não foi enconrado nenhum arigo na lieraura nacional que enha adoado essa esraégia ao caso brasileiro. Na verdade, os arigos que invesigam BBR, Viória, v. 9, n. 4, Ar. 4, p. 9-7, ou. dez.

4 Um ese direo da eoria de renda permanene: o caso brasileiro 93 o comporameno do consumo no Brasil, em geral, se baseiam na abordagem de Campbell e Mankiw (989, 99), na qual uma parcela dos consumidores segue uma regra de bolso: eles consomem sua renda correne em vez de sua renda permanene, possivelmene devido à resrição de crédio. Por exemplo, Cavalcani (993), Reis e al (998), Issler e Rocha (), Gomes e Paz (4), Gomes (4) e Gomes e al (5) enconraram evidências à favor do comporameno da regra de bolso. A exisência dese comporameno deveria fazer com que o ese direo rejeiasse a TRP. A inuição é óbvia: se pare dos agenes consome a renda correne, enão o impaco da renda na revisão de consumo será diferene daquele previso pela TRP. É possível que ais impacos seriam similares somene se a renda correne fosse igual à renda permanene, um fao improvável, paricularmene durane o odo o período analisado, de 947 a. Ese arigo esá organizado da seguine forma: a segunda seção apresena a revisão bibliográfica. Discuimos na erceira seção a derivação do ese direo da renda permanene. Na quara seção apresenamos a base de dados, enquano relaamos os resulados obidos na quina seção. Por fim, resumimos as principais consaações na úlima seção. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA De acordo com Hall (978), o consumidor forward-looking e racional maximiza sua uilidade ao resolvendo o seguine problema: { c } [ ] i u( C ) Max E β + i, () + i i = i= s +.. W + + i = ( W + i + Y + i C+ i )( + r i ), () em que C, W, Y, e r são, respecivamene, consumo, riqueza, renda e axa de juros real no período e β é o faor de descono. Assim, sujeio à resrição orçamenária, os consumidores oimizam odo seu fluxo de consumo. Ademais, Hall (978) pressupôs uma função de uilidade quadráica e que a axa de juros equivale ao recíproco do faor de descono, resulando daí a hipóese do passeio aleaório do consumo: = +, em que é o ermo de erro. Ese ermos éuma inovação, iso é, =. Iso equivale dizer que o consumo ex-ane é consane, sendo perfeiamene suavizado. Por ouro lado, ex-pos, as revisões de consumo são proporcionais às inovações. Enquano Friedman BBR, Viória, v. 9, n. 4, Ar. 4, p. 9-7, ou. dez.

5 94 Gomes (957) apresena a TRP argumenando que os consumidores suavizam seu consumo, Hall (978) foi o primeiro a relacionar a TRP com o problema ineremporal do consumidor. Ao esudarem o caso nore-americano, Campbell e Mankiw (989, 99) ampliaram o modelo básico, passando a considerar dois ipos de consumidores: ) aquele que segue a TRP; ) aquele que segue uma regra de bolso e consome a renda correne. Ese comporameno pode ser explicado como uma consequência de resrição de crédio: os consumidores desejam suavizar o seu consumo, mas não conseguem devido à fala de crédio. Para mais exemplos, vide Vaidyanahan (993), Engelhard (996), Saranis e Sewar (3) e Brady (8). Para analisar a imporância de cada ipo de consumidor, Campbell e Mankiw (989, 99) avaliaram o impaco da mudança anecipada na renda sobre a revisão de consumo por meio da equação: diferença, C = µ + λ + ε, em que é o operador de primeira a Y C é a revisão de consumo, a Y é a mudança anecipada da renda e ε é o ermo de erro. O coeficiene λ esima a inensidade do comporameno regra de bolso, pois, de acordo com a TRP, a revisão de consumo não deve depender da renda previsa. Por exemplo, ao analisarem dados do G7, Campbell e Mankiw concluíram que o comporameno regra de bolso já esava difundido. Na economia nore-americana, por exemplo, cerca de 5% da renda oal perence aos consumidores adepos da regra de bolso. Na verdade, Flavin (98) logo consaou que a TRP é rejeiada porque há um excesso de sensibilidade do consumo à renda correne eflavin (985) sugeriu que iso se deve à resrição de crédio. Há uma vasa lieraura brasileira que emprega o modelo de Campbell e Mankiw (989, 99), cujas conclusões reforçam o argumeno de que os consumidores seguem o comporameno da regra de bolso. Cavalcani (993) esimou λ por vola de,3; já as análises de Reis e al (998) aponam que λ equivale, aproximadamene, a,8, enquano Issler e Rocha (), Gomes e Paz (4) e Gomes (4) obiveram λ s médios iguais a,74,,6 e,85, respecivamene. Com base em uma série de consumo durável, Gomes e al (5) ambém enconraram fores evidências a favor do comporameno da regra de bolso. 3. INOVAÇÕES DA RENDA PERMANENTE E REVISÕES DE CONSUMO Segundo Dejuan e al (4), o modelo padrão da renda permanene é dado pelas seguines equações: BBR, Viória, v. 9, n. 4, Ar. 4, p. 9-7, ou. dez.

6 Um ese direo da eoria de renda permanene: o caso brasileiro 95 Y P = rw W + P C = Y, (3) r + r j= ( + r) j E ( + r) W + Y C = ( Y ) + j (4) (5) em que C, P Y, W, Y são, respecivamene, consumo, renda permanene, riqueza nãohumana e renda do rabalho, r é a axa de juros real e ( ) E é o operador de expecaiva condicional às informações disponíveis aos consumidores durane no período. As ouras premissas são: que a axa de juros real é consane e idênica ao faor de descono ineremporal e que a renda é exógena. Dessa forma é possível demonsrar que as mudanças na renda permanene são devidas somene a novas informações sobre a renda do rabalho fuura: r P Y = j = E ( ) ( ) ( ) j + j + r + r E Y γ (6) em que = L é o operador de diferença e L é o operador de defasagem. Ese resulado significa que as revisões na renda permanene equivalem ao valor da anuidade gerada pelas revisões da renda fuura esperada. Considerando que o consumo é igual à renda permanene, com a equação obemos: C = P Y = γ (7) Porano, a inovação na renda gera uma revisão de mesma proporção ano no consumo quano na renda permanene. Conforme argumenado por Dejuan e al (4), esa hipóese pode ser esada se adoarmos qualquer modelo de renda para calcular as revisões ( E Y. Assim como Flavin (98) e Dejuan e al (4), assumimos que a E ) renda éum processo ARIMA (p,,q): 3 p k ( φ L L φ L ) Y = ( + θl + L+ θ L ) ε p k (8) BBR, Viória, v. 9, n. 4, Ar. 4, p. 9-7, ou. dez.

7 96 Gomes Conforme demonsrado por Flavin (98), as revisões na renda permanene são dadas pela seguine equação: γ = γ ( r, Φ, Θ) ε, γ ( r, Φ, Θ) = + j= j= θ j ( + r) φ j ( + r) j j (9) em que Φ = ( φ φ L ) e Θ = ( θ θ L ) φ p θ q. De acordo com a TRP, a propensão marginal a consumir devido a uma inovação na renda ε deve ser igual a γ, a propensão marginal para revisar a renda permanene em resposa a esa inovação. Dessa forma, ais propensões são condicionais aos coeficienes ARMA e a axa de juros real, e γ fornece uma medida direa do impaco na renda permanene causado pela inovação na renda correne. Como exemplo, vejamos o caso AR(). O coeficiene γ orna-se [ ( + r) ] φ e, para uma dada axa de juros, se φ, emos γ >. Se, em geral, os choques posiivos endem a ser seguidos por ouros choques posiivos, emos uma persisência e γ é maior que. > Por fim, depois de esimar o modelo ARMA para Y, é possível ober uma medida da inovação ε e esimar o modelo: C = βε + ϑ () e, assim, conforme argumenado por Dejuan e al (4), podemos esar se β = γ ( r, Φ, Θ). Assim, uma forma direa de esar a TRP é dada pelo seguine ese de hipóese: H H A (, Φ Θ) : β = γ, r ( Φ Θ) : β γ r,, Dependendo do valor aribuído a r, as equações 6 e 8 podem ser esimadas como um sisema e o ese Wald pode ser aplicado para realizar ese ese. Dawson e al () conduziram um ese direo em um grupo de países com base em uma abordagem semelhane. Após enconrar os valores de β e γ para N países, os auores esimaram a BBR, Viória, v. 9, n. 4, Ar. 4, p. 9-7, ou. dez.

8 Um ese direo da eoria de renda permanene: o caso brasileiro 97 regressão: β α α γ + ζ i = + i i para i,..., N =. É claro que β é igual a γ para odos os países quando α = e α. No enano, esa meodologia não se aplica a um único = país, o que me fez opar pela abordagem de Dejuan e al (4). 3. DADOS A escolha da base de dados é uma imporane decisão a ser feia. Uilizando os dados da Penn World Table (PWT), Dawson e al () pesquisaram cuidadosamene o problema de erro de medida. Os auores argumenaram que as inovações na renda podem ser medidas com erros devido à baixa qualidade das informações disponíveis sobre alguns países. De fao, eles consaaram que a TRP foi rejeiada em países com dados de baixa qualidade, e que o conrário aconecia para as nações com dados de ala qualidade. Porano, é possível que os resulados empíricos sejam deerminados pela qualidade dos dados. É válido ressalar que, de A à D, a PWT confere o conceio C para o Brasil. Dessa forma, decidi usar os dados do Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísica IBGE reirados do banco de dados IPEADATA ( Nós deveríamos esperar um problema maior com os dados da PWT quando comparados aos dados do IBGE, já que na PWT há uma eapa exra: os dados devem ser converidos de acordo com a PPP (poder de paridade de compra). A parir do IPEADATA, foram obidas às séries de consumo equivalenes ao consumo final das famílias, enquano as séries de renda se referem a renda disponível brua, ambas em frequência anual, de 947 a. As séries per capia em ermos reais foram obidas por meio da população residene no meio período e o deflaor implício do produo inerno bruo. O gráfico apresena o consumo per capia real doravane denominado consumo e a renda per capia real doravane denominada renda. Esas séries seguem um padrão similar. BBR, Viória, v. 9, n. 4, Ar. 4, p. 9-7, ou. dez.

9 98 Gomes, 6, Income Renda Consumpion Consumo, 8, 4, GRÁFICO EVOLUÇÃO DO CONSUMO E DA RENDA Fone: IPEADATA. O gráfico apresena a primeira diferença de consumo e renda, sendo que a correlação enre ambos fica evidene. A correlação é de,7, sendo relevane ao nível de significância de %, e vai ao enconro da TRP apenas se a renda correne esiver alamene relacionada com a renda permanene; mas, al correlação é compaível ambém com o comporameno da regra de bolso.,,5 Income Mudança Change de renda Consumpion Revisão de consumo Revision, 5-5 -, -, GRÁFICO PRIMEIRA DIFERENÇA DE RENDA E CONSUMO Fone: IPEADATA. 4. RESULTADOS DO TESTE DIRETO BBR, Viória, v. 9, n. 4, Ar. 4, p. 9-7, ou. dez.

10 Um ese direo da eoria de renda permanene: o caso brasileiro 99 Em primeiro lugar, avaliei a ordem de inegração da renda e do consumo por meio de rês eses de raiz uniária: Dickey-Fuller Aumenado (ADF), Phillips-Perron (PP) e Kwiakowski-Phillips-Schmid-Shin (KPSS). Para maiores dealhes, veja Dickey e Fuller (979), Phillips e Perron (988) e Kwiakowski e al (99). Enquano nos eses ADF e PP a hipóese nula se raduz na exisência de uma raiz uniária, o ese KPSS impõe esacionariedade na hipóese nula. Os resulados desses eses se enconram na Tabela. Quando as séries esão em nível uilizamos dois ipos de componenes deerminísicos: i) consane; ii) consane mais endência linear. Para a primeira diferença apenas uma consane foi inserida. Os eses ADF e PP não rejeiam a hipóese nula de raiz uniária ao nível de 5% para consumo e renda, mas houve rejeição para as séries em primeira diferença. O ese KPSS rejeia a hipóese nula de esacionariedade ao nível de 5% para consumo e renda. O conrário se deu para a primeira diferença da renda e do consumo. Em suma, eses resulados sugerem que o consumo e a renda são séries inegradas; para ser mais específico, eles são processos I(). Séries Termos Deerminísicos Tabela Teses de Raiz Uniária Esaísicas de Tese ADF PP KPSS C Consane -,4688 -,5497,896* C Consane e endência -,4896 -,7563,598** Y Consane,49,747,9478* Y Consane e endência -,8585 -,8687,475** C Consane -6,95* -6,95*,89 Y Consane -5,4* -5,3657*,896 Observação: *, **, *** significa significane a %, 5%, %, respecivamene. A consane a endência linear foram incluídas quando relevanes, ao nível de significância de %. As defasagens de variáveis dependenes uilizadas na equação do ese ADF foram selecionadas pelo criério de informação de Schwarz. Os eses PP e KPSS empregam a janela Newey-Wes com núcleo de Barle. Assim, é apropriado esimar um processo ARMA para Y. Dawson e al () e Dejuan e al (4) adoaram dois modelos: AR() e AR(). Ao conrário deles, calculei 6 modelos ARMA(p,q) com odas as combinações de p, q. Os rês criérios de informação empregados - Schwarz (SIC), Akaike (AIC) e Hannan-Quinnn (HQIC) - levam ao mesmo modelo MA(): Y = µ + θ ε + ε criério de informação SIC foi o AR():. O segundo modelo selecionado pelo Y = µ + φ + ε Y. Já o segundo modelo BBR, Viória, v. 9, n. 4, Ar. 4, p. 9-7, ou. dez.

11 Gomes selecionado pelos criérios AIC e HQIC foi o mesmo modelo, o ARMA(,): Y = µ + φ + θ ε + ε Y. A Tabela apresena os resulados da esimação, acompanhados dos eses diagnósicos. Aplicamos a esaísica Q de Ljung-Box para correlação serial calculada para 8 defasagens, bem como o ese LM de correlação serial calculado sequencialmene de aé 4 defasagens. Nenhum modelo rejeiou a hipóese nula de ausência de correlação serial. Por fim, o ese LM-ARCH para heerocedasicidade condicional auorregressiva (ARCH) nos resíduos foi conduzido sequencialmene a parir de a 4 defasagens. Apenas o modelo MA() apresenou sinais de heerocedasicidade ao nível de significância de 5%. Com base nos resulados aneriores, os modelos AR() e ARMA(,) apresenam um desempenho melhor do que o modelo MA(). No enano, anes de escolher o modelo ideal, verificamos se os modelos geram inovações de renda similares ou disinas. O gráfico 3 mosra a relação enre cada medida de inovação e revisão de consumo. A inovação na renda é muio parecida em odos os modelos, ficando clara a relação posiiva que ela em com a mudança no consumo. Enreano, isso não nos impede de pergunar: esa relação é condizene com a TRP? Para enconrar uma resposa é preciso esar se β = γ. Modelo Tabela Modelos ARMA para a Primeira Diferença da Renda Rejeição da hipóese nula ao nível de 5% Coeficiene esimado H : sem correlação (erros-padrão) H : Homocedasicidade serial µ φ θ Q LM ARCH AR() 65,49,539 H não é H não é H não é rejeiado rejeiado rejeiado (79,34) (,7) ARMA(,) 68,574,779,93 H não é H não é H não é rejeiado rejeiado rejeiado (87,745) (,5) (,) MA() 6,73,337 H não é H não é H rejeiado rejeiado rejeiado (8,634) (,) Observação: Os erros-padrão esão enre parêneses. Q é a esaísica Ljung-Box para a correlação serial calculada para 8 defasagens. LM é o ese LM de correlação serial calculado sequencialmene de aé 4 defasagens. ARCH é o ese LM-ARCH para heerocedasicidade condicional auorregressiva nos resíduos. BBR, Viória, v. 9, n. 4, Ar. 4, p. 9-7, ou. dez.

12 Um ese direo da eoria de renda permanene: o caso brasileiro,5, AR() ARMA(,) MA() Income Innovaion Inovação na Renda 5-5 -, -,5 -, , Revisão de consumo GRÁFICO 3 INOVAÇÃO NA RENDA E MUDANÇA NO CONSUMO Primeiramene esimamos os seguines sisemas: ( inovação do AR( ) ξ (a) C = β ) + ( inovação do ARMA(, ) ξ (b) C = β ) + E ( inovação do MA( ) ξ (c) C = β 3 ) + 3 ( inovação do AR( ) ξ µ β + (a) C = + ) ( inovação do ARMA(, ) ξ µ β + (b) C = + ) ( inovação do MA( ) ξ µ β + C = ) 3 (c) Os resulados se enconram na Tabela 3 e sugerem que as rês medidas de inovação na renda geram coeficienes exremamene semelhanes, independenemene se uma consane é inserida ou não em cada equação. A hipóese nula H : β = β = β3 foi esada em ambos os sisemas por meio do ese de Wald, não sendo rejeiada a nenhum nível de significância usual. Porano, a parir de enão só analisaremos o caso AR() por dois moivos. Em primeiro lugar, porque poderemos calcular β e os coeficienes AR() junos, conforme feio por Dejuan e al (4). Em segundo lugar, porque o modelo MA() apresenou sinais de heerocedasicidade e o modelo ARMA(,) foi selecionado pelo criério de informação AIC, que não é consisene e ende a superesimar o número de coeficienes (ermos ARMA). BBR, Viória, v. 9, n. 4, Ar. 4, p. 9-7, ou. dez.

13 Gomes Tabela 3 - Esimação de sisema por OLS (mínimos quadrados ordinários) Sisema (9) Sisema () Coeficiene Coeficiene β,55,55 (,89) (,783) β,557,558 (,97) (,87) β 3,5579,559 H : β = β = β Tese de Wald: 3 (,9) (,79) Esaísica,4,63 Valor p,998,9969 Observação: Os erros-padrão esão enre parêneses. Para execuar essa arefa, aplicamos o esimador de Mínimos Quadrados Não Lineares (NLS) para esimar o seguine sisema: Y = µ + φ + ε Y (3) C = βε + ϑ Uma vez que ε é não observável, uilizando a equação, ele é subsiuído na equação para viabilizar a esimação do sisema. Porano, a equação () ficará assim: C = β µ φ ) + ϑ ( Y Y. Vale mencionar que para esimar o sisema não é preciso aribuir nenhum valor para r. Os resulados se enconram na Tabela 4. Anes de udo, observe que ˆ φ é igual a,8, sendo significane ao nível de %. Se (4) γ = β, uma vez que ˆ φ >, a equação 7 implica que γ deve ser maior do que. Enreano, βˆ é menor que. De fao, o valor p do ese de hipóese H : β frene à H : β <, é menor que % = para qualquer axa de juros empregada. Assim, a hipóese nula é sempre rejeiada, mesmo ao nível de significância de %. A BBR, Viória, v. 9, n. 4, Ar. 4, p. 9-7, ou. dez.

14 Um ese direo da eoria de renda permanene: o caso brasileiro 3 Tabela 4 Esimação por NLS: equações () e () Parâmero Coeficiene Erro-padrão Valor p µ 49,75 46,395,6 φ,798,99,76 β,5969,8, Valor implício Tese Wald: H : β = γ γ r,φ,θ Taxa de juros ( ) r Esaísica Valor p -5%,563 3,846,5-5%,35 8,8,4-5%,68 9,93,7-5%,334,348,8 5%,66,57,4 5%,853 3,5989, 5%,68 4,4376, 35%,536 5,, 45%,45 5,644, 9%,45 6,88, 35%,848 7,495, Observação: O valor implício de γ é o γ calculado com base na equação 7 e nas esimaivas de β = γ r, Φ, Θ usando diversos valores para re a hipóese nula foi rejeiada em odos os casos. φ. Tesamos se ( ) Por fim, para verificar se = γ ( r, Φ, Θ) β uilizamos diferenes valores para r, cada qual passando por um ese Wald. 4 O apêndice A esclarece o grid usado para r. Como a axa de juros conemplou onze valores que variavam de -5% a 35%, onze eses foram ) φ + r, a [ ] realizados. A Tabela 4 apresena o valor implício para γ, ou seja, ( ) esaísica do ese Wald bem como seu valor p. A hipóese nula foi rejeiada ao nível de significância de % para qualquer valor aribuído à axa de juros. 5 Salvo para valores da axa de juros exremamene baixos, a hipóese nula foi rejeiada ao nível de significância de %. Por fim, a TRP é rejeiada. 5 CONCLUSÃO Ese arigo buscou analisar se a TRP é capaz de explicar as revisões de consumo. Para ano, esimei um processo ARMA para a primeira diferença da renda a fim de ober uma medida da magniude da inovação na renda permanene. Os resulados revelam que as revisões no consumo são esaisicamene diferenes das inovações da renda permanene. Porano, a TRP foi rejeiada por ese ese direo. A lieraura da área afirma que uma parcela dos consumidores brasileiros segue uma simples regra de bolso: consumir sua renda correne. Nese caso, não esperamos que essa eoria se susene. BBR, Viória, v. 9, n. 4, Ar. 4, p. 9-7, ou. dez.

15 4 Gomes Não obsane, a meodologia aqui aplicada em suas vanagens. Ao conrário da maioria da lieraura sobre o ema, incluindo a abordagem sugerida por Campbell e Mankiw (989, 99), dispensamos a uilidade CRRA (coeficiene de aversão relaiva ao risco) ou uma log-linearização da Equação de Euler. Por ouro lado, a escolha dos processos ARIMA para renda raz consigo a hipóese implícia que os consumidores uilizam apenas renda passada para prever a renda fuura. Enreano, Wes (988), Quah (99) e Flavin (993) argumenaram que os consumidores ambém podem fazer uso de informações adicionais para projear sua renda com mais precisão. Nesse senido, a exensão do ese direo com um modelo mulivariado para previsão de renda fica como sugesão para pesquisas fuuras. REFERÊNCIAS ANGELETOS, G. e al. The hyperbolic consumpion model: calibraion, simulaion, and empirical evaluaion. Journal of Economic Perspecives, v. 5, n. 3, p ,. BILSON, J. The raional expecaion approach o he consumpion funcion: a mulicounry sudy. European Economic Review, v. 3, n. 3, p , maio98. BRADY, Ryan R. Srucural breaks and consumer credi: is consumpion smoohing finally a realiy? Journal of Macroeconomics, v. 3, n. 3, p , se. 8. CAMPBELL, J.; MANKIW, G. Consumpion, income and ineres raes: reinerpreing he ime series evidence. In: BLANCHARD, O. J.; STANLEY, Fischer (Ed.) NBER Macroeconomics Annual, v. 4, p Cambridge, MA: MIT Press, 989. CAMPBELL, J.; MANKIW, N. Permanen income, curren income and consumpion. Journal of Business and Economic Saisics, v. 8, n. 3, p. 65-8, jul. 99. CARROL, C. Buffer-sock saving and he life cycle/permanen income hypohesis. Quarerly Journal of Economics, v., n., p. -55, fev CAVALCANTI, C. Ineremporal subsiuion in consumpion: an empirical invesigaion for Brazil. Brazilian Review of Economerics, 3, 3-9, 993. DEJUAN, J.; SEATER, J.; WIRJANTO, T. A direc es of he permanen income hypohesis wih an applicaion o he U.S. saes. Journal of Money, Credi and Banking, v. 36, n. 6, p. 9-3, dez. 4. DAWSON, J. e al. Economic informaion versus qualiy variaion in cross-counry daa. Canadian Journal of Economics, v. 34, n. 4, p , nov.. DICKEY, D.; FULLER, W. Disribuion of he esimaors for auoregressive ime series wih a uni roo. Journal of he American Saisical Associaion, v. 74, n. 366, p , jun BBR, Viória, v. 9, n. 4, Ar. 4, p. 9-7, ou. dez.

16 Um ese direo da eoria de renda permanene: o caso brasileiro 5 ENGELHARDT, Gary V. Consumpion, down paymens and liquidiy consrains. Journal of Money, Credi and Banking, v. 8, n., p. 55-7, maio 996. EZEALA-HARRISON, F.; BAFFOE-BONNIE, J. Theoreical and empirical issues in naional income and consumpion planning in LDCs. Journal of Economic Developmen, v. 9, n., p. 7-37, 994. FLAVIN, M. The adjusmen of consumpion o changing expecaions abou fuure income. Journal of Poliical Economy, v. 89, n. 5, p , ou. 98. FLAVIN, Marjorie. Excess sensiiviy of consumpion o curren income: liquidiy consrains or myopia? Canadian Journal of Economics, v. 8, n., p. 7-36, fev The excess smoohness of consumpion: idenificaion and inerpreaion. Review of Economic Sudies, v. 6, n. 3, p , jul FRIEDMAN, M. A heory of consumpion funcion. Princeon: Princeon Universiy Press, 957. GOMES, F. Consumo no Brasil: eoria da renda permanene, formação de hábio e resrição à liquidez. Revisa Brasileira de Economia, v. 58, n. 3, p. 38-4, jul. 4. GOMES, F.; ISSLER, J.; SALVATO, M. Principais caracerísicas do consumo de duráveis no Brasil e eses de separabilidade enre duráveis e não duráveis. Revisa Brasileira de Economia, v. 59, n., p. 33-6, jan./mar. 5. GOMES, F., PAZ, L. Especificações para a função consumo: eses para países da América do Sul. Pesquisa e Planejameno Econômico, v. 34, n., p , 4. HALL, R. Sochasic implicaions of he life cycle permanen income hypohesis: heory and evidence. Journal of Poliical Economy, v. 86, n. 6, p , dez ISSLER, J.; ROCHA, F. Consumo, resrição a liquidez e bem-esar no Brasil. Economia Aplicada, v. 4, p , ou./dez.. KWIATKOWSKI, D. e al. Tesing he null hypohesis of saionariy agains he alernaive of a uni roo. Journal of Economerics, v. 54, n. -3, p , ou./dez. 99. MANKIW, N., SHAPIRO, M. Trends, random walks, and ess of he permanen income hypohesis. Journal of Moneary Economics, v. 6, n., p.65-74, se PHILLIPS, P.; PERRON, P. Tesing for a uni roo in ime series regression. Biomerika, v. 75, n., p , 988. QUAH, D. Permanen and ransiory movemens in labor income: an explanaion for excess smoohness in consumpion. Journal of Poliical Economy, v. 98, n. 3, p , jun. 99. REIS, E. e al. Renda permanene e poupança precaucional: evidências empíricas para o Brasil no passado recene. Pesquisa e Planejameno Econômico, v. 8, n. 3, p. 33-7, dez.998. BBR, Viória, v. 9, n. 4, Ar. 4, p. 9-7, ou. dez.

17 6 Gomes SARANTIS, N.; STEWART, C. Liquidiy consrains, precauionary saving and aggregae consumpion: an inernaional comparison. Economic Modelling, v., n. 6, p. 5-73, dez. 3. VAIDYANATHAN, Geeha. Consumpion, liquidiy consrains and economic developmen. Journal of Macroeconomics, v. 5, n. 3, p. 59-6, 993. WEISSENBERGER, E. Consumpion innovaions and income innovaions: evidence from Unied Kingdom and Germany. The Review of Economics and Saisics, v. 68, n., p. -8, 986. WEST, K. The insensiiviy of consumpion o news abou income. Journal of Moneary Economics, v., n., p. 7-34, jan Noas. Ouras explicações ciam o modelo buffer sock (Carrol, 997), problemas de auoconrole (Angeleos e al., ), denre ouros.. Vaidyanahan (993) fez uso da Penn World Table (Summer e Heson, 988) para esimar λ para cinquena e nove países, incluindo o Brasil, que obeve o valor de,7. Ezeala-Harrison e Baffoe-Bonnie (994) analisaram a hipóese do passeio aleaório do consumo, segundo a qual a axa de crescimeno do consumo não depende da axa de crescimeno da renda, e enconraram maiores evidências que refuam esa hipóese para países de baixa renda. Apesar do Brasil não er sido conemplado na análise, ese resulado vai ao enconro do comporameno regra de bolso e sua inerpreação como uma medida de resrição de crédio. 3. Na realidade, na próxima seção eu verifico se a renda é um processo I(), enreano, para economizar espaço, somene o exemplo de diferença esacionária é apresenado. 4. O méodo Dela foi aplicado para calcular a variância de β γ ( r, Φ, Θ), uilizando derivaivos analíicos. 5. As equações () e () ambém foram calculadas pelo méodo de momenos generalizados (GMM), conforme sugerido por um especialisa. Os coeficienes obidos em muio se pareciam com aqueles apresenados na Tabela 4 e a hipóese nula foi rejeiada pelos eses Wald para γ = β ao nível de significância de %, independenemene do valor aribuído à axa de juros. Dessa forma, a TRP é rejeiada. Os resulados aqui apresenados esão disponíveis mediane soliciação. BBR, Viória, v. 9, n. 4, Ar. 4, p. 9-7, ou. dez.

18 Um ese direo da eoria de renda permanene: o caso brasileiro 7 APÊNDICE A O grid para a axa de juros foi calculado com base na Tabela A, que apresena as esaísicas descriivas para eses rês aivos: Ibovespa, CDB e Selic. As séries reais foram obidas aravés do deflaor de preço implício do produo inerno bruo e os dados foram exraídos do IPEADATA. Ao conrário das séries de consumo, disponíveis a parir de 947, o IPEADATA praicamene disponibiliza eses reornos desde a década de 97. De odo modo, como consideramos umgrid basane exenso para a axa de juros, iso não será um empecilho. A decisão de consumo não se baseia no reorno realizado, mas sim no reorno esperado. Se uilizamos o valor médio do reorno de cada aivo como proxy para o reorno esperado, o grid variará de 8% a 3%, aproximadamene. Ao adoar um valor mediano, a variação fica em orno de 3% a 8%. Enreano, ao empregar os percenis,5 e,75, qualquer índice será maior que -5% e menor 45%, aproximadamene. O grid adoado se paua nesses valores e é homogêneo com inervalo igual a %. Ademais, os valores -5%, 9% e 35% foram acrescenados por cona das caudas de disribuição do Ibovespa. Tabela A - Reorno real anual Aivo Ibovespa CDB SELIC Período , -48,65% -8,89% -,7%,5-3,9% -,96% -,38% Percenis,5,97% 5,54% 7,8%,75 4,89%,5% 5,93%,9 3,5% 45,8% 48,9% Média 3,43% 8,48% 8,4% * O auor agradece o apoio financeiro do CNPq, Brasil. BBR, Viória, v. 9, n. 4, Ar. 4, p. 9-7, ou. dez.

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios! Principais diferenças! Como uilizar! Vanagens e desvanagens Francisco Cavalcane (francisco@fcavalcane.com.br) Sócio-Direor

Leia mais

Centro Federal de EducaçãoTecnológica 28/11/2012

Centro Federal de EducaçãoTecnológica 28/11/2012 Análise da Dinâmica da Volailidade dos Preços a visa do Café Arábica: Aplicação dos Modelos Heeroscedásicos Carlos Albero Gonçalves da Silva Luciano Moraes Cenro Federal de EducaçãoTecnológica 8//0 Objevos

Leia mais

2. Referencial Teórico

2. Referencial Teórico 15 2. Referencial Teórico Se os mercados fossem eficienes e não houvesse imperfeições, iso é, se os mercados fossem eficienes na hora de difundir informações novas e fossem livres de impedimenos, índices

Leia mais

TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS

TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS ARTIGO: TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS REVISTA: RAE-elerônica Revisa de Adminisração de Empresas FGV EASP/SP, v. 3, n. 1, Ar. 9, jan./jun. 2004 1

Leia mais

RAIZ UNITÁRIA E COINTEGRAÇÃO: TR S

RAIZ UNITÁRIA E COINTEGRAÇÃO: TR S RAIZ UNITÁRIA E COINTEGRAÇÃO: TR S APLICA ES Marina Silva Cunha 1. INTRODUÇÃO Segundo Fava & Cai (1995) a origem da discussão sobre a exisência de raiz uniária nas séries econômicas esá no debae sobre

Leia mais

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16 Equações Simulâneas Aula 16 Gujarai, 011 Capíulos 18 a 0 Wooldridge, 011 Capíulo 16 Inrodução Durane boa pare do desenvolvimeno dos coneúdos desa disciplina, nós nos preocupamos apenas com modelos de regressão

Leia mais

Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México

Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México A axa de câmbio consiui variável fundamenal em economias aberas, pois represena imporane componene do preço relaivo de bens, serviços e aivos, ou

Leia mais

PREÇOS DE PRODUTO E INSUMO NO MERCADO DE LEITE: UM TESTE DE CAUSALIDADE

PREÇOS DE PRODUTO E INSUMO NO MERCADO DE LEITE: UM TESTE DE CAUSALIDADE PREÇOS DE PRODUTO E INSUMO NO MERCADO DE LEITE: UM TESTE DE CAUSALIDADE Luiz Carlos Takao Yamaguchi Pesquisador Embrapa Gado de Leie e Professor Adjuno da Faculdade de Economia do Insiuo Vianna Júnior.

Leia mais

Valor do Trabalho Realizado 16.

Valor do Trabalho Realizado 16. Anonio Vicorino Avila Anonio Edésio Jungles Planejameno e Conrole de Obras 16.2 Definições. 16.1 Objeivo. Valor do Trabalho Realizado 16. Parindo do conceio de Curva S, foi desenvolvida pelo Deparameno

Leia mais

BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: 1807-734X bbronline@bbronline.com.br FUCAPE Business School Brasil

BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: 1807-734X bbronline@bbronline.com.br FUCAPE Business School Brasil BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: 1807-734X bbronline@bbronline.com.br FUCAPE Business School Brasil Fajardo, José; Pereira, Rafael Efeios Sazonais no Índice Bovespa BBR - Brazilian Business Review,

Leia mais

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico 146 CAPÍULO 9 Inrodução ao Conrole Discreo 9.1 Inrodução Os sisemas de conrole esudados aé ese pono envolvem conroladores analógicos, que produzem sinais de conrole conínuos no empo a parir de sinais da

Leia mais

Uma avaliação da poupança em conta corrente do governo

Uma avaliação da poupança em conta corrente do governo Uma avaliação da poupança em cona correne do governo Manoel Carlos de Casro Pires * Inrodução O insrumeno de políica fiscal em vários ojeivos e não é surpreendene que, ao se deerminar uma mea de superávi

Leia mais

SUSTENTABILIDADE DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL NO ESTADO DO CEARÁ. Francisco José Silva Tabosa

SUSTENTABILIDADE DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL NO ESTADO DO CEARÁ. Francisco José Silva Tabosa 0 SUSTENTABILIDADE DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL NO ESTADO DO CEARÁ Carlos Wagner de Lapa Barros Mesre em Economia pelo CAEN. Audior da SEFAZ/CE. Av. da Universidade, 2700, 2 andar Benfica Foraleza/CE

Leia mais

4 Cenários de estresse

4 Cenários de estresse 4 Cenários de esresse Os cenários de esresse são simulações para avaliar a adequação de capial ao limie de Basiléia numa deerminada daa. Sua finalidade é medir a capacidade de o PR das insiuições bancárias

Leia mais

12 Integral Indefinida

12 Integral Indefinida Inegral Indefinida Em muios problemas, a derivada de uma função é conhecida e o objeivo é enconrar a própria função. Por eemplo, se a aa de crescimeno de uma deerminada população é conhecida, pode-se desejar

Leia mais

CURVA DE KUZNETS AMBIENTAL ESTIMATIVA ECONOMÉTRICA USANDO CO2 E PIB PER CAPITA

CURVA DE KUZNETS AMBIENTAL ESTIMATIVA ECONOMÉTRICA USANDO CO2 E PIB PER CAPITA CURVA DE KUZNETS AMBIENTAL ESTIMATIVA ECONOMÉTRICA USANDO CO E PIB PER CAPITA CLEYZER ADRIAN CUNHA; UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS GOIANIA - GO - BRASIL cleyzer@uai.com.br APRESENTAÇÃO ORAL Agropecuária,

Leia mais

HIPÓTESE DE CONVERGÊNCIA: UMA ANÁLISE PARA A AMÉRICA LATINA E O LESTE ASIÁTICO ENTRE 1960 E 2000

HIPÓTESE DE CONVERGÊNCIA: UMA ANÁLISE PARA A AMÉRICA LATINA E O LESTE ASIÁTICO ENTRE 1960 E 2000 HIPÓTESE DE CONVERGÊNCIA: UMA ANÁLISE PARA A AMÉRICA LATINA E O LESTE ASIÁTICO ENTRE 1960 E 2000 Geovana Lorena Berussi (UnB) Lízia de Figueiredo (UFMG) Julho 2010 RESUMO Nesse arigo, invesigamos qual

Leia mais

Taxa de Juros e Desempenho da Agricultura Uma Análise Macroeconômica

Taxa de Juros e Desempenho da Agricultura Uma Análise Macroeconômica Taxa de Juros e Desempenho da Agriculura Uma Análise Macroeconômica Humbero Francisco Silva Spolador Geraldo San Ana de Camargo Barros Resumo: Ese rabalho em como obeivo mensurar os efeios das axas de

Leia mais

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA TÓPICOS AVANÇADOS MATERIAL DE APOIO ÁLVARO GEHLEN DE LEÃO gehleao@pucrs.br 55 5 Avaliação Econômica de Projeos de Invesimeno Nas próximas seções serão apresenados os principais

Leia mais

Contratos Futuros e o Ibovespa: Um Estudo Empregando Procedimento de Auto- Regressão Vetorial Estutural. Autoria: Gustavo de Souza Grôppo

Contratos Futuros e o Ibovespa: Um Estudo Empregando Procedimento de Auto- Regressão Vetorial Estutural. Autoria: Gustavo de Souza Grôppo Conraos Fuuros e o Ibovespa: Um Esudo Empregando Procedimeno de Auo- Regressão Veorial Esuural. Auoria: Gusavo de Souza Grôppo Resumo: Ese esudo em como objeivo principal verificar a relação enre conraos

Leia mais

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney).

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney). 4. Mercado de Opções O mercado de opções é um mercado no qual o iular (comprador) de uma opção em o direio de exercer a mesma, mas não a obrigação, mediane o pagameno de um prêmio ao lançador da opção

Leia mais

Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produtividade no Brasil

Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produtividade no Brasil Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produividade no Brasil Fernando de Holanda Barbosa Filho Samuel de Abreu Pessôa Resumo Esse arigo consrói uma série de horas rabalhadas para a

Leia mais

POSSIBILIDADE DE OBTER LUCROS COM ARBITRAGEM NO MERCADO DE CÂMBIO NO BRASIL

POSSIBILIDADE DE OBTER LUCROS COM ARBITRAGEM NO MERCADO DE CÂMBIO NO BRASIL POSSIBILIDADE DE OBTER LUCROS COM ARBITRAGEM NO MERCADO DE CÂMBIO NO BRASIL FRANCISCO CARLOS CUNHA CASSUCE; CARLOS ANDRÉ DA SILVA MÜLLER; ANTÔNIO CARVALHO CAMPOS; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA VIÇOSA

Leia mais

Experimento. Guia do professor. O método de Monte Carlo. Governo Federal. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância

Experimento. Guia do professor. O método de Monte Carlo. Governo Federal. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância Análise de dados e probabilidade Guia do professor Experimeno O méodo de Mone Carlo Objeivos da unidade 1. Apresenar um méodo ineressane e simples que permie esimar a área de uma figura plana qualquer;.

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez Universidade Federal de Peloas UFPEL Deparameno de Economia - DECON Economia Ecológica Professor Rodrigo Nobre Fernandez Capíulo 6 Conabilidade Ambienal Nacional Peloas, 2010 6.1 Inrodução O lado moneário

Leia mais

Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro

Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro Ciências Físico Químicas 9º ano Movimenos e Forças 1.º Período 1.º Unidade 2010 / 2011 Massa, Força Gravíica e Força de Ario 1 - A bordo de um vaivém espacial, segue um

Leia mais

COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DO ETANOL BRASILEIRO: DETERMINAÇÃO DE VARIÁVEIS CAUSAIS

COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DO ETANOL BRASILEIRO: DETERMINAÇÃO DE VARIÁVEIS CAUSAIS Naal/RN COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DO ETANOL BRASILEIRO: DETERMINAÇÃO DE VARIÁVEIS CAUSAIS André Assis de Salles Escola Poliécnica - Universidade Federal do Rio de Janeiro Cenro de Tecnologia Bloco F sala

Leia mais

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião Porcenagem As quaro primeiras noções que devem ser assimiladas a respeio do assuno são: I. Que porcenagem é fração e fração é a pare sobre o odo. II. Que o símbolo % indica que o denominador desa fração

Leia mais

3 O impacto de choques externos sobre a inflação e o produto dos países em desenvolvimento: o grau de abertura comercial importa?

3 O impacto de choques externos sobre a inflação e o produto dos países em desenvolvimento: o grau de abertura comercial importa? 3 O impaco de choques exernos sobre a inflação e o produo dos países em desenvolvimeno: o grau de aberura comercial impora? 3.1.Inrodução Todas as economias esão sujeias a choques exernos. Enreano, a presença

Leia mais

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL 1. Inrodução O presene documeno visa apresenar dealhes da meodologia uilizada nos desenvolvimenos de previsão de demanda aeroporuária no Brasil

Leia mais

PROJEÇÃO DO PREÇO FUTURO DE UMA AÇÃO DA USIMINAS: UMA ABORDAGEM ECONOMÉTRICA

PROJEÇÃO DO PREÇO FUTURO DE UMA AÇÃO DA USIMINAS: UMA ABORDAGEM ECONOMÉTRICA 3 PROJEÇÃO DO PREÇO FUTURO DE UMA AÇÃO DA USIMINAS: UMA ABORDAGEM ECONOMÉTRICA PROJEÇÃO DO PREÇO FUTURO DE UMA AÇÃO DA USIMINAS: UMA ABORDAGEM ECONOMÉTRICA Felipe Lacerda Diniz Leroy 1 RESUMO Nese arigo,

Leia mais

O EFEITO PASS-THROUGH DA TAXA DE CÂMBIO SOBRE OS PREÇOS AGRÍCOLAS CLEYZER ADRIAN CUNHA (1) ; ALEX AIRES CUNHA (2).

O EFEITO PASS-THROUGH DA TAXA DE CÂMBIO SOBRE OS PREÇOS AGRÍCOLAS CLEYZER ADRIAN CUNHA (1) ; ALEX AIRES CUNHA (2). O EFEITO PASS-THROUGH DA TAXA DE CÂMBIO SOBRE OS PREÇOS AGRÍCOLAS CLEYZER ADRIAN CUNHA (1) ; ALEX AIRES CUNHA (2). 1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA,

Leia mais

UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DOS COMPONENTES QUE AFETAM O INVESTIMENTO PRIVADO NO BRASIL, FAZENDO-SE APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA.

UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DOS COMPONENTES QUE AFETAM O INVESTIMENTO PRIVADO NO BRASIL, FAZENDO-SE APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA. UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DOS COMPONENTES QUE AFETAM O INVESTIMENTO PRIVADO NO BRASIL, FAZENDO-SE APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA Área: ECONOMIA COELHO JUNIOR, Juarez da Silva PONTILI, Rosangela Maria

Leia mais

COINTEGRAÇÃO E CAUSALIDADE ENTRE AS TAXAS DE JURO E A INFLAÇÃO EM PORTUGAL

COINTEGRAÇÃO E CAUSALIDADE ENTRE AS TAXAS DE JURO E A INFLAÇÃO EM PORTUGAL COINTEGRAÇÃO E CAUSALIDADE ENTRE AS TAAS DE JURO E A INFLAÇÃO EM PORTUGAL JORGE CAIADO 1 Deparameno de Maemáica e Informáica Escola Superior de Gesão Insiuo Poliécnico de Caselo Branco Resumo No presene

Leia mais

Estudo comparativo de processo produtivo com esteira alimentadora em uma indústria de embalagens

Estudo comparativo de processo produtivo com esteira alimentadora em uma indústria de embalagens Esudo comparaivo de processo produivo com eseira alimenadora em uma indúsria de embalagens Ana Paula Aparecida Barboza (IMIH) anapbarboza@yahoo.com.br Leicia Neves de Almeida Gomes (IMIH) leyneves@homail.com

Leia mais

CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias **

CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias ** CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias ** Resumo O inuio é invesigar como e em que grau um choque de produividade ocorrido

Leia mais

ESTIMANDO O IMPACTO DO ESTOQUE DE CAPITAL PÚBLICO SOBRE O PIB PER CAPITA CONSIDERANDO UMA MUDANÇA ESTRUTURAL NA RELAÇÃO DE LONGO PRAZO

ESTIMANDO O IMPACTO DO ESTOQUE DE CAPITAL PÚBLICO SOBRE O PIB PER CAPITA CONSIDERANDO UMA MUDANÇA ESTRUTURAL NA RELAÇÃO DE LONGO PRAZO ESTIMANDO O IMPACTO DO ESTOQUE DE CAPITAL PÚBLICO SOBRE O PIB PER CAPITA CONSIDERANDO UMA MUDANÇA ESTRUTURAL NA RELAÇÃO DE LONGO PRAZO Área 5 - Crescimeno, Desenvolvimeno Econômico e Insiuições Classificação

Leia mais

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Programa de Mestrado Profissional em Economia. Bruno Russi

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Programa de Mestrado Profissional em Economia. Bruno Russi Insper Insiuo de Ensino e Pesquisa Programa de Mesrado Profissional em Economia Bruno Russi ANÁLISE DA ALOCAÇÃO ESTRATÉGICA DE LONGO PRAZO EM ATIVOS BRASILEIROS São Paulo 200 Bruno Russi Análise da alocação

Leia mais

O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1

O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1 O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1 Paulo J. Körbes 2 Marcelo Marins Paganoi 3 RESUMO O objeivo dese esudo foi verificar se exise influência de evenos de vencimeno de conraos de opções sobre

Leia mais

Universidade Federal de Lavras

Universidade Federal de Lavras Universidade Federal de Lavras Deparameno de Ciências Exaas Prof. Daniel Furado Ferreira 8 a Lisa de Exercícios Disribuição de Amosragem 1) O empo de vida de uma lâmpada possui disribuição normal com média

Leia mais

Risco no mercado de arroz em casca

Risco no mercado de arroz em casca RISCO NO MERCADO DE ARROZ EM CASCA ANDRÉIA CRISTINA DE OLIVEIRA ADAMI; GERALDO SANT ANA DE CAMARGO BARROS; ESALQ/USP PIRACICABA - SP - BRASIL adami@esalq.usp.br APRESENTAÇÃO ORAL Comercialização, Mercados

Leia mais

EVOLUÇÃO DO CRÉDITO PESSOAL E HABITACIONAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DOS FATORES MACROECONÔMICOS NO PERÍODO PÓS-REAL RESUMO

EVOLUÇÃO DO CRÉDITO PESSOAL E HABITACIONAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DOS FATORES MACROECONÔMICOS NO PERÍODO PÓS-REAL RESUMO 78 EVOLUÇÃO DO CRÉDITO PESSOAL E HABITACIONAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DOS FATORES MACROECONÔMICOS NO PERÍODO PÓS-REAL Pâmela Amado Trisão¹ Kelmara Mendes Vieira² Paulo Sergio Cerea³ Reisoli

Leia mais

Modelos Econométricos para a Projeção de Longo Prazo da Demanda de Eletricidade: Setor Residencial no Nordeste

Modelos Econométricos para a Projeção de Longo Prazo da Demanda de Eletricidade: Setor Residencial no Nordeste 1 Modelos Economéricos para a Projeção de Longo Prazo da Demanda de Elericidade: Seor Residencial no Nordese M. L. Siqueira, H.H. Cordeiro Jr, H.R. Souza e F.S. Ramos UFPE e P. G. Rocha CHESF Resumo Ese

Leia mais

Ascensão e Queda do Desemprego no Brasil: 1998-2012

Ascensão e Queda do Desemprego no Brasil: 1998-2012 Ascensão e Queda do Desemprego no Brasil: 1998-2012 Fernando Siqueira dos Sanos Resumo: ese rabalho analisa a evolução do desemprego nos úlimos anos, com foco no período 1998 a 2012 devido à melhor disponibilidade

Leia mais

AÇÕES DO MERCADO FINACEIRO: UM ESTUDO VIA MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS

AÇÕES DO MERCADO FINACEIRO: UM ESTUDO VIA MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS AÇÕES DO MERCADO FINACEIRO: UM ESTUDO VIA MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS Caroline Poli Espanhol; Célia Mendes Carvalho Lopes Engenharia de Produção, Escola de Engenharia, Universidade Presbieriana Mackenzie

Leia mais

ACORDOS TBT E SPS E COMÉRCIO INTERNACIONAL AGRÍCOLA: RETALIAÇÃO OU COOPERAÇÃO? 1

ACORDOS TBT E SPS E COMÉRCIO INTERNACIONAL AGRÍCOLA: RETALIAÇÃO OU COOPERAÇÃO? 1 ACORDOS TBT E SPS E COMÉRCIO INTERNACIONAL AGRÍCOLA: RETALIAÇÃO OU COOPERAÇÃO? fernanda.almeida@ufv.br APRESENTACAO ORAL-Comércio Inernacional FERNANDA MARIA DE ALMEIDA; WILSON DA CRUZ VIEIRA; ORLANDO

Leia mais

2 Relação entre câmbio real e preços de commodities

2 Relação entre câmbio real e preços de commodities 18 2 Relação enre câmbio real e preços de commodiies Na exensa lieraura sobre o cálculo da axa de câmbio de longo prazo, grande pare dos modelos economéricos esimados incluem os ermos de roca como um dos

Leia mais

Fluxo de Caixa, ADRs e Restrições de Crédito no Brasil

Fluxo de Caixa, ADRs e Restrições de Crédito no Brasil Vol. 5, No.2 Viória-ES, Mai Ago 2008 p. 144-151 ISSN 1807-734X Fluxo de Caixa, ADRs e Resrições de Crédio no Brasil Crisiano M. Cosa Deparmen of Economics, Universiy of Pennsylvania Lourenço Senne Paz

Leia mais

Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes

Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes Os See Hábios das Pessoas Alamene Eficazes Sephen Covey baseou seus fundamenos para o sucesso na Éica do Caráer aribuos como inegridade, humildade, fidelidade, emperança, coragem, jusiça, paciência, diligência,

Leia mais

Previsão de Demanda. Métodos de Previsão. Demanda: disposição ao consumo Demanda versus Vendas Fatores que afetam a Demanda (Vendas)

Previsão de Demanda. Métodos de Previsão. Demanda: disposição ao consumo Demanda versus Vendas Fatores que afetam a Demanda (Vendas) 2.1 Previsão de emanda Conceios básicos Méodos de Previsão iscussão Formulação do Problema emanda: disposição ao consumo emanda versus Vendas Faores que afeam a emanda (Vendas) Economia, Mercado, Preços,

Leia mais

Boom nas vendas de autoveículos via crédito farto, preços baixos e confiança em alta: o caso de um ciclo?

Boom nas vendas de autoveículos via crédito farto, preços baixos e confiança em alta: o caso de um ciclo? Boom nas vendas de auoveículos via crédio faro, preços baixos e confiança em ala: o caso de um ciclo? Fábio Auguso Reis Gomes * Fabio Maciel Ramos ** RESUMO - A proposa dese rabalho é conribuir para o

Leia mais

PREVISÃO DE INFLAÇÃO EM CABO VERDE POR MEIO DE VETORES AUTOREGRESSIVOS

PREVISÃO DE INFLAÇÃO EM CABO VERDE POR MEIO DE VETORES AUTOREGRESSIVOS PREVISÃO DE INFLAÇÃO EM CABO VERDE POR MEIO DE VETORES AUTOREGRESSIVOS Resumo Anônio José Medina dos Sanos Bapisa Rubicleis Gomes da Silva O objeivo do rabalho foi esimar um modelo de correção de erro

Leia mais

SUSTENTABILIDADE E LIMITES DE ENDIVIDAMENTO PÚBLICO: O CASO BRASILEIRO

SUSTENTABILIDADE E LIMITES DE ENDIVIDAMENTO PÚBLICO: O CASO BRASILEIRO SUSTENTABILIDADE E LIMITES DE ENDIVIDAMENTO PÚBLICO: O CASO BRASILEIRO 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...3 1 TESTES DE SUSTENTABILIDADE DA DÍVIDA PÚBLICA BASEADOS NA RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA INTERTEMPORAL DO GOVERNO...5

Leia mais

Luciano Jorge de Carvalho Junior. Rosemarie Bröker Bone. Eduardo Pontual Ribeiro. Universidade Federal do Rio de Janeiro

Luciano Jorge de Carvalho Junior. Rosemarie Bröker Bone. Eduardo Pontual Ribeiro. Universidade Federal do Rio de Janeiro Análise do preço e produção de peróleo sobre a lucraividade das empresas perolíferas Luciano Jorge de Carvalho Junior Rosemarie Bröker Bone Eduardo Ponual Ribeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro

Leia mais

Consumo de Eletricidade e Crescimento Econômico no Brasil. Electricity Consumption and Economic Growth in Brazil

Consumo de Eletricidade e Crescimento Econômico no Brasil. Electricity Consumption and Economic Growth in Brazil 1 Consumo de Elericidade e Crescimeno Econômico no Brasil Elecriciy Consumpion and Economic Growh in Brazil Sérgio Ricardo de Brio Gadelha Resumo Esse esudo examina a relação de equilíbrio enre consumo

Leia mais

Elasticidades da demanda residencial de energia elétrica

Elasticidades da demanda residencial de energia elétrica Elasicidades da demanda residencial de energia elérica RESUMO O objeivo dese rabalho é esimar elasicidades de preço e renda da demanda residencial por elericidade aravés de modelos dinâmicos. Como objeo

Leia mais

Modelo ARX para Previsão do Consumo de Energia Elétrica: Aplicação para o Caso Residencial no Brasil

Modelo ARX para Previsão do Consumo de Energia Elétrica: Aplicação para o Caso Residencial no Brasil Modelo ARX para Previsão do Consumo de Energia Elérica: Aplicação para o Caso Residencial no Brasil Resumo Ese rabalho propõe a aplicação do modelo ARX para projear o consumo residencial de energia elérica

Leia mais

CONSUMO DE BENS DURÁVEIS E POUPANÇA EM UMA NOVA TRAJETÓRIA DE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR BRASILEIRO RESUMO

CONSUMO DE BENS DURÁVEIS E POUPANÇA EM UMA NOVA TRAJETÓRIA DE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR BRASILEIRO RESUMO CONSUMO DE BENS DURÁVEIS E POUPANÇA EM UMA NOVA TRAJETÓRIA DE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR BRASILEIRO VIVIANE SEDA BITTENCOURT (IBRE/FGV) E ANDREI GOMES SIMONASSI (CAEN/UFC) RESUMO O rabalho avalia a dinâmica

Leia mais

Metodologia de Cálculo dos Valores Nominais Atualizados. Maio/08

Metodologia de Cálculo dos Valores Nominais Atualizados. Maio/08 eodologia de Cálculo dos Valores Nominais Aualizados aio/8 eodologia de Cálculo dos Valores Nominais Aualizados aio/8 A produção e difusão de informações esaísicas é uma imporane aividade desenvolvida

Leia mais

Variabilidade e pass-through da taxa de câmbio: o caso do Brasil

Variabilidade e pass-through da taxa de câmbio: o caso do Brasil Variabilidade e pass-hrough da axa de câmbio: o caso do Brasil André Minella Banco Cenral do Brasil VI Seminário de Meas para a Inflação Agoso 005 Disclaimer: Esa apresenação é de responsabilidade do auor,

Leia mais

Instituto de Tecnologia de Massachusetts Departamento de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação. Tarefa 5 Introdução aos Modelos Ocultos Markov

Instituto de Tecnologia de Massachusetts Departamento de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação. Tarefa 5 Introdução aos Modelos Ocultos Markov Insiuo de Tecnologia de Massachuses Deparameno de Engenharia Elérica e Ciência da Compuação 6.345 Reconhecimeno Auomáico da Voz Primavera, 23 Publicado: 7/3/3 Devolução: 9/3/3 Tarefa 5 Inrodução aos Modelos

Leia mais

Escola Secundária Dom Manuel Martins

Escola Secundária Dom Manuel Martins Escola Secundária Dom Manuel Marins Seúbal Prof. Carlos Cunha 1ª Ficha de Avaliação FÍSICO QUÍMICA A ANO LECTIVO 2006 / 2007 ANO II N. º NOME: TURMA: C CLASSIFICAÇÃO Grisson e a sua equipa são chamados

Leia mais

PREVISÃO DE ARRECADAÇÃO DE ICMS PARA O ESTADO DE MINAS GERAIS: UMA COMPARAÇÃO ENTRE MODELOS ARIMA E ARFIMA

PREVISÃO DE ARRECADAÇÃO DE ICMS PARA O ESTADO DE MINAS GERAIS: UMA COMPARAÇÃO ENTRE MODELOS ARIMA E ARFIMA PREVISÃO DE ARRECADAÇÃO DE ICMS PARA O ESTADO DE MINAS GERAIS: UMA COMPARAÇÃO ENTRE MODELOS E Auoria: Filipe de Morais Cangussu Pessoa, Daniel Arruda Coronel Resumo: O objeivo dese rabalo foi fazer uma

Leia mais

OS EFEITOS DO CRÉDITO RURAL E DA GERAÇÃO DE PATENTES SOBRE A PRODUÇÃO AGRÍCOLA BRASILEIRA hfsspola@esalq.usp.br

OS EFEITOS DO CRÉDITO RURAL E DA GERAÇÃO DE PATENTES SOBRE A PRODUÇÃO AGRÍCOLA BRASILEIRA hfsspola@esalq.usp.br OS EFEITOS DO CRÉDITO RURAL E DA GERAÇÃO DE PATENTES SOBRE A PRODUÇÃO AGRÍCOLA BRASILEIRA hfsspola@esalq.usp.br Apresenação Oral-Ciência, Pesquisa e Transferência de Tecnologia HUMBERTO FRANCISCO SILVA

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE INVESTIMENTOS EM ATIVOS FINANCEIROS:

ESTRATÉGIAS DE INVESTIMENTOS EM ATIVOS FINANCEIROS: ESTRATÉGIAS DE INVESTIMENTOS EM ATIVOS FINANCEIROS: ENCONTRANDO A HORA CERTA DA MUDANÇA DE POSIÇÃO * Sidney Marins Caeano ** Marcelo Savino Porugal *** Resumo Um ambiene de incereza gera indecisão de quando

Leia mais

1 Introdução. Onésio Assis Lobo 1 Waldemiro Alcântara da Silva Neto 2

1 Introdução. Onésio Assis Lobo 1 Waldemiro Alcântara da Silva Neto 2 Transmissão de preços enre o produor e varejo: evidências empíricas para o seor de carne bovina em Goiás Resumo: A economia goiana vem se desacado no conexo nacional. Seu PIB aingiu R$ 75 bilhões no ano

Leia mais

3 PROGRAMAÇÃO DOS MICROCONTROLADORES

3 PROGRAMAÇÃO DOS MICROCONTROLADORES 3 PROGRAMAÇÃO DOS MICROCONTROLADORES Os microconroladores selecionados para o presene rabalho foram os PICs 16F628-A da Microchip. Eses microconroladores êm as vanagens de serem facilmene enconrados no

Leia mais

Equações Diferenciais Ordinárias Lineares

Equações Diferenciais Ordinárias Lineares Equações Diferenciais Ordinárias Lineares 67 Noções gerais Equações diferenciais são equações que envolvem uma função incógnia e suas derivadas, além de variáveis independenes Aravés de equações diferenciais

Leia mais

INVESTIMENTO E OS LIMITES DA ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO RESUMO

INVESTIMENTO E OS LIMITES DA ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO RESUMO INVESIMENO E OS LIMIES DA ACELERAÇÃO DO CRESCIMENO RESUMO Chrisiano Penna CAEN / UFC Fabrício Linhares CAEN / UFC Ivan Caselar CAEN / UFC Nese rabalho consaa-se a evidência de uma relação não linear enre

Leia mais

PREVISÃO DE DEMANDA: UMA APLICAÇÃO DOS MODELOS BOX- JENKINS NA ÁREA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA DE COMPUTADORES PESSOAIS

PREVISÃO DE DEMANDA: UMA APLICAÇÃO DOS MODELOS BOX- JENKINS NA ÁREA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA DE COMPUTADORES PESSOAIS PREVISÃO DE DEMANDA: UMA APLICAÇÃO DOS MODELOS BOX- JENKINS NA ÁREA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA DE COMPUTADORES PESSOAIS Liane Werner Deparameno de Esaísica, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rua Beno

Leia mais

OBJETIVOS. Ao final desse grupo de slides os alunos deverão ser capazes de: Explicar a diferença entre regressão espúria e cointegração.

OBJETIVOS. Ao final desse grupo de slides os alunos deverão ser capazes de: Explicar a diferença entre regressão espúria e cointegração. Ao final desse grupo de slides os alunos deverão ser capazes de: OBJETIVOS Explicar a diferença enre regressão espúria e coinegração. Jusificar, por meio de ese de hipóeses, se um conjuno de séries emporais

Leia mais

Função definida por várias sentenças

Função definida por várias sentenças Ese caderno didáico em por objeivo o esudo de função definida por várias senenças. Nese maerial você erá disponível: Uma siuação que descreve várias senenças maemáicas que compõem a função. Diversas aividades

Leia mais

UMA APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA PARA DADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DO CONSUMO AGREGADO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS

UMA APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA PARA DADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DO CONSUMO AGREGADO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS UMA APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA PARA DADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DO CONSUMO AGREGADO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS VIEIRA, Douglas Tadeu. TCC, Ciências Econômicas, Fecilcam, vieira.douglas@gmail.com PONTILI,

Leia mais

Artigos. Abordagem intertemporal da conta corrente: Nelson da Silva Joaquim Pinto de Andrade. introduzindo câmbio e juros no modelo básico*

Artigos. Abordagem intertemporal da conta corrente: Nelson da Silva Joaquim Pinto de Andrade. introduzindo câmbio e juros no modelo básico* Arigos Abordagem ineremporal da cona correne: inroduzindo câmbio e juros no modelo básico* Nelson da Silva Joaquim Pino de Andrade Resumo O modelo padrão da abordagem ineremporal da cona correne assume

Leia mais

Multicointegração e políticas fiscais: uma avaliação de sustentabilidade fiscal para América Latina

Multicointegração e políticas fiscais: uma avaliação de sustentabilidade fiscal para América Latina IPES Texo para Discussão Publicação do Insiuo de Pesquisas Econômicas e Sociais Mulicoinegração e políicas fiscais: uma avaliação de susenabilidade fiscal para América Laina Luís Anônio Sleimann Berussi

Leia mais

A PERSISTÊNCIA INTERGERACIONAL DO TRABALHO INFANTIL: UMA COMPARAÇÃO ENTRE O BRASIL RURAL E O BRASIL URBANO

A PERSISTÊNCIA INTERGERACIONAL DO TRABALHO INFANTIL: UMA COMPARAÇÃO ENTRE O BRASIL RURAL E O BRASIL URBANO A PERSISTÊNCIA INTERGERACIONAL DO TRABALHO INFANTIL: UMA COMPARAÇÃO ENTRE O BRASIL RURAL E O BRASIL URBANO MAURÍCIO MACHADO FERNANDES; JULIANA MARIA AQUINO; ELAINE TOLDO PAZELLO; LUIZ GUILHERME SCORZAFAVE.

Leia mais

Sistemas não-lineares de 2ª ordem Plano de Fase

Sistemas não-lineares de 2ª ordem Plano de Fase EA93 - Pro. Von Zuben Sisemas não-lineares de ª ordem Plano de Fase Inrodução o esudo de sisemas dinâmicos não-lineares de a ordem baseia-se principalmene na deerminação de rajeórias no plano de esados,

Leia mais

DÍVIDA PÚBLICA, POUPANÇA EM CONTA CORRENTE DO GOVERNO E SUPERÁVIT PRIMÁRIO: UMA ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE

DÍVIDA PÚBLICA, POUPANÇA EM CONTA CORRENTE DO GOVERNO E SUPERÁVIT PRIMÁRIO: UMA ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE DÍVIDA PÚBLICA, POUPANÇA EM CONTA CORRENTE DO GOVERNO E SUPERÁVIT PRIMÁRIO: UMA ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE Resumo Alexandre Manoel Angelo da Silva Manoel Carlos de Casro Pires Membros do Insiuo de Pesquisa

Leia mais

RAZÃO ÓTIMA DE HEDGE PARA OS CONTRATOS FUTUROS DO BOI GORDO: UMA ANÁLISE DO MECANISMO DE CORREÇÃO DE ERROS

RAZÃO ÓTIMA DE HEDGE PARA OS CONTRATOS FUTUROS DO BOI GORDO: UMA ANÁLISE DO MECANISMO DE CORREÇÃO DE ERROS RAZÃO ÓTIMA DE HEDGE PARA OS CONTRATOS FUTUROS DO BOI GORDO: UMA ANÁLISE DO MECANISMO DE CORREÇÃO DE ERROS JULCEMAR BRUNO ZILLI; ADRIANA FERREIRA SILVA; SILVIA KANADANI CAMPOS; JAQUELINE SEVERINO COSTA;

Leia mais

O IMPACTO DOS INVESTIMENTOS NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE 1970-2001

O IMPACTO DOS INVESTIMENTOS NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE 1970-2001 O IMPACTO DOS INVESTIMENTOS NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE 970-200 Ricardo Candéa Sá Barreo * Ahmad Saeed Khan ** SINOPSE Ese rabalho em como objeivo analisar o impaco dos invesimenos na economia cearense

Leia mais

Modelos de Previsão. 1. Introdução. 2. Séries Temporais. Modelagem e Simulação - Modelos de Previsão

Modelos de Previsão. 1. Introdução. 2. Séries Temporais. Modelagem e Simulação - Modelos de Previsão Modelos de Previsão Inrodução Em omada de decisão é basane comum raar problemas cujas decisões a serem omadas são funções de faos fuuros Assim, os dados descrevendo a siuação de decisão precisam ser represenaivos

Leia mais

Mecânica dos Fluidos. Aula 8 Introdução a Cinemática dos Fluidos. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica dos Fluidos. Aula 8 Introdução a Cinemática dos Fluidos. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Aula 8 Inrodução a Cinemáica dos Fluidos Tópicos Abordados Nesa Aula Cinemáica dos Fluidos. Definição de Vazão Volumérica. Vazão em Massa e Vazão em Peso. Definição A cinemáica dos fluidos é a ramificação

Leia mais

Palavras-chave: Análise de Séries Temporais; HIV; AIDS; HUJBB.

Palavras-chave: Análise de Séries Temporais; HIV; AIDS; HUJBB. Análise de Séries Temporais de Pacienes com HIV/AIDS Inernados no Hospial Universiário João de Barros Barreo (HUJBB), da Região Meropoliana de Belém, Esado do Pará Gilzibene Marques da Silva ¹ Adrilayne

Leia mais

Figura 1 Carga de um circuito RC série

Figura 1 Carga de um circuito RC série ASSOIAÇÃO EDUAIONAL DOM BOSO FAULDADE DE ENGENHAIA DE ESENDE ENGENHAIA ELÉTIA ELETÔNIA Disciplina: Laboraório de ircuios Eléricos orrene onínua 1. Objeivo Sempre que um capacior é carregado ou descarregado

Leia mais

Estimando a Taxa de Juros Natural para o Brasil: Uma Aplicação da Metodologia VAR Estrutural

Estimando a Taxa de Juros Natural para o Brasil: Uma Aplicação da Metodologia VAR Estrutural Esimando a Taxa de Juros Naural para o Brasil: Uma Aplicação da Meodologia VAR Esruural BRÁULIO LIMA BORGES MAXIMILIANO BARBOSA DA SILVA RESUMO Uilizando a meodologia VAR esruural, esimamos a série mensal

Leia mais

Economia e Finanças Públicas Aula T21. Bibliografia. Conceitos a reter. Livro EFP, Cap. 14 e Cap. 15.

Economia e Finanças Públicas Aula T21. Bibliografia. Conceitos a reter. Livro EFP, Cap. 14 e Cap. 15. Economia e Finanças Públicas Aula T21 6.3 Resrição Orçamenal, Dívida Pública e Susenabilidade 6.3.1 A resrição orçamenal e as necessidades de financiameno 6.3.2. A divida pública 6.3.3 A susenabilidade

Leia mais

TEXTO PARA DISCUSSÃO N 171 DESIGUALDADES SOCIAIS EM SAÚDE: EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS SOBRE O CASO BRASILEIRO

TEXTO PARA DISCUSSÃO N 171 DESIGUALDADES SOCIAIS EM SAÚDE: EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS SOBRE O CASO BRASILEIRO TEXTO PARA DISCUSSÃO N 171 DESIGUALDADES SOCIAIS EM SAÚDE: EVIDÊNCIAS EMPÍRAS SOBRE O CASO BRASILEIRO Kenya Valeria Micaela de Souza Noronha Mônica Viegas Andrade Junho de 2002 1 Ficha caalográfica 33:614(81)

Leia mais

BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: 1807-734X bbronline@bbronline.com.br FUCAPE Business School Brasil

BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: 1807-734X bbronline@bbronline.com.br FUCAPE Business School Brasil BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: 1807-734X bbronline@bbronline.com.br FUCAPE Business School Brasil Ozawa Gioielli Sabrina P.; Gledson de Carvalho, Anônio; Oliveira Sampaio, Joelson Capial de risco

Leia mais

Teste de estresse na ligação macro-risco de crédito: uma aplicação ao setor doméstico de PFs. Autores: Ricardo Schechtman Wagner Gaglianone

Teste de estresse na ligação macro-risco de crédito: uma aplicação ao setor doméstico de PFs. Autores: Ricardo Schechtman Wagner Gaglianone Tese de esresse na ligação macro-risco de crédio: uma aplicação ao seor domésico de PFs Auores: Ricardo Schechman Wagner Gaglianone Lieraura: ligação macrorisco de crédio Relação macro-volume de crédio

Leia mais

Área de Interesse: Área 3 Macroeconomia, Economia Monetária e Finanças

Área de Interesse: Área 3 Macroeconomia, Economia Monetária e Finanças Área de Ineresse: Área 3 Macroeconomia, Economia Moneária e Finanças Tíulo: NOVO CONSENSO MACROECONÔMICO E REGRAS DE CONDUTA: O PAPEL DA ROTATIVIDADE DOS DIRETORES DO COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA NO BRASIL

Leia mais

SPREAD BANCÁRIO NO BRASIL

SPREAD BANCÁRIO NO BRASIL SPREAD BANCÁRIO NO BRASIL Elaine Aparecida Fernandes RESUMO: Diane da consaação de que os spreads bancários brasileiros (diferença enre as axas de juros de capação e aplicação dos bancos) se enconram em

Leia mais

Câmbio de Equilíbrio

Câmbio de Equilíbrio Câmbio de Equilíbrio Seção 1 Meodologia do cálculo do câmbio...4 Seção 2 - Passivo Exerno... 11 Seção 3 Susenabilidade do Passivo Exerno... 15 Seção 4 - Esimaivas... 17 Seção 5 - Conclusão... 20 2 Inrodução

Leia mais

Aula - 2 Movimento em uma dimensão

Aula - 2 Movimento em uma dimensão Aula - Moimeno em uma dimensão Física Geral I - F- 18 o semesre, 1 Ilusração dos Principia de Newon mosrando a ideia de inegral Moimeno 1-D Conceios: posição, moimeno, rajeória Velocidade média Velocidade

Leia mais

Série Textos para Discussão

Série Textos para Discussão Universidade Federal do Rio de J a neiro Insiuo de Economia Teses de Racionalidade para Loerias no Brasil TD. 010/2004 Marcelo Resende Marcos A. M. Lima Série Texos para Discussão Teses de Racionalidade

Leia mais

Susan Schommer Risco de Crédito 1 RISCO DE CRÉDITO

Susan Schommer Risco de Crédito 1 RISCO DE CRÉDITO Susan Schommer Risco de Crédio 1 RISCO DE CRÉDITO Definição: Risco de crédio é o risco de defaul ou de reduções no valor de mercado causada por rocas na qualidade do crédio do emissor ou conrapare. Modelagem:

Leia mais

Prof. Luiz Marcelo Chiesse da Silva DIODOS

Prof. Luiz Marcelo Chiesse da Silva DIODOS DODOS 1.JUÇÃO Os crisais semiconduores, ano do ipo como do ipo, não são bons conduores, mas ao ransferirmos energia a um deses ipos de crisal, uma pequena correne elérica aparece. A finalidade práica não

Leia mais

OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE GANHOS

OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE GANHOS STC/ 08 17 à 22 de ouubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil SESSÃO TÉCNICA ESPECIAL CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA (STC) OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE

Leia mais

Pobreza e Desigualdade de Renda no Brasil Rural: Uma Análise da Queda Recente 1

Pobreza e Desigualdade de Renda no Brasil Rural: Uma Análise da Queda Recente 1 POBREZA E DESIGUALDADE DE RENDA NO BRASIL RURAL: UMA ANÁLISE DA QUEDA RECENTE seven.helfand@ucr.edu Apresenação Oral-Evolução e esruura da agropecuária no Brasil STEVEN M. HELFAND 1 ; RUDI ROCHA 2 ; HENRIQUE

Leia mais

Estrutura a Termo da Taxa de Juros e Dinâmica Macroeconômica no Brasil*

Estrutura a Termo da Taxa de Juros e Dinâmica Macroeconômica no Brasil* REVISTA DO BNDES, RIO DE JANEIRO, V. 15, N. 30, P. 303-345, DEZ. 2008 303 Esruura a Termo da Taxa de Juros e Dinâmica Macroeconômica no Brasil* SAMER SHOUSHA** RESUMO Exise uma relação muio próxima enre

Leia mais