O IMPACTO DOS INVESTIMENTOS NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE

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1 O IMPACTO DOS INVESTIMENTOS NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE Ricardo Candéa Sá Barreo * Ahmad Saeed Khan ** SINOPSE Ese rabalho em como objeivo analisar o impaco dos invesimenos na economia cearense e as relações enre invesimeno público e invesimeno privado. A hipóese dese rabalho é que não há crescimeno econômico susenável sem a exisência de invesimeno público eficiene e eficaz que aenda às demandas da economia esadual. Ese rabalho verifica empiricamene a exisência de efeios de complemenariedade ou subsiuição enre invesimenos privados e públicos, considerando a hipóese de não-esacinariedade das séries econômicas. Ao mesmo empo são discuidas as co-inegrações das séries de invesimenos privados, invesimenos públicos, população economicamene aiva empregada, consumo do governo e axa de inflação para equações de curo e longo prazos do produo e invesimeno. São uilizados dados de séries emporais no período de 970/200. Palavras-chave: esacinariedade, co-inegração, efeio subsiuição, efeio complemenariedade. INTRODUÇÃO Nos úlimos anos, o papel dos invesimenos no esado do Ceará em merecido uma grande aenção para o crescimeno econômico esadual. A parir de 987, o governo do esado buscou organizar suas finanças e a adminisração pública, além de focalizar as inervenções esaais na ofera de bens e serviços públicos e de infra-esruura e na criação de um ambiene favorável ao desenvolvimeno do seor privado; realizou um grande esforço para promover o crescimeno econômico com base no seor privado. Mesmo quando o Brasil foi afeado por crises fiscais e financeiras, a economia do Ceará * Economisa/ Mesrando em Economia Rural UFC; Bolsisa da Funcap; ricardocandea@ig.com.br ** Ph.D em Economia Agrícola pela Universidade Esadual da Geórgia; Professor Tiular do Deparameno de Economia Agrícola da Universidade Federal do Ceará; Bolsisa do CNPQ; saeed@ufc.br Teor. e Evid. Econ. Passo Fundo v. n. 20 p maio 2003

2 58 Teoria e Evidência Econômica, Passo Fundo, v., n.20, maio 2003 coninuou a crescer. De 987 a 200, o dio governo das mudanças araiu novos significaivos invesimenos privados na indúsria e na formação de uma moderna infra-esruura, o que permiiu elevar o PIB do Ceará mais rapidamene (3,4% ao ano) que o do Brasil (,7% ao ano). Esses elemenos caracerizam a imporância do crescimeno econômico e os bons fundamenos macroeconômicos como condições necessárias, mas não suficienes, para resolver eficazmene o problema da pobreza não só nesse esado, mas em odos os países em desenvolvimeno. Vasconcelos (999) ressala o êxio do volume de invesimenos quano à geração de empregos e de ineriorização do desenvolvimeno indusrial. Esse êxio foi obido principalmene pelo Programa de Incenivos ao Financiameno de Empresas (Provin), pelo Fundo de Invesimeno do Nordese (Finor), que, a parir de 995, passou a er um fluxo de liberalização maior conforme dados da Sudene, pelo Fundo Consiucional de Financiameno do Nordese (FNE), que eve no período de cerca de 9,% do oal dos recursos conraados, e, por fim, pelo Banco Nacional do Desenvolvimeno Econômico e Social (BNDES), que obeve no período de ,57% dos desembolsos realizados para o Nordese e,49% para o Brasil. Segundo Pinho (200), os efeios esruurais sobre a ofera apresenam-se ambíguos, por haver efeios que podem levar a um aumeno da ofera global, os quais podem ser simulâneos a efeios de diminuição dessa ofera global. O invesimeno público, ao uilizar recursos limiados e ao poenciar a produção de bens que sejam concorrenes ou subsiuos dos bens produzidos pelo seor privado, pode levar a um efeio crowding-ou no invesimeno privado. O invesimeno público pode poenciar a produção de bens complemenares aos produzidos pelo seor privado, como é o caso do invesimeno em infra-esruuras sociais e econômicas, permiindo desse modo um aumeno da produividade marginal do capial privado, do qual decorrerá um aumeno do invesimeno privado, produzindo-se, dessa forma, um efeio posiivo sobre a ofera. Como o invesimeno privado é uma variável endógena, a adoção de reformas econômica voladas para o mercado provoca o aumeno da imporância na formação de capial agregado. Além disso, são relevanes o efeio da insabilidade macroeconômica no nível de invesimeno privado e a relação de complemenaridade ou de subsiuição enre o capial público e privado (Melo e Junior, 999). A complemenariedade ou subsiuibilidade enre invesimeno público e invesimeno privado, e o conseqüene impaco sobre a ofera poencial da economia, não é As políicas adoadas a parir desse ano conseguiram balancear as conas públicas do governo, promovendo uma maior capacidade de invesir (em virude de uma geração de poupança) e arair invesimenos. A políica de conenção de gasos e de aumeno das receias e a conribuição da reforma adminisraiva permiiram um maior fluxo de invesimenos em infra-esruura.

3 3 O impaco dos invesimenos no esado do Ceará no período de independene da composição do capial público e da sua dimensão relaiva em face da capacidade produiva privada insalada. Ese esudo em como objeivo esimar, uilizando écnicas economéricas, um modelo de deerminação do impaco dos invesimenos na produção do Ceará. A parir desse modelo, além de se compreender melhor a sua dinâmica, pois percebem-se quais as principais variáveis que nele inerferem, podem-se fazer algumas previsões sobre a performance da economia para fins de inervenção. A análise dos impacos da axa de uilização da capacidade insalada sobre o crescimeno não pode ser feia ainda, porque se dispõe apenas de informações insuficienes. A hipóese dese rabalho é que não há crescimeno econômico susenável sem a exisência de invesimenos privados e públicos 2 eficienes e eficazes que aendam às demandas da economia. O rabalho é organizado da forma que a próxima seção apresena argumenos eóricos da abordagem neoclássica; na erceira pare feia uma revisão de lieraura eórica e empírica; as seções quaro, cinco e seis apresenam a meodologia, análise empírica e conclusões, respecivamene. O ópico final reserva-se à bibliografia. 2 UMA ABORDAGEM NEOCLÁSSICA O modelo do professor Joaquim Pinho (200) decompõe capial em privado e público. Para uma análise do impaco macroeconômico das despesas de invesimeno público que podem ser efeuadas pela esimação de uma função de produção esáica, procura-se aferir a dimensão da elasicidade do capial público. Uilizando uma função de Cobb-Douglas, relaciona-se o produo com os faores de produção e com a produividade oal dos faores, incorporando-se a doação de capial público como uma variável explicaiva: ( K, L X ) Y = A f, onde A represena um faor de produividade global da economia, K é a doação de capial da economia, L é a doação de rabalho e X é um veor que inclui ourosos faores que afeam o crescimeno do produo. A função de produção assume a forma: Y= A K α L β X γ () (2) 2 Com as conas públicas regulamenadas, o governo esadual, a parir de 987, promoveu políicas de aração de invesimeno nacional e inernacional, expandindo o índice de paricipação relaiva do Ceará no PIB do Brasil. Esa caracerísica da auação do seor público é semelhane à análise da produividade nos EUA, elaborada por Aschauer que, no período , concluiu que a diminuição da produividade nos EUA se relaciona com a diminuição da formação de capial público. No esudo de Aschauer (989), o impaco do capial público no produo do seor privado é superior ao impaco do capial privado.

4 60 Teoria e Evidência Econômica, Passo Fundo, v., n.20, maio 2003 Uma vez que se preende analisar o impaco do invesimeno público no produo, é necessário decompor o capial oal em público e privado. Assim, em-se: α α 2 Y= A KP KG L β X γ Pode-se exprimir esa equação em ermos de crescimeno, (3) dy Y = d A A Y KP + A KP Y d KP Y Y KG + A KG Y d KG Y + A Y L L Y d L L Y + A X X d X Y X A equação permie, enão, comparar os efeios de cada faor de produção sobre o produo. Uma oura ransformação usual consise na logariimização da equação (3), y = 2 a + α kp + α kg + β l + γ x, (5) sendo as variáveis em minúsculas a represenação dos logarimos das variáveis referidas aneriormene. Os coeficienes α, α, β e γ são, assim, as elasicidades do produo 2 relaivamene aos respecivos faores. No ocane à eoria neoclássica de deerminação de invesimenos, Jorgenson (apud Melo e Junior, 999) modelou que o esoque de capial desejado é função do cuso do capial e do nível da produção. O cuso de uilização do capial, por sua vez, é deerminado pelo preço de capial, pela axa de juros real, pela axa depreciação e pelo nível de imposos/subsídios incidenes sobre invesimenos. (4) 3 REVISÃO DE LITERATURA Os rabalhos ciados no Quadro seguem ouras eorias, além da neoclássica. A primeira é a do Modelo Acelerador dos Invesimenos, em que o invesimeno líquido é proporcional à variação do nível de produo; a segunda é a eoria sobre invesimenos nos países em desenvolvimeno, que sugere o seor público como grande responsável pela formação brua de capial e, por fim o Modelo Acelerador Flexível, que prevê a formação de expecaivas sob o nível de produo esperado, em que apenas aumenos persisenes eriam efeio sobre o esoque de capial desejado. Nesse senido, o leno movimeno do esoque de capial em direção ao nível desejado poderia ser associado ao relacionameno de crédio e aos cusos de ajusameno. Assim, o araso no processo de omada de decisão e implemenação dos invesimenos ajusaria apenas parcialmene o esoque de capial aual em seu nível desejado (Melo e Júnior, 999). No Quadro, que descreve caracerísicas e resulados de cinco esudos economéricos sobre o comporameno do invesimeno no Brasil, os quais servirão como referência para a elaboração da esimação da função de invesimeno para o esado do

5 3 O impaco dos invesimenos no esado do Ceará no período de Ceará, são apresenados os resulados de regressões obidas aravés de esudos realizados no Brasil quano à deerminação dos invesimenos. Caracerísicas da pesquisa Ronci Sudar Rocha e (99) (992) Texeira (996) Jacino e Ribeiro (998) Melo e Júnior (999) Dados anuais Variável endógena IP IP lnip lnip lnip Demanda agregada Y** UTCAP * Invesimeno do seor público KG IG** Preços dos faores Disponibilidade de crédio Escassez de divisas Insabilidade econômica U/W, U -/E -** Variável omiida Variável omiida Variável omiida Variável omiida BNDES** Variável omiida IGPT ** lny* LUTCAP lny lnig -2* lnig lnig R- Variável omiida Variável omiida Variável omiida Variável omiida lnbndes Variável omiida IGPT R Variável omiida Variável omiida lnigpt Resulados da regressão R 2 = 0,90 R 2 ajus.= 0,98 R 2 = 0,98 R 2 = 0,75 R 2 = 0,89 NOTA: Os símbolos das variáveis indicam: produo inerno bruo (Y), Invesimeno Privado (IP), Grau de Uilização da Capacidade insalada (UTCAP), Esoque de Capial do Seor Público (KG), Invesimeno do Seor Público (IG), Cuso de Capial (U), Taxa Salarial (W), Cuso de Maéria Prima (E), Taxa de Juros (R), Crédios liberados pelo Banco Nacional de Desenvolvimeno Econômico e Social (BNDES) e Taxa de Variação do Índice Geral de Preços (IGPT). Os símbolos * e ** indicam a significância esaísica respecivamene de % e 5%. Os resulados dos rabalhos de Ronci (99), Sudar (992) e Rocha e Texeira (996) foram reirados de Melo e Júnior (999). Quadro - Esudos empíricos sobre invesimenos privados no Brasil A escolha do número de variáveis para explicar o impaco dos invesimenos na produção idenifica variáveis macroeconômicas ou políicas mais imporanes para programas que busquem a elevação da axa de invesimeno. Conforme Juso (2002), uma expansão da ofera induzirá a expansão da demanda, provocando a geração de poupança. A expansão da demanda via aumeno da ofera ocorre por rês caminhos: o primeiro é o efeio renda, em que o aumeno do produo faz aumenar a demanda por bens, embora não necessariamene; o segundo dá-se pela ampliação da demanda por insumos e maérias-primas necessárias para a produção de bens (encadeamenos para rás), cuja ofera esá sendo ampliada e, por fim, se a ampliação da ofera esiver sendo feia com cusos decrescenes, uma possível redução nos seus preços induzirá à ampliação da demanda desses produos em indúsrias que uilizem maérias-primas. A amplia-

6 62 Teoria e Evidência Econômica, Passo Fundo, v., n.20, maio 2003 ção na ofera ambém gera poupanças que podem induzir o aumeno dos invesimenos, permiindo a ampliação da capacidade produiva. A ampliação endógena da demanda (em função do aumeno da ofera) permie nova ampliação da capacidade produiva, favorecendo a coninuação do processo. A ampliação da demanda, aliada à maior disponibilidade de poupanças, cria condições favoráveis à realização de novos invesimenos. A realização de novos invesimenos, endógenos ou não, conribui para a ampliação da demanda uma vez que esses invesimenos se incorporam à capacidade produiva, permiindo a coninuação do processo. Desse modo, a expansão da capacidade produiva orna-se uma condição não apenas necessária, mas suficiene para o crescimeno econômico, dando ao invesimeno um papel crucial como variável de desenvolvimeno. Conforme Jacino e Ribeiro (998), um reflexo posiivo do invesimeno público pode ser associado à geração de infra-esruura (ranspore, comunicações, energia elérica), a qual auxilia no aumeno da produividade do capial privado. Como um componene da demanda agregada, induz o invesimeno privado, aravés do incremeno da demanda por bens e serviços desse seor, e o aumeno da disponibilidade de recursos, em razão dos efeios posiivos sobre o produo e poupança agregada, caracerizando um efeio de complemenariedade. Por ouro lado, o invesimeno por pare do seor público pode reduzir o invesimeno privado, uilizando recursos físicos e financeiros que esariam disponíveis ao seor privado. O exemplo clássico seria a elevação das axas de juros, cuja finalidade é financiar os gasos do seor público aravés de uma maior remuneração dos íulos públicos, conribuindo para a redução da disponibilidade do crédio para o seor privado, reduzindo, ambém, o invesimeno desse seor e resulando no efeio subsiuição. Conforme Telles (2000), enre ouros, os gasos governamenais (G ) significam exernalidades posiivas para invesimenos do seor privado. Deve-se noar, porém, que, diferenemene das eorias keynesianas, os gasos governamenais não buscam gerar crescimeno aravés de um impulso na demanda, mas, anes, os gasos são orienados a fim de esimular a ofera. 4 METODOLOGIA 4. Base de dados Com o objeivo de verificar a hipóese sugerida nese arigo, foram direcionados esforços no senido de colear e agrupar variáveis qualiaivamene saisfaórias e capa-

7 3 O impaco dos invesimenos no esado do Ceará no período de zes de guardar o máximo possível de analogia com a eoria econômica. As séries hisóricas do invesimeno governamenal (IG ), axas de juros reais (J ), consumo do governo esadual (G ), invesimeno privado (IP ), população economicamene aiva empregada (PEA ) e produo inerno bruo a preço de mercado (PIB ) foram obidos aravés do Insiuo de Planejameno do Esado do Ceará Iplance, sendo IG,G IP e PIB deflacionados expressos a preços consanes de Já as axas de inflação foram obidas como o índice de preços do IGP-DI da Fundação Geúlio Vargas FGV exraídos de Ribeiro (2002). As variáveis IP e IG foram calculadas considerando a auação do capial na consrução e na aquisição de equipamenos. 4.2 Modelo economérico O modelo economérico proposo para esudar a evolução do PIB do esado do Ceará a longo prazo (modelo de longo prazo ou modelo ), baseado em Pinho (200), Melo e Júnior (999), Juso (2002), Jacino e Ribeiro (998) e Vasconcelos (999), é o seguine: PIB f ( IP IG G PEA DM DR =,,,,, ) (6) IP = f ( PIB, IG, R, J ) (7) Em que: IP = invesimeno bruo do seor privado; PIB = produo inerno bruo a preço de mercado; IG = invesimeno bruo do seor público; J = axa real de juros (proxy para cuso de uilização do capial); G = consumo do governo esadual (variável de conrole para os ajuses fiscais); PEA = população economicamene aiva empregada; DM = variável dummy para capar a influência da adminisração governo das mudanças. Toma valor de zero no período e valor um no período de ; DR = variável dummy para capar a influência do Plano Real do governo federal. Toma valor zero no período de e valor um no período de ; = axa de inflação anual (proxy para insabilidade e incereza). R A parir da expressão anerior (equações 6 e 7), esimou-se o seguine sisema economérico para o período 970/995, com as variáveis expressas em logarimo (ex-

8 64 Teoria e Evidência Econômica, Passo Fundo, v., n.20, maio 2003 ceo a axa de juros reais), de modo a ober direamene as elasicidades das variáveis. Produo e invesimenos privados são variáveis deerminadas simulaneamene. Percebe-se isso claramene aravés do modelo (modelo de longo prazo) para o Ceará a seguir: L( PIB ) L = 0 + βl( IP ) + β 2 L( IG ) + β 3L( PEA ) + β 4L( G ) + β 5DM + β 6 β DR + υ ( IP ) 7 + β 8L( PIB ) + β 9L( IG ) + β0l( R ) + β = β ( J ) + ϖ Os parâmerosυ e ϖ são os ermos de perurbação esocásica das equações 8 e 9. e L ( IP ) são variáveis endógenas no modelo, ou seja, deerminados denro do modelo e as demais são variáveis exógenas. Na esimação do modelo economérico espera-se, conforme a eoria econômica, que β >0, ð β >0, β 2 3 >0, β >0, β 4 8 >0, β 0 <0 e β <0, enquano o sinal do coeficiene β 5, β 6 e ð β 9 pode ser negaivo ou posiivo. Espera-se que o aumeno da população economicamene aiva empregada, dos invesimenos privados e dos invesimenos públicos gere um aumeno no PIB e, ainda, segundo Melo e Júnior (999, p. 060), em conformidade com o modelo do acelerador dos invesimenos, espera-se que o aumeno do PIB gere um aumeno dos invesimenos privados, pois mais produção requer mais invesimeno. Uilizada como proxy da incereza e insabilidade, espera-se que a elevação da axa de inflação deprima os invesimenos do seor privado; a hipóese implícia aqui é que a insabilidade aumena o preço da espera por nova informação e aumena o risco empresarial. A relação enre as variáveis IP e IG é ambígua porque pode predominar ano o crowding-in como o crowding-ou enre as duas formas de invesimeno. IP é uma variável endógena porque a adoção de reformas econômicas orienadas para o mercado conduz ao aumeno da imporância relaiva dos invesimenos privados na formação de capial agregado. E IG em um papel significaivo nas economias em desenvolvimeno, pois considera-se que o IG em infra-esruura, ao elevar a produividade geral da economia, inceniva o invesimeno privado (Aschauer, 989). Uma mudança em υ (equação 8) proporcionará variações no logarimo do produo inerno bruo, o que implica que o invesimeno privado ambém se modifica. O mesmo aconeceria ao produo inerno bruo se houvesse alguma mudança em ϖ (equação 9). Dessa forma, um dos pressuposos básicos do modelo clássico de regressão linear, 3 co-variância zero enre uma variável explicaiva ou exógena e o ermo de perurbação 3 Os pressuposos do modelo clássico (Gujarai, 2000). (8) (9)

9 3 O impaco dos invesimenos no esado do Ceará no período de esocásica é violado, impossibiliando a uilização do méodo dos mínimos quadrados ordinários (MQO) nas equações 8 e 9, pois resularia em parâmeros viesados e inconsisenes. Nesse caso, o méodo recomendado é o de equações simulâneas. Para calcular a equação reduzida do produo, como é mosrado a seguir, subsiuindo a equação 9 na equação 8, emos: L ( PIB ) 0 + π L( IG ) + π 2L( PEA ) + π 3L( G ) + π 4DM + π 5DR + π 6L( R ) + π 7 Em que: = π ( J ) + ε π π π = β 0 + β β β β4 = β β ββ0 = β β 8 8 β 8 7 π π π 4 7 = β + β 9 β β β β5 = β β ββ = β β π π ε 2 5 β3 = β β β6 = β β β ω υ = ββ8 onde os π S são os coeficienes na forma reduzida pelos quais se esimam os coeficienes esruurais se as equações forem idenificadas. Conforme o modelo, que descreve uma relação esável de longo prazo do PIB e invesimeno privado, conforme procedimeno de um modelo de equações simulâneas, na seqüência, esuda-se a dinâmica de curo prazo por meio da consrução de um modelo de correção de erros (MCE), que é, nesse caso, chamado de modelo 2. O modelo de correção de erros a curo prazo ou modelo de correção de erros (modelo 2) é expresso a seguir: LPIB = α LIP + α LIG + α LPEA + α LG + α υ + η LPIB + φ LIP = α LPIB + α LIG + α J + α LR + α ω + η LPIB + η LPIB + η LIP + ξ (2) O modelo de correção de erros, além de considerar variáveis em primeiras diferenças, inroduz os resíduos das equações de longo prazo defasados em um período. (0) () 4.3 Teses univariados e co-inegração A análise univariada das séries esá baseada nos eses DF (Dickey Fuller) e ADF (Dickey Fuller Aumenado), para deecar a exisência de raízes uniárias. Esses eses indicam-nos para que grau de inegração as variáveis podem ser omadas como esacionárias. Os eses DF e ADF consisem em esar a hipóese H 0 : β = 0 nas equações aneriores conra a hipóese alernaiva de esacionaridade ( H : β< 0 ). Se a hipóese

10 66 Teoria e Evidência Econômica, Passo Fundo, v., n.20, maio 2003 nula não for rejeiada, isso é consisene com a série possuir uma raiz uniária, iso é, a série não é esacionária. Nos eses ADF foram considerados aé dois desfasamenos para ulrapassar a possibilidade de auocorrelação dos erros. Para eviar a possibilidade de sobrediferenciação (overdifferencing), as variáveis foram, em primeiro lugar, converidas em logarimos (naurais) e esadas em nível: no caso de acusarem a presença de uma raiz uniária, são calculadas e esadas as primeiras diferenças (ordinárias) das variáveis; caso volem a acusar a presença de uma raiz uniária, são obidas e esadas as segundas diferenças. Diferenças de ordem superior à segunda, devido a sua difícil inerpreação econômica, não são aconselhadas. Serão os resulados obidos com os eses DF e ADF que deerminarão a perinência da inclusão da endência. Trabalhar com as séries em nível, inegradas de primeira ordem, como as séries emporais desa pesquisa, embora permiam capar as relações de longo prazo enre as variáveis, produz muio provavelmene o fenômeno das regressões espúrias. Por ouro lado, a regressão uilizando a primeira diferença, uma vez que as séries emporais são esacionárias em primeira diferença, embora elimine a possibilidade de regressões espúrias, provoca a perda da relação de longo prazo. Uma siuação em que se pode rabalhar com o nível das séries sem correr o risco de regressões espúrias ocorre quando as séries são co-inegradas. Daí a imporância da análise de co-inegração, pois um ese para coinegração pode ser pensado como um pré-ese para eviar siuações de regressão espúria. (Granger apud Gujarai, 2000:732). Conforme Engle e Granger (987), a definição de co-inegração é a seguine: seja x um veor (N x ), os componenes de x são dios co-inegrados de ordem (d, b), denoado por x ~ CI (d, b), se: ) odos os componenes de x são I (d); 2) exise um veor α 0 al que z = α x ~ I (d - b), b > 0. O veor α é chamado veor de coinegração. Assim, a definição de co-inegração requer, em primeiro lugar, que odas as variáveis do modelo sejam inegradas da mesma ordem. A segunda condição é que a combinação linear das variáveis do modelo resule em uma série, cuja ordem de inegração é menor do que as das séries originais (Hendry e Juselius, 999). Isso não basa, porém, para garanir o equilíbrio de longo prazo enre as funções; é necessário que as duas manenham ao longo do empo uma disância aproximadamene consane; elas devem mover-se de forma sincronizada e, para que isso ocorra, o resíduo eð em de ser inegrado de ordem zero. Assim, se ε ~ I (0), os resíduos da regressão serão esacionários.

11 3 O impaco dos invesimenos no esado do Ceará no período de Uma vez que há necessidade de idenificar a esacionaridade das séries, a primeira eapa do ese de co-inegração corresponde à aplicação da raiz uniária para esar a ordem de inegração de cada série. Caso se conclua que as séries emporais apresenam a mesma ordem de inegração, passa-se para a segunda eapa, que consise em verificar se os resíduos são de ordem I (0), ou seja, se as variáveis se co-inegram conforme o procedimeno Engle-Granger. Tais resíduos são os próprios resíduos da regressão esimada por mínimos quadrados ordinários. A hipóese nula desa segunda eapa do ese de co-inegração é: H 0 : as séries não são co-inegradas, ou H : as séries são co-inegradas Engle e Granger recomendam duas formas para esar a hipóese H0, quais sejam, o ese de Dickey-Fuller Aumenado e a esaísica de Durbin-Wason, ambos elaborados sobre os resíduos. Nese rabalho, adoaremos o ese Dickey-Fuller Aumenado. Mosrando-se que as séries são co-inegradas, ou seja, que há uma relação de equilíbrio a longo prazo enre elas, a curo prazo, enreano, pode haver desequilíbrio. Porano, podemos raar o ermo erro correspondene às séries esadas, como coinegradas, como um erro de equilíbrio. E podemos usar esse erro para ligar o comporameno da série a curo prazo com seu valor a longo prazo, como um mecanismo de correção de erros, que corrige quano ao desequilíbrio, resulando em um modelo que consise num modelo de correção de erros. O resíduo desse novo modelo, por sua vez, ambém deve ser um ruído branco. No presene caso, o modelo dinâmico de curo prazo indicará como as variáveis LPIB e LIP se ajusam diane de choques aleaórios não capados pelas variáveis explicaivas e fornecem informação sobre a velocidade de ajusameno de LIP em direção ao equilíbrio de longo prazo. O coeficiene de resíduo defasado em um período, obido das equações de equilíbrio de longo prazo, represena a resposa dos desvios ano de invesimeno quano do PIB em relação ao equilíbrio. Se esse coeficiene não for esaisicamene significaivo, infere-se que PIB e invesimeno privado não se ajusam para corrigir os desvios do equilíbrio. Decidiu-se, ambém, esimar os resulados do modelo de auo-regressão veorial - VAR com aqueles obidos para a mesma economia aravés do modelo de equações simulâneas (MES) e, desse modo, idenificar qual o modelo que melhor se ajusa à realidade cearense em ermos de previsão.

12 68 Teoria e Evidência Econômica, Passo Fundo, v., n.20, maio 2003 O modelo VAR é uma generalização para séries emporais múliplas do modelo auo-regressivo univariado, onde as regressões obedecem à mesma esruura para odas as equações individuais. Nesse modelo, cada variável endógena, ou dependene, é explicada por seus valores defasados e pelos valores defasados das demais variáveis endógenas e exógenas presenes. Embora a dicoomia endógena/exógena, crucial para os modelos esruurais, perca muio o seu senido em modelos auo-regressivos. Porém a inclusão de see variáveis exógenas no VAR, variáveis presenes ambém no modelo de equações simulâneas, deve-se ao fao de que esimaivas prévias revelaram que essa inclusão melhorava sensivelmene o poder precepivo e a coerência das soluções enconradas. Modelos dessa forma são mais radicionalmene denominados Varmax, que é um VAR puro onde foi acrescenado um veor de variáveis exógenas. 5 ANÁLISE DE RESULTADOS 5. Teses de raiz uniária As séries a serem esadas são: PIB, IP,G, IG, PEA, R. Quando a denominação de uma variável aparece precedida da lera L, esa indica o logarimo da variável. Por exemplo, LIP simboliza o logarimo do invesimeno privado; quando a variável aparece precedida da lera, indica a primeira diferença da variável. Por exemplo, LIP,, simboliza a primeira diferença logarima do invesimeno privado, ou seja, é formada pela seguine diferença: LIP = LIP - LIP -. Para deerminar a ordem de inegração das séries de empo relacionadas com o PIB, foi uilizado o ese Dickey e Fuller Aumenado (ADF), incluindo uma consane. Os resulados, produos da aplicação do ese ADF, aparecem nas abelas e 2. O ese da raiz uniária no modelo DF é feio a parir da seguine relação: Y = ( ρ ) Y + µ. A hipóese nula a esar é ρ =, ambém chamada hipóese da raiz uniária, implica que, se ela é verdadeira, Y será uma variável não esacionária. Sob ese de hipóese, é incorreo o uso da disribuição -Suden para realizar previsões. No enano, muias das séries econômicas apresenam uma raiz uniária. Em ermos gerais, se Y em uma raiz uniária, será inegrada de ordem um I () e, em conseqüência, a primeira diferença desa variável ( Y ) é esacionária e inegrada de grau zero I (0).

13 3 O impaco dos invesimenos no esado do Ceará no período de Tabela - Seqüência de eses DF com as variáveis em nível Variável τ -adf Coeficienes Desvio-padrão Defasagens LPIB -2, LPIB LPIB LIP LIP LIP LIG LIG LIG LPEA LPEA LPEA LG LG LG LR LR LR Fone: Esimaivas próprias. Os valores críicos do ese Dickey-Fuller são os da disribuição calculada por Mackinnon, disponíveis no pacoe economérico E-views. Valores críicos -2,908 (5%) e 3,536 (%). Obs.: Valores críicos do ese DF (consane incluída). Período amosral 970 a 200. Os valores críicos ao % (*), 5%(**) e 0%(***) de nível de confiança para o esaísico DF. A disribuição correa para avaliar a presença de uma raiz uniária, no modelo ADF, é a disribuição Dickey-Fuller. 4 Os resulados do ese ADF para as variáveis ano em níveis quano em primeiras diferenças são apresenados nas abelas e 2. Os valores críicos ao % (*), 5%(**) e 0%(***) de nível de significância para o esaísico DF aparecem na Tabela. Observa-se que não é possível rejeiar a hipóese nula da exisência de uma raiz uniária nas variáveis em níveis (LPIB, LIP, LPEA, LIG, LG, LR ) em razão de o valor críico do DF ao %, em ermos absoluos, ser maior do DF calculado para cada uma dessas variáveis. Alernaivamene, observamos que a primeira diferença das mesmas variáveis ( LPIB, LG, LIP, LPEA, LR, LIG ) rejeia a possibilidade de exisência de uma raiz uniária. A parir disso, podese afirmar que as variáveis relacionadas com a produção seriam inegradas de grau um I (), iso é, não esacionárias. 4 O valor dessa esaísica depende da presença ou ausência do ermo consane e/ou endência.

14 70 Teoria e Evidência Econômica, Passo Fundo, v., n.20, maio 2003 Tabela 2 - Seqüência de eses ADF com as primeiras diferenças das variáveis Variavel τ -adf Coeficienes Desvio-padrão Defasagens LPIB * LPIB ** LPIB * LIP * LIP * LIP * LIG * LIG * LIG -3,44045** LPEA * LPEA *** LPEA LG * LG * LG ** LR * LR * LR *** Fone: Esimaivas próprias. Os valores críicos do ese Dickey-Fuller são os da disribuição calculada por Mackinnon, disponíveis no pacoe economérico E-views 2.0. Valores críicos-2,909 (5%) e 3,540 (%). Obs.: Valores críicos do ese ADF (consane incluída). Período amosral 97 a 200. Os valores críicos ao % (*), 5%(**) e 0%(***) de nível de confiança para o esaísico ADF. O ese ADF deriva do ese DF quando se adicionam as defasagens do ermo em primeiras diferenças da regressão. O propósio das defasagem é ornar os resíduos uma variável que enha comporameno de um ruído branco. Novamene, a hipóese nula a esar é a de exisência de uma raiz uniária. Assim, uma esaísica ADF significaivamene grande, em ermos de valor absoluo, rejeiaria a hipóese nula e sugeriria esacionariedade na variável em esudo. A definição do número de defasagens que esclarecem as séries esudadas, no ese ADF, deu-se aravés da maior significância (%) das defasagens (lags) incluídas na regressão. O ese ADF, com consane e uma defasagem, sugere que as séries em níveis LPI- B, LIP, LG, LPEA, LIG, LR, são inegradas de ordem um, I () ver Tabela, e as primeiras diferenças das mesmas ( LPIB, ð LG, LIP, LPEA, LR, LIG ) são inegradas da ordem zero, I (0), iso é, as séries em níveis são não esacionárias, mas se ornam esacionárias em primeiras diferenças. Em suma, os eses ADF aplicados sobre variáveis que deerminam o produo do esado do Ceará confirmam que essas podem ser descrias como um passeio aleaório

15 3 O impaco dos invesimenos no esado do Ceará no período de inegrado de grau, e não esacionário, que em de ser diferenciado para se ransformar em um ruído branco, iso é, numa variável esacionária. 5.2 Análise dos modelos de curo e longo prazos Foram levados em consideração, para a escolha das equações esruurais, os seguines ponos: a consisência com a eoria econômica, o poder explicaivo da regressão e o nível de significância dos parâmeros. A ransformação logarímica é aplicada às séries de empo com o propósio de esabilizar a endência crescene da variância das séries originais. Para deerminar a ordem de inegração das séries em sido uilizado o ese Dickey e Fuller aumenado (ADF), incluindo um ermo consane. A Tabela 3 apresena os resulados dos eses inegração das variáveis. Conclui-se que as séries LPIB, LG, LIP, LPEA, LR e LIG para o Ceará são inegradas de ordem um, I (), e as primeiras diferenças das mesmas séries são inegradas da ordem zero, I (0), iso é, ano o logarimo do produo inerno bruo, invesimeno privado e invesimeno público, quano o logarimo da axa de inflação são não esacionários em níveis, mas se ornam esacionários em primeiras diferenças (vide Tabelas e 2). Tabela 3 - Ordem inegração das séries relacionadas ao modelo equações simulâneas Variável Inegração Tipo Variável Inegração Tipo LPIB I () Não esacionária LPIB I(0) Esacionária LIP I () Não esacionária LIP I(0) Esacionária LIG I () Não esacionária LIG I(0) Esacionária LPEA I () Não esacionária LPEA I(0) Esacionária LG I () Não esacionária LG I(0) Esacionária J I () Não esacionária J I(0) Esacionária LR I () Não esacionária LR I(0) Esacionária Fone: Resulado dos ese AD e ADF, abelas e 2. No modelo, represena a relação de equilíbrio de longo prazo, onde se analisa o impaco dos invesimenos público e privado no crescimeno da produividade, uilizando uma abordagem da função de produção. Variáveis dummy são uilizadas para perceber mudanças macroeconômicas (governo das mudanças e Plano Real) sobre o produo. Os parâmeros esimados por MQO2, da relação de longo prazo ou equações de co-inegração (iso é, o modelo ), para o Ceará são mosrados na Tabela 4. Duas equações compõem a Tabela 4 porque as variáveis imporanes não apresenaram uma significância conjuna para explicar o comporameno do PIB.

16 72 Teoria e Evidência Econômica, Passo Fundo, v., n.20, maio 2003 Tabela 4 - Resulados do modelo de equações simulâneas de longo prazo Resulados para a equação 8 Variável Coeficiene Desvio-padrão Esaísica- Prob. C LIG LIP LPEA LG DR DM R 2 = F de Breusch -Godfrey = [ ] DW = F de Whie =.7236[ ] N=32 (970/200) F- de Senedcor = [ ] Resulados para a equação 9 Variável Coeficiene Desvio-padrão Esaísica- Prob. C LPIB LR LIG J R 2 = Fde Whie = [ ] DW = F de Snedcor = [ ] N=32 (970/200) F de Breusch -Godfrey = [ ] Fone: Esimaivas próprias. Obs.: Os resulados enre colchees mosram o nível de significância. Os resulados mosram que os sinais dos coeficienes da regressão de co-inegração ou relação de equilíbrio de longo prazo para o Ceará confirmam, de um lado, as hipóeses eóricas para as variáveis dummy, feias eoricamene, e de ouro, ouorgam efeio negaivo de DM e DR sobre LPIB. A baixa significância esaísica da variável LIG na equação 9 pode ser explicada pela crise fiscal em que o esado do Ceará passou no período de De acordo com Maia (200), a desordem das finanças impossibiliou a geração de poupança pública em cona correne, necessária para aivar os invesimenos e, dessa forma, gerou araso e fala de fomeno ao crescimeno econômico do esado do Ceará. Para que o modelo seja verdadeiramene uma relação de longo prazo, precisa-se que os resíduos da equação que o represenam sejam esacionários (conforme Tabela 5), iso é, inegradas de ordem I (0). O ese ADF aplicado aos resíduos esaria mosrando 5 Para N=3 e k=3, os valores críicos de DW l e DW u são, respecivamene,,023 e,425. E ao nível de significância de 0,0. 6 Para N=3 e k=6, os valores críicos de DW l e DW u são, respecivamene, 0,834 e,698. E ao nível de significância de 0,0.

17 3 O impaco dos invesimenos no esado do Ceará no período de que eses seriam inegrados de grau zero, iso é, os resíduos do modelo são esacionários. Tabela 5 - Teses ADF aplicados aos resíduos do modelo de longo prazo Variável τ -adf Coeficienes Desvio-padrão Defasagens υ -4,246322* υ -3,740956* υ -3,829535* ω -3,00475* ω -3,57224* ω -2,8837* Fone: Esimaivas próprias. Obs.: valores críicos do ese ADF (com consane e sem endência): - 2,64(%) e -,95(5%). Os valores críicos ao % (*), 5%(**) e 0%(***) de nível de confiança para o esaísico ADF. No modelo, os valores da esaísica- e coeficiene de correlação não são confiáveis em razão de as variáveis uilizadas na regressão serem inegradas da ordem um, I (), ou seja, não esacionárias em níveis, podendo a regressão apresenar resulados espúrios. Quando a regressão é feia a parir de variáveis não esacionarias, o valor da esaísica- em um viés a rejeiar a hipóese nula (H 0 : α = 0), e o R 2 viesado para valores muio alos. Porano, como as variáveis que paricipam da equação de co-inegração são da mesma ordem de inegração I () e seus resíduos são esacionários, as variáveis do modelo co-inegram. E conforme comparação do R 2 com as esaísicas (eses ) dos coeficienes de regressão, exise baixa mulicolinearidade para o modelo. Com relação ao pressuposo de variância consane dos erros (E( µ )=0), foi aceia a hipóese nula, ou seja, exise homocedasicidade. Com DW>R 2 nas duas equações que compõem o modelo de longo prazo, comprova-se a ausência de regressão espúria. E, conforme o ese de Durbin-Wason (DW), mosrou-se inconclusivo; já o ese de Bresush-Goldfrey apona ausência de auocorrelação. Os resulados da equação esruural do produo (equação 8) enconram-se na Tabela 4. O coeficiene de deerminação múlipla (R 2 ) foi de 0,97, represenando, assim, um bom ajuse. Esaisicamene, os coeficienes esimados de LIP e LPEA foram significaivos.

18 74 Teoria e Evidência Econômica, Passo Fundo, v., n.20, maio 2003 Para a equação esruural do invesimeno privado (equação 9), de acordo com a eoria econômica, quase odos os coeficienes apresenaram os sinais, esaisicamene, significanes. O coeficiene de deerminação múlipla (R 2 ) foi de 0,88, mosrando, assim, que os dados ajusaram-se bem ao modelo. Esse resulado se assemelha ao enconrado por Melo e Junior (999), que aplicaram a equação 9 para a economia brasileira (com exceção das variáveis dummy) e, no longo prazo, enconraram resulados semelhanes, demonsrando significância esaísica para a maioria das variáveis com exceção da variável axa de juros real (J ). Após concluir que o modelo descreve uma relação esável de longo prazo do PIB e invesimeno privado, na seqüência, esuda-se a dinâmica de curo prazo por meio da consrução de um modelo de correção de erros (MCE), que é, nesse caso, chamado de modelo 2. A ordem de defasagens do modelo de correção de erros foi deerminada por meio de experimenações sucessivas e buscou-se um modelo final mais represenaivo. O modelo de correção de erros, além de considerar variáveis em primeiras diferenças, inroduz os resíduos da equação de co-inegração defasados em um período. Nesse senido, emos de esruurar o modelo 2 relacionando a primeira diferença do logarimo do PIB em conjuno com a primeira diferença do logarimo do invesimeno privado, invesimeno governamenal, da população economicamene aiva empregada e do consumo do governo mais os resíduos da equação de equilíbrio de longo prazo. Esses resíduos defasados quanificam o afasameno do PIB observados (para cima ou para abaixo) em relação ao equilíbrio. Os resulados das esimações dese modelo dinâmico de curo prazo para o Ceará são apresenados na Tabela 6. A equação apresena resulados inferiores aos apresenados pelo modelo de longo prazo, mas obeve-se significância esaísica e o esperado sinal negaivo para o ermo velocidade de ajusameno (coeficiene do ermo de correção de erro - υ ), o que corrobora a hipóese de co-inegração enre as variáveis. O coeficiene esimado de sugere que cerca de 4% do desvio do sisema de seu equilíbrio de longo prazo é removido a cada ano. Os sinais obidos para os coeficienes da equação 2 de curo prazo esão de acordo com os proposos pela eoria econômica. No que diz respeio ao efeio dos invesimenos governamenais sobre as inversões do seor privado, obeve-se indicação de complemenariedade, como no modelo de longo prazo, só que agora não se enconrou significância esaísica para o respecivo coeficiene. Na equação 2, os resulados obidos não apresenam os níveis de significância do modelo longo prazo, com exceção para o invesimeno governamenal.

19 3 O impaco dos invesimenos no esado do Ceará no período de Tabela 6 - Resulados do modelo dinâmico de curo prazo Resulados da equação Variável Coeficiene Desvio-padrão Esaísica- Prob. C ? LIP ?LIG ?LPEA ?LG υ LPIB R 2 = N = 3(97/ 200 F de Breusch-Godfrey = [ F de Whie = [ ] DW = F de Snedcor = [ ] Resulados da equação 2 Variável Coeficiene Desvio-padrão Esaísica- Prob. C ?LPIB ?LIG ?LR ?J -2.39E E ϖ ?LPIB ?LPIB ?LIP R = N = 29(973/ 200) DW = F de Breusch-Godfrey = [ F de Whie = [ F de Snedcor = [ ] Fone: Esimaivas próprias. Obs.: Os valores enre colchees represenam o nível de significância. Confirmou-se, porém, a relação posiiva enre o crescimeno do PIB e o volume de invesimenos privados (efeio acelerador). Obeve-se significância esaísica e o esperado sinal negaivo para o ermo velocidade de ajusameno (coeficiene do ermo de correção de erro -ω ), o que corrobora a hipóese de coinegração enre as variáveis. O coeficiene esimado de sugere que cerca de 6% do desvio do sisema de seu equilíbrio de longo prazo é removido a cada ano. Quano à variável proxy do cuso de capial (J ), não foi enconrada significância esaísica, obendo-se sinal negaivo. Comparilha-se do mesmo resulado enconrado por Melo e Júnior (999), Jacino e Ribeiro (998).

20 76 Teoria e Evidência Econômica, Passo Fundo, v., n.20, maio 2003 Os eses de diagnósico não rejeiaram a hipóese de que os resíduos do modelo de longo prazo assemelham-se a um ruído branco. O valor dos parâmeros das variáveis explicaivas é esaisicamene significaivo e o valor de DW descara a presença de correlação de resíduos para as equações 2 e. Os sinais obidos para os coeficienes do modelo de curo prazo esão de acordo com os proposos pela eoria econômica. Pelo IG sobre inversões do seor privado obeve-se indicação de complemenariedade, como no modelo de longo prazo, porém com uma significância esaísica menor. Tabela 7 - Teses ADF aplicados aos resíduos do modelo de curo prazo ou modelo 2 Variável τ -adf Coeficienes Desvio-padrão Defasagens φ * φ * φ * ξ * ξ * ξ * Fone: Esimaivas próprias. Obs.: valores críicos do ese ADF (sem consane e sem endência): - 2,65 (%) e -,95 (5%). Os valores críicos ao % (*), 5% (**) e 0% (***) de nível de confiança para o esaísico ADF. Os valores do ese ADF dos resíduos do modelo 2 ( υ e ω ) mosram que esses são esacionários, iso é, são inegrados da ordem zero I (0). Dessa foram, as variáveis são co-inegradas e as esimaivas dos parâmeros das equações e 2 superconsisenes, iso é, as séries são I (), mas os resíduos são I (0); os esimadores dos parâmeros da regressão de co-inegração convergem para os valores verdadeiros a uma axa mais rápida do que se as variáveis fossem esacionárias, quando o amanho da amosra aumena (Melo e Júnior, 999). As hipóeses de ausência de auocorrelação serial e de ausência de heerocedasicidade ambém são aceias na dinâmica de curo prazo. O coeficiene do resíduo defasado num período, obido da equação de equilíbrio de longo prazo (modelo ), represena a resposa do produo (equação ) e invesimenos privados (equação 2) a seus desvios em relação ao equilíbrio. Se esse coeficiene não for esaisicamene significaivo, infere-se que eses não se ajusam para corrigir os desvios do equilíbrio. Os resulados do modelo 2 mosram que os coeficienes dos resíduos êm o sinal correo (negai-

21 3 O impaco dos invesimenos no esado do Ceará no período de vo), além de serem esaisicamene significaivos em nível de %, indicando, com isso, que as variáveis endógenas (PIB, IP ) sempre se ajusam a seus níveis de longo prazo. Com base no ese de co-inegração e visando confirmar a hipóese formulada de que PIB e IP como variáveis endógenas e de sua iner-relação, foi realizado o ese de causalidade de Granger, cujos resulados são apresenados no Anexo A. Com base nos resulados do ese, pode-se perceber que a hipóese nula de que PIB não causa o invesimeno privado foi rejeiada de acordo com o valor F; da mesma forma, ambém foi rejeiada a hipóese nula de que invesimeno privado não causa o PIB. Isso confirma a causalidade percebida e garane a consisência da análise no presene esudo. Para confirmação esaísica dessa evidência, realiza-se, enão, o ese de co-inegração proposo por Soren Johansen (Banerjee e al., 993). O Anexo B apresena os resulados dese ese. Observa-se enão, ao nível de %, que a hipóese nula de não co-inegração é rejeiada, exisindo, porano, uma relação de equilíbrio de longo prazo enre as variáveis endógenas e exógenas. O modelo VAR foi esimado no período de 972 a 200, inroduzindo um ermo consane e considerando apenas dois valores defasados de cada variável endógena da equação, a saber: PIB e invesimeno privado. Os resulados obidos esão apresenados no Anexo C. Por definição, o coeficiene de deerminação, R 2 mede a pare da variação amosral da variável dependene explicada por variações nas variáveis independenes. Os valores do R 2 nesa esimação mosram que odas as equações do modelo VAR apresenam um elevado grau de ajusameno. Segundo os resulados obidos, as variáveis independenes incluídas nas equações do modelo explicam enre 99.42% R 2 na equação do PIB do Ceará. Criérios de informação êm sido largamene aplicados em análise de séries emporais para deerminar o amanho ideal da defasagem a ser usada no modelo. O menor valor observado no criério de Akaike, AIC, indica o melhor modelo a ser uilizado em ermos de defasagem. No enano, observou-se que, com uma amosra de apenas 32 observações, seria improduivo usar esses criérios para definir a ordem das defasagens. Assim, opou-se por um modelo que combinasse parcimônia do número de parâmeros com poder de previsão. A condição necessária para que os esimadores obidos possuam as propriedades desejáveis é que as variáveis endógenas do VAR sejam esacionárias. Caso conrário, a exisência de raízes uniárias deve ser levada em consideração. No enano, essas regressões deveriam ser feias com as diferenças das variáveis e não

22 78 Teoria e Evidência Econômica, Passo Fundo, v., n.20, maio 2003 em níveis, como foram efeivamene esimadas, gerando o que é conhecido na lieraura como represenação por um mecanismo de correção de erros. Numa siuação como essa ocorre um dilema, ou seja, o modelo em diferenças elimina o problema de raízes uniárias, enquano preserva a indeerminação de várias equações co-inegranes. Já a esimação em níveis, embora não sofra as conseqüências da indeerminação mencionada aneriormene, padece do problema de raízes uniárias. O criério usado para solucionar essa dualidade é o do poder de previsão do modelo. Quando o objeivo principal é previsão (que não é objeivo nese esudo), as propriedades dos esimadores não são um obsáculo relevane, sem mencionar que modelos em diferenças normalmene oferecem previsões menos acuradas, sobreudo pela necessidade da ransformação inversa para recuperar as variáveis originais. 6 CONCLUSÕES Nese rabalho foram analisados os efeios da formação de invesimeno privado sobre a produção da economia cearense no período A dinâmica do PIB e dos IP da economia cearense é ão complexa que o desenvolvimeno dese arigo raz luz sobre alguns de seus aspecos. Embora exisam várias explicações eóricas para encarar a dinâmica de longo e curo prazo para PIB e invesimenos, são poucos os rabalhos dedicados a esar empiricamene essas explicações. Os resulados obidos esão, no enano, condicionados quer pelos pressuposos implícios na formulação adapada, quer pela não consideração de variáveis relevanes na quesão em análise. Dese esudo, podem-se irar algumas implicações. A primeira é que os invesimenos públicos no Ceará, no período analisado, êm reflexo posiivo e complemenar que pode ser associado à geração de infra-esruura (ranspores, comunicações, energia elérica), a qual auxilia no aumeno da produividade do capial privado. E como um componene da demanda agregada, induz o invesimeno privado aravés do incremeno da demanda por bens e serviços desse seor e o aumeno da disponibilidade de recursos devido aos efeios posiivos sobre o produo e poupança agregada, caracerizando um efeio de crowding-in. Segunda, a necessidade de serem observadas as suposições implícias aos modelos economéricos esimados nese rabalho. Terceira, o invesimeno público e o consumo do governo esadual de forma agregada apresenaram significância esaísica.

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