3 O impacto de choques externos sobre a inflação e o produto dos países em desenvolvimento: o grau de abertura comercial importa?

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1 3 O impaco de choques exernos sobre a inflação e o produo dos países em desenvolvimeno: o grau de aberura comercial impora? 3.1.Inrodução Todas as economias esão sujeias a choques exernos. Enreano, a presença de choque exernos grandes e freqüenes orna essa quesão paricularmene relevane para os países em desenvolvimeno. Nesses países, a insabilidade oriunda de faores exernos orna ainda mais árdua a arefa de promover o crescimeno e a esabilidade dos preços. Ao longo das úlimas décadas, o Brasil e muios ouros países em desenvolvimeno êm vivenciado um processo de aberura comercial. Considerando-se esse processo de liberalização econômica, surge uma imporane quesão: de que forma o grau de aberura comercial de um país afea o comporameno da inflação e a rajeória do produo diane de choques exernos? O objeivo desse capíulo é analisar de que modo o grau de aberura comercial dos países em desenvolvimeno influencia a forma como a inflação e o produo respondem a deerminados choques exernos. Mais especificamene, são analisados os efeios sobre a inflação domésica de choques na inflação mundial e de choques nos preços das principais commodiies e os efeios sobre o produo domésico de choques no produo dos EUA e/ou dos países indusrializados. Ou seja, por meio de exercícios economéricos, invesiga-se a relação enre o grau de aberura comercial e a resposa da inflação domésica a choques que afeem a inflação no reso do mundo e a relação enre o grau de aberura comercial e a resposa do produo domésico a choques que afeem o produo do reso do mundo.

2 66 As evidências sugerem que o grau de aberura comercial afea o modo como a inflação domésica reage a choques na inflação mundial e a choques no índice de preços das commodiies. Como jusificar esse resulado? Alega-se que o grau de aberura comercial alera o comporameno da políica moneária diane dos choques exernos que afeam a inflação. Ou seja, um choque na inflação mundial ou nos preços das commodiies provoca uma elevação da inflação ano em países mais aberos quano em países mais fechados. Enreano, o aumeno da inflação provocado pelos choques exernos gera uma reação mais fore da Auoridade Moneária em países mais aberos e, desse modo, a médio prazo, há um conrole maior da rajeória da inflação. Por ouro lado, nos países mais fechados, um regime de câmbio fixo parece conferir maior disciplina à Auoridade Moneária e maior credibilidade ao regime moneário. Sendo assim, o desconrole inflacionário após um choque na inflação exerna revela-se maior em países comercialmene mais fechados que adoem um regime de câmbio fluuane. Em países comercialmene aberos e em países comercialmene fechados, mas com regime de câmbio fixo, a resposa da inflação domésica é menos acenuada. No que concerne o produo domésico dos países em desenvolvimeno, as evidências indicam que a ransmissão dos choques exernos não é afeada de modo significaivo pelo grau de aberura comercial ou pelo regime cambial adoado. O capíulo esá dividido em cinco seções. A seção 3.2 apresena um resumo dos principais rabalhos que analisam a relação enre aberura comercial e inflação e a relação enre aberura comercial e produo. A seção 3.3 descreve a meodologia empregada nos exercícios economéricos e apresena os resulados enconrados. Na seção 3.4, esa-se a robusez dos resulados inicialmene obidos por meio de exercícios adicionais. A seção 3.5 apresena as principais conclusões do rabalho. 3.2.Revisão Bibliográfica Rogoff (1985) foi o primeiro a desenvolver um modelo esruural direcionado para a análise da relação enre aberura comercial e inflação. O modelo de Rogoff (1985) é

3 67 uma exensão do modelo de inconsisência dinâmica de Barro e Gordon (1983) 26. No modelo de inconsisência dinâmica, a ausência de compromeimeno da Auoridade Moneária resula em níveis de inflação ineficienemene elevados. Isso porque a Auoridade Moneária em um incenivo a provocar uma surpresa inflacionária que resule em um aumeno do nível de produo. Enreano, os agenes privados reconhecem esse incenivo e ajusam suas expecaivas. Conseqüenemene, o equilíbrio alcançado é al que a inflação é mais elevada e o nível de produo permanece o mesmo. Rogoff (1985) conclui que, para uma economia abera, os cusos de uma surpresa inflacionária são maiores, em função da deerioração dos ermos de roca oriunda da expansão do produo domésico. Ou seja, a curva de Phillips ende a ser mais inclinada em uma economia mais abera. Conseqüenemene, no conexo de inconsisência dinâmica, um maior grau de aberura comercial resula em uma axa de inflação de equilíbrio mais baixa. O modelo e as conclusões de Rogoff (1985) inspiraram uma série de rabalhos empíricos, que invesigam a relação enre aberura comercial e inflação. Denre eles, Romer (1993), é o mais relevane. Romer (1993) procura jusificar pare da variabilidade da inflação enre os países por meio da relação enre o grau de aberura comercial e a inclinação da curva de Phillips. O auor analisa um amplo grupo de países por meio de regressões cross-secion, nas quais a variável dependene é a axa de inflação média no período e a principal variável explicaiva é o grau de aberura comercial médio no período. Os resulados de Romer (1993) indicam que exise uma relação negaiva e significaiva enre o grau de aberura e a inflação média. Enreano, essa relação é mais fraca em países onde há fore esabilidade políica e independência da Auoridade Moneária. Além disso, os resulados sugerem que não há relação enre aberura e inflação na sub-amosra que inclui apenas os países mais desenvolvidos. Segundo o auor, esses resulados corroboram a eoria de inconsisência dinâmica e sua exensão para economias aberas. 26 Kydland e Presco (1977) e Barro e Gordon (1983) são as principais referências na lieraura de inconsisência dinâmica.

4 68 O argumeno de Romer (1993) 27, baseado no impaco de uma surpresa inflacionária sobre a axa de câmbio real, é adequado apenas para a análise de países grandes, capazes de influenciar os preços inernacionais dos bens. O modelo de Lane (1997), ambém fundamenado na eoria de inconsisência dinâmica, aplica-se a economias grandes e pequenas. Para Lane (1997), a rigidez de preços e a compeição imperfeia no seor de bens não-comercializáveis (e não o efeio sobre os ermos de roca) são os responsáveis pela relação negaiva enre inflação e aberura. Essas caracerísicas do seor de bens não-comercializáveis incenivam a Auoridade Moneária a provocar uma surpresa inflacionária para aumenar o nível de produo. Quano maior o grau de aberura comercial da economia, menor o seor de bens não-comercalizáveis e, porano, menor o incenivo a provocar um aumeno da inflação. Em sua análise empírica, ambém baseada em regressões cross-secion cuja variável dependene é a axa de inflação média, Lane (1997) enconra uma correlação negaiva enre inflação e aberura, mesmo quando inclui um conrole para o amanho do país. Terra (1998) conesa os resulados de Romer (1993), alegando que a relação negaiva enconrada enre inflação e aberura comercial deve-se basicamene ao comporameno dos países alamene endividados durane a crise da dívida da década de 80. Terra (1998) refaz os exercícios economéricos de Romer (1993) uilizando ouras sub-amosras e enconra resulados diferenes. Segundo ela, a relação negaiva enre grau de aberura comercial e inflação ocorre apenas no grupo de países classificados como alamene endividados e orna-se mais fore no período da crise da dívida ( ). Para Terra (1998), esse resulado pode ser jusificado pela relação enre dívida exerna e inflação. Para realizar o pagameno da dívida exerna, o país necessia de recursos exernos obidos por meio de superávis comerciais. Além disso, em muios países em desenvolvimeno, a dívida exerna é basicamene pública e, porano, o governo precisa axar o seor privado para ober os recursos necessários para pagar a dívida. Quano menor o grau de aberura comercial de um país, maior a desvalorização 27 Apresenado formalmene em Rogoff (1985).

5 69 cambial necessária para ober os superávis comerciais. Enreano, com a desvalorização cambial, a dívida exerna orna-se mais cara em moeda domésica e, assim, o governo precisa ober mais recursos juno ao seor privado. Se a axação do seor privado ocorre via imposo inflacionário, isso significa que o governo precisa de axas mais elevadas de inflação para pagar a dívida exerna. Romer (1998), por sua vez, rebae as conclusões de Terra (1998), por meio de rês críicas. Primeiramene, o auor observa que, mesmo no período anerior à crise, há uma relação negaiva enre aberura e inflação nos países alamene endividados, o que invalida o argumeno de Terra (1998). Além disso, de acordo com o argumeno de Terra (1998), deveria haver uma relação posiiva enre aberura e inflação quando os países esivessem conraindo a dívida (e isso não se verifica). E, por úlimo, Romer (1998) ressala que, de acordo com o argumeno de Terra (1998), os países alamene endividados produziriam superávis comerciais mais elevados para pagar suas dívidas. Enreano, na práica, isso não se verifica. 3.3.Exercícios economéricos Nessa seção, realizam-se diferenes exercícios economéricos com o inuio de invesigar se o grau de aberura comercial medido como a razão enre a soma das exporações e das imporações e o PIB afea o modo como a inflação e o produo dos países em desenvolvimeno respondem a deerminados choques exernos. Analisa-se como choques na inflação exerna são repassados para a inflação domésica e como choques no nível de aividade exerno afeam o produo domésico. Mais especificamene, são examinados os efeios de choques na inflação mundial e de choques nos preços das principais commodiies sobre a inflação e de choques no PIB dos EUA na produção indusrial dos países indusrializados sobre o produo. A primeira sub-seção explica a meodologia empregada em cada exercício, enquano a segunda apresena os resulados enconrados.

6 70 Meodologia A. Veores auo-regressivos Uma possível abordagem consise em uilizar écnicas de veores auo-regressivos (VARs). 28 Sendo assim, com o objeivo de analisar a resposa da inflação e do produo a diferenes choques exernos, esimam-se quaro modelos auo-regressivos com dados anuais para cada um dos 62 países em desenvolvimeno esudados 29. Cada modelo considera uma única variável exerna. 28 Para dealhes écnicos sobre VARs, ver apêndice. 29 A Tabela 3.1 apresena os países uilizados na análise e o período amosral dos VAR esimados. O objeivo inicial era esimar odos os modelos com dados anuais para o período enre 1970 e Enreano, para muios países, não havia a disponibilidade de séries ão longas; para ouros, períodos de crise, como hiperinflação, forçaram a redução do período amosral. Além disso, a série do índice de preços das commodiies só começa em 1981.

7 71 País Período Amosral do VAR Tabela 3.1 País Período Amosral do VAR África do Sul * Madagascar * Argélia Malásia * Argenina Malaui * Bangladesh Marrocos * Bolívia * Maurício * Bosuana * México Brasil Nepal * Burkina Faso * Nicarágua Burundi * Níger Cabo Verde Nigéria * Camarões * Panamá * Chile * Papua Nova Guiné * Colômbia * Paquisão * Cosa do Marfim * Paraguai * Cosa Rica * Peru * Croácia Polônia Egio Quênia * El Salvador * República Checa Equador * República Dominicana * Eslováquia Senegal * Filipinas * Serra Leoa * Gana * Sri Lanka * Guaemala * Suriname * Haii * Tailândia * Honduras * Togo * Hungria * Trinidad e Tobago * Índia * Tunísia * Indonésia * Turquia * Jamaica * Uruguai * Jordânia * Venezuela * Lesoo Zâmbia * * O período amosral do VAR que inclui o índice de preços das commodiies começa apenas em O ese Dickey-Fuller Aumenado (ADF) rejeiou a esacionariedade das seguines séries (em logarimo neperiano): índices de preços ao consumidor de cada um dos países em desenvolvimeno, PIB ou índice de produção indusrial de cada um dos países em desenvolvimeno, índice de preços de commodiies, índice mundial de preços ao consumidor, PIB nore-americano e índice de produção indusrial dos países indusrializados. Enreano, o ese não rejeiou a esacionariedade das primeiras diferenças dessas séries. Dado que os modelos possuem apenas variáveis I(1), uilizouse o ese de Johansen para a presença de coinegração. Como essa foi rejeiada em odos os casos, os modelos foram esimados em primeira diferença.

8 72 Porano, em odos os modelos, as variáveis endógenas domésicas são a inflação (medida pela variação do índice de preços ao consumidor) e a primeira diferença do produo (medido pelo PIB ou, na indisponibilidade desse, pelo índice de produção indusrial). Já a variável exerna varia em cada um dos quaro modelos. No primeiro modelo, considera-se como variável exerna a inflação mundial (medida pela variação índice de preços ao consumidor); no segundo, a primeira diferença de um índice de preços das principais commodiies; no erceiro, a primeira diferença do PIB noreamericano; e no quaro, a primeira diferença da produção indusrial dos países indusrializados. 30 Sendo assim, a forma reduzida de cada modelo pode ser represenada do seguine modo 31 :, X = α + β1 X 1 + β 2 X β p X p + u (3) onde: X Δz Δy Δz = Δy π = variável exerna = variação do PIB domésico π = inflação domésica medida pelo índice de preços ao consumidor A parir dos coeficienes esimados na forma reduzida e das resrições imposas pela decomposição de Cholesky, é possível esimar as FRI da inflação ou da variação do produo. 32 Assim, para cada país, esima-se a resposa da inflação ou do produo a um 30 As séries foram obidas na homepage do Inernaional Financial Saisics (IFS) do Fundo Moneário Inernacional (FMI). 31 O número p de defasagens de cada modelo foi escolhido de acordo com os criérios de Akaike e/ou Schwarz. 32 O apêndice apresena os dealhes écnicos da meodologia.

9 73 choque na variável exerna (FRI). Dividem-se, enão, os 62 países em desenvolvimeno em dois grupos (Tabela 3.2), de acordo com uma medida do grau de aberura comercial médio de cada país, e enão se comparam as FRI médias do grupo de países aberos com as do grupo de países fechados. Cabe aqui uma observação quano à medida uilizada para mensurar o grau de aberura comercial dos países e, porano, para deerminar se um país é classificado como comercialmene abero ou fechado. Uma possibilidade seria uilizar a razão enre o volume de comércio exerno e o PIB como medida de grau de aberura comercial. Enreano, a classificação dos países com base nessa medida poderia sofrer de viés, dado que, por definição, países grandes são comercialmene mais fechados. Opou-se enão por consruir uma medida de grau de aberura comercial que considerasse o efeio do amanho do país. Para isso, esimou-se uma regressão cross-secion (ver equação 6) cuja variável dependene é a razão média (no período amosral) do volume de comércio exerno e a variável independene é o amanho médio (no período amosral) do país (medido pelo PIB em dólares consanes). (6) onde: ce = α + β + ε para i = 1,2,..., 62 i z i i ce i = razão média enre o volume de comércio exerno e o amanho do país i z i ε i = amanho médio do país i medido pelo PIB em dólares = erro Exporações + Imporações PIB O resíduo dessa regressão ( εˆ i ) foi inerpreado como uma medida mais apropriada do grau de aberura comercial médio de cada país e, de acordo com essa medida, selecionaram-se os dois grupos de países A Tabela 3.2 apresena os 31 países com os maiores graus de aberura comercial incluídos no grupo aberos e os 31 países com os menores graus de aberura comercial incluídos no grupo fechados. Reconhece-se que classificar os países como aberos ou fechados simplesmene pela ordenação de qualquer medida dos graus de aberura comercial é um méodo arbirário e que pode gerar imprecisões, paricularmene no caso dos países inermediários (i.e., os países com os menores graus de aberura comercial incluídos no grupo dos países aberos e os países com os maiores graus de aberura comercial incluídos no grupo dos países fechados ). Uma opção seria excluir alguns desses países inermediários

10 74 Tabela 3.2 Países "Aberos" Bosuana Filipinas Malásia Suriname Brasil Honduras Maurício Tailândia Cabo Verde Hungria México Togo Chile Índia Nicarágua Trinidad e Tobago Cosa do Marfim Indonésia Panamá Tunísia Cosa Rica Jamaica Papua Nova Guiné Turquia Croácia Jordânia República Checa Zâmbia Eslováquia Lesoo Sri Lanka Países "Fechados" África do Sul Colômbia Malaui Polônia Argélia Egio Marrocos Quênia Argenina El Salvador Nepal República Dominicana Bangladesh Equador Níger Senegal Bolívia Gana Nigéria Serra Leoa Burkina Faso Guaemala Paquisão Uruguai Burundi Haii Paraguai Venezuela Camarões Madagascar Peru B. Dados em painel Uma oura abordagem consise em rabalhar com dados de painel, em vez de analisar cada país individualmene. Nesse caso, esimam-se as seguines regressões com dados anuais para o período enre 1990 e : π = 1 + para i = 1,2,..., 62 e = 1,2,..., 18 i απ i + βξ + γg iξ + μ + ηi ε i (7) 35 Δy = α Δy 1 + βξ + γg ξ + μ + η + ε para i = 1,2,..., 62 e = 1,2,..., 18 (8) i i i i i 36 dos exercícios. Enreano, isso não resolveria a quesão da arbirariedade (quais seriam os ponos de core?) e ainda reduziria o número de países analisados. 34 Embora sejam considerados nos exercícios de painel os mesmos 62 países em desenvolvimeno analisados nos exercícios de VAR, a amosra agora é diferene. Por se raar de um painel dinâmico, a dimensão cross-secion deve ser bem maior que a dimensão emporal. Sendo assim, opou-se por rabalhar com o período amosral Traa-se, na verdade, de um painel desbalanceado. Sendo assim, nem odos os países conam com dezoio observações.

11 75 π i onde: = inflação domésica medida pelo índice de preços ao consumidor Δy i = variação do PIB domésico ξ = choque exerno g i = grau de aberura comercial do país i, medido como Exporações + Imporações PIB μ η i ε i = efeios emporais (não - observados) = efeios cross - secion (não - observados) = erro Assim como no exercício anerior, é necessário definir uma medida para o grau de aberura comercial de cada país. No caso do painel, é necessário consruir uma série (e não apenas um grau de aberura médio como no caso dos VARs) que descreva a rajeória do grau de aberura comercial de cada país ao longo dos anos. Mesmo reconhecendo-se o problema oriundo da correlação enre o amanho de um país e seu grau de aberura comercial, acredia-se que o volume de comércio exerno (em relação ao PIB) de cada país a cada ano seja a medida mais apropriada para o grau de aberura comercial. Qualquer medida residual (como a uilizada nos VARs) seria muio voláil e acrescenaria muio ruído aos painéis. Para cada choque exerno, esima-se uma regressão. Ao odo, são quaro regressões: para choques na inflação mundial e nos preços das commodiies, a inflação domésica é a variável dependene; para choques no PIB nore-americano e na produção indusrial dos países indusrializados, a variação do produo domésico é a variável dependene. Cada regressão possui como variáveis explicaivas, além do componene auoregressivo, o choque exerno e um ermo de ineração do choque exerno com o grau de aberura comercial do país, medido pela razão enre o volume de comércio exerno e o 36 Ver noa 11.

12 76 produo domésico. 37 Para cada regressão, o coeficiene γ reflee o modo como o grau de aberura comercial afea a resposa da inflação ou do produo ao choque exerno. Cabe aqui uma observação. O propósio desse capíulo é analisar os efeios sobre a inflação e o produo de deerminados choques exernos (como por exemplo, choques nos preços das commodiies). Deve-se, porano, rabalhar com as séries dos choques exernos (ou seja, com a série dos choques no índice de preços das commodiies, e não simplesmene com a série do índice de preços das commodiies). É preciso, porano, idenificar as séries de choques exernos. Como fazer isso? Como dealhado no apêndice, com a meodologia dos VAR é possível gerar as séries de choques, desde que se assumam hipóeses de idenificação (como as embuidas na decomposição de Cholesky). Sendo assim, as FRI já represenam os efeios dos choques nas variáveis exernas sobre as variáveis domésicas. No caso dos dados de painel, os choques exernos enram como variáveis explicaivas nas regressões. Logo, é necessário consruir as séries de choques exernos. Opou-se por considerar nas regressões os choques exernos obidos nos exercícios dos VAR. Ou seja, as séries de choques exernos recuperadas nos VAR enram como variáveis explicaivas nas regressões de painel. 38 Esimar 39 um modelo como (7) ou (8) apresena algumas dificuldades, em função da presença de efeios não-observados (emporais e cross-secion) e da correlação da variável dependene defasada com o erro (mesmo assumindo que os erros sejam serialmene descorrelacionados). Uma forma de lidar com os efeios emporais nãoobservados é incluir inercepos específicos para cada período. O Méodo Generalizado de Momenos para painéis dinâmicos, desenvolvido em Arellano e Bond (1991) e 37 Tesou-se a inclusão do amanho do país (medido pelo PIB em dólares consanes) como uma variável de conrole. Essa variável não se mosrou significaiva e não alerou qualquer resulado e, por isso, não foi manida nas regressões. 38 Na seção referene à análise de robusez dos resulados, uiliza-se uma oura meodologia para idenificar as séries de choques exernos. 39 O ese de raiz uniária para dados em painel de Levin, Lin e Chu rejeia a não-esacionariedade das séries de inflação, variação do produo e de odos os choques exernos esimados.

13 77 baseado na hipóese de exogeneidade seqüencial 40, lida com os demais problemas. Deve-se inicialmene aplicar a ransformação de primeira diferença na equação para remover os efeios cross-secion (não-observados). A equação em primeira diferença pode enão ser esimada com variáveis insrumenais. Uilizam-se como insrumenos defasagens dos níveis da variável dependene, das variáveis predeerminadas e das diferenças das variáveis esriamene exógenas. A consisência do esimador proposo depende da validade dos insrumenos uilizados e Arellano e Bond (1991) desenvolvem dois eses para a especificação do modelo: um ese de Sargan de resrições sobre-idenificadas e um ese de auocorrelação serial de segunda ordem nos resíduos da equação em diferenças. Sob a hipóese nula do ese de Sargan, os insrumenos não são correlacionados com os resíduos da equação em diferenças. Dado que a ausência de correlação serial de ε i é uma condição necessária para a consisência do esimador, sob a hipóese nula do segundo ese, não há auocorrelação serial de segunda ordem nos erros da equação em diferenças. Resulados Nessa sub-seção, os resulados enconrados nos exercícios economéricos são apresenados. Para faciliar a comparação dos diferenes méodos uilizados, apresenam-se primeiro os resulados referenes aos efeios sobre a inflação (separados por ipo de choque exerno) e, em seguida, os resulados referenes ao produo (ambém separados por ipo de choque). Efeios sobre a inflação A. Choques na inflação mundial 40 De acordo com a hipóese de exogeneidade seqüencial, valores passados das variáveis explicaivas não afeam os erros correnes do modelo.

14 78 Em primeiro lugar, são apresenados os resulados obidos após os VAR serem esimados e os países em desenvolvimeno agrupados de acordo com o grau de aberura comercial (medido pelo resíduo da equação (6)). Para faciliar a compreensão dos resulados, o Gráfico 3.1 exibe as resposas acumuladas médias da inflação domésica dos países aberos e fechados a um choque na inflação mundial. 41 Pode-se observar que embora haja um aumeno da inflação nos dois grupos de países, o efeio parece ser maior para os países com menor grau de aberura comercial. Inicialmene, a diferença não é ão marcane: um ano após o choque, a inflação acumulada nos países aberos é 1,09 p.p. maior e nos países fechados, 1,66 p.p. Enreano, nos anos seguines, a diferença orna-se mais acenuada. Os inervalos de confiança revelam que, a parir de rês anos após o choque, a magniude da resposa acumulada da inflação é significaivamene maior nos países mais fechados. A inflação acumulada nesses países durane os quaro anos seguines ao choque na inflação mundial é 6,57 p.p mais elevada do que na ausência do choque, ao passo que nos países com maior aberura comercial, o aumeno da inflação acumulada é bem menor, de 3,68 p.p. O que se percebe nesse caso é que o impaco inicial do choque exerno sobre a inflação domésica não difere muio enre os dois grupos de países. Os resulados indicam apenas que, nesse caso, a inércia da inflação nos países com menor grau de aberura comercial é maior, de modo que, nesses países, a inflação permanece relaivamene mais elevada ao longo dos anos. 41 O gráfico apresena ainda inervalos de confiança de um desvio-padrão consruídos pelo méodo de boosrapping (com repeições).

15 79 p.p. Gráfico Função Resposa a Impulso Resposa acumulada da inflação domésica a um choque na inflação mundial Países Fechados Países Aberos Anos Apresenam-se a seguir os resulados das regressões em painel. 42 Os coeficienes esimados nas regressões de painel, apresenados na Tabela 3.3 confirmam os resulados dos exercícios aneriores. Noa-se que um choque posiivo na inflação mundial resula em um efeio posiivo sobre a inflação domésica. Enreano, o coeficiene do ermo de ineração do choque exerno com o grau de aberura comercial é negaivo e significaivo, ou seja, esse efeio é menor quano mais abero for o país. As evidências indicam que, ceeris paribus, o efeio sobre a inflação domésica de um choque na inflação mundial será maior quano menor o grau de aberura comercial do país em desenvolvimeno. Para que se enha idéia do amanho do efeio do grau de aberura comercial, é imporane ressalar que o grau de aberura comercial é medido como a razão enre o volume do comércio exerno (soma das exporações e imporações) e o PIB e, porano, pode variar basane e omar valores elevados. Na amosra, essa variável alcança o valor máximo de 2,29 e o valor mínimo de 0,06. Isso significa que, para um mesmo choque de, por exemplo, 1 p.p na inflação mundial, em um país cujo volume de comércio fosse igual a 6% do PIB o aumeno da inflação domésica seria de 0,891 p.p (=0,967+(-1,197)*0,06). Já em um país com volume de comércio equivalene 42 Como já mencionado aneriormene, esou-se uma especificação na qual o amanho do PIB era uilizado como variável de conrole. Enreano, essa variável não se mosrou significaiva e não alerou qualquer resulado e, por isso, não foi manida nas regressões.

16 80 a 80% do PIB, o aumeno da inflação seria de apenas 0,010 p.p. (=0,967+(- 1,197)*0,80). Tabela 3.3 Variável dependene: inflação anual Méodo: Méodo Generalizado de Momenos para painéis dinâmicos Amosra: Regressor Coeficiene 1 Inflação (-1) Choque na inflação mundial 2 Grau de aberura*choque na inflação mundial 0,686 (0,000) 0,967 (0,088) -1,197 (0,000) Dummies de empo Período Coeficiene 1 Período Coeficiene , ,780 (0,738) (0,000) , ,560 (0,689) (0,000) , ,134 (0,006) (0,000) , ,578 (0,280) (0,136) , ,126 (0,001) (0,796) , ,132 (0,123) (0,688) , ,054 (0,105) (0,887) , ,375 (0,000) (0,256) , ,237 (0,000) (0,324) Sargan Tese de Especificação Auocorrelação de 2ª ordem 1 P-valor enre parêneses. 2 Série de choques exraída dos VAR. P-valor 0,232 0,706

17 81 B. Choques no índice de preços das principais commodiies Pode-se observar no Gráfico 3.2 as FRI acumuladas da inflação a um choque posiivo nos preços das principais commodiies para os países classificados como aberos e para os fechados. 43 Deve-se noar que a inflação reage de forma diferene nos dois grupos de países. Embora no primeiro ano após o choque a inflação responda de forma semelhane nos dois grupos de países, nos anos seguines, surgem diferenças. Enquano nos países aberos, o aumeno inicial da inflação é quase oalmene reverido no segundo ano após o choque, nos países fechados, há uma elevação ainda maior da inflação. Conseqüenemene, a magniude do efeio do choque nos preços das commodiies é maior nos países fechados. A inflação acumulada nos quaro anos que se passam após o choque exerno é 1,95 p.p. mais elevada nos países com menor grau de aberura comercial e apenas 0,47 p.p. mais elevada nos países comercialmene mais aberos. 43 O gráfico apresena ainda inervalos de confiança de um desvio-padrão consruídos pelo méodo de boosrapping (com simulações).

18 82 Gráfico Função Resposa a Impulso Resposa acumulada da inflação a um choque no índice de preços das commodiies p.p Países Fechados Países Aberos Anos Os resulados referenes aos dados de painel enconram-se na Tabela 3.4. Mais uma vez, as evidências indicam que a reação da inflação a um choque no preço das principais commodiies varia de acordo com o grau de aberura comercial dos países. O coeficiene esimado do choque é posiivo, enquano o coeficiene do ermo de ineração com o grau de aberura é negaivo e significaivo, indicando que, quano menor o grau de aberura, maior o aumeno da inflação em resposa ao choque. Para que se enha idéia da magniude do efeio do grau de aberura comercial, é imporane ressalar que o grau de aberura comercial é medido como a razão enre o volume do comércio exerno (soma das exporações e imporações) e o PIB e, porano, pode variar basane e omar valores elevados. Na amosra, essa variável alcança o valor máximo de 2,29 e o valor mínimo de 0,06. Isso significa que, para um mesmo choque de, por exemplo, 1 p.p nos preços das commodiies, em um país cujo volume de comércio fosse igual a 6% do PIB o aumeno da inflação domésica seria de 1,446 p.p (=1,591+(-2,287)*0,06). Já em um país com volume de comércio equivalene a 80% do PIB, haveria uma redução de 0,239 p.p. (=1,591+(-2,287)*0,80).

19 83 Tabela 3.4 Variável dependene: inflação anual Méodo: Méodo Generalizado de Momenos para painéis dinâmicos Amosra: Regressor Inflação (-1) Choque nos preços das commodiies 2 Coeficiene 1 0,648 (0,000) 1,591 (0,031) Grau de aberura*choque nos preços das commodiies -2,287 (0,009) Dummies de empo Período Coeficiene 1 Período Coeficiene , ,186 (0,002) (0,000) , ,505 (0,072) (0,009) , ,058 (0,000) (0,108) , ,892 (0,375) (0,346) , ,062 (0,000) (0,943) , ,125 (0,000) (0,889) , ,192 (0,058) (0,744) , ,466 (0,013) (0,725) , ,189 (0,002) (0,698) Tese de Especificação Sargan Auocorrelação de 2ª ordem 1 P-valor enre parêneses. 2 Série de choques exraída dos VAR. P-valor 0,341 0,679 Os exercícios realizados aé agora indicam que choques que afeam a inflação exerna (sejam choques direos na inflação mundial ou choques nos preços das commodiies) exercem um efeio maior sobre a inflação domésica de países comercialmene mais fechados. Esses resulados são conrários ao senso comum: quano

20 84 maior o grau de aberura comercial, maior o impaco de choques na inflação exerna sobre a inflação domésica, em função da maior presença de bens comercializáveis (cujos preços domésicos são influenciados pelos preços inernacionais). Enão, por que isso ocorre? A explicação pode esar relacionada aos argumenos de Romer (1993) e Lane (1997) 44, segundo os quais há uma relação negaiva enre o grau de aberura comercial e a inflação média, paricularmene em países com pouca esabilidade políica e pouca independência da Auoridade Moneária. Alega-se que, por ornar a curva de Phillips mais inclinada, a aberura comercial afea os incenivos da Auoridade Moneária para conrolar a inflação, o que reduz a probabilidade de grandes salos inflacionários. Desse modo, considerando-se os resulados dos exercícios realizados, um choque na inflação mundial ou nos preços das commodiies eria, a princípio, um impaco semelhane nos diversos países em desenvolvimeno, independenemene de seu grau de aberura. Todavia, nos países mais aberos, os cusos mais elevados de um desequilíbrio inflacionário incenivam a Auoridade Moneária a agir de modo mais conundene. Conseqüenemene, há um conrole maior da rajeória da inflação após o choque exerno. Uma jusificaiva alernaiva esá relacionada aos regimes cambiais adoados pelos países. Levy-Yeyai e Surzenegger (2001) e Calderón e Schmid-Hebbel (2008) concluem que a inflação ende a ser menor quando se adoam regimes de câmbio fixo. Isso ocorreria porque os regimes de câmbio fixo (i) disciplinariam a Auoridade Moneária e, conseqüenemene, a rajeória da inflação; e (ii) aumenariam a credibilidade da políica moneária e, por conseguine, auxiliariam no conrole das expecaivas de inflação. 44 Como já viso, o argumeno de Romer (1993) aplica-se somene a países capazes de influenciar os preços inernacionais dos bens e, porano, não pode ser uilizado para analisar economias menores. Enreano, o modelo de Lane (1997), no qual a rigidez dos preços e a compeição imperfeia no seor de não-comercializáveis jusificam a relação inversa enre aberura e inflação, pode ser aplicado inclusive no caso de pequenos países.

21 85 Efeios sobre o produo A. Choques no PIB dos EUA Pode-se observar no Gráfico 3.3 as FRI acumuladas da variação do produo a um choque no PIB nore-americano para os países classificados como aberos e para os fechados. 45 Os resulados são muio semelhanes nos dois grupos de países: um choque posiivo no produo dos EUA provoca uma elevação da variação do produo, resulado condizene com o desacado papel da economia nore-americana no cenário mundial. No primeiro ano após o choque, há uma elevação de 0,86 p.p. na variação do produo nos países aberos e uma elevação de 0,37 p.p. nos países considerados fechados. A parir do segundo ano, os efeios acumulados ornam-se ainda mais próximos nos dois grupos de países. Sendo assim, a resposa acumulada da variação do produo é 1,06 p.p. (1,22p.p.) mais elevada no caso dos países aberos ( fechados ) após dois anos e 1,26 p.p. (1,51 p.p.). mais elevada após quaro anos. 45 Também nesse caso foram consruídos inervalos de confiança pelo méodo de boosrapping. Enreano, como os inervalos de confiança apenas confirmaram que de fao não há diferença significaiva enre os dois grupos de países, opou-se por não apresená-los para faciliar a visualização do gráfico.

22 86 p.p. Gráfico Função Resposa a Impulso Resposa acumulada da variação do produo a um choque no PIB dos EUA 1,6 1,4 1,35 1,51 1,2 1,22 1,26 1,0 Países Aberos 0,86 1,06 1,19 0,8 0,6 0,4 0,37 Países Fechados 0,2 0, Anos Na Tabela 3.5, enconram-se os resulados da regressão esimada com os dados de painel. Observa-se que um choque posiivo no produo dos EUA em em um efeio posiivo na variação do produo domésico em e que esse efeio independe do grau de aberura comercial (o coeficiene do ermo de ineração não é significaivo). Ou seja, mais uma vez, há evidência de que o produo domésico reage de forma similar a choques no PIB nore-americano, independenemene do quão comercialmene abero seja o país em desenvolvimeno.

23 87 Tabela 3.5 Variável dependene: variação anual do PIB Méodo: Méodo Generalizado de Momenos para painéis dinâmicos Amosra: Regressor Variação anual do PIB (-1) Choque no PIB dos EUA 2 Coeficiene 1 0,185 (0,000) 0,608 (0,006) Grau de aberura*choque no PIB dos EUA 1,223 (0,269) Dummies de empo Período Coeficiene 1 Período Coeficiene , ,496 (0,076) (0,298) , ,250 (0,027) (0,020) , ,351 (0,016) (0,170) , ,599 (0,037) (0,008) , ,373 (0,165) (0,001) , ,485 (0,055) (0,289) , ,655 (0,255) (0,106) , ,981 (0,020) (0,000) , ,785 (0,268) (0,393) Tese de Especificação Sargan Auocorrelação de 2ª ordem 1 P-valor enre parêneses. 2 Série de choques exraída dos VAR. P-valor 0,498 0,925

24 88 B. Choques na produção indusrial dos países indusrializados O Gráfico 3.4 exibe as FRI acumuladas da variação do produo domésica dos países aberos e fechados a um choque na produção indusrial dos países indusrializados. 46 Nos dois grupos de países, o efeio em o sinal esperado: um choque posiivo na produção indusrial dos países indusrializados resula em uma elevação da variação do produo domésico. O efeio acumulado permanece elevado ao longo dos quaro anos. Mais uma vez, o grau de aberura comercial não parece afear a resposa do produo: ao final de quaro anos, a variação acumulada do produo sobe aproximadamene 1 p.p. nos dois grupos de países. p.p. Gráfico Função Resposa a Impulso Resposa acumulada da variação do produo a um choque na produção indusrial dos países indusrializados Países Aberos Países Fechados Anos Na Tabela 3.6, enconram-se os resulados da regressão de painel esimada com os choques exraídos dos VAR. Observa-se que um choque em na produção indusrial dos países indusrializados em um efeio posiivo na variação do produo dos países em desenvolvimeno em, mas a resposa do produo não parece depender do grau de aberura comercial dos países. 46 Também nesse caso foram consruídos inervalos de confiança pelo méodo de boosrapping. Enreano, como os inervalos de confiança apenas confirmaram que de fao não há diferença significaiva enre os dois grupos de países, opou-se por não apresená-los para faciliar a visualização do gráfico.

25 89 Tabela 3.6 Variável dependene: variação anual do PIB Méodo: Méodo Generalizado de Momenos para painéis dinâmicos Amosra: Regressor Variação anual do PIB (-1) Coeficiene 1 0,187 (0,000) Choque na prod. ind. dos países indusrializados 2 0,646 (0,003) Grau de aberura*choque na prod. ind. dos países indusrializados -0,330 (0,789) Dummies de empo Período Coeficiene 1 Período Coeficiene , ,729 (0,335) (0,146) , ,689 (0,838) (0,117) , ,081 (0,878) (0,955) , ,882 (0,452) (0,127) , ,138 (0,804) (0,000) , ,182 (0,847) (0,644) , ,021 (0,244) (0,940) , ,579 (0,303) (0,228) , ,305 (0,756) (0,112) Tese de Especificação Sargan Auocorrelação de 2ª ordem 1 P-valor enre parêneses. 2 Série de choques exraída dos VAR. P-valor 0,427 0,779 Porano, no que diz respeio aos efeios de choques sobre o produo exerno (dos EUA ou dos países indusrializados) sobre o produo domésico dos países em desenvolvimeno, os resulados indicam que o grau de aberura comercial não é uma

26 90 variável relevane. O grau de aberura não parece afear a resposa do produo a esses choques exernos. Mais uma vez, os resulados não corroboram o senso comum, segundo o qual o impaco de choques no nível de aividade exerno sobre o produo domésico deveria ser maior em países comercialmene mais aberos. Assim como no caso da inflação, pode-se quesionar se os regimes cambiais dos países esão inerferindo nos resulados. Será que, como desacado inicialmene por Friedman (1953), em um regime de câmbio fixo, a axa de câmbio nominal pode absorver pare dos choques reais exernos e, assim, reduzir seu efeio sobre o produo domésico? Na próxima seção, exercícios adicionais esam essa hipóese. 3.4.Análise de robusez Nessa seção, realizam-se alguns exercícios adicionais com o propósio de analisar o quão robusos são os resulados inicialmene enconrados. Na primeira sub-seção, são apresenados os exercícios alernaivos proposos e, na segunda, os resulados enconrados. Na erceira sub-seção, analisa-se se é possível jusificar os resulados referenes ao comporameno da inflação com base na condua da políica moneária. Já na quara sub-seção, esuda-se se os regimes cambiais adoados pelos países inerferem nos resulados. Meodologia A. Veores auo-regressivos Para cada um dos 62 países em desenvolvimeno esudados, já foram esimados quaro modelos VAR (com dados anuais). Cada modelo VAR considera uma única variável exerna (a inflação mundial, a variação dos preços das principais commodiies, a variação do PIB nore-americano ou da produção indusrial dos países indusrializados), a variação do produo domésico e a inflação domésica. Como dealhado no apêndice, a parir dos coeficienes esimados na forma reduzida do VAR e das resrições imposas pela decomposição de Cholesky, é possível esimar as FRI da

27 91 inflação ou da variação do produo. Assim, para cada país, esima-se a resposa da inflação ou do produo a um choque na variável exerna (FRI). Uma oura forma de invesigar a relação enre a aberura comercial de cada país e a resposa da inflação e do produo aos choques exernos é esimando regressões crosssecion que relacionem as FRI acumuladas esimadas e o grau de aberura comercial dos países 47 (as denominadas regressões de segundo eságio ). Porano, para cada choque exerno, rodam-se quaro regressões com o objeivo de analisar o comporameno da inflação ou do produo. Para os choques na inflação mundial e nos preços das commodiies, as equações êm como variável dependene a resposa acumulada esimada da inflação em cada país um, dois, rês ou quaro anos após o choque exerno e como variáveis explicaivas uma consane e o grau de aberura comercial médio de cada país. x Efπ it Efπ = γ + δg + ε para i = 1,2,..., 62 e T = 1,2,.., 4 (9) onde: x it i i = resposa acumulada esimada da inflação do país i T anos após o choque exerno x g i ε i = grau de aberura comercial médio do país i = erro Do mesmo modo, para os choques no produo dos EUA e no produo dos países indusrializados, as equações êm como variável dependene a resposa acumulada esimada da variação do produo em cada país um, dois, rês ou quaro anos após o choque exerno e como variáveis explicaivas uma consane e o grau de aberura comercial médio de cada país. 47 O grau de aberura comercial médio de cada país é represenado pelo resíduo da equação (6).

28 92 EfΔ γ + ε para i = 1,2,..., 62 e T = 1,2,.., 4 (10) x y it = + δg i i onde: EfΔy x it = resposa acumulada esimada do produo do país i T anos após o choque exerno x g i ε i = grau de aberura comercial médio do país i = erro Nesse exercício, o coeficiene δ mede o impaco do grau de aberura comercial sobre a resposa da inflação ou do produo domésicos a cada um dos choques exernos. Um coeficiene significaivo indica que a resposa da inflação ou do produo varia em função do grau de aberura comercial do país. Enreano, como a variável dependene de cada regressão resula de um exercício anerior, é preciso considerar que a incereza presene no primeiro eságio (i.e., nos VAR) invalida os erros-padrão e as esaísicas- das regressões de segundo eságio. Para solucionar essa quesão, calculam-se, pelo méodo de boosrapping 48, inervalos de confiança para as FRI, a parir dos quais se calcula a disribuição empírica do coeficiene de cada uma das regressões de segundo eságio. Com a disribuição empírica, é possível aferir a significância do coeficiene. B. Dados em painel Um ouro modo de enar corroborar os resulados enconrados consise em rabalhar novamene com dados de painel. Nesse caso, esimam-se regressões semelhanes as já esimadas: 48 Realizando-se 1000 simulações.

29 93 (11) π = 1 + para i = 1,2,..., 62 e = 1,2,..., 18 i απ i + βξ + γg iξ + μ + ηi ε i 49 Δy = α Δy 1 + βξ + γg ξ + μ + η + ε para i = 1,2,..., 62 e = 1,2,..., 18 i i i i i 50 (12) π i onde: = inflação domésica medida pelo índice de preços ao consumidor Δy i = variação do PIB domésico ξ g i μ η i ε i = choque exerno = grau de aberura comercial do país i = efeios emporais (não - observados) = efeios cross - secion (não - observados) = erro Como já explicado, para cada choque exerno, esima-se uma regressão. A variável dependene é a inflação domésica ou a variação do produo domésico. Cada regressão possui como variáveis explicaivas, além do componene auo-regressivo, o choque exerno e um ermo de ineração do choque exerno com o grau de aberura comercial do país. O ineresse esá no coeficiene γ, que reflee a influência do grau de aberura comercial sobre a resposa da inflação ou do produo ao choque exerno. O que diferencia essas regressões das aneriormene esimadas são as séries de choques exernos. Já foi mencionado que, para que se analisem correamene as resposas das variáveis domésicas aos choques exernos, é necessário consruir as séries 49 e 50 Traa-se, na verdade, de um painel desbalanceado. Sendo assim, nem odos os países conam com dezoio observações.

30 94 de choques. Ou seja, é imporane que se rabalhe, por exemplo, com a série dos choques na inflação mundial, e não simplesmene com a série da inflação mundial. É preciso, porano, idenificar as séries de choques exernos. Nos primeiros exercícios, foram uilizadas as séries de choques exraídas dos VAR. Aqui, adoa-se uma abordagem alernaiva, que consise em esimar equações auoregressivas univariadas. Ou seja, a parir dos dados da variação do índice mundial de preços ao consumidor, esima-se uma série que de fao reflia apenas os choques na inflação mundial. O mesmo vale para a variação do índice de preços das commodiies, a variação do produo dos EUA e a variação da produção indusrial dos países indusrializados. Sendo assim, anes de esimar as regressões de painel, esimam-se as seguines regressões ime series 51 : x = 0 + τ 1x 1 + τ 2 x τ p x p τ + φ (13) onde x é a variável exerna, série de erros. τ,..., 0, τ 1 τ p são os coeficienes a serem esimados e φ é a Os resíduos esimados a parir de cada regressão são enão considerados os verdadeiros choques exernos, os quais enram como variáveis explicaivas nas regressões de painel. Resulados Efeios sobre a inflação A. Choques na inflação mundial 51 O número p de defasagens de cada equação foi escolhido de acordo com os criérios de Akaike e/ou Schwarz.

31 95 Apresenam-se primeiramene os resulados das regressões cross-secion. Os resulados das regressões das resposas acumuladas da inflação a um choque na inflação mundial (após um e dois, rês e quaro anos) no grau de aberura comercial dos países enconram-se nas Tabelas 3.7 a Além do valor esimado do coeficiene, apresenam-se o 5º e o 95º percenis da disribuição empírica do coeficiene. O grau de aberura comercial não parece ser relevane para explicar a resposa acumulada da inflação no primeiro ano após o choque, mas é significane a parir do segundo ano. Esses resulados reforçam as conclusões do exercício anerior de que, após um choque na inflação mundial, a inflação domésica reage inicialmene de forma similar nos países analisados, independenemene do grau de aberura comercial. Enreano, a médio prazo, a magniude do efeio inflacionário diminui com o grau de aberura. Regressor Tabela 3.7 Variável dependene: resposa da inflação um ano após um choque na inflação mundial Méodo: OLS Número de observações: 68 Coeficiene 1 Consane 1,373 (1,058 1,976) Grau de aberura comercial -1,165 (-2,913 1,066) R 2 0,053 R 2 ajusado 0, º e 95º percenis da disribuição empírica enre parêneses.

32 96 Tabela 3.8 Variável dependene: resposa acumulada da inflação dois anos após um choque na inflação mundial Méodo: OLS Número de observações: 68 Regressor Coeficiene 1 Consane 2,859 (1,862 4,939) Grau de aberura comercial -2,569 (-7,072-1,859) R 2 0,092 R 2 ajusado 0, º e 95º percenis da disribuição empírica enre parêneses. Tabela 3.9 Variável dependene: resposa acumulada da inflação rês anos após um choque na inflação mundial Méodo: OLS Número de observações: 68 Regressor Coeficiene 1 Consane 4,119 (3,168 5,042) Grau de aberura comercial -4,072 (-7,105-1,394) R 2 0,105 R 2 ajusado 0, º e 95º percenis da disribuição empírica enre parêneses. Tabela 3.10 Variável dependene: resposa acumulada da inflação quaro anos após um choque na inflação mundial Méodo: OLS Número de observações: 68 Regressor Coeficiene 1 Consane 5,127 (3,237 7,007) Grau de aberura comercial -5,670 (-6,793-2,033) R 2 0,115 R 2 ajusado 0, º e 95º percenis da disribuição empírica enre parêneses. A Tabela 3.11 apresena os resulados da regressão de painel. Noa-se que, mais uma vez, um choque posiivo na inflação mundial resula em um aumeno da inflação domésica. Enreano, o coeficiene do ermo de ineração do choque exerno com o

33 97 grau de aberura comercial é negaivo e significaivo, ou seja, esse efeio é menor quano mais abero for o país. As evidências indicam que a magniude da resposa da inflação domésica a um choque na inflação mundial esá negaivamene relacionada com o grau de aberura comercial. Nesse caso, os resulados são basane robusos. Os quaro exercícios realizados resulam na mesma conclusão: a resposa da inflação domésica a choques na inflação mundial parece ser de maior magniude para países comercialmene mais fechados. Além disso, os VAR parecem indicar que a diferença na resposa da inflação orna-se ainda maior a médio prazo.

34 98 Tabela 3.11 Variável dependene: inflação anual Méodo: Méodo Generalizado de Momenos para painéis dinâmicos Amosra: Regressor Inflação (-1) Choque na inflação mundial 2 Grau de aberura*choque na inflação mundial Coeficiene 1 0,618 (0,000) 0,758 (0,014) -0,380 (0,000) Dummies de empo Período Coeficiene 1 Período Coeficiene , ,935 (0,202) (0,000) , ,072 (0,165) (0,006) , ,290 (0,006) (0,000) , ,661 (0,234) (0,083) , ,163 (0,424) (0,759) , ,265 (0,322) (0,462) , ,037 (0,002) (0,908) , ,102 (0,001) (0,721) , ,505 (0,082) (0,013) Sargan Tese de Especificação Auocorrelação de 2ª ordem 1 P-valor enre parêneses. 2 Série de choques exraída do modelo univariado. P-valor 0,286 0,695 B. Choques no índice de preços das principais commodiies As Tabelas 3.12 a 3.15 apresenam os resulados das regressões de segundo eságio. Assim como no caso de um choque na inflação mundial, considerando-se um choque no preço das commodiies, o grau de aberura comercial não é significane para a resposa da inflação um ano após o choque. Todavia, o grau de aberura é significane para a

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