A Guerra entre Comprados e Vendidos no Mercado de Opções de Compra da Bolsa de Valores de São Paulo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A Guerra entre Comprados e Vendidos no Mercado de Opções de Compra da Bolsa de Valores de São Paulo"

Transcrição

1 A Guerra enre Comprados e Vendidos no Mercado de Opções de Compra da Bolsa de Valores de São Paulo Auoria: Anonio Zorao Sanvicene, Rogério da Cosa Moneiro Resumo: Uilizando, pela primeira vez em nosso mercado, dados inradiários no mercado de opções de compra e ações de Telemar PN observados no pregão de 14 de dezembro de 2001, que foi o úlimo dia de negociação anes do vencimeno de opções em dezembro, fazemos um ese da condição necessária por rás do argumeno popular de que, nesse ipo de siuação, ocorre uma guerra enre comprados e vendidos. Como a guerra consise efeivamene em manipulação do mercado, represenada por enaivas de fazer o preço da ação variar independenemene de seus fundamenos, ese ese é, na verdade, uma verificação da hipóese de mercado eficiene. Os resulados indicam que a guerra de fao exise, pois ano a elasicidade-preço da demanda quano a elasicidade-preço da ofera de ações são finias. Além disso, como ese fao se verifica jusamene com a ação mais líquida do mercado, o resulado gera a suspeia de que o efeio pode ser ainda mais fore no caso de ações menos líquidas. Finalmene, a meodologia aplicada não permie concluir se poderia ser dio que os evenuais ganhos obidos pelos comprados e vendidos compensam os cusos dos esforços aplicados na manipulação da ação. Ou seja, a condição avaliada é necessária, mas não suficiene. I. Inrodução É basane comum que o leior das páginas financeiras diárias enconre, periodicamene, comenários a respeio da chamada guerra enre comprados e vendidos, seja no mercado de opções da Bovespa, seja no mercado de conraos fuuros da BMF. Essa discussão em caráer sazonal porque acompanha a periodicidade dos vencimenos desses conraos. Como represenação ípica de como a quesão é raada, reproduzimos abaixo maéria publicada no jornal Valor Econômico e veiculada por Bloomberg na sexa-feira, 14 de dezembro de 2001, ou seja, o úlimo pregão anes do final do prazo das séries com vencimeno em dezembro de 2001 (Nakagawa [2001]): Na briga que anecede o exercício de opções da Bolsa de Valores de São Paulo, os invesidores vendidos ganharam e fizeram a Bovespa reornar para o paamar dos 12 mil ponos. A queda paulisa ocorreu mesmo com a valorização dos mercados de Nova York. No final dos negócios, o Ibovespa regisrou perdas de 1,43%, ficando nos ponos com giro financeiro de R$ 517,723 milhões. O pregão anerior ao exercício de opções foi foremene levado pelas ransações especulaivas. Invesidores foram ao mercado para reduzir arificialmene o valor da ação Telemar PN com o objeivo de ober mais lucros com suas posições prévias. Com a fore ação dos vendidos, a ação preferencial da operadora de elefonia recuou 2,78% e erminou coada a R$ 33,20. "Os invesidores vendidos enraram no mercado e os comprados não iveram força para segurar as coações", observa o analisa da ClickInves Correora, Flávio Barros. O analisa afirma que não acredia que o mercado enha força para subir foremene na segundafeira (dia do exercício). "Aé onem, o mercado acrediava que o exercício seria enre R$ 34,00 e R$ 36,00. Mas nese pregão as coisas mudaram e as ransações poderão ser com Telemar a R$ 32,00 mesmo", afirma. Barros prevê que uma melhora mais "consisene" do mercado só ocorra 1

2 após o pregão de segunda-feira. "Teremos 'vida nova' depois do dia 17. Volaremos a rabalhar com olhos aos fundamenos e às noícias", explica. Para ele, mesmo com o movimeno esvaziado dos pregões próximos às fesas de fim de ano o mercado deverá ser posiivo e assim "andará para frene". O movimeno de hoje aumena a desvalorização do índice nesa semana. Nos úlimos cinco pregões, a depreciação da Bovespa foi de 3,62%. No mês, o mercado paulisa regisra perdas de 2,82%. Parece claro que, admiindo-se que a chamada guerra realmene exisa, enão é porque há paricipanes no mercado de opções e suas ações-objeo que crêem na sua capacidade de fazer variar o preço do aivo de referência simplesmene mediane ransações de compra e venda desse aivo. Ou seja, são capazes de fazê-lo arificialmene, sem relação alguma com os fundamenos do valor da ação. Porano, a implicação é a de que o mercado de ações-objeo de opções pode não ser eficiene, pois, em se confirmando a capacidade de fazer variar preços apenas com volumes de ransações, preços diferenes do valor inrínseco significam que as informações relevanes para a deerminação do valor do íulo não esariam refleidas no preço de mercado praicado. Em ouras palavras, a inferência seria a de que, em épocas de vencimeno de opções o preço das ações no mercado a visa apresena comporameno anormal, resulando daí o aconselhameno ipicamene feio para que o pequeno invesidor evie o mercado nessas épocas. Além disso, qualquer enaiva de puxar o preço da ação equivale à manipulação. Parece lógico, o que é confirmado por resulados experimenais, que a manipulação de mercado é mais eficaz em mercados menos líquidos. Enreano, o recho acima reproduzido refere-se jusamene à ação mais negociada na Bovespa naquela época. Em conseqüência, se forem enconradas evidências de manipulação bem sucedida em mercados de liquidez elevada, mais provável ainda será a eficácia esperada da manipulação com ouras ações. Em visa dos ponos ciados acima, ese rabalho procura descobrir, com a uilização de dados inradiários nos mercados de opções de compra e da ação Telemar PN, se é pelo menos saisfeia uma condição necessária, mas não suficiene, para que o mercado da ação-objeo seja manipulado na proximidade da daa de vencimeno de opções de compra. O rabalho aqui desenvolvido esá assim organizado: na seção II, descrevemos as caracerísicas formais dos conraos de opção de compra de ações de Telemar PN na Bovespa, como esavam em vigor em dezembro de Na seção III, fazemos uma revisão da lieraura nacional e esrangeira que em se preocupado com o efeio do vencimeno de derivaivos (opções e conraos fuuros) sobre os preços dos correspondenes aivos de referência em seus mercados à visa. Na seção IV, expomos o enfoque eórico que serve de base para esar a hipóese de que os preços, no mercado à visa, poderiam ser disorcidos pelas operações dos puxadores. Em seguida, enunciamos formalmene a hipóese básica a ser esada, e discuimos o modelo economérico correspondene. Na seção V, são explicados os dados uilizados e fornecidas esaísicas descriivas para o mercado, ano de opções de compra quano de ações Telemar PN em 14 de dezembro de A seção VI, por sua vez, apresena o modelo operacionalizado e os resulados do ese da hipóese básica feia nese rabalho, enquano a seção VII conclui. II. Caracerísicas dos conraos de opção de compra de ações na Bovespa 2

3 De acordo com o sie da Bolsa de Valores de São Paulo ( as opções de compra e de venda de ações vencem nas erceiras segundas-feiras dos meses pares do ano. Logo, as opções com vencimeno em dezembro de 2001 venciam no dia 17 daquele mês, e 14 de dezembro de 2001 era a úlima sexa-feira anerior. Em se raando de opções de compra de ações, como é o caso do aivo aqui analisado, as opções são sempre americanas, podendo porano ser exercidas a parir do pregão seguine ao de sua compra. Como exisem limies às posições com opções, mas não com as ações-objeo, é de se esperar que a manipulação de preços com quanidades negociadas seja mais facível com a própria ação-objeo, e não com opções negociadas. A aberura de novas posições e a negociação de opções ocorre, aé o úlimo dia anerior ao do vencimeno e nos mesmos horários dos pregões a viva-voz e elerônico. Iso significa aualmene que a negociação se encerra às 17 horas do dia anerior ao do vencimeno. Nos dias de vencimeno das opções, é permiido somene o bloqueio de posições, das 10 às horas, ao passo que ano bloqueio quano exercício são permiidos das às 13 horas. Nos dias aneriores ao do vencimeno de um conrao de opção, são permiidos bloqueios e exercícios das 10 às 16 horas. Ressale-se que bloqueio é a proeção que se esabelece a uma posição vendida conra a qual o lançador não quer que haja exercício. III. Revisão da lieraura Exise uma ampla lieraura, ano no exerior quano no Brasil, a respeio da possível influência do vencimeno de opções e ouros derivaivos sobre o comporameno dos preços no mercado do aivo de referência. Nenhum dos rabalhos exisenes, enreano, raa do que se alega ocorrer na chamada guerra enre comprados e vendidos. Quano à lieraura esrangeira, os aspecos que são analisados, no assim chamado efeio do dia de vencimeno (expiraion-day effec), envolvem a possibilidade de que negócios feios para encerrar posições em derivaivos aumenem a volailidade do mercado do aivo subjacene, e/ou afasem o preço no mercado a visa do preço que seria juso, requerendo-se uma reversão de preço (price reversal) após o desaparecimeno da pressão decorrene da proximidade do vencimeno de conraos, e finalmene gerem volumes de negociação acima do normal (ou seja, os volume observados em daas nas quais não há vencimeno de conraos). Não há, porém, conjecura alguma sobre a possibilidade de manipulação; o disanciameno enre preços praicados e valores inrínsecos decorreria de imperfeições exisenes no mercado (cusos de ransação, mecanismos de gesão do fluxo de ordens, ec.), que se acenuariam em momenos críicos como o do vencimeno de conraos. Em ouras palavras, as possíveis disorções sobre volailidades, preços e volumes seriam devidas ao desequilíbrio no fluxo de ordens, em conseqüência de operações de fechameno de posições nos derivaivos. A exisência de ais esudos decorre da preocupação, sempre mencionada, com os possíveis cusos da inrodução de mercados de derivaivos sobre a eficiência dos mercados de aivos subjacenes. Na maioria dos casos, além disso, os esudos exisenes êm se preocupado com mercados de conraos fuuros. Via de regra, a análise de dados em recorrido a eses de comparação de médias e variâncias. Considerando-se apenas os esudos com dados inradiários, o primeiro e mais conhecido esudo nesa área foi o de Soll e Whaley [1987]. Nesse esudo, que analisou o possível efeio do vencimeno de conraos fuuros dos índices S&P 500 e S&P 100, sobre o S&P 500 a visa, os auores concluíram que havia crescimeno significaivo da volailidade, bem como uma associação enre reversão de preços e vencimeno de conraos, a qual, porém, seria devida ao crescimeno do cuso da liquidez nessa siuação. Em ouro rabalho, porém, os mesmos Soll e 3

4 Whaley [1991] chegariam à conclusão conrária, qual seja a de que a coincidência de vencimenos de derivaivos (a chamada riple wiching hour ) não eria realmene o efeio de disorção que levara as auoridades reguladoras a mudar as daas de vencimeno de fuuros, opções e opções de fuuros de índice no mercado americano. No caso de rabalhos mais recenes, Kan [2001] analisou o comporameno de volailidades, disribuição horária de volumes de negócios e reversão de preços, com dados de minuo a minuo no mercado de conraos fuuros do índice Hang Seng na bolsa de Hong Kong. A conclusão obida foi a de que não havia nenhuma influência significaiva, no dia do vencimeno de ais conraos, sobre o comporameno do índice a visa. Já a lieraura brasileira, ipicamene, em apelado para a meodologia de esudo de evenos e, em especial, não havia recorrido ainda à análise de dados inradiários. Para ciar dois exemplos disponíveis, emos Sanvicene e Kerr [1989] e Körbes e Cosa, Jr. [2001]. No primeiro rabalho, foram analisados os evenos represenados pelas seis daas de vencimeno ocorridas em 1985, sendo usados reornos semanais de ações de quinze empresas negociadas na Bovespa. Naquela época, havia uma menor concenração de negócios no mercado de opções, em se raando de ações-objeo de empresas disinas. As quinze ações foram divididas em dois grupos, o primeiro sendo formado por cinco ações de maior liquidez, no mercado a visa, do que as dez empresas incluídas no segundo grupo. O esudo concluiu que os reornos exraordinários nas semanas de vencimeno não eram significaivamene diferenes de zero, no primeiro grupo, embora, no segundo grupo, a hipóese nula de reornos exraordinários iguais a zero enha sido rejeiada a 5% de significância em alguns casos. A conclusão básica foi a de que não havia efeio relevane no caso das ações-objeo de maior liquidez, jusamene as mais comenadas pela imprensa e pelos analisas nas épocas de vencimeno. Em Körbes e Cosa, Jr. foi considerado que o esudo comenado no parágrafo anerior havia analisado uma época na qual o mercado de opções era embrionário. Porano, recorreu-se à mesma meodologia, mas com a uilização de dados mais recenes (vencimeno de fevereiro de 1999). Além disso, a concenração no mercado de opções havia crescido subsancialmene, e só foi analisado o comporameno de opções de Telebrás PN, que represenavam mais de 95% dos negócios com opções naquela época. Tendo sido empregados reornos diários, os auores concluíram não ser possível rejeiar a hipóese nula de inexisência de comporameno exraordinário no preço da ação-objeo em orno do dia do vencimeno de opções. É imporane salienar que, como a ação Telebrás PN inha peso imporane na careira do Ibovespa, os cálculos foram feios com a adoção do índice Nispe-200. Também podemos argumenar que o problema que esá sendo analisado nese rabalho em sua origem mais ampla nos esudos que procuraram deecar os chamados efeios de pressão sobre os preços (price-pressure effecs), dos quais o primeiro mais conhecido foi o arigo que resulou da ese de douorado de Myron Scholes [1972]. Seguiram-se ainda os esudos de Kraus e Soll [1972] e Dann, Mayers e Raab [1977]. Nesses rês rabalhos, os quais usaram dados inradiários, o objeo era sempre o eveno block rade, ou seja, a realização de uma ofera especial de ações em loes de grande pore. O objeivo era medir o efeio provocado sobre a informação implícia na ofera e o efeio decorrene da simples ofera de uma grande quanidade de ações. Em relação ao primeiro efeio, foi consaado que o efeio informacional provocava uma redução permanene do preço, e que havia ambém uma pressão emporária sobre os preços, o que foi inerpreado como um indício conrário à hipóese de mercado eficiene. Nesse senido, porano, o presene rabalho pode ser viso como uma nova maneira de esar a hipóese de mercado eficiene no mercado brasileiro de ações. 4

5 IV. Modelo e hipóese básica do esudo Segundo Camerer [1998], pode-se definir manipulação como a realização de ransações, por um invesidor, em derimeno das informações que possua ou de suas próprias preferências, visando criar movimenos de preço de modo a iludir ouros invesidores. Embora a pare final da definição ( iludir ouros invesidores ) não se aplique ao caso discuido nese rabalho, sem dúvida a primeira pare da definição é relevane: o invesidor que acredia ser capaz de puxar o preço de uma ação o faz independenemene de qual possa ser o valor inrínseco da ação. Na siuação do presene rabalho, considerando-se para ilusração a posição de quem em posição comprada em opções de compra, puxar equivale a enar forçar a elevação do preço da ação-objeo, nem ano para que as opções de compra se ornem mais valiosas, como para aumenar a probabilidade de exercício racional, já que, segundo as descrições da chamada guerra na imprensa, os compradores ganham a guerra quando conseguem fazer com que a opção na qual esão comprados acabe vencendo in he money e, porano seja exercida. Segundo Schwarz [1988], exisem rês possibilidades para que a negociação de ações no mercado secundário afee o nível de seu preço de mercado: Uma ordem (de compra ou de venda), em volume subsancial, é feia num mercado com liquidez limiada; al ordem pode exercer um efeio emporário sobre o preço de mercado, segundo esse auor. As ordens de alguns agenes podem ransmiir informação a ouros paricipanes; por exemplo, uma ordem de compra em volume subsancial pode ser encarada como um sinal de informação posiiva sobre a ação. É dada uma ordem limiada. Ese ipo de ordem fornece uma opção grauia a ouros paricipanes. Por exemplo, no caso de uma ordem de compra de ações com limie, é dado aos vendedores poenciais um incenivo para que suas ordens sejam emiidas a preços mais alos. No presene rabalho, a erceira possibilidade é ignorada, já que nem mesmo há informação disponível sobre a inensidade com a qual esse ipo de ordem é usado em nosso mercado, principalmene em bases inradiárias. Além disso, a segunda possibilidade ambém é descarada, aé mesmo porque, segundo as visões comuns da guerra, os paricipanes que dominam o mercado são bem informados e saberiam que o surgimeno de ordens em volumes elevados não decorreria do uso de informação ainda não refleida nos preços. Também pode ser descarada com a consaação de que não houve, no dia 14 de dezembro de 2001, qualquer noícia relevane divulgada a respeio da empresa e/ou do seor de elecomunicações. Além disso, a meodologia aqui adoada não permie avaliar os efeios permanenes sobre o preço da ação que decorreriam desse ipo de eveno. Porano, para fins dese rabalho, apenas a primeira possibilidade será admiida. Mas, para que ela realmene exerça seu efeio, uma condição essencial é necessária: o preço deve ser sensível a variações de quanidade demanda e/ou oferada, para fins de rading, al como discuido por Schwarz. Ou ainda, que a elasicidade-preço da demanda e/ou da ofera de ações para rading seja finia. 5

6 Porano, para formalizar a discussão aé aqui efeuada, pode ser proposo um modelo de equilíbrio de mercado da ação-objeo, represenado por um sisema formado pelas funções inversas de demanda e ofera: p p qd = β = β = qs 12 qd qs (1) (2) (3) No sisema acima, a primeira equação é a função inversa de demanda (preço em função da quanidade demandada no período ), a segunda equação é a função inversa de ofera (preço em função da quanidade oferada no período ), e a erceira equação é a marke clearing condiion, ou seja, quanidade demandada igual à quanidade oferada. Na primeira equação, porano, o coeficiene β mede o inverso da elasicidade-preço da demanda, quando usamos logarimos de preços e quanidades. O verdadeiro valor do coeficiene deve ser igual a zero quando a demanda é infiniamene elásica. Argumeno semelhane vale para a elasicidade-preço da ofera, associada ao coeficiene de inclinação da segunda equação. Porano, se um dos dois coeficienes de inclinação for significaivamene diferene de zero, e iver o sinal apropriado, haverá evidência de que a variação de quanidades poderia influenciar o nível do preço de mercado da ação. Se isso não ocorrer, os indícios aponarão para a impossibilidade de puxar o preço com o uso de quanidades ransacionadas. Em visa do fao de que os dados uilizados nese rabalho são preços de negócios realizados e quanidades ransacionadas, nos defronamos no modelo acima com o problema clássico de idenificação em sisemas de equações simulâneas. É necessário, porano, que seja incluída pelo menos uma variável exógena em cada equação para que a oura equação seja idenificada. Para esse fim, define-se o seguine modelo economérico: p p = β = β qd qs x y + ε + ε 1 2 (4) (5) Na equação (4), x é um conjuno de variáveis exógenas à demanda, enquano y, na equação (5), é um conjuno de variáveis exógenas à ofera. Com a inclusão dessas duas variáveis, as duas equações ornam-se idenificadas, conforme Wooldridge [2000]. Finalmene, a condição necessária para manipulação eficaz do preço da ação, com a realização de negócios, pode ser escria da seguine maneira: H H e/ou H H : β : β : β : β < 0 0 > 0 6

7 V. Dados uilizados; esaísicas descriivas As análises aqui efeuadas se concenram no comporameno do preço de Telemar PN no dia 14 de dezembro de 2001, em visa do recho reproduzido na Inrodução. Os dados foram coleados minuo a minuo, com o auxílio da ferramena GIT Inra-Day Price Inervals, disponível em erminal Bloomberg. O uso da função permie a exporação das séries hisóricas para Microsof Excel com o apoio da fórmula BLPIT exisene no Bloomberg API (Applicaion Programing Inerface), que possibilia o acesso a dados inradiários com inervalos que podem ser escolhidos enre o mínimo de um minuo e o máximo de 60 minuos, cobrindo reroaivamene um período de aé 50 dias úeis. Tabela 1 - Esaísicas descriivas da Ação Preferencial da Telemar e do Índice Bovespa em 14 de dezembro de 2001 Preço Médio* Telemar PN Ibovespa Média Máximo Mínimo Observações * Preço Médio por minuo = (Úlimo do minuo + Aberura do minuo) / 2 Tabela 2 - Esaísicas descriivas dos Reornos da Ação Preferencial da Telemar e do Índice Bovespa em 14 de dezembro de 2001 Reorno minuo a minuo* Telemar PN Ibovespa Média Desvio-Padrão Assimeria Curose Observações * Reorno minuo a minuo = Log ( Preço Médio / Preço Médio -1 ) 7

8 Tabela 3 - Esaísicas descriivas do volume de aividade na ação e nas séries de opção em 14 de dezembro de 2001 Ação: Preço de Exercício das Opções: Telemar PN Quanidade Negociada (número de ações em múliplos de 100) Média 65, Desvio-Padrão 84, Número de Ticks Média Desvio-Padrão Volume Financeiro esimado em Reais (Preço Médio * Quanidade Negociada, múliplos de 100) Média 2,197, Desvio-Padrão 2,833, Observações Figura 1. Evolução do Preço da Ação e do Índice Bovespa em 14/12/ R$ Nº de ponos :00 :30 12:00 12:30 13:00 13:30 14:00 14:30 15:00 15:30 16:00 16:30 17:00 17:30 18:00 hora de Brasília Telemar PN Ibovespa Os resulados descriivos conidos na Tabela 1 mosram que a coação da ação-objeo oscilou enre o mínimo de R$ 33,07 e o máximo de R$ 34,12, endo exisido momenos em que a coação superou o preço de exercício de R$ 34,00, represenando a série que era o alegado moivo da guerra em 14 de dezembro de

9 Já os resulados apresenados na Tabela 2 se desacam no aspeco da curose, muio acima da que seria aceiável se a disribuição dos reornos (medidos por logarimo de relaivo de preços) fosse gaussiana. A Tabela 3, por sua vez, confirma que a série com preço de exercício igual a R$ 34,00 foi a mais aivamene negociada, basando para isso a comparação das quanidades ransacionadas das quaro séries ali apresenadas. Já a Figura 1 mosra que houve um período, no início do pregão, durane o qual o limie represenado pelo preço de exercício da série mais dispuada foi ulrapassado, e que a coação da ação ficou a no máximo vine cenavos de disância do nível de R$ 34,00. No resane do dia, a coação da ação apresenou uma endência de queda, não se aproximando mais daquele nível. É esse o fao que susena a afirmação do jornalisa de que a guerra daquele dia erminou com a viória dos vendidos. VI. Modelo uilizado e resulados obidos O sisema formado pelas equações (4) e (5) foi operacionalizado com a seguine especificação: logs = β 01 logs logvol 21 logc34 d *logvol + e = β 02 12logVOL 22 log logtele logs S β log(1/tick) + e (7) 2 (6) Nas equações (6) e (7), as variáveis represenam: S = preço médio da ação-objeo (Telemar PN) no minuo. VOL = quanidade negociada da ação-objeo no minuo. C34 = prêmio médio da opção de compra com preço de exercício igual a R$34 no minuo. TELE = valor médio de índice de preços de ações de companhias de elecomunicações no minuo. Ese índice exclui a ação Telemar PN. Os pesos uilizados na consrução dese índice são proporcionais aos que as ações incluídas apresenavam na careira eórica do Índice Bovespa no erceiro quadrimesre de S -1 = preço médio da ação Telemar PN no minuo anerior. d = variável dummy com valor igual a um quando o preço médio da ação esava enre R$ 33,70 e R$ 34,30 no minuo do dia 14 de dezembro de 2001, e igual a zero em caso conrário. (1/TICK) = inverso do número de negócios realizados no minuo. Em odas as variáveis definidas acima, as médias de cada minuo correspondem à média simples enre preço de aberura e preço de fechameno do minuo. De acordo com a discussão na pare eórica do rabalho, a variável de ineresse é a quanidade negociada. Tano preço quano quanidade são medidas em logarimo para que os coeficienes represenem elasicidades ou, mais precisamene, o recíproco das elasicidades-preço da demanda: β na equação (6), e da ofera, β 12 na equação (7). As demais variáveis foram incluídas, em primeiro lugar, pela necessidade de conar com insrumenos que permiissem a idenificação das duas equações. Mas, além disso, a equação (6) inclui algumas variáveis pelos seguines moivos: 9

10 TELE : Variável incluída para desconar de S o efeio do comporameno geral do mercado, represenado pelos preços das ações de ouras empresas do mesmo seor. C34 : Variável incluída para levar em cona o fundameno represenado pela arbiragem enre a ação-objeo e a série da opção de compra que era alvo da suposa guerra no pregão de 14 de dezembro de d: Variável incluída para verificar a hipóese complemenar que esipularia que a inensidade da guerra aumena quando o preço da ação se aproxima do preço de exercício da série sobre a qual a guerra se desenvolve. Porano, a variável d*logvol é uma variável dummy para o coeficiene de inclinação associado à variável logvol. As demais variáveis foram incluídas simplesmene para auarem como insrumenos e, no caso do preço S defasado, para reduzir a correlação serial enconrada no modelo. O modelo formado pelas equações (6) e (7) foi esimado por mínimos quadrados de rês eságios (3SLS), usando o sofware EViews, versão 4.1. Os resulados obidos com a esimação do modelo são indicados na abela abaixo: Tabela 4 Resulados da esimação do modelo formado pelas equações (6) e (7) Equação/Variável Coeficiene Esaísica Probabilidade DEMANDA Consane 0, , ,00310 LogVOL -0, , ,03680 LogC34 0, , ,00000 LogTELE 0, , ,00480 LogS -1 0,707 17, ,00000 Dummy 0, , ,00000 R 2 ajusado = 0,96107; Durbin-Wason = 1, OFERTA Consane 0, , ,86540 LogVOL 0, , ,00540 LogS -1 0, , ,00000 Log(1/TICK) 0, , ,00460 R 2 ajusado = 0,82939; Durbin-Wason = 1, Número de observações incluídas: 508. Os resulados apresenados na Tabela 4 indicam claramene que as duas hipóeses a respeio de elasicidade-preço da demanda e da ofera são rejeiadas. Iso quer dizer, porano, que nese dia anerior ao vencimeno de opções de Telebrás PN houve o chamado price-pressure effec, pois as duas elasicidades não são infinias. Observa-se ambém que os dois coeficienes êm os sinais esperados, o mesmo ocorrendo com os coeficienes das variáveis TELE e C34, que são posiivos e significanes. Também o coeficiene da variável dummy é posiivo e significane, indicando que a pressão exercida aravés da quanidade negociada, é ainda mais fore quando o preço da ação esá próximo do preço de exercício da série que se alegava ser o pivô da guerra daquele dia. Conseqüenemene, exise a condição necessária para que se possa falar de uma guerra enre comprados e vendidos : para que um invesidor acredie ser capaz de puxar ou 10

11 empurrar o preço da ação-objeo com a simples uilização de quanidades ransacionadas, essas elasicidades não podem ser infinias. VII. Conclusão Ese esudo consaa, com a uilização de dados inradiários no mercado de ações da Bovespa, que o ocorrido na véspera do úlimo vencimeno de opções em 2001 indica que há indícios de capacidade de manipulação de preços de aivos subjacenes a opções. Além disso, al fao ocorre mesmo em se raando do aivo subjacene mais líquido nesse mercado, o que represena um indício imporane conra a hipóese de mercado eficiene, já que a variação do preço da ação minuo a minuo é influenciada pelas quanidades negociadas, mesmo depois de levar em cona alguns faores fundamenais ais como o preço da opção mais negociada e o comporameno geral do mercado represenado por um índice seorial. O resulado obido conradiz os resulados de esudos aneriores, possivelmene porque os esudos aneriores, que se apoiavam na meodologia de esudos de evenos, não usaram um enfoque muio poderoso, além de esarem sujeios à resrição de serem eses da hipóese conjuna de eficiência de mercado e validade do modelo gerador de reornos empregado para calcular os reornos anormais. Também pode ser acrescenado que os esudos aneriores, por usarem dados cuja freqüência máxima era diária, não eram capazes de avaliar o que ocorre durane o pregão. Nese esudo, esse problema é resolvido com o uso de dados inradiários, e surge assim uma descrição muio diferene da realidade. Finalmene, ese resulado sugere que exise a possibilidade de que o price-pressure effec seja ainda mais fore no caso de ouras ações em ouras daas, pois é verificado no caso da ação mais líquida no mercado da Bovespa, ainda que em uma siuação de ensão. VIII. Bibliografia Camerer, C. F., Can Asse Markes Be Manipulaed? A Field Experimen wih Racerack Being. Journal of Poliical Economy, 1998, p Chan, A. C. N., Expiraion-day Effec: Evidence from High-Frequency Daa in he Hong Kong Sock Marke. Applied Financial Economics, 2001, p Dann, L. D. Mayers e R. Raab, Trading Rules, Large Blocks and he Speed of Adjusmen. Journal of Financial Economics, 1974, p Körbes, P. J e N. C. A. da Cosa Jr., Exise Influência do Vencimeno das Opções sobre o Mercado A Visa? In Lembruger, E. F., A. L. Carvalhal da Silva, R. P. C. Leal e N. C. A. da Cosa Jr., Gesão de Risco e Derivaivos: Aplicações no Brasil. São Paulo, Coppead/UFRJ e Alas, 2001, Capíulo 2. Kraus, A. e H. Soll, Price Impacs of Block Trading on he New York Sock Exchange. Journal of Finance, 1972, p Nakagawa, F., Vencimeno aumena briga e vendidos fazem Bovespa recuar 1,43%. Valor Online, 14 de dezembro de 2001, 20:25 GMT.

12 Sanvicene, A. Z. e R. B. Kerr, O Mercado de Ações e o Vencimeno de Opções de Compra. Revisa de Adminisração, janeiro/março de Scholes, M., The Marke for Securiies: Subsiuion versus Price Pressure and he Effecs of Informaion on Share Prices. Journal of Business, 1972, p Schwarz, R. A., Equiy Markes: Srucure, Trading, and Performance. Harper & Row, New York, Soll, H. R. e R. E. Whaley, Program Trading and Expiraion-day Effecs. Financial Analyss Journal, 1987, p Soll, H. R. e R. E. Whaley, Expiraion-day Effecs: Wha Has Changed?, Financial Analyss Journal, 1991, p Wooldridge, J. M. Inroducory Economerics: A Modern Approach. Souh-Wesern,

O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1

O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1 O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1 Paulo J. Körbes 2 Marcelo Marins Paganoi 3 RESUMO O objeivo dese esudo foi verificar se exise influência de evenos de vencimeno de conraos de opções sobre

Leia mais

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney).

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney). 4. Mercado de Opções O mercado de opções é um mercado no qual o iular (comprador) de uma opção em o direio de exercer a mesma, mas não a obrigação, mediane o pagameno de um prêmio ao lançador da opção

Leia mais

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16 Equações Simulâneas Aula 16 Gujarai, 011 Capíulos 18 a 0 Wooldridge, 011 Capíulo 16 Inrodução Durane boa pare do desenvolvimeno dos coneúdos desa disciplina, nós nos preocupamos apenas com modelos de regressão

Leia mais

Dados do Plano. Resultado da Avaliação Atuarial. Data da Avaliação: 31/12/2010

Dados do Plano. Resultado da Avaliação Atuarial. Data da Avaliação: 31/12/2010 AVALIAÇÃO ATUARIAL Daa da Avaliação: 3/2/200 Dados do Plano Nome do Plano: CEEEPREV CNPB: 20.020.04-56 Parocinadoras: Companhia Esadual de Geração e Transmissão de Energia Elérica CEEE-GT Companhia Esadual

Leia mais

Valor do Trabalho Realizado 16.

Valor do Trabalho Realizado 16. Anonio Vicorino Avila Anonio Edésio Jungles Planejameno e Conrole de Obras 16.2 Definições. 16.1 Objeivo. Valor do Trabalho Realizado 16. Parindo do conceio de Curva S, foi desenvolvida pelo Deparameno

Leia mais

2. Referencial Teórico

2. Referencial Teórico 15 2. Referencial Teórico Se os mercados fossem eficienes e não houvesse imperfeições, iso é, se os mercados fossem eficienes na hora de difundir informações novas e fossem livres de impedimenos, índices

Leia mais

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico 146 CAPÍULO 9 Inrodução ao Conrole Discreo 9.1 Inrodução Os sisemas de conrole esudados aé ese pono envolvem conroladores analógicos, que produzem sinais de conrole conínuos no empo a parir de sinais da

Leia mais

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA TÓPICOS AVANÇADOS MATERIAL DE APOIO ÁLVARO GEHLEN DE LEÃO gehleao@pucrs.br 55 5 Avaliação Econômica de Projeos de Invesimeno Nas próximas seções serão apresenados os principais

Leia mais

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios! Principais diferenças! Como uilizar! Vanagens e desvanagens Francisco Cavalcane (francisco@fcavalcane.com.br) Sócio-Direor

Leia mais

BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: 1807-734X bbronline@bbronline.com.br FUCAPE Business School Brasil

BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: 1807-734X bbronline@bbronline.com.br FUCAPE Business School Brasil BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: 1807-734X bbronline@bbronline.com.br FUCAPE Business School Brasil Fajardo, José; Pereira, Rafael Efeios Sazonais no Índice Bovespa BBR - Brazilian Business Review,

Leia mais

12 Integral Indefinida

12 Integral Indefinida Inegral Indefinida Em muios problemas, a derivada de uma função é conhecida e o objeivo é enconrar a própria função. Por eemplo, se a aa de crescimeno de uma deerminada população é conhecida, pode-se desejar

Leia mais

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI Sumário Inrodução 5 Gerador de funções 6 Caracerísicas de geradores de funções 6 Tipos de sinal fornecidos 6 Faixa de freqüência 7 Tensão máxima de pico a pico na saída 7 Impedância de saída 7 Disposiivos

Leia mais

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de ouubro

Leia mais

Campo magnético variável

Campo magnético variável Campo magnéico variável Já vimos que a passagem de uma correne elécrica cria um campo magnéico em orno de um conduor aravés do qual a correne flui. Esa descobera de Orsed levou os cienisas a desejaram

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez Universidade Federal de Peloas UFPEL Deparameno de Economia - DECON Economia Ecológica Professor Rodrigo Nobre Fernandez Capíulo 6 Conabilidade Ambienal Nacional Peloas, 2010 6.1 Inrodução O lado moneário

Leia mais

O EFEITO DIA DE VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA REVISITADO

O EFEITO DIA DE VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA REVISITADO O EFEITO DIA DE VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA REVISITADO Newon C. A. da Cosa Jr., Milon Biage Deparameno de Economia, UFSC Waldemar Ferreira e Marco Goular Deparameno de Adminisração, UFAM Curso de Pós-Graduação

Leia mais

Guia de Recursos e Atividades

Guia de Recursos e Atividades Guia de Recursos e Aividades girls worldwide say World Associaion of Girl Guides and Girl Scous Associaion mondiale des Guides e des Eclaireuses Asociación Mundial de las Guías Scous Unir as Forças conra

Leia mais

POSSIBILIDADE DE OBTER LUCROS COM ARBITRAGEM NO MERCADO DE CÂMBIO NO BRASIL

POSSIBILIDADE DE OBTER LUCROS COM ARBITRAGEM NO MERCADO DE CÂMBIO NO BRASIL POSSIBILIDADE DE OBTER LUCROS COM ARBITRAGEM NO MERCADO DE CÂMBIO NO BRASIL FRANCISCO CARLOS CUNHA CASSUCE; CARLOS ANDRÉ DA SILVA MÜLLER; ANTÔNIO CARVALHO CAMPOS; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA VIÇOSA

Leia mais

BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: 1807-734X bbronline@bbronline.com.br FUCAPE Business School Brasil

BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: 1807-734X bbronline@bbronline.com.br FUCAPE Business School Brasil BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: 1807-734X bbronline@bbronline.com.br FUCAPE Business School Brasil Ozawa Gioielli Sabrina P.; Gledson de Carvalho, Anônio; Oliveira Sampaio, Joelson Capial de risco

Leia mais

Luciano Jorge de Carvalho Junior. Rosemarie Bröker Bone. Eduardo Pontual Ribeiro. Universidade Federal do Rio de Janeiro

Luciano Jorge de Carvalho Junior. Rosemarie Bröker Bone. Eduardo Pontual Ribeiro. Universidade Federal do Rio de Janeiro Análise do preço e produção de peróleo sobre a lucraividade das empresas perolíferas Luciano Jorge de Carvalho Junior Rosemarie Bröker Bone Eduardo Ponual Ribeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro

Leia mais

Escola Secundária Dom Manuel Martins

Escola Secundária Dom Manuel Martins Escola Secundária Dom Manuel Marins Seúbal Prof. Carlos Cunha 1ª Ficha de Avaliação FÍSICO QUÍMICA A ANO LECTIVO 2006 / 2007 ANO II N. º NOME: TURMA: C CLASSIFICAÇÃO Grisson e a sua equipa são chamados

Leia mais

CAPÍTULO III TORÇÃO PROBLEMAS ESTATICAMENTE INDETERMINADOS TORÇÃO - PEÇAS DE SEÇÃO VAZADA DE PAREDES FINAS

CAPÍTULO III TORÇÃO PROBLEMAS ESTATICAMENTE INDETERMINADOS TORÇÃO - PEÇAS DE SEÇÃO VAZADA DE PAREDES FINAS APÍTULO III TORÇÃO PROBLEMAS ESTATIAMENTE INDETERMINADOS TORÇÃO - PEÇAS DE SEÇÃO VAZADA DE PAREDES FINAS A- TORÇÃO PROBLEMAS ESTATIAMENTE INDETERMINADOS Vimos aé aqui que para calcularmos as ensões em

Leia mais

Física. MU e MUV 1 ACESSO VESTIBULAR. Lista de Física Prof. Alexsandro

Física. MU e MUV 1 ACESSO VESTIBULAR. Lista de Física Prof. Alexsandro Física Lisa de Física Prof. Alexsandro MU e MU 1 - (UnB DF) Qual é o empo gaso para que um merô de 2m a uma velocidade de 18km/h aravesse um únel de 1m? Dê sua resposa em segundos. 2 - (UERJ) Um rem é

Leia mais

4 Cenários de estresse

4 Cenários de estresse 4 Cenários de esresse Os cenários de esresse são simulações para avaliar a adequação de capial ao limie de Basiléia numa deerminada daa. Sua finalidade é medir a capacidade de o PR das insiuições bancárias

Leia mais

Estudo comparativo de processo produtivo com esteira alimentadora em uma indústria de embalagens

Estudo comparativo de processo produtivo com esteira alimentadora em uma indústria de embalagens Esudo comparaivo de processo produivo com eseira alimenadora em uma indúsria de embalagens Ana Paula Aparecida Barboza (IMIH) anapbarboza@yahoo.com.br Leicia Neves de Almeida Gomes (IMIH) leyneves@homail.com

Leia mais

= + 3. h t t. h t t. h t t. h t t MATEMÁTICA

= + 3. h t t. h t t. h t t. h t t MATEMÁTICA MAEMÁICA 01 Um ourives possui uma esfera de ouro maciça que vai ser fundida para ser dividida em 8 (oio) esferas menores e de igual amanho. Seu objeivo é acondicionar cada esfera obida em uma caixa cúbica.

Leia mais

Função definida por várias sentenças

Função definida por várias sentenças Ese caderno didáico em por objeivo o esudo de função definida por várias senenças. Nese maerial você erá disponível: Uma siuação que descreve várias senenças maemáicas que compõem a função. Diversas aividades

Leia mais

Esquema: Dados: v água 1520m. Fórmulas: Pede-se: d. Resolução:

Esquema: Dados: v água 1520m. Fórmulas: Pede-se: d. Resolução: Queda Livre e Movimeno Uniformemene Acelerado Sergio Scarano Jr 1906/013 Exercícios Proposo Um navio equipado com um sonar preende medir a profundidade de um oceano. Para isso, o sonar emiiu um Ulra-Som

Leia mais

Palavras-chave: Análise de Séries Temporais; HIV; AIDS; HUJBB.

Palavras-chave: Análise de Séries Temporais; HIV; AIDS; HUJBB. Análise de Séries Temporais de Pacienes com HIV/AIDS Inernados no Hospial Universiário João de Barros Barreo (HUJBB), da Região Meropoliana de Belém, Esado do Pará Gilzibene Marques da Silva ¹ Adrilayne

Leia mais

Figura 1 Carga de um circuito RC série

Figura 1 Carga de um circuito RC série ASSOIAÇÃO EDUAIONAL DOM BOSO FAULDADE DE ENGENHAIA DE ESENDE ENGENHAIA ELÉTIA ELETÔNIA Disciplina: Laboraório de ircuios Eléricos orrene onínua 1. Objeivo Sempre que um capacior é carregado ou descarregado

Leia mais

Análise econômica dos benefícios advindos do uso de cartões de crédito e débito. Outubro de 2012

Análise econômica dos benefícios advindos do uso de cartões de crédito e débito. Outubro de 2012 1 Análise econômica dos benefícios advindos do uso de carões de crédio e débio Ouubro de 2012 Inrodução 2 Premissas do Esudo: Maior uso de carões aumena a formalização da economia; e Maior uso de carões

Leia mais

Uma avaliação da poupança em conta corrente do governo

Uma avaliação da poupança em conta corrente do governo Uma avaliação da poupança em cona correne do governo Manoel Carlos de Casro Pires * Inrodução O insrumeno de políica fiscal em vários ojeivos e não é surpreendene que, ao se deerminar uma mea de superávi

Leia mais

Taxa de Juros e Desempenho da Agricultura Uma Análise Macroeconômica

Taxa de Juros e Desempenho da Agricultura Uma Análise Macroeconômica Taxa de Juros e Desempenho da Agriculura Uma Análise Macroeconômica Humbero Francisco Silva Spolador Geraldo San Ana de Camargo Barros Resumo: Ese rabalho em como obeivo mensurar os efeios das axas de

Leia mais

CONTRATO N.º 026/2.015

CONTRATO N.º 026/2.015 CLÁUSULA PRIMEIRA - DAS PARTES CONTRATO N.º 026/2.015 Insrumeno paricular de conrao que enre si fazem: de um lado, como conraane, a PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO QUENTE, e de ouro, como conraado, e a empresa

Leia mais

Overdose. Série Matemática na Escola. Objetivos

Overdose. Série Matemática na Escola. Objetivos Overdose Série Maemáica na Escola Objeivos 1. Analisar um problema sobre drogas, modelado maemaicamene por funções exponenciais; 2. Inroduzir o ermo meia-vida e com ele ober a função exponencial que modela

Leia mais

2 O mercado de opções

2 O mercado de opções 2 O mercado de opções O mercado de opções adquiriu maior popularidade a parir da criação da Chicago Board Opions Exchange, em abril de 1973. A aberura objeivava especificamene a negociação de opções sobre

Leia mais

OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE GANHOS

OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE GANHOS STC/ 08 17 à 22 de ouubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil SESSÃO TÉCNICA ESPECIAL CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA (STC) OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE

Leia mais

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo 1 VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA Anônio Carlos de Araújo CPF: 003.261.865-49 Cenro de Pesquisas do Cacau CEPLAC/CEPEC Faculdade de Tecnologia

Leia mais

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO RICARDO SÁVIO DENADAI HÁ HYSTERESIS NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO? UM TESTE ALTERNATIVO

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO RICARDO SÁVIO DENADAI HÁ HYSTERESIS NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO? UM TESTE ALTERNATIVO FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO RICARDO SÁVIO DENADAI HÁ HYSTERESIS NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO? UM TESTE ALTERNATIVO SÃO PAULO 2007 Livros Gráis hp://www.livrosgrais.com.br

Leia mais

Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro

Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro Ciências Físico Químicas 9º ano Movimenos e Forças 1.º Período 1.º Unidade 2010 / 2011 Massa, Força Gravíica e Força de Ario 1 - A bordo de um vaivém espacial, segue um

Leia mais

Série Textos para Discussão

Série Textos para Discussão Universidade Federal do Rio de J a neiro Insiuo de Economia Teses de Racionalidade para Loerias no Brasil TD. 010/2004 Marcelo Resende Marcos A. M. Lima Série Texos para Discussão Teses de Racionalidade

Leia mais

Influência de Variáveis Meteorológicas sobre a Incidência de Meningite em Campina Grande PB

Influência de Variáveis Meteorológicas sobre a Incidência de Meningite em Campina Grande PB Revisa Fafibe On Line n.3 ago. 007 ISSN 808-6993 www.fafibe.br/revisaonline Faculdades Inegradas Fafibe Bebedouro SP Influência de Variáveis Meeorológicas sobre a Incidência de Meningie em Campina Grande

Leia mais

Resoluções comentadas de Raciocínio Lógico e Estatística SEFAZ - Analista em Finanças Públicas Prova realizada em 04/12/2011 pelo CEPERJ

Resoluções comentadas de Raciocínio Lógico e Estatística SEFAZ - Analista em Finanças Públicas Prova realizada em 04/12/2011 pelo CEPERJ Resoluções comentadas de Raciocínio Lógico e Estatística SEFAZ - Analista em Finanças Públicas Prova realizada em 04/1/011 pelo CEPERJ 59. O cartão de crédito que João utiliza cobra 10% de juros ao mês,

Leia mais

APLICAÇÃO DE MODELAGEM NO CRESCIMENTO POPULACIONAL BRASILEIRO

APLICAÇÃO DE MODELAGEM NO CRESCIMENTO POPULACIONAL BRASILEIRO ALICAÇÃO DE MODELAGEM NO CRESCIMENTO OULACIONAL BRASILEIRO Adriano Luís Simonao (Faculdades Inegradas FAFIBE) Kenia Crisina Gallo (G- Faculdade de Ciências e Tecnologia de Birigüi/S) Resumo: Ese rabalho

Leia mais

Modelos Econométricos para a Projeção de Longo Prazo da Demanda de Eletricidade: Setor Residencial no Nordeste

Modelos Econométricos para a Projeção de Longo Prazo da Demanda de Eletricidade: Setor Residencial no Nordeste 1 Modelos Economéricos para a Projeção de Longo Prazo da Demanda de Elericidade: Seor Residencial no Nordese M. L. Siqueira, H.H. Cordeiro Jr, H.R. Souza e F.S. Ramos UFPE e P. G. Rocha CHESF Resumo Ese

Leia mais

EVOLUÇÃO DO CRÉDITO PESSOAL E HABITACIONAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DOS FATORES MACROECONÔMICOS NO PERÍODO PÓS-REAL RESUMO

EVOLUÇÃO DO CRÉDITO PESSOAL E HABITACIONAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DOS FATORES MACROECONÔMICOS NO PERÍODO PÓS-REAL RESUMO 78 EVOLUÇÃO DO CRÉDITO PESSOAL E HABITACIONAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DOS FATORES MACROECONÔMICOS NO PERÍODO PÓS-REAL Pâmela Amado Trisão¹ Kelmara Mendes Vieira² Paulo Sergio Cerea³ Reisoli

Leia mais

Universidade Federal de Lavras

Universidade Federal de Lavras Universidade Federal de Lavras Deparameno de Ciências Exaas Prof. Daniel Furado Ferreira 8 a Lisa de Exercícios Disribuição de Amosragem 1) O empo de vida de uma lâmpada possui disribuição normal com média

Leia mais

Aula 1. Atividades. Para as questões dessa aula, podem ser úteis as seguintes relações:

Aula 1. Atividades. Para as questões dessa aula, podem ser úteis as seguintes relações: Aula 1 Para as quesões dessa aula, podem ser úeis as seguines relações: 1. E c = P = d = m. v E m V E P = m. g. h cos = sen = g = Aividades Z = V caeo adjacene hipoenusa caeo oposo hipoenusa caeo oposo

Leia mais

OBJETIVOS. Ao final desse grupo de slides os alunos deverão ser capazes de: Explicar a diferença entre regressão espúria e cointegração.

OBJETIVOS. Ao final desse grupo de slides os alunos deverão ser capazes de: Explicar a diferença entre regressão espúria e cointegração. Ao final desse grupo de slides os alunos deverão ser capazes de: OBJETIVOS Explicar a diferença enre regressão espúria e coinegração. Jusificar, por meio de ese de hipóeses, se um conjuno de séries emporais

Leia mais

Capítulo 5: Introdução às Séries Temporais e aos Modelos ARIMA

Capítulo 5: Introdução às Séries Temporais e aos Modelos ARIMA 0 Capíulo 5: Inrodução às Séries emporais e aos odelos ARIA Nese capíulo faremos uma inrodução às séries emporais. O nosso objeivo aqui é puramene operacional e esaremos mais preocupados com as definições

Leia mais

Medidas de Desempenho: Um Estudo sobre a Importância do Lucro Contábil e do Fluxo de Caixa das Operações no Mercado de Capitais Brasileiro

Medidas de Desempenho: Um Estudo sobre a Importância do Lucro Contábil e do Fluxo de Caixa das Operações no Mercado de Capitais Brasileiro Medidas de Desempenho: Um Esudo sobre a Imporância do Lucro Conábil e do Fluxo de Caixa das Operações no Mercado de Capiais Brasileiro Auoria: Moisés Ferreira da Cunha, Paulo Robero Barbosa Lusosa Resumo:

Leia mais

HIPÓTESE DE CONVERGÊNCIA: UMA ANÁLISE PARA A AMÉRICA LATINA E O LESTE ASIÁTICO ENTRE 1960 E 2000

HIPÓTESE DE CONVERGÊNCIA: UMA ANÁLISE PARA A AMÉRICA LATINA E O LESTE ASIÁTICO ENTRE 1960 E 2000 HIPÓTESE DE CONVERGÊNCIA: UMA ANÁLISE PARA A AMÉRICA LATINA E O LESTE ASIÁTICO ENTRE 1960 E 2000 Geovana Lorena Berussi (UnB) Lízia de Figueiredo (UFMG) Julho 2010 RESUMO Nesse arigo, invesigamos qual

Leia mais

UMA APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA PARA DADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DO CONSUMO AGREGADO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS

UMA APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA PARA DADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DO CONSUMO AGREGADO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS UMA APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA PARA DADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DO CONSUMO AGREGADO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS VIEIRA, Douglas Tadeu. TCC, Ciências Econômicas, Fecilcam, vieira.douglas@gmail.com PONTILI,

Leia mais

Boom nas vendas de autoveículos via crédito farto, preços baixos e confiança em alta: o caso de um ciclo?

Boom nas vendas de autoveículos via crédito farto, preços baixos e confiança em alta: o caso de um ciclo? Boom nas vendas de auoveículos via crédio faro, preços baixos e confiança em ala: o caso de um ciclo? Fábio Auguso Reis Gomes * Fabio Maciel Ramos ** RESUMO - A proposa dese rabalho é conribuir para o

Leia mais

3 O impacto de choques externos sobre a inflação e o produto dos países em desenvolvimento: o grau de abertura comercial importa?

3 O impacto de choques externos sobre a inflação e o produto dos países em desenvolvimento: o grau de abertura comercial importa? 3 O impaco de choques exernos sobre a inflação e o produo dos países em desenvolvimeno: o grau de aberura comercial impora? 3.1.Inrodução Todas as economias esão sujeias a choques exernos. Enreano, a presença

Leia mais

METODOLOGIAS ALTERNATIVAS DE GERAÇÃO DE CENÁRIOS NA APURAÇÃO DO V@R DE INSTRUMETOS NACIONAIS. Alexandre Jorge Chaia 1 Fábio da Paz Ferreira 2

METODOLOGIAS ALTERNATIVAS DE GERAÇÃO DE CENÁRIOS NA APURAÇÃO DO V@R DE INSTRUMETOS NACIONAIS. Alexandre Jorge Chaia 1 Fábio da Paz Ferreira 2 IV SEMEAD METODOLOGIAS ALTERNATIVAS DE GERAÇÃO DE CENÁRIOS NA APURAÇÃO DO V@R DE INSTRUMETOS NACIONAIS Alexandre Jorge Chaia 1 Fábio da Paz Ferreira 2 RESUMO Uma das ferramenas de gesão do risco de mercado

Leia mais

Susan Schommer Risco de Crédito 1 RISCO DE CRÉDITO

Susan Schommer Risco de Crédito 1 RISCO DE CRÉDITO Susan Schommer Risco de Crédio 1 RISCO DE CRÉDITO Definição: Risco de crédio é o risco de defaul ou de reduções no valor de mercado causada por rocas na qualidade do crédio do emissor ou conrapare. Modelagem:

Leia mais

Uma revisão da dinâmica macroeconômica da dívida pública e dos testes de sustentabilidade da política fiscal.

Uma revisão da dinâmica macroeconômica da dívida pública e dos testes de sustentabilidade da política fiscal. IPES Texo para Discussão Publicação do Insiuo de Pesquisas Econômicas e Sociais Uma revisão da dinâmica macroeconômica da dívida pública e dos eses de susenabilidade da políica fiscal. Luís Anônio Sleimann

Leia mais

Prof. Luiz Marcelo Chiesse da Silva DIODOS

Prof. Luiz Marcelo Chiesse da Silva DIODOS DODOS 1.JUÇÃO Os crisais semiconduores, ano do ipo como do ipo, não são bons conduores, mas ao ransferirmos energia a um deses ipos de crisal, uma pequena correne elérica aparece. A finalidade práica não

Leia mais

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO E EMPRESAS DE SÃO PAULO GVPESQUISA RICARDO RATNER ROCHMAN

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO E EMPRESAS DE SÃO PAULO GVPESQUISA RICARDO RATNER ROCHMAN FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO E EMPRESAS DE SÃO PAULO GVPESQUISA RICARDO RATNER ROCHMAN INSIDER TRADING E GOVERNANÇA CORPORATIVA: O PERFIL E PRÁTICA DOS INSIDERS DE EMPRESAS DE GOVERNANÇA

Leia mais

REGULAMENTO TARIFÁRIO

REGULAMENTO TARIFÁRIO REGULAMENTO TARIFÁRIO DO SECTOR DO GÁS NATURAL Julho 2008 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Rua Dom Crisóvão da Gama n.º 1-3.º 1400-113 Lisboa Tel: 21 303 32 00 Fax: 21 303 32 01 e-mail: erse@erse.p

Leia mais

2 Conceitos de transmissão de dados

2 Conceitos de transmissão de dados 2 Conceios de ransmissão de dados 2 Conceios de ransmissão de dados 1/23 2.2.1 Fones de aenuação e disorção de sinal 2.2.1 Fones de aenuação e disorção do sinal (coninuação) 2/23 Imperfeições do canal

Leia mais

Governança Corporativa, Risco Operacional e Comportamento e Estrutura a Termo da Volatilidade no Mercado de Capitais Brasileiro

Governança Corporativa, Risco Operacional e Comportamento e Estrutura a Termo da Volatilidade no Mercado de Capitais Brasileiro Governança Corporaiva, Risco Operacional e Comporameno e Esruura a Termo da Volailidade no Mercado de Capiais Brasileiro Auoria: Pablo Rogers, Cláudio Anônio Pinheiro Machado Filho, José Robero Securao

Leia mais

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião Porcenagem As quaro primeiras noções que devem ser assimiladas a respeio do assuno são: I. Que porcenagem é fração e fração é a pare sobre o odo. II. Que o símbolo % indica que o denominador desa fração

Leia mais

Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México

Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México A axa de câmbio consiui variável fundamenal em economias aberas, pois represena imporane componene do preço relaivo de bens, serviços e aivos, ou

Leia mais

Ivone Gonçalves Luiz FUNDAÇÃO INSTITUTO CAPIXABA DE PESQUISAS EM CONTABILIDADE, ECONOMIA E FINANÇAS

Ivone Gonçalves Luiz FUNDAÇÃO INSTITUTO CAPIXABA DE PESQUISAS EM CONTABILIDADE, ECONOMIA E FINANÇAS IMPACTO DO GERENCIAMENTO DE RESULTADOS NO RETORNO ANORMAL: ESTUDO EMPÍRICO DOS RESULTADOS DAS EMPRESAS LISTADAS NA BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO - BOVESPA Ivone Gonçalves Luiz FUNDAÇÃO INSTITUTO CAPIXABA

Leia mais

POLÍTICA MONETÁRIA E MUDANÇAS MACROECONÔMICAS NO BRASIL: UMA ABORDAGEM MS-VAR

POLÍTICA MONETÁRIA E MUDANÇAS MACROECONÔMICAS NO BRASIL: UMA ABORDAGEM MS-VAR POLÍTICA MONETÁRIA E MUDANÇAS MACROECONÔMICAS NO BRASIL: UMA ABORDAGEM MS-VAR Osvaldo Cândido da Silva Filho Bacharel em Economia pela UFPB Mesre em Economia pela UFPB Douorando em Economia pelo PPGE UFRGS

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL DENILSON ALENCASTRO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL DENILSON ALENCASTRO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DENILSON ALENCASTRO ANÁLISE EMPÍRICA DO

Leia mais

REAd - Revista Eletrônica de Administração ISSN: 1980-4164 ea_read@ufrgs.br. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Brasil

REAd - Revista Eletrônica de Administração ISSN: 1980-4164 ea_read@ufrgs.br. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Brasil REAd - Revisa Elerônica de Adminisração ISSN: 1980-4164 ea_read@ufrgs.br Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil ucena, Pierre; Figueiredo, Anonio Carlos PREVENDO RETORNOS DE AÇÕES ATRAVÉS DE

Leia mais

Curva de Phillips, Inflação e Desemprego. A introdução das expectativas: a curva de oferta agregada de Lucas (Lucas, 1973)

Curva de Phillips, Inflação e Desemprego. A introdução das expectativas: a curva de oferta agregada de Lucas (Lucas, 1973) Curva de Phillips, Inflação e Desemprego Lopes e Vasconcellos (2008), capíulo 7 Dornbusch, Fischer e Sarz (2008), capíulos 6 e 7 Mankiw (2007), capíulo 13 Blanchard (2004), capíulo 8 A inrodução das expecaivas:

Leia mais

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Programa de Mestrado Profissional em Economia. Bruno Russi

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Programa de Mestrado Profissional em Economia. Bruno Russi Insper Insiuo de Ensino e Pesquisa Programa de Mesrado Profissional em Economia Bruno Russi ANÁLISE DA ALOCAÇÃO ESTRATÉGICA DE LONGO PRAZO EM ATIVOS BRASILEIROS São Paulo 200 Bruno Russi Análise da alocação

Leia mais

CAPITULO 01 DEFINIÇÕES E PARÂMETROS DE CIRCUITOS. Prof. SILVIO LOBO RODRIGUES

CAPITULO 01 DEFINIÇÕES E PARÂMETROS DE CIRCUITOS. Prof. SILVIO LOBO RODRIGUES CAPITULO 1 DEFINIÇÕES E PARÂMETROS DE CIRCUITOS Prof. SILVIO LOBO RODRIGUES 1.1 INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ENGENHARIA FENG Desinase o primeiro capíulo

Leia mais

O Custo de Bem-Estar da Inflação: Cálculo Tentativo

O Custo de Bem-Estar da Inflação: Cálculo Tentativo O Cuso de Bem-Esar da Inflação: Cálculo Tenaivo com o Uso de um Modelo de Equilíbrio Geral José W. Rossi Resumo O cuso de bem-esar da inflação em sido calculado usando-se basicamene dois ipos de abordagem:

Leia mais

Rcupom ) 1. Rcupom = cupomt. cupom ) 11 1 12 t

Rcupom ) 1. Rcupom = cupomt. cupom ) 11 1 12 t Eficiência de Fundos de Previdência: uma Análise das Classes de Fundos Disponíveis no Mercado Luiz Guilherme Eseves Marques Mesre em Adminisração área de concenração Finanças pelas Faculdades Ibmec e Analisa

Leia mais

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL 1. Inrodução O presene documeno visa apresenar dealhes da meodologia uilizada nos desenvolvimenos de previsão de demanda aeroporuária no Brasil

Leia mais

MATEMÁTICA A - 12o Ano Probabilidades - Triângulo de Pascal Propostas de resolução

MATEMÁTICA A - 12o Ano Probabilidades - Triângulo de Pascal Propostas de resolução MATEMÁTICA A - 12o Ano Probabilidades - Triângulo de Pascal Propostas de resolução Exercícios de exames e testes intermédios 1. A linha do triângulo de Pascal em que a soma dos dois primeiros elementos

Leia mais

Aula - 2 Movimento em uma dimensão

Aula - 2 Movimento em uma dimensão Aula - Moimeno em uma dimensão Física Geral I - F- 18 o semesre, 1 Ilusração dos Principia de Newon mosrando a ideia de inegral Moimeno 1-D Conceios: posição, moimeno, rajeória Velocidade média Velocidade

Leia mais

ANÁLISE DA VOLATILIDADE DOS MERCADOS BRASILEIROS DE RENDA FIXA E RENDA VARIÁVEL NO PERÍODO 1986-2006

ANÁLISE DA VOLATILIDADE DOS MERCADOS BRASILEIROS DE RENDA FIXA E RENDA VARIÁVEL NO PERÍODO 1986-2006 ANÁLISE DA VOLATILIDADE DOS MERCADOS BRASILEIROS DE RENDA FIXA E RENDA VARIÁVEL NO PERÍODO 1986-006 RESUMO: Nara Rosei UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Mauricio Ribeiro do Valle UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Jorge

Leia mais

CONSUMO DE BENS DURÁVEIS E POUPANÇA EM UMA NOVA TRAJETÓRIA DE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR BRASILEIRO RESUMO

CONSUMO DE BENS DURÁVEIS E POUPANÇA EM UMA NOVA TRAJETÓRIA DE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR BRASILEIRO RESUMO CONSUMO DE BENS DURÁVEIS E POUPANÇA EM UMA NOVA TRAJETÓRIA DE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR BRASILEIRO VIVIANE SEDA BITTENCOURT (IBRE/FGV) E ANDREI GOMES SIMONASSI (CAEN/UFC) RESUMO O rabalho avalia a dinâmica

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1 O argumento da inconsistência dinâmica apóia-se na idéia de que os agentes conhecem o incentivo

1 INTRODUÇÃO. 1 O argumento da inconsistência dinâmica apóia-se na idéia de que os agentes conhecem o incentivo 0 INTRODUÇÃO A queda do sisema de Breom Woods e, poseriormene, a ausência de uma relação esreia enre moeda e renda, dada pela insabilidade da velocidade de circulação da moeda, inciou o desenvolvimeno

Leia mais

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / 2016. Professor: Rubens Penha Cysne

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / 2016. Professor: Rubens Penha Cysne Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Geulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / 2016 Professor: Rubens Penha Cysne Lisa de Exercícios 4 - Gerações Superposas Obs: Na ausência de de nição de

Leia mais

GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA - GCQ

GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA - GCQ SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GCQ - 11 16 a 21 Ouubro de 2005 Curiiba - Paraná GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E

Leia mais

Estrutura a Termo da Taxa de Juros e Dinâmica Macroeconômica no Brasil*

Estrutura a Termo da Taxa de Juros e Dinâmica Macroeconômica no Brasil* REVISTA DO BNDES, RIO DE JANEIRO, V. 15, N. 30, P. 303-345, DEZ. 2008 303 Esruura a Termo da Taxa de Juros e Dinâmica Macroeconômica no Brasil* SAMER SHOUSHA** RESUMO Exise uma relação muio próxima enre

Leia mais

COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DO ETANOL BRASILEIRO: DETERMINAÇÃO DE VARIÁVEIS CAUSAIS

COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DO ETANOL BRASILEIRO: DETERMINAÇÃO DE VARIÁVEIS CAUSAIS Naal/RN COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DO ETANOL BRASILEIRO: DETERMINAÇÃO DE VARIÁVEIS CAUSAIS André Assis de Salles Escola Poliécnica - Universidade Federal do Rio de Janeiro Cenro de Tecnologia Bloco F sala

Leia mais

TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS

TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS ARTIGO: TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS REVISTA: RAE-elerônica Revisa de Adminisração de Empresas FGV EASP/SP, v. 3, n. 1, Ar. 9, jan./jun. 2004 1

Leia mais

Dimensionamento dos tempos de entreverdes para veículos

Dimensionamento dos tempos de entreverdes para veículos Dimensionameno dos empos de enreverdes para veículos Luis Vilanova * Imporância do ema O dimensionameno dos empos de enreverdes nos semáforos para veículos é levado a ermo, freqüenemene, aravés de criérios

Leia mais

ACORDO DE ACIONISTAS E QUALIDADE DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS: EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS NO MERCADO BRASILEIRO

ACORDO DE ACIONISTAS E QUALIDADE DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS: EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS NO MERCADO BRASILEIRO 0 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS PROGRAMA DE MESTRADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS FELIPE MAIA LYRIO ACORDO DE ACIONISTAS E QUALIDADE DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS:

Leia mais

COMPORTAMENTO DIÁRIO DO MERCADO BRASILEIRO DE RESERVAS BANCÁRIAS NÍVEL E VOLATILIDADE IMPLICAÇÕES NA POLÍTICA MONETÁRIA

COMPORTAMENTO DIÁRIO DO MERCADO BRASILEIRO DE RESERVAS BANCÁRIAS NÍVEL E VOLATILIDADE IMPLICAÇÕES NA POLÍTICA MONETÁRIA COMPORTAMENTO DIÁRIO DO MERCADO BRASILEIRO DE RESERVAS BANCÁRIAS NÍVEL E VOLATILIDADE IMPLICAÇÕES NA POLÍTICA MONETÁRIA Resumo Mardilson Fernandes Queiroz UNB Ese rabalho evidencia padrão de comporameno

Leia mais

O IMPACTO DOS INVESTIMENTOS NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE 1970-2001

O IMPACTO DOS INVESTIMENTOS NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE 1970-2001 O IMPACTO DOS INVESTIMENTOS NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE 970-200 Ricardo Candéa Sá Barreo * Ahmad Saeed Khan ** SINOPSE Ese rabalho em como objeivo analisar o impaco dos invesimenos na economia cearense

Leia mais

METAS INFLACIONÁRIAS NO BRASIL: UM ESTUDO EMPÍRICO USANDO MODELOS AUTO-REGRESSIVOS VETORIAIS (VAR)

METAS INFLACIONÁRIAS NO BRASIL: UM ESTUDO EMPÍRICO USANDO MODELOS AUTO-REGRESSIVOS VETORIAIS (VAR) METAS INFLACIONÁRIAS NO BRASIL: UM ESTUDO EMPÍRICO USANDO MODELOS AUTO-REGRESSIVOS VETORIAIS (VAR) Edilean Kleber da Silva Douorando em Economia Aplicada pela UFRGS Rua Duque de Caxias, 1515, apo. 402.

Leia mais

Exercícios Teóricos Resolvidos

Exercícios Teóricos Resolvidos Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Exercícios Teóricos Resolvidos O propósito deste texto é tentar mostrar aos alunos várias maneiras de raciocinar

Leia mais

A Linha Híbrida de Pobreza no Brasil

A Linha Híbrida de Pobreza no Brasil A Linha Híbrida de Pobreza no Brasil Julho de 2006 Auoria: Henrique Eduardo Ferreira Vinhais, André Porela Fernandes de Souza Resumo: Ese rabalho invesiga a consrução de uma linha híbrida da pobreza no

Leia mais

Artigos. Abordagem intertemporal da conta corrente: Nelson da Silva Joaquim Pinto de Andrade. introduzindo câmbio e juros no modelo básico*

Artigos. Abordagem intertemporal da conta corrente: Nelson da Silva Joaquim Pinto de Andrade. introduzindo câmbio e juros no modelo básico* Arigos Abordagem ineremporal da cona correne: inroduzindo câmbio e juros no modelo básico* Nelson da Silva Joaquim Pino de Andrade Resumo O modelo padrão da abordagem ineremporal da cona correne assume

Leia mais

AÇÕES DO MERCADO FINACEIRO: UM ESTUDO VIA MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS

AÇÕES DO MERCADO FINACEIRO: UM ESTUDO VIA MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS AÇÕES DO MERCADO FINACEIRO: UM ESTUDO VIA MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS Caroline Poli Espanhol; Célia Mendes Carvalho Lopes Engenharia de Produção, Escola de Engenharia, Universidade Presbieriana Mackenzie

Leia mais

Modelo ARX para Previsão do Consumo de Energia Elétrica: Aplicação para o Caso Residencial no Brasil

Modelo ARX para Previsão do Consumo de Energia Elétrica: Aplicação para o Caso Residencial no Brasil Modelo ARX para Previsão do Consumo de Energia Elérica: Aplicação para o Caso Residencial no Brasil Resumo Ese rabalho propõe a aplicação do modelo ARX para projear o consumo residencial de energia elérica

Leia mais

3 Processos Estocásticos e Aplicações em Projetos na Indústria Siderúrgica

3 Processos Estocásticos e Aplicações em Projetos na Indústria Siderúrgica 3 Processos Esocásicos e Aplicações em Projeos na Indúsria Siderúrgica 3.1 Inrodução As decisões de invesimeno ano em ações e derivaivos financeiros, como em projeos corporaivos, são afeadas por incerezas

Leia mais

Autoria: Rafaela Módolo de Pinho, Fabio Moraes da Costa

Autoria: Rafaela Módolo de Pinho, Fabio Moraes da Costa Qualidade de Accruals e Persisência dos Lucros em Firmas Brasileiras Lisadas na Bovespa Auoria: Rafaela Módolo de Pinho, Fabio Moraes da Cosa Resumo Ese arigo objeiva invesigar a relação enre a qualidade

Leia mais

As ações, em sua maioria, são negociadas a partir de códigos formados através de letras e números:

As ações, em sua maioria, são negociadas a partir de códigos formados através de letras e números: Como funciona o mercado de ações Conceitualmente, uma ação é um pedaço de uma empresa, ou seja, comprar uma ação significa ser sócio de uma companhia. No Brasil, as ações de empresas de capital aberto

Leia mais

CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias **

CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias ** CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias ** Resumo O inuio é invesigar como e em que grau um choque de produividade ocorrido

Leia mais

A EFICÁCIA DO CRÉDITO COMO CANAL DE TRANSMISSÃO DA POLÍTICA MONETÁRIA NO BRASIL: ESTRATÉGIA DE IDENTIFICAÇÃO DA OFERTA E DEMANDA DE CRÉDITO

A EFICÁCIA DO CRÉDITO COMO CANAL DE TRANSMISSÃO DA POLÍTICA MONETÁRIA NO BRASIL: ESTRATÉGIA DE IDENTIFICAÇÃO DA OFERTA E DEMANDA DE CRÉDITO A EFICÁCIA DO CRÉDITO COMO CANAL DE TRANSMISSÃO DA POLÍTICA MONETÁRIA NO BRASIL: ESTRATÉGIA DE IDENTIFICAÇÃO DA OFERTA E DEMANDA DE CRÉDITO Thamirys Figueredo Evangelisa 1 Eliane Crisina de Araújo Sbardellai

Leia mais