Desenvolvimento e validação de equação para determinação do coeficiente de dispersão longitudinal em rios de médio porte

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Desenvolvimento e validação de equação para determinação do coeficiente de dispersão longitudinal em rios de médio porte"

Transcrição

1 Desevolvimeto e validação de equação para determiação do coeficiete de dispersão logitudial em rios de médio porte Developmet ad validatio of a equatio to estimate logitudial dispersio coefficiet i medium-sized rivers Artigo Técico Celso Badeira de Melo Ribeiro Egeheiro Civil Mestre em Egeharia Civil pelo Istituto Alberto uiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Egeharia da Uiversidade Federal do Rio de Jaeiro (COPPE/UFRJ) Doutor em Egeharia Agrícola pela Uiversidade Federal de Viçosa (UFV) Professor Adjuto I do Departameto de Egeharia Saitária e Ambietal da Faculdade de Egeharia da Uiversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Demetrius David da Silva Egeheiro Agrôomo Mestre e Doutor em Egeharia Agrícola pela UFV Professor Associado III da UFV Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq Nível 1A José Homero Piheiro Soares Egeheiro Civil Mestre e Doutor em Egeharia Civil pela COPPE/UFRJ Professor Adjuto III da UFJF Hugo Alexadre Soares Guedes Egeheiro Civil Doutorado em Egeharia Agrícola pela UFV Resumo No presete trabalho, desevolveu-se equação para predição do coeficiete de dispersão logitudial ( ) em rios de médio porte, com vazões etre 16,0 e 98 m 3 s -1, a partir de esaios experimetais utilizado traçadores fluorescetes A equação foi deduzida utilizado-se aálise dimesioal e ajustada aos dados de campo pela técica de regressão liear múltipla Em seguida, realizou-se a validação da equação testado-a em outra base de dados, diferete daquela para a qual foi desevolvida, com vazões etre 19,57 a 48,54 m 3 s -1 Adicioalmete, foram comparados os desempehos de outras quatro equações empíricas de predição do, utilizado-se três métodos comparativos A equação desevolvida apresetou ajuste estatístico adequado e bom resultado, com melhor desempeho geral quado comparada a outras equações propostas a literatura Palavras-chave: dispersão logitudial; poluição hídrica; qualidade da água Abstract I this paper, a equatio has bee developed to estimate the logitudial dispersio coefficiet ( ) i medium-sized rivers, with flow betwee 160 ad 98 m 3 s -1, from experimetal tests usig fluorescet tracers The equatio was deduced by dimesioal aalysis ad adjusted to the field data by the multiple liear regressio techique Thereafter, the validatio of the equatio was performed by testig it i aother database, which is differet from the oe it had bee developed for, with flow betwee 1957 ad 4854 m 3 s -1 Additioally, the performace of four other empirical equatios was compared for predictio usig three comparative methods The developed equatio showed appropriate statistical adjustmet ad good result, with better overall performace whe compared with other equatios proposed i literature Keywords: logitudial dispersio; water pollutio; water quality Edereço para correspodêcia: Celso Badeira de Melo Ribeiro Departameto de Egeharia Saitária e Ambietal, Faculdade de Egeharia, Uiversidade Federal de Juiz de Fora Plataforma 4 Martelos Juiz de Fora (MG), Brasil Tel: (3) celsobadeira@ufjfedubr Recebido: 7/07/09 Aceito: 1/11/10 Reg ABES: Eg Sait Ambiet v15 4 out/dez

2 Ribeiro, CBM et al Itrodução A quatificação de parâmetros de trasporte e dispersão de poluetes solúveis os cursos d água aturais possui fudametal importâcia o gereciameto dos recursos hídricos e em estudos que utilizam modelos de qualidade de água, uma vez que levam em cosideração mecaismos de trasporte advectivo e difusivo de poluetes a massa hídrica Uma forma recohecidamete adequada para se determiar o coeficiete de dispersão logitudial ( ) de efluetes em rios é a partir de experimetos com traçadores, coforme apresetam os estudos desevolvidos por Ribeiro et al (008) e Pereira (1999); etretato, sua utilização requer grade esforço a realização dos esaios i situ Nesse cotexto, as equações empíricas apresetam grade utilidade a predição do, uma vez que facilitam sua obteção a partir de poucos parâmetros relacioados às características de escoameto do curso d água Nessas equações, de uma forma geral, o é estimado em fução das características do rio, expressas ormalmete por largura (B), profudidade (H), velocidade média do escoameto (U), velocidade de cisalhameto (u) e massa específica do fluido (ρ) (DEVENS; BARBOSA JUNIOR; SIVA, 006) Diversas fórmulas empíricas de predição do são citadas a literatura, coforme apresetado por Ribeiro et al (007), Deves, Barbosa Juior e Silva (006), Tayfur e Sigh (005), Rieckerma et al (004), Seo e Cheog (1998) e Bowie et al (1985) Cotudo, essas equações foram deduzidas para codições específicas de escoameto, limitado sua aplicabilidade a codições hidráulicas semelhates Diate do exposto, este trabalho teve como objetivo desevolver uma equação para predição do, a partir de resultados experimetais, utilizado-se traçadores fluorescetes (Uraia e Amidorodamia G Extra) em rios de médio porte, com vazão etre 16,0 e 98 m 3 s -1, localizados a região Sudeste do Brasil, visado facilitar a obteção do para codições semelhates Procurou-se validar a equação testado-a em outra base de dados, diferete daquela para a qual foi desevolvida Vale ressaltar que o desevolvimeto e a validação de uma equação para rios de médio porte cotribuem expressivamete para trabalhos de modelagem da qualidade da água, em regimes hidrológicos semelhates, devido à simplicidade de obteção do, quado comparados aos métodos de campo, que exigem equipametos e técicos especializados, além de demadarem recursos expressivos para realização do esaio i situ e aálise de amostras em laboratório Metodologia A área de estudo a qual foram realizados os experimetos de campo para a determiação do compreede as bacias hidrográficas dos rios Pomba e Paraibua, localizadas a região da Zoa da Mata Mieira (Figura 1) Ressalta-se que essas bacias são adjacetes e pertecem à bacia do rio Paraíba do Sul, a sua parte mieira, em quase sua totalidade O método adotado para determiação do baseou-se a ijeção istatâea do corate e posterior moitorameto euleriao das variações temporais das cocetrações do traçador em cada seção de moitorameto, possibilitado determiar as curvas de passagem essas seções (RIBEIRO et al, 007) Os cálculos para a determiação do foram realizados com o ajuste de um modelo Fickiao aos valores obtidos as curvas de passagem do traçador Esse modelo, apresetado a Equação 1, foi desevolvido com base a equação de trasporte de massa por mecaismos de advecção e dispersão a direção logitudial, cosideradose regime de escoameto permaete e uiforme e costituite coservativo M (x C(x,t) exp Ut) A 4 D t 4D t Equação 1 Ode: C: cocetração do costituite ou traçador (M -3 ); M: massa de costituite ijetada (M); A: área da seção trasversal ( ); : coeficiete de dispersão logitudial ( T -1 ); U: velocidade do escoameto ( T -1 ); x e t: variáveis espacial () e temporal (T), respectivamete As características hidrológicas dos cursos d água, para os locais de moitorameto utilizados a dedução da equação, foram obtidas a partir das curvas de descarga das estações fluviométricas (Astolfo Dutra), (Cataguases), ambas o rio Pomba, e (Juiz de Fora Jusate), o rio Paraibua Os valores de dispersão logitudial do escoameto foram obtidos a partir do ajuste do modelo Fickiao às curvas de passagem dos traçadores Uraia e Amidorodamia G Extra pelas seções de moitorameto Já as iformações de declividade foram obtidas a partir de técicas de geoprocessameto, com base o modelo digital de elevação do terreo, oriudo de dados SRTM (Shuttle Radar Topography Missio), dispoibilizado pela NASA A Tabela 1 apreseta as características hidrogeométricas e os valores de obtidos em oito experimetos de campo realizados os rios Pomba e Paraibua Esses valores foram utilizados para o desevolvimeto da equação de predição do Desevolvimeto da equação No desevolvimeto da equação para determiação do, foram aplicadas as metodologias utilizadas por Deves, Barbosa Juior e Silva (006) e Seo e Cheog (1998) De acordo com os estudos 394 Eg Sait Ambiet v15 4 out/dez

3 Equação de predição da dispersão logitudial Rede de dreagem im Bacia Par Sul Bacia do Rio Pomba Bacia do Rio Paraibua im Bacia Par Sul: imite da Bacia do Rio Paraíba do Sul Figura 1 - ocalização das bacias hidrográficas dos rios Pomba e Paraibua Tabela 1 - Valores do coeficiete de dispersão logitudial ( ) e características hidrogeométricas obtidas em experimetos realizados os rios Pomba e Paraibua, utilizado-se ijeção istatâea de traçadores fluorescetes Uraia (URA) e Amidorodamia G Extra (AMI) Rio/Estação Fluv Data Ijeção D (m /s) Q (m 3 /s) B (m) U (m/s) 1 Distâcia em quilômetros cosiderada a partir do poto de ijeção de traçador Q: vazão; B: largura; U: velocidade média do escoameto; H: profudidade; S: declividade do curso d água; u: velocidade de cisalhameto; Re: úmero de Reyolds; JF Jus: Juiz de Fora Jusate; Ast Dutra: Astolfo Dutra H (m) S (m/m) u (m/s) D/ (uh) B/H u/u Re Paraibua/JF Jus 10/1/1995 URA/0,0 35,00 4,60 6,00 0,9 1,79 0,001 0,09 14,34 14,53 0, Paraibua/JF Jus 1/3/1996 AMI/0,0 10,00 19,60 5,50 0,66 1,17 0,001 0,08 113,50 1,79 0, Paraibua/JF Jus 5/1/1996 AMI/0,0 8,50 16,0 1,00 0,57 1,36 0,001 0,08 78,34 15,44 0, Paraibua/JF Jus 10/7/005 URA/0,0 1,00 3,0 3,00 0,77 1,31 0,001 0,08 116,06 17,56 0, Paraibua/JF Jus 1/1/005 AMI/0,0 15,00 33,03 8,00 0,83 1,43 0,001 0,08 16,46 19,58 0, Pomba/Ast Dutra 5/8/006 AMI/6,0 19,00 38,80 44,00 0,65 1,34 0,00 0,14 98,5 3,84 0, Pomba/Cataguases 5/8/006 AMI/36,0 33,00 98,00 81,00 0,50,4 0,00 0,0 68,47 33,47 0, Pomba/AstDutra 4/14/007 AMI/6,0 19,00 36,00 40,00 0,65 1,37 0,00 0,15 95,1 9,0 0, desevolvidos por esses autores, os fatores que mais iflueciam a dispersão ( ) de poluetes em escoametos aturais são classificados em três grupos: a) propriedades dos fluidos represetadas pela sua massa específica e viscosidade; b) características hidráulicas de escoameto, represetadas pela velocidade média a seção, velocidade de cisalhameto, largura e profudidade do caal; e c) cofiguração geométrica do curso d água represetada pela siuosidade e forma do leito do caal Sedo assim, foram utilizados seis parâmetros (ρ, ν, U, u, H, B) para o desevolvimeto da equação de predição do Tomado-se o valor de como variável depedete, pode-se expressar a relação etre as variáveis represetativas coforme mostra a Equação = f 1 (ρ, ν, U, u, H, B) Equação Ode: : coeficiete de dispersão logitudial ( T -1 ); ρ: desidade absoluta ou massa específica do fluido (M -3 ); ν: viscosidade ciemática do fluido (²T -1 ); U: velocidade média a seção (T -1 ); u: velocidade de cisalhameto (T -1 ); B e H: largura e profudidade média do caal, respectivamete () Aplicado-se o teorema de Vaschy-Buckigham ou teorema dos π, foram escolhidas as dimesões M, e T como fudametais a especificação dos sete parâmetros evolvidos: [ ] = T -1 ; [ρ] = M -3 ; [ν] = T -1 ; [U] = T -1 ; [u] = T -1 ; [H] = ; [B] = Seguidose a metodologia adotada por Deves, Barbosa Juior e Silva (006) foram escolhidos os parâmetros ρ, ue H como gradezas básicas ou parâmetros repetitivos Com sete parâmetros dimesioais e Eg Sait Ambiet v15 4 out/dez

4 Ribeiro, CBM et al três repetitivos, restaram quatro grupos adimesioais, coforme a Equação 3 π 1 = f (π, π 3, π 4 ) Equação 3 Escrevedo-se os parâmetros π a forma de expoetes a determiar, resolvedo o sistema de equações e substituido os resultados a expressão dos π (Equação 3), chega-se aos grupos adimesioais apresetados a Equação 4 D uh =f B H, u U,Re 3 Equação 4 uh Ode Re = é o úmero de Reyolds cosiderado-se a velocidade de cisalhameto (u = gr H S) Cabe ressaltar que o Re diferecia-se do úmero de Reyolds tradicioal (Re), usado em codutos livres e forçados, que utiliza a velocidade média das seções de moitorameto Após defiir os grupos adimesioais etre os pricipais parâmetros que iflueciam a determiação do, coforme aálise dimesioal (Equação 4), foi adotado o modelo potecial (Equação 5) para descrever a relação de depedêcia etre as variáveis D uh = 0 B H 1 u U 3 Re Equação 5 A estimativa dos parâmetros β (β 0, β β e β ) foi realizada por 1, 3 meio de ajuste de regressão liear múltipla aos dados experimetais das duas bacias (Pomba e Paraibua), apresetados a Tabela 1 Para verificar a qualidade do modelo ajustado aos dados de campo, os resultados foram aalisados estatisticamete com base o ídice de determiação (r ) e o teste de F, utilizado-se o Sistema para Aálises Estatísticas (SAEG), versão 91, desevolvido pela Uiversidade Federal de Viçosa, Mias Gerais Validação e comparação do desempeho da equação desevolvida Para validar a aplicabilidade da equação desevolvida este trabalho a outras codições de campo, diferetes daquelas utilizadas em sua dedução, esta foi testada com base em resultados experimetais obtidos por Badeira (004) o rio das Velhas, afluete do Rio São Fracisco, região metropolitaa de Belo Horizote, Mias Gerais, e por Ribeiro et al (008) os rios Pomba e Paraibua, afluetes do Rio Paraíba do Sul, região da Zoa da Mata Mieira Realizou-se também a comparação do desempeho etre quatro equações propostas a literatura com a equação desevolvida o trabalho, utilizado-se como base os resultados dos coeficietes de dispersão logitudial obtidos esses experimetos Na Tabela, são apresetadas as equações empíricas utilizadas para fis de comparação Foram utilizados a comparação a razão de discrepâcia (R d ) a raiz do erro médio quadrático (REMQ) e o ídice de desempeho (c), proposto por Camargo e Setelhas (1997), adotado-se como valores observados ou medidos (O i ) aqueles obtidos por Badeira (004) e Ribeiro et al (008) por meio de técicas de traçadores (Tabela 3), tedo sido utilizados o método da covolução e o ajuste do modelo Fickiao de Taylor, respectivamete, para determiação do ; e como valores estimados (E i ), utilizaram-se aqueles obtidos por cada uma das fórmulas empíricas apresetadas a Tabela, bem como o valor da equação desevolvida o presete trabalho A razão de discrepâcia (R d ), defiida por White et al (1973) (apud SEO; CHEONG, 1998), é dada pela Equação 6 R d =log E i Oi Equação 6 Ode: E i são os valores estimados de ( T -1 ) e O i são os valores observados de ( T -1 ) para o i-ésimo eveto, respectivamete Tabela - Fórmulas empíricas de predição do coeficiete de dispersão logitudial ( ) em rios e caais abertos Autor/ao Equação 1 Faixa de variação de velocidade (U) e profudidade média de escoameto (H) Seo e Cheog (1998) Deg, Sigh e Begtsso (001) Kashefipour e Falcoer (00) Deves, Barbosa Juior e Silva (006) Equação 6 D 5,915 Hu Equação 7 B H Hu B D =0,15 8 H t0 t0 0,6 5/3 U u U u 1 U B =0, u H U Equação 8 D 10,61(HU) u Equação 9 =3,55x10 U B 4 1,610 H S 0,793 0,739 0,06 0 1,38 1,48 A faixa de variação da velocidade média de escoameto e profudidade utilizados a sua dedução são 0,13 a 1,74 m/s e 0, a 19,94 m, respectivamete Utilizou a mesma base de dados da Equação 6 para sua dedução Assim, a faixa de variação da velocidade média de escoameto e profudidade utilizados a sua dedução são 0,13 a 1,74 m/s e 0, a 19,94 m, respectivamete A faixa de variação da velocidade média de escoameto e profudidade utilizados a sua dedução são 0,14 a 1,55 m/s e 0,6 a 4,75 m, respectivamete Desevolvida para pequeos cursos d água aturais com vazões etre 0,0051 a 0,173 m 3 /s A faixa de variação da velocidade média de escoameto e profudidade utilizados a sua dedução são 0,08 a 0,34 m/s e 0,0 a 0,10 m, respectivamete 1 H: profudidade média da seção (); u: velocidade de cisalhameto (T -1 ); B: largura da seção trasversal do curso d água (); t0 : coeficiete de difusão trasversal ( T -1 ); S 0 : declividade do leito ( -1 ) 396 Eg Sait Ambiet v15 4 out/dez

5 Equação de predição da dispersão logitudial Tabela 3 - Valores de e características hidrogeométricas obtidos por Badeira (004), a partir de experimetos com ijeção cotíua de traçador fluorescete Rodamia WT (RO), e por Ribeiro et al (008), utilizado-se ijeção istatâea de traçador fluorescete Amidorodamia G Extra (AMI) Observação (i) Rio / Seção Data Traçador/ Dist (km) D (m /s) 1 Rio das Velhas / D8 6/6/001 RO / 4,7 13,90,01 3,50 0,54 1,30 0,001 0,09 Rio das Velhas / DPRS 6/6/001 RO / 44,6 4,80 48,54 49,50 0,53 1,90 0,001 0,11 3 Rio Paraibua / Potilhão 10/7/005 AMI / 16,0 11,00 19,57 6,70 0,53 1,40 0,001 0,09 4 Rio Pomba / Siimbu 5/7/006 AMI /,0 9,00 44,30 49,00 0,40,0 0,001 0,10 Q (m 3 /s) Q: vazão; B: largura; U: velocidade média do escoameto; H: profudidade; S: declividade do curso d água; u: velocidade de cisalhameto B (m) U (m/s) H (m) S (m/m) u (m/s) Nesse método, se a razão de discrepâcia (R d ) for igual a zero, a predição do valor do é idêtica ao coeficiete de dispersão medido Se a razão de discrepâcia é maior que zero, a predição do coeficiete de dispersão é superestimada, e se a razão de discrepâcia é meor do que zero, é subestimada Quato maior o valor da razão de discrepâcia (R d ), mais distate está o cojuto dos dados estimados (E i ) dos valores reais observados (O i ) A REMQ é obtida pela Equação 7 d 1 i1 i1 E i O E O O O i i i Ode: d: ídice de cocordâcia; O: média dos valores observados Equação 8 REMQ N 1 Ei Oi N Equação 7 i1 O terceiro método comparativo utilizado foi o ídice de desempeho (c), proposto por Camargo e Setelhas (1997) Nesse método, ao correlacioar os valores estimados (E i ) com os medidos (O i ), utilizado-se regressão liear, são cosiderados os seguites idicadores estatísticos: precisão coeficiete de correlação (r) e exatidão ídice de Willmott (d) A precisão é dada pelo coeficiete de correlação, em que os valores absolutos do coeficiete idicam o grau de dispersão dos dados obtidos em toro da fução de ajustameto (Miloe, 004) Vale ressaltar que o coeficiete de correlação (r) varia etre -1 e 1 Uma correlação próxima de zero idica que as duas variáveis ão estão relacioadas Uma correlação positiva idica que as duas variáveis movem-se a mesma direção (diretamete proporcioais) e a relação é forte quato mais o valor se aproxima de 1 Uma correlação egativa idica que as duas variáveis movem-se em direções opostas (iversamete proporcioais) e a relação é mais forte quato mais próxima de -1 Se as variáveis estão perfeitamete correlacioadas positivamete movem-se essecialmete em perfeita proporção a mesma direção, equato dois cojutos que estão perfeitamete correlacioados egativamete movem-se em perfeita proporção em direções opostas (FONSECA; MARTINS; TOEDO, 1985) A exatidão está relacioada ao afastameto dos valores estimados em relação aos observados Matematicamete, essa aproximação é dada por um ídice desigado cocordâcia, represetado pela letra d (WIMOTT et al, 1985) Seus valores variam de 0, para ehuma cocordâcia, a 1, para a cocordâcia perfeita Valores de d acima de 0,75 são cosiderados satisfatórios O ídice é dado pela Equação 8: Isso posto, o ídice c, represetado pela Equação 9, é dado pelo produto do ídice de precisão, correspodete ao coeficiete de correlação (r), com o ídice de cocordâcia (d) proposto por Willmott et al (1985), sedo os critérios de aálise do desempeho apresetados a Tabela 4 c = r d Equação 9 Resultados e discussão O desevolvimeto da equação de predição do a partir de resultados experimetais com traçador, a validação e a comparação do desempeho de diversas equações empíricas são apresetados a sequêcia Obteção da equação empírica Os parâmetros estimados por regressão liear múltipla foram: β 0 = 1,99 x 10-4, β 1 = 0,445, β = -1,458 e β 3 = 0,761, resultado a seguite relação matemática: 0,445-1,458 D uh 1 B u, Re H U 0, 761 Equação 10 Cosiderado-se o valor da viscosidade ciemática da água (ν) para temperaturas próximas de 0 C igual a 1 x 10-6 m s -1 e substituido Re = uh, a Equação 10 pode ser reescrita em fução de, coforme apreseta a Equação 11 0,303 1,316 0,445 1,458 D 7,36 u H B (U) Equação 11 A Equação 11 permite quatificar a dispersão (ou espalhameto) de poluetes solúveis em rios de médio porte Para verificar a qualidade Eg Sait Ambiet v15 4 out/dez

6 Ribeiro, CBM et al da equação, ajustada à base de dados experimetais (rios Pomba e Paraibua), apresetada a Tabela 1, foi realizada uma avaliação do ídice de determiação (r ) e aplicado o teste estatístico F ao resultado da regressão O ídice de determiação ecotrado (r = 0,85) demostra que 85% da variação de é explicada pela equação de regressão, o que idica que a equação liear é adequada Ao ível de sigificâcia α = 5%, foi rejeitada a hipótese de ulidade dos parâmetros, idicado que a regressão pode ser aceita com 95% de cofiaça Validação e comparação do desempeho da equação desevolvida O processo de validação da equação desevolvida (Equação 11) deu-se por meio da comparação com os resultados de obtidos por Badeira (004) e Ribeiro et al (008) Cocomitatemete, realizouse a comparação da Equação 11, ajustada o presete trabalho, com outras quatro equações empíricas propostas a literatura, a qual foi avaliado o desempeho relativo das diversas equações para estimar o com base as quatro observações com traçador (Tabela 3) Desse Tabela 4 - Critérios para aálise do desempeho (c) de um modelo, segudo Camargo e Setelhas (1997) Valor de c Desempeho > 0,85 Ótimo 0,76 a 0,85 Muito Bom 0,66 a 0,75 Bom 0,61 a 0,65 Mediao 0,51 a 0,60 Sofrível 0,41 a 0,50 Mau 0,40 Péssimo modo, a comparação do desempeho etre as diversas equações empíricas e a equação desevolvida este estudo acoteceu as mesmas codições hidráulicas do escoameto, permitido, assim, avaliar os seus desempehos em codições de campo semelhates Os resultados dos valores observados (Oi) e estimados (Ei) pelas diferetes equações são apresetados a Tabela 5 Na Tabela 6, estão apresetados os resultados das comparações etre os valores de observados (O i ) e estimados (E i ), utilizado-se o método comparativo da razão de discrepâcia (R d ) Os resultados apresetados a Tabela 6 evideciam que a Equação 11, desevolvida este estudo, apresetou melhor desempeho quado comparada às demais (R d = -0,16) Essa equação apresetou melhor aproximação do cojuto de valores estimados quado comparada ao cojuto dos valores observados Verifica-se também os resultados da Tabela 6 que a equação proposta por Seo e Cheog (1998) foi a que mais superestimou a predição dos valores de (R d = 0,58) e a proposta por Deves, Barbosa Juior e Silva (006) subestimou expressivamete os valores de Os resultados do segudo método comparativo de desempeho utilizado, REMQ, estão apresetados a Tabela 7 Verifica-se a Tabela 7 que a Equação 11, desevolvida este estudo, apresetou melhor desempeho (REMQ= 7,70) por esse método comparativo, quado comparada às demais Na Tabela 8, apreseta-se o resultado do ídice de desempeho (CAMARGO; SENTEHAS, 1997) etre as diversas equações de predição do Os resultados apresetados a Tabela 8 comprovam que a Equação 11 apresetou o melhor ídice de desempeho (c = 0,50) etre as equações de predição de avaliadas Tabela 5 - Valores do coeficiete de dispersão logitudial ( ) observados (Oi) por Badeira (004) e Ribeiro et al (008) e estimados (E i ) pelas diversas fórmulas empíricas Obs Valores Observados (Oi) Badeira (004) e Ribeiro et al (008) Seo&Cheog (1998) Deg et al (001) Valores Estimados (Ei) Kashefipour&Falcoer (00) Deves et al (006) 1 13,90 66,76 59,4 46,16 0,006 9,51 4,80 88,4 78,1 5,55 0,005 19, ,00 59,4 47,15 48,46 0,005 9,7 4 9,00 63,48 49,96 35,96 0,004 15,47 Eq(15) Tabela 6 - Resultados obtidos pelo método comparativo da razão de discrepâcia (R d ) etre os valores de observados (O i ) por Badeira (004) e Ribeiro et al (008) e estimados (E i ) pelas diversas fórmulas empíricas O i Seo e Cheog (1998) Deg, Sigh e Begtsso (001) E i Kashefipour e Falcoer (00) Deves, Barbosa Juior e Silva (006) Equação ,68 0,63 0,5-3,36-0,17 0,55 0,50 0,33-3,74-0,11 3 0,73 0,63 0,64-3,37-0,07 4 0,34 0,4 0,09-3,81-0,7 R d média 0,58 0,50 0,40-3,57-0, Eg Sait Ambiet v15 4 out/dez

7 Equação de predição da dispersão logitudial Segudo o critério proposto por Camargo e Setelhas (1997), o modelo desevolvido este trabalho (Equação 11) equadra-se a classe de mau desempeho (c = 0,50) e ídice de cocordâcia ão satisfatório (d = 0,58) Porém, quado comparado com o desempeho dos outros modelos (c 0,18 e d 0,40) coforme apreseta a Tabela 8, utilizado-se os mesmos critérios de classificação, ao partir do desempeho apresetado e do ídice de cocordâcia etre os valores estimados e observados verifica-se que aida é bastate superior aos demais modelos Vale destacar que em todos os testes comparativos, mesmo o método proposto por Camargo e Setelhas (1997), o qual r = 0,86, o modelo desevolvido (Equação 11) apresetou boa correlação etre os valores de estimados e os observados experimetalmete os rios Paraibua, Pomba e rio das Velhas, sugerido que esse modelo estima satisfatoriamete o valor de dispersão logitudial para a faixa de vazões cosideradas este trabalho As difereças expressivas os resultados de desempeho apresetados pelas diversas fórmulas empíricas podem ser explicadas pelo fato de que essas equações foram deduzidas para codições específicas, coforme apresetado a Tabela, podedo gerar distorções quado aplicadas a codições hidráulicas de escoameto diferetes daquelas cosideradas em sua cocepção Nesse setido, a equação proposta este estudo, desevolvida para faixa de velocidades e profudidade média de 0,50 a 0,9 m/s e 1,17 a,4 m, respectivamete, apresetou melhor desempeho quado comparada com a base de dados de experimetais dos estudos de Badeira (004) e Ribeiro et al (008), apresetados a Tabela 3, em que os valores de velocidade média e profudidade variam de 0,40 a 0,54 m/s e 1,30 a,0 m, respectivamete Com exceção da equação proposta por Deves, Barbosa Juior e Silva (006) idealizada para cursos d água de pequeo porte, com faixa de velocidade média de escoameto e profudidade de 0,08 a 0,34 m/s e 0,0 a 0,10 m, respectivamete, a qual subestimou sigificativamete os valores de predição de as demais equações apresetaram faixa de velocidade e profudidade média compatíveis com os valores utilizados a cocepção da Equação 11, proposta este trabalho Coclusões A equação de predição do, desevolvida o presete trabalho, calibrada para a faixa de vazões de 16,0 a 98 m 3 s -1 e validada para vazões etre 19,57 a 48,54 m 3 s -1, apresetou ajuste estatístico adequado e bom desempeho quado testada em outra base de dados, diferete daquela para a qual foi desevolvida Verifica-se que, embora o desempeho da equação ão teha sido pleamete satisfatório pelo critério de Camargo e Setelhas (1997), todos os outros testes comparativos apotaram uma boa correlação etre os dados estimados e os observados experimetalmete, sugerido um bom desempeho da equação desevolvida para a estimativa do Quado comparada às outras quatro equações propostas a literatura para a predição do, a equação proposta o trabalho apresetou o melhor desempeho geral Os resultados obtidos cotribuem expressivamete para subsidiar estudos de gereciameto e modelagem da qualidade da água em rios de médio porte, facilitado a quatificação do coeficiete de dispersão para a simulação do trasporte de cotamiates solúveis Agradecimetos Ao CNPq e à FAPEMIG, pelo aporte fiaceiro, e à CAPES, pela cocessão da bolsa de Doutorado, que possibilitou a realização dos trabalhos Tabela 7 - Resultados obtidos pelo método comparativo da raiz do erro médio quadrático (REMQ) etre os valores do coeficiete de dispersão logitudial ( ) observados (O i ) por Badeira (004) e Ribeiro et al (008) e estimados (E i ) pelas diversas fórmulas empíricas O i Seo e Cheog (1998) Deg, Sigh e Begtsso (001) E i Kashefipour e Falcoer (00) Deves, Barbosa Juior e Silva (006) Equação ,93 055, ,6 193,04 19, ,95 85,39 770,13 614,81 31, , , ,4 10,90, ,14 439,1 48,43 840,74 183,10 REMQ 50,93 40,79 8,56 1,03 7,70 Tabela 8 - Resultados do coeficiete de correlação (r), ídice de Willmott (d) e ídice de desempeho (c) para as diversas equações de predição de Equação r d c Seo e Cheog (1998) 0,43 0,31 0,13 Deg, Sigh e Begtsso (001) 0,3 0,36 0,11 Kashefipour e Falcoer (00) -0,45 0,40-0,18 Deves, Barbosa Juior e Silva (006) -0,57 0,4-0,14 Equação 15 0,86 0,58 0,50 Eg Sait Ambiet v15 4 out/dez

8 Ribeiro, CBM et al Referêcias BANDEIRA, JV Desevolvimeto de técicas ucleares e correlatas para estudos em hidrologia urbaa aplicações a Bacia Hidrográfica da Pampulha e o Rio das Velhas, MG Tese (Doutorado em Saeameto, Meio Ambiete e Recursos Hídricos), Uiversidade Federal de Mias Gerais, Belo Horizote, MG, 004 BOWIE, G et al Rates, costats, ad kietics formulatios i surface water quality modelig, ed, Evirometal Research aboratory, Office of Research ad Developmet, US Evirometal Protectio Agecy, 1985 CAMARGO, AP SENTEHAS, PC Avaliação do desempeho de diferetes métodos de estimativa da evapotraspiração potecial o Estado de São Paulo, Brasil Revista Brasileira de Agrometeorologia, v 5, 1, p 89-97, 1997 DENG, ZQ; SINGH, VP; BENGTSSON, ogitudial dispersio coefficiet i straight rivers Joural of Hydraulic Egieerig, v 17, 11, p , 001 DEVENS, JA; BARBOSA JUNIOR, AR; SIVA, GQ Modelo de quatificação do coeficiete de dispersão logitudial de pequeos cursos de água aturais Revista Egeharia Saitária e Ambietal, v 11, 3, p 69-76, 006 FONSECA, JS; MARTINS, GA; TOEDO, G Estatística aplicada ed, São Paulo: Atlas, 1995 KASHEFIPOUR, SM; FACONER, RA ogitudial dispersio coefficiets i atural chaels Water Research, v 36, 6, p , 00 MIONE, G Estatística geral e aplicada São Paulo: Pioeira Thomso earig, 004 PEREIRA, CB Ifluêcia do método de estimativa do coeficiete de dispersão logitudial a simulação da qualidade da água em rios Dissertação (Mestrado em Egeharia Ambietal), Uiversidade Federal do Espírito Sato Vitória, ES, 1999 RIBEIRO, CBM et al Determiação i situ do coeficiete de dispersão logitudial utilizado técicas de traçadores I: Simpósio de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Paraíba do Sul, 1, Aais, Resede, 008 Comparação de metodologias para determiação do coeficiete de dispersão logitudial em rios: estudo desevolvido o Rio Pomba (MG) I: Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, 17, Aais, São Paulo: ABRH, 007 RIECKERMANN, J et al Dispersio coefficiets of sewers tracer experimets I: Iteratioal Coferece o Urba Draiage Modelig, 6, Aais, Dresde, Germay, p , 004 SEO, W; CHEONG, TS Predictig logitudial dispersio coefficiet i atural streams Joural of Hydraulic Egieerig, v 14, 1, p 5-3, 1998 TAYFUR, G; SINGH, VP Predictig logitudial dispersio coefficiet i atural streams by artificial eural etwork Joural of Hydraulic Egierig, v 131, 11, p , 005 WHITE, WR; MII, H; CRABBE, AD Sedimet trasport: a appraisal methods Vol : performace of theoretical methods whe applied to flume ad field data Hydraulics Research Statio Report Nº IT 119 Walligford, UK, 1973 WIMOTT, CJ et al Statistics for the evaluatio ad compariso of models Joural of Geophysical Research, v 90, C5, p , Eg Sait Ambiet v15 4 out/dez

Otimização e complexidade de algoritmos: problematizando o cálculo do mínimo múltiplo comum

Otimização e complexidade de algoritmos: problematizando o cálculo do mínimo múltiplo comum Otimização e complexidade de algoritmos: problematizado o cálculo do míimo múltiplo comum Custódio Gastão da Silva Júior 1 1 Faculdade de Iformática PUCRS 90619-900 Porto Alegre RS Brasil gastaojuior@gmail.com

Leia mais

Carteiras de Mínimo VAR ( Value at Risk ) no Brasil

Carteiras de Mínimo VAR ( Value at Risk ) no Brasil Carteiras de Míimo VAR ( Value at Risk ) o Brasil Março de 2006 Itrodução Este texto tem dois objetivos pricipais. Por um lado, ele visa apresetar os fudametos do cálculo do Value at Risk, a versão paramétrica

Leia mais

A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagina10.com.br

A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagina10.com.br A seguir, uma demostração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagia10.com.br Matemática comercial & fiaceira - 2 4 Juros Compostos Iiciamos o capítulo discorredo sobre como

Leia mais

Capitulo 6 Resolução de Exercícios

Capitulo 6 Resolução de Exercícios FORMULÁRIO Cojutos Equivaletes o Regime de Juros Simples./Vecimeto Comum. Descoto Racioal ou Por Detro C1 C2 Cm C1 C2 C...... 1 i 1 i 1 i 1 i 1 i 1 i 1 2 m 1 2 m C Ck 1 i 1 i k1 Descoto Por Fora ou Comercial

Leia mais

Aplicação de geomarketing em uma cidade de médio porte

Aplicação de geomarketing em uma cidade de médio porte Aplicação de geomarketig em uma cidade de médio porte Guilherme Marcodes da Silva Vilma Mayumi Tachibaa Itrodução Geomarketig, segudo Chasco-Yrigoye (003), é uma poderosa metodologia cietífica, desevolvida

Leia mais

CONTROLE DA QUALIDADE DE PADRÕES ESCALONADOS UTILIZADOS NA VERIFICAÇÃO DE MÁQUINAS DE MEDIR POR COORDENADAS

CONTROLE DA QUALIDADE DE PADRÕES ESCALONADOS UTILIZADOS NA VERIFICAÇÃO DE MÁQUINAS DE MEDIR POR COORDENADAS CONTROLE DA QUALIDADE DE PADRÕES ESCALONADOS UTILIZADOS NA VERIFICAÇÃO DE MÁQUINAS DE MEDIR POR COORDENADAS José Carlos Valete de Oliveira Aluo do mestrado profissioal em Sistemas de Gestão da Uiversidade

Leia mais

Jackknife, Bootstrap e outros métodos de reamostragem

Jackknife, Bootstrap e outros métodos de reamostragem Jackkife, Bootstrap e outros métodos de reamostragem Camilo Daleles Reó camilo@dpi.ipe.br Referata Biodiversa (http://www.dpi.ipe.br/referata/idex.html) São José dos Campos, 8 de dezembro de 20 Iferêcia

Leia mais

III Simpósio sobre Gestão Empresarial e Sustentabilidade (SimpGES) Produtos eco-inovadores: produção e consumo"

III Simpósio sobre Gestão Empresarial e Sustentabilidade (SimpGES) Produtos eco-inovadores: produção e consumo 4 e 5 de outubro de 03 Campo Grade-MS Uiversidade Federal do Mato Grosso do Sul RESUMO EXPANDIDO COMPARAÇÃO ENTRE REDES NEURAIS ARTIFICIAIS E REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA PARA PREVISÃO DE PREÇOS DE HORTALIÇAS

Leia mais

Séries de Potências AULA LIVRO

Séries de Potências AULA LIVRO LIVRO Séries de Potêcias META Apresetar os coceitos e as pricipais propriedades de Séries de Potêcias. Além disso, itroduziremos as primeiras maeiras de escrever uma fução dada como uma série de potêcias.

Leia mais

1. GENERALIDADES 2. CHEIA DE PROJETO

1. GENERALIDADES 2. CHEIA DE PROJETO Capítulo Previsão de Echetes. GENERALIDADES Até agora vimos quais as etapas do ciclo hidrológico e como quatificá-las. O problema que surge agora é como usar estes cohecimetos para prever, a partir de

Leia mais

VII Equações Diferenciais Ordinárias de Primeira Ordem

VII Equações Diferenciais Ordinárias de Primeira Ordem VII Equações Difereciais Ordiárias de Primeira Ordem Itrodução As equações difereciais ordiárias são istrumetos esseciais para a modelação de muitos feómeos proveietes de várias áreas como a física, química,

Leia mais

Lista 9 - Introdução à Probabilidade e Estatística

Lista 9 - Introdução à Probabilidade e Estatística UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Lista 9 - Itrodução à Probabilidade e Estatística Desigualdades e Teoremas Limites 1 Um ariro apota a um alvo de 20 cm de raio. Seus disparos atigem o alvo, em média, a 5 cm

Leia mais

Avaliação de desempenho do modelo SWAT para estimativa da evapotranspiração potencial para a região de Petrolina, Estado de Pernambuco

Avaliação de desempenho do modelo SWAT para estimativa da evapotranspiração potencial para a região de Petrolina, Estado de Pernambuco Avaliação de desempeho do modelo SWAT para estimativa da evapotraspiração potecial para a região de Petrolia, Estado de Perambuco Teôia Casado da Silva 1 Madso Tavares da Silva 1 Daielle Teixeira Alves

Leia mais

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Critérios de Valorização e Selecção de Investimentos. Métodos Estáticos

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Critérios de Valorização e Selecção de Investimentos. Métodos Estáticos Aálise de Projectos ESAPL / IPVC Critérios de Valorização e Selecção de Ivestimetos. Métodos Estáticos Como escolher ivestimetos? Desde sempre que o homem teve ecessidade de ecotrar métodos racioais para

Leia mais

somente um valor da variável y para cada valor de variável x.

somente um valor da variável y para cada valor de variável x. Notas de Aula: Revisão de fuções e geometria aalítica REVISÃO DE FUNÇÕES Fução como regra ou correspodêcia Defiição : Uma fução f é uma regra ou uma correspodêcia que faz associar um e somete um valor

Leia mais

USO DE MÉTODO HIDROMETEOROLÓGICO E ESTATÍSTICO PARA ESTIMAR PRECIPITAÇÃO MÁXIMA DIÁRIA NA PARTE PERNAMBUCANA DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO

USO DE MÉTODO HIDROMETEOROLÓGICO E ESTATÍSTICO PARA ESTIMAR PRECIPITAÇÃO MÁXIMA DIÁRIA NA PARTE PERNAMBUCANA DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO USO DE MÉTODO HIDROMETEOROLÓGICO E ESTATÍSTICO PARA ESTIMAR PRECIPITAÇÃO MÁXIMA DIÁRIA NA PARTE PERNAMBUCANA DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO Josiclêda Domiciao Galvicio 1 Maga Soelma Beserra de Moura 2 Jaes

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 PRECIPITAÇÃO MÁXIMA PROVÁVEL COM DURAÇÃO DE UM DIA NO ESTADO DA PARÁIBA

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 PRECIPITAÇÃO MÁXIMA PROVÁVEL COM DURAÇÃO DE UM DIA NO ESTADO DA PARÁIBA PRECIPITAÇÃO MÁXIMA PROVÁVEL COM DURAÇÃO DE UM DIA NO ESTADO DA PARÁIBA Josiclêda Domiciao Galvício e Fracisco de Assis Salviao de Sousa Uiversidade Federal da Paraíba - CCT/DCA, Av. Aprígio Veloso, 882,

Leia mais

O QUE SÃO E QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL EM ESTATÍSTICA PARTE li

O QUE SÃO E QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL EM ESTATÍSTICA PARTE li O QUE SÃO E QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL EM ESTATÍSTICA PARTE li Média Aritmética Simples e Poderada Média Geométrica Média Harmôica Mediaa e Moda Fracisco Cavalcate(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

Neste capítulo, pretendemos ajustar retas ou polinômios a um conjunto de pontos experimentais.

Neste capítulo, pretendemos ajustar retas ou polinômios a um conjunto de pontos experimentais. 03 Capítulo 3 Regressão liear e poliomial Neste capítulo, pretedemos ajustar retas ou poliômios a um cojuto de potos experimetais. Regressão liear A tabela a seguir relacioa a desidade (g/cm 3 ) do sódio

Leia mais

Universidade Federal do Maranhão Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Física

Universidade Federal do Maranhão Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Física Uiversidade Federal do Marahão Cetro de Ciêcias Exatas e Tecologia Coordeação do Programa de Pós-Graduação em Física Exame de Seleção para Igresso o 1º. Semestre de 2011 Disciplia: Mecâica Clássica 1.

Leia mais

Os juros compostos são conhecidos, popularmente, como juros sobre juros.

Os juros compostos são conhecidos, popularmente, como juros sobre juros. Módulo 4 JUROS COMPOSTOS Os juros compostos são cohecidos, popularmete, como juros sobre juros. 1. Itrodução Etedemos por juros compostos quado o fial de cada período de capitalização, os redimetos são

Leia mais

Equações Diferenciais Lineares de Ordem n

Equações Diferenciais Lineares de Ordem n PUCRS Faculdade de Matemática Equações Difereciais - Prof. Eliete Equações Difereciais Lieares de Ordem Cosideremos a equação diferecial ordiária liear de ordem escrita a forma 1 d y d y dy L( y( x ))

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE TRANSPORTES E GESTÃO TERRITORIAL PPGTG DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL ECV

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE TRANSPORTES E GESTÃO TERRITORIAL PPGTG DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL ECV PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE TRANSPORTES E GESTÃO TERRITORIAL PPGTG DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL ECV DISCIPLINA: TGT410026 FUNDAMENTOS DE ESTATÍSTICA 8ª AULA: ESTIMAÇÃO POR INTERVALO

Leia mais

COLÉGIO ANCHIETA-BA. ELABORAÇÃO: PROF. ADRIANO CARIBÉ e WALTER PORTO. RESOLUÇÃO: PROFA, MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA

COLÉGIO ANCHIETA-BA. ELABORAÇÃO: PROF. ADRIANO CARIBÉ e WALTER PORTO. RESOLUÇÃO: PROFA, MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA Questão 0. (UDESC) A AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA DA UNIDADE I-0 COLÉGIO ANCHIETA-BA ELABORAÇÃO: PROF. ADRIANO CARIBÉ e WALTER PORTO. PROFA, MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA Um professor de matemática, após corrigir

Leia mais

Modelo Matemático para Estudo da Viabilidade Econômica da Implantação de Sistemas Eólicos em Propriedades Rurais

Modelo Matemático para Estudo da Viabilidade Econômica da Implantação de Sistemas Eólicos em Propriedades Rurais Modelo Matemático para Estudo da Viabilidade Ecoômica da Implatação de Sistemas Eólicos em Propriedades Rurais Josiae Costa Durigo Uiversidade Regioal do Noroeste do Estado do Rio Grade do Sul - Departameto

Leia mais

Uma Metodologia de Busca Otimizada de Transformadores de Distribuição Eficiente para qualquer Demanda

Uma Metodologia de Busca Otimizada de Transformadores de Distribuição Eficiente para qualquer Demanda 1 Uma Metodologia de Busca Otimizada de Trasformadores de Distribuição Eficiete para qualquer Demada A.F.Picaço (1), M.L.B.Martiez (), P.C.Rosa (), E.G. Costa (1), E.W.T.Neto () (1) Uiversidade Federal

Leia mais

Introdução ao Estudo de Sistemas Lineares

Introdução ao Estudo de Sistemas Lineares Itrodução ao Estudo de Sistemas Lieares 1. efiições. 1.1 Equação liear é toda seteça aberta, as icógitas x 1, x 2, x 3,..., x, do tipo a1 x1 a2 x2 a3 x3... a x b, em que a 1, a 2, a 3,..., a são os coeficietes

Leia mais

Matemática Financeira Aplicada

Matemática Financeira Aplicada Séries Periódicas Uiformes Séries Uiformes Postecipadas 0 1 2 3 4 Séries Uiformes Atecipadas 0 1 2 3 4-1 Séries Uiformes Diferidas (atecipada/postecipada) carêcia 0 c c+1 c+2 c+3 Valor Presete das Séries

Leia mais

Dois Exemplos da Aplicação da Técnica TOPSIS para Tomada de Decisão

Dois Exemplos da Aplicação da Técnica TOPSIS para Tomada de Decisão Revista de Sistemas de Iformação da FSM. 8 (20) pp. 3-35 http://www.fsma.edu.br/si/sistemas.html Dois Exemplos da plicação da Técica TOPSIS para Tomada de Decisão Reato. Krohlig, & Talles T.M. de Souza

Leia mais

INTRODUÇÃO. Exemplos. Comparar três lojas quanto ao volume médio de vendas. ...

INTRODUÇÃO. Exemplos. Comparar três lojas quanto ao volume médio de vendas. ... INTRODUÇÃO Exemplos Para curar uma certa doeça existem quatro tratametos possíveis: A, B, C e D. Pretede-se saber se existem difereças sigificativas os tratametos o que diz respeito ao tempo ecessário

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DA OPERAÇÃO DE TORRES DE RESFRIAMENTO

OTIMIZAÇÃO DA OPERAÇÃO DE TORRES DE RESFRIAMENTO OTIMIZAÇÃO DA OPERAÇÃO DE TORRES DE RESFRIAMENTO Kelle Roberta de Souza (1) Egeheira Química pela UNIMEP, Especialista em Gestão Ambietal pela UFSCar, Mestre em Egeharia e Tecologia Ambietal pela Uiversidad

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA

MATEMÁTICA FINANCEIRA MATEMÁTICA FINANCEIRA VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO Notas de aulas Gereciameto do Empreedimeto de Egeharia Egeharia Ecoômica e Aálise de Empreedimetos Prof. Márcio Belluomii Moraes, MsC CONCEITOS BÁSICOS

Leia mais

ATIVIDADE DE CÁLCULO, FÍSICA E QUÍMICA ZERO

ATIVIDADE DE CÁLCULO, FÍSICA E QUÍMICA ZERO ATIVIDADE DE CÁLCULO, FÍSICA E QUÍMICA ZERO Rita Moura Fortes proeg.upm@mackezie.com.br Uiversidade Presbiteriaa Mackezie, Escola de Egeharia, Departameto de Propedêutica de Egeharia Rua da Cosolação,

Leia mais

ESTIMATIVA DA EMISSIVIDADE ATMOSFÉRICA E DO BALANÇO DE ONDAS LONGAS EM PIRACICABA, SP

ESTIMATIVA DA EMISSIVIDADE ATMOSFÉRICA E DO BALANÇO DE ONDAS LONGAS EM PIRACICABA, SP ESTIMATIVA DA EMISSIVIDADE ATMOSFÉRICA E DO BALAÇO DE ODAS LOGAS EM PIRACICABA, SP Kare Maria da Costa MATTOS (1) ; Marcius Gracco Marcoi GOÇALVES (1) e Valter BARBIERI () (1) Aluos de Pós-graduação em

Leia mais

Curso MIX. Matemática Financeira. Juros compostos com testes resolvidos. 1.1 Conceito. 1.2 Período de Capitalização

Curso MIX. Matemática Financeira. Juros compostos com testes resolvidos. 1.1 Conceito. 1.2 Período de Capitalização Curso MI Matemática Fiaceira Professor: Pacífico Referêcia: 07//00 Juros compostos com testes resolvidos. Coceito Como vimos, o regime de capitalização composta o juro de cada período é calculado tomado

Leia mais

Faculdade Campo Limpo Paulista Mestrado em Ciência da Computação Complexidade de Algoritmos Avaliação 2

Faculdade Campo Limpo Paulista Mestrado em Ciência da Computação Complexidade de Algoritmos Avaliação 2 Faculdade Campo Limpo Paulista Mestrado em Ciêcia da Computação Complexidade de Algoritmos Avaliação 2. (2,0): Resolva a seguite relação de recorrêcia. T() = T( ) + 3 T() = 3 Pelo método iterativo progressivo.

Leia mais

a taxa de juros i está expressa na forma unitária; o período de tempo n e a taxa de juros i devem estar na mesma unidade de tempo.

a taxa de juros i está expressa na forma unitária; o período de tempo n e a taxa de juros i devem estar na mesma unidade de tempo. UFSC CFM DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MTM 5151 MATEMÁTICA FINACEIRA I PROF. FERNANDO GUERRA. UNIDADE 3 JUROS COMPOSTOS Capitalização composta. É aquela em que a taxa de juros icide sempre sobre o capital

Leia mais

RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL ESTIMADA A PARTIR DA INSOLAÇÃO PARA MACAPÁ (AP) Recebido Setembro de 2013 - Aceito Junho de 2014

RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL ESTIMADA A PARTIR DA INSOLAÇÃO PARA MACAPÁ (AP) Recebido Setembro de 2013 - Aceito Junho de 2014 Revista Brasileira de Meteorologia, v.29,.4, 494-504, 204 http://dx.doi.org/0.590/002-77862030079 RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL ESTIMADA A PARTIR DA INSOLAÇÃO PARA MACAPÁ (AP) LIANA PEREIRA BELÚCIO, ANA PAULA

Leia mais

O oscilador harmônico

O oscilador harmônico O oscilador harmôico A U L A 5 Meta da aula Aplicar o formalismo quâtico ao caso de um potecial de um oscilador harmôico simples, V( x) kx. objetivos obter a solução da equação de Schrödiger para um oscilador

Leia mais

1.1 Comecemos por determinar a distribuição de representantes por aplicação do método de Hondt:

1.1 Comecemos por determinar a distribuição de representantes por aplicação do método de Hondt: Proposta de Resolução do Exame de Matemática Aplicada às Ciêcias Sociais Cód. 835-2ª 1ª Fase 2014 1.1 Comecemos por determiar a distribuição de represetates por aplicação do método de Hodt: Divisores PARTIDOS

Leia mais

Capitulo 9 Resolução de Exercícios

Capitulo 9 Resolução de Exercícios FORMULÁRIO Empréstimos a Curto Prazo (Juros Simples) Taxa efetiva liear i l i ; Taxa efetiva expoecial i Empréstimos a Logo Prazo Relações Básicas C k R k i k ; Sk i Sk i e i ; Sk Sk Rk ; Sk i Sk R k ;

Leia mais

ANÁLISE DO PERFIL DOS FUNDOS DE RENDA FIXA DO MERCADO BRASILEIRO

ANÁLISE DO PERFIL DOS FUNDOS DE RENDA FIXA DO MERCADO BRASILEIRO III SEMEAD ANÁLISE DO PERFIL DOS FUNDOS DE RENDA FIXA DO MERCADO BRASILEIRO José Roberto Securato (*) Alexadre Noboru Chára (**) Maria Carlota Moradi Seger (**) RESUMO O artigo trata da dificuldade de

Leia mais

Esta Norma estabelece o procedimento para calibração de medidas materializadas de volume, de construção metálica, pelo método gravimétrico.

Esta Norma estabelece o procedimento para calibração de medidas materializadas de volume, de construção metálica, pelo método gravimétrico. CALIBRAÇÃO DE MEDIDAS MATERIALIZADAS DE VOLUME PELO MÉTODO GRAVIMÉTRICO NORMA N o 045 APROVADA EM AGO/03 N o 01/06 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Campo de Aplicação 3 Resposabilidade 4 Documetos Complemetes 5 Siglas

Leia mais

Exercícios de Matemática Polinômios

Exercícios de Matemática Polinômios Exercícios de Matemática Poliômios ) (ITA-977) Se P(x) é um poliômio do 5º grau que satisfaz as codições = P() = P() = P(3) = P(4) = P(5) e P(6) = 0, etão temos: a) P(0) = 4 b) P(0) = 3 c) P(0) = 9 d)

Leia mais

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO CAP I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO 0 Itrodução Por método umérico etede-se um método para calcular a solução de um problema realizado apeas uma sequêcia fiita de operações aritméticas A obteção de uma solução

Leia mais

QUALIDADE APLICADA EM LABORATÓRIO DE METROLOGIA: INCERTEZA DE MEDIÇÃO EM BLOCOS PADRÃO

QUALIDADE APLICADA EM LABORATÓRIO DE METROLOGIA: INCERTEZA DE MEDIÇÃO EM BLOCOS PADRÃO QUALIDADE APLICADA EM LABORATÓRIO DE METROLOGIA: INCERTEZA DE MEDIÇÃO EM BLOCOS PADRÃO Dr. Olívio Novaski Uiversidade Estadual de Campias - UNICAMP - DEF CP 6122 CEP 13083-970 CAMPINAS - SP - BRASIL MSc.

Leia mais

ANÁLISE DO RETORNO ELÁSTICO EM DOBRAMENTO DE CHAPAS VIA MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS

ANÁLISE DO RETORNO ELÁSTICO EM DOBRAMENTO DE CHAPAS VIA MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS ANÁLISE DO ETONO ELÁSTICO EM DOBAMENTO DE CHAPAS VIA MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS Alexadre Tácito Malavolta Escola de Egeharia de São Carlos, Av. Trabalhador São-Carlese 400, CEP 13566-590, São Carlos

Leia mais

Anexo VI Técnicas Básicas de Simulação do livro Apoio à Decisão em Manutenção na Gestão de Activos Físicos

Anexo VI Técnicas Básicas de Simulação do livro Apoio à Decisão em Manutenção na Gestão de Activos Físicos Aexo VI Técicas Básicas de Simulação do livro Apoio à Decisão em Mauteção a Gestão de Activos Físicos LIDEL, 1 Rui Assis rassis@rassis.com http://www.rassis.com ANEXO VI Técicas Básicas de Simulação Simular

Leia mais

Demonstrações especiais

Demonstrações especiais Os fudametos da Física Volume 3 Meu Demostrações especiais a ) RLAÇÃO NTR próx. e sup. osidere um codutor eletrizado e em equilíbrio eletrostático. Seja P sup. um poto da superfície e P próx. um poto extero

Leia mais

PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA

PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE SETÚBAL DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA o Teste 7 o SEMESTRE 5/6 Data: Sábado, 7 de Jaeiro de 6 Duração: 9:3 às :3 Tópicos de Resolução. O úmero

Leia mais

CAPÍTULO 5 - INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA

CAPÍTULO 5 - INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA CAPÍTULO 5 - INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA 5. INTRODUÇÃO É freqüete ecotrarmos problemas estatísticos do seguite tipo : temos um grade úmero de objetos (população) tais que se fossem tomadas as medidas

Leia mais

UNIVERSIDADE DA MADEIRA

UNIVERSIDADE DA MADEIRA Biofísica UNIVERSIDADE DA MADEIRA P9:Lei de Sell. Objetivos Verificar o deslocameto lateral de um feixe de luz LASER uma lâmia de faces paralelas. Verificação do âgulo critico e reflexão total. Determiação

Leia mais

M = C (1 + i) n. Comparando o cálculo composto (exponencial) com o cálculo simples (linear), vemos no cálculo simples:

M = C (1 + i) n. Comparando o cálculo composto (exponencial) com o cálculo simples (linear), vemos no cálculo simples: PEDRO ORBERTO JUROS COMPOSTOS Da capitalização simples, sabemos que o redimeto se dá de forma liear ou proporcioal. A base de cálculo é sempre o capital iicial. o regime composto de capitalização, dizemos

Leia mais

Influência do ruído aéreo gerado pela percussão de pavimentos na determinação de L n,w

Influência do ruído aéreo gerado pela percussão de pavimentos na determinação de L n,w Ifluêcia do ruído aéreo gerado pela percussão de pavimetos a determiação de,w iogo M. R. Mateus CONTRAruído Acústica e Cotrolo de Ruído, Al. If.. Pedro, Nº 74-1º C, 3030 396 Coimbra Tel.: 239 403 666;

Leia mais

JUROS COMPOSTOS. Questão 01 A aplicação de R$ 5.000, 00 à taxa de juros compostos de 20% a.m irá gerar após 4 meses, um montante de: letra b

JUROS COMPOSTOS. Questão 01 A aplicação de R$ 5.000, 00 à taxa de juros compostos de 20% a.m irá gerar após 4 meses, um montante de: letra b JUROS COMPOSTOS Chamamos de regime de juros compostos àquele ode os juros de cada período são calculados sobre o motate do período aterior, ou seja, os juros produzidos ao fim de cada período passam a

Leia mais

PRESTAÇÃO = JUROS + AMORTIZAÇÃO

PRESTAÇÃO = JUROS + AMORTIZAÇÃO AMORTIZAÇÃO Amortizar sigifica pagar em parcelas. Como o pagameto do saldo devedor pricipal é feito de forma parcelada durate um prazo estabelecido, cada parcela, chamada PRESTAÇÃO, será formada por duas

Leia mais

5. A nota final será a soma dos pontos (negativos e positivos) de todas as questões

5. A nota final será a soma dos pontos (negativos e positivos) de todas as questões DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA - UFMG PROVA DE ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE SELEÇÃO - MESTRADO/ UFMG - 2013/2014 Istruções: 1. Cada questão respodida corretamete vale 1 (um) poto. 2. Cada questão respodida

Leia mais

Fundamentos de Bancos de Dados 3 a Prova

Fundamentos de Bancos de Dados 3 a Prova Fudametos de Bacos de Dados 3 a Prova Prof. Carlos A. Heuser Dezembro de 2007 Duração: 2 horas Prova com cosulta Questão 1 (Costrução de modelo ER - Peso 3) Deseja-se costruir um sistema WEB que armazee

Leia mais

UM MODELO DE PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO CONSIDERANDO FAMÍLIAS DE ITENS E MÚLTIPLOS RECURSOS UTILIZANDO UMA ADAPTAÇÃO DO MODELO DE TRANSPORTE

UM MODELO DE PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO CONSIDERANDO FAMÍLIAS DE ITENS E MÚLTIPLOS RECURSOS UTILIZANDO UMA ADAPTAÇÃO DO MODELO DE TRANSPORTE UM MODELO DE PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO CONSIDERANDO FAMÍLIAS DE ITENS E MÚLTIPLOS RECURSOS UTILIZANDO UMA ADAPTAÇÃO DO MODELO DE TRANSPORTE Debora Jaesch Programa de Pós-Graduação em Egeharia de Produção

Leia mais

5- CÁLCULO APROXIMADO DE INTEGRAIS 5.1- INTEGRAÇÃO NUMÉRICA

5- CÁLCULO APROXIMADO DE INTEGRAIS 5.1- INTEGRAÇÃO NUMÉRICA 5- CÁLCULO APROXIMADO DE INTEGRAIS 5.- INTEGRAÇÃO NUMÉRICA Itegrar umericamete uma fução y f() um dado itervalo [a, b] é itegrar um poliômio P () que aproime f() o dado itervalo. Em particular, se y f()

Leia mais

Equações Diferenciais (ED) Resumo

Equações Diferenciais (ED) Resumo Equações Difereciais (ED) Resumo Equações Difereciais é uma equação que evolve derivadas(diferecial) Por eemplo: dy ) 5 ( y: variável depedete, : variável idepedete) d y dy ) 3 0 y ( y: variável depedete,

Leia mais

LEILLIMAR DOS REIS FREITAS COMPARAÇÃO DAS FUNÇÕES DE LIGAÇÃO LOGIT E PROBIT EM REGRESSÃO BINÁRIA CONSIDERANDO DIFERENTES TAMANHOS AMOSTRAIS

LEILLIMAR DOS REIS FREITAS COMPARAÇÃO DAS FUNÇÕES DE LIGAÇÃO LOGIT E PROBIT EM REGRESSÃO BINÁRIA CONSIDERANDO DIFERENTES TAMANHOS AMOSTRAIS LEILLIMAR DOS REIS FREITAS COMPARAÇÃO DAS FUNÇÕES DE LIGAÇÃO LOGIT E PROBIT EM REGRESSÃO BINÁRIA CONSIDERANDO DIFERENTES TAMANHOS AMOSTRAIS Dissertação apresetada à Uiversidade Federal de Viçosa, como

Leia mais

Módulo 4 Matemática Financeira

Módulo 4 Matemática Financeira Módulo 4 Matemática Fiaceira I Coceitos Iiciais 1 Juros Juro é a remueração ou aluguel por um capital aplicado ou emprestado, o valor é obtido pela difereça etre dois pagametos, um em cada tempo, de modo

Leia mais

INTRODUÇÃO A TEORIA DE CONJUNTOS

INTRODUÇÃO A TEORIA DE CONJUNTOS INTRODUÇÃO TEORI DE CONJUNTOS Professora Laura guiar Cojuto dmitiremos que um cojuto seja uma coleção de ojetos chamados elemetos e que cada elemeto é um dos compoetes do cojuto. Geralmete, para dar ome

Leia mais

MINISTÉRIO DAS CIDADES, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E AMBIENTE Instituto do Ambiente PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS DE MEDIÇÃO DE RUÍDO AMBIENTE

MINISTÉRIO DAS CIDADES, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E AMBIENTE Instituto do Ambiente PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS DE MEDIÇÃO DE RUÍDO AMBIENTE MINISÉRIO DAS CIDADES, ORDENAMENO DO ERRIÓRIO E AMBIENE Istituto do Ambiete PROCEDIMENOS ESPECÍFICOS DE MEDIÇÃO DE RUÍDO AMBIENE Abril 2003 . Equadrameto O presete documeto descreve a metodologia a seguir

Leia mais

SISTEMATIZAÇÃO DA SAZONALIDADE DAS VAZÕES CARACTERÍSTICAS PARA FLEXIBILIZAÇÃO DA OUTORGA DE DIREITO DE USO DOS RECURSOS HÍDRICOS

SISTEMATIZAÇÃO DA SAZONALIDADE DAS VAZÕES CARACTERÍSTICAS PARA FLEXIBILIZAÇÃO DA OUTORGA DE DIREITO DE USO DOS RECURSOS HÍDRICOS SISTEMATIZAÇÃO DA SAZONALIDADE DAS VAZÕES CARACTERÍSTICAS PARA FLEXIBILIZAÇÃO DA OUTORGA DE DIREITO DE USO DOS RECURSOS HÍDRICOS Rafael dos Santos Cordeiro 1 ; Felipe de Azevedo Marques 2 1 Aluno do Curso

Leia mais

Analise de Investimentos e Custos Prof. Adilson C. Bassan email: adilsonbassan@adilsonbassan.com

Analise de Investimentos e Custos Prof. Adilson C. Bassan email: adilsonbassan@adilsonbassan.com Aalise de Ivestimetos e Custos Prof. Adilso C. Bassa email: adilsobassa@adilsobassa.com JUROS SIMPLES 1 Juro e Cosumo Existe juro porque os recursos são escassos. As pessoas têm preferêcia temporal: preferem

Leia mais

O TESTE DOS POSTOS ORDENADOS DE GALTON: UMA ABORDAGEM GEOMÉTRICA

O TESTE DOS POSTOS ORDENADOS DE GALTON: UMA ABORDAGEM GEOMÉTRICA O TESTE DOS POSTOS ORDENADOS DE GALTON: UMA ABORDAGEM GEOMÉTRICA Paulo César de Resede ANDRADE Lucas Moteiro CHAVES 2 Devail Jaques de SOUZA 2 RESUMO: Este trabalho apreseta a teoria do teste de Galto

Leia mais

USO DE PLANILHA ELETRÔNICA NA VERIFICAÇÃO DA ADEQUAÇÃO DE CURVA ANALÍTICA AO MODELO LINEAR

USO DE PLANILHA ELETRÔNICA NA VERIFICAÇÃO DA ADEQUAÇÃO DE CURVA ANALÍTICA AO MODELO LINEAR Artigo USO DE PANIHA EETRÔNICA NA VERIFICAÇÃO DA ADEUAÇÃO DE CURVA ANAÍTICA AO MODEO INEAR the use of electroic spreadsheet i the verificatio of the adequacy of aalytical curve to the liear model RESUMO

Leia mais

Construção de um modelo para o preço de venda de casas residenciais na cidade de Sorocaba-SP

Construção de um modelo para o preço de venda de casas residenciais na cidade de Sorocaba-SP Costrução de um modelo para o preço de veda de casas resideciais a cidade de Sorocaba-SP Recebido: 0/03/01 Aprovado: 5/09/01 Júlio César Pereira (UFSCar-SP/Brasil) - julio.pereira.ufscar@gmail.com, Rodovia

Leia mais

Planejamento da Irrigação com Uso de Técnicas de Otimização

Planejamento da Irrigação com Uso de Técnicas de Otimização 4 Revista Brasileira de Agricultura Irrigada v.,., p.4 49, 007 Fortaleza, CE, INOVAGRI http://.iovagri.org.br Protocolo 00.07 9//007 Aprovado em 09//007 Plaejameto da Irrigação com Uso de Técicas de Otimização

Leia mais

PARECER SOBRE A PROVA DE MATEMATICA FINANCEIRA CAGE SEFAZ RS

PARECER SOBRE A PROVA DE MATEMATICA FINANCEIRA CAGE SEFAZ RS PARECER SOBRE A PROVA DE MATEMATICA FINANCEIRA CAGE SEFAZ RS O coteúdo programático das provas objetivas, apresetado o Aexo I do edital de abertura do referido cocurso público, iclui etre os tópicos de

Leia mais

UFRGS 2007 - MATEMÁTICA

UFRGS 2007 - MATEMÁTICA - MATEMÁTICA 01) Em 2006, segudo otícias veiculadas a impresa, a dívida itera brasileira superou um trilhão de reais. Em otas de R$ 50, um trilhão de reais tem massa de 20.000 toeladas. Com base essas

Leia mais

J. A. M. Felippe de Souza 9 Diagramas de Bode

J. A. M. Felippe de Souza 9 Diagramas de Bode 9 Diagramas de Bode 9. Itrodução aos diagramas de Bode 3 9. A Fução de rasferêcia 4 9.3 Pólos e zeros da Fução de rasferêcia 8 Equação característica 8 Pólos da Fução de rasferêcia 8 Zeros da Fução de

Leia mais

MAC122 Princípios de Desenvolvimento de Algoritmos EP no. 1

MAC122 Princípios de Desenvolvimento de Algoritmos EP no. 1 MAC122 Pricípios de Desevolvimeto de Algoritmos EP o. 1 Prof. Dr. Paulo Mirada 1 Istituto de Matemática e Estatística (IME) Uiversidade de São Paulo (USP) 1. Estrutura dos arquivos de images o formato

Leia mais

Portanto, os juros podem induzir o adiamento do consumo, permitindo a formação de uma poupança.

Portanto, os juros podem induzir o adiamento do consumo, permitindo a formação de uma poupança. Matemática Fiaceira Deixar de cosumir hoje, visado comprar o futuro pode ser uma boa decisão, pois podemos, durate um período de tempo, ecoomizar uma certa quatia de diheiro para gahar os juros. Esses

Leia mais

Problema de Fluxo de Custo Mínimo

Problema de Fluxo de Custo Mínimo Problema de Fluo de Custo Míimo The Miimum Cost Flow Problem Ferado Nogueira Fluo de Custo Míimo O Problema de Fluo de Custo Míimo (The Miimum Cost Flow Problem) Este problema possui papel pricipal etre

Leia mais

SÉRIE: Estatística Básica Texto v: CORRELAÇÃO E REGRESSÃO SUMÁRIO 1. CORRELAÇÃO...2

SÉRIE: Estatística Básica Texto v: CORRELAÇÃO E REGRESSÃO SUMÁRIO 1. CORRELAÇÃO...2 SUMÁRIO 1. CORRELAÇÃO... 1.1. Itrodução... 1.. Padrões de associação... 3 1.3. Idicadores de associação... 3 1.4. O coeficiete de correlação... 5 1.5. Hipóteses básicas... 5 1.6. Defiição... 6 1.7. Distribuição

Leia mais

(1) E que a força contra-eletromotriz é dada por: (2)

(1) E que a força contra-eletromotriz é dada por: (2) Resolução da questão 3 Para respoder essa questão é ecessário veriicar que o motor já está operado e que em determiado mometo algum gradeza do motor irá variar. Frete a essa variação, deve-se determiar

Leia mais

ActivALEA. ative e atualize a sua literacia

ActivALEA. ative e atualize a sua literacia ActivALEA ative e atualize a sua literacia N.º 29 O QUE É UMA SONDAGEM? COMO É TRANSMIITIIDO O RESULTADO DE UMA SONDAGEM? O QUE É UM IINTERVALO DE CONFIIANÇA? Por: Maria Eugéia Graça Martis Departameto

Leia mais

FORMULAÇÃO DE DIETA DE MÍNIMO CUSTO PARA A BOVINOCULTURA DE LEITE: ANIMAIS NOS DOIS ÚLTIMOS MESES DE GESTAÇÃO

FORMULAÇÃO DE DIETA DE MÍNIMO CUSTO PARA A BOVINOCULTURA DE LEITE: ANIMAIS NOS DOIS ÚLTIMOS MESES DE GESTAÇÃO FORMULAÇÃO DE DIETA DE MÍNIMO CUSTO PARA A BOVINOCULTURA DE LEITE: ANIMAIS NOS DOIS ÚLTIMOS MESES DE GESTAÇÃO Dayse Regia Batistus (UTFPR) batistus@utfpr.edu.br Marcelo Rosa (UTFPR) marcelorosa@aluos.utfpr.edu.br

Leia mais

1. Objetivo: determinar as tensões normais nas seções transversais de uma viga sujeita a flexão pura e flexão simples.

1. Objetivo: determinar as tensões normais nas seções transversais de uma viga sujeita a flexão pura e flexão simples. FACULDADES NTEGRADAS ENSTEN DE LMERA Curso de Graduação em Egeharia Civil Resistêcia dos Materiais - 0 Prof. José Atoio Schiavo, MSc. NOTAS DE AULA Aula : Flexão Pura e Flexão Simples. Objetivo: determiar

Leia mais

O USO DA ENGENHARIA DE AUTOMAÇÃO NA REDUÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA EM UM SISTE-

O USO DA ENGENHARIA DE AUTOMAÇÃO NA REDUÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA EM UM SISTE- O USO DA ENGENHARIA DE AUTOMAÇÃO NA REDUÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA EM UM SISTE- MA DE IRRIGAÇÃO POR PIVÔ CENTRAL PAULO HENRIQUE C. PEREIRA 1, ALBERTO COLOMBO 2, GIOVANNI FRANCISCO RABELO 2. 1.

Leia mais

MODELO MATEMÁTICO PARA ANALISAR O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS EM MÁQUINAS DE PROCESSAMENTO DE ARROZ

MODELO MATEMÁTICO PARA ANALISAR O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS EM MÁQUINAS DE PROCESSAMENTO DE ARROZ MODELO MATEMÁTO ARA ANALAR O DEEMENHO DO MOTORE ELÉTRO EM MÁQUNA DE ROEAMENTO DE ARROZ LUZ G.. ORTO, RENATO. REE Departameto de Egeharia Elétrica, Faculdade de Egeharia de Bauru Uiversidade Estadual aulista

Leia mais

SIMULAÇÃO DO SISTEMA DE ENERGIA DE UM VEÍCULO

SIMULAÇÃO DO SISTEMA DE ENERGIA DE UM VEÍCULO SMULAÇÃO DO SSTEMA DE ENEGA DE UM VEÍULO Luiz Gustavo Gusmão Soeiro Fiat Automóveis luiz.soeiro@fiat.com.br ESUMO O trabalho tem como objetivo viabilizar uma simulação computacioal para se determiar o

Leia mais

1.5 Aritmética de Ponto Flutuante

1.5 Aritmética de Ponto Flutuante .5 Aritmética de Poto Flutuate A represetação em aritmética de poto flutuate é muito utilizada a computação digital. Um exemplo é a caso das calculadoras cietíficas. Exemplo:,597 03. 3 Este úmero represeta:,597.

Leia mais

Tabela Price - verdades que incomodam Por Edson Rovina

Tabela Price - verdades que incomodam Por Edson Rovina Tabela Price - verdades que icomodam Por Edso Rovia matemático Mestrado em programação matemática pela UFPR (métodos uméricos de egeharia) Este texto aborda os seguites aspectos: A capitalização dos juros

Leia mais

Faculdade de Engenharia Investigação Operacional. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu

Faculdade de Engenharia Investigação Operacional. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu Programação Diâmica Aula 3: Programação Diâmica Programação Diâmica Determiística; e Programação Diâmica Probabilística. Programação Diâmica O que é a Programação Diâmica? A Programação Diâmica é uma técica

Leia mais

APONTAMENTOS DE ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA

APONTAMENTOS DE ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA APONTAMENTOS DE ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA (III ) ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL Ídice Itrodução Aplicação do cálculo matricial aos

Leia mais

I - FUNDAMENTOS DO CONCRETO ARMADO 1- INTRODUÇÃO GERAL. 1.1- Definição

I - FUNDAMENTOS DO CONCRETO ARMADO 1- INTRODUÇÃO GERAL. 1.1- Definição I - FUNDAMENTOS DO CONCRETO ARMADO - INTRODUÇÃO GERAL.- Defiição O cocreto armado é um material composto, costituído por cocreto simples e barras ou fios de aço. Os dois materiais costituites (cocreto

Leia mais

Incertezas de Medição e Ajuste de dados

Incertezas de Medição e Ajuste de dados Uiversidade Federal do Rio Grade do Sul Escola de Egeharia Egeharia Mecâica Icertezas de Medição e Ajuste de dados Medições Térmicas - ENG0308 Prof. Paulo Scheider www.geste.mecaica.ufrgs.br pss@mecaica.ufrgs.br

Leia mais

Aula 7. Em outras palavras, x é equivalente a y se, ao aplicarmos x até a data n, o montante obtido for igual a y.

Aula 7. Em outras palavras, x é equivalente a y se, ao aplicarmos x até a data n, o montante obtido for igual a y. DEPARTAMENTO...: ENGENHARIA CURSO...: PRODUÇÃO DISCIPLINA...: ENGENHARIA ECONÔMICA / MATEMÁTICA FINANCEIRA PROFESSORES...: WILLIAM FRANCINI PERÍODO...: NOITE SEMESTRE/ANO: 2º/2008 Aula 7 CONTEÚDO RESUMIDO

Leia mais

Capitulo 2 Resolução de Exercícios

Capitulo 2 Resolução de Exercícios FORMULÁRIO Regime de Juros Simples S C J S 1 C i J Ci S C (1 i) S 1 C i Juro exato C i 365 S C 1 i C i 360 Juro Comercial 2.7 Exercícios Propostos 1 1) Qual o motate de uma aplicação de R$ 100.000,00 aplicados

Leia mais

Juros Simples e Compostos

Juros Simples e Compostos Juros Simples e Compostos 1. (G1 - epcar (Cpcar) 2013) Gabriel aplicou R$ 6500,00 a juros simples em dois bacos. No baco A, ele aplicou uma parte a 3% ao mês durate 5 6 de um ao; o baco B, aplicou o restate

Leia mais

O erro da pesquisa é de 3% - o que significa isto? A Matemática das pesquisas eleitorais

O erro da pesquisa é de 3% - o que significa isto? A Matemática das pesquisas eleitorais José Paulo Careiro & Moacyr Alvim O erro da pesquisa é de 3% - o que sigifica isto? A Matemática das pesquisas eleitorais José Paulo Careiro & Moacyr Alvim Itrodução Sempre que se aproxima uma eleição,

Leia mais

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES DE ORDEM N

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES DE ORDEM N EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES DE ORDEM N Estudaremos este capítulo as equações diereciais lieares de ordem, que são de suma importâcia como suporte matemático para vários ramos da egeharia e das ciêcias.

Leia mais

UM NOVO OLHAR PARA O TEOREMA DE EULER

UM NOVO OLHAR PARA O TEOREMA DE EULER X Ecotro Nacioal de Educação Matemática UM NOVO OLHA PAA O TEOEMA DE EULE Iácio Atôio Athayde Oliveira Secretária de Educação do Distrito Federal professoriacio@gmail.com Aa Maria edolfi Gadulfo Uiversidade

Leia mais

Capítulo 5. Misturas Simples

Capítulo 5. Misturas Simples Capítulo 5. Misturas Simples aseado o livro: tkis Physical Chemistry Eighth Editio Peter tkis Julio de Paula 04-06-2007 Maria da Coceição Paiva 1 Misturas Simples Para iterpretar termodiamicamete o efeito

Leia mais

Modelando o Tempo de Execução de Tarefas em Projetos: uma Aplicação das Curvas de Aprendizagem

Modelando o Tempo de Execução de Tarefas em Projetos: uma Aplicação das Curvas de Aprendizagem 1 Modelado o Tempo de Execução de Tarefas em Projetos: uma Aplicação das Curvas de Apredizagem RESUMO Este documeto aborda a modelagem do tempo de execução de tarefas em projetos, ode a tomada de decisão

Leia mais