Do modelo neo-clássico de crescimento de Solow ao Modelo de Vantagens Competitivas Dinâmicas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Do modelo neo-clássico de crescimento de Solow ao Modelo de Vantagens Competitivas Dinâmicas"

Transcrição

1 Do modelo neo-clássico de crescimeno de Solow ao Modelo de Vanagens Compeiivas Dinâmicas Por Anónio Rebelo de Sousa SINOPSE O presene arigo preende explicar as conribuições posiivas, bem como as limiações, dos modelos de crescimeno de Harrod-Domar e de Solow. Uma vez expliciadas as limiações decorrenes dos pressuposos do modelo de Harrod-Domar (e depois de se analisar a inadequação dese modelo a economias em vias de desenvolvimeno), procura-se referir os aspecos caracerizadores principais da abordagem Solowiana, de acordo com a qual se procura ulrapassar, enre ouras, a limiação da consância do coeficiene capial produo. Seguidamene, conclui-se pela exisência de limiações na abordagem Solowiana, designadamene no que se refere ao raameno a conceder ao progresso ecnológico (variável exógena em relação ao modelo de Solow). Finalmene, procura-se ulrapassar as limiações dos modelos de Harrod-Domar e de Solow a parir da consrução do modelo das vanagens compeiivas dinâmicas, endogeneizando-se, ainda que parcialmene, o progresso ecnológico.

2 . Das limiações do modelo de Harrod-Domar. O modelo de Harrod-Domar procurou inspirar-se na análise Keynesiana para explicar o crescimeno das economias, numa perspeciva de longo prazo. Os auores pariram de alguns pressuposos simplificadores, a saber : a) ausência dos secores Esado e esrangeiro; b) pleno emprego no momeno inicial; c) coeficiene capial/produo consane; d) propensão média a poupar igual à propensão marginal a poupar. Os sobredios pressuposos conduziam a uma economia fechada, na froneira de possibilidades de produção, com ausência de progresso ecnológico (medido em ermos de produividade do facor produivo capial) e com uma propensão marginal a poupar consane. Para os devidos efeios, considerava-se, ainda: K () coeficiene capial/produo = λ = ; Y ΔC (2) propensão marginal a consumir = β = ; ΔY ΔS (3) propensão marginal a poupar = α =. ΔY Domar começou por procurar explicar o acréscimo da capacidade de produção a parir do invesimeno e do coeficiene capial produo. ΔK I () Δ Y = =, em que Y corresponderia à capacidade de λ λ produção e I ao invesimeno no momeno. A parir do efeio muliplicador, apresena-se possível concluir que o invesimeno vai induzir um aumeno da capacidade produiva e, por conseguine, um incremeno da produção efeciva, o que, por sua vez, esará na origem de um aumeno na procura. ogo eríamos: (2) Δ D + = ΔY = ΔI, em que ΔD + corresponderia ao β acréscimo da procura em +. Vide SOUSA, Anónio Rebelo de in Economia e Inerdependência, Publicações Dom Quixoe, isboa,

3 Para haver um crescimeno equilibrado, o acréscimo da ofera que podemos represenar por ΔO + deve ser igual ao acréscimo da procura ( ΔD + ), pelo que eríamos: I ΔI (3) ΔO + = ΔY = = = ΔD+. λ β Da equação (3) resula: ΔI β α (4) = =. I λ λ Esa igualdade significa que, dados λ e β (e, por conseguine, α ), para haver um equilíbrio dinâmico, o invesimeno deve crescer à axa α λ, a qual poderá ser designada de axa de equilíbrio ou de axa de crescimeno em equilíbrio ou, ainda, de axa de crescimeno em pleno emprego. Se o invesimeno crescer a esa axa, não haverá ensões enre a ofera e a procura. Todavia, se o invesimeno aumenar a uma axa superior à de equilíbrio, enão a siuação será inflacionisa, dado que o acréscimo de fluxos de procura gerado pelo incremeno do invesimeno não poderia ser saisfeio pela ofera disponível, pelo que a compaibilização enre a ofera e a procura erá que ser feia aravés do mecanismo de preços. No caso inverso, se o aumeno do invesimeno se processasse a uma axa inferior à de equilíbrio, enão a ofera poencial não enconraria procura efeciva suficiene (subemprego de facores e sobreprodução), pelo que se enveredaria por uma siuação deflacionisa. Se complearmos, agora, o esquema analíico do Domar com o de Harrod, afigura-se possível fazer os seguines desenvolvimenos: ΔK α (5) Δy = = Y, viso que λ λ S=I (igualdade ex-pos ), ΔS α = e Δ S ΔY = S Y. ΔY Em boa verdade, se subsiuirmos em () I por S, eremos: Δ S S Y y = = λ λ Y. 3

4 Uma vez que S / Y = ΔS ΔY, eremos: Δ ΔS ΔY α λ y = Y = λ Y α ogo, se Δy = Y, afigura-se possível concluir que: λ (6) ΔY Y α =. λ Esa igualdade significa que, para respeiar a condição de equilíbrio, a axa de crescimeno da capacidade de produção deve ser igual a α/λ e, por conseguine, à axa de crescimeno do invesimeno. A produção efeciva, ambém, crescerá à axa de α/λ. Se a axa de crescimeno da capacidade de produção (e da produção efeciva) for superior a α/λ, enão haveria sobreprodução. Se, porvenura, a sobredia axa for inferior a α/λ, enão haverá subprodução. A esas condições de equilíbrio ambos os auores junam uma oura, a qual em que ver com o crescimeno da população. Se represenarmos a axa de crescimeno demográfico por n, enão se n se apresenar superior à axa de crescimeno de equilíbrio α/λ haverá ofera excedenária de mão-de-obra e, por conseguine, desemprego. Assim, afigura-se necessário considerar uma condição suplemenar de equilíbrio, a saber: α (7) n. λ O modelo de crescimeno equilibrado de Harrod-Domar sugere rês imporanes níveis de reflexão, quando se preende esudar a sua aplicabilidade às economias subdesenvolvidas. O primeiro em que ver com a consideração de siuações de desequilíbrio em economias em vias de desenvolvimeno, siuações essas que decorrem, muias vezes, de os cenros de decisão enderem a privilegiar o acréscimo do invesimeno, não aendendo à indispensabilidade de concomiane alargameno do mercado exerno e negligenciando as condições de equilíbrio no mercado inerno (necessidade de criação e ulerior expansão de um mercado endógeno). 4

5 O segundo nível de reflexão relaciona-se com a imperiosidade de se aender aos parâmeros x e α, bem como à axa de crescimeno demográfico n. Nos países subdesenvolvidos (ou mesmo de ipo inermédio ) o coeficiene capial produo ende a ser mais elevado do que nos países do cenro, enquano que a axa de invesimeno ende a apresenar-se modalmene mais baixa. Esa quesão conduz-nos ao problema da escolha do ipo de invesimeno a realizar, i.e., do ipo de combinações produivas a adopar, endo em cona as doações de facores exisenes. Por ouro lado, a propensão a poupar (e, nauralmene, a propensão a consumir) dependerão, enre ouros aspecos, da esruura de reparição do rendimeno, havendo, ainda, a sublinhar o faco de não se apresenar de aplicação fácil o modelo de Harrod-Domar em economias subdesenvolvidas com um acenuado crescimeno demográfico. O erceiro nível de análise diz-nos que o grau de probabilidades de, em economias subdesenvolvidas, se verificarem as medições de crescimeno de equilíbrio (al como concebidas no modelo de Harrod-Domar) se apresena muio reduzido, senão mesmo nulo, por diversas razões. Em primeiro lugar, porque exise uma grande inadequação da esruura da ofera inerna à da procura, para al conribuindo, de forma acrescida, o efeio demonsração-imiação, daí resulando um significaivo subemprego de facores e um elevado grau de dependência das imporações. Em segundo lugar, porque a necessidade de consrução de infraesruuras inroduz o que se convencionou designar de lag-ime (de imporância significaiva) enre o momeno da efecivação da procura adicional e o momeno em que se consaa o acréscimo da capacidade de produção (e da produção efeciva), consaando-se, ainda, que a dependência em que as economias periféricas se enconram do esrangeiro conduz à uilização de equipamenos imporados que implicam, por sua vez, a adopção de combinações produivas que êm como consequência α/λ ser inferior a n, o que, por sua vez, é gerador de mais desemprego (e mais subemprego), em ermos do facor produivo rabalho disponível. Nese capíulo, a evenual exisência de indivisibilidades ecnológicas, decorrenes à inadequação da mão-de-obra às novas ecnologias, aconselha à uilização preferencial de combinações produivas de ipo inermédio e não de combinações produivas de ipo capial-inensivo. 5

6 Por ouro lado, a aplicabilidade do modelo de Harrod-Domar a economias em que não exise, em ermos de grau de desenvolvimeno, um mínimo de homogeneidade secorial e/ou regional apresena-se muio problemáica. Dese modo, o sobredio modelo não se apresena aplicável às economias periféricas, sendo, ainda, de salienar que alguns dos pressuposos, ainda, conribuem mais para que apresene pouca correspondência com a realidade. A ausência do secor Esado e do Esrangeiro consiuem imporanes simplificações analíicas e a consância do coeficiene capial-produo, ao longo de um processo de crescimeno económico (que não se apresene homoéico ou sem implicações, verdadeiramene, desenvolvimenisas), não faz qualquer senido. Daí o aparecimeno de novas conribuições eóricas explicaivas do crescimeno económico. 2. Da resposa solowiana. Para muios auores, o modelo de Solow preendeu ser uma resposa ao modelo de Harrod-Domar, pondo em causa o pressuposo da consância do rácio capial-produo (K/Y). Solow opou por uma função de produção que possibilia a conínua subsiuição enre facores, do que resularia uma variabilidade do produo marginal de cada facor (em função da combinação com o ouro facor). Poder-se-ía parir de uma função de produção com rendimenos consanes à escala do ipo: Y = F( K, ), em que ay = F( ak, a)., Admiindo-se que Y K = F,, pelo que a =, enão Diniz, Francisco in Crescimeno e Desenvolvimeno Económico, Edições Sílabo,

7 y = f (k), em que Y y = e K k =.. Teríamos, por conseguine, o rendimeno per capia função do coeficiene de inensidade capialísica (vide Fig. ). Claro esá que o monane do sock de capial dependerá sempre da evolução do invesimeno e, porano, da propensão média a poupar. Se considerarmos, agora, Y = C + I e se dividirmos ambos os membros da equação por, eremos: () y = c + i, em que C c = e Fig. I i =. Admiindo que a propensão média a poupar é dada por b, enão, C = Y S = Y by = ( b)y. Se dividirmos os membros da equação por, eremos: (2) c = y s = ( b)y Subsiuindo (2) em (), vamos ober: (3) y ( b) y + i = y by + i =. Seguindo a meodologia de Francisco DINIZ, podemos subrair y a cada membro da equação: y y = y by + i y 0 = by + i by = i i = by ogo, o invesimeno por rabalhador é igual a uma proporção do rendimeno poupado por rabalhador. Se se preender um aumeno do invesimeno, enão o sock de capial em que superar o capial depreciado, i.e., Δ K = I + δk. 7

8 Por unidade de rabalho, eríamos: Δk = i δk = by δk = (4) = bf ( x) δk A função de produção f(k) aumenaria a um rimo decrescene e bf(k) aumenaria, ambém, a um rimo decrescene, enquano que δk seria uma reca que passava pela origem (vide Fig. 2). A economia enderia, a longo prazo, para um rácio capial/produo k* e para um rendimeno per capia y*. Considerando a equação (4), dividindo ambos os membros por k, vamos ober: Δk bf ( k) δk Δk bf ( k) (5) = = δ k k k k k O modelo solowiano diz-nos, porano, que, a longo prazo, o rendimeno per capia deixa de crescer, embora a axa de invesimeno per capia permaneça posiiva. Por ouras palavras, o crescimeno ende a diminuir quando a economia se aproxima do esado esacionário. Se, porvenura, b aumenar, enão y* e k* serão, ambém, mais elevados, mas, ainda assim, a economia ende para um equilíbrio esacionário. Solow consideraria uma função de Cobb-Douglas, com rendimenos consanes à escala, do seguine ipo: (6) Y = AK α α Fig. 2, em que A nos dá o nível de desenvolvimeno ecnológico e α corresponde ao peso relaivo da variável K na formação do rendimeno. Se dividirmos ambos os membros da equação (6) por, vamos ober: Consideram-se como pressuposos, uma função de produção com rendimenos consanes à escala, rendimenos decrescenes em relação a cada facor e consância da propensão média a poupar e da axa de depreciação do capial. 8

9 (7) y = Y = AK = AK α α α α α K = A = AK = Ak α α α =, com K k =. Por ouro lado, se procurarmos deerminar as produividades marginais dos facores produivos rabalho e capial, eremos: δy δ α α α (8) = A( α ) K = A( α ) K (9) δy = AαK δk α Aαk α α = AαK α ( α ) ogo, as funções do produo marginal do capial e do rabalho são função de k, havendo uma relação enre a quoa de capial e a forma da curva da função de produção (vide Fig. 3). = Se a quoa α for superior à quoa α 2, enão a curvaura da função de produção será menor e o pono de esacionaridade (ou de equilíbrio dinâmico) será superior (K >K 2 ). Uma oura quesão que poderá ser susciada consise na deerminação do nível ópimo da poupança e de invesimeno, raduzindo-se o nível de bemesar em nível de consumo. Fig.3 A regra de acordo com a qual a manuenção do Bem-Esar de i se reconduz à MaxUi=f(ci), i.e., à maximização da uilidade de i, função do consumo de i, afigura-se discuível, uma vez ser necessário aender ao conexo geral e a uma 9

10 A regra de ouro da maximização do bem-esar conduz-nos ao pono de inersecção de bf(k) com δk em que o diferencial enre f(k) e δk se apresene maximizado, o que significa que, nesse pono, a inclinação de f(k) deverá ser igual a δ (i.e., a produividade marginal de k deverá ser igual a δ). Por ouro lado, se inroduzirmos o crescimeno demográfico no modelo solowiano, poderemos chegar à conclusão de que, quano maior for a axa de crescimeno populacional, menor deverá ser o produo per capia correspondene ao pono de esacionaridade. Dir-se-á que, de acordo com ese modelo, seriam, porvenura, desejáveis políicas de redução da população. Quano ao progresso ecnológico, afigura-se possível considerar algumas varianes ao modelo básico solowiano. Uma das varianes consise em afecar E (Eficiência do rabalhador) a, consruindo-se uma função de produção do seguine ipo: (0) Y F[ K, ( E) ] =, onde E seria a eficiência de cada rabalhador. O nível de capial por rabalhador efecivo de capial crescer mais depressa do que e E. ^ K = K E crescerá se o sock O invesimeno deverá superar a axa de depreciação b e o acréscimo de sock de capial que acompanha o incremeno da força de rabalho (a uma axa n). ^ K = K ( E) poderá permanecer consane se o sock de capial crescer o suficiene para ulrapassar o crescimeno do que se convencionou designar de rabalho efecivo (E) à axa. Dese modo, K e podem crescer à axa +n sem sofrerem as consequências advenienes dos rendimenos marginais decrescenes. O sock de capial por rabalhador efecivo sofrerá a seguine variação: ^ () Δ K = i ( δ + n + ' ) = bf ( k) ( δ + n + ' )K ^ análise comparaiva com os níveis de uilidade dos elemenos do universo em que se insere (Teoria da Relaividade Económica) vide SOUSA, Anónio Rebelo de in. Uma análise mais aprofundada desa problemáica levar-nos-á a admiir que a limiação decorrene de uma axa de crescimeno (n) elevada da população só faz senido a parir de ceros limiares de densidade populacional ou de rácio /K. 0

11 Nese caso, Y poderá crescer mais depressa do que, udo dependendo da axa de crescimeno de E. ogo, poderá haver crescimeno económico no esado esacionário, mas, para al, a eficiência do facor produivo rabalho erá que aumenar. De qualquer forma, mesmo com as varianes mais diversas que possamos considerar, o modelo solowiano procura explicar o crescimeno económico, a médio e longo prazos, parindo da consideração de que a poupança, o crescimeno populacional e o progresso ecnológico são variáveis exógenas, não explicando, por conseguine, como é que a própria economia pode exercer influência no comporameno das sobredias variáveis. Uma oura conribuição eórica ineressane que impora assinalar é a de KADOR, o qual procurou, em cera medida, compaibilizar as hipóeses Keynesianas com uma hipóese que alguns auores consideram mais opimisa sobre a possibilidade de obenção de um equilíbrio dinâmico, baseando-se no pressuposo de que a propensão média a poupar se apresena diferene para os rendimenos de capial e para os rendimenos de rabalho. Segundo KADOR, os capialisas apresenariam uma maior propensão marginal a poupar 2. De um modo geral, afigura-se, de faco, possível afirmar que exise compaibilidade enre o modelo de Solow e as principais conclusões a que chega KADOR, muio em paricular no que concerne à relevância do progresso écnico para explicar o aumeno secular do coeficiene de inensidade capialísica (K/), bem como do rendimeno per capia e dos salários reais (W/P). Impora, odavia, como se disse, reconhecer a exisência de uma imporane limiação no modelo de Solow, a qual consise no faco de o auor considerar que o progresso ecnológico é dado exógenamene, que o mesmo é dizer, o progresso ecnológico não é explicável pelo próprio modelo, pelo que o seu efeio sobre o crescimeno enderia a ser designado de resíduo de Solow. Vide, a ese propósio, FIGUEIREDO, Anónio Manuel; PESSOA, Argenino; SIVA, Mário Rui in Crescimeno Económico, Escolar Ediora. 2 Noe-se que vários auores foram ao pono de, por uma quesão de simplificação analíica, considerarem que a propensão a consumir era igual a no Sul (aonde só haveria rendimenos de rabalho e o salário nominal seria igual ao salário de subsisência) v.g.., Ronald Findlay e que a propensão a poupar era, ambém ela, igual a para os capialisas, no secor moderno das economias duais v.g., Arhur ewis.

12 Em muio casos, chega-se à conclusão de que o conribuo do resíduo se apresena superior ao conribuo do coeficiene de inensidade capialísica. Um ouro aspeco a salienar em que ver com a exisência de ipos diferenciados de convergência enre as economias. Um primeiro ipo de convergência consise na exisência de uma endência para as economias mais pobres crescerem mais rapidamene do que as economias mais ricas (redução das assimerias enre DC s ess ess Developped Counries e IC s Indusrialized Counries). Um segundo ipo de convergência consise na redução da dispersão do PIB p.c. (Produo Inerno Bruo per capia ) para um conjuno de economias 2. Ese segundo ipo de análise apresena-se de paricular relevância para o esudo da Teoria Dinâmica da Inegração Económica. Convirá, agora, parir da consideração das limiações dos modelos de Harrod-Domar e de Solow para uma consrução eórica que permia, em ermos práicos, aender à dinâmica de crescimeno das economias, a parir de um conjuno de variáveis explicaivas que se apresenem inovadoras, endo em linha de cona ainda que por via indireca o progresso ecnológico. 3. Do modelo das vanagens compeiivas dinâmicas. Se admiirmos que, para além do nível de emprego e do sock de capial, considerados em ermos absoluos, devemos enrar em linha de cona com o ipo de combinações produivas adopadas (e, por conseguine, ainda que por via indireca, com o progresso ecnológico incorporado no processo produivo), enão haverá lugar a uma erceira variável explicaiva da evolução do rendimeno, a saber, o coeficiene de inensidade capialísica (K/). Dese modo, poder-se-ía recorrer a um modelo economérico adiivo simplificado ou, em alernaiva, a um modelo muliplicaivo do ipo Cobb- Douglas, havendo, ainda, a possibilidade de se procurar enveredar por um modelo muliplicaivo, com uma componene adiiva 3. Todavia, afigura-se possível considerar que exise uma correlação posiiva enre o progresso ecnológico e o coeficiene de inensidade capialísica. 2 FIGUEIREDO, Anónio Manuel; PESSOA, Argenino e SIVA, Mário Rui Ob. Ci. 3 Do ipo β α K Y = α K + a 2

13 Em qualquer um deses casos, poderíamos começar por considerar que as variáveis explicaivas inham que ver com valores absoluos e não com variações ou com axas de crescimeno, não se aendendo, num cero senido, à componene dinâmica da expansão do rendimeno. Consideremos, odavia, que, mais relevane do que os valores absoluos de sock de capial (K), de ofera de mão-de-obra () e de coeficiene de inensidade capialísica (K/) para a explicação da evolução do rendimeno (Y), impora considerar as variações relaivas de sock de capial ( K/K), de ofera de mão-de-obra ( /) e de coeficiene de inensidade capialísica [ ( K ) ] ( K ) Δ. A adopção desa nova meodologia significa que se passava a aribuir uma paricular imporância à dinâmica de variação dos facores explicaivos do crescimeno. Por ouras palavras, de acordo com esa nova perspeciva, ineressaria mais, a longo prazo, para uma esraégia consisene de crescimeno com axas de variação significaivas, que os rimos de expansão do sock de capial ou do coeficiene de inensidade capialísica de uma economia paricular se apresenassem susenadamene elevados do que a mera consaação de acréscimos significaivos, em ermos absoluos, ao nível das supramencionadas variáveis explicaivas. Por ouras palavras, se considerássemos uma economia A com um elevado grau de sock de capial de parida, com um elevado nível de ofera de rabalho e bem assim com um significaivo coeficiene de inensidade capialísica, por um lado, e uma oura economia B com um sock de capial mais baixo e com níveis de ofera de rabalho e de coeficiene de inensidade capialísica menos significaivos, por ouro lado, seria naural que se concluísse pela ineviabilidade de A ser mais desenvolvido do que B. Conudo, se os rimos de crescimeno de K, e K/ fossem, manifesamene, superiores em B, enão, de acordo com uma perspeciva dinâmica, B poderia ulrapassar, a prazo, A, desde que B apresenasse um paamar mínimo de sock de capial, de mão-de-obra disponível e de progresso ecnológico. Traa-se do que designo de ei dos Mínimos Absoluos, i.e., da ei segundo a qual o criério da axa de variação só é válido a parir de um mínimo de valor de parida. Melhor dizendo, só fará senido, a íulo de exemplo, comparar a axa 3

14 E ese ipo de raciocínio apresenar-se-ía, ainda, mais válido se o país A esivesse nas proximidades do sock máximo de capial (e, por conseguine, da froneira de possibilidades de produção) e B não. Se preendermos procurar esar a validade dese ipo de análise, devemos, necessariamene, recorrer a modelos economéricos em que as variáveis explicaivas da evolução do rendimeno passem a ser a axa de variação do coeficiene de inensidade capialísica Δ e a axa de variação da ofera de mão- variação de sock de capial ( K K ) de-obra ( Δ ). Δ K K, a axa de Podemos começar por considerar dois modelos adiivos e dois muliplicaivos (endo, inclusive, um deles uma componene adiiva), a saber : (a) Y = a + a ΔK K + a / ; 0 / 2Δ (b) Y a + a ΔK K + a Δ / + a ( K )/( K ) 0 / 2 3Δ = ; β δ (c) Y = ( ΔK K ) ( Δ ) + aδ( K )/( K ) (d) Y = α ( ΔK K ) β ( Δ ) δ [ Δ( K )/( K )] φ α ; Se esarmos os sobredios modelos para o conjuno de países indusrializados 2 e para as décadas de 80 e de 90, chegamos à conclusão de que o que se apresenou mais consisene foi o (b). É, aliás, sabido que, de um modo geral, os modelos adiivos se apresenam mais robusos do que os muliplicaivos quando as variáveis explicaivas correspondem a rácios. Uma vez seleccionado o modelo (b) (endo por base, como se disse, os países indusrializados) afigura-se possível generalizar a sua aplicação a quaro grupos diferenciados de países, classificados em função do nível de rendimeno, a saber: os DC s ess ess Developed Counries, os DC s ess Developed Counries, os PVD s Países em Vias de Desenvolvimeno de crescimeno do PIB em Porugal com a axa de crescimeno do PIB em Espanha se se considerar que esamos perane duas economias com siuações de parida que não se apresenem, radicalmene, diferenes. Não fará senido comparar a axa de crescimeno de Porugal com a de Moçambique, uma vez que esamos confronados com graus de desenvolvimeno e, por conseguine, com siuações de parida, radicalmene, disinas. Vide, a ese propósio, SOUSA, Anónio Rebelo de in Da Teoria da Relaividade Económica Aplicada à Economia Inernacional e às Políicas de Cooperação, Universidade usíada Ediora, 2004, págs. 365 a Vide SOUSA, Anónio Rebelo de in Ob. Ci., pág. 366 e seges. 4

15 que já não são idos como DC s ou DC s e os IC s Indusrialized Counries (Países Desenvolvidos). Nos primeiros esudos realizados, procedeu-se à aplicação dos criérios do World Developmen Repor 2000/200, apresenando-se desejável proceder a uma acualização dos limies de PIB (Produo Inerno Bruo) per capia correspondene às diferenes caegorias de países. Assim, se é verdade que, ainda presenemene, faz senido considerar que o conjuno de DC s é composo pelos países com um PIB pc inferior a 365 US dólares (ano), já no que se refere aos DC s o limiar superior deverá siuarse nos 000 US dólares e, no ainene aos PVD s, fará senido considerar-se o inervalo compreendido enre os 000 e os 4000 US dólares. Se se admiir que nos PVD s esão inegrados os Inermediae Counries (Países com Grau de Desenvolvimeno Inermédio), enão o limiar superior deveria passar para os US dólares, pelo que os Indusrialized Counries seriam odos aqueles com um PIB pc superior aos referidos US dólares. A aplicação do modelo dinâmico (b) aos quaro grupos de países mosrou que o mesmo permiiria explicar a evolução do rendimeno, endo sido obidos coeficienes de correlação (r 2 ajusados) muio razoáveis. Noe-se que, para muios países, se orna, evenualmene, necessário subsiuir o sock de capial (K) pela Formação Brua de Capial Fixo.(em virude de não exisirem dados esaísicos acualizados para K). O mesmo modelo (b), com adapações, foi uilizado num esudo diferene para se procurar explicar a evolução da economia poruguesa 2. Em boa verdade e no que respeia à economia poruguesa (pequena economia abera) o modelo dinâmico considerado mais adequado foi o seguine: ( K ) ( K ) + fδexp Exp + g M M ΔR / R = a + Δ + eδ Δ / R - PIB, a preços de 995, no período ; - População Aciva, no período ;, em que: SOUSA, Anónio Rebelo de in Ob. Ci., anexos I e II. 2 Vide, a ese propósio, SOUSA, Anónio Rebelo de in de um Novo Conceio de Desenvolvimeno no Quadro da Economia Inernacional, ISCSP, 2008, págs. 200 a 2003 e SOUSA, Anónio Rebelo de; QUINTINO, Anónio Manuel in Das Variáveis Explicaivas do Crescimeno na Economia Poruguesa, Ver. Economia & Empresa, II Série, nº 6, Uiniv. usíada, 2006, págs. a 26. 5

16 K - F.B.C.F. (Formação Brua de Capial Fixo), a preços de 995, no período ; K / - Coeficiene de Inensidade Capialísica, no período ; M - Imporações, a preços de 995, no período ; Exp - Exporações, a preços de 995, no período. O sobredio modelo apresena um r 2 de 0,789 (e um r 2 ajusado de 0,745), sendo as variáveis explicaivas axas de variação, as quais apresenam uma fore consisência. Por ouras palavras, a parir dese novo modelo dinâmico, faz, plenamene, senido afirmar-se que a evolução do PIB, para a economia poruguesa, pode ser explicada a parir das axas de variação do coeficiene de inensidade capialísica, das imporações (que não são, propriamene, uma variável explicaiva, mas anes uma variável associada), das exporações (o que nos permie concluir esarmos, em muios aspecos, perane um expor led growh model ) e da Ofera de Mão-de-Obra, por esa ordem. Do que se disse resula que a uilização do coeficiene de inensidade capialísica e bem assim de rácios, correspondenes a axas de variação, permie explicar, porvenura, melhor e de forma, por isso mesmo, mais consenânea com a realidade a evolução do nível de acividade económica e do rendimeno de uma comunidade. Traa-se de adopar uma abordagem dinâmica que nos poderá permiir concluir que a economia A poderá ser, no fuuro, ulrapassada pela economia B, aendendo às endências de variação manifesadas ao nível das variáveis explicaivas (vide Fig. 4) 6

17 Subsise o problema de o progresso ecnológico ser dado exogenamene ou, se se preferir, de K/ (o coeficiene de inensidade capialísica) ser dado exogenamene. Não será, oalmene, assim É verdade que al como sucede para a generalidade dos modelos a ofera de mão-de-obra ( ) é dada exogenamene. Mas, K (ou a FBCF, em ) poderá ser explicada a parir do modelo, se a considerarmos função do rendimeno. Dese modo, K / (que consideramos esar, ambém, associado ao progresso ecnológico) é, em pare, explicado pelo próprio modelo. Pressupõe-se, isso sim, que o progresso ecnológico é função de K /, i.e.: ( ) Fig. 4 PT = f K, com f ' 0, em que PT corresponderia ao progresso ecnológico. Traa-se, enfim, de uma nova abordagem, diferene das de Harrod- Domar e de Solow, que se apresena inovadora e que permie explicar a dinâmica de crescimeno das economias endogeneizando, ainda que parcial e indirecamene, o progresso ecnológico. Bibliografia - DINIZ, Francisco Crescimeno e Desenvolvimeno Económico, Edições Silabo, FIGUEIREDO, Anónio Manuel; PESSOA, Argenino; SIVA, Mário Rui Crescimeno Económico, Escolar Ediora, BARRO, Rober J.; SAA-I-MARTIN, Xavier Economic Growh, McGraw-Hill, Nova Iorque, SOUSA, Anónio Rebelo de Economia e Inerdependência, Publicações D. Quixoe, SOUSA, Anónio Rebelo de Da Teoria da Relaividade Económica Aplicada à Economia Inernacional e às Políicas de Cooperação, Univ. usíada Ediora,

18 - SOUSA, Anónio Rebelo de De um Novo Conceio de Desenvolvimeno no Quadro da Economia Inernacional, ISCSP, QUINTINO, Anónio Manuel; SOUSA, Anónio Rebelo de Das Variáveis Explicaivas do Crescimeno da Economia Poruguesa, Revisa de Economia & Empresa, II Série, nº 6, 2006, págs. a 26. 8

BLOCO 9 PROBLEMAS: PROBLEMA 1

BLOCO 9 PROBLEMAS: PROBLEMA 1 BLOCO 9 ASSUNTOS: Análise de Invesimenos Valor Acual Líquido (VAL) Taxa Inerna de Renabilidade (TIR) Rácio Benefício - Cuso (RBC) Tempo de Recuperação (TR) PROBLEMAS: PROBLEMA 1 Perane a previsão de prejuízos

Leia mais

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16 Equações Simulâneas Aula 16 Gujarai, 011 Capíulos 18 a 0 Wooldridge, 011 Capíulo 16 Inrodução Durane boa pare do desenvolvimeno dos coneúdos desa disciplina, nós nos preocupamos apenas com modelos de regressão

Leia mais

Economia e Finanças Públicas Aula T21. Bibliografia. Conceitos a reter. Livro EFP, Cap. 14 e Cap. 15.

Economia e Finanças Públicas Aula T21. Bibliografia. Conceitos a reter. Livro EFP, Cap. 14 e Cap. 15. Economia e Finanças Públicas Aula T21 6.3 Resrição Orçamenal, Dívida Pública e Susenabilidade 6.3.1 A resrição orçamenal e as necessidades de financiameno 6.3.2. A divida pública 6.3.3 A susenabilidade

Leia mais

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico 146 CAPÍULO 9 Inrodução ao Conrole Discreo 9.1 Inrodução Os sisemas de conrole esudados aé ese pono envolvem conroladores analógicos, que produzem sinais de conrole conínuos no empo a parir de sinais da

Leia mais

12 Integral Indefinida

12 Integral Indefinida Inegral Indefinida Em muios problemas, a derivada de uma função é conhecida e o objeivo é enconrar a própria função. Por eemplo, se a aa de crescimeno de uma deerminada população é conhecida, pode-se desejar

Leia mais

Função definida por várias sentenças

Função definida por várias sentenças Ese caderno didáico em por objeivo o esudo de função definida por várias senenças. Nese maerial você erá disponível: Uma siuação que descreve várias senenças maemáicas que compõem a função. Diversas aividades

Leia mais

Modelos de Crescimento Endógeno de 1ªgeração

Modelos de Crescimento Endógeno de 1ªgeração Teorias do Crescimeno Económico Mesrado de Economia Modelos de Crescimeno Endógeno de 1ªgeração Inrodução A primeira geração de modelos de crescimeno endógeno ena endogeneiar a axa de crescimeno de SSG

Leia mais

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios! Principais diferenças! Como uilizar! Vanagens e desvanagens Francisco Cavalcane (francisco@fcavalcane.com.br) Sócio-Direor

Leia mais

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney).

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney). 4. Mercado de Opções O mercado de opções é um mercado no qual o iular (comprador) de uma opção em o direio de exercer a mesma, mas não a obrigação, mediane o pagameno de um prêmio ao lançador da opção

Leia mais

Boletim Económico Inverno 2006

Boletim Económico Inverno 2006 Boleim Económico Inverno 2006 Volume 12, Número 4 Disponível em www.bporugal.p Publicações BANCO DE PORTUGAL Deparameno de Esudos Económicos Av. Almirane Reis, 71-6.º andar 1150-012 Lisboa Disribuição

Leia mais

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo 1 VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA Anônio Carlos de Araújo CPF: 003.261.865-49 Cenro de Pesquisas do Cacau CEPLAC/CEPEC Faculdade de Tecnologia

Leia mais

4. A procura do setor privado. 4. A procura do setor privado 4.1. Consumo 4.2. Investimento. Burda & Wyplosz, 5ª Edição, Capítulo 8

4. A procura do setor privado. 4. A procura do setor privado 4.1. Consumo 4.2. Investimento. Burda & Wyplosz, 5ª Edição, Capítulo 8 4. A procura do seor privado 4. A procura do seor privado 4.. Consumo 4.2. Invesimeno Burda & Wyplosz, 5ª Edição, Capíulo 8 4.2. Invesimeno - sock de capial óimo Conceios Inroduórios Capial - Bens de produção

Leia mais

2 Conceitos de transmissão de dados

2 Conceitos de transmissão de dados 2 Conceios de ransmissão de dados 2 Conceios de ransmissão de dados 1/23 2.2.1 Fones de aenuação e disorção de sinal 2.2.1 Fones de aenuação e disorção do sinal (coninuação) 2/23 Imperfeições do canal

Leia mais

TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS

TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS ARTIGO: TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS REVISTA: RAE-elerônica Revisa de Adminisração de Empresas FGV EASP/SP, v. 3, n. 1, Ar. 9, jan./jun. 2004 1

Leia mais

Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro

Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro Ciências Físico Químicas 9º ano Movimenos e Forças 1.º Período 1.º Unidade 2010 / 2011 Massa, Força Gravíica e Força de Ario 1 - A bordo de um vaivém espacial, segue um

Leia mais

O CÁLCULO DOS SALDOS AJUSTADOS DO CICLO NO BANCO DE PORTUGAL: UMA ACTUALIZAÇÃO*

O CÁLCULO DOS SALDOS AJUSTADOS DO CICLO NO BANCO DE PORTUGAL: UMA ACTUALIZAÇÃO* Arigos Inverno 2006 O CÁLCULO DOS SALDOS AJUSTADOS DO CICLO NO BANCO DE PORTUGAL: UMA ACTUALIZAÇÃO* Cláudia Rodrigues Braz** 1. INTRODUÇÃO 1 Nos úlimos anos, o saldo orçamenal ajusado do ciclo em ganho

Leia mais

Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produtividade no Brasil

Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produtividade no Brasil Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produividade no Brasil Fernando de Holanda Barbosa Filho Samuel de Abreu Pessôa Resumo Esse arigo consrói uma série de horas rabalhadas para a

Leia mais

Campo magnético variável

Campo magnético variável Campo magnéico variável Já vimos que a passagem de uma correne elécrica cria um campo magnéico em orno de um conduor aravés do qual a correne flui. Esa descobera de Orsed levou os cienisas a desejaram

Leia mais

1 Modelo de crescimento neoclássico, unisectorial com PT e com taxa de poupança exógena 1.1 Hipóteses Função de Produção Cobb-Douglas: α (1.

1 Modelo de crescimento neoclássico, unisectorial com PT e com taxa de poupança exógena 1.1 Hipóteses Função de Produção Cobb-Douglas: α (1. 1 Modelo de crescimeno neoclássico, unisecorial com PT e com axa de poupança exógena 1.1 Hipóeses Função de Produção Cobb-Douglas: (, ) ( ) 1 Y = F K AL = K AL (1.1) FK > 0, FKK < 0 FL > 0, FLL < 0 Função

Leia mais

A Produtividade do Capital no Brasil de 1950 a 2002

A Produtividade do Capital no Brasil de 1950 a 2002 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Insiuo de Ciências Humanas Deparameno de Economia DOUTORADO EM ECONOMIA A Produividade do Capial no Brasil de 1950 a 2002 Aumara Feu Orienador: Prof. Maurício Baraa de Paula Pino

Leia mais

Equações Diferenciais Ordinárias Lineares

Equações Diferenciais Ordinárias Lineares Equações Diferenciais Ordinárias Lineares 67 Noções gerais Equações diferenciais são equações que envolvem uma função incógnia e suas derivadas, além de variáveis independenes Aravés de equações diferenciais

Leia mais

CAPÍTULO III TORÇÃO PROBLEMAS ESTATICAMENTE INDETERMINADOS TORÇÃO - PEÇAS DE SEÇÃO VAZADA DE PAREDES FINAS

CAPÍTULO III TORÇÃO PROBLEMAS ESTATICAMENTE INDETERMINADOS TORÇÃO - PEÇAS DE SEÇÃO VAZADA DE PAREDES FINAS APÍTULO III TORÇÃO PROBLEMAS ESTATIAMENTE INDETERMINADOS TORÇÃO - PEÇAS DE SEÇÃO VAZADA DE PAREDES FINAS A- TORÇÃO PROBLEMAS ESTATIAMENTE INDETERMINADOS Vimos aé aqui que para calcularmos as ensões em

Leia mais

Modelos Matemáticos na Tomada de Decisão em Marketing

Modelos Matemáticos na Tomada de Decisão em Marketing Universidade dos Açores Deparameno de Maemáica Monografia Modelos Maemáicos na Tomada de Decisão em Markeing Pona delgada, 3 de Maio de Orienador: Eng. Armado B. Mendes Orienanda: Marla Silva Modelos Maemáicos

Leia mais

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA TÓPICOS AVANÇADOS MATERIAL DE APOIO ÁLVARO GEHLEN DE LEÃO gehleao@pucrs.br 55 5 Avaliação Econômica de Projeos de Invesimeno Nas próximas seções serão apresenados os principais

Leia mais

PREÇOS DE PRODUTO E INSUMO NO MERCADO DE LEITE: UM TESTE DE CAUSALIDADE

PREÇOS DE PRODUTO E INSUMO NO MERCADO DE LEITE: UM TESTE DE CAUSALIDADE PREÇOS DE PRODUTO E INSUMO NO MERCADO DE LEITE: UM TESTE DE CAUSALIDADE Luiz Carlos Takao Yamaguchi Pesquisador Embrapa Gado de Leie e Professor Adjuno da Faculdade de Economia do Insiuo Vianna Júnior.

Leia mais

RISCO DE PERDA ADICIONAL, TEORIA DOS VALORES EXTREMOS E GESTÃO DO RISCO: APLICAÇÃO AO MERCADO FINANCEIRO PORTUGUÊS

RISCO DE PERDA ADICIONAL, TEORIA DOS VALORES EXTREMOS E GESTÃO DO RISCO: APLICAÇÃO AO MERCADO FINANCEIRO PORTUGUÊS RISCO DE PERDA ADICIONAL, TEORIA DOS VALORES EXTREMOS E GESTÃO DO RISCO: APLICAÇÃO AO MERCADO FINANCEIRO PORTUGUÊS João Dionísio Moneiro * ; Pedro Marques Silva ** Deparameno de Gesão e Economia, Universidade

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez Universidade Federal de Peloas UFPEL Deparameno de Economia - DECON Economia Ecológica Professor Rodrigo Nobre Fernandez Capíulo 6 Conabilidade Ambienal Nacional Peloas, 2010 6.1 Inrodução O lado moneário

Leia mais

APLICAÇÃO DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA MÉDIA MENSAL DA TAXA DE CÂMBIO DO REAL PARA O DÓLAR COMERCIAL DE COMPRA USANDO O MODELO DE HOLT

APLICAÇÃO DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA MÉDIA MENSAL DA TAXA DE CÂMBIO DO REAL PARA O DÓLAR COMERCIAL DE COMPRA USANDO O MODELO DE HOLT XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de ouubro

Leia mais

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI Sumário Inrodução 5 Gerador de funções 6 Caracerísicas de geradores de funções 6 Tipos de sinal fornecidos 6 Faixa de freqüência 7 Tensão máxima de pico a pico na saída 7 Impedância de saída 7 Disposiivos

Leia mais

MACROECONOMIA I LEC 201

MACROECONOMIA I LEC 201 MACROECONOMIA I LEC 2 3.. Modelo Keynesiano Simples Ouubro 27, inesdrum@fep.up.p sandras@fep.up.p 3.. Modelo Keynesiano Simples No uro prazo, a Maroeonomia preoupa-se om as ausas e as uras dos ilos eonómios.

Leia mais

Aula - 2 Movimento em uma dimensão

Aula - 2 Movimento em uma dimensão Aula - Moimeno em uma dimensão Física Geral I - F- 18 o semesre, 1 Ilusração dos Principia de Newon mosrando a ideia de inegral Moimeno 1-D Conceios: posição, moimeno, rajeória Velocidade média Velocidade

Leia mais

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL 1. Inrodução O presene documeno visa apresenar dealhes da meodologia uilizada nos desenvolvimenos de previsão de demanda aeroporuária no Brasil

Leia mais

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACUDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III icenciaura de Economia (ºAno/1ºS) Ano ecivo 007/008 Caderno de Exercícios Nº 1

Leia mais

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião Porcenagem As quaro primeiras noções que devem ser assimiladas a respeio do assuno são: I. Que porcenagem é fração e fração é a pare sobre o odo. II. Que o símbolo % indica que o denominador desa fração

Leia mais

ESTIMANDO O IMPACTO DO ESTOQUE DE CAPITAL PÚBLICO SOBRE O PIB PER CAPITA CONSIDERANDO UMA MUDANÇA ESTRUTURAL NA RELAÇÃO DE LONGO PRAZO

ESTIMANDO O IMPACTO DO ESTOQUE DE CAPITAL PÚBLICO SOBRE O PIB PER CAPITA CONSIDERANDO UMA MUDANÇA ESTRUTURAL NA RELAÇÃO DE LONGO PRAZO ESTIMANDO O IMPACTO DO ESTOQUE DE CAPITAL PÚBLICO SOBRE O PIB PER CAPITA CONSIDERANDO UMA MUDANÇA ESTRUTURAL NA RELAÇÃO DE LONGO PRAZO Área 5 - Crescimeno, Desenvolvimeno Econômico e Insiuições Classificação

Leia mais

2 Relação entre câmbio real e preços de commodities

2 Relação entre câmbio real e preços de commodities 18 2 Relação enre câmbio real e preços de commodiies Na exensa lieraura sobre o cálculo da axa de câmbio de longo prazo, grande pare dos modelos economéricos esimados incluem os ermos de roca como um dos

Leia mais

Valor do Trabalho Realizado 16.

Valor do Trabalho Realizado 16. Anonio Vicorino Avila Anonio Edésio Jungles Planejameno e Conrole de Obras 16.2 Definições. 16.1 Objeivo. Valor do Trabalho Realizado 16. Parindo do conceio de Curva S, foi desenvolvida pelo Deparameno

Leia mais

HIPÓTESE DE CONVERGÊNCIA: UMA ANÁLISE PARA A AMÉRICA LATINA E O LESTE ASIÁTICO ENTRE 1960 E 2000

HIPÓTESE DE CONVERGÊNCIA: UMA ANÁLISE PARA A AMÉRICA LATINA E O LESTE ASIÁTICO ENTRE 1960 E 2000 HIPÓTESE DE CONVERGÊNCIA: UMA ANÁLISE PARA A AMÉRICA LATINA E O LESTE ASIÁTICO ENTRE 1960 E 2000 Geovana Lorena Berussi (UnB) Lízia de Figueiredo (UFMG) Julho 2010 RESUMO Nesse arigo, invesigamos qual

Leia mais

Universidade Federal de Lavras

Universidade Federal de Lavras Universidade Federal de Lavras Deparameno de Ciências Exaas Prof. Daniel Furado Ferreira 8 a Lisa de Exercícios Disribuição de Amosragem 1) O empo de vida de uma lâmpada possui disribuição normal com média

Leia mais

António Rebelo de Sousa Universidade Lusíada de Lisboa Universidade Técnica de Lisboa Professor Associado com Agregação

António Rebelo de Sousa Universidade Lusíada de Lisboa Universidade Técnica de Lisboa Professor Associado com Agregação Da Economia Poruguesa no Conexo Inernacional Anónio Rebelo de Sousa Universidade Lusíada de Lisboa Universidade Técnica de Lisboa Professor Associado com Agregação Lusíada. Economia & Empresa. Lisboa,

Leia mais

OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE GANHOS

OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE GANHOS STC/ 08 17 à 22 de ouubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil SESSÃO TÉCNICA ESPECIAL CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA (STC) OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE

Leia mais

UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DOS COMPONENTES QUE AFETAM O INVESTIMENTO PRIVADO NO BRASIL, FAZENDO-SE APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA.

UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DOS COMPONENTES QUE AFETAM O INVESTIMENTO PRIVADO NO BRASIL, FAZENDO-SE APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA. UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DOS COMPONENTES QUE AFETAM O INVESTIMENTO PRIVADO NO BRASIL, FAZENDO-SE APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA Área: ECONOMIA COELHO JUNIOR, Juarez da Silva PONTILI, Rosangela Maria

Leia mais

DIFERENCIAL DE INFLAÇÃO ENTRE PORTUGAL E A ALEMANHA*

DIFERENCIAL DE INFLAÇÃO ENTRE PORTUGAL E A ALEMANHA* DIFERENCIAL DE INFLAÇÃO ERE ORUGAL E A ALEMANHA* Sónia Cosa** Em orugal, nas úlimas décadas, o rácio enre o preço dos bens não ransaccionáveis e o preço dos bens ransaccionáveis observou um crescimeno

Leia mais

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de ouubro

Leia mais

O Custo de Bem-Estar da Inflação: Cálculo Tentativo

O Custo de Bem-Estar da Inflação: Cálculo Tentativo O Cuso de Bem-Esar da Inflação: Cálculo Tenaivo com o Uso de um Modelo de Equilíbrio Geral José W. Rossi Resumo O cuso de bem-esar da inflação em sido calculado usando-se basicamene dois ipos de abordagem:

Leia mais

Centro Federal de EducaçãoTecnológica 28/11/2012

Centro Federal de EducaçãoTecnológica 28/11/2012 Análise da Dinâmica da Volailidade dos Preços a visa do Café Arábica: Aplicação dos Modelos Heeroscedásicos Carlos Albero Gonçalves da Silva Luciano Moraes Cenro Federal de EducaçãoTecnológica 8//0 Objevos

Leia mais

A dinâmica de transição e o crescimento econômico em um modelo neoclássico com capital humano

A dinâmica de transição e o crescimento econômico em um modelo neoclássico com capital humano A dinâmica de ransição e o crescimeno econômico em um modelo neoclássico com capial humano Jorge Cláudio Cavalcane de Oliveira Lima* Resumo O modelo neoclássico de crescimeno proposo por Solow (956) ganhou

Leia mais

= + 3. h t t. h t t. h t t. h t t MATEMÁTICA

= + 3. h t t. h t t. h t t. h t t MATEMÁTICA MAEMÁICA 01 Um ourives possui uma esfera de ouro maciça que vai ser fundida para ser dividida em 8 (oio) esferas menores e de igual amanho. Seu objeivo é acondicionar cada esfera obida em uma caixa cúbica.

Leia mais

O MECANISMO DE TRANSMISSÃO MONETÁRIA PARA UMA PEQUENA ECONOMIA ABERTA INTEGRADA NUMA UNIÃO MONETÁRIA* 1

O MECANISMO DE TRANSMISSÃO MONETÁRIA PARA UMA PEQUENA ECONOMIA ABERTA INTEGRADA NUMA UNIÃO MONETÁRIA* 1 Arigos Primavera 29 O MECANISMO DE TRANSMISSÃO MONETÁRIA PARA UMA PEQUENA ECONOMIA ABERTA INTEGRADA NUMA UNIÃO MONETÁRIA* Bernardino Adão**. INTRODUÇÃO Nese rabalho é analisado um modelo esilizado de uma

Leia mais

2 Fluxos de capitais, integração financeira e crescimento econômico.

2 Fluxos de capitais, integração financeira e crescimento econômico. 2 Fluxos de capiais, inegração financeira e crescimeno econômico. O objeivo dese capíulo é apresenar em dealhes as variáveis fundamenais enconradas na lieraura que deerminam o crescimeno de longo prazo

Leia mais

Sistemas não-lineares de 2ª ordem Plano de Fase

Sistemas não-lineares de 2ª ordem Plano de Fase EA93 - Pro. Von Zuben Sisemas não-lineares de ª ordem Plano de Fase Inrodução o esudo de sisemas dinâmicos não-lineares de a ordem baseia-se principalmene na deerminação de rajeórias no plano de esados,

Leia mais

O impacto de requerimentos de capital na oferta de crédito bancário no Brasil

O impacto de requerimentos de capital na oferta de crédito bancário no Brasil O impaco de requerimenos de capial na ofera de crédio bancário no Brasil Denis Blum Rais e Silva Tendências Márcio I. Nakane Depep II Seminário Anual sobre Riscos, Esabilidade Financeira e Economia Bancária

Leia mais

O IMPACTO DOS INVESTIMENTOS NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE 1970-2001

O IMPACTO DOS INVESTIMENTOS NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE 1970-2001 O IMPACTO DOS INVESTIMENTOS NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE 970-200 Ricardo Candéa Sá Barreo * Ahmad Saeed Khan ** SINOPSE Ese rabalho em como objeivo analisar o impaco dos invesimenos na economia cearense

Leia mais

Mecânica dos Fluidos. Aula 8 Introdução a Cinemática dos Fluidos. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica dos Fluidos. Aula 8 Introdução a Cinemática dos Fluidos. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Aula 8 Inrodução a Cinemáica dos Fluidos Tópicos Abordados Nesa Aula Cinemáica dos Fluidos. Definição de Vazão Volumérica. Vazão em Massa e Vazão em Peso. Definição A cinemáica dos fluidos é a ramificação

Leia mais

CAPÍTULO 11. Poupança, acumulação de capital e produto. Olivier Blanchard Pearson Education

CAPÍTULO 11. Poupança, acumulação de capital e produto. Olivier Blanchard Pearson Education Olivier Blanchard Pearson Education Poupança, acumulação de capital e CAPÍTULO 11 2006 Pearson Education Macroeconomics, 4/e Olivier Blanchard Poupança, Os efeitos da taxa de poupança a razão entre a poupança

Leia mais

Estudo comparativo de processo produtivo com esteira alimentadora em uma indústria de embalagens

Estudo comparativo de processo produtivo com esteira alimentadora em uma indústria de embalagens Esudo comparaivo de processo produivo com eseira alimenadora em uma indúsria de embalagens Ana Paula Aparecida Barboza (IMIH) anapbarboza@yahoo.com.br Leicia Neves de Almeida Gomes (IMIH) leyneves@homail.com

Leia mais

Escola Secundária Dom Manuel Martins

Escola Secundária Dom Manuel Martins Escola Secundária Dom Manuel Marins Seúbal Prof. Carlos Cunha 1ª Ficha de Avaliação FÍSICO QUÍMICA A ANO LECTIVO 2006 / 2007 ANO II N. º NOME: TURMA: C CLASSIFICAÇÃO Grisson e a sua equipa são chamados

Leia mais

CÁLCULO DO PRODUTO POTENCIAL E DO HIATO DO PRODUTO PARA A ECONOMIA PORTUGUESA*

CÁLCULO DO PRODUTO POTENCIAL E DO HIATO DO PRODUTO PARA A ECONOMIA PORTUGUESA* Arigos Ouuno 2006 CÁLCULO DO PRODUTO POTENCIAL E DO HIATO DO PRODUTO PARA A ECONOMIA PORTUGUESA* Vanda Almeida** Ricardo Félix** 1. INTRODUÇÃO O Produo Inerno Bruo (PIB) consiui um dos principais indicadores

Leia mais

Crescimento em longo prazo

Crescimento em longo prazo Crescimento em longo prazo Modelo de Harrod-Domar Dinâmica da relação entre produto e capital Taxa de poupança e produto http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Modelo keynesiano Crescimento = expansão

Leia mais

Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México

Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México A axa de câmbio consiui variável fundamenal em economias aberas, pois represena imporane componene do preço relaivo de bens, serviços e aivos, ou

Leia mais

O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1

O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1 O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1 Paulo J. Körbes 2 Marcelo Marins Paganoi 3 RESUMO O objeivo dese esudo foi verificar se exise influência de evenos de vencimeno de conraos de opções sobre

Leia mais

4 Cenários de estresse

4 Cenários de estresse 4 Cenários de esresse Os cenários de esresse são simulações para avaliar a adequação de capial ao limie de Basiléia numa deerminada daa. Sua finalidade é medir a capacidade de o PR das insiuições bancárias

Leia mais

2. Referencial Teórico

2. Referencial Teórico 15 2. Referencial Teórico Se os mercados fossem eficienes e não houvesse imperfeições, iso é, se os mercados fossem eficienes na hora de difundir informações novas e fossem livres de impedimenos, índices

Leia mais

Uma avaliação da poupança em conta corrente do governo

Uma avaliação da poupança em conta corrente do governo Uma avaliação da poupança em cona correne do governo Manoel Carlos de Casro Pires * Inrodução O insrumeno de políica fiscal em vários ojeivos e não é surpreendene que, ao se deerminar uma mea de superávi

Leia mais

Perspectivas para a inflação

Perspectivas para a inflação Perspecivas para a inflação 6 Ese capíulo do Relaório de Inflação apresena a avaliação feia pelo Copom sobre o comporameno da economia brasileira e do cenário inernacional desde a divulgação do Relaório

Leia mais

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / 2016. Professor: Rubens Penha Cysne

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / 2016. Professor: Rubens Penha Cysne Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Geulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / 2016 Professor: Rubens Penha Cysne Lisa de Exercícios 4 - Gerações Superposas Obs: Na ausência de de nição de

Leia mais

UMA APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA PARA DADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DO CONSUMO AGREGADO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS

UMA APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA PARA DADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DO CONSUMO AGREGADO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS UMA APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA PARA DADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DO CONSUMO AGREGADO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS VIEIRA, Douglas Tadeu. TCC, Ciências Econômicas, Fecilcam, vieira.douglas@gmail.com PONTILI,

Leia mais

COINTEGRAÇÃO E CAUSALIDADE ENTRE AS TAXAS DE JURO E A INFLAÇÃO EM PORTUGAL

COINTEGRAÇÃO E CAUSALIDADE ENTRE AS TAXAS DE JURO E A INFLAÇÃO EM PORTUGAL COINTEGRAÇÃO E CAUSALIDADE ENTRE AS TAAS DE JURO E A INFLAÇÃO EM PORTUGAL JORGE CAIADO 1 Deparameno de Maemáica e Informáica Escola Superior de Gesão Insiuo Poliécnico de Caselo Branco Resumo No presene

Leia mais

Dados do Plano. Resultado da Avaliação Atuarial. Data da Avaliação: 31/12/2010

Dados do Plano. Resultado da Avaliação Atuarial. Data da Avaliação: 31/12/2010 AVALIAÇÃO ATUARIAL Daa da Avaliação: 3/2/200 Dados do Plano Nome do Plano: CEEEPREV CNPB: 20.020.04-56 Parocinadoras: Companhia Esadual de Geração e Transmissão de Energia Elérica CEEE-GT Companhia Esadual

Leia mais

Figura 1 Carga de um circuito RC série

Figura 1 Carga de um circuito RC série ASSOIAÇÃO EDUAIONAL DOM BOSO FAULDADE DE ENGENHAIA DE ESENDE ENGENHAIA ELÉTIA ELETÔNIA Disciplina: Laboraório de ircuios Eléricos orrene onínua 1. Objeivo Sempre que um capacior é carregado ou descarregado

Leia mais

AÇÕES DO MERCADO FINACEIRO: UM ESTUDO VIA MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS

AÇÕES DO MERCADO FINACEIRO: UM ESTUDO VIA MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS AÇÕES DO MERCADO FINACEIRO: UM ESTUDO VIA MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS Caroline Poli Espanhol; Célia Mendes Carvalho Lopes Engenharia de Produção, Escola de Engenharia, Universidade Presbieriana Mackenzie

Leia mais

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO RICARDO SÁVIO DENADAI HÁ HYSTERESIS NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO? UM TESTE ALTERNATIVO

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO RICARDO SÁVIO DENADAI HÁ HYSTERESIS NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO? UM TESTE ALTERNATIVO FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO RICARDO SÁVIO DENADAI HÁ HYSTERESIS NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO? UM TESTE ALTERNATIVO SÃO PAULO 2007 Livros Gráis hp://www.livrosgrais.com.br

Leia mais

Análise da competitividade do algodão e da soja de Mato Grosso entre 1990 e 2006

Análise da competitividade do algodão e da soja de Mato Grosso entre 1990 e 2006 189 Análise da compeiividade do algodão e da soja de Mao Grosso enre 1990 e 2006 Resumo Sonia Sueli Serafim de Souza e Sandra Crisina de Moura Bonjour Ese arigo eve como objeivo fazer uma análise da compeiividade

Leia mais

Física e Química A. Teste Intermédio de Física e Química A. Teste Intermédio. Versão 1. Duração do Teste: 90 minutos 26.05.2009

Física e Química A. Teste Intermédio de Física e Química A. Teste Intermédio. Versão 1. Duração do Teste: 90 minutos 26.05.2009 Tese Inermédio de Física e Química A Tese Inermédio Física e Química A Versão Duração do Tese: 90 minuos 26.05.2009.º ou 2.º Anos de Escolaridade Decreo-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março Na folha de resposas,

Leia mais

Variabilidade e pass-through da taxa de câmbio: o caso do Brasil

Variabilidade e pass-through da taxa de câmbio: o caso do Brasil Variabilidade e pass-hrough da axa de câmbio: o caso do Brasil André Minella Banco Cenral do Brasil VI Seminário de Meas para a Inflação Agoso 005 Disclaimer: Esa apresenação é de responsabilidade do auor,

Leia mais

Boom nas vendas de autoveículos via crédito farto, preços baixos e confiança em alta: o caso de um ciclo?

Boom nas vendas de autoveículos via crédito farto, preços baixos e confiança em alta: o caso de um ciclo? Boom nas vendas de auoveículos via crédio faro, preços baixos e confiança em ala: o caso de um ciclo? Fábio Auguso Reis Gomes * Fabio Maciel Ramos ** RESUMO - A proposa dese rabalho é conribuir para o

Leia mais

Prof. Luiz Marcelo Chiesse da Silva DIODOS

Prof. Luiz Marcelo Chiesse da Silva DIODOS DODOS 1.JUÇÃO Os crisais semiconduores, ano do ipo como do ipo, não são bons conduores, mas ao ransferirmos energia a um deses ipos de crisal, uma pequena correne elérica aparece. A finalidade práica não

Leia mais

SÉRIES WORKING PAPER BNDES/ANPEC PROGRAMA DE FOMENTO À PESQUISA EM DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO - PDE

SÉRIES WORKING PAPER BNDES/ANPEC PROGRAMA DE FOMENTO À PESQUISA EM DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO - PDE SÉRIES WORKING PAPER BNDES/ANPEC PROGRAMA DE FOMENTO À PESQUISA EM DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO - PDE RELAÇÕES MACROECONÔMICAS ENTRE DESEMPENHO DA BALANÇA COMERCIAL, TAXA REAL DE CÂMBIO, INVESTIMENTOS PRODUTIVOS,

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Economia Contabilidade Social Professor Rodrigo Nobre Fernandez Lista de Exercícios I - Gabarito

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Economia Contabilidade Social Professor Rodrigo Nobre Fernandez Lista de Exercícios I - Gabarito 1 Universidade Federal de Peloas Deparameno de Economia Conabilidade Social Professor Rodrigo Nobre Fernandez Lisa de Exercícios I - Gabario 1. Idenifique na lisa abaixo quais variáveis são e fluxo e quais

Leia mais

COMPORTAMENTO DO PREÇO NO COMPLEXO SOJA: UMA ANÁLISE DE COINTEGRAÇÃO E DE CAUSALIDADE

COMPORTAMENTO DO PREÇO NO COMPLEXO SOJA: UMA ANÁLISE DE COINTEGRAÇÃO E DE CAUSALIDADE COMPORTAMENTO DO PREÇO NO COMPLEXO SOJA: UMA ANÁLISE DE COINTEGRAÇÃO E DE CAUSALIDADE RESUMO Ese rabalho objeiva esudar o comporameno recene dos preços dos segmenos do complexo soja, em paricular, a ransmissão

Leia mais

Palavras-chave: Análise de Séries Temporais; HIV; AIDS; HUJBB.

Palavras-chave: Análise de Séries Temporais; HIV; AIDS; HUJBB. Análise de Séries Temporais de Pacienes com HIV/AIDS Inernados no Hospial Universiário João de Barros Barreo (HUJBB), da Região Meropoliana de Belém, Esado do Pará Gilzibene Marques da Silva ¹ Adrilayne

Leia mais

TEXTO PARA DISCUSSÃO N 171 DESIGUALDADES SOCIAIS EM SAÚDE: EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS SOBRE O CASO BRASILEIRO

TEXTO PARA DISCUSSÃO N 171 DESIGUALDADES SOCIAIS EM SAÚDE: EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS SOBRE O CASO BRASILEIRO TEXTO PARA DISCUSSÃO N 171 DESIGUALDADES SOCIAIS EM SAÚDE: EVIDÊNCIAS EMPÍRAS SOBRE O CASO BRASILEIRO Kenya Valeria Micaela de Souza Noronha Mônica Viegas Andrade Junho de 2002 1 Ficha caalográfica 33:614(81)

Leia mais

REGRAS DE POLÍTICA MONETÁRIA ÓTIMAS EM PEQUENAS ECONOMIAS ABERTAS

REGRAS DE POLÍTICA MONETÁRIA ÓTIMAS EM PEQUENAS ECONOMIAS ABERTAS REGRAS DE POLÍTICA MONETÁRIA ÓTIMAS EM PEQUENAS ECONOMIAS ABERTAS CATEGORIA: PROISSIONAL - Inrodução Após as crises financeiras do final dos anos novena e início desa década, noadamene as crises da Ásia

Leia mais

Ascensão e Queda do Desemprego no Brasil: 1998-2012

Ascensão e Queda do Desemprego no Brasil: 1998-2012 Ascensão e Queda do Desemprego no Brasil: 1998-2012 Fernando Siqueira dos Sanos Resumo: ese rabalho analisa a evolução do desemprego nos úlimos anos, com foco no período 1998 a 2012 devido à melhor disponibilidade

Leia mais

Previsão de demanda e monitoramento por sinal de rastreamento do modelo para produto classe A de uma empresa varejista de Belém do Pará.

Previsão de demanda e monitoramento por sinal de rastreamento do modelo para produto classe A de uma empresa varejista de Belém do Pará. Previsão de demanda e moniorameno por sinal de rasreameno do modelo para produo classe A de uma empresa varejisa de Belém do Pará. avi Filipe Vianna Moreira (UEPA) davifilipe@globo.com Jesse Ramon de Azevedo

Leia mais

Uma análise de indicadores de sustentabilidade fiscal para o Brasil. Tema: Ajuste Fiscal e Equilíbrio Macroeconômico

Uma análise de indicadores de sustentabilidade fiscal para o Brasil. Tema: Ajuste Fiscal e Equilíbrio Macroeconômico Uma análise de indicadores de susenabilidade fiscal para o rasil Tema: Ajuse Fiscal e Equilíbrio Macroeconômico . INTRODUÇÃO Parece pouco discuível nos dias de hoje o fao de que o crescimeno econômico

Leia mais

A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE LOGARITMO A PARTIR DE UM PROBLEMA GERADOR

A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE LOGARITMO A PARTIR DE UM PROBLEMA GERADOR A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE LOGARITMO A PARTIR DE UM PROBLEMA GERADOR Bárbara Lopes Macedo (Faculdades Inegradas FAFIBE) Carina Aleandra Rondini Marreo (Faculdades Inegradas FAFIBE) Jucélia Maria de Almeida

Leia mais

QUESTÃO 01 Considere os conjuntos A = {x R / 0 x 3} e B = {y Z / 1 y 1}. A representação gráfica do produto cartesiano A B corresponde a:

QUESTÃO 01 Considere os conjuntos A = {x R / 0 x 3} e B = {y Z / 1 y 1}. A representação gráfica do produto cartesiano A B corresponde a: PROVA DE MATEMÁTICA - TURMA DO o ANO DO ENINO MÉDIO COLÉGIO ANCHIETA-A - JUlHO DE. ELAORAÇÃO: PROFEORE ADRIANO CARIÉ E WALTER PORTO. PROFEORA MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA QUETÃO Considere os conjunos A { R

Leia mais

Guia de Recursos e Atividades

Guia de Recursos e Atividades Guia de Recursos e Aividades girls worldwide say World Associaion of Girl Guides and Girl Scous Associaion mondiale des Guides e des Eclaireuses Asociación Mundial de las Guías Scous Unir as Forças conra

Leia mais

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO 1 Quesão: Um fao esilizado sobre a dinâmica do crescimeno econômico mundial é a ocorrência de divergências

Leia mais

FUNÇÕES CONVEXAS EM TEORIA DE APREÇAMENTO DE OPÇÕES POR ARBITRAGEM UTILIZANDO O MODELO BINOMIAL

FUNÇÕES CONVEXAS EM TEORIA DE APREÇAMENTO DE OPÇÕES POR ARBITRAGEM UTILIZANDO O MODELO BINOMIAL FUNÇÕES CONVEAS EM EORIA DE APREÇAMENO DE OPÇÕES POR ARBIRAGEM UILIZANDO O MODELO BINOMIAL Devanil Jaques de SOUZA Lucas Moneiro CHAVES RESUMO: Nese rabalho uilizam-se écnicas maemáicas elemenares, baseadas

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Economia Dissertação de Mestrado. Um Modelo de Investimento Aplicado ao Brasil

Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Economia Dissertação de Mestrado. Um Modelo de Investimento Aplicado ao Brasil Universidade Federal do Rio de Janeiro Insiuo de Economia Disseração de Mesrado Um Modelo de Invesimeno Aplicado ao Brasil Disseração de Mesrado Disseração apresenada ao Insiuo de Economia como requisio

Leia mais

Pobreza e Desigualdade de Renda no Brasil Rural: Uma Análise da Queda Recente 1

Pobreza e Desigualdade de Renda no Brasil Rural: Uma Análise da Queda Recente 1 POBREZA E DESIGUALDADE DE RENDA NO BRASIL RURAL: UMA ANÁLISE DA QUEDA RECENTE seven.helfand@ucr.edu Apresenação Oral-Evolução e esruura da agropecuária no Brasil STEVEN M. HELFAND 1 ; RUDI ROCHA 2 ; HENRIQUE

Leia mais

José Ronaldo de Castro Souza Júnior RESTRIÇÕES AO CRESCIMENTO ECONÔMICO NO BRASIL: UMA APLICAÇÃO DO MODELO DE TRÊS HIATOS (1970-2000)

José Ronaldo de Castro Souza Júnior RESTRIÇÕES AO CRESCIMENTO ECONÔMICO NO BRASIL: UMA APLICAÇÃO DO MODELO DE TRÊS HIATOS (1970-2000) José Ronaldo de Casro Souza Júnior RESTRIÇÕES AO CRESCIMENTO ECONÔMICO NO BRASIL: UMA APLICAÇÃO DO MODELO DE TRÊS HIATOS (1970-2000) Belo Horizone, MG UFMG/CEDEPLAR 2002 José Ronaldo de Casro Souza Júnior

Leia mais

ANÁLISE DE UMA EQUAÇÃO DIFERENCIAL LINEAR QUE CARACTERIZA A QUANTIDADE DE SAL EM UM RESERVATÓRIO USANDO DILUIÇÃO DE SOLUÇÃO

ANÁLISE DE UMA EQUAÇÃO DIFERENCIAL LINEAR QUE CARACTERIZA A QUANTIDADE DE SAL EM UM RESERVATÓRIO USANDO DILUIÇÃO DE SOLUÇÃO ANÁLSE DE UMA EQUAÇÃO DFERENCAL LNEAR QUE CARACTERZA A QUANTDADE DE SAL EM UM RESERATÓRO USANDO DLUÇÃO DE SOLUÇÃO Alessandro de Melo Omena Ricardo Ferreira Carlos de Amorim 2 RESUMO O presene arigo em

Leia mais

Uma revisão da dinâmica macroeconômica da dívida pública e dos testes de sustentabilidade da política fiscal.

Uma revisão da dinâmica macroeconômica da dívida pública e dos testes de sustentabilidade da política fiscal. IPES Texo para Discussão Publicação do Insiuo de Pesquisas Econômicas e Sociais Uma revisão da dinâmica macroeconômica da dívida pública e dos eses de susenabilidade da políica fiscal. Luís Anônio Sleimann

Leia mais

Aplicações à Teoria da Confiabilidade

Aplicações à Teoria da Confiabilidade Aplicações à Teoria da ESQUEMA DO CAPÍTULO 11.1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS 11.2 A LEI DE FALHA NORMAL 11.3 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL 11.4 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL E A DISTRIBUIÇÃO DE POISSON 11.5 A LEI

Leia mais

Comportamento Assintótico de Convoluções e Aplicações em EDP

Comportamento Assintótico de Convoluções e Aplicações em EDP Comporameno Assinóico de Convoluções e Aplicações em EDP José A. Barrionuevo Paulo Sérgio Cosa Lino Deparameno de Maemáica UFRGS Av. Beno Gonçalves 9500, 9509-900 Poro Alegre, RS, Brasil. 2008 Resumo Nese

Leia mais

CRESCIMENTO E PRODUTIVIDADE NO BRASIL: O QUE NOS DIZ O REGISTRO DE LONGO PRAZO

CRESCIMENTO E PRODUTIVIDADE NO BRASIL: O QUE NOS DIZ O REGISTRO DE LONGO PRAZO CRESCIMENTO E PRODUTIVIDADE NO BRASIL: O QUE NOS DIZ O REGISTRO DE LONGO PRAZO (Maio de 2001) (Versão preliminar. Somene para comenários. Favor não ciar) Inrodução 3 E. Bacha 1 R. Bonelli 2 Após duas décadas

Leia mais

Artigos. Abordagem intertemporal da conta corrente: Nelson da Silva Joaquim Pinto de Andrade. introduzindo câmbio e juros no modelo básico*

Artigos. Abordagem intertemporal da conta corrente: Nelson da Silva Joaquim Pinto de Andrade. introduzindo câmbio e juros no modelo básico* Arigos Abordagem ineremporal da cona correne: inroduzindo câmbio e juros no modelo básico* Nelson da Silva Joaquim Pino de Andrade Resumo O modelo padrão da abordagem ineremporal da cona correne assume

Leia mais