Solução numérica de equações diferenciais parciais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Solução numérica de equações diferenciais parciais"

Transcrição

1 13 Solução numérca de equações dferencas parcas 13.1 Advecção pura: a onda cnemátca Consdere a equação u t + c u = 0, u(x, 0) = g(x). (13.1) x A sua solução pode ser obtda pelo método das característcas, e é Seja então o problema u(x, t) = g(x ct). (13.) u t + u = 0, x (13.3) u(x, 0) = x(1 x). (13.4) A condção ncal, juntamente com u(x, 1), u(x, ) e u(x, 3) estão mostrados na fgura Observe que a solução da equação é uma smples onda cnemátca. 4 3 u(x, t) tempo x Fgura 13.1: Condção ncal da equação

2 Matemátca Aplcada 34 com Vamos adotar a notação u n u(x, t n ), (13.5) x = x, (13.6) t n = n t, (13.7) x = L/N x, (13.8) t = T/N t (13.9) onde L, T são os tamanhos de grade no espaço e no tempo, respectvamente, e N x, N t são os números de dvsões no espaço e no tempo. Uma manera smples de transformar as dervadas parcas em dferenças fntas na equação (13.3) é fazer u t u x,n,n = un+1 t u n = un +1 un 1 x + O( t), (13.10) + O( x ). (13.11) Substtundo na equação (13.3), obtemos o esquema de dferenças fntas explícto: u n+1 u n u n = c +1 un 1, t x u n+1 = u n c t x (un +1 un ), (13.1) 1 (com c = no nosso caso). Esse é um esquema ncondconalmente nstável, e va fracassar. Vamos fazer uma prmera tentatva, já conformados com o fracasso antecpado. Ela va servr para desenferrujar nossas habldades de programação de métodos de dferenças fntas. O programa que mplementa o esquema nstável é o onda1d-ns.py, mostrado na lstagem Por motvos que fcarão mas claros na sequênca, nós escolhemos x = 0,01, e t = 0,0005. O programa gera um arquvo de saída bnáro, que por sua vez é lndo pelo próxmo programa na sequênca, surf1d-ns.py, mostrado na lstagem 13.. O únco trabalho deste programa é seleconar algumas lnhas da saída de onda1d-ns.py; no caso, nós o rodamos com o comando surf1d-ns.py 3 50, o que sgnfca seleconar 3 saídas (além da condção ncal), de 50 em 50 ntervalos de tempo t. Observe que para sto nós utlzamos uma lsta (v), cujos elementos são arrays. O resultado dos prmeros 750 ntervalos de tempo de smulação é mostrado na fgura 13.. Repare como a solução se torna rapdamente nstável. Repare também como a solução numérca, em t = 750 t = 0,375, anda está bastante dstante dos tempos mostrados na solução analítca da fgura 13.1 (que vão até t = 4). Claramente, o esquema explícto que nós programamos jamas nos levará a uma solução numérca satsfatóra para tempos da ordem de t = 1!

3 Advecção pura: a onda cnemátca Lstagem 13.1: onda1d-ns.py Solução de uma onda 1D com um método explícto nstável 1 #!/usr/bn/python # -*- codng: so *- 3 # # onda1d-ns resolve uma equação de onda com um método 5 # explícto 6 # 7 # uso:./onda1d-ns.py 8 # from future mport prnt_functon 10 from future mport dvson 11 fou = open('onda1d-ns.dat','wb') 1 dx = dt = prnt('# dx = %9.4f' % dx) 15 prnt('# dy = %9.4f' % dt) 16 from numpy mport zeros 17 nx = nt(10.0/dx) # número de pontos em x 18 nt = nt(1.0/dt) # número de pontos em t 19 prnt('# nx = %9d' % nx) 0 prnt('# nt = %9d' % nt) 1 u = zeros((,nx+1),float) # apenas posções no tempo # são necessáras! 3 def CI(x): # defne a condção ncal 4 f 0 <= x <= 1.0: 5 return.0*x*(1.0-x) 6 else: 7 return for n range(nx+1): # monta a condção ncal 9 x = *dx 30 u[0,] = CI(x) 31 u[0].tofle(fou) # mprme a condção ncal 3 old = False 33 new = True 34 c =.0 # celerdade da onda 35 couhalf = c*dt/(.0*dx) # metade do número de Courant 36 for n n range(nt): # loop no tempo 37 for n range(1,nx): # loop no espaço 38 u[new,] = u[old,] - couhalf*(u[old,+1] - u[old,-1]) 39 u[new,0] = u[new,nx] = u[new].tofle(fou) # mprme uma lnha com os novos dados 4 (old,new) = (new,old) # troca os índces 43 fou.close()

4 Matemátca Aplcada 36 Lstagem 13.: surf1d-ns.py Selecona alguns ntervalos de tempo da solução numérca para plotagem 1 #!/usr/bn/python # -*- codng: so *- 3 # # surf1d-ns.py: mprme em <arq> <m>+1 saídas de 5 # onda1d-ns a cada <n> ntervalos de tempo 6 # 7 # uso:./surf1d-ns.py <m> <n> 8 # from future mport prnt_functon 10 from future mport dvson 11 from sys mport argv 1 dx = dt = prnt('# dx = %9.4f' % dx) 15 prnt('# dy = %9.4f' % dt) 16 nx = nt(10.0/dx) # número de pontos em x 17 prnt('# nx = %9d' % nx) 18 m = nt(argv[1]) # m saídas 19 n = nt(argv[]) # a cada n ntervalos de tempo 0 prnt('# m = %9d' % m) 1 prnt('# n = %9d' % n) fn = open('onda1d-ns.dat', 3 'rb') # abre o arquvo com os dados 4 from numpy mport fromfle 5 u = fromfle(fn,float,nx+1) # lê a condção ncal 6 v = [u] # ncalza a lsta da "transposta" 7 for t n range(m): # para <m> nstantes: 8 for r n range(n): # lê <r> vezes, só guarda a últma 9 u = fromfle(fn,float,nx+1) 30 v.append(u) # guarda a últma 31 founam = 'surf1d-ns.dat' 3 prnt(founam) 33 fou = open(founam,'wt') # abre o arquvo de saída 34 for n range(nx+1): 35 fou.wrte('%10.6f' % (*dx)) # escreve o "x" 36 fou.wrte('%10.6f' % v[0][]) # escreve a cond ncal 37 for k n range(1,m+1): 38 fou.wrte('%10.6f' % v[k][])# escreve o k-ésmo 39 fou.wrte('\n') 40 fou.close()

5 Advecção pura: a onda cnemátca u(x, t) tempo de smulação x Fgura 13.: Solução numérca produzda por onda1d-ns.py, para t = 50 t, 500 t e 750 t. Por que o esquema utlzado em (13.1) fracassa? Uma forma de obter a resposta é fazer uma análse de establdade de von Neumann. A análse de establdade de von Neumann consste prmeramente em observar que, em um computador real, (13.1) jamas será calculada com precsão nfnta. O que o computador realmente calcula é um valor truncado ũ n. Por enquanto, nós só vamos fazer essa dstnção de notação, entre ũ e u, aqu, onde ela mporta. O erro de truncamento é ε n ũ n u n. (13.13) Note que (13.1) se aplca tanto para u quanto para ũ; subtrando as equações resultantes para ũ n+1 e u n+1, obtém-se a mesma equação para a evolução de ε n: onde ε n+1 = ε n Co (εn +1 εn ), (13.14) 1 Co c t (13.15) x é o número de Courant. Isso só fo possível porque (13.1) é uma equação lnear em u. Mesmo para equações não-lneares, entretanto, sempre será possível fazer pelo menos uma análse local de establdade. O próxmo passo da análse de establdade de von Neumman é escrever uma sére de Fourer para ε n, na forma t n = n t, x = x, N/ ε n = ξ l e at n e k l x, (13.16) l=1

6 Matemátca Aplcada 38 onde e é a base dos logartmos naturas, = 1, N = L/ x é o número de pontos da dscretzação em x, e L é o tamanho do domíno em x. Argumentando novamente com a lneardade, desta vez de (13.14), ela vale para cada modo l de (13.16), donde ξ l e a(tn+ t) e k l x = ξ l e at n e k l x Co ξl e at n e kl(+1) x ξ l e at n e k l( 1) x ; (13.17) elmnando o fator comum ξ l e at n+k l x, e a t = 1 Co e +k l x e k l x = 1 Co sen k l x. (13.18) O lado dreto é um número complexo, de manera que o lado esquerdo também tem que ser! Como conclá-los? Fazendo a = α + β, e substtundo: e (α β) t = 1 Co sen k l x; e α t cos(β t) sen(β t) = 1 Co sen k l x; e α t cos(β t) = 1, (13.19) e α t sen(β t) = Co sen(k l x). (13.0) As duas últmas equações formam um sstema não-lnear nas ncógntas α β. O sstema pode ser resolvdo: tg(β t) = Co sen(k l x) β t = arctg Co sen(k l x). Note que β 0, donde e α t > 1 va (13.19), e o esquema de dferenças fntas é ncondconalmente nstável. O método de Lax Uma alternatva que produz um esquema estável é o método de Lax: u n+1 = 1 (u n +1 + un ) 1 Co(un +1 un ). (13.1) 1 Agora que nós já sabemos que esquemas numércos podem ser nstáves, devemos fazer uma análse de establdade antes de tentar mplementar (13.1) numercamente. Vamos a sto: utlzando novamente (13.16) e substtundo em (13.1), temos ξ l e a(tn+ t) e k l x = 1 ξl e at n e kl(+1) x + ξ l e at n e k l( 1) x Co ξ l e at n e kl(+1) x ξ l e at n e k l( 1) x ; e a t = 1 e +k l x + e k l x Co e +k l x e k l x ; e a t = cos(k l x) Co sen(k l x) (13.) Nós podemos, é claro, fazer a = α β, mas há um camnho mas rápdo: o truque é perceber que se o fator de amplfcação e a t for um número complexo com módulo maor que 1, o esquema será nstável. Desejamos, portanto, que e a t 1, o que só é possível se Co 1, (13.3)

7 Advecção pura: a onda cnemátca que é o crtéro de establdade de Courant-Fredrchs-Lewy. A mágca de (13.1) é que ela ntroduz um pouco de dfusão numérca; de fato, podemos reescrevê-la na forma u n+1 t u n = c un +1 un 1 x = c un +1 un 1 x + un +1 un + u n 1 t x u n + +1 un + u n 1. (13.4) t x Não custa repetr: (13.4) é dêntca a (13.1). Porém, comparando-a com (13.1) (nosso esquema nstável ncalmente empregado), nós vemos que ela também é equvalente a esta últma, com o termo adconal x / t (u n +1 un + u n 1 )/ x. O que este termo adconal sgnfca? A resposta é uma dervada numérca de ordem. De fato, consdere as expansões em sére de Taylor u +1 = u + du d x + x 1 d u d x + O( x ), u 1 = u du d x + x 1 d u d x + O( x ), e some: u +1 + u 1 = u + d u d x x + O( x ), d u d x = u +1 u + u 1 x + O( x ). (13.5) Portanto, a equação (13.4) ou seja: o esquema de Lax (13.1) pode ser nterpretada também como uma solução aproxmada da equação de advecção-dfusão u t + c u c = D u x, com x D =. t Note que D tem dmensões de dfusvdade: D = 1. No entanto: não estamos então resolvendo a equação errada? De certa forma, sm: estamos ntroduzndo um pouco de dfusão na equação para amortecer as osclações que aparecerão em decorrênca da amplfcação dos erros de truncamento. O quanto sto nos prejudca? Não muto, desde que o efeto da dfusão seja muto menor que o da advecção que estamos tentando smular. Como a velocdade de advecção ( físca ; real ) que estamos smulando é c, precsamos comparar sto com (por exemplo) a magntude das velocdades ntroduzdas pela dfusão numérca; devemos

8 Matemátca Aplcada 40 portanto verfcar se D u x c u x D u x c u x 1, 1, D x c, x t x c, c t x = Co 1 Em outras palavras, nós descobrmos que o crtéro para que o esquema seja acurado do ponto de vsta físco é confltante com o crtéro de establdade: enquanto que establdade demandava Co < 1, o crtéro de que a solução seja também fscamente acurada demanda que Co 1/. Na prátca, sto sgnfca que, para c =, ou o esquema é estável com muta dfusão numérca, ou ele é nstável. Isto pratcamente elmna a possbldade de qualquer uso séro de (13.1). Mesmo assm, vamos programá-lo! O programa onda1d-lax.py está mostrado na lstagem Ele usa os mesmos valores t = 0,0005 e x = 0,01, ou seja, Co = 0,10. O programa gera um arquvo de saída bnáro, que por sua vez é ldo pelo próxmo programa na sequênca, surf1d-lax.py, mostrado na lstagem O únco trabalho deste programa é seleconar algumas lnhas da saída de onda1d-lax.py; no caso, nós o rodamos com o comando surf1d-lax.py 3 500, o que sgnfca seleconar 3 saídas (além da condção ncal), de 500 em 500 ntervalos de tempo t. Com sto, nós consegumos chegar até o nstante 0,75 da smulação. O resultado dos prmeros 1500 ntervalos de tempo de smulação é mostrado na fgura Observe que agora não há osclações espúras: o esquema é estável no tempo. No entanto, a solução está agora amortecda pela dfusão numérca! Upwnd Um esquema que é conhecdo na lteratura como ndcado por representar melhor o termo advectvo em (13.1) é o esquema de dferenças regressvas; neste esquema, chamado de esquema upwnd lteralmente, corrente acma na lteratura de língua nglesa, a dscretzação utlzada é u n+1 u n = c un u n 1, x u n+1 = u n Co u n u n 1. (13.6) t Claramente, estamos utlzando um esquema de O( x) para a dervada espacal. Ele é um esquema menos acurado que os usados anterormente, mas se ele ao mesmo tempo for condconalmente estável e não ntroduzr dfusão numérca, o resultado pode ser melhor para tratar a advecção. Antes de colocarmos as mãos na massa, sabemos que devemos analsar analtcamente a establdade do esquema. Vamos a sto:

9 Advecção pura: a onda cnemátca Lstagem 13.3: onda1d-lax.py Solução de uma onda 1D com um método explícto laxtável 1 #!/usr/bn/python # -*- codng: so *- 3 # # onda1d-lax resolve uma equação de onda com um método 5 # explícto 6 # 7 # uso:./onda1d-ns.py 8 # from future mport prnt_functon 10 from future mport dvson 11 fou = open('onda1d-lax.dat','wb') 1 dx = dt = prnt('# dx = %9.4f' % dx) 15 prnt('# dy = %9.4f' % dt) 16 from numpy mport zeros 17 nx = nt(10.0/dx) # número de pontos em x 18 nt = nt(1.0/dt) # número de pontos em t 19 prnt('# nx = %9d' % nx) 0 prnt('# nt = %9d' % nt) 1 u = zeros((,nx+1),float) # apenas posções no tempo # são necessáras! 3 def CI(x): # defne a condção ncal 4 f 0 <= x <= 1.0: 5 return.0*x*(1.0-x) 6 else: 7 return for n range(nx+1): # monta a condção ncal 9 x = *dx 30 u[0,] = CI(x) 31 u[0].tofle(fou) # mprme a condção ncal 3 old = False 33 new = True 34 c =.0 # celerdade da onda 35 cou = c*dt/(dx) # número de Courant 36 prnt("co = %10.6f" % cou) 37 for n n range(nt): # loop no tempo 38 for n range(1,nx): # loop no espaço 39 u[new,] = 0.5*( (u[old,+1] + u[old,-1]) - 40 cou*(u[old,+1] - u[old,-1]) ) 41 u[new,0] = u[new,nx] = u[new].tofle(fou) # mprme uma lnha com os novos dados 44 (old,new) = (new,old) # troca os índces 45 fou.close()

10 Matemátca Aplcada 4 Lstagem 13.4: surf1d-lax.py Selecona alguns ntervalos de tempo da solução numérca para plotagem 1 #!/usr/bn/python # -*- codng: so *- 3 # # surf1d-lax.py: mprme em <arq> <m>+1 saídas de 5 # onda1d-lax a cada <n> ntervalos de tempo 6 # 7 # uso:./surf1d-lax.py <m> <n> 8 # from future mport prnt_functon 10 from future mport dvson 11 from sys mport argv 1 dx = dt = prnt('# dx = %9.4f' % dx) 15 prnt('# dy = %9.4f' % dt) 16 nx = nt(10.0/dx) # número de pontos em x 17 prnt('# nx = %9d' % nx) 18 m = nt(argv[1]) # m saídas 19 n = nt(argv[]) # a cada n ntervalos de tempo 0 prnt('# m = %9d' % m) 1 prnt('# n = %9d' % n) fn = open('onda1d-lax.dat', 3 'rb') # abre o arquvo com os dados 4 from numpy mport fromfle 5 u = fromfle(fn,float,nx+1) # lê a condção ncal 6 v = [u] # ncalza a lsta da "transposta" 7 for t n range(m): # para <m> nstantes: 8 for r n range(n): # lê <r> vezes, só guarda a últma 9 u = fromfle(fn,float,nx+1) 30 v.append(u) # guarda a últma 31 founam = 'surf1d-lax.dat' 3 prnt(founam) 33 fou = open(founam,'wt') # abre o arquvo de saída 34 for n range(nx+1): 35 fou.wrte('%10.6f' % (*dx)) # escreve o "x" 36 fou.wrte('%10.6f' % v[0][]) # escreve a cond ncal 37 for k n range(1,m+1): 38 fou.wrte('%10.6f' % v[k][])# escreve o k-ésmo 39 fou.wrte('\n') 40 fou.close()

11 Advecção pura: a onda cnemátca u(x, t) tempo de smulação x Fgura 13.3: Solução numérca produzda por onda1d-lax.py, para t = 500 t, 1000 t e 1500 t. ξ l e a(t n+ t) e k l x = ξ l e at n e k l x Co ξ l e at n e k l x ξ l e at n e k l( 1) x e a t e k l x = e k l x Co e k l x e k l( 1) x e a t = 1 Co 1 e k l x e a t = 1 Co + Co cos(k l x) Co sen(k l x). (13.7) Desejamos que o módulo do fator de amplfcação e a t seja menor que 1. O módulo (ao quadrado) é e a t = 1 Co + Co cos(k l x) + Co sen(k l x). Para alvar a notação, façamos Então, C k cos(k l x), S k sen(k l x). e a t = (CoS k ) + (CoC k Co + 1) = Co S k + (Co C k + Co + 1) + ( Co C k + CoC k Co) = Co (S k + C k + 1 C k) + Co(C k 1) + 1 = Co (1 C k ) + Co(C k 1) + 1. A condção para que o esquema de dferenças fntas seja estável é, então, Co (1 C k ) + Co(C k 1) + 1 1, Co Co(1 C k ) + (C k 1) 0, 1 cos(kl x) [Co 1] 0, Co 1

12 Matemátca Aplcada u(x, t) tempo de smulação x Fgura 13.4: Solução numérca produzda pelo esquema upwnd, para t = 500 t, 1000 t e 1500 t. Reencontramos, portanto, a condção (13.3), mas em um outro esquema de dferenças fntas. A lção não deve ser mal nterpretada: longe de supor que (13.3) vale sempre, é a análse de establdade que deve refeta para cada novo esquema de dferenças fntas! O esquema upwnd, portanto, é condconalmente estável, e tudo ndca que podemos agora mplementá-lo computaconalmente, e ver no que ele va dar. Nós utlzamos os mesmos valores de t e de x de antes. As mudanças necessáras nos códgos computaconas são óbvas, e são dexadas a cargo do(a) letor(a). A fgura 13.4 mostra o resultado do esquema upwnd. Note que ele é muto melhor (para esta equação dferencal) que o esquema de Lax. No entanto, a fgura sugere que algum amortecmento também está ocorrendo, embora em grau muto menor. Exercícos Propostos 13.1 Escreva o programa onda1d-upw e surfa1d-upw, que mplementam o esquema upwnd. Reproduza a fgura Calcule a dfusvdade numérca ntroduzda pelo esquema upwnd. 13. Dfusão pura Consdere agora a equação da dfusão, com condções ncas e de contorno u t = D u x, (13.8) u(x, 0) = f (x) (13.9) u(0, t) = u(l, t) = 0. (13.30)

13 Dfusão pura Esta solução será vsta no capítulo 17: Em partcular, se u(x, t) = A n = L n=1 L A n e n π α L t sen nπx 0 f (x) sen nπx L L, (13.31) dx. (13.3) D =, L = 1, f (x) = x(1 x), A n = 1 0 x(1 x) sen(nπx) dx = 8 π 3 n 3 [1 ( 1)n ]. Todos os A n s pares se anulam. Fque então apenas com os ímpares: 16 A n+1 = π 3 (n + 1), 3 16 u(x, t) = π 3 (n + 1) 3 e ((n+1) π )t sen ((n + 1)πx) (13.33) n=0 O programa dfusao1d-ana.py, mostrado na lstagem 13.5, mplementa a solução analítca para t = 0,0005 e x = 0,001. Da mesma manera que os programas surf1d*.py, o programa dvsao1d-ana.py, mostrado na lstagem 13.6, selecona alguns nstantes de tempo da solução analítca para vsualzação: dvsao1d-ana.py A fgura 13.5 mostra o resultado da solução numérca para t = 0, t = 0,05, t = 0,10 e t = 0,15. Este é pratcamente o fm do processo dfusvo, com a solução analítca tendendo rapdamente para zero. Esquema explícto Talvez o esquema explícto mas óbvo para dscretzar (13.8) seja u n+1 u n = D un +1 un + u n 1. (13.34) t x A dervada parcal em relação ao tempo é de O( t), enquanto que a dervada segunda parcal em relação ao espaço é, como vmos em (13.5), de O( x ). Mas não nos preocupemos muto, anda, com a acuráca do esquema numérco. Nossa prmera preocupação, como você já sabe, é outra: o esquema (13.34) é estável? Explctamos u n+1 em (13.34): u n+1 = u n + Fo u n +1 un + u n 1, (13.35) onde Fo = D t x (13.36)

14 Matemátca Aplcada 46 Lstagem 13.5: dfusao1d-ana.py Solução analítca da equação da dfusão 1 #!/usr/bn/python # -*- codng: so *- 3 # # dfusao1d-ana: solução analítca de 5 # 6 # du/dt = D du^/dx^ 7 # 8 # u(x,0) = x(1-x) 9 # u(0,t) = 0 10 # u(1,t) = 0 11 # 1 # uso:./dfusao1d-ana.py 13 # from future mport prnt_functon 15 from future mport dvson 16 fou = open('dfusao1d-ana.dat','wb') 17 dx = dt = prnt('# dx = %9.4f' % dx) 0 prnt('# dy = %9.4f' % dt) 1 nx = nt(1.0/dx) # número de pontos em x nt = nt(1.0/dt) # número de pontos em t 3 prnt('# nx = %9d' % nx) 4 prnt('# nt = %9d' % nt) 5 from math mport p, sn, exp 6 epslon = 1.0e-6 # precsão da solução analítca 7 dpq = *p*p # p^ 8 dzpc = 16/(p*p*p) # 16/p^3 9 def ana(x,t): 30 s = ds = epslon 3 n = 0 33 whle abs(ds) >= epslon: 34 dnm1 = *n + 1 # (n+1) 35 dnm1q = dnm1*dnm1 # (n+1)^ 36 dnm1c = dnm1q*dnm1 # (n+1)^3 37 ds = exp(-dnm1q*dpq*t) 38 ds *= sn(dnm1*p*x) 39 ds /= dnm1c 40 s += ds 41 n += 1 4 return s*dzpc 43 from numpy mport zeros 44 u = zeros(nx+1,float) # um array para conter a solução 45 for n n range(nt+1): # loop no tempo 46 t = n*dt 47 prnt(t) 48 for n range(nx+1): # loop no espaço 49 x = *dx 50 u[] = ana(x,t) 51 u.tofle(fou) # mprme uma lnha com os novos dados 5 fou.close()

15 Dfusão pura Lstagem 13.6: dvsao1d-ana.py Selecona alguns nstantes de tempo da solução analítca para vsualzação 1 #!/usr/bn/python # -*- codng: so *- 3 # # dvsao1d-ana.py: mprme em <arq> <m>+1 saídas de 5 # dfusao1d-ana a cada <n> ntervalos de tempo 6 # 7 # uso:./dvsao1d-ana.py <m> <n> 8 # from future mport prnt_functon 10 from future mport dvson 11 from sys mport argv 1 dx = dt = prnt('# dx = %9.4f' % dx) 15 prnt('# dt = %9.4f' % dt) 16 nx = nt(1.0/dx) # número de pontos em x 17 prnt('# nx = %9d' % nx) 18 m = nt(argv[1]) # m saídas 19 n = nt(argv[]) # a cada n ntervalos de tempo 0 prnt('# m = %9d' % m) 1 prnt('# n = %9d' % n) fn = open('dfusao1d-ana.dat', 3 'rb') # abre o arquvo com os dados 4 from numpy mport fromfle 5 u = fromfle(fn,float,nx+1) # lê a condção ncal 6 v = [u] # ncalza a lsta da "transposta" 7 for t n range(m): # para <m> nstantes: 8 for r n range(n): # lê <r> vezes, só guarda a últma 9 u = fromfle(fn,float,nx+1) 30 v.append(u) # guarda a últma 31 founam = 'dvsao1d-ana.dat' 3 prnt(founam) 33 fou = open(founam,'wt') # abre o arquvo de saída 34 for n range(nx+1): 35 fou.wrte('%10.6f' % (*dx)) # escreve o "x" 36 fou.wrte('%10.6f' % v[0][]) # escreve a cond ncal 37 for k n range(1,m+1): 38 fou.wrte('%10.6f' % v[k][])# escreve o k-ésmo 39 fou.wrte('\n') 40 fou.close()

16 Matemátca Aplcada t = 0,00 u(x, t) t = 0, t = 0,10 t = 0, x Fgura 13.5: Solução analítca da equação de dfusão para t = 0, t = 0,05, t = 0,10 e t = 0,15. é o número de Fourer de grade (El-Kad e Lng, 1993). A análse de establade de von Neumann agora produz ξ l e a(t n+ t) e k l x = ξ l e at n e k l x + Fo ξ l e at n e kl(+1) x ξ l e at n e k l x + ξ l e at n e k l( 1) x, e a t = 1 + Fo e +kl x + e k l x = 1 + Fo cos(k l x) 1 = 1 4Fo sen kl x A análse de establdade requer que e a t < 1: kl x kl x e a t = 1 8Fo sen + 16Fo sen 4 ou kl x kl x 8Fo sen + 16Fo sen 4 < 0, kl x kl x 8Fo sen 1 + Fo sen < 0, < 1 (13.37) Fo < 1. (13.38) Podemos agora calcular o número de Fourer que utlzamos para plotar a solução analítca (verfque nas lstagens 13.5 e 13.6): Fo = 0,0005 (0,001) = 1000.

17 Dfusão pura Lstagem 13.7: dfusao1d-exp.py Solução numérca da equação da dfusão: método explícto. 1 #!/usr/bn/python # -*- codng: so *- 3 # # dfusao1d-exp resolve uma equação de dfusão com um método 5 # explícto 6 # 7 # uso:./dfusao1d-exp.py 8 # from future mport prnt_functon 10 from future mport dvson 11 fou = open('dfusao1d-exp.dat','wb') 1 dx = dt = prnt('# dx = %9.4f' % dx) 15 prnt('# dy = %9.4f' % dt) 16 from numpy mport zeros 17 nx = nt(round(1.0/dx,0)) # número de pontos em x 18 nt = nt(round(1.0/dt,0)) # número de pontos em t 19 prnt('# nx = %9d' % nx) 0 prnt('# nt = %9d' % nt) 1 u = zeros((,nx+1),float) # apenas posções no tempo # são necessáras! 3 def CI(x): # defne a condção ncal 4 f 0 <= x <= 1.0: 5 return.0*x*(1.0-x) 6 else: 7 return for n range(nx+1): # monta a condção ncal 9 x = *dx 30 u[0,] = CI(x) 31 u[0].tofle(fou) # mprme a condção ncal 3 old = False 33 new = True 34 D =.0 # celerdade da onda 35 Fon = D*dt/((dx)**) # número de Fourer 36 prnt("fo = %10.6f" % Fon) 37 for n n range(nt): # loop no tempo 38 prnt(n) 39 for n range(1,nx): # loop no espaço 40 u[new,] = u[old,] + Fon*(u[old,+1] - *u[old,] + u[old,-1]) 41 u[new,0] = 0.0 # condção de contorno, x = 0 4 u[new,nx] = 0.0 # condção de contorno, x = 1 43 u[new].tofle(fou) # mprme uma lnha com os novos dados 44 (old,new) = (new,old) # troca os índces 45 fou.close() Utlzar os valores x = 0,0005 e x = 0,001 levara a um esquema nstável. Precsamos dmnur t e/ou aumentar x. Com t = 0,00001 e x = 0,01, Fo = 0,00001 (0,01) = 0, < 0,5 (OK). Repare que Fo < 1/ é um crtéro de establdade muto mas exgente do que Co < 1/ (para D = ). Nós esperamos que nosso esquema explícto agora rode muto lentamente. Mas vamos mplementá-lo. O programa que mplementa o esquema é o dfusao1d-exp.py, mostrado na lstagem O programa dvsao1d-exp.py, mostrado na lstagem 13.8, selecona alguns nstantes de tempo da solução analítca para vsualzação: dvsao1d-exp

18 Matemátca Aplcada 50 Lstagem 13.8: dvsao1d-exp.py Selecona alguns nstantes de tempo da solução analítca para vsualzação 1 #!/usr/bn/python # -*- codng: so *- 3 # # dvsao1d-exp.py: mprme em <arq> <m>+1 saídas de 5 # dfusao1d-exp a cada <n> ntervalos de tempo 6 # 7 # uso:./dvsao1d-exp.py <m> <n> 8 # from future mport prnt_functon 10 from future mport dvson 11 from sys mport argv 1 dx = dt = prnt('# dx = %9.4f' % dx) 15 prnt('# dt = %9.4f' % dt) 16 nx = nt(round(1.0/dx,0)) # número de pontos em x 17 nt = nt(round(1.0/dt,0)) # número de pontos em t 18 prnt('# nx = %9d' % nx) 19 m = nt(argv[1]) # m saídas 0 n = nt(argv[]) # a cada n ntervalos de tempo 1 prnt('# m = %9d' % m) prnt('# n = %9d' % n) 3 fn = open('dfusao1d-exp.dat', 4 'rb') # abre o arquvo com os dados 5 from numpy mport fromfle 6 u = fromfle(fn,float,nx+1) # lê a condção ncal 7 v = [u] # ncalza a lsta da "transposta" 8 for t n range(m): # para <m> nstantes: 9 for r n range(n): # lê <r> vezes, só guarda a últma 30 u = fromfle(fn,float,nx+1) 31 v.append(u) # guarda a últma 3 founam = 'dvsao1d-exp.dat' 33 fou = open(founam,'wt') # abre o arquvo de saída 34 for n range(nx+1): 35 fou.wrte('%10.6f' % (*dx)) # escreve o "x" 36 fou.wrte('%10.6f' % v[0][]) # escreve a cond ncal 37 for k n range(1,m+1): 38 fou.wrte('%10.6f' % v[k][])# escreve o k-ésmo 39 fou.wrte('\n') 40 fou.close()

19 Dfusão pura t = 0,00 u(x, t) t = 0, t = 0,10 t = 0, x Fgura 13.6: Solução numérca com o método explícto (13.35) (círculos) versus a solução analítca (lnha chea) da equação de dfusão para t = 0, t = 0,05, t = 0,10 e t = 0,15. Apenas 1 a cada 5 pontos da grade numérca são mostrados, para facltar a comparação com a solução analítca. O resultado da solução numérca com o método explícto está mostrado na fgura 13.6: ele é mpressonantemente bom, embora seja computaconalmente muto caro. A escolha judcosa de t e x para obeder ao crtéro (13.38) fo fundamental para a obtenção de um bom resultado de prmera, sem a necessdade dolorosa de fcar tentando dversas combnações até que o esquema se establze e produza bons resultados. Esquemas mplíctos Embora o esquema explícto que nós utlzamos acma seja acurado, ele é lento se você programou e rodou dfusao1d-exp.py, deve ter notado alguma demora para o programa rodar. Embora nossos computadores estejam fcando a cada da mas rápdos, sso não é desculpa para utlzar mal nossos recursos computaconas (é claro que, ao utlzarmos uma lnguagem nterpretada Python para programar, nós já estamos utlzando muto mal nossos recursos; no entanto, nosso argumento é ddátco: com uma lnguagem mas smples, podemos aprender mas rápdo e errar menos. Além dsso, todos os ganhos relatvos que obtvermos se manterão em qualquer outra lnguagem) Vamos portanto fazer uma mudança fundamental nos nossos esquemas de dferenças fntas: vamos calcular a dervada espacal no nstante n + 1: u n+1 u n = D un+1 +1 un+1 + u n+1 1, x t u n+1 u n = Fo(u n+1 +1 un+1 + u n+1 ), 1 Fou n+1 + (1 + Fo)un+1 Fou n+1 = 1 +1 un. (13.39) Reveja a dscretzação (13.5) (13.9): para = 1,..., N x 1, (13.39) acopla 3 valores das ncógntas u n+1 no nstante n + 1. Quando = 0, e quando = N x, não

20 Matemátca Aplcada 5 podemos utlzar (13.39), porque não exstem os índces = 1, e = N x +1. Quando = 1 e = N x 1, (13.39) precsa ser modfcada, para a ntrodução das condções de contorno: como u n 0 = 0 e un N x = 0 para qualquer n, teremos (1 + Fo)u n+1 Fou n+1 = u n, (13.40) 1 1 Fou n+1 N x + (1 + Fo)un+1 N x 1 = un N x 1. (13.41) Em resumo, nossas ncógntas são u n+1, u n+1,... u n+1 (N 1 N x 1 x 1 ncógntas), e seu cálculo envolve a solução do sstema de equações 1 + Fo Fo Fo 1 + Fo Fo Fo 1 + Fo Fo Fo 1 + Fo u n+1 1 u n+1. u n+1 N x u n+1 N x 1 = u n 1 u n. u n N x u n N x 1 A análse de establdade de von Neumann procede agora da manera usual: ε n+1 = ε n + Fo(ε n+1 +1 εn+1 + ε n+1 1 ) ξ l e a(t n+ t) e k l x = ξ l e at n e k l x (13.4) + Fo ξ l e a(t n+ t) e k l(+1) x ξ l e a (t n + t)e k l x +ξ l e a(t n+ t) e k l( 1) x, e a t = 1 + e a t Fo e k l x + e k l x, e a t = 1 + e a t Fo cos(k l x) 1, kl x e a t = 1 e a t 4Fo sn, kl x e a t 1 + 4Fo sn = 1, 1 e a t = 1 + 4Fo sn 1 sempre. (13.43) k l x Portanto, o esquema mplícto (13.39) é ncondconalmente estável, e temos confança de que o programa correspondente não se nstablzará. Exstem váras cosas atraentes para um programador em (13.4). Em prmero lugar, a matrz do sstema é uma matrz banda trdagonal; sstemas lneares com este tpo de matrz são partcularmente smples de resolver, e estão dsponíves na lteratura (por exemplo: Press et al., 199, seção.4, subrotna trdag). Em segundo lugar, a matrz do sstema é constante: ela só precsa ser montada uma vez no programa, o que torna a solução numérca potencalmente muto rápda. Nós vamos começar, então, construndo um pequeno módulo, convenentemente denomnado algln.py, que exporta a função trdag, que resolve um sstema trdagonal, mostrado na lstagem Em seguda, o programa dfusao1d-mp.py resolve o problema com o método mplícto. Ele está mostrado na lstagem A prncpal novdade está nas lnhas 4 46, e depos novamente na lnha 56. Em Python e Numpy, é possível especfcar sub-lstas, e sub-arrays, com um dspostvo denomnado slcng, que torna a

21 Dfusão pura Lstagem 13.9: algln.py Exporta uma rotna que resolve um sstema trdagonal, baseado em Press et al. (199) 1 # -*- codng: so *- # # algln.py mplementa uma solução de um sstema lnear com matrz trdagonal 4 # from numpy mport zeros 6 def trdag(a,y): # A,y têm que ser arrays! 7 m = A.shape[0] # garante que A representa uma 8 n = A.shape[1] # matrz trdagonal 9 assert(m == 3) # garante que todos os tamanhos estão OK 10 o = y.shape[0] 11 assert (n == o) 1 x = zeros(n,float) # vetor de trabalho: va retornar a solução 13 gam = zeros(n,float) # vetor de trabalho: va fcar por aqu 14 f A[1,0] == 0.0 : 15 ext("erro 1 em trdag") 16 bet = A[1,0] 17 x[0] = y[0]/bet 18 for j n range(1,n): 19 gam[j] = A[,j-1]/bet 0 bet = A[1,j] - A[0,j]*gam[j] 1 f (bet == 0.0): ext("erro em trdag") 3 x[j] = (y[j] - A[0,j]*x[j-1])/bet 4 for j n range(n-,-1,-1): 5 x[j] -= gam[j+1]*x[j+1] 6 return x programação mas compacta e clara. Por exemplo, na lnha 43, todos os elementos A[0,1]... A[0,nx-1] recebem o valor -Fon. Exste um programa dvsao1d-mp.py, mas ele não precsa ser mostrado aqu, porque as modfcações, por exemplo a partr de dvsao1d-exp.py, são demasadamente trvas para justfcarem o gasto adconal de papel. Para t = 0,001, e x = 0,01, o resultado do método mplícto está mostrado na fgura 13.7 Nada mal, para uma economa de 100 vezes (em relação ao método explícto) em passos de tempo! (Note entretanto que a solução, em cada passo de tempo, é um pouco mas custosa, por envolver a solução de um sstema de equações acopladas, anda que trdagonal.) Crank Ncholson A dervada espacal em (13.8) é aproxmada, no esquema mplícto (13.39), por um esquema de O( x ). A dervada temporal, por sua vez, é apenas de O( t). Mas é possível consertar sso! A déa é substtur (13.39) por u n+1 u n = D u n +1 un + u n 1 + un+1 +1 un+1 + u n+1 1, t x x u n+1 = u n + Fo u n +1 un + u n + 1 un+1 +1 un+1 + u n+1 1. (13.44) Com esta mudança smples, a dervada espacal agora é uma méda das dervadas em n e n + 1, ou seja: ela está centrada em n + 1/. Com sto, a dervada temporal do lado esquerdo torna-se, na prátca, um esquema de ordem centrado em n + 1/! Como sempre, nosso trabalho agora é verfcar a establdade do esquema numérco. Para sto, fazemos ε n+1 Fo ε n+1 +1 εn+1 + ε n+1 1 = ε n + Fo ε n +1 εn + ε n 1,

22 Matemátca Aplcada 54 Lstagem 13.10: dfusao1d-mp.py Solução numérca da equação da dfusão: método mplícto. 1 #!/usr/bn/python # -*- codng: so *- 3 # # dfusao1d-mp resolve uma equação de dfusão com um método 5 # mplícto 6 # 7 # uso:./dfusao1d-mp.py 8 # from future mport prnt_functon 10 from future mport dvson 11 fou = open('dfusao1d-mp.dat','wb') 1 dx = 0.01 # defne a dscretzação em x 13 dt = # defne a dscretzação em t 14 prnt('# dx = %9.4f' % dx) 15 prnt('# dy = %9.4f' % dt) 16 nx = nt(round(1.0/dx,0)) # número de pontos em x 17 nt = nt(round(1.0/dt,0)) # número de pontos em t 18 prnt('# nx = %9d' % nx) 19 prnt('# nt = %9d' % nt) 0 from numpy mport zeros 1 u = zeros((,nx+1),float) # apenas posções no tempo # são necessáras! 3 def CI(x): # defne a condção ncal 4 f 0 <= x <= 1.0: 5 return.0*x*(1.0-x) 6 else: 7 return for n range(nx+1): # monta a condção ncal 9 x = *dx 30 u[0,] = CI(x) 31 u[0].tofle(fou) # mprme a condção ncal 3 old = False 33 new = True 34 D =.0 # dfusvdade 35 Fon = D*dt/((dx)**) # número de Fourer 36 prnt("fo = %10.6f" % Fon) 37 A = zeros((3,nx-1),float) # cra a matrz do sstema 38 # # cudado, "lnha" e "coluna" abaxo não sgnfcam as reas lnhas e colunas 40 # do sstema de equações, mas sm a forma de armazenar uma matrz trdagonal 41 # A[0,0] = 0.0 # zera A[0,0] 43 A[0,1:nx-1] = -Fon # preenche o fm da 1a lnha 44 A[1,0:nx-1] = *Fon # preenche a segunda lnha 45 A[,0:nx-] = -Fon # preenche o níco da a lnha 46 A[,nx-] = 0.0 # zera A[,nx-] 47 # # mporta uma tradução de trdag de Numercal Recpes para Python 49 # from algln mport trdag 51 for n n range(nt): # loop no tempo 5 prnt(n) 53 # # atenção: calcula apenas os pontos nternos de u! 55 # u[new,1:nx] = trdag(a,u[old,1:nx]) 57 u[new,0] = 0.0 # condção de contorno, x = 0 58 u[new,nx] = 0.0 # condção de contorno, x = 1 59 u[new].tofle(fou) # mprme uma lnha com os novos dados 60 (old,new) = (new,old) # troca os índces 61 fou.close() # fecha o arquvo de saída, e fm.

23 Dfusão pura t = 0,00 u(x, t) t = 0, t = 0,10 t = 0, x Fgura 13.7: Solução numérca com o método mplícto (13.39) (círculos) versus a solução analítca (lnha chea) da equação de dfusão para t = 0, t = 0,05, t = 0,10 e t = 0,15. Apenas 1 a cada 5 pontos da grade numérca são mostrados, para facltar a comparação com a solução analítca. e substtuímos um modo de Fourer: ξ l e a(t n+ t) e k l x Fo e k l (+1) x e k l x + e k l( 1) x = ξ l e at n e k l x + Fo e k l (+1) x e k l x + e k l( 1) x e a t 1 Fo e k l x + e k l x = 1 + Fo e k l x + e k l x e a t 1 Fo cos(k l x) 1 = 1 + Fo cos(k l x) 1 kl x kl x e a t 1 + Fo sn = 1 Fo sn e a t = 1 Fo sn k l x 1 + Fo sn. k l x É fácl notar que e a t < 1, e o esquema numérco de Crank-Ncholson é ncondconalmente estável. O esquema numérco de Crank-Ncholson é smlar a (13.39): Fo un+1 + (1 + Fo)un+1 Fo 1 un+1 = Fo +1 un + (1 1 Fo)un + Fo un (13.45) +1 Para as condções de contorno de (13.30), as lnhas correspondentes a = 1 e = N x 1 são (1 + Fo)u n+1 1 Fo un+1 = (1 Fo)u n 1 + Fo un, (13.46) Fou un+1 N x + (1 + Fo)un+1 = Fo N x 1 un + (1 N x Fo)un N x (13.47) 1

24 Matemátca Aplcada t = 0,00 u(x, t) t = 0, t = 0,10 t = 0, x Fgura 13.8: Solução numérca com o método de Crank-Ncholson ( (13.45)) (círculos) versus a solução analítca (lnha chea) da equação de dfusão para t = 0, t = 0,05, t = 0,10 e t = 0,15. Apenas 1 a cada 5 pontos da grade numérca são mostrados, para facltar a comparação com a solução analítca. As mudanças no códgo de dfusao-mp.py são relatvamente fáces de se dentfcar. O códgo do programa que mplementa o esquema numérco de Crank-Ncholson, dfusao1d-ckn.py, é mostrado na lstagem A grande novdade computaconal de dfusao1d-ckn.py é a lnha 56: com os arrays proporconados por Numpy, é possível escrever (13.45) vetoralmente: note que não há necessdade de fazer um loop em x para calcular cada elemento b[] ndvdualmente. O mesmo tpo de facldade está dsponível em FORTRAN90, FOR- TRAN95, etc.. Com sso, a mplementação computaconal dos cálculos gerada por Numpy (ou pelo complador FORTRAN) também é potencalmente mas efcente. O método de Crank-Ncholson possu acuráca O( t), portanto ele deve ser capaz de dar passos anda mas largos no tempo que o método mplícto (13.39); no programa dfusao1d-ckn.py, nós especfcamos um passo de tempo 5 vezes maor do que em dfusao1d-mp.py. O resultado é uma solução cerca de 5 vezes mas rápda (embora, novamente, haja mas contas agora para calcular o vetor de carga b), e é mostrado na fgura Exemplo 13.1 Dada a equação da dfusão undmensonal u t = D u x, 0 x L,

25 Dfusão pura Lstagem 13.11: dfusao1d-ckn.py Solução numérca da equação da dfusão: esquema de Crank-Ncholson. 1 #!/usr/bn/python # -*- codng: so *- 3 # # dfusao1d-ckn resolve uma equação de dfusão com o método 5 # de Crank-Ncholson 6 # 7 # uso:./dfusao1d-ckn.py 8 # from future mport prnt_functon 10 from future mport dvson 11 fou = open('dfusao1d-ckn.dat','wb') 1 dx = 0.01 # defne a dscretzação em x 13 dt = # defne a dscretzação em t 14 prnt('# dx = %9.4f' % dx) 15 prnt('# dt = %9.4f' % dt) 16 nx = nt(round(1.0/dx,0)) # número de pontos em x 17 nt = nt(round(1.0/dt,0)) # número de pontos em t 18 prnt('# nx = %9d' % nx) 19 prnt('# nt = %9d' % nt) 0 from numpy mport zeros 1 u = zeros((,nx+1),float) # apenas posções no tempo # são necessáras! 3 def CI(x): # defne a condção ncal 4 f 0 <= x <= 1.0: 5 return.0*x*(1.0-x) 6 else: 7 return for n range(nx+1): # monta a condção ncal 9 x = *dx 30 u[0,] = CI(x) 31 u[0].tofle(fou) # mprme a condção ncal 3 old = False 33 new = True 34 D =.0 # dfusvdade 35 Fon = D*dt/((dx)**) # número de Fourer 36 prnt("fo = %10.6f" % Fon) 37 A = zeros((3,nx-1),float) # cra a matrz do sstema 38 # # cudado, "lnha" e "coluna" abaxo não sgnfcam as reas lnhas e colunas 40 # do sstema de equações, mas sm a forma de armazenar uma matrz trdagonal 41 # A[0,0] = 0.0 # zera A[0,0] 43 A[0,1:nx-1] = -Fon/.0 # preenche o fm da 1a lnha 44 A[1,0:nx-1] = Fon # preenche a segunda lnha 45 A[,0:nx-] = -Fon/.0 # preenche o níco da a lnha 46 A[,nx-] = 0.0 # zera A[,nx-] 47 # # mporta uma tradução de trdag de Numercal Recpes para Python 49 # from algln mport trdag 51 for n n range(nt): # loop no tempo 5 prnt(n) 53 # # recalcula o vetor de carga vetoralmente 55 # b = (Fon/)*u[old,0:nx-1] + (1 - Fon)*u[old,1:nx] + (Fon/)*u[old,:nx+1] 57 # # atenção: calcula apenas os pontos nternos de u! 59 # u[new,1:nx] = trdag(a,b) 61 u[new,0] = 0.0 # condção de contorno, x = 0 6 u[new,nx] = 0.0 # condção de contorno, x = 1 63 u[new].tofle(fou) # mprme uma lnha com os novos dados 64 (old,new) = (new,old) # troca os índces 65 fou.close() # fecha o arquvo de saída, e fm.

26 Matemátca Aplcada 58 e o esquema de dscretzação 1 t x = L/N x, x = x, = 0,..., N x, t n = t t, u n = u(x, t n ), (u n+1 +1 un +1 ) + (un+1 1 un 1 ) = D un +1 un + u n 1 x, obtenha o crtéro de establdade por meo de uma análse de establdade de von Neumann. SOLUÇÃO Suponha que a equação dferencal se aplque ao erro: ε n = ξ l e at n e k l x Então 1 t l (ξl e a(t n+ t) e k l(+1) x ξ l e at n e k l(+1) x ) + (ξ l e a(t n+ t) e k l( 1) x ξ l e at n e k l( 1) x = 1 t D ξ l e at ne kl(+1) x ξ l e at ne k l x + ξ l e at ne k l( 1) x x ; (ξl e a t e kl(+1) x ξ l e kl(+1) x ) + (ξ l e a t e kl( 1) x ξ l e k l( 1) x = 1 t Segue-se que D ξ l e kl(+1) x ξ l e k l x + ξ l e k l( 1) x x ; ( e a t e kl(+1) x e kl(+1) x ) + ( e a t e kl( 1) x e k l( 1) x = D ek l(+1) x e k l x + e k l( 1) x x ; ( e a t e k l(+1) x e k l(+1) x ) + ( e a t e k l( 1) x e k l( 1) x = D t x e k l (+1) x e k l x + e k l( 1) x. e a t e k l(+1) x + e k l( 1) x = e k l(+1) x + e k l( 1) x + Fo e k l(+1) x e k l x + e k l( 1) x A função e a t e k l x + e k l x = e k l x + e k l x + Fo e k l x + e k l x e a t = 1 + Fo cos(k l x) cos(k l x) = 1 + Fo cos(k l x) 1 cos(k l x) = 1 4Fo sen (k l x/). cos(k l x) f (x) = sen (x/) cos(x) possu sngulardades em π/ + kπ, e muda de snal em torno destas sngulardades: não é possível garantr que e a t < 1 unformemente, e o esquema é ncondconalmente nstável.

27 Dfusão pura Exercícos Propostos 13.3 Consdere a equação dferencal parcal com condções ncas e de contorno u t = D u x, 0 x L, u(x, 0) = 0, u(0, t) = c, u (L, t) = 0, x onde c é uma constante. Dado o esquema de dscretzação mplícto clássco, u n+1 u n t = D un+1 +1 un+1 + u n+1 1 x para N x = 8, obtenha o sstema de equações lneares [A][u] n+1 = [b] onde os A,j s dependem do número de grade de Fourer, e os b s dependem dos u n s. Em outras palavras, escreva explctamente a matrz quadrada [A] e a matrz-coluna [b] para N x = Dada a equação dferencal não-lnear de Boussnesq, h t = h h, x x h(x, 0) = H, h(0, t) = H 0, h x = 0, x=1 obtenha uma dscretzação lnearzada da mesma em dferenças fntas do tpo da segunte forma: h(x, t n ) = h( x, n t) = h n dscretze a dervada parcal em relação ao tempo com um esquema progressvo no tempo entre n e n + 1; aproxme h dentro do colchete por h n (este é o truque que lnearza o esquema de dferenças fntas) e mantenha-o assm; utlze esquemas de dferenças fntas mplíctos centrados no espaço para as dervadas parcas em relação a x, exceto no termo h n do tem anteror. NÃO MEXA COM AS CONDIÇÕES DE CONTORNO.

28 Matemátca Aplcada Dfusão em Dmensões: ADI, e equações elítcas Consdere a equação da dfusão em dmensões, u t = D u x + u. (13.48) y Como sempre, nós queremos ser muto concretos, e trabalhar com um problema que possua solução analítca. Consdere então a condção ncal a solução analítca é u(x, y, 0) = u 0 exp u(x, y, t) = u t D/L exp (x + y ) L (x + y ) L + 4Dt ; (13.49). (13.50) Na verdade esta solução se espalha por todo o plano x y, mas nós podemos trabalhar com um problema fnto em x e y, por exemplo, fazendo L x L, L y L, e mpondo condções de contorno que se ajustem exatamente à solução analítca: u 0 u( L, y, t) = 1 + 4t D/L exp (L + y ), (13.51) L + 4Dt u 0 u(l, y, t) = 1 + 4t D/L exp (L + y ), (13.5) L + 4Dt u 0 u(x, L, t) = 1 + 4t D/L exp (x + L ), (13.53) L + 4Dt u 0 u(x, L, t) = 1 + 4t D/L exp (x + L ). (13.54) L + 4Dt Agora, nós vamos fazer D = (como antes) e L = 1, e resolver o problema numercamente. Nossa escolha recará sobre um método smples, e de O( t), denomnado ADI (alternatng-drecton mplct). Este método nos proporconará um exemplo de uma técnca denomnada operator splttng ou tme splttng, que nós vamos traduzr como separação de operadores Esta técnca consste em marchar mplctamente em uma dmensão espacal de cada vez, mantendo a outra dmensão explícta. Portanto, nós vamos utlzar dos esquemas dferentes de dferenças fntas (na prátca), para resolver o problema! E-los u n+1, j u n, j t = D u n+ u n+1, j, j = D t u n+1 +1, j un+1, j + u n+1 1,j x u n+1 +1, j un+1 + u n+1, j 1,j + un+ x + un,j+1 un +,j un, j 1 y,j+1 un+,j + u n+ y, j 1 (13.55) (13.56) Examne cudadosamente (13.55) e (13.56): na prmera, note que o esquema é mplícto em x; na segunda, a stuação se reverte, e o esquema é mplícto em y. É claro

29 Dfusão em Dmensões: ADI, e equações elítcas que nós vamos precsar de duas análses de establdade de von Neumann, uma para cada equação T17:07:04 Por enquanto, vou supor que os dos esquemas são ncondconalmente estáves, e mandar ver. Além dsto, por smplcdade vamos fazer x = y =, de manera que só haverá um número de Fourer de grade no problema, e então teremos, para x: u n+1,j u n,j = Fo u n+1,j Fo u n+1 1,j un+1 Fo = D t, (13.57) + u n+1 +,j +1, j un, j 1 un +, j un,,j+1 u n+1 1, j un+1, j + u n+1 +1,j = u n, j + Fo u n,j 1 un, j + un, j+1 Fou n+1 + (1 + Fo)un+1 Fou n+1 = 1,j,j +1,j Foun + (1, j 1 Fo)un +, j Foun (13.58), j+1 Na dmensão y, u n+ u n+1,j,j u n+, j Fo = Fo u n+1 1, j un+1 + u n+1, j u n+,j 1 un+ + u n+, j, j ,j un+,j 1 un+ = u n+1, j + Fo, + u n+,, j, j+1 u n+1 1,j un+1 + u n+1,j +1, j Fou n+ + (1 + Fo)un+ Fou n+ =, j 1, j, j+1 Foun+1 + (1 Fo)un+1 + Fou n+1 (13.59) 1, j, j +1, j Se nós utlzarmos (novamente por smplcdade) o mesmo número de pontos N + 1 em x e em y, teremos o segunte mapeamento para a nossa grade: N = L ; (13.60) x = L +, = 0,..., N, (13.61) y j = L + j, j = 0,..., N, (13.6), e portanto L x L e L y j L. Lembrando que os valores de u 0,j, u N,j, u,0 e u,n estão especfcados, há (N 1) ncógntas para serem calculadas. A beleza de (13.58) e (13.59) é que em vez de resolver a cada passo (dgamos) t um sstema de (N 1) ncógntas, nós agora podemos resolver a cada passo t N 1 sstemas de (N 1) ncógntas, alternadamente para u 1,...,N 1; j e u ;1,...,N1. É claro que o céu é o lmte: poderíamos, por exemplo, em vez de usar um esquema totalmente mplícto, usar Crank-Ncholson em cada avanço t; sto nos dara medatamente um esquema com acuráca de ordem t. No entanto, assm como está o método ADI já é sufcentemente sofstcado para nosso prmero encontro com este tpo de problema. Devemos, portanto, programá-lo. Vamos, ncalmente, programar a solução analítca, na lstagem A solução analítca do problema para os nstantes de tempo t = 0, t = 0,1, t = 0, e t = 0,3 está mostrada na fgura 13.9

30 Matemátca Aplcada 6 Lstagem 13.1: dfusaod-ana.py Solução analítca da equação da dfusão bdmensonal. 1 #!/usr/bn/python # -*- codng: so *- 3 # # dfusaod-ana: solução analítca de 5 # 6 # du/dt = D (du^/dx^ + du^/dy^) 7 # 8 # u(x,0) = T0 exp(-(x^ + y^)/l^) 9 # 10 # com T0 = 1, D =, L = 1, em um domíno (-L,-L) até (L,L) 11 # 1 # uso:./dfusaod-ana.py 13 # from future mport prnt_functon 15 from future mport dvson 16 fou = open('dfusaod-ana.dat','wb') 17 dd = dt = prnt('# dd = %9.4f' % dd) 0 prnt('# dt = %9.4f' % dt) 1 nn = nt(.0/dd) # número de pontos em x e em y nt = nt(1.0/dt) # número de pontos em t 3 prnt('# nn = %9d' % nn) 4 prnt('# nt = %9d' % nt) 5 from math mport exp 6 def ana(x,y,t): 7 return (1.0/( *t))*exp(-(x** + y**)) 8 from numpy mport zeros 9 u = zeros((nn+1,nn+1),float) # um array para conter a solução 30 for n n range(nt+1): # loop no tempo 31 t = n*dt 3 prnt(t) 33 for n range(nn+1): # loop no espaço 34 x = -1 + *dd 35 for j n range(nn+1): 36 yj = -1 + j*dd 37 u[,j] = ana(x,yj,t) 38 u.tofle(fou) # mprme uma matrz com os dados 39 fou.close()

31 Dfusão em Dmensões: ADI, e equações elítcas Fgura 13.9: Solução analítca da equação da dfusão bdmensonal, para t = 0, t = 0, t = 0,1, t = 0, e t = 0,3

32 Matemátca Aplcada 64 Em seguda, o esquema numérco ADI está mplementado na lstagem O resultado é mostrado na fgura Lstagem 13.13: dfusaod-ad.py Solução numérca da equação da dfusão bdmensonal, esquema ADI. 1 #!/usr/bn/python # -*- codng: so *- 3 # # dfusaod-ad resolve uma equação de dfusão com um método mplícto 5 # 6 # uso:./dfusaod-ad.py 7 # from future mport prnt_functon 9 from future mport dvson 10 fou = open('dfusaod-ad.dat','wb') 11 dd = 0.0 # defne a dscretzação em x,y 1 dt = # defne a dscretzação em t 13 prnt('# dd = %9.4f' % dd) 14 prnt('# dt = %9.4f' % dt) 15 nn = nt(round(.0/dd,0)) # número de pontos em x,y 16 nt = nt(round(1.0/dt,0)) # número de pontos em t 17 prnt('# nn = %9d' % nn) 18 prnt('# nt = %9d' % nt) 19 from numpy mport zeros 0 u = zeros((,nn+1,nn+1),float) # apenas posções no tempo 1 # são necessáras! from math mport exp 3 def CCy(y): 4 return (1.0/aux)*exp( - (1.0 + y*y)/aux) 5 def CCx(x): 6 return (1.0/aux)*exp( - (1.0 + x*x)/aux) 7 def CI(x, y): 8 return exp(-(x*x + y*y)) 9 for n range(nn+1): # monta a condção ncal 30 x = *dd # ntera, até as fronteras 31 for j n range(nn+1): # nclusve 3 yj = j*dd 33 u[0,,j] = CI(x,yj) 34 u[0].tofle(fou) # mprme a condção ncal 35 D =.0 # dfusvdade 36 Fon = D*dt/((dd)**) # número de Fourer 37 prnt("fo = %10.6f" % Fon) 38 A = zeros((3,nn-1),float) # cra a matrz do sstema 39 # # monta a matrz do sstema 41 # A[0,0] = 0.0 # zera A[0,0] 43 A[0,1:nn-1] = -Fon # preenche o fm da 1a lnha 44 A[1,0:nn-1] = *Fon # preenche a segunda lnha 45 A[,0:nn-] = -Fon # preenche o níco da a lnha 46 A[,nn-] = 0.0 # zera A[,nn-] 47 # # mporta uma tradução de trdag de Numercal Recpes para Python 49 # from algln mport trdag 51 old = False # o velho truque! 5 new = True 53 n = 0 54 b = zeros(nn-1,float) 55 whle (n < nt+1): # loop no tempo 56 n += 1 57 prnt(n) 58 # # varre na dreção x 60 # t = n*dt 6 aux = *t 63 for j n range(nn+1): # CC ao longo de x 64 yj = j*dd 65 u[new,0,j] = CCy(yj) 66 u[new,nn,j] = CCy(yj)

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma Capítulo 8 Dferencação Numérca Quase todos os métodos numércos utlzados atualmente para obtenção de soluções de equações erencas ordnáras e parcas utlzam algum tpo de aproxmação para as dervadas contínuas

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Prof. Lorí Val, Dr. UFRG Insttuto de Matemátca

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ 1 É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu 1 Programação Não Lnear com Restrções Aula 9: Programação Não-Lnear - Funções de Váras Varáves com Restrções Ponto Regular; Introdução aos Multplcadores de Lagrange; Multplcadores de Lagrange e Condções

Leia mais

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios Algarsmos Sgnfcatvos Propagação de Erros ou Desvos L1 = 1,35 cm; L = 1,3 cm; L3 = 1,30 cm L4 = 1,4 cm; L5 = 1,7 cm. Qual destas meddas está correta? Qual apresenta algarsmos com sgnfcado? O nstrumento

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO

IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO Alne de Paula Sanches 1 ; Adrana Betâna de Paula Molgora 1 Estudante do Curso de Cênca da Computação da UEMS, Undade Unverstára de Dourados;

Leia mais

Notas Processos estocásticos. Nestor Caticha 23 de abril de 2012

Notas Processos estocásticos. Nestor Caticha 23 de abril de 2012 Notas Processos estocástcos Nestor Catcha 23 de abrl de 2012 notas processos estocástcos 2 O Teorema de Perron Frobenus para matrzes de Markov Consdere um processo estocástco representado por um conunto

Leia mais

2 Principio do Trabalho Virtual (PTV)

2 Principio do Trabalho Virtual (PTV) Prncpo do Trabalho rtual (PT)..Contnuo com mcroestrutura Na teora que leva em consderação a mcroestrutura do materal, cada partícula anda é representada por um ponto P, conforme Fgura. Porém suas propredades

Leia mais

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF)

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF) PMR 40 - Mecânca Computaconal CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Fntos (MEF). Formulação Teórca - MEF em uma dmensão Consderemos a equação abao que representa a dstrbução de temperatura na barra

Leia mais

Análise Dinâmica de uma Viga de Euler-Bernoulli Submetida a Impacto no Centro após Queda Livre Através do Método de Diferenças Finitas

Análise Dinâmica de uma Viga de Euler-Bernoulli Submetida a Impacto no Centro após Queda Livre Através do Método de Diferenças Finitas Proceedng Seres of the Brazlan Socety of Appled and Computatonal Mathematcs, Vol. 4, N., 06. Trabalho apresentado no DINCON, Natal - RN, 05. Proceedng Seres of the Brazlan Socety of Computatonal and Appled

Leia mais

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias 7. Resolução Numérca de Equações Dferencas Ordnáras Fenômenos físcos em dversas áreas, tas como: mecânca dos fludos, fluo de calor, vbrações, crcutos elétrcos, reações químcas, dentre váras outras, podem

Leia mais

Adriana da Costa F. Chaves

Adriana da Costa F. Chaves Máquna de Vetor Suporte (SVM) para Regressão Adrana da Costa F. Chaves Conteúdo da apresentação Introdução Regressão Regressão Lnear Regressão não Lnear Conclusão 2 1 Introdução Sejam {(x,y )}, =1,...,,

Leia mais

ANÁLISE DAS TENSÕES TÉRMICAS EM MATERIAIS CERÂMICOS. Palavras-chave: Tensões térmicas, Propriedades variáveis, Condução de calor, GITT

ANÁLISE DAS TENSÕES TÉRMICAS EM MATERIAIS CERÂMICOS. Palavras-chave: Tensões térmicas, Propriedades variáveis, Condução de calor, GITT ANÁLISE DAS TENSÕES TÉRMICAS EM MATERIAIS CERÂMICOS Dnz, L.S. Santos, C.A.C. Lma, J.A. Unversdade Federal da Paraíba Laboratóro de Energa Solar LES/DTM/CT/UFPB 5859-9 - João Pessoa - PB, Brasl e-mal: cabral@les.ufpb.br

Leia mais

Análise Complexa Resolução de alguns exercícios do capítulo 1

Análise Complexa Resolução de alguns exercícios do capítulo 1 Análse Complexa Resolução de alguns exercícos do capítulo 1 1. Tem-se:. = (0, 1) = (0, 1) =. 3. Sejam a, b R. Então Exercíco nº1 = (0, 1).(0, 1) = (0.0 1.1, 0.1 + 1.0) = ( 1, 0) = 1. a + b = a b = a +

Leia mais

CAPÍTULO IV DIFERENCIAÇÃO NUMÉRICA

CAPÍTULO IV DIFERENCIAÇÃO NUMÉRICA PMR - Mecânca Computaconal para Mecatrônca CAPÍTULO IV DIFERENCIAÇÃO NUMÉRICA O problema de derencação numérca aparentemente é semelante ao de ntegração numérca ou seja obtendo-se um polnômo nterpolador

Leia mais

MODELAGEM COMPUTACIONAL DA DIFUSÃO DE NÊUTRONS EM GEOMETRIA UNIDIMENSIONAL CARTESIANA

MODELAGEM COMPUTACIONAL DA DIFUSÃO DE NÊUTRONS EM GEOMETRIA UNIDIMENSIONAL CARTESIANA 27 Internatonal Nuclear tlantc Conference - INC 27 antos, P, razl, eptember 3 to October 5, 27 OCIÇÃO RILEIR DE ENERGI NUCLER - EN IN: 978-85-99141-2-1 MODELGEM COMPUTCIONL D DIFUÃO DE NÊUTRON EM GEOMETRI

Leia mais

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

Leia mais

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO CORRELAÇÃO E REGRESSÃO Constata-se, freqüentemente, a estênca de uma relação entre duas (ou mas) varáves. Se tal relação é de natureza quanttatva, a correlação é o nstrumento adequado para descobrr e medr

Leia mais

Palavras-Chave: Métodos Interativos da Potência e Inverso, Sistemas Lineares, Autovetores e Autovalores.

Palavras-Chave: Métodos Interativos da Potência e Inverso, Sistemas Lineares, Autovetores e Autovalores. MSc leandre Estáco Féo ssocação Educaconal Dom Bosco - Faculdade de Engenhara de Resende Caa Postal 8.698/87 - CEP 75-97 - Resende - RJ Brasl Professor e Doutorando de Engenhara aefeo@yahoo.com.br Resumo

Leia mais

Matemática. Veículo A. Veículo B. Os gráficos das funções interceptam-se quando 50t = 80t

Matemática. Veículo A. Veículo B. Os gráficos das funções interceptam-se quando 50t = 80t Matemátca 0 Dos veículos, A e B, partem de um ponto de uma estrada, em sentdos opostos e com velocdades constantes de 50km/h e 70km/h, respectvamente Após uma hora, o veículo B retorna e, medatamente,

Leia mais

2 Incerteza de medição

2 Incerteza de medição 2 Incerteza de medção Toda medção envolve ensaos, ajustes, condconamentos e a observação de ndcações em um nstrumento. Este conhecmento é utlzado para obter o valor de uma grandeza (mensurando) a partr

Leia mais

Realimentação negativa em ampliadores

Realimentação negativa em ampliadores Realmentação negatva em ampladores 1 Introdução necessdade de amplfcadores com ganho estável em undades repetdoras em lnhas telefôncas levou o Eng. Harold Black à cração da técnca denomnada realmentação

Leia mais

Análise de Regressão Linear Múltipla VII

Análise de Regressão Linear Múltipla VII Análse de Regressão Lnear Múltpla VII Aula 1 Hej et al., 4 Seções 3. e 3.4 Hpótese Lnear Geral Seja y = + 1 x 1 + x +... + k x k +, = 1,,..., n. um modelo de regressão lnear múltpla, que pode ser escrto

Leia mais

Classificação e Pesquisa de Dados

Classificação e Pesquisa de Dados Classcação por Trocas Classcação e Pesqusa de Dados Aula 05 Classcação de dados por Troca:, ntrodução ao Qucksort UFRGS INF01124 Classcação por comparação entre pares de chaves, trocando-as de posção caso

Leia mais

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média.

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média. Estatístca Dscplna de Estatístca 0/ Curso Superor de tecnólogo em Gestão Ambental Profª. Me. Valéra Espíndola Lessa e-mal: lessavalera@gmal.com Meddas de Dspersão Indcam se os dados estão, ou não, prómos

Leia mais

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 7. Teorema de Liouville Fluxo no Espaço de Fases Sistemas Caóticos Lagrangeano com Potencial Vetor

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 7. Teorema de Liouville Fluxo no Espaço de Fases Sistemas Caóticos Lagrangeano com Potencial Vetor 1 MECÂNICA CLÁSSICA AULA N o 7 Teorema de Louvlle Fluo no Espaço de Fases Sstemas Caótcos Lagrangeano com Potencal Vetor Voltando mas uma ve ao assunto das les admssíves na Físca, acrescentamos que, nos

Leia mais

Representação e Descrição de Regiões

Representação e Descrição de Regiões Depos de uma magem ter sdo segmentada em regões é necessáro representar e descrever cada regão para posteror processamento A escolha da representação de uma regão envolve a escolha dos elementos que são

Leia mais

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA CAPÍTULO DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA. A MÉDIA ARITMÉTICA OU PROMÉDIO Defnção: é gual a soma dos valores do grupo de dados dvdda pelo número de valores. X x Soma dos valores de x número de

Leia mais

Robótica. Prof. Reinaldo Bianchi Centro Universitário FEI 2016

Robótica. Prof. Reinaldo Bianchi Centro Universitário FEI 2016 Robótca Prof. Renaldo Banch Centro Unverstáro FEI 2016 6 a Aula IECAT Objetvos desta aula Momentos Lneares, angulares e de Inérca. Estátca de manpuladores: Propagação de forças e torques. Dnâmca de manpuladores:

Leia mais

2ª PARTE Estudo do choque elástico e inelástico.

2ª PARTE Estudo do choque elástico e inelástico. 2ª PARTE Estudo do choque elástco e nelástco. Introdução Consderemos dos corpos de massas m 1 e m 2, anmados de velocdades v 1 e v 2, respectvamente, movmentando-se em rota de colsão. Na colsão, os corpos

Leia mais

Introdução a Combinatória- Aplicações, parte II

Introdução a Combinatória- Aplicações, parte II Introdução a Combnatóra- Aplcações, AULA 7 7.1 Introdução Nesta aula vamos estudar aplcações um pouco dferentes das da aula passada. No caso estudaremos arranjos com repetção, permutações crculares e o

Leia mais

Curso de extensão, MMQ IFUSP, fevereiro/2014. Alguns exercício básicos

Curso de extensão, MMQ IFUSP, fevereiro/2014. Alguns exercício básicos Curso de extensão, MMQ IFUSP, feverero/4 Alguns exercíco báscos I Exercícos (MMQ) Uma grandeza cujo valor verdadero x é desconhecdo, fo medda três vezes, com procedmentos expermentas dêntcos e, portanto,

Leia mais

Laboratório de Mecânica Aplicada I Estática: Roldanas e Equilíbrio de Momentos

Laboratório de Mecânica Aplicada I Estática: Roldanas e Equilíbrio de Momentos Laboratóro de Mecânca Aplcada I Estátca: Roldanas e Equlíbro de Momentos 1 Introdução O conhecmento das condções de equlíbro de um corpo é mprescndível em númeras stuações. Por exemplo, o estudo do equlíbro

Leia mais

2 Lógica Fuzzy Introdução

2 Lógica Fuzzy Introdução 2 Lógca Fuzzy 2.. Introdução A lógca fuzzy é uma extensão da lógca booleana, ntroduzda pelo Dr. Loft Zadeh da Unversdade da Calfórna / Berkeley no ano 965. Fo desenvolvda para expressar o conceto de verdade

Leia mais

CQ110 : Princípios de FQ

CQ110 : Princípios de FQ CQ 110 Prncípos de Físco Químca Curso: Farmáca Prof. Dr. Marco Vdott mvdott@ufpr.br 1 soluções eletrolítcas Qual a dferença entre uma solução 1,0 mol L -1 de glcose e outra de NaCl de mesma concentração?

Leia mais

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência.

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência. MODELO DE REGRESSÃO DE COX Os modelos de regressão paramétrcos vstos anterormente exgem que se suponha uma dstrbução estatístca para o tempo de sobrevvênca. Contudo esta suposção, caso não sea adequada,

Leia mais

X = 1, se ocorre : VB ou BV (vermelha e branca ou branca e vermelha)

X = 1, se ocorre : VB ou BV (vermelha e branca ou branca e vermelha) Estatístca p/ Admnstração II - Profª Ana Cláuda Melo Undade : Probabldade Aula: 3 Varável Aleatóra. Varáves Aleatóras Ao descrever um espaço amostral de um expermento, não especfcamos que um resultado

Leia mais

4 Sistemas de partículas

4 Sistemas de partículas 4 Sstemas de partículas Nota: será feta a segunte convenção: uma letra em bold representa um vector,.e. b b Nesta secção estudaremos a generalzação das les de Newton a um sstema de váras partículas e as

Leia mais

ELETROTÉCNICA (ENE078)

ELETROTÉCNICA (ENE078) UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Graduação em Engenhara Cvl ELETROTÉCNICA (ENE078) PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES E-mal: rcardo.henrques@ufjf.edu.br Aula Número: 19 Importante... Crcutos com a corrente

Leia mais

Métodos numéricos para o cálculo de sistemas de equações não lineares

Métodos numéricos para o cálculo de sistemas de equações não lineares Métodos numércos para o cálculo de sstemas de equações não lneares Introdução Um sstema de equações não lneares é um sstema consttuído por combnação de unções alébrcas e unções transcendentes tas como

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia CCSA - Centro de Cêncas Socas e Aplcadas Curso de Economa ECONOMIA REGIONAL E URBANA Prof. ladmr Fernandes Macel LISTA DE ESTUDO. Explque a lógca da teora da base econômca. A déa que sustenta a teora da

Leia mais

3. CIRCUITOS COM AMPOP S UTILIZADOS NOS SAPS

3. CIRCUITOS COM AMPOP S UTILIZADOS NOS SAPS 3 CICUITOS COM AMPOP S UTILIZADOS NOS SAPS 3. CICUITOS COM AMPOP S UTILIZADOS NOS SAPS - 3. - 3. Introdução Numa prmera fase, apresenta-se os crcutos somadores e subtractores utlzados nos blocos de entrada

Leia mais

Emprego de MER e CRE em Poisson 1D para análise do erro de variáveis secundárias

Emprego de MER e CRE em Poisson 1D para análise do erro de variáveis secundárias Trabalo apresentado no III CMAC - SE, Vtóra-ES, 015. Proceedng Seres of te Brazlan Socety of Computatonal and Appled Matematcs Emprego de MER e CRE em Posson 1D para análse do erro de varáves secundáras

Leia mais

Problema Real (avião, carro,...) Validação

Problema Real (avião, carro,...) Validação Modelo Físco/ (EFD)? Problema Real? (avão, carro,...) Modelo Matemátco (CFD) Túnel de Vento Modelo Condções de Frontera Escala Approx. nas eqs., (ν t ) Equações (modelo de turbulênca) Instrumentos de Medda

Leia mais

Circuitos Eletrônicos Analógicos:

Circuitos Eletrônicos Analógicos: Crcutos Eletrôncos Analógcos: Crcutos com Amplfcadores Operaconas Prof. Pedro S. Almeda Pedro de Asss Sobrera Jr. 2 Conteúdo da aula Introdução ao amplfcador operaconal Conceto dealzado Análse com crcutos

Leia mais

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS Depto de Físca/UFMG Laboratóro de Fundamentos de Físca NOTA II TABELAS E GRÁFICOS II.1 - TABELAS A manera mas adequada na apresentação de uma sére de meddas de um certo epermento é através de tabelas.

Leia mais

Índices de Concentração 1

Índices de Concentração 1 Índces de Concentração Crstane Alkmn Junquera Schmdt arcos André de Lma 3 arço / 00 Este documento expressa as opnões pessoas dos autores e não reflete as posções ofcas da Secretara de Acompanhamento Econômco

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM PRÉ-PROCESSADOR PARA ANÁLISE ISOGEOMÉTRICA

DESENVOLVIMENTO DE UM PRÉ-PROCESSADOR PARA ANÁLISE ISOGEOMÉTRICA DESENVOLVIMENTO DE UM PRÉ-PROCESSADOR PARA ANÁLISE ISOGEOMÉTRICA Pedro Luz Rocha Evandro Parente Junor pedroluzrr04@gmal.com evandroparentejr@gmal.com Laboratóro de Mecânca Computaconal e Vsualzação, Unversdade

Leia mais

CAPITULO II - FORMULAÇAO MATEMATICA

CAPITULO II - FORMULAÇAO MATEMATICA CAPITULO II - FORMULAÇAO MATEMATICA II.1. HIPOTESES BASICAS A modelagem aqu empregada está baseado nas seguntes hpóteses smplfcadoras : - Regme permanente; - Ausênca de forças de campo; - Ausênca de trabalho

Leia mais

Análise de influência

Análise de influência Análse de nfluênca Dzemos que uma observação é nfluente caso ela altere, de forma substancal, alguma propredade do modelo ajustado (como as estmatvas dos parâmetros, seus erros padrões, valores ajustados...).

Leia mais

Introdução ao Método dos Elementos Finitos: Estruturas Articuladas

Introdução ao Método dos Elementos Finitos: Estruturas Articuladas Análse de Estruturas II: Estruturas Artculadas Introdução ao Método dos Elementos Fntos: Estruturas Artculadas. Introdução O modelo de estrutura artculada, o mas smples dos modelos estruturas, é utlzado

Leia mais

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear Estatístca II Antono Roque Aula 18 Regressão Lnear Quando se consderam duas varáves aleatóras ao mesmo tempo, X e Y, as técncas estatístcas aplcadas são as de regressão e correlação. As duas técncas estão

Leia mais

Modelo linear normal com erros heterocedásticos. O método de mínimos quadrados ponderados

Modelo linear normal com erros heterocedásticos. O método de mínimos quadrados ponderados Modelo lnear normal com erros heterocedástcos O método de mínmos quadrados ponderados Varâncas homogêneas Varâncas heterogêneas y y x x Fgura 1 Ilustração da dstrbução de uma varável aleatóra y (condconal

Leia mais

INTRODUÇÃO À ASTROFÍSICA

INTRODUÇÃO À ASTROFÍSICA Introdução à Astrofísca INTRODUÇÃO À ASTROFÍSICA LIÇÃO 7: A MECÂNICA CELESTE Lção 6 A Mecânca Celeste O que vmos até agora fo um panorama da hstóra da astronoma. Porém, esse curso não pretende ser de dvulgação

Leia mais

ELE0317 Eletrônica Digital II

ELE0317 Eletrônica Digital II 2. ELEMENTOS DE MEMÓRIA 2.1. A Lnha de Retardo A lnha de retardo é o elemento mas smples de memóra. Sua capacdade de armazenamento é devda ao fato de que o snal leva um certo tempo fnto e não nulo para

Leia mais

Aula 7: Circuitos. Curso de Física Geral III F-328 1º semestre, 2014

Aula 7: Circuitos. Curso de Física Geral III F-328 1º semestre, 2014 Aula 7: Crcutos Curso de Físca Geral III F-38 º semestre, 04 Ponto essencal Para resolver um crcuto de corrente contínua, é precso entender se as cargas estão ganhando ou perdendo energa potencal elétrca

Leia mais

ANÁLISE MATRICIAL DE ESTRUTURAS DE BARRAS PELO MÉTODO DE RIGIDEZ

ANÁLISE MATRICIAL DE ESTRUTURAS DE BARRAS PELO MÉTODO DE RIGIDEZ ANÁISE MATRICIA DE ESTRUTURAS DE BARRAS PEO MÉTODO DE RIGIDEZ A análse matrcal de estruturas pelo método de rgdez compreende o estudo de cnco modelos estruturas báscos: trelça plana, trelça espacal, pórtco

Leia mais

Atividade em Soluções Eletrolíticas

Atividade em Soluções Eletrolíticas Modelo de solução eletrolítca segundo Debye-Hückel. - A le lmte de Debye-Hückel (LLDH) tem o lmte que está em: I 0,01. log z.z A I 1/ valêncas do íons + e do eletrólto I 1 [ z b / b ] constante que depende

Leia mais

PUCPR- Pontifícia Universidade Católica Do Paraná PPGIA- Programa de Pós-Graduação Em Informática Aplicada PROF. DR. JACQUES FACON

PUCPR- Pontifícia Universidade Católica Do Paraná PPGIA- Programa de Pós-Graduação Em Informática Aplicada PROF. DR. JACQUES FACON 1 PUCPR- Pontfíca Unversdade Católca Do Paraná PPGIA- Programa de Pós-Graduação Em Informátca Aplcada PROF. DR. JACQUES FACON LIMIARIZAÇÃO ITERATIVA DE LAM E LEUNG Resumo: A proposta para essa sére de

Leia mais

ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL

ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL Revsta Matz Onlne ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL Valera Ap. Martns Ferrera Vvane Carla Fortulan Valéra Aparecda Martns. Mestre em Cêncas pela Unversdade de São Paulo- USP.

Leia mais

Capítulo 26: Corrente e Resistência

Capítulo 26: Corrente e Resistência Capítulo 6: Corrente e esstênca Cap. 6: Corrente e esstênca Índce Corrente Elétrca Densdade de Corrente Elétrca esstênca e esstvdade Le de Ohm Uma Vsão Mcroscópca da Le de Ohm Potênca em Crcutos Elétrcos

Leia mais

Cap. 6 - Energia Potencial e Conservação da Energia Mecânica

Cap. 6 - Energia Potencial e Conservação da Energia Mecânica Unversdade Federal do Ro de Janero Insttuto de Físca Físca I IGM1 014/1 Cap. 6 - Energa Potencal e Conservação da Energa Mecânca Prof. Elvs Soares 1 Energa Potencal A energa potencal é o nome dado a forma

Leia mais

Capítulo 16: Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16: Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica Capítulo 6: Equlíbro Geral e Efcênca Econômca Pndck & Rubnfeld, Capítulo 6, Equlíbro Geral::EXERCÍCIOS. Em uma análse de trocas entre duas pessoas, suponha que ambas possuam dêntcas preferêncas. A curva

Leia mais

2 ENERGIA FIRME DE SISTEMAS HIDRELÉTRICOS

2 ENERGIA FIRME DE SISTEMAS HIDRELÉTRICOS ENERGIA FIRME DE SISTEMAS HIDRELÉTRICOS 22 2 ENERGIA FIRME DE SISTEMAS HIDRELÉTRICOS Como vsto no capítulo 1, a energa frme de uma usna hdrelétrca corresponde à máxma demanda que pode ser suprda contnuamente

Leia mais

METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DE VAZÃO DE UMA SEÇÃO TRANSVERSAL A UM CANAL FLUVIAL. Iran Carlos Stalliviere Corrêa RESUMO

METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DE VAZÃO DE UMA SEÇÃO TRANSVERSAL A UM CANAL FLUVIAL. Iran Carlos Stalliviere Corrêa RESUMO Semnáro Anual de Pesqusas Geodéscas na UFRGS, 2. 2007. UFRGS METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DE VAZÃO DE UMA SEÇÃO TRANSVERSAL A UM CANAL FLUVIAL Iran Carlos Stallvere Corrêa Insttuto de Geocêncas UFRGS Departamento

Leia mais

Algoritmos Genéticos com Parâmetros Contínuos

Algoritmos Genéticos com Parâmetros Contínuos com Parâmetros Contínuos Estéfane G. M. de Lacerda DCA/UFRN Mao/2008 Exemplo FUNÇÃO OBJETIVO : 1,0 f ( x, y) 0, 5 sen x y 0, 5 1, 0 0, 001 x 2 2 2 y 2 2 2 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0-100 -75-50 -25 0 25 50 75

Leia mais

PROVA DE ESTATÍSTICA & PROBABILIDADES SELEÇÃO MESTRADO/UFMG 2010/2011

PROVA DE ESTATÍSTICA & PROBABILIDADES SELEÇÃO MESTRADO/UFMG 2010/2011 Instruções: PROVA DE ESTATÍSTICA & PROBABILIDADES SELEÇÃO MESTRADO/UFMG 00/0 Cada uestão respondda corretamente vale (um) ponto. Cada uestão respondda ncorretamente vale - (menos um) ponto. Cada uestão

Leia mais

3.3 Ordenação por Heap (Heapsort)

3.3 Ordenação por Heap (Heapsort) 3.3 Ordenação por Heap (Heapsort) Heap descendente (max heap ou arvore descendente parcalmente ordenada) de tamanho n é um array que pode ser vsto como uma arvore bnára quase completa de n nós tal que

Leia mais

Física C Intensivo V. 2

Física C Intensivo V. 2 Físca C Intensvo V Exercícos 01) C De acordo com as propredades de assocação de resstores em sére, temos: V AC = V AB = V BC e AC = AB = BC Então, calculando a corrente elétrca equvalente, temos: VAC 6

Leia mais

3.6. Análise descritiva com dados agrupados Dados agrupados com variáveis discretas

3.6. Análise descritiva com dados agrupados Dados agrupados com variáveis discretas 3.6. Análse descrtva com dados agrupados Em algumas stuações, os dados podem ser apresentados dretamente nas tabelas de frequêncas. Netas stuações devemos utlzar estratégas específcas para obter as meddas

Leia mais

Aula 6: Corrente e resistência

Aula 6: Corrente e resistência Aula 6: Corrente e resstênca Físca Geral III F-328 1º Semestre 2014 F328 1S2014 1 Corrente elétrca Uma corrente elétrca é um movmento ordenado de cargas elétrcas. Um crcuto condutor solado, como na Fg.

Leia mais

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma.

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA AV. FERNANDO FERRARI, 514 - GOIABEIRAS 29075-910 VITÓRIA - ES PROF. ANDERSON COSER GAUDIO FONE: 4009.7820 FAX: 4009.2823

Leia mais

Eletromagnetismo Aplicado

Eletromagnetismo Aplicado letromagnetsmo Aplcado Undade 5 Propagação de Ondas letromagnétcas em Meos Ilmtados e Polaração Prof. Marcos V. T. Heckler Propagação de Ondas letromagnétcas e Polaração 1 Conteúdo Defnções e parâmetros

Leia mais

( x) Método Implícito. No método implícito as diferenças são tomadas no tempo n+1 ao invés de tomá-las no tempo n, como no método explícito.

( x) Método Implícito. No método implícito as diferenças são tomadas no tempo n+1 ao invés de tomá-las no tempo n, como no método explícito. PMR 40 Mecâca Computacoal Método Implícto No método mplícto as dfereças são tomadas o tempo ao vés de tomá-las o tempo, como o método explícto. O método mplícto ão apreseta restrção em relação ao valor

Leia mais

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR 1 CORRELAÇÃO E REGREÃO LINEAR Quando deseja-se estudar se exste relação entre duas varáves quanttatvas, pode-se utlzar a ferramenta estatístca da Correlação Lnear mples de Pearson Quando essa correlação

Leia mais

Curvas Horizontais e Verticais

Curvas Horizontais e Verticais Insttução: Faculdade de Tecnologa e Cêncas Professor: Dego Queroz de Sousa Dscplna: Topografa Curvas Horzontas e ertcas 1. Introdução Exstem dversas ocasões na engenhara em que os projetos são desenvolvs

Leia mais

CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA MÓDULO 2 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA - ELEMENTOS Prof. Rogério Rodrigues

CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA MÓDULO 2 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA - ELEMENTOS Prof. Rogério Rodrigues CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA MÓDULO DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA - ELEMENTOS Prof. Rogéro Rodrgues I) TABELA PRIMITIVA E DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA : No processo de amostragem, a forma de regstro mas

Leia mais

Medida de Quatro Pontas Autor: Mauricio Massazumi Oka Versão 1.0 (janeiro 2000)

Medida de Quatro Pontas Autor: Mauricio Massazumi Oka Versão 1.0 (janeiro 2000) Medda de Quatro Pontas Autor: Maurco Massazum Oka Versão.0 (janero 000) Introdução A técnca de medda de quatro pontas é largamente usada para a medda de resstvdades e resstêncas de folha. O método em s

Leia mais

Eletromagnetismo. Distribuição de grandezas físicas: conceitos gerais

Eletromagnetismo. Distribuição de grandezas físicas: conceitos gerais Eletromagnetsmo Dstrbução de grandezas físcas: concetos geras Eletromagnetsmo» Dstrbução de grandezas físcas: concetos geras 1 Introdução Pode-se caracterzar um problema típco do eletromagnetsmo como o

Leia mais

Departamento de Informática. Modelagem Analítica do Desempenho de Sistemas de Computação. Modelagem Analítica. Disciplina: Variável Aleatória

Departamento de Informática. Modelagem Analítica do Desempenho de Sistemas de Computação. Modelagem Analítica. Disciplina: Variável Aleatória Departamento de Informátca Dscplna: do Desempenho de Sstemas de Computação Varável leatóra Prof. Sérgo Colcher colcher@nf.puc-ro.br Varável leatóra eal O espaço de amostras Ω fo defndo como o conjunto

Leia mais

AULA Espaços Vectoriais Estruturas Algébricas.

AULA Espaços Vectoriais Estruturas Algébricas. Note bem: a letura destes apontamentos não dspensa de modo algum a letura atenta da bblografa prncpal da cadera Chama-se a atenção para a mportânca do trabalho pessoal a realzar pelo aluno resolvendo os

Leia mais

Resoluções dos testes propostos

Resoluções dos testes propostos da físca Undade B Capítulo 9 Geradores elétrcos esoluções dos testes propostos 1 T.195 esposta: d De U r, sendo 0, resulta U. Portanto, a força eletromotrz da batera é a tensão entre seus termnas quando

Leia mais

Estudo e Previsão da Demanda de Energia Elétrica. Parte II

Estudo e Previsão da Demanda de Energia Elétrica. Parte II Unversdade Federal de Paraná Setor de Tecnologa Departamento de Engenhara Elétrca Estudo e Prevsão da Demanda de Energa Elétrca Parte II Prof: Clodomro Unshuay-Vla Etapas de um Modelo de Prevsão Objetvo

Leia mais

FUNDAMENTOS DE ROBÓTICA. Modelo Cinemático de Robôs Manipuladores

FUNDAMENTOS DE ROBÓTICA. Modelo Cinemático de Robôs Manipuladores FUNDMENTOS DE ROBÓTIC Modelo Cnemátco de Robôs Manpuladores Modelo Cnemátco de Robôs Manpuladores Introdução Modelo Cnemátco Dreto Modelo Cnemátco de um Robô de GDL Representação de Denavt-Hartenberg Exemplos

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES O Danel Slvera pedu para eu resolver mas questões do concurso da CEF. Vou usar como base a numeração do caderno foxtrot Vamos lá: 9) Se, ao descontar uma promssóra com valor de face de R$ 5.000,00, seu

Leia mais

4. ESTÁTICA E PRINCÍPIO DOS TRABALHOS VIRTUAIS 4.1. INTRODUÇÃO

4. ESTÁTICA E PRINCÍPIO DOS TRABALHOS VIRTUAIS 4.1. INTRODUÇÃO 4. ESTÁTICA E PRINCÍPIO DOS TRABALHOS VIRTUAIS 4.1. INTRODUÇÃO Na Estátca, estuda-se o equlíbro dos corpos sob ação de esforços nvarantes com o tempo. Em cursos ntrodutóros de Mecânca, esse é, va de regra,

Leia mais

5 Métodos de cálculo do limite de retenção em função da ruína e do capital inicial

5 Métodos de cálculo do limite de retenção em função da ruína e do capital inicial 5 Métodos de cálculo do lmte de retenção em função da ruína e do captal ncal Nesta dssertação serão utlzados dos métodos comparatvos de cálculo de lmte de retenção, onde ambos consderam a necessdade de

Leia mais

MODELAGEM DE CURVAS DE MAGNETIZAÇÃO PARA SOLUÇÃO ITERATIVA DE CIRCUITOS MAGNÉTICOS NÃO LINEARES

MODELAGEM DE CURVAS DE MAGNETIZAÇÃO PARA SOLUÇÃO ITERATIVA DE CIRCUITOS MAGNÉTICOS NÃO LINEARES MODELAGEM DE CURVAS DE MAGNETIZAÇÃO PARA SOLUÇÃO ITERATIVA DE CIRCUITOS MAGNÉTICOS NÃO LINEARES MEZA, Rafael Argüello, estudante de graduação, CEFET-PR, 2005 Centro Federal de Educação Tecnológca do Paraná

Leia mais

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características Experênca (aulas 08 e 09) Curvas característcas 1. Objetvos 2. Introdução 3. Procedmento expermental 4. Análse de dados 5. Referêncas 1. Objetvos Como no expermento anteror, remos estudar a adequação de

Leia mais

Reconhecimento Estatístico de Padrões

Reconhecimento Estatístico de Padrões Reconhecmento Estatístco de Padrões X 3 O paradgma pode ser sumarzado da segunte forma: Cada padrão é representado por um vector de característcas x = x1 x2 x N (,,, ) x x1 x... x d 2 = X 1 X 2 Espaço

Leia mais

ESPALHAMENTO ELETROMAGNÉTICO POR CORPOS DIELÉTRICOS USANDO FUNÇÕES DE BASE SOLENOIDAIS TRIDIMENSIONAIS. Sérgio A. Carvalho e Leonardo S.

ESPALHAMENTO ELETROMAGNÉTICO POR CORPOS DIELÉTRICOS USANDO FUNÇÕES DE BASE SOLENOIDAIS TRIDIMENSIONAIS. Sérgio A. Carvalho e Leonardo S. Journal of Mcrowaves and Optoelectroncs, Vol. 1, No. 1, May 1997. 3 SPLHMNTO LTROMGNÉTICO POR CORPOS DILÉTRICOS USNDO FUNÇÕS D BS SOLNOIDIS TRIDIMNSIONIS Sérgo. Carvalho e Leonardo S. Mendes DCOM/F/UNICMP

Leia mais

3 Subtração de Fundo Segmentação por Subtração de Fundo

3 Subtração de Fundo Segmentação por Subtração de Fundo 3 Subtração de Fundo Este capítulo apresenta um estudo sobre algortmos para a detecção de objetos em movmento em uma cena com fundo estátco. Normalmente, estas cenas estão sob a nfluênca de mudanças na

Leia mais

INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA ECONÔMICA 2a. Prova 11/7/2006 Profa. Ana Maria Farias Turma A hs

INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA ECONÔMICA 2a. Prova 11/7/2006 Profa. Ana Maria Farias Turma A hs INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA ECONÔMICA 2a. rova /7/2006 rofa. Ana Mara Faras Turma A 4-6 hs. Consdere os dados da tabela abaxo, onde temos preços e uantdades utlzadas de materal de escrtóro. Item Undade reço

Leia mais

Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 8 (montgomery)

Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 8 (montgomery) Controle Estatístco de Qualdade Capítulo 8 (montgomery) Gráfco CUSUM e da Méda Móvel Exponencalmente Ponderada Introdução Cartas de Controle Shewhart Usa apenas a nformação contda no últmo ponto plotado

Leia mais

DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO

DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO 1 Um modelo lnear generalzado é defndo pelos seguntes três componentes: Componente aleatóro; Componente sstemátco; Função de lgação; Componente aleatóro: Um conjunto

Leia mais

Capítulo 1. Exercício 5. Capítulo 2 Exercício

Capítulo 1. Exercício 5. Capítulo 2 Exercício UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CIÊNCIAS ECONÔMICAS ECONOMETRIA (04-II) PRIMEIRA LISTA DE EXERCÍCIOS Exercícos do Gujarat Exercíco 5 Capítulo Capítulo Exercíco 3 4 5 7 0 5 Capítulo 3 As duas prmeras demonstrações

Leia mais

4. MODELAMENTOS EM POLUIÇÃO DO AR: PREDITIVOS E RECEPTORES

4. MODELAMENTOS EM POLUIÇÃO DO AR: PREDITIVOS E RECEPTORES 4. MODELAMENTOS EM POLUIÇÃO DO AR: PREDITIVOS E RECEPTORES Para o Curso de Físca da Polução do Ar FAP346, º Semestre/006 Prof. Amérco Sansgolo Kerr Montora: Mara Emíla Rehder aver 4. INTRODUÇÃO No modelamento

Leia mais