ANDRÉ FRANZEN DETERMINANTES DO FLUXO DE INVESTIMENTO DE PORTFÓLIO PARA O MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANDRÉ FRANZEN DETERMINANTES DO FLUXO DE INVESTIMENTO DE PORTFÓLIO PARA O MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Cenro Sócio Econômico - CSE Programa de Pós-Graduação em Economia (Mesrado) ANDRÉ FRANZEN DETERMINANTES DO FLUXO DE INVESTIMENTO DE PORTFÓLIO PARA O MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO Florianópolis 2007

2 ANDRÉ FRANZEN DETERMINANTES DO FLUXO DE INVESTIMENTO DE PORTFÓLIO PARA O MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO Disseração apresenada como requisio parcial à obenção do íulo de Mesre em Ciências Econômicas do Programa de Pós Graduação em Economia da Universidade Federal de Sana Caarina (UFSC). Orienador: Prof. Dr. Robero Meurer. Florianópolis 2007

3 FICHA CATALOGRÁFICA Franzen, André. Deerminanes do Fluxo de Invesimeno de Porfólio para o Mercado Acionário Brasileiro / André Franzen, Florianópolis: UFSC, 2007, p. 49. Disseração (Mesrado) Universidade Federal de Sana Caarina, Programa de Pós-Graduação em Economia, Orienador: Prof. Dr. Robero Meurer. 1. Invesimeno de Porfólio 2. Reorno de ações 3. Variação Cambial

4 ANDRÉ FRANZEN DETERMINANTES DO FLUXO DE INVESTIMENTO DE PORTFÓLIO PARA O MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO Esa disseração foi julgada adequada para a obenção do íulo de Mesre em Economia (Área de Concenração: Economia e Finanças) e aprovada, na sua forma final, pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da UFSC. Prof. Dr. Robero Meurer Coordenador Prof. Dr. Robero Meurer (Orienador) Programa de Pós-Graduação em Economia da UFSC Prof. Dr. Carlos Eduardo Soares Gonçalves (Membro Tiular) Programa de Pós-Graduação em Economia da USP Prof. PhD. Fernando Seabra (Membro Tiular) Programa de Pós-Graduação em Economia da UFSC

5 Aos que procuram ransformar o mundo em um lugar melhor do que aquele que enconraram.

6 Agradecimenos Aos meus pais, pelo incenivo e exemplo de dedicação, sempre proporcionando condições para a realização das diversas eapas de minha formação. Aos meus ios José e Jussara, assim como meus primos Juliano, Andréia e Fábio, que acolheram eu e minha mãe por muio empo nessa mudança de cidade. Essa hospialidade mosra que nossos laços são resulanes de afinidades que revelam o verdadeiro senido da família. A minha namorada Luciana, sempre solícia em opinar e ajudar nas dificuldades enconradas na disseração. A meu orienador, Robero Meurer, pela paciência, dedicação e compreensão nesse desafio de pesquisa. A Evelise, secreária da PPGE-UFSC, essencial para o funcionameno do curso. Aos professores do curso, pela dedicação, disponibilidade e ransferência de conhecimeno. Aos colegas de urma, pela convivência, solidariedade e amizade.

7 Resumo Ese rabalho esuda como os fluxos de invesimeno de porfólio direcionados ao mercado acionário brasileiro são afeados pelo reorno do índice Ibovespa, variação cambial, primeira diferença da Taxa Selic e variação do risco-país. Relações de causalidade e exogeneidade são verificadas no modelo proposo, de modo a deerminar sua correa aplicação. São uilizados dados mensais para o período compreendido enre 1995 e Os resulados obidos aponam para o comporameno racional do invesidor esrangeiro, enrando no mercado após o mesmo se recuperar de quedas. Ainda, ressalam a imporância dos reornos defasados na decisão de invesir. No que ange ao câmbio, o agene exerno à economia busca diminuir sua exposição ao risco cambial, vendendo suas posições no mercado brasileiro quando o Real se valoriza frene ao Dólar. Além disso, a crise cambial de janeiro de 1999 afeou o invesimeno de porfólio. Também é consaado que uma melhor classificação do risco-país inceniva a enrada de invesimenos. Por fim, os fluxos de invesimenos de porfólio esão relacionados com a Taxa Selic, a qual exerce papel na formação de expecaivas com relação ao desempenho da economia. Após diversos eses diagnósicos, consaa-se que o modelo proposo é adequado para inferência, mas não para a formulação de políicas e realização de previsões. Palavras-chave: invesimeno de porfólio; reorno de ações; variação cambial.

8 Absrac This work invesigaes he effecs of equiy reurns, exchange raes, ineres raes and he EMBI+BR index on foreign porfolio invesmen flows o he Brazilian sock marke. Causal and exogenous relaions are deermined using monhly daa from 1995 o 2005 in order o esablish he correc applicaion of he model. The resuls poin ou o he raional behavior of foreign invesors, enering he marke afer a crash recovery. Pas reurns are found o be imporan in he invesmen decision making process. When domesic currency appreciaes face US currency, foreigners reduce forex exposure. Evidence is found ha he exchange crises of January 1999 affeced foreign invesmen. Inflows of porfolio invesmens are simulaed buy a beer classificaion of he Brazilian economy a EMBI+BR. Porfolio flows are also relaed o he Brazilian ineres rae, which indicaes fuure performance of he economy. Afer several diagnosics ess, he model proposed is found appropriae for inference use, bu no o predicion or policy purposes. Keywords: porfolio invesmen; equiy reurn; exchange rae variaion.

9 Lisa de Figuras e Tabelas Figura Paricipação Esrangeira na Capialização da Bovespa e sua Primeira Diferença...25 Figura Reorno do Ibovespa...26 Figura Variação Cambial...26 Figura Taxa Selic e sua Primeira Diferença...27 Figura Variação do Risco-País...28 Figura Reorno do MSCI World...28 Tabela Esaísicas Descriivas das Séries...29 Tabela Tese de Raiz Uniária Dickey-Fuller Aumenado...29 Tabela Tese de Raiz Uniária de Phillips-Perron...30 Tabela Mariz de Correlações...31 Tabela Esimação da Equação ( ) por Máxima Verossimilhança(Marquard)..32 Tabela Esimação da Equação ( ) por Mínimos Quadrados Ordinários...32 Tabela Esimação da Equação ( ) por Mínimos Quadrados Ordinários...33 Tabela Tese de Exogeneidade Fraca de RIBOV, VC e VRP em Relação à DPECB: Tese de Resrição de Coeficienes para εdpecb, =0 em ( ) ( ) ( )...34 Tabela Esimação por Máxima Verossimilhança (Marquard) da Equação Marginal ( )...34 Tabela Tese de Exogeneidade Fraca da Variação do Risco-País e do Reorno do MSCI World em Relação ao Reorno do Ibovespa e, do Reorno do Ibovespa e da Variação do Risco-País em Relação à Variação Cambial...35 Tabela Seleção de Defasagem Óima para Tese de Causalidade de Granger Aravés do Criério de Informação de Schwarz para DPECB, RIBOV, VC, DSELIC e VRP...35 Tabela Tese de Causalidade de Granger Uilizando as Séries Primeira Diferença da Paricipação Esrangeira na Capialização da Bovespa, Reorno do Ibovespa, Variação Cambial, Taxa Selic em Primeira Diferença, Variação do Risco-País...36 Tabela Tese de Exogeneidade Fore do Reorno do Ibovespa, Variação Cambial, Taxa Selic em Primeira Diferença e da Variação do Risco-País em Relação à Primeira Diferença da Paricipação Esrangeira na Capialização da Bovespa...37 Tabela Tese de Superexogeneidade de Reorno do Ibovespa com Relação à Primeira Diferença da Paricipação Esrangeira na Capialização da Bovespa...37 Tabela Tese de Superexogeneidade da Variação Cambial com Relação à Primeira Diferença da Paricipação Esrangeira na Capialização da Bovespa...38 Tabela Tese de Superexogeneidade da Variação do Risco-País com Relação à Primeira Diferença da Paricipação Esrangeira na Capialização da Bovespa...39 Tabela Esimação da Equação ( ) por Mínimos Quadrados Ordinários...40 Tabela Esimação da Equação ( ) por Mínimos Quadrados Ordinários...42 Tabela Esimação da Equação (3.2.6) por Mínimos Quadrados Ordinários...43 Figura Gráfico de Previsão da Equação para o Período 2006:01 aé 2006:

10 Lisa de Fórmulas Equação (3.1.1) Fórmula da Paricipação Esrangeira na Capialização da Bovespa...22 Equação (3.1.2) Fórmula do Reorno do Ibovespa...23 Equação (3.1.3) Fórmula do Câmbio Real...23 Equação (3.1.4) Fórmula da Variação Cambial...23 Equação (3.1.5) Fórmula da Variação do Risco Brasil...24 Equação (3.1.6) Fórmula do Reorno do MSCI World...24 Equação ( ) Equação marginal do reorno do Ibovespa...32 Equação ( ) Equação marginal da Variação Cambial...32 Equação ( ) Equação marginal da Variação do Risco-Pais...33 Equação ( ) Equação marginal do Reorno do MSCI World...34 Equação ( ) Modelo da Paricipação Esrangeira na Capialização da Bovespa em Primeira Diferença como Função de Reorno do Ibovespa, Variação Cambial, Variação do Risco-País, Dummy (1999:01) e Taxa Selic em Primeira Diferença (MQO) Equação ( ) Previsão da Equação para 1 período à frene...44 Equação ( ) Previsão da Equação para períodos subseqüenes...44

11 Lisa de Noações Uilizadas nas Fórmulas e no Texo ARCH BACEN BOVESPA CÂMBIO PTAX CTB CVM DPECB DSELIC EMBI FMI GARCH IBOVESPA IPCBR IPCUSA MARQUARDT MQO PA PECB PIB PUSD RIBOV RMSCI SELIC VAR VC VCE VRP Heeroscedasicidade condicional auo-regressiva Banco Cenral do Brasil Bolsa de Valores de São Paulo Média das axas efeivas de câmbio com ransação no mercado inerbancário, ponderada pelo volume de ransações. Capialização Toal da Bovespa Comissão de Valores Mobiliários Primeira Diferença da Paricipação Esrangeira na Capialização da Bovespa Primeira Diferença da Taxa Selic Emerging Marke Bond Index Fundo Moneário Inernacional Heeroscedasicidade condicional auo-regressiva generalizada Índice da Bolsa de Valores de São Paulo Índice de Preços ao Consumidor do Brasil Índice de Preços ao Consumidor dos Esados Unidos Algorimo de oimização de Marquard Mínimos quadrados ordinários Paricipação da Careira de Esrangeiros na Bovespa Paricipação Esrangeira na Capialização da Bovespa Produo Inerno Bruo Índice Bovespa Calculado em Dólar Pax Venda Reorno do Ibovespa Reorno do Morgan & Sanley Capial Index Taxa Selic Veor Auo-Regressivo Variação Cambial Valor da Careira de Esrangeiros na Bovespa Variação do Risco Brasil (Emerging Markes Bond Index + Brazil)

12 Sumário 1 Inrodução Invesimeno de Porfólio O Ressurgimeno dos Fluxos de Capiais Invesimeno de Porfólio x Reorno de Ações Invesimeno de Porfólio x Variação Cambial Invesimeno de Porfólio x Taxas de Juros Invesimeno de Porfólio x Risco-País Evidência Empírica Meodologia e Fone de Dados Resulados Teses de Exogeneidade Modelo Esimado Previsão Conclusão...46 Referências Bibliográficas Apêndice 1 Dados Originais... 51

13 1 Inrodução Exise relação enre invesimeno de porfólio e reornos do mercado acionário brasileiro? Como se apresena? Qual o papel da variação cambial na avaliação do invesidor esrangeiro para enrar nesse mercado? O risco-país é avaliado por esse invesidor? Qual sua relação com o invesimeno? É possível consruir um modelo robuso relacionando essas variáveis para explicar os fluxos de invesimeno de porfólio direcionados ao Brasil? Essas quesões são de grande imporância para enendermos a dinâmica que rege o invesimeno de porfólio para o mercado acionário de um dos principais recepores de recursos na economia mundial desde a década de A relevância do capial exerno esá expressa na paricipação de invesidores esrangeiros na capialização da Bolsa de Valores de São Paulo, de aproximadamene 36,74% em ouubro de Tendo em visa essas consaações, faz-se relevane idenificar uma relação esaisicamene significane e robusa, capaz de explicar os fluxos de invesimenos de porfólio após as crises do fim da década de Hoi (2004) faz um apanhado sobre os rabalhos que invesigam invesimeno de porfólio. Classifica-os de acordo com periodicidade, ipos de dados, méodos de esimação e aplicação de eses para avaliar os modelos selecionados. Sua análise chama aenção para um fao imporane, a fala de eses diagnósicos aplicados aos esudos para verificar a confiabilidade dos resulados obidos. Além disso, a maioria das análises uiliza a meodologia VAR para invesigar invesimeno de porfólio, reornos e variação cambial, onde a equação dos reornos é esudada com mais aenção. Dessa forma, o foco é direcionado aos causadores do reorno, deixando-se de lado o fao do invesidor esrangeiro enrar no mercado em função do reorno e como essa dinâmica ocorre. Tendo em visa essas lacunas na lieraura, é imporane invesigar os fluxos de invesimeno de porfólio aenando para causalidade e exogeneidade com relação à variação cambial e reornos do mercado acionário. Sendo assim, o objeivo desse rabalho é explicar os fluxos de invesimeno em careira direcionados ao mercado acionário brasileiro aravés dessas variáveis. Além do apanhado geral sobre as caracerísicas dos rabalhos acerca de invesimeno de porfólio, Hoi (2004) desaca a imporância do esudo dessa modalidade de invesimeno resgaando os argumenos discuidos na lieraura sobre push e pull facors. Calvo (1993)

14 13 esabelece que os deerminanes dos fluxos de capiais para a América Laina no início da década de 1990 são os chamados push facors, faores exernos às economias emergenes como o aumeno do capial disponível para financiameno, declínio susenado das axas de juros no mundo e recessão em economias indusriais. A análise de ais faores leva a conclusão de que os fluxos inernacionais de invesimenos são alamene voláeis porque esão sujeios a faores fora do conrole dos policy-makers, conforme Vieira (2004). Calvo (1996) desaca a imporância do esudo de fluxos de invesimenos de países ricos para países pobres, uma vez que o capial esrangeiro pode financiar e esimular o crescimeno econômico, aumenando o padrão de vida das economias em desenvolvimeno. Além disso, argumena que essa dinâmica é capaz de proporcionar maior bem esar para os agenes do mundo em desenvolvimeno, pois possibilia a suavização do consumo ao longo do empo. Os benefícios dos fluxos de invesimenos inernacionais para as economias desenvolvidas são decorrenes da diversificação das careiras de invesimeno, que possibiliam a divisão do risco em diversos mercados. Os malefícios que esse ipo de invesimeno pode causar às economias receporas, de acordo com o auor, são aribuídos a siuações onde o rápido influxo de capial exerno pode causar expansão moneária, pressões inflacionárias, apreciação da axa real de câmbio, e ampliar déficis em cona correne. Esses efeios macroeconômicos deixam a economia mais vulnerável a choques exernos. Ainda sobre riscos do invesimeno de porfólio, Kim (2000) relaa que a inerrupção da enrada de recursos na economia força a mesma a um processo de ajusameno na cona correne do balanço de pagamenos, assim como em sua axa real de câmbio. O auor ainda desaca a dificuldade associada a esse processo originado por choques exernos referenes a movimenos de capiais, os quais podem culminar em episódios de crises de pagameno como a do México e da Ásia, ocorridas na década de Com relação à análise do invesimeno de porfólio aravés da óica pull facors, inernos à economia recepora de recursos, o rabalho de Fernandez-Arias (1996) invesiga-os junamene com faores exernos que afeam o fluxo inernacional de capiais. O auor cia como faores inernos, a melhora em classificação de risco da economia, como conseqüência da esabilização macroeconômica, aberura dos mercados financeiros e o equilíbrio das conas públicas. Argumena que ese ipo de análise leva a uma visão oimisa, de que a susenabilidade desses fluxos de invesimeno depende em sua maioria das políicas econômicas domésicas, sob o conrole das economias em desenvolvimeno. Ahukorala e Rajapairana (2003) afirmam que alguns desses faores como reformas insiucionais em

15 14 países em desenvolvimeno e diversificação de invesimenos por pare de fundos de pensão em países desenvolvidos, êm efeios de longo prazo. Também relaam que exisem evidências de que os grandes fluxos de invesimeno são uma realidade que chegou para ficar, como um imporane fenômeno na economia global. O cenário inernacional a parir de 2002 é ido como dos melhores das úlimas décadas pela abundância de recursos no mercado inernacional e a ausência de graves crises. Levando em consideração essa aleração na conjunura inernacional, ese rabalho em como objeivo analisar os deerminanes da enrada de fluxos de invesimeno de porfólio para o mercado acionário brasileiro uilizando o méodo de regressão clássico. O modelo adoado é submeido a diversos eses diagnósicos, aenando para a verificação de exogeneidade fraca, fore e superexogeneidade para que sua correa uilização seja idenificada. O capíulo seguine aborda aspecos meodológicos, resulados alcançados e relações eóricas esabelecidas em esudos aneriores. O erceiro capíulo apresena a meodologia empregada, fones de dados e os resulados obidos. Por fim, as principais conclusões da análise efeuada são apresenadas.

16 2 - Invesimeno de Porfólio As diversas correnes eóricas procuram explicar fluxos de invesimeno de maneiras diferenes. A eoria neoclássica esabelece enre ouros, um modelo simples de invesimeno consiuído por dois países que produzem o mesmo bem, sujeios à mesma função de produção com rendimenos consanes de escala. Essa função é composa por diferenes combinações de capial e mão-de-obra. Dessa forma, diferenças de nível de produção enre as duas economias são ocasionadas por diferenças nas doações de capial ou força de rabalho. Parindo desse cenário, a lei dos rendimenos decrescenes de escala deerminará que o produo marginal do capial será maior na economia menos produiva. Caso o comércio de bens seja livre e compeiivo enre eses países, novos invesimenos serão direcionados à economia mais pobre, aé o pono onde salários e axas de reorno do capial sejam equalizadas. Parindo desse raciocínio, Lucas (1990) verifica que na realidade os grandes fluxos de capial aconecem enre economias desenvolvidas, e procura explicações para esa inconsisência enre eoria e realidade. Inicialmene, o auor uiliza dados de Summer e Heson (1988) para calcular as funções de produção de Índia e Esados Unidos. Obém como resulado uma produividade marginal do capial 58 vezes maior na Índia do que nos Esados Unidos. Essa enorme diferença deveria resular em invesimenos direcionados à economia indiana. Como isso não ocorre, são procuradas jusificaivas. Uilizando esaísicas de diferenças de capial humano e benefícios exernos do capial humano, Lucas (1990) ajusa as funções de produção de ambas as economias e conlcui que o produo marginal do capial na Índia é de apenas 1,04 vezes o da economia nore americana. O auor ainda cia imperfeições de mercado como oura possível causa da ausência de fluxos de invesimeno de maior magniude enre economias desenvolvidas e em desenvolvimeno. Denre elas, especialmene o risco políico da economia pobre, recepora de recursos, não direcionar invesimenos para a economia credora caso esa siuação seja reverida. Essa pesquisa iniciará com um breve relao sobre o ressurgimeno dos fluxos de capiais para as economias em desenvolvimeno ocorrido nos anos Após, as relações enre fluxos de invesimenos de porfólio, variáveis financeiras e macroeconômicas serão invesigadas.

17 O Ressurgimeno dos Fluxos de Capiais A década de 1990 inicia razendo desaque para os fluxos de capiais direcionados às economias em desenvolvimeno, especificamene invesimeno direo exerno e invesimeno de porfólio. Aneriormene, os principais componenes dos fluxos de capiais para economias emergenes eram emprésimos bancários. Esses fluxos diminuíram com a crise mexicana no final de 1994, caindo veriginosamene após a crise asiáica no segundo semesre de Calvo (1993) idenifica o boom de invesimenos como uma conseqüência de faores inernos às economias receporas, assim como faores exernos, enre eles, baixas axas de juros inernacionais e redução da aividade econômica nas economias indusriais. Ahukorala e Rajapairana (2003) fazem um esudo demonsrando a evolução dos fluxos de invesimeno para a América Laina e Ásia. Relaam que o saldo líquido dos fluxos de capiais privados para os mercados emergenes aumenou de US$ 10 bilhões no fim da década de 1980 para quase US$ 200 bilhões na meade da década de Do oal dos fluxos de invesimeno para esses países no período compreendido enre 1990 e 1997, quase 75% foram desinados a países da Ásia e América Laina. No início da década, esses fluxos eram divididos praicamene igualiariamene enre ambos os coninenes. Porém, de 1993 a 1996, o fluxo de invesimenos desinados à Ásia superou em muio o desinado à América Laina. Os efeios da crise mexicana de 1994 são idos como mínimos para os mercados asiáicos, ficando resrios ao México e Argenina. Enreano, relaam que as conseqüências da crise asiáica em 1997 foram muio mais severas para a mobilidade de capiais inernacionais. Apenas em 2001 a Ásia vola a receber invesimenos. Os efeios da crise asiáica foram aumenados pelas crises russa e brasileira e, com isso, os fluxos de invesimeno para a América Laina caíram de US$ 68 bilhões para US$ 39 bilhões em Os auores ainda desacam que a América Laina caraceriza-se por receber mais fluxos de invesimeno de porfólio do que invesimeno direo exerno. A economia brasileira segue o mesmo padrão da América Laina. Holland e Veríssimo (2004) fazem um relao mais dealhado sobre dinâmica dos fluxos de capiais para o Brasil. Avaliam as diferenes caegorias do invesimeno de porfólio, como íulos públicos federais, íulos cambiais, íulos de renda fixa de longo prazo, derivaivos e mercado de ações. O Brasil não difere dos padrões mundiais e de acordo com os auores, nas décadas de 1970 e 1980 emprésimos e financiamenos eram a parcela dominane dos recursos esrangeiros direcionados à economia brasileira. A parir dos anos 1990, perdem espaço para invesimeno

18 17 direo exerno e de porfólio, sendo esses os responsáveis pelo crescene influxo de capiais exernos no Brasil. Ainda afirmam que no período compreendido enre 1990 e 1994, os fluxos de porfólio foram significaivos para a economia brasileira, conseqüência de medidas liberalizanes referenes à legislação de capiais que criaram insrumenos para o esímulo do invesimeno de não-residenes no país. Garcia e Valpassos (1998) esabelecem que as alas axas de juros praicadas na economia brasileira após 1992 ocasionaram um maciço influxo de invesimenos, principalmene de curo prazo. Ainda, aribuem à esabilização econômica decorrene do Plano Real o saldo líquido recorde de US$ 54 bilhões em invesimenos de porfólio em Holland e Veríssimo (2004) afirmam que as crises asiáica (1997), russa (1998) e brasileira (1999) serviram de freio para ese ipo de invesimeno de caracerísica mais voláil. Além disso, os auores aribuem a fuga de invesimenos ocorrida ao aumeno da dívida pública, aos níveis mais alos do risco-país e às expecaivas de desvalorização do Real Invesimeno de Porfólio x Reorno de Ações O reorno de um invesimeno é um dos principais faores na decisão de invesir. Dessa forma, é imprescindível analisar sua relação com os fluxos de invesimenos de porfólio. Hau e Rey (2004) invesigam se os padrões de fluxos de invesimeno de porfólio no mercado acionário, as variações cambiais e os reornos inernacionais de ações são consisenes com a hipóese de que invesidores inernacionais que não securiizaram suas operações aravés de hedge, reformulam suas careiras de invesimeno para limiar exposição cambial quando da ocorrência de choques nos reornos de ações e choques cambiais. Além disso, esudam o reflexo de choques nos fluxos de invesimenos de porfólio sobre as axas de câmbio e preços de ações. O rabalho analisa o comporameno do invesidor nore-americano nos mercados da Alemanha, França, Japão, Reino Unido e Suíça. Os auores assumem a seguine hipóese para o relacionameno enre fluxo de invesimenos e reorno de ações. Apreciações em mercados de ações esrangeiros com relação a mercados domésicos desencadeariam um movimeno de reformulação de careiras de invesimeno, no qual o invesidor domésico reduziria suas posições em ações esrangeiras de modo a diminuir sua exposição ao risco cambial. Como conseqüência, os invesimenos iriam abandonar a economia e a moeda nacional seria desvalorizada frene ao dólar. Denro dessa dinâmica, os auores desacam a imporância do risco cambial para o invesidor inernacional. Assim, esabelecem que o aumeno da parcela de aivos de um invesidor domésico em moeda esrangeira leva o mesmo a reduzir sua

19 18 crescene exposição ao risco cambial, vendendo ações para invesidores esrangeiros que não se defronem com a mesma vulnerabilidade cambial. Isso revela um comporameno em que o invesidor inernacional enra no mercado esrangeiro em um momeno de baixa e sai em um momeno de ala. Tabak (2002) esa a hipóese de caminho aleaório para o mercado de ações brasileiro. Enconra uma relação de longo prazo enre o índice Ibovespa real e fluxos de invesimeno de porfólio. Uilizando a meodologia para ese de coinegração de Johansen, esima uma equação de coinegração para essas variáveis. Como resulado, obém um coeficiene de coinegração posiivo, o qual indica que aumenos no índice Ibovespa real são seguidos por aumenos de influxos de invesimeno de porfólio. O auor ambém acha evidências de bicausalidade enre ambas, onde fluxos de porfólio defasados explicam o reorno do Ibovespa e os ermos defasados do Ibovespa ajudam a explicar a enrada de invesimenos de porfólio no mercado acionário brasileiro, ou seja, aumenos do índice do mercado acionário brasileiro parecem induzir aumenos nos fluxos de porfólio. Froo e al. (2001) invesigam a relação enre fluxos de invesimeno de porfólio e reornos de ações aravés de uma amosra diária para 44 países, enre eles 16 desenvolvidos e 28 emergenes. Chegam a diversas conclusões, enre elas, a de que os reornos passados influenciam foremene o fluxo de invesimenos, e que os mesmos são persisenes. Enconram fores evidências de correlação enre fluxos líquidos de invesimeno, defasagens de reornos e variação cambial, geralmene posiiva. Sugerem que o invesidor inernacional adoa o comporameno descrio pela eoria posiive feedback rading, onde os agenes compram na ala e vendem na baixa do mercado. Uilizando veores auorregressivos, concluem que defasagens dos fluxos de invesimeno de porfólio e dos reornos do mercado acionário são imporanes na deerminação dos fluxos de invesimenos fuuros. A análise da função Impulso-Resposa mosra que um choque de 1% nos fluxos de invesimenos gera um aumeno de 1,5% nos fluxos para os mercados emergenes. Além disso, um choque de 100% nos reornos das ações ocasiona um aumeno de 0,05% nos fluxos de invesimenos. Apesar dessa resposa ser economicamene muio pequena, mosra-se esaisicamene significane Invesimeno de Porfólio x Variação Cambial Para o invesidor inernacional, o câmbio afea a renabilidade de seu invesimeno. A imporância da relação enre fluxos de invesimeno de porfólio e variação cambial é

20 19 decorrene do fao aponado por Hau e Rey (2002). Os auores consaam que os fundos de invesimenos inernacionais nore-americanos operam com hedge incompleo de exposição ao risco cambial. Dessa forma, a variação cambial orna-se faor deerminane para reorno das aplicações do invesidor inernacional. Conforme ciado aneriormene, Hau e Rey (2004) invesigam enre ouras a relação de fluxos de invesimeno de porfólio para o mercado acionário e axas de câmbio. A hipóese assumida para que um invesidor reformule sua careira de invesimenos em derimeno de choques cambiais é a que segue. A apreciação da moeda esrangeira aumena a parcela de aivos em dólares no mercado esrangeiro. A maior exposição ao risco cambial de invesidores domésicos pode induzir a uma redução em suas posições no mercado esrangeiro, causando um fluxo de invesimenos negaivo para al economia. Além disso, esses fluxos negaivos devem ocasionar uma queda de preços das ações. Assim como na hipóese apresenada para a relação enre os fluxos de invesimeno de porfólio e reorno de ações, a reformulação das careiras de invesimeno é aribuída a não securiização das operações aravés de hedge cambial. Nesse conexo, a modificação das careiras é decorrene da variação cambial, e não da diferença no desempenho do mercado acionário. Sendo assim, o invesidor domésico fica sujeio a um crescene risco cambial após uma apreciação da moeda esrangeira. Porano, o mesmo pode esar menos disposo a deer uma parcela crescene de aivos esrangeiros e por isso acaba vendendo suas posições, ocasionando um conseqüene fluxo negaivo de invesimenos no mercado acionário. Os auores assim esabelecem uma correlação posiiva enre fluxos de porfólio e variação cambial, condicionada a choques nas axas de câmbio. Ressala-se que o foco da análise apresenada é a variação cambial, e não a volailidade cambial Invesimeno de Porfólio x Taxas de Juros A análise da relação enre invesimeno de porfólio e axa de juros é imporane porque pode demonsrar como o invesidor inernacional forma suas expecaivas sobre o desempenho fuuro da economia. Nunes e al. (2005) analisam a relação enre variáveis macroeconômicas e reornos do Ibovespa no período seguine à implemenação do Plano Real aravés da modelagem VAR. Enre ouras, resgaam a hipóese proxy effec desenvolvida por Fama (1981). Tal hipóese argumena que a relação negaiva enre os reornos das ações e inflação é uma aproximação da relação negaiva enre inflação e o nível de aividade econômica, conrariando a relação posiiva exposa pela curva de Phillips. Merikas (2002) relaa que a hipóese proxy effec é

21 20 decorrene da seguine dinâmica: a fore aividade econômica ocasiona inflação e induz os policy-makers a implemenar políicas macroeconômicas conra-cíclicas. Dessa forma, uma queda dos preços das ações frene ao maior nível de aividade econômica é jusificada quando os efeios esperados de uma políica conracionisa são superiores aos benefícios esperados pelo aumeno da produção. Assim, caso os fluxos de invesimeno de porfólio sejam impulsionados pela busca de reorno em mercados emergenes, pode-se assumir uma relação posiiva enre fluxos de invesimeno de porfólio e axas de juros, pois um aumeno da axa de juros ocasionaria uma redução da inflação para o período seguine, conseqüenemene, as empresas eriam um melhor desempenho. Também é apresenada a conraparida da hipóese proxy effec, de Geske e Roll (1983), os quais ampliaram a mesma incluindo o seor governamenal e políicas moneária e fiscal. Denominada causalidade reversa, esabelece que o mercado de ações sinaliza as variações no processo inflacionário. De oura forma, Geske e Roll idenificam uma relação em que os agenes adapam suas expecaivas quano à inflação, em virude das modificações econômicas anecipadas pelas variações nos preços dos aivos. Essa reversão de causalidade seria caracerizada por um conjuno de evenos macroeconômicos, com desaque à ineração do processo de geração de receia do governo e as variações dos preços dos aivos. Dessa forma, quando o preço das ações declina em resposa às variações anecipadas de condições econômicas adversas, exise uma fore endência para défici governamenal. Por exemplo, se o governo moneizar suas dívidas e os indivíduos aneciparem essa ação, a axa de inflação deve aumenar. Assim, as variações nos preços dos aivos esarão ligadas às variações na axa de inflação e não ao desempenho da economia Invesimeno de Porfólio x Risco-País A imporância do risco-país na invesigação dos fluxos de invesimeno de porfólio reside no fao de que os capiais não são regidos apenas por maiores axas de reorno, ambém leva-se em consideração o risco aribuído à operação. Sendo assim, os capiais serão invesidos em aivos mais arriscados apenas se o reorno esperado dos mesmos mais do que compensar o risco envolvido na operação. Razin e Sadka (2002) fazem uma análise da economia brasileira incorporando risco-país e o medo da moraória. Verificam como essas variáveis podem influenciar fluxos de capiais elevando o diferencial das axas de juros, assim como o cuso da dívida pública. O modelo

22 21 apresenado pelos auores esabelece uma relação posiiva enre o risco-país e o invesimeno agregado, exógeno a governo e empresas. Enre ouras conclusões, os auores relaam que uma melhora na avaliação de crédio de um país pode er reflexos como redução de axas de juros, aumeno de invesimenos e redução do défici fiscal. Vieira (2004) aravés de uma análise por veores auorregressivos invesiga duas quesões referenes ao mercado brasileiro. Primeiro, o papel que o risco-país e o diferencial das axas de juros exercem sobre o grau de endividameno público. Segundo, a influência que o endividameno público exerce sobre fluxo de capiais, risco-país e diferencial de axas de juros. Aravés da análise de decomposição da variância, consaa que apenas 2,1% da variância dos fluxos de capiais são explicadas pelo risco-país. A função Impulso-Resposa revela que o fluxo de capial é afeado negaivamene pelo risco-país no curo prazo. Holland e Veríssimo (2004) analisam as relações enre fluxos de capiais de porfólio e as variáveis paridade descobera da axa de juros, risco-país e legislação de capiais para a economia brasileira. Suas conclusões desacam a imporância da paridade descobera da axa de juros e do risco-país na deerminação dos fluxos de porfólio oais e daqueles direcionados aos íulos públicos. Porém, ressalam que os fluxos de porfólio direcionados ao mercado acionário são pouco sensíveis ao risco-país, à paridade descobera da axa de juros e às medidas liberalizanes de mercado. Aribuem esse resulado às especificidades do próprio mercado acionário. De maneira mais específica, concluem que os choques advindos do riscopaís implicam em um movimeno de redução dos fluxos de capiais esrangeiros para invesimeno de porfólio oal e para os mercados de íulos de renda fixa e derivaivos. No enano, para o mercado acionário enconram uma relação inicialmene posiiva, onde o aumeno do risco-país resulou em um aumeno no fluxo de invesimeno em ações. Conforme a análise da função de decomposição de variância para o volume de invesimeno esrangeiro em careira oal, os auores revelam que os choques do risco-país foram relevanes na previsão dos movimenos do oal dos capiais de porfólio, explicando 18,85% de sua variância. O capíulo seguine apresena a meodologia empregada para verificar a relação enre as variáveis ciadas e o invesimeno de porfólio para a economia brasileira. Procura esabelecer um modelo e faz sua avaliação aravés de eses diagnósicos e da verificação dos diferenes níveis de exogeneidade, com o inuio de assegurar sua correa uilização.

23 3 - Evidência Empírica Meodologia e Fone de Dados A consrução de um modelo para análise do invesimeno de porfólio no mercado acionário brasileiro será submeida a diversos eses, para garanir que as esimações sejam nãoviesadas, consisenes e eficienes. Para ano, serão esadas auocorrelação serial, heerocedasicidade, omissão de variável relevane, forma funcional inadequada, heerocedasicidade condicional e exogeneidade fraca. Ainda, serão esadas exogeneidade fore e super fore, de maneira a esabelecer qual a correa aplicação do modelo proposo. A amosra uilizada para a consrução de al modelo é mensal e compreende o período de janeiro de 1995 aé dezembro de 2005, sendo poserior à esabilização macroeconômica e à liberalização comercial e financeira do Brasil. Apesar disso, engloba o auge do processo de privaizações iniciado em 1987, além da mudança do regime cambial de semi-fixo para fluuane, em janeiro de Essa amosra é formada pela paricipação esrangeira na capialização da Bovespa (PECB), reorno do Ibovespa (RIBOV), variação cambial (VC), Taxa Selic (SELIC), variação do risco-país (VRP) e reorno do índice MSCI World (RMSCI). O invesimeno de porfólio é represenado pela paricipação esrangeira na capialização da Bovespa e segue a meodologia empregada por Clark e Berko (1997) e Warher (1995), a qual esabelece que o invesimeno esrangeiro em careira seja dividido pela capialização do mercado. Dessa forma, a paricipação esrangeira na capialização da Bovespa é calculada a parir das seguines séries: valor da careira de esrangeiros (VCE), percenual de ações dessa careira (PA) e capialização oal da Bovespa (CTB). As rês séries foram obidas do poral da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e a primeira e úlima séries esão expressas em milhões de dólares. Assim, a paricipação esrangeira na capialização da Bovespa é obida de acordo com a fórmula (3.1.1). VCE.PA PECB = (3.1.1) CTB Uma críica em relação a esse procedimeno é que a uilização de PECB como represenane do invesimeno esrangeiro em ações pode refleir a composição da careira dos invesidores esrangeiros. Dessa forma, poderia ocorrer um aumeno da paricipação esrangeira decorrene do melhor desempenho da careira de invesimenos, sem que realmene ivesse ocorrido

24 23 ingresso de recursos. Uma alernaiva para superar essa limiação seria uilizar a série invesimeno esrangeiro em ações. Enreano, essa série engloba além do invesimeno esrangeiro em ações no mercado à visa, as operações com derivaivos. Como o índice uilizado é o Ibovespa, represenaivo do mercado à visa e não de opções e fuuros, essa alernaiva não é uilizada. O índice Ibovespa é o mais imporane indicador de desempenho médio da bolsa de valores de São Paulo. Consise em uma careira eórica de ações que represenam mais de 80% do volume negociado no mercado à visa e as empresas que a compõem correspondem à aproximadamene 70% da capialização bursáil oal da Bovespa. O índice Ibovespa em dólares americanos foi obido aravés do sofware Economaica. Foram uilizadas coações do úlimo dia do mês em Dólar Pax venda. Seu reorno foi calculado conforme a fórmula (3.1.2). PUSD - PUSD -1 RIBOV = (3.1.2) PUSD -1 onde PUSD é o índice Ibovespa em ponos calculado em dólares americanos. A variação cambial foi obida uilizando-se a variação percenual da axa de câmbio real, calculada aravés das séries Taxa de câmbio Pax nominal fim de período (BACEN) e dos Índices de preços ao consumidor do Brasil e dos Esados Unidos (FMI), de acordo com a fórmula (3.1.3). A Taxa de câmbio Pax é a média das axas efeivas de câmbio ransacionadas no mercado inerbancário, ponderada pelo volume das ransações. O Índice de Preços ao Consumidor mede o movimeno médio de preços de deerminado conjuno de bens e serviços no mercado varejisa. Além disso, como o inuio dese rabalho é analisar a óica do invesidor esrangeiro, foi adoada a coação Dólares americanos por Reais, ou seja, quano cusa uma unidade de Real em moeda nore-americana. A fórmula (3.1.3) demonsra como a variação cambial foi calculada. C US$ / R$. IPCBR IPCUSA = (3.1.3) E - E -1 VC = (3.1.4) E -1 US$ onde E =. R$

25 24 A Taxa Selic é a axa média ponderada e ajusada dos financiamenos diários apurados no Sisema Especial de Liquidação e Cusódia para íulos federais. A série mensal refere-se às axas diárias acumuladas no mês. A Taxa Selic é a axa básica de juros da economia brasileira. Esa série foi obida aravés do poral IPEADATA, sem alerações. A variação do risco Brasil é a variação percenual do índice EMBI+BR. O Emerging Markes Bond Index Plus é um indicador de mercado criado pelo J.P. Morgan para avaliar o prêmio de risco de íulos de economias emergenes em relação aos íulos do Tesouro nore-americano. É composo por uma cesa de íulos referenciados em moeda esrangeira e emiidos pelos governos cenrais das seguines economias emergenes: África do Sul, Argenina, Brasil, Bulgária, Filipinas, Marrocos, México, Nigéria, Polônia, Rússia. A parir desse índice são calculados os indicadores de cada economia que o compõe, como é o caso do Brasil. O cálculo da variação do EMBI+BR foi obido conforme a fórmula (3.1.4). (EMBI + BR) - (EMBI + BR) -1 VRP = (3.1.5) (EMBI + BR) -1 O MSCI World é um índice de capialização de mercado onde o peso das empresas é deerminado pelas ações disponíveis para negociação no mercado. É uma medida de desempenho relaiva às economias desenvolvidas e sua composição engloba os seguines países: Alemanha, Ausrália, Áusria, Bélgica, Canadá, Cingapura, Dinamarca, Espanha, Esados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hong Kong, Irlanda, Iália, Japão, Nova Zelândia, Noruega, Porugal, Suécia, Suíça e Reino Unido. Seu reorno foi calculado de acordo com a fórmula (3.1.5). MSCI - MSCI -1 RMSCI = (3.1.6) MSCI -1 Os gráficos das séries serão apresenados a seguir. A Figura mosra a evolução da paricipação esrangeira na capialização da Bovespa e de sua primeira diferença. Quano à série em nível, o gráfico deixa dúvidas em relação à sua esacionariedade. Também noa-se uma queda conínua da paricipação esrangeira na capialização da Bovespa a parir da segunda meade de Esse movimeno só é reverido a parir do segundo semesre de Com relação à sua primeira diferença, aparena er comporameno esacionário.

26 25 Figura Paricipação Esrangeira na Capialização da Bovespa e sua Primeira Diferença PECB DPECB A Figura demonsra a evolução do reorno do índice de ações da Bolsa de Valores de São Paulo em dólares americanos. O gráfico não denuncia nenhuma suspeia de não esacionariedade.

27 26 Figura Reorno do Ibovespa em Dólares Americanos RIBOV O gráfico da Figura apresena a evolução da variação cambial Dólares americanos por Reais. O período de câmbio adminisrado apresena volailidade menor do que o resane da série. Em janeiro de 1999 consaa-se uma quebra esruural em decorrência da aleração de regime cambial, de semi-fixo para fluuane. Figura Variação Cambial (US$/R$) V C

28 27 A Figura exibe a evolução da Taxa Selic em nível e em primeira diferença. Em nível, a série apresena clara endência decrescene, além de uma possível quebra esruural. Aparenemene sua primeira diferença é esacionária. Figura Taxa Selic e sua Primeira Diferença SELIC DSELIC O gráfico da Figura mosra a evolução da variação do risco-país. Aparenemene, a série é esacionária.

29 28 Figura Variação do Risco-País VRP A Figura exibe o reorno do índice global de ações MSCI World, sugerindo sua esacionariedade. Figura Reorno do MSCI World R M S C I A análise gráfica das séries PECB, DPECB, RIBOV, SELIC, DSELIC, VRP e RMSCI indica um aumeno da volailidade em períodos que coincidem com as crises asiáica (1997) e russa (1998). A exceção do reorno do MSCI World, a mudança de regime cambial no Brasil em

30 29 janeiro de 1999 ambém parece conribuir para esse aumeno de volailidade. Desaca-se ainda o aumeno na variância de VC, SELIC e VRP no período eleioral de A Tabela apresena caracerísicas das séries adoadas. Tabela Esaísicas Descriivas das Séries PECB DPECB RIBOV VC SELIC DSELIC VRP RMSCI Média 0, , , , , , , , Mediana 0, , , , , , , , Máximo 0, , , , , , , , Minímo 0, , , , , , , , Desvio Padrão 0, , , , , , , , Simeria 0, , , , , , , , Curose 2, , , , , , , , Jarque-Bera (JB) 7, , , , , , , ,78448 Valor-p (JB) 0, , , , , , , , Soma 12, , , , ,1300-1, , , Soma dos quadrados 0, , , , , , , , Obs Resulados Como pode ser consaado nos gráficos da seção anerior, odas as séries à exceção da paricipação esrangeira na capialização da Bovespa e da Taxa Selic aparenam ser esacionárias. Essas séries apresenam endências claras, porano, é preciso analisar a exisência de esacionariedade em orno de uma endência linear. O ese de raiz uniária Dickey-Fuller aumenado não idenifica a presença de raiz uniária nas séries esadas, com exceção da paricipação esrangeira na capialização do Ibovespa e da Taxa Selic, mesmo quando são inseridos inercepo e endência. As duas séries em primeira diferença são verificadas esacionárias. A Tabela apresena os resulados. Tabela Tese de Raiz Uniária Dickey-Fuller Aumenado Variáveis Variáveis Exógenas Observações Esaísica Tese Valor-p* Valores Críicos do Tese: 1% 5% 10% PECB Consane, Tendência 127-2,0704 0,5569-4,0319-3,4456-3,1477 DPECB ,7831 0,0000-2,5833-1,9434-1,6150 RIBOV ,1233 0,0000-2,5829-1,9433-1,6151 VC ,4392 0,0000-2,5829-1,9433-1,6151 SELIC Consane, Tendência 130-2, ,1458-4,0319-3,4456-3,1477 DSELIC , ,0000-2,5829-1,9433-1,6151 VRP ,6792 0,0000-2,5829-1,9433-1,6151 RMSCI ,7630 0,0000-2,5829-1,9433-1,6151 *Valor-p unicaudal de Mckinnon (1996)

31 30 Para comprovar a consisência dos resulados apresenados acima, ambém foi realizado o ese de Phillips-Perron (1988) para raiz uniária. A Tabela demonsra os resulados. Tabela Tese de Raiz Uniária de Phillips-Perron Variáveis Variáveis Exógenas Observações Tamanho Esaísica do Tese Valorp** Inervalo Phillips- Perron* Valores Críicos do Tese: 1% 5% 10% PECB Consane, Tendência ,3369 0,0038-4,0302-3,4448-3,1472 DPECB ,4195 0,0000-2,5833-1,9434-1,6150 RIBOV ,1233 0,0000-2,5829-1,9433-1,6151 VC ,4392 0,0000-2,5829-1,9433-1,6151 SELIC Consane, Tendência , ,1465-4,0319-3,4456-3,1477 DSELIC , ,0000-2,5829-1,9433-1,6151 VRP ,6804 0,0000-2,5829-1,9433-1,6151 RMSCI ,7627 0,0000-2,5829-1,9433-1,6151 *Méodos de esimação especral de Barle Kernel e amanho do inervalo de Newey-Wes **Valor-p unicaudal de Mckinnon (1996) A variação cambial apresena uma quebra esruural em janeiro de 1999, porano, aenção especial deve ser dada à verificação da exisência de raiz uniária na série. A quebra esruural leva ao viés de aceiação da hipóese de exisência de raiz uniária no ese Dickey-Fuller aumenado (Enders, 2003). Mesmo assim, a esacionariedade da série não é rejeiada, resulado de acordo com Moura e Silva (2005). Ocorre divergência nos resulados dos eses aplicados. A meodologia de Phillips-Perron (1988) verifica que a série de paricipação esrangeira na capialização do Ibovespa é esacionária em nível, com a uilização de inercepo e endência. Resulado conrário é obido com a meodologia do ese Dickey-Fuller aumenado, o qual rejeia a esacionariedade da mesma. Ambos os eses consaam a exisência de raiz uniária para a Taxa Selic em nível. Para as demais, os resulados são unânimes em aesar a esacionariedade das séries. A paricipação esrangeira na capialização da Bovespa (PECB) uilizada para analisar o comporameno do invesimeno de porfólio, é uma variável esoque e é sempre não-negaiva. Por sua vez, essa mesma série em primeira diferença (DPECB), ou seja, PECB PECB -1, é o fluxo do invesimeno esrangeiro sobre a variação da capialização da Bovespa. Se houver maior enrada do que saída de recursos esrangeiros, DPECB é posiiva; e, no caso conrário, DPECB é negaiva. Porano, uma diferença imporane enre uilizar a paricipação

32 31 esrangeira em nível ou sua primeira diferença é que a primeira analisa o esoque de invesimeno e, a segunda, o seu fluxo. A Tabela apresena a mariz de correlações enre odas as variáveis uilizadas nese esudo. Desaca-se que a paricipação esrangeira em primeira diferença apresena correlação conemporânea com as demais variáveis praicamene duas vezes maior do que a mesma série em nível. Tabela Mariz de Correlações PECB DPECB RIBOV VC DSELIC VRP RMSCI PECB 1 DPECB 0, RIBOV 0, , VC 0, , , DSELIC -0, , , , VRP -0, , , , , RMSCI 0, , , , , , Tendo em visa a divergência enre os resulados dos eses de raiz uniária e a maior correlação da primeira diferença da paricipação esrangeira na capialização da Bovespa com as demais variáveis, opa-se pelo uso da primeira diferença. Será proposa uma meodologia robusa e consisene para a esimação de um modelo com apenas uma equação, de modo a verificar quais faores influenciam o fluxo de invesimeno esrangeiro no mercado acionário brasileiro. Ainda nesse inuio, será verificada a exisência de exogeneidade fraca, fore e super fore para esabelecer qual a correa uilização do modelo proposo Teses de Exogeneidade Para assegurar a eficiência do modelo esimado, será procedido o ese de exogeneidade fraca das variáveis explicaivas em relação à DPECB. De acordo com Sachsida (1999), o viés de endogeneidade é o faor deerminane da necessidade de verificar-se a exogeneidade fraca, ou seja, assumir que uma variável é exógena a um modelo, quando na verdade ela não é. Essa implicação resula em maior eficiência de esimação aravés de modelos de equações simulâneas. O ese de exogeneidade a ser uilizado é uma versão do ese proposo por Engle (1982 e 1984) e demonsrado por Nakane (1994). Tal ese busca verificar a significância dos resíduos da equação da primeira diferença da paricipação esrangeira na capialização da Bovespa ( ) nos processos marginais. Assume-se como exógena a primeira diferença da Taxa Selic, endo em visa a independência do Banco Cenral para a formulação de políica

33 32 moneária. Além disso, esimar a função de reação do Banco Cenral brasileiro não é o foco dese rabalho. Para as demais variáveis foram criadas equações marginais, de modo a proceder ao ese ciado. A equação marginal do reorno do Ibovespa foi esimada conforme ( ) e seus resulados aparecem na Tabela ( ). RIBOV = ρ 0 h + ρ1rmsci + ρ1vrp + εribov, ( ) 2 h = γ 0h 1 + γ 1ε RIBOV, Tabela Esimação da Equação ( ) por Máxima Verossimilhança (Marquard) Variável Dependene: RIBOV Variáveis Coeficiene Erro Padrão Esaísica-z Valor-p h 2, , , ,0213 RMSCI 1, , , VRP -0, , , Equação da Variância C 0, , , ,083 h -1 0, , , ,0042 ε² RIBOV, 0, , , ,0051 Jarque-Bera 1,6585 0, Tese ARCH(17) 1, , R² 0, Akaike -2, R² Ajusado 0, Schwarz -2, Durbin-Wason 2, Observações 131 Erros-padrão e Covariância robusos de Bollerslev-Wooldrige Os mesmos criérios de seleção aplicados à equação ( ) são uilizados na formulação das equações marginais. A análise do correlogramo do quadrado dos resíduos sugeriu um possível problema em sua 17ª defasagem. Em razão disso, foi realizado o ese ARCH para 17 defasagens, o qual rejeiou a hipóese de heerocedasicidade condicional. A equação marginal da variação cambial foi modelada conforme ( ) e a Tabela ( ) demonsra o resulado da esimação. VC = +φ RIBOV +φ D(1995 : :12) * VRP +φ VRP + ε ( ) VC, Tabela Esimação da Equação ( ) por Mínimos Quadrados Ordinários Variável Dependene: VC Variáveis Coeficiene Erro Padrão Esaísica- Valor-p RIBOV 0, , , , D(1995: :12)*VRP 0, , , ,000000

Centro Federal de EducaçãoTecnológica 28/11/2012

Centro Federal de EducaçãoTecnológica 28/11/2012 Análise da Dinâmica da Volailidade dos Preços a visa do Café Arábica: Aplicação dos Modelos Heeroscedásicos Carlos Albero Gonçalves da Silva Luciano Moraes Cenro Federal de EducaçãoTecnológica 8//0 Objevos

Leia mais

2. Referencial Teórico

2. Referencial Teórico 15 2. Referencial Teórico Se os mercados fossem eficienes e não houvesse imperfeições, iso é, se os mercados fossem eficienes na hora de difundir informações novas e fossem livres de impedimenos, índices

Leia mais

RETORNO DE AÇÕES E FLUXO DE INVESTIMENTO ESTRANGEIRO NO BRASIL

RETORNO DE AÇÕES E FLUXO DE INVESTIMENTO ESTRANGEIRO NO BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Cenro Sócio Econômico - CSE Programa de Pós-Graduação em Economia (Mesrado) LUCIANA DOS ANJOS REIS RETORNO DE AÇÕES E FLUXO DE INVESTIMENTO ESTRANGEIRO NO BRASIL

Leia mais

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios! Principais diferenças! Como uilizar! Vanagens e desvanagens Francisco Cavalcane (francisco@fcavalcane.com.br) Sócio-Direor

Leia mais

Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México

Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México A axa de câmbio consiui variável fundamenal em economias aberas, pois represena imporane componene do preço relaivo de bens, serviços e aivos, ou

Leia mais

TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS

TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS ARTIGO: TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS REVISTA: RAE-elerônica Revisa de Adminisração de Empresas FGV EASP/SP, v. 3, n. 1, Ar. 9, jan./jun. 2004 1

Leia mais

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney).

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney). 4. Mercado de Opções O mercado de opções é um mercado no qual o iular (comprador) de uma opção em o direio de exercer a mesma, mas não a obrigação, mediane o pagameno de um prêmio ao lançador da opção

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.640, DE 4 DE MARÇO DE 2013

CIRCULAR Nº 3.640, DE 4 DE MARÇO DE 2013 CIRCULAR Nº.640, DE 4 DE MARÇO DE 20 Esabelece os procedimenos para o cálculo da parcela dos aivos ponderados pelo risco (RWA), relaiva ao cálculo do capial requerido para o risco operacional mediane abordagem

Leia mais

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL 1. Inrodução O presene documeno visa apresenar dealhes da meodologia uilizada nos desenvolvimenos de previsão de demanda aeroporuária no Brasil

Leia mais

Variabilidade e pass-through da taxa de câmbio: o caso do Brasil

Variabilidade e pass-through da taxa de câmbio: o caso do Brasil Variabilidade e pass-hrough da axa de câmbio: o caso do Brasil André Minella Banco Cenral do Brasil VI Seminário de Meas para a Inflação Agoso 005 Disclaimer: Esa apresenação é de responsabilidade do auor,

Leia mais

Taxa de Juros e Desempenho da Agricultura Uma Análise Macroeconômica

Taxa de Juros e Desempenho da Agricultura Uma Análise Macroeconômica Taxa de Juros e Desempenho da Agriculura Uma Análise Macroeconômica Humbero Francisco Silva Spolador Geraldo San Ana de Camargo Barros Resumo: Ese rabalho em como obeivo mensurar os efeios das axas de

Leia mais

O impacto de requerimentos de capital na oferta de crédito bancário no Brasil

O impacto de requerimentos de capital na oferta de crédito bancário no Brasil O impaco de requerimenos de capial na ofera de crédio bancário no Brasil Denis Blum Rais e Silva Tendências Márcio I. Nakane Depep II Seminário Anual sobre Riscos, Esabilidade Financeira e Economia Bancária

Leia mais

A INFLUÊNCIA DO RISCO PAÍS E DAS CRISES FINANCEIRAS INTERNACIONAIS NOS INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS NO BRASIL NO PERÍODO PÓS PLANO REAL

A INFLUÊNCIA DO RISCO PAÍS E DAS CRISES FINANCEIRAS INTERNACIONAIS NOS INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS NO BRASIL NO PERÍODO PÓS PLANO REAL A INFLUÊNCIA DO RISCO PAÍS E DAS CRISES FINANCEIRAS INTERNACIONAIS NOS INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS NO BRASIL NO PERÍODO PÓS PLANO REAL fcccassuce@yahoo.com.br Apresenação Oral-Comércio Inernacional ANA

Leia mais

UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DOS COMPONENTES QUE AFETAM O INVESTIMENTO PRIVADO NO BRASIL, FAZENDO-SE APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA.

UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DOS COMPONENTES QUE AFETAM O INVESTIMENTO PRIVADO NO BRASIL, FAZENDO-SE APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA. UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DOS COMPONENTES QUE AFETAM O INVESTIMENTO PRIVADO NO BRASIL, FAZENDO-SE APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA Área: ECONOMIA COELHO JUNIOR, Juarez da Silva PONTILI, Rosangela Maria

Leia mais

EVOLUÇÃO DO CRÉDITO PESSOAL E HABITACIONAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DOS FATORES MACROECONÔMICOS NO PERÍODO PÓS-REAL RESUMO

EVOLUÇÃO DO CRÉDITO PESSOAL E HABITACIONAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DOS FATORES MACROECONÔMICOS NO PERÍODO PÓS-REAL RESUMO 78 EVOLUÇÃO DO CRÉDITO PESSOAL E HABITACIONAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DOS FATORES MACROECONÔMICOS NO PERÍODO PÓS-REAL Pâmela Amado Trisão¹ Kelmara Mendes Vieira² Paulo Sergio Cerea³ Reisoli

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.383. I - Abordagem do Indicador Básico; II - Abordagem Padronizada Alternativa; III - Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada.

CIRCULAR Nº 3.383. I - Abordagem do Indicador Básico; II - Abordagem Padronizada Alternativa; III - Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada. TÍTULO : DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS 29 Página 1 de 7 CIRCULAR Nº.8 Esabelece os procedimenos para o cálculo da parcela do Parimônio de Referência Exigido (PRE) referene ao risco operacional (P OPR ), de

Leia mais

Economia e Finanças Públicas Aula T21. Bibliografia. Conceitos a reter. Livro EFP, Cap. 14 e Cap. 15.

Economia e Finanças Públicas Aula T21. Bibliografia. Conceitos a reter. Livro EFP, Cap. 14 e Cap. 15. Economia e Finanças Públicas Aula T21 6.3 Resrição Orçamenal, Dívida Pública e Susenabilidade 6.3.1 A resrição orçamenal e as necessidades de financiameno 6.3.2. A divida pública 6.3.3 A susenabilidade

Leia mais

CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias **

CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias ** CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias ** Resumo O inuio é invesigar como e em que grau um choque de produividade ocorrido

Leia mais

O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1

O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1 O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1 Paulo J. Körbes 2 Marcelo Marins Paganoi 3 RESUMO O objeivo dese esudo foi verificar se exise influência de evenos de vencimeno de conraos de opções sobre

Leia mais

Valor do Trabalho Realizado 16.

Valor do Trabalho Realizado 16. Anonio Vicorino Avila Anonio Edésio Jungles Planejameno e Conrole de Obras 16.2 Definições. 16.1 Objeivo. Valor do Trabalho Realizado 16. Parindo do conceio de Curva S, foi desenvolvida pelo Deparameno

Leia mais

4 Cenários de estresse

4 Cenários de estresse 4 Cenários de esresse Os cenários de esresse são simulações para avaliar a adequação de capial ao limie de Basiléia numa deerminada daa. Sua finalidade é medir a capacidade de o PR das insiuições bancárias

Leia mais

2 Relação entre câmbio real e preços de commodities

2 Relação entre câmbio real e preços de commodities 18 2 Relação enre câmbio real e preços de commodiies Na exensa lieraura sobre o cálculo da axa de câmbio de longo prazo, grande pare dos modelos economéricos esimados incluem os ermos de roca como um dos

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez Universidade Federal de Peloas UFPEL Deparameno de Economia - DECON Economia Ecológica Professor Rodrigo Nobre Fernandez Capíulo 6 Conabilidade Ambienal Nacional Peloas, 2010 6.1 Inrodução O lado moneário

Leia mais

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião Porcenagem As quaro primeiras noções que devem ser assimiladas a respeio do assuno são: I. Que porcenagem é fração e fração é a pare sobre o odo. II. Que o símbolo % indica que o denominador desa fração

Leia mais

Uma avaliação da poupança em conta corrente do governo

Uma avaliação da poupança em conta corrente do governo Uma avaliação da poupança em cona correne do governo Manoel Carlos de Casro Pires * Inrodução O insrumeno de políica fiscal em vários ojeivos e não é surpreendene que, ao se deerminar uma mea de superávi

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Economia Contabilidade Social Professor Rodrigo Nobre Fernandez Lista de Exercícios I - Gabarito

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Economia Contabilidade Social Professor Rodrigo Nobre Fernandez Lista de Exercícios I - Gabarito 1 Universidade Federal de Peloas Deparameno de Economia Conabilidade Social Professor Rodrigo Nobre Fernandez Lisa de Exercícios I - Gabario 1. Idenifique na lisa abaixo quais variáveis são e fluxo e quais

Leia mais

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA TÓPICOS AVANÇADOS MATERIAL DE APOIO ÁLVARO GEHLEN DE LEÃO gehleao@pucrs.br 55 5 Avaliação Econômica de Projeos de Invesimeno Nas próximas seções serão apresenados os principais

Leia mais

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo 1 VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA Anônio Carlos de Araújo CPF: 003.261.865-49 Cenro de Pesquisas do Cacau CEPLAC/CEPEC Faculdade de Tecnologia

Leia mais

Câmbio de Equilíbrio

Câmbio de Equilíbrio Câmbio de Equilíbrio Seção 1 Meodologia do cálculo do câmbio...4 Seção 2 - Passivo Exerno... 11 Seção 3 Susenabilidade do Passivo Exerno... 15 Seção 4 - Esimaivas... 17 Seção 5 - Conclusão... 20 2 Inrodução

Leia mais

Função definida por várias sentenças

Função definida por várias sentenças Ese caderno didáico em por objeivo o esudo de função definida por várias senenças. Nese maerial você erá disponível: Uma siuação que descreve várias senenças maemáicas que compõem a função. Diversas aividades

Leia mais

Susan Schommer Risco de Crédito 1 RISCO DE CRÉDITO

Susan Schommer Risco de Crédito 1 RISCO DE CRÉDITO Susan Schommer Risco de Crédio 1 RISCO DE CRÉDITO Definição: Risco de crédio é o risco de defaul ou de reduções no valor de mercado causada por rocas na qualidade do crédio do emissor ou conrapare. Modelagem:

Leia mais

COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DO ETANOL BRASILEIRO: DETERMINAÇÃO DE VARIÁVEIS CAUSAIS

COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DO ETANOL BRASILEIRO: DETERMINAÇÃO DE VARIÁVEIS CAUSAIS Naal/RN COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DO ETANOL BRASILEIRO: DETERMINAÇÃO DE VARIÁVEIS CAUSAIS André Assis de Salles Escola Poliécnica - Universidade Federal do Rio de Janeiro Cenro de Tecnologia Bloco F sala

Leia mais

PREÇOS DE PRODUTO E INSUMO NO MERCADO DE LEITE: UM TESTE DE CAUSALIDADE

PREÇOS DE PRODUTO E INSUMO NO MERCADO DE LEITE: UM TESTE DE CAUSALIDADE PREÇOS DE PRODUTO E INSUMO NO MERCADO DE LEITE: UM TESTE DE CAUSALIDADE Luiz Carlos Takao Yamaguchi Pesquisador Embrapa Gado de Leie e Professor Adjuno da Faculdade de Economia do Insiuo Vianna Júnior.

Leia mais

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de ouubro

Leia mais

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16 Equações Simulâneas Aula 16 Gujarai, 011 Capíulos 18 a 0 Wooldridge, 011 Capíulo 16 Inrodução Durane boa pare do desenvolvimeno dos coneúdos desa disciplina, nós nos preocupamos apenas com modelos de regressão

Leia mais

2 Fluxos de capitais, integração financeira e crescimento econômico.

2 Fluxos de capitais, integração financeira e crescimento econômico. 2 Fluxos de capiais, inegração financeira e crescimeno econômico. O objeivo dese capíulo é apresenar em dealhes as variáveis fundamenais enconradas na lieraura que deerminam o crescimeno de longo prazo

Leia mais

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico 146 CAPÍULO 9 Inrodução ao Conrole Discreo 9.1 Inrodução Os sisemas de conrole esudados aé ese pono envolvem conroladores analógicos, que produzem sinais de conrole conínuos no empo a parir de sinais da

Leia mais

Análise econômica dos benefícios advindos do uso de cartões de crédito e débito. Outubro de 2012

Análise econômica dos benefícios advindos do uso de cartões de crédito e débito. Outubro de 2012 1 Análise econômica dos benefícios advindos do uso de carões de crédio e débio Ouubro de 2012 Inrodução 2 Premissas do Esudo: Maior uso de carões aumena a formalização da economia; e Maior uso de carões

Leia mais

SPREAD BANCÁRIO NO BRASIL

SPREAD BANCÁRIO NO BRASIL SPREAD BANCÁRIO NO BRASIL Elaine Aparecida Fernandes RESUMO: Diane da consaação de que os spreads bancários brasileiros (diferença enre as axas de juros de capação e aplicação dos bancos) se enconram em

Leia mais

Uma revisão da dinâmica macroeconômica da dívida pública e dos testes de sustentabilidade da política fiscal.

Uma revisão da dinâmica macroeconômica da dívida pública e dos testes de sustentabilidade da política fiscal. IPES Texo para Discussão Publicação do Insiuo de Pesquisas Econômicas e Sociais Uma revisão da dinâmica macroeconômica da dívida pública e dos eses de susenabilidade da políica fiscal. Luís Anônio Sleimann

Leia mais

Eficácia das Intervenções do Banco Central do Brasil sobre a Volatilidade Condicional da Taxa de Câmbio Nominal

Eficácia das Intervenções do Banco Central do Brasil sobre a Volatilidade Condicional da Taxa de Câmbio Nominal Eficácia das Inervenções do Banco Cenral do Brasil sobre a Volailidade Condicional da Taxa de Câmbio Nominal Fernando Nascimeno de Oliveira, Alessandra Plaga Conens: Keywords: 1. Inrodução; 2. Dados; 3.

Leia mais

3 O impacto de choques externos sobre a inflação e o produto dos países em desenvolvimento: o grau de abertura comercial importa?

3 O impacto de choques externos sobre a inflação e o produto dos países em desenvolvimento: o grau de abertura comercial importa? 3 O impaco de choques exernos sobre a inflação e o produo dos países em desenvolvimeno: o grau de aberura comercial impora? 3.1.Inrodução Todas as economias esão sujeias a choques exernos. Enreano, a presença

Leia mais

Dados do Plano. Resultado da Avaliação Atuarial. Data da Avaliação: 31/12/2010

Dados do Plano. Resultado da Avaliação Atuarial. Data da Avaliação: 31/12/2010 AVALIAÇÃO ATUARIAL Daa da Avaliação: 3/2/200 Dados do Plano Nome do Plano: CEEEPREV CNPB: 20.020.04-56 Parocinadoras: Companhia Esadual de Geração e Transmissão de Energia Elérica CEEE-GT Companhia Esadual

Leia mais

AÇÕES DO MERCADO FINACEIRO: UM ESTUDO VIA MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS

AÇÕES DO MERCADO FINACEIRO: UM ESTUDO VIA MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS AÇÕES DO MERCADO FINACEIRO: UM ESTUDO VIA MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS Caroline Poli Espanhol; Célia Mendes Carvalho Lopes Engenharia de Produção, Escola de Engenharia, Universidade Presbieriana Mackenzie

Leia mais

Modelo ARX para Previsão do Consumo de Energia Elétrica: Aplicação para o Caso Residencial no Brasil

Modelo ARX para Previsão do Consumo de Energia Elétrica: Aplicação para o Caso Residencial no Brasil Modelo ARX para Previsão do Consumo de Energia Elérica: Aplicação para o Caso Residencial no Brasil Resumo Ese rabalho propõe a aplicação do modelo ARX para projear o consumo residencial de energia elérica

Leia mais

Contratos Futuros e o Ibovespa: Um Estudo Empregando Procedimento de Auto- Regressão Vetorial Estutural. Autoria: Gustavo de Souza Grôppo

Contratos Futuros e o Ibovespa: Um Estudo Empregando Procedimento de Auto- Regressão Vetorial Estutural. Autoria: Gustavo de Souza Grôppo Conraos Fuuros e o Ibovespa: Um Esudo Empregando Procedimeno de Auo- Regressão Veorial Esuural. Auoria: Gusavo de Souza Grôppo Resumo: Ese esudo em como objeivo principal verificar a relação enre conraos

Leia mais

METAS INFLACIONÁRIAS NO BRASIL: UM ESTUDO EMPÍRICO USANDO MODELOS AUTO-REGRESSIVOS VETORIAIS (VAR)

METAS INFLACIONÁRIAS NO BRASIL: UM ESTUDO EMPÍRICO USANDO MODELOS AUTO-REGRESSIVOS VETORIAIS (VAR) METAS INFLACIONÁRIAS NO BRASIL: UM ESTUDO EMPÍRICO USANDO MODELOS AUTO-REGRESSIVOS VETORIAIS (VAR) Edilean Kleber da Silva Douorando em Economia Aplicada pela UFRGS Rua Duque de Caxias, 1515, apo. 402.

Leia mais

Metodologia de Cálculo dos Valores Nominais Atualizados. Maio/08

Metodologia de Cálculo dos Valores Nominais Atualizados. Maio/08 eodologia de Cálculo dos Valores Nominais Aualizados aio/8 eodologia de Cálculo dos Valores Nominais Aualizados aio/8 A produção e difusão de informações esaísicas é uma imporane aividade desenvolvida

Leia mais

APLICAÇÃO DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA MÉDIA MENSAL DA TAXA DE CÂMBIO DO REAL PARA O DÓLAR COMERCIAL DE COMPRA USANDO O MODELO DE HOLT

APLICAÇÃO DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA MÉDIA MENSAL DA TAXA DE CÂMBIO DO REAL PARA O DÓLAR COMERCIAL DE COMPRA USANDO O MODELO DE HOLT XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de ouubro

Leia mais

MACROECONOMIA I LEC 201

MACROECONOMIA I LEC 201 MACROECONOMIA I LEC 2 3.. Modelo Keynesiano Simples Ouubro 27, inesdrum@fep.up.p sandras@fep.up.p 3.. Modelo Keynesiano Simples No uro prazo, a Maroeonomia preoupa-se om as ausas e as uras dos ilos eonómios.

Leia mais

COMPORTAMENTO DIÁRIO DO MERCADO BRASILEIRO DE RESERVAS BANCÁRIAS NÍVEL E VOLATILIDADE IMPLICAÇÕES NA POLÍTICA MONETÁRIA

COMPORTAMENTO DIÁRIO DO MERCADO BRASILEIRO DE RESERVAS BANCÁRIAS NÍVEL E VOLATILIDADE IMPLICAÇÕES NA POLÍTICA MONETÁRIA COMPORTAMENTO DIÁRIO DO MERCADO BRASILEIRO DE RESERVAS BANCÁRIAS NÍVEL E VOLATILIDADE IMPLICAÇÕES NA POLÍTICA MONETÁRIA Resumo Mardilson Fernandes Queiroz UNB Ese rabalho evidencia padrão de comporameno

Leia mais

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise 4 O Papel das Reservas no Cuso da Crise Nese capíulo buscamos analisar empiricamene o papel das reservas em miigar o cuso da crise uma vez que esa ocorre. Acrediamos que o produo seja a variável ideal

Leia mais

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO RICARDO SÁVIO DENADAI HÁ HYSTERESIS NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO? UM TESTE ALTERNATIVO

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO RICARDO SÁVIO DENADAI HÁ HYSTERESIS NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO? UM TESTE ALTERNATIVO FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO RICARDO SÁVIO DENADAI HÁ HYSTERESIS NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO? UM TESTE ALTERNATIVO SÃO PAULO 2007 Livros Gráis hp://www.livrosgrais.com.br

Leia mais

POSSIBILIDADE DE OBTER LUCROS COM ARBITRAGEM NO MERCADO DE CÂMBIO NO BRASIL

POSSIBILIDADE DE OBTER LUCROS COM ARBITRAGEM NO MERCADO DE CÂMBIO NO BRASIL POSSIBILIDADE DE OBTER LUCROS COM ARBITRAGEM NO MERCADO DE CÂMBIO NO BRASIL FRANCISCO CARLOS CUNHA CASSUCE; CARLOS ANDRÉ DA SILVA MÜLLER; ANTÔNIO CARVALHO CAMPOS; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA VIÇOSA

Leia mais

4. A procura do setor privado. 4. A procura do setor privado 4.1. Consumo 4.2. Investimento. Burda & Wyplosz, 5ª Edição, Capítulo 8

4. A procura do setor privado. 4. A procura do setor privado 4.1. Consumo 4.2. Investimento. Burda & Wyplosz, 5ª Edição, Capítulo 8 4. A procura do seor privado 4. A procura do seor privado 4.. Consumo 4.2. Invesimeno Burda & Wyplosz, 5ª Edição, Capíulo 8 4.2. Invesimeno - sock de capial óimo Conceios Inroduórios Capial - Bens de produção

Leia mais

Estudo comparativo de processo produtivo com esteira alimentadora em uma indústria de embalagens

Estudo comparativo de processo produtivo com esteira alimentadora em uma indústria de embalagens Esudo comparaivo de processo produivo com eseira alimenadora em uma indúsria de embalagens Ana Paula Aparecida Barboza (IMIH) anapbarboza@yahoo.com.br Leicia Neves de Almeida Gomes (IMIH) leyneves@homail.com

Leia mais

Luciano Jorge de Carvalho Junior. Rosemarie Bröker Bone. Eduardo Pontual Ribeiro. Universidade Federal do Rio de Janeiro

Luciano Jorge de Carvalho Junior. Rosemarie Bröker Bone. Eduardo Pontual Ribeiro. Universidade Federal do Rio de Janeiro Análise do preço e produção de peróleo sobre a lucraividade das empresas perolíferas Luciano Jorge de Carvalho Junior Rosemarie Bröker Bone Eduardo Ponual Ribeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro

Leia mais

Fatores de influência no preço do milho no Brasil

Fatores de influência no preço do milho no Brasil Faores de influência no preço do milho no Brasil Carlos Eduardo Caldarelli Professor adjuno da Universidade Esadual de Londrina UEL Mirian Rumenos Piedade Bacchi Professora associada do Deparameno de Economia,

Leia mais

UMA APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA PARA DADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DO CONSUMO AGREGADO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS

UMA APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA PARA DADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DO CONSUMO AGREGADO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS UMA APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA PARA DADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DO CONSUMO AGREGADO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS VIEIRA, Douglas Tadeu. TCC, Ciências Econômicas, Fecilcam, vieira.douglas@gmail.com PONTILI,

Leia mais

1 Introdução. Onésio Assis Lobo 1 Waldemiro Alcântara da Silva Neto 2

1 Introdução. Onésio Assis Lobo 1 Waldemiro Alcântara da Silva Neto 2 Transmissão de preços enre o produor e varejo: evidências empíricas para o seor de carne bovina em Goiás Resumo: A economia goiana vem se desacado no conexo nacional. Seu PIB aingiu R$ 75 bilhões no ano

Leia mais

Teste de estresse na ligação macro-risco de crédito: uma aplicação ao setor doméstico de PFs. Autores: Ricardo Schechtman Wagner Gaglianone

Teste de estresse na ligação macro-risco de crédito: uma aplicação ao setor doméstico de PFs. Autores: Ricardo Schechtman Wagner Gaglianone Tese de esresse na ligação macro-risco de crédio: uma aplicação ao seor domésico de PFs Auores: Ricardo Schechman Wagner Gaglianone Lieraura: ligação macrorisco de crédio Relação macro-volume de crédio

Leia mais

Boom nas vendas de autoveículos via crédito farto, preços baixos e confiança em alta: o caso de um ciclo?

Boom nas vendas de autoveículos via crédito farto, preços baixos e confiança em alta: o caso de um ciclo? Boom nas vendas de auoveículos via crédio faro, preços baixos e confiança em ala: o caso de um ciclo? Fábio Auguso Reis Gomes * Fabio Maciel Ramos ** RESUMO - A proposa dese rabalho é conribuir para o

Leia mais

Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produtividade no Brasil

Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produtividade no Brasil Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produividade no Brasil Fernando de Holanda Barbosa Filho Samuel de Abreu Pessôa Resumo Esse arigo consrói uma série de horas rabalhadas para a

Leia mais

José Ronaldo de Castro Souza Júnior RESTRIÇÕES AO CRESCIMENTO ECONÔMICO NO BRASIL: UMA APLICAÇÃO DO MODELO DE TRÊS HIATOS (1970-2000)

José Ronaldo de Castro Souza Júnior RESTRIÇÕES AO CRESCIMENTO ECONÔMICO NO BRASIL: UMA APLICAÇÃO DO MODELO DE TRÊS HIATOS (1970-2000) José Ronaldo de Casro Souza Júnior RESTRIÇÕES AO CRESCIMENTO ECONÔMICO NO BRASIL: UMA APLICAÇÃO DO MODELO DE TRÊS HIATOS (1970-2000) Belo Horizone, MG UFMG/CEDEPLAR 2002 José Ronaldo de Casro Souza Júnior

Leia mais

OS EFEITOS DO CRÉDITO RURAL E DA GERAÇÃO DE PATENTES SOBRE A PRODUÇÃO AGRÍCOLA BRASILEIRA hfsspola@esalq.usp.br

OS EFEITOS DO CRÉDITO RURAL E DA GERAÇÃO DE PATENTES SOBRE A PRODUÇÃO AGRÍCOLA BRASILEIRA hfsspola@esalq.usp.br OS EFEITOS DO CRÉDITO RURAL E DA GERAÇÃO DE PATENTES SOBRE A PRODUÇÃO AGRÍCOLA BRASILEIRA hfsspola@esalq.usp.br Apresenação Oral-Ciência, Pesquisa e Transferência de Tecnologia HUMBERTO FRANCISCO SILVA

Leia mais

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield 5 Erro de Apreçameno: Cuso de Transação versus Convenience Yield A presene seção em como objeivo documenar os erros de apreçameno implício nos preços eóricos que eviam oporunidades de arbiragem nos conraos

Leia mais

OBJETIVOS. Ao final desse grupo de slides os alunos deverão ser capazes de: Explicar a diferença entre regressão espúria e cointegração.

OBJETIVOS. Ao final desse grupo de slides os alunos deverão ser capazes de: Explicar a diferença entre regressão espúria e cointegração. Ao final desse grupo de slides os alunos deverão ser capazes de: OBJETIVOS Explicar a diferença enre regressão espúria e coinegração. Jusificar, por meio de ese de hipóeses, se um conjuno de séries emporais

Leia mais

BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: 1807-734X bbronline@bbronline.com.br FUCAPE Business School Brasil

BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: 1807-734X bbronline@bbronline.com.br FUCAPE Business School Brasil BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: 1807-734X bbronline@bbronline.com.br FUCAPE Business School Brasil Ozawa Gioielli Sabrina P.; Gledson de Carvalho, Anônio; Oliveira Sampaio, Joelson Capial de risco

Leia mais

O IMPACTO DOS INVESTIMENTOS NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE 1970-2001

O IMPACTO DOS INVESTIMENTOS NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE 1970-2001 O IMPACTO DOS INVESTIMENTOS NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE 970-200 Ricardo Candéa Sá Barreo * Ahmad Saeed Khan ** SINOPSE Ese rabalho em como objeivo analisar o impaco dos invesimenos na economia cearense

Leia mais

Multicointegração e políticas fiscais: uma avaliação de sustentabilidade fiscal para América Latina

Multicointegração e políticas fiscais: uma avaliação de sustentabilidade fiscal para América Latina IPES Texo para Discussão Publicação do Insiuo de Pesquisas Econômicas e Sociais Mulicoinegração e políicas fiscais: uma avaliação de susenabilidade fiscal para América Laina Luís Anônio Sleimann Berussi

Leia mais

ESTIMANDO O IMPACTO DO ESTOQUE DE CAPITAL PÚBLICO SOBRE O PIB PER CAPITA CONSIDERANDO UMA MUDANÇA ESTRUTURAL NA RELAÇÃO DE LONGO PRAZO

ESTIMANDO O IMPACTO DO ESTOQUE DE CAPITAL PÚBLICO SOBRE O PIB PER CAPITA CONSIDERANDO UMA MUDANÇA ESTRUTURAL NA RELAÇÃO DE LONGO PRAZO ESTIMANDO O IMPACTO DO ESTOQUE DE CAPITAL PÚBLICO SOBRE O PIB PER CAPITA CONSIDERANDO UMA MUDANÇA ESTRUTURAL NA RELAÇÃO DE LONGO PRAZO Área 5 - Crescimeno, Desenvolvimeno Econômico e Insiuições Classificação

Leia mais

Fluxo de Caixa, ADRs e Restrições de Crédito no Brasil

Fluxo de Caixa, ADRs e Restrições de Crédito no Brasil Vol. 5, No.2 Viória-ES, Mai Ago 2008 p. 144-151 ISSN 1807-734X Fluxo de Caixa, ADRs e Resrições de Crédio no Brasil Crisiano M. Cosa Deparmen of Economics, Universiy of Pennsylvania Lourenço Senne Paz

Leia mais

Área de Interesse: Área 3 Macroeconomia, Economia Monetária e Finanças

Área de Interesse: Área 3 Macroeconomia, Economia Monetária e Finanças Área de Ineresse: Área 3 Macroeconomia, Economia Moneária e Finanças Tíulo: NOVO CONSENSO MACROECONÔMICO E REGRAS DE CONDUTA: O PAPEL DA ROTATIVIDADE DOS DIRETORES DO COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA NO BRASIL

Leia mais

Fabiano Maia Pereira. Modelos de Ciclos Reais de Negócios com Imposto e Setor Externo: o Caso Brasileiro

Fabiano Maia Pereira. Modelos de Ciclos Reais de Negócios com Imposto e Setor Externo: o Caso Brasileiro Fabiano Maia Pereira Modelos de Ciclos Reais de Negócios com Imposo e Seor Exerno: o Caso Brasileiro Brasília Disrio Federal Unb/Deparameno de Economia 2009 Fabiano Maia Pereira Modelos de Ciclos Reais

Leia mais

PREVISÃO DE INFLAÇÃO EM CABO VERDE POR MEIO DE VETORES AUTOREGRESSIVOS

PREVISÃO DE INFLAÇÃO EM CABO VERDE POR MEIO DE VETORES AUTOREGRESSIVOS PREVISÃO DE INFLAÇÃO EM CABO VERDE POR MEIO DE VETORES AUTOREGRESSIVOS Resumo Anônio José Medina dos Sanos Bapisa Rubicleis Gomes da Silva O objeivo do rabalho foi esimar um modelo de correção de erro

Leia mais

Risco no mercado de arroz em casca

Risco no mercado de arroz em casca RISCO NO MERCADO DE ARROZ EM CASCA ANDRÉIA CRISTINA DE OLIVEIRA ADAMI; GERALDO SANT ANA DE CAMARGO BARROS; ESALQ/USP PIRACICABA - SP - BRASIL adami@esalq.usp.br APRESENTAÇÃO ORAL Comercialização, Mercados

Leia mais

DESALINHAMENTOS DA TAXA DE CÂMBIO NO LONGO PRAZO E PREÇOS RELATIVOS NO BRASIL: COINTEGRAÇÃO, CAUSALIDADE E MODELO DE CORREÇÃO DE ERRO

DESALINHAMENTOS DA TAXA DE CÂMBIO NO LONGO PRAZO E PREÇOS RELATIVOS NO BRASIL: COINTEGRAÇÃO, CAUSALIDADE E MODELO DE CORREÇÃO DE ERRO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE ECONOMIA DESALINHAMENTOS DA TAXA DE CÂMBIO NO LONGO PRAZO E PREÇOS RELATIVOS NO BRASIL: COINTEGRAÇÃO, CAUSALIDADE E MODELO DE CORREÇÃO DE ERRO THAÍS GUIMARÃES

Leia mais

Análise da volatilidade do dólar e do euro: um direcionamento para empresas do agronegócio

Análise da volatilidade do dólar e do euro: um direcionamento para empresas do agronegócio ANÁLISE DA VOLATILIDADE DO DÓLAR E DO EURO: UM DIRECIONAMENTO PARA EMPRESAS DO AGRONEGÓCIO ROBERTO WAGNER JUBERT; MÁRCIA CRISTINA PAIÃO; SINÉZIO FERNANDES MAIA; UFPB JOÃO PESSOA - PB - BRASIL rwjuber@yahoo.com.br

Leia mais

OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE GANHOS

OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE GANHOS STC/ 08 17 à 22 de ouubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil SESSÃO TÉCNICA ESPECIAL CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA (STC) OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE

Leia mais

REAd - Revista Eletrônica de Administração ISSN: 1980-4164 ea_read@ufrgs.br. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Brasil

REAd - Revista Eletrônica de Administração ISSN: 1980-4164 ea_read@ufrgs.br. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Brasil REAd - Revisa Elerônica de Adminisração ISSN: 1980-4164 ea_read@ufrgs.br Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil ucena, Pierre; Figueiredo, Anonio Carlos PREVENDO RETORNOS DE AÇÕES ATRAVÉS DE

Leia mais

12 Integral Indefinida

12 Integral Indefinida Inegral Indefinida Em muios problemas, a derivada de uma função é conhecida e o objeivo é enconrar a própria função. Por eemplo, se a aa de crescimeno de uma deerminada população é conhecida, pode-se desejar

Leia mais

Uma Análise Sobre a Sustentabilidade de Médio-Prazo da Dívida Pública Brasileiro Sob Condições de Risco (2008-2012)

Uma Análise Sobre a Sustentabilidade de Médio-Prazo da Dívida Pública Brasileiro Sob Condições de Risco (2008-2012) Uma Análise Sobre a Susenabilidade de Médio-Prazo da Dívida Pública Brasileiro Sob Condições de Risco (2008-202) Jaime Ferreira Dias * José Luis Oreiro ** Resumo: Ese arigo em por objeivo analisar a dinâmica

Leia mais

UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA NÍVEL MESTRADO

UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA NÍVEL MESTRADO UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA NÍVEL MESTRADO Luís Anônio Sleimann Berussi MULTICOINTEGRAÇÃO E POLÍTICAS FISCAIS: UMA AVALIAÇÃO DE SUSTENTABILIDADE

Leia mais

IMPACTO DOS FATORES MACROECONÔMICOS NA EMISSÃO DE AÇÕES NA BOLSA DE VALORES IMPACT OF MACROECONOMIC FACTORS IN THE ISSUE OF SHARES IN THE EXCHANGE

IMPACTO DOS FATORES MACROECONÔMICOS NA EMISSÃO DE AÇÕES NA BOLSA DE VALORES IMPACT OF MACROECONOMIC FACTORS IN THE ISSUE OF SHARES IN THE EXCHANGE 30 IMPACTO DOS FATORES MACROECONÔMICOS NA EMISSÃO DE AÇÕES NA BOLSA DE VALORES IMPACT OF MACROECONOMIC FACTORS IN THE ISSUE OF SHARES IN THE EXCHANGE IMPACTO DE LOS FACTORES MACRO-ECONÓMICOS EN LA EMISIÓN

Leia mais

Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro

Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro Ciências Físico Químicas 9º ano Movimenos e Forças 1.º Período 1.º Unidade 2010 / 2011 Massa, Força Gravíica e Força de Ario 1 - A bordo de um vaivém espacial, segue um

Leia mais

COMPORTAMENTO DO PREÇO NO COMPLEXO SOJA: UMA ANÁLISE DE COINTEGRAÇÃO E DE CAUSALIDADE

COMPORTAMENTO DO PREÇO NO COMPLEXO SOJA: UMA ANÁLISE DE COINTEGRAÇÃO E DE CAUSALIDADE COMPORTAMENTO DO PREÇO NO COMPLEXO SOJA: UMA ANÁLISE DE COINTEGRAÇÃO E DE CAUSALIDADE RESUMO Ese rabalho objeiva esudar o comporameno recene dos preços dos segmenos do complexo soja, em paricular, a ransmissão

Leia mais

SÉRIES WORKING PAPER BNDES/ANPEC PROGRAMA DE FOMENTO À PESQUISA EM DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO - PDE

SÉRIES WORKING PAPER BNDES/ANPEC PROGRAMA DE FOMENTO À PESQUISA EM DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO - PDE SÉRIES WORKING PAPER BNDES/ANPEC PROGRAMA DE FOMENTO À PESQUISA EM DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO - PDE RELAÇÕES MACROECONÔMICAS ENTRE DESEMPENHO DA BALANÇA COMERCIAL, TAXA REAL DE CÂMBIO, INVESTIMENTOS PRODUTIVOS,

Leia mais

Rcupom ) 1. Rcupom = cupomt. cupom ) 11 1 12 t

Rcupom ) 1. Rcupom = cupomt. cupom ) 11 1 12 t Eficiência de Fundos de Previdência: uma Análise das Classes de Fundos Disponíveis no Mercado Luiz Guilherme Eseves Marques Mesre em Adminisração área de concenração Finanças pelas Faculdades Ibmec e Analisa

Leia mais

Impacto dos Formadores de Mercado sobre a Liquidez das Ações Negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo. Resumo

Impacto dos Formadores de Mercado sobre a Liquidez das Ações Negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo. Resumo Impaco dos Formadores de Mercado sobre a Liquidez das Ações Negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo. Resumo Auoria: Marcelo Auguso Ambrozini, Luiz Eduardo Gaio, Carlos Albero Grespan Bonacim, Eduardo

Leia mais

Crises cambiais e bancárias na década de 1990: uma análise de painel aplicada a mercados emergentes. Ana Paula Menezes Pereira * e Fernando Seabra **

Crises cambiais e bancárias na década de 1990: uma análise de painel aplicada a mercados emergentes. Ana Paula Menezes Pereira * e Fernando Seabra ** Crises cambiais e bancárias na década de 990: uma análise de painel aplicada a mercados emergenes Ana Paula Menezes Pereira * e Fernando Seabra ** Resumo: Um grande número de crises cambiais ocorreu na

Leia mais

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO E EMPRESAS DE SÃO PAULO GVPESQUISA RICARDO RATNER ROCHMAN

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO E EMPRESAS DE SÃO PAULO GVPESQUISA RICARDO RATNER ROCHMAN FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO E EMPRESAS DE SÃO PAULO GVPESQUISA RICARDO RATNER ROCHMAN INSIDER TRADING E GOVERNANÇA CORPORATIVA: O PERFIL E PRÁTICA DOS INSIDERS DE EMPRESAS DE GOVERNANÇA

Leia mais

CONSUMO DE BENS DURÁVEIS E POUPANÇA EM UMA NOVA TRAJETÓRIA DE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR BRASILEIRO RESUMO

CONSUMO DE BENS DURÁVEIS E POUPANÇA EM UMA NOVA TRAJETÓRIA DE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR BRASILEIRO RESUMO CONSUMO DE BENS DURÁVEIS E POUPANÇA EM UMA NOVA TRAJETÓRIA DE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR BRASILEIRO VIVIANE SEDA BITTENCOURT (IBRE/FGV) E ANDREI GOMES SIMONASSI (CAEN/UFC) RESUMO O rabalho avalia a dinâmica

Leia mais

Estimativas do Grau de Abertura da Conta de Capitais no Brasil 1988 a 1998

Estimativas do Grau de Abertura da Conta de Capitais no Brasil 1988 a 1998 ISSN 1415-4765 TEXTO PARA DISCUSSÃO N O 715 Esimaivas do Grau de Aberura da Cona de Capiais no Brasil 1988 a 1998 João Carlos Ramos Magalhães Brasília, março de 2000 ISSN 1415-4765 TEXTO PARA DISCUSSÃO

Leia mais

Estrutura a Termo das Taxas de Juros Estimada e Inflação Implícita Metodologia

Estrutura a Termo das Taxas de Juros Estimada e Inflação Implícita Metodologia Esruura a Termo das Taxas de Juros Esimada e Inflação Implícia Meodologia Versão Abril de 2010 Esruura a Termo das Taxas de Juros Esimada e Inflação Implícia Meodologia SUMÁRIO 1. ESTRUTURA A TERMO DAS

Leia mais

A Produtividade do Capital no Brasil de 1950 a 2002

A Produtividade do Capital no Brasil de 1950 a 2002 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Insiuo de Ciências Humanas Deparameno de Economia DOUTORADO EM ECONOMIA A Produividade do Capial no Brasil de 1950 a 2002 Aumara Feu Orienador: Prof. Maurício Baraa de Paula Pino

Leia mais

O mercado brasileiro da soja: um estudo de transmissão, causalidade e cointegração de preços entre 2001 e 2009

O mercado brasileiro da soja: um estudo de transmissão, causalidade e cointegração de preços entre 2001 e 2009 Sinop, MT, Brasil, 18 a 22 de ouubro de 2010. O mercado brasileiro da soja: um esudo de ransmissão, causalidade e coinegração de preços enre 2001 e 2009 Gilbero Siso Fernández (UNEMAT) gilbsis@gmail.com

Leia mais

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Programa de Mestrado Profissional em Economia. Bruno Russi

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Programa de Mestrado Profissional em Economia. Bruno Russi Insper Insiuo de Ensino e Pesquisa Programa de Mesrado Profissional em Economia Bruno Russi ANÁLISE DA ALOCAÇÃO ESTRATÉGICA DE LONGO PRAZO EM ATIVOS BRASILEIROS São Paulo 200 Bruno Russi Análise da alocação

Leia mais

Isabel Schutt 1 João Caldeira 2

Isabel Schutt 1 João Caldeira 2 1 Análise de Esilo Dinâmica de Fundos Mulimercados: Aplicação para o Mercado Brasileiro Isabel Schu 1 João Caldeira Resumo: Ese arigo aplica o modelo de análise de esilo baseado em reornos (RBSA) considerando

Leia mais

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM ECONOMIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM ECONOMIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM ECONOMIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO ANÁLISE DO DESEMPENHO DA BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA ESTIMAÇÕES DAS ELASTICIDADES DAS FUNÇÕES DA

Leia mais

REGRAS DE POLÍTICA MONETÁRIA ÓTIMAS EM PEQUENAS ECONOMIAS ABERTAS

REGRAS DE POLÍTICA MONETÁRIA ÓTIMAS EM PEQUENAS ECONOMIAS ABERTAS REGRAS DE POLÍTICA MONETÁRIA ÓTIMAS EM PEQUENAS ECONOMIAS ABERTAS CATEGORIA: PROISSIONAL - Inrodução Após as crises financeiras do final dos anos novena e início desa década, noadamene as crises da Ásia

Leia mais