Fatores de influência no preço do milho no Brasil

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1 Faores de influência no preço do milho no Brasil Carlos Eduardo Caldarelli Professor adjuno da Universidade Esadual de Londrina UEL Mirian Rumenos Piedade Bacchi Professora associada do Deparameno de Economia, Adminisração e Sociologia da ESALQ/USP Palavras-chave milho, soja, preço, séries emporais. Classificação JEL Q, C32. Key words corn, soybean, price, ime series. JEL Classificaion Q; C32 Resumo Compreender a dinâmica de funcionameno do mercado de milho brasileiro, procedendo a uma invesigação dos faores que afeam as quanidades e preços nesse mercado, é o objeivo dese rabalho. Os eses de raiz uniária foram feios uilizando-se a meodologia DF-GLS Dickey Fuller Generalized Leas Square e os de coinegração de Johansen (988). O modelo esimado, de ajuse pelo preço, foi um Modelo de Auorregressão Veorial com Correção de Erros VEC, sendo a idenificação feia pelo procedimeno de Sims-Bernanke. O esudo permie afirmar que exise fore ineração enre os mercados de milho e de soja, mosrando uma relação de complemenaridade na ofera e subsiuibilidade na demanda, e que faores macroeconômicos como renda e juros são imporanes na deerminação dos preços do milho ao produor e no aacado. Vale ressalar que os preços exernos do milho mosraram relaiva imporância no processo de formação do preço domésico do grão. Absrac The objecive of his paper is o undersand he dynamics of he Brazilian corn marke by invesigaing he main facors affecing volumes and prices. Uni roos ess were aken using he DF-GLS - Dickey Fuller Generalized Leas Square mehodology, and Johansen s coinegraion ess (988). The esimaed model for price adjusmen was a Self-Regression Vecor Error Correcion Model VEC, wih idenificaion by he Sims-Bernanke procedure. We conclude ha here is a significan ineracion beween he corn and he soybean markes, which presen a complemenary relaionship on he supply side and subsiuion relaionship on he demand side. Addiionally, we conclude ha macroeconomic facors such as income and ineres raes are imporan in deermining corn prices for producers and on he wholesale marke. I should be noed ha exernal grain prices play a relaively imporan role in formaion of domesic corn prices. Nova Economia_Belo Horizone_22 ()_4-64_janeiro-abril de 22

2 42 Faores de influência no preço do milho no Brasil _ Inrodução Nese esudo, em-se como objeivo cenral analisar os principais faores que afearam os preços e as quanidades comercializadas no mercado brasileiro de milho, no período de 967 a 28, procedendo à esimação de modelos economéricos. Além disso, deve possibiliar a análise dos principais deerminanes de ofera e demanda no seor, desacando a imporância da soja nesse conexo. Embora enham caracerísicas disinas, os mercados de milho e soja apresenam faores de ineração, seja de subsiuibilidade na ofera compeindo principalmene pelo faor erra, seja de complemenaridade na demanda composição de rações. A cadeia produiva do milho é uma das mais imporanes do agronegócio brasileiro, o qual, considerando apenas a produção primária, responde por 37% da produção nacional de grãos. A demanda crescene, ano inerna como exerna, reforça o grande poencial do seor; juno com a soja, o milho é insumo básico para a aviculura e a suinoculura, dois mercados exremamene compeiivos inernacionalmene e geradores de receia para o Brasil. Ao mesmo empo, consiuem-se enraves da cadeia produiva do milho a fala de clareza na formação dos preços, a dificuldade de acesso a financiamenos privados, os problemas na comercialização e a baixa produividade (Brasil, 27). Levando-se em cona as oporunidades e os desafios do mercado brasileiro de milho, ese rabalho em como objeivo diagnosicar e analisar os faores que deerminam a ofera e a demanda nesse seor, desacando a imporância da soja nesse conexo. Buscou-se definir modelos eóricos que darão supore à especificação dos economéricos, endo em mene as caracerísicas dos mercados analisados. Ese esudo em por hipóese que exise relação de complemenaridade na demanda e relação de subsiuibilidade enre a ofera desses bens. O modelo eórico proposo, de ajuse pelo preço, descreve de maneira esilizada o funcionameno do mercado de milho brasileiro. Uma idenificação do ipo Sims-Bernanke fundamenou a definição de um modelo de Auorregressão Veorial com Correção de Erro VEC. O arigo esá dividido em seis pares, em que, depois da inrodução (pare ), em-se um panorama da cadeia produiva do milho; a pare 3 apresena o modelo eórico, a pare 4, a meodologia. Por fim, a pare 5 expõe os resulados e discussões, e a pare 6 finaliza o arigo com as principais conclusões. Nova Economia_Belo Horizone_22 ()_4-64_janeiro-abril de 22

3 Carlos Eduardo Caldarelli_Mirian Rumenos Piedade Bacchi 43 2_ Cadeia produiva do milho no Brasil O milho é o principal macroingrediene para a produção de rações. Dada a imporância na compeiividade do mercado brasileiro de carnes, a produção do grão em aumenado gradaivamene (especialmene na segunda safra). Segundo dados da Conab (29), de 989/9 a 28/9, o volume de milho produzido no Brasil (primeira e segunda safras) expandiu-se em 3,2 milhões de oneladas. A produção brasileira de milho em apresenado endência de elevação desde o fim da década de 8 (Figura ). Faores microeconômicos, como a maior renabilidade expressa por um aumeno no preço recebido pelo produor, associados a faores macroeconômicos, como a desregulamenação da economia (menor inervenção esaal) e a eliminação de arifas sobre produos imporados (Traado de Assunção), conduziram a produção nacional de grãos a uma realidade mais compeiiva. Figura _ Produção de milho brasileira para a ª e 2ª safras (em mil oneladas) de 976/77 a 28/ a s a fra a s a fra 5 em mil oneladas / / / / / / / / / / / /9 9 2 / 2 2 / / / / 9 Fone: Elaborado pelos auores com dados de Conab (29). Nova Economia_Belo Horizone_22 ()_4-64_janeiro-abril de 22

4 44 Faores de influência no preço do milho no Brasil Exposos a maior compeição com o milho imporado, produores brasileiros precisaram buscar aumenos conínuos de produividade, o que ocasionou crescimeno na produção nacional. O início da década de 9 foi um período caracerizado por imporação maior de milho, principalmene dos países do Mercosul (Brasil, 27). Enre ouros faores, os incenivos à soja, os efeios de escala decorrenes da maior produção e a disseminação da culura pelo Brasil são responsáveis pelo aumeno de produividade do milho de segunda safra. De acordo com dados da Conab (29), a área planada com milho safrinha expandiu 4,6 milhões de hecares enre 989/9 e 28/9. As regiões Cenro-Oese e Sul foram as grandes responsáveis pelo expressivo aumeno na área planada com milho safrinha (Figura 2). Enre 989/9 e 28/9, o incremeno foi de 2,8 milhões de hecares no Cenro-Oese e de,4 milhões de hecares no Sul. Figura 2 Área planada do milho para a 2ª safra por região (em mil hecares) de 989/9 a 28/9 5 4 Sul Sudese Cenro-Oese Nordese Nore em mil oneladas /9 9 9/9 9 9/ / / / / / / / / 2 / 2 /2 2 2/3 2 3/4 2 4/5 2 5/6 2 6/7 2 7/8 2 8/9 Fone: Elaborado pelos auores com dados de Conab (29). Nova Economia_Belo Horizone_22 ()_4-64_janeiro-abril de 22

5 Carlos Eduardo Caldarelli_Mirian Rumenos Piedade Bacchi 45 A produção brasileira de milho esá concenrada nas Regiões Sul, Cenro-Oese e Sudese. Os quaro maiores Esados produores (Paraná, Mao Grosso, Rio Grande do Sul e Minas Gerais) são responsáveis por 5,4% da produção nacional (safra 27/8). Apesar dos aumenos conínuos na produividade do grão, a cadeia brasileira de milho ainda em baixa expressão no mercado exerno; o Brasil não é um exporador radicional do grão. Assim, a produção brasileira segue a endência deerminada pelas condições do mercado domésico, apresenando pouca ineração com o mercado inernacional. Da mesma maneira, a formação dos preços do milho no Brasil é grandemene influenciada por faores do próprio mercado, sendo pouco afeada por movimenos no mercado mundial do grão (Chiodi, 26). A formação dos preços inernos do milho é dependene de condicionanes regionais de ofera e demanda, que vêm regisrando alerações nos úlimos anos com o crescimeno significaivo da produção de milho safrinha. Enquano em 989/9 a paricipação da segunda safra no oal produzido foi de apenas 2%, em 28/9 salou para 33,32% (Brasil, 27). Como a comercialização consiui o processo de ligação enre a produção e o consumo, a análise do iner-relacionameno dos segmenos inermediários a esse processo se orna fundamenal para o enendimeno do mercado. Enre as caracerísicas desse sisema a serem desacadas, esão sua abrangência, no que diz respeio a produos finais, e sua ineração com os demais sisemas agroindusriais como insumo. Se por um lado o milho é empregado como maéria-prima em diversos produos finais, em mercados disinos, por ouro a maior pare do milho oma a forma de insumo em diversos ouros sisemas agroindusriais, principalmene volados à produção animal (Souza; Azevedo; Saes, 998). A imporância da cadeia do milho para ouras aividades fica evidenciada quando se analisa o consumo por segmeno. Os seores de aves e suínos foram responsáveis por 8,59% do consumo oal do grão no Brasil, em 27 (Tabela ). O aumeno do pore e da compeiividade dessas aividades nos úlimos anos em feio com que o consumo de milho, principal insumo, apresene axas elevadas de crescimeno. Enre 2 e 27, a aviculura apresenou incremeno de 89,29% no consumo de milho e a suinoculura, de 4,3% (Associação Brasileira das Indúsrias do Milho Abimilho, 29). Nova Economia_Belo Horizone_22 ()_4-64_janeiro-abril de 22

6 46 Faores de influência no preço do milho no Brasil Tabela _ Consumo de milho no Brasil por segmeno (em onelada) de 2 a 27 Segmeno Ano Aviculura Suinoculura Pecuária Ouros animais Consumo indusrial Consumo humano Perdas/semenes Exporação Ouros Toal Fone: Abimilho (29). Segundo apona a Abimilho (29), a endência de aumeno no consumo de milho por pare da indúsria de carnes deve ser manida nos próximos anos. Tal fao se deve ao baixo uso de subsiuos ao milho na alimenação animal (aves e suínos, principalmene) e às projeções de expansão dessas aividades. 3_ Modelo eórico No modelo proposo no presene esudo, de ajuse pelo preço, consideram-se dois níveis de mercado, o produor e o aacado. Para a especificação desse, emse por base o desenvolvido por Barros (99) e pare-se de uma função de produção para o aacado do ipo Leonief (proporções fixas) descria por : P X A = min, c c 2 () onde A represena a quanidade de milho no aacado; P, a quanidade de milho ao produor; X, um insumo de comercialização usado ao aacado, e c e c 2 represenam os coeficienes écnicos. Uma pressuposição do modelo é que os preços ao aacado ajusam-se insananeamene em função do excesso de demanda, ou seja: Nova Economia_Belo Horizone_22 ()_4-64_janeiro-abril de 22

7 Carlos Eduardo Caldarelli_Mirian Rumenos Piedade Bacchi 47 d S Bruo real) e o preço do bem subsiuo/ a a = δ( A A ) δ > (2) complemenar a soja. Esperam-se os sendo a os preços do milho ao aacado, e A, A, as quanidades de seguines sinais para (4): θ <, θ2 > d S e uma indeerminação quano ao sinal milho demandada e oferada ao aacado, de θ 3 de acordo com a relação exisene respecivamene. Segundo Barros (99), jusifica-se o ajusameno insanâneo em nível de aacado por rês faores: i) o cuso de mudança de preços é negligível; na demanda (posiivo para subsi- uo e negaivo para complemenar). No caso da ofera de milho ao produor (mercado inerno), al relação é represenada por: ii) as ransações são basane frequenes, exisindo inensa comunicação en- S P = γ + γ p + γ2 ps + γ3i + γ4 pme (5) S re compradores e Pvendedores; e iii) os = γ + γ p + γ2 ps + γ3i + γ4 pme produos geralmene são perecíveis, sendo alo o cuso de se deixar de efeuar uma ransação. Tal como descrio por Heien onde: p é o preço de milho ao produor; ps é o preço da soja ao produor; (98), admie-se que a ofera ao aacado ( A i é a axa de juros (usada como proxy s ) seja uma parcela da ofera para cusos de produção/cuso de armazenagem), e s d ao nível do produor ( P ) : pme é o preço do milho no mercado A (3) exerno. O preço da soja (ao produor) foi uilizado como proxy do preço do farelo no aacado por problemas associados a graus de liberdade. s = d P S e que a demanda de milho ao aacado seja dada por: d A = θ + θ a + θ Y + θ ps 2 3 (4) sendo Y a renda e ps o preço da soja. d Para a demanda ao aacado ( A ), considera-se uma relação baseada em uma função de produção neoclássica, incluindo o preço do milho ao aacado, a renda (represenada pelo Produo Inerno em que γ >, γ4 <, exisindo indeerminação quano ao sinal de γ 2 negaivo para bens subsiuos e posiivo para bens complemenares e em relação a γ 3 conforme i seja omado como proxy para cusos de produção ou para cusos de armazenagem. Segundo Barros (99), nos segmenos varejo e produor, admie-se que as ransações se deem de forma descen- Nova Economia_Belo Horizone_22 ()_4-64_janeiro-abril de 22

8 48 Faores de influência no preço do milho no Brasil ralizada e com alguma defasagem em relação às ransações ao aacado. As mudanças de preço se processam por meio de ajuses parciais, e o preço de equilíbrio de mercado é alcançado somene após razoável permanência das alerações havidas nas condições de ofera e demanda. O preço mea ao produor é esabelecido por meio de uma políica de mark-up inverso, sendo os ajuses parciais em relação ao aacado, que é represenado da seguine forma: a c x p * = 2 c (6) com x represenando o preço dos insumos de comercialização. Assim, dado um preço mea, o preço ao produor ajusa seu preço de acordo com a expressão: * p p = β( p p ) sendo: < β < e: β > (7) Subsiuindo-se (6) em (7) em-se: a c x p p = 2 β p (8) c p p β c a βc2 = x β p + p c β c a βc2 = x + ( β) p c (9) A expressão (9) represena o processo de formação de preços no mercado de milho no nível do produor. Espera-se: β βc2 >, >. c c Como já mencionado, no modelo pressupõe-se que no aacado a ofera é formada com base na ofera do produor, assim: A S ou: A = d P S S = b P sendo: b > S Como a ofera ao produor ( ) P S é dada por: Nova Economia_Belo Horizone_22 ()_4-64_janeiro-abril de 22

9 Carlos Eduardo Caldarelli_Mirian Rumenos Piedade Bacchi 49 S P = γ + γ p + γ ps + γ i + γ pme Subsiuindo-se (66) na expressão s que descreve a ofera ao aacado ( A ) em-se: S A = b ( γ + γ p + γ ps + γ i + γ pme ) d s a - a = δ - ( A - A ) Subsiuindo as expressões que descrevem a ofera () e a demanda no aacado (4) na equação acima, resula em: a a = δ( θ + θ a + θ Y + θ ps b γ b γ 2 3 ou: a a = δ( θ + θa + θ2y + θ3 ps bγ bγ p b() γ2 ps bγ 3i S A = bγ + bγ p + bγ 2 ps + bγ 3i + bγ pme () 4 a a = δ( θ + θa + θ2y + θ3 ps bγ bγ p bγ 2 ps bγ 3i bγ 4 pme ) sendo: bγ >, bγ 4 > e b γ 2, b γ 3 indeerminados dependendo das relações de demanda enre os mercados de δ( θ bγ ) δθ2 δθ3 δb γ milho e soja (subsiuos ou complemenares) e de prevalecer em relação à axa δθ δθ δθ δθ de juros, o efeio sobre cusos δ( θ bde γprodu- a = + Y + ps p ) δθ2 δθ3 δb γ δb γ2 δb γ3 ção ou o sobre armazenagem. a = + Y + ps p ps i δθ δθ δθ δθ δθ δθ A quanidade oferada de milho S δno ( θ aacado bγ ) ( A δθ2 δθ3 δb γ δb γ2 δb γ3 δb γ4 a a = + ) é descria, enão, como Y + ps p ps i pme + uma δθ função da δθ ofera de δθmilho ao δθ δθ δθ δθ δθ S produor ( P δ( θ bγ ) δθ2 δθ ) e relaciona-se funcionalmene 3 δb γ δb γ2 δb γ3 δb γ4 a a = + Y + ps com o preço p pago aos produores ps i pme + δθ δθ de δθmilho, com δθo preço da δθ soja, com δθ δθ δθ a axa de juros e com o preço do milho no mercado inernacional. Na relação proposa, considera-se o modelo básico δ( θ bγ ) δθ2 δ( θ3 bγ 2 ) δb γ de ofera expliciado em Barros (987), a = + Y + ps p δθ δθ δθ δθ o modelo de ofera no aacado apresenado por Barros (99), δ( θ bγ ) δθ2 δ( θ3 bγ 2 ) δb γ δb γ3 δb γ4 a incorporando-se = + Y + ps p i pme + elemenos referenes ao mercado δθ exerno. δθ δθ δθ δθ(2) δθ Como no aacado os preços se δ( θ bγ ) δθ2 δ( θ3 bγ 2 ) δb γ δb γ3 δb γ4 a a = ajusam em + função Y + do excesso de ps de- manda, δθ em-se: δθ δθ δθ δθ δθ δθ p i pme +, Nova Economia_Belo Horizone_22 ()_4-64_janeiro-abril de 22

10 5 Faores de influência no preço do milho no Brasil Renomeando-se os parâmeros, posiivo. Se o efeio da axa de juros for em-se, simplificadamene: maior no processo de formação de esoque do que na deerminação de cusos a = c + cy + c2 ps c3 p c4i c5 pme (3) c Y + c ps c p c i c pme A expressão (3) descreve a formação de preços no mercado de milho ao nível do aacado. Dessa relação, espera-se que: c >, c3 >, c5 <, sendo o sinal de c 2 e c 4 indeerminado. Se θ 3 for negaivo, considerando que a soja e o milho sejam produos complemenares na função de demanda, e γ 2 for negaivo, considerando que o milho e a soja sejam produos subsiuos na função de ofera, o sinal de c 2 vai depender das magniudes de θ 3 e γ 2 em valores absoluos. Se o valor de γ 2 for maior do que o de θ 3, enão o sinal de c 2 vai ser de produção, o sinal de c 4 será negaivo e vice-versa. A mariz de relações conemporâneas represenando o modelo econômico é expressa na Tabela 2. 4_ Meodologia O ese DF-GLS, apresenado em Ellio, Rohenberg e Sock (996), foi uilizado para verificar a exisência de raiz uniária nas séries. Essa meodologia, versão eficiene do ese Dickey-Fuller Aumenado ADF, consise na aplicação do ese ADF à série previamene filrada de seus componenes deerminísicos. O número de defasagens uilizadas no Tabela 2 _ Mariz de relações conemporâneas enre as variáveis para o modelo do mercado de milho A a p ps Y i pme A a p ps Y i pme Fone: Elaborado pelos auores com dados da pesquisa. Nova Economia_Belo Horizone_22 ()_4-64_janeiro-abril de 22

11 Carlos Eduardo Caldarelli_Mirian Rumenos Piedade Bacchi 5 ese de raiz uniária foi deerminado aravés do Criério de Informação de Akaike Modificado MAIC. A meodologia para o ese de coinegração foi a proposa por Johansen (988), que conempla ano a exisência de mais de um veor de coinegração quano a endogeneidade dos regressores. Esse ese equivale à esimaiva de um sisema que coném exaamene h relações de coinegração aravés do méodo de Máxima Verossimilhança de Informação Plena MVIP. O modelo eórico apresenado na seção anerior foi esimado mediane a meodologia de Auorregressão Veorial com Correção de Erro Modelo VEC. Traa-se da aplicação da meodologia de Auorregressão Veorial VAR, quando as séries são inegradas e coinegradas, assim, o modelo deve ser ajusado com as séries nas diferenças e deve-se incluir o ermo de correção de erro. Opou-se pela uilização da decomposição do ipo Sims-Bernanke (do ipo VAR esruural), na qual o modelo eórico é usado para esabelecer as relações exisenes (Enders, 24). 4._ Fone dos dados Para os preços de soja e milho pagos aos produores, assim como para os preços de milho ao aacado e no mercado exerno, foram empregadas as séries divulgadas pelo Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada IPEA. O preço exerno do milho foi ransformado em real pela axa de câmbio PTAX-8 (venda) divulgada pelo Banco Cenral do Brasil Bacen. Como uma proxy dos cusos de armazenagem, foi uilizada a axa de juros Overnigh/Selic, ambém divulgada pelo Bacen. A série de quanidade demandada de milho ao aacado, respaldada nas pressuposições do modelo, foi consruída com base nos dados de produção nacional, divulgada pela Companhia Nacional de Abasecimeno Conab, e de imporação e exporação nacional de milho, coleada no Sisema ALICE da Secreária de Comércio Exerior do Minisério do Desenvolvimeno Indúsria e Comércio Exerior. A renda foi represenada pelo Produo Inerno Bruo PIB, com base nos dados do Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísica IBGE. Os preços e valores, expressos em ermos nominais, foram ransformados em valores reais uilizando o IGP-DI divulgado pela Fundação Geúlio Vargas. Todas as séries foram ransformadas em logarimo para o ajusameno do modelo, de maneira que as relações enre as variáveis possam ser omadas como Nova Economia_Belo Horizone_22 ()_4-64_janeiro-abril de 22

12 52 Faores de influência no preço do milho no Brasil elasicidades. A análise, feia com dados anuais, abrange o período de 967 a 28. 5_ Resulados e discussão Os resulados dos eses de raiz uniária de Ellio, Rohenberg e Sock (996), ou Dickey-Fuller Generalized Leas Square DF-GLS, apresenados na Tabela 3, levam a concluir que as séries quanidade de milho no aacado, preço de milho no aacado, preço de milho ao produor, preço do milho no mercado exerno, preço de soja ao produor, axa de juros e renda são inegradas de ordem um I(). Não se pode rejeiar a hipóese nula de que há uma raiz uniária nessas séries, considerando o nível de significância de % de probabilidade. Foram uilizadas duas versões do modelo: com consane e endência e somene com consane (Tabela 3), e ambos os modelos aponam que odas as sé- Tabela 3 _ Resulados dos eses de raiz uniária de Ellio-Rohenberg-Sock DF-GLS para as séries (em nível) uilizadas no modelo Variável Modelo Modelo 2 p Esaísica DF-GLS p Esaísica DF-GLS Quanidade de milho no aacado 5 -,759*,2426* Preço de milho no aacado 2 -,693* 5 -,8243* Preço do milho ao produor 2 -,697* 5 -,23* Preço exerno do milho 3 -,223* 3 -,5533* Preço ao produor de soja 3 -,766* 3 -,3448* Taxa de juro 2 -,387* 2 -,3699* Produo Inerno Bruo 3 -,425* 3,376* Fone: Elaborado pelos auores com dados da pesquisa. p µ µ µ Noas: Modelo y = β + β + α y + α j y j + ε, na versão com consane e endência. p j= µ µ µ Modelo 2 y = β + α y + α j y j + ε, na versão somene com consane. j= *Não significaivo ao nível de, de probabilidade valores críicos em (Ellio; Rohenberg; Sock, 996). Nova Economia_Belo Horizone_22 ()_4-64_janeiro-abril de 22

13 Carlos Eduardo Caldarelli_Mirian Rumenos Piedade Bacchi 53 ries são inegradas de ordem um I(). Para a realização dos eses, foi usado o criério modificado de Akaike MAIC para a deerminação do número de defasagens a ser empregadas (p). Para esimar e esar relações de longo prazo esacionárias enre variáveis, ou análise de coinegração, usa-se o procedimeno de Johansen (988). Lançouse mão de al procedimeno por causa do conexo mulivariado da análise e da possibilidade de se verificar mais de um veor de coinegração. O resulado do ese de coinegração de Johansen, usando-se a esaísica raço, indica que exisem rês veores de coinegração, a um nível de significância de 5% de probabilidade (Tabela 4). Dessa forma, as relações exisenes enre os mercados de milho e soja brasileiros são esabelecidas uilizando-se o Modelo de Auorregressão Veorial com Correção de Erros VEC. Na sequência, são apresenados os parâmeros esimados das funções de demanda de milho no aacado, de preço Tabela 4 _ Resulados do ese de coinegração de Johansen Hipóese Nula H Hipóese Alernaiva H A Esaísica Traço Valores críicos 5% r 7 r = 7 3,93 9,4.r 6 r = 6,39 2,6.r 5 r = 5 25,22 35,7.r 3 r = 4 54,2 56,94.r 2 r = 3 86,63* 76,8.r r = 2 3,23* 3,67 r = r = 8,6* 34,54 Fone: Elaborado pelos auores com dados da pesquisa. Noa: O modelo foi ajusado com uma consane fora do espaço de coinegração e uma defasagem. A significância da consane no veor de coinegração foi esada (disribuição χ 2 ) e não se rejeiou a hipóese de ela ser nula. Tesou-se ambém a inclusão de uma endência no veor de coinegração, e a hipóese nula de que o coeficiene dessa variável seja igual a zero não foi rejeiada. * Significaivo ao nível de,5 de probabilidade. Nova Economia_Belo Horizone_22 ()_4-64_janeiro-abril de 22

14 54 Faores de influência no preço do milho no Brasil Quadro _ Esimaiva das funções de demanda de milho no aacado, preço de milho no aacado e preço de milho ao produor Demanda de milho no aacado d A = θ, 5a +, ps +, 4Y + ε p valor (, 4) (, 94) (, 63) Preço de milho no aacado a = c, 7p +, 84 ps, 9Y, 29i p valor Preço de milho ao produor p =, 87a + ε p valor (, ) (, 59) (, 6) (, 3) (, 29) (, 27) 3 +, 22 pme +ε 2 Fone: Dados da pesquisa. de milho no aacado e de preço de milho ao produor (Quadro ). Como as séries foram ransformadas em primeiras diferenças dos logarimos para a esimação do modelo, os resulados da mariz de relações conemporâneas referem-se a elasicidades. As esimaivas dos parâmeros das relações conemporâneas não se apresenaram esaisicamene significaivos na maioria das equações; enreano, os sinais dos coeficienes esão de acordo com o esperado. A exceção em ermos de compaibilidade enre o sinal esperado e esimado ficou por cona da renda o que pode er ocorrido pelo fao de o PIB não ser uma proxy adequada para represenar o poder aquisiivo da população. 2 Na equação do preço do milho ao produor, o preço ao aacado apresenou um efeio de grande magniude e significaivo elasicidade de ransmissão de,87, corroborando a pressuposição do modelo proposo de que a formação de preços no segmeno produor é grandemene dependene dos preços ao aacado. A meodologia de Auorregressão Veorial permie, além da esimaiva dos parâmeros da mariz de relações conemporâneas, a obenção das funções de resposas a impulso. Tais funções possibiliam a análise da evolução das variáveis do sisema diane de choques não anecipados. As Figuras 3 a 7 apresenam, para as principais variáveis do modelo, as 2 Ao longo da pesquisa, foi ajusado um modelo uilizando salário real como proxy para a renda; odavia, o modelo não apresenou convergência. Nova Economia_Belo Horizone_22 ()_4-64_janeiro-abril de 22

15 Carlos Eduardo Caldarelli_Mirian Rumenos Piedade Bacchi 55 Figura 3 _ Resposas acumuladas das variáveis do modelo a um choque não anecipado no consumo aparene de milho,2,8 elasicidades acumuladas,6,4,2 -, A a p ps Fone: Resulados obidos pelos auores. funções de resposas a impulso acumuladas no empo. Na Figura 3, que mosra as resposas acumuladas de um choque não anecipado no consumo aparene de milho, observa-se que a variável que mais responde a esse choque é o preço desse cereal no segmeno aacadisa, seguido pelo preço do milho ao produor e depois pelo preço da soja. No que diz respeio ao preço da soja, o efeio de um choque não anecipado no consumo aparene de milho é pequeno; no enano, o sinal posiivo indica complemenaridade do milho e da soja em relação à demanda. A Figura 4, na sequência, mosra os efeios de um choque não anecipado no preço do milho ao aacado sobre as principais variáveis do sisema. Pode-se ver que o efeio do choque sobre o preço de milho ao produor é expressivo. Esse resulado, assim como o obido na mariz de relações conemporâneas, é coerene com a pressuposição do modelo de que o preço do milho ao produor é deerminado pelo preço do grão no aacado. O efeio acumulado de um choque no preço do milho ao aacado sobre o consumo aparene é negaivo e pequeno próximo a -,, podendo-se concluir Nova Economia_Belo Horizone_22 ()_4-64_janeiro-abril de 22

16 56 Faores de influência no preço do milho no Brasil Figura 4 _ Resposas acumuladas das variáveis do modelo a um choque não anecipado no preço do milho no aacado,2,8 elasicidades acumuladas,6,4,2 -, ,4 A a p ps Fone: Resulados obidos pelos auores. que a demanda é inelásica em relação ao próprio preço. Devido ao processo de idenificação da mariz de relações conemporâneas, em-se valor nulo no primeiro período para a resposa do preço da soja ane um aumeno percenual do preço do milho ao aacado. Embora as elasicidades negaivas subsequenes possam esar associadas a uma queda no consumo aparene de milho, considerase o movimeno basane acenuado. Na Figura 5, são apresenadas as reposas das principais variáveis do modelo perane um choque exógeno não anecipado no preço do milho ao produor. Uma elevação do preço ao produor leva a um aumeno da renabilidade e, consequenemene, da ofera. No período seguine ao do choque, ano o preço de milho ao produor quano o preço ao aacado caem de forma acenuada. Esse fenômeno de ciclos anuais de preços é observado com frequência nas aividades agrícolas, especialmene naquelas voladas ao mercado inerno. Verificamse, após o primeiro período, movimenos semelhanes (de queda) do preço do milho ao aacado e ao produor, e movimenos conrários do consumo aparene de milho e do preço da soja (que, no primeiro período, não se deslocou dada a resrição imposa na mariz de re- Nova Economia_Belo Horizone_22 ()_4-64_janeiro-abril de 22

17 Carlos Eduardo Caldarelli_Mirian Rumenos Piedade Bacchi 57 Figura 5 _ Resposas acumuladas das variáveis do modelo a um choque não anecipado no preço do milho ao produor,5,5 elasicidades acumuladas -,5 - -,5-2 -2,5-3 -3, A a p ps Fone: Resulados obidos pelos auores. lações conemporâneas). O preço da soja aumena no período seguine ao que ocorreu o choque no preço do milho e se esabiliza no quaro ano, sendo a elasicidade acumulada de,7. Essa elevação do preço da soja esá relacionada ano ao fao de a soja ser um produo subsiuo do milho no segmeno produor quano de ser complemenar no aacado. Na Figura 6, apresenam-se as resposas acumuladas das principais variáveis do modelo diane de um choque não anecipado no preço de soja no segmeno produor. No que concerne ao mercado de milho, al choque mosra efeios consideráveis e posiivos ano no segmeno produor quano no aacadisa. Como o consumo aparene de milho sofre apenas pequeno impaco do aumeno do preço da soja (havendo baixa elasicidade-preço cruzada da demanda), os aumenos observados nos preços de milho são decorrenes, principalmene, da subsiuibilidade desses produos no sisema produivo. Por fim, a Figura 7 apresena os resulados de um choque não anecipado no preço do milho no mercado inernacional. A análise dessa função de resposas a impulso permie que se conclua que os efeios de um choque no preço do milho no mercado exerno são posiivos so- Nova Economia_Belo Horizone_22 ()_4-64_janeiro-abril de 22

18 58 Faores de influência no preço do milho no Brasil Figura 6 _ Resposas acumuladas das variáveis do modelo a um choque não anecipado no preço da soja,2 elasicidades acumuladas,8,6,4,2 -, A Fone: Resulados obidos pelos auores. a p ps bre os preços do cereal no mercado domésico, sendo o de maior magniude o que ocorre sobre o preço do milho ao aacado. Enão, a possibilidade de arbiragem deve ser considerada no processo de formação de preço de milho no mercado domésico. Verifica-se que um choque no preço do milho no mercado inernacional pouco afea o consumo aparene desse cereal no mercado brasileiro. Assim, o preço do mercado exerno é referência para o do mercado domésico, mas o efeio daquela variável sobre o consumo aparene não é significaivo, o que pode esar ocorrendo pelo fao de as exporações brasileiras não erem ainda grande represenaividade e ambém pelo fao de a elasicidade-preço do consumo de milho ser pequena, como já mencionado. A análise das funções de resposas a impulso permie que se conclua que os efeios dos choques não anecipados sobre as variáveis do sisema são de cura duração, desaparecendo, na maior pare das vezes, após o erceiro ano. Na Tabela 5, são apresenados os valores acumulados das elasicidades 3 esimadas por meio das funções de resposas a impulso nos quaro primeiros anos após um choque não anecipado, em cada variável do sisema. As variáveis que recebem o choque esão represenadas nas linhas, e os seus efeios, nas colunas correspondenes. 3 As funções de resposas a impulso não são originalmene obidas em elasicidades, mas, como na esimação do modelo uilizam-se variáveis em logarimo, a divisão dos valores pelo da variável que recebeu o choque permie a obenção das elasicidades (Bacchi, 27). Nova Economia_Belo Horizone_22 ()_4-64_janeiro-abril de 22

19 Carlos Eduardo Caldarelli_Mirian Rumenos Piedade Bacchi 59 Figura 7 _ Resposas acumuladas das variáveis do modelo a um choque não anecipado no preço exerno do milho,8,6,4 elasicidades acumuladas,2,8,6,4,2 -, A a p ps pme Fone: Resulados obidos pelos auores. Tabela 5 _ Efeios das elasicidades acumuladas nos quaro primeiros anos após um choque em cada variável do modelo Resposa Choque A a p ps A,737884,384257,24339,4835 a -,5979,5543, ,3357 p, ,27 -,792,835 ps -,568,347,2693,86443 Y,33763,39537,46533,97659 i, , ,622,72395 pme,6424,32862,229,224 Fone: Resulados obidos pelos auores. Nova Economia_Belo Horizone_22 ()_4-64_janeiro-abril de 22

20 6 Faores de influência no preço do milho no Brasil A análise das elasicidades acumuladas mosra que os efeios de um choque não anecipado no consumo aparene de milho não são de grande magniude, ano no caso do preço de milho ao produor (,24) quano no caso do preço de milho ao aacado (,38). Não se observa efeio significaivo sobre o preço da soja. Um aumeno não esperado de % no preço ao aacado em efeio expressivo sobre o preço ao produor (,76). Um choque não anecipado no preço ao aacado afea de forma moderada o consumo aparene de milho, observando-se baixa elasicidade-preço da demanda nesse segmeno (-,6). Noa-se elasicidade de ransmissão de preço do milho ao aacado para o preço de soja moderada (-,3). As elasicidades relacionando um choque no preço da soja sobre os preços do milho ao aacado e ao produor são da ordem de,3 e,26, respecivamene. Um aumeno no preço da soja não é sucedido por uma queda expressiva no ano seguine, o que faz com que o consumo aparene de milho, como bem complemenar da soja, sofra redução, o que compensa, em pare, o efeio de elevação do preço do milho. No caso de um aumeno do preço do milho, a queda observada nesse preço no ano seguine ao do choque faz com que o consumo aparene de milho aumene, acenuando o impaco sobre o preço da soja somamse aqui os efeios de subsiuibilidade na produção e de complemenaridade na demanda. A renda afea posiivamene ano o consumo aparene de milho quano os preços de milho e soja. Um choque não anecipado sobre a renda aumena o consumo aparene de milho, elevando os preços ao aacado e ao produor desse grão. O preço da soja, considerando a relação de complemenaridade na demanda, ambém aumena. Concernene ao preço do milho no mercado inernacional, choques não anecipados nessa variável aingem odos os preços domésicos posiivamene preço do milho ao produor, ao aacado e o preço de soja. Como o consumo aparene de milho não é afeado de forma significaiva, conclui-se que o preço exerno é omado com referência para o inerno, apesar de o processo de arbiragem não ocorrer de forma inensa. A simples possibilidade de exisir arbiragem parece ser suficiene para que a influência do preço inernacional de milho sobre o domésico ocorra. A axa de juros em efeio negaivo sobre os preços de milho, prevalecendo sua influência sobre a formação Nova Economia_Belo Horizone_22 ()_4-64_janeiro-abril de 22

21 Carlos Eduardo Caldarelli_Mirian Rumenos Piedade Bacchi 6 4 Modelos esados incluindo variáveis consruídas para represenar o consumo de milho desses animais, com base em dados de abae de frango e suíno defasados (considerando aspecos do ciclo produivo de aves e suínos), não apresenaram bons ajusamenos, reduzindo o número de graus de liberdade. de esoques relaivamene ao aumeno de cusos. Assim, quando a axa de juros aumena, os preços caem em função do aumeno de ofera, resulando em aumeno do consumo aparene. É imporane mencionar, no enano, que as elasicidades são de pequena magniude. Os resulados da decomposição da variância dos erros de previsão, como esperado, são compaíveis com a forma como se procedeu a idenificação da mariz de relações conemporâneas. Cumpre chamar a aenção para o fao de não se er incluído no modelo variáveis que raem do mercado de aves e suínos de forma direa, que, como já mencionado, são os principais seores do agronegócio brasileiro que uilizam o milho como insumo. Considera-se que essa limiação possa ser sanada no fuuro, quando se dispuser de séries hisóricas mais longas e se possa rabalhar com maior número de graus de liberdade. 4 No enano, embora a ausência dessas variáveis possa consiuir-se em um problema de especificação do modelo, acredia-se que o viés seja pequeno, uma vez que, quando se rabalha com modelos de séries emporais, como o VAR, a maior pare do efeio de variáveis explicaivas omiidas é capada pelos ermos auorregressivos. Esse argumeno enconra-se bem fundamenado na discussão apresenada em Vandaele (983) dos modelos de função de ransferência de Box e Jenkins, os quais conemplam apenas a influência de uma ou de poucas variáveis explicaivas, considerando que a de odas as ouras eseja refleida no passado hisórico da série. Daí se considerar a influência da variável dependene defasada no modelo (aravés de ermos auorregressivos e/ou de média móveis). 6_ Conclusões O objeivo principal do esudo foi invesigar os faores que afeam as quanidades comercializadas e os preços do milho no mercado brasileiro. O modelo eórico uilizado para fundamenar a especificação do modelo esaísico baseouse nos desenvolvidos por Heien (98) e por Barros (99). Considerou-se que o preço no aacado se forma por excesso de demanda e no segmeno produor por mark-up inverso. Além de variáveis do próprio mercado de milho e do mercado de soja, que são segmenos do agronegócio brasileiro reconhecidamene basane relacionados, variáveis macroeconômicas como juro e renda foram inseridas no modelo como deslocadoras da ofera e de demanda de milho, respecivamene. Nova Economia_Belo Horizone_22 ()_4-64_janeiro-abril de 22

22 62 Faores de influência no preço do milho no Brasil Os resulados que raam das relações conemporâneas enre as variáveis mosram que há ineração enre os mercados de soja e de milho e que a elasicidade de ransmissão do preço de milho do segmeno aacadisa para o segmeno produor é elevada. Muios dos parâmeros esimados na mariz de relações conemporâneas apresenaram-se esaisicamene não significaivos, fao que mosra a relevância de se uilizar uma modelagem dinâmica para analisar efeios que ocorrem com defasagens. No que diz respeio às relações enre os mercados de soja e milho (complemenaridade ou subsiuibilidade), os resulados das funções de resposas a impulso demonsram que elas dependem do nível de mercado considerado. No caso de um choque no consumo aparene de milho ou no preço desse grão no segmeno aacadisa, prevalecem os efeios de complemenaridade. Assim, um aumeno no consumo aparene de milho leva a um acréscimo no preço do milho e da soja e um aumeno do preço do milho no aacado reduz o consumo do cereal, diminuindo ambém o consumo e o preço da soja. De ouro lado, choques em variáveis relacionadas ao segmeno produor preço de milho ou preço de soja indicam subsiuibilidade enre a leguminosa e o cereal. Por exemplo: um aumeno do preço do milho leva a um aumeno da ofera desse grão, reduzindo a ofera de soja e elevando o preço desa leguminosa. Das variáveis macroeconômicas, a renda eve maior impaco na deerminação do consumo aparene de milho (elasicidade acumulada =,34) e a axa de juros sobre os preços desse cereal, especialmene no aacado (elasicidade = -,23). A demanda de milho responde, porano, à variação do próprio preço quano à variação do preço da soja. O efeio da renda ocorre com defasagens, sendo a relação conemporânea esimada para essa variável não significaiva esaisicamene. Os resulados apresenados possibiliam fazer inferências relevanes quano ao processo de formação do preço do milho no Brasil. Em primeiro lugar, observa-se ineração enre os mercados inerno e exerno de milho. Essa consaação apona para a sensibilidade dos consumidores brasileiros de carnes (principalmene de aves e suínas) a choques no preço desse cereal no mercado inernacional. Os resulados indicam que, a despeio do crescimeno da safra de milho de segundo semesre nos úlimos anos, se considera que o efeio de subsiuibi- Nova Economia_Belo Horizone_22 ()_4-64_janeiro-abril de 22

23 Carlos Eduardo Caldarelli_Mirian Rumenos Piedade Bacchi 63 lidade enre as aividades agrícolas relacionadas à produção do cereal e da leguminosa prevalece no período analisado. A esreia relação enre os mercados de soja alamene desenvolvido e de milho e ambém maior inserção do milho brasileiro no comércio inernacional deve resular em exernalidades posiivas. Acredia-se que a principal conribuição dese rabalho foi a de analisar o efeio de deerminanes da ofera e da demanda do milho sobre seu consumo e preço, relações imporanes para um segmeno do agronegócio brasileiro, pouco esudado relaivamene aos demais. Além disso, ele permiiu iniciar a compreensão das complexas relações exisenes enre a produção desse cereal e a sojiculura. Nova Economia_Belo Horizone_22 ()_4-64_janeiro-abril de 22

24 64 Faores de influência no preço do milho no Brasil Referências bibliográficas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DO MILHO ABIMILHO. Esaísicas. Disponível em:< hp:// esaisica4.hm>. Acesso em: 7 abr. 29. BACCHI, M. R. P. Inerdependência dos mercados de gasolina C e de álcool combusível no Esado de São Paulo p. Tese (Livre-Docência) Escola Superior de Agriculura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 27. BARROS, G. S. C. Economia da comercialização agrícola. Piracicaba: FEALQ, p. BARROS, G. S. C. Transmissão de preços pela Cenral de Abasecimeno de São Paulo. Revisa Brasileira de Economia, v. 44, n., p. 5-2, jan./mar. 99. BASE DE DADOS DO INSTUTO DE PESQUISAS ECONÔMICAS APLICADAS IPEADATA. Dados Macroeconômicos. Disponível em: <hp:// ipeaweb.dll/ipeadaa? >. Acesso em: 2 abr. 29. BRASIL. Minisério da Agriculura, Pecuária e Abasecimeno. Cadeia produiva do milho. Brasília: IICA/MAPA/ SPA, 27. CHIODI, L. Inegração espacial no mercado brasileiro de milho p. Disseração (Mesrado em Economia Aplicada) Escola Superior de Agriculura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 26. COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO CONAB. Cenral de Informações Agropecuárias. Disponível em: <hp:// conabweb/index.php?pag=3>. Acesso em: 8 se. 29. ELLIOT, G.; ROTHENBERG, T. J.; STOCK, J. H. Efficien ess for an auoregressive uni roo. Economerica, Oxford, v. 64, n. 4, 996. Enders. W. Applied Economeric Time Series. 2. ed. New Jersey: John Wiley Sons, p. HEIEN, D. M. Markup pricing in a dynamic model of he food indusry. American Journal of Agriculural Economics, v. 6, n., p. -8, Feb. 98. Johansen, S. Saisical analysis of coinegraion vecors. Journal of Economic Dynamics and Conrol, Boson, v. 2, p , 988. SISTEMA DO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA DE RECUPERAÇÃO AUTOMÁTICA SIDRA/ IBGE. Produção Agrícola Municipal. Disponível em: <hp:// bda/acervo/acervo2>. Acesso em: 4 abr. 29. SOUZA, E. L. L.; AZEVEDO, P. F.; SAES, M. S. M. Compeiividade do sisema agroindusrial do milho. In: FARINA, E. M. M. Q.; ZYLBERSZTAJN, D. Compeiividade do agribusiness brasileiro. São Paulo: USP/ PENSA, 998. p VANDAELE, W. Applied Time Series and Box-Jenkins Models. Orlando: Flórida, Academic Press, Inc. (London) Lda. 47p. de conao dos auores carlos.caldarelli@gmail.com mrpbacch@esalq.usp.br Arigo recebido em março de 2; aprovado em ouubro de 2. Nova Economia_Belo Horizone_22 ()_4-64_janeiro-abril de 22

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