MUDANÇAS CAMBIAIS E O EFEITO DOS FATORES DE CRESCIMENTO DAS RECEITAS DE EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE SOJA 1 2

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1 Sonia Sueli Serafim de Souza, Janice Alves Lamera, ISSN Sandra Crisina de Moura Bonjour & Adriano Marcos Rodrigues Figueiredo MUDANÇAS CAMBIAIS E O EFEITO DOS FATORES DE CRESCIMENTO DAS RECEITAS DE EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE SOJA 1 2 Sonia Sueli Serafim de Souza 3 Janice Alves Lamera 4 Sandra Crisina de Moura Bonjour 5 Adriano Marcos Rodrigues Figueiredo 6 Resumo - Nese arigo são analisados os efeios da axa de câmbio, da quanidade exporada e do preço inernacional da soja sobre a receia de exporação dessa commodiy, no período de 1994 a A análise foi feia aravés do méodo shif-share, que permie verificar o efeio isolado de cada uma das variáveis esudadas sobre a referida receia. Os resulados aponaram que, mesmo diane de uma siuação adversa do câmbio e do preço inernacional, a quanidade exporada maneve-se crescene por quase odo o período. Pode-se observar ainda que as duas formas de políica cambial adoadas pelo governo brasileiro desde o início do Plano Real, em 1994, foram visivelmene decisivas para o crescimeno das receias e da quanidade exporada de soja em grão. Palavras-chave: axa de câmbio, receia de exporação, soja. 1. Inrodução Um dos mais significaivos aspecos da ransformação que a economia brasileira vem experimenando é o crescimeno da imporância do agronegócio nacional no cenário mundial. Hoje, assim como se reconhece que a China caminha para dominar o seor indusrial e a Índia, o segmeno de serviços associado à ecnologia da informação, exise uma disseminada 1 Recebido em 27/09/2006. Aceio em 09/01/ Os auores agradecem aos revisores anônimos, pelas sugesões, e à FAPEMAT e CNPq, pelo auxílio financeiro. 3 Mesranda em Agronegócio e Desenvolvimeno Regional pela UFMT. sonia_sueli@yahoo.com.br. 4 Mesranda em Agronegócio e Desenvolvimeno Regional pela UFMT. janice_alves@yahoo.com.br. 5 Professora Adjuna do Deparameno de Economia da UFMT. sbonjour@ufm.br. 6 Professor Adjuno do Deparameno de Economia da UFMT. adriano@ufm.br. 1

2 REVISTA DE ECONOMIA E AGRONEGÓCIO, VOL.5, Nº 1 percepção de que o Brasil é um imporane agene em boa pare dos ramos do seor agroalimenar e agroenergéico (Conjunura Econômica, 2006). Diane de um quadro em que a receia brasileira com as exporações de soja em grão declinou nos anos 90 e apresenou significaivo crescimeno nos anos seguines, preendeu-se analisar os faores que êm afeado as receias brasileiras de soja em grão no período analisado. Porano, o presene rabalho eve por objeivo geral idenificar os faores que êm afeado as receias de exporação de soja em grão e, mais especificamene, quanificar as variações nas receias dos produores provenienes da axa de câmbio, do preço domésico e da quanidade exporada. Para decompor os efeios do câmbio, do preço e da quanidade na receia de exporação, foi uilizado o méodo diferencial-esruural, ambém designado shif-share, dealhado na seção 2. Segundo Shikida e Alves (2001), o esudo pioneiro com o modelo foi elaborado por Curis (1972) para analisar o desempenho das variáveis renda e emprego, decomposas em rês efeios crescimeno nacional, composição das aividades econômicas e diferenciação regional das aividades econômicas para o período de 1960 a Denre os rabalhos analisados que uilizaram o modelo shif-share esão os de Igreja e al. (2005), Silva (1999), Sanos e Silva (2001), Silva e al. (1999), Romão e al. (1989), Shikida e Alves (2001), Souza e al. (2002), Canuo e Xavier (1999) e Reis e Campos (1998). Aqueles que mais especificamene serviram de base para a elaboração dese rabalho foram os de Filgueiras e al. (2003) e Igreja e al. (2005). Segundo Romão e al. (1989), o méodo em inúmeras possibilidades de aplicação, especialmene em economia regional, e, devido a essa vanagem, em resisido ao empo e à críica. 2

3 Sonia Sueli Serafim de Souza, Janice Alves Lamera, Sandra Crisina de Moura Bonjour & Adriano Marcos Rodrigues Figueiredo Dessa forma, conribui-se com a lieraura em economia agrícola ao abordar a análise das variações nas receias de exporações de soja considerando o dealhameno de seus componenes. A seguir é feio um rerospeco da exporação de soja no período recene. Na seção 2, êm-se uma descrição do modelo analíico diferencialesruural e as fones dos dados. Na erceira seção esão os resulados e a discussão, seguida da seção de conclusões. 1.1 A exporação de soja no período recene Segundo o Cenro de Esudos Avançados em Economia Aplicada CEPEA (2006) e a Confederação da Agriculura e Pecuária do Brasil CNA (2006), os dados consolidados de 2005 para o agronegócio brasileiro mosram que, no acumulado do ano anerior, o PIB da agriculura nacional acusou reração de 15,46%, com redução de 0,10% em dezembro, o que represenou recuo de R$ 15,58 bilhões em 2005, com um PIB de R$ 85,20 bilhões a preços de 2005, ane os R$ 100,78 bilhões de Foram dois anos consecuivos de perdas de renda no campo, as quais iveram início em ouubro de Em igual período de 2004, o resulado da agriculura foi de reração de 1,74%. Em 2005 a lavoura apresenou redução de 0,72% na produção física e queda dos preços médios reais em orno de 14,85%, combinação que reduziu drasicamene a renda do agriculor. Aé a década de 1980, o culivo da soja se concenrava apenas nos Esados da região Sul do Brasil; após esse período, com o surgimeno de culivares adapadas ao ipo de solo e ao clima das ouras regiões brasileiras, o culivo da soja aingiu os Esados de Mao Grosso, Mao Grosso do Sul e Goiás, no Cenro-Oese, e Bahia, Maranhão e Piauí, no Nordese. 3

4 REVISTA DE ECONOMIA E AGRONEGÓCIO, VOL.5, Nº 1 Após a década de 1980, o Cenro-Oese ornou-se expressivo no culivo dessa oleaginosa, em virude do baixo valor das erras nessa região em relação às da região Sul do País. Essa culura cresceu significaivamene em odo o País, aravés da incorporação de novas erras ao culivo, de áreas inexploradas e ambém da subsiuição de ouras culuras. Na safra 2004/05, a região Cenro-Oese produziu 28,594 milhões de oneladas de soja, enquano a produção nacional foi de 51,451 milhões de oneladas, e a projeção para a safra 2005/06 do Cenro-Oese era de 29,058 milhões de oneladas, com variação de 1,6% em relação à safra anerior. A produção oal da região Sul do Brasil na safra 2004/05 foi de 12,793 milhões de oneladas, e para a safra 2005/06 havia uma expecaiva de 19,562 milhões de oneladas, com incremeno de 52,9% em relação à safra 2004/05, conforme Figura 1 (IBGE/SIDRA, 1994 a 2005) Área colhida (ha) Produção () Valor da Produção (em mil Reais) Figura 1 - Área colhida, produção e valor da produção de soja no Brasil 1994 a Fone: IBGE SIDRA/CONAB (Companhia Nacional de Abasecimeno). Pesquisa Agrícola Municipal PAM. O complexo soja é o primeiro no ranking das exporações do agronegócio brasileiro. Com referência ao preço da soja no mercado inernacional, 4

5 Sonia Sueli Serafim de Souza, Janice Alves Lamera, Sandra Crisina de Moura Bonjour & Adriano Marcos Rodrigues Figueiredo ele eseve insável ao longo da década de 1990 e, no início do período de 2000, caiu para um nível abaixo da média. Na safra 2003/04 houve fore recuperação do preço inernacional do grão, permanecendo elevado aé meados de 2004, quando caiu para um nível inferior ao da média hisórica, assim permanecendo aé o período aual. De acordo com Brandão e al. (2005), foi a quebra das safras americanas de soja em 2002 e 2003 que incenivou o aumeno da produção da oleaginosa no Brasil e na Argenina, após 1999, ou melhor, nas safras 2000/2001, 2001/2002 e, sobreudo, no ano agrícola 2002/2003, no qual os dois países colheram 88 milhões de oneladas, 20% a mais que na safra anerior. Se as quebras sucessivas da safra americana não ivessem ocorrido no ano de 2001, o aumeno da produção mundial de soja eria sido de 8,5% em 2002 e de 0,9% em 2003, e não de 4%, como foi, além de haver preços inernacionais favoráveis, influenciados pela demanda chinesa e axa de câmbio. Conforme a Figura 2, houve mudanças significaivas nos deerminanes das exporações de soja brasileira na década de 1990, em razão da aberura da economia brasileira e da implanação de programas de esabilização econômica. 5

6 REVISTA DE ECONOMIA E AGRONEGÓCIO, VOL.5, Nº Soja em Grão (1000 ) Farelo de Soja (1000 ) Figura 2 - Volume das exporações brasileiras de soja em grão e farelo de soja 1994 a Fone: MDIC, Com relação às exporações de soja em grão, esas se reduziram significaivamene no ano de 1995, quando foram exporadas apenas mil oneladas, diane das mil oneladas da safra anerior, e isso se deveu a reflexos da valorização cambial promovida pelo Plano Real. Após esse período, volaram a crescer e, em 2000, ulrapassaram as exporações de farelo de soja. No ano de 2005 foram exporadas mil oneladas de soja em grão e mil oneladas de farelo de soja. 2. Meodologia 2.1 Modelo analíico A análise das variações na receia de exporação brasileira de soja em grão foi feia pelo méodo diferencial-esruural, ambém designado shifshare. Ese méodo permie decompor o efeio de algumas variáveis sobre a receia das exporações da referida commodiy. 6

7 Sonia Sueli Serafim de Souza, Janice Alves Lamera, Sandra Crisina de Moura Bonjour & Adriano Marcos Rodrigues Figueiredo Silva e Carvalho (1995 apud Reis; Campos, 1998) afirmam que esa meodologia permie mensurar os efeios da variação cambial sobre os preços enre diferenes momenos no empo. Com isso, é possível verificar o efeio das diferenes políicas cambiais sobre um mercado específico, como o da soja. Os efeios são capados pelas variações de seus componenes no empo, e não se considera a ineração enre as fones; por isso, quando se analisa um dos efeios, o ouro é dado como consane. Ese esudo se diferencia dos aneriormene ciados por raar da receia de exporação de soja em grão no período de 1994 a 2005 e pelo fao de os efeios aqui esudados serem decomposos em efeio preço, efeio câmbio e efeio quanidade, os quais serão mais bem dealhados adiane. A receia da exporação da soja é definida da seguine forma: R = Q. PR$ (1) em que R é a receia em real decorrene da exporação da soja; Q, a quanidade de soja exporada em onelada; e P R$, o preço em reais recebido pelo exporador brasileiro. Como o preço da soja é definido no mercado inernacional, a conversão para preço em reais é obida pelo produo da axa de câmbio real pelo preço em dólares: P R$ = λ. P US$ (2) em que P US$ é o preço em dólar recebido pelo exporador brasileiro e λ, a axa de câmbio real (R$/US$). Subsiuindo (2) em (1), em-se que a receia da exporação de soja é resulane da quanidade exporada, da axa de câmbio e do preço inernacional da soja, ou seja: 7

8 REVISTA DE ECONOMIA E AGRONEGÓCIO, VOL.5, Nº 1 R = Q. (λ. P US$ ) (3) A análise será anual, ou seja, será obida a axa anual de crescimeno ou decrescimeno da receia das exporações de soja, resulane da variação ocorrida enre o ano analisado () e o ano anerior (0). As expressões (4) e (5) apresenam a variação da receia de exporação de soja em reais, respecivamene, para o período inicial 0 e o período final : R 0 = Q 0. (P US$0. λ 0 ) (4) R = Q. (P US$. λ ) (5) Na expressão (6), em-se o efeio preço, que indica a variação na receia em reais ocorrida devido à variação no preço em dólares, e na expressão (7), o efeio câmbio, que capa o efeio da variação da axa de câmbio sobre a receia. Observe que, ao calcular cada um dos efeios, os demais serão sempre considerados consanes: R P = Q 0 (PUS$. λ0 ) (6) λ R = Q0 (PUS$. λ ) (7) O efeio oal ou a variação oal na receia das exporações de soja, em reais, do período inicial para o final, é definido por: R P λ P λ ( R R ) + ( R R ) + ( R R ) R0 = 0 (8) P em que R - R 0 é a variação oal na receia em reais; ( R - R 0 ) mede a P conribuição do preço inernacional para a variação da receia; ( R λ - ) λ mede a conribuição do efeio câmbio e (R - R ) afere a conribuição da variação no volume exporado, ou seja, o efeio quanidade, R 8

9 Sonia Sueli Serafim de Souza, Janice Alves Lamera, Sandra Crisina de Moura Bonjour & Adriano Marcos Rodrigues Figueiredo represenando a variação da receia devido à variação do volume exporado. Na expressão (8), é possível observar cada um dos rês efeios individualmene ou somados como a expressão apresena, sendo, nesse caso, a axa anual de crescimeno da receia de exporação. Para descobrir a paricipação de cada um dos efeios na variação oal das receias de exporação, muliplicam-se ambos os lados da expressão (8) por /(R - R ) ; logo, em-se: 1 0 P λ P λ (R - R 0 ) (R - R ) (R - R ) 1 = + + (9) (R - R ) (R - R ) (R - R ) Pode-se ainda represenar cada um dos efeios esudados em percenual do efeio oal, realizando a muliplicação dos dois lados da idenidade (9) por i = ( R / R0 1). 100, e, com = 1, em-se i = [( R / R0 ) 1].100, em que i represena a axa média anual (em %) de variação da receia das exporações, ou seja, o efeio oal. Assim, os efeios que auam sobre a receia de exporação, em percenual, são dados por: P λ P (R - R 0 ) (R - R ) (R i = i + i + (R - R ) (R - R ) (R 0 0 λ - R ) - R ) 0 (10) em que os rês ermos à direia do sinal de igualdade represenam os rês efeios, em percenual, na mesma seqüência da expressão (8). 9

10 REVISTA DE ECONOMIA E AGRONEGÓCIO, VOL.5, Nº Fone dos Dados Os dados de quanidade exporada, preço e receia de exporação de soja em grão são da Secrearia do Comércio Exerior (MDIC, 2006); a axa de câmbio nominal (R$/US$) foi obida no Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipeadaa, 2006); o Índice Geral de Preços Disponibilidade Inerna (IGP-DI), uilizado como Proxy para a inflação do Brasil, foi obido na Fundação Geúlio Vargas (FGV-Dados, 2006); e, por fim, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) dos Esados Unidos foi obido no Banco Cenral do Brasil (Banco Cenral Do Brasil, 2006). O período esudado correspondeu aos anos de 1994 a 2005, razão pela qual odos os dados êm o ano de 2005 como base para deflacionameno. A axa de câmbio real foi obida a parir de axas médias anuais para o período de 1994 a 2005, deflacionadas pelo criério da paridade do poder de compra da moeda, conforme a expressão (11), considerando a inflação domésica e a inflação inernacional: P * λ = e (11) p em que λ é a axa real de câmbio do Brasil (R$/US$, base 2005); e, a axa nominal de câmbio do Brasil (R$/US$); P *, a variação do índice de preços inernacionais (IPC dos Esados Unidos, 2005 = 100); e p, o índice de preços domésicos (IGP-DI, 2005 = 100). 3. Resulados e Discussão Como se pode observar na Figura 3 (a), no período de 1994 a 2005 as receias de exporação de soja em grão cresceram consideravelmene mais especificamene, à axa geomérica de crescimeno de 22,06% ao ano enre 1994 e Conudo, esse crescimeno não foi conínuo e 10

11 Sonia Sueli Serafim de Souza, Janice Alves Lamera, Sandra Crisina de Moura Bonjour & Adriano Marcos Rodrigues Figueiredo ocorreu principalmene nos anos após a desvalorização da axa de câmbio, no ano de 1999, demonsrando considerável expansão na quanidade exporada, apesar dos baixos preços no mercado inernacional. A evolução da axa de câmbio real pode ser observada na Figura 3 (b), que eve seu pico no ano de 2003, ano em que o real se apresenou mais valorizado no período, com axa geomérica de crescimeno de 4,26% ao ano no período esudado. No iem (c) da Figura 3, pode-se observar que a quanidade exporada de soja em crescido consanemene, sendo a axa geomérica de crescimeno de 18,29% ao ano para o período. O farelo e o óleo de soja ambém iveram crescimeno em sua quanidade exporada, embora mais modesamene que o crescimeno da exporação do grão, e a produção nacional de soja praicamene dobrou no período. Figura 3 Receia de exporação de soja, axa de câmbio real, volume exporado e preço em dólares Fone: MDIC, FGV Dados e Banco Cenral do Brasil. 11

12 REVISTA DE ECONOMIA E AGRONEGÓCIO, VOL.5, Nº 1 A Figura 3 (d) mosra que o preço foi cíclico, provavelmene em virude do aumeno da produção mundial do produo, inercalado com quebras de safra, o que, como se sabe, influenciou decisivamene os preços inernacionais. Para esa variável observou-se axa geomérica de crescimeno negaiva de 1,03% ao ano enre 1994 e 2005, demonsrando que o efeio do aumeno da quanidade produzida eve maior impaco que o efeio causado pelas quebras de safra. Na Tabela 1 são apresenados os valores das variáveis do modelo os mesmos da Figura 3; assim, o leior aeno pode observar os números das oscilações aneriormene comenadas. Ao analisar o coeficiene de variação (CV), pode-se observar que a quanidade exporada foi a variável que mais apresenou variação (CV = 54,53%), o que reflee a expansão da culura no Brasil, que aé o ano 2000 permanecia abaixo da média do período e nos cinco anos seguines praicamene dobrou. 12

13 Sonia Sueli Serafim de Souza, Janice Alves Lamera, Sandra Crisina de Moura Bonjour & Adriano Marcos Rodrigues Figueiredo Tabela 1 - Quanidade, preço e receia das exporações brasileiras de soja em grão e câmbio real 1994 a 2005 * Quanidade Preço Câmbio Ano Receia (em reais) (1.000 ) (US$/) Real , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,24 Média ,25 2, ,65 CV 54,53 17,97 23,36 66,12 * em valores médios anuais. Fone: MDIC, FGV Dados e Banco Cenral do Brasil. Diferenemene dos demais dados, a quanidade exporada de soja em grão apresenou crescimeno quase que conínuo, com exceção do ano de 1999, refleindo a queda de preço em 2004, devido à valorização do câmbio. Já o preço inernacional da commodiy apresenou a menor oscilação enre as rês variáveis, permanecendo enre os limies de US$ 174 e US$ 294 por onelada uma diferença de 69,9%. Por esse inervalo de variação ser relaivamene menor que o das demais variáveis, ocorreu nesse caso o menor coeficiene de variação (17,97%). Em cinco anos, dos onze esudados, o preço eseve abaixo da média, sendo quaro depois da desvalorização do câmbio, que assegurou melhor condição na receia do produor/exporador nesses anos. A axa de câmbio reflee claramene a políica adoada nos primeiros anos do Plano Real, inicialmene valorizado, com fore desvalorização 13

14 REVISTA DE ECONOMIA E AGRONEGÓCIO, VOL.5, Nº 1 em Essa desvalorização é refleida na média do período, pois os anos em que a axa de câmbio eseve acima da média condizem com a desvalorização do real. Seu coeficiene de variação reflee uma oscilação média comparaivamene às demais variáveis, e o coeficiene de variação represena essa oscilação, com percenual de 23,36%. Na Tabela 2 são apresenados os resulados da decomposição dos rês efeios sobre a receia de exporação de soja em grão. O efeio oal mosra que a receia de exporação somene apresenou declínio em rês anos, com queda acenuada de 1994 para 1995 (-48,93%), ocasionada pela siuação adversa nas rês variáveis que a deerminam: o preço inernacional declinou, o câmbio se valorizou e a quanidade exporada caiu mais acenuadamene, sendo a principal causadora da queda na receia. Uma segunda redução na receia comparaivamene ao ano anerior foi em 1998, em que uma fore queda nos preços inernacionais não pôde ser susenada pela melhor posição do volume exporado e pela axa de câmbio suavemene desvalorizada. O erceiro e úlimo rerocesso na receia aconeceu em 2005, proporcionado pela valorização da axa de câmbio e queda dos preços inernacionais, uma vez que o crescimeno da quanidade exporada não foi suficiene para susenar a receia, que declinou em 19,55% com relação ao ano anerior. 14

15 Sonia Sueli Serafim de Souza, Janice Alves Lamera, Sandra Crisina de Moura Bonjour & Adriano Marcos Rodrigues Figueiredo Tabela 2 - Decomposição da axa anual de crescimeno das receias de exporação de soja em grão (em %), de 1995 a 2005 Ano Efeio Preço Efeio Câmbio Efeio Quanidade Efeio Toal ,20-11,32-27,40-48, ,82 2,01 5,68 34, ,38 1,87 138,01 145, ,41 4,16 9,52-6, ,50 33,77-4,40 5, ,15-19,48 25,27 11, ,42 30,98 44,26 66, ,20 12,59 2,28 24, ,68-14,46 24,36 23, ,63-13,74-3,74 12, ,00-15,98 11,43-19,55 Fone: Dados da pesquisa. Não houve predomínio de nenhum efeio por odo o período analisado, conforme a Figura 4; como foram anos de grandes variações na axa de câmbio, na quanidade exporada e nos preços, houve variação de efeio dominane ano a ano. O efeio preço, ou seja, as variações do preço inernacional da soja sobre a receia de exporação, predominou nos anos de 1996, 1998 e No ano de 1996, um plausível crescimeno nas receias foi proporcionado pela melhoria nas rês variáveis; enreano, noa-se apenas uma discrea melhora na axa de câmbio e na quanidade exporada, predominando o efeio preço, com o preço da onelada de soja em grão salando de US$ 220 para US$ 279. Em 1998, o preço médio inernacional da onelada de soja eseve US$ 60 abaixo do preço de 1997, endo sido o maior responsável pela redução de 6,73% na receia. No enano, essa reração em 1998 deveria ser de -20,41% se dependesse unicamene do preço; ela foi amenizada pelos efeios posiivos do câmbio (4,16%) e da quanidade exporada (9,52%). 15

16 REVISTA DE ECONOMIA E AGRONEGÓCIO, VOL.5, Nº 1 Porcenagem Ano Efeio- Quanidade Efeio- Câmbio Efeio- Preço Figura 4 - Decomposição da axa anual de crescimeno das receias de exporação de soja em grão (em %) 1995 a Fone: Dados da pesquisa Tabela 2. Em 2004 ocorreu o inverso de 1998, pois foi o efeio posiivo do preço que assegurou uma receia 12,15% maior do que a do ano anerior aos exporadores. A influência do câmbio sobre as receias de exporação predominou sobre os demais efeios nos anos de 1999, 2002 e Embora não predominane no resane do período, o câmbio ambém repercuiu negaivamene na receia de exporação por vários anos. Em janeiro de 1999, a políica de preservação do câmbio valorizado chegou ao seu fim, principalmene por causa da crise russa, que provocou a aceleração na perda de reservas inernacionais. Como a políica se ornou insusenável, os responsáveis pela políica macroeconômica permiiram a livre fluuação do câmbio brasileiro. Isso repercuiu nas receias de exporações, que poderiam crescer em aé 33,77%, caso não houvesse variações nos preços e na quanidade exporada com relação a Conudo, o fao é que em 1999 o preço médio anual da onelada de soja no mercado inernacional foi de US$ 174, bem abaixo dos US$ 234 do ano anerior, e a quanidade exporada ambém declinou. O resulado foi uma receia de exporação de apenas 5,86% superior à do ano anerior, apesar do bom êxio do efeio câmbio.

17 Sonia Sueli Serafim de Souza, Janice Alves Lamera, Sandra Crisina de Moura Bonjour & Adriano Marcos Rodrigues Figueiredo Observa-se que a axa de câmbio é uma variável-chave para a agriculura de exporação, endo considerável efeio sobre a compeiividade dos produos brasileiros no exerior. O efeio da axa de câmbio sobre o mercado da soja foi evidene, em especial em 1995 e 2000, mosrando correlação direa enre a axa de câmbio e a receia das exporações de soja em grão. No ano de 2002, a receia cresceu 24,07% em relação ao ano anerior, decorrene do desempenho posiivo de odas as variáveis, denre as quais a axa de câmbio foi a que mais conribuiu. Em 2005, as receias das exporações decresceram 19,55% em relação a 2004; os efeios preço e câmbio foram os grandes responsáveis, apesar de ligeira superioridade dese úlimo. Em virude da grande quanidade produzida e desinada ao exerior, os produores não lograram êxio, endo início nesse ano uma crise no seor, que ainda persise. Sabe-se que a quanidade oferada é largamene influenciada pelo preço e pela axa de câmbio; logo, esse efeio foi o que predominou na maioria dos anos, mais precisamene em 1995, 1997, 2000, 2001 e Em 1995, a redução da quanidade exporada parece esar oalmene ligada à siuação do preço e do câmbio, ou seja, houve valorização do câmbio e queda dos preços inernacionais da soja. Em 1997, um grande aumeno na quanidade exporada de soja em grão parece não er sido oalmene influenciado pela siuação do câmbio e do preço, que apresenaram apenas discrea melhora. Logo, isso pode ser decorrene de uma queda na demanda inerna, uma vez que o aumeno da quanidade produzida sozinha não foi suficiene para explicar esse noável crescimeno na quanidade exporada. O aumeno de 145,26% na receia de exporação com relação a 1996 deve-se quase que inegralmene (138,01%) ao aumeno da quanidade exporada, que salou de para milhões de oneladas. Em 2000, a axa de câmbio se valorizou com relação ao ano anerior, passando de 3,15 para 2,57 R$ por US$, de 1999 para 2000, mas a pronunciada queda na receia foi assegurada por noável elevação na 17

18 REVISTA DE ECONOMIA E AGRONEGÓCIO, VOL.5, Nº 1 quanidade exporada, que, no caso das demais variáveis consanes, geraria 25,27% de aumeno na receia do exporador. Porano, diane do negaivo desempenho do efeio câmbio, foi o aumeno na quanidade que assegurou crescimeno das receias das exporações de 11,93%, comparaivamene a Assim como em 2000, nos anos de 2001 e 2003, a elevação da quanidade exporada foi decisória para o bom êxio da receia de exporação; em 2001, auxiliadas pelo ambém bom desempenho do efeio câmbio, as exporações proporcionaram renda elevada ao produor/exporador. Como demonsrado nos dados, desde o pico máximo do câmbio real, em 2002, o real em se valorizado diane do dólar, o que em prejudicado acenuadamene as receias dos exporadores de commodiies, como os sojiculores brasileiros. Observe que, devido a elevações do volume exporado e ao preço inernacional, a receia ainda cresceu em 2003 e 2004; conudo, em 2005 uma queda no preço inernacional e uma nova valorização do câmbio foram decisivas para derrubar a receia de exporação da soja em 19,55%, com relação a Desde o segundo semesre de 2004, em-se observado a queda dos preços inernacionais da soja, o que em aingido desfavoravelmene o seor aé os dias auais. Em geral, variações bruscas dos preços agrícolas inernacionais, como a ocorrida em 2004, se dão após variações na produção mundial, uma vez que a produção de soja é muio concenrada em poucos países, e uma irregularidade climáica em um país produor provoca grandes variações na ofera mundial. Brandão e al. (2005) aponam ambém a baixa elasicidade-preço da ofera agregada e individual para explicar os ciclos no mercado inernacional de grãos, viso que uma queda de preço não leva à redução da ofera nos EUA, Brasil e Argenina. Assim, a fase de baixos preços só pode ser reverida com quebra de safra num dos grandes produores mundiais. 18

19 Sonia Sueli Serafim de Souza, Janice Alves Lamera, Sandra Crisina de Moura Bonjour & Adriano Marcos Rodrigues Figueiredo Diane da recuperação da safra nore-americana e da valorização do câmbio, os agriculores brasileiros perdem compeiividade, pois, diferenemene dos nore-americanos, não recebem grandes subsídios do governo, não êm um mercado de crédio bem-desenvolvido, operam numa economia com alos juros, elevados cusos de free aé os disanes poros, enre ouros faores que lhes êm irado a compeiividade. 4. Conclusões Analisando os resulados obidos, pode-se verificar que o efeio quanidade, ou seja, a quanidade exporada de soja em grão, foi a variável mais relevane para explicar o crescimeno das receias brasileiras de exporação da referida commodiy. Esse noável crescimeno pode er sido em função de políicas adoadas para incenivar as exporações, como, por exemplo, a Lei Kandir, que beneficia as exporações do produo in naura em derimeno das exporações dos produos processados. O grande aumeno observado na produção do Brasil em sido para aender principalmene à demanda exerna. Essa conclusão pode ser reforçada com números, pois, enquano em 1994 o Brasil exporava 22% de sua produção de soja em grão, em 2005 foram exporados 44%; a quanidade excedene da produção sobre a exporação, desinada à produção de óleo e farelo para exporação e para a demanda inerna, cresceu apenas 50%, comparaivamene aos 318% da quanidade exporada aneriormene mencionada. O efeio preço foi responsável por acenuadas variações na receia de exporação, parecendo er reagido a aumenos no esoque mundial e a quebras de safra, em harmonia, porano, com os pressuposos da eoria econômica. Assim como os dois ouros efeios, o efeio câmbio ambém foi deerminane para o bom desempenho das receias de exporação de soja. As duas diferenes políicas cambiais adoadas no período são claramene observadas ao analisar os dados de quanidade e receia de exporação; apesar da boa fase dos preços inernacionais enre 1995 e 19

20 REVISTA DE ECONOMIA E AGRONEGÓCIO, VOL.5, Nº , a políica cambial inibiu a exporação da commodiy. A paricipação crescene do Brasil nesse mercado exporador deveu-se ao aumeno da compeiividade da soja brasileira, em virude da isenção do ICMS sobre o produo; da desvalorização do câmbio ocorrida em janeiro de 1999, que alerou os ermos de roca em favor dos produores brasileiros; e do aumeno da produividade, que conribuiu para a redução dos cusos de produção. Enreano, a queda dos preços inernacionais, de 1998 a 2002, anulou grande pare dos benefícios da desvalorização cambial. Num cenário de crise, como o que esão vivendo os produores brasileiros de soja, mesmo sabendo da exrema imporância da axa de câmbio para a exporação, esa não deve ser uilizada para elevar a renda de um seor da economia em caso de crise dese seor, pois isso geraria uma arificialidade que disorceria significaivamene os preços relaivos, uma vez que não há como definir um câmbio para cada seor. Assim, o efeio câmbio não é o único responsável pela siuação desfavorável. Há uma soma de efeios, como problemas climáicos e de pragas, que influenciaram os cusos de produção, ornando o seor menos compeiivo no mercado inernacional. Referências BANCO CENTRAL DO BRASIL. Séries Relacionadas (IPC-EUA), Brasília, 1994 a Disponível em:<hp:// Acesso em: 15 jun BRANDÃO, A. S. P.; REZENDE, G. C. de; MARQUES, R. W. da C. Crescimeno agrícola no Brasil, no período : explosão da soja e da pecuária bovina e seu impaco sobre o meio ambiene. Rio de Janeiro: IPEA, jul (Texo para discussão n. 1103). 20

21 Sonia Sueli Serafim de Souza, Janice Alves Lamera, Sandra Crisina de Moura Bonjour & Adriano Marcos Rodrigues Figueiredo CANUTO, O.; XAVIER, C. L. Padrões de especialização e compeiividade no comércio exerior brasileiro: uma análise esruural-diferencial. Campinas: IE/UNICAMP, se (Texo para discussão n. 86). CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - CEPEA. PIB do Agronegócio, Piracicaba, Disponível em:< hp:// > Acesso em: 30 maio CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO BRASIL CNA. Indicadores Rurais, Brasília, Disponível em:< hp:// > Acesso em: 30 mai CARTA do IBRE. Conjunura Econômica. fevereiro de Disponível em: <hp:// Acesso em: 10 mar CURTIS, W. C. Shif-share analysis as echnique in rural developmen research. American Journal of Agriculural Economics, Ihaca, v. 54, n. 2, p , FILGUEIRAS, G. C.; HOMMA, A. K. O.; SANTANA, A. C.; IGREJA, A. C. M.; HERREROS, M. M. A. G. Fones de crescimeno do seor agrícola no esado do Pará: avaliação pelo méodo shif-share. In: CONGRESSO NACIONAL DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 41., 2003, Juiz de Fora. Anais... Juiz de Fora: Embrapa Gado de Leie, CD-ROM. FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. FGVDADOS (IGP-DI). Índices Gerais de Preços. Rio de Janeiro, 1994 a Disponível em: <hp:/ / Acesso em: 25 jun

22 REVISTA DE ECONOMIA E AGRONEGÓCIO, VOL.5, Nº 1 IGREJA, A. C. M.; BLISKA, F. M. M.; FILGUEIRAS, G. C.; MARTINS, S. S.; TIRADO, G. Faor locacional na produção brasileira de carne bovina: uma análise comparada uilizando esaísicas de produção inspecionada versus produção oal. In: CONGRESSO NACIONAL DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 43., 2005, Ribeirão Preo. Anais... Ribeirão Preo: ESALQ-USP, CD-ROM. IGREJA, A. C. M.; ROCHA, M. B.; TSUNECHIRO, A. Faores de ajuse da ofera de milho safrinha em relação à ofera oal de milho, de acordo com as fones de crescimeno da produção. In: CONGRESSO NACIONAL DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 43., 2005, Ribeirão Preo. Anais... Ribeirão Preo: ESALQ-USP, CD-ROM. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Agrícola Municipal. Rio de Janeiro, 1994 a Disponível em: < hp:// Acesso em: 15 jun INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (IPEADATA). Dados macroeconômicos. Brasília, 1994 a Disponível em: < Acesso em: 5 jul MDIC. Minisério do Desenvolvimeno Indúsria e Comércio Exerior. Brasília. Exporações, 1994 a Disponível em: <hp:// desenvolvimeno.gov.br/alice.asp.> Acesso em: 17 mai REIS, S. M.; CAMPOS, R. T. Efeios da axa de câmbio sobre os preços do cacau. In: CONGRESSO NACIONAL DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 36., 1998, Poços de Caldas. Anais... Poços de Caldas: SOBER CD-ROM ROMÃO, M. C.; BEZERRA, J. F.; VERGOLINO, J. R.. Meodologia para esimação de impacos da irrigação sobre o emprego urbano. Revisa de Economia e Sociologia Rural, Brasília, n. 3,

23 Sonia Sueli Serafim de Souza, Janice Alves Lamera, Sandra Crisina de Moura Bonjour & Adriano Marcos Rodrigues Figueiredo SANTOS, S. A.; SILVA, C. R. L. Políica agrícola e eficiência econômica: o caso da agriculura paulisa. In: CONGRESSO NACIONAL DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 39., 2001, Recife. Anais... Recife: UFPE, CD-ROM. SHIKIDA, P. F. A.; ALVES, L. R. A. Panorama esruural, dinâmica de crescimeno e esraégias ecnológicas da agroindúsria canavieira paranaense. Revisa Nova Economia, Belo Horizone, v. 11, n. 2, dez SILVA, C. R. L. Uma enaiva de avaliação das possibilidades de geração de emprego da agriculura brasileira. In: CONGRESSO NACIONAL DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 37., 1999, Foz do Iguaçu. Anais... Foz do Iguaçu: SOBER, CD-ROM SILVA, C. R. L.; CARVALHO, M. A. Taxa de câmbio e preços de commodiies agrícolas. Revisa Informações Econômicas, São Paulo, v. 25, n. 5, p , maio SILVA, S. P.; FARIA, R. A.; GOMES, M. F. M. Mudança da composição agrícola do sul goiano, no período de 1985 a In: CONGRESSO NACIONAL DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 37., 1999, Foz do Iguaçu. Anais... Foz do Iguaçu: SOBER, CD-ROM. SOUZA, P. M.; LIMA, J. E.; PONCIANO, N. J. Mudanças na composição da produção agrícola nos esados das regiões Nore e Nordese, RECITEC Revisa Elerônica da Fundação Joaquim Nabuco, Recife, v. 6, n.1, p , Disponível em: <hp:// Acesso em: 15 jun

24 REVISTA DE ECONOMIA E AGRONEGÓCIO, VOL.5, Nº 1 Absrac - This paper analyzes exchange rae, expor quaniy and foreign soybean price in soybean expor revenues beween 1994 and We used he shif-share mehod which allowed he isolaion of effecs for each variable. The resuls evidenced ha even wih adverse exchange raes and foreign prices he quaniies expored were increasing in almos all he period. The wo main rade policies in ac by he Brazilian Governmen, since he beginning of he Real Plan in 1994, were clearly decisive for he increase in soybean expor revenues and expored quaniies. Key-words: Exchange rae, expor revenues, soybean. 24

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