Influência da Taxa de Câmbio e do Dólar sobre os Preços da Borracha Natural Brasileira

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1 INFLUÊNCIA DA TAXA DE CÂMBIO E DO DÓLAR SOBRE OS PREÇOS DA BORRACHA NATURAL BRASILEIRA naisysilva@yahoo.com.br APRESENTACAO ORAL-Comercialização, Mercados e Preços NAISY SILVA SOARES; MÁRCIO LOPES DA SILVA; HEIKO ROSSMANN. UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA - MG - BRASIL. Influência da Taxa de Câmbio e do Dólar sobre os Preços da Borracha Naural Brasileira Grupo de Pesquisa: COMERCIALIZAÇÃO, MERCADOS E PREÇOS Resumo ESTE ESTUDO ANALISOU A INFLUENCIA DA TAXA DE CÂMBIO ADOTADA PELO BRASIL E DO DÓLAR, SOBRE OS PREÇOS DA BORRACHA NATURAL EM MOEDA BRASILEIRA, DE JANEIRO DE 2 A DEZEMBRO DE 29. PARA ISSO, FEZ-SE USO DO MÉTODO SHIFT-SHARE. CONSIDERANDO OS RESULTADOS OBTIDOS, OBSERVOU-SE QUE AS VARIAÇÕES OCORRIDAS NOS PREÇOS DA BORRACHA NATURAL EM MOEDA BRASILEIRA, SOFRERAM MAIOR INFLUÊNCIA DAS VARIAÇÕES DO DÓLAR QUE DAS VARIAÇÕES DA TAXA DE CÂMBIO, MOSTRANDO A IMPORTÂNCIA DOS PREÇOS DA BORRACHA NATURAL NA MALÁSIA SOBRE O COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DA BORRACHA NATURAL NO BRASIL. Palavras-chaves: borracha naural, shif-share, câmbio, variação de preços. Absrac THIS STUDY ANALYZED THE INFLUENCE OF EXCHANGE RATE ADOPTED BY BRAZIL AND OF THE DOLLAR OVER THE NATURAL RUBBER PRICES IN BRAZILIAN CURRENCY, FROM JANUARY 23 TO DECEMBER 29. FOR THAT, THE SHIFT-SHARE METHOD WAS USED. CONSIDERING THE OBTAINED RESULTS, IT WAS OBSERVED THAT CHANGES IN PRICES OF NATURAL RUBBER IN BRAZILIAN CURRENCY WERE MORE INFLUENCED FOR CHANGES IN DOLLAR THAN VARIATIONS IN EXCHANGE RATE, SHOWING THE IMPORTANCE OF MALAYSIA PRICES OVER THE PERFORMANCE OF NATURAL RUBBER PRICES IN BRAZIL. Keywords: naural rubber, shif-share, exchange rae, price variaion. 1. INTRODUÇÃO A borracha naural em se apresenado como uma commodiy de grande imporância para os seores hospialar/farmacêuico, brinquedos, calçados, consrução civil, maquinário agrícola e indusrial e de auopeças (BORRACHA NATURAL, 29), pelo fao de possuir caracerísicas inrínsecas de ensão, solidez e resisência, limiando o grau de subsiuição pela borracha sinéica (MERA, 1977). Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 1

2 Por isso, a parir de 198 observou-se um aumeno da imporância relaiva da borracha naural em relação à sinéica nos seores supraciados (GAMEIRO e GAMEIRO, 22). No início do século XX, o Brasil deinha o monopólio da produção mundial da borracha naural, mas em 28 respondeu por apenas 1,2% desse mercado, não conseguindo suprir a demanda da indúsria consumidora insalada no país. Naquele ano, a produção nacional foi de 123,1 mil oneladas e o consumo 366,3 mil oneladas (peso seco). Dese modo, o país imporou 243,7 mil oneladas, o equivalene a 666,4 milhões de dólares, principalmene, da Tailândia (37,9%), Indonésia (34,2%) e Malásia (2,1%), os maiores produores e exporadores mundiais (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE, 29; MINISTÉRIO DO DESENOLVIMENTO INDÚSTRIA E COMÉRCIO - MDIC, 29). Se o Brasil conseguisse produzir o volume imporado de elasômero naural em 28, seriam gerados cerca de 42 mil empregos direos no meio rural, considerando apenas a aividade de sangria. A auo-suficiência no suprimeno de borracha naural no Brasil e a redução das imporações eriam, ainda, como resulados o aumeno da arrecadação de imposos e a redução das pressões sobre o balanço de pagamenos e ambém sobre o meio ambiene (BORRACHA NATURAL BRASILEIRA, 29, SOARES e al, 28 b). Como apresenado em FERNANDES (23), se for considerada a oalidade da cadeia de implemenação da heveiculura no Brasil, pode-se dizer que: a produção de mudas e manuenção de jardins clonais demandaria mais de 1 mil rabalhadores emporários e a aividade de planio, ouros 26 mil rabalhadores; a indúsria de sacolas para produção de mudas eria um aumeno nas vendas da ordem de 16 milhões de reais; o faurameno da indúsria de herbicidas seria em orno de 9 milhões de reais, que, somado ao de fungicidas e inseicidas, chegaria a mais de 33 milhões de reais; o seor de fornecimeno de adubos e calcário receberia mais de 23 milhões de reais na venda de seus produos; para implemenar 215 mil hecares, seriam necessários mais de 64 mil horas apenas no preparo do erreno, impulsionando o seor de produção de raores, implemenos agrícolas, pneus, ec; e após o início da safra, seriam gerados vários empregos. Denre os faores que há muio empo prejudica a produção da borracha naural no Brasil esá o sisema de produção exraivisa no culivo da seringueira, a ausência de subsídio governamenal à produção de borracha de culivo, poucas alernaivas de crédio para o invesimeno na heveiculura e o fao de o seringal enrar em produção a parir do séimo ano. Aé aingir ese eságio, o invesidor não erá receias, o que acaba prejudicando a expansão da culura no país. (BEGA, 24). Considerando-se que o preço inernacional de um produo em moeda nacional é obido pela muliplicação do preço inernacional em Dólar com a axa de câmbio real adoada pelo Brasil (R$/US$), conforme observaram Reis e Campos (1998), qualquer variação isolada, ou em conjuno, nesses faores pode afear os preços domésicos da borracha naural. Conudo, surge a seguine quesão: Qual variável em maior influência nos preços da borracha naural no Brasil: a axa de câmbio adoada no país ou o Dólar?. Assim, o presene rabalho eve como objeivo principal esudar a influência da axa de câmbio adoada pelo Brasil e do Dólar sobre os preços inernacionais da borracha naural em moeda nacional, verificando desse modo os seus efeios no mercado inerno. Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 2

3 Especificamene, preendeu-se decompor o preço da borracha naural em efeio câmbio e efeio Dólar para deerminar qual dessas variáveis exerce maior influencia sobre os preços do produo no país. Esudos dese ipo são exremamene imporanes, pois podem conribuir para o planejameno da produção, comercialização, previsão e formulação de políicas para o desenvolvimeno do segmeno da borracha naural no país e, conseqüenemene, para a redução das imporações brasileiras do produo. 2. MATERIAL E MÉTODO 2.1. Fone de dados Foram uilizados dados de séries emporais mensais, do período de janeiro de 2 a dezembro de 29. Não se rabalhou com um período maior porque alguns dados não esavam disponíveis e por enender que o período abrangido é represenaivo e capa a evolução do segmeno da borracha naural, permiindo aingir os objeivos do presene rabalho. Os preços da borracha naural no mercado inernacional referem-se aos preços da borracha naural SMR 1, em US$/kg, negociados na Malaysian Rubber Exchange (MRE) (MRE, 21). A axa de câmbio nominal do Brasil (R$/US$) é do Banco Cenral do Brasil e foi obida juno ao Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEADATA, 29). O índice de preço por aacado (IPA) do Brasil, foi obido em Conjunura Econômica da Fundação Geúlio Vargas (FGV) e o dos Esados Unidos, do Bureau of Labor Saisics (BLS), no Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). (IPEADATA, 29; FGV, vários anos) Méodo shif-share No presene rabalho, empregou-se o méodo shif-share ou diferencial-esruural. O esudo pioneiro desse insrumenal foi proposo por Curis (1972), para analisar as mudanças no emprego e na renda de economias rurais no Alabama, enre 196 e Tais alerações foram decomposas nos efeios crescimeno nacional, composição das aividades econômicas e diferenciação regional das aividades econômicas. Esse méodo em sido largamene adoado na lieraura econômica para explicar as alerações na composição da produção agrícola, por meio da decomposição dos efeios: (i) área culivada, que por sua vez, é decomposo em efeios escala e subsiuição; (ii) rendimeno por hecare; (iii) localização geográfica; e (iv) esruura de culivo. Esudos como de Parick (1975), Igreja e al. (1983), Yokoyama (1988), Moreira (1996), Curi (1997), Shikida e Alves (21), Souza e Lima (22), Almeida (23) e Felipe e Maximiano (28) adoaram esse modelo para avaliar as fones de crescimeno da produção mediane, a decomposição desses efeios supraciados. Parick (1975) analisou as fones de crescimeno de 23 produos agrícolas brasileiros no período de 1948 a Essa análise ambém foi realizada por Souza e Lima (22), para 19 culuras, durane o período de 1975 a 1995, buscando idenificar as mudanças na composição agrícola brasileira. Em ermos esaduais, Igreja e al. (1983) quanificaram as fones de crescimeno do seor agrícola paulisa, para o período enre 1966 e A análise das fones de Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 3

4 crescimeno da produção agrícola no Esado de São Paulo ambém foi objeivo do esudo de Felipe e Maximiano (28), para o período enre 199 e 25. Seguindo a mesmo procedimeno, o rabalho de Yokoyama (1988) analisou a evolução do seor agrícola do Esado de Goiás para o período de ; Moreira (1996) mensurou as fones de crescimeno do seor agrícola para o Esado do Rio Grande do Nore, durane o período compreendido enre 1981 a 1992; Curi (1997) aplicou esse modelo para o Esado de Minas Gerais; Shikida e Alves (21) para o Esado do Paraná de 1981 a 1998; e Almeida (23) se preocupou em verificar as fones de crescimeno da culura do arroz para o Esado de Mao Grosso de 198 a Na área floresal, há evidências do esudo de Carvalho (29), uilizando o modelo shif-share para decompor a produção de celulose no Brasil em efeio área e efeio produividade no período de 196 a 27. O auor consaou que no período analisado o principal faor que conribuiu para o crescimeno da produção de celulose no país foi a produividade, uilizada no rabalho como proxy para o avanço ecnológico. O modelo shif-share ambém pode ser empregado para explicar os efeios da variação cambial sobre os preços dos produos agrícolas, por meio da decomposição do efeio oal de variação do preço expresso em ermos nacionais, mediane o efeio Dólar, proveniene de mudanças no preço inernacional e o efeio câmbio, resulane de alerações na axa de câmbio, como é o caso dos rabalhos de Silva e Carvalho (1995) e Reis e Campos (1998). Tendo em visa que rabalhos desa naureza êm sido pouco explorados, principalmene conemplando produos floresais, e dada a sua imporância, buscou-se decompor a variação do preço inernacional da borracha naural em moeda nacional nos dois efeios supraciados. Ambos esudos, ano de Silva e Carvalho (1995) quano de Reis e Campos (1998), consideraram que o preço de um bem comercializado no mercado exerno, em moeda nacional, é obido a parir do preço em Dólar e da axa de câmbio nominal adoada pelo Brasil. Todavia, Silva e Carvalho (1995) deerminaram esses efeios considerando uma análise cross secion, e Reis e Campos (1998) considerando um horizone emporal. De acordo com Krugman e Obsfeld (25), a axa de câmbio nominal refere-se ao preço relaivo de duas moedas. Essa axa diferencia-se da axa de câmbio real, que consise no preço relaivo de duas cesas de produo. Maemaicamene, a axa de câmbio real pode ser expressa por (equação 1): * E = e P P (1) em que E represena a axa de câmbio real; e corresponde à axa de câmbio nominal; P* consise no índice de preços do mercado nacional, correspondene ao IPA do Brasil; e P diz respeio ao índice de preços do mercado exerno, correspondene ao IPA dos Esados Unidos. Com base nesse princípio, verifica-se que a variação do preço borracha naural, expresso em ermos reais, para um período, é dada pela equação (2): PR = PD. E (2) Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 4

5 em que: PR = preço da borracha naural, em Real; PD = preço da borracha naural, em Dólar; e E = axa de câmbio real do Brasil (R$/US$). Similarmene, para obenção da variação do preço da borracha naural no período inicial ( PR ), basa considerar o produo enre seu preço, em Dólar, nese período inicial ( PD ) e a axa de câmbio real do Brasil, referene a esse período inicial ( E ). A equação (3) represena a variação no preço da borracha naural, em Real, quando apenas o preço em Dólar se alera. PD PR = PD.E (3) Em conraparida, quando a axa de câmbio se modifica, coeeris paribus, obém-se a equação (4): E PR = PD. E (4) Para deerminar a variação no preço da borracha naural, em Real, enre o período inicial e o período, uiliza-se a equação (5): PD PD PR PR = PR PR ) + ( PR PR ) (5) ( O componene PR PR indica a variação oal do preço da borracha naural, expresso em ermos reais, e decompõe-se no efeio preço inernacional, em Dólar, e efeio câmbio, represenados, respecivamene, pelo primeiro e segundo ermo do lado direio da equação (5). Conforme Silva e Carvalho (1995), o efeio preço isola as variações no preço de um produo agrícola, expresso em Real, resulane de variações de seu preço no mercado exerno, expresso em Dólar e o efeio câmbio segue o mesmo procedimeno com a axa de câmbio. Esses efeios podem ser expressos individualmene na forma de axas de crescimeno. Após manipulações maemáicas da equação (5), obém-se que a axa média mensal de variação do preço da borracha naural, em Real, em ermos percenuais, é expressa pela equação (6): PR r = 1.1 (6) PR A equação (6) corresponde ao efeio oal, que é decomposo, respecivamene, em efeio preço inernacional em Dólar e efeio câmbio, conforme equação (7): PD PD ( PR PR ) ( PR PR ) r =. r +. r (7) ( PR PR ) ( PR PR ) Supõe-se que o período inicial "" seja o mesmo que o período -1 na deerminação da axa mensal enre dois períodos. Para complemenar a análise, foi calculado o coeficiene de variação (CV), para os preços da borracha naural em moeda nacional, bem como da axa de câmbio, com o inuio de analisar a insabilidade dos preços no período. O coeficiene de variação pode ser obido pela equação (8). σ CV = x x.1 (8) MED x Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 5

6 em que: CV x = coeficiene de variação da variável x; σ x = desvio-padrão da variável x; MED x = média da variável x. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Anes de se iniciar a análise dos efeios do Dólar e do câmbio sobre os preços da borracha naural no Brasil, orna-se relevane analisar o comporameno dos preços e da axa de câmbio durane o período em esudo, o que foi feio a parir da Figura 1. A Figura 1 mosra que, durane o período em esudo, os preços inernacionais da borracha naural e a axa de câmbio apresenaram-se com oscilações. O mesmo aconeceu com os preços em moeda nacional (em Real), que sofreram grande influência dessas variações. 4, 3, Preço 2, 1,, jan/ nov/ se/1 jul/2 mai/3 mar/4 jan/5 nov/5 se/6 jul/7 mai/8 mar/9 Período (mês) Preço na Malásia (US$/kg) Preço em Moeda Nacional (R$/kg) Taxa de câmbio real Fone: Malaysian Rubber Exchange (29); IPEADATA (29). Figura 1 - Preços médios mensais da borracha naural e da axa média anual de câmbio real do Brasil, janeiro de 2 a dezembro de 29. Além disso, os preços da borracha naural em moeda nacional e na Malásia foram crescenes de janeiro de 2 a julho de 28. Após esse período apresenaram queda considerável aé julho de 29, devido à crise financeira mundial iniciada nos Esados Unidos (Figura 1). Mais precisamene, com a crise odos os subseores indusriais que uilizam a borracha naural reduziram sua produção, inclusive a indúsria pneumáica que é a maior consumidora mundial. Com o desaquecimeno do mercado auomobilísico, no final do ano de 28, houve subsancial redução na produção de pneus e, conseqüenemene, na demanda de borracha naural. Isso explica a queda observada nos preços naquele período. A parir de julho de 29, os preços começaram a aumenar novamene, mas, aé dezembro de 29 não inham aingido os mesmos níveis de meados de 28 (Figura 1). No Quadro 1, esão os resulados obidos na decomposição dos preços Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 6

7 inernacionais da borracha naural em moeda nacional, por meio do méodo shif-share. Quadro 1 - Decomposição da axa mensal de crescimeno do preço da borracha naural em moeda nacional, janeiro de 2 a dezembro de 29. Período E.T. E.D. E.C. Período E.T. E.D. E.C. Período E.T. E.D. E.C. jan/,,, mai/3-7,74-4,21-3,53 se/6-16,4-15,4-1, fev/ 5,58 6,21 -,63 jun/3 -,28,9 -,37 ou/6-3,98, -3,98 mar/ -1,6-9,63 -,96 jul/3 2,6 1,8,26 nov/6-1,2-11,24 1,4 abr/,46 -,97 1,43 ago/3 12,55 8,47 4,8 dez/6,95,82,13 mai/ -3,46-6,61 3,15 se/3 6,98 1,92-3,93 jan/7 15,82 17,96-2,13 jun/ -6,3-5,49 -,81 ou/3 18,1 2,44-2,43 fev/7 8,73 9,27 -,54 jul/ -5,37-2,9-3,28 nov/3 5,1 3,9 1,12 mar/7 -,33-1,34 1,1 ago/ 3,42 6,3-2,62 dez/3-6,91-6,99,8 abr/7 2,4 3,63-1,58 se/,13-1,76 1,89 jan/4-2,89 -,98-1,91 mai/7 2,4 3,82-1,42 ou/ 3,42 1,24 2,19 fev/4 5,33 3,45 1,88 jun/7-6,2-3,79-2,23 nov/ 2,19 -,74 2,93 mar/4 2,13 3,4-1,27 jul/7-7,43-5,32-2,11 dez/ 5,1 4,24,86 abr/4 -,64 -,28 -,35 ago/7 3,8 2,22,86 jan/1 -,53-2,41 1,88 mai/4 4,34-1,89 6,24 se/7-2,36 2,6-4,42 fev/1-3,57-3,77,21 jun/4-4,14-3,78 -,36 ou/7,4 5,86-5,82 mar/1-7,79-9,76 1,97 jul/4-7,82-3,87-3,95 nov/7 4,19 4,98 -,79 abr/1 6,59 2,58 4, ago/4-2,52 -,26-2,26 dez/7 2,2 3,43-1,23 mai/1 7,24 2,23 5, se/4-4,74 -,21-4,53 jan/8 3,95 4,36 -,41 jun/1 -,71-1,17,46 ou/4 5,14 5,56 -,42 fev/8 2,79 5,12-2,33 jul/1-4,83-5,8,25 nov/4-2,15,27-2,42 mar/8,27 -,56,83 ago/1 2,87 2,18,69 dez/4-7,71-4,2-3,52 abr/8 -,22,58 -,81 se/1 -,25-5,74 5,5 jan/5,96 1,5 -,55 mai/8 7,9 8,11-1,2 ou/1-2,64-1,6-1,58 fev/5 1,39 5,3-3,64 jun/8 5,15 8,18-3,3 nov/1-6,82 1,52-8,34 mar/5 3,1-1,21 4,32 jul/8,9 1,43 -,53 dez/1-1,97-2,98-7,98 abr/5-6,32-2,26-4,6 ago/8-9,4-8,2-1,1 jan/2 1,7 9,51 1,19 mai/5-4,9 -,53-4,37 se/8 5,97-3,63 9,6 fev/2 9,87 8,21 1,66 jun/5 4,82 5,7 -,88 ou/8-23,23-31,93 8,7 mar/2 11,41 13,52-2,1 jul/5 11,2 1,86,34 nov/8-12,84-12,5 -,79 abr/2-2,55-1,46-1,9 ago/5 2,4,69 1,35 dez/8-25,71-27,9 2,19 mai/2 5,72,15 5,57 se/5 1,3 9,69,34 jan/9 13,8 16,76-3,67 jun/2 3,67 22,31 8,36 ou/5 4,31 4,33 -,1 fev/9-3,35-2,79 -,56 jul/2 5,31 -,1 5,4 nov/5-7,89-4,31-3,57 mar/9 1,24,43,81 ago/2 4,94 2,7 2,87 dez/5 7,39 4,18 3,21 abr/9 6,92 11,37-4,45 se/2 13,27 8,79 4,48 jan/6 6,97 7,53 -,56 mai/9-1,26 4,53-5,8 Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 7

8 ou/2 2,58-5,15 7,73 fev/6 2,95 9,82-6,87 jun/9-2,81 -,27-2,55 nov/2-12,35,3-12,65 mar/6 -,4-1,,6 jul/9 2,1 3,16-1,6 dez/2-1,65,2-1,85 abr/6 2,5 2,11,39 ago/9 1,65 14,27-3,62 jan/3 -,62 5,21-5,83 mai/6 13,47 1,43 3,4 se/9 6,2 8,3-2,1 fev/3 9,33 4,7 4,63 jun/6 11,49 8,96 2,54 ou/9 4,86 9,24-4,39 mar/3-2,95,43-3,38 jul/6-3,91-1,57-2,34 nov/9 4,1 3,4,71 abr/3-17,62-5,96-11,66 ago/6-8,25-6,94-1,31 dez/9 19,78 17,54 2,23 Fone: Dados da Pesquisa. Noa: E. T. = Efeio Toal; E. D. = Efeio Dólar; E. C. = Efeio câmbio. O coeficiene de variação (CV) mosrou que os preços da borracha naural, em moeda nacional, apresenaram cera insabilidade (CV=19,47%). Essa variação decorreu, em maior proporção, em razão do efeio Dólar e, em menor proporção, ao efeio câmbio, pois o preço em Dólar apresenou maior variação (CV=34,11%) que a axa de câmbio (CV=21,8%). As variações ocorridas no preço em Dólar e na axa de câmbio jusificam a grande variação ocorrida no preço em moeda nacional. Com base nos resulados apresenados no Quadro 1, consaa-se que ocorreram grandes variações dos preços inernacionais da borracha naural em moeda nacional, quando se calculou as axas mensais de crescimeno (efeio oal). A maior variação ocorreu em junho de 22, quando o preço da borracha naural aumenou 3,67% em relação a maio do mesmo ano. Esse aumeno no preço em moeda nacional eve como principal conribuição o aumeno do preço em Dólar (efeio Dólar), que variou 22,31%, acompanhado de uma variação de 8,36% na axa de câmbio (efeio câmbio). Após esse período, houve um aumeno gradaivo na axa mensal de crescimeno do preço da borracha naural em moeda nacional, com oscilações de axas posiivas e negaivas. A maior redução ocorreu em dezembro de 28, chegando a -25,71%. Essa axa negaiva é composa pela soma do efeio Dólar de -27,9% e do efeio câmbio de 2,19% (Quadro 1). Observou-se nese esudo o predomínio do efeio Dólar, com o efeio câmbio relaivamene menor na decomposição dos preços em moeda nacional. Os efeios Dólar posiivos ocorridos em junho de 22, ouubro de 23, maio, 26, janeiro de 27, agoso de 29 e dezembro de 29, provocaram as maiores variações posiivas no preço em moeda nacional. Os efeios Dólar negaivos observados em abril de 23, seembro de 26, ouubro de 28 e dezembro de 28, puxaram os preços em moeda nacional para baixo, provocando as maiores variações negaivas. Os preços aqui praicados na maioria dos anos sob análise eve origem na Bolsa da Malásia. De ouro modo, as coações diárias da borracha naural na Malaysian Rubber Exchange eve reflexo direo no mercado inerno (SOARES, e al, 28 a), uma vez que se oma o preço da borracha naural na referida Bolsa e adicionam-se os cusos relaivos à imporação do produo para se ober o preço nacional (PIZZOL, 24; ROSSMANN e GAMEIRO, 26). Isso pode explicar o fao do efeio Dólar er sido maior que o efeio câmbio na decomposição dos preços nacionais. Porém, o efeio câmbio eve grande relevância em novembro de 22, abril de Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 8

9 23, maio de 24, seembro de 24, março a maio de 25 e seembro de 28, quando suprimiu o efeio Dólar. Isso ocorreu em conseqüência das variações ocorridas na axa de câmbio nesses meses. Mesmo o Dólar apresenando uma influência maior sobre os preços inernacionais da borracha naural em moeda nacional, orna-se relevane considerar que as variações na axa de câmbio conribuíram com cera imporância para a variabilidade dos preços do produo em moeda nacional. Para Silva & Carvalho (1995), a variação real do câmbio ano pode elevar como reduzir a variabilidade dos preços em moeda nacional. Aumenará a variabilidade se, predominanemene, nos períodos em que a moeda esiver valorizada, os preços em Dólar esiverem em queda, e vice-versa. Se aconecer o inverso, a insabilidade será menor quando calculada sobre o preço em moeda nacional. Acrescena-se, ainda, que no caso específico da borracha naural, variações reais no câmbio somam-se aos efeios dos subsídios à produção de ouros países que, há longa daa, vêm provocando redução nos preços inernacionais do produo e, conseqüenemene, nos preços nacionais, com implicações sobre a produção e as imporações brasileiras, conforme observou Soares e al (28 b). Nauralmene, a produção não depende somene dos preços, mas ese é um imporane componene. 4. CONCLUSÕES Diane dos resulados obidos, pode-se concluir que o comporameno do preço da borracha naural em moeda nacional foi semelhane ao dos preços em Dólar no período analisado. Tal fao mosra que os preços em Dólar, ou seja, os preços na Malaysian Rubber Exchange iveram maior influência sobre os preços em Real que as axas de câmbio adoadas pelo Brasil no período sob análise. A inensidade do efeio Dólar na variabilidade dos preços da borracha naural em moeda nacional dependeu da inensidade da variação da axa de câmbio, mosrando que a variação no câmbio pode reduzir, anular ou poencializar o efeio da variação do Dólar nos preços. Porano, a adoção de uma axa de câmbio que valorize a moeda nacional pode apresenar conseqüências danosas para o segmeno produor de borracha naural no Brasil, não devendo ser desconsiderada na elaboração de políicas públicas para o desenvolvimeno do agronegócio da borracha naural no país, mesmo os preços na Malaysian Rubber Exchange sendo mais imporanes para explicar o comporameno dos preços do elasômero no Brasil. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGRIANUAL. Anuário esaísico da agriculura brasileira. São Paulo: FNP Consuloria e Comércio, 21. ALMEIDA, P. N. A. Fones de crescimeno e sisema produivo da oriziculura no Mao Grosso. Piracicaba: ESALQ/USP, p. Disseração (Mesrado em Ciências) Universidade de São Paulo, 23. BEGA, R. M. Heveiculura: alernaiva para o pequeno proprieário rural no noroese paulisa. Viçosa, MG: UFV, f. Monografia (Especialização em Gesão do Agronegócio) Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 9

10 BORRACHA NATURAL BRASILEIRA. Borracha Naural. Disponível em: <hp:// Acesso em: 12/12/29. CARVALHO, K. H. A. de. Efeio da área e da produividade na produção de celulose no Brasil. Viçosa, MG: UFV, f. Monografia (Graduação em Engenharia Floresal) Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. CURI, W. F. Eficiência e fones de crescimeno da agriculura mineira na dinâmica de ajusamenos da economia brasileira. Viçosa: UFV, p. Tese (Douorado em Economia Rural) Universidade Federal de Viçosa, CURTIS, W. C. Shif-share analysis as a echnique in rural developmen research. American Journal of Agriculural Economics, v.54, n.2, p.267-7, May FELIPE, F. I.; MAXIMIANO, M. L. Dinâmica da agriculura no Esado de São Paulo enre : uma análise aravés do modelo shif-share. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 46, 28. Anais... Rio Branco, AC: SOBER, 28. CD-ROM. FERNANDES, T. J. G. Conribuição dos cerificados de emissões reduzidas (CERs) na viabilidade econômica da heveiculura. Viçosa, MG: UFV, f. Disseração (Mesrado em Ciência Floresal) Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS - FGV. Indicadores e Esaísicas. Conjunura Econômica, RJ (vários anos). GAMEIRO, A. H.; GAMEIRO, M. B. P. Relação enre preço e consumo das borrachas naural e sinéica no mundo, período 1981 a 2. Informações Econômicas, São Paulo, v. 32, n.11, p. 7-15, nov. 22. IGREJA, A. C. M.; CARMO, M. S.; GALVÃO, C. A.; PELLEGRINI, R. M. P. Análise quaniaiva do desempenho da agriculura paulisa, Agriculura em São Paulo, São Paulo, v.3, n.1/2, p , INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA IPEA. IPEADATA. (29). Disponível em: hp:// Acesso em: 3/1/21. KRUGMAN, P. R.; OBSTFELD, M. Economia Inernacional: eoria e políica. São Paulo: Pearson Addison Wesley, p. MALAYSIAN RUBBER EXCHANGE. Monhly Average. Disponível em: <hp:// Acesso em: 3/1/21. Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 1

11 MERA, R. D. M. Análise economérica da esruura de mercado mundial de borracha naural. Viçosa, MG: UFV, f. Disseração (Mesrado em Economia Rural), Universidade Federal de Viçosa, MOREIRA, C. G. Fones de crescimeno das principais culuras do Rio Grande do Nore Piracicaba: ESALQ/USP, p. Disseração (Mesrado em Ciências) Universidade de São Paulo, PATRICK, G. F. Fones de crescimeno da agriculura brasileira: o seor de culuras. In: CONTADOR, C. R. Tecnologia e desenvolvimeno agrícola. Rio de Janeiro, IPEA/INPES, 1975, p (Série Monográfica, 17). PIZZOL, S. J. S. de. Mercado brasileiro de borracha naural em 23 e expecaiva para 24. Floresar Esaísico, v. 7, n. 16, p , jul./24. REIS, S. M.; CAMPOS, R. T. Efeios da axa de câmbio sobre os preços do cacau. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 36, Anais... Poços de Caldas, MG: SOBER, 1998, v. II, p ROSSMANN, H.; GAMEIRO, A. H. O Fuuro da Heveiculura Brasileira. Floresar Esaísico, v. 9, n. 18, p , nov./26. SHIKIDA, P. F. A.; ALVES, L. R. A. Panorama esruural, dinâmica de crescimeno e esraégias ecnológicas da agroindúsria canavieira paranaense. Nova Economia, Belo Horizone, v. 11, n.2, p , dez. 21. SILVA, C. R. L. da; CARVALHO, M. A. de.taxa de câmbio e preços de commodiies agrícolas. Informações Econômicas, São Paulo, v. 25, n.5, p.23-35, Maio SOARES, N. S.; SILVA, M. L. da; LIMA, J. E. de; ROSADO, P. L. Relação enre os Preços da Borracha Naural nos Mercados Domésico e Inernacional. Revisa de Políica Agrícola, Brasília, Ano XVII, n.3, jul./ago./se., p , 28 (a). SOARES, N. S.; SILVA, M. L. da; VALVERDE, S. R.; ALVES, R. R.; SANTOS, F. L. Análise Economérica da Demanda Brasileira de Imporação de Borracha Naural, de 1964 a 25. Revisa Árvore, Viçosa, v.32, p , 28 (b). SOUZA, P. M. de; LIMA, J. E. de. Mudanças na composição da produção agrícola no Brasil, Revisa Econômica do Nordese, Foraleza, v. 33, n.3, p , 22. YOKOYAMA, L. P. O crescimeno da produção e modernização das lavouras em Goiás no período Piracicaba: ESALQ/USP, p. Disseração (Mesrado em Ciências) Universidade de São Paulo, Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 11

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