BEM-ESTAR ECONÔMICO: APLICAÇÃO DE INDICADOR SINTÉTICO PARA OS ESTADOS BRASILEIROS

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1 BEM-ESTAR ECONÔMICO: APLICAÇÃO DE INDICADOR SINTÉTICO PARA OS ESTADOS BRASILEIROS Cláudia Bueno Rocha Vidigal 1, Ana Lúcia Kassouf 2, Vinícius Gonçalves Vidigal 3 RESUMO Amplamene relacionado à forma com que os indivíduos valorizam as emáicas humanas, sociais e econômicas, o bem-esar pode ser vislumbrado sob diferenes aspecos, no enano, odos inimamene arelados enre si. Uma das formas de se observar o bem-esar é aravés da dimensão econômica, cujo enfoque é direcionado aos elemenos que proporcionam maior nível de comodidade econômica e saisfação individual ou coleiva. Tendo em visa a imporância de indicadores para subsidiar a implemenação e moniorameno de políicas públicas, assim como disponibilizar informações ransparenes à população, a consrução de um índice de bem-esar econômico que busque capar a realidade econômica e regional dos esados brasileiros se jusifica. Diane do exposo, o presene esudo eve por objeivo a consrução de um Índice de Bem-Esar Econômico (IBEE) para as unidades da federação brasileira, considerando os anos de 2002 e Especificamene, buscou-se verificar os níveis de bem-esar econômico e de seus sub-componenes, além de compará-los enre os esados brasileiros. O índice proposo foi composo por quaro dimensões disinas: Fluxos de Consumo, Riqueza Real Legado Inergeracional, Equidade e Seguridade Econômica. Os principais resulados demonsraram que, independenemene da ponderação uilizada, Sana Caarina foi o esado brasileiro que apresenou o maior bem-esar econômico em relação aos demais. Por ouro lado, Alagoas foi o esado com pior desempenho, ocupando a úlima posição do ranking em odas as análises. Considerando a necessidade de consrução de uma medida sinéica de bem-esar econômico, o IBEE apresena-se como um índice capaz de mensurar de maneira mais adequada os disinos aspecos associados a um padrão de vida decene. Palavras-chave: Bem-esar econômico; Esados brasileiros; Indicador sinéico. ABSTRACT A way o evaluae he well-being of a sociey is hrough economic dimensions, which focuses direcly on he elemens ha provide higher level of economic comfor, and individual or collecive saisfacion. Given he imporance of indicaors o suppor he implemenaion and monioring of public policies, as well as o provide clear informaion o he populaion, he elaboraion of an index of economic well-being ha seeks o capure he economic and regional realiy of he Brazilian saes is jusified. The objecive of his sudy is o build an Index of Economic Well-Being (IEWB) for he Brazilian federaion unis, considering he years 2002 and Specifically, we deermine he levels of economic well-being and heir sub-componens. The proposed index was composed of four disinc dimensions: "Consumpion Flows", "Real Wealh Inergeneraional Legacy", "Equiy" and "Economic Securiy". The main resuls demonsraed ha, independenly of he weighs aribued in he index, Sana Caarina was he Brazilian sae ha revealed he highes economic well-being in relaion o he ohers. On he oher hand, Alagoas was he wors sae. Considering he necessiy o consruc a synheic measure o deermine he economic well-being, he IEWB demonsraed o be capable o measure more adequaely he disinguished aspecs associaed wih a decen sandard of living. Keywords: Economic Well-Being; Brazilian saes; Synheic indicaor. Área 2 - Desenvolvimeno Econômico JEL: I31 1 Professora do Deparameno de Economia da Universidade Esadual de Maringá (UEM). 2 Professora do Deparameno de Economia da Escola Superior de Agriculura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP). 3 Professor do Deparameno de Economia da Universidade Esadual do Paraná (UNESPAR).

2 2 1 INTRODUÇÃO Uma das grandes preocupações dos formuladores de políicas públicas em anos recenes em sido o nível de bem-esar da sociedade, em suas disinas esferas, assim como a forma com que o mesmo se define e pode ser mensurado. Amplamene relacionado à forma com que os indivíduos valorizam as emáicas humanas, sociais e econômicas, o bem-esar pode ser vislumbrado sob diferenes aspecos, no enano, odos inimamene arelados enre si. Uma das formas de se observar o bem-esar é aravés da dimensão econômica, cujo enfoque é direcionado aos elemenos que proporcionam maior nível de comodidade econômica e saisfação individual ou coleiva. De acordo com a Commission for Rural Communiies (2010), o bem-esar econômico de um indivíduo ou de uma comunidade é deerminado pela capacidade de acesso a bens, serviços e oporunidades econômicas geradas por aividades susenáveis nos âmbios ambienal e social. Desare, udo aquilo que conribui posiivamene para ampliar o nível de conenameno econômico mosra-se relevane ao cômpuo dessa forma de bem-esar. O bem-esar econômico, segundo Osberg e Sharpe (2002), depende de uma ampla gama de variáveis, as quais podem ser agrupadas em quaro dimensões: fluxos de consumo pessoal; esoques de riqueza; disribuição de renda e seguridade econômica. De acordo com os auores, o nível de bemesar econômico não esá sujeio apenas à saisfação individual e no momeno presene, mas ambém à saisfação de oda a sociedade e sua segurança econômica fuura. A preocupação com o bem-esar coleivo faz com que os indivíduos valorizem políicas que enham por objeivo a disribuição de renda e a susenabilidade, sobreudo devido ao grande efeio sobre oda a sociedade 4. A necessidade de se conhecer o nível de bem-esar de uma sociedade, assim como mensurar os resulados de uma políica focalizada, fez com que surgissem e fossem disseminados diversos insrumenos esaísicos de medição, os chamados indicadores econômicos e sociais. Conforme desacam Guimarães e Jannuzzi (2004), a escassez de recursos e a necessidade de correo direcionameno de políicas propiciaram o crescimeno do ineresse em esaísicas, indicadores e índices periódicos. Tais insrumenos são de suma relevância ao planejameno de políicas públicas, sobreudo para subsidiar o processo de implanação, moniorameno e avaliação das mesmas. A avaliação do padrão de bem-esar de uma sociedade deve considerar disinos aspecos. Todavia, devido à dificuldade de operacionalização, bem como à complexidade desses faores, o foco analíico em-se resringido apenas à variável renda. Uma das principais e mais anigas medidas de bem-esar econômico conhecidas é o Produo Inerno Bruo (PIB), e sua exensão, o PIB per capia. Amplamene uilizado, o PIB per capia ganhou o saus de indicador de bem-esar econômico a parir da década de 1950, sobreudo devido às seguines vanagens: ser facilmene calculado aravés de base de dados disponíveis na maior pare dos países; permiir a comparabilidade enre eses; e ambém por ser de fácil compreensão. No enano, exclui de sua exensão variáveis que capam a disribuição de renda, a expecaiva de vida, o nível de gasos desagregados, o esoque de recursos naurais, o nível de desemprego, o esoque de capial humano, enre ouras caracerísicas que são de exrema imporância à mensuração do nível de bem-esar econômico de uma sociedade. Ademais, não considera o nível de susenabilidade nem mesmo o legado inergeracional, ou seja, não permie verificar em que condições as gerações fuuras viverão. Possui ainda a desvanagem de ser uma medida agregada que pode sofrer alerações resulanes de fluuações cambiais, principalmene em economias insáveis. Em virude das diversas críicas pelas quais passava o PIB per capia, inúmeros pesquisadores se empenharam no inuio de formular novos indicadores de bem-esar. Não apenas refleindo os aspecos econômicos, surge em 1990, o Índice de Desenvolvimeno Humano (IDH), elaborado por Amarya Sen e Mahbub ul Haq (ANAND e SEN, 1994). Com base em um reduzido número de dimensões, o IDH desaca-se pela fácil inerpreação, o que consiui um faor relevane à ransparência e simplicidade na ransmissão dos resulados a um público amplo e diversificado. Enreano, de forma análoga ao PIB per capia, o IDH apresena diversas limiações, muias delas 4 Para a análise de bem-esar econômico e disribuição de renda, ver os rabalhos de Figueirêdo (2007) e Figueirêdo e Ziegelmann (2009).

3 semelhanes às supraciadas. O IDH é ainda criicado pelo fao de não considerar as paricularidades regionais, além de não esabelecer criérios para a ponderação aribuída a cada um de seus componenes. Embora seja crescene o esforço em mensurar o bem-esar econômico dos indivíduos por pare das universidades, agências esaísicas e cenros de pesquisa, especialmene devido à necessidade de acompanhameno dos resulados de políicas públicas voladas à melhoria da qualidade de vida, os índices aé enão consruídos não permiem conhecer exaamene o nível de bem-esar econômico de uma sociedade. Tal limiação deve-se à forma como são consruídos, não incluindo variáveis que capem a saisfação econômica a parir do consumo, da riqueza e da seguridade econômica. Há na lieraura econômica uma escassez de rabalhos que busquem mensurar o nível de bemesar econômico, sobreudo no que se refere aos esados brasileiros, onde a problemáica recai especialmene na indisponibilidade de informações. Afora iso, vários são os méodos de cálculo uilizados, assim como ponderações conferidas às variáveis consideradas. A inexisência de um consenso acerca da definição de bem-esar econômico, e mesmo a uilização de meodologia inadequada, permie que inerpreações errôneas sejam realizadas a parir dos indicadores exisenes. Tendo em visa a imporância de indicadores para subsidiar a implemenação e moniorameno de políicas públicas, assim como disponibilizar informações ransparenes à população, a consrução de um índice de bem-esar econômico que busque capar a realidade econômica e regional dos esados brasileiros se jusifica. A possibilidade de cálculo conjuno, sob a forma de indicador sinéico de bem-esar econômico, confere ao índice a qualidade necessária para a confiabilidade dos resulados obidos. Sua principal conribuição esá no fao de agregar variáveis econômicas e sociais em um único indicador, permiindo a comparação enre esados e ao longo do empo. Diane do exposo, o presene esudo eve por objeivo a consrução de um Índice de Bem- Esar Econômico (IBEE) para as unidades da federação brasileira, considerando os anos de 2002 e Especificamene, buscou-se verificar os níveis de bem-esar econômico e de seus subcomponenes, além de compará-los enre os esados brasileiros. 2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A consrução do Índice de Bem-Esar Econômico (IBEE) proposo foi realizada com base em Osberg (1985) e Osberg e Sharpe (1998, 2002, 2009), onde a principal hipóese é de que o bem-esar econômico de uma sociedade depende dos níveis de consumo e de acumulação, bem como da desigualdade de renda e inseguridade inerene à disribuição dos agregados macroeconômicos. Cabe salienar que o modelo proposo de indicador assume um conjuno de condições necessárias, mas não suficienes, para que o bem-esar econômico seja válido para uma sociedade. Admie-se um agene represenaivo da sociedade avesso ao risco, o qual, a parir de suas expecaivas, considera um fluxo de renda de acordo com a disribuição aual do mesmo. Considera-se ainda que esse agene represenaivo possua uma função uilidade em que ano o consumo pessoal quano o legado às gerações fuuras são avaliados. Ademais, pressupõe-se que os fluxos de renda dos indivíduos podem ser acomeidos por choques econômicos imprevisíveis e, além disso, que os mercados financeiros e as políicas públicas nem sempre produzem auomaicamene um óimo social da axa de poupança agregada 5. O IBEE foi elaborado a parir de indicadores individuais que compreendem as quaro principais dimensões ou componenes do bem-esar econômico (Tabela 1). Deve-se desacar que, devido à indisponibilidade de informações para as localidades consideradas e adapação à realidade brasileira, algumas variáveis e indicadores foram omiidos, não represenando prejuízos para o resulado do índice. Um grande diferencial do IBEE consruído nese esudo esá no fao de er-se criado um novo indicador, o de risco de violência. Tal indicador surgiu no inuio de incluir o impaco da violência sobre o bem-esar econômico dos indivíduos, sobreudo devido ao fao de serem observados elevados níveis de criminalidade no Brasil. Em 2005, as axas de homicídios inencionais 3 5 A discussão complea acerca dessas condições pode ser enconrada em Osberg (1985).

4 no país foram uma das maiores do mundo, chegando a mais de 29 pessoas a cada habianes (WORLD BANK, 2011). São conhecidos e basane discuidos na lieraura os impacos econômicos da violência sobre uma sociedade, especialmene no que se refere a privações de bem-esar. Desa forma, mosra-se relevane a inclusão de uma variável que busque refleir o risco de violência sobre o bem-esar econômico. Tabela 1 Esruura do Índice de Bem-Esar Econômico Dimensões Indicadores Variáveis 1 Fluxos de Consumo 1.1 Consumo privado Gaso privado de consumo final per capia 1.2 Consumo público Gaso de consumo final do governo per capia 2 Riqueza Real Legado Inergeracional 2.1 Capial físico Formação brua de capial fixo (FBKF) per capia 2.2 Capial humano Despesa pública per capia com educação Despesa privada per capia com educação 2.3 Gasos com Pesquisa e desenvolvimeno Gaso público per capia com pesquisa e desenvolvimeno (P&D) 2.4 Débio público Dívida líquida real per capia 3 Equidade 3.1 Desigualdade de renda Índice de Gini 3.2 Inensidade da pobreza Índice FGT 4 Seguridade Econômica 4.1 Risco de desemprego Taxa de desemprego 4.2 Risco financeiro associado à Despesa pública per capia com saúde doença Despesa privada per capia com saúde 4.3 Risco de pobreza em idade Taxa de pobreza enre pessoas com avançada idade acima de 65 anos 4.4 Risco de Violência Taxa de homicídios Fone: Elaboração dos auores. A dimensão Fluxos de Consumo mosra-se, provavelmene, como o faor de mais clara influência sobre o bem-esar econômico dos indivíduos e suas famílias (JURADO e PEREZ-MAIO, 2011). Deve-se considerar a imporância em serem obidas variáveis que sejam capazes de refleir o consumo de bens e serviços, ano por pare das famílias (gaso privado de consumo final) quano pelo governo (gaso de consumo final do governo). Ainda referene à supraciada dimensão, há diversos faores imporanes, no enano, devido à dificuldade de mensuração, não foram incorporadas ao índice. Denre os faores esão o empo de lazer, a economia informal, os cusos com a jornada de rabalho e o consumo de produos prejudiciais à saúde ou de produos ilegais que levam ao crime. A dimensão Riqueza Real Legado Inergeracional, a qual inclui capial físico e humano, gasos com pesquisa e desenvolvimeno e dívida pública, procura medir o legado que a sociedade aual irá ransferir para as fuuras gerações. O monane de capial acumulado poderá servir como esruura produiva de uma sociedade fuura. Além disso, conforme desacam Jurado e Perez-Maio (2011), essa ransferência deve incluir ainda um parimônio ambienal, uma base sólida de pesquisa e desenvolvimeno, bem como uma dívida pública conrolada. As variáveis uilizadas para mensurar a riqueza real e o legado inergeracional foram: a formação brua de capial fixo per capia; as despesas públicas e privadas per capia com educação, considerando os rês níveis de ensino; os gasos públicos per capia com pesquisa e desenvolvimeno; e ainda a dívida pública real per capia. Cabe desacar que esa úlima variável enrou no cômpuo do IBEE como algo maléfico ao bem-esar econômico, ou 4

5 seja, aqueles esados que ivessem uma elevada dívida pública, deveriam esar em colocações mais baixas no ranking. Indicadores de desigualdade de renda e inensidade de pobreza foram uilizados para mensurar a dimensão Equidade. Elevados níveis de pobreza, assim como uma disribuição de renda desigual, são considerados elemenos prejudiciais ao bem-esar econômico de uma sociedade, uma vez que causam privações no consumo e na acumulação das famílias. Para medir a desigualdade de disribuição de renda uilizou-se o Índice de Gini, um dos principais indicadores com al finalidade (LANGONI, 2005; STIGLITZ, SEN e FITOUSSI, 2009). A inensidade da pobreza foi obida a parir do Índice de Foser, Greer e Thorbecke (FGT), o qual pode ser represenado da seguine forma: 1 ; 0 <φ i < 1 (1) i k i 2 ( z X ij ) 2 ni z j 1 onde: n i é a população oal de uma deerminada localidade; z é a linha de pobreza 6 ; k i é o número de pessoas pobres da i-ésima localidade; X ij é a renda da j-ésima pessoa da i-ésima localidade. De acordo com Rocha (2006), o índice FGT possui a vanagem de aender às propriedades desejáveis de um indicador de pobreza, além de ser de fácil operacionalização. Ademais, desaca-se o fao de o índice er sido poencializado de forma que maior imporância fosse dada à inensidade da pobreza, ou seja, o hiao de renda de cada um dos indivíduos pobres foi elevado à poência quadráica. A dimensão Seguridade Econômica foi medida pelo risco de desemprego, risco financeiro associado à doença, risco de pobreza em idade avançada e pelo risco de violência. A referida dimensão é considerada, segundo Jurado e Perez-Maio (2011), uma das principais causas de ausência de bem-esar econômico. Os problemas econômicos que ocorrem em decorrência do desemprego, de doenças, da pobreza e da violência reduzem o bem-esar dos indivíduos não apenas no momeno presene, mas ambém razem incerezas quano ao padrão de vida fuuro. A variável uilizada para mensuração do risco de pobreza foi a axa de desemprego. O risco financeiro associado à doença foi medido pelas despesas públicas e privadas per capia com saúde e pare do pressuposo de que quano maiores forem esses gasos, mais elevadas serão as perdas de rendimenos, ou seja, serão maléficos ao bem-esar econômico. Iso se jusifica pelo fao de que, no Brasil, os dispêndios com saúde desinamse especialmene à raamenos após a incidência de doenças e não à sua prevenção. Afora iso, o risco de pobreza em idade avançada foi obido pela axa de pobreza enre pessoas com idade superior a 65 anos e o risco de violência foi mensurado a parir da axa de homicídios. Admie-se que quano maiores forem as axas de homicídios, piores serão os níveis de bem-esar econômico da sociedade. Iso se deve ao fao de que privações no consumo e na acumulação de renda ocorrerão para a população que for acomeida por elevados níveis de violência sob a forma de homicídios. De acordo com Andrade e Peixoo (2007), a violência gera uma redução de bem-esar para a sociedade, a qual se reflee na perda direa de qualidade de vida e no aumeno de recursos financeiros alocados para sua prevenção e combae. 2.1 Técnica de Linearização Uilizou-se para o cálculo do IBEE a Técnica de Linearização Min-Máx 7, que consise em padronizar as variáveis que compuseram os indicadores. Para ano, uma esimação foi realizada para 5 6 Uilizou-se nese esudo a linha de pobreza de meio salário mínimo. A jusificaiva para al decisão esá relacionada ao fao de não exisirem linhas de pobreza esimadas para os esados brasileiros. Enconram-se na lieraura apenas algumas esimaivas para as diferenes regiões meropolianas. Afora iso, conforme desacado por Soares (2009), não há um consenso sobre a linha de pobreza ideal, ampouco exise uma linha de pobreza oficial. 7 Há na lieraura ouras formas de linearização como, por exemplo, a variane do Méodo Min-Máx dada pela expressão:

6 o mais elevado e mais reduzido valor que represena uma deerminada variável denre os valores observados para odos os esados em um ano específico, de al forma que fosse possível calcular cada indicador. Para a siuação em que uma elevação de deerminada variável implicasse um aumeno de bemesar econômico, a linearização seguiria a seguine expressão: 6 I ij X ij min( X ik ) k (2) max( X ) min( X ) k ik k ik onde I ij é o indicador i para a localidade j; j = 1,..., k; e 0 < I ij < 1. De modo inverso, se o aumeno de uma variável provocasse redução no nível de bem-esar, a linearização realizar-se-ia da seguine forma: I ij max( X ik ) X ij k (3) max( X ) min( X ) k ik k ik em que I ij é o indicador i para a localidade j; j = 1,..., k; e 0 < I ij < 1. O cálculo do IBEE foi realizado conforme a seguine especificação: IBEE P( p C p G) P ( p K p H p PeD p DP) P ( p DR p IP) P ( p RDES p RDO p RPIA p RV) (4) onde: C = Consumo privado; G = Consumo público; K = Capial físico; H = Capial humano; PeD = Gasos com pesquisa e desenvolvimeno; DP = Dívida pública; DR = Desigualdade de renda; IP = Inensidade da pobreza; RDES = Risco de desemprego; RDO = Risco financeiro associado à doença; RPIA = Risco de pobreza em idade avançada; RV = Risco de violência As ponderações uilizadas para a obenção dos valores das dimensões a parir dos indicadores foram uniformes, empregando a devida écnica de linearização correspondene a cada indicador 8. Iij max T X min ij max( X k ik T min( X k ) min T ik ) min( X k ik ), onde os valores mínimos e máximos são calculados enre odas as localidades e odos os períodos de empo. No enano, essa ransformação não é esável quando são inseridas variáveis de novos anos na análise. Dessa forma, para maner a comparabilidade enre as variáveis novas e as já exisenes, os indicadores devem ser recalculados, ornando a práica quase inviável (OCDE, 2008). 8 Uma écnica alernaiva para a obenção das ponderações dos indicadores e, poseriormene, das dimensões é a Análise Faorial, al como uilizada por Jurado e Perez-Maio (2011). No enano, a uilização desse méodo, que busca descrever o comporameno de um conjuno de variáveis por meio de um número menor de indicadores, denominados faores, mosrou-se inadequada para a presene análise. Uma vez que se buscou a obenção de apenas uma variável laene final, ou seja, um faor que represenasse as quaro dimensões do bem-esar econômico, incorreu-se no problema do baixo poder explicaivo do mesmo. A parcela da variabilidade das dimensões que foi explicada por um único faor resulane, como poderia se esperar pelo número reduzido de variáveis originais (dimensões), mosrou-se muio reduzida.

7 A poserior consrução do IBEE consisiu no agrupameno das quaro dimensões, aribuindose, inicialmene, iguais ponderações para as mesmas (P 1 = P 2 = P 3 = P 4 = 0,25). Subsequenemene, foram uilizadas ponderações disinas 9 de al forma que fosse possível opar pela combinação mais apropriada às caracerísicas dos esados brasileiros e eviar possíveis arbirariedades na escolha do melhor peso a ser aribuído a cada dimensão. 2.2 Fone de dados O presene rabalho eve como base dados referenes às unidades da federação brasileira, que incluem vine e seis esados e o Disrio Federal, para os anos de 2002 e A resrição quano ao número de anos observados deve-se à indisponibilidade de algumas variáveis uilizadas no cômpuo do IBEE, sobreudo àquelas referenes aos gasos familiares, provenienes das Pesquisas de Orçamenos Familiares (POFs). O consumo privado foi obido a parir das despesas oais per capia juno à base de dados das POFs de e (IBGE, 2011a). O consumo público, dado pelos gasos de consumo final per capia dos governos esaduais, é disponibilizado pela Secrearia do Tesouro Nacional (STN, 2011). Uilizou-se como proxy para a formação brua de capial fixo (FBKF) a variável consumo de energia elérica indusrial 10, oriunda da Empresa de Pesquisa Energéica (EPE, 2011). As despesas públicas per capia com educação foram obidas aravés da STN (2011) e as despesas privadas per capia com educação a parir das POFs de e (IBGE, 2011a). As despesas públicas per capia com ciência e ecnologia foram empregadas como proxy para a variável gasos com pesquisa e desenvolvimeno 11, endo como fone a STN (2011). A parir desa mesma fone, foram coleadas as informações sobre a dívida pública dos esados, a qual foi poseriormene dividida pela população oal de cada localidade. O Índice de Gini, que mede a desigualdade de disribuição de renda de uma população, foi obido aravés do IPEADATA (2011). As variáveis uilizadas para o cálculo do Índice FGT população oal do esado, número de pessoas pobres e renda oal das mesmas assim como a axa de pobreza enre pessoas com 65 anos ou mais, foram exraídas dos microdados das Pesquisas Nacionais por Amosra de Domicílios (PNADs) dos anos de 2002 e 2008, divulgadas pelo IBGE (2011b). A axa de desemprego, assim como a população oal, eve como fone o IPEADATA (2011). As despesas públicas per capia com saúde foram reiradas dos relaórios de Execução Orçamenária dos Esados, divulgados pela Secrearia do Tesouro Nacional (STN, 2011). As despesas privadas per capia com saúde e a axa de homicídios iveram como fone as POFs de e IBGE (2011a) e a base de dados do Deparameno de Informáica do SUS DATASUS (2011), respecivamene. É imporane salienar que odos os valores financeiros foram aualizados para o ano mais recene da análise, 2008, aravés do Índice Geral de Preços disponibilidade inerna (IGP-DI). 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES 3.1 As dimensões do IBEE A consrução do IBEE eve início com a linearização de odas as variáveis que o compõem, ornando-as padronizadas anes do cálculo dos indicadores. Para essa eapa foi necessário esimar o mais elevado e o mais reduzido valor de cada variável a parir dos valores observados para odos os esados, de forma a padronizá-los numa escala enre zero e um. 7 9 Nesa eapa, o IBEE foi calculado de quaro maneiras disinas, cada qual aribuindo peso mais elevado para uma dimensão específica. 10 A uilização do consumo de energia elérica indusrial como proxy para invesimeno ou FBKF deve-se ao fao de não exisirem esimaivas específicas para os esados brasileiros. Tal procedimeno esá em conformidade com ouros rabalhos, como o de Amorim e al. (2008) e de Cangussu e al. (2010). 11 De acordo com o Minisério de Ciência e Tecnologia, o agregado Ciência e Tecnologia (C&T) é dado pelo somaório enre Pesquisa e Desenvolvimeno (P&D) e aividades cieníficas e écnicas correlaas (BRASIL, 2011).

8 Em seguida, cada um dos indicadores foi obido aravés das variáveis linearizadas, sendo uilizadas ponderações uniformes para o caso em que fossem composos, ou seja, exisisse mais de uma variável em sua definição. Embora alguns esudiosos chamem a aenção para a possibilidade de ponderações disinas, a escolha acaba sendo de cera forma arbirária, uma vez que cabe ao pesquisador a definição dos pesos a serem aribuídos a cada variável. Na eapa sequencial, foram consruídas as dimensões compreendendo os respecivos indicadores. É imporane salienar que cada dimensão foi composa por pelo menos dois indicadores, sendo novamene uilizadas ponderações uniformes. No inuio de observar o comporameno dos esados brasileiros, ano em cada ano analisado quano em endência, fez-se o ranqueameno dos mesmos de acordo com cada dimensão do IBEE. A Tabela 2 apresena os resulados para a dimensão Fluxos de Consumo, composa pelos indicadores consumo privado e consumo público. Tabela 2 Valores da dimensão Fluxos de Consumo e ranqueameno segundo as unidades da federação, 2002 e 2008 Esados 2002 Posição Esados 2008 Posição Disrio Federal 1,000 1 Disrio Federal 0,941 1 Rio de Janeiro 0,542 2 São Paulo 0,701 2 São Paulo 0,503 3 Rio de Janeiro 0,677 3 Rio Grande do Sul 0,431 4 Amapá 0,571 4 Sana Caarina 0,380 5 Acre 0,558 5 Acre 0,334 6 Espírio Sano 0,558 6 Paraná 0,333 7 Sana Caarina 0,556 7 Amapá 0,330 8 Roraima 0,542 8 Espírio Sano 0,328 9 Rio Grande do Sul 0,542 9 Roraima 0, Mao Grosso do Sul 0, Mao Grosso do Sul 0, Tocanins 0, Minas Gerais 0, Rondônia 0, Mao Grosso 0, Paraná 0, Tocanins 0, Mao Grosso 0, Rondônia 0, Minas Gerais 0, Goiás 0, Goiás 0, Amazonas 0, Sergipe 0, Sergipe 0, Amazonas 0, Pernambuco 0, Rio Grande do Nore 0, Bahia 0, Pernambuco 0, Rio Grande do Nore 0, Bahia 0, Ceará 0, Paraíba 0, Pará 0, Pará 0, Alagoas 0, Piauí 0, Paraíba 0, Ceará 0, Piauí 0, Alagoas 0, Maranhão 0, Maranhão 0, Fone: Elaboração dos auores. É possível observar que nos dois anos de análise o Disrio Federal liderou o ranking da dimensão e o Maranhão eve o pior desempenho. Os bons resulados do Disrio Federal, sobreudo no ano de 2002, devem-se ao fao de o mesmo er apresenado o maior consumo privado per capia (R$14.268) e o maior consumo público per capia (R$5.625). De modo inverso, o Maranhão apresenou em 2002 os piores valores, ano para o consumo privado per capia (R$3.474) quano para o consumo público per capia (R$1.010). Oura análise relevane refere-se à inversão de posições ocorrida enre os esados do Rio de Janeiro e São Paulo nos anos 2002 e 2008, assim como a queda no ranqueameno verificada pelo Rio Grande do Sul, que passou do quaro lugar para o nono. Em relação a ese úlimo, o pior desempenho 8

9 deve-se, principalmene, à menor elevação do consumo público per capia em 2008 em comparação aos demais esados. É possível observar ainda a presença do Amapá, em 2008, enre os quaro principais esados segundo a dimensão analisada. A principal jusificaiva para o bom desempenho do esado foi o elevado consumo público per capia, em orno de R$ O gaso público do Amapá, embora basane baixo quando comparado a ouros esados (R$2,2 bilhões), orna-se elevado ao ser ponderado pela população oal (613 mil habianes). O ranqueameno dos esados segundo a dimensão Riqueza Real Legado Inergeracional enconra-se na Tabela 3. Observa-se que, novamene, o Disrio Federal é aquele que apresena o melhor valor para a dimensão nos dois anos analisados. O Paraná vem logo em seguida, em segundo lugar, ambém nos dois anos. A dimensão analisada foi uma das que mais exibiram variações com relação ao ranqueameno enre os esados, sobreudo o Acre, São Paulo, Pernambuco, Goiás e Rio Grande do Sul. Tabela 3 Valores da dimensão Riqueza Real Legado Inergeracional e ranqueameno segundo as unidades da federação, 2002 e 2008 Esados 2002 Posição Esados 2008 Posição Disrio Federal 0,656 1 Disrio Federal 0,649 1 Paraná 0,635 2 Paraná 0,565 2 São Paulo 0,617 3 Acre 0,558 3 Pará 0,512 4 Pará 0,540 4 Pernambuco 0,499 5 Minas Gerais 0,532 5 Amapá 0,496 6 Espírio Sano 0,517 6 Minas Gerais 0,465 7 Amapá 0,516 7 Espírio Sano 0,455 8 Sana Caarina 0,513 8 Sana Caarina 0,455 9 São Paulo 0,485 9 Acre 0, Goiás 0, Maranhão 0, Sergipe 0, Sergipe 0, Amazonas 0, Rio Grande do Sul 0, Roraima 0, Roraima 0, Tocanins 0, Rio Grande do Nore 0, Maranhão 0, Ceará 0, Bahia 0, Amazonas 0, Mao Grosso 0, Tocanins 0, Rio Grande do Nore 0, Rio de Janeiro 0, Rio de Janeiro 0, Paraíba 0, Ceará 0, Bahia 0, Pernambuco 0, Mao Grosso 0, Rio Grande do Sul 0, Alagoas 0, Paraíba 0, Rondônia 0, Rondônia 0, Piauí 0, Mao Grosso do Sul 0, Goiás 0, Alagoas 0, Mao Grosso do Sul 0, Piauí 0, Fone: Elaboração dos auores. Enre os anos de 2002 e 2008, o Acre subiu see posições, passando do décimo lugar no ranking para o erceiro. Esse comporameno pode ser jusificado pelo elevado nível de invesimeno em capial humano per capia em 2008 (R$1.002) e pelos maiores gasos per capia com pesquisa e desenvolvimeno (R$19,9). Em relação ao esado de São Paulo, verificou-se uma queda de colocação, da erceira para a nona. A redução significaiva dos gasos com pesquisa e desenvolvimeno (de R$24,9 em 2002 para R$6,9 em 2008) foi quem deerminou o pior desempenho do esado de acordo com essa dimensão. Apresenando a maior queda de colocações enre os esados, Pernambuco saiu do quino lugar no ranking para o 23º. Em rês dos quaro indicadores o esado exibiu queda de desempenho, sobreudo em relação ao capial físico per capia, em que era o quaro no ranking em 9

10 2002 e foi para a 19ª colocação em É possível observar ainda a melhora de posicionameno para o esado de Goiás, que saiu da 26ª colocação para a décima, nomeadamene devido aos maiores gasos per capia com pesquisa e desenvolvimeno. Por fim, verificou-se que o Rio Grande do Sul caiu nove posições, o que pode ser explicado pela piora em rês indicadores: capial humano, pesquisa e desenvolvimeno e dívida pública. Os valores da dimensão Equidade, assim como o ranqueameno enre os esados, esão exposos na Tabela 4. Tabela 4 Valores da dimensão Equidade e ranqueameno segundo as unidades da federação, 2002 e 2008 Esados 2002 Posição Esados 2008 Posição Sana Caarina 0,972 1 Sana Caarina 0,958 1 Rio Grande do Sul 0,757 2 Rio Grande do Sul 0,835 2 Paraná 0,723 3 São Paulo 0,779 3 Rio de Janeiro 0,686 4 Paraná 0,751 4 Goiás 0,656 5 Minas Gerais 0,709 5 São Paulo 0,652 6 Goiás 0,688 6 Mao Grosso do Sul 0,621 7 Mao Grosso do Sul 0,631 7 Rondônia 0,608 8 Espírio Sano 0,622 8 Minas Gerais 0,594 9 Amapá 0,612 9 Tocanins 0, Rio de Janeiro 0, Sergipe 0, Roraima 0, Espírio Sano 0, Tocanins 0, Mao Grosso 0, Rondônia 0, Pará 0, Pará 0, Acre 0, Mao Grosso 0, Disrio Federal 0, Ceará 0, Roraima 0, Rio Grande do Nore 0, Ceará 0, Sergipe 0, Rio Grande do Nore 0, Bahia 0, Bahia 0, Amazonas 0, Amazonas 0, Piauí 0, Paraíba 0, Disrio Federal 0, Maranhão 0, Acre 0, Pernambuco 0, Maranhão 0, Amapá 0, Pernambuco 0, Piauí 0, Paraíba 0, Alagoas 0, Alagoas 0, Fone: Elaboração dos auores. A dimensão Equidade, que é composa pelos indicadores desigualdade de renda e inensidade da pobreza, eve em 2002 os esados de Sana Caarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro como aqueles que apresenaram o melhor desempenho. Por ouro lado, no mesmo ano, Pernambuco, Amapá, Piauí a Alagoas, foram os quaro piores esados em relação aos indicadores considerados. Em 2008, Sana Caarina permaneceu como o esado mais bem colocado enre odas as unidades da federação, seguido pelo Rio Grande do Sul, São Paulo e Paraná. Por meio dos resulados obidos, foi possível observar que o Rio de Janeiro, o Disrio Federal, Sergipe e o Acre, iveram uma queda de posicionameno no ranking enre 2002 e O moivo dessa queda para os rês primeiros esados foram as reduções nos dois indicadores de equidade, enquano o Acre apresenou piora apenas no indicador inensidade da pobreza. Ainda em relação à dimensão analisada, é imporane desacar o elevado grau de desigualdade de renda verificado no Disrio Federal. Denre odas as unidades da federação, ele é o que possui a maior desigualdade de disribuição de renda, o que acaba por influenciar em sua colocação na dimensão equidade. 10

11 A Tabela 5 apresena os resulados da dimensão Seguridade Econômica, compreendida pelos seguines indicadores: risco de desemprego, risco financeiro associado à doença, risco de pobreza em idade avançada e risco de violência. Em 2002, os quaro melhores esados segundo essa dimensão foram o Piauí, o Maranhão, o Rio Grande do Nore e a Paraíba, odos perencenes à região Nordese. Os bons resulados se deram em decorrência dos baixos valores apresenados para os indicadores de risco, sobreudo para o risco de pobreza em idade avançada e para o risco de violência, medida pela axa de homicídios. Uma possível jusificaiva para o baixo risco de pobreza em idade avançada é a grande paricipação de idosos em programas de ransferência do governo federal como o Benefício de Presação Coninuada (BPC), desinado aos idosos com 65 anos ou mais e às pessoas com deficiências não apas a rabalhar e que possuem renda per capia familiar abaixo de um quaro do salário mínimo vigene. Cabe desacar ainda que a região Nordese é a maior beneficiada desde o início do Programa em 1996, com 49% do oal de benefícios (BRASIL, 2010). Tabela 5 Valores da dimensão Seguridade Econômica e ranqueameno segundo as unidades da federação, 2002 e 2008 Esados 2002 Posição Esados 2008 Posição Piauí 0,970 1 Piauí 0,900 1 Maranhão 0,949 2 Ceará 0,839 2 Rio Grande do Nore 0,918 3 Maranhão 0,832 3 Paraíba 0,884 4 Tocanins 0,826 4 Sana Caarina 0,854 5 Sana Caarina 0,786 5 Ceará 0,833 6 Paraíba 0,780 6 Bahia 0,804 7 Rio Grande do Nore 0,765 7 Pará 0,789 8 Pará 0,759 8 Acre 0,786 9 Rio Grande do Sul 0,702 9 Rio Grande do Sul 0, Acre 0, Tocanins 0, Minas Gerais 0, Paraná 0, Goiás 0, Alagoas 0, Paraná 0, Minas Gerais 0, Sergipe 0, Goiás 0, Roraima 0, Sergipe 0, Rondônia 0, Mao Grosso do Sul 0, Bahia 0, Amazonas 0, Mao Grosso do Sul 0, Rondônia 0, Mao Grosso 0, Mao Grosso 0, Alagoas 0, Espírio Sano 0, Amazonas 0, Pernambuco 0, Pernambuco 0, Roraima 0, Espírio Sano 0, São Paulo 0, São Paulo 0, Rio de Janeiro 0, Amapá 0, Disrio Federal 0, Rio de Janeiro 0, Amapá 0, Disrio Federal 0, Fone: Elaboração dos auores. A análise do ano de 2008 permie verificar que dois dos quaro melhores esados em 2002 se maniveram em boas colocações em 2008, sendo acompanhados pelo Ceará e Tocanins. Deve-se salienar que Tocanins exibiu o menor risco de pobreza em idade avançada em 2008, uma vez que apenas 2,4% das pessoas com 65 anos ou mais esavam abaixo da linha da pobreza naquele ano. De modo análogo, o Ceará obeve o segundo menor risco associado à doença, o que conribuiu para sua elevação em quaro colocações no ranking da dimensão. O Piauí, primeiro colocado nos dois anos da análise, apresenou o erceiro menor risco de desemprego em 2002 e 2008, o menor risco de pobreza em idade avançada em 2002 e o segundo menor em 2008, e ainda o segundo menor risco de violência em 2002 e o erceiro menor em

12 Além disso, foi possível observar que ano em 2002 quano em 2008, os esados de São Paulo, Rio de Janeiro, Disrio Federal e Amapá foram os que obiveram os piores desempenhos. Em relação ao indicador risco de desemprego, o Amapá foi aquele que eve o mais elevado valor, seguido pelo Disrio Federal. Ouro desaque é para o indicador risco financeiro associado à doença, em que o Disrio Federal em o mais elevado valor, acompanhado por Rio de Janeiro e São Paulo. Em relação ao indicador risco de violência, em-se que os piores esados foram, em 2008, Alagoas, Espírio Sano e Pernambuco. Foi esse o indicador responsável pela queda de see posições do esado de Alagoas, o qual apresenou elevação de aproximadamene 74% na axa de homicídios enre 2002 e O IBEE segundo as unidades da federação brasileira O IBEE consruído a parir das quaro dimensões analisadas aneriormene, uilizando ponderações uniformes enre cada uma das dimensões, é reporado na Tabela 6. O esado mais bem colocado nos dois anos da análise foi Sana Caarina, com IBEE igual a 0,665 em 2002 e 0,703 em É imporane enfaizar que o esado se desacou em odas as dimensões do índice, sobreudo em equidade, onde foram analisadas a disribuição de renda e a pobreza. Desa forma, em-se que a melhor localidade em ermos de bem-esar econômico, considerando que odas as dimensões do índice possuem igual conribuição para o mesmo, é Sana Caarina. Tabela 6 Índice de Bem-Esar Econômico e ranqueameno segundo as unidades da federação pesos iguais, 2002 e 2008 Esados 2002 Posição Esados 2008 Posição Sana Caarina 0,665 1 Sana Caarina 0,703 1 Disrio Federal 0,612 2 São Paulo 0,608 2 Paraná 0,611 3 Rio Grande do Sul 0,592 3 Rio Grande do Sul 0,576 4 Paraná 0,591 4 São Paulo 0,566 5 Minas Gerais 0,578 5 Minas Gerais 0,519 6 Tocanins 0,553 6 Acre 0,486 7 Goiás 0,549 7 Rio de Janeiro 0,484 8 Disrio Federal 0,545 8 Tocanins 0,465 9 Roraima 0,544 9 Espírio Sano 0, Espírio Sano 0, Goiás 0, Acre 0, Pará 0, Amapá 0, Sergipe 0, Mao Grosso do Sul 0, Rondônia 0, Rio de Janeiro 0, Mao Grosso do Sul 0, Pará 0, Rio Grande do Nore 0, Mao Grosso 0, Maranhão 0, Rondônia 0, Ceará 0, Sergipe 0, Mao Grosso 0, Rio Grande do Nore 0, Roraima 0, Ceará 0, Amapá 0, Maranhão 0, Amazonas 0, Amazonas 0, Bahia 0, Piauí 0, Paraíba 0, Bahia 0, Pernambuco 0, Paraíba 0, Piauí 0, Pernambuco 0, Alagoas 0, Alagoas 0, Fone: Elaboração dos auores. A melhora em rês posições no ranking, devido ao bom posicionameno nas dimensões fluxos de consumo e equidade, fez com que São Paulo fosse o segundo melhor esado do Brasil, no ano de 12

13 2008, em bem-esar econômico. O IBEE se elevou de 0,566 em 2002 para 0,608 em Os esados do Rio Grande do Sul e do Paraná ambém esiveram enre os quaro primeiros colocados nos anos analisados, demonsrando que os recursos disponíveis na Região Sul possibiliam aos seus habianes uma melhor qualidade de vida em relação aos demais esados. Os esados que obiveram as piores colocações em 2002 foram: Alagoas, Piauí, Pernambuco e Paraíba, odos perencenes à Região Nordese. O esado de Alagoas, que apresenou o pior IBEE nos dois anos da análise (0,291 em 2002 e 0,239 em 2008), eseve mau posicionado no ranking de odas as dimensões do índice, nomeadamene na dimensão equidade, em que apareceu em úlimo lugar em 2002 e em Cabe desacar que, ano em 2002 quano em 2008, o esado exibiu o segundo maior índice de inensidade da pobreza (FGT) e um dos mais elevados índices de Gini (0,61 em 2002 e 0,58 em 2008). Os esados com menores índices de bem-esar econômico em 2008 foram, novamene, aqueles perencenes à Região Nordese Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Bahia. Embora seis anos enham se passado enre o primeiro e o úlimo ano da análise, os esados dessa região permaneceram como sendo aqueles de menor qualidade de vida em ermos econômicos. Afora iso, é necessário chamar a aenção para as variações no ranking observadas no Disrio Federal, no Rio de Janeiro, em Roraima e no Amapá. O Disrio Federal saiu da segunda colocação em 2002 (IBEE igual a 0,612) para a oiava posição em 2008 (IBEE de 0,545), endo como principal deerminane a piora no indicador de pobreza. De modo semelhane, o Rio de Janeiro apresenou uma redução de seis colocações no ranking do IBEE, sobreudo devido à elevação ano da pobreza quano da desigualdade. Ademais, verificou-se um aumeno no IBEE de Roraima em 39%, o que lhe conferiu a nona colocação em De modo análogo, o Amapá subiu nove posições de 2002 para 2008, demonsrando uma melhora em ermos de bem-esar econômico em relação aos demais esados. No inuio de eviar arbirariedades em relação à aribuição de pesos a cada um dos indicadores, o IBEE foi calculado de ouras quaro maneiras disinas, assumindo ponderações diferenes em cada uma delas. A Tabela 7 apresena o IBEE e o ranqueameno dos esados ao considerar a ponderação de 0,4 para a dimensão Fluxos de Consumo e 0,2 para cada uma das demais dimensões. Ao ser dado maior peso para a dimensão composa por consumo público per capia e consumo privado per capia, são favorecidos aqueles esados que obiveram maiores valores para esses indicadores. Dessa forma, emse nos dois anos da análise o Disrio Federal, Sana Caarina, Paraná, São Paulo e Rio Grande do Sul, como os esados de mais elevado IBEE. Semelhanemene ao IBEE calculado com ponderações uniformes, os esados em pior siuação foram aqueles siuados na Região Nordese. Os resulados demonsram ainda uma melhora no IBEE de Roraima e Amapá, os quais saíram da 15ª posição para a séima e da 18ª colocação para a 11ª, respecivamene. A elevação no ranking foi devido ao maior consumo público per capia observado em 2008, algo ambém refleido na melhora de posicionameno na dimensão Fluxos de Consumo. Cabe salienar ainda que, mesmo aribuindo maior peso para os indicadores de consumo público e privado, o esado de Sana Caarina se maneve como sendo aquele que apresena melhores condições de bem-esar econômico, ao passo que Alagoas permanece como o esado em que se êm os piores níveis de bem-esar. 13

14 Tabela 7 Índice de Bem-Esar Econômico e ranqueameno segundo as unidades da federação maior peso para a dimensão Fluxos de Consumo, 2002 e 2008 Esados 2002 Posição Esados 2008 Posição Disrio Federal 0,690 1 Sana Caarina 0,674 1 Sana Caarina 0,608 2 São Paulo 0,627 2 Paraná 0,555 3 Disrio Federal 0,625 3 São Paulo 0,554 4 Rio Grande do Sul 0,582 4 Rio Grande do Sul 0,547 5 Paraná 0,554 5 Rio de Janeiro 0,496 6 Espírio Sano 0,546 6 Minas Gerais 0,470 7 Roraima 0,544 7 Acre 0,455 8 Minas Gerais 0,543 8 Espírio Sano 0,435 9 Acre 0,532 9 Tocanins 0, Tocanins 0, Goiás 0, Amapá 0, Mao Grosso do Sul 0, Rio de Janeiro 0, Rondônia 0, Goiás 0, Sergipe 0, Mao Grosso do Sul 0, Roraima 0, Rondônia 0, Pará 0, Mao Grosso 0, Mao Grosso 0, Pará 0, Amapá 0, Sergipe 0, Rio Grande do Nore 0, Rio Grande do Nore 0, Ceará 0, Amazonas 0, Amazonas 0, Ceará 0, Maranhão 0, Bahia 0, Bahia 0, Piauí 0, Pernambuco 0, Paraíba 0, Paraíba 0, Maranhão 0, Piauí 0, Pernambuco 0, Alagoas 0, Alagoas 0, Fone: Elaboração dos auores. O IBEE calculado a parir da maior ponderação para a dimensão Riqueza Real Legado Inergeracional, assim como o ranqueameno enre os esados, enconra-se na Tabela 8. É possível observar que, novamene, Sana Caarina se desaca como a localidade de mais elevado IBEE (0,623 em 2002 e 0,665 em 2008), demonsrando que há no esado uma boa qualidade de vida em ermos econômicos, independenemene da ponderação dada a cada dimensão. No enano, é necessário enfaizar que o IBEE é um índice que varia de zero à unidade, sendo ainda preciso ceros avanços em relação aos indicadores analisados para que sejam verificados melhores níveis de bem-esar econômico. Não obsane, observa-se que o esado de Alagoas enconra-se mais uma vez como o pior colocado em relação ao bem-esar econômico, com IBEE igual a 0,275 em 2002 e 0,235 em Os esados que mais sofreram alerações em ermos do indicador de um ano para o ouro foram: Maranhão, Pernambuco, Goiás e Roraima. Em relação aos dois primeiros, em-se uma queda de oio e nove posições, respecivamene. A redução no IBEE do Maranhão para 0,401 em 2008, deve-se especialmene à menor elevação do invesimeno em pesquisa e desenvolvimeno em relação aos demais esados. O esado de Pernambuco, conforme já ressalado aneriormene, eve uma piora relaiva em rês dos quaro indicadores que compõem a dimensão Riqueza Real Legado Inergeracional, sobreudo referene ao capial físico, em que se inha R$1,11 de invesimeno per capia em 2002, passando para R$0,32 per capia em De modo inverso, Goiás e Roraima desfruaram de elevações no ranqueameno do IBEE de um ano da análise para o ouro. O primeiro devido às maiores despesas per capia com pesquisa e desenvolvimeno (R$1,19 em 2002 para R$24,07 em 2008), e o segundo por causa da redução da dívida pública per capia (R$1,26 para - R$0,49). 14

15 Tabela 8 Índice de Bem-Esar Econômico e ranqueameno segundo as unidades da federação maior peso para a dimensão Riqueza Real Legado Inergeracional, 2002 e 2008 Esados 2002 Posição Esados 2008 Posição Sana Caarina 0,623 1 Sana Caarina 0,665 1 Disrio Federal 0,621 2 Paraná 0,586 2 Paraná 0,616 3 São Paulo 0,584 3 São Paulo 0,576 4 Minas Gerais 0,569 4 Rio Grande do Sul 0,528 5 Disrio Federal 0,566 5 Minas Gerais 0,508 6 Espírio Sano 0,538 6 Acre 0,476 7 Goiás 0,536 7 Pará 0,466 8 Acre 0,532 8 Espírio Sano 0,460 9 Rio Grande do Sul 0,531 9 Rio de Janeiro 0, Roraima 0, Tocanins 0, Tocanins 0, Sergipe 0, Amapá 0, Maranhão 0, Pará 0, Rio Grande do Nore 0, Rio de Janeiro 0, Goiás 0, Sergipe 0, Amapá 0, Mao Grosso do Sul 0, Pernambuco 0, Mao Grosso 0, Rondônia 0, Rondônia 0, Ceará 0, Amazonas 0, Roraima 0, Rio Grande do Nore 0, Mao Grosso do Sul 0, Maranhão 0, Mao Grosso 0, Ceará 0, Amazonas 0, Bahia 0, Paraíba 0, Paraíba 0, Bahia 0, Piauí 0, Piauí 0, Pernambuco 0, Alagoas 0, Alagoas 0, Fone: Elaboração dos auores. O cálculo do IBEE aribuindo maior peso para a dimensão Equidade fez com que o índice para o esado de Sana Caarina ficasse ainda mais elevado (0,727 em 2002 e 0,754 em 2008) em relação às demais formas de ponderação (Tabela 9). No ano de 2002, os esados que apresenaram os maiores IBEEs além de Sana Caarina, foram o Paraná, o Rio Grande do Sul e São Paulo. Em 2008, São Paulo e Paraná rocaram de colocações, mas permaneceram enre os quaro mais bem colocados no ranking, junamene ao Rio Grande do Sul e Sana Caarina. A aribuição de maior peso para os indicadores de pobreza e disribuição de renda fez com que odos os esados da Região Sul esivessem enre os quaro melhores esados, em ermos de bem-esar econômico, nos dois anos da análise. Por ouro lado, é possível observar que os esados em pior siuação esão na Região Nordese, com desaque para Alagoas que, novamene, apresena o mais baixo IBEE (0,259 em 2002 e 0,216 em 2008). Com o segundo pior indicador de inensidade de pobreza em 2002 e 2008 e com índices de desigualdade de disribuição de renda basane elevados, o esado de Alagoas em se mosrado como aquele de mais reduzido bem-esar econômico, independenemene da ponderação esabelecida para cada dimensão do IBEE. Os resulados demonsram ainda uma grande variação no ranqueameno sofrida por Roraima e Amapá enre os anos abrangidos pelo esudo. O esado de Roraima, que saiu da 20ª colocação para a nona, sofreu uma redução de 23% no índice FGT de inensidade de pobreza. O Amapá, por sua vez, apresenou o mais reduzido nível de desigualdade de disribuição de renda em 2008 (0,451), sendo o primeiro no ranking do índice de Gini, o que conribuiu para que saísse da 24ª posição e fosse para a 10ª. 15

16 Tabela 9 Índice de Bem-Esar Econômico e ranqueameno segundo as unidades da federação maior peso para a dimensão Equidade, 2002 e 2008 Esados 2002 Posição Esados 2008 Posição Sana Caarina 0,727 1 Sana Caarina 0,754 1 Paraná 0,633 2 São Paulo 0,642 2 Rio Grande do Sul 0,612 3 Rio Grande do Sul 0,641 3 São Paulo 0,583 4 Paraná 0,623 4 Disrio Federal 0,566 5 Minas Gerais 0,604 5 Minas Gerais 0,534 6 Goiás 0,577 6 Rio de Janeiro 0,525 7 Espírio Sano 0,559 7 Goiás 0,494 8 Tocanins 0,548 8 Tocanins 0,479 9 Roraima 0,541 9 Rondônia 0, Amapá 0, Espírio Sano 0, Mao Grosso do Sul 0, Acre 0, Disrio Federal 0, Mao Grosso do Sul 0, Rio de Janeiro 0, Pará 0, Acre 0, Sergipe 0, Pará 0, Mao Grosso 0, Rondônia 0, Rio Grande do Nore 0, Mao Grosso 0, Ceará 0, Sergipe 0, Maranhão 0, Rio Grande do Nore 0, Roraima 0, Ceará 0, Bahia 0, Amazonas 0, Amazonas 0, Maranhão 0, Paraíba 0, Piauí 0, Amapá 0, Bahia 0, Pernambuco 0, Paraíba 0, Piauí 0, Pernambuco 0, Alagoas 0, Alagoas 0, Fone: Elaboração dos auores. Os valores do IBEE e o ranqueameno dos esados obidos a parir da maior ponderação para a dimensão Seguridade Econômica são apresenados na Tabela 10. No ano de 2002, os esados de Sana Caarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Disrio Federal, foram aqueles que alcançaram as quaro primeiras colocações no ranking do IBEE. Por ouro lado, Amapá, Alagoas, Pernambuco e Roraima, obiveram os mais baixos índices. O IBEE calculado para 2008 demonsra que, mais uma vez, os indivíduos da Região Sul são aqueles que usufruem de maior bem-esar econômico em comparação aos que residem nas demais regiões brasileiras. Uma grande variabilidade no ranqueameno dos esados pôde ainda ser observada, sobreudo para o Disrio Federal, Tocanins, Sergipe, Roraima e Amapá. A queda de colocação sofrida pelo Disrio Federal (quaro lugar para o 16º) deve-se, sobreudo, ao maior risco de pobreza em idade avançada e pelo elevado risco de violência. É imporane salienar que a referida unidade da federação foi aquela que apresenou o mais alo risco financeiro associado à doença e o segundo maior risco de desemprego nos anos analisados (14,2% em 2002 e 11,2% em 2008). O esado do Tocanins saiu da oiava colocação no ranking para a erceira devido ao baixo risco de pobreza em idade avançada e ao baixo risco de violência. Em 2008, o esado obeve o menor risco de pobreza enre pessoas com 65 anos ou mais, uma vez que apenas 2,4% da população perencene a essa faixa eária recebia menos de meio salário mínimo. Ese mesmo indicador foi o responsável pela queda de oio colocações de Sergipe, que saiu do 13º lugar para o 21º. Ainda que o percenual de idosos pobres no esado não enha variado significaivamene de um ano para o ouro, em comparação aos demais esados, o percenual permaneceu basane elevado, fazendo com que o IBEE fosse de apenas 0,

17 Tabela 10 Índice de Bem-Esar Econômico e ranqueameno segundo as unidades da federação maior peso para a dimensão Seguridade Econômica, 2002 e 2008 Esados 2002 Posição Esados 2008 Posição Sana Caarina 0,703 1 Sana Caarina 0,720 1 Paraná 0,639 2 Rio Grande do Sul 0,614 2 Rio Grande do Sul 0,616 3 Tocanins 0,608 3 Disrio Federal 0,572 4 Paraná 0,602 4 Minas Gerais 0,564 5 Minas Gerais 0,597 5 São Paulo 0,551 6 São Paulo 0,580 6 Acre 0,546 7 Goiás 0,570 7 Tocanins 0,527 8 Roraima 0,563 8 Rio Grande do Nore 0,522 9 Acre 0,556 9 Pará 0, Pará 0, Maranhão 0, Espírio Sano 0, Goiás 0, Mao Grosso do Sul 0, Sergipe 0, Ceará 0, Ceará 0, Rio Grande do Nore 0, Espírio Sano 0, Rondônia 0, Rondônia 0, Disrio Federal 0, Mao Grosso do Sul 0, Mao Grosso 0, Piauí 0, Piauí 0, Paraíba 0, Maranhão 0, Rio de Janeiro 0, Amapá 0, Bahia 0, Sergipe 0, Mao Grosso 0, Paraíba 0, Amazonas 0, Rio de Janeiro 0, Roraima 0, Bahia 0, Pernambuco 0, Amazonas 0, Alagoas 0, Pernambuco 0, Amapá 0, Alagoas 0, Fone: Elaboração dos auores. A queda no risco de pobreza em idade avançada e no risco de violência ambém foi a responsável pela melhora de posicionameno dos esados de Roraima e Amapá. Apresenando a maior incidência de pobreza enre pessoas com 65 anos ou mais em 2002, o esado de Roraima conseguiu melhorar expressivamene esse indicador, saindo de um percenual de 21,3% para apenas 5,53%. De modo semelhane, no enano menos expressiva, a queda no risco de pobreza enre idosos fez com que o Amapá saísse da úlima colocação no ranking em 2002 e alcançasse um IBEE de 0,480 em Ademais, o risco de violência em ambos os esados foi reduzido em 23%, conribuindo para que a melhora de bem-esar fosse ainda mais acenuada. Embora em nenhuma das formas de cálculo do IBEE o Rio de Janeiro enha esado enre aqueles de mais elevado índice de bem-esar econômico, a maior ponderação para a dimensão Seguridade Econômica fez com que o esado esivesse na 20ª colocação em 2002 e caísse ainda mais em 2008, ocupando a 23ª posição do ranking. Perencene ao grupo de esados com maior inseguridade econômica, o Rio de Janeiro apresenou péssimos indicadores de risco, sobreudo de pobreza em idade avançada, o que colaborou para que obivesse um IBEE de apenas 0,440 em Os resulados das cinco especificações para as ponderações se mosraram semelhanes em ermos de ranqueameno dos esados. Dessa forma, acredia-se na robusez dos resulados quano à uilização de diferenes aribuições de pesos. No enano, deve-se ressalar a facilidade em operacionalizar um indicador a parir de ponderações uniformes, não implicando em maiores julgamenos de valor no momeno da impuação de pesos. Além disso, a uilização de pesos iguais não favorece uma localidade que enha uma deerminada dimensão mais elevada em relação às demais. 17

18 18 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS O presene esudo eve como objeivo geral a consrução de um Índice de Bem-Esar Econômico (IBEE) para os esados brasileiros. Especificamene, buscou-se verificar os níveis de bemesar econômico e de seus sub-componenes nos anos de 2002 e 2008, além de compará-los enre os esados. O índice proposo foi composo por quaro dimensões disinas: Fluxos de Consumo, obida pelos indicadores de consumo privado e consumo público; Riqueza Real Legado Inergeracional, resulane dos indicadores capial físico, capial humano, gasos com pesquisa e desenvolvimeno e débio público; Equidade, consruída a parir do Índice de Gini e do Índice FGT; e Seguridade Econômica, formada pelo indicadores de risco de desemprego, risco financeiro associado à doença, risco de pobreza em idade avançada e risco de violência. A análise eve início com o ranqueameno das unidades da federação brasileira segundo cada uma das dimensões do IBEE. Os resulados demonsraram que, de acordo com a dimensão Fluxos de Consumo, os esados mais bem colocados foram o Disrio Federal, o Rio de Janeiro e São Paulo. Por ouro lado, o Maranhão foi aquele que apresenou os piores valores para os dois anos observados. Em relação à dimensão Riqueza Real Legado Inergeracional, o Disrio Federal se maneve como líder em 2002 e 2008, acompanhado pelo Paraná. As úlimas colocações foram ocupadas pelo Mao Grosso em 2002 e pelo Piauí em Algumas alerações foram verificadas quano às colocações dos esados de um ano para o ouro da análise, sobreudo devido às modificações nos valores dos indicadores que compõem a dimensão. A dimensão Equidade, que considera o nível de desigualdade de disribuição de renda e a inensidade de pobreza, foi liderada por Sana Caarina, Rio Grande do Sul e Paraná, refleindo as boas condições de equidade oferecidas pela região Sul do Brasil. Na conramão dese resulado, o esado de Alagoas apresenou indicadores preocupanes de equidade econômica, fazendo com que se manivesse em úlimo lugar no ranking da dimensão nos dois anos do esudo. Os resulados da dimensão Seguridade Econômica mosraram que alguns dos esados da região Nordese apresenaram baixos riscos associados aos recursos econômicos, o que permiiu que alcançassem as primeiras colocações no ranqueameno da dimensão. Esses bons resulados se deram em decorrência dos baixos valores apresenados para os indicadores de risco, sobreudo para o risco de pobreza em idade avançada e para o risco de violência, o qual foi medido pela axa de homicídios. Afora iso, observou-se que ano em 2002 quano em 2008 os esados de São Paulo, Rio de Janeiro, Disrio Federal e Amapá foram os que apresenaram o pior desempenho. No inuio de eviar possíveis arbirariedades quano à escolha da melhor ponderação, o IBEE foi calculado de cinco diferenes formas pesos iguais e maior peso para cada uma das dimensões individualmene. O cálculo do índice, independenemene da ponderação uilizada, demonsrou que Sana Caarina é o esado brasileiro que apresena o maior bem-esar econômico em relação aos demais. O esado, que perence à região Sul do país, é doado de bons indicadores para as quaro dimensões do índice, o que confere aos seus habianes boas condições econômicas e qualidade de vida. Considerando ainda as disinas possibilidades de ponderações, observou-se que junamene à Sana Caarina, os esados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná, apresenaram elevados IBEEs em 2002 e O Disrio Federal se maneve bem colocado apenas quando o índice foi calculado com pesos iguais para odas as dimensões e ainda quando Fluxos de Consumo e Riqueza Real Legado Inergeracional receberam maior peso, sobreudo ao analisar o ano de Verificou-se ainda que o esado com piores índices de bem-esar econômico para qualquer esruura de ponderação e em odos os anos esudados foi Alagoas. Com exceção do ranqueameno produzido pelo IBEE calculado com maior peso para a dimensão Seguridade Econômica em 2002, o esado de Alagoas assumiu a úlima colocação em nível de bem-esar econômico em comparação aos ouros esados brasileiros. Mosra-se clara, a parir de odo o exposo por ese rabalho, a necessidade de consrução de um indicador sinéico de bem-esar econômico que seja capaz de englobar os disinos aspecos que esão associados a um padrão de vida decene. A proposa é de que o índice seja composo por quaro dimensões que mensurem o consumo real das famílias e do governo, a riqueza aual e o legado

19 deixado para as fuuras gerações, a equidade na disribuição dos recursos e a inensidade de pobreza, além da seguridade relacionada aos aspecos econômicos. O índice é sugerido como uma medida alernaiva de bem-esar econômico, sobreudo ao PIB per capia, o qual desconsidera faores relevanes em relação ao acesso a recursos econômicos. Desa forma, endo em visa a relevância de indicadores para subsidiar a implemenação e moniorameno de políicas públicas, além da necessidade de ransparência sobre a siuação econômica da população, o IBEE apresena-se como um índice capaz de mensurar de maneira mais adequada o bem-esar econômico dos indivíduos. REFERÊNCIAS AMORIM, A. L.; SCALCO, P. R.; BRAGA, M. J. Crescimeno econômico e convergência de renda nos esados brasileiros: uma análise a parir dos grandes seores da economia. Revisa Econômica do Nordese, Foraleza, v. 39, n. 3, p , ANAND, S.; SEN, A. Human developmen index: mehodology and measuremen. New York: UNDP, p. ANDRADE, M. V.; PEIXOTO, B. T. Avaliação econômica de programas de prevenção e conrole da criminalidade no Brasil. Belo Horizone: UFMG/CEDEPLAR, p. (Texo para discussão, 311). BRASIL. Minisério da Previdência Social. Base de dados hisóricos do anuário esaísico da Previdência Social. Disponível em: hp:// Acesso em: 14 abr BRASIL. Minisério de Ciência e Tecnologia. Indicadores. Disponível em: <hp:// Acesso em: 22 jun CANGUSSU, R. C.; SALVATO, M. A.; NAKABASHI, Luciano. Uma análise do capial humano sobre o nível de renda dos esados brasileiros: MRW versus Mincer. Esudos Econômicos, São Paulo, v. 40, n. 1, p , COMMISSION FOR RURAL COMMUNITIES. Undersanding economic well-being. Disponível em: < hp:// Acesso em: 10 ou DATASUS. Deparameno de Informáica do SUS. Disponível em: < Acesso em: 12 jun EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA - EPE. Consumo de energia elérica indusrial. Disponível em: <hp:// Acesso em: 25 jun FIGUEIRÊDO, E. A. Ensaios sobre disribuição de renda e bem-esar econômico no Brasil p. Tese (Douorado em Economia) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Poro Alegre, FIGUEIRÊDO, E. A.; ZIEGELMANN, F. A. Mobilidade de renda e bem-esar econômico no Brasil. Revisa Brasileira de Economia, Rio de Janeiro, v. 63, n. 4, p , GUIMARÃES, J. R. S.; JANNUZZI, P. M. Indicadores sinéicos no processo de formulação e avaliação de políicas públicas: limies e legiimidades. In: ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS POPULACIONAIS, 14, 2004, Caxambu. Anais... Caxambu: ABEP, 2004, p INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Pesquisas de Orçamenos Familiares. Disponível em: <hp:// Acesso em: 20 jun. 2011a.. Pesquisas Nacionais por Amosra de Domicílios. Disponível em: <hp:// Acesso em: 20 jun. 2011b. INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA - IPEADATA. Ipeadaa Regional. Disponível em: <hp:// Acesso em: 22 jun

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