FORMAÇÃO DE PREÇO DO AÇÚCAR CRISTAL EMPACOTADO AO VAREJO DA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL

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1 FORMAÇÃO DE PREÇO DO AÇÚCAR CRISTAL EMPACOTADO AO VAREJO DA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL Mirian Rumenos Piedade Bacchi Lucilio Rogerio Aparecido Alves 2 RESUMO: Nese rabalho buscou-se analisar o processo de formação de preço do açúcar crisal empacoado ao varejo da Região Cenro-Sul do Brasil, no período de maio de 998 a dezembro de 22, considerando os diversos segmenos que compõem a sua cadeia de comercialização. Uilizaram-se, na análise, os eses de raiz uniária de Dickey-Fuller Aumenado (ADF), de co-inegração de Johansen e o méodo de Auo-Regressão Veorial com Correção de Erro (VEC). Os resulados aponam que os preços do açúcar crisal empacoado ao produor e ao varejo apresenam relações expressivas ano no curo como no longo prazo. A renda inerna não se mosrou ão imporane na explicação do preço do mercado varejisa do açúcar crisal empacoado, como já era esperado, em função do caráer essencial do produo e de sua pequena paricipação nos dispêndios das famílias. No geral, os choques nas variáveis que compõem o modelo são ransmiidos rapidamene para o segmeno varejisa e são de cura duração, desaparecendo após o sexo mês. Palavras-chave: açúcar, comercialização agrícola, agroindúsria canavieira. RETAIL-PACKED CRYSTAL SUGAR PRICE FORMATION IN THE CENTER-SOUTHERN REGION OF BRAZIL ABSTRACT: The main objecive of he sudy is o analyze he price formaion process of reail crysal sugar in he cener-souhern region of Brazil, considering he differen segmens of is commercializaion chain. The analysis was carried ou over he May 998-Dececmber 22 period. The Augmened Dickey-Fuller (ADF) uni roo ess, Johansen co-inegraion es and he mehod of Vecor Auo-Regression wih Error Correcion (VEC) were used. Resuls indicae ha crysal sugar prices boh o he producer and in he reail marke presen expressive relaions in he shor and long run. Inernal income has no proven very imporan in he explanaion of he crysal sugar price in he reail marke. This was already expeced due o he essenialiy of he produc and is small paricipaion in he expenses of he families. As a rule, shocks in he variables composing he model are quickly ransmied o he reail segmen and shor-lasing, disappearing afer he sixh monh. Key-words: sugar, sugar-cane agroindusry, agriculural commercializaion. JEL Classificaion: C22, C5, L. Economisa, Professora do Deparameno de Economia, Adminisração e Sociologia da Escola Superior de Agriculura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP) ( mrpbacch@esalq.usp.br). 2Economisa, Mesre ( lualves@esalq.usp.br).

2 6 Bacchi; Alves - INTRODUÇÃO O objeivo do esudo é analisar o processo de formação de preço do açúcar crisal empacoado ao varejo da Região Cenro-Sul do Brasil, considerando os diversos segmenos que compõem a sua cadeia de comercialização. É imporane que se esclareça que do oal de açúcar uilizado na forma direa na Região Cenro-Sul, aproximadamene 5% referem-se ao açúcar crisal empacoado, objeo dese esudo, sendo o resane consumido na forma de açúcar refinado, segundo a União da Agroindúsria Canavieira do Esado de São Paulo (UNICA). Esudos sobre o comporameno dos preços de produos agropecuários podem gerar parâmeros de ineresse para produores, analisas de mercado e formuladores de políicas que enham como mea a proeção da renda do seor e/ou o aendimeno das necessidades dos consumidores. Dada a grande represenaividade da agroindúsria canavieira no conexo econômico nacional, a análise do comporameno dos preços de açúcar e álcool é paricularmene imporane. Esudos que raam do processo de formação de preços no mercado de açúcar são escassos no Brasil em decorrência da prolongada inervenção esaal - iniciada em 933 com a criação do Insiuo do Açúcar e do Álcool (IAA). Embora enham exisido, durane o período de inervenção, fases diferenciadas em ermos de políicas, o preço foi sempre regulado de modo a assegurar renabilidade ao seor e, ao mesmo empo, possibiliar a conenção do processo inflacionário. Dessa forma, em nome da políica de esabilização, os preços eram fixados omando como referencial o valor consane de planilhas de cuso de produção, acrescido de um monane que represenasse o lucro da aividade, buscando-se esabelecer um nível condizene com o poder aquisiivo da população, de forma a aender as suas necessidades nuricionais básicas. Durane o período de inervenção, o Governo conrolava não só os preços, mas ambém a produção de cana-de-açúcar, de açúcar e álcool, assim como as exporações de açúcar. Na úlima década, a agroindúsria canavieira passou por inensa reesruuração em função do desmone do aparao governamenal que gerenciava as suas aividades. A década de 99 começou com uma conjunura econômica diferenciada, caracerizada por políicas que sinalizavam a menor inervenção esaal na economia e, dessa forma, o seor foi inserido em um conexo de livre mercado, endo nessa época sido exino o IAA. Os preços dos produos da agroindúsria canavieira foram progressivamene liberados e passaram a ser deerminados de acordo com regras de livre mercado, iniciando-se com o do açúcar, seguido pelo do álcool anidro e depois pelo do álcool hidraado e da cana-de-açúcar. Conseqüenemene, preocupações relaivas ao planejameno da produção e da comercialização começaram a fazer pare do coidiano dos agenes do seor. A análise do processo de formação do preço do açúcar deve incorporar duas hipóeses básicas. A primeira raa da exisência de relação enre os preços domésicos e inernacionais, que se orna mais acenuada nos úlimos anos da década passada em função da maior inserção do Brasil nesse mercado. A segunda, diz respeio ao relacionameno dos mercados de açúcar e álcool, produos que uilizam a mesma maéria-prima: a cana-de-açúcar. 2 - MERCADO DE AÇÚCAR E ÁLCOOL Nesa seção serão discuidos aspecos relacionados ao mercado de açúcar, paricularmene àqueles que dizem respeio à comercialização e preços. Considera-se adequado, no enano, proceder inicialmene à apresenação de um breve rerospeco sobre a agroindúsria canavieira, discuindo alguns ponos considerados de maior relevância. No conexo mundial, a agroindúsria canavieira brasileira em se desacado ano como produora de cana-de-açúcar, de açúcar e de álcool, quano como exporadora de açúcar. Após meados da década de 99, o Brasil passou a ser o maior produor de açúcar do mundo, ulrapassando a produção da Índia e da União Européia e, no ano-safra 995/96, ornou-se o maior exporador mundial desse produ-

3 Formação de Preço do Açúcar Crisal Empacoado 7 o, posição que maném aé os dias de hoje (safra 22/3). A paricipação do Brasil na produção mundial de cana-de-açúcar passou de 7,5% na década de 93 para 26,5% no final da década de 99, o que lhe confere o poso de maior produor mundial de canade-açúcar e a mesma classificação em relação à produção de açúcar e álcool, conforme já ciado. Esse grande crescimeno observado na agroindúsria canavieira foi decorrene, em grande medida, da implanação do Programa Nacional do Álcool em 975, que inha como mea aingir a produção anual de,7 bilhões de liros de álcool em meados da década de 98, e da maior inserção do Brasil no mercado inernacional de açúcar, após a privaização das exporações efeivada em 988. Considera-se que o dinamismo observado na agroindúsria canavieira brasileira na úlima década esá foremene relacionado ao desempenho das exporações de açúcar. Uma caracerísica peculiar à análise de aspecos de produção da agroindúsria canavieira brasileira é a sua agregação em ermos de duas grandes regiões: a Região Cenro-Sul e a Região Nore-Nordese 3. A Região Cenro-Sul em uma posição de desaque no cenário nacional em ermos de produção de cana-de-açúcar, de açúcar e de álcool. A paricipação relaiva dessa região na produção nacional de cana, após a safra 999/2, ulrapassou 8% do oal, sendo verificado, nessa região, os maiores níveis de produividade da culura (dados básicos de UNICA, 23). A cana-de-açúcar brasileira é culivada com cusos alamene compeiivos, com safra de praicamene doze meses. O período de safra na Região Cenro-Sul inicia-se em abril/maio e ermina em novembro/dezembro, enquano na Região Nore- Nordese, a safra esende-se de seembro a março, coincidindo, em grande pare, com a época da co- 3A Região Nore-Nordese é composa pelos seguines Esados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Nore, Sergipe e Tocanins. A Região Cenro-Sul, por São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Mao Grosso, Mao Grosso do Sul, Goiás, Rio de Janeiro, Espírio Sano, Rio Grande do Sul e Sana Caarina. lheia de beerraba na Europa, maéria-prima para a produção de açúcar desse coninene, grande produor mundial dessa commodiy. Nas úlimas safras (2/2 e 22/3, por exemplo) houve mais de 3 unidades produoras de açúcar e álcool em aividade no erriório nacional. A represenaividade dessas empresas em cada região ou esado brasileiro guarda uma relação direa com a represenaividade relaiva à produção, como era de se esperar. No Cenro-Sul esão sediadas mais de 7% das usinas/desilarias brasileiras e no Esado de São Paulo mais de 4%. Das empresas do parque indusrial sucroalcooleiro brasileiro, aproximadamene 27% são desilarias auônomas, produzindo apenas álcool, sendo que odas as demais êm flexibilidade para produzir açúcar e álcool (AL- VES, 22). As principais relações esruurais do Complexo Agroindusrial (CAI) sucroalcooleiro podem ser idenificadas como aquelas que incorporam a produção da maéria-prima (a cana-de-açúcar), o seu processameno nas usinas/desilarias, a ransformação em um caldo miso, que é uilizado ano para a fabricação de açúcar como de álcool. O bagaço da cana, obido após a moagem, pode ser uilizado no processo de geração de energia ou como maériaprima para a produção de celulose. Ouros subproduos comumene aproveiados ao longo do processo são a vinhaça (ferilizane) e o melaço (fermenações). O açúcar e o álcool são absorvidos pelo mercado inerno e exerno em formas variadas. A maior pare da cana uilizada na fabricação do açúcar e do álcool é produzida por empresas a- grícolas perencenes às usinas/desilarias (no Esado de São Paulo a cana própria represena aproximadamene 7% da oal), cabendo aos fornecedores independenes, em número basane elevado, a produção do resane. As relações comerciais enre fornecedores de cana e unidades produoras de açúcar e álcool foram regidas, por muio empo, por normas esabelecidas pelo Governo, expressas no Esauo da Lavoura Canavieira, elaborado em novembro de 94. Enre as principais direrizes raçadas por esse esauo esavam a legalização da condição de forne-

4 8 Bacchi; Alves cedor (o produor deveria fornecer cana por rês anos consecuivos para ser caracerizado como al) e o esabelecimeno de um percenual mínimo de cana de fornecedor a ser recebido pelas usinas/desilarias. Com o seor desregulamenado, o percenual de cana de fornecedor foi se alerando ao longo do empo. Diversas caracerísicas da culura da cana-deaçúcar fazem com que se verifique uma dependência bilaeral basane grande enre os fornecedores da maéria-prima e as unidades produoras de açúcar e álcool. Dessa forma, as ransações na comercialização da cana devem ser feias de maneira hierárquica, sendo necessária a exisência de vínculos esreios enre os fornecedores e as unidades produoras de açúcar e álcool. Aualmene, nos principais esados produores de açúcar e álcool, a cana de fornecedores é paga com base nos preços recebidos pela venda dos produos finais do seor, conforme o Sisema Consecana, o que orna as condições de mercado de açúcar e álcool relevanes ambém para o fornecedor de cana. A cana-de-açúcar colhida é disribuída para a produção de açúcar e álcool. Em equivalenes de Açúcar Toal Recuperável (ATR), a proporção da cana desinada para esses dois produos nos anos-safras da década de 99 pode ser visualizada na figura, verificando-se que nos anos mais recenes ocorre um esreiameno do diferencial exisene em ermos de alocação da maéria-prima. No início da década de 99, mais de 7% da cana moída era direcionada para a produção de álcool, siuação que foi progressivamene sendo modificada. Um mercado exerno promissor para o açúcar e a perda da imporância relaiva do programa do carro a álcool foram os principais responsáveis pelas alerações verificadas na composição da produção nas indúsrias de açúcar e álcool. A possibilidade de se definir mix diferenciados de produção ao longo do empo permie ao produor brasileiro explorar condições mais favoráveis em mercados específicos, podendo direcionar a sua produção mais para o açúcar ou mais para o álcool. É imporane lembrar, no enano, que ele deve conciliar as vanagens dessa flexibilidade com a necessidade de garanir o abasecimeno inerno. O açúcar é produo da cesa básica da população brasileira e o álcool faz pare da mariz energéica nacional, o que indica a possibilidade de um consane moniorameno dos preços desses produos por pare do Governo, que deve auar no senido de criar insrumenos para garanir o abasecimeno inerno a níveis de preço condizenes com a manuenção da políica ani-inflacionária vigene. A maior pare da produção brasileira de eanol é uilizada na fabricação de álcool anidro e álcool hidraado combusível. Esima-se que nas úlimas safras aproximadamene 85% do álcool hidraado foi usado como combusível, sendo o resane desinado à indúsria química, farmacêuica, de bebidas, de cosméicos, embaladoras de álcool para uso domésico, enre ouras, na forma neura ou original. No caso do álcool anidro, a proporção uilizada como combusível é de aproximadamene 95%. O álcool anidro vinha sendo produzido em menor volume que o álcool hidraado, posição que se invereu no ano-safra 2/. Nessa safra, foram produzidos, na Região Cenro-Sul, aproximadamene 29% a mais de álcool anidro relaivamene ao hidraado. Esse comporameno esá associado ao aumeno do consumo da misura álcool/gasolina e à queda no consumo de álcool hidraado, em função do sucaeameno da froa exisene e do inexpressivo aumeno das vendas de veículos novos movidos a esse combusível. O álcool produzido no País é quase que oalmene absorvido no mercado inerno. Isso ocorre ainda que sua exporação venha sendo basane esimulada, paricularmene em função da reração da demanda domésica pelo álcool combusível do ipo hidraado e da expansão considerável da produção de cana verificada nos úlimos anos da década de 99. A produção brasileira de açúcar em evoluído consideravelmene ao longo dos úlimos anos, passando de 7,368 milhões de oneladas, no ano-safra 99/9, para aproximadamene 9,2 milhões de oneladas no ano-safra 2/2, o que represena um aumeno, nesse período, de aproximadamene

5 Formação de Preço do Açúcar Crisal Empacoado 9 Percenual,9,8,7,6,5,4,3,2,, 99/9 99/92 992/93 993/94 994/95 995/96 996/97 997/98 998/99 999/ 2/ 2/2 Ano-safra Açúcar Álcool Figura - Proporção da Cana Desinada à Fabricação de Açúcar e Álcool em ATR, Safras 99/9 a 2/2. Fone: Dados básicos da UNICA (23). 6,6% (UNICA, 23). Em relação ao açúcar, observa-se uma maior diferenciação do produo que no caso do álcool. O açúcar produzido em erriório nacional pode ser classificado em pelo menos rês caegorias: refinado, que é desinado ao consumo final; crisal, uilizado para consumo final e indusrial; e Value High Polarizaion (VHP) e demerara, os quais deverão sofrer processo de refino anes de serem consumidos. A maior pare do açúcar crisal consumido pelas famílias brasileiras é empacoado pelas próprias usinas, observando-se um processo de inegração verical a jusane. A paricipação das empacoadoras independenes no mercado de açúcar desinado ao uso domésico diminuiu à medida que as unidades produoras de açúcar seniram a necessidade de vender um produo com maior valor agregado, buscando maior renabilidade. Praicamene odo o açúcar comercializado no mercado inerno na forma refinada passa pelo processo de refino denro das unidades produoras de açúcar ou em empresas a elas ligadas, que buscam, ambém nesse caso, maior agregação de valor. No ano-safra 995/96, quando o Brasil assumiu a liderança no mercado inernacional, as exporações nacionais represenaram cerca de 6 milhões de oneladas méricas, o que corresponde a uma paricipação de 24% no oal ransacionado no mercado livre de açúcar. Enre 996 e 2, o Brasil exporou, em média, 7,8 milhões de oneladas, o que represenava aproximadamene 46% da produção nacional. Denre as exporações de açúcar desse período, 64% foram de açúcar bruo. Segundo os dados do MDIC/SECEX (2), enre 997 e 2, a paricipação média das receias provenienes das exporações de açúcar foi de aproximadamene % das exporações agropecuárias e 3,3% das exporações oais. No anosafra 2/2, o Brasil exporou aproximadamene milhões de oneladas méricas, represenando mais de 6% da produção nacional Esruura de Comercialização do Açúcar A figura 2 apresena as relações de comércio no mercado inerno de açúcar da Região Cenro-Sul, podendo-se verificar que as negociações são feias, ou direamene enre as unidades produoras e os compradores, ou aravés de inermediários (correores). No caso de cooperaivas, as negociações são feias quase que exclusivamene de forma direa. No caso dos mercados dos açúcares crisal empacoado e refinado, desinados ao consumo final, as relações são praicamene as mesmas, com a diferença que os compradores são, nesse caso, os esabelecimenos varejisas, e os correores (inermediários) êm menor represenaividade no mercado. A comercialização de açúcar é caracerizada, no o-

6 Bacchi; Alves Cooperaivas e grupos Unidades produoras direa Inermediários Compradores de açúcar Indúsria de alimenos Ouras indúsrias Empacoadoras Refinadoras Figura 2 - Relações de Comércio no Segmeno do Açúcar da Região Cenro-Sul. Fone: CEPEA (23). cane ao mercado vendedor, pela presença de grandes grupos Preços de Açúcar e Álcool Primeiramene deve-se enfaizar que, apesar da concenração exisene na agroindúsria canavieira, desde a liberalização dos preços no mercado de açúcar esses êm se formado de acordo com as caracerísicas de mercados concorrenciais. Assim, os faores deerminanes desses preços esão relacionados à ofera e à demanda do produo, ano no âmbio domésico como no inernacional. Denre os faores deslocadores da demanda e da ofera de açúcar, podem ser ciados a renda inerna, o crescimeno vegeaivo da população, o uso de subsiuos, a axa de câmbio, a renda exerna, o preço no mercado inernacional, o preço de produos alernaivos na lavoura e na indúsria (álcool), faores climáicos e os cusos de produção (BURNQUIST; BACCHI; MARJOTTA-MAISTRO, 22). O açúcar para uso indusrial guarda relação com o crescimeno do Produo Inerno Bruo (PIB). Segundo Carvalho (2), o açúcar em sua demanda inerna crescendo à axa de,7% a.a. (de meados dos anos 8s a final dos anos 9s). A disribuição do volume consumido no País é, em grandes números, aproximadamene 64% para uso direo, incluindo os açúcares refinado e crisal empacoado, e 36% para uso indusrial (açúcar crisal, comercializado em sacas de 5kg). Segundo Silva e Ramos (998), o Brasil já apresena elevado consumo per capia, endo-se regisrado níveis médios superiores a 5kg/habiane ao longo dos anos 9s, valor basane superior ao da média mundial. Enre os faores que conribuíram para o acréscimo no consumo, ciam-se o crescimeno populacional e a melhor disribuição de renda, que permiiram aos consumidores o acesso a uma gama de produos indusrializados nos quais o açúcar é empregado, ais como: balas, refrigeranes, chocolaes, ec. (SCHOUCHANA e WI- DONSCK, 2). O impaco da renda apresena comporameno disino sobre os dois segmenos do mercado comprador de açúcar - famílias (consumo final) e indúsrias. No primeiro (consumo final), espera-se uma baixa elasicidade-renda, dada a essencialidade do produo e a pequena paricipação do produo no dispêndio das famílias. Em relação à aquisição de açúcar pelas indúsrias alimenícias, espera-se um impaco mais expressivo de variações na renda, uma vez que os produos alimenícios elaborados, que uilizam açúcar na sua composição, êm maior elasicidaderenda comparaivamene ao de açúcar in naura. Segundo Burnquis; Bacchi; Marjoa-Maisro (22), o mercado brasileiro de produos dieéicos, que uiliza a sacararina, o ciclamao e o asparame em subsiuição ao açúcar, em crescido de forma acenuada nas úlimas décadas. Os produos ou blends com sabor cada vez mais semelhane ao do açúcar esão sendo bem aceios pelos consumidores, já moivados a uilizar esses produos em função de faores relacionados à saúde e à eséica. Embora o poencial de expansão do mercado de produos die no Brasil seja grande, espera-se uma maior esabilidade das axas de crescimeno nos próximos anos, fundamenando-se em aspecos relacionados ao amadurecimeno do mercado. Mesmo considerando que vigorem nos próximos anos axas anuais de crescimeno do mercado de produos dieéicos da mesma

7 Formação de Preço do Açúcar Crisal Empacoado ordem das observadas no passado recene, acrediase que os efeios sobre o preço do açúcar não serão ão significaivos no curo prazo, dado o amanho do mercado brasileiro de produos dieéicos. É imporane ressalar que os produos dies são consumidos, em maior quanidade, pelas classes de renda mais elevadas da sociedade que represenam apenas uma pequena pare. Espera-se que os preços exernos e o câmbio enham impacos expressivos sobre os preços inernos de açúcar em função da represenaividade das exporações no volume oal comercializado pelas unidades produoras brasileiras. Barros; Bacchi; Burnquis (22) enconraram elasicidades de 2,8 e 2,5 para a axa de câmbio e preço exerno, respecivamene, ou seja, choques nessas variáveis provocam um aumeno mais que proporcional nas exporações. A possibilidade de arbiragem faz com que ocorra, em algum grau, a convergência dos preços dos mercados inerno e inernacional. É elevado o grau de relacionameno exisene em alguns períodos enre o preço do açúcar crisal no mercado domésico, represenado pelo indicador ESALQ, e o preço inernacional do produo, represenado pelas coações dos conraos fuuros (primeiro vencimeno) da London Inernaional Financial Fuures and Opions Exchange (LIFFE). Apesar de a cana-de-açúcar ser, comparaivamene a ouras culuras, menos susceível a efeios de faores climáicos, não se pode negar que eles, em algum grau, são imporanes na definição da área colhida e, porano, no nível de preço de mercado dos produos da agroindúsria canavieira. Os principais faores climáicos que afeam a produção da cana-deaçúcar são a emperaura, a radiação solar e a umidade. Das condições climáicas, a precipiação pluviomérica e a emperaura são os ponos críicos, dada a sua inconsância. A radiação solar não apresena grandes limiações enre as laiudes em que se desenvolve a canaviculura nacional, sendo, porano, de menor imporância. Embora mais raras que na Região Nordese, as inempéries observadas na Região Cenro-Sul êm afeado a área colhida e os preços. A definição do volume produzido, compaibilizando a ofera às expecaivas de demanda, é sem dúvida faor essencial para propiciar ao seor níveis de preços que assegurem renabilidade. Como aponado por Burnquis; Bacchi; Marjoa-Maisro (22), o preço médio mensal do açúcar crisal no Esado de São Paulo apresena variações significaivas, ano no que se refere ao nível, em diferenes anos-safras (comporameno endencial), como em relação aos diferenes meses do ano (sazonalidade). A análise do comporameno endencial do preço de açúcar mosra um movimeno decrescene aé meados de 999 e crescene a parir desse ano. Segundo Burnquis; Bacchi; Marjoa-Maisro (22), além das oscilações de preço causadas por faores conjunurais, ocorrem oscilações esacionais desses preços. Na Região Cenro-Sul, a maior ofera de açúcar ocorre no período que corresponde à safra da cana-de-açúcar, quando as necessidades de caixa das empresas são maiores. O consumo, por sua vez, enconra-se disribuído durane o ano odo, seja para uilização direa (uso domésico), seja para a uilização nas indúsrias de alimenos (como as de refrigeranes, doces, ec.). Dada essa fala de ajusameno enre a ofera e a demanda, o preço ende a apresenar oscilações no decorrer do ano. O comporameno sazonal desse preço, apresenado nese esudo, mosra que ele é relaivamene maior nos meses de enressafra do que na safra. A maior diferença de preços, 22%, foi observada enre fevereiro e julho. Da mesma forma, a evolução dos preços dos alcoóis anidro e hidraado no Esado de São Paulo indica um elevado grau de relacionameno enre eles (Figura 3). 3 - MODELO ECONÔMICO PROPOSTO O modelo proposo nese rabalho para análise do processo de formação de preço do açúcar crisal empacoado ao varejo em como base o formulado por Barros (99) para analisar a formação e ransmissão de preços enre segmenos de mercado de um mesmo produo. No enano, diferene do de Barros (99), considera-se, nese caso, a exisência

8 2 Bacchi; Alves R$/liro,9,8,7,6,5,4,3,2, Maio/98 Jul./98 Se./98 Nov./98 Jan./99 Mar./99 Maio/99 Jul./99 Se./99 Nov./99 Jan./ Mar./ Maio/ Jul./ Se./ Nov./ Período Anidro Hidraado Figura 3 - Evolução dos Preços do Álcool Anidro e Hidraado do Esado de São Paulo, Período de Maio de 998 a Dezembro de 22. Fone: CEPEA (23). Jan./ Mar./ Maio/ Jul./ Se./ Nov./ Jan./2 Mar./2 Maio/2 Jul./2 Se./2 Nov./2 de apenas dois segmenos de mercado: o de produor e o de varejo. A suposição de dois níveis de mercado é perinene, pois embora exisa um nível de mercado inermediário, consiuído pelas empacoadoras independenes, esas são cada vez menos represenaivas nesse mercado, sendo a maior pare do açúcar empacoado pelas próprias usinas e vendido direamene para o mercado varejisa. As principais hipóeses do modelo são descrias a seguir. Considerando a análise de curo prazo, é plausível pressupor proporções fixas de insumos na produção. Desa forma, em-se como hipóese de que no varejo o agene do mercado opera de acordo com uma função do ipo Leonief: P Z V = min, () b b2 na qual V e P referem-se, respecivamene, à quanidade de produo no varejo e no segmeno produor, Z é a quanidade do insumo de comercialização usado no varejo (ranspores, óleo diesel, energia elérica, ec.) e b, b 2 são coeficienes écnicos. d A quanidade demandada ao varejo ( V ) é uma função linear do preço ao varejo () v, do preço de produos subsiuos ( s i ), com i =, 2,..., n e da renda do consumidor (R), podendo ser expressa por: n d V = θ + θv + θ isi + θ 3 R (2) i= Assumindo-se reornos consanes à escala, ou seja, que os varejisas aplicariam um markup sobre os preços pagos pelos insumos e/ou maérias-primas, para definir seu preço de venda, a função de cuso das firmas varejisas é: C s = f ( p, z) V (3) na qual p é o preço do produo ao produor, z é o preço do insumo de comercialização usado no varejo e V s é a quanidade oferada no varejo. A função de cuso marginal é: dc dv ( p z) = g, (4) s Em condições compeiivas o agene maximiza lucro igualando o cuso marginal ao preço, ou seja: v = g( p, z) (5) na qual v, conforme definido aneriormene, é o preço ao varejo. A função de Leonief conduz às seguines demandas por insumo:

9 Formação de Preço do Açúcar Crisal Empacoado 3 P = bv e (6) Z = b 2 V (7) A função de cuso é, enão, dada por: s ( b p b z) V C = (8) + e a de cuso marginal por: 2 Cmg = b p + b2z (9) O preço no varejo pode ser expresso pela seguine relação: v = b p + b z () * 2 na qual pe é o preço recebido pelo produo exporado em moeda nacional e pal é o preço recebido pelo produo alernaivo, álcool e açúcar crisal indusrial nese esudo, ambos defasados de um período conforme a equação (5). O preço ao produor se forma por excesso de demanda, podendo-se escrever: p d s ( P P ) p = δ (6) ou, subsiuindo (4) e (5) em (6): p p φ + φ p + d ( b ) V = δ (7) + φ2 pal + φ3 pe Considerando (2) e (7) e pressupondo, para simplificar, que não exisa produo subsiuo para o açúcar no segmeno de consumo final, em-se: na qual o aserisco indica que esse preço é considerado como uma mea a ser aingida a longo prazo. Considerando o modelo de defasagem disribuída, pode-se escrever: p p = δ e, re-arranjando os ermos: b ( θ + θv + θ3r ) ( ) φ + φ p + φ2 pal + φ3 pe (8) ( v * v ) v v = σ () Subsiuindo () em () em-se: ( b p + b z v ) v v = σ ou (2) v 2 ( σ ) v = b p + σ b 2 z + σ (3) A quanidade demandada em nível de produor ( P d ) é igual à quanidade demanda pelo varejo no período anerior, ou seja: d d P bv = (4) A quanidade oferada pelo produor é dada por: P φ p pal pe (5) s = + φ + φ 2 + φ 3 p = δb θ -δφ + δb θ v + ( δφ ) p -δφ pal 2 + δb θ R 3 -δφ pe 3 + (9) Pode-se decompor o preço recebido em moeda nacional pelo açúcar desinado ao mercado exerno em preço recebido por esse açúcar em moeda esrangeira e câmbio, o que será feio nese esudo. Assim, as equações (3) e (9) compõem o sisema de equações uilizado para analisar o segmeno represenaivo do consumo final. 4 - FONTE DOS DADOS Com o objeivo de analisar o processo de formação de preço do açúcar crisal empacoado ao varejo da Região Cenro-Sul do Brasil, foram uilizadas see séries econômicas com dados mensais. As variáveis: preço do açúcar crisal empacoado, preço do açúcar crisal indusrial e preço do álcool anidro, odas para o mercado produor, referem-se aos indica-

10 4 Bacchi; Alves dores de preços levanados e divulgados pelo CEPEA (23). Eses preços foram omados como proxies dos preços vigenes na Região Cenro-Sul por ser São Paulo o principal produor desa região, conforme já mencionado aneriormene. Os preços para o mercado exerno são represenados pelos valores do primeiro vencimeno do conrao de açúcar negociado na LIFFE. São uilizados os valores dessa Bolsa, uma vez que com base nesse conrao o Brasil fixa o preço do açúcar crisal cor e 5, podendo, assim, efeuar comparações com o preço do mercado inerno. Para represenar o preço do açúcar crisal empacoado ao varejo, uiliza-se um índice em nível nacional divulgado pelo IBGE (23). Acredia-se que essa série represena bem o preço do mercado varejisa na Região Cenro-Sul, não só pela represenaividade dessa região no mercado brasileiro de açúcar crisal empacoado, mas ambém devido ao fao de os preços se equalizarem nas diferenes regiões pelo processo de arbiragem. A axa de câmbio é represenada pelo índice divulgado pelo Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA, 23), denominada Taxa de Câmbio Efeiva Real (IPA-OG) - exporações (dez./998 = ). Para a renda é usada como proxy o índice divulgado pelo Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísica (IBGE, 23) da Pesquisa Indusrial Mensal Produção Física Indúsria Geral, ambém em nível nacional. O período em análise compreende maio de 998 a dezembro de 22, correspondendo ao período após desregulamenação da agroindúsria canavieira. Ressala-se que as variáveis são consideradas em logarimo nas análises economéricas. As séries que apresenam dados em valores moneários foram deflacionadas aravés do Índice Geral de Preços ao Consumidor-Disponibilidade Inerna (IGP-DI), calculado e divulgado pela Fundação Geúlio Vargas (FGV). Na escolha do índice de inflação uilizado no deflacionameno, considerou-se que os gasos do seor produor se esendem aos rês segmenos (varejo, aacado e consrução civil) englobados pelo IGP-DI, com maior represenaividade do aacado, que represena 6% desse índice. 5 - PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Os efeios dinâmicos de alerações nas variáveis incluídas no modelo podem ser esudados aravés de Análise de Auo-Regressão Veorial (VAR). Essa meodologia em sido amplamene uilizada para modelar séries econômicas, principalmene as macroeconômicas, sendo uma das principais caracerísicas a sua fácil implemenação para fins de previsão. A meodologia VAR em sido uilizada ambém em esudos relacionados à economia agrícola, podendo-se ciar Myers; Piggo; Tomek (99), Barros (994), Burnquis (Coord.), e al. (994), Aguiar e Barros (995), Barros e Biencour (997) e Alves (22), sendo considerada insrumeno basane eficaz para esimar modelos que envolvem inerrelações complexas de variáveis. O uso da meodologia VAR permie a obenção de elasicidades de impulso para k períodos à frene. Essas elasicidades de impulso possibiliam a avaliação do comporameno das variáveis em resposa a choques (inovações) individuais em quaisquer dos componenes do sisema, podendo-se assim analisar, aravés de simulação, efeios de evenos que enham alguma probabilidade de ocorrer 4. A meodologia VAR permie ambém a decomposição da variância dos erros de previsão, k períodos à frene, em percenagens a serem aribuídas a cada variável componene do sisema, podendo-se assim aferir o poder explanaório de cada variável sobre as demais. Com o desenvolvimeno da abordagem esruural para o modelo VAR, ornou-se possível analisar as relações conemporâneas enre as variáveis, que são esabelecidas com base na eoria econômica (BER- NANKE, 986, HAMILTON, 994). Dessa forma, é necessário desenvolver um modelo eórico que conduza a hipóeses que fundamenem as resrições a serem imposas nas relações conemporâneas enre as variáveis, de forma a se ober idenificação no mo- 4A simulação baseada na função impulso-resposa do VAR provê um mecanismo para esimar resposas a choques sem maner a pressuposição de condições ceeris paribus para as ouras variáveis do modelo.

11 Formação de Preço do Açúcar Crisal Empacoado 5 delo empírico 5. Um modelo VAR esruural de ordem p pode ser represenado por: B y = B y + B 2y B py p + e (2) onde y é um veor com variáveis de ineresse, B j são marizes (n x n) para qualquer j, com B sendo a mariz de relações conemporâneas e e é um veor n x de choques orogonais. Além de se considerar que os componenes de e são não correlacionados serialmene, adoa-se a suposição de que eles não êm causa comum, raando-os como muuamene não correlacionados, de al forma que E ( e e ) = D. A equação (2) pode ser re-escria como: onde ( L) B ( L) y = (2) B é um polinômio em L 2 P ( B + B L + B L B p L ) com L sendo o operador de defasagem al que L y = y j j para j ineiro. Para fins de esimação, pré muliplica-se (2) por B e obém-se a forma reduzida: onde A( L) B B( L) e A ( L) y = u (22) =, A = I n e u = B e A mariz de covariância dos resíduos é: Ω = DB B (23) A equação (23) pode ser esimada pelo Méodo dos Mínimos Quadrados. O procedimeno de Bernanke (986), incluído no programa Regression Analysis of Time Series (RATS), esima, aravés da maximização do logarimo da função de verossimilhança condicionada em Ωˆ, sob a pressuposição de normalidade dos resíduos, os coeficienes de B e 5Discussão de condições para a idenificação de modelos é apresenada em Harvey (99) e Hamilon (994). D. Na esimação impõe-se a resrição de que a mariz enha apenas s na diagonal principal, sendo fixado em zero odos os coeficienes que não forem considerados livres. A esimaiva dos parâmeros esruurais é enão obida esimando B e D que maximizam a função: L = ( Tn / 2) log( 2π) + ( T / 2) ( T / 2) log D ( T / 2) log B r B D B 2 Ω ˆ (24) Se o processo é esacionário 6, a equação (22) pode ser escria na forma de média móvel: y ( L) u = C (25) onde C(L), que é esimado conhecendo-se A(L), é um polinômio de ordem infinia de marizes C j. Escrevendo a equação (25) em ermos de e, em-se: y ( ) B e = C L (26) que pode ser usada para analisar a inensidade e o perfil emporal dos impulsos (efeios dos choques orogonais) e a decomposição da variância do erro de previsão, iso é, a imporância de cada variável em ermos da capacidade de explicar a variância dos erros das demais. Supondo-se agora que cada série do veor y seja inegrada de ordem d [I(d)], ou seja, seja não esacionária devido à presença de raiz uniária (endência esocásica), enão um VAR nas diferenças deve ser esimado. O VAR nas diferenças pode assim ser represenado: * A L L y = u (27) A ( )( ) L = I + A L A p L * * p onde ( ) * e p * A j = A. j j= i+ 6Condição de esacionariedade é discuida em Lükepohl (99).

12 6 Bacchi; Alves Esimando-se o modelo (22) quando os dados são gerados pelo modelo (27), pode-se er sérias conseqüências para as propriedades esaísicas dos esimadores e eses esaísicos, como demonsrado na lieraura sobre regressões espúrias (HAMILTON, 994). Além disso, se o processo for não esacionário, o modelo auo-regressivo de ordem elevada não pode ser represenado na forma de média móvel de pequena ordem, o que impossibilia as simulações baseadas nas funções de impulso-resposa do VAR. Conudo, é preciso ambém esar se as variáveis são co-inegradas. Conforme definem Engle e Granger (987), componenes de um veor y são considerados co-inegrados de ordem d, b, denoado por y ~ CI (d,b), se: ) odos os componenes são I(d); e, 2) exise um veor β al que z = β' y é I(d-b), b >. No caso em que d = b =, odos os componenes do veor y são I() e exise uma combinação linear desses componenes que é I(), ou seja, esacionária. Se exisir co-inegração enre as variáveis, a equação (27) deve ser escria como: ( L)( L) y = λ z u * A + (28) onde λ é uma mariz n x r, com r sendo o número de relações de co-inegração. Essa equação represena um modelo de Correção de Erro. Diversos esudos raam de esabelecer procedimenos para deerminar a ordem de inegração de uma variável (número de raízes uniárias) 7. Denre esses procedimenos os de Fuller (976) (complemenados pelos de DICKEY e FULLER, 979 e 98) êm sido basane uilizados. As esaísicas τ τ, τ µ e τ de Fuller (976), correspondem ao ese para a esimaiva do coeficiene da variável Y da equação (29), respecivamene para os casos: a) com consane e com endência, b) apenas com consane e c) sem endência e sem consane, conforme o procedimeno seqüencial proposo por Enders (995). A seguine equação deve ser esimada para esse ese: 7Discussão dessa lieraura é apresenada em Hendry (99) e Campbell; Perron (99), enre ouros. onde p p Y = α + β + pi Y + λ i Y i + e i= i= λ = i p j= i+ ρ j (29), sendo p a ordem do modelo auo-regressivo que descreve o comporameno da série emporal. Os eses de AIC (AKAIKE Informaion Crierion) e SC (SCHWARZ Crierion) numa versão uni-equacional podem ser uilizados para a deerminação do valor de p, de forma a se ober resíduos não correlacionados (LÜTKEPOHL, 99). Dickey e Fuller (979, 98) obiveram ambém as disribuições para as esaísicas τ βτ (H : β = na equação 29), τ ατ (H :α = na equação 29), τ αµ ( H : α = no modelo que corresponde à esaísica τ u ) e as disribuições das esaísicas Fs φ, φ2 e φ3 - que esam, respecivamene, se a consane e o coeficiene da variável Y são esaisicamene não diferenes de zero na equação 29 (considerando a versão sem endência), se a consane, o coeficiene da variável endência e o coeficiene da variável Y são esaisicamene não diferenes de zero na equação 29 e se o coeficiene da endência e o coeficiene da variável Y são esaisicamene não diferenes de zero na equação 29. As esaísicas ττ e τµ só são válidas sob a pressuposição de que a consane e a endência são iguais a zero. Se esses ermos forem diferenes de zero, a disribuição do ese de Suden deve ser uilizada (ENDERS, 995). Nesse senido, é essencial o uso das esaísicas τ βτ e τ αµ na definição da exisência de raiz uniária. Conudo, em séries que apresenam quebra esruural não é indicado efeuar os eses de ADF, pois podem conduzir a resulados viesados em relação à esacionariedade ou não das séries. Nesse conexo, pode-se aplicar os eses de raiz uniária com quebras esruurais desenvolvidos por Perron (989, 993 e 994) e Franses e Haldrup (993). O primeiro é mais indicado na presença de uma quebra esruural e o segundo na presença de mais de uma quebra esruural. O procedimeno, uilizado no presene esu-

13 Formação de Preço do Açúcar Crisal Empacoado 7 do, é o proposo por Franses e Haldrup (993) 8 que consise na inclusão de variáveis binárias na auoregressão do ese de ADF, de acordo com a seguine regressão: p p k p j Y = pi Y + ω ij D i + λ i Y i + e (3) i= i= j= i= onde: D j represena cada variável binária do ipo pulse, a qual assume valor igual a um no momeno da ocorrência de deerminado eveno e valor zero fora do empo de ocorrência do eveno. O número de defasagens (valor p) é igual às da variável dependene que se esá analisando. Termos deerminisas ambém podem incluídos na esimação da regressão. O ese de co-inegração e a esimaiva dos veores de co-inegração podem ser feios uilizandose a meodologia de Johansen (988). O procedimeno desse auor baseia-se na seguine versão reparamerizada de um modelo VAR(p). y Γ y... Γ y Πy + µ + ϕ d + ε = + + p p+ + (3) y é um veor com k variáveis, ( ) onde ε ~ N,Σ e E ( e e ) = D para qualquer diferene de s e d é um veor de variáveis represenando ermos deerminísicos. Considerando que r seja o poso da mariz Π. Enão Π em r auovalores diferenes de zero. Três siuações podem ocorrer: se r = k enão y é esacionário; se r = enão y é esacionário; finalmene, se < r < n exisem marizesα e β de dimensão k x r ais que Π = αβ e o veor β y é esacionário, havendo, porano, r veores de co-inegração (as r colunas de β). Johansen e Juselius (99) mosraram como se pode omar decisão sobre o valor de r com base nas séries emporais observadas. Esses auores apresenaram dois eses, bem como seus valores críicos, para idenificar o número de veores de co- λ e do máximo au- inegração: ese do raço ( ) raço ovalor ( ) max λ. O ese do raço é dado por: 8Maiores informações sobre aplicação de eses de raiz uniária com quebra esruural podem ser obidas em Margarido (2). n ( Q) = T ln( - λ i ) 2 ln (32) i=r+ e o ese λ max é simplesmene a diferença enre esaísicas-raço consecuivas. Os criérios AIC (AKAIKE Informaion Crierion) e SC (SCHWARZ Crierion), num conexo muli-equacional, são uilizados para a deerminação do valor de p. 6 - RESULTADOS E DISCUSSÃO Apresenam-se inicialmene os resulados dos eses de raiz uniária, seguidos dos de co-inegração e, por fim, os do modelo de Auo-regressão Veorial com Correção de Erro (VEC). Os resulados dos eses de raiz uniária (Tabela ) indicam que odas as séries são inegradas de ordem um [I()]. Todas as equações apresenam a consane e o coeficiene da variável represenando a endência não significaivos, de forma que o modelo indicado para o ese é aquele no qual esses ermos são omiidos, conforme recomenda Enders (995). As séries mosraram-se ser não esacionárias no nível, mas esacionárias na primeira diferença, uma vez que a esaísica τ apresenou-se significaiva no Modelo 2 em odos os casos. Os resulados não se aleram ao uilizar como referência os valores críicos de Mackinnon (99), os quais são apresenados em Margarido (2). Como a série referene à axa de câmbio apresena duas quebras esruurais (janeiro de 999, devido à mudança no sisema de axa cambial do País e, em maio de 22, à insabilidade econômica causada pelas incerezas políicas em função da eleição presidencial), efeuou-se o ese de raiz uniária proposo por Franses e Haldrup (993). Os eses de co-inegração feios uilizando a meodologia de Johansen (988) (Tabela 2) indicam a exisência de um veor de co-inegração, ano no caso do λ max como no caso do λ raço. Em suma, os resulados mosram que há relações de equilíbrio de longo prazo enre as variáveis. O modelo a ser ajusado deve, porano, ser um modelo de Auo- Regressão Veorial com Correção de Erro (VEC).

14 8 Bacchi; Alves Tabela - Resulados dos Teses de Raiz Uniária de Dickey-Fuller para as Séries de Preços do Açúcar Crisal Empacoado ao Produor (emp), do Açúcar Crisal Empacoado ao Varejo (emv), da Renda (ren), do Álcool Anidro (ani), do Açúcar Crisal Indusrial (ind), do Açúcar Crisal Exporado (exp) e da Taxa de Câmbio (x) Variável Valor de p- Modelo τ τ τ βτ τ µ τ αµ τ Modelo 2 2 emp * emv * ren * ani * ind * exp * Tx * Valores críicos a % de significância * *Significaivo ao nível de % de significância [valores críicos em Fuller (976) e Dickey-Fuller (98)]. Modelo = x = α + β + γ x p + λi x i + ε i=, nas versões com consane e endência, sem endência e sem endência e consane. p 2Modelo 2 = 2 x = γ x + λi x i + ε, definido após consaado a não exisência de ermos deerminisas. i= 3Ajusado com duas quebras esruurais (janeiro de 999 e maio de 22). Obs.: não houve presença de auocorrelação serial, conforme o ese de Q de Lung Box. Fone: Dados da pesquisa. τ Tabela 2 - Resulados dos Teses de Co-inegração de Johansen enre as Séries de Preços do Açúcar Crisal Empacoado ao Produor, do Açúcar Crisal Empacoado ao Varejo, da Renda, do Álcool Anidro, do Açúcar Crisal Indusrial, do Açúcar Crisal Exporado e da Taxa de Câmbio Hipóese nula Hipóese alernaiva λ max Valor críico a % λ λ race ( ) max Valor críico a % ( λ race ) r 6 r = r 5 r = r 4 r = r 3 r = r 2 r = r r = r r = * * 43.9 *Significaivo a % [valores críicos em Oserwald-Lenum (992) Tabela *]. Modelo com consane resria, ajusado com duas defasagens. Fone: Dados da pesquisa. Considerando o modelo proposo para a análise do processo formador de preço do açúcar crisal empacoado ao varejo, em-se que a única relação conemporânea esimada no modelo VEC é a exisene enre o preço ao produor e ao varejo. A esimaiva obida para essa relação, apesar de apresenar sinal de acordo com o esperado (lembrar que a inerpreação de coeficienes da mariz de relações conemporâneas é feia com sinal rocado), indica que variação no preço ao produor não causa variação conemporânea no preço do açúcar crisal empacoado ao varejo, pois o coeficiene apresenou-se esaisicamene não significaivo (Tabela 3). O resulado da decomposição da variância dos erros de previsão para doze períodos à frene para o preço do açúcar crisal indusrial ao varejo é apresenado na abela 4. Os resulados mosram que esse preço recebe maior influência do preço do açúcar crisal

15 Formação de Preço do Açúcar Crisal Empacoado 9 Tabela 3 - Esimaiva da Mariz de Coeficienes de Relações Conemporâneas do Modelo VEC Considerando o Efeio do Açúcar Crisal Empacoado ao Produor sobre o Preço do Açúcar Crisal Empacoado ao Varejo (emv) Variável Coeficiene Desvio-padrão emv -,3,64 Fone: Dados da pesquisa. Tabela 4 - Decomposição Hisórica da Variância do Erro de Previsão para o Preço do Açúcar Crisal Empacoado ao Varejo - Modelo VEC Mês Desvio-padrão Decomposição da variância devida a choques em % Crisal empac. Empac. varejo Renda Álcool anidro Crisal indus. Crisal expor. Câmbio Fone: Dados da pesquisa. empacoado ao produor (média de 48,9% nos doze períodos), seguido da parcela explicada pelo preço do açúcar crisal indusrial (média de 8%). O comporameno auo-regressivo do preço do açúcar crisal empacoado ao varejo é elevado, explicando ele próprio, em média, mais de 33% da variância da série. Pode-se visualizar que o fao de o segmenovarejisa ser menos concenrado que o produor possibilia que os movimenos de preço que se iniciam nesse úlimo segmeno sejam ransmiidos com inensidade para o varejisa, conforme o esperado. A parir do quino período, o preço do açúcar crisal empacoado ao produor passa a explicar aproximadamene 53% daquela variância, e o do açúcar indusrial aproximadamene,5% (Tabela 4). Todas as ouras variáveis explicam pouco as variações do preço do açúcar crisal empacoado ao varejo. As resposas do preço do açúcar crisal empacoado ao varejo a choques nas principais variáveis que compõem o modelo são apresenadas na figura 4. Alguns efeios de choque deixaram de ser represenados na figura em função dos inexpressivos valores observados, o que ocorreu no caso do câmbio e do álcool anidro. De maneira geral, observa-se que os efeios dos choques apresenados são de cura duração e expressivos. Os maiores efeios de uma variação no preço do açúcar crisal empacoado ao produor (EMV/EMP), do açúcar crisal exporado (EMV/EXP) e na renda (EMV/REN) ocorrem no erceiro período após o choque, com elasicidades 9 de,57%,,4% e,9%, respecivamene, para cada unidade de variação percenual nesses preços. O maior impaco de uma variação no preço do açúcar crisal indusrial (EMV/IND) ocorre no quino período após o choque, 9Conforme definição apresenada por Barros (99), o conceio de elasicidade de impulso mede a variação da variável i sobre a variável j como razão enre o impaco experimenado pela variável j e o impaco experimenado pela variável i.

16 2 Bacchi; Alves Elasicidade Mês EMV/EMP EMV/REN EMV/IND EMV/EXP Figura 4 - Função de Resposa do Preço do Açúcar Crisal Empacoado ao Varejo (emv), a Impulso no Preço do Açúcar Crisal Empacoado ao Produor (emp), na Renda (ren), no Preço do Açúcar Crisal Indusrial (ind) e no Preço do Açúcar Crisal Exporado (exp) Modelo VEC. Fone: Dados da pesquisa. com elasicidade de,25%. Esses resulados indicam que mais da meade do aumeno do preço ao produor do crisal empacoado é repassado ao mercado varejisa desse produo num período de aé rês meses de defasagens. O aumeno nos preços dos açúcares crisal desinado para a indúsria e para exporação faz com que uma maior quanidade de açúcar crisal oal seja desinada a esses mercados, provavelmene em derimeno do empacoameno desse produo, conduzindo a aumeno do preço ao varejo em períodos poseriores. Da mesma forma, o aumeno de renda dos consumidores conduz em acréscimo na demanda por açúcar e acréscimo no preço ao varejo do açúcar crisal empacoado devido, provavelmene, à ofera menor que a demanda. 7 - CONSIDERAÇÕES FINAIS Os resulados obidos na decomposição dos erros de previsão e elasicidades de impulso resposa aponam que os preços do açúcar crisal empacoado ao produor e ao varejo apresenam relações expressivas ano no curo como no longo prazo, apesar de a esimaiva da relação conemporânea não ser significaiva esaisicamene. O preço do açúcar crisal empacoado ao produor é, enre as variáveis do modelo, aquele que em maior influência no preço do açúcar crisal empacoado ao varejo. A renda inerna não se mosrou ão imporane na explicação do preço do mercado varejisa do açúcar crisal empacoado. Esse fao pode esar associado ao caráer essencial do produo esudado e à pequena paricipação dos gasos com açúcar no dispêndio oal das famílias, o que o faz er demanda inelásica. O choque no preço do açúcar crisal indusrial causa o maior impaco no preço do mercado varejisa do açúcar crisal empacoado com cinco meses de defasagem. Os choques nas demais variáveis que compõem o modelo são ransmiidos mais rapidamene para o segmeno varejisa, causando o maior impaco após rês meses. Em odos os casos, os efeios praicamene desaparecem seis meses após o choque. Dessa forma, os resulados aponam para iner-relações enre as variáveis do modelo, uma vez que choque em quaisquer das variáveis em impaco na mesma direção sobre o preço do mercado varejisa, principalmene após um pequeno período de empo de ajusameno. Por fim, acredia-se que os resulados obidos possibiliam fazer inferências sobre o processo de ransmissões de preços no mercado do açúcar crisal empacoado, apesar da limiação relacionada ao pequeno número de observações da amosra. Conudo, ouros esudos dessa naureza devem ser conduzidos no fuuro, buscando maior compreensão do processo de formação de preços na agroindúsria canavieira.

17 Formação de Preço do Açúcar Crisal Empacoado 2 LITERATURA CITADA AGUIAR, D. R. D.; BARROS, G. S. A. de C. Análise dinâmica de margens de comercialização: uma aplicação aos mercados de arroz e de feijão no Esado de São Paulo. Revisa Brasileira de Economia, Rio de Janeiro, v. 49, n. 4, p , ou./dez ALVES, L. R. A. Transmissão de preços enre produos do seor sucroalcooleiro do esado de São Paulo p. Disseração (M.S.) Escola Superior de Agriculura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo. BARROS, G. S. A. de C. Formação de preços no seor de frango de core no Brasil. Piracicaba: ESALQ, p. (Relaório de Pesquisa).. Transmissão de preços pela Cenral de Abasecimeno de São Paulo, Brasil. Revisa Brasileira de Economia, Rio de Janeiro, v. 44, n., p. 5-2, jan./mar. 99. ; BITTENCOURT, M. V. L. Formação de preços sob oligopsônio: o mercado de frango em São Paulo., Rio de Janeiro, v. 5, n. 2, p. 8-99, abr./jun ; BACCHI, M. R. P.; BURNQUIST, H. L. Esimação de equações de ofera de exporação de produos agropecuários para o Brasil (992/2). São Paulo: IPEA, 22. p (Texo para Discussão, n.865). BERNANKE, B. S. Alernaive explanaions of he moneyincome correlaion. Public Policy, v. 25, p. 49-, 986. BURNQUIST, H. L. (Coord.), e al. Liberalização comercial: um faor de desenvolvimeno do seor agrícola brasileiro. Esudos de Políica Agrícola, São Paulo, n. 4, p. - 26, mar ; BACCHI, M. R. P.; MARJOTTA-MAISTRO, M. C. Análise da comercialização dos produos do seor sucroalcooleiro brasileiro: evolução, conexo insiucional e desempenho. In: MORAES, M. A. F. D. de; SHIKIDA, P. F. A. (Orgs.). Agroindúsria canavieira no Brasil: evolução, desenvolvimeno e desafios. São Paulo: Alas, 22. cap. 8, p CAMPBELL, J. Y.; PERRON, P. Pifalls and opporuniies: wha macroeconomiss should know abou uni roos. In: BLANCHARD, O. J.; FISCHER, S. (Eds.). NBER Macroeconomics Annual. Cambridge, Mass.: MIT Press. 99. CARVALHO, L. C. C. Pesos diferenes. Agroanalysis, Rio de Janeiro, v. 2, n. 3, p. 4-45, mar. 2. CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICA- DA - CEPEA Indicadores de preços. Disponível em: <hp: // Acesso em: 5 fev. 23. DICKEY, D. A.; FULLER, W. A. Disribuion of he esimaors for auorregressive ime series wih uni roo. Journal of he American Saisical Associaion, v. 74, n. 366, p , June 979. DICKEY, D. A.; FULLER, W. A. Likelihood raio saisics for auoregressive ime series wih a uni roo. Economerica, v. 49, n. 4, p , July 98. ENDERS, W. Applied economeric ime series. New York: John Wiley & Sons, p. ENGLE, R. F.; GRANGER, C. W. J. Co-inegração and error correion: represenaion, esimaion, and esing. Economerica, v. 55, n. 2, p , Mar FRANSES, P. H.; HALDRUP, N. The effecs of addiive ouliers on ess for uni roos and coinegraion. Florence: European Universiy Insiue, p. (EUI Working Paper ECO, n.93/6). FULLER, W. A. Inroducion o saisical ime series. New York: John Wiley, p. HAMILTON, J.D. Time series analysis. New Jersey: Princeon Universiy Press, p. HARVEY, A. The economeric analysis of ime series. Cambridge, Massachuses: MIT Press p. HENDRY, D. F. Economeric modelling wih co-inegraed variables: an overview. In: ENGLE, R. F.; GRANGER, C. W. J. (Eds.). Long-run economic relaionships: readings in coinegraion. Oxford; New York; Torono and Melbourne: Oxford Universiy Press, 99. p (Advanced Texs in Economerics). INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Indúsria. Disponível em: <hp:// ibge.gov.br>. Acesso em: 5 fev. 23. INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA - IPEA. Indicadores IPEA. Disponível em: <hp://www. ipeadaa.gov.br>. Acesso em: 5 fev. 23. JOHANSEN, S. Saisical analysis of coinegraion vecors. Journal of Economics Dynamics and Conrol, v. 2, n. 2/3, p , 988. ; JUSELIUS, K. Maximum likelihood esimaion and inference on coinegraion: wih applicaions o he demand for money. Oxford Bullein of Economics and Saisics, v. 52, n. 2, p. 69-2, 99. LÜTKEPOHL, H. Inroducion o muliple ime series analysis. Verlag, Berlin, Springer, p. MACHINNON, J. G. Criical values for coinegraion ess. In: ENGLE, R. F.; GRANGER, W. J. Long-run economic relaionships: readings in coinegraion. New York: Oxford Universiy Press, 99. p MARGARIDO, M. A. Aplicação de eses de raiz uniária com quebra esruural em séries econômicas no Brasil na década de 9. Informações Econômicas, São Paulo, v. 3, n. 4, p. 7-22, abr. 2.. Transmissão de preços agrícolas inernacionais

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