FORMAÇÃO DE PREÇOS NO SETOR SUCROALCOOLEIRO DA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL: RELAÇÃO COM O MERCADO DE COMBUSTÍVEL FÓSSIL

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1 FORMAÇÃO DE PREÇOS NO SETOR SUCROALCOOLEIRO DA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL: RELAÇÃO COM O MERCADO DE COMBUSTÍVEL FÓSSIL Mirian Rumenos Piedade Bacchi * Resumo: Nese esudo em-se como objeivo a consrução e esimação de um modelo analíico que explique o comporameno dos preços dos produos do seor sucroalcooleiro considerando a inerrelação exisene enre esse seor e o de combusível fóssil em período recene, no qual o álcool hidraado é ido como subsiuo da gasolina C. A meodologia uilizada é a de Auo-Regressão Veorial, sendo consideradas na definição do modelo esaísico as propriedades de inegração e coinegração das séries emporais uilizadas. Os resulados obidos nos eses de inegração de Dickey- Fuller e de co-inegração de Johansem aponavam para a necessidade de se consruir um modelo de Auo-Regressão Veorial com Correção de Erro VEC. Os resulados aponam que as variações do preço da gasolina C ao consumidor êm efeio imediao e de grande magniude sobre o preço do álcool hidraado nese mesmo segmeno de mercado, indicando elevado grau de subsiuibilidade do primeiro produo pelo segundo. Aponam ainda que as variações no preço do álcool anidro ao produor êm impaco significaivo ano no preço do álcool hidraado ao produor quano no preço do álcool hidraado ao consumidor, com um mês de defasagem nese úlimo caso. As variações dos preços de açúcar no mercado domésico, produo que em sido considerado o carro chefe do seor sucroalcooleiro, são ransmiidas para os dos demais produos do seor. No enano, as elasicidades são de pequena magniude. Da mesma forma, não se observou efeio significaivo de variações de preço de álcool sobre o de açúcar no segmeno produor. Palavras-chave: commodiies agrícolas, açúcar, álcool, combusível. Absrac: The objecive of his sudy is he consrucion and esimaion of an analyical model which is able o explain he behavior of prices of producs from he sugar and alcohol indusries, aking ino accoun he recen inerrelaionship observed beween hese secors and he fossil fuel producs when he hydraed alcohol has been considered a subsiue for he C-gasoline. The mehodology used is he Vecor Auo-Regression Analysis and for he definiion of he saisical model i is aken ino accoun he inegraion and co-inegraion properies of he used ime series. The resuls obained wih he Dickey- Fuller uni roo ess and of co-inegraion of Johansem poined o he need of he consrucion of a Vecor Auo-Regression model wih error correcion VEC. The resuls show ha variaions in he C- gasoline price for he reail segmen presen an immediae and high effec on he price of he hydraed alcohol for he reail segmen, indicaing a high degree of subsiuabiliy of he firs produc by he second one. The resuls also indicae ha he variaions in he price of he anhydrous alcohol for he producer presen significan impacs in he price of he hydraed alcohol for he producer and reail segmen, wih a ime lag of one monh in he second case. The price variaions of sugar in he domesic marke are passed hrough he oher producs of he secor. However he elasiciies are low. Also, i was no observed a significan effec of variaions in he price of alcohol on he sugar price for he producer segmen. Palavras-chave: agriculural commodiies, sugar, alcohol, fuel. Classificação JEL Q, Q3, C32. Área Economia Agrícola e do Meio Ambiene * Professora do Deparameno de Economia, Adminisração e Sociologia da Escola Superior de Agriculura Luiz de Queiroz - ESALQ/USP.

2 . Inrodução Nese rabalho em-se como objeivo a consrução e esimação de um modelo analíico que explique o comporameno dos preços dos produos do seor sucroalcooleiro considerando a inerrelação exisene enre esse seor e o de combusível fóssil. É imporane que se implemene essa proposa em função da liberalização gradual do mercado de combusível iniciada em 99 e efeivada de forma complea nos dias de hoje. Espera-se, dessa forma, que as variações dos preços nesse mercado e os impacos dessas variações sobre os preços dos produos do seor sucroalcooleiro sejam agora maiores do que as que ocorriam na época em que o mercado de combusível enconrava-se sob conrole esaal. Esudos sobre o mercado de açúcar e álcool uilizando méodos quaniaivos são escassos na lieraura brasileira em função da regulamenação exisene no seor aé período recene, e da conseqüene indisponibilidade de séries hisóricas suficienemene longas para período de livre mercado. As séries de empo disponíveis impossibiliavam a idenificação de um padrão sisemáico do comporameno dos preços e impedia a realização de esudos que ivessem como objeivo a obenção de esimaivas de parâmeros que seriam uilizados em análises prospecivas para um período de preços liberados. Alguns esudos feios para a análise do mercado de produos do seor sucroalcooleiro uilizaram séries misas que incluíam período regulamenado e liberado, o que compromeia, de cera forma, os resulados obidos. Aualmene, já se dispõe de séries hisóricas para preços de produos dos seores sucroalcooleiro e de combusível, de forma que esudos que busquem esabelecer o grau de relacionameno enre essas variáveis podem ser implemenados. 2. Revisão Bibliográfica Enre os esudos sobre preços dos produos do seor sucroalcooleiro, os mais freqüenes raam da ransmissão enre os do mercado domésico e inernacional de açúcar. Nesse conexo, em-se o rabalho de Sampaio & Lima (999a) que uilizaram um modelo dinâmico ajusado com dados mensais de 98 a 995. Em ouro esudo proposo para verificar as fones de formação dos preços no mercado domésico, Sampaio & Lima (999b) usaram uma função de ransferência para avaliar o impaco de variação do preço inernacional sobre o domésico. Silveira (24) ambém analisou a relação exisene enre os mercados inerno e inernacional de açúcar. Cosa (2) uilizou um modelo de comercialização para esudar o processo de ransmissão de preços enre os produos do seor sucroalcooleiro no qual foram considerados rês níveis de mercado no caso do açúcar crisal empacoado para uso domésico e dois níveis no caso do açúcar refinado, uma vez que para esse úlimo produo o mercado aacadisa é inexisene. A auora, para o modelo proposo para o açúcar crisal, considerou que nos segmenos produor e aacado os preços ajusam-se coninuadamene de acordo com o excesso de demanda. No varejo, os preços formam-se por políica de markup, com base no preço ao aacado e nos cusos de comercialização. No modelo proposo para o mercado de açúcar refinado, ela pressupôs que os preços ao produor e ao varejo são formados da mesma maneira que no caso do açúcar crisal por markup (considerando o processo de Vigora no Brasil, desde janeiro de 22, regime de liberdade de preços em oda a cadeia de produção e comercialização de combusíveis refino, disribuição e revenda ao consumidor. Aé a publicação da Lei 9.478/97 (Lei do Peróleo), que regulamenou a aberura do seor de peróleo e gás naural e criou a ANP, os preços dos combusíveis no Brasil eram fixados por aos do Minisério da Fazenda. Durane o período de ransição para a liberação dos preços, previsa no arigo 69 da Lei do Peróleo, que vigorou da daa da sua publicação aé 3/2/2, os preços dos combusíveis passaram a ser definidos por Porarias Inerminiseriais, em aos conjunos dos minisérios da Fazenda e de Minas e Energia (arigo 69 da Lei 9.478).

3 defasagem disribuída), e no caso do segmeno produor, por excesso de demanda. Para os mercados de álcool hidraado e anidro foram considerados apenas dois níveis de mercado. Deve-se chamar a aenção para o fao da auora er uilizado em sua análise séries de dados de período no qual os preços de álcool ainda eram regulado. Alves & Bacchi (23) buscaram analisar o processo de formação de preço do açúcar crisal empacoado ao varejo da Região Cenro-Sul do Brasil (uilizando dados do período de maio de 998 a dezembro de 22), considerando os diversos segmenos que compõe a sua cadeia de comercialização. Marjoa-Maisro (22) desenvolveu um esudo com o objeivo de analisar e caracerizar o mercado de combusíveis para um período no qual os preços eram parcialmene liberados, correspondendo aos anos de 995 a 2. A auora esimou dois modelos: Modelo de Ajuse pelo Preço e Modelo de Ajuse pela Quanidade. Os resulados permiiram concluir que os preços foram pouco eficazes para influenciar alerações nas quanidades consumidas dos combusíveis; que as variações de demanda endiam a ser aendidas sem grandes alerações nos preços da gasolina e dos seus componenes; que os ajuses de preços ao aacado da gasolina C e da gasolina A eram repassados ao varejo parcialmene; que o governo endia a absorver os choques exernos de preços não os repassando imediaamene ao varejo. Assim, os resulados da pesquisa refleiram seores ainda operando sob a égide do Esado, que conrolava suas operações, sem aender à lógica econômica. Ouros esudos relacionados ao mercado de combusíveis ambém podem ser enconrados na lieraura nacional. Conforme ressala Moreira (996), esses rabalhos procuram de maneira geral,: relacionar o consumo dos derivados de peróleo com o comporameno de variáveis macroeconômicas; enconrar as deerminanes do consumo; esudar as caracerísicas do seor de ranspores e explicar o consumo regional. Enre esses esudos pode-se ciar o de Assis & Lopes (98), o de Barros & Ferreira (982), o de Ramos (984), o de Caldas (988), e o de Souza (997). O esudo conduzido por Sordi (997) pode ser caracerizado como um rabalho pioneiro na lieraura nacional sobre o mercado de combusível. O auor cenrou sua análise em um mercado pouco esudado empiricamene aé enão - o de álcool hidraado carburane. O auor baseou sua análise em dois modelos de demanda, um considerando a ofera endógena e ouro considerando a ofera exógena, para esimar as elasicidades-preço e renda da demanda. Os modelos foram ajusados com dados mensais de janeiro de 98 a dezembro de 995. As variáveis consideradas foram: demanda oal de álcool hidraado, preço do álcool hidraado ao consumidor, renda, froa de veículos movidos a álcool, razão dos preços do álcool hidraado e da gasolina ao consumidor, preço da canade-açúcar, preço do álcool hidraado ao produor, preço do açúcar no mercado inerno, preço do açúcar no mercado inernacional e preço do peróleo no mercado inernacional. Brown (98) analisou a uilização do álcool como subsiuo para os produos derivados de peróleo. Parindo de diferenes hipóeses quano ao crescimeno econômico, grau de racionalização no consumo dos derivados de peróleo, produção de eanol, produção nacional de peróleo e preço do barril de peróleo, o auor projeou a demanda dos derivados de peróleo e invesigou formas alernaivas de suprir essa demanda aravés do uso do álcool. Os esudos feios no âmbio inernacional sobre o mercado de álcool combusível raam quase que exclusivamene da análise da viabilidade de se usar um combusível menos poluene produzido a parir de biomassa (combusíveis renováveis) em subsiuição aos fósseis. Enre esses esudos pode-se ciar o de Rask (998) para o mercado nore americano. 3. Modelo econômico definido. A iner-relação enre os mercados de combusíveis fósseis, represenado no esudo pelo de gasolina C, e de combusíveis renováveis, álcool anidro e hidraado (produos do seor sucroalcooleiro), foi feia considerando que o álcool hidraado é um produo subsiuo da gasolina C. A proposa fundamena-se na exisência de veículos flex, que uilizam, para o abasecimeno, ano o álcool hidraado como a gasolina C, e na demanda por álcool hidraado que é uilizado numa misura não convencional formada por álcool hidraado e gasolina C na froa de carros movidos à gasolina (em

4 proporções onde a paricipação de álcool é de aé 5%). Essa misura é popularmene conhecida como rabo de galo. Um modelo eórico para o mercado de álcool hidraado carburane, fundamenado nos modelos de comercialização proposo por Heien (975) e Barros (99), foi definido considerando que exisem dois níveis de mercado para esse produo: varejo e produor. Essa pressuposição é esabelecida em decorrência do limiado número de observações da amosra, definida de forma a incluir somene dados do período em que o álcool hidraado passa a er algum grau de subsiuibilidade com a gasolina C. Dessa forma, por problemas de graus de liberdade, opou-se por considerar na análise só os segmenos produor e varejisa. Nos modelos de Heien (975) e Barros (99), pressupõe-se que os agenes do mercado varejisa de álcool hidraado operam de acordo com uma função do ipo Leonief: P Z V = min, () b b2 onde V e P referem-se, respecivamene, ao produo no varejo e no segmeno produor, respecivamene, Z é a quanidade de insumos de comercialização usada no varejo e, b e b 2 são coeficienes écnicos. d A demanda ao varejo ( V ) C ( s ) e da renda do consumidor (R ), podendo ser expressa por: é uma função linear do preço ao varejo ( v ), do preço de gasolina d V θ + θv + θ 2R + θ 3 = s (2) Assumindo-se reornos consanes à escala, a função de cuso das firmas varejisas é: C f p z V s = (, ) (3) onde p é o preço do álcool hidraado ao produor, z é o preço do insumo de comercialização usado no varejo e V s é a quanidade oferada no varejo. A função de cuso marginal é: dc dv ( p z) = g, (4) s seja: Em condições compeiivas, o agene maximiza lucro igualando o cuso marginal ao preço, ou v = h( p, z) (5) A função de Leonief conduz à seguine demanda por insumo: Z bv = 2 (6) A função de cuso é dada por: C = s ( b p b z) V + e a de cuso marginal por: 2 (7)

5 Cmg = + ( b p b2z ) (8) O preço no varejo pode ser, enão, expresso pela seguine relação: * = + v b p b2 z (9) onde o aseriscos indica que esse preço é considerado como uma mea a ser aingida no longo prazo. Considerando o modelo de defasagem disribuída, pode-se escrever: ( ) v v = σ v * v () Subsiuindo (9) em () em-se: ( b p + b z v ) v v = σ () ou 2 v ( σ ) v = b p + σ b 2 z + σ (2) com < σ < e b e b 2 posiivos. A demanda ao produor é igual à demanda do varejo do período anerior, ou seja: = (3) d d P bv A ofera ao produor é dada por = φ paa (4) s P φ p φ2 paçi φ3 paçe φ4 na qual p é o preço do álcool hidraado ao produor, paçi é o preço do açúcar no mercado inerno, paçe é o preço do açúcar no mercado exerno e paa é o preço do álcool anidro ao produor. O preço ao produor se forma por excesso de demanda, podendo-se escrever: p p δ d s ( P P ) = (5) ou, subsiuindo (3) e (4) em (5): d ( b V φ + φ p + φ paçi + φ paçe paa ) = δ + p p ( 2 3 φ4 (6) Subsiuindo (2) em (6) em-se : [ b ( θ + θ v + θ R + θ s ) ( φ + φ p + φ paçi + φ paçe paa )] = δ + p p φ4 (7) e, re-arranjando os ermos: p = bθ -δφ + δθv + δθ2r + δθ3s -δφ2 paçi -δφ3 paçe δφ4 paa + p δ (8)

6 em-se < δ <, θ <, θ 2 >, θ 3 >, φ >, φ2 <, φ3 < eφ4 < Dessa forma, as equações (2) e (8) compõem o modelo esimado pela meodologia VAR. Como a hipóese de formação de preço no segmeno varejisa uilizando uma políica de markup pode não ser a mais indicada para o mercado de álcool combusível, propões-se o ajusameno de um modelo alernaivo no qual se considera que ano o preço ao varejo como ao produor se formam por excesso de demanda. O segmeno varejisa, no caso do álcool, é ambém especializado em poucos produos, o que orna possível aos agenes acompanhar o mercado de odos eles e procedene pressupor, para esse segmeno de mercado, um processo de formação de preço por excesso de demanda, assim como para o produor. Nesse caso, para o segmeno ao produor, a demanda e ofera seriam as represenadas pelas equações (3) e (4). Considerando que o preço ao produor forma-se por excesso de demanda, podese represena-lo por (8). d A demanda ao varejo ( V ) é expressa pela equação (2). A ofera ao varejo é igual à ofera ao produor do período anerior, podendo-se escrever: P v s = P = + φ p + φ2 paçi + φ3 paçe + φ4 paa φ (9) v Como o preço se forma por excesso de demanda em-se: d s ( V V ) v = λ (2) e v ou ( φ ) + λθ2r + λθ3s λφ p λφ2 paçi λφ3 paçe λφ4 paa + v λθ v = λ θ (2) ( ) v = λ( θ φ ) + λθ2r + λθ3s λφ p λφ2 paçi λφ3 paçe λφ4 paa + v λθ (22) ou, ainda, v λ ( θ φ ) λθ2 λθ3 λφ λφ2 λφ3 λφ4 + R + s p paçi paçe paa + v (23) ( λθ ) ( λθ ) ( λθ ) ( λθ ) ( λθ ) ( λθ ) ( λθ ) ( λθ ) = Nesse caso, as equações (8) e (23) formam o sisema a ser esimado, que leva a mariz de relações conemporâneas represenada no Quadro. 4. Procedimenos Meodológicos Os efeios dinâmicos de alerações nas variáveis incluídas nos modelos são esudados aravés de Análise de Auo-Regressão Veorial (VAR). Essa meodologia é considerada insrumeno basane eficaz para esimar modelos que envolvem iner-relações complexas de variáveis. O uso da meodologia VAR permie a obenção de elasicidades de impulso para k períodos à frene. Essas elasicidades de impulso possibiliam a avaliação do comporameno das variáveis em resposa a choques (inovações) individuais em quaisquer dos componenes do sisema, podendo-se assim

7 analisar, aravés de simulação, efeios de evenos que enham alguma probabilidade de ocorrer 2. A meodologia VAR permie ambém a decomposição da variância dos erros de previsão, k períodos a frene, em percenagens a serem aribuídas a cada variável componene do sisema, podendo-se assim aferir o poder explanaório de cada variável sobre as demais. p. álcool hid. Produor p. álcool hid. var. p. álcool anid.prod. p. açúcar merc. in. produor p. açúcar mer. ex. produor p. gasolina p. álcool produor p.álcool varejo p.álcool anidro produor p. açúcar mercado inerno produor p. açúcar mercado exerno produor p. gasolina varejo varejo renda Quadro. Relações conemporâneas esabelecidas pelo modelo eórico proposo. renda Com o desenvolvimeno da abordagem esruural para o modelo VAR, ornou-se possível analisar as relações conemporâneas enre as variáveis, que são esabelecidas com base na eoria econômica (Bernanke, 896; Hamilon, 994). Dessa forma é necessário desenvolver modelo eórico que conduza a hipóeses que fundamenem as resrições a serem imposas nas relações conemporâneas enre as variáveis, de forma a se ober idenificação no modelo empírico 3. Um modelo VAR esruural pode ser represenado por: B( L) y = e (24) 2 P B L é um polinômio em L ( B + BL + BL B pl ) com L sendo o operador de j defasagem al que L y = y j para j ineiro, y é um veor com variáveis de ineresse como: preço de açúcar, preço de álcool, preço de gasolina, renda per capia, ec.; B j são marizes (n x n) para qualquer j, com B sendo a mariz de relações conemporâneas e e é um veor n x de choques orogonais. Além de se considerar que os componenes de e são não correlacionados serialmene, adoa-se a suposição de que eles não êm causa comum, raando-os como muuamene não correlacionados, de al forma que E( e e ) = D. Para fins de esimação, pré muliplica-se (24) por B e obém-se a forma reduzida: onde ( ) 2 A simulação baseada na função impulso-resposa do VAR provê um mecanismo para esimar resposas a choques sem maner a pressuposicão de condições ceeris paribus para as ouras variáveis do modelo. 3 Discussão de condições para a idenificação de modelos é apresenada em Harvey, 99 e Hamilon, 994.

8 A(L) y = u (25) onde A( L) B B( L) =, A = I e u = B e n A mariz de covariância dos resíduos é: Ω= B DB (26) O procedimeno de Bnanke, incluído no programa RATS - Regression Analysis of Time Series, esima, aravés da maximização do logarimo da função de verossimilhança condicionada em $ Ω, sob a pressuposição de normalidade dos resíduos, os coeficienes de B e D. Na esimação impõe-se a resrição de que a mariz de relações conemporâneas enha apenas s na diagonal principal, sendo fixado em zero odos os coeficienes que não forem considerados livres. Se o processo é esacionário, a equação (25) pode ser escria na forma de média móvel 4. ( ) y = C L u (27) onde C(L), que é esimado conhecendo-se A(L), é um polinômio de ordem infinia de marizes C j. Escrevendo a equação (27) em ermos de e em-se ( ) y = C L B e (28) que pode ser usada para analisar a inensidade e o perfil emporal dos impulsos (efeios dos choques orogonais) e a decomposição da variância do erro de previsão, iso é, a imporância de cada variável em ermos da capacidade de explicar a variância dos erros das demais. Supondo-se agora que cada série do veor y seja inegrada de ordem d - I(d), ou seja, seja não esacionária devido à presença de raiz uniária (endência esocásica), enão um VAR nas diferenças deve ser esimado. O VAR nas diferenças pode assim ser represenado: ( )( ) A * L L y = u (29) onde ( ) * * * A L = I+ AL+...+ Ap L p e A * = A j Esimando-se o modelo (26) quando os dados são gerados pelo modelo (29), pode-se er sérias conseqüências para as propriedades esaísicas dos esimadores e eses esaísicos, como demonsrado na lieraura sobre "regressões espúrias" (ver Hamilon, 994). Além disso, se o processo for não esacionário, o modelo auo-regressivo não pode ser represenado na forma de média móvel, o que impossibilia as simulações baseadas nas funções de impulso-resposa do VAR. Se exisir co-inegração enre as variáveis, a equação (29) deve ser escria como 5 : ( )( ) A * L L y = λ z + u (3) p j=+ i j. 4 Condição de esacionariedade é discuida em Lükepohl (99). 5 Conforme definem Engle & Granger (987), componenes de um veor y são considerados co-inegrados de ordem d, b, denoado por y ~ CI (d,b), se: () odos os componenes são I(d); 2) exise um veor β al que z = β' y é I(d-b), b >. No caso em que d = b =, odos os componenes do veor y são I() e exise uma combinação linear desses componenes que é I(), ou seja, esacionária.

9 onde λ é uma mariz n x r, com r sendo o número de relações de co-inegração. Essa equação represena um modelo de "correção de erro". Diversos esudos raam de esabelecer procedimenos para deerminar a ordem de inegração de uma variável (número de raízes uniárias) 6. Denre os procedimenos para esar uma raiz uniária, os de Fuller (976) (complemenados pelos de Dickey & Fuller, 979 e 98) (para uma raiz) êm sido basane uilizados. As esaísicas τ τ, τ µ e τ de Fuller (976), correspondem ao ese para a esimaiva do coeficiene da variável Y da equação (3), respecivamene para os casos: (i) com consane e com endência, (ii) apenas com consane e (iii) sem endência e sem consane. Dickey & Fuller (979 e 98) obiveram ambém as disribuições para as esaísicas Fs -φ, φ 2 e φ 3 para conjunos de coeficienes da equação (3). p p Y = α + β + pi Y + λ i Y i+ e i= i= (3) onde λ = p i ρ j j= i+, sendo p a ordem do modelo auo-regressivo que descreve o comporameno da série emporal. Os eses de AIC (AKAIKE Informaion Crierion) e SC (SCHWARZ Crierion) numa versão uni-equacional podem ser uilizados para a deerminação do valor de p, de forma a se ober resíduos não correlacionados (Lükepohl, 99). O ese de co-inegração e a esimaiva dos veores de co-inegração podem ser feios uilizando-se a meodologia de Johansen (988). O procedimeno de Johansen baseia-se na seguine versão re-paramerizada de um modelo VAR(p). y = Γ y Γp y p+ + Πy + µ + ϕ d + ε (32), Σ e E ee = para qualquer diferene de s e d é um veor de variáveis binárias para capar a variação esacional. onde y é um veor com k variáveis, ε ~N( ) Considerando que r seja o poso da mariz Π. Enão Π em r auovalores diferenes de zero. Três siuações podem ocorrer: se r = k enão y é esacionário; se r = enão y é esacionário; finalmene, se < r < n exisem marizesα e β de dimensão k x r ais que Π= αβ e o veor s β y é esacionário, havendo, porano, r veores de co-inegração (as r colunas de β). Johansen & Juselius (99) mosraram como se pode omar decisão sobre o valor de r com base nas séries emporais observadas. Esses auores apresenaram dois eses, bem como seus valores críicos, para idenificar o número de veores de co-inegração: ese do raço e do λ max. O ese do raço é dado por: ( ) ( λ ) 2ln Q = T ln - i n i=r+ e o ese λ max é simplesmene a diferença enre esaísicas-raço consecuivas. Os criérios AIC (AKAIKE Informaion Crierion) e SC (SCHWARZ Crierion), num conexo muli-equacional, são uilizados para a deerminação do valor de p. 5. Dados 6 Discussão dessa lieraura é apresenada em Hendry, 986, Campbell & Perron, 99 e ouros.

10 Os preços dos produos do seor sucroalcooleiro para o nível produor são os coleados e divulgados pelo CEPEA Cenro de Esudos Avançados em Economia Aplicada/ESALQ/USP. O preço da gasolina C ao varejo (consumidor) e o do álcool hidraado ao varejo são os divulgados pela ANP Agência Nacional de Peróleo. O preço de açúcar no mercado inernacional é represenado pela coação do conrao de açúcar da Bolsa de Fuuros NYBOT (primeiro vencimeno). Esses preços foram ransformados em moeda nacional uilizando a axa de câmbio nominal e depois ransformados em valores reais uilizando o IGP di como deflaor. Todos os ouros preços assim como a renda, represenada pelo salário mínimo (endo sido esadas ainda ouras proxies), ambém foram ransformados em valores reais uilizando o IGP- di. O período de abrangência da análise é de julho de 2 a agoso de 24. Como a relação enre o mercado de combusíveis fósseis e o de álcool hidraado é o foco principal dese esudo, opouse por uilizar na análise só o período recene em que a gasolina C passa a er algum grau de subsiuibilidade com o álcool hidraado. 6. Resulados e Discussão As seguines abreviações são usadas para denominar as séries uilizadas no ajusameno do modelo proposo para analisar a relação enre os preços dos produos do seor sucroalcooleiro e o de combusível (gasolina C): PAHC preço de álcool hidraado ao consumidor PAHP preço de álcool hidraado ao produor PGCC preço de gasolina C para o consumidor PAAP preço de álcool anidro ao produor PAÇI preço de açúcar no mercado inerno PACE preço de açúcar no mercado inernacional REN renda Os resulados dos eses de raiz uniária (para uma raiz já que os dados uilizados são expressos em valores reais) realizados para as séries de ineresse indicam que odas elas são esacionárias na primeira diferença - I() (Tabela ). Os resulados dos eses de co-inegração indicam que exisem rês relações de longo prazo enre elas, no caso da esaísica raço, e quaro no caso da λ máximo (Tabela 2). Em função do pequeno número de observações da amosra, opou-se por especificar o modelo de Auo-Regressão Veorial com Correção de Erro (VEC) de forma mais parcimoniosa, incluindo rês relações de longo-prazo. Na Tabela 3 são apresenadas as esimaivas dos coeficienes da mariz de relações conemporâneas, observando-se que os sinais esão de acordo com o esperado. Os resulados do modelo mosram que o álcool hidraado é um bem inferior, o que pode er ocorrido pelo fao de ser grande o uso desse produo como subsiuo da gasolina C na froa de carros movida a esse combusível fóssil. Dessa forma, quando a renda aumena, a população passa a uilizar, nesses veículos, o combusível convencional gasolina C, e o uso do álcool hidraado diminui, diminuindo ambém o seu preço. De ouro lado, quando a renda diminui, o uso da misura não convencional aumena, aumenando ambém o preço do álcool hidraado. Embora o ese, baseado na disribuição de Suden, possa ser uilizado só como uma aproximação para a análise da significância dos coeficienes da mariz de relações conemporâneas obida aravés da meodologia VAR, observa-se que, com exceção da relação enre o preço de açúcar no mercado inernacional e preço de álcool hidraado ao produor, odos os demais aponam significância esaísica aé 5% de probabilidade. Os resulados da decomposição da variância do erro de previsão do preço do álcool hidraado ao consumidor aponam grande influência do preço da gasolina C sobre ele. Também o preço do álcool hidraado ao produor é imporane no processo de formação do preço do álcool hidraado ao

11 consumidor, explicando, após o erceiro mês, aproximadamene 29% da variância dessa série (Tabela 4). O preço do álcool hidraado ao produor depende grandemene do preço do álcool anidro ao produor e, ambém, em menor grau, do preço do açúcar crisal ao produor (Tabela 5). A parir do erceiro mês, o preço da gasolina C ao consumidor passa a ser responsável por aproximadamene 9,5% da variância do erro de previsão do preço do álcool hidraado ao produor, assumindo ana imporância na explicação dessa variável quano o preço do açúcar crisal no mercado inerno, e maior imporância que o preço do açúcar no mercado inernacional, ambos para o segmeno produor. Tabela - Resulados dos eses de raiz uniária de Dickey-Fuller as séries uilizadas no modelo. Esado Valor de Modelo a Modelo 2 b p τ βτ τ τ τ αµ τ τ τ µ PAHC 2,6 2,52,98,9,69 3,74 * PAHP 2,34 2,49 2,4 2,7,5 2,8 * PGCC 2,56 2,84,2,4,23 5,* PAAP 4,33 2,55,97 2,4,93 2,75* PAÇI 2,27,95,58,66, 4,4* PAÇE,89,69,4,44,5 5,6* REN,23,98 2,5 2,6,23 5,36* Fone: Dados da Pesquisa. * significaivo ao nível de,5 de probabilidade. a Modelo - y = α + βt + η y p + φi y + i= e, nas versões (a) com consane e endência, (b) sem endência, e (c) sem endência e sem consane. b p Modelo 2-2 y = η y + φ y e definido depois de consaada a não exisência de ermos deerminisas. i + i= Tabela 2 - Resulados dos eses de co-inegracão de Johansen. Hipóese Hipóese Traço λmax Nula Alernaiva r 7 r = 7 2,67 2,67 r 6 r = 6,47 8,8 r 5 r = 5 2,7,24 r 3 r = 4 42,67 2,93 r 2 r = 3 69,6 26,95 r r = 2 4,59 44,98 r = r = 85,6 7,2 Fone: Dados da Pesquisa. * significaivo ao nível de,5 de probabilidade. Valores críicos para os eses Traço e λ max em Oserwald-Lenum (992). O modelo foi ajusado com consane resria e uma defasagem. Tabela 3. Mariz de relações conemporâneas*. Choque Efeio coeficiene esimado desvio-padrão PGCC PAHC,2,8 REN PAHC,37,7 PAAP PAHP,7,4 PAÇI PAHP,5,2 PACE PAHP,2,3 * Os sinais obidos no ajusameno do modelo são apresenados já devidamene inveridos.

12 Tabela 4. Decomposição da variância do erro de previsão da série preço de álcool hidraado ao consumidor. PAHC PAHP PGCC PAAP PAÇI PAÇE REN 44,54, 49,3,,, 6, ,2,5 4,88 2,39,2 2,99 5, ,8,25 4,59 2,28,23 3,28 5, ,7,29 4,47 2,4,49 3,34 5, ,52,29 4,42 2,55,49 3,45 5, ,5,29 4,4 2,56,52 3,45 5,28 Tabela 5. Decomposição da variância do erro de previsão do preço de álcool hidraado ao produor. PAHC PAHP PGCC PAAP PAÇI PAÇE REN, 6,9, 84,56 8,39,3, 2,3 9,58 2,46 75,58,67,4, 3,5 8,9 9,5 66,43 9,5 5,35 4,37 4,2 7,92 9,92 65,66 9,22 5,83,43 5,2 7,9 9,89 65,4 9,44 5,85,5 6,2 7,9 9,89 65,38 9,44 5,86,5 O processo de formação de preço da gasolina C ao consumidor mosrou-se basane independene do das demais variáveis consideradas no modelo, inclusive da renda, uma vez que a própria variável explica de 78% a % da sua variância do erro de previsão, dependendo do período considerado (Tabela 6). Comporameno semelhane foi observado no caso do preço do álcool anidro ao produor. A variável que apresenou maior influência sobre ele foi o preço do açúcar crisal nese mesmo segmeno de mercado, conforme era de se esperar; porem, a represenaividade dessa variável na decomposição da variância do erro de previsão do preço do álcool anidro ao produor é basane pequena (Tabela 6). Observa-se, enão, uma cera assimeria no que diz respeio às relações enre os preços do álcool anidro e hidraado no segmeno produor, sendo o efeio causal maior na direção do preço do álcool anidro para o do hidraado do que no senido conrário. O preço do açúcar no mercado inernacional, expresso em moeda domésica, é pouco influenciado pelo do mercado inerno brasileiro e pelo das demais variáveis consideradas no modelo (Tabela 9). No esudo de Silveira (24) ambém não foi observada influência significaiva do preço do açúcar no mercado brasileiro sobre o do mercado inernacional. No enano, foi observada fore influência da produção brasileira sobre preço daquele mercado, dada a grande paricipação do Brasil no passado recene. Aproximadamene 8% da variância do erro de previsão do preço do açúcar crisal no mercado inerno deve-se ao próprio preço e ao preço do açúcar no mercado inernacional em moeda nacional, sendo que ese úlimo explica aproximadamene 28% daquela variância. As demais séries êm um poder explicaivo basane menor sobre aquela variável (Tabela 8). Nas Figuras a 7 são apresenadas as resposas a impulso 2 passos à frene para as variáveis incluídas no modelo, iso é, as resposas das variáveis do modelo frene a choques individuais nos componenes do sisema. Represenou-se graficamene só os efeios de maior ineresse econômico e aqueles que iveram magniude expressiva. Os valores são lidos como elasicidades, endo sido previamene divididos pela resposa da própria variável (no período ) na qual foi dado o choque. Observa-se que as variações do preço da gasolina C ao consumidor êm efeio imediao e de grande magniude sobre o preço do álcool hidraado nese mesmo segmeno de mercado, indicando elevado grau de subsiuibilidade do primeiro pelo segundo. Esse efeio praicamene desaparece no

13 quaro mês após o choque (Figura ). Os efeios de um choque no preço da gasolina C sobre os dos demais produos do seor sucroalcooleiro são de menor magniude. Tabela 6. Decomposição da variância do erro de previsão do preço da gasolina C ao consumidor. PAHC PAHP PGCC PAAP PAÇI PAÇE REN,,,,,,, 2,2,4 8,93 7,6 3,29 5,8,75 3,,7 79, 6,8 5,86 5,6,46 4,3,2 78,66 6,8 5,83 5,9,54 5,4,4 78,52 6,83 5,92 5,9,55 6,4,4 78,4 6,9 5,9 5,96,55 Tabela 7. Decomposição da variância do erro de previsão do preço de álcool anidro ao produor. PAHC PAHP PGCC PAAP PAÇI PAÇE REN,,,,,,, 2,63,45,43 95,93 2,5,4, 3,62,45 2,2 92,65 2,52,54,2 4,62,44 2,4 92,44 2,67,57,2 5,62,44 2,8 92,3 2,7,6,22 6,62,44 2,8 92,3 2,7,62,22 Tabela 8. Decomposição da variância do erro de previsão do preço de açúcar crisal no mercado inerno. PAHC PAHP PGCC PAAP PAÇI PAÇE REN,,,,,,, 2,2,5,8 3,93 54,93 28,4 2,3 3,2,28,87 4,2 55,3 27,7 2,26 4,2,3,58 4,92 53,42 27,48 2,28 5,2,3,56 5,6 53,37 27,42 2,28 6,2,3,57 5,6 53,34 27,43 2,29 Tabela 9. Decomposição da variância do erro de previsão do preço de açúcar no mercado inernacional (expresso em moeda nacional). PAHC PAHP PGCC PAAP PAÇI PAÇE REN,,,,,,, 2 3,3, 2,85,84,77 92,7,24 3 3,38, 3,3,86,52 9,9,3 4 3,36,3 3,,86,82 9,96,43 5 3,37,4 3,,86,82 9,36,43 6 3,37,4 3,4,89,84 9,29,43

14 Não se verifica efeio expressivo de um choque no preço do álcool hidraado ao consumidor sobre o preço da gasolina C e dos demais produos do seor sucroalcooleiro (Figura 2). O impaco de uma variação do preço de álcool hidraado ao produor sobre o preço desse produo no segmeno varejisa é ambém de pequena magniude (Figura 3) PAHC PAHP PGCC PAAP Figura. Resposas a choque em preço de gasolina C ao consumidor PAHC PAHP PGCC - Figura 2. Resposas a choque em preço de álcool hidraado ao consumidor. Conforme se observa na Figura 4, uma variação do preço do álcool anidro ao produor em efeio expressivo sobre o preço do álcool hidraado ao produor e um efeio moderado sobre o preço do álcool hidraado ao consumidor um mês após do choque (elasicidade de aproximadamene,4, nese caso). De ouro lado, as variações dos preços de açúcar no mercado domésico são ransmiidas para os preços dos demais produos do seor sucroalcooleiro. No enano, as elasicidades são de pequena magniude (Figura 5). Variações do preço do açúcar no mercado inernacional êm efeio expressivo sobre o preço do açúcar no mercado brasieliro com um mês de defasagem. A relação enre os mercados inerno e inernacional de açúcar vem se esreiando nos úlimos anos, quando o Brasil passou a exporar mais da meade da produção domésica e, dessa forma, espera-se que as variações de preço do mercado exerno se inernalizem com mais inensidade em período recene, época de abrangência dessa análise, do que aneriormene. O efeio de variações do preço do açúcar no mercado inernacional sobre os dos demais produos do seor sucroalcooleiro brasileiro não são de grande magniude, mesmo no segmeno produor, como se observa na Figura 6, que mosra elasicidades abaixo de,2 ano para o álcool anidro quano para o hidraado.

15 PAHC PAHP PGCC PAAP Figura 3. Resposas a choque em preço de álcool hidraado ao produor PAHC PAHP PGCC PAAP Figura 4. Resposas a choque em preço de álcool anidro ao produor PAHC PAHP PAAP PAÇI Figura 5. Resposas a choque em preço de açúcar ao produor no mercado inerno.

16 PAHP PAAP PAÇI PAÇE Figura 6. Resposas a choque em preço de açúcar no mercado inernacional. Na Figura 7, observa-se o efeio uma variação na renda dos consumidores sobre o preço do álcool hidraado ao consumidor e do açúcar crisal no mercado inerno ao produor. Verifica-se relação negaiva nos dois casos (conemporaneamene no caso do preço do álcool hidraado ao consumidor e com um mês de defasagem no caso do preço do açúcar ao produor). Esse comporameno, no que se refere ao preço do açúcar, pode esar relacionado ao fao dos consumidores mudarem seus hábios de consumo quando a renda aumena, uilizando, por exemplo, adoçanes lighs na diea em subsiuição ao açúcar. Ouros esudos feios aneriormene mosram que o açúcar é um bem inferior, podendo-se ciar o de Caruso (22), que enconrou em seu esudo sobre a ofera e demanda de açúcar no Esado de São Paulo elasicidade renda negaiva, embora esse coeficiene não fosse significaivo esaisicamene. Também corroboram esse resulado o rabalho de Hoffmann (2), no qual se esimou a elasicidades-renda do dispêndio de vários iens de alimenação denro e fora dos domicílios e ambém a elasicidade-renda do consumo físico desses produos. Para ano, o auor uilizou os dados da POF (Pesquisa de Orçamenos Familiares IBGE) de 995/96 e obeve um valor médio de,99 para a elasicidade-renda do dispêndio do açúcar crisal. A elasicidade-renda obida para o consumo físico foi semelhane. Os resulados para diferenes classes de renda aponaram que só no exrao de mais baixa renda as elasicidades-renda do dispêndio e do consumo físico são posiivas, indicando ser esse produo um bem normal. Nos demais exraos, as elasicidades são negaivas. No caso do álcool hidraado, um aumeno da renda pode levar a uma preferência, por pare dos proprieários de carros movidos à gasolina C, pelo uso exclusivo de combusível fóssil, ao invés da misura não convencional. Buscando um maior enendimeno dos resulados enconrados com o uso da meodologia VEC Auo-Regressão Veorial com Correção de Erro, e a validação do modelo ajusado, procedeu-se a análise de correlação cruzada de variáveis duas a duas uilizando a meodologia de Box e Jenkins (976) para a filragem prévia de cada série com o modelos univariado que descreve o seu comporameno emporal. Essa meodologia é apresenada de forma dealhada em Vandaele (983). Os resulados, apresenados na Tabela, aponam para correlação conemporânea significaiva enre o preço do álcool hidraado ao consumidor e o preço do álcool hidraado ao produor e, ambém, causalidade do segundo para o primeiro. Causalidade ambém foi observada no caso do preço do álcool anidro para o hidraado no segmeno produor, além de fore relação conemporânea. Os resulados da função de correlação cruzada aponam, ainda, efeio causal do preço do açúcar no mercado exerno para o do mercado inerno e relações conemporâneas significaivas enre os preços do álcool anidro e do álcool hidraado ao produor com o preço de açúcar nese mesmo segmeno de mercado. O preço do álcool hidraado ao consumidor e o preço da gasolina C ao consumidor são ambém conemporaneamene relacionados. Também é correlacionado conemporaneamene com o preço da gasolina C o preço do álcool anidro ao produor, lembrando que o álcool anidro é um dos componenes da gasolina C.

17 PAHC PACI REN Figura 7. Resposas a choque na renda. Um modelo alernaivo foi ajusado no qual se considerou na mariz de relações conemporânea, além dos efeios esabelecidos no modelo inicial, o do preço do álcool anidro sobre o da gasolina C. A elasicidade conemporânea obida para essa relação foi da ordem de,36 e significaiva esaisicamene. Praicamene não houve aleração nos valores das demais elasicidades e na decomposição da variância dos erros de previsão das variáveis consideradas no modelo. Também foi ajusado um modelo considerando que o preço no segmeno varejisa forma-se por políica de markup, omiindo-se, por problemas de graus de liberdade a variável represenaiva dos cusos de comercialização. Os resulados da função de resposa a impulso e da decomposição da variância do erro de previsão ambém não mudaram de forma expressiva. Os resulados dessa análise, se por um lado permiem a validação de alguns dos resulados enconrados no ajusameno do modelo VEC, como, por exemplo, a baixa persisência dos choques, de ouro lado aponam para algumas limiações da modelagem uilizada. Por problemas de idenificação e pela dificuldade de convergência dos modelos que êm um número grande de relações conemporâneas esabelecido, não foram consideradas no ajusameno algumas relações conemporâneas que se mosraram imporanes do pono de visa esaísico na função de correlação cruzada, como é o caso do preço do álcool hidraado no segmeno produor e no segmeno consumidor. 7. Conclusões Os resulados do ajusameno do modelo que raa de esabelecer as relações enre os preços dos produos do seor sucroalcooleiro e o do mercado de combusível aponam que as variações do preço da gasolina C ao consumidor êm efeio imediao e de grande magniude sobre o preço do álcool hidraado nese mesmo segmeno de mercado, indicando elevado grau de subsiuibilidade do primeiro produo pelo segundo. Isso mosra que a práica de se uilizar a misura não convencional (gasolina C e álcool hidraado em proporções variadas que podem chegar aé a 5%) esá basane disseminada no mercado de combusível, uma vez que a froa de veículos flex não é significaiva no período sob análise. Esse elevado grau de subsiuibilidade enre o álcool hidraado e gasolina C deve ser considerado na definição de políicas seoriais, ais como aquelas que visam eviar desabasecimeno no mercado domésico. Enre os produos do seor sucroalcooleiro, o efeio de variações de preços mais expressivo foi observado no caso do açúcar do mercado inernacional para o do mercado inerno. Trabalhos que raavam de esabelecer essa elasicidade, realizados aneriormene, não aponavam relação ão grande quano à observada nese esudo, no qual se uilizou somene série hisórica de período recene. De fao, era de se esperar que a relação enre os preços do mercado inerno e inernacional de açúcar se esreiasse no período em que o Brasil passou a er grande represenaividade no mercado inernacional, exporando mais da meade da produção nacional. Tano os resulados da Função de

18 Resposa a Impulso quano os da Decomposição da Variância do Erro de Previsão indicam que aualmene o preço do açúcar no mercado domésico é inensamene influenciado pelo do mercado inernacional. Tabela. Correlação cruzada das séries pré-filradas Preço de álcool hidraado ao consumidor versus preço de gasolina C -8:,7,6,2,5,5, -2:,22,,4*,,7, 4:,9,,24,22,4 Preço de álcool hidraado ao consumidor versus preço do álcool hidraado ao produor -8:,8,6,2,6,6, -2:,2,2,58*,57*,9, 4:,,3,,6,2 Preço de álcool hidraado ao consumidor versus preço do álcool anidro ao produor -8:,5,23,7,6,3,6-2:,23,23,6*,54*,3,8 4:,2,3,,,2 Preço de álcool hidraado ao produor versus preço do álcool anidro ao produor -8:,2,3,,2,6,3-2:,3,5,82*,33*,3,24 4:,2,,27,2, Preço de açúcar crisal mercado inerno versus açúcar no mercado exerno -8:,9,26,3,3,6,7-2:,9,4,32*,55*,9,3 4:,22,7,6,7,24 Preço de açúcar ao produor versus preço do álcool anidro ao produor -8:,3,4,2,,,3-2:,9,7,54*,25,29,5 4:,3,2,9,3,8 Preço de açúcar ao produor versus preço do álcool hidraado ao produor -8:,2,32,8,,4,22-2:,2,7,63*,8,27,2 4:,2,2,5,6,8 Preço de álcool anidro ao produor versus preço de gasolina C -8:,5,2,8,2,,9-2:,,9,33*,2,22,2 4:,2,2,4,5,5 * Valores significaivos a 5% de probabilidade. Choque no preço do álcool anidro ao produor em impaco significaivo ano no preço do álcool hidraado ao produor quano no preço do álcool hidraado ao consumidor, com um mês de defasagem nese úlimo caso. As elasicidades são da ordem de,7 e,4, respecivamene. O impaco de uma variação de % no preço do anidro ao produor sobre o preço do álcool hidraado ao produor, após um mês, é de aproximadamene,25%. As variações dos preços de açúcar no mercado domésico, produo que em sido considerado o carro chefe do seor sucroalcooleiro, são ransmiidas para os dos demais produos do seor. No enano, as elasicidades são de pequena magniude. Da mesma forma, não se observou efeio significaivo das variações do preço de álcool anidro sobre o do açúcar no segmeno produor. As baixas relações enconradas enre os preços dos produos do seor sucroalcooleiro no curo prazo indicam que a flexibilidade dos agenes em produzir açúcar ou álcool não é ão expressiva.

19 Embora os faores de ordem écnica devam ser os principais responsáveis pelo fao, ouros podem ambém esar conribuindo para que a maéria-prima não seja alocada de acordo com as sinalizações de preços dos produos, podendo-se ciar aqueles de ordem políica e de mercado, como, por exemplo, a exisência conraos de médio prazo para fornecimeno do produo. Em relação a faores políicos, pode-se ciar a busca de garania de abasecimeno do mercado inerno de álcool com visa a preservar a imagem do seor. Na verdade, os agenes do segmeno produivo do seor sucroalcooleiro podem esar praicando uma políica de discriminação de preços, considerando cada segmeno (açúcar e álcool) como um mercado separado, apesar deles odos serem dependenes da mesma maéria-prima. Resa ainda ser considerado que, embora de forma não ão expressiva, o governo inerferiu no seor de álcool durane pare do período sob análise, buscando maior esabilidade de preços aravés de acordo com os produores de álcool para que o preço não ulrapassasse cero limie condizene com a conenção do processo inflacionário. Os resulado da função de resposa a impulso indicam que ano o açúcar quano o álcool hidraado são bens inferiores. Esse comporameno, no que se refere ao preço do açúcar, esá relacionado ao fao dos consumidores mudarem os hábios alimenares quando a renda aumena, em função de aspecos relacionados à saúde e a eséica. Esses resulados raificam ouros apresenados em esudos já publicados na lieraura perinene. No caso do álcool hidraado, um aumeno da renda pode levar a uma preferência por pare dos proprieários de carros movidos à gasolina C, pelo uso exclusivo do combusível fóssil, ao invés da misura não convencional. Iso pode indicar que o uso do álcool como subsiuo da gasolina C na misura não convencional em sido expressivo. Os resulados obidos no esudo, apesar das limiações meodológicas e do pequeno número de observações da amosra, mosraram-se consisenes com o conhecimeno empírico e o referencial eórico, e, em muios casos, raificam os enconrados em esudos aneriores. A meodologia de Auo- Regressão Veorial uilizada, se por um lado em limiações associadas à idenificação da mariz de relações conemporâneas, de ouro lado em a vanagem de permiir definir com que defasagem as relações enre as variáveis consideradas no modelo são mais expressivas. Isso é basane úil para a realização de análises prospecivas sobre preços. Referências Bibliográficas Alves, L.R.A; Bacchi, M.R.P. Transmissão de preços enre produos da agriculura canavieira do esado de São Paulo. Congresso Brasileiro de Economia e Sociologia Rural, Juiz de Fora, MG, 23. Anais, Associação Brasileira de Economia e Sociologia Rural, Brasília. Assis, A.N.; Lopes, L.B.R. A ineficiência da políica de preços para coner o consumo de derivados de peróleo. Revisa Brasileira de Economia, V.34, n.3,p dez.986. Formação de preços no seor de frango de core no Brasil. Escola Superior de Agriculura "Luis de Queiroz"/USP. Relaório de Pesquisa, 87p Barros, R.P. de, Ferreira. S.S. Um modelo economérico para a demanda de gasolina pelos auomóveis de passeio. Rio de Janeiro: IPEA, p. (Documeno preliminar). Bernanke, B.S. Alernaive explanaions of he money-income correlaion. Carnegie-Rocheser Conference Series on Public Policy, 25: Brown, R.I. Um esquema para avaliar os impacos de esraégias diversas para eanol: ouras subsiuições e racionalização da demanda de derivados de peróleo. Ciência e Culura, v.32, no.8, p.32-4, ago. 98. Caldas, M.J.L. Demanda de derivados de peróleo. Rio de Janeiro, p. Tese (Douorado) Escola de Pós Graduação em Economia, Fundação Geúlio Vargas. Campbell, J.Y.; Perron P. Pifalls and opporuniies: wha macroeconomiss should know abou uni roos. NBER Macroeconomics Annual. Cambridge, Mass.: MIT Press. 99. Caruso, R. C., Análise da ofera e demanda de açúcar no Esado de São Paulo. Piracicaba, p. Disseração (M.S) Escola Superior de Agriculura Luiz de Queiroz

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