DETERMINANTES DA DEMANDA DE GASOLINA C NO ESTADO DE MINAS GERAIS, 2002 A

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1 Rosangela Aparecida Soares Fernandes, Crisiane Marcia dos Sanos & Sarah Lorena Peixoo ISSN DETERMINANTES DA DEMANDA DE GASOLINA C NO ESTADO DE MINAS GERAIS, 2002 A Rosangela Aparecida Soares Fernandes 2 Crisiane Marcia dos Sanos 3 Sarah Lorena Peixoo 4 Resumo: Ese rabalho eve como objeivo analisar a demanda de gasolina C no Esado de Minas Gerais, de janeiro de 2002 a dezembro Os resulados sugeriram que a demanda de gasolina C é influenciada pelo seu preço, pelo preço do álcool hidraado e pela renda do consumidor. Verificou-se que a demanda foi inelásica em relação ao preço da gasolina C no curo e no longo prazo e elásica em relação à renda no longo prazo, enquano no curo prazo ela se revelou inelásica em relação à renda. O álcool hidraado é um subsiuo imperfeio da gasolina C, ano no curo quano no longo prazo. Palavras-chave: demanda, gasolina C, Minas Gerais, elasicidade. Absrac: This sudy aimed o analyze he demand for gasoline C in Minas Gerais, from January 2002 o December The resuls suggesed ha gasoline demand is influenced by he C of C gasoline prices and ehanol and he consumer s income. I was found ha demand was inelasic o he price of gasoline C, in he shor and long erm, and elasic in relaion o incomes in he long erm, while in he shor erm proved o be inelasic o income. Hydraed alcohol is an imperfec subsiue for gasoline C, boh he shor and long erm. Keywords: demand, gasoline C, Minas Gerais, elasiciy. 1 Recebido em: 13/06/2012. Aceio em: 27/08/ Douora em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Viçosa. Professora Adjuna pela Universidade Federal de Ouro Preo. roaeconomisa@yahoo.com.br 3 Douora em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Viçosa. Professora Adjuna pela Universidade Federal de Ouro Preo. crisiane@icsa.ufop.br 4 Graduanda em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Ouro Preo. sarahpeixoo@ yahoo.com.br 109

2 REVISTA DE ECONOMIA E AGRONEGÓCIO, VOL.10, Nº 1 1 Inrodução De acordo com Souza (2010), a gasolina C e o álcool hidraado são os principais combusíveis para o abasecimeno de veículos leves no Brasil, e a invesigação a respeio de suas demandas evidencia relevanes indicadores sobre o comporameno do mercado consumidor. Exisem rabalhos de vários pesquisadores no mundo que buscaram esimar as elasicidades-preço e renda da demanda por gasolina C, e em menor número, as elasicidades da demanda por álcool hidraado para diferenes países. No Brasil, a demanda por gasolina C ambém em sido frequenemene analisada, como, por exemplo, nos rabalhos mais recenes de Nappo (2007), Schünemann (2007), Vilela e Júnior (2010) e Souza (2010). Ese arigo eve como objeivo analisar a demanda de gasolina C no Esado de Minas Gerais, no período de janeiro de 2002 a dezembro de 2010, com base no Modelo de Correção de Erro (MCE). Ao que udo indica, ainda são escassos esudos que analisam a demanda de gasolina C nesse Esado para o período mais recene. Diane disso, espera-se que a análise feia nese arigo permia ober uma melhor compreensão a respeio dos deerminanes da demanda de gasolina C em Minas Gerais, bem como o comporameno do consumidor no que se refere às variações no preço desse combusível, do álcool hidraado e da renda. De acordo com os dados da Agência Nacional do Peróleo, Gás Naural e Biocombusíveis ANP (2011), as vendas de gasolina C no Brasil êm apresenando expressivo crescimeno no período recene. De 2002 a 2010, o volume vendido desse combusível pelas disribuidoras aumenou cerca de 24%, passando de para m 3. No Esado de Minas Gerais, a expansão das vendas de gasolina C vem seguindo essa mesma endência, enreano o crescimeno no período se revelou ainda mais significaivo quando comparado ao verificado no mercado nacional, em orno de 36,6%. Apesar dessa expansão da demanda de gasolina C em Minas Gerais, pouco se conhece a respeio de seus deerminanes. O Esado é o segundo maior mercado consumidor 110

3 Rosangela Aparecida Soares Fernandes, Crisiane Marcia dos Sanos & Sarah Lorena Peixoo de gasolina C da região Sudese, ficando arás somene de São Paulo. Mediane esse cenário, jusifica-se a escolha desse mercado relevane geográfico para a realização do presene rabalho. O arigo esá dividido em quaro seções, além dessa inrodução. Na segunda seção, foi feia uma revisão da lieraura recene sobre a demanda dos combusíveis líquidos no Brasil. Na erceira, foi apresenado o modelo analíico, com base na especificação do modelo economérico e no méodo de esimação, endo sido definidos as variáveis e os dados uilizados. Na quara, foram analisados e discuidos os resulados das esimaivas do modelo. Na quina, foi apresenada uma sínese conclusiva desse arigo. 2 Esudos recenes sobre a demanda de combusíveis no Brasil O esudo da demanda por combusíveis auomoivos é ema em diversos rabalhos acadêmicos em odo o mundo. Especificamene, no Brasil, exisem várias pesquisas que se baseiam em diferenes méodos empíricos para esimar a demanda por combusíveis e suas elasicidades. Nesa seção, foi feia uma breve revisão da lieraura recene sobre a demanda dos combusíveis líquidos, gasolina C e álcool hidraado, com aplicações para o mercado brasileiro. Burnquis e Bacchi (2001) esimaram as elasicidades de curo e longo prazo da demanda por gasolina no Brasil para o período de 1973 a 1998, uilizando um Modelo de Correção de Erros. Os resulados enconrados nese rabalho sugeriram que a demanda por gasolina C era inelásica em relação ao preço no curo prazo e no longo prazo. Enreano, para ambos os períodos, as esimaivas foram menores do que a unidade. Além disso, os auores concluíram que um modelo, baseado apenas na renda e no preço do bem, apresenava esimaivas da demanda desse combusível robusas e confiáveis. 111

4 REVISTA DE ECONOMIA E AGRONEGÓCIO, VOL.10, Nº 1 Alves e Bueno (2003) ambém esimaram as elasicidades de curo e longo prazo da demanda por gasolina no Brasil, uilizando das écnicas de coinegração no período de 1973 a Nese rabalho, adicionou-se o preço do álcool hidraado à demanda de gasolina a fim de se verificar a possibilidade de subsiuição enre ambos os combusíveis líquidos nesse período. Os resulados mosraram que o álcool pode ser considerado um subsiuo imperfeio da gasolina C, no curo e no longo prazo, uma vez que a elasicidade cruzada foi esaisicamene significaiva a 15%, nível que os auores consideraram razoável em razão do amanho limiado da amosra de dados disponíveis. Roppa (2005) esimou as elasicidades-preço direa, cruzada e renda da demanda de gasolina C no Brasil, para o período de 1973 a 2003, uilizando a écnica de coinegração. A especificação de seu modelo é semelhane àquela realizada no rabalho de Alves & Bueno (2003). O objeivo principal dese rabalho foi invesigar as possibilidades de o álcool hidraado se consolidar como um combusível subsiuo da gasolina no mercado brasileiro para o período de análise. Os resulados obidos sugeriram que o álcool era um subsiuo imperfeio para a gasolina, ao menos no longo prazo. No curo prazo, os resulados dos eses economéricos para o preço do álcool não se revelaram esaisicamene significaivos. Conclui-se que os consumidores não são muio sensíveis às modificações no preço da gasolina. A elasicidaderenda da demanda de gasolina evidenciou que os consumidores esavam mais disposos a despender sua renda com gasolina no curo prazo do que no longo prazo. O esudo de Bacchi (2005) eve como objeivo a consrução e a esimação de um modelo de Auorregressão Veorial (VAR) que explicasse o comporameno dos preços dos produos no seor sucroalcooleiro brasileiro, considerando a iner-relação exisene com o seor de combusíveis fósseis, durane o período de julho de 2001 a agoso de Os resulados evidenciaram que as variações no preço da gasolina C ao consumidor iveram efeio imediao e de grande magniude sobre o preço do álcool hidraado, indicando o elevado grau de subsiuição 112

5 Rosangela Aparecida Soares Fernandes, Crisiane Marcia dos Sanos & Sarah Lorena Peixoo enre os produos mencionados. Além disso, o eanol hidraado revelouse um bem inferior, pelo fao de ser grande o uso dese produo como subsiuo da gasolina C. Silvério (2007) avaliou o impaco que a inrodução dos veículos flex eve sobre as elasicidades preço e renda da demanda por álcool com base nos dados de vendas do álcool e dos preços ao consumidor no Esado do Rio de Janeiro. Para al, uilizou-se da écnica de coinegração para a esimação das elasicidades e de uma variável binária de inclinação associada à inrodução dos veículos flex. Os resulados enconrados sugeriram que a demanda era elásica (8,623) em relação à renda, inelásica em relação ao preço e o coeficiene da variável binária de inclinação foi de -0,295. Nappo (2007) analisou o impaco das vendas dos veículos flex-fuel sobre a demanda por gasolina no Brasil, no período de agoso de 1994 a julho de 2006, com base no modelo de correção de erros (MCE). Os resulados indicaram que a demanda por gasolina é inelásica no curo e longo prazo. O auor concluiu que a demanda por gasolina no país era inelásica em relação ao preço e à renda. Esimou-se ambém a função de demanda com uma variável binária para idenificar os impacos da enrada dos veículos flex-fuel a parir de março de Esa variável apresenou um coeficiene de -0,137, sugerindo que, a parir desse período, a demanda por gasolina se ornou menos inelásica, passando de -0,197 para -0,334. Concluiu-se que o álcool hidraado foi se ornando um subsiuo menos imperfeio da gasolina C, embora sua demanda enha permanecido inelásica no mercado nacional. Schünemann (2007) avaliou o impaco na demanda de gasolina auomoiva no Brasil com a inrodução dos veículos flex-fluel e a expansão do consumo do gás naural veicular (GNV) no passado recene. Os resulados sugeriram que a gasolina C é um bem inelásico em relação ao preço e à renda no curo prazo. No longo prazo, se orna um bem relaivamene mais elásico à renda, porém, a inelasicidade em relação ao preço se maném. Apesar de o preço do GNV ser relaivamene mais 113

6 REVISTA DE ECONOMIA E AGRONEGÓCIO, VOL.10, Nº 1 compeiivo que os preços do álcool e da gasolina, exise um elevado cuso de conversão dos veículos para sua uilização. Assim, a opção pelo GNV é de ordem esruural/ecnológica, pois o preço dese combusível não foi relevane em suas esimaivas. Vilela e Júnior (2010) analisaram a demanda por gasolina C nos Esados do Ceará, Pernambuco, Sergipe, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e Mao Grosso do Sul, de julho de 2001 a dezembro de Os auores avaliaram as diferenes reações da demanda às variações no preço desse combusível, mais especificamene via mudanças no imposo Esadual ICMS sobre a gasolina C, uilizando-se de écnicas de coinegração. Os resulados sugeriram que a demanda por gasolina C era inelásica em relação ao preço para os Esados em análise e para o Brasil. Enreano, alguns coeficienes se revelaram esaisicamene não significaivos. Os auores concluíram que as esraégias baseadas no uso de políicas públicas nacionais, que não considerassem as especificidades de cada Esado, provavelmene não seriam eficazes ou eriam menor eficácia. Souza (2010) avaliou como as mudanças mais recenes impacaram sobre a demanda de combusível nos Esados brasileiros no período de 2001 a Para ano, foram esimadas as elasicidades renda e preço (própria e cruzada) do consumo dos principais combusíveis para veículos leves. Os resulados confirmam a exisência de um aumeno das elasicidadespreço direa e cruzada do consumo de gasolina e do álcool hidraado no Brasil. Adicionalmene, as esimações sugeriram que, no período mais recene, o álcool apresenou em módulo uma elasicidade-preço significaivamene maior que a gasolina. 3 Meodologia O referencial eórico uilizado nese arigo refere-se à eoria microeconômica da demanda. Conforme Varian (2006), a demanda por um bem é função do seu preço, da renda, do preço do produo subsiuo, 114

7 Rosangela Aparecida Soares Fernandes, Crisiane Marcia dos Sanos & Sarah Lorena Peixoo do preço do bem complemenar e de ouras variáveis, como gosos e preferências. As variáveis que podem explicar a demanda por gasolina C são: preço desse combusível, preço de um bem subsiuo, renda do consumidor, froas de veículos a gasolina e flex. Nesse esudo, a função de demanda por gasolina C apresenou, como variáveis explicaivas, o preço da gasolina, o preço de um combusível subsiuo (álcool hidraado) e a renda do consumidor. Tais variáveis foram escolhidas, uma vez que exisem na lieraura evidências empíricas de que elas são relevanes para explicar a demanda de gasolina C no país. As variáveis froa de veículos a gasolina e flex não foram incluídas no modelo, pois, no caso da primeira, exise uma elevada correlação enre ela e a renda do consumidor, o que gera resulados inconsisenes com a eoria econômica 5. A respeio dos dados dos veículos flex, não se enconram disponíveis para o período em análise, uma vez que ais veículos foram lançados comercialmene no Brasil a parir de março de Porano, as elasicidades esimadas nese rabalho podem esar subesimadas em razão da exclusão dessas variáveis na equação de demanda 6. A função de demanda de gasolina C no Esado de Minas Gerais, esimada nesse rabalho, é represenada por uma função do ipo Cobb-Douglas. Uma das principais propriedades desse ipo de função é o fao de as elasicidades serem consanes e iguais aos coeficienes das variáveis na forma logarímica. Diane disso, esa função foi especificada da seguine forma: em que Qg é quanidade consumida de gasolina C em meros cúbico; Pg é o preço da gasolina C, em reais, no varejo; Pa é o preço do álcool hidraado, em reais, no varejo; R, renda do consumidor (folha 5 Foi esimada uma equação de demanda com a inclusão dessa variável, porém, o veor de coinegração gerado apresenou coeficienes com sinais inconsisenes em relação ao esperado. Tal fao alvez possa ser explicado pela elevada colinearidade exisene enre a renda e as vendas de veículos movidos a gasolina. 6 Para mais informações a respeio da influência dessas variáveis sobre as elasicidades da demanda de gasolina, ver Cosa e Guilhoo (2010). 115 (1)

8 REVISTA DE ECONOMIA E AGRONEGÓCIO, VOL.10, Nº 1 de pagameno real por rabalhador relaiva à indúsria geral em Minas Gerais) ; e, ermo de erro com pressuposições usuais; e, empo, periodicidade mensal. A equação (1) pode ser omada na forma de logarimo naural e apresenada de forma linear, conforme a equação (2): Espera-se que a demanda de gasolina C responda posiivamene ao preço do álcool hidraado e à renda do consumidor ( β 2, β 3 > 0 ) e negaivamene ao preço da gasolina C ( β 1 < 0 ). Os parâmeros β ' i s podem ser inerpreados como as elasicidades da demanda de gasolina C em relação às variáveis explicaivas supraciadas. Exisem pelo menos duas meodologias possíveis para se esimar uma função de demanda: pelo méodo de equações simulâneas ou por meio de coinegração. Para esimar a equação (2), opou-se por uilizar os procedimenos proposos por Johansen (1988) e Johansen e Juselius (1990). A meodologia consise em esimar o(s) veor(es) de coinegração a parir da modelagem de um veor Auorregressivo (VAR) na primeira eapa do processo e, na sequência, esimar um Mecanismo de Correção de Erros (MCE) com veor de coinegração. A opção por esses modelos se jusifica pelo fao de as séries emporais analisadas serem não esacionárias. O conceio de coinegração, inroduzido por Engle e Granger (1987), permie que as regressões que envolvem séries não esacionárias sejam realizadas sobre seus níveis, sem que se incorra no problema da regressão espúria. Além disso, as informações de longo prazo não são perdidas, o que ocorre quando são uilizadas séries diferenciadas. A meodologia de Auorregressão Veorial (VAR) foi proposa como alernaiva aos modelos esruurais muliequacionais. Um VAR em duas dimensões: número de variáveis = k e número de defasagens = p. Um VAR (p) com k variáveis é represenado, em forma maricial, conforme Hamilon (1994), por: 116 (2)

9 Rosangela Aparecida Soares Fernandes, Crisiane Marcia dos Sanos & Sarah Lorena Peixoo Y = α + θ1 Y 1 + θ 2Y θ py p + ε (3) em que Y é um veor k x1 de variáveis endógenas; Y j, j = 1,2,3,..., p são veores k x1 de variáveis defasadas; α é um veor k x1 de inercepos; θ i, i = 1,2,3,..., p são marizes k x k de coeficienes a serem esimados; e ε é um veor k x1 de erros aleaórios ' com E( ε ) = 0 e E( ε ε ) = Ω. No enano, o modelo requer a uilização de séries esacionárias em nível, caso conrário elas devem se ornar esacionárias por meio de uma ransformação adequada dos dados. Para esar a esacionariedade das séries, uilizou-se o ese de Dickey e Fuller Aumenado (ADF), proposo por Dickey e Fuller (1981). Se a ordem de inegração das séries emporais for a mesma, prossegue-se com os eses, fazendo-se a análise da exisência de coinegração enre as variáveis. O conceio de coinegração esá relacionado a uma relação de equilíbrio, no longo prazo, enre as variáveis. Se houver a possibilidade de exisir mais de um veor de coinegração ou se houver endogeneidade nos regressores, o ese para a presença de coinegração é feio a parir de uma esruura mulivariada, sendo o modelo proposo por Johansen (1988 e 1991) o mais indicado. O procedimeno de Johansen (1988 e 1991) baseia-se na versão reparamerizada de um modelo de Veor Auorregressivo (VAR), com p defasagens. O VAR resrio ou reparamerizado pode ser denominado de Veor de Correção de Erro (VEC), sendo aplicado se as séries forem esacionárias por meio da diferenciação. O modelo VEC pode ser represenado pela seguine expressão: Y = Γ1 Y + Γ Y Γ Y + ΠY p 1 ( p 1) 1 + µ + ε (4) 117

10 REVISTA DE ECONOMIA E AGRONEGÓCIO, VOL.10, Nº 1 em que Y é um veor com k variáveis; com s. ε ~N(0, ), Σ e E( ε, ε s ) 0, A parir do veor de coinegração esimado, escreve-se a relação de equilíbrio no longo prazo da demanda de gasolina C no Esado de Minas Gerais e inerprea-se cada um dos coeficienes esimados como a elasicidade de longo prazo em relação a cada variável explicaiva. A modelagem (VAR-VEC) é ineressane por levar em consideração as variáveis e suas defasagens, conciliando as endências de curo e longo prazos. Além disso, ese enfoque é flexível o suficiene para se ober uma represenação esaísica dos dados sem a necessidade de inroduzir variáveis ad-hoc a priori, como no caso dos modelos de equações simulâneas. 1.1 Fone de dados Os dados uilizados nesse rabalho foram mensais, de janeiro de 2002 a dezembro de As vendas pelas disribuidoras (em meros cúbicos) e os preços (em reais) da gasolina C e do álcool hidraado no mercado varejisa do Esado de Minas Gerais foram coleados na Agência Nacional de Peróleo (ANP). A série que represenou a renda média do consumidor mineiro foi a folha de pagameno real por rabalhador relaiva à indúsria geral em Belo Horizone, obida no juno ao Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísica (IBGE). Os preços dos combusíveis, gasolina C e álcool hidraado foram deflacionados pelo Índice Geral de Preço de Disponibilidade Inerna (IGP-DI), obido no sie da Fundação Geúlio Vargas (FGV). Resulados e discussões A esimação da demanda de gasolina C, a parir do modelo de Auorregressão Veorial (VAR) reparamerizado requer a realização 118

11 Rosangela Aparecida Soares Fernandes, Crisiane Marcia dos Sanos & Sarah Lorena Peixoo prévia de eses esaísicos (raiz uniária e coinegração) para assegurar a validação de sua uilização. Inicialmene, foi feio o Tese de Raiz Uniária de Dickey-Fuller (DF) Aumenado (ADF) para esar a esacionariedade das séries esudadas. Os resulados obidos enconram-se reporados na Tabela 1: Tabela 1 Tese de Raiz Uniária ADF das séries lnqg, lnpg, lnpa, lnr no período de janeiro de 2002 a dezembro de 2010 Fone: Resulados da pesquisa. ***Significaivo a 1%e * Significaivo a 10%. Considerando as séries em nível, não se pode rejeiar a hipóese da exisência de raiz uniária. Porano, foi necessário uilizar a primeira diferença para orná-las esacionárias aos níveis de significância de 1% e 10%. Como as séries foram inegradas de mesma ordem I(1), o passo subsequene foi esar a exisência de coinegração enre elas, uilizando o procedimeno de Johansen a parir da especificação de um modelo VAR. Na idenificação do número de defasagens do modelo VAR, foram uilizados os Criérios de Akaike e Schwarz (Tabela 2). 119

12 REVISTA DE ECONOMIA E AGRONEGÓCIO, VOL.10, Nº 1 Tabela 2 - Definição do número de defasagens do modelo VAR pelos Criérios de Informação de Akaike e Schwarz Noa:* Indica o número de defasagens escolhido por cada um dos criérios. Fone: Resulados da pesquisa. De acordo com ambos os criérios de informação, o modelo VAR deve coner apenas uma defasagem. Na sequência, foram feios os eses do Traço e do Máximo Auovalor, cujo objeivo foi enconrar os veores de coinegração caso exisisse relação de longo prazo enre as variáveis em análise. A Tabela 3 repora os resulados dos eses de Traço e do Máximo Auovalor para coinegração enre as variáveis LnQg, LnPg, LnPa, LnR. Tabela 3 Tese do Traço e do Máximo-Auovalor para coinegração enre as variáveis LnQg, LnPg, LnPa, LnR Noa:***Significaivo ao nível de 1%. Fone: Resulados da pesquisa. Na Tabela 3, verifica-se que, segundo o ese de raço, a hipóese de que o poso da mariz de coinegração seja nulo é rejeiada, enreano não se rejeia a hipóese r 1, ao nível de significância de 1%. Da mesma forma, de acordo com o ese do Máximo Auovalor, a hipóese de que o poso da mariz de coinegração seja nulo é rejeiada ao nível de significância de 1%. A ese nível de significância, não se rejeia a hipóese alernaiva 120

13 Rosangela Aparecida Soares Fernandes, Crisiane Marcia dos Sanos & Sarah Lorena Peixoo r = 1. Porano, pode-se concluir que exise uma relação de equilíbrio no longo prazo enre as variáveis (Tabela 4). Tabela 4 Veor de coinegração normalizado pelo méodo de Johansen, janeiro de 2002 a dezembro de 2010 Noas: As esaísicas enre parêneses referem-se ao desvio-padrão do parâmero esimado. (***) significaivo a 1%. Fone: Resulados da pesquisa. O resulado do veor de coinegração esimado, conforme a Tabela 4, represena a relação de longo prazo da demanda de gasolina C no mercado varejisa do Esado de Minas Gerais e os seus principais deerminanes. Além disso, como odas as variáveis foram omadas em logarimo, os coeficienes esimados represenam as elasicidades de longo prazo da demanda de gasolina C em relação a cada uma das variáveis explicaivas. Tal relação pode ser expressa pela equação (5): LnQg = 0,7918 0,0583LnPg + 0,1386LnPa + 1, 0001LnR (5) Todos os parâmeros esimados apresenaram sinais coerenes com o sugerido pela eoria econômica e foram esaisicamene significaivos. A elasicidade-preço direa da demanda, medida pelo coeficiene do logarimo do preço da gasolina C, sugeriu que, udo mais permanecendo consane, um acréscimo (decréscimo) de 10% no preço da gasolina C no mercado varejisa induz uma redução (aumeno) de 0,583% na quanidade demandada de gasolina C. Porano, a demanda por gasolina C no Esado de Minas Gerais é inelásica em relação ao preço no longo prazo. Esse resulado é coerene com aqueles enconrados nos rabalhos de Alves e Bueno (2003), Roppa (2005), Nappo (2007), Schunemann (2007) e Souza (2010) para o mercado brasileiro (Tabela 5). 121

14 REVISTA DE ECONOMIA E AGRONEGÓCIO, VOL.10, Nº 1 Tabela 5 Resulados das esimaivas da elasicidade preço da demanda por gasolina para o Brasil Fone: Elaboração própria. A Tabela 5 apresena as elasicidades esimadas para o Brasil em diferenes periodicidades e o resulado dese rabalho para Minas Gerais. Assim como o presene esudo, os rabalhos supraciados uilizaram o modelo de correção de erros para calcular as relações de longo prazo quando as variáveis são coinegradas. Verifica-se, porano, que exisem evidências empíricas na lieraura de que a demanda é inelásica ambém no mercado nacional. Com relação à elasicidade-preço cruzada, verificou-se que, udo o mais permanecendo consane, um aumeno (diminuição) de 10% no preço do álcool hidraado implica um aumeno (redução) de 1,386% na quanidade demandada de gasolina C. A correlação posiiva enre o preço do álcool hidraado e a quanidade demandada de gasolina C sugere que ambos os combusíveis são subsiuos enre si no Esado de Minas Gerais, embora o grau de subsiubilidade enre eles seja imperfeio mesmo no longo prazo. Conforme ressalou Borba (2008), além do preço de mercado, diversos faores podem influenciar os consumidores no momeno de decisão quano ao combusível a uilizar para abasecer o seu veículo, diane da possibilidade de se fazer al escolha, como, por exemplo, a confiança na ecnologia flex e os faores sociais. Deve-se lembrar ambém que a gasolina permie percorrer uma disância maior do que o álcool, reduzindo o número de paradas para abasecimeno. Tudo isso pode explicar pelo menos em pare, os resulados obidos para a magniude da elasicidade-preço cruzada da demanda. 122

15 Rosangela Aparecida Soares Fernandes, Crisiane Marcia dos Sanos & Sarah Lorena Peixoo Sobre a elasicidade renda da demanda de gasolina C no Esado de Minas Gerais, verifica-se que, no longo prazo, um aumeno (decréscimo) de 10% na renda dos consumidores mineiros poderá elevar (diminuir) a demanda por gasolina C em 10,001 %, ou seja, os acréscimos ocorrem praicamene na mesma proporção. A análise de coinegração permie ainda ober os coeficienes de ajusameno de curo prazo, que refleem a velocidade de ajusameno de curo prazo das variáveis em direção ao equilíbrio de longo prazo. Mediane um desequilíbrio ransiório, de curo prazo, um elevado coeficiene indica que a velocidade de ajusameno em direção ao longo prazo é elevada. Por ouro lado, se os resulados apresenarem baixa magniude desse coeficiene, a ransição de um desequilíbrio de curo prazo para um equilíbrio no longo prazo ende a ser corrigida mais lenamene. A Tabela 6 apresena os resulados do ajusameno de curo prazo para cada uma das variáveis logarimizadas LnQg, LnPg, LnPa, LnR Tabela 6 Coeficienes de ajusameno do Modelo de Correção de Erros Irresrio, janeiro de 2002 a dezembro de Noas: As esaísicas enre parêneses referem-se ao desvio-padrão do parâmero esimado. (***) significaivo a 1%. Fone: Dados da pesquisa. No curo prazo, o coeficiene do logarimo da quanidade demandada de gasolina C no mercado varejisa mineiro (LnQg ) foi de 0,0667, evidenciando que os desequilíbrios ransiórios para essa variável são corrigidos a uma velocidade de 6,67%, o que represena uma baixa velocidade de ajusameno.assim como nos resulados de longo prazo, 123

16 REVISTA DE ECONOMIA E AGRONEGÓCIO, VOL.10, Nº 1 odos os coeficienes foram esaisicamene significaivos e apresenaram sinais coerenes com a eoria econômica. Os coeficienes da elasicidadepreço da demanda apresenaram comporamenos economicamene consisenes, uma vez que se revelaram maiores no longo prazo quando comparados aos de curo prazo. Enreano, em ambos os períodos, o consumidor mineiro é inelásico em relação às variações no preço da gasolina C. No longo prazo, os consumidores erão empo o suficiene para buscar alernaivas de locomoção e abasecimeno, quando ocorrerem elevações no preço da gasolina C. O coeficiene do logarimo do preço do álcool hidraado se revelou posiivamene correlacionado com a quanidade demandada de gasolina C, evidenciando que, no curo prazo, ambos os combusíveis são subsiuos enre si. O baixo valor enconrado para ese coeficiene pode refleir o grau de imperfeição da subsiubilidade enre ambos. Sobre a elasicidade renda da demanda no curo prazo, verificou-se que um aumeno (diminuição) de 10% na renda do consumidor mineiro implica um aumeno (redução) de 6,57% na quanidade demandada de gasolina C, evidenciando que, no longo prazo, o consumidor mineiro orna-se mais sensível às variações na renda quando comparado ao curo prazo. 5. Conclusão Ese rabalho eve como objeivo analisar a demanda de gasolina C no Esado de Minas Gerais, no período de janeiro de 2002 a dezembro de Para al, esimou-se um modelo de Auorregressão Veorial (VAR) reparamerizado, denominado Veor de Correção de Erro (VEC). Os resulados sugeriram que a demanda de gasolina C no Esado de Minas Gerais é influenciada pelo preço da gasolina C, preço do álcool hidraado e renda do consumidor mineiro. Além disso, verificou-se que ela é inelásica em relação a seu preço, no curo e no longo prazos, enreano, o coeficiene da elasicidade-preço da demanda foi comparaivamene superior no longo prazo. Esse resulado já era esperado, uma vez que, no longo prazo, o consumidor em mais empo para buscar alernaivas de locomoção e abasecimeno. A elasicidade-preço cruzada definiu o álcool 124

17 Rosangela Aparecida Soares Fernandes, Crisiane Marcia dos Sanos & Sarah Lorena Peixoo hidraado como um subsiuo imperfeio para a gasolina C em ambos os períodos. A respeio das variações na renda, verificou-se que a demanda foi inelásica no curo prazo, de modo que um aumeno (diminuição) de 10% na renda do consumidor mineiro implica um aumeno (redução) de 6,57% na quanidade demandada de gasolina C. Por ouro lado, no longo prazo, um aumeno (decréscimo) de 10% na renda dos consumidores mineiros, poderá elevar (diminuir) a demanda por gasolina C em 10,001 %, ou seja, as variações ocorrem praicamene na mesma proporção. Em sínese, é imporane ressalar que as variáveis analisadas nesse rabalho (preço da gasolina C, preço do álcool hidraado e renda) foram relevanes para explicar a variabilidade na quanidade demandada de gasolina C em Minas Gerais, no período de janeiro de 2002 a dezembro de Conforme salienado aneriormene, exisem evidências empíricas na lieraura de que ais variáveis são imporanes para explicar a demanda de gasolina comum ambém no mercado nacional. Enreano, ouros elemenos ambém podem ser relevanes para explicar a demanda de gasolina C nesse Esado. Diane disso, para rabalhos fuuros, recomenda-se a realização de análises que procurem idenificar ouras variáveis deerminanes da demanda de gasolina C nese Esado, como, por exemplo, o preço do gás naural veicular, cuso de uilização de ranspores públicos, as vendas de auomóveis e comerciais leves e/ ou a froa de veículos, enre ouros. A respeio da froa de veículos flex, ressala-se que os dados se enconram disponíveis somene a parir de março de Referências AGÊNCIA NACIONAL DE PETRÓLEO ANP. Vendas pelas disribuidoras dos derivados de combusíveis de peróleo (meros cúbicos). Disponível em <hp:// doc/dados_esaisicos/vendas_de_combusiveis_m3.xls. Acesso em fev

18 REVISTA DE ECONOMIA E AGRONEGÓCIO, VOL.10, Nº 1 ALVES, D. C. O.; BUENO, R. L. S. Shor-run, long-run and cross elasiciies of gasoline demand in Brazil. Energy Economics. EUA: v. 25, p Março de BACCHI, M. R. P. (2005). Formação de preços no seor sucroalcooleiro da região cenro-sul do Brasil: relação com o mercado de combusível fóssil. In: XXXIII Enconro Nacional de Economia. Associação Nacional dos Cenros de Pós-Graduação em Economia, Naal - RN. BORBA, B. S. M. C.. Meodologia de regionalização do mercado de combusíveis auomoivos no Brasil. 136 p. Disseração (Mesrado Planejameno Energéico) Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, BURNQUIST, H.L., BACCHI, M.R.P. A demanda por gasolina no Brasil: uma análise uilizando écnicas de coinegração. CEPEA Disponível em: < pdf>. Acessoem: 15/01/2012. DICKEY, D. A.; FULLER, W. A. Disribuion of esimaes for auoregressive ime series wih uni roo. Journal of American Saisics Associaion, v. 74, n. 366, p , ENGLE, R.F.; GRANGER, C.W. Co-inegraion and error-correcion: represenaion, esimaion and esing. Economerica, v. 55, n. 1, p , FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. Índice Geral de Preços Disponibilidade inerna (Índice 2). Disponível em: <hp:// www. indicadores.hpg.ig.com.br>. Acesso em: 20 jun COSTA, C. C.; GUILHOTO, J. J. M. Impaco da diferenciação do ICMS enre eanol hidraado e gasolina C para a economia do esado de Minas Gerais. In: VIII Enconro Nacional Enaber, 2010, Juiz de Fora, MG. Anais... VIII Enconro Nacional Enaber,

19 Rosangela Aparecida Soares Fernandes, Crisiane Marcia dos Sanos & Sarah Lorena Peixoo HAMILTON, J.D. Time series analysis. Princeon, New Jersey: Princeon Universiy, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Disponível em:<hp:// Acesso em: 12 nov Johansen, S., Saisical Analysis of Coinegraion Vecors. Journal of Economic Dynamics and Conrol v.12, n., p , JOHANSEN, S., JUSELIUS, K. Maximum likelihood esimaion and inference on coinegraion wih applicaion o he demand for money. Oxford Bullein on Economics and Saisics, v. 52, n. 1, p , NAPPO, M..A demanda por gasolina no Brasil: Uma avaliação de suas elasicidades após a inrodução dos carros biocombusível. 61p. Disseração (Mesrado) Escola de Economia de São Paulo, Fundação Geúlio Vargas FGV, São Paulo, Roppa, B. F. (2005). Evolução do consumo de gasolina no Brasil e suas elasicidades: 1973 a Trabalho de Conclusão de Curso, Insiuo de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. Schünemann, L. (2007). A demanda de gasolina auomoiva no Brasil: o impaco nas elasicidades de curo e longo prazo da expansão do GNV e dos carros flex. 107p. (Disseração de Mesrado). Faculdades de Economia e Finanças do Ibmec. Rio de Janeiro: Faculdades Ibmec SILVÉRIO, R. P. Avaliação dos impacos dos veículos flex na elasicidade-preço da demanda por eanol no Esado do Rio de Janeiro enre 2001 e Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, Monografia de Graduação Curso em Ciências Econômicas do Insiuo de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. 127

20 REVISTA DE ECONOMIA E AGRONEGÓCIO, VOL.10, Nº 1 Souza, A. N. Esudo das demandas de eanol e gasolina no Brasil no período p. Disseração (mesrado profissional) - Escola de Economia de São Paulo, Fundação Geúlio Vargas FGV, São Paulo, VARIAN, H.R. Microeconomia: princípios básicos. 7 ed. Rio de Janeiro: Campus, p. VILELA, T. M.M, PINTO JÚNIOR, H. Q. Análise de sensibilidade do consumo de gasolina C enre julho de 2001 e dezembro de 2008: políica ribuária esadual como insrumeno de políicas energéicas e ambienais. Revisa Nova Economia, v. 20, n.3, p ,

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