GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS E A SEGURANÇA DO ALIMENTO: UMA PESQUISA EXPLORATÓRIA NA CADEIA EXPORTADORA DE CARNE SUÍNA

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1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS E A SEGURANÇA DO ALIMENTO: UMA PESQUISA EXPLORATÓRIA NA CADEIA EXPORTADORA DE CARNE SUÍNA Edso Talamii CEPAN, Uiversidade Federal do Rio Grade do Sul, Av. João Pessoa, 3, CEP , Porto Alegre, RS, edsotalamii@terra.com.br Eugeio Avila Pedrozo Escola de Admiistração, Uiversidade Federal do Rio Grade do Sul, Av. Washigto Luiz, 855, sala 4, CEP , Porto Alegre, RS, eapedrozo@ea.ufrgs.br Adrea Lago da Silva GEPAI, Departameto de Egeharia de Produção, UFSCar, Rod. Washigto Luís, km 35, CEP , São Carlos, SP, deialago@power.ufscar.br v.,., p.07-0, ja.-abr. 005 Resumo Recebido em 30/6/004 Aceito em 03/3/005 A crescete preocupação com a seguraça dos alimetos propõe que as cadeias produtivas teham maior domíio sobre o processo produtivo. A Gestão da Cadeia de Suprimetos, aqui geericamete tratada de SCM (Supply Chai Maagemet), pode apresetar importate cotribuição a obteção de um processo mais uiforme ao logo da cadeia, facilitado o compartilhameto de iformações e práticas produtivas. Este artigo tem como objetivo pricipal idetificar a estrutura, as ligações e o ível de itegração da Cadeia de Suprimetos da care suía brasileira destiada à exportação, seguido o modelo de Lambert et al. (998), bem como as relações da SCM com a valorização de atributos da care suía e a implemetação de programas de seguraça do alimeto. A pesquisa empírica foi baseada em uma amostra de dez agroidústrias que atuam esse setor, as quais foram resposáveis por aproximadamete 73% da quatidade de suíos abatidos em 00. Os resultados mostram uma cadeia de suprimetos com forte ifluêcia da empresa focal (agroidústrias), cuja maioria das ligações com os demais íveis de forecedores e compradores são do tipo gereciadas. Estas costatações, somadas àquelas que revelam a importâcia da SCM a valorização de certos atributos da care suía e a implemetação de programas de seguraça do alimeto, colocam as agroidústrias como membros-chave para o direcioameto de políticas de promoção da seguraça do alimeto da care suía brasileira. Palavras-chave: gestão da cadeia de suprimetos, seguraça do alimeto, care suía.. Itrodução O objetivo pricipal a ser atigido pelas cadeias de suprimetos tem sido ampliar cada vez mais o valor percebido dos produtos que serão etregues ao cosumidor fial. A percepção do valor pelos cosumidores está itimamete ligada aos atributos que estes mais valorizam. Estes atributos variam de produto para produto, podedo variar ao logo do tempo. Um exemplo disso é a crescete preocupação com seguraça do alimeto após os casos de cotamiação de alimetos, pricipalmete cares, que causaram vítimas fatais. Esses fatos geraram uma mudaça a percepção de valor do atributo seguraça do alimeto quado o cosumidor compra alimetos. Essa mudaça o comportameto do cosumidor miimizaria os impactos sobre as cadeias produtivas se ao meos duas variáveis correlacioadas estivessem presetes. Primeiro, se houvesse distribuição uiforme ou igualitária de iformações ao logo da cadeia produtiva. E, segudo, se houvesse um ator da cadeia, de preferêcia o mais próximo do cosumidor, que estivesse preparado para coordear todo o processo produtivo. Na prática, as relações de mercado mostram situações diferetes. As iformações etre produtores e cosumidores são geralmete assimétricas (Akerlof, 970) e as cadeias produtivas buscam ameizar seus efeitos por

2 08 Talamii et al. Gestão da Cadeia de Suprimetos e a Seguraça do Alimeto: Uma Pesquisa Exploratória... meio do uso de siais que garatam ao cosumidor o atedimeto a determiados padrões (Spece, 973). Por outro lado, coordear a cadeia produtiva, torado mais próximas as relações etre os atores, tem sido uma alterativa com crescete implemetação em diversas áreas e por diferetes atores ao logo das cadeias, ão apeas para o caso de garatir a seguraça dos alimetos, mas também para obter outras vatages que podem advir desse processo, tais como a redução dos custos de trasação. As cadeias produtivas de cares, especialmete, podem obter essas múltiplas vatages ao implemetar sistemas de gestão da cadeia de suprimetos (Supply Chai Maagemet SCM), permitido um processo mais cofiável e com resultados previsíveis, dada a proximidade e a troca mais itesas de iformações etre os atores. O Brasil tem se caracterizado como um ovo etrate o mercado mudial de care suía, aumetado sua participação em termos de volume produzido e exportado e sedo um dos poucos países com capacidade de ampliar sigificativamete sua produção. Nos últimos dez aos, o Brasil foi o país que mais aumetou o volume de care suía exportada, torado o mercado extero um importate diferecial como fote de recursos fiaceiros e de desevolvimeto itero. Cotudo, para cosolidar uma posição de importate player mudial, deverá estar apto a ateder a um mercado comprador extremamete exigete e que requer cuidados especiais o atedimeto a atributos como seguraça do alimeto. Neste cotexto, o uso dos coceitos associados à SCM da care suía brasileira produzida para exportação pode, além de outros beefícios, facilitar a implemetação de programas de seguraça do alimeto de forma cojuta, gerado produtos que serão etregues ao cosumidor com maior valor percebido. O estudo de Talamii (003) mostra que os coceitos de SCM são amplamete utilizados pela cadeia exportadora de care suía brasileira, especialmete pelas agroidústrias, e que podem facilitar a implemetação de programas de seguraça do alimeto. Exemplos desses programas são rastreabilidade, trasparêcia e garatia de seguraça e qualidade dos alimetos (Liddell e Bailey, 00). Isso ressalta a importâcia dos atores da cadeia produtiva em atuar como coordeadores desse processo. As pricipais questões a serem respodidas são: qual é a estrutura da cadeia de suprimetos da care suía brasileira destiada à exportação? Qual é o pricipal ator em um processo de implatação dos coceitos de gestão da cadeia de suprimetos e os pricipais processos gereciados por ele? Qual é o ível de itegração etre os atores? A SCM facilita a implemetação de programas de seguraça do alimeto? Quais atributos da care suía exportada são valorizados após a implatação dos coceitos de gestão da cadeia de suprimetos? Este estudo tem como objetivo idetificar a estrutura da cadeia de suprimetos da care suía brasileira destiada à exportação, seu pricipal ator o processo de gestão e o ível de itegração etre os atores. Além disso, procurou-se avaliar o impacto da gestão da cadeia de suprimetos sobre os atributos da care suía exportada e a implemetação de programas de seguraça do alimeto. Para tato, a base teórica utilizada foram os coceitos desevolvidos por Lambert et al. (998) para a aálise da gestão da cadeia de suprimetos. Além do presete tópico itrodutório, o presete estudo é composto por outros quatro tópicos pricipais. No tópico a seguir são apresetados aspectos teóricos relacioados ao coceito de seguraça do alimeto e a Gestão da Cadeia de Suprimetos. No terceiro tópico são apresetados aspectos relativos aos métodos e procedimetos utilizados para desevolver o presete estudo. Os resultados obtidos são discutidos o quarto tópico, de acordo com a estrutura de aálise proposta os métodos e procedimetos. Fialmete, são feitas algumas cosiderações acerca dos resultados obtidos.. Revisão de literatura. Seguraça alimetar X seguraça do alimeto - algus coceitos explicativos O termo seguraça alimetar apreseta dupla iterpretação. Uma delas está associada ao termo iglês Food Security, sedo cocebida sob uma ótica quatitativa. Segudo a FAO Food ad Agriculture Orgaizatio, é a seguraça de existêcia de comida para todas as pessoas, a toda hora, terem acesso físico e ecoômico à comida suficiete, segura e utritiva (...) para uma vida ativa e saudável (FAO, 003). A outra iterpretação está associada ao termo Food Safety, sedo traduzida como a garatia de o cosumidor adquirir um alimeto com atributos de qualidade que sejam de seu iteresse, etre os quais se destacam os atributos ligados à sua saúde e seguraça (Spers, 000, p. 86). Neste trabalho o termo seguraça do alimeto é aquele relacioado aos aspectos qualitativos do alimeto, uma vez que os programas de Rastreabilidade, Trasparêcia e Garatia utilizados para mesurar o desempeho da cadeia produtiva estão baseados em práticas que levam à qualidade da care suía. A seguraça do alimeto pode apresetar certos riscos associados. Exemplos de atributos e de riscos associados são: utricioal/físico-saúde, valor/gosto, seguraça do alimeto/saúde, etre outros (Feare et al., 00). Com os fatos relacioados à falta de seguraça dos alimetos ocorridos as últimas décadas, o atributo seguraça do alimeto torou-se aida mais valorizado, especialmete para cares. No etato, em todos os atributos podem ser avaliados pelos cosumidores o mometo da compra. O ível de cotamiação por microorgaismos e/ou resíduos químicos, por exemplo, só poderá ser determi-

3 GESTÃO & PRODUÇÃO, v.,., p.07-0, ja.-abr ado por meio de testes laboratoriais mais sofisticados. Nesse cotexto, como o cosumidor poderá saber qual é o ível de seguraça presete os alimetos que está adquirido? As cadeias agroidustriais estão preocupadas com essa situação e buscam traqüilizar o cosumidor iformado-lhe sobre as codições sob as quais um determiado alimeto foi produzido. O processo produtivo como um todo, desde as matérias-primas até a etrega do alimeto ao cosumidor, deve ser realizado sob certos padrões específicos de higiee, limpeza e seguraça, e estar em costate avaliação para que possa sializar aos cosumidores que o alimeto é seguro. As práticas dos processos produtivos de alimetos, o que se referem à seguraça do alimeto, estão amplamete amparadas em um cojuto de programas e ormas que visam garatir as codições adequadas para que isso ocorra. Liddel e Bailey (00), por exemplo, utilizaram um cojuto de programas de seguraça do alimeto para comparar o desempeho das cadeias produtivas de care suía de algus países. Estes programas estão baseados a rastreabilidade e a trasparêcia do processo produtivo, bem como a garatia da qualidade extríseca (bem-estar aimal, preservação ambietal, etc.) e da seguraça do alimeto por meio de práticas que podem beeficiar atributos itrísecos da qualidade, tais como: as Boas Práticas de Maufatura BPM e a Aálise de Perigos e Potos Críticos de Cotrole APPCC. Eles levaram em cota os íveis de dispoibilidade desse cojuto de programas para os diferetes íveis das cadeias produtivas, uma vez que, para um alimeto efetivamete seguro, todos os atores devem estar coscietes da ecessidade de adotarem tais práticas.. Gestão da Cadeia de Suprimetos Os processos produtivos idepedetes são cada vez mais raros em oposição a uma crescete especialização das atividades iter e itrafirmas que compõem uma cadeia de valor. A divisão cada vez maior das etapas ou atividades que agregam valor aos produtos tem aumetado sigificativamete a ecessidade de trasações até chegar ao produto fial com o máximo de valor adicioado. Isso implica que, esta codição, uma simples trasação comercial tem reflexos ão apeas sobre o vededor e o comprador, mais diretamete evolvidos, mas sobre todo o sistema de valor. Logo, o impacto será tão abragete quato a amplitude e a profudidade do sistema de valor que deu origem ao produto trasacioado, devido ao efeito em cascata que ocorre etre os diferetes íveis do sistema. Diate da complexidade do ambiete, as empresas buscam alterativas para melhorar seu desempeho. De acordo com Al-Mudimgh et al. (004), a gestão da cadeia de suprimetos é recohecida como um coceito capaz de agregar beefícios tato de atureza estratégica quato operacioal. Este coceito evolve a gestão das múltiplas relações existetes ao logo da cadeia de suprimetos, oportuizado gahos de siergia a itegração itra e iterorgaizações, isto é, a SCM efoca a excelêcia dos processos da atividade como um todo e represeta uma ova maeira de gereciar os egócios e as relações com outros membros da cadeia de suprimetos (Lambert et al., 998). Este coceito surgiu a década de 980 e o pricípio, e talvez aida permaeçam algus erros de iterpretação, foi cofudido com logística. Cooper et al. (997) mostram claramete as difereças etre os coceitos de logística e SCM. Sem detalhar pormeorizadamete essas difereças, observa-se que, diferetemete da logística, a gestão da cadeia de suprimetos busca itegrar diferetes processos de egócio itra e iterorgaizações. De acordo com Cooper et al. (997), existe uma difereça fudametal etre os coceitos de gestão da cadeia de suprimetos e o de gestão da logística itegrada. Essa difereça diz respeito aos relacioametos e mesmo às parcerias etre empresas, uma vez que a gestão da cadeia de suprimetos evolve maior gama de processos e fuções do que a gestão da logística itegrada. Ou seja, a gestão da cadeia de suprimetos, o eteder dos autores, acaba por modificar muitos dos processos orgaizacioais sob os quais a Logística ão teria poder, em cohecimeto para iterferir. A gestão da cadeia de suprimetos tem seu coceito discutido por vários autores. Segudo Batalha e Silva (00), é a capacidade de coordeação etre as atividades de produção e de distribuição desevolvidas pelas empresas com o objetivo de reagir mais protamete às oportuidades de egócios, ou como defie Alberti (000, p. 67), é o gereciameto da cadeia produtiva desde o forecimeto da matéria-prima até a rede de distribuição dos produtos. Um coceito de SCM amplamete utilizado a literatura é o utilizado por Lambert e Cooper (000) com base a defiição do Global Supply Chai Forum (GSCF): a gestão da cadeia de suprimetos é a itegração dos processos-chave de um egócio partido do usuário fial até os forecedores iiciais de produtos, serviços e iformações que adicioem valor para o comprador e para outros stakeholders. Uma Cadeia de Suprimetos é composta por diversos agetes que atuam ativamete o setido de ateder à demada do mercado cosumidor. Esse cojuto de agetes ão está preocupado apeas em dispoibilizar produtos e serviços em quatidade, qualidade e preço esperados pelos clietes, mas atuam como estimuladores da demada dos seus produtos. De acordo com Hadley (004), o pricipal propósito de uma cadeia de suprimetos é dar suporte a todas as estratégias competitivas e às metas de uma empresa, e, por este motivo, ela deve estar alihada com as estratégias competitivas das empresas. No caso da cadeia de

4 0 Talamii et al. Gestão da Cadeia de Suprimetos e a Seguraça do Alimeto: Uma Pesquisa Exploratória... suprimetos da care suía exportada, como mecioado a itrodução, cosidera-se que o valor a ser criado e etregue ao cosumidor é um produto com atributo de seguraça do alimeto. Atualmete, com o crescete úmero de estudos realizados, o cohecimeto sobre SCM é amplo devido ao grade úmero de variáveis presetes uma cadeia de suprimetos. Aálises iteressates e usuais a literatura sobre SCM são aquelas desevolvidas com base o esquema elaborado por Cooper et al. (997). Segudo esses autores, a SCM seria o meio de ligação etre três elemetos básicos como pode ser visto a Figura. Este estudo aalisará parcialmete os três elemetos propostos este esquema: a estrutura da cadeia de suprimetos, os tipos de ligações que evolvem os processos de egócios e o ível de itegração como compoete da SCM. Apesar da importâcia dos processos chave de gestão das atividades ao logo da Cadeia de Suprimetos, estes ão serão aalisados este mometo. O foco da revisão de literatura a partir deste poto será aqueles elemetos que servirão de base para atigir os objetivos do estudo proposto... Estrutura de uma Cadeia de Suprimetos A estrutura de uma cadeia de suprimetos é composta por todas as empresas que, de alguma forma, participam do processo produtivo. A dimesão de uma cadeia de suprimetos será defiida pela quatidade de membros que a complexidade do processo produtivo exigir para ser realizado. Cotudo, em todos os membros de uma cadeia de suprimetos possuem a mesma importâcia sob o poto de vista da aálise e gereciameto da cadeia. Os membros de uma cadeia de suprimetos são defiidos como primários ou de apoio. Os membros primários são todas aquelas empresas autôomas ou uidades estratégicas de egócios que executam, de fato, atividades Compoetes da SCM 3) Qual o ível de itegração e gestão que deve ser aplicado em cada lik Processos de Negócio a Cadeia de Suprimetos ) Como os processos podem ser itercoectados e quais são chaves para os membros da cadeia Estrutura da Cadeia ) Quem são os membros chave e com quais ligar que processos Figura. Esquema dos elemetos e decisões-chave da SCM. Fote: Lambert et al., 998. operacioais e/ou admiistrativas os processos empresariais desigadas a produzir um bem específico para um cliete ou um mercado particular. Cotrastado como os membros primários da cadeia de suprimetos estão os membros de apoio, que são aquelas empresas cuja fução é forecer recursos, cohecimeto, utilidades ou ativos para os membros primários. Apesar de desempeharem atividades relevates detro da cadeia de suprimetos, estes membros ão participam diretamete a realização de atividades de trasformação que adicioem valor para o cosumidor fial (Lambert et al., 998). Segudo esses autores, tedo defiidos os membros primários e de apoio, é possível defiir o poto de origem e o poto de cosumo da cadeia de suprimetos. O poto de origem ocorre ode ão existirem outros forecedores primários, ou seja, todos aqueles membros ateriores serão de apoio. O poto de cosumo é ode ehum valor a mais é adicioado ao produto, ou seja, ode o produto é efetivamete cosumido. A estrutura de uma cadeia de suprimetos, aalisada a partir de uma empresa focal, com suas ligações com outros membros da cadeia está represetada a Figura. A empresa focal é aquela a partir da qual a cadeia de suprimetos é aalisada, tato as ligações desta com os forecedores de matérias-primas, quato com os demais membros posteriores a ela. Dessa forma, cada empresa de uma cadeia de suprimetos, além de pertecer a outras, possui sua própria cadeia de suprimetos, sedo que cada cadeia apreseta uma dimesão estrutural específica. De acordo com Lambert et al. (998), as dimesões estruturais de uma cadeia ou rede são esseciais para descrever, aalisar e gereciar uma cadeia de suprimetos. Essas dimesões são: a estrutura horizotal, a estrutura vertical e a posição horizotal da empresa focal detro da cadeia de suprimetos. A estrutura horizotal se refere ao úmero de íveis ou camadas existetes ao logo da cadeia. A cadeia de suprimetos represetada a Figura seria composta por três íveis de forecedores e três íveis de compradores em relação à empresa focal. A cadeia de suprimetos pode ter uma estrutura horizotal loga, apresetado vários íveis de forecedores e/ou compradores, ou curta, quado possui poucos íveis. Ao úmero de forecedores/compradores existetes detro de cada ível deomia-se estrutura vertical. Esta pode ser estreita, quado poucas empresas estão presetes em cada ível, ou ampla, quado muitas empresas estão presetes em cada ível. Uma empresa pode estar posicioada horizotalmete mais próxima ao poto de origem, ou mais próxima ao poto de cosumo ou em qualquer posição etre o iício e fim da cadeia de suprimetos (Lambert et al., 998). Segudo Lambert e Cooper (000), a complexidade exigida para o gereciameto de todos os forecedores partido do poto de origem, e todos os produtos, pro-

5 GESTÃO & PRODUÇÃO, v.,., p.07-0, ja.-abr. 005 Forecedores de 3º ível ou de poto de origem Forecedores de º ível Forecedores de º ível Clietes de º ível Clietes de º ível Clietes de 3º ível ou fiais Forecedores o poto de origem Foreced. do 3º ao ível 3 3 Clietes do 3º ao ível Cliete Fial Empresa Focal Membros da Cadeia de Suprimetos da Empresa Focal Figura. Estrutura da rede de uma cadeia de suprimetos. Fote: Lambert et al., 998. cessos e serviços até o poto de cosumo, provavelmete seria suficiete para explicar a razão pela qual os executivos deveriam gereciar suas cadeias de suprimetos a partir do poto de cosumo, pois todo aquele que possui relações com o cosumidor fial terá poder sobre a cadeia de suprimetos. Etretato, vale lembrar que Al- Mudimgh et al. (004) afirmam que o a gestão da cadeia de suprimetos, equato coceito, ão é ampla suficiete para capturar ecessidades futuras dos clietes fiais, como estas poderão ser atedidas e em sempre iclui uma avaliação pós-cosumo/etrega e a costrução dos relacioametos com estes clietes fiais... Tipos de ligações etre os membros da Cadeia de Suprimetos A estrutura da rede de uma cadeia de suprimetos, como visto ateriormete, pode apresetar-se complexa e com diversas ligações etre seus membros a fim de atigir o objetivo fial da cadeia e etregar um produto com valor para o cosumidor fial. Este objetivo é atigido pela cofluêcia de diversas atividades, como: operações de trasformação, trasporte, troca de iformações, fluxo de recursos fiaceiros, etre outros. Embora existam diversos processos específicos para acompahar o desevolvimeto destas atividades, tais como o processo de gestão das relações com o cosumidor (o uso de ferrametas de CRM - Customer Relatioship Maagemet, por exemplo), o processo de gestão do serviço ao cosumidor, detre outros. O iteresse aqui está focado em saber quais os tipos de ligações existetes etre os membros de uma cadeia de suprimetos a execução do cojuto de atividades que a levam a atigir seus objetivos. De acordo com Lambert e Cooper (000), a itegração e o gereciameto de todas as ligações de todos os processos iterorgaizacioais ao logo da cadeia de suprimetos são impraticáveis. Como a ecessidade de itegração depede de situação para situação, os íveis de itegração podem variar de um caso para outro e também ao logo do tempo. Como algumas ligações são mais críticas que outras, e, como os recursos são limitados, decidir em quais tarefas cocetrar os esforços, parece fudametal. Nesse setido, foram idetificados quatro tipos fudametais de ligações empresariais etre os membros de uma cadeia de suprimetos: i) ligações de processos gereciados (Maaged Process Liks): são aquelas ligações relativas a processos que a empresa focal acha importate itegrá-los e gereciá-los; represetadas a Figura 3 pelas lihas sólidas e de maior espessura; como represetado esta figura, a empresa focal está itegrado e gereciado as ligações de processos realizados com os membros do primeiro ível de forecedores e compradores, embora mateha outras ligações com algus membros de outros íveis; ii) ligações de processos moitorados (Moitored Process Liks): apesar de ão serem processos críticos para a empresa focal, são suficietemete importates para a empresa focal mater algum vículo, mesmo que eles sejam itegrados e gereciados por outros membros da cadeia de suprimetos; o papel da empresa focal este caso, passa a ser de moitoração dessas atividades por meio de auditorias, por exemplo; esse tipo de ligação é aquele represetado, a Figura 3, pelas lihas tracejadas de maior espessura; iii) ligações de processos ão-gereciados (No-maaged Process Liks): são aquelas ligações as quais a empresa focal ão está diretamete evolvida, ou seja, são

6 Talamii et al. Gestão da Cadeia de Suprimetos e a Seguraça do Alimeto: Uma Pesquisa Exploratória... Forecedores de 3º ível ou de poto de origem Forecedores de º ível Forecedores de º ível Clietes de º ível Clietes de º ível Clietes de 3º ível ou fiais Forecedores o o poto de de origem Foreced.. do do 3º 3º ao ao ível 3 3 Clietes do 3º ao ível Cliete Fial Ligações de Processos Gereciados Ligações de Processos Moitorados Ligações de Processos Não-Gereciados Ligações de Processos com Não-Membros Empresa Focal Membros da Cadeia de Suprimetos da Empresa Focal Não-Membros da Cadeia de Suprimetos da Empresa Focal Figura 3. Tipos de ligações de processos orgaizacioais iterorgaizações. Fote: Lambert et al., 998. processos ão críticos ou ão importates o suficiete para que sejam ivestidos recursos a sua gestão ou moitoração; desta forma, a empresa focal cofia a outro membro da cadeia de suprimetos esta tarefa; esse tipo de ligação é represetado pelas lihas cotíuas de meor espessura a Figura 3; e iv) ligações de processos com ão-membros (No-member Process Liks): são ligações de processos etre membros da cadeia de suprimetos da empresa focal e outros membros que ão pertecem úica e exclusivamete a esta cadeia de suprimetos, os deomiados ão-membros; as ligações com ão-membros ão são cosideradas como ligações da estrutura da cadeia de suprimetos da empresa focal, mas tais ligações podem ter implicações sobre o desempeho da cadeia de suprimetos da empresa focal; essas ligações são represetadas pelas lihas tracejadas de meor espessura, apresetadas a Figura 3. Uma cadeia de suprimetos, portato, pode apresetar diversas cofigurações o que diz respeito aos tipos de ligações de processos empresarias etre seus membros, cadeias de suprimetos cuja rede de ligações iterempresas pode ter maior ou meor desidade. Certamete, a desidade aumeta à medida que um úmero maior de processos se tora crítico para a empresa focal, torado-se iteressate para ela ter algum cotrole sobre o processo produtivo, uma vez que isso pode lhe assegurar uma performace positiva sob o poto de vista de forecer produtos com valor ao cosumidor. Quado a seguraça do alimeto é um atributo de valor a ser etregue ao cosumidor, por exemplo, a SCM pode ser fudametal para atigir tal objetivo. Em seu estudo, Bogetoft e Olese (004) idetificaram que a estrutura da cadeia de suprimetos ifluecia diretamete os resultados fiais do cotrole de Salmoella pela cadeia produtora de care suía da Diamarca. Quato maior a distâcia existete etre os membros da cadeia, maiores os custos e piores os resultados. Coseqüetemete, meor valor será oferecido ao cosumidor fial em termos de seguraça do alimeto...3 Nível de itegração a Cadeia de Suprimetos Apesar de o ível de gestão dos processos de egócios fazerem parte dos compoetes de uma cadeia de suprimetos, o efoque que será dado este trabalho será sobre o ível de itegração. Segudo Lambert e Cooper (000), o ível de itegração de uma cadeia de suprimetos é uma fução do ível e do úmero de compoetes adicioados a uma ligação, podedo variar de baixo a alto ível de itegração. Ou seja, à medida que ovos compoetes de gestão vão sedo adicioados às ligações etre os membros de uma cadeia de suprimetos, maior tede a ser o ível de itegração etre eles. Existem pelo meos ove compoetes de gestão que podem e/ou devem ser observados para a gestão de uma cadeia de suprimetos, algus com maior impacto que outros, mas todos com importâcia relativa. À medida que estes compoetes são implemetados, aumeta-se a itegração da cadeia de suprimetos. Esses compoetes são: plaejameto e cotrole, estrutura de trabalho, estrutura de orgaização, estrutura para o fluxo de produtos, estrutura para o fluxo de iformação, métodos de gestão, estrutura de poder e lideraça, estrutura de risco e recompesa e, cultura e atitude (Lambert e Cooper, 000).

7 GESTÃO & PRODUÇÃO, v.,., p.07-0, ja.-abr Segudo esses autores, os ove compoetes podem ser alocados em dois grupos: a) Grupo I Compoetes Técicos e Físicos de Gestão: plaejameto e cotrole, estrutura de trabalho, estrutura de orgaização, estrutura para o fluxo de produtos, estrutura para o fluxo de iformação; e b) Grupo II Compoetes Gereciais e Comportametais de Gestão: métodos de gestão, estrutura de poder e lideraça, estrutura de risco e recompesa, e de cultura e atitude. Os compoetes do Grupo I apresetam características mais visíveis, tagíveis, mesuráveis e de fácil mudaça, equato que os do Grupo II são meos visíveis e tagíveis, além da dificuldade de acessá-los e alterá-los. Cotudo, são os compoetes do Grupo II que defiem o comportameto orgaizacioal e iflueciam a forma como os compoetes físicos e técicos serão implemetados. 3. Métodos e procedimetos O presete estudo se caracteriza como uma pesquisa exploratória (Gil, 00) aplicada à cadeia exportadora de care suía. A população de estudo possuía 6 agroidústrias exportadoras de care suía afiliadas a ABI- PECS Associação Brasileira da Idústria Produtora e Exportadora de Care Suía o ao de 003 (ABI- PECS, 003a). O motivo de optar pelas agroidústrias como empresas focais se deve ao cohecimeto empírico de que se dispuha sobre a ifluêcia destas ao logo da cadeia de suprimetos. A pesquisa de campo foi realizada etre abril e setembro de 003. A pricipal fote de dados foi um questioário estruturado, eviado por correio eletrôico. Foi realizado um pré-teste do questioário com 5 agroidústrias, das quais 3 respoderam. Pequeos ajustes foram feitos a estrutura do questioário de maeira que os questioários recebidos o pré-teste foram utilizados a aálise dos resultados. Na seqüêcia, o questioário foi eviado para as agroidústrias restates. Destas, 8 retoraram o questioário respodido, mas apeas 7 deles puderam ser aproveitados. A amostra fial para a aálise dos resultados foi composta por 0 (dez) agroidústrias, ou seja, 38,5% do cojuto de elemetos da população. Cotudo, esse valor é sigificativo se aalisada a participação das agroidústrias da amostra a quatidade total de suíos abatidos o Brasil. A quatidade de aimais abatidos por essas agroidústrias correspodeu a mais de 7% do total de suíos abatidos o Brasil em 00 (ABIPECS, 003b). Outras fotes para a coleta de dados foram utilizadas, tais como: págias de empresas e etidades a Iteret, correspodêcias pessoais via correio eletrôico, coversas telefôicas com fucioários das agroidústrias. A aálise dos dados foi realizada por meio de um processo de triagulação etre os dados obtidos por meio das diferetes fotes, de maeira a obter resultados mais cosistetes. De acordo com a problemática e os objetivos propostos para este trabalho, buscou-se trabalhar com parte do esquema de aálise da SCM proposto por Lambert et al. (998), coforme represetado a Figura 4. O questioário cotava com questões que possibilitaram idetificar variáveis que defiem a estrutura da cadeia de suprimetos da care suía, ou seja, quais são os membros da cadeia de suprimetos e como estão distribuídos a motate e a jusate da empresa focal. Embora a empresa focal seja aquela a partir da qual o estudo da cadeia de suprimetos é realizado, foram itroduzidas questões que permitiram cofirmar a importâcia desses membros o gereciameto da cadeia de suprimetos e idetificar algus processos importates sobre os quais elas exercem algum cotrole. Outras questões objetivaram idetificar, juto às agroidústrias, as percepções destas quato: à ifluêcia dos coceitos associados à SCM a implemetação de programas de seguraça do alimeto e sobre quais atributos da care suía exportada são positivamete iflueciados pela SCM. Ou seja, para efeito deste estudo, a seguraça do alimeto é tida como o valor fial a ser forecido ao cosumidor. A mesuração do ível de itegração da cadeia de suprimetos baseou-se em compoetes técicos e físicos. Para tato, assumiu-se como idicador da implemetação desses compoetes as potuações obtidas pela cadeia da care suía para a implemetação de programas de seguraça do alimeto, coforme estudo realizado por Talamii (003). Os resultados foram obtidos com base a iterpretação dos dados coletados, à luz do referecial teórico escolhido, para cada uma das agroidústrias idividualmete, quado comparadas algumas variáveis etre elas o mometo da caracterização. Para a aálise da cadeia de suprimetos como um todo, levou-se em cosideração a participação relativa de cada agroidústria a quatidade total de suíos abatidos, calculado-se, com base isso, 3 Nível de Gestão Processos Empresariais Nível de Itegração Tipos de Ligações Cadeias de Processos Empresariais Estrutura da Cadeia de Suprimetos Espaço de aálise do presete estudo Figura 4. Espaço de aálise. Fote: Adaptado de Lambert e Cooper, 000.

8 4 Talamii et al. Gestão da Cadeia de Suprimetos e a Seguraça do Alimeto: Uma Pesquisa Exploratória... um fator poderador. Esse fator poderador pode ser visto a Tabela, o tópico dos resultados a seguir. 4. Resultados Com base a iterpretação dos dados e iformações obtidas, foram estruturados algus resultados com relação às características da amostra utilizada, a estrutura da cadeia de suprimetos da care suía exportada, os tipos de ligações presetes etre algus membros da cadeia de suprimetos e as impressões das agroidústrias quato ao papel ou à ifluêcia da SCM a promoção de programas de seguraça do alimeto ao logo da cadeia e a valorização de atributos da care suía. Tais resultados são apresetados a seguir. 4. Caracterização da amostra Por questões já cometadas ateriormete, a amostra fial utilizada para este estudo foi composta por 0 (dez) agroidústrias. Para um melhor etedimeto dos resultados e do cotexto o qual eles foram obtidos, julgou-se importate apresetar algumas características deste cojuto de agroidústrias. Por solicitação destas, suas razões sociais ão serão divulgadas e serão substituídas por deomiação de Agroidústria x ou AI x, sem seguir qualquer critério específico para a ordem apresetada a Tabela. De acordo com dados apresetados a Tabela percebe-se que, em termos absolutos, a maioria das agroidústrias pertece a cooperativas, mas a maior participação relativa em termos de quatidade abatida são das S.A. s, as quais, jutas, abatem mais de 70% da quatidade total da amostra. A localização das agroidústrias da amostra está cocetrada a Região Sul do Brasil, especialmete os Estados do Rio Grade do Sul e Sata Cataria. Apesar disso, sabe-se que outros Estados também possuem agroidústrias que atuam a exportação de care suía, mas a cocetração maior é esta região. Todas as agroidústrias exportaram o ao de 00 e, em média, cada agroidústria possuía (duas) platas frigoríficas habilitadas a produzirem care suía para exportação. Em média, cada agroidústria abateu, aquele ao,, milhões de aimais, ou seja, 638 mil aimais/ ao/abatedouro. Desse dado, pode-se deduzir uma capacidade média diária de abate e processameto por plata frigorífica superior a mil aimais/dia. Cotudo, como as agroidústrias atuam apeas em parte do processo produtivo, ou seja, existem outros membros a motate e a jusate, e um dos objetivos é idetificar a estrutura da cadeia de suprimetos, os resultados ecotrados sobre essa estrutura são apresetados a seguir. 4. Estrutura da Cadeia de Suprimetos Seguido o modelo de aálise citado a revisão de literatura, buscou-se idetificar a composição da estrutura da cadeia de suprimetos as suas extesões horizotal e vertical, detectado algus membros primários e de apoio, bem como a posição da empresa focal ao logo da cadeia de suprimetos. Na Tabela são apresetadas algumas características dos membros e atividades fudametais existetes ao logo da cadeia de suprimetos. O objetivo é demostrar, parcialmete, a represetatividade das agroidústrias os resultados que serão apresetados posteriormete, esquematizado a estrutura da cadeia de suprimetos como um todo, baseada as características mais freqüetes etre as agroidústrias. Se cada uma das agroidústrias da amostra for tomada como a empresa focal, haverá uma cadeia de suprimetos específica para cada uma delas, ou seja, poderiam ser Tabela. Características da amostra. AI AI AI 3 AI 4 AI 5 AI 6 AI 7 AI 8 AI 9 AI 0 Capital Social Ltda S.A. Coop. S.A. S.A. Coop. Coop. Coop. Coop. S.A. Localização RS SC RS RS SC MT RS SC PR SC N o Abatedouros Abatedouros Exportação Exporta? 5 Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Abate Fator Poderador 7,9 4,0 0,8 5,4 30,9,4,8 8,6,7,5 Cooperativas (Coop.), Sociedades Limitadas (Ltda) ou Sociedades Aôimas (S.A.); Estado o qual está localizada a Matriz; 3 Número de platas frigoríficas de abate e processameto de suíos que a empresa possui; 4 Etre os abatedouros de suíos que a empresa possui, quatos deles estão habilitados para a exportação de care suía; 5 Se a agroidústria exportou (sim ou ão) o ao de 00; 6 Quatidade total de suíos abatidos por cada agroidústria (x 000) o ao de 00, com base os dados da ABIPECS e as respostas dos questioários; e 7 O fator poderador é um idicador da represetatividade de cada agroidústria a amostra total com base o seguite cálculo: º de suíos abatidos pela AI /quatidade total de suíos abatidos pelas agroidústrias da amostra. Esse fator poderador foi utilizado a aálise da estrutura e das ligações da cadeia de suprimetos como um todo. Fote: Dados da pesquisa.

9 GESTÃO & PRODUÇÃO, v.,., p.07-0, ja.-abr Tabela. Algumas características idividuais das agroidústrias que compõem a estrutura da Cadeia de Suprimetos. AI AI AI 3 AI 4 AI 5 AI 6 AI 7 AI 8 AI 9 AI 0 Forecedores de reprodutores PP AI AI AI AI PP AI AI TC AI Forecedores de ração PA AI AI AI AI TC AI AI AI AI Forecedores de isumos 3 P V P V M P P V P M Origem dos suíos 4 TC IG IG IG IG CP CP CP IG IG N o de produtores Estrutura produtiva 6 CC R-R-T RR-T R-R-T RR-T RRT RR-T RR-T RR-T R-R-T Assistêcia técica 7 IP AI AI AI AI EP AI AI AI AI Abate/processameto/idustrialização 8 API API API API A-P-I AP API API API API N o de platas frigoríficas Vedas mercado extero 9 AE AE AI AI AI AE AI AI AI AI N o de países compradores Quem forece reprodutores aos produtores rurais: Agroidústrias [AI]; Terceiros [TC] empresas especializadas, por exemplo ou os Próprios Produtores [PP] por meio de seleção a propriedade ou trocas etre produtores; Quado o forecedor da maior parte da ração aos produtores rurais for: Terceiros [TC], Produção Autôoma [PA] ou a Agroidústria [AI]; 3 Medida subjetiva que se refere à quatidade de forecedores de isumos para dar suporte às atividades de produção de suíos: P = poucos; V = Vários; e, M = muitos; 4 Quado a origem de suíos para abate for de: terceiros [TC], Cooperados [CP] ou Itegrados [IG]; 5 Número aproximado de produtores rurais que forecem suíos para a agroidústria; 6 Quado o produtor de suíos em Ciclo Completo, ou seja, realiza as etapas de Reprodução, Recria e Termiação a mesma propriedade [CC]; Reprodução, Recria e Termiação em propriedades diferetes [R-R-T] ou Reprodução e Recria uma mesma propriedade e a Termiação uma terceira [RR-T]; 7 Se as atividades de Assistêcia Técica aos produtores de suíos são realizadas por corpo técico da própria agroidústria [AI] ou se por istituições públicas [IP] ou empresas privadas [EP]; 8 Se refere às etapas do processo de abate, idustrialização e/ou processameto, se realizadas em uma mesma plata ou em platas separadas. Quado Abate, Processameto e Idustrialização são realizados a mesma plata = [API]; Abate, Processameto e Idustrialização realizados em platas separadas [A-P-I], ou quado a agroidústria apreseta apeas as etapas de Abate e Processameto em uma mesma plata [AP]; 9 Se o maior volume de vedas para o mercado extero é realizado pelas próprias agroidústrias [AI], Atacadistas localizados o Brasil [AB] ou por Atacadistas localizados o Exterior [AE]; 0 Número de países para os quais a agroidústria estava exportado a época da pesquisa, ou seja, etre abril e setembro de 003. Fote: Dados da pesquisa. esquematizadas dez diferetes estruturas de cadeias de suprimetos. No etato, ão é este o objetivo, mas estruturar uma cadeia de suprimetos que represete o cotexto do cojuto de agroidústrias baseada as características que se destacam etre elas. Essa estrutura pode ser etedida como represetativa da cadeia de suprimetos da care suía brasileira, destiada à exportação, como um todo. Com base os dados e iformações obtidas, pode-se perceber que as agroidústrias exercem papel fudametal a cadeia de suprimetos, estado presetes em mais que um poto da estrutura vertical e horizotal da cadeia. Na verdade, a empresa focal executa atividades em diferetes íveis da cadeia: trasformado matérias-primas em rações e forecedo aos produtores rurais, prestado serviço de assistêcia técica e forecedo outros isumos, como reprodutores, por exemplo. A jusate, a empresa focal desempeha atividades de comercialização, estado itegrada iclusive ao ambiete comercial iteracioal, com uidades atacadistas localizadas o exterior. Assim, a empresa focal ecotra-se bastate itegrada ao logo da cadeia de suprimetos, gereciado diversas atividades e ão se pode defiir um poto específico o qual a empresa focal esteja localizada ao logo da cadeia. Isso comprova a suposição empírica a qual foi baseada a escolha das agroidústrias como população e amostra de estudo, em vez de um grupo de produtores de suíos, por exemplo. Seguramete, as agroidústrias possuem mais domíio sobre as iformações dispoíveis ao logo da cadeia. Com base os dados da tabela é possível idetificar a estrutura com algus membros a motate e a jusate da empresa focal, mas, logicamete, o cojuto de membros e as suas iter-relações estão cercados por membros de apoio, tais como: bacos, empresas de logística, serviços de trasporte, órgãos públicos, istituições, profissioais liberais, empresas de assistêcia técica, forecedores de outros isumos para processo de abate, processameto e idustrialização, serviços portuários, alfâdegas, etre outros. Todos esses membros de apoio são fudametais

10 6 Talamii et al. Gestão da Cadeia de Suprimetos e a Seguraça do Alimeto: Uma Pesquisa Exploratória... para o processo e certamete estão ligados a diferetes membros da empresa focal. Se aalisada de forma liear, a estrutura horizotal da cadeia de suprimetos da care suía exportada pode ser cosiderada razoavelmete loga, uma vez que apreseta diversos íveis de membros, tato a motate quato a jusate da empresa focal. Isso ocorre talvez, pelo fato de icluir as atividades de exportação, o que acarreta algus íveis adicioais em relação ao mercado itero. A estrutura vertical, por sua vez, apreseta íveis amplos como é o caso dos produtores de suíos cuja média de membros presetes é cosideravelmete superior aos demais membros, e íveis mais estreitos, como é o caso da produção de algus dos pricipais isumos, a qual é realizada pela própria empresa focal, reduzido o úmero de membros verticais este ível da cadeia. A forte preseça da empresa focal a realização de diversas atividades ao logo da cadeia pode iterferir as ligações existetes etre os membros, torado os processos muito mais itegrados e, portato, com possibilidade de gereciameto e/ou moitorameto pela empresa focal. Os resultados quato aos tipos de ligações existetes são apresetados a seguir. 4.3 Tipos de ligações de processos As agroidústrias estão presetes em diversas etapas do processo produtivo da cadeia. Esse posicioameto em diferetes íveis horizotais da cadeia de suprimetos resulta em relações diretas com diversos membros da cadeia. O resultado fial é uma desa rede de ligações, a maioria das quais gereciadas pelas agroidústrias e algumas moitoradas. Certamete outras ligações ão-gereciadas também fazem parte da cadeia de suprimetos. O modelo de produção itegrada, bastate comum etre produtores de suíos e as agroidústrias, cotribuiu para que fosse desevolvida, ao logo do tempo, uma relação bastate próxima etre esses dois íveis da cadeia de suprimetos. É característica da itegração vertical, as agroidústrias forecerem praticamete todos os isumos produtivos. Existem várias razões para isso, etre elas, o gereciameto da qualidade e da quatidade do produto. Para isso, as agroidústrias possuem a maioria das ligações do tipo gereciadas, ou seja, as agroidústrias julgam importate gereciar a maioria dos processos produtivos, desde o poto de origem até o poto de comercialização detro do Brasil e, em algus casos, gereciado iclusive atividades fora do país. Covém ressaltar, porém, que as características da cadeia de suprimetos apresetadas a Tabela abreviam suas ligações. Ou seja, logicamete existem outros íveis de forecedores e de membros de apoio que ão estão represetados a tabela. Por exemplo, existem produtores de grãos forecedo seus produtos para uidades cerealistas, as quais forecem para as agroidústrias. Esses produtores de grãos estariam um quarto ível de forecedores e as ligações desses com as agroidústrias seriam do tipo ão-gereciadas. Neste exemplo específico, algumas agroidústrias possuem uidades próprias de recebimeto de grãos, este caso, a empresa focal estaria presete também o terceiro ível de forecedores, torado aida mais destacada sua participação efetiva como agete coordeador ao logo da cadeia de suprimetos. Etre os membros de apoio, estão: bacos, órgãos públicos, trasportes, etc. Com a maioria desses membros as ligações são do tipo ão-gereciadas, mas, especialmete, com membros relacioados aos trasportes, as diferetes etapas do processo produtivo, as ligações são do tipo gereciadas ou moitoradas, dada a importâcia desses membros para o fluxo dos produtos e a garatia de boa parcela da qualidade do produto. Existe também, obviamete, uma série de ão-membros ao logo da cadeia de suprimetos, ou seja, diversos atores que forecem ou compram bes de outras cadeias. É o caso exemplificado pelos forecedores de embalages diversas, os quais atedem diferetes cadeias de suprimetos, ão fazedo parte, portato, úica e exclusivamete da cadeia de care suía exportada. A julgar pela quatidade de ligações que as agroidústrias possuem ao logo da cadeia de suprimetos, pode-se esperar que o ível de itegração etre os membros seja elevado. A seguir são apresetados os resultados referetes ao ível de itegração da cadeia de suprimetos. 4.4 Nível de itegração da Cadeia de Suprimetos Coforme cometado ateriormete, a aálise do ível de itegração levou em cosideração aspectos relacioados a compoetes técicos, tedo como idicador básico o ível de implemetação de programas de seguraça do alimeto ao logo da cadeia. Parece lógico deduzir que: i) havedo uma forte itegração etre os membros da cadeia de suprimetos baseada em compoetes técicos e físicos, como: plaejameto e cotrole, estrutura de trabalho e atividade, estrutura de orgaização, estrutura para iformação e estrutura para fluxo do produto, os quais parecem estar presetes devido à proximidade e à iteração promovida pelas agroidústrias; ii) esses compoetes facilitariam a implemetação de programas de seguraça do alimeto, cuja implemetação passa por compoetes técicos e físicos; e iii) assim, as possibilidades de uma ampla implemetação de programas de seguraça do alimeto tederia a estar presete ao logo da cadeia de suprimetos, demostrado um elevado ível de itegração. Com base os resultados obtidos por Talamii (003), a implemetação efetiva de programas de seguraça do alimeto etre os membros da cadeia de care suía ão apreseta uiformidade, ou seja, algus membros

11 GESTÃO & PRODUÇÃO, v.,., p.07-0, ja.-abr possuem algus programas implemetados e outros ehum. Com base os programas de rastreabilidade, trasparêcia e garatia da qualidade e seguraça do alimeto, pode-se dizer que, para a cadeia como um todo, os programas de rastreabilidade podem ser cosiderados iexistetes em todos os íveis da cadeia de suprimetos. A trasparêcia do processo produtivo está presete a empresa focal a sua jusate, sedo que a motate ão há evidêcias que permitam cosiderar o processo produtivo trasparete. Programas de garatia da seguraça do alimeto e da qualidade estão implemetados apeas em ível da empresa focal, sem que outros íveis possuam programas que possam dar cotiuidade ao processo como um todo. Percebe-se, portato, um processo descotiuado a tetativa de adicioar o valor seguraça do alimeto à care suía, ou seja, as ações são parciais e em potos específicos ao logo da cadeia de suprimetos. Isso tora o processo falho e ieficiete, ão podedo se cosiderar a care suía brasileira um alimeto seguro, haja vista a falta de uiformidade do processo o que se refere aos cuidados com medidas de seguraça do alimeto. Se esse idicador represetar satisfatoriamete o ível de itegração da cadeia de suprimetos, pode-se dizer que, apesar da proximidade etre os pricipais membros da empresa focal e do forte gereciameto das ligações que esta executa, a cadeia apreseta um baixo ível de itegração. Com base os resultados apresetados até aqui, é importate avaliar a percepção que as agroidústrias têm quato ao papel dos coceitos associados à Gestão da Cadeia de Suprimetos a agregação de valor ao produto. Dado o efoque do estudo, a abordagem de valor está cetrada em atributos que garatam a seguraça do alimeto etregue ao cosumidor. 4.5 SCM, atributos do produto e seguraça do alimeto Apesar das evidêcias que mostram a aplicação de coceitos ligados à Gestão da Cadeia de Suprimetos (SCM), por parte das agroidústrias, em todas recohecem o uso da SCM como uma ferrameta ou um programa com deomiação e estrutura específica para sua gestão e moitorameto. Sobre este assuto, sete etre as dez agroidústrias respoderam ao questioário e, destas, 7,4% idetificam os coceitos associados à SCM como algo istitucioalizado as suas empresas, tedo suas fuções e objetivos específicos a serem atigidos. Esse resultado é mais sigificativo se observada a participação relativa dessas empresas com SCM a quatidade de suíos produzidos e abatidos. Aalisado por essa ótica, mais de 90% dos suíos abatidos pertecem a estas empresas. As agroidústrias que realizam a SCM admitem gahos a adição de valor à care suía exportada. Detre os atributos mais valorizados pela SCM estão: seguraça do alimeto, qualidade da care e o valor que esse produto tem para o cosumidor fial. Esses atributos foram igualmete potuados por 7,4% das sete empresas que respoderam a estas questões, o que sigifica que a SCM é uma importate ferrameta para atigir mercados que valorizem aqueles atributos da care suía. A seguraça do alimeto, sob a ótica da qualidade e ão da quatidade, pode ser alcaçada por meio da implemetação de um cojuto de práticas iterligadas e comus a todos os membros de uma cadeia de suprimetos. Nesse setido, a utilização de coceitos associados à SCM pode ser um facilitador o processo de divulgação e implemetação efetiva dos programas de seguraça do alimeto etre os membros dos diferetes íveis da cadeia de suprimetos. Das sete agroidústrias que respoderam a essa questão específica do questioário, apeas quatro, ou 57%, idetificam a SCM, um cojuto de coceitos capazes de facilitar a implemetação de programas de seguraça do alimeto. Sedo que todas admitem que as relações mais beeficiadas por estes coceitos são aquelas matidas com forecedores, embora a SCM também sirva para relações a jusate. Cotudo, apesar da razoável utilização dos coceitos associados à SCM, dos íveis da cadeia que o mesmo permite itegrar, do poder de gereciameto que as agroidústrias possuem e da crescete demada por seguraça do alimeto pelos cosumidores, a cadeia exportadora de care suía brasileira ecotra-se em desvatagem em relação a outros países, sedo que os potos mais débeis a implemetação de programas de seguraça do alimeto estão em íveis a motate da cadeia de suprimetos (Talamii, 003). 5. Cosiderações fiais Os resultados mostram que a cadeia de suprimetos da care suía exportada possui uma estrutura razoavelmete loga e ampla em algus íveis (Figura 5). Destacado especialmete o posicioameto da empresa focal, a qual é ao mesmo tempo o pricipal membro do segudo ível de forecedores, torado-o iserido o cotexto da empresa focal. Além de atuar como membro em íveis a jusate, as agroidústrias atuam diretamete a comercialização iteracioal de parte da care suía, marcado preseça física com escritórios atacadistas o exterior. Pelas características da cadeia de suprimetos, o que se refere à sua estrutura horizotal especialmete, percebe-se que a aálise liear o setido de um fluxo seqüecial do produto por meio das atividades de agregação de valor, ão pode ser aplicada para o caso da cadeia da care suía brasileira, a qual apreseta como característica diferecial a ação da empresa focal em diferetes potos da cadeia.

12 8 Talamii et al. Gestão da Cadeia de Suprimetos e a Seguraça do Alimeto: Uma Pesquisa Exploratória... P P P 3 P 4 P 5 P 6 P 7 P 8 P 9 P Produtores Rurais Forecedores de º Nível *Forecedores de º Nível Serviços Cerealistas Idústria Química Trasporte Equipametos Abatedouro Assistêcia Técica* Rações* Reprodutores* Brasil Vedas Atacado Importadores Mat. Geético Bacos de Sême Grajas de Reprodutores Exterior Vedas Atacado Atacadista Iteracioal Idústria Processadora Idústria Processadora Idústria Processadora Clietes de º Nível Treiameto Idústria Automotiva Atacadista Iteracioal Clietes de º Nível Forecedores de 3º Nível Varejista Varejista Varejista Varejista Varejista C o s u m id o r e s Clietes de 3º Nível Gereciados Não-gereciados Moitorados Não-membro Empresa Focal Outros membros Figura 5. Estrutura da cadeia de suprimetos da care suía e os tipos de ligações etre a empresa focal e seus membros. Fote: Elaborado com base os dados e resultados da pesquisa. Dada essa forte preseça das agroidústrias em diversos íveis da cadeia de suprimetos, as ligações matidas por estas com os demais membros são, em sua grade maioria, do tipo gereciadas, tato a motate como a jusate da empresa focal. Tal característica pode ser vista como uma facilitadora as trocas de iformações etre os diferetes íveis da cadeia, agilizado o fluxo dos produtos com um ível superior de cotrole e resultados em termos de qualidade e performace da cadeia como um todo. Cotudo, os resultados relativos ao ível de itegração mostram um processo com rupturas, o que diz respeito à implemetação de programas de seguraça do alimeto, pois, à medida que as agroidústrias possuem esses programas implemetados e os demais membros, a motate especialmete, ão possuem, é sial de que as iformações e as práticas ão estão sedo compartilhadas etre os membros da cadeia. Talvez esse baixo ível de itegração seja explicado por outros compoetes de ordem gerecial e comportametal, pois, coforme mecioado a revisão de literatura, estes iflueciam sobre os compoetes técicos e físicos, os quais servem de base para a implemetação dos programas de seguraça do alimeto. Essas características, aliadas às evidêcias da importâcia dos coceitos associados à SCM a valorização de atributos de valor da care suía, a promoção da implemetação de programas de seguraça do alimeto e o uso iteso do gereciameto das relações com membros a motate, facilitariam sobremaeira a adoção de práticas que visem garatir a seguraça do alimeto da care suía. Cotudo, esse processo deixa a desejar, colocado o Brasil em uma posição iferior às cadeias produtivas de outros importates países produtores. Parece evidete, pelas características da cadeia de suprimetos descritas ao logo do trabalho, que boa parte das ações para mudar esse quadro ecotra-se as mãos das agroidústrias. Portato, políticas que visem aumetar o ível de seguraça do alimeto da care suía devem levar em cosideração o papel das agroidústrias ao logo da cadeia. Uma última cotribuição deste trabalho refere-se à coceituação do termo seguraça do alimeto, espe-

13 GESTÃO & PRODUÇÃO, v.,., p.07-0, ja.-abr cialmete para a realidade brasileira a qual tal termo tem sido empregado tato como referêcia a aspectos qualitativos quato quatitativos dos alimetos. Parece mais adequado e, causaria meos cofusão, se, para referêcias a aspectos quatitativos, fosse utilizado o termo seguridade alimetar em vez de seguraça do alimeto. Referêcias Bibliográficas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA PRODU- TORA E EXPORTADORA DE CARNE SUÍNA. Associadas. Apreseta a relação de idústrias associadas à ABIPECS. Dispoível em: < br.>. Acesso em: fevereiro 003a.. Relatório 00. Apreseta dados estatísticos relativos ao ao de 00. Dispoível em: < com.br/relatorios.php.>. Acesso em: 9 agosto 003b. AKERLOF, G. A. The market for lemos : quality ucertaity ad the market mechaism. The Quarterly Joural of Ecoomics. Massachusetts, v. 84,. 3, p , Aug ISSN: ALBERTIN, A. L. Comércio eletrôico: modelo, aspectos e cotribuições de sua aplicação.. ed. São Paulo: Atlas, 000. ISBN: Al-MUDIMIGH, A. S.; ZAIRI, M.; AHMED, A. M. M. Extedig the cocept of supply chai: the effective maagemet of value chais. Iteratioal Joural of Productio Ecoomics. Massachusetts, v. 87, p , 004. ISSN BATALHA, M. O.; SILVA, A. L. Gereciameto de Sistemas Agroidustriais: defiições e corretes metodológicas. I: BATALHA, M. O. (Coord.). Gestão Agroidustrial.. ed. São Paulo: Atlas, 00. p ISBN: X. BOGETOFT, P.; OLESEN, H. B. Quality icetives ad supply chai: maagig salmoella i pork productio. America Joural of Agricultural Ecoomics. v. 86,. 3, p , Aug ISSN COOPER, M. C.; LAMBERT, D. M.; PAGH, J. D. Supply chai maagemet: more tha a ew ame for logistic. The Iteratioal Joural of Logistics Maagemet. Flórida, v. 8,., p. -4, 997. FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION. The Special Programme for Food Sucurity. Dispoível em: < Acesso em: 3 jaeiro 003. FEARNE, A.; HORNIBROOK, S.; DEDMAN, S. The maagemet of perceived risk i the food supply chai: a comparative study of retailer-led beef quality assurace schemes i Germay ad Italy. Iteratioal Food ad Agribusiess Maagemet Review. New York, v. 4,., p. 9-36, 00. ISSN: GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 00. ISBN: HADLEY, S. Makig the supply chai. Strategic Fiace. Motvale, v. 85,. 0, p. 8-34, Apr ISSN: X LAMBERT, D. M.; COOPER, M. C. Issues i supply chai maagemet. The Iteratioal Joural of Logistics Maagemet. Flórida, v. 9, p , 000. LAMBERT, D. M.; COOPER, M. C.; PAGH, J. D. Supply chai maagemet: implemetatio issues ad research opportuities. The Iteratioal Joural of Logistics Maagemet. Flórida, v. 9,. 8, p. -9, 998. LIDDELL, S.; BAILEY, D. V. Market opportuities ad threats to the U.S. pork idustry posed by traceability systems. Iteratioal Food ad Agribusiess Maagemet Review. New York, v. 4,. 3, p , 00. ISSN: SPENCE, M. Job market sigalig. The Quarterly Joural of Ecoomics. Massachusetts, v. 87,. 3, p , Aug ISSN: SPERS, E. E. Qualidade e seguraça em alimetos. I: ZYLBERSZTAJN, D.; NEVES, M. F. (Org.). Ecoomia e gestão dos egócios agroalimetares. São Paulo: Pioeira, 000. p ISBN: TALAMINI, E. Implemetação de programas de seguraça alimetar e o uso de ICT pela cadeia exportadora de care suía brasileira f. Dissertação (Mestrado em Agroegócios) - Programa de Pós-Graduação em Agroegócios, Cetro de Estudos e Pesquisas em Agroegócios, Uiversidade Federal do Rio Grade do Sul, Porto Alegre, 003.

14 0 Talamii et al. Gestão da Cadeia de Suprimetos e a Seguraça do Alimeto: Uma Pesquisa Exploratória... SUPPLY CHAIN MANAGEMENT AND FOOD SAFETY: EXPLORATORY RESEARCH INTO BRAZIL S PORK EXPORT SUPPLY CHAIN Abstract Growig cocer about food safety idicates that supply chais play a predomiat role i the productive process. The cocepts of Supply Chai Maagemet (SCM) may cotribute substatially toward a more uiform process throughout the chai, facilitatig the sharig of iformatio ad productive practices. This paper discusses the structure, liks ad degree of itegratio of Brazil s pork export supply chai based o the model of Lambert et al. (998), ad the relatio of SCM to the valuatio of pork attributes ad the implemetatio of food safety programs. Our empirical research was based o a sample of te hog breeders whose productio volume represeted about 73% of the hogs slaughtered i 00. Our fidigs reveal a supply chai strogly iflueced by the meat processig idustry, whose coectios with suppliers ad buyers are of the maaged type. These fidigs, ad the cofirmatio of the importace of SCM i the valuatio of pork meat attributes ad the implemetatio of food safety programs, place the processig idustry i the positio of key coordiator of policies aimed at promotig the safety of Brazilia pork. Keywords: supply chai maagemet, food safety, pork.

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