PLANEJAMENTO DE CENTRAIS DE DISTRIBUIÇÃO A PARTIR DA ANÁLISE DO NÍVEL DE SERVIÇO E DA CAPACIDADE PRODUTIVA

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1 PLANEJAMENTO DE CENTRAIS DE DISTRIBUIÇÃO A PARTIR DA ANÁLISE DO NÍVEL DE SERVIÇO E DA CAPACIDADE PRODUTIVA Taylor Motedo Machado Uiversidade de Brasília/Mestrado em Trasportes Campus Uiversitário - SG-12, 1º adar. CEP Brasília-DF. Tel.: Fax taylor@correios.com.br Adelaida Pallavicii Foseca, D.Sc. Uiversidade de Brasília/Mestrado em Trasportes Campus Uiversitário - SG-12, 1º adar. CEP Brasília-DF. Tel.: Ramal 33 Fax ixcail@ub.br Edwi Pito de la Sota Silva, D.Sc. Uiversidade de Brasília / Mestrado em Ciêcias Cotábeis / Mestrado em Agroegócios Campus Darcy Ribeiro UB Prédio da FACE Sala 1-2BCEP Brasília-DF Telefoe/Fax: delasota@ub.br RESUMO Este trabalho tem como objetivo desevolver um modelo que permita efetuar a quatificação de cetros de distribuição a partir da aplicação de coceitos do ABM Activity-Based Maagemet a mesuração da capacidade produtiva de um courrier. São apresetados os pricipais elemetos ecessários para a mesuração da capacidade produtiva e sua ligação com a defiição de rotas de etrega. Para a verificação da aplicabilidade do modelo é desevolvido um estudo de caso baseado em um dos pricipais courriers do mercado brasileiro, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos ECT. Face aos resultados obtidos, foi possível cocluir pela viabilidade e relevâcia do modelo elaborado uma vez que cotribui para o icremeto a velocidade de resposta da quatificação de cetros de distribuição. PALAVRAS-CHAVES: cetrais de distribuição, plaejameto logístico, capacidade produtiva. ÁREA TEMÁTICA: logística e trasporte de carga ABSTRACT This work has as objective develops a model that allows makig the quatificatio of distributio ceters startig from the applicatio of cocepts of ABM - Activity-Based Maagemet i the measuremet of the workig power of a courrier. The pricipal ecessary elemets are itroduced for the measuremet of the workig power ad your coectio with the defiitio of delivery routes. For the verificatio of the applicatio viability of the model a case study is developed based o oe of the pricipal courriers of the Brazilia market, the Brazilia Compay of Mail ad Telegraphs - BCMT. Face to the obtaied results, was possible to ed for the viability ad relevace of the elaborated model oce it cotributes to the icremet i the speed of aswer of the quatificatio of distributio ceters Key words: distributio ceters, logistics plaig process, workig power. Thematic Area: logistics ad trasports [ 1031 ]

2 1. Itrodução Em um mercado ode a competição é acirrada, os atributos básicos de um produto ou serviço ão são suficietes para atuar como fatores de difereciação. No etato, estes atributos são, em última istâcia, o que o cliete procura e represetam o ível de serviço esperado. Assim, pricipalmete para serviços comoditizados como a distribuição de ecomedas fracioadas, atributos básicos como rapidez, agilidade e cumprimeto dos prazos ecessitam ser atedidos sob pea de redução da participação de mercado e de lucratividade. Equato o mercado Busiess-to-Busiess(B2B) se caracteriza pela ecessidade de distribuir produtos com grades volumes e em potos de veda relativamete fixos, o mercado de etrega de ecomedas fracioadas (Busiess-to-Cosumer B2C) se caracteriza pela ecessidade de distribuir pequeos volumes e em potos de etrega que variam com grade freqüêcia. A grade variabilidade relativa tato aos possíveis remetetes quato aos possíveis destiatários de ecomedas faz com que as empresas que atuam este egócio (os courriers) teham uma maior dificuldade para mater o ível de serviço cotratado, iviabilizado a adoção do efoque tradicioalmete utilizado pelo B2B. Vários autores que estudaram a questão de quatificação de cetros de distribuição abordam o problema de forma espacial, tomado como base um mapeameto prévio das áreas ode estão cocetrados tato os forecedores quato os potos de veda. Porém, este efoque pressupõe uma pequea variabilidade tato a quatidade de origes quato de destios. Uma abordagem mais adequada para a resolução do problema ecessita estar baseada, em primeiro lugar, a defiição da quatidade de cetros que será ecessária para ateder à demada e só etão defiir sua localização. Para tato, é ecessário partir da mesuração da capacidade produtiva de um cetro, cosiderado um determiado ível de serviço para, em seguida, defiir a quatidade de cetros e, por fim, a sua localização. Deste modo, este trabalho apreseta um estudo sobre o problema da quatificação de cetros de distribuição de ecomedas fracioadas cosiderado a mauteção do ível de serviço e propõe um modelo que permite, através da mesuração da capacidade produtiva, estimar a quatidade total de cetros ecessária para mater um determiado ível de serviço. 2. Revisão Bibliográfica 2.1. Quatificação de Cetros de Distribuição Bowersox (2001) aborda a questão da quatificação de cetros de distribuição viculado-a a localização de cetros de distribuição e propodo a utilização de técicas aalíticas como o cetro de gravidade geográfico ou mesmo técicas de programação liear e outras que partem do pressuposto de que existe pouca variabilidade o cojuto de origes e destios a serem atedidos pelos cetros. Ballou (2001) vai um pouco mais além abordado técicas de localização mais refiadas como métodos de simulação estocástica, métodos heurísticos e programação liear guiada, abordado a questão de localização diâmica de armazés sem, tão pouco chegar a focar a situação ode o úmero de potos de origes e destios possui uma grade variabilidade. Apesar de Novaes (2001) ressaltar a ecessidade de flexibilidade para gerar vatagem competitiva através da otimização da cadeia de suprimeto itegrada, sua abordagem ão difere da maioria dos autores uma vez que recomeda modelos que ão são adequados para traduzir a grade variabilidade que existe o processo de distribuição de ecomedas. Christopher (1973) caracteriza a ecessidade de um plaejameto diâmico do sistema logístico de distribuição que permita o atedimeto às variações decorretes das alterações do comportameto de compra dos cosumidores fiais sem, o etato, deixar de lado o efoque idustrial que aborda tão somete a relação etre uma ou mais fábricas e seus potos de veda. Magee (1977) aborda o problema da quatificação e localização de cetros de distribuição, mecioado que é possível colocar armazés em cada fábrica ou estabelecer potos [ 1032 ]

3 cetrais para situar armazés de campo. O autor defede que este tipo de estratégia atede a boa parte do mercado orte-americao, sem cosiderar a complexidade ierete ao comércio B2C. Mesmo cosiderado a grade aplicabilidade dos métodos e técicas relatados pela bibliografia a problemas de quatificação de cetros de distribuição em ambietes com certa estabilidade, quado o objeto de estudo passa a apresetar um ível de variabilidade sigificativo estes ão mais se aplicam Gestão Baseado em Atividades (Activity Based Maagemet ABM) O ABM é defiido pelo glossário do Cosortium for Advaced Maufacturig- Iteratioal CAM-I como uma disciplia que se cocetra a gestão das atividades como o camiho para a melhoria do valor recebido pelo cliete e dos lucros alcaçados com o forecimeto desse, evolvedo a aálise dos geradores de custos, a aálise das atividades e a medição de desempeho. Savage e Holst (2000) mecioam que desde os aos 90 várias empresas adotaram as abordages de custeio e gestão baseada em atividades para cotrolar custos e ajudar a melhorar o desempeho de seus egócios. Estes esforços acoteceram em empresas como a Hallmark, a Tampa Eletroic Compay, a Joh Deere, a America Express Ic. e a USPS abragedo empresas de vários portes, focos e ramos de egócio. Segudo os mesmos autores, o ABM parte da idetificação de atividades, egócios e processos; defiição da medição da produção, produtos, dos atributos da atividade; e idetificação das atividades geradoras de custos evolvedo o mapeameto dos processos e a documetação da seqüêcia de etapas que as diferetes uidades fucioais empreedem para coverter etras em saídas a partir de um processo específico. Esquematicamete podemos traduzir a iteração etre o ABM e a estratégia empresarial a partir da Figura 1. Segudo Nakagawa (1994), o ABM, também cohecido como focused maagemet, vem sedo recohecido como elemeto idispesável à implemetação com sucesso da reegeharia de processos, gestão de processos de qualidade total, decisões de ivestimetos em tecologias avaçadas de produção, avaliação de desempehos operacioais e ecoômicos que torem a empresa de classe mudial, uma vez que permite aos gestores a visão focalizada dos problemas que ocorrem em ível operacioal, relacioados com a criação de valor para os clietes, e dos que ocorrem em ível de decisões de atureza ecoômica, relacioados com a otimização de retoros para os ivestidores. 3. Formulação Do Modelo Supoha um courrier que ecessita quatificar o úmero de cetros de distribuição de uma determiada região matedo um adequado ível de serviço de atedimeto aos clietes. Para atigir esse objetivo, ele decide primeiro mesurar a capacidade produtiva de um cetro de distribuição em operação que matêm um bom ível de serviço, para logo, em fução dessa capacidade projetar o úmero de cetros de distribuição ecessários para essa região. O desempeho de um cetro de distribuição (CD) depede da quatidade de atividades que são realizadas ele. No etato, a quatidade de atividades realizadas pode ser diretamete iflueciada pela qualidade com que estas são executadas. Por exemplo, quado os objetos são separados de forma errôea e percebe-se o egao somete o mometo da distribuição, ocorrerá um re-trabalho o setido de direcioar o objeto para o destio correto afetado, dessa forma, o ível de serviço ao cliete e o desempeho do CD. Observa-se que as atividades do CD podem agrupar-se em três grades etapas de trabalho: preparação, distribuição e rastreameto. A primeira etapa compreede todas aquelas atividades que dizem respeito ao processo de preparação dos objetos para a distribuição extera e que ocorrem iteramete o CD. A seguda etapa cosiste a distribuição dos objetos diretamete os domicílios dos destiatários, sedo, portato uma atividade extera ao cetro de distribuição. E a terceira etapa diz respeito ao cotrole das etregas e alimetação de um sistema de iformação de rastreameto, que, por sua vez, também é feito iteramete ao CD. [ 1033 ]

4 A determiação das atividades da primeira etapa está em fução do plaejameto do processo itero de trabalho do CD. No etato, o volume de trabalho desta etapa é diretamete iflueciado pela estratégia de distribuição da seguda etapa. Do estudo da seguda etapa, podese iferir que para mater um bom ível de serviço a distribuição dos objetos é ecessário cosiderar os meios de trasporte utilizado pelos etregadores para realizar a etrega, o úmero de objetos a ser etregues, a desidade populacioal da zoa de atedimeto e dos prazos de etrega solicitados pelos clietes. A defiição do meio de trasporte em cojuto com a desidade populacioal atua diretamete sobre os tempos de percurso e de parada e, cosequetemete, subsidia a defiição da abragêcia das zoas de etrega e o úmero de zoas que um CD pode ateder matedo um ótimo padrão de qualidade. A terceira etapa compreede as atividades de registro das iformações relativas aos objetos etregues o sistema de iformações do CD. Detre os dados iseridos tem-se: hora, data, recebedor, edereço, etre outras. Em geral, os ecarregados pela alimetação do sistema são os próprios etregadores. Estas iformações servem de base para o cotrole de qualidade, medição do ível de serviço e retroalimetação aos clietes sobre a execução do serviço, permitido que estes acompahem todo o processo de distribuição. A rigor, pode-se cocluir que o problema que o courrier efreta é um problema complexo e de múltiplos objetivos. Nesse setido, para subsidiar o processo de tomada de decisão do courrier, desevolveu-se uma heurística que cotemplasse todas as variáveis evolvidas o problema, assim como, permitisse itegrar todos os diferetes processos e atividades das etapas de preparação e distribuição, procurado maximizar o desempeho do CD, matedo sempre um bom ível de serviço Desevolvimeto da Heurística Com o propósito de desevolvimeto da heurística se cosiderou um dia ormal de operação de um CD, com uma demada costate de objetos, C, a ser distribuídos por etregadores. Esses etregadores se dirigem às suas zoas de etrega por meio de veículos defiidos pelo CD e são resposáveis pela etrega direta aos destiatários. Os mesmos etregadores realizam as atividades iteras do CD, as quais são efetuadas ao iicio de cada período de trabalho. Para cada zoa de etrega se estabeleceu somete um etregador e, portato, apeas um veículo. a) Cálculo dos tempos das atividades iteras ao CD Na etapa de preparação existem bem defiidas cico atividades: a recepção; a separação por rotas (triagem); a separação dos objetos por logradouro; o ordeameto dos objetos; a prestação de cotas. O tempo total dessas cico atividades calcula-se se partido do pressuposto de que o tempo médio gasto o processameto por objeto em cada atividade deomiado Coef é costate para todos os objetos, portato o tempo total cosumido em cada atividade será igual ao tempo Coef especifico de cada atividade vezes o úmero de objetos. Assim, tem-se que: i) o tempo utilizado para o recebimeto é Tr = C* Coefr, sedo Coef r o tempo médio por objeto utilizado o recebimeto; ii) o tempo gasto a triagem é T td = C * Coeftd, sedo Coef td o tempo médio por objeto utilizado a triagem; iii) o tempo cosumido a separação dos objetos por logradouros é T sl = C * Coef sl, ode Coef sl represeta o tempo médio empregado a separação por objeto e; iv) o tempo gasto o ordeameto dos objetos é T ord = C * Coeford sedo Coef ord o tempo médio por objeto; e o tempo gasto a prestação de cotas dos objetos é T = C* Coef sedo Coef cot o tempo médio por objeto. cot cot [ 1034 ]

5 O tempo total da etapa de preparação ou das atividades iteras o CD, TAI, é o somatório dos tempos gastos em cada atividade, ou seja, TAI = C( Coef + Coef + Coef + Coef + Coef ) (3.1) r td sl ord cot b) Cálculo dos tempos das atividades exteras ao CD O tempo total da etapa de distribuição, TAE, é igual, TAE = T pi + T de (3.2) Ode T pi é o tempo total gasto pelos veículos o deslocameto dos etregadores do CD ao primeiro poto de etrega, S ida, mais o deslocameto do último poto de etrega ao CD, S volta ; T de, é o tempo total gasto pelos etregadores o processo de etrega dos objetos a seus destiatários. O tempo T pi é a relação etre a soma de S ida e S volta com a velocidade média V o atigida por eles. Assim, Sida + Svolta Tpi = (3.3) V O tempo T de é o somatório dos tempos gastos pelos etregadores, T p, para percorrer seus respectivos rotas, mais os tempos empregados, T pe, em cada parada para etrega dos objetos as seus correspodetes destiatários, assim, de p 0 T = T + T (3.4) pe O tempo T p pode ser calculado, tato em fução da distâcia como em fução da área. O primeiro caso utiliza-se quado se cohece a distâcia real total D i percorrida pelos etregadores, assim, T p = i= 1 V Ode, V z é a velocidade média de deslocameto dos veículos detro da zoa de etrega, cosiderada costate. Caso ão seja possível obter a distâcia real, é possível substituir D i por, D Z i (3.5) T p k.α. i= = 1 V z A q (3.6) Ode K é um coeficiete empírico (Novaes, 2001); é o coeficiete que trasforma a distâcia euclidiaa em distâcia real; A é a área da zoa de etrega; e q é a quatidade de potos de etrega as respectivas zoas. O tempo cosumido os potos de parada, T pe, é obtido do produto etre a desidade de objetos por poto de parada, F, e o tempo gasto em cada poto, T dd, ou seja, T pe = FT. (3.7) dd [ 1035 ]

6 F é dado pela relação etre a quatidade de objetos, C, e o úmero de potos de parada, q: C F =. E T dd é o produto etre C e o tempo gasto para fazer a etrega de um objeto em um q domicílio, Coef dd : T = CCoef.. Portato, dd dd Di Sida + S volta C i= 1 TAE = +.( C. Coefdd ) V + 0 q VZ (3.8) c) Defiição do úmero de rotas Cosiderado um período de trabalho dos etregadores igual a H e um desempeho esperado, ρ, é possível defiir o úmero de rotas e/ou zoas de etrega ecessárias para ateder a toda a área de abragêcia do CD, para o ível de serviço defiido. Assim, pode-se formular a seguite expressão: TAI + TAE ρh (3.9) Isolado, tem-se: TAI + TAE (3.10) ρh d) Estabelecimeto da restrição do úmero de rotas por CD A operação de um CD implica o aporte de recursos que variam em fução do tamaho do cetro, ou seja, quato maior a área de abragêcia, maior o volume de recursos ecessários para a operação do cetro e, cosequetemete, maiores serão os custos associados. Estes custos podem ser agrupados em ivestimetos (I) e custos de operação (C Op ), que variam em fução da quatidade de rotas (), coforme a expressão: C = I + (. C ) (3.11) T OP Cosiderado que a distribuição é uma atividade que ocorre após a veda do serviço e que todos os objetos que são distribuídos são fruto dessa veda, a receita (R) é dada pelo produto etre o preço de veda (P V ) e o volume de objetos (C), segudo a expressão: R = C. P V (3.12) Assim sedo, tomado como base a relação etre a receita (R) e os custos associados a um CD (C T ), cosiderado o retoro sobre o ivestimeto (RSI), Buarque (1984), a quatidade de rotas ode o RSI míimo esperado é dada como a quatidade míima de rotas ( L ) que um cetro deve ter. R C T I RSI (3.13) d) Defiição do úmero de CDs a região de estudo O úmero total de cetros de distribuição da uma região pode ser obtido a partir da razão etre a quatidade total de rotas obtida a partir da equação 3.10 e a quatidade limite de rotas ( L ) por cetro, dada pela quatidade de rotas ode 3.13 é verdadeiro, [ 1036 ]

7 N CD = (3.14) L e) Simulação de ceários alterativos Em fução das seguites variáveis: desidade de objetos por potos de etrega, úmero de objetos e úmeros de rotas, é possível simular diversos ceários e selecioar aquele que apresete a solução mais viável. 4. ESTUDO DE CASO 4.1. Courrier Elecado Segudo estudo coduzido pela CEPA/UFRGS (2005), o mercado brasileiro de ecomedas fracioadas é composto por cerca de empresas, sedo que a participação de mercado é apresetada a Tabela 7.1. Tomado como base a iformação relativa à participação de mercado, foram desevolvidos esforços o setido de cotatar os maiores players, cosiderado que represetariam sigificativamete as atividades de uma empresa típica do setor. Além disso, foram cosideradas questões como a dispoibilidade de dados, a utilização da metodologia de mesuração de custos ABC (Activity-Based Cost) e disposição para cotribuir como um caso para a pesquisa. Após vários cotatos com empresas potecialmete cadidatas, foi selecioada a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) como o player que cotribuiu como estudo de caso para a presete pesquisa Levatameto de Dados Iicialmete procurou-se idetificar uma área de estudo que apresetasse a dispoibilidade de dados quatificáveis sobre as variáveis cosideradas o modelo. Após cosulta ao material dispoibilizado pela ECT, optou-se por direcioar o estudo para o muicípio de Curitiba o estado do Paraá. A ECT dispoibilizou uma relação de atividades que são executadas as uidades de distribuição de ecomedas, com seus respectivos tempos associados, que são apresetados a Tabela 7.2. Complemetarmete, foram forecidos os seguites dados: Quatidade média de potos de parada e etrega (q); Distâcia total percorrida para a distribuição detro das zoas de etrega dos cetros de distribuição, dada em metros (S) Quatidade de ecomedas distribuídas (Q) Jorada de trabalho de um carteiro, dada em miutos (H) Distâcia média etre o cetro de distribuição e as zoas de etrega, dada em metros (S ida ) Distâcia média etre as zoas de etrega e o cetro de distribuição, dada em metros (S volta ) Velocidade média de deslocameto etre o cetro de distribuição e as zoas de etrega, dada em metros por miuto (V 0 ) Velocidade média de deslocameto detro das zoas de etrega, dada em metros por miuto (V Z ) Preço de veda médio de ecomedas expressas, dado em reais (P V ) Custo médio de um carteiro, dado em reais (C MOD ) Custo médio do metro quadrado de um cetro de distribuição, dado em reais por metro quadrado (C Área ) [ 1037 ]

8 Custo médio de um veículo utilizado em cetros de distribuição, dado em reais (C Veículo ) Área míima ecessária para a alocação das atividades suporte detro de um cetro de distribuição, dada em metros quadrados (A fixa ) Área míima ecessária para cada rota, dada em metros quadrados por rota (A variável ) O detalhameto dos dados levatados é apresetado a Tabela Resultados Obtidos Tomado como base os dados forecidos, partiu-se para calcular o úmero de rotas que seriam ecessárias para a distribuição da carga idicada pela ECT. Iiciado-se pelo cálculo dos tempos iteros (TAI), a partir dos dados forecidos e utilizado 3.1, temos: TAI = (0,29+ 0,10+ 0,12+ 0,08+ 1,21) (4.1) = ,40 mi Em seguida, utilizado a expressão 3.8 e os dados obtidos, chegou-se ao total de tempos exteros (TAE), TAE = +.( , 08) = 329, , , 29 (4.2) = , 65 mi O úmero de rotas ecessário é dado pela aplicação de 3.10 aos resultados ecotrados, , , 65 0,9.480 = 271, 29 (4.3) 271 rotas Para obtermos o úmero de cetros de distribuição é ecessário calcularmos os custos totais (C T ) e a receita (R), utilizado-se 3.11 e Segudo iformações da ECT, os custos com ivestimetos (I) de um cetro de distribuição estão associados à área ecessária para abrigar as atividades de suporte (A fixa ) somados ao ivestimeto relativo à área ecessária para cada rota (A variável ). Os custos operacioais (C OP ) são os relativos à mão-de-obra ecessária para a distribuição (C MOD ) e os custos com a locação de veículos para ateder à distribuição (C veículo ). O custo total (C T ), apresetado em 3.11, e frete às iformações levatadas, é expresso da seguite forma: CT = ( Afixa. C ) + { ( Avariável. C ). (. ) (. Área Área + CMOD + CVeículo )} (4.4) CT = ( 90.13,39) + { ( 10.13,39 ). + (.2.744,55 ) + (.236,82) } A receita (R), dada por 3.12, cosiderado um úmero médio de 22 dias úteis, é expressa por: R = C.1,7 (4.5) Simulado várias quatidades de carga (C), o custo total (C T ), o ivestimeto ecessário (I) e a receita (R) relativa a cada situação e cosiderado o retoro sobre o ivestimeto (RSI) defiido pela ECT, que é da ordem de 20%, é possível chegar ao úmero de rotas () que ateda à relação expressa em Essa simulação demostra que o úmero míimo de rotas para um cetro ( L ) é igual a 18, coforme apresetado a Tabela 7.4. Alterativamete ao RSI pode ser utilizada a taxa de míima atratividade (TMA) para o egócio. Aplicado os resultados obtidos a partir dos dados dispoibilizados pela ECT à expressão 3.14, tem-se: [ 1038 ]

9 271 N CD = 18 = 15,05 15 Deste modo seriam ecessários 15 cetros de distribuição para ateder a toda cidade de Curitiba o estado do Paraá Comparação com a Rede de Distribuição Atual Segudo iformações obtidas juto à ECT, existem atualmete 15 cetros de distribuição o muicípio de Curitiba. No etato, os foi iformado que a área de operações e logística já possui fortes idicativos de que a quatidade de CDs ecessita ser ampliada. 5. Cosiderações Fiais A aálise efetuada sobre o fluxo das atividades de preparação e distribuição de ecomedas fracioadas permitiu comprovar a grade variabilidade ierete a este processo e a grade dificuldade que isto acarreta para o plaejameto e revisão da distribuição para ateder ao ível de serviço cotratado com os clietes. Também foi comprovada a ecessidade de uma abordagem difereciada para o problema de plaejameto e revisão da rede de distribuição de empresas que atuam o mercado B2C, tedo em vista as características ieretes à difereciação dos processos. A partir dos resultados obtidos, utilizado uma abordagem baseada a capacidade produtiva, foi possível cocluir pela adequação do modelo formulado à realidade de uma empresa do ramo de distribuição de ecomedas fracioadas, o que tage à flexibilidade ecessária para respoder à grade variabilidade da quatidade e da localização da demada a ser atedida e, cosequetemete, cotribuido para atedimeto das ecessidades deste mercado caracterizado tato por um acirrameto cada vez maior da cocorrêcia quato pelo aumeto do ível de serviço demado pelos clietes. Cabe salietar que o presete estudo poderá ser ampliado a partir da iclusão de uma aálise diâmica do retoro sobre o ivestimeto. Cosidera-se, também, que apesar da aderêcia do modelo ecotrado, ão foi cosiderada a questão de que a quatidade de ecomedas a serem distribuídas, em uma determiada área de abragêcia, apreseta uma variabilidade igual ou até maior do que a variabilidade associada à localização dos destios de etrega. 6. Referêcias Ballou, R.H. (2001) Gereciameto da cadeia de suprimetos: plaejameto, orgaização e logística empresarial. 4ed. Bookma, Porto Alegre. Bowersox, D.J., ad Closs, D.J. (2001) Logística empresarial: o processo de itegração da cadeia de suprimeto. Atlas, São Paulo. Christopher, M.O. (1998) Logística e gereciameto da cadeia de suprimetos: estratégias para redução de custos e melhoria de serviços. Pioeira, São Paulo. Christopher, M.O. (1997) Logística e gereciameto da cadeia de suprimetos. Pioeira, São Paulo. Magee, J.F. (1977) Logística idustrial: aálise e admiistração dos sistemas de suprimeto e distribuição. Tradução: Aa Lúcia Boucihas. Pioeira, São Paulo. Nakagawa, M. (1994) ABC: Custeio baseado em atividades. Atlas, São Paulo. Novaes, A.G. (2001) Logística e gereciameto da cadeia de distribuição. Campus, Rio de Jaeiro. Player, S., ad Marx, C.A.Jr. (2000) A covergêcia do software empresarial para o custeio baseado em atividades. Futura, São Paulo. Savage, R.J., ad Holst, R. (2000) Ferrametas e técicas para implemetar a gestão baseada em atividades. Futura, São Paulo. 7. Tabelas (4.6) [ 1039 ]

10 Tabela 7.1 Participação o Mercado de Ecomedas Fracioadas Empresas Participação de Mercado Correios 26,5% Braspress 4,7% VASP 4,6% VARIG 2,7% Mercúrio 2,5% Ramos 2.2% Cometa 1,8% Itapemirim 1,7% JAMEF 1,6% TAM 1,5% FEDEX 0,9% Outras 49,3% Total 100% Fote: Pesquisa CEPA/UFRGS (2000) Tabela 7.2 Relação de Atividades de um Cetro de Distribuição Sigla Descrição Coef.(mi/obj) Tipo Rec Recebimeto de Carga 0,29 Itera TD Triagem de Distribuição 0,10 Itera SL Separação por Logradouro 0,12 Itera Ord Ordeameto 0,08 Itera DD Distrib. Domiciliária 1,08 Extera Cot Prestação de Cotas 1,21 Itera Fote: Departameto Operacioal de Ecomedas/ECT Tabela 7.3 Dados Levatados sobre a Distribuição em Curitiba Variável Valor q S Q H 480 S ida S volta V V Z 450 C MOD R$ 2.744,55 C Área R$ 13,39 P V R$ 1,76 C Veículo R$ 236,82 A fixa 90 A variável 10 Fote: Departameto Operacioal de Ecomedas/ECT [ 1040 ]

11 Tabela 7.4 Simulações do Retoro Sobre Ivestimeto 8. Figuras Figura I Represetação esquemática da iteração etre o ABC e o ABM Fote: Adaptado de Player & Marx (2000) [ 1041 ]

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