OS IMPACTOS MACROECONÔMICOS DOS INVESTIMENTOS BRASILEIROS DIRETOS NO EXTERIOR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "OS IMPACTOS MACROECONÔMICOS DOS INVESTIMENTOS BRASILEIROS DIRETOS NO EXTERIOR"

Transcrição

1 54 OS IMPACTOS MACROECONÔMICOS DOS INVESTIMENTOS BRASILEIROS DIRETOS NO EXTERIOR Rubes Auguso Mirada Maria da Silva Borges Araújo 2 RESUMO A globalização produiva em gerado imporaes debaes sobre as implicações da mesma. Nesse seido, quais seriam as coseqüêcias para a ação do ivesimeo das empresas domésicas o exerior? Tal pergua ão possui evidêcias empíricas robusas que corroborem um ou ouro poo de visa. Assim, o presee arigo objeiva ivesigar, por meio de uma abordagem ecoomérica, os impacos dos Ivesimeos Direos Brasileiros o Exerior (IDBE) sobre algumas das pricipais variáveis macroecoômicas brasileiras. Os resulados mosraram que o IDEE em impacos esaisicamee sigificaes sobre o PIB, Ivesimeo domésico, Saldo a Balaça de Capiais e Imporações. Tais resulados covergem ao ecorado por algus rabalhos presees a lieraura. Palavras - chaves: Ieracioalização de empresas, macroecoomia, IDEE

2 55 INTRODUÇÃO Nos úlimos aos o mudo vem passado por um ieso processo de globalização produiva e fiaceira. A opção de auar e produzir em um país esrageiro vem adquirido, cada vez mais, um cosiderável espaço as esraégias empresariais. Um dos pricipais meios de expasão é aravés dos Ivesimeos Direos Esrageiros (IDE). Segudo dados do Baco Ceral do Brasil (2006), os esoques de ivesimeos direos mudiais evoluíram dos US$7,4 rilhões, em 2000, para o paamar de US$,4 rilhões, em Ou seja, ais esoques aumearam mais de 50% o referido qüiqüêio. Cosiderado o mesmo período, ao discrimiarmos esses valores por grupos de países, emos que para os países desevolvidos os ivesimeos direos passaram de US$7,23 rilhões para US$,03 rilhões, equao que para os países em desevolvimeo houve um icremeo de US$85 bilhões para 395 bilhões. O cosiderável crescimeo o saldo dos ivesimeos efeuados por países em desevolvimeo, a ordem de 3%, fez com que a paricipação deses o esoque mudial de Ivesimeos Direos Esrageiro o Exerior (IDEE 3 ) aumeasse de 2,5%, em 2000, para 3,5%, em No que age ao Brasil especificamee, os esoques de IDEEs brasileiros, que chamaremos de Ivesimeo Direo Brasileiro o Exerior (IDBE), foram de US$47 bilhões para US$72 bilhões. Cosiderado que a ieracioalização das empresas brasileiras pode ser eedida como a auação desas em um amplo leque de aividades ieracioais que vão da exporação de bes e serviços ao ivesimeo para execução parcial ou complea da cadeia produiva o exerior, em-se ficado cada vez mais em evidêcia

3 56 a imporâcia desse ipo de ivesimeo para o desevolvimeo dessas firmas. Ereao, quais são os reais efeios desse movimeo para a ação? Buscado resposa a essa quesão, ese rabalho preede verificar empiricamee impacos do IDBE sobre algumas das pricipais variáveis macroecoômicas. 2 IMPACTOS MACROECONÔMICOS DO IDEE O IDEE coribui de diferees formas, direa ou idireamee, a ecoomia domésica e o seu desevolvimeo. A UNCTAD 4 (2006) apoa que o pricipal gaho, em ível microecoômico, das emissões de IDE de uma ação são os gahos de compeiividade e performace das firmas e idúsrias evolvidas. Esses gahos poderiam ser raduzidos como melhoria dos processos de rasformação idusrial e aumeo do valor agregado das aividades evolvidas aquela idúsria, melhoria a performace das exporações, aumeo da reda acioal e melhores oporuidade de emprego. Ao mesmo empo, a emissão de IDE pode impor alos riscos para a ecoomia domésica: redução dos ivesimeos domésicos, baixo crescimeo aos esoques de capiais ou queda do ível de emprego. O impaco do IDE essas variáveis esará direamee relacioado ao ível de desevolvimeo da ação e ao equilíbrio de suas pricipais variáveis macroecoômicas. Os movimeos de capial para o exerior bem como os fluxos fiaceiros (de reda, royalies, axas e pagameos de serviços) são algus dos movimeos de erada de capial resulaes do IDEE. De um modo geral, os projeos de ivesimeos de IDEE edem a impacar egaivamee a balaça de

4 57 pagameos de uma ação os primeiros aos. Porém, com o passar dos aos, o sial do resulado líquido desse fluxo de capial ede a mudar, pricipalmee com o reoro dos resulados desses ivesimeos, a forma de reda e pagameos (RODRIGUEZ, 980; UNCTAD, 999). Isso será muio imporae para os países que possuem ídices de IDEE relaivamee alos. Ereao, as relações ere emissão e recebimeo de fluxos podem variar cosideravelmee ao logo do empo. Ivesimeo e reivesimeo de lucros podem favorecer ao logo do empo um aumeo do volume líquido de IDE emiido. Segudo a UNCTAD (2006) algus países como EUA e Coréia apreseam resulados relacioados aos ifluxos fiaceiros maiores que os resulados relacioados da saída de recursos. Os fluxos fiaceiros relacioados ao IDEE podem coribuir poecialmee aos gahos e perdas do capial fiaceiro para ivesimeos a ecoomia domésica. Algumas TNCs dos países em desevolvimeo ivesem o exerior expliciamee para gahos de acesso aos mercados fiaceiros dos países desevolvidos como forma de reduzir os riscos ou de complemear os seus meios de fiaciameo. Muias das vezes, os IDEE das ecoomias em desevolvimeo são visos como perdas fiaceiras para a ação domésica dado que esses mesmos ivesimeos poderiam ser aplicados dero da ação (MOOIJ; EDERVEEN, 2003). Porem, os impacos fiaceiros reais do IDEE a ecoomia domésica podem ser iflueciadas pelas ierações ere as TNCs que ivesem o exerior e a forma como o govero coabiliza esses movimeos as coas públicas do país. De um lado, os goveros podem subesimar os impacos do ivesimeo esrageiro das firmas como o caso da LeNovo (chia) e da CNPC (chia). Por ouro lado, o govero pode usar os

5 58 resulados das vedas para adquirir corole sobre os ivesimeos esrageiros das TNCs como ocorreu o caso da idúsria russa de peróleo (UNCTAD, 2006). Já com relação ao ivesimeo domésico e seus desdobrameos os efeios devido à emissão de IDEE são iicialmee egaivos e podem ser percebidos os moaes oais de ivesimeo domésico e a formação de capial fixo do país que caem em um primeiro momeo. Isso implica egaivamee a ação, pois esa variável esá relacioada à formação e crescimeo do PIB. Assim, o mais imporae seria ideificar qual o grau de alocação de recursos para projeos exeros em iflueciado para cima ou para baixo os ivesimeos domésicos. Esses faos colocam em quesão o grau de complemearidade e subsiuição ere os ivesimeos domésicos e esrageiros (UNCTAD, 2006; DUNNING; LUNDAN, 998). Evidêcias dos impacos do IDEE a formação de capial fixo os países desevolvidos ede a suporar, com algumas exceções, a hipóese que al ivesimeo em impacos posiivos os ivesimeos domésicos da ação. Na maioria dos países em desevolvimeo, os impacos são esperados de maeira similar ao que ocorre as ações desevolvidas. Por exemplo, o rabalho de Wu, Toh & Ho (2003) raa do caso de Sigapura, em que os impacos dos fluxos de IDEE a Formação Brua de Capial Fixo são iicialmee egaivos, pois desloca capial que poderia ser ivesido a ecoomia domésica e ão o exerior. Porém, como foi observado em diversas ações, os efeios reais do IDEE sobre o ivesimeo domésico em ocorrido com defasages de empo, isso quer dizer que, após passados aproximadamee dois aos, eses gahos passariam a ser

6 59 margialmee posiivos. Ereao, as difereças dos impacos esperados devem esar relacioadas, por exemplo, às diferees moivações ou ao eságio de mauridade do IDEE. Ou, aida, às difereças de habilidades oferadas pelas ações domésicas (UNCTAD, 2006). Por exemplo, as empresas chiesas e idiaas, o iício de seus processos de ieracioalização, eram pouco moivadas a procurar localidades com eficiêcia produiva por suas ações oferarem bases produivas suficieemee eficiees, difereemee do que ocorreu com as empresas de Taiwa. Além disso, aida há de se cosiderar que o acesso a ecologia como moivação é um imporae faor para elimiar falhas do processo de desevolvimeo e, coseqüeemee, promover a compeiividade. Apesar das evidêcias favoráveis aos argumeos aeriores, muios esudos empíricos êm ecorado resulados icoclusivos ao se aalisar a relação ere IDEE e ivesimeo domésico. Segudo Brauerhjelm, Oxelheim & Thuli (2004) esses resulados icoclusivos podem ser explicados em um ível desagregado, mais especificamee pela forma a qual as idúsrias são orgaizadas. Assim, eles argumeam que em idúsrias vericalmee iegradas a relação de complemearidade será predomiae, equao que em idúsrias horizoalmee iegradas se observará uma relação de subsiuição. A aálise empírica dos auores corrobora esse argumeo, pois ecorou-se uma difereça sigificae de impacos do IDDE sobre o ivesimeo domésico ere as duas caegorias de idúsrias. A relação ere o IDEE e o comércio ieracioal de um país é foremee ligada ao perfil das muliacioais e TNCs isaladas a ação. Por exemplo, se a TNC

7 60 ecessia de um grade volume de recursos aurais, ele promove um aumeo dos fluxos de imporação desses recursos e a exporação desse produo já com valor adicioado. A exemplo das firmas asiáicas, muias das TNCs agregam valor às imporações e exporações do país via comércio ira-firma. Além disso, a iesidade dessa relação depede de quesões geográficas bem como da iegração ieracioal das aividades de produção dessas TNCs. Além disso a Ucad (2006) defede que o IDEE e o comércio ambém depede das caracerísicas seoriais bem como da capacidade de comercialização e presação de serviços produzidos por esse seor. Se a capacidade de comercialização for limiada ou iexisees, os efeios direos o comércio ão serão mesuráveis. Assim é imporae oar a relação ere o ipo de IDEE que é emiido e as caracerísicas fudameais da balaça comercial do país. Ou seja, se o IDEE for cocerado em aividades de serviços, ão será visível os efeios dele a balaça do comércio já que esá é cocerada as relações comerciais de commodiies. A relação somee será viável a ocasião em que os IDEE emiidos forem compaíveis com os produos comercializados ieracioalmee. Evidêcias empíricas para os países desevolvidos, como o caso dos EUA, êm ecorado relações complemeares ere o IDEE e as exporações. A sua relação é apoada (UNCTAD, 2006) como posiiva ere as variáveis e as suas axas seriam complemeares (DUNNING, LUNDAN, 998). Ao mesmo empo, algumas evidêcias dessa subsiuição êm sido ecoradas em esudos que especificam as relações por produo ou idúsria (FRANK; FREEMAN, 978). Nos países em desevolvimeo de ala reda, os IDEEs, pricipalmee os alocados em países

8 6 ambém em desevolvimeo, ecoraram faores que coribuem para aumeos as axas de exporações (LIM; MOON, 200). O esudo de Wu, Toh & Ho (2003) apresea impacos sigificaivos dos IDEEs sobre as exporações de bes e serviços de Sigapura. Com relação ao emprego, esse é apoado pela Ucad (995, 2006) como uma das áreas de pricipal ieresse das TNCs o exerior e recebe fore resisêcia por pare do govero. Equao a TNCs esão ieressadas em oimizar o seu corpo de rabalhadores e o seu capial humao, um seido da formação de uma rede corporaiva global, os goveros de suas ações de origem esão mais ieressadas em maximizar a ofera de emprego as suas bases. Todavia, há evidêcias para muios dos países desevolvidos, as décadas de 80 e 90, que mosram que essa divergêcia ere govero e seor privado é pequea (AGARWAL, 997). A UNCTAD (2006) ambém apoa que, de uma forma geral, os impacos do IDEE o emprego são pequeos. Também há de se cosiderar algus esudos que sugerem haver impacos posiivos (margiais e pequeos) ere a emissão de IDEE e o emprego agregado. Porém, ceros grupos de aividades e/ou grupos de empregados podem ser seriamee prejudicados (UNCTAD, 995). Essa é uma percepção paricular dos países desevolvidos para o com o IDEE e o aumeo dos riscos e iseguraças de perda de empregos o país além da redução dos íveis salariais (SCHEVE; SLAUGHTER, 200).

9 62 Se o IDEE reduz ou aumea o emprego depede, em grade escala, da forma como o ivesimeo foi realizado. Ou seja, se ele foi realizado com o iuio de complemear uma aividade produiva ou com o iuio de subsiuir essa aividade. Além disso, aida há de se cosiderar o grau da relação ere as aividades do país base e do país esrageiro (DUNNING; LUNDAN, 998). O WIR (UNCTAD, 2006) aida apoa que o melhor ceário para a emissão de IDEE para a ação é aquele em que os ivesimeos realizados aumeam a demada por empregados com ala habilidade écica e gerecial para lhes presar serviços o exerior e, simulaeamee, aumea a exporação de bes iermediários de bes. Já o ceário mais desfavorável seria aquele o qual os ivesimeos o exerior esariam subsiuido as aividades que se operacioalizam a ação. Isso geralmee ocorre os casos em que os cusos de produção e suas codições a ecoomia domésica são desfavoráveis. Aé hoje, os reais impacos do IDEE o emprego são pouco mesuráveis e de compreesão limiada. Mas, segudo a Ucad (2006) exise idícios de que os efeios as ações desevolvidas e em desevolvimeo são similares. Pricipalmee o caso das ecoomias em desevolvimeo com ala reda per capia, o IDEE em gerado, a verdade, mais posos de rabalho quado cosideramos os posos écicos, gereciais e cieíficos. Na verdade, a Ucad (2006) defede que há um balaço em que se escolheria pela criação de empregos em deermiadas áreas e a subsiuição de algus posos meos qualificados.

10 63 3 MODELOS ECONOMÉTRICOS E VARIÁVEIS A ieção ceral dese rabalho é buscar eeder relação das pricipais variáveis macroecoômicas e os IDEEs. As variáveis macroecoômicas esarão disribuídas em quaro grupos pricipais. Foram escolhidas segudo as orieações da Ucad (2006), ao apoar em seu relaório as pricipais variáveis macroecoômicas que recebem, de alguma forma, impacos dos movimeos de ivesimeo direo o país. Os pricipais grupos e suas respecivas variáveis são: QUADRO - Variáveis macroecoômicas aalisadas. Agregado Recursos Fiaceiros Ivesimeo Comércio Produo Iero Bruo Saldo Balaço de Pagameos Ivesimeo Domésico Exporação Saldo Coa de Capiais Imporação Foe: Elaborado pelos auores. Os dados relaivos às variáveis macroecoômicas foram obidos juo ao IPEADATA, equao que os dados do IDBE foram obidos com o Baco Ceral do Brasil. Objeivado uilizar uma amosra que coivesse dados para odos os aos, cosruiu-se um baco de dados ere os aos de 970 e 2005, oalizado 36 aos. A seguir, apresear-se-ão as pricipais equações que serão esimadas, bem como as suas ierpreações ecoômicas, com a fialidade de faciliar a compreesão dos resulados. Como já recorreemee apreseado, o IDBE será os ivesimeos direos (ID) realizados pelo capial brasileiro em países o exerior com a fialidade de realizar um ivesimeo que evolve relações de logo prazo, as quais refleem algus dos ieresses das firmas brasileiras o exerior e podem

11 64 ser observadas como compra de aivos, fusões e aquisições, moagem de plaas produivas ec. Essa variável cosará em odas as equações esimadas como variável idepedee, pois a ieção para odas as esimações é capar, como já salieado, a sesibilidade doas variáveis macro em relação às variações do IDBE. A primeira equação a ser esimada raa da sesibilidade do PIB para com as variações do IDBE. O Produo iero Bruo, ese rabalho, será cosiderado como a soma das quaidades de bes fiais produzidos em uma ecoomia muliplicada por seu preço aual. A hipóese é de que os IDBE, apesar de sializarem como uma reirada de capial da ação, impacarão posiivamee a formação do PIB, dadas as diversas ifluêcias posiivas que eses acarream. A equação será represeada por: PIB = β 0 β i IDBE i u0 i= Com relação aos recursos fiaceiros, rês pricipais variáveis deverão ser cosideradas, as eradas do balaço de pagameos, as suas saídas e o saldo da coa de capiais. A divisão das variáveis do balaço de pagameos (eradas e saídas) se jusifica a parir das coclusões observadas pela Ucad (2006) de que, após um lag de, aproximadamee, dois aos, as saídas dos IDBE (que são devidamee regisradas o balaço de pagameos e as coas de capiais) começaram a gerar impacos posiivos para os ifluxos de capial. As relações a serem esadas podem ser observadas as equações a seguir. Por Balaço de pagameos eede-se o cojuo de coas que resume as rasações de um país com o reso do mudo.

12 65 0 α i i= BP = α IDBE i u 0 i= Capiais = IDBE i u No que age aos ivesimeos, esses são afeados de rês formas pela emissão de IDBE. Primeiramee, pelo próprio fluxo de ivesimeos que sai do país. Em segudo lugar, por essa emissão afear o moae ivesimeo o ambiee domésico e a formação brua de capial fixo dero do país. A hipóese ceral os diz que, apesar dos IDBEs deslocarem recursos que poderiam ser ivesidos ieramee, o logo prazo, os reoros desses ivesimeos (como rasferêcias de reda ou lucros) impacariam posiivamee os ivesimeos domésicos do país. 0 φi i= Ives = φ IDBE i u Oura variável que recebe fores ifluêcias do IDBE é a relacioada aos fluxos comerciais do país. Segudo Sauva (2005), umas das caracerísicas do IDBE é que eses sucedem relações comerciais com esses mesmos países. Logo, preedese eeder a relação das emissões de IDBE com os movimeos para mais ou para meos da balaça comercial, das exporações e das imporações. exp = γ 0 γ i IDBE i u i= 0 η i i= imp = η IDBE i u

13 66 Por úlima, a variável macroecoômica mais discuida quado o ema são os impacos do IDBE a macroecoomia acioal. Preede-se capar a sesibilidade da geração de empregos free a emissões de IDBE. Muio se discuiu sobre o assuo e muios esudiosos afirmam que a emissão de IDBE dimiui a ofera de emprego a ação. Porém, oura corree defede que a emissão de IDEE descola o capial que poderia, sim, gerar empregos de baixa escolaridade. Porém, quado se raa de empregos écicos e cieíficos, os efeios são muio posiivos. Além disso, segudo a Ucad (2007), a maioria dos IDBEs são iesivos em capial, ão descolado oporuidades de emprego para ouras ações. Logo, essa pare do esudo busca capar a sesibilidade da geração de posos de rabalho de ível écico e superior em relação ao IBDE. 4 A ESTACIONARIEDADE DAS SÉRIES No esudo de séries emporais, procura-se eeder o processo esocásico subjacee. Dere os diversos processos esocásicos possíveis, um em paricular é de especial ieresse para os aalisas de séries emporais, que é o esacioário. Um processo esocásico é dio esacioário quado as disribuições de probabilidade são esáveis ao logo do empo, ou seja, sua média, variâcia e covariâcia permaecem cosaes, idepedeemee do empo em que são medidas. O pressuposo da esacioariedade é essecial em uma aálise de regressão, dado que somee quado o processo é verificado, as iferêcias esaísicas são válidas. Assim, o presee rabalho esamos ieressados em saber o quao do IDBE, o PIB, o Ivesimeo Domésico, as exporações, as

14 67 imporações, o saldo a Balaça de Pagameos, o saldo a Coa de Capiais são explicados pelos seus valores passados. A seguir, serão apreseados os eses de raízes uiárias Dickey e Fuller Aumeado (ADF) e Kwiakowski-Phillips-Schmid-Shi (KPSS). O ese KPSS é realizado de forma complemear à aálise dos eses de raiz uiária radicioais, como o ADF. Equao os eses radicioais êm como hipóese ula a exisêcia de raiz uiária a série, a hipóese ula do KPSS é a esacioariedade da série. A escolha do úmero de defasages o ese KPSS foi realizado mediae o procedimeo de Newey & Wes. Dado que os resulados dos eses podem divergir, Nusair (2003) sugere o seguie procedimeo para a aálise cojua desses eses. QUADRO 2- Procedimeo de aálise dos eses de esacioariedade KPSS (2) Aceia ADF () Rejeia Aceia Decisão icoclusiva Decisão coclusiva (esacioariedade) Rejeia Decisão coclusiva (ão-esacioariedade) Decisão icoclusiva Obs: ) Hipóese Nula de ão-esacioariedade; 2) Hipóese Nula de esacioariedade. Na Tabela emos os eses para as variáveis em ível. Observa-se que as séries de Exporações e Imporações são ão- esacioárias, a série do saldo do Balaço de Pagameos é esacioária e as séries de IDBE, Ivesimeo domésico, PIB, Capiais iveram resulados icoclusivos.

15 68 A Tabela 2 apresea os eses de esacioariedade para a primeira difereça das séries. Observa-se que, com exceção das exporações, odas as séries com primeira difereça são esacioárias. TABELA - Teses de esacioariedade para as séries em ível Teses de Esacioariedade ADF KPSS Valores críicos % - 3,682 0,26 5% - 2,972 0,46 IDBE - 5,38 0,50 Ives -,04 0,067 PIB - 0,38 0,068 BP - 3,57 0,054 Capiais -,733 0,072 Exporações 4,252 0,65 Imporações 0,487 0,45 Foe: Elaborado pelos auores.

16 69 TABELA 2- Teses de esacioariedade para a primeira difereça das séries Teses de Esacioariedade ADF KPSS Valores Críicos % - 3,689 0,26 5% - 2,975 0,46 IDBE - 3,692 0,030 Ives - 4,223 0,042 PIB - 3,68 0,05 BP - 6,974 0,065 Capiais - 6,452 0,05 Exporações -,407 0,46 Imporações - 3,757 0,057 Foe: Elaborado pelos auores. Devido ao fao de ão ermos idicaivos da esacioariedade da primeira difereça da série de exporações, a variável exporações será excluída das aálises poseriores.

17 70 5 O MODELO AUTORREGRESSIVO COM DEFASAGENS DISTRIBUÍDAS E O MODELO DE CORREÇÃO DOS ERROS (MCE). O modelo Auorregressivo com defasages disribuídas (ADL= Auoregressive Disribued Lag Model) procura capar o efeio de variáveis explicaivas sobre uma variável depedee ao logo do empo. Formalmee, o caso de um modelo com duas variáveis explicaivas e uma defasagem, emos: Y u = α 0 αx α 2 X βw β 2W Y Ode α, α 2 e β, 2 ( β β ) ( ) β são os efeios parciais de curo prazo e ( α α ) ( ) 2 são os efeios de logo prazo. 2 e Para que a esimação desse ipo modelo seja viável, é ecessário que as séries sejam esacioárias. Vimos aeriormee que as séries que serão uilizadas o presee esudo são ão esacioárias, havedo a ecessidade de omar a primeira difereça dessas séries para orá-las esacioárias. Ereao, com al procedimeo, icorre-se o icoveiee de perder iformações valiosas das relações de logo prazo ere as séries. Apesar de essas séries serem ão-esacioárias, a sua combiação liear pode ser esacioária. Uma sicroia, represeada pela combiação liear, das séries é a idéia subjacee da coiegração. Por exemplo, se duas variáveis Y e X são coiegradas de ordem zero sigifica que: i) são ambas esacioárias as primeiras difereças; e ii) a combiação liear Y a bx = S é esacioária os íveis.

18 7 Assim, caso duas séries sejam coiegradas, a regressão sobre o ível dessas duas variáveis é viável, pois ão perderemos as valiosas iformações de logo prazo. A Tabela 3 apresea o ese de co-iegração de Johase ere as séries do IDBE e as demais variáveis macroecoômicas. Os eses idicam que há pelo meos uma relação de co-iegração ere as referidas séries. TABELA 3 - Tese de coiegração de Johase Séries N 0 de coiegrações Esaísica de Traço Valor críico a 5% Ives e IDBE Nehuma 24,95 5,4 Uma,89 3,76 PIB e IDBE Nehuma 24,0 5,4 Uma,84 3,76 Capiais e IDBE Nehuma 8,55 5,4 Uma 2,49 3,76 Imporações e IDBE Nehuma 8,35 5,4 Uma,84 3,76 Foe: Elaborado pelos auores. A exisêcia de coiegração idica que há uma relação de equilíbrio de logo prazo. Ereao, a curo prazo pode haver desequilíbrio. Para corrigir esse desequilíbrio, foi desevolvido o Modelo de Correção de Erros (MCE), que foi apreseado iicialmee por Sarga (964), mas a sua popularidade deve-se ao rabalho de Hedry (987) ligado ao processo do geral para o específico.

19 72 O MCE pare do pressuposo de que o logo prazo exise uma relação de equilíbrio (seady-sae) ere duas variáveis Y e X. Formalmee, essa relação é expressa do seguie modo: y = α β x O equilíbrio ere Y e X para odos os períodos sigifica que: y α βx = 0 e o desequilíbrio, y α βx 0 Esa úlima relação é cohecida como o erro de desequilíbrio. A idéia é a de que Y e X raramee se ecoram em equilíbrio e o que ormalmee observamos são relações de desequilíbrio o curo prazo. A relação de desequilíbrio observada o curo prazo pode ser expressa uma forma geral, do ipo ADL, em íveis: y x x y u ode 0 < < = 0 2 Esa relação idica que y ão se ajusa imediaamee a variações de x e esa é a idéia da siuação de desequilíbrio. Quado as séries em quesão são ão-esacioárias, devemos proceder para orá-las esacioárias. Assim sedo, subraido y - em ambos os lados, podemos expressar os dados da variável depedee em primeiras difereças: ( ) y u 0 x 2 x com y = y y y =

20 73 Adicioado e subraido x o segudo lado da equação, podemos expressar ambém a variável explicaiva em primeiras difereças: ( 2 ) x ( ) y u y =. 0 x Reparamerizado, obemos: 0 x ( )[ y βx ] u com β = ( 2 ) ( ) y = ou, aleraivamee, x ( )[ y α βx ] u com α = 0 ( ) y = Esa úlima equação é o Modelo de Correção dos Erros de primeira ordem, uma forma aleraiva da equação ADL, ode a variação de y é explicada pela variação de x e corrigida pelo erro de desequilíbrio do período aerior. Daí a desigação Modelo de Correção dos Erros. O coeficiee ( ) é o chamado coeficiee de correção dos erros, que assume valores ere zero e um. O mesmo idica a rapidez do ajusameo (em perceagem) com que a variável depedee y se ajusa ao seu valor de equilíbrio (seady-sae) perae variações da variável explicaiva x. O parâmero ß é a elasicidade de logo prazo de y em relação a x e a elasicidade de curo prazo. É imporae ressalar que a úlima especificação são icorporadas duas idéias fudameais: i) as variáveis são expressas em séries esacioárias, em primeiras difereças; ii) o valor da variável depedee em cada período é corrigido pelo erro de desequilíbrio do período aerior.

21 74 6 ESTIMAÇÃO DO MODELO DE CORREÇÃO DOS ERROS Egle e Grager (987) propuseram um méodo de esimação que evolve dois passos: º passo: esimar o modelo de equilíbrio y = α βx pelo MMQ e defiir os resíduos u = y α βx, 2º passo: subsiuir os resíduos o Modelo de Correção dos Erros e esimar ovamee a seguie equação: y = x ( )[ u ] Apesar de ser muio uilizado, esse méodo apresea duas desvaages que impõem limiações cosideráveis: i) ão é possível esimar direamee os efeios de logo prazo; ii) os coeficiees esimados podem ser eviesados em amosras pequeas. Para coorar essas limiações, Wickes e Breusch (988) sugeriram um méodo de esimação aleraivo o qual é possível esimar em simulâeo os efeios de curo e logo prazo. Assim, cosiderado o MCE origial, esse méodo propõe que a equação: ( )[ y α x ] u y = x β Pode ser reescria de forma aleraiva como 0 x ( ) y β ( ) x u ode 0 = α ( ) y = Essa equação apresea as variáveis em difereças ( y e x ) e em íveis (y - e x - ). O coeficiee de y -, ( ) é o coeficiee de correção dos erros do MCE

22 75 propriamee dio e é o efeio imediao de curo prazo. O efeio de logo prazo da variável X sobre Y, pode ser obido idireamee dividido o coeficiee esimado de x - pelo coeficiee esimado da variável y -. 7 MODELO DE CORREÇÃO DOS ERROS DE ORDEM N. O modelo de correção dos erros de ordem pode ser apreseado como: u y y y x x x x y = Expressado as variáveis em primeiras difereças, obemos ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) u y y y x x x y = Aleraivamee ( ) ( ) ( ) ( )[ ] u x y x x y y y y = β α... )... ( ode ( ) α =... 0 e ( ) ( ) β = Essa especificação represea um MCE de ordem em que a variável depedee é ajusada (corrigida) pelo erro de desequilíbrio de períodos aeriores.

23 76 8 RESULTADOS ECONOMÉTRICOS O primeiro modelo refere-se à relação ere o Ivesimeo Domésico e IDBE. O modelo explica 27% das mudaças o Ivesimeo dompesico. No que age aos diagósicos, o ese de Whie rejeia a preseça de heerocedasicidade, o ese de Breusch-Godfrey ão rejeia a hipóese de correlação ula dos resíduos e os eses de Shapiro-Wilk e Jarque-Bera idicam a ão-violação da hipóese de ormalidade dos resíduos. Por fim, o ese RESET de Ramsey para erros de especificação ão idicam a exisêcia de má especificação. Ives = 2544,48 4,03 IDBE 5,02 IDBE 6,77 IDBE 2 0,29Ives 3 3,66IDBE 3 () (2,54) (2,07) (2,42) (,70) (-2,84) (2,2) R 2 =0,2733 Reparamerizado a equação aerior para expliciar a relação de logo ere as variáveis, emos: Ives = 4,03 IDBE 5,02 IDBE 6,77 IDBE 2 0,29( Ives ,8 47,5IDBE 3 ) O muliplicador isaâeo, 4,03 IDBE, idica uma relação posiiva ere as mudaças do Ivesimeo Domésico e IDBE. O equilíbrio de logo prazo é dado por Ives 3 = 4367,8 47,5IDBE 3, e o coeficiee de ajusameo do mecaismo de correção de erros idica que 29% dos desvios do equilíbrio de logo prazo são corrigidos o período corree.

24 77 O segudo modelo raa da relação ere o PIB e o IDBE. Os resulados dos eses de diagósicos do segudo modelo vão de ecoro com o observado o primeiro modelo, sedo que agora 4% das mudaças da variável depedee são explicadas. PIB = ,26 PIB 30,5 IDBE 35,97 IDBE 4,52 IDBE 2 0,25PIB 3 97,9 IDBE 3 () (2,08) (,4) (3,00) (3,25) (,98) (-2,95) (2,75) R 2 =0,4 Reparamerizado, emos: PIB = 0,26 PIB 30,5 IDBE 35,97 IDBE 4,52 IDBE 2 0,25( PIB , 395,38 IDBE 3 ) O muliplicador isaâeo, 30,5 IDBE, idica uma relação posiiva ere as mudaças da PIB e IDBE. O equilíbrio de logo prazo é dado por PIB 3 = , 395,38 IDBE 3, e o coeficiee de ajusameo do mecaismo de correção de erros idica que 25% dos desvios do equilíbrio de logo prazo são corrigidos o período corree. O erceiro modelo raa da relação ere o Capiais e o IDBE. Além dos diagósicos compaíveis com os observados aeriormee, emos o erceiro modelo um alo coeficiee de deermiação; 68% das mudaças o saldo de balaça de capias são explicadas. C = 2888,4 0,4 C 0,4 C 3 2,06 IDBE 4,96 IDBE 5,57 IDBE 2 0,6C 4 6,2IDBE 4 () (2,22) (-2,62) (2,54) (-2,68) (3,3) (2,76) (-4,7) (,243) R 2 =0,68

25 78 Reparamerizado a equação aerior: C = 0,4 C 0,4 C 3 2,06 IDBE 4,96 IDBE 5,57 IDBE 2 0,6( C 4 476,54 0,4 IDBE 4 ) O muliplicador isaâeo o presee modelo é egaivo, -2,06 IDBE, o que é esperado, dado que o IDBE cosise basicamee de capiais saido do país. O equilíbrio de logo prazo é dado por C 4 = 476,54 0,4 IDBE 4, e o coeficiee de ajusameo do mecaismo de correção de erros idica que 6% dos desvios do equilíbrio de logo prazo são corrigidos o período corree. O úlimo modelo raa da relação das imporações com o IDBE. Novamee os diagósicos são compaíveis com o observado os modelos aeriores. Nese úlimo modelo, 33% das mudaças da variável depedee são explicadas. Im p = 3367,5 2,09 IDBE 3,06 IDBE 3,96 IDBE 0,20 Im p 5,8IDBE () (2,22) (2,53) (3,44) (2,62) (-2,2) (2,4) R 2 =0,33 Reparamerizado: Im p = 2,09 IDBE 3,06 IDBE 3,96 IDBE 0,20(Im p 6753,7 29,05IDBE 3 ) 2 3 O muliplicador isaâeo o presee modelo, 2,09 IDBE, idica uma relação posiiva ere as Imporações e IDBE. O equilíbrio de logo prazo é dado por Im p 3 = 6753,7 29,05IDBE 3, e o coeficiee de ajusameo do mecaismo de correção de erros idica que somee 20% dos desvios do equilíbrio de logo prazo são corrigidos o período corree.

26 79 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS Dere os diversos rabalhos já realizados com o iuio de compreeder os deermiaes e o comporameo das empresas que ivesem o exerior, umas das pricipais observações a se fazer é com relação aos eveuais beefícios desses ivesimeos para o país de origem. Os resulados ecoômico-fiaceiros, apesar de serem os mais ciados, são apeas um dere vários: a imagem ieracioal do país seria melhorada, a capacidade de gesão empresarial melhoraria com a experiêcia de gerir uma rede mais complexa de aivos e parceiros (e ese apredizado se difudiria o país), a moderização ecológica dos seores evolvidos seria acelerada, ec. Ere as pricipais quesões discue-se o quao o balaço fial seria posiivo para o país, a medida em que aividades de produção esariam sedo deslocadas. Esse deslocameo, iicialmee, geraria empregos a ação recepora e desruiria posos de rabalho o país de origem. O assuo é coroverso, pricipalmee em países como o Brasil, ode a auação de empresas o exerior é icipiee. Dessa forma, uma aálise mais crieriosa dos resulados ecoômicos para o país de origem dessas empresas seria de grade coribuição para os goveros, empresas e comuidade cieífica. No presee rabalho procurou-se ivesigar a relação, o impaco, do IDBE sobre algumas das mais relevaes variáveis macroecoômicas. No que age a uma abordagem empírica, observa-se uma escassez a lieraura ecoômica de rabalhos com esse objeivo. Além disso, ivesigação realizada ese rabalho é a

27 80 primeira a uilizar uma abordagem ecoomérica para melhor compreeder os impacos macroecoômicos a ecoomia brasileira. Os resulados mosraram que o IDBE em impacos esaisicamee sigificaes sobre o PIB, Ivesimeo domésico, Saldo a Balaça de Capiais e Imporações. Tais resulados covergem ao ecorado pelos arigos discuidos o decorrer do presee rabalho. Os resulados ecorados ajudam egrossar a lieraura com resulados sobre os beefícios dos IDEEs a ecoomia domésica. O argumeo de que ais ivesimeos o exerior afeam egaivamee o ivesimeo domésico ão obeve evidêcias favoráveis. Pelo corário, os resulados idicam que IDEE promove o ivesimeo domésico, que ambém foi ecorado por Wu, Toh & Ho (2003) e ressalado pela Ucad (2006). Novos esudos são ecessários para o aprofudameo do eedimeo dos resulados obidos aqui.

28 8 ABSTRACT The producive globalizaio has creaed a impora discussios abou is implicaios. Accordigly, wha are he cosequeces of he Ouward Foreig Ivesme o he aio? This quesio have o has o srog empirical evidece o suppor eiher view. Thus, his aricle purposes o ivesigae, hrough a ecoomeric approach, he impacs of he Brazilia Foreig Direc Ivesme (BFDI) o he pricipal Brazilia macroecoomic variables. The resuls showed ha OFDI have saisically sigifica impacs o GDP, domesic ivesme, Capial Curre Balace ad he Impors. These resuls coverge o ha foud by some sudies i he lieraure. Keywords: Eerprise Ieraioalizaio, Macroecoomic, OFDI NOTAS Bacharel em ecoomia pela Uiversidade Federal do Rio Grade do Sul (2004), mesre em ecoomia pelo Cero de Desevolvimeo e Plaejameo Regioal (CEDEPLAR) da Uiversidade Federal de Mias Gerais (2007) e douorado em Admiisração o Cero de Pós Graduação e Pesquisa em Admiisração (CEPEAD) Uiversidade Federal de Mias Gerais. 2 Mesrada em Admiisração pelo Cero de Pós-Graduação e Pesquisa em Admiisração (CEPEAD) da UFMG; Bacharel em Ciêcias Ecoômicas pela Uiversidade Federal de Mias Gerais. Foi pesquisadora da Fudação Dom Cabral e Coordeadora das Aividades do Global Compeiiveess Repor (WEF) e do World Compeiiveess Yearbook (IMD) o Brasil. 3 A ermiologia IDE é uilizada a óica do país recepor dos ivesimeos direos que vêm do exerior. A ermiologia IDEE raa da óica do país de origem do ivesimeo que ocorre o exerior e o IDBE é uma ermiologia de ivesimeos exeros oriudos do Brasil. 4 Uied Naios Coferece o Trade ad Developme com o ome em poruguês de Coferêcia das Nações Uidas sobre Comércio e Desevolvimeo.

29 82 REFERÊNCIAS AGGARWAL, J. P. (997), Effecs of foreig direc ivesme o employme i home couries, Trasaioal Corporaios, v. 6,. 2, p BRAUNERHJELM, P. B.; OXELHEIM, L.; THULIN, P., (2004) The relaioship bewee domesic ad ouward direc ivesme. Workig Paper Series,. 0, Lud Uiversiy-Isiue of Ecoomic Research. DUNNING, J. H.; LUNDAN, S. (998), Muliaioal Eerprises ad he Global Ecoomy. secod ediio (Cheleham: Edward Elgar). Academy of Maageme Joural, v. 40, p EGGER, P., (200) Europea expors ad ouward foreig direc ivesme: a dyamic pael daa approach. Welwirschafliches Archiv, v. 37,.3, p ENGLE, R. F.; GRANGER, C. W. J. (987), Coiegraio ad Error-Correcio: Represeaio, Esimaio, ad Tesig. Ecoomerica, v. 55, March., p FRANK, R. H.; FREEMAN, R. T. (978), Disribuioal Cosequeces of Direc Foreig Ivesme (New York: Academic Press). HENDRY, D. F. (987), Ecoomeric mehodology: a persoal perspecive. I: Advaces i Ecoomerics: 5h World Cogress, Vol.2 (Bewley T.F., ed.), p Cambridge: Cambridge Uiversiy Press. LIM, S.; MOON, H. (200), Effecs of ouward foreig direc ivesme o home coury expors: he case of Korea firms, Muliaioal Busiess Review, 9,, p MOOIJ, R. A.; EDERVEEN, S. (2003), Taxaio ad foreig direc ivesme: a syhesis of empirical research. Ieraioal Tax ad Public Fiace, 0, 6, p

30 83 NUSAIR, S. A. (2003), Tesig he validiy of purchasig power pariy for Asia couries durig he curre floa. Joural of Ecoomic Developme. v. 28,. 2, p RODRIGUEZ, R. M. (980). Foreig-exchage Maageme i U.S. Muliaioals Lexigo, MA: Lexigo Books. SARGAN J.D. (964), Wages ad prices i he Uied Kigdom: a sudy i Ecoomeric Mehodology, i K.F. Wallis. D.F. Hedry, eds., Quaiaive Ecoomics ad Ecoomeric Aalysis, Basil Blackwell, Oxford, U.K. SAUVANT. K. P. (2005), New sources of FDI: he BRICS ouward FDI from Brazil, Rússia, Ídia ad Chia. Joural of World Ivesme & Trade, v. 6,. 5, oc., p SCHEVE, K.; SLAUGHTER, M. (200), Globalizaio ad he Percepios of America Workers. Isiue for Ieraioal Ecoomics: Washigo, D.C. UNCTAD (999). World Ivesme Repor 999. Foreig Direc Ivesme ad he challege of developme. Overview. New York, Geeva: Uied Naios. UNCTAD, (2006). World Ivesme Repor FDI from developig ad rasiio ecoomies: implicaio for developme. New York. Geeva: Uied Naios. UNCTAD, (2007). World Ivesme Repor Trasaioal Corporaios, Exracive Idusries ad Developme. New York, Geeva: Uied Naios. WICKENS, M. R.; BREUSCH, T. S. (988), Dyamic specificaio, he log-ru ad he esimaio of rasformed regressio models. Ecoomic Joural, v. 98, p WU, F.; TOH, M. H.; HO, T. (2003), Ouward Foreig Direc Ivesme ad Is Impac o he Home Ecoomy: The Case of Sigapore. Joural of Asia Busiess, v. 9,. 3, p

CAP. 6 - ANÁLISE DE INVESTIMENTOS EM SITUAÇÃO DE RISCO

CAP. 6 - ANÁLISE DE INVESTIMENTOS EM SITUAÇÃO DE RISCO CAP. 6 - ANÁLISE DE INVESTIMENTOS EM SITUAÇÃO DE RISCO 1. APRESENTAÇÃO Nese capíulo serão abordados vários méodos que levam em coa o uso das probabilidades a aálise de ivesimeos. Eses méodos visam subsidiar

Leia mais

Métodos de Amortização

Métodos de Amortização Méodos de Amorização Rui Assis Egeheiro Mecâico IST rassis@rassis.com www.rassis.com Fevereiro de 2006 Reviso em Seembro de 20 Méodos de Amorização Irodução Na perspeciva coabilísica, a amorização referese

Leia mais

conceito de análise de investimento

conceito de análise de investimento 1. coceio de aálise de ivesimeo Aálise de Ivesimeos Prof. Uério Cruz O coceio de aálise de ivesimeo pode hoje ser um cojuo de écicas que permiem a comparação ere resulados de omada de decisões referees

Leia mais

DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DAS PROPRIEDADES DINÂMICAS DE TRANSDUTORES DE PRESSÃO PIEZORRESISTIVOS

DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DAS PROPRIEDADES DINÂMICAS DE TRANSDUTORES DE PRESSÃO PIEZORRESISTIVOS DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DAS PROPRIEDADES DINÂMICAS 15 DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DAS PROPRIEDADES DINÂMICAS DE TRANSDUTORES DE PRESSÃO PIEZORRESISTIVOS Evaldo Ferezi Luiz Carlos Felicio EESC-USP, Av.

Leia mais

UM MODELO HIERÁRQUICO PARA PREVISÃO DE PREÇOS DE COMMODITIES AGRÍCOLAS A HIERARCHICAL MODEL TO AGRICULTURAL COMMODITIES PRICES FORECAST

UM MODELO HIERÁRQUICO PARA PREVISÃO DE PREÇOS DE COMMODITIES AGRÍCOLAS A HIERARCHICAL MODEL TO AGRICULTURAL COMMODITIES PRICES FORECAST Revisa Produção Olie v.0,.4, dez. 200 ISSN: 676-90 www.producaoolie.org.br UM MODELO HIERÁRQUICO PARA PREVISÃO DE PREÇOS DE COMMODITIES AGRÍCOLAS A HIERARCHICAL MODEL TO AGRICULTURAL COMMODITIES PRICES

Leia mais

FUNDO DE COMÉRCIO * Pedro Schubert

FUNDO DE COMÉRCIO * Pedro Schubert FUNDO DE COMÉRCIO * Pedro Schuber Esa maéria que ão em bibliografia e o seu coceio o ambiee coábil refere-se aos bes iagíveis e os auores ficam com os ies iagíveis possíveis de serem regisrados pela coabilidade

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA E O EFEITO ESTUFA

MODELAGEM MATEMÁTICA E O EFEITO ESTUFA a MODELAGEM MATEMÁTICA E O EFEITO ESTUFA Âgela Maria Loureção Gerolômo 1 UEL Uiversidade Esadual de Lodria agela-maemaica@uol.com.br Rodolfo Eduardo Verua 2 UEL Uiversidade Esadual de Lodria rodolfoverua@yahoo.com.br

Leia mais

Comparando Fluxos de Caixa Em Moedas Diferentes

Comparando Fluxos de Caixa Em Moedas Diferentes Trabalho Apreseado o II SEGeT II Simpósio de Excelêcia em Gesão e Tecologia promovido pela Associação Educacioal Dom Bosco (AEDB) Comparado Fluxos de Caixa Em Moedas Diferees Marcelo Heriques de Brio -

Leia mais

ASPECTOS FINANCEIROS DA PRODUÇÃO DE TECA NO ESTADO DE MATO GROSSO

ASPECTOS FINANCEIROS DA PRODUÇÃO DE TECA NO ESTADO DE MATO GROSSO ASPECTOS FINANCEIROS DA PRODUÇÃO DE TECA NO ESTADO DE MATO GROSSO Humbero Âgelo 1, Versides Sebasião de Moraes e Silva 2, Álvaro Nogueira de Souza 1, Adré Corazza Gao 3 1 Eg. Floresal, Dr., Depo. de Egeharia

Leia mais

MÉTODO PARA ANÁLISE DE INVESTIMENTOS: ALTERNATIVA PARA CLASSIFICAÇÃO DE PROJETOS COM PRAZO E VOLUME DE RECURSOS DIFERENTES.

MÉTODO PARA ANÁLISE DE INVESTIMENTOS: ALTERNATIVA PARA CLASSIFICAÇÃO DE PROJETOS COM PRAZO E VOLUME DE RECURSOS DIFERENTES. ! "#$ " %'&)(*&)+,.- /10.2*&4365879&4/1:.+58;.2*=?5.@A2*3B;.- C)D 5.,.5FE)5.G.+ &4- (IHJ&?,.+ /?=)5.KA:.+5MLN&OHJ5F&4E)2*EOHJ&)(IHJ/)G.- D - ;./);.& Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de ouubro de

Leia mais

2 Métodos de previsão de vendas de itens de estoque 2.1 Introdução

2 Métodos de previsão de vendas de itens de estoque 2.1 Introdução 8 Méodos de previsão de vedas de ies de esoque. Irodução A previsão de demada é processo comum o plaejameo das empresas e poderá ser basae úil o corole de esoques e egociações de preços. Ao se rabalhar

Leia mais

Keywords: Dividend Policy, Expectations, Macroeconomic Projections, Granger Causality. ÁREA 3 Macroeconomia, Economia Monetária e Finanças

Keywords: Dividend Policy, Expectations, Macroeconomic Projections, Granger Causality. ÁREA 3 Macroeconomia, Economia Monetária e Finanças Mudaças as Expecaivas Macroecoômicas Afeam a Políica de Dividedos das Empresas de Capial Abero? Uma Aálise de Coiegração e Causalidade de Grager Jéfferso Auguso Colombo Rodrigo Eduardo Bampi 2 Cássio da

Leia mais

Escola de Engenharia de Lorena - USP Cinética Química Capítulo 03 Métodos Cinéticos

Escola de Engenharia de Lorena - USP Cinética Química Capítulo 03 Métodos Cinéticos Escola de Egeharia de Lorea - USP iéica Química aíulo 03 Méodos iéicos Irodução O esudo ciéico, usualmee, é feio a arir de dados exerimeais coleados durae a evolução de uma reação química. Eses dados coleados

Leia mais

Sistemas Dinâmicos. Sistema massa-mola-atrito. O que é um sistema? Sistemas Lineares e Invariantes no Tempo

Sistemas Dinâmicos. Sistema massa-mola-atrito. O que é um sistema? Sistemas Lineares e Invariantes no Tempo Sisemas Diâmicos Sisemas Lieares e Ivariaes o Tempo O que é um sisema? Sisema massa-mola-ario Um sisema é um objeco ou grupo de objecos que ieragem com o mudo. Essa ieracção é represeada aravés de eradas

Leia mais

ANÁLISE DO EFEITO DO PESO DOS VEÍCULOS NAS ESTRADAS

ANÁLISE DO EFEITO DO PESO DOS VEÍCULOS NAS ESTRADAS ANÁLISE DO EFEITO DO PESO DOS VEÍCULOS NAS ESTADAS Luciao Bruo Faruolo 1, Divisão de Isrumeos de Medição de Massa, Direoria de Merologia Legal, Isiuo de Nacioal de Merologia, Normalização e ualidade Idusrial,

Leia mais

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney).

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney). 4. Mercado de Opções O mercado de opções é um mercado no qual o iular (comprador) de uma opção em o direio de exercer a mesma, mas não a obrigação, mediane o pagameno de um prêmio ao lançador da opção

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez Universidade Federal de Peloas UFPEL Deparameno de Economia - DECON Economia Ecológica Professor Rodrigo Nobre Fernandez Capíulo 6 Conabilidade Ambienal Nacional Peloas, 2010 6.1 Inrodução O lado moneário

Leia mais

Análise econômica dos benefícios advindos do uso de cartões de crédito e débito. Outubro de 2012

Análise econômica dos benefícios advindos do uso de cartões de crédito e débito. Outubro de 2012 1 Análise econômica dos benefícios advindos do uso de carões de crédio e débio Ouubro de 2012 Inrodução 2 Premissas do Esudo: Maior uso de carões aumena a formalização da economia; e Maior uso de carões

Leia mais

Testando a existência de efeitos lead-lag entre os mercados acionários norte-americano e brasileiro

Testando a existência de efeitos lead-lag entre os mercados acionários norte-americano e brasileiro SEGeT Simpósio de Excelêcia em Gesão e Tecologia 2 Tesado a exisêcia de efeios lead-lag ere os mercados acioários ore-americao e brasileiro Oávio Reiro de Medeiros Professor Tiular da Uiversidade de Brasília

Leia mais

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16 Equações Simulâneas Aula 16 Gujarai, 011 Capíulos 18 a 0 Wooldridge, 011 Capíulo 16 Inrodução Durane boa pare do desenvolvimeno dos coneúdos desa disciplina, nós nos preocupamos apenas com modelos de regressão

Leia mais

Uma avaliação da poupança em conta corrente do governo

Uma avaliação da poupança em conta corrente do governo Uma avaliação da poupança em cona correne do governo Manoel Carlos de Casro Pires * Inrodução O insrumeno de políica fiscal em vários ojeivos e não é surpreendene que, ao se deerminar uma mea de superávi

Leia mais

1. Um capital de $80.000,00 é aplicado à taxa de 2,5% ao mês durante um trimestre. Determine o valor dos juros acumulados neste período.

1. Um capital de $80.000,00 é aplicado à taxa de 2,5% ao mês durante um trimestre. Determine o valor dos juros acumulados neste período. MATEMÁTIA FINANEIRA RESOLUÇÃO DOS EXERÍIOS I. UROS SIMPLES. Um capial de $8., é aplicado à axa de 2,5% ao mês durae um rimesre. Deermie o valor dos juros acumulados ese período. i..,25 8. 3 6., 2. Um egociae

Leia mais

CÁLCULO DO BALANÇO ENTRE ATIVIDADES REPETITIVAS PARA USO EM PROGRAMAS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS.

CÁLCULO DO BALANÇO ENTRE ATIVIDADES REPETITIVAS PARA USO EM PROGRAMAS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS. CÁLCULO DO BALANÇO ENTRE ATIVIDADES REPETITIVAS PARA USO EM PROGRAMAS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS. Carlos Luciao Sa Aa Vargas Mesrado do Programa de Pós-graduação em Egeharia de Produção a UFSC Praça

Leia mais

O IMPACTO DOS INVESTIMENTOS NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE 1970-2001

O IMPACTO DOS INVESTIMENTOS NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE 1970-2001 O IMPACTO DOS INVESTIMENTOS NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE 970-200 Ricardo Candéa Sá Barreo * Ahmad Saeed Khan ** SINOPSE Ese rabalho em como objeivo analisar o impaco dos invesimenos na economia cearense

Leia mais

Dados do Plano. Resultado da Avaliação Atuarial. Data da Avaliação: 31/12/2010

Dados do Plano. Resultado da Avaliação Atuarial. Data da Avaliação: 31/12/2010 AVALIAÇÃO ATUARIAL Daa da Avaliação: 3/2/200 Dados do Plano Nome do Plano: CEEEPREV CNPB: 20.020.04-56 Parocinadoras: Companhia Esadual de Geração e Transmissão de Energia Elérica CEEE-GT Companhia Esadual

Leia mais

Valor do Trabalho Realizado 16.

Valor do Trabalho Realizado 16. Anonio Vicorino Avila Anonio Edésio Jungles Planejameno e Conrole de Obras 16.2 Definições. 16.1 Objeivo. Valor do Trabalho Realizado 16. Parindo do conceio de Curva S, foi desenvolvida pelo Deparameno

Leia mais

Técnicas de Previsão

Técnicas de Previsão Técicas de Previsão Prof. Ferado Auguso Silva Maris www.feg.uesp.br/~fmaris fmaris@feg.uesp.br 1 Sumário 1. Coceios 2. Eapas de um Modelo de Previsão 1. Objeivos 2. Colea e aálise de dados 3. Seleção da

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA NA GESTÃO FLORESTAL

MATEMÁTICA FINANCEIRA NA GESTÃO FLORESTAL Uiversidade de São Paulo - Escola Superior de Agriculura 'Luiz de Queiroz' MATEMÁTICA FINANCEIRA NA GESTÃO FLORESTAL Avaliação de Projeos Floresais (Técicas de Maemáica Fiaceira) Prof. Luiz Carlos Esraviz

Leia mais

VII Equações Diferenciais Ordinárias de Primeira Ordem

VII Equações Diferenciais Ordinárias de Primeira Ordem VII Equações Difereciais Ordiárias de Primeira Ordem Itrodução As equações difereciais ordiárias são istrumetos esseciais para a modelação de muitos feómeos proveietes de várias áreas como a física, química,

Leia mais

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico 146 CAPÍULO 9 Inrodução ao Conrole Discreo 9.1 Inrodução Os sisemas de conrole esudados aé ese pono envolvem conroladores analógicos, que produzem sinais de conrole conínuos no empo a parir de sinais da

Leia mais

Portanto, os juros podem induzir o adiamento do consumo, permitindo a formação de uma poupança.

Portanto, os juros podem induzir o adiamento do consumo, permitindo a formação de uma poupança. Matemática Fiaceira Deixar de cosumir hoje, visado comprar o futuro pode ser uma boa decisão, pois podemos, durate um período de tempo, ecoomizar uma certa quatia de diheiro para gahar os juros. Esses

Leia mais

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO CAP I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO 0 Itrodução Por método umérico etede-se um método para calcular a solução de um problema realizado apeas uma sequêcia fiita de operações aritméticas A obteção de uma solução

Leia mais

A TORRE DE HANÓI Carlos Yuzo Shine - Colégio Etapa

A TORRE DE HANÓI Carlos Yuzo Shine - Colégio Etapa A TORRE DE HANÓI Carlos Yuzo Shie - Colégio Etapa Artigo baseado em aula miistrada a IV Semaa Olímpica, Salvador - BA Nível Iiciate. A Torre de Haói é um dos quebra-cabeças matemáticos mais populares.

Leia mais

TEORIA DE VALORES EXTREMOS PARA CÁLCULO DE VaR *

TEORIA DE VALORES EXTREMOS PARA CÁLCULO DE VaR * TEORIA DE VALORES ETREMOS PARA CÁLCULO DE VaR * Luiz Alvares Rezede de Souza ** (lalvares@usp.br) Marcos Eugêio da Silva *** (medsilva@usp.br) Julho de 999 Resumo É cohecido o fao de que disribuições de

Leia mais

Testes de Hipóteses para a Diferença Entre Duas Médias Populacionais

Testes de Hipóteses para a Diferença Entre Duas Médias Populacionais Estatística II Atoio Roque Aula Testes de Hipóteses para a Difereça Etre Duas Médias Populacioais Vamos cosiderar o seguite problema: Um pesquisador está estudado o efeito da deficiêcia de vitamia E sobre

Leia mais

Centro Federal de EducaçãoTecnológica 28/11/2012

Centro Federal de EducaçãoTecnológica 28/11/2012 Análise da Dinâmica da Volailidade dos Preços a visa do Café Arábica: Aplicação dos Modelos Heeroscedásicos Carlos Albero Gonçalves da Silva Luciano Moraes Cenro Federal de EducaçãoTecnológica 8//0 Objevos

Leia mais

Visão. O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento. do Desenvolvimento. nº 93 15 abr 2011. no comércio internacional

Visão. O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento. do Desenvolvimento. nº 93 15 abr 2011. no comércio internacional Visão do Desenvolvimento nº 93 15 abr 2011 O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento Por Fernando Puga e Filipe Lage de Sousa Economistas da APE Países têm grande potencial de aprofundar

Leia mais

2. Referencial Teórico

2. Referencial Teórico 15 2. Referencial Teórico Se os mercados fossem eficienes e não houvesse imperfeições, iso é, se os mercados fossem eficienes na hora de difundir informações novas e fossem livres de impedimenos, índices

Leia mais

O impacto de requerimentos de capital na oferta de crédito bancário no Brasil

O impacto de requerimentos de capital na oferta de crédito bancário no Brasil O impaco de requerimenos de capial na ofera de crédio bancário no Brasil Denis Blum Rais e Silva Tendências Márcio I. Nakane Depep II Seminário Anual sobre Riscos, Esabilidade Financeira e Economia Bancária

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Boom nas vendas de autoveículos via crédito farto, preços baixos e confiança em alta: o caso de um ciclo?

Boom nas vendas de autoveículos via crédito farto, preços baixos e confiança em alta: o caso de um ciclo? Boom nas vendas de auoveículos via crédio faro, preços baixos e confiança em ala: o caso de um ciclo? Fábio Auguso Reis Gomes * Fabio Maciel Ramos ** RESUMO - A proposa dese rabalho é conribuir para o

Leia mais

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios! Principais diferenças! Como uilizar! Vanagens e desvanagens Francisco Cavalcane (francisco@fcavalcane.com.br) Sócio-Direor

Leia mais

Uma Nova Abordagem para Estimação da Banda Efetiva em Processos Fractais

Uma Nova Abordagem para Estimação da Banda Efetiva em Processos Fractais 436 IEEE LATIN AMERICA TRANSACTIONS, VOL. 3, NO. 5, DECEMBER 5 Uma Nova Abordagem para Esimação da Bada Efeiva em Processos Fracais Firmiao R. Perligeiro, Membro, IEEE e Lee L. Lig, Membro, IEEE Resumo

Leia mais

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / 2016. Professor: Rubens Penha Cysne

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / 2016. Professor: Rubens Penha Cysne Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Geulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / 2016 Professor: Rubens Penha Cysne Lisa de Exercícios 4 - Gerações Superposas Obs: Na ausência de de nição de

Leia mais

POSSIBILIDADE DE OBTER LUCROS COM ARBITRAGEM NO MERCADO DE CÂMBIO NO BRASIL

POSSIBILIDADE DE OBTER LUCROS COM ARBITRAGEM NO MERCADO DE CÂMBIO NO BRASIL POSSIBILIDADE DE OBTER LUCROS COM ARBITRAGEM NO MERCADO DE CÂMBIO NO BRASIL FRANCISCO CARLOS CUNHA CASSUCE; CARLOS ANDRÉ DA SILVA MÜLLER; ANTÔNIO CARVALHO CAMPOS; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA VIÇOSA

Leia mais

Índices de preço para o transporte de cargas:

Índices de preço para o transporte de cargas: Ídices de reço ara o rasore de cargas: ocasodasoja Auguso Hauer Gameiro Professor da Uiversidade de São Paulo José Vicee Caixea-Filho Professor da Uiversidade de São Paulo Palavras-chave ídice, reço, rasore.

Leia mais

Valoração econômica de sistemas de uso-da-terra mediante valor presente liquido (VPL), no distrito de José Crespo e Castillo, Perú

Valoração econômica de sistemas de uso-da-terra mediante valor presente liquido (VPL), no distrito de José Crespo e Castillo, Perú Archivos Laioamericaos de Producció Aimal (Arch. Laioam. Prod. Aim.) www.alpa.org.ve/ojs.idex/php Valoração ecoômica de sisemas de uso-da-erra mediae valor presee liquido (VPL), o disrio de José Crespo

Leia mais

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL 1. Inrodução O presene documeno visa apresenar dealhes da meodologia uilizada nos desenvolvimenos de previsão de demanda aeroporuária no Brasil

Leia mais

ALGORITMOS DE PROGRAMAÇÃO DINÂMICA USADOS EM MODELOS MARKOVIANOS OCULTOS (HMMs)

ALGORITMOS DE PROGRAMAÇÃO DINÂMICA USADOS EM MODELOS MARKOVIANOS OCULTOS (HMMs) INPE-305-TDI/0 ALGORITMOS DE PROGRAMAÇÃO DINÂMICA USADOS EM MODELOS MARKOVIANOS OCULTOS (HMMs) José Olimpio Ferreira Tese de Douorado do Curso de Pós-Graduação em Compuação Aplicada, orieada pelo Dr. Solo

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ASSUNTO: INTRODUÇÃO ÀS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS, EQUAÇÕES DIFERENCIAIS DE PRIMEIRA ORDEM SEPARÁVEIS, HOMOGÊNEAS, EXATAS, FATORES

Leia mais

Função definida por várias sentenças

Função definida por várias sentenças Ese caderno didáico em por objeivo o esudo de função definida por várias senenças. Nese maerial você erá disponível: Uma siuação que descreve várias senenças maemáicas que compõem a função. Diversas aividades

Leia mais

O Custo de Bem-Estar da Inflação: Cálculo Tentativo

O Custo de Bem-Estar da Inflação: Cálculo Tentativo O Cuso de Bem-Esar da Inflação: Cálculo Tenaivo com o Uso de um Modelo de Equilíbrio Geral José W. Rossi Resumo O cuso de bem-esar da inflação em sido calculado usando-se basicamene dois ipos de abordagem:

Leia mais

OBJETIVOS. Ao final desse grupo de slides os alunos deverão ser capazes de: Explicar a diferença entre regressão espúria e cointegração.

OBJETIVOS. Ao final desse grupo de slides os alunos deverão ser capazes de: Explicar a diferença entre regressão espúria e cointegração. Ao final desse grupo de slides os alunos deverão ser capazes de: OBJETIVOS Explicar a diferença enre regressão espúria e coinegração. Jusificar, por meio de ese de hipóeses, se um conjuno de séries emporais

Leia mais

Equação Diferencial. Uma equação diferencial é uma expressão que relaciona uma função desconhecida (incógnita) y com suas derivadas.

Equação Diferencial. Uma equação diferencial é uma expressão que relaciona uma função desconhecida (incógnita) y com suas derivadas. Equação Difereial Uma equação difereial é uma epressão que relaioa uma fução desoheida (iógita) om suas derivadas É útil lassifiar os diferetes tipos de equações para um desevolvimeto sistemátio da Teoria

Leia mais

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI Sumário Inrodução 5 Gerador de funções 6 Caracerísicas de geradores de funções 6 Tipos de sinal fornecidos 6 Faixa de freqüência 7 Tensão máxima de pico a pico na saída 7 Impedância de saída 7 Disposiivos

Leia mais

ESTABILIZADORES DE TENSÃO ALTERNADA DO TIPO COMPENSADORES DE TENSÃO

ESTABILIZADORES DE TENSÃO ALTERNADA DO TIPO COMPENSADORES DE TENSÃO ESTABILIZADOES DE TENSÃO ALTENADA DO TIPO COMPENSADOES DE TENSÃO Power Elecr. Sys. Lab. - PES Lab ETH Zurich ETH-Zerum, ETL H6, Physiks. 3 CH-89 Zurique, Suiça soeiro@lem.ee.ehz.ch Thiago B. Soeiro, Clóvis

Leia mais

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo 1 VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA Anônio Carlos de Araújo CPF: 003.261.865-49 Cenro de Pesquisas do Cacau CEPLAC/CEPEC Faculdade de Tecnologia

Leia mais

Escola Secundária Dom Manuel Martins

Escola Secundária Dom Manuel Martins Escola Secundária Dom Manuel Marins Seúbal Prof. Carlos Cunha 1ª Ficha de Avaliação FÍSICO QUÍMICA A ANO LECTIVO 2006 / 2007 ANO II N. º NOME: TURMA: C CLASSIFICAÇÃO Grisson e a sua equipa são chamados

Leia mais

Resposta no tempo de sistemas de primeira e de segunda ordem só com pólos

Resposta no tempo de sistemas de primeira e de segunda ordem só com pólos Resposa o empo de sisemas de pimeia e de seguda odem só com pólos Luís Boges de Almeida Maio de Iodução Esas oas apeseam, de foma sumáia, o esudo da esposa o empo dos sisemas de pimeia e de seguda odem

Leia mais

Equações Diferenciais (ED) Resumo

Equações Diferenciais (ED) Resumo Equações Difereciais (ED) Resumo Equações Difereciais é uma equação que evolve derivadas(diferecial) Por eemplo: dy ) 5 ( y: variável depedete, : variável idepedete) d y dy ) 3 0 y ( y: variável depedete,

Leia mais

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA TÓPICOS AVANÇADOS MATERIAL DE APOIO ÁLVARO GEHLEN DE LEÃO gehleao@pucrs.br 55 5 Avaliação Econômica de Projeos de Invesimeno Nas próximas seções serão apresenados os principais

Leia mais

Séries de Potências AULA LIVRO

Séries de Potências AULA LIVRO LIVRO Séries de Potêcias META Apresetar os coceitos e as pricipais propriedades de Séries de Potêcias. Além disso, itroduziremos as primeiras maeiras de escrever uma fução dada como uma série de potêcias.

Leia mais

4 - ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS

4 - ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS INE 700 Aálse de Séres Temporas 4 - ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS Sére Temporal é um cojuo de observações sobre uma varável, ordeado o empo, e regsrado em períodos regulares. Podemos eumerar os segues exemplos

Leia mais

Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México

Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México A axa de câmbio consiui variável fundamenal em economias aberas, pois represena imporane componene do preço relaivo de bens, serviços e aivos, ou

Leia mais

Esquema: Dados: v água 1520m. Fórmulas: Pede-se: d. Resolução:

Esquema: Dados: v água 1520m. Fórmulas: Pede-se: d. Resolução: Queda Livre e Movimeno Uniformemene Acelerado Sergio Scarano Jr 1906/013 Exercícios Proposo Um navio equipado com um sonar preende medir a profundidade de um oceano. Para isso, o sonar emiiu um Ulra-Som

Leia mais

CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias **

CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias ** CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias ** Resumo O inuio é invesigar como e em que grau um choque de produividade ocorrido

Leia mais

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de ouubro

Leia mais

Aula - 2 Movimento em uma dimensão

Aula - 2 Movimento em uma dimensão Aula - Moimeno em uma dimensão Física Geral I - F- 18 o semesre, 1 Ilusração dos Principia de Newon mosrando a ideia de inegral Moimeno 1-D Conceios: posição, moimeno, rajeória Velocidade média Velocidade

Leia mais

Economia e Finanças Públicas Aula T21. Bibliografia. Conceitos a reter. Livro EFP, Cap. 14 e Cap. 15.

Economia e Finanças Públicas Aula T21. Bibliografia. Conceitos a reter. Livro EFP, Cap. 14 e Cap. 15. Economia e Finanças Públicas Aula T21 6.3 Resrição Orçamenal, Dívida Pública e Susenabilidade 6.3.1 A resrição orçamenal e as necessidades de financiameno 6.3.2. A divida pública 6.3.3 A susenabilidade

Leia mais

12 Integral Indefinida

12 Integral Indefinida Inegral Indefinida Em muios problemas, a derivada de uma função é conhecida e o objeivo é enconrar a própria função. Por eemplo, se a aa de crescimeno de uma deerminada população é conhecida, pode-se desejar

Leia mais

CAPÍTULO 6 TRANSFORMAÇÃO LINEAR

CAPÍTULO 6 TRANSFORMAÇÃO LINEAR INODUÇÃO AO ESUDO DA ÁLGEBA LINEA CAPÍULO 6 ANSFOMAÇÃO LINEA Introdução Muitos problemas de Matemática Aplicada envolvem o estudo de transformações, ou seja, a maneira como certos dados de entrada são

Leia mais

UMA APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA PARA DADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DO CONSUMO AGREGADO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS

UMA APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA PARA DADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DO CONSUMO AGREGADO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS UMA APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA PARA DADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DO CONSUMO AGREGADO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS VIEIRA, Douglas Tadeu. TCC, Ciências Econômicas, Fecilcam, vieira.douglas@gmail.com PONTILI,

Leia mais

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM ECONOMIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM ECONOMIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM ECONOMIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO ANÁLISE DO DESEMPENHO DA BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA ESTIMAÇÕES DAS ELASTICIDADES DAS FUNÇÕES DA

Leia mais

A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagina10.com.br

A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagina10.com.br A seguir, uma demostração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagia10.com.br Matemática comercial & fiaceira - 2 4 Juros Compostos Iiciamos o capítulo discorredo sobre como

Leia mais

Juros Simples e Compostos

Juros Simples e Compostos Juros Simples e Compostos 1. (G1 - epcar (Cpcar) 2013) Gabriel aplicou R$ 6500,00 a juros simples em dois bacos. No baco A, ele aplicou uma parte a 3% ao mês durate 5 6 de um ao; o baco B, aplicou o restate

Leia mais

Análise da Interdependência Temporal dos Preços nos Mercados de Cria Recria e Engorda de Bovinos no Brasil

Análise da Interdependência Temporal dos Preços nos Mercados de Cria Recria e Engorda de Bovinos no Brasil "Conhecimenos para Agriculura do Fuuro" ANÁLISE DA INTERDEPENDÊNCIA TEMPORAL DOS PREÇOS NOS MERCADOS DE CRIA RECRIA E ENGORDA DE BOVINOS NO BRASIL HENRIQUE LIBOREIRO COTTA () ; WAGNER MOURA LAMOUNIER (2)..UNIVERSIDADE

Leia mais

Guia de Recursos e Atividades

Guia de Recursos e Atividades Guia de Recursos e Aividades girls worldwide say World Associaion of Girl Guides and Girl Scous Associaion mondiale des Guides e des Eclaireuses Asociación Mundial de las Guías Scous Unir as Forças conra

Leia mais

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES DE ORDEM N

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES DE ORDEM N EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES DE ORDEM N Estudaremos este capítulo as equações diereciais lieares de ordem, que são de suma importâcia como suporte matemático para vários ramos da egeharia e das ciêcias.

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria Sumário 1 Introdução... 1 2 Instrumentos Financeiros e Conceitos Correlatos... 2 3 Classificação e Avaliação de Instrumentos Financeiros... 4 4 Exemplos s Financeiros Disponíveis para Venda... 7 4.1 Exemplo

Leia mais

Exercícios Teóricos Resolvidos

Exercícios Teóricos Resolvidos Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Exercícios Teóricos Resolvidos O propósito deste texto é tentar mostrar aos alunos várias maneiras de raciocinar

Leia mais

COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DO ETANOL BRASILEIRO: DETERMINAÇÃO DE VARIÁVEIS CAUSAIS

COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DO ETANOL BRASILEIRO: DETERMINAÇÃO DE VARIÁVEIS CAUSAIS Naal/RN COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DO ETANOL BRASILEIRO: DETERMINAÇÃO DE VARIÁVEIS CAUSAIS André Assis de Salles Escola Poliécnica - Universidade Federal do Rio de Janeiro Cenro de Tecnologia Bloco F sala

Leia mais

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Programa de Mestrado Profissional em Economia. Bruno Russi

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Programa de Mestrado Profissional em Economia. Bruno Russi Insper Insiuo de Ensino e Pesquisa Programa de Mesrado Profissional em Economia Bruno Russi ANÁLISE DA ALOCAÇÃO ESTRATÉGICA DE LONGO PRAZO EM ATIVOS BRASILEIROS São Paulo 200 Bruno Russi Análise da alocação

Leia mais

BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: 1807-734X bbronline@bbronline.com.br FUCAPE Business School Brasil

BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: 1807-734X bbronline@bbronline.com.br FUCAPE Business School Brasil BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: 1807-734X bbronline@bbronline.com.br FUCAPE Business School Brasil Fajardo, José; Pereira, Rafael Efeios Sazonais no Índice Bovespa BBR - Brazilian Business Review,

Leia mais

Pró-Reitoria de Graduação Curso de Licenciatura em Matemática Trabalho de Conclusão de Curso

Pró-Reitoria de Graduação Curso de Licenciatura em Matemática Trabalho de Conclusão de Curso 3 ó-reioia de Gaduação Cuso de iceciaua em aemáica Tabalho de Coclusão de Cuso [Digie o íulo do documeo] [Digie o subíulo do RÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO documeo] TRABAHO DE CONCUSÃO DE CURSO ROBABIIDADE AICADA

Leia mais

Overdose. Série Matemática na Escola. Objetivos

Overdose. Série Matemática na Escola. Objetivos Overdose Série Maemáica na Escola Objeivos 1. Analisar um problema sobre drogas, modelado maemaicamene por funções exponenciais; 2. Inroduzir o ermo meia-vida e com ele ober a função exponencial que modela

Leia mais

Modelos Conceituais de Dados. Banco de Dados Profa. Dra. Cristina Dutra de Aguiar Ciferri

Modelos Conceituais de Dados. Banco de Dados Profa. Dra. Cristina Dutra de Aguiar Ciferri Modelos Coceituais de Dados Baco de Dados Motivação Objetivo da abordagem de BD: oferecer abstração dos dados separar aplicações dos usuários dos detalhes de hardware ferrameta utilizada: modelo de dados

Leia mais

Os juros compostos são conhecidos, popularmente, como juros sobre juros.

Os juros compostos são conhecidos, popularmente, como juros sobre juros. Módulo 4 JUROS COMPOSTOS Os juros compostos são cohecidos, popularmete, como juros sobre juros. 1. Itrodução Etedemos por juros compostos quado o fial de cada período de capitalização, os redimetos são

Leia mais

onde d, u, v são inteiros não nulos, com u v, mdc(u, v) = 1 e u e v de paridades distintas.

onde d, u, v são inteiros não nulos, com u v, mdc(u, v) = 1 e u e v de paridades distintas. !"$# &%$" ')( * +-,$. /-0 3$4 5 6$7 8:9)$;$< =8:< > Deomiaremos equação diofatia (em homeagem ao matemático grego Diofato de Aleadria) uma equação em úmeros iteiros. Nosso objetivo será estudar dois tipos

Leia mais

[ GUIA ] GESTÃO FINANCEIRA PARA EMPREENDEDORES

[ GUIA ] GESTÃO FINANCEIRA PARA EMPREENDEDORES [ GUIA ] GESTÃO FINANCEIRA PARA EMPREENDEDORES D e s c u b r a c o m o m a n t e r o c a p i t a l d a e m p r e s a s o b c o n t r o l e p a r a f a z e r o n e g ó c i o c r e s c e r. Uma boa gestão

Leia mais

TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS

TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS ARTIGO: TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS REVISTA: RAE-elerônica Revisa de Adminisração de Empresas FGV EASP/SP, v. 3, n. 1, Ar. 9, jan./jun. 2004 1

Leia mais

Identificação e caracterização de iniciativas brasileiras de inovação aberta e centrada no usuário.

Identificação e caracterização de iniciativas brasileiras de inovação aberta e centrada no usuário. Identificação e caracterização de iniciativas brasileiras de inovação aberta e centrada no usuário. Identificação: Grande área do CNPq.:. Área do CNPq: Título do Projeto: Mapeamento e avaliação de iniciativas

Leia mais

HIPÓTESE DE CONVERGÊNCIA: UMA ANÁLISE PARA A AMÉRICA LATINA E O LESTE ASIÁTICO ENTRE 1960 E 2000

HIPÓTESE DE CONVERGÊNCIA: UMA ANÁLISE PARA A AMÉRICA LATINA E O LESTE ASIÁTICO ENTRE 1960 E 2000 HIPÓTESE DE CONVERGÊNCIA: UMA ANÁLISE PARA A AMÉRICA LATINA E O LESTE ASIÁTICO ENTRE 1960 E 2000 Geovana Lorena Berussi (UnB) Lízia de Figueiredo (UFMG) Julho 2010 RESUMO Nesse arigo, invesigamos qual

Leia mais

A EFICÁCIA DO CRÉDITO COMO CANAL DE TRANSMISSÃO DA POLÍTICA MONETÁRIA NO BRASIL: ESTRATÉGIA DE IDENTIFICAÇÃO DA OFERTA E DEMANDA DE CRÉDITO

A EFICÁCIA DO CRÉDITO COMO CANAL DE TRANSMISSÃO DA POLÍTICA MONETÁRIA NO BRASIL: ESTRATÉGIA DE IDENTIFICAÇÃO DA OFERTA E DEMANDA DE CRÉDITO A EFICÁCIA DO CRÉDITO COMO CANAL DE TRANSMISSÃO DA POLÍTICA MONETÁRIA NO BRASIL: ESTRATÉGIA DE IDENTIFICAÇÃO DA OFERTA E DEMANDA DE CRÉDITO Thamirys Figueredo Evangelisa 1 Eliane Crisina de Araújo Sbardellai

Leia mais

Sistemas Lineares. Módulo 3 Unidade 10. Para início de conversa... Matemática e suas Tecnologias Matemática

Sistemas Lineares. Módulo 3 Unidade 10. Para início de conversa... Matemática e suas Tecnologias Matemática Módulo 3 Unidade 10 Sistemas Lineares Para início de conversa... Diversos problemas interessantes em matemática são resolvidos utilizando sistemas lineares. A seguir, encontraremos exemplos de alguns desses

Leia mais

CURSO. Master in Business Economics 1. vire aqui

CURSO. Master in Business Economics 1. vire aqui CURSO MASTER In Business Economics Master in Business Economics 1 vire aqui DISCIPLINAs O aluno poderá solicitar a dispensa das disciplinas básicas: Matemática Básica, Estatística Aplicada e Contabilidade.

Leia mais

Física. MU e MUV 1 ACESSO VESTIBULAR. Lista de Física Prof. Alexsandro

Física. MU e MUV 1 ACESSO VESTIBULAR. Lista de Física Prof. Alexsandro Física Lisa de Física Prof. Alexsandro MU e MU 1 - (UnB DF) Qual é o empo gaso para que um merô de 2m a uma velocidade de 18km/h aravesse um únel de 1m? Dê sua resposa em segundos. 2 - (UERJ) Um rem é

Leia mais

Figura 1 Carga de um circuito RC série

Figura 1 Carga de um circuito RC série ASSOIAÇÃO EDUAIONAL DOM BOSO FAULDADE DE ENGENHAIA DE ESENDE ENGENHAIA ELÉTIA ELETÔNIA Disciplina: Laboraório de ircuios Eléricos orrene onínua 1. Objeivo Sempre que um capacior é carregado ou descarregado

Leia mais

Campo magnético variável

Campo magnético variável Campo magnéico variável Já vimos que a passagem de uma correne elécrica cria um campo magnéico em orno de um conduor aravés do qual a correne flui. Esa descobera de Orsed levou os cienisas a desejaram

Leia mais

Luciano Jorge de Carvalho Junior. Rosemarie Bröker Bone. Eduardo Pontual Ribeiro. Universidade Federal do Rio de Janeiro

Luciano Jorge de Carvalho Junior. Rosemarie Bröker Bone. Eduardo Pontual Ribeiro. Universidade Federal do Rio de Janeiro Análise do preço e produção de peróleo sobre a lucraividade das empresas perolíferas Luciano Jorge de Carvalho Junior Rosemarie Bröker Bone Eduardo Ponual Ribeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro

Leia mais