MODELAGEM MATEMÁTICA E O EFEITO ESTUFA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MODELAGEM MATEMÁTICA E O EFEITO ESTUFA"

Transcrição

1 a MODELAGEM MATEMÁTICA E O EFEITO ESTUFA Âgela Maria Loureção Gerolômo 1 UEL Uiversidade Esadual de Lodria agela-maemaica@uol.com.br Rodolfo Eduardo Verua 2 UEL Uiversidade Esadual de Lodria rodolfoverua@yahoo.com.br Resumo Nese rabalho apreseamos a Modelagem Maemáica como aleraiva pedagógica para o esio e a apredizagem da Maemáica, bem como algumas aividades de Modelagem que coemplam idéias relacioadas à fução. Nesa perspeciva, realizamos, iicialmee, algumas cosiderações sobre a Modelagem Maemáica o âmbio da Educação Maemáica. Em seguida, abordamos um ema aual e presee o coidiao dos aluos a emissão de dióxido de carboo e a euralização dese em relação a população brasileira por meio da Modelagem Maemáica. Nesas aividades, são discuidos coceios maemáicos ais como fução do primeiro grau, fução expoecial e fução composa, coeúdos eses abordados, pricipalmee, o primeiro ao do Esio Médio. Palavras-chave: Modelagem Maemáica; Esio e Apredizagem; Fuções. 1. Irodução Esiar Maemáica implica em buscar propiciar o desevolvimeo de capacidades ais como a percepção, a visualização, o recohecimeo, a ideificação, as defiições, a argumeação, o espírio críico, de modo a possibiliar aos aluos cosruírem apredizagem. Nessa perspeciva, um dos objeivos dos educadores maemáicos é fazer com que o aluo apreda a Maemáica para er um comporameo aivo e críico a sociedade em que vive. Para isso, o campo da Educação Maemáica apresea discussões em oro de ovas aleraivas pedagógicas. Tais aleraivas pedagógicas são cosruídas free ao radicioalismo comumee praicado em ossas escolas. São elas: Eomaemáica, Resolução de Problemas, Hisória da Maemáica, Jogos Maemáicos e Modelagem Maemáica, ere ouras. 1 Alua do curso de Especialização em Educação Maemáica UEL. 2 Aluo do Douorado em Esio de Ciêcias e Educação Maemáica UEL.

2 2 Ao observar o coidiao, os deparamos com diversas siuações que poderiam ser ierpreadas e compreedidas uilizado a Maemáica como isrumeo de aálise e reflexão, ais como: crescimeo populacioal, cuso de um produo, lucro ao admiisrar uma empresa, localização de edereços, culivo de plaas e aimais, previsão do empo, coagem, siuações políicas e sociais e ec. Esa relação do coidiao do aluo com os coceios maemáicos apresea a Maemáica Escolar de forma sigificaiva e pode levar os aluos a refleirem sobre qual ou quais decisões omar em relação à siuação esudada. Para isso, pode acoecer um processo que rasforma a siuação esudada (uma parcela da realidade) em uma liguagem maemáica, ou seja, um modelo maemáico. Ese processo recebe o ome de Modelagem Maemáica. Nese rabalho uilizaremos a Modelagem Maemáica como aleraiva pedagógica e por meio dela desevolveremos aividades relacioadas ao ema Meio Ambiee, ema presee e comum as aividades escolares e a vida dos aluos. 2. Modelagem Maemáica a Educação Maemáica Quado o assuo é a Maemáica, observa se, muias vezes, uma rejeição por pare dos aluos, os quais geralmee quesioam para que serve a maemáica?, ode vou usar?, se ão vou usar para que apreder?, e aida comeam ão goso, Nuca apredi, ão vai ser agora que aprederei cosruido em algus casos um bloqueio quao a Maemáica. Porém, ao observar o coidiao, os deparamos com diversas siuações que poderiam ser ierpreadas e compreedidas uilizado-se a maemáica como isrumeo de aálise e reflexão, ais como: crescimeo populacioal, cuso de um produo, lucro ao admiisrar uma empresa, localização de edereços, culivo de plaas e aimais, previsão do empo, coagem, siuações políicas e sociais e ec. Esas siuações podem ser ierpreadas uilizado-se para isso uma esruura maemáica, ou aida, um modelo maemáico da siuação, cosruído a parir de uma parcela da realidade. Para TAVARES (1996), o modelo é uma forma de represear os elemeos fudameais de uma pare da realidade aravés de objeos e relações maemáicas. Para Bassaezi (2002), um modelo maemáico é um cojuo de símbolos e relações maemáicas que represeam de alguma forma o objeo esudado, ou seja,

3 represea de alguma forma uma parcela da realidade que esa sedo esudada. Como afirma D Ambrosio (1989, p.17) Os modelos maemáicos são formas de esudar e formalizar feômeos do dia-a-dia. Comparilhado da mesma liha de pesameo Dias (2005) saliea que, um modelo maemáico pode ser eedido como uma represeação da realidade. Ele coém uma série de simplificações que, a medida do possível, descreve e possibilia uma aálise da quesão em esudo. Também, pode ser aperfeiçoado de acordo com o efoque adoado e respoder de forma saisfaória aos aseios do modelador. Um bom modelo simplifica a realidade, suficieemee, a poo de permiir uma precisão da mesma e proporcioa a obeção de coclusões cosideráveis. (DIAS, 2005, p.27) 3 Ese processo de aálise de uma siuação por meio da Maemáica desde a escolha do ema aé a resposa fial ao problema, passado pela cosrução do modelo maemáico, recebe o ome de Modelagem Maemáica, a qual surge o âmbio da Educação Maemáica como uma aleraiva pedagógica para o esio e a apredizagem da Maemáica. Comparilham dese coceio diversos auores, dere eles BASSANEZI (2002) e BIEMBENGUT (2000). Para Bassaezi a Modelagem Maemáica é: [...] um processo diâmico uilizado para a obeção e validação de modelos maemáicos. E uma forma de absração e geeralização com a fialidade de previsão de edêcias. A modelagem cosise, essecialmee, a are de rasformar siuações da realidade em problemas maemáicos cujas soluções devem ser ierpreadas a liguagem usual. (BASSANEZI, 2002, p.24) Para Biembegu a Modelagem Maemáica é: [...] o processo evolvido a obeção de um modelo. Ese, sob cera ópica, pode ser cosiderado um processo arísico, viso que, para elaborar um modelo, além de cohecimeo de maemáica, o modelador deve er uma dose sigificaiva de iuição e criaividade para ierprear o coexo, saber discerir que coeúdo maemáico melhor se adapa e ambém er um seso lúdico para jogar com as variáveis evolvidas (BIEMBENGUT, 2002, p.12) Podemos cosiderar, porao, que a aividade de Modelagem cosise em cosruir um modelo maemáico sobre uma siuação real a qual se quer esudar e rabalhar com ese modelo de maeira a ober dados sigificaivos para ierprear eses dados a fim de respoder a siuação apreseada iicialmee.

4 D Ambrosio argumea que: Aravés da Modelagem Maemáica o aluo se ora mais cosciee da uilidade da maemáica para resolver e aalisar problemas do diaa-dia. Esse é um momeo de uilização de coceios já apreedidos. É uma fase de fudameal imporâcia para que os coceios rabalhados eham um maior sigificado para os aluos, iclusive com o poder de orá-los mais críicos a aálise e compreesão dos feômeos diários. (D AMBROSIO,1989, p.17) 4 Coclui-se, eão, que a Modelagem Maemáica é uma aleraiva ieressae quado se visa uma apredizagem maemáica diâmica, coexualizada e de formação críica do esudae. Por isso, apreseamos aividades relacioadas ao ema efeio esufa, relacioado coeúdos como: Fução Liear, fução Expoecial e fução Composa. 3. Uma proposa de Modelagem Maemáica A Educação em papel essecial o desevolvimeo da sociedade, a medida em que se dedica à formação de aluos paricipaivos, críicos e reflexivos e, ese seido, a Modelagem Maemáica é uma aleraiva para o esio da Maemáica que coribui para essa formação. Com a ieção de discuir aividades de Modelagem Maemáica, apreseamos rabalhos relacioados ao ema Meio Ambiee, mais especificamee, procuraremos respoder ao problema: quaas árvores devem ser plaadas, para euralizar o aumeo de dióxido de carboo emiido de 2007 para 2008, pela população brasileira. Para respoder a esa quesão procuraremos respoder, aes, as seguies quesões: Qual o crescimeo populacioal brasileiro os úlimos aos? Quao a população brasileira emie de dióxido de carboo por ao? 3.1 Desevolvimeo Aualmee, são veiculados pelos meios de comuicação cosaes e desasrosos acoecimeos relacioados a feômeos aurais, dos quais pare é coseqüêcia do Efeio Esufa. Mas, o que é o efeio esufa? Segudo iformações obidas o sie ciêcia e química :

5 Efeio esufa é um feômeo que sempre exisiu e sempre foi um regulador da emperaura da erra. Sem o efeio esufa com cereza as emperauras médias da Terra seriam muio baixas e dificularia a exisêcia de muias formas de vida. Porém, o efeio esufa em se orado cada vez mais ieso devido à poluição ambieal provocada pelo homem, aravés da queima de combusíveis fósseis como derivados de peróleo, carvão e pela queima de maérias orgâicas como madeiras, vegeais e ec. Ese efeio esufa idesejável em alerado cosideravelmee a emperaura do globo. O efeio esufa cosise a reeção de calor por gases como o dióxido de carboo, meao, CFCs e ouros. Sedo o pricipal resposável pelo efeio esufa o dióxido de carboo. Como fucioa: 1) Os raios solares aigem a Terra; 2) Pare dos raios refleem a amosfera (camada mais superior - esraosfera) e reoram para o espaço; 3) Pare dos raios aigem a crosa erresre (aigem o solo, rios, mares, casas, árvores e ec.); 4) Eses raios aquecem a maéria do solo, rios, mares, casas e ec. e são coveridos em calor pela vibração dos áomos e moléculas; 5) Eses áomos e moléculas aquecidos, emiem raios ifravermelhos, os quais ão exergamos; 6) Eses raios ifravermelhos ão coseguem sair da Terra para o espaço, porque os gases de efeio esufa, pricipalmee o dióxido de carboo, impedem sua passagem; 7) Sedo assim quao mais dióxido de carboo a amosfera mais calor fica reido e a Terra fica mais quee <dispoível em: capurado em 10/12/2008, às 17h 26mi> No Brasil, assim como em ouros países, exisem projeos sedo desevolvidos sobre crédio de carboo, ou seja, coforme a emissão de dióxido de carboo desse país, o plaio de árvores pode ser uilizado para suprir essa emissão e eviar o efeio esufa idesejável. 5 Com essas iformações poderão surgir em sala de aula algus quesioameos: Quaos são os habiaes brasileiros aualmee? Qual é o crescimeo populacioal brasileiro os úlimos aos? Quao dióxido de carboo emie em média um cidadão brasileiro? Quao a população brasileira emie de dióxido de carboo por ao? Quaas árvores devem ser plaadas, para euralizar o aumeo de dióxido de carboo emiido de 2007 para 2008, pela população brasileira?

6 6 Buscado respoder ao úlimo dere os problemas acima apreseados quaas árvores devem ser plaadas para o aumeo de dióxido de carboo de 2007 para 2008, pela população brasileira opamos por ivesigar as quesões aeriormee apreseadas ª aividade Qual o crescimeo populacioal brasileiro os úlimos aos Segudo iformações obidas juo ao IBGE Isiuo Brasileiro de Geografia e Esaísica, a população brasileira em aumeado o decorrer dos úlimos aos como segue: Tabela 1 Quaidade de habiaes brasileiros ao a ao Ao Hab/milhões = ,37 = ,39 = ,99 = ,06 = ,6 = ,23 = ,82 Foe: IBGE As variáveis uilizadas podem ser: empo em aos (Variável idepedee) e Q quaidade de habiaes exisees o Brasil (Variável depedee). Formulação das hipóeses Tabela 2 Razão ere o úmero de habiaes brasileiros de dois aos cosecuivos. Razão ere o úmero de ANO Hab/milhões habiaes de dois aos cosecuivos = ,37 = ,39 1, ,02 = ,99 1, ,01 = ,06 1, ,03 = ,6 1, ,01 = ,23 1, ,01 = ,82 1, ,01 De acordo com os resulados obidos a erceira colua da abela podemos apresear a seguie hipóese:

7 7 H 1 = A razão ere o úmero de habiaes de um deermiado ao e do ao imediaamee aerior é cosae, ou seja, o úmero de habiaes de um deermiado ao é proporcioal ao úmero de habiaes do ao imediaamee aerior. Dedução do modelo Como a razão ere o úmero de habiaes de um deermiado ao e do ao imediaamee aerior é cosae, emos que Q +1 = k Q, ode Ν e k é uma cosae de proporcioalidade. Com isso, obemos a equação a seguir: Q k. Q =. + 1 Aribuido valores para podemos geeralizar uma expressão que represee a siuação esudada: para =0, emos Q 1 = k.q. 0 2 para =1, emos Q 2 = k. Q1 = k.( k. Q0 ) = k. Q0 2 3 para =2, emos Q 3 = k. Q2 = k.( k. Q0 ) = k. Q0 3 4 para =3, emos Q 4 = k. Q3 = k.( k. Q0 ) = k. Q0 4 5 para =4, emos Q 5 = k. Q4 = k.( k. Q0 ) = k. Q0... para, emos Q = k.q (1) 0 Nese momeo, pode se abrir uma discussão em sala sobre qual o coeúdo que podemos relacioar com a expressão (1): fução expoecial ou aida, uma progressão geomérica. Para deermiar os valores de k e Q0, podemos uilizar os pares ordeados da abela (1; 169,37) e (7; 189,82). Logo, o modelo obido é: Q = 1,02.166,05, ode Ν e =-2000, sedo o ao (Modelo I)

8 8 Podemos aida cosruir ouro modelo para a siuação, ambém expoecial, realizado, para isso, a liearização dessa expressão expoecial e um ajuse liear por meio do Méodo dos Míimos Quadrados. Logo: Q be a. = (2) a a lq = l( be ) lq = lb + l( e ) l Q = lb + a. Cosideraremos l Q = z e l b = β, obedo a rea auxiliar para deermiar a fução expoecial: z = β + a. (3) Uilizado o Ajuse liear, por meio do Méodo dos Míimos Quadrados, precisaremos de iformações auxiliares. Esas são apreseadas a abela a seguir: usamos: Tabela 3 Dados auxiliares para a aplicação do Méodo dos Míimos Quadrados. Número real i =-2000 de habiaes z i =l Q i i^2 x i *z i (milhões) - Q i 1 169,37 5,13 1 5, ,39 5, , ,99 5, , ,06 5, , ,6 5, , ,23 5, , ,82 5, ,72 Soma= 36, ,98 Para deermiar o valor de a e β pelo Méodo dos Míimos Quadrados,. i. zi i. zi a = e 2 2. ( i ) i 1 1 β zi a. = 1 1 i a 0,01928 e β 5, 117

9 Deermiados os valores de a e β, e subsiuido em (3), obemos a seguie equação liear: 9 z = 5, , Para usarmos uma fução liear, cosideramos ( l Q = z e l b = β ), logo: l b = β β b = e 5,117 b = e b 166, 83 Subsiuido os valores de a e b em (2), obemos o modelo II: Q = be a. Q = 166,83. e 0, ,0192 Q = 166,83.( e ) Ou seja, Q = 1,02.166,83, ode Ν e =-2000, sedo o ao (Modelo III) Na abela a seguir podemos verificar a validação dos rês modelos cosruídos: Tabela.4 validação dos modelos maemáicos da primeira siuação. Número Número de Número de real habiaes habiaes Número de habiaes ao habiaes (em milhões) dado (em milhões) dado (em milhões) dado (milhões) pelo modelo I pelo modelo II pelo modelo III ,37 169,37 169,99 170, ,39 172,76 173,39 173, ,99 176,21 176,86 176, ,06 179,74 180,40 180, ,60 183,33 184,01 183, ,23 187,00 187,69 187, ,82 190,74 191,44 190,98 Podemos represear esas fuções por meio de um gráfico. Para isso, uilizaremos o sofware graphmáica, como segue:

10 10 Gráfico 1 represeação gráfica dos rês modelos cosruídos. Modelo I em azul - Q = 1,02.166, 05 Modelo II em verde - Q = 1,02.166, 66 Modelo III em vermelho - Q = 1,02.166, 83 Pode se observar que os modelos maemáicos obidos apreseam praicamee mesmos parâmeros, o que implica gráficos quase sobreposos o plao caresiao ª aividade - Quao à população brasileira emie de dióxido de carboo por ao? Nese caso, foi ecessário o coao com algumas empresas de crédio de carboo, o Isiuo Brasileiro de Floresas e Carboo euro, que os idicou o sie da empresa carboo euro (2008), por meio do qual obivemos a seguie iformação: Um brasileiro emie em média por ao 22 oeladas de dióxido de carboo. 75% desse valor são emiidos pelas queimadas, porém faz pare do cálculo da média por brasileiro. Defiição das Variáveis As variáveis uilizadas para resolver os problemas são: q quaidade de habiaes exisees o Brasil o ao de esudo (Variável idepedee) e D

11 quaidade de dióxido de carboo emiido pela população brasileira um deermiado ao (Variável depedee). 11 Formulação das hipóeses H 1 = A emissão de Dióxido de Carboo depede do úmero de habiaes. H 2 = Cada habiae brasileiro emie, em média, por ao, 22 oeladas de dióxido de carboo. Dedução do modelo Ese modelo é cosiuído muliplicado a emissão média de dióxido de carboo por ao pelo oal de habiaes o ao de esudo. Assim, emos: D q = 22. q, ode q > 0 (expressão I) Nese momeo, pode se abrir uma discussão em sala sobre qual o coeúdo que podemos relacioar com a expressão (1) que foi ecorada: fução liear. Porém, como a variável idepedee q represea a população em deermiado ao, podemos subsiuí-la por uma fução que calcula a população em deermiado ao, modelo ese já cosruído a primeira aividade de Modelagem dese rabalho. Sedo assim, a variável idepedee passará a ser : empo (aos): Q = 1,02.166,66, ode = 2000, ode p 2001 (Equação II) Assim, subsiuido q (equação I) por D = 22.1,02.166,66 Q (equação II), emos que: O modelo que defie a emissão do dióxido de carboo é: = 3666,52.1,, ode Ν D 02 e =-2000, 2001 Ese procedimeo maemáico recebe o ome de composição de fuções ou, aida, a fução oação D Q ). ( D 02 = 3666,52.1, é cosiderada fução composa, podedo receber a Cosideremos o ao de 2008: D = 3666,52.1, 02 D 8 = 3666,52.1, 02 D = ,91 8

12 12 Logo, em 2008 a população brasileira emiiu aproximadamee 4 bilhões, 295 milhões e 910 mil de oeladas de dióxido de carboo. E em 2007: D = 3666,52.1, 02 D 7 = 3666,52.1, 02 D 4211, Em 2007, a população brasileira emiiu aproximadamee 4 bilhões, 211 milhões e 680 mil de oeladas de dióxido de carboo. Desa maeira cocluímos que o aumeo de emissão de dióxido de carboo de 2007 para 2008 foi: D 8 D7 = 4295, ,68 D D 84,23 milhões de oeladas. 8 7 = Mas quaas árvores seriam ecessárias para euralizar essa quaidade de dióxido de carboo? Esse é o osso próximo problema Aividade 3 Quaas árvores devem ser plaadas, para euralizar o aumeo de dióxido de carboo emiido de 2007 para 2008, pela população brasileira? No sie da empresa carboo euro (2008), foi obido a seguie iformação: O plaio de 2000 mil árvores euraliza aé 400 oeladas de dióxido de carboo. Defiição das Variáveis As variáveis uilizadas para resolver os problemas são: d quaidade de dióxido de carboo emiido o ao de esudo (Variável idepedee) e A quaidade de árvores que devem ser plaadas para euralizar o dióxido de carboo emiido pela população brasileira um deermiado ao (Variável depedee). Formulação das hipóeses: H 1 = A emissão de Dióxido de Carboo depede do úmero de habiaes. H 2 = se 2000 mil árvores euralizam 400 oeladas de dióxido de Carboo, eão 5 árvores euralizam 1 oelada.

13 13 Dedução do modelo Com base as iformações o próximo modelo maemáico se dará pela muliplicação do oal de dióxido de Carboo emiido pelo úmero de árvores que euralizam uma oelada de dióxido de carboo. A d = 5. d, ode d > 0 (expressão I) Obemos, assim, o modelo maemáico, ou seja, uma fução liear que represea a siuação. No eao, podemos, aida, calcular a quaidade de árvores a serem plaadas para euralizar a quaidade de emissão de dióxido de carboo, em fução do ao esudado, geeralizado a siuação. Na modelagem aerior, cosruímos um modelo que calcula a quaidade de emissão de dióxido de carboo por ao, como segue: = 3666,52.1, ode = 2000, sedo p 2001 D 02 Subsiuido d por D em A d = 5. d, eremos um modelo que dará a quaidade de árvores que euralizam uma quaidade de dióxido de carboo emiido em um ao, o que implica em realizarmos, ovamee, uma composição de fuções. A D ) = 5. ( D ) ( A( 3666,52.1,02 ) = ,52.1, 02 Tem-se, eão, o modelo maemáico: ( ) = 18332,6.1, ode Ν A 02 = 2000, sedo 2001 Com ele podemos resolver osso problema iicial: Quaas árvores devem ser plaadas, para euralizar o aumeo de dióxido de carboo emiido de 2007 para 2008, pela população brasileira? O oal de árvores ecessárias para euralizar o dióxido de carboo pela população brasileira em 2008 será: A ( ) = 18332,6.1,02 A ( 8) = 18332,6.1,02 A ( 8) = 21479,

14 14 Logo, êm se um oal de, aproximadamee, 21 bilhões, 479 milhões e 560 mil árvores. Para 2007 êm-se: A ( ) = 18332,6.1,02 A ( 7) = 18332,6.1, A ( 7) = 21058,39 E, esse caso, êm se um oal de, aproximadamee, 21 bilhões, 58 milhões e 390 mil árvores. Com esas iformações, podemos calcular o úmero de árvores que devem ser plaadas para euralizar o aumeo de dióxido de carboo emiido de 2007 para 2008, pela população brasileira: A ( 8) A(7) = 21479, ,39 A ( 8) A(7) = 421,17 milhões de árvores Porao, para euralizar o aumeo de dióxido de carboo emiido de 2007 para 2008, pela população brasileira, precisam ser plaadas cerca de 421 milhões de árvores. 4. Cosiderações fiais Nese rabalho procurou-se colocar em evidêcia a imporâcia da cosrução do cohecimeo maemáico pelo aluo equao se discue siuações presees o coidiao desse aluo. Procurou-se, coseqüeemee, apresear a Modelagem Maemáica como aleraiva pedagógica que possibilia o desevolvimeo do seso críico e a compreesão de coceios maemáicos um âmbio formaivo e sigificaivo. Esperamos que ese rabalho eha mosrado a odos os leiores possibilidades de esiar Maemáica de maeira sigificaiva e de modo a formar cidadãos críicos que saibam, quado preciso, lidar em siuações que uilizam de isrumeal maemáico para jusificar uma idéia. Acrediamos que esas aividades podem subsidiar o esio de fução expoecial, fução liear e fução composa, coeúdos eses que são, geralmee, esiados o primeiro ao do Esio Médio. Além disso, podem coribuir para o desevolvimeo de capacidades ais como a percepção, a visualização, o

15 15 recohecimeo, a ideificação, as defiições, a argumeação, o espírio críico, capacidades essas de fudameal imporâcia para odos os aluos, cidadãos cosciees e críicos que rasformam a sociedade em que vivem. 5. REFERÊNCIAS BASSANEZI, Rodey Carlos. Esio apredizagem com Modelagem Maemáica. Ediora Coexo. São Paulo, p. BIEMBENGUT, Maria S; HEIN, Nelso. Modelagem Maemáica o esio. São Paulo: Ediora Coexo, D AMBROSIO, Beariz S. Como esiar maemáica hoje? Temas e Debaes. SBEM. Ao II. N2. Brasília P DIAS, M.R. Uma experiêcia com Modelagem Maemáica a formação coiuada de professores Disseração de Mesrado Esio de Ciêcias e Educação Maemáica, Uiversidade Esadual de Lodria, Lodria. Em dia com o plaea, dispoível em: <hp:// capurado em 10/12/2008. O Efeio esufa, dispoível em: < capurado em 10/12/2008. TAVARES, F. Os Modelos Maemáicos e o processo de modelação maemáica. Milleium Revisa do Isiuo Superior Poliécico de Viseu..3, 2 ed., p.30-35,juho, 1996.

Métodos de Amortização

Métodos de Amortização Méodos de Amorização Rui Assis Egeheiro Mecâico IST rassis@rassis.com www.rassis.com Fevereiro de 2006 Reviso em Seembro de 20 Méodos de Amorização Irodução Na perspeciva coabilísica, a amorização referese

Leia mais

FUNDO DE COMÉRCIO * Pedro Schubert

FUNDO DE COMÉRCIO * Pedro Schubert FUNDO DE COMÉRCIO * Pedro Schuber Esa maéria que ão em bibliografia e o seu coceio o ambiee coábil refere-se aos bes iagíveis e os auores ficam com os ies iagíveis possíveis de serem regisrados pela coabilidade

Leia mais

CAP. 6 - ANÁLISE DE INVESTIMENTOS EM SITUAÇÃO DE RISCO

CAP. 6 - ANÁLISE DE INVESTIMENTOS EM SITUAÇÃO DE RISCO CAP. 6 - ANÁLISE DE INVESTIMENTOS EM SITUAÇÃO DE RISCO 1. APRESENTAÇÃO Nese capíulo serão abordados vários méodos que levam em coa o uso das probabilidades a aálise de ivesimeos. Eses méodos visam subsidiar

Leia mais

Técnicas de Previsão

Técnicas de Previsão Técicas de Previsão Prof. Ferado Auguso Silva Maris www.feg.uesp.br/~fmaris fmaris@feg.uesp.br 1 Sumário 1. Coceios 2. Eapas de um Modelo de Previsão 1. Objeivos 2. Colea e aálise de dados 3. Seleção da

Leia mais

Sistemas Dinâmicos. Sistema massa-mola-atrito. O que é um sistema? Sistemas Lineares e Invariantes no Tempo

Sistemas Dinâmicos. Sistema massa-mola-atrito. O que é um sistema? Sistemas Lineares e Invariantes no Tempo Sisemas Diâmicos Sisemas Lieares e Ivariaes o Tempo O que é um sisema? Sisema massa-mola-ario Um sisema é um objeco ou grupo de objecos que ieragem com o mudo. Essa ieracção é represeada aravés de eradas

Leia mais

Escola de Engenharia de Lorena - USP Cinética Química Capítulo 03 Métodos Cinéticos

Escola de Engenharia de Lorena - USP Cinética Química Capítulo 03 Métodos Cinéticos Escola de Egeharia de Lorea - USP iéica Química aíulo 03 Méodos iéicos Irodução O esudo ciéico, usualmee, é feio a arir de dados exerimeais coleados durae a evolução de uma reação química. Eses dados coleados

Leia mais

conceito de análise de investimento

conceito de análise de investimento 1. coceio de aálise de ivesimeo Aálise de Ivesimeos Prof. Uério Cruz O coceio de aálise de ivesimeo pode hoje ser um cojuo de écicas que permiem a comparação ere resulados de omada de decisões referees

Leia mais

1. Um capital de $80.000,00 é aplicado à taxa de 2,5% ao mês durante um trimestre. Determine o valor dos juros acumulados neste período.

1. Um capital de $80.000,00 é aplicado à taxa de 2,5% ao mês durante um trimestre. Determine o valor dos juros acumulados neste período. MATEMÁTIA FINANEIRA RESOLUÇÃO DOS EXERÍIOS I. UROS SIMPLES. Um capial de $8., é aplicado à axa de 2,5% ao mês durae um rimesre. Deermie o valor dos juros acumulados ese período. i..,25 8. 3 6., 2. Um egociae

Leia mais

DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DAS PROPRIEDADES DINÂMICAS DE TRANSDUTORES DE PRESSÃO PIEZORRESISTIVOS

DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DAS PROPRIEDADES DINÂMICAS DE TRANSDUTORES DE PRESSÃO PIEZORRESISTIVOS DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DAS PROPRIEDADES DINÂMICAS 15 DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DAS PROPRIEDADES DINÂMICAS DE TRANSDUTORES DE PRESSÃO PIEZORRESISTIVOS Evaldo Ferezi Luiz Carlos Felicio EESC-USP, Av.

Leia mais

2 Métodos de previsão de vendas de itens de estoque 2.1 Introdução

2 Métodos de previsão de vendas de itens de estoque 2.1 Introdução 8 Méodos de previsão de vedas de ies de esoque. Irodução A previsão de demada é processo comum o plaejameo das empresas e poderá ser basae úil o corole de esoques e egociações de preços. Ao se rabalhar

Leia mais

MÉTODO PARA ANÁLISE DE INVESTIMENTOS: ALTERNATIVA PARA CLASSIFICAÇÃO DE PROJETOS COM PRAZO E VOLUME DE RECURSOS DIFERENTES.

MÉTODO PARA ANÁLISE DE INVESTIMENTOS: ALTERNATIVA PARA CLASSIFICAÇÃO DE PROJETOS COM PRAZO E VOLUME DE RECURSOS DIFERENTES. ! "#$ " %'&)(*&)+,.- /10.2*&4365879&4/1:.+58;.2*=?5.@A2*3B;.- C)D 5.,.5FE)5.G.+ &4- (IHJ&?,.+ /?=)5.KA:.+5MLN&OHJ5F&4E)2*EOHJ&)(IHJ/)G.- D - ;./);.& Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de ouubro de

Leia mais

CÁLCULO DO BALANÇO ENTRE ATIVIDADES REPETITIVAS PARA USO EM PROGRAMAS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS.

CÁLCULO DO BALANÇO ENTRE ATIVIDADES REPETITIVAS PARA USO EM PROGRAMAS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS. CÁLCULO DO BALANÇO ENTRE ATIVIDADES REPETITIVAS PARA USO EM PROGRAMAS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS. Carlos Luciao Sa Aa Vargas Mesrado do Programa de Pós-graduação em Egeharia de Produção a UFSC Praça

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA NA GESTÃO FLORESTAL

MATEMÁTICA FINANCEIRA NA GESTÃO FLORESTAL Uiversidade de São Paulo - Escola Superior de Agriculura 'Luiz de Queiroz' MATEMÁTICA FINANCEIRA NA GESTÃO FLORESTAL Avaliação de Projeos Floresais (Técicas de Maemáica Fiaceira) Prof. Luiz Carlos Esraviz

Leia mais

TEORIA DE VALORES EXTREMOS PARA CÁLCULO DE VaR *

TEORIA DE VALORES EXTREMOS PARA CÁLCULO DE VaR * TEORIA DE VALORES ETREMOS PARA CÁLCULO DE VaR * Luiz Alvares Rezede de Souza ** (lalvares@usp.br) Marcos Eugêio da Silva *** (medsilva@usp.br) Julho de 999 Resumo É cohecido o fao de que disribuições de

Leia mais

OS IMPACTOS MACROECONÔMICOS DOS INVESTIMENTOS BRASILEIROS DIRETOS NO EXTERIOR

OS IMPACTOS MACROECONÔMICOS DOS INVESTIMENTOS BRASILEIROS DIRETOS NO EXTERIOR 54 OS IMPACTOS MACROECONÔMICOS DOS INVESTIMENTOS BRASILEIROS DIRETOS NO EXTERIOR Rubes Auguso Mirada Maria da Silva Borges Araújo 2 RESUMO A globalização produiva em gerado imporaes debaes sobre as implicações

Leia mais

ANÁLISE ESTATÍSTICA DE SOBREVIVÊNCIA: UM ESTUDO COM PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA

ANÁLISE ESTATÍSTICA DE SOBREVIVÊNCIA: UM ESTUDO COM PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA ANÁLISE ESTATÍSTICA DE SOBREVIVÊNCIA: UM ESTUDO COM PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA Kelly Araúo César Uiversiae Caólica e Brasília Resumo Ese rabalho apresea a aálise esaísica e sobrevivêcia. Essa esima o

Leia mais

ALGORITMOS DE PROGRAMAÇÃO DINÂMICA USADOS EM MODELOS MARKOVIANOS OCULTOS (HMMs)

ALGORITMOS DE PROGRAMAÇÃO DINÂMICA USADOS EM MODELOS MARKOVIANOS OCULTOS (HMMs) INPE-305-TDI/0 ALGORITMOS DE PROGRAMAÇÃO DINÂMICA USADOS EM MODELOS MARKOVIANOS OCULTOS (HMMs) José Olimpio Ferreira Tese de Douorado do Curso de Pós-Graduação em Compuação Aplicada, orieada pelo Dr. Solo

Leia mais

Comparando Fluxos de Caixa Em Moedas Diferentes

Comparando Fluxos de Caixa Em Moedas Diferentes Trabalho Apreseado o II SEGeT II Simpósio de Excelêcia em Gesão e Tecologia promovido pela Associação Educacioal Dom Bosco (AEDB) Comparado Fluxos de Caixa Em Moedas Diferees Marcelo Heriques de Brio -

Leia mais

Testando a existência de efeitos lead-lag entre os mercados acionários norte-americano e brasileiro

Testando a existência de efeitos lead-lag entre os mercados acionários norte-americano e brasileiro SEGeT Simpósio de Excelêcia em Gesão e Tecologia 2 Tesado a exisêcia de efeios lead-lag ere os mercados acioários ore-americao e brasileiro Oávio Reiro de Medeiros Professor Tiular da Uiversidade de Brasília

Leia mais

Lista de Exponenciais e Logaritmos Extensivo Alfa Professor: Leandro (Pinda)

Lista de Exponenciais e Logaritmos Extensivo Alfa Professor: Leandro (Pinda) Lisa de Expoeciais e Logarimos Exesivo Alfa Professor: Leadro (Pida) 1. (Eem 2017) Para realizar a viagem dos sohos, uma pessoa precisava fazer um emprésimo o valor de R$ 5.000,00. Para pagar as presações,

Leia mais

Resposta no tempo de sistemas de primeira e de segunda ordem só com pólos

Resposta no tempo de sistemas de primeira e de segunda ordem só com pólos Resposa o empo de sisemas de pimeia e de seguda odem só com pólos Luís Boges de Almeida Maio de Iodução Esas oas apeseam, de foma sumáia, o esudo da esposa o empo dos sisemas de pimeia e de seguda odem

Leia mais

Séries de Potências AULA LIVRO

Séries de Potências AULA LIVRO LIVRO Séries de Potêcias META Apresetar os coceitos e as pricipais propriedades de Séries de Potêcias. Além disso, itroduziremos as primeiras maeiras de escrever uma fução dada como uma série de potêcias.

Leia mais

= + 3. h t t. h t t. h t t. h t t MATEMÁTICA

= + 3. h t t. h t t. h t t. h t t MATEMÁTICA MAEMÁICA 01 Um ourives possui uma esfera de ouro maciça que vai ser fundida para ser dividida em 8 (oio) esferas menores e de igual amanho. Seu objeivo é acondicionar cada esfera obida em uma caixa cúbica.

Leia mais

TESTE DE HIPÓTESES COM DUAS AMOSTRAS TESTE DE HIPOTESES DA DIFERENÇA ENTRE DUAS MÉDIAS POPULACIONAIS

TESTE DE HIPÓTESES COM DUAS AMOSTRAS TESTE DE HIPOTESES DA DIFERENÇA ENTRE DUAS MÉDIAS POPULACIONAIS TESTE DE HIPÓTESES COM DUAS AMOSTRAS TESTE DE HIPOTESES DA DIFERENÇA ENTRE DUAS MÉDIAS POPULACIONAIS A hipóese ula (Ho) usualmee esaa é a e que as uas amosras eham sio obias e populações om méias iguais,

Leia mais

Faculdade de Engenharia. Análise Matemática 2 MIEEC 2015/2016

Faculdade de Engenharia. Análise Matemática 2 MIEEC 2015/2016 aculdade de Egeharia Aálise Maemáica 2 MEEC 25/26 ucioameo aculdade de Egeharia Teórico-práicas exposição e discussão da maéria resolução de exercícios Trabalho exra-aula resolução dos exercícios proposos

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES DA MODELAGEM MATEMÁTICA PARA O ENSINO MÉDIO: ÂNGULO DE VISÃO DAS CORES DO ARCO-ÍRIS

CONTRIBUIÇÕES DA MODELAGEM MATEMÁTICA PARA O ENSINO MÉDIO: ÂNGULO DE VISÃO DAS CORES DO ARCO-ÍRIS CONTRIBUIÇÕES DA MODELAGEM MATEMÁTICA PARA O ENSINO MÉDIO: ÂNGULO DE VISÃO DAS CORES DO ARCO-ÍRIS Profª. Drª. Vailde Bisogi UNIFRA vailde@uifra.br Prof. Rodrigo Fioravati Pereira UNIFRA prof.rodrigopereira@gmail.com

Leia mais

Função definida por várias sentenças

Função definida por várias sentenças Ese caderno didáico em por objeivo o esudo de função definida por várias senenças. Nese maerial você erá disponível: Uma siuação que descreve várias senenças maemáicas que compõem a função. Diversas aividades

Leia mais

Juros Compostos 2016

Juros Compostos 2016 Juros Composos 2016 1. (G1 - ifal 2016) Em 2000, cero país da América Laia pediu um emprésimo de 1 milhão de dólares ao FMI (Fudo Moeário Ieracioal) para pagar em 100 aos. Porém, por problemas políicos

Leia mais

12 Integral Indefinida

12 Integral Indefinida Inegral Indefinida Em muios problemas, a derivada de uma função é conhecida e o objeivo é enconrar a própria função. Por eemplo, se a aa de crescimeno de uma deerminada população é conhecida, pode-se desejar

Leia mais

Sistemas não-lineares de 2ª ordem Plano de Fase

Sistemas não-lineares de 2ª ordem Plano de Fase EA93 - Pro. Von Zuben Sisemas não-lineares de ª ordem Plano de Fase Inrodução o esudo de sisemas dinâmicos não-lineares de a ordem baseia-se principalmene na deerminação de rajeórias no plano de esados,

Leia mais

5 Análise Não-Linear pelos Métodos de Galerkin-Urabe e Balanço Harmônico

5 Análise Não-Linear pelos Métodos de Galerkin-Urabe e Balanço Harmônico álise Não-Liear pelos Méodos de Galerki-Urabe e Balaço Harmôico expressão (.7) obida o Capíulo para a fução de Larae é uilizada essa seção para a obeção das equações difereciais de movimeo uilizadas a

Leia mais

ANÁLISE DO EFEITO DO PESO DOS VEÍCULOS NAS ESTRADAS

ANÁLISE DO EFEITO DO PESO DOS VEÍCULOS NAS ESTRADAS ANÁLISE DO EFEITO DO PESO DOS VEÍCULOS NAS ESTADAS Luciao Bruo Faruolo 1, Divisão de Isrumeos de Medição de Massa, Direoria de Merologia Legal, Isiuo de Nacioal de Merologia, Normalização e ualidade Idusrial,

Leia mais

Juros Simples e Compostos

Juros Simples e Compostos Juros Simples e Compostos 1. (G1 - epcar (Cpcar) 2013) Gabriel aplicou R$ 6500,00 a juros simples em dois bacos. No baco A, ele aplicou uma parte a 3% ao mês durate 5 6 de um ao; o baco B, aplicou o restate

Leia mais

Secção 7. Sistemas de equações diferenciais.

Secção 7. Sistemas de equações diferenciais. 7. Sisemas de equações difereciais Secção 7. Sisemas de equações difereciais. (Farlow: Sec. 6., 6.4 e 6.6) No caso geral, um sisema de equações difereciais de primeira ordem pode ser represeado da seguie

Leia mais

ASPECTOS FINANCEIROS DA PRODUÇÃO DE TECA NO ESTADO DE MATO GROSSO

ASPECTOS FINANCEIROS DA PRODUÇÃO DE TECA NO ESTADO DE MATO GROSSO ASPECTOS FINANCEIROS DA PRODUÇÃO DE TECA NO ESTADO DE MATO GROSSO Humbero Âgelo 1, Versides Sebasião de Moraes e Silva 2, Álvaro Nogueira de Souza 1, Adré Corazza Gao 3 1 Eg. Floresal, Dr., Depo. de Egeharia

Leia mais

UM MODELO HIERÁRQUICO PARA PREVISÃO DE PREÇOS DE COMMODITIES AGRÍCOLAS A HIERARCHICAL MODEL TO AGRICULTURAL COMMODITIES PRICES FORECAST

UM MODELO HIERÁRQUICO PARA PREVISÃO DE PREÇOS DE COMMODITIES AGRÍCOLAS A HIERARCHICAL MODEL TO AGRICULTURAL COMMODITIES PRICES FORECAST Revisa Produção Olie v.0,.4, dez. 200 ISSN: 676-90 www.producaoolie.org.br UM MODELO HIERÁRQUICO PARA PREVISÃO DE PREÇOS DE COMMODITIES AGRÍCOLAS A HIERARCHICAL MODEL TO AGRICULTURAL COMMODITIES PRICES

Leia mais

A TORRE DE HANÓI Carlos Yuzo Shine - Colégio Etapa

A TORRE DE HANÓI Carlos Yuzo Shine - Colégio Etapa A TORRE DE HANÓI Carlos Yuzo Shie - Colégio Etapa Artigo baseado em aula miistrada a IV Semaa Olímpica, Salvador - BA Nível Iiciate. A Torre de Haói é um dos quebra-cabeças matemáticos mais populares.

Leia mais

Capitulo 6 Resolução de Exercícios

Capitulo 6 Resolução de Exercícios FORMULÁRIO Cojutos Equivaletes o Regime de Juros Simples./Vecimeto Comum. Descoto Racioal ou Por Detro C1 C2 Cm C1 C2 C...... 1 i 1 i 1 i 1 i 1 i 1 i 1 2 m 1 2 m C Ck 1 i 1 i k1 Descoto Por Fora ou Comercial

Leia mais

Faculdade de Engenharia Investigação Operacional. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu

Faculdade de Engenharia Investigação Operacional. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu Programação Diâmica Aula 3: Programação Diâmica Programação Diâmica Determiística; e Programação Diâmica Probabilística. Programação Diâmica O que é a Programação Diâmica? A Programação Diâmica é uma técica

Leia mais

Exemplo. Exemplo. Taxa Interna de Retorno. Administração

Exemplo. Exemplo. Taxa Interna de Retorno. Administração Admiisração Taxa Iera de Reoro Deomia-se Taxa Iera de Reoro (TRI) de um fluxo de caixa à axa de juros que aula o Valor Presee Líquido (VPL). MATEMÁTICA FINANCEIRA Por: EDÉZIO SACRAMENTO edezio@oi.com.br

Leia mais

Mecânica dos Fluidos. Aula 8 Introdução a Cinemática dos Fluidos. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica dos Fluidos. Aula 8 Introdução a Cinemática dos Fluidos. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Aula 8 Inrodução a Cinemáica dos Fluidos Tópicos Abordados Nesa Aula Cinemáica dos Fluidos. Definição de Vazão Volumérica. Vazão em Massa e Vazão em Peso. Definição A cinemáica dos fluidos é a ramificação

Leia mais

Overdose. Série Matemática na Escola. Objetivos

Overdose. Série Matemática na Escola. Objetivos Overdose Série Maemáica na Escola Objeivos 1. Analisar um problema sobre drogas, modelado maemaicamene por funções exponenciais; 2. Inroduzir o ermo meia-vida e com ele ober a função exponencial que modela

Leia mais

Universidade Federal de Lavras

Universidade Federal de Lavras Universidade Federal de Lavras Deparameno de Ciências Exaas Prof. Daniel Furado Ferreira 8 a Lisa de Exercícios Disribuição de Amosragem 1) O empo de vida de uma lâmpada possui disribuição normal com média

Leia mais

Grupo I ( 3 valores) 0 Os parâmetros podem ser considerados variáveis aleatórias pois as suas estimativas variam de amostra para amostra

Grupo I ( 3 valores) 0 Os parâmetros podem ser considerados variáveis aleatórias pois as suas estimativas variam de amostra para amostra Exame fial Esaísica Maria Helea Almeida 7 de Maio de 003 José Aóio Piheiro Duração h e 30 Noe bem: Grupos diferees em folhas diferees Não se esqueça de ideificar TODAS as folhas 3 Para maer a ordem, a

Leia mais

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião Porcenagem As quaro primeiras noções que devem ser assimiladas a respeio do assuno são: I. Que porcenagem é fração e fração é a pare sobre o odo. II. Que o símbolo % indica que o denominador desa fração

Leia mais

Valoração econômica de sistemas de uso-da-terra mediante valor presente liquido (VPL), no distrito de José Crespo e Castillo, Perú

Valoração econômica de sistemas de uso-da-terra mediante valor presente liquido (VPL), no distrito de José Crespo e Castillo, Perú Archivos Laioamericaos de Producció Aimal (Arch. Laioam. Prod. Aim.) www.alpa.org.ve/ojs.idex/php Valoração ecoômica de sisemas de uso-da-erra mediae valor presee liquido (VPL), o disrio de José Crespo

Leia mais

Keywords: Dividend Policy, Expectations, Macroeconomic Projections, Granger Causality. ÁREA 3 Macroeconomia, Economia Monetária e Finanças

Keywords: Dividend Policy, Expectations, Macroeconomic Projections, Granger Causality. ÁREA 3 Macroeconomia, Economia Monetária e Finanças Mudaças as Expecaivas Macroecoômicas Afeam a Políica de Dividedos das Empresas de Capial Abero? Uma Aálise de Coiegração e Causalidade de Grager Jéfferso Auguso Colombo Rodrigo Eduardo Bampi 2 Cássio da

Leia mais

1. Na figura seguinte está representada parte do gráfico de uma função g, de domínio R e contínua em

1. Na figura seguinte está representada parte do gráfico de uma função g, de domínio R e contínua em PROVA ESCRITA DE MATEMÁTICA A.º E 00 Fevereiro 8 Duração da prova: 90 miuos VERSÃO Grupo I Para cada uma das cico quesões dese grupo, seleccioe a resposa correca de ere as aleraivas que lhe são apreseadas

Leia mais

1 a Lista: MTM146: Prof. Paulo Magalhães:

1 a Lista: MTM146: Prof. Paulo Magalhães: Exercício : Mosre que a solução do sisema de EDO s x y f ( x y y com codições iiciais: x ( ) x() ) ), f saisfazedo x( f ( ) d f ( ) cos( ) d f ( ) cos( ) d f ( ), é dada por Exercício : Resolva o seguie

Leia mais

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney).

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney). 4. Mercado de Opções O mercado de opções é um mercado no qual o iular (comprador) de uma opção em o direio de exercer a mesma, mas não a obrigação, mediane o pagameno de um prêmio ao lançador da opção

Leia mais

MATEMATICA Vestibular UFU 2ª Fase 17 de Janeiro de 2011

MATEMATICA Vestibular UFU 2ª Fase 17 de Janeiro de 2011 Vesibular UFU ª Fase 17 de Janeiro de 011 PRIMEIRA QUESTÃO A realidade mosra que as favelas já fazem pare do cenário urbano de muias cidades brasileiras. Suponha que se deseja realizar uma esimaiva quano

Leia mais

Aula - 2 Movimento em uma dimensão

Aula - 2 Movimento em uma dimensão Aula - Moimeno em uma dimensão Física Geral I - F- 18 o semesre, 1 Ilusração dos Principia de Newon mosrando a ideia de inegral Moimeno 1-D Conceios: posição, moimeno, rajeória Velocidade média Velocidade

Leia mais

MAT302 - Cálculo 2. INTEGRAIS Integral Indefinida pág. 403. Bibliografia: Cálculo volume I, 5 edição. James Stewart Prof.

MAT302 - Cálculo 2. INTEGRAIS Integral Indefinida pág. 403. Bibliografia: Cálculo volume I, 5 edição. James Stewart Prof. MAT - Cálculo Biliografia: Cálculo volume I, 5 edição. James Sewar Prof. Valdecir Boega INTEGRAIS Iegral Idefiida pág. 4 Aé aqui, osso prolema ásico era: ecorar a derivada de uma fução dada. A parir de

Leia mais

Valor do Trabalho Realizado 16.

Valor do Trabalho Realizado 16. Anonio Vicorino Avila Anonio Edésio Jungles Planejameno e Conrole de Obras 16.2 Definições. 16.1 Objeivo. Valor do Trabalho Realizado 16. Parindo do conceio de Curva S, foi desenvolvida pelo Deparameno

Leia mais

1 a Lista: MTM146: Prof. Paulo Magalhães:

1 a Lista: MTM146: Prof. Paulo Magalhães: a Lisa: MTM46: Prof Paulo Magalhães: Exercício : Mosre que a solução do sisema de EDO s x y f ( x y y com codições iiciais: x ( x(, f saisfazedo f (, é dada por x( f ( d Exercício : Resolva o seguie y

Leia mais

Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI)

Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI) Faculdades Adamaieses Iegradas (FAI) www.fai.com.br ROCHA, Naiara Chierici; BOTTA, Vaessa. Diâmica populacioal aplicada à população de Adamaia. Omia Exaas, v.2,.2, p.56-65, 2009. DINÂMICA POPULACIONAL

Leia mais

Sinais e Sistemas. Env. CS1 Ground. Sine Wave Joint Actuator. Double Pendulum Two coupled planar pendulums with. gravity and sine wave forcing in the

Sinais e Sistemas. Env. CS1 Ground. Sine Wave Joint Actuator. Double Pendulum Two coupled planar pendulums with. gravity and sine wave forcing in the -4-6 -8 - - -4-6 -8 Frequecy khz Hammig kaiser Chebyshev Siais e Sisemas Power Specral Desiy Ev B F CS CS B F CS Groud Revolue Body Revolue Body Power/frequecy db/hz Sie Wave Joi Acuaor Joi Sesor Revolue

Leia mais

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas.

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas. Coceio Na Esaísica exise siuações ode os dados de ieresse são obidos e isaes sucessivos de epo (iuo, hora, dia, ês ou ao), ou aida u período coíuo de epo, coo acoece u elerocardiograa ou sisógrafo. Esses

Leia mais

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios! Principais diferenças! Como uilizar! Vanagens e desvanagens Francisco Cavalcane (francisco@fcavalcane.com.br) Sócio-Direor

Leia mais

Experimento. Guia do professor. O método de Monte Carlo. Governo Federal. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância

Experimento. Guia do professor. O método de Monte Carlo. Governo Federal. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância Análise de dados e probabilidade Guia do professor Experimeno O méodo de Mone Carlo Objeivos da unidade 1. Apresenar um méodo ineressane e simples que permie esimar a área de uma figura plana qualquer;.

Leia mais

Otimização e complexidade de algoritmos: problematizando o cálculo do mínimo múltiplo comum

Otimização e complexidade de algoritmos: problematizando o cálculo do mínimo múltiplo comum Otimização e complexidade de algoritmos: problematizado o cálculo do míimo múltiplo comum Custódio Gastão da Silva Júior 1 1 Faculdade de Iformática PUCRS 90619-900 Porto Alegre RS Brasil gastaojuior@gmail.com

Leia mais

JUROS COMPOSTOS. Questão 01 A aplicação de R$ 5.000, 00 à taxa de juros compostos de 20% a.m irá gerar após 4 meses, um montante de: letra b

JUROS COMPOSTOS. Questão 01 A aplicação de R$ 5.000, 00 à taxa de juros compostos de 20% a.m irá gerar após 4 meses, um montante de: letra b JUROS COMPOSTOS Chamamos de regime de juros compostos àquele ode os juros de cada período são calculados sobre o motate do período aterior, ou seja, os juros produzidos ao fim de cada período passam a

Leia mais

O MÉTODO VARIACIONAL APLICADO AO PROBLEMA NÃO-LINEAR DA PROPAGAÇÃO DE SÓLITONS.

O MÉTODO VARIACIONAL APLICADO AO PROBLEMA NÃO-LINEAR DA PROPAGAÇÃO DE SÓLITONS. O ÉTODO VARIACIONAL APLICADO AO PROBLEA NÃO-LINEAR DA PROPAGAÇÃO DE SÓLITONS. Cibele Aparecida Ladeia (PROIC/PIBIC/CNPQ- AF), Paulo Laere Nai (Orieador), e-mail: cibele_ma_uel@yahoo.com.br, pauloai@uel.br.

Leia mais

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO CAP I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO 0 Itrodução Por método umérico etede-se um método para calcular a solução de um problema realizado apeas uma sequêcia fiita de operações aritméticas A obteção de uma solução

Leia mais

Departamento de Informática. Modelagem Analítica. Modelagem Analítica do Desempenho de Sistemas de Computação. Disciplina: Processos Estocásticos

Departamento de Informática. Modelagem Analítica. Modelagem Analítica do Desempenho de Sistemas de Computação. Disciplina: Processos Estocásticos Deparameo de Iformáica Disciplia: do Desempeho de Sisemas de Compuação Variável leaória Real Variável leaória x(w) Processos Esocásicos R Prof. Sérgio Colcher Medida de Probabilidade colcher@if.puc-rio.br

Leia mais

Exemplo pág. 28. Aplicação da distribuição normal. Normal reduzida Z=(900 1200)/200= 1,5. Φ( z)=1 Φ(z)

Exemplo pág. 28. Aplicação da distribuição normal. Normal reduzida Z=(900 1200)/200= 1,5. Φ( z)=1 Φ(z) Exemplo pág. 28 Aplcação da dsrbução ormal Normal reduzda Z=(9 2)/2=,5 Φ( z)= Φ(z) Subsudo valores por recurso à abela da ormal:,9332 = Φ(z) Φ(z) =,668 Φ( z)= Φ(z) Φ(z) =,33 Φ(z) =,977 z = (8 2)/2 = 2

Leia mais

a taxa de juros i está expressa na forma unitária; o período de tempo n e a taxa de juros i devem estar na mesma unidade de tempo.

a taxa de juros i está expressa na forma unitária; o período de tempo n e a taxa de juros i devem estar na mesma unidade de tempo. UFSC CFM DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MTM 5151 MATEMÁTICA FINACEIRA I PROF. FERNANDO GUERRA. UNIDADE 3 JUROS COMPOSTOS Capitalização composta. É aquela em que a taxa de juros icide sempre sobre o capital

Leia mais

ANÁLISE DE SINAIS E SISTEMAS

ANÁLISE DE SINAIS E SISTEMAS ANÁLISE DE SINAIS E SISTEMAS AULA 3: OPERAÇÕES BÁSICAS EM SINAIS: OPERARAÇÕES NAS VARIÁVEIS DEPENDENTES; OPERARAÇÕES NA VARIÁVEL INDEPENDENTE. FUNÇÕES ELEMENTARES: O DEGRAU UNITÁRIO; A RAMPA UNITÁRIA;

Leia mais

Sistema Computacional para Medidas de Posição - FATEST

Sistema Computacional para Medidas de Posição - FATEST Sistema Computacioal para Medidas de Posição - FATEST Deise Deolido Silva, Mauricio Duarte, Reata Ueo Sales, Guilherme Maia da Silva Faculdade de Tecologia de Garça FATEC deisedeolido@hotmail.com, maur.duarte@gmail.com,

Leia mais

- Processamento digital de sinais Capítulo 2 Sinais e sistemas discretos

- Processamento digital de sinais Capítulo 2 Sinais e sistemas discretos - Processameo digial de siais Capíulo Siais e sisemas discreos Siais discreos Siais aalógicos x digiais Coíuos x discreo Admiido como sequêcia de úmeros. {x[]}, 0, ±, ±,... Z Período amosragem: s Variáveis

Leia mais

ECONOMIA DOS RECURSOS NATURAIS. A gestão dos recursos naturais recursos renováveis

ECONOMIA DOS RECURSOS NATURAIS. A gestão dos recursos naturais recursos renováveis ECONOMIA DOS RECURSOS NATURAIS A gesão dos recursos aurais recursos reováveis Recursos biológicos Os recursos biológicos diferem dos recursos ão reováveis o seido em que aqueles crescem e se reproduzem

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA E SIMULAÇÃO NUMÉRICA DO MOVIMENTO DE UM CILINDRO E UMA ESFERA EM QUEDA LIVRE

MODELAGEM MATEMÁTICA E SIMULAÇÃO NUMÉRICA DO MOVIMENTO DE UM CILINDRO E UMA ESFERA EM QUEDA LIVRE 5º POSMEC - Simósio do Programa de Pós-Graduação em Egeharia Mecâica Uiversidade Federal de Uberlâdia Faculdade de Egeharia Mecâica MODELAGEM MATEMÁTICA E SIMULAÇÃO NUMÉRICA DO MOIMENTO DE UM CILINDRO

Leia mais

Uma função X que associa a cada elemento de S (s S) um número real x = X(s) é denominada variável aleatória.

Uma função X que associa a cada elemento de S (s S) um número real x = X(s) é denominada variável aleatória. Prof. Lorí Viali, Dr. viali@ma.ufrgs.br hp://www.ma.ufrgs.br/~viali/ s KKK CKK KKC KCK CCK CKC KCC CCC S X R x = X(s) X(S) Uma fução X que associa a cada elemeo de S (s S) um úmero real x = X(s) é deomiada

Leia mais

PRESTAÇÃO = JUROS + AMORTIZAÇÃO

PRESTAÇÃO = JUROS + AMORTIZAÇÃO AMORTIZAÇÃO Amortizar sigifica pagar em parcelas. Como o pagameto do saldo devedor pricipal é feito de forma parcelada durate um prazo estabelecido, cada parcela, chamada PRESTAÇÃO, será formada por duas

Leia mais

INTERPRETANDO CORRETAMENTE O PASSADO PODEM-SE GERAR PREVISÕES ÚTEIS PARA O FUTURO.

INTERPRETANDO CORRETAMENTE O PASSADO PODEM-SE GERAR PREVISÕES ÚTEIS PARA O FUTURO. MÓDUO - MODEOS DE PREVISÃO E ESTIMATIVA DE DEMANDA Baseado em Chopra, Suil e Meidl, Peer, Gereciameo da Cadeia de Suprimeos, Preice Hall, São Paulo, 23. Quao se deve fabricar os próximos dias? Quais os

Leia mais

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico 146 CAPÍULO 9 Inrodução ao Conrole Discreo 9.1 Inrodução Os sisemas de conrole esudados aé ese pono envolvem conroladores analógicos, que produzem sinais de conrole conínuos no empo a parir de sinais da

Leia mais

Opções Reais. Estimando Volatilidade. Volatilidade. Volatilidade. Mestrado. IAG PUC-Rio. Prof. Luiz Brandão

Opções Reais. Estimando Volatilidade. Volatilidade. Volatilidade. Mestrado. IAG PUC-Rio. Prof. Luiz Brandão Opções Reais Esimado Volailidade Mesrado Prof. Luiz Bradão bradao@iag.puc-rio.br IAG PUC-Rio Volailidade Volailidade O Valor Presee V 0 de um aivo é obido descoado-se os seus fluxos de caixa a uma axa

Leia mais

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL 1. Inrodução O presene documeno visa apresenar dealhes da meodologia uilizada nos desenvolvimenos de previsão de demanda aeroporuária no Brasil

Leia mais

Os juros compostos são conhecidos, popularmente, como juros sobre juros.

Os juros compostos são conhecidos, popularmente, como juros sobre juros. Módulo 4 JUROS COMPOSTOS Os juros compostos são cohecidos, popularmete, como juros sobre juros. 1. Itrodução Etedemos por juros compostos quado o fial de cada período de capitalização, os redimetos são

Leia mais

Curso MIX. Matemática Financeira. Juros compostos com testes resolvidos. 1.1 Conceito. 1.2 Período de Capitalização

Curso MIX. Matemática Financeira. Juros compostos com testes resolvidos. 1.1 Conceito. 1.2 Período de Capitalização Curso MI Matemática Fiaceira Professor: Pacífico Referêcia: 07//00 Juros compostos com testes resolvidos. Coceito Como vimos, o regime de capitalização composta o juro de cada período é calculado tomado

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Eletrônica Disciplina: Teoria da Informação Professor: Dyson Pereira Junior

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Eletrônica Disciplina: Teoria da Informação Professor: Dyson Pereira Junior Uiversidade ecológica Federal do Paraá Deparameo de Elerôica Disciplia: eoria da Iformação Professor: Dyso Pereira Juior ZONA DE IMPECIÃO NÍVEI APOXIMAÇÃO DO VALO UPEIO APOXIMAÇÃO DO VALO INFEIO 5.4 Capacidade

Leia mais

Problema de Designinação Generalizada. Problema de Designinação. - aplicações: - observações: = 0 caso contrário n n. - Seja a variável: xij

Problema de Designinação Generalizada. Problema de Designinação. - aplicações: - observações: = 0 caso contrário n n. - Seja a variável: xij Prof. Silvio Alexadre de Araujo Problema de Desigiação ou Alocação (Assigme) - Dados agees desigados para realizar arefas - Cada agee j (j=,..,) deve execuar uma e só uma arefa i,.., - Cada arefa i deve

Leia mais

Equações Diferenciais Ordinárias Lineares

Equações Diferenciais Ordinárias Lineares Equações Diferenciais Ordinárias Lineares 67 Noções gerais Equações diferenciais são equações que envolvem uma função incógnia e suas derivadas, além de variáveis independenes Aravés de equações diferenciais

Leia mais

Instituto Tecnológico de Aeronáutica VIBRAÇÕES MECÂNICAS MPD-42

Instituto Tecnológico de Aeronáutica VIBRAÇÕES MECÂNICAS MPD-42 Isiuo Tecológico de Aeroáuica VIBRAÇÕES MECÂNICAS MPD-4 Isiuo Tecológico de Aeroáuica SISTEMAS DISCRETOS MPD-4 Isiuo Tecológico de Aeroáuica SISTEMAS COM UM GRAU DE LIBERDADE: VIBRAÇÃO FORÇADA MPD-4 3

Leia mais

Índices de preço para o transporte de cargas:

Índices de preço para o transporte de cargas: Ídices de reço ara o rasore de cargas: ocasodasoja Auguso Hauer Gameiro Professor da Uiversidade de São Paulo José Vicee Caixea-Filho Professor da Uiversidade de São Paulo Palavras-chave ídice, reço, rasore.

Leia mais

Recursos Gráficos do Software MuPAD no Estudo de Funções

Recursos Gráficos do Software MuPAD no Estudo de Funções Oicias Recursos Gráicos do Soware MuPAD o Esudo de Fuções Marilaie de Fraga Sa'Aa Alexadre Gaelli Aa Lúcia Maciel 1 - Irodução Dere os coeúdos maemáicos abordados o Esio Médio, as uções êm imporâcia udameal

Leia mais

5 Modelo Teórico Modelagem determinística

5 Modelo Teórico Modelagem determinística 5 Modelo Teórico Nese rabalho será adoada a simulação de Moe Carlo para precificar as opções reais do projeo, uilizado o sofware @Risk. O modelo eórico aplicado é baseado a premissa de que o valor presee

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Inrodução Ins iuo de Info ormáic ca - UF FRGS Redes de Compuadores Conrole de fluxo Revisão 6.03.015 ula 07 Comunicação em um enlace envolve a coordenação enre dois disposiivos: emissor e recepor Conrole

Leia mais

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Critérios de Valorização e Selecção de Investimentos. Métodos Estáticos

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Critérios de Valorização e Selecção de Investimentos. Métodos Estáticos Aálise de Projectos ESAPL / IPVC Critérios de Valorização e Selecção de Ivestimetos. Métodos Estáticos Como escolher ivestimetos? Desde sempre que o homem teve ecessidade de ecotrar métodos racioais para

Leia mais

Dados do Plano. Resultado da Avaliação Atuarial. Data da Avaliação: 31/12/2010

Dados do Plano. Resultado da Avaliação Atuarial. Data da Avaliação: 31/12/2010 AVALIAÇÃO ATUARIAL Daa da Avaliação: 3/2/200 Dados do Plano Nome do Plano: CEEEPREV CNPB: 20.020.04-56 Parocinadoras: Companhia Esadual de Geração e Transmissão de Energia Elérica CEEE-GT Companhia Esadual

Leia mais

Uma Nova Abordagem para Estimação da Banda Efetiva em Processos Fractais

Uma Nova Abordagem para Estimação da Banda Efetiva em Processos Fractais 436 IEEE LATIN AMERICA TRANSACTIONS, VOL. 3, NO. 5, DECEMBER 5 Uma Nova Abordagem para Esimação da Bada Efeiva em Processos Fracais Firmiao R. Perligeiro, Membro, IEEE e Lee L. Lig, Membro, IEEE Resumo

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Ano 1º Semestre 1º. Teóricas

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Ano 1º Semestre 1º. Teóricas Departameto Gestão Disciplia Matemática I Curso Gestão de Empresas Ao 1º Semestre 1º Grupo Docete Resposável Teóricas Carga horária semaal Teórico Práticas Nuo Coceição 3h 3h/5h Práticas/ Lab. Semiários

Leia mais

4- Método de Diferenças Finitas Aplicado às Equações Diferenciais Parciais.

4- Método de Diferenças Finitas Aplicado às Equações Diferenciais Parciais. MÉTODOS NM ÉRICOS PARA E QAÇÕES DIFEREN CIAIS PARCIAIS 4- Méodo de Difereças Fiias Aplicado às Equações Difereciais Parciais. 4.- Aproximação de Fuções. 4..- Aproximação por Poliômios. 4..- Ajuse de Dados:

Leia mais

Guia de Recursos e Atividades

Guia de Recursos e Atividades Guia de Recursos e Aividades girls worldwide say World Associaion of Girl Guides and Girl Scous Associaion mondiale des Guides e des Eclaireuses Asociación Mundial de las Guías Scous Unir as Forças conra

Leia mais

COLÉGIO ANCHIETA-BA. ELABORAÇÃO: PROF. ADRIANO CARIBÉ e WALTER PORTO. RESOLUÇÃO: PROFA, MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA

COLÉGIO ANCHIETA-BA. ELABORAÇÃO: PROF. ADRIANO CARIBÉ e WALTER PORTO. RESOLUÇÃO: PROFA, MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA Questão 0. (UDESC) A AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA DA UNIDADE I-0 COLÉGIO ANCHIETA-BA ELABORAÇÃO: PROF. ADRIANO CARIBÉ e WALTER PORTO. PROFA, MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA Um professor de matemática, após corrigir

Leia mais

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI Sumário Inrodução 5 Gerador de funções 6 Caracerísicas de geradores de funções 6 Tipos de sinal fornecidos 6 Faixa de freqüência 7 Tensão máxima de pico a pico na saída 7 Impedância de saída 7 Disposiivos

Leia mais

A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagina10.com.br

A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagina10.com.br A seguir, uma demostração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagia10.com.br Matemática comercial & fiaceira - 2 4 Juros Compostos Iiciamos o capítulo discorredo sobre como

Leia mais

CAPÍTULO 5 CIRCUITOS SEQUENCIAIS III: CONTADORES SÍNCRONOS

CAPÍTULO 5 CIRCUITOS SEQUENCIAIS III: CONTADORES SÍNCRONOS 60 Sumário CAPÍTULO 5 CIRCUITOS SEQUENCIAIS III: CONTADORES SÍNCRONOS 5.1. Itrodução... 62 5.2. Tabelas de trasição dos flip-flops... 63 5.2.1. Tabela de trasição do flip-flop JK... 63 5.2.2. Tabela de

Leia mais

ATRIBUTO REPRESENTAÇÃO

ATRIBUTO REPRESENTAÇÃO ATRIBUTO Dado que é associado a cada ocorrêcia de uma etidade ou de um relacioameto (característica, qualidade). REPRESENTAÇÃO EMPREGADO ATUAÇÃO fução tipo data código ome ENTIDADE RELACIONAMENTO Tipos:

Leia mais

VII Equações Diferenciais Ordinárias de Primeira Ordem

VII Equações Diferenciais Ordinárias de Primeira Ordem VII Equações Difereciais Ordiárias de Primeira Ordem Itrodução As equações difereciais ordiárias são istrumetos esseciais para a modelação de muitos feómeos proveietes de várias áreas como a física, química,

Leia mais