COMPARAÇÃO DE DESEMPENHO DE ALGORITMOS DE APRENDIZADO POR REFORÇO NO DOMÍNIO DO FUTEBOL DE ROBÔS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "COMPARAÇÃO DE DESEMPENHO DE ALGORITMOS DE APRENDIZADO POR REFORÇO NO DOMÍNIO DO FUTEBOL DE ROBÔS"

Transcrição

1 COMPARAÇÃO DE DESEMPENHO DE ALGORITMOS DE APRENDIZADO POR REFORÇO NO DOMÍNIO DO FUTEBOL DE ROBÔS MURILO FERNANDES MARTINS, REINALDO A. C. BIANCHI Departameto de Egeharia Elétrica, Cetro Uiversitário da FEI Av. Humberto de Alecar Castelo Braco, 3972, CEP São Berardo do Campo, SP Brasil Abstract This paper presets a compariso betwee three Reiforcemet Learig algorithms Q-learig, Q(λ)-learig ad QS-learig ad its variats HAQL, HAQ(λ) ad HAQS capable of usig heuristics to ifluece actio selectio ad speed up the learig. The experimets were doe i a simulated Robot-soccer eviromet SimuroSot that reproduces the coditios of a real MiroSot competitio league eviromet. The results obtaied show that the use of heuristics ehaces sigificatly the performace of the learig algorithms. Keywords Reiforcemet Learig, Robot-soccer, Autoomous Mobile Robotics Resumo Este artigo apreseta uma comparação etre três algoritmos de Apredizado por Reforço Q-learig, Q(λ)-learig e QS-learig e suas variates HAQL, HAQ(λ) e HAQS capazes de utilizar heurísticas para iflueciar a escolha das ações e acelerar o apredizado. Os experimetos foram feitos em um ambiete de Futebol de Robôs simulado SimuroSot que reproduz as codições de um ambiete real de competição da categoria MiroSot. Os resultados obtidos mostram que o uso de heurísticas melhora sigificativamete o desempeho dos algoritmos de apredizado. Palavras-chave Apredizado por Reforço, Futebol de Robô Robótica Móvel Autôoma 1 Itrodução Ao logo dos ao diversos algoritmos de Apredizado por Reforço (AR) foram propostos (Sutto e Barto, 1998). No etato, os algoritmos mais utilizados são aqueles que ão ecessitam de um modelo de ambiete para apreder. Detre tais algoritmos livres de modelo, destaca-se o algoritmo Q-learig (Watki 1989). Embora o Q-learig seja de fácil implemetação e teha sua covergêcia provada matematicamete por Watkis (1989), tal covergêcia é muito leta, pois apeas um par estado-ação tem seu valor atualizado a cada iteração do algoritmo. Visado aprimorar o desempeho do Q-learig, diversas abordages foram propostas para acelerar o apredizado. Este artigo apreseta uma aálise comparativa etre o algoritmo Q-learig, duas abordages propostas para melhorar seu desempeho Q(λ)-learig (Watki 1989; Peg e William 1996), que utiliza geeralizações temporais e QSlearig (Ribeiro e Szepesvári, 1996), que utiliza geeralizações espaciais e variates desses algoritmos capazes de acelerar o apredizado através do uso de heurísticas defiidas a priori para iflueciar a escolha das ações a serem executadas pelo agete HAQL (Biachi et al., 2004), HAQ(λ) e HAQS. Outra cotribuição desse trabalho é esteder o problema iicialmete abordado por Littma (1994), que propõe um ambiete de Futebol de Robôs simulado simplificado, a um ambiete simulado mais complexo, diâmico e ão-determiístico a categoria SimuroSot da FIRA (FIRA, 2007) que reproduz um ambiete real de competição da categoria Miro- Sot (FIRA, 2007). O artigo segue com a Seção 2 descrevedo os algoritmos Q-learig, Q(λ) e QS, assim como algumas peculiaridades de implemetação. A Seção 3 apreseta o método de aceleração do AR utilizado heurísticas defiidas a priori, assim como os algoritmos HAQL, HAQ(λ) e HAQS. O ambiete Simuro- Sot (FIRA, 2007) utilizado para os teste assim como as defiições dos parâmetros dos algoritmo são descritos em detalhe jutamete com os resultados obtido a Seção 4. A Seção 5 coclui o artigo e apreseta os trabalhos futuros. 2 Os Algoritmos de Apredizado por Reforço O Processo Markoviao de Decisão (PMD) (Sutto e Barto, 1998) é a formulação matemática mais utilizada para se modelar um agete de AR. Um PMD defie que as trasições de estados são idepedetes de qualquer estado aterior do ambiete ou qualquer ação ateriormete selecioada pelo agete. É composto por um espaço de estados S, um cojuto de ações A, uma fução de recompesa R: S A R que especifica a tarefa do agete e uma fução de trasição de estados T: S A Π (S), ode Π (S) represeta uma distribuição de probabilidades sob o espaço de estados. Para solucioar um PMD é ecessário computar a política π: S A que maximiza a recompesa recebida pelo agete ao logo do tempo. 2.1 O algoritmo Q-learig O Q-learig é o algoritmo de AR mais popular, miuciosamete estudado e capaz de torar simples a tarefa de um agete apreder uma política ótima quado modelado em um PMD. É defiida uma fu-

2 ção Q( que represeta a máxima recompesa a- cumulada ao logo do tempo, que pode ser obtida a partir do estado atual quado a ação a é selecioada. A tabela 1 apreseta o algoritmo Q-learig implemetado esse trabalho. Tabela 1. O algoritmo Q-learig Para todo estado s e toda ação a, iicialize Q( e V(s) com zero; Observe o estado atual s; Repita ifiitamete: (1) Selecioe uma ação a utilizado a regra ε Greedy; (2) Receba a recompesa imediata r; (3) Observe o ovo estado s ; (4) Compute o erro de difereças temporais TD(0) e : e' = [ r( ( s') Q( ] (5) Atualize Q( = Q( + α. e' (6) s s O estado atual é represetado por equato s é o estado futuro observado e a é a ação executada em s. Defie-se V(s)=max a Q( como sedo o valor máximo de recompesa acumulada que se pode receber estado em s. O parâmetro γ é um fator de poderação etre recompesas imediatas e recompesas futuras que varia etre 0 γ < 1. A taxa de apredizado α é um fator de poderação das atualizações dos valores Q( cuja fução é satisfazer as codições de covergêcia para uma política ótima em um ambiete ão-determiístico. Nesse trabalho, o valor de α é atualizado coforme a regra: 1 α = (1) 1 + visitas ( Sedo α o valor de α a -ésima iteração e visitas ( o úmero de vezes em que o agete passou pelo estado s e selecioou a ação a, também a eésima iteração. Etretato, caso α < 0.125, seu valor é matido em 0.125, sedo que a taxa de apredizado uca chega a zero. No Q-learig defie-se política ótima como sedo π* argmax a Q*(. Para assegurar que o a- gete explore o ambiete com o qual está iteragido, a seleção de ações segue a regra gulosa ε Greedy: arg max Q( q p π ( s) = a (2) aradom q > p Sedo q [0,1] é um valor aleatório e p (0 p 1) um parâmetro que defie a taxa de exploração/explotação do ambiete. 2.2 O algoritmo Q(λ)-learig O algoritmo Q(λ) (Watki 1989; Peg e William 1996) é uma técica que combia o Q-learig com geeralizações temporais o Método de Difereças Temporais TD(λ) (Sutto e Barto, 1998) aproveitado a experiêcia de apeas uma iteração do agete com o ambiete para atualizar valores de múltiplos pares estado-ação visitados ateriormete, represetados pelo rastro de elegibilidade (Sutto e Barto, 1998). A abordagem de Watkis (1989) reiicializa o rastro de elegibilidade sempre que uma ação é selecioada aleatoriamete pela regra ε Greedy, equato a variate de Peg e Williams (1996) ão diferecia uma ação aleatória de uma ação selecioada seguido uma política, ão reiicializado o rastro de elegibilidade. Como coseqüêcia, para uma política fixa ão gulosa, a fução Q do algoritmo Q(λ) de Peg e Williams (1996) ão coverge em para Q π, tampouco para Q*, mas para algo híbrido etre as duas. No etato, Sutto e Barto (1998) afirmam que, para uma política que se tore gulosa ao logo do tempo, esse método pode covergir para Q*, além de apresetar um desempeho sigificativamete melhor que o algoritmo Q(λ) de Watkis (1989). O algoritmo Q(λ) utiliza o fator λ, que varia etre 0 λ 1, para descotar o erro de difereças temporais TD(λ) dos próximos passos as atualizações de Q(. O rastro de elegibilidade é utilizado para computar esses erros de maeira icremetal, para que as atualizações possam ser efetuadas. Dessa forma, um valor l( de rastro de elegibilidade é salvo para cada par estado-ação. O algoritmo Q(λ) implemetado esse trabalho segue a abordagem de Peg e Williams (1996), está descrito em Wierig e Schmidhuber (1998) e cuja regra de atualização é apresetada a tabela 2. Tabela 2. O algoritmo Q(λ) (1) Compute o erro de difereças temporais TD(0) e' = [ r( ( s' ) Q( ] (2) Compute o erro de difereças temporais TD(λ) e = [ r( ( s') V ( s)] (3) Para cada par estado-ação ( L, faça: (3 Compute o decaimeto do rastro l( = γ λ l( (3b) Atualize a fução Q( = Q( + α e l( (3c) Se l( < ε: (3c.1) L L \ ( (3c.2) visitado( 0 (4) Atualize a fução Q ( s, a ) = Q ( s, a ) + α e (5) Atualize o rastro de elegibilidade: u a : l( 0; l( 1 (6) Se visitado( = 0: (6 visitado( 1 (6b) L L ( Nesse algoritmo, α obedece à mesma regra apresetada em (1), x represeta um estado, u represeta uma ação, represetado os pares ( de estados visitados. Esses pares visitados ( são iseridos em uma lista duplamete ligada L e, caso o rastro de elegibilidade l( seja meor que um limiar defiido por ε 0, o par é removido da lista. Para garatir que um par estado-ação ão seja iserido mais de uma vez a lista L, variáveis biárias visitado( são utilizadas para idicar que o par já foi visitado e se ecotra presete a lista L.

3 Remover os pares ( da lista L quado seu valor decai abaixo de ε pode aumetar a velocidade do algoritmo sigificativamete. Com a utilização do rastro de elegibilidade por substituição (replacig eligibility traces) (Sutto e Barto, 1998), coforme o quito passo do algoritmo da tabela 2, é possível calcular o úmero máximo de pares estado-ação que a lista L pode coter, de acordo com os valores γλ e ε. Logo, o úmero de atualizações a cada iteração tora-se gereciável. Também é importate observar que, caso λ = 0, o algoritmo Q(λ) tora-se idêtico ao algoritmo Q-learig. 2.3 O algoritmo QS-learig O algoritmo QS (Ribeiro e Szepesvári, 1996) faz uso de geeralizações espaciais e cohecimeto prévio sobre o domíio para melhorar o desempeho do algoritmo Q-learig. Uma úica experiêcia pode atualizar mais de um par estado-ação, de acordo com a similaridade etre esses pares. A similaridade é determiada através de uma fução de espalhameto σ(u,, sedo 0 σ(u, 1. A similaridade pode ocorrer tato o espaço de estado como o cojuto de ações. Etretato, esse trabalho cosidera apeas as similaridades que ocorrem o espaço de estados. Dessa forma, a fução de espalhameto é defiida como σ(u, = g(s)δ(u,, ode δ(u, é o delta de Kroecker (δ(u, se u = a, ou δ(u, = 0 se u. A fução g(s) determia a similaridade etre estados e é defiida como g(s) = τ d, ode τ pode ser uma costate e d é um valor que quatifica a similaridade etre os estados x e s. A prova de covergêcia do algoritmo Tabela 3. O algoritmo QS Observe o estado atual s; Repita ifiitamete: (1) Selecioe uma ação a utilizado a regra ε Greedy; (2) Receba a recompesa imediata r; (3) Observe o ovo estado s ; (4) Para todo (, atualize Q( se σ(u, 0: (4 Compute o erro de difereças temporais TD(0) e : e' = [ r( ( s') Q( ] (4b) Atualize Q( = Q( + σ ( u, α e' (5) s s QS é mostrada em Ribeiro e Szepesvári (1996). A tabela 3 descreve o algoritmo QS. No algoritmo QS, α também obedece à mesma regra apresetada em (1). Para satisfazer as codições ecessárias à covergêcia do algoritmo, a fução σ(u, deve decair mais rapidamete que α. É importate observar que, caso a fução g(s) ão cosidere ehuma similaridade etre os estado seu valor será zero para qualquer outro estado x que ão seja o próprio estado resultado em uma fução de espalhameto σ(u, também igual a zero. Logo, o algoritmo QS tora-se idêtico ao algoritmo Q-learig. 3 Uso de Heurísticas para Aceleração do Apredizado por Reforço A utilização de heurísticas para aceleração do AR, proposta por Biachi (2004), pode ser defiida como uma maeira de se resolver um PMD utilizado uma fução heurística H: S A R para iflueciar a escolha das ações durate o apredizado. A fução heurística H( defie o quão desejável é a seleção da ação a, quado em s. Biachi (2004) propõe, aida, que a fução heurística pode ser estacioária ou ão-estacioária. Esse trabalho utiliza uma fução heurística estacioária, baseado em Biachi et al. (2004). A fução heurística é defiida a partir de cohecimeto prévio sobre o domíio e é utilizada apeas a seleção das ações a serem executadas pelo agete. Para tal, a regra de seleção de ações ε Greedy é modificada para icluir a fução heurística: arg max[ Q( + ξ. H ( ] q p π ( s) = a (3) aradom q > p Nessa ova regra de seleção de açõe ξ é um úmero real que podera a ifluêcia da heurística, existete para validar a prova de covergêcia, cujo valor é ormalmete igual a 1 (Biachi, 2004). Essa proposta matém as pricipais características dos algoritmos de AR, miimizado o tempo ecessário para a covergêcia. Nesse trabalho as variates dos algoritmos Q- learig, Q(λ) e QS que utilizam heurísticas para a aceleração do apredizado foram implemetadas cosiderado a ova regra de seleção de açõe sedo essa a úica mudaça ecessária os algoritmos. O algoritmo Q-learig modificado para a utilização de heurísticas foi proposto por Biachi et al. (2004), sedo deomiado HAQ-learig. No etato, até o presete mometo, a técica de aceleração de AR através de heurísticas ão havia sido utilizada para os algoritmos Q(λ) e QS. Por esse motivo, cosidera-se como iéditas as variates dos algoritmos Q(λ) e QS aceleradas por heurística deomiada respectivamete, HAQ(λ) (Heuristically Accelerated Q(λ)-learig) e HAQS (Heuristically Accelerated QS-learig). 4 Experimetos e Resultados O ambiete de Futebol de Robôs simulado, proposto por Littma (1994), é defiido por uma grade de 5x4 regiões que determia o espaço de estados e um cojuto de 5 ações Mover ao orte (N), Mover ao sul (S), Mover a leste (E), Mover a oeste (W) e Ficar parado (Stad) e ão há iformações escodidas. Dois jogadores (agete e opoete) competem etre si, sedo que a bola está sempre de posse de algum deles. No simulador SimuroSot (FIRA, 2007), cuja tela é mostrada a figura 1, o ambiete é defiido, seguido as regras da categoria MiroSot, por um campo

4 de dimesões de 220x180 cm e robôs em forma de cubos de aresta de 7,5 cm com arquitetura ciemática diferecial. O simulador retora as iformações de posição e orietação dos robôs e posição da bola a cada iteração, desempehado a fução de um sistema de visão computacioal. No etato, tarefas de estratégia, plaejameto de trajetória e cotrole de posicioameto e velocidade dos robôs são os problemas em aberto a serem resolvido torado o ambiete do simulador muito mais complexo que o ambiete simplificado de Littma (1994). Figura 1. O ambiete Simurosot utilizado esse trabalho 4.1 Espaço de estados e cojuto de ações A abordagem do problema de apredizado foi feita com o ituito de mater o mesmo ível de abstração do espaço de estados e do cojuto de ações do ambiete proposto por Littma (1994). O campo foi dividido em uma grade de 7x5 regiões simétricas. Ma como as regiões têm dimesões maiores que os robôs e a bola, os dois robôs e a bola podem ocupar uma mesma região ao mesmo tempo. O cojuto de ações foi estedido para que os robôs possam maipular a bola, visto que a bola desloca-se livremete pelo campo, pois se trata de um ambiete diâmico (o jogo ão pára equato ações são selecioadas) e ão-determiístico (selecioar uma ação a quado em s pode resultar diferetes estados futuros a cada execução de. Além das 5 a- ções idêticas às de Littma (1994), duas açõe Pegar a bola e Chutar o gol, foram adicioadas. A ação Pegar a bola possibilita que o robô se desloque até a região em que está a bola, posicioado-se imediatamete atrás (cosiderado o lado de ataque de cada jogador) da bola. A ação Chutar o gol determia o poto de impacto do robô com a bola calculado-se do âgulo da bola em relação ao gol do adversário, fazedo com que o robô tete empurrar a bola até esse gol. A ação Chutar o gol apeas pode ser executada quado o robô estiver a mesma região em que estiver a bola, caso cotrário cosidera-se impossível executar tal ação e o jogador permaece parado. 4.2 Fução de recompesa e parâmetros de apredizado As recompesas utilizadas foram 1000 para cada gol feito pelo agete, para cada gol sofrido pelo agete, -10 para cada ação executada que ão resultar em gol e -50 para cada ação cuja movimetação seja impossível de ser executada (movimetações para fora do campo, por exemplo). Os parâmetros utilizados os experimetos foram os mesmos para todos os algoritmos. A taxa de apredizado, iiciada com α = 1, decai de acordo com a regra (1). A taxa de exploração/explotação p = 0.2 e o fator de descoto γ = 0.9 são os mesmos utilizados por Littma (1994). Para os algoritmos Q(λ) e HAQ(λ), o valor λ = 0.3 foi determiado empiricamete, de acordo com as cosiderações feitas por Wierig e Schmidhuber (1998). Aida, para os algoritmos QS e HAQS, o espalhameto segue a descrição de Ribeiro et al. (2002). No etato, o valor iicial τ = 0.7 decai de acordo com a regra: [ visitas ( ] d τ = (4) Dessa forma, o valor de τ decai a zero a uma taxa maior que α, assegurado a covergêcia do algoritmo, lembrado que α uca será meor que De acordo com o quarto passo do algoritmo da tabela 3, para cada (, a quatização de similaridade d etre os estados assume valor 0 quado x = s. Assume valor 1 quado a posição do opoete em x for uma região horizotal ou verticalmete viziha à sua posição em s. Quado a posição do opoete em x for uma região diagoalmete viziha à sua posição em etão d assume valor 2. Para os demais caso d assume valor ifiito. No etato, para evitar que seja ecessário percorrer todos os pares ( possívei defiiu-se maualmete os ove pares ( a serem atualizado seguido as regras de quatização de similaridade. Um eixo de simetria horizotal foi defiido, dividido o campo exatamete ao meio. Isso foi feito para que o complemeto dos ove pares ( também fossem atualizados. Um exemplo simples cosiste em imagiar ambos os robôs e a bola a região mais acima, à esquerda. O complemeto desse estado resulta em ambos os robôs e a bola a posição mais abaixo, à esquerda, de acordo com o eixo de simetria horizotal. Ações também são complemetadas quado ecessário. Para o exemplo dado, caso um jogador teha selecioado a ação Mover acima, o complemeto dessa ação será Mover abaixo. Dessa forma, outros ove pares ( são atualizado aproveitado aida mais a experiêcia de uma úica iteração. 4.3 Experimetos Os experimetos foram realizados em um microcomputador Petium D 3.4 GHz com 1 GB de RAM. O apredizado do agete ocorreu cotra um opoete aleatório durate 5 rodadas de 500 jogos cada, cosumido 72 horas de simulação iiterrupta para ca-

5 da rodada de cada algoritmo. Cada jogo tem a duração de 5 miuto idepedete do úmero de gols que ocorrem durate esse tempo. A maeira a qual a fução de recompesa foi modelada determia que o objetivo do agete seja apreder a maximizar o saldo de gols ao logo do tempo em que está aprededo. Por esse motivo, os gráficos apresetam o saldo de gols acumulado ao logo dos 500 jogos de apredizado, com média e desvio padrão. 4.4 Resultados O gráfico da figura 2 apreseta uma comparação etre os algoritmos Q-learig e HAQ-learig, equato a figura 3 apreseta o gráfico com as curvas dos algoritmos QS e HAQS. Ao verificar os gráficos das figuras 2 e 3, percebe-se uma semelhaça etre os algoritmos Q-learig e QS, assim como HAQ-learig e HAQS. Essa semelhaça, também observada em Ribeiro et al. (2002), se deve ao fato de que o espalhameto das experiêcias ocorre apeas o iício do apredizado, ode o agete tem pouca experiêcia e poucas recompesas sigificativas (fazer ou sofrer gols) recebidas. Como a fução de espalhameto decai rapidamete para mater o critério de covergêcia, os algoritmos QS e HAQS passam a se comportar exatamete como os algoritmos Q-learig e HAQlearig, respectivamete, em pouco tempo de a- predizado. O gráfico apresetado a figura 4 apreseta média e desvio padrão do saldo de gols acumulado para os algoritmos Q(λ) e HAQ(λ). Nota-se uma difereça de desempeho etre os algoritmos do gráfico da figura 4 em comparação com os demais. Duas observações importates podem ser feitas para os três gráficos apresetados. A primeira observação é que a utilização de heurísticas melhora sigificativamete o desempeho dos algoritmo resultado em um acúmulo positivo o saldo de gols desde o iício do apredizado. A heurística é capaz de direcioar o agete ao seu objetivo quado o mesmo ão tem experiêcia suficiete, equato sem a heurística o agete acaba por ter um comportameto excessivamete exploratório o iício. A seguda observação é que, aproximado-se as curvas dos algoritmos por reta ota-se uma icliação maior as retas que correspodem aos algoritmos que utilizam heurística cofirmado a aceleração do apredizado. Em relação às geeralizações temporais em comparação com as geeralizações espaciai um poto a ser cosiderado é o fato de que, equato os algoritmos Q(λ) e HAQ(λ) espalham a recompesa recebida por um rastro dos últimos pares estado-ação visitado represetado uma seqüêcia de diferetes posições dos jogadores e da bola e diferetes ações (diferetes experiêcias) que visam maximizar a recompesa, os algoritmos QS e HAQS espalham uma mesma posição do agete e da bola e uma mesma ação selecioada pelo agete (apeas uma experiêci por estados cuja posição do opoete teha alguma similaridade com sua posição origial. Dessa forma, a propagação das recompesas descotadas ao logo do tempo os algoritmos QS e HAQS será muito mais próxima à propagação que ocorre os algoritmos Q-learig e HAQ-learig. Esse fato justifica a semelhaça etre os algoritmos Q-learig e QS, assim como etre os algoritmos HAQ-learig e HAQS, além de justificar o motivo pelo qual o algoritmo Q(λ) supera em eficiêcia os algoritmos Q- learig e QS, equato HAQ(λ) supera HAQlearig e HAQS, coforme pôde ser observado os gráficos apresetados. Figura 2. Saldo de gols acumulado dos algoritmos Q-learig e HAQ-learig Figura 3. Saldo de gols acumulado dos algoritmos QS e HAQS Figura 4. Saldo de gols acumulado dos algoritmos Q(λ) e HAQ(λ)

6 5 Coclusão e Trabalhos Futuros Esse trabalho apresetou uma comparação etre algoritmos de AR bem cohecidos a literatura (Qlearig, QS e Q(λ)) com algoritmos que utilizam heurísticas para a aceleração do apredizado por reforço HAQ-learig e dois iéditos (HAQS e HAQ(λ)), sedo que os resultados obtidos idicam que a utilização de heurísticas acelera sigificativamete o apredizado. Para a realização das experiêcia foi estedido o ambiete proposto por Littma (1994) a um ambiete mais complexo, diâmico e ão-determiístico, permitido uma avaliação mais realística e visado o uso futuro em robôs reais da categoria MiroSot. Trabalhos futuros irão abordar a execução de testes etre agetes que utilizem algoritmos de AR acelerados por heurísticas e opoetes que utilizem os algoritmos de AR tradicioais. Outros trabalhos futuros icluem a comparação etre os algoritmos Miimax-Q (Littma, 1994) e outros baseados em heurística o ambiete simulado aqui apresetado e em robôs reai além da verificação da possibilidade de aproveitameto da experiêcia adquirida em experimetos simulados em situações similares (com um mesmo espaço de estados), mas mais complexas (com um cojuto de ações expadido), por exemplo. Miimax-QS Algorithm. I: Proceedigs of the 1 st Iteratioal Joit Coferece o Autoomous Agets ad Multi-Aget Systems (AAMAS 02), p Sutto, R. S.; Barto, A. G. (1998) Reiforcemet Learig: A Itroductio, Cambridge, MA: MIT Press. Watki C. J. C. H. (1989) Learig from Delayed Rewards, Tese (Doutorado) Uiversidade de Cambridge, Cambridge. Wierig, M.; Schmidhuber, J. (1998). Fast Olie Q(λ). Machie Learig, v. 33,. 1, p Referêcias Bibliográficas Biachi, R. A. C. (2004) Uso de Heurísticas para a Aceleração do Apredizado por Reforço. 174 f. Tese (Doutorado em Egehari Escola Politécica, Uiversidade de São Paulo, São Paulo. Biachi, R. A. C.; Ribeiro, C. H. C.; Costa, A. H. R. (2004). Heuristically Accelerated Q-Learig: a New Approach to Speed Up Reiforcemet Learig. Lecture Notes i Artificial Itelligece, v. 3171, p FIRA (2007) Federatio of Iteratioal Robotsoccer Associatio, Fevereiro, Littma, M. L. (1994). Markov games as a framework for multi-aget reiforcemet learig. I Proceedigs of the 11 th Iteratioal Coferece o Machie Learig (ICML 94), p Peg, J.; William R. J. (1996). Icremetal Multi- Step Q-Learig. Machie Learig, v. 22, p Ribeiro, C. H. C.; Szepesvári, C. (1996). Q-Learig combied with spreadig: Covergece ad results. I Proceedigs of the ISRF-IEE Iteratioal Coferece o Itelliget ad Cogitive Systems (Neural Networks Symposium), p Ribeiro, C. H. C.; Pegoraro, R.; Costa, A. H. R. (2002). Experiece Geeralizatio for Cocurret Reiforcemet Learers: the

VII Equações Diferenciais Ordinárias de Primeira Ordem

VII Equações Diferenciais Ordinárias de Primeira Ordem VII Equações Difereciais Ordiárias de Primeira Ordem Itrodução As equações difereciais ordiárias são istrumetos esseciais para a modelação de muitos feómeos proveietes de várias áreas como a física, química,

Leia mais

ActivALEA. ative e atualize a sua literacia

ActivALEA. ative e atualize a sua literacia ActivALEA ative e atualize a sua literacia N.º 29 O QUE É UMA SONDAGEM? COMO É TRANSMIITIIDO O RESULTADO DE UMA SONDAGEM? O QUE É UM IINTERVALO DE CONFIIANÇA? Por: Maria Eugéia Graça Martis Departameto

Leia mais

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO CAP I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO 0 Itrodução Por método umérico etede-se um método para calcular a solução de um problema realizado apeas uma sequêcia fiita de operações aritméticas A obteção de uma solução

Leia mais

O oscilador harmônico

O oscilador harmônico O oscilador harmôico A U L A 5 Meta da aula Aplicar o formalismo quâtico ao caso de um potecial de um oscilador harmôico simples, V( x) kx. objetivos obter a solução da equação de Schrödiger para um oscilador

Leia mais

Introdução ao Estudo de Sistemas Lineares

Introdução ao Estudo de Sistemas Lineares Itrodução ao Estudo de Sistemas Lieares 1. efiições. 1.1 Equação liear é toda seteça aberta, as icógitas x 1, x 2, x 3,..., x, do tipo a1 x1 a2 x2 a3 x3... a x b, em que a 1, a 2, a 3,..., a são os coeficietes

Leia mais

Testes de Hipóteses para a Diferença Entre Duas Médias Populacionais

Testes de Hipóteses para a Diferença Entre Duas Médias Populacionais Estatística II Atoio Roque Aula Testes de Hipóteses para a Difereça Etre Duas Médias Populacioais Vamos cosiderar o seguite problema: Um pesquisador está estudado o efeito da deficiêcia de vitamia E sobre

Leia mais

Séries de Potências AULA LIVRO

Séries de Potências AULA LIVRO LIVRO Séries de Potêcias META Apresetar os coceitos e as pricipais propriedades de Séries de Potêcias. Além disso, itroduziremos as primeiras maeiras de escrever uma fução dada como uma série de potêcias.

Leia mais

CAPÍTULO 5 CIRCUITOS SEQUENCIAIS III: CONTADORES SÍNCRONOS

CAPÍTULO 5 CIRCUITOS SEQUENCIAIS III: CONTADORES SÍNCRONOS 60 Sumário CAPÍTULO 5 CIRCUITOS SEQUENCIAIS III: CONTADORES SÍNCRONOS 5.1. Itrodução... 62 5.2. Tabelas de trasição dos flip-flops... 63 5.2.1. Tabela de trasição do flip-flop JK... 63 5.2.2. Tabela de

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ASSUNTO: INTRODUÇÃO ÀS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS, EQUAÇÕES DIFERENCIAIS DE PRIMEIRA ORDEM SEPARÁVEIS, HOMOGÊNEAS, EXATAS, FATORES

Leia mais

Equações Diferenciais (ED) Resumo

Equações Diferenciais (ED) Resumo Equações Difereciais (ED) Resumo Equações Difereciais é uma equação que evolve derivadas(diferecial) Por eemplo: dy ) 5 ( y: variável depedete, : variável idepedete) d y dy ) 3 0 y ( y: variável depedete,

Leia mais

1.5 Aritmética de Ponto Flutuante

1.5 Aritmética de Ponto Flutuante .5 Aritmética de Poto Flutuate A represetação em aritmética de poto flutuate é muito utilizada a computação digital. Um exemplo é a caso das calculadoras cietíficas. Exemplo:,597 03. 3 Este úmero represeta:,597.

Leia mais

A TORRE DE HANÓI Carlos Yuzo Shine - Colégio Etapa

A TORRE DE HANÓI Carlos Yuzo Shine - Colégio Etapa A TORRE DE HANÓI Carlos Yuzo Shie - Colégio Etapa Artigo baseado em aula miistrada a IV Semaa Olímpica, Salvador - BA Nível Iiciate. A Torre de Haói é um dos quebra-cabeças matemáticos mais populares.

Leia mais

CAPÍTULO 5 - INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA

CAPÍTULO 5 - INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA CAPÍTULO 5 - INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA 5. INTRODUÇÃO É freqüete ecotrarmos problemas estatísticos do seguite tipo : temos um grade úmero de objetos (população) tais que se fossem tomadas as medidas

Leia mais

Solução de Equações Diferenciais Ordinárias Usando Métodos Numéricos

Solução de Equações Diferenciais Ordinárias Usando Métodos Numéricos DELC - Departameto de Eletrôica e Computação ELC 0 Estudo de Casos em Egeharia Elétrica Solução de Equações Difereciais Ordiárias Usado Métodos Numéricos Versão 0. Giovai Baratto Fevereiro de 007 Ídice

Leia mais

Definição 1.1: Uma equação diferencial ordinária é uma. y ) = 0, envolvendo uma função incógnita y = y( x) e algumas das suas derivadas em ordem a x.

Definição 1.1: Uma equação diferencial ordinária é uma. y ) = 0, envolvendo uma função incógnita y = y( x) e algumas das suas derivadas em ordem a x. 4. EQUAÇÕES DIFERENCIAIS 4.: Defiição e coceitos básicos Defiição.: Uma equação diferecial ordiária é uma dy d y equação da forma f,,,, y = 0 ou d d ( ) f (, y, y,, y ) = 0, evolvedo uma fução icógita

Leia mais

Equação Diferencial. Uma equação diferencial é uma expressão que relaciona uma função desconhecida (incógnita) y com suas derivadas.

Equação Diferencial. Uma equação diferencial é uma expressão que relaciona uma função desconhecida (incógnita) y com suas derivadas. Equação Difereial Uma equação difereial é uma epressão que relaioa uma fução desoheida (iógita) om suas derivadas É útil lassifiar os diferetes tipos de equações para um desevolvimeto sistemátio da Teoria

Leia mais

Equações Diferenciais Lineares de Ordem n

Equações Diferenciais Lineares de Ordem n PUCRS Faculdade de Matemática Equações Difereciais - Prof. Eliete Equações Difereciais Lieares de Ordem Cosideremos a equação diferecial ordiária liear de ordem escrita a forma 1 d y d y dy L( y( x ))

Leia mais

III Simpósio sobre Gestão Empresarial e Sustentabilidade (SimpGES) Produtos eco-inovadores: produção e consumo"

III Simpósio sobre Gestão Empresarial e Sustentabilidade (SimpGES) Produtos eco-inovadores: produção e consumo 4 e 5 de outubro de 03 Campo Grade-MS Uiversidade Federal do Mato Grosso do Sul RESUMO EXPANDIDO COMPARAÇÃO ENTRE REDES NEURAIS ARTIFICIAIS E REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA PARA PREVISÃO DE PREÇOS DE HORTALIÇAS

Leia mais

onde d, u, v são inteiros não nulos, com u v, mdc(u, v) = 1 e u e v de paridades distintas.

onde d, u, v são inteiros não nulos, com u v, mdc(u, v) = 1 e u e v de paridades distintas. !"$# &%$" ')( * +-,$. /-0 3$4 5 6$7 8:9)$;$< =8:< > Deomiaremos equação diofatia (em homeagem ao matemático grego Diofato de Aleadria) uma equação em úmeros iteiros. Nosso objetivo será estudar dois tipos

Leia mais

Otimização e complexidade de algoritmos: problematizando o cálculo do mínimo múltiplo comum

Otimização e complexidade de algoritmos: problematizando o cálculo do mínimo múltiplo comum Otimização e complexidade de algoritmos: problematizado o cálculo do míimo múltiplo comum Custódio Gastão da Silva Júior 1 1 Faculdade de Iformática PUCRS 90619-900 Porto Alegre RS Brasil gastaojuior@gmail.com

Leia mais

INTRODUÇÃO A TEORIA DE CONJUNTOS

INTRODUÇÃO A TEORIA DE CONJUNTOS INTRODUÇÃO TEORI DE CONJUNTOS Professora Laura guiar Cojuto dmitiremos que um cojuto seja uma coleção de ojetos chamados elemetos e que cada elemeto é um dos compoetes do cojuto. Geralmete, para dar ome

Leia mais

APLICAÇÃO DO MÉTODO DE INTEGRAÇÃO TRAPEZOIDAL EM SISTEMAS ELÉTRICOS

APLICAÇÃO DO MÉTODO DE INTEGRAÇÃO TRAPEZOIDAL EM SISTEMAS ELÉTRICOS AT49-07 - CD 6-07 - PÁG.: APLICAÇÃO DO MÉTODO DE INTEGAÇÃO TAPEZOIDAL EM SISTEMAS ELÉTICOS J.. Cogo A.. C. de Oliveira IEE - EFEI Uiv. Taubaté Artigo apresetado o Semiário de Pesquisa EFEI 983 ESUMO Este

Leia mais

Carteiras de Mínimo VAR ( Value at Risk ) no Brasil

Carteiras de Mínimo VAR ( Value at Risk ) no Brasil Carteiras de Míimo VAR ( Value at Risk ) o Brasil Março de 2006 Itrodução Este texto tem dois objetivos pricipais. Por um lado, ele visa apresetar os fudametos do cálculo do Value at Risk, a versão paramétrica

Leia mais

PG Progressão Geométrica

PG Progressão Geométrica PG Progressão Geométrica 1. (Uel 014) Amalio Shchams é o ome cietífico de uma espécie rara de plata, típica do oroeste do cotiete africao. O caule dessa plata é composto por colmos, cujas características

Leia mais

Módulo 4 Matemática Financeira

Módulo 4 Matemática Financeira Módulo 4 Matemática Fiaceira I Coceitos Iiciais 1 Juros Juro é a remueração ou aluguel por um capital aplicado ou emprestado, o valor é obtido pela difereça etre dois pagametos, um em cada tempo, de modo

Leia mais

UFRGS 2007 - MATEMÁTICA

UFRGS 2007 - MATEMÁTICA - MATEMÁTICA 01) Em 2006, segudo otícias veiculadas a impresa, a dívida itera brasileira superou um trilhão de reais. Em otas de R$ 50, um trilhão de reais tem massa de 20.000 toeladas. Com base essas

Leia mais

Exercício 1. Quantos bytes (8 bits) existem de modo que ele contenha exatamente quatro 1 s? Exercício 2. Verifique que

Exercício 1. Quantos bytes (8 bits) existem de modo que ele contenha exatamente quatro 1 s? Exercício 2. Verifique que LISTA INCRÍVEL DE MATEMÁTICA DISCRETA II DANIEL SMANIA 1 Amostras, seleções, permutações e combiações Exercício 1 Quatos bytes (8 bits) existem de modo que ele coteha exatamete quatro 1 s? Exercício 2

Leia mais

Os juros compostos são conhecidos, popularmente, como juros sobre juros.

Os juros compostos são conhecidos, popularmente, como juros sobre juros. Módulo 4 JUROS COMPOSTOS Os juros compostos são cohecidos, popularmete, como juros sobre juros. 1. Itrodução Etedemos por juros compostos quado o fial de cada período de capitalização, os redimetos são

Leia mais

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES DE ORDEM N

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES DE ORDEM N EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES DE ORDEM N Estudaremos este capítulo as equações diereciais lieares de ordem, que são de suma importâcia como suporte matemático para vários ramos da egeharia e das ciêcias.

Leia mais

Modelos Conceituais de Dados. Banco de Dados Profa. Dra. Cristina Dutra de Aguiar Ciferri

Modelos Conceituais de Dados. Banco de Dados Profa. Dra. Cristina Dutra de Aguiar Ciferri Modelos Coceituais de Dados Baco de Dados Motivação Objetivo da abordagem de BD: oferecer abstração dos dados separar aplicações dos usuários dos detalhes de hardware ferrameta utilizada: modelo de dados

Leia mais

Um Algoritmo para Roteamento com Interferência Mínima

Um Algoritmo para Roteamento com Interferência Mínima Um Algoritmo para Roteameto com Iterferêcia Míima Gustavo B. Figueiredo 1, Nelso L. Saldaha da Foseca 1, José A. Suruagy Moteiro 2 1 Istituto de Computação Uiversidade Estadual de Campias Caixa Postal

Leia mais

APONTAMENTOS DE ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA

APONTAMENTOS DE ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA APONTAMENTOS DE ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA (III ) ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL Ídice Itrodução Aplicação do cálculo matricial aos

Leia mais

ANDRÉ REIS MATEMÁTICA. 1ª Edição NOV 2013

ANDRÉ REIS MATEMÁTICA. 1ª Edição NOV 2013 ANDRÉ REIS MATEMÁTICA TEORIA 6 QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS GABARITADAS EXERCÍCIOS RESOLVIDOS Teoria e Seleção das Questões: Prof. Adré Reis Orgaização e Diagramação: Mariae dos Reis ª Edição NOV 0

Leia mais

Um Protocolo Híbrido de Anti-colisão de Etiquetas para Sistemas RFID

Um Protocolo Híbrido de Anti-colisão de Etiquetas para Sistemas RFID XXIX SIMPÓSIO BRASILEIRO DE TELECOMUNICAÇÕES - SBrT 11, 2-5 DE OUTUBRO DE 211, CURITIBA, PR Um Protocolo Híbrido de Ati-colisão de Etiquetas para Sistemas RFID Bruo A. de Jesus, Rafael C. de Moura, Liliae

Leia mais

UNIVERSIDADE DA MADEIRA

UNIVERSIDADE DA MADEIRA Biofísica UNIVERSIDADE DA MADEIRA P9:Lei de Sell. Objetivos Verificar o deslocameto lateral de um feixe de luz LASER uma lâmia de faces paralelas. Verificação do âgulo critico e reflexão total. Determiação

Leia mais

Guia do Professor. Matemática e Saúde. Experimentos

Guia do Professor. Matemática e Saúde. Experimentos Guia do Professor Matemática e Saúde Experimetos Coordeação Geral Elizabete dos Satos Autores Bárbara N. Palharii Alvim Sousa Karia Pessoa da Silva Lourdes Maria Werle de Almeida Luciaa Gastaldi S. Souza

Leia mais

Uma Metodologia de Busca Otimizada de Transformadores de Distribuição Eficiente para qualquer Demanda

Uma Metodologia de Busca Otimizada de Transformadores de Distribuição Eficiente para qualquer Demanda 1 Uma Metodologia de Busca Otimizada de Trasformadores de Distribuição Eficiete para qualquer Demada A.F.Picaço (1), M.L.B.Martiez (), P.C.Rosa (), E.G. Costa (1), E.W.T.Neto () (1) Uiversidade Federal

Leia mais

A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagina10.com.br

A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagina10.com.br A seguir, uma demostração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagia10.com.br Matemática comercial & fiaceira - 2 4 Juros Compostos Iiciamos o capítulo discorredo sobre como

Leia mais

INTERPOLAÇÃO. Interpolação

INTERPOLAÇÃO. Interpolação INTERPOLAÇÃO Profa. Luciaa Motera motera@facom.ufms.br Faculdade de Computação Facom/UFMS Métodos Numéricos Iterpolação Defiição Aplicações Iterpolação Liear Equação da reta Estudo do erro Iterpolação

Leia mais

PRESTAÇÃO = JUROS + AMORTIZAÇÃO

PRESTAÇÃO = JUROS + AMORTIZAÇÃO AMORTIZAÇÃO Amortizar sigifica pagar em parcelas. Como o pagameto do saldo devedor pricipal é feito de forma parcelada durate um prazo estabelecido, cada parcela, chamada PRESTAÇÃO, será formada por duas

Leia mais

Resolução -Vestibular Insper 2015-1 Análise Quantitativa e Lógica. Por profa. Maria Antônia Conceição Gouveia.

Resolução -Vestibular Insper 2015-1 Análise Quantitativa e Lógica. Por profa. Maria Antônia Conceição Gouveia. Resolução -Vestibular Isper 0- Aálise Quatitativa e Lógica Por profa. Maria Atôia Coceição Gouveia.. A fila para etrar em uma balada é ecerrada às h e, quem chega exatamete esse horário, somete cosegue

Leia mais

MOMENTOS DE INÉRCIA. Física Aplicada à Engenharia Civil II

MOMENTOS DE INÉRCIA. Física Aplicada à Engenharia Civil II Física Aplicada à Egeharia Civil MOMENTOS DE NÉRCA Neste capítulo pretede-se itroduzir o coceito de mometo de iércia, em especial quado aplicado para o caso de superfícies plaas. Este documeto, costitui

Leia mais

Parte I - Projecto de Sistemas Digitais

Parte I - Projecto de Sistemas Digitais Parte I - Projecto de Sistemas Digitais Na disciplia de sistemas digitais foram estudadas técicas de desevolvimeto de circuitos digitais ao ível da porta lógica, ou seja, os circuito digitais projectados,

Leia mais

Capitulo 6 Resolução de Exercícios

Capitulo 6 Resolução de Exercícios FORMULÁRIO Cojutos Equivaletes o Regime de Juros Simples./Vecimeto Comum. Descoto Racioal ou Por Detro C1 C2 Cm C1 C2 C...... 1 i 1 i 1 i 1 i 1 i 1 i 1 2 m 1 2 m C Ck 1 i 1 i k1 Descoto Por Fora ou Comercial

Leia mais

Computação Científica - Departamento de Informática Folha Prática 1

Computação Científica - Departamento de Informática Folha Prática 1 1. Costrua os algoritmos para resolver os problemas que se seguem e determie as respetivas ordes de complexidade. a) Elaborar um algoritmo para determiar o maior elemeto em cada liha de uma matriz A de

Leia mais

SINCRONIZAÇÃO DE CAOS EM UMA REDE COM INTERAÇÃO DE LONGO ALCANCE

SINCRONIZAÇÃO DE CAOS EM UMA REDE COM INTERAÇÃO DE LONGO ALCANCE Uiversidade Estadual de Pota Grossa Programa de Pós-Graduação em Ciêcias Área de cocetração - Física SINCRONIZAÇÃO DE CAOS EM UMA REDE COM INTERAÇÃO DE LONGO ALCANCE MARLI TEREZINHA VAN KAN PONTA GROSSA

Leia mais

(1) Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (2) E. J. Robba Consultoria & Cia. Ltda.

(1) Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (2) E. J. Robba Consultoria & Cia. Ltda. Otimização da Qualidade de Forecimeto pela Localização de Dispositivos de Proteção e Seccioameto em Redes de Distribuição Nelso Kaga () Herá Prieto Schmidt () Carlos C. Barioi de Oliveira () Eresto J.

Leia mais

CONTROLE DA QUALIDADE DE PADRÕES ESCALONADOS UTILIZADOS NA VERIFICAÇÃO DE MÁQUINAS DE MEDIR POR COORDENADAS

CONTROLE DA QUALIDADE DE PADRÕES ESCALONADOS UTILIZADOS NA VERIFICAÇÃO DE MÁQUINAS DE MEDIR POR COORDENADAS CONTROLE DA QUALIDADE DE PADRÕES ESCALONADOS UTILIZADOS NA VERIFICAÇÃO DE MÁQUINAS DE MEDIR POR COORDENADAS José Carlos Valete de Oliveira Aluo do mestrado profissioal em Sistemas de Gestão da Uiversidade

Leia mais

Estatística stica para Metrologia

Estatística stica para Metrologia Estatística stica para Metrologia Aula Môica Barros, D.Sc. Juho de 28 Muitos problemas práticos exigem que a gete decida aceitar ou rejeitar alguma afirmação a respeito de um parâmetro de iteresse. Esta

Leia mais

O erro da pesquisa é de 3% - o que significa isto? A Matemática das pesquisas eleitorais

O erro da pesquisa é de 3% - o que significa isto? A Matemática das pesquisas eleitorais José Paulo Careiro & Moacyr Alvim O erro da pesquisa é de 3% - o que sigifica isto? A Matemática das pesquisas eleitorais José Paulo Careiro & Moacyr Alvim Itrodução Sempre que se aproxima uma eleição,

Leia mais

AMOSTRAGEM. metodologia de estudar as populações por meio de amostras. Amostragem ou Censo?

AMOSTRAGEM. metodologia de estudar as populações por meio de amostras. Amostragem ou Censo? AMOSTRAGEM metodologia de estudar as populações por meio de amostras Amostragem ou Ceso? Por que fazer amostragem? população ifiita dimiuir custo aumetar velocidade a caracterização aumetar a represetatividade

Leia mais

2.1 Dê exemplo de uma seqüência fa n g ; não constante, para ilustrar cada situação abaixo: (a) limitada e estritamente crescente;

2.1 Dê exemplo de uma seqüência fa n g ; não constante, para ilustrar cada situação abaixo: (a) limitada e estritamente crescente; 2.1 Dê exemplo de uma seqüêcia fa g ; ão costate, para ilustrar cada situação abaixo: (a) limitada e estritamete crescete; (b) limitada e estritamete decrescete; (c) limitada e ão moótoa; (d) ão limitada

Leia mais

Problema de Fluxo de Custo Mínimo

Problema de Fluxo de Custo Mínimo Problema de Fluo de Custo Míimo The Miimum Cost Flow Problem Ferado Nogueira Fluo de Custo Míimo O Problema de Fluo de Custo Míimo (The Miimum Cost Flow Problem) Este problema possui papel pricipal etre

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA

MATEMÁTICA FINANCEIRA MATEMÁTICA FINANCEIRA VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO Notas de aulas Gereciameto do Empreedimeto de Egeharia Egeharia Ecoômica e Aálise de Empreedimetos Prof. Márcio Belluomii Moraes, MsC CONCEITOS BÁSICOS

Leia mais

Tópicos de Mecânica Quântica I. Equações de Newton e de Hamilton versus Equações de Schrödinger

Tópicos de Mecânica Quântica I. Equações de Newton e de Hamilton versus Equações de Schrödinger Tópicos de Mecâica Quâtica I Equações de Newto e de Hamilto versus Equações de Schrödiger Ferado Ferades Cetro de Ciêcias Moleculares e Materiais, DQBFCUL Notas para as aulas de Química-Física II, 010/11

Leia mais

ANÁLISE DO RETORNO ELÁSTICO EM DOBRAMENTO DE CHAPAS VIA MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS

ANÁLISE DO RETORNO ELÁSTICO EM DOBRAMENTO DE CHAPAS VIA MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS ANÁLISE DO ETONO ELÁSTICO EM DOBAMENTO DE CHAPAS VIA MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS Alexadre Tácito Malavolta Escola de Egeharia de São Carlos, Av. Trabalhador São-Carlese 400, CEP 13566-590, São Carlos

Leia mais

SOLUÇÕES e GASES- EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

SOLUÇÕES e GASES- EXERCÍCIOS RESOLVIDOS rof. Vieira Filho SOLUÇÕES e GSES- EXERCÍCIOS RESOLVIDOS SOLUÇÕES. em-se 500g de uma solução aquosa de sacarose (C O ), saturada a 50 C. Qual a massa de cristais que se separam da solução, quado ela é

Leia mais

Tipos abstratos de dados (TADs)

Tipos abstratos de dados (TADs) Tipos abstratos de dados (TADs) Um TAD é uma abstração de uma estrutura de dados Um TAD especifica: Dados armazeados Operações sobre os dados Codições de erros associadas à opers Exemplo: TAD que modela

Leia mais

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA INTRODUÇÃO MATERIAL DE APOIO ÁLVARO GEHLEN DE LEÃO gehleao@pucrs.br 1 1 Itrodução à Egeharia Ecoômica A egeharia, iserida detro do cotexto de escassez de recursos, pode aplicar

Leia mais

Gestão de portfólios: uma proposta de otimização através da média-semivariância

Gestão de portfólios: uma proposta de otimização através da média-semivariância Gestão de portfólios: uma proposta de otimização através da média-semivariâcia Autores CALOS ALBTO OG PINHIO Fudação Viscode de Cairu ALBTO SHIGUU ATSUOTO Uiversidade Católica de Brasília esumo ste artigo

Leia mais

Matemática Alexander dos Santos Dutra Ingrid Regina Pellini Valenço

Matemática Alexander dos Santos Dutra Ingrid Regina Pellini Valenço 4 Matemática Alexader dos Satos Dutra Igrid Regia Pellii Valeço Professor SUMÁRIO Reprodução proibida. Art. 84 do Código Peal e Lei 9.60 de 9 de fevereiro de 998. Módulo 0 Progressão aritmérica.................................

Leia mais

Dois Exemplos da Aplicação da Técnica TOPSIS para Tomada de Decisão

Dois Exemplos da Aplicação da Técnica TOPSIS para Tomada de Decisão Revista de Sistemas de Iformação da FSM. 8 (20) pp. 3-35 http://www.fsma.edu.br/si/sistemas.html Dois Exemplos da plicação da Técica TOPSIS para Tomada de Decisão Reato. Krohlig, & Talles T.M. de Souza

Leia mais

Lista de Exercícios #4. in Noções de Probabilidade e Estatística (Marcos N. Magalhães et al, 4ª. edição), Capítulo 4, seção 4.4, páginas 117-123.

Lista de Exercícios #4. in Noções de Probabilidade e Estatística (Marcos N. Magalhães et al, 4ª. edição), Capítulo 4, seção 4.4, páginas 117-123. Uiversidade de São Paulo IME (Istituto de Matemática e Estatística MAE Profº. Wager Borges São Paulo, 9 de Maio de 00 Ferado Herique Ferraz Pereira da Rosa Bach. Estatística Lista de Exercícios #4 i Noções

Leia mais

1- REFRAÇÃO LUMINOSA é a variação de velocidade da luz devido à mudança do meio de propagação. refração do meio em que o raio se encontra.

1- REFRAÇÃO LUMINOSA é a variação de velocidade da luz devido à mudança do meio de propagação. refração do meio em que o raio se encontra. REFRAÇÃO - LENTES - REFRAÇÃO LUMINOSA é a variação de velocidade da luz devido à mudaça do meio de propagação. - Ídice de refração absoluto: é uma relação etre a velocidade da luz em um determiado meio

Leia mais

Projetos Agropecuários - Módulo 4 ANÁLISE FINANCEIRA DE INVESTIMENTO

Projetos Agropecuários - Módulo 4 ANÁLISE FINANCEIRA DE INVESTIMENTO Projetos Agropecuários - Módulo 4 ANÁLISE FINANCEIRA DE INVESTIMENTO A parte fiaceira disciplia todas as áreas de uma orgaização que esteja direta ou idiretamete ligadas à tomada de decisão. Todo profissioal

Leia mais

Teste de Hipóteses VÍCTOR HUGO LACHOS DÁVILAD

Teste de Hipóteses VÍCTOR HUGO LACHOS DÁVILAD Teste de ióteses VÍCTOR UGO LACOS DÁVILAD Teste De ióteses. Exemlo. Cosidere que uma idustria comra de um certo fabricate, ios cuja resistêcia média à rutura é esecificada em 6 kgf (valor omial da esecificação).

Leia mais

defi departamento de física www.defi.isep.ipp.pt

defi departamento de física www.defi.isep.ipp.pt defi departameto de física Laboratórios de Física www.defi.isep.ipp.pt stituto Superior de Egeharia do Porto- Departameto de Física Rua Dr. Atóio Berardio de Almeida, 431 4200-072 Porto. T 228 340 500.

Leia mais

M = 4320 CERTO. O montante será

M = 4320 CERTO. O montante será PROVA BANCO DO BRASIL / 008 CESPE Para a veda de otebooks, uma loja de iformática oferece vários plaos de fiaciameto e, em todos eles, a taxa básica de juros é de % compostos ao mês. Nessa situação, julgue

Leia mais

Matemática Ficha de Trabalho

Matemática Ficha de Trabalho Matemática Ficha de Trabalho Probabilidades 12º ao FT4 Arrajos completos (arrajos com repetição) Na liguagem dos computadores usa-se o código biário que é caracterizado pela utilização de apeas dois algarismos,

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL DA MÉDIA E PROPORÇÃO ESTATISTICA AVANÇADA

DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL DA MÉDIA E PROPORÇÃO ESTATISTICA AVANÇADA DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL DA MÉDIA E PROPORÇÃO Ferado Mori DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL DA MÉDIA E PROPORÇÃO ESTATISTICA AVANÇADA Resumo [Atraia o leitor com um resumo evolvete, em geral, uma rápida visão geral do

Leia mais

Capítulo 5. Misturas Simples

Capítulo 5. Misturas Simples Capítulo 5. Misturas Simples aseado o livro: tkis Physical Chemistry Eighth Editio Peter tkis Julio de Paula 04-06-2007 Maria da Coceição Paiva 1 Misturas Simples Para iterpretar termodiamicamete o efeito

Leia mais

5. A nota final será a soma dos pontos (negativos e positivos) de todas as questões

5. A nota final será a soma dos pontos (negativos e positivos) de todas as questões DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA - UFMG PROVA DE ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE SELEÇÃO - MESTRADO/ UFMG - 2013/2014 Istruções: 1. Cada questão respodida corretamete vale 1 (um) poto. 2. Cada questão respodida

Leia mais

O QUE SÃO E QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL EM ESTATÍSTICA PARTE li

O QUE SÃO E QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL EM ESTATÍSTICA PARTE li O QUE SÃO E QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL EM ESTATÍSTICA PARTE li Média Aritmética Simples e Poderada Média Geométrica Média Harmôica Mediaa e Moda Fracisco Cavalcate(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

Mário Meireles Teixeira. Departamento de Informática, UFMA. mario@deinf.ufma.br. Técnicas de Modelagem. Técnicas de Avaliação de desempenho.

Mário Meireles Teixeira. Departamento de Informática, UFMA. mario@deinf.ufma.br. Técnicas de Modelagem. Técnicas de Avaliação de desempenho. Simulação Mário Meireles Teixeira Departameto de Iformática, UFMA mario@deif.ufma.br Técicas de Modelagem Técicas de Avaliação de desempeho Aferição Modelagem Protótipos Bechmarcks Coleta de Dados Rede

Leia mais

Programando em C++ Joel Saade. Novatec Editora Ltda. www.novateceditora.com.br

Programando em C++ Joel Saade. Novatec Editora Ltda. www.novateceditora.com.br Programado em C++ Joel Saade Novatec Editora Ltda. www.ovateceditora.com.br Programado em C++ Capítulo 1 Itrodução Este capítulo trata, de forma breve, a história de C e C++. Apreseta a estrutura básica

Leia mais

Conceito 31/10/2015. Módulo VI Séries ou Fluxos de Caixas Uniformes. SÉRIES OU FLUXOS DE CAIXAS UNIFORMES Fluxo de Caixa

Conceito 31/10/2015. Módulo VI Séries ou Fluxos de Caixas Uniformes. SÉRIES OU FLUXOS DE CAIXAS UNIFORMES Fluxo de Caixa Módulo VI Séries ou Fluxos de Caixas Uiformes Daillo Touriho S. da Silva, M.Sc. SÉRIES OU FLUXOS DE CAIXAS UNIFORMES Fluxo de Caixa Coceito A resolução de problemas de matemática fiaceira tora-se muito

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE TRANSPORTES E GESTÃO TERRITORIAL PPGTG DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL ECV

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE TRANSPORTES E GESTÃO TERRITORIAL PPGTG DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL ECV PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE TRANSPORTES E GESTÃO TERRITORIAL PPGTG DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL ECV DISCIPLINA: TGT410026 FUNDAMENTOS DE ESTATÍSTICA 8ª AULA: ESTIMAÇÃO POR INTERVALO

Leia mais

APOSTILA MATEMÁTICA FINANCEIRA PARA AVALIAÇÃO DE PROJETOS

APOSTILA MATEMÁTICA FINANCEIRA PARA AVALIAÇÃO DE PROJETOS Miistério do Plaejameto, Orçameto e GestãoSecretaria de Plaejameto e Ivestimetos Estratégicos AJUSTE COMPLEMENTAR ENTRE O BRASIL E CEPAL/ILPES POLÍTICAS PARA GESTÃO DE INVESTIMENTOS PÚBLICOS CURSO DE AVALIAÇÃO

Leia mais

Universidade Federal do Maranhão Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Física

Universidade Federal do Maranhão Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Física Uiversidade Federal do Marahão Cetro de Ciêcias Exatas e Tecologia Coordeação do Programa de Pós-Graduação em Física Exame de Seleção para Igresso o 1º. Semestre de 2011 Disciplia: Mecâica Clássica 1.

Leia mais

RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 2012 DA UNICAMP-FASE 2. RESOLUÇÃO: PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA

RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 2012 DA UNICAMP-FASE 2. RESOLUÇÃO: PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR DA UNICAMP-FASE PROFA MARIA ANTÔNIA C GOUVEIA O velocíetro é u istrueto que idica a velocidade de u veículo A figura abaio ostra o velocíetro de u carro que

Leia mais

Jackknife, Bootstrap e outros métodos de reamostragem

Jackknife, Bootstrap e outros métodos de reamostragem Jackkife, Bootstrap e outros métodos de reamostragem Camilo Daleles Reó camilo@dpi.ipe.br Referata Biodiversa (http://www.dpi.ipe.br/referata/idex.html) São José dos Campos, 8 de dezembro de 20 Iferêcia

Leia mais

Tabela Price - verdades que incomodam Por Edson Rovina

Tabela Price - verdades que incomodam Por Edson Rovina Tabela Price - verdades que icomodam Por Edso Rovia matemático Mestrado em programação matemática pela UFPR (métodos uméricos de egeharia) Este texto aborda os seguites aspectos: A capitalização dos juros

Leia mais

COMPOSIÇÕES DE FUNÇÕES GERATRIZES E A FÓRMULA EXPONENCIAL

COMPOSIÇÕES DE FUNÇÕES GERATRIZES E A FÓRMULA EXPONENCIAL COMPOSIÇÕES DE FUNÇÕES GERATRIZES E A FÓRMULA EXPONENCIAL Grade parte do poder de fuções geratrizes vêm de composição delas! Observação. Sejam F (x) = 0 G(x) = 0 f x g x duas séries formais. A composição

Leia mais

FLUXO DE CARGA CONTINUADO CONSIDERANDO O CONTROLE DE INTERCÂMBIO ENTRE ÁREAS

FLUXO DE CARGA CONTINUADO CONSIDERANDO O CONTROLE DE INTERCÂMBIO ENTRE ÁREAS Aais do XIX Cogresso Brasileiro de Automática, CBA 2012. FLUXO DE CARA CONTINUADO CONSIDERANDO O CONTROLE DE INTERCÂMBIO ENTRE ÁREAS HEBERT AILA CARHUALLANQUI, DILSON AMANCIO ALES LASEP, DEE, UNESP Av.

Leia mais

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Critérios de Valorização e Selecção de Investimentos. Métodos Estáticos

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Critérios de Valorização e Selecção de Investimentos. Métodos Estáticos Aálise de Projectos ESAPL / IPVC Critérios de Valorização e Selecção de Ivestimetos. Métodos Estáticos Como escolher ivestimetos? Desde sempre que o homem teve ecessidade de ecotrar métodos racioais para

Leia mais

Calendário de inspecções em Manutenção Preventiva Condicionada com base na Fiabilidade

Calendário de inspecções em Manutenção Preventiva Condicionada com base na Fiabilidade Caledário de ispecções em Mauteção Prevetiva Codicioada com base a Fiabilidade Rui Assis Faculdade de Egeharia da Uiversidade Católica Portuguesa Rio de Mouro, Portugal rassis@rassis.com http://www.rassis.com

Leia mais

Construção de um modelo para o preço de venda de casas residenciais na cidade de Sorocaba-SP

Construção de um modelo para o preço de venda de casas residenciais na cidade de Sorocaba-SP Costrução de um modelo para o preço de veda de casas resideciais a cidade de Sorocaba-SP Recebido: 0/03/01 Aprovado: 5/09/01 Júlio César Pereira (UFSCar-SP/Brasil) - julio.pereira.ufscar@gmail.com, Rodovia

Leia mais

Desenvolvimento de Estratégia para Programação do Futebol de Robôs da Mauá

Desenvolvimento de Estratégia para Programação do Futebol de Robôs da Mauá Desenvolvimento de Estratégia para Programação do Futebol de Robôs da Mauá Wânderson O. Assis, Alessandra D. Coelho, Marcelo M. Gomes, Cláudio G. Labate, Daniel F. Calasso, João Carlos G. C. Filho Escola

Leia mais

Sequenciamento de tarefas em um ambiente de produção assembly flowshop: modelagem e resolução heurística

Sequenciamento de tarefas em um ambiente de produção assembly flowshop: modelagem e resolução heurística Sequeciameto de tarefas em um ambiete de produção assembly flowshop: modelagem e resolução heurística Ricardo Goçalves Tavares Departameto de Iformática, Uiversidade Federal de Viçosa (UFV) Viçosa Mias

Leia mais

Matemática Financeira I 3º semestre 2013 Professor Dorival Bonora Júnior Lista de teoria e exercícios

Matemática Financeira I 3º semestre 2013 Professor Dorival Bonora Júnior Lista de teoria e exercícios www/campossalles.br Cursos de: dmiistração, Ciêcias Cotábeis, Ecoomia, Comércio Exterior, e Sistemas de Iformação - telefoe (11) 3649-70-00 Matemática Fiaceira I 3º semestre 013 Professor Dorival Boora

Leia mais

Demonstrações especiais

Demonstrações especiais Os fudametos da Física Volume 3 Meu Demostrações especiais a ) RLAÇÃO NTR próx. e sup. osidere um codutor eletrizado e em equilíbrio eletrostático. Seja P sup. um poto da superfície e P próx. um poto extero

Leia mais

MODELAGEM NUMÉRICA DE DADOS SÍSMICOS MARINHOS SIMULANDO ARRANJOS DE FONTE DO TIPO CANHÕES DE AR (AIRGUNS)

MODELAGEM NUMÉRICA DE DADOS SÍSMICOS MARINHOS SIMULANDO ARRANJOS DE FONTE DO TIPO CANHÕES DE AR (AIRGUNS) Copyright 004, Istituto Brasileiro de etróleo e Gás - IB Este Trabalho Técico Cietífico foi preparado para apresetação o 3 Cogresso Brasileiro de &D em etróleo e Gás, a ser realizado o período de a 5 de

Leia mais

PARECER SOBRE A PROVA DE MATEMATICA FINANCEIRA CAGE SEFAZ RS

PARECER SOBRE A PROVA DE MATEMATICA FINANCEIRA CAGE SEFAZ RS PARECER SOBRE A PROVA DE MATEMATICA FINANCEIRA CAGE SEFAZ RS O coteúdo programático das provas objetivas, apresetado o Aexo I do edital de abertura do referido cocurso público, iclui etre os tópicos de

Leia mais

Capitulo 9 Resolução de Exercícios

Capitulo 9 Resolução de Exercícios FORMULÁRIO Empréstimos a Curto Prazo (Juros Simples) Taxa efetiva liear i l i ; Taxa efetiva expoecial i Empréstimos a Logo Prazo Relações Básicas C k R k i k ; Sk i Sk i e i ; Sk Sk Rk ; Sk i Sk R k ;

Leia mais

1.1 Comecemos por determinar a distribuição de representantes por aplicação do método de Hondt:

1.1 Comecemos por determinar a distribuição de representantes por aplicação do método de Hondt: Proposta de Resolução do Exame de Matemática Aplicada às Ciêcias Sociais Cód. 835-2ª 1ª Fase 2014 1.1 Comecemos por determiar a distribuição de represetates por aplicação do método de Hodt: Divisores PARTIDOS

Leia mais

ESTIMATIVA DA EMISSIVIDADE ATMOSFÉRICA E DO BALANÇO DE ONDAS LONGAS EM PIRACICABA, SP

ESTIMATIVA DA EMISSIVIDADE ATMOSFÉRICA E DO BALANÇO DE ONDAS LONGAS EM PIRACICABA, SP ESTIMATIVA DA EMISSIVIDADE ATMOSFÉRICA E DO BALAÇO DE ODAS LOGAS EM PIRACICABA, SP Kare Maria da Costa MATTOS (1) ; Marcius Gracco Marcoi GOÇALVES (1) e Valter BARBIERI () (1) Aluos de Pós-graduação em

Leia mais

INTRODUÇÃO. Exemplos. Comparar três lojas quanto ao volume médio de vendas. ...

INTRODUÇÃO. Exemplos. Comparar três lojas quanto ao volume médio de vendas. ... INTRODUÇÃO Exemplos Para curar uma certa doeça existem quatro tratametos possíveis: A, B, C e D. Pretede-se saber se existem difereças sigificativas os tratametos o que diz respeito ao tempo ecessário

Leia mais

Lista 2 - Introdução à Probabilidade e Estatística

Lista 2 - Introdução à Probabilidade e Estatística UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Lista - Itrodução à Probabilidade e Estatística Modelo Probabilístico experimeto. Que eveto represeta ( =1 E )? 1 Uma ura cotém 3 bolas, uma vermelha, uma verde e uma azul.

Leia mais

Plano de Aula. Teste de Turing. Definição. Máquinas Inteligentes. Definição. Inteligência Computacional: Definições e Aplicações

Plano de Aula. Teste de Turing. Definição. Máquinas Inteligentes. Definição. Inteligência Computacional: Definições e Aplicações Potifícia Uiversidade Católica do Paraá Curso de Especialização em Iteligêcia Computacioal 2004/2005 Plao de Aula Iteligêcia Computacioal: Defiições e Aplicações Luiz Eduardo S. Oliveira, Ph.D. soares@ppgia.pucpr.br

Leia mais