Rentabilidade e risco de RENTABILIDADE investimento na produção... E RISCO DE INVESTIMENTO NA PRODUÇÃO DE PALMITO DE PUPUNHA (Bactris gasipaes Kunth.
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- Luiz Henrique Neiva da Mota
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1 Retabilidade e risco de RENTABILIDADE ivestimeto a produção... E RISCO DE INVESTIMENTO NA PRODUÇÃO DE PALMITO DE PUPUNHA (Bactris gasipaes Kuth.) 53 Sidey Arauo Cordeiro, Márcio Lopes da Silva 2 (recebido: 7 de ovembro de 2008; aceito: 27 de ovembro de 2009) RESUMO: Neste estudo, obetivou-se realizar a aálise fiaceira e uma simulação de risco de ivestimeto em um proeto de produção de palmito de pupuha (Bactris gasipaes Kuth.). A aálise fiaceira foi realizada mediate a aplicação dos métodos de avaliação de proetos: VPL, VAE, TIR e B/C; e para a aálise de risco utilizou-se a técica de simulação de Mote Carlo, mediate o Cocluiu-se que o proeto de produção de palmito de pupuha é viável, com VPL de R$ 3.549,08; TIR de 9%; B/C maior que ; e o VAE obtido foi de R$.049,2. A aálise de risco de ivestimeto mostrou que o proeto apreseta uma probabilidade de 5% de se obter um valor egativo para o VPL. As variáveis que afetaram o VPL, a sua ordem de importâcia, foram: preço de veda do palmito, produtividade e taxa de uros. Palavras-chave: Aálise de risco, aalise ecoômica, plaeameto florestal. RENTABILITY AND INVESTMENT RISK IN PALM HEART OF PEJIBAYE (Bactris gasipaes Kuth.) CULTIVATION ABSTRACT: This study carried out a ecoomic study ad a risk simulatio aalysis i a palm heart of peibaye (Bactris gasipaes Kuth.) cultivatio proect. Ecoomic aalysis was made by usig the proect evaluatio methods: NPV, VAE, TIR ad B/C; ad the risk aalysis was carried out through the Mote Carlo simulatio techique software. It was cocluded that the proect of palm heart of peibaye cultivatio is viable, with NPV of R$ 3.549,08; TIR of 9%; B/C greater tha ; the VAE of R$.049,2. The risk aalysis showed that the proect presets a probability of 5% of gettig a egative value for VPL. The variables which affected Net Preset Value (NPV) accordig to the rakig of importace were: sellig price, productivity ad discout rate. Key words: Risk aalysis, ecoomic aalysis, forest plaig. INTRODUÇÃO A pupuha (Bactris gasipaes Kuth.) é uma palmeira origiária da Região Amazôica, sedo domesticada e dissemiada esta região e a América Cetral por povos idígeas. É uma ótima alterativa para produção de palmito, podedo ser explorada em platios orgaizados e possui características deseáveis, tais como precocidade, perfilhameto, redimeto e qualidade do seu palmito (CHAIMSOHN, 2000). Bovi (2000) complemeta, argumetado que o cultivo da pupuheira para produção de palmito vem despertado, desde a década de 70, o iteresse de agricultores de todo o País. Esse iteresse é decorrete, pricipalmete, da alta demada, tato itera quato extera, de palmito de boa qualidade e à alta lucratividade da atividade. A busca de ovas opções de cultivo em substituição às tradicioais, em virtude dos baixos preços alcaçados por esses últimos o mercado, faz também com que empresários de outros setores se isiram o agroegócio do palmito de pupuha. Em razão do potecial comercial do palmito de pupuha, muitos países latio-americaos estão ivestido o seu cultivo e idustrialização. O iteresse para cultivar a pupuha está aumetado fortemete os últimos aos (VILLACHICA, 996), especialmete para a produção de palmito. Dois fatores que estão facilitado este crescimeto: a existêcia de um mercado em ível mudial e a dispoibilidade de tecologia para o cultivo e idustrialização da pupuha para palmito (VERRUMA-BERNARDI, 2007). A tedêcia do mercado de palmito de pupuha é crescete, tato em ível itero como iteracioalmete, ão só para ateder as exigêcias do mercado iteracioal, como pela atual demada dos frutos de açaí para produção da polpa, que apreseta maior retabilidade que o mercado de palmito, apotado assim para uma dimiuição paulatia deste Egeheiro Florestal, Doutorado em Ciêcia Florestal Departameto de Egeharia Florestal/DEF Uiversidade Federal de Viçosa/UFV Viçosa, MG sidey.cordeiro@ufv.br 2 Egeheiro Florestal, Professor Dr. em Ciêcia Florestal Departameto de Egeharia Florestal/DEF Uiversidade Federal de Viçosa/UFV Viçosa, MG marlosil@ufv.br Cere, Lavras, v. 6,., p , a./mar. 200
2 54 CORDEIRO, S. A. & SILVA, M. L. da palmito o mercado (Istituto Agroômico de Campias - IAC, 2008). Diate do exposto, coduziu-se este trabalho, com o obetivo de verificar a retabilidade da produção de palmito de pupuha, bem como realizar aálise de risco de ivestimeto para o proeto. 2 MATERIAL E MÉTODOS 2. Aspectos técicos de maeo da cultura De acordo com Mora Urpi (999), a pupuheira, em virtude de estar associada a micorrizas, adapta-se a uma grade diversidade de solos, porém os melhores são aqueles profudos, bem dreados, textura areo argilosa, com topografia plaa ou levemete odulada, para facilitar a colheita e o trasporte da produção. É oportuo ressaltar que em termos de solo, a textura e a dreagem são as variáveis mais importates a implatação de um cultivo de pupuha, devedo ser evitados os solos mal dreados (a pupuheira ão se desevolve) e os solos compactados (preudicam a emissão e o desevolvimeto dos perfilhos) e muito areosos. Apesar da adaptação a solos ácidos, para otimizar a eficiêcia dos utrietes, o ph deve se mater etre 5,5 e 6. Quato ao clima, tratado-se de uma espécie tropical, a região deve ter uma precipitação pluviométrica média aual acima de.600 mm bem distribuídos e temperatura média aual acima de 22º C. Nas regiões de clima seco, é usada irrigação por aspersão, por cahão, pivô cetral, goteameto e microaspersão. A escolha do sistema de irrigação é baseada ão só a sua eficiêcia, como a dispoibilidade de água e a relação custo-beefício (YUYAMA et al., 2005). O platio deve ser realizado em época de chuva, com mudas sadias e vigorosas, apresetado altura etre 30 a 40 cm, com 5 a 6 folhas. A área deve estar limpa e balizada o espaçameto de 5 x 5 m para produção de frutos, ou 2 x m (5.000 pl/ha), para a produção de palmito ( BERGO & LUNZ, 2000). 2.2 Aálise fiaceira Para a aálise fiaceira, cosiderou-se cultivos de pupuha com espaçameto de 2 x m o platio da pupuha, obtedo-se uma desidade de platas/ha. O primeiro corte de pupuha foi realizado aos 2 aos de idade, o segudo aos 3 aos e o terceiro aos 4 aos. Os custos e receitas evolvidos a produção do palmito de pupuha foram obtidos por meio de cosultas a empresas do setor, o site do Cedagro (Cetro de Desevolvimeto do Agroegócio), assim como com profissioais autôomos, o setido de refletir a realidade da maioria dos platios de pupuha com a fialidade de produção de palmito. Os custos são apresetados a Tabela. Cosiderou-se uma produtividade de hastes ou 800kg/ha o 2º ao e hastes ou 2.250kg/ha líquidos de palmito/ha a partir do 3º ao. Para fis da aálise fiaceira e de viabilidade ecoômica, foi cosiderado o valor de comercialização do palmito de R$ 2,50/peça. Salieta-se que este preço correspode ao palmito comercializado em pé. Na aálise fiaceira, cosiderou-se uma taxa de uros de 6,75% a.a., que é a taxa de uros de empréstimo de capital, iicialmete adotado pelo Programa de Platio Comercial de Florestas (PROPFLORA) do Baco do Brasil e demais bacos credeciados pelo Baco Nacioal de Desevolvimeto Ecoômico e Social (BNDES), para ivestimeto e produção de florestas. A aálise fiaceira de todos os sistemas foi embasada os métodos de avaliação de proetos apresetados e detalhados a seguir: Valor Presete Líquido - VPL O VPL represeta a difereça etre as receitas e custos atualizados para uma determiada taxa de descoto (REZENDE & OLIVEIRA, 200; SILVA et al., 2002). Um VPL positivo idica que o proeto é ecoomicamete viável, para uma determiada taxa utilizada. Na escolha etre dois ou mais proetos, deve-se selecioar o ivestimeto com o maior VPL positivo. VPL R C ( i) ( i) Em que: R = receitas o período ; C = custos o período ; i = taxa de descoto; = período de ocorrêcia de R e C ; e = duração do proeto, em aos, ou em úmero de períodos de tempo. Valor Aual Equivalete - VAE O Valor Aual Equivalete (VAE) é a parcela periódica e costate ecessária ao pagameto de uma quatia igual ao VPL da opção de ivestimeto em aálise ao logo de sua vida útil. O proeto será cosiderado ecoomicamete viável se o VAE for positivo. Assim, a idetificação etre dois ou mais proetos, aquele com Cere, Lavras, v. 6,., p , a./mar. 200
3 Retabilidade e risco de ivestimeto a produção Tabela Custos médios de proetos de produção de palmito de pupuha. Table Average costs of palm heart productio. Ites de custo. INSUMOS E EQUIPAMENTOS Uidade Mudas (Platio e Replatio) ud, ,00 Valor Período Uitário º ao 2º ao 3º ao 4º ao (R$/ha) Quat (R$/ha) Quat (R$/ha) Quat (R$/ha) Quat (R$/ha) Calcário t 89,67,5 34,5 2,00 79,34 2,00 79,34 Nitrogêio - N kg 2, ,50 80,00 53,00 250,00 737,50 250,00 737,50 Fósforo - P 2 O 5 kg 2, ,00 Potássio - K 2 O kg, ,00 75,00 94,50 00,00 26,00 00,00 26,00 Esterco de Galiha T 00 7,5 750,00 Eergia Elétrica kw/h 0, ,00.500,00 300,00.500,00 300,00.500,00 300,00 Couto de irrigação por aspersão* ud.955,00.955,00 Subtotal R$.903,0 925,50.342,84.342,84 2. SERVIÇOS Aração h/m 50, ,00 Gradagem h/m 50, ,00 Marcação de cova d/h 20, ,00 Coveameto d/h 20, ,00 Calagem d/h 20, , , ,00 Adubação as covas d/h 20, ,00 Platio e Replatio d/h 20, ,00 Capia maual a lihas d/h 20, ,00 Roçagem maual as etrelihas d/h 20, , , , ,00 Maeo de irrigação d/h 20, , , , ,00 Adubação de Cobertura d/h 20, , , , ,00 Colheita maual d/h 20,00 220, , ,00 Subtotal R$ 2.070,00 860,00.260,00.260,00 TOTAL R$ 3.973,0.785, , ,84 * Possui um valor fial de 20% e vida útil de 0 aos. Fote: Adaptado de Cetro de Desevolvimeto do Agroegócio - CEDAGRO (2008) e empresas do setor. melhor codição de ser executado é o proeto que apresetar o maior VAE (REZENDE & OLIVEIRA, 200; SILVA et al., 2002). VAE VPL Em que: VPL = valor presete líquido; = duração do ciclo ou rotação, em aos. i i Taxa Itera de Retoro - TIR A TIR é a taxa de descoto que iguala o valor atual das receitas futuras ao valor atual dos custos futuros do proeto. Assim sedo, esta técica se costitui uma medida relativa que reflete o aumeto o valor do ivestimeto ao logo do tempo, com base os recursos requeridos para produzir o fluxo de receitas (REZENDE & OLIVEIRA, 200; SILVA et al., 2002). Cere, Lavras, v. 6,., p , a./mar. 200
4 56 CORDEIRO, S. A. & SILVA, M. L. da R ( TIR) ( C TIR) Em que: TIR = taxa itera de retoro; as demais variáveis á foram defiidas. Razão Beefício/Custo - B/C Este método cosiste em determiar a relação etre o valor presete dos beefícios e o valor presete dos custos, para uma determiada taxa de uros ou descotos. Um proeto é cosiderado viável ecoomicamete se B/C >. Etre dois ou mais proetos, o mais viável é aquele que apresetar o maior valor de B/C (REZENDE & OLIVEIRA, 200). Quado B/C =, resulta em VPL = 0; esse caso, a TIR associada a um proeto pode também ser determiada como sedo a taxa que faz com que B/C =. B/C R ( 0 C ( 0 Em que: R = receita o fial do ao ; C i = custo o fial do ao ; e = duração do proeto, em aos. 2.3 Aálise de risco De maeira geral, os beefícios e custos associados ao fluxo de caixa de proetos de ivestimeto são, ormalmete, cosiderados cohecidos, caracterizado o que se cohece como procedimeto de aálise determiística; que, apesar de sua praticidade, leva a uma simplificação e, ou, a superestimativa de iformações que em sempre são cohecidas com certeza o mometo da aálise, como preços, quatidades, e redimetos, etre outros. Uma forma de miimizar esse problema é adotar uma aálise em codições de risco, em que se utilizam distribuições de probabilidade associadas aos idicadores de desempeho do proeto (BENTES- GAMA et al., 2005). i) i) 0 Na presete aálise de risco de ivestimeto, utilizaram-se as iformações do proeto em estudo a aálise fiaceira. Os dados foram aalisados mediate o (PALISADE CORPORATION, 995). Esse programa permite a aplicação do método de Mote Carlo para simular valores para as variáveis aleatórias receita e custo e, em decorrêcia dos valores aleatórios gerados, obter valores para a variável lucro (BENTES-GAMA, 2003). Foram defiidas iterações e cosideradas como variáveis de etrada (iputs): taxa aual de uros; preço do palmito (uidade); produtividade de palmito por hectare. Cosideraram-se aida variações etre 20% a + 20 % essas variáveis com base a distribuição triagular, adotado por Betes-Gama (2003). O idicador fiaceiro VPL foi tomado como variável de saída (output). 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 3. Aálise fiaceira O fluxo de caixa para o proeto está apresetado a Tabela 2, sedo costruído aualmete, visado a um horizote de plaeameto de 4 aos. Os resultados obtidos por meio dos diferetes métodos de aálise fiaceira estão apresetados a Tabela 3. O VPL do proeto aalisado foi maior do que zero, sigificado que é viável ecoomicamete, sedo de R$ 3.549,08. Vale lembrar que o VPL represeta o lucro do egócio corrigido pela taxa de uros para um horizote de 4 aos. A TIR é a taxa que represeta o retoro fiaceiro do proeto. A TIR apresetada foi de 9%. A TIR obtida foi maior do que a taxa de descoto, que, o caso, é de 6,75% ao ao, o que sigifica que o proeto é viável, sob este poto de vista. Em pesquisa realizada por Sampaio et al. (2007), quado foram comparadas produções de palmito de Tabela 2 Fluxo de caixa para o proeto de produção de palmito de pupuha. Table 2 Cash flow for a palm heart proect usig peibaye cultivatio. Produção de palmito Tempo (ao) Custos (R$/ha) Receitas (R$/ha) Saldo (R$/ha) 3.973,0 0, , , , , ,84.250, , ,84.250, ,6 Cere, Lavras, v. 6,., p , a./mar. 200
5 Retabilidade e risco de ivestimeto a produção pupuha e palmeira-real, observou-se que ambas são viáveis ecoomicamete, sedo que a produção de palmito de pupuha obteve TIR de 53,27%. Essa difereça é decorrete da produtividade que, a pesquisa citada, foi de 3,5 t/ha/ao de palmito de pupuha e, a presete pesquisa, variou de 2 a 4,5t/ha/ao. O Istituto Agroômico de Campias (IAC, 998) mecioa que a produtividade de palmito de pupuha esperada é de 2,6 a 3,6 t/ha, porém, cosiderado o corte aos 8 meses de idade. Tabela 3 Aálise fiaceira para o proeto de produção de palmito de pupuha. Table 3 Fiacial aalysis for palm heart proect usig of peibaye cultivatio. Métodos de avaliação Valores VPL (R$/ha) 3.594,08 TIR (% a. a.) 9,00 VAE (R$/ha/ao).049,2 B/C,9 O proeto é viável, uma vez que o VAE se apresetou positivo, e que represeta o lucro aual do egócio. De acordo com a Tabela 3, o lucro aual foi de R$.049,2. A razão B/C foi maior que, idicado também que o proeto é viável ecoomicamete. Essa razão foi de,9, o que sigifica que as receitas superam os custos em 9%. Essa razão B/C ecotrada foi iferior à ecotrada por Sá et al. (2002), em estudo realizado o Acre, ode foi observado o valor de,3, a uma taxa de descoto de 6%. 3.2 Aálise de risco de ivestimeto Mediate as simulações realizadas foram obtidos os resultados fiaceiros e suas respectivas probabilidades acumuladas para o proeto em estudo. O valor médio do VPL foi de R$ 3.650,46/ha/ ao (Tabela 4). Cosiderado os resultados da simulação gerados para o VPL do proeto, a aálise de percetis idicou que 5% dos valores estão acima de R$ 7.684,99/ha/ao e que 5% dos valores são egativos. Assim sedo, cosiderado Tabela 4 Estatísticas da variável de saída (VPL) e de etrada (taxa de descoto, preço de veda e produtividade) do proeto. Table 4 Statistics of output (NPV) ad iput (discout rate, sellig price ad productivity) variables of the proect. Estatísticas Variáveis de etrada Variável de saída T PV Pd VPL (R$/ha) Míimo 5,2 2, ,07-3.4,06 Máximo 7,79 2, , ,78 Média 6,49 2, , ,46 Desvio-padrão 0,53 0,2 370, ,84 Moda 6,48 2, , ,84 Percetis 5% 0,056 2, ,88-55,4 5% 0,059 2, ,90.088,49 25% 0,06 2, ,56.942,49 35% 0,063 2,4 4.69, ,6 45% 0,064 2, , ,95 55% 0,066 2, , ,6 65% 0,067 2, , ,09 75% 0,069 2, , ,76 85% 0,07 2, , ,48 95% 0,074 2, , ,99 VPL: valor presete líquido (R$/ha); T: taxa aual de uros (%); Pv: preço de veda do palmito; Pd: produtividade (kg/ha/ao). Cere, Lavras, v. 6,., p , a./mar. 200
6 58 CORDEIRO, S. A. & SILVA, M. L. da que seam matidas todas as codições de estabilidade de mercado ao logo do proeto, pode-se afirmar que esse proeto apreseta elevada viabilidade ecoômica e baixo risco de ivestimeto (Tabela 4). Como complemetação da aálise, a fução desidade de probabilidade simulada para o proeto que determia com precisão um itervalo de cofiaça, o qual veham a ocorrer os valores deseados ou procurados (BENTES-GAMA, 2005), cofirma que a probabilidade de ocorrêcia de VPL egativo é de 5%. Na Figura, são apresetados os valores dos coeficietes de elasticidade para as variáveis de preço, produtividade e taxa de uros. Observado-se a Figura, de acordo com a aálise, os valores positivos das elasticidades idicaram uma relação direta etre as referidas variáveis, ocorredo efeito iverso quado elas apresetaram valores egativos. Aalisado, por exemplo, as variações para o VPL do proeto, pode-se iterpretar que, caso ocorra um aumeto de 0% o preço de veda do palmito, haverá um aumeto de 7,78% sobre o seu valor. Por outro lado, um aumeto de 0% a taxa de uros poderá ocasioar uma dimiuição de 0,8% o VPL. Observa-se também, que um aumeto de 0% a produtividade ocasioará um aumeto de 6,24% sobre o valor do VPL. As variáveis que afetaram o VPL, a sua ordem de importâcia, foram: preço de veda do palmito, produtividade e taxa de uros. Sedo assim, o preço de veda do palmito é mais ifluete de forma egativa sobre o VPL do proeto (Figura ). 4 CONCLUSÕES O proeto de produção de palmito de pupuha apreseta viabilidade ecoômica de acordo com os métodos utilizados. A aálise de risco de ivestimeto mostrou que o proeto apreseta uma probabilidade de 5% de se obter um valor egativo para o VPL. As variáveis que afetaram o VPL, a sua ordem de importâcia, foram: preço de veda do palmito, produtividade e taxa de uros. 5 AGRADECIMENTOS Ao Coselho Nacioal de Desevolvimeto Cietífico e Tecológico (CNPQ) pelo apoio fiaceiro e à Uiversidade Federal de Viçosa pelo forecimeto da estrutura e pessoal. 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BENTES-GAMA, M. M. de. Aálise técica e ecoômica de sistemas agroflorestais em Machadiho d Oeste, Rodôia f. Tese (Doutorado em Ciêcia Florestal) Uiversidade Federal de Viçosa, Viçosa, BENTES-GAMA, M. M. de et al. Aálise ecoômica de sistemas agroflorestais a Amazôia Ocidetal, Machadiho D Oeste RO. Revista Árvore, Viçosa, v. 29,. 3, p. 40-4, BERGO, C. L.; LUNZ, A. M. P. Cultivo da pupuha para palmito o Acre. Rio Braco: Embrapa Acre, p. (Embrapa Acre. Circular Técica, 3). BOVI, M. L. A. O agroegócio palmito de pupuha. O Agroômico, Campias, v. 52,., Figura Aálise de sesibilidade com base as elasticidades das variáveis de etrada (taxa de descoto, preço de veda e produtividade), de saída (VPL) e ordem de ifluêcia a aálise do proeto. Figure Sesibility aalyses based o the elasticity of the iput (discout rate, ved price ad productivity), the output (NPV) variables, ad the ifluece order o the aalysis of the proect. CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DO AGRONEGÓCIO. Dispoível em: < Acesso em: 26 set CHAIMSOHN, F. P. Cultivo de pupuha e produção de palmito. Viçosa, MG: Apreda Fácil, p. INSTITUTO AGRONÔMICO DE CAMPINAS. Pupuha (Bactris gasipaes Kuth). Dispoível em: < Acesso em: 5 ul Cere, Lavras, v. 6,., p , a./mar. 200
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