CONTRIBUIÇÃO DO FOMENTO DO ÓRGÃO FLORESTAL DE MINAS GERAIS NA LUCRATIVIDADE E NA REDUÇÃO DE RISCOS PARA PRODUTORES RURAIS 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONTRIBUIÇÃO DO FOMENTO DO ÓRGÃO FLORESTAL DE MINAS GERAIS NA LUCRATIVIDADE E NA REDUÇÃO DE RISCOS PARA PRODUTORES RURAIS 1"

Transcrição

1 Cotribuição do fometo do órgão florestal de 367 CONTRIBUIÇÃO DO FOMENTO DO ÓRGÃO FLORESTAL DE MINAS GERAIS NA LUCRATIVIDADE E NA REDUÇÃO DE RISCOS PARA PRODUTORES RURAIS 1 Sidey Araúo Cordeiro 2, Márcio Lopes da Silva 3, Laércio Atôio Goçalves Jacovie 3, Sebastião Reato Valverde 3 e Naisy Silva Soares 2 RESUMO O obetivo deste estudo foi realizar a aálise fiaceira e a simulação de risco de ivestimeto em proetos de reflorestametos com eucalipto visado à produção de carvão e madeira para celulose, com e sem fometo florestal do Istituto Estadual de Florestas (IEF/MG). A aálise fiaceira foi realizada mediate os métodos de avaliação de proetos florestais, e para a aálise de risco utilizou-se a técica de simulação de Mote Carlo, por meio do Etre os proetos testados, aquele visado à produção de carvão com fometo do IEF obteve melhor desempeho fiaceiro. Verificou-se que os custos de colheita, trasporte e carvoeameto são, utos, resposáveis pela maior parcela do custo total dos proetos. A simulação da aálise de risco idicou que as variáveis que afetaram o Valor Presete Líquido (VPL), os proetos cua produção fial era o carvão, a sua ordem de importâcia (R), foram: preço dos produtos, produtividade da floresta, taxa de uros, custo de colheita e custo de implatação. Já para a produção de madeira a ordem de importâcia foi alterada quado se aalisou o custo de colheita e de implatação, sedo este último mais ifluete, de forma egativa, sobre o VPL do Proeto sem fometo florestal. Palavras-chave: Aálise ecoômica, Fometo florestal e IEF/MG. CONTRIBUTION OF THE PUBLIC PROMOTION OF A FOREST OF MINAS GERAIS IN RETURNS AND RISK REDUCTION FOR RURAL PRODUCERS ABSTRACT - The obective of this study was to carry out the fiacial aalysis ad the risk of ivestmet simulatio i proects for reforestatio with eucalyptus aimig to produce charcoal ad wood, with or without IEF/MG forest fometatio. A fiacial aalysis was performed through the forestry proect evaluatio methods, ad the risk aalysis was carried out through the Mote Carlo simulatio techique software. Amog the proects tested, those that aimed for the productio of charcoal with IEF/MG forest fometatio got the best fiacial results. It was verified that the costs of forest crop, trasport, ad charcoal-burig together are resposible for the largest portio of the total cost. The risk aalysis simulatio showed that the variables which affected Net Preset Value (NPV) for the proects whose productio is charcoal, accordig to the rakig of importace (R), were: products price, forest productivity, discout rate, harvestig cost ad cost of implatatio. I terms of the productio of wood, it was observed that the order of importace whe discussig the cost of harvestig ad implatatio, the latter was the most egatively ifluetial of the VPL o the proect without IEF forest fometatio. Keywords: Ecoomic aalysis, Fometatio program ad IEF/MG. 1 Recebido em e aceito para publicação em Programa de Pós-Graduação em Ciêcia Florestal, Uiversidade Federal de Viçosa, UFV, Brasil. <sideyufv@yahoo.com.br> e <aisysilva@yahoo.com.br>. 3 Departameto de Egeharia Florestal, Uiversidade Federal de Viçosa, UFV, Brasil. <marlosil@ufv.br>, <acovie@ufv.br> e <valverde@ufv.br>.

2 368 CORDEIRO, S.A. et al. 1. INTRODUÇÃO O fometo florestal é um istrumeto estratégico que promove a itegração dos produtores rurais à cadeia produtiva e lhes proporcioa vatages ecoômicas, sociais e ambietais. Além da ampliação da base florestal o raio ecoômico de trasporte para suprir a demada de matéria-prima para as idústrias, o fometo florestal, como atividade complemetar a propriedade rural, viabiliza o aproveitameto de áreas degradadas, improdutivas, subutilizadas e iadequadas à agropecuária, propiciado alterativa adicioal de reda ao produtor rural (SIQUEIRA et al., 2004; CANTO et al., 2007). A participação dos pequeos e médios produtores rurais é de fudametal importâcia para a atividade florestal itegrada ao cosumo idustrial, como codição idispesável ao desevolvimeto socioecoômico das comuidades regioais e a sustetabilidade dos empreedimetos florestais e idustriais. Os reflorestametos com eucalipto apresetam viabilidade técica e ecoômica, mostrado-se muito promissores (SOARES et al., 2003). Essa espécie pode ampliar sigificativamete sua participação a composição da reda agropecuária, com vatages adicioais sob a ótica social e ambietal. Os programas de fometo florestal praticados pelo Istituto Estadual de Florestas (IEF) buscam ecotrar uma maeira de ateder a essa demada idustrial e doméstica, respeitado as áreas de preservação permaete e de reserva legal. Os platios são direcioados para as áreas que á foram abertas para pastages e outras atividades, hoe desativadas. É um icetivo à produção de madeira, através do forecimeto de mudas, assistêcia técica e isumos a produtores rurais cadastrados. Os proetos são executados pelos próprios produtores, em suas terras, utilizado mão de obra própria. (IEF, 2007). Este trabalho teve como obetivo verificar quato o fometo do IEF tem cotribuído para aumetar a lucratividade da atividade para o produtor. Especificamete, buscou-se levatar os custos de produção dos proetos de reflorestameto do programa de fometo dessa istituição, realizar a aálise fiaceira dos proetos de reflorestameto visado à produção de madeira para celulose e carvão, com e sem fometo do istituto, realizar aálise de risco de ivestimeto para os proetos em estudo Área de Estudo 2. MATERIAL E MÉTODOS Este trabalho foi realizado com base em iformações forecidas pelos escritórios das regiões admiistrativas do IEF/MG com proprietários rurais cotemplados pelo programa de fometo. A estrutura descetralizada do IEF em Mias Gerais é composta por 13 regiões admiistrativas deomiadas escritórios regioais, com os respectivos úcleos e cetros operacioais (Tabela 1) Aálise Ecoômica Os proetos de reflorestameto são os seguites: aqueles executados com e sem fometo do IEF, visado à produção de carvão etregue a siderurgia; e proetos com e sem fometo do IEF, visado à produção de madeira para celulose etregue o pátio da fábrica. Adotou-se um horizote de plaeameto de 14 aos, com corte aos 7 e 14 aos. A aálise fiaceira de todos os sistemas foi embasada os métodos de avaliação de proetos, como visto os tópicos subsequetes. Valor Presete Líquido VPL A viabilidade ecoômica de um proeto, aalisada pelo VPL, é idicada pela difereça positiva etre receitas e custos atualizados a determiada taxa de descoto (REZENDE e OLIVEIRA, 2001; SILVA et al., 2002). O critério de adoção desse método é o seguite: um VPL positivo idica que o proeto é ecoomicamete viável, a uma taxa utilizada. Deve-se aceitar o ivestimeto com maior VPL. R C VPL ( 1 i ) ( 1 i ) 1 1 em que: R = receitas o período ; C = custos o período ; i = taxa de descoto; = período de ocorrêcia de R e C ; e = duração do proeto, em aos, ou em úmero de períodos de tempo. Beefício Periódico Equivalete BPE O Beefício Periódico Equivalete (BPE) é a parcela periódica, costate, ecessária ao pagameto de uma quatia igual ao VPL da opção de ivestimeto em aálise ao logo de sua vida útil. O proeto será cosiderado ecoomicamete viável quato maior for o valor do BPE (REZENDE e OLIVEIRA, 2001; SILVA et al., 2002).

3 Cotribuição do fometo do órgão florestal de 369 Tabela 1 Regioais do IEF com os respectivos úcleos e cetros operacioais. Table 1 Regioal ad cetral offices of the IEF/MG. Regioais Alto Jequitihoha Alto M. S. Fracisco Alto Paraaíba Cetro Norte Cetro Oeste Cetro Sul Mata Nordeste Noroeste Norte Rio Doce Sul Triâgulo Núcleos Capeliha, Itamaradiba, Serro Jaíba, São Fracisco, São Romão Araxá, Patrocíio, Presidete Olegário Curvelo, Pará de Mias, Pompéu, Sete Lagoas Arcos, Oliveira Belo Horizote, Coselheiro Lafaiete, João Molevade, S. João Del Rei Caragola, Juiz de Fora, Mahuaçú, Muriaé, Viçosa Itambacuri, Jequitihoha, Media, Nauque Arios, João Piheiro, Paracatu Bocaiúva, Jaaúba, Pirapora, Salias Caratiga, Coselheiro Pea, Guahães, Timóteo Caxambu, Lavras, Passos, Possos de Caldas, Pouso Alegre Araguari, Ituiutaba, Iturama, Uberaba Fote: Escritório Cetral do IEF/MG, Source: Cetral Office of the IEF/MG, VPL i BPE 1 1 i em que: VPL = valor presete líquido; e = duração do ciclo ou rotação, em aos. Taxa Itera de Retoro TIR A TIR é a taxa de descoto que iguala o valor atual das receitas futuras ao valor atual dos custos futuros do proeto, costituido uma medida relativa que reflete o aumeto o valor do ivestimeto ao logo do tempo, com base os recursos requeridos para produzir o fluxo de receitas (REZENDE e OLIVEIRA, 2001; SILVA et al., 2002). R C 0 (1 TIR) (1 TIR) em que: TIR = taxa itera de retoro; as demais variáveis á foram defiidas. Neste estudo, cosiderou-se uma taxa de uros de 8,75% a.a., que é a taxa de uros de empréstimo de capital adotado pelo programa Propflora do Baco do Brasil e demais bacos credeciados pelo BNDES, para ivestimeto e produção de florestas. Razão Beefício/Custo B/C Este método cosiste em determiar a relação etre o valor presete dos beefícios e o valor presete dos custos, para uma determiada taxa de uros ou descotos. Um proeto é cosiderado viável, ecoomicamete, se B/C > 1. Etre dois ou mais proetos, o mais viável 1 1 é aquele que apresetar o maior valor de B/C (REZENDE e OLIVEIRA, 2001). Quado B/C = 1, resulta em VPL B/C = 0; esse caso, a TIR associada a um proeto pode também ser determiada como sedo a taxa que faz com que B/C = 1. R ( 1i) 0 B/C C ( 1i) 0 em que: R = receita o fial do ao ; C i = custo o fial do ao ; e = duração do proeto, em aos. Custo Médio de Produção CMP Cosiste em dividir o valor atual do custo pela produção total equivalete. Represeta o custo médio para se produzir determiado produto (SILVA et al., 2002). CMP em que: PT = produção total obtida o fial do período ; as demais variáveis á foram defiidas. Valor Esperado da Terra VET 0 0 C(1 i) O VET é um termo florestal usado para represetar o valor presete líquido de uma área de terra ua, a ser utilizada para produção de madeira, calculado com base uma série ifiita de rotações (SILVA et al, 2002). PT 1 i

4 370 CORDEIRO, S.A. et al. Leuscher (1984) afirmou que o VET também seria para idicar o valor máximo que se pode pagar pela terra para que o empreedimeto sea remuerado a taxa de uros utilizada. t VPL(1 i) VET Custos da atividade florestal t 1 i 1 Os dados de preços e custos das atividades do reflorestameto foram levatados através de pesquisas em literaturas, em sites como Embrapa Florestas e Cetro de Desevolvimeto do Agroegócio (Cedagro), através de profissioais autôomos, Associação das Siderúrgicas para Fometo Florestal (Asiflor) e IEF, visado refletir a realidade da maioria dos produtores rurais que participam de programas de fometo desse istituto. O valor da terra foi cosiderado como de R$ 1.000,00/ há. Assim, tem-se uma taxa aual de arredameto de R$125,00 por hectare, valor este levatado o IEF/MG e com produtores rurais cadastrados os programas de fometo florestal. Cosiderou-se, também, que 30% da área era destiada à Área de Preservação Permaete (APP), Reserva Legal (RL) e befeitorias, com base em estudo realizado por Fotes (2001). Nos proetos, cuo produto fial é o carvão, o custo de carvoeameto foi calculado com base em dados da ASIFLOR, sedo o custo de produção de R$ 30,00/mdc (metro de carvão). O custo de trasporte foi cosiderado para os quatro proetos de reflorestameto, os quais o produto fial é etregue o pátio da idústria ou siderurgia. O valor levatado com relação ao trasporte foi o equivalete a um litro de óleo diesel por quilômetro rodado, e o valor do frete é R$2,00 por quilômetro rodado (PÁDUA, 2006). A distâcia utilizada para os cálculos foi de 100 km. Tabela 2 Custos dos proetos de reflorestameto visado à produção de carvão e madeira. Table 2 Costs commo to reforestatio proects for charcoal ad wood productio. Produção de carvão Atividade Ao de ocorrêcia Custos (R$/há) Com fometo Sem fometo Implatação ,2 1784,2 Mauteção 2 331,72 728,98 Mauteção 3 238,01 238,01 Mauteção 8 566,86 566,86 Mauteção 9 364,04 364,04 Mauteção 4 a 6 e 10 a ,89 195,89 Colheita e carvoeameto Colheita e carvoeameto ,5 3307,5 Custo aual da terra 1 a Produção de madeira Atividade Ao de ocorrêcia Custos (R$/há) Com fometo Sem fometo Implatação , ,20 Mauteção 2 331,72 728,98 Mauteção 3 238,01 238,01 Mauteção 8 566,86 566,86 Mauteção 9 364,04 364,04 Mauteção 4 a 6 e 10 a ,89 195,89 Colheita , ,75 Colheita , ,88 Custo aual da terra 1 a Fote: Orgaizado pelos autores a partir de dados da Associação das Siderúrgicas para Fometo Florestal (Asiflor), Istituto Estadual de Florestas (IEF), Cetro de Desevolvimeto do Agroegócio (Cedagro) e Embrapa Florestas. Source: Orgaized by the authors usig data from the Steelmakers Associatio for Forest Developmet (Asiflor), State Istitute of Forests (IEF), Ceter for Agribusiess Developmet (Cedagro) ad Embrapa Forests.

5 Cotribuição do fometo do órgão florestal de 371 Segudo Pádua (2006), o volume de carvão trasportado em camihão truck é de cerca de 70 m de carvão (70 mdc), coforme declarado em otas fiscais de compra e veda. No caso da madeira, o camihão truck trasporta 30 mst por viagem. Assim, o custo de trasporte para os proetos visado à produção de carvão são de R$ 350,00/ha (corte aos 7 aos), e R$ 315,00/ha (corte aos 14 aos). Para os proetos visado à produção de madeira, os custos são de R$ 2.450,00/ha (corte aos 7 aos) e de 2.225,00/ha (corte aos 14 aos) Produtividades esperadas e preços dos produtos Levaram-se em cosideração duas rotações com uma produtividade esperada de 245 m 3 /ha o primeiro corte o sétimo ao e de 220,5 m 3 /ha o segudo corte o décimo quarto ao (decréscimo de 10% da produção do primeiro para o segudo corte). O fator de coversão volumétrico de st para m 3 utilizado foi de 1,5, o qual é utilizado por grade parte das empresas do setor (PÁDUA, 2006). Segudo esse autor, a coversão volumétrica de leha para carvão é afetada pelo formato do fuste, pela preseça de galhos fios e pelo diâmetro do fuste. Neste estudo, cosiderou-se um fator de coversão volumétrica de leha para carvão de dois para um (2:1), de acordo com o citado autor. Logo, a produtividade esperada de carvão o primeiro e segudo cortes é de 122,5 mdc/ha e 110,25 mdc/ha. Os preços utilizados para o carvão e a madeira postos a fábrica são de R$ 100,00/mdc e R$ 45,00/m 3, respectivamete. Esses valores foram utilizados por serem mais próximos dos valores reais a ocasião da pesquisa. Mas, devido à flutuação costate de preços o setor florestal, foram realizadas aálises de risco, com variações superior e iferior a 20% dos preços citados ateriormete. Os dados de custos e preços foram levatados o período de setembro a dezembro de A taxa cambial utilizada foi de US$1.00, igual a R$1, Aálise de risco De maeira geral, os beefícios e custos associados ao fluxo de caixa de proetos de ivestimeto ormalmete são cosiderados cohecidos, caracterizado o que se cohece como procedimeto de aálise determiística; que, apesar de sua praticidade, leva a uma simplificação e, ou, superestimativa de iformações que em sempre são cohecidas com certeza o mometo da aálise, como preços, quatidades e redimetos, etre outros. Uma forma de miimizar esse problema é adotar uma aálise em codições de risco, em que se utilizam distribuições de probabilidade associadas aos idicadores de desempeho do proeto (BENTES-GAMA, 2005). Na aálise de risco de ivestimeto foram utilizadas as iformações dos quatro proetos em estudo a aálise fiaceira. Os dados foram aalisados por meio do (PALISADE CORPORATION, 1995). Esse programa permite a aplicação do método de Mote Carlo para simular valores para as variáveis aleatórias receita e custo e, em decorrêcia dos valores aleatórios gerados, obter valores para a variável lucro (BENTES- GAMA, 2003). Foram defiidas iterações e cosideradas como variáveis de etrada (iputs): taxa aual de uros; preço da madeira posta a fábrica; produtividade (m 3 /ha/ao); preço do carvão (R$/mdc); custo de implatação (R$/ha); e custo de colheita (R$/ha). Cosideraram-se, aida, variações etre 20% e + 20 % essas variáveis, com base a distribuição triagular, coforme Gama (2003). O idicador fiaceiro VPL foi tomado como variável de saída (outputs). 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1. Aálise ecoômica dos reflorestametos com e sem fometo do IEF Os proetos de reflorestameto visado tato à produção de carvão quato de madeira, com o auxílio do IEF, por apresetarem meores custos, alcaçaram maiores valores de receitas por hectare, obtedo melhor desempeho fiaceiro. O fluxo de caixa dos proetos de ivestimeto em reflorestameto com eucalipto são apresetados a Tabela 3. Etre os quatro proetos, aquele destiado à produção de carvão, com fometo do IEF, obteve melhor desempeho fiaceiro (Tabela 4). Utilizado uma taxa aual de descoto de 8,75% a.a. o período cosiderado, obteve-se VPL positivo em todos os tratametos, idicado que os proetos de reflorestameto testados são fiaceiramete viáveis, e os proetos obetivado a produção de carvão com fometo e sem fometo do IEF obtiveram maiores valores, sedo R$ 4.007,76/ha e R$ 3.161,51/ha, respectivamete. Nos proetos visado à produção de madeira, aquele com fometo do IEF obteve maior VPL, sedo de R$ 3.124,74/ha, equato o proeto sem fometo coseguiu VPL de R$ 2.278,49/ha.

6 372 CORDEIRO, S.A. et al. Tabela 3 Fluxo de caixa para os proetos de reflorestameto com eucalipto para produção de carvão etregue a siderurgia e madeira etregue o pátio da fábrica. Table 3 Cash flow for reforestatio proects with Eucaliptus, for charcoal delivered to metallurgy eterprises ad wood productio delivered to factories. Produção de carvão Tempo (ao) Sem fometo Com fometo Custos (R$/há) Receitas (R$/ha) Saldo (R$/ha) Custos (R$/ha) Receitas (R$/ha) Saldo (R$/ha) , , , , , ,98 331, , , ,01 238, , , ,89 195, , , ,89 195, , , ,89 195, , , , , , , , , ,86 566, , , ,04 364, , , ,89 195, , , ,89 195, , , ,89 195, , , ,89 195, , , , , , , ,50 Produção de madeira Tempo (ao) Sem fometo Com fometo Custos (R$/há) Receitas (R$/ha) Saldo (R$/ha) Custos (R$/ha) Receitas (R$/ha) Saldo (R$/ha) , , , , , ,98 331, , , ,01 238, , , ,89 195, , , ,89 195, , , ,89 195, , , , , , , , , ,86 566, , , ,04 364, , , ,89 195, , , ,89 195, , , ,89 195, , , ,89 195, , , , , , , ,63 Tabela 4 Aálise fiaceira dos quatro proetos de reflorestameto. Table 4 Fiacial aalysis of four reforestatio proects. Métodos de avaliação Proetos Produção de carvão (mdc) Produção de madeira (m3) Sem fometo Com fometo Gahos com Sem fometo Com fometo Gahos com fometo do IEF fometo do IEF VPL (R$/há) 3.161, ,76 846,25 26,8% 2.278, ,74 846,25 37,1% TIR (% a. a.) ,1% ,9% BPE (R$/ha/ao) 400,35 507,51 107,16 26,8% 288,53 395,69 107,16 37,1% CMP (R$/MDC) 69,06 60,77-8,29 12,0% 33,85 29,71-4,1 12,1% ou (R$/m3) B/C 1,45 1,65 0,20 13,8% 1,33 1,51 0,18 13,5% VET (R$/há) 6.003, , ,30 20,4% 4.726, , ,72 25,9%

7 Cotribuição do fometo do órgão florestal de 373 A TIR dos quatro proetos foi maior que a taxa de descoto (8,75% a.a.), idicado a boa retabilidade aual do capital ivestido esses proetos, e as maiores TIR dos proetos obetivam a produção de carvão e madeira com fometo do IEF, sedo de 29% e 25%, respectivamete. O BPE também foi positivo os quatro proetos, sedo maior aquele visado à produção de carvão com fometo do IEF, sedo de R$ 507,51/ha. O proeto de reflorestameto destiado à produção de carvão com fometo do IEF obteve um CMP de R$ 60,77/mdc, sedo meor do que o CMP para o proeto visado à produção de carvão sem fometo, que foi de R$ 69,06/mdc. Diate desses valores, ambos os reflorestametos são lucrativos, pois os CMPs são meores do que o preço de veda do carvão, que este trabalho foi de R$ 100,00/mdc. O proeto de reflorestameto voltado para a produção de madeira com fometo do IEF obteve um CMP de R$ 29,71/m 3, sedo meor que o CMP para aquele direcioado à produção de carvão sem fometo, que foi de R$ 33,85/m 3. Diate desses valores, ambos os proetos foram lucrativos, pois os CMPs foram meores que o preço de veda da madeira, que era de R$ 45,00/m 3. A B/C dos quatros proetos também foi positiva, idicado que as receitas superaram os custos. O proeto que apresetou maior B/C foi o reflorestameto com fometo do IEF destiado à produção de carvão, sedo de 1,65, idicado que as receitas descotadas foram superiores em uma vez em relação aos custos descotados, ou sea, para cada R$ 1,00 ivestido, o retoro fiaceiro esse sistema foi de R$ 1,65. Nos proetos voltados para a produção de carvão, o preço máximo que se pôde pagar por hectare de terra ua foi de R$ 7.228,70 e 6.003,40, para proetos com fometo e sem fometo do IEF, respectivamete. Já para os proetos visado à produção de madeira, o preço máximo que se pôde pagar por hectare de terra ua foi de R$ 5.950,78 e 4.726,06, para proetos com fometo e sem fometo do IEF, respectivamete. Na Tabela 4, ecotram-se também os gahos fiaceiros que os proetos de reflorestameto com fometo do IEF proporcioam quado comparados com os proetos sem fometo. Aalisado, por exemplo, os gahos em relação ao VPL, tem-se que o proeto destiado à produção de carvão com fometo apreseta um gaho de R$ 846,25/ha (26,8%) em relação ao proeto sem fometo, e a mesma aálise deve ser feita para o proeto visado à produção de madeira. O CMP é apresetado com valor egativo, pois represeta a dimiuição deste, por exemplo, para produzir 1 mdc sem fometo florestal do IEF, gastam-se R$8,29 (12%) a mais que o proeto com fometo, equato para se produzir 1 m 3 de madeira esse valor é de R$4,1 (12,1%) a mais do que o proeto com fometo. Aalisado a participação dos custos de implatação, mauteção, custo da terra, colheita/ trasporte/carvoeameto, observou-se que este último é resposável por maior parte do custo total dos proetos de reflorestameto. O custo de implatação dos proetos dimiui cosideravelmete os proetos com fometo do IEF (Figura 1). Tomado como exemplo o proeto para produção de carvão, o sem fometo o custo de implatação respode por 21,6% do custo total, equato o proeto com fometo respode por 16,4% do custo total Aálise de risco de ivestimeto Mediate as simulações feitas foram obtidos os resultados fiaceiros e as respectivas probabilidades acumuladas para os quatro proetos de reflorestameto em estudo. Os valores médios do VPL foram de R$ 3.172,89/ha/ao, R$ 4.019,92/ha/ao, R$ 2.297,99/ha/ao e R$ 3.145,02/ha/ao, para o proeto sem fometo direcioado à produção de carvão, para o com fometo obetivado a produção de carvão, para o proeto sem fometo visado à produção de madeira e para o proeto com fometo direcioado à produção de madeira, respectivamete (Tabela 5). Avaliado os resultados da simulação gerados para o VPL dos proetos de reflorestameto que têm fometo do IEF, para o proeto que visa à produção de carvão, a aálise de percetis idicou que 5% dos valores estão abaixo de R$ 2.228,27/ha/ao e 5% acima de R$ 5.957,35/ha/ao, equato para o reflorestameto que obetiva a produção de madeira a aálise idicou que 5% dos valores estão abaixo de R$ 1.608,08/ha/ ao e 5% acima de R$ 4.864,32/ha/ao. Associado esses valores aos valores míimos apresetados pelo método fiaceiro utilizado, pode-se afirmar que esses proetos apresetam elevada viabilidade ecoômica e ausêcia de risco de ivestimeto, cosiderado que seam matidas todas as codições de estabilidade de mercado ao logo do proeto (Tabela 5).

8 374 CORDEIRO, S.A. et al. 15,9 16,4 14,0 21,6 13,7 54,1 C. de Implatação C. de Mauteção C. de Colheita/trasporte/carvoeameto C. da terra (a) 16,8 47,6 C. de Implatação C. de Mauteção C. de Colheita/trasporte/carvoeameto C. da terra (b) 16,3 16,7 14,3 22,1 14,0 17,1 53,0 46,5 C. de Implatação C. de Colheita/trasporte C. de Implatação C. de Colheita/trasporte C. de Mauteção C. da terra C. de Mauteção C. da terra (c) (d) Figura 1 Percetual de participação dos custos de implatação, mauteção, colheita/trasporte/carvoeameto e custo da terra, os proetos de reflorestameto para produção de carvão com fometo florestal do IEF (a) e sem fometo (b) e para produção de madeira com fometo (c) e sem fometo (d). Figure 1 Percet of the participatio costs of implatatio, maiteace, harvestig costs/trasport/charcoal-burig, ad the cost of lad i reforestatio proects for charcoal productio with IEF fometatio forests (a) ad without fometatio forests (b), ad for wood productio with IEF fometatio forests (c) ad without fometatio forests (d). Tabela 5 Estatísticas da variável de saída (VPL) e de etrada (custos, preço de produtos e taxa de descoto) dos proetos de reflorestameto. Table 5 Statistics of output (NPV) ad iput (costs, prices of products ad discout rates) variables of the reforestatio proects. Variáveis de etrada Variáveis de saída Estatísticas T Pc Pm PR Cc Ci VPL VPL VPL VPL (P1) (P2) (P3) (P4) Míimo 7,03 80,13 36,11 28,09 0,80 0,80-54,00 860,47-512,72 340,46 Máximo 10,49 119,33 53,83 41,94 1,20 1, , , , ,83 Média 8,74 99,97 45,04 35,01 1,00 1, , , , ,02 Desvio 0,72 119,58 3,71 2,88 0,08 0, , ,22 983,49 982,00 -padrão Moda 7,55 87,24 41,84 30,05 0,94 0, , , , ,89 Percetis 5% 7,55 86,29 38,83 30,16 0,86 0, , ,27 757, ,08 15% 7,97 90,87 40,87 31,80 0,91 0, , , , ,25 25% 8,24 94,22 42,34 32,93 0,94 0, , , , ,84 35% 8,47 96,86 43,44 33,88 0,97 0, , , , ,99 45% 8,66 99,04 44,52 34,65 0,99 0, , , , ,04 55% 8,84 101,06 45,41 35,39 1,01 1, , , , ,12 65% 9,03 103,30 46,46 36,19 1,03 1, , , , ,43 75% 9,23 106,04 47,63 37,13 1,06 1, , , , ,92 85% 9,56 109,29 49,11 38,16 1,09 1, , , , ,53 95% 9,95 113,66 51,17 39,71 1,14 1, , , , ,32 VPL: valor presete líquido (R$/ha); P1: proeto sem fometo do IEF, visado à produção de carvão; P2: proeto com fometo do IEF, visado à produção de carvão; P3: proeto sem fometo do IEF, visado à produção de madeira; P4: proeto com fometo do IEF, visado à produção de madeira; T: taxa aual de uros (%); Pc: preço do carvão; Pm: preço da madeira posta a fábrica; Pr: produtividade (m 3 /ha/ao); Cc: custos de colheita (%); e Ci: custos de implatação (%).

9 Cotribuição do fometo do órgão florestal de 375 Tabela 6 Aálise de sesibilidade com base as elasticidades das variáveis de etrada (custos, preços e taxa de descoto), de saída (VPL) e ordem de ifluêcia a aálise dos proetos de reflorestameto. Table 6 Sesibility aalyses based o the elasticity of the iput (costs, price ad discout rate), the output (NPV) variables, ad the ifluece order o the aalysis of the reforestatio proects. Produção de carvão Produção de madeira Variáveis de etrada VPL Variáveis de etrada VPL Com Sem R Com R Sem R fometo fometo ometo fometo Preço do carvão (R$/MDC) 0,747 0,746 1 Preço do carvão (R$/MDC) 0, ,764 1 Produtividade (m3/ha/ao) 0,498 0,497 2 Produtividade (m3/ha/ao) 0, ,494 2 Taxa de uros (% a.a.) -0,377-0,37 3 Taxa de uros (% a.a.) -0, ,365 3 Custo de colheita (R$/mdc) -0,22-0,22 4 Custo de colheita (R$/mdc) -0,96 4-0,096 5 Custo de implatação (R$/m3) -0,076-0,112 5 Custo de implatação (R$/m3) -0,84 5-0,126 4 R: ordem de importâcia. Aalisado os resultados da simulação gerados para o VPL dos proetos de reflorestameto sem fometo do IEF, para o proeto que visa à produção de carvão a aálise de percetis idicou que 5% dos valores estão abaixo de R$ 1.383,87/ha/ao e 5% acima de R$ 5.115,46/ ha/ao, equato para o proeto que visa à produção de madeira a aálise idicou que 5% dos valores estavam abaixo de R$ 757,43/ha/ao e 5% acima de R$ 4.009,64/ ha/ao (Tabela 5). Como complemetação da aálise, a fução desidade de probabilidade simulada para esses proetos que determia com precisão um itervalo de cofiaça o qual veham a ocorrer os valores deseados ou procurados (PROTIL, 2003; BENTES-GAMA, 2005) idicou que o risco de que veha a ocorrer um VPL egativo é míimo para o proeto visado à produção de carvão (probabilidade de 0,00%) e quase iexistete para o proeto destiada à produção de madeira (probabilidade de 0,20%). Observado-se a Tabela 6, de acordo com a aálise, os valores positivos das elasticidades mostraram relação direta etre as referidas variáveis, ocorredo efeito iverso quado elas apresetaram valores egativos. Levado em cota, por exemplo, as variações para o VPL do proeto de reflorestameto com fometo do IEF visado à produção de carvão, pode-se afirmar que, caso ocorra aumeto de 10% o preço do carvão, haverá icremeto de 7,47% sobre o seu valor. No etato, elevação de 10% o custo da colheita poderá ocasioar dimiuição de 2,2% o VPL. As variáveis que afetaram o VPL os proetos cua produção fial é o carvão, a sua ordem de importâcia, foram: preço dos produtos, produtividade da floresta, taxa de uros, custo de colheita e custo de implatação. Já a produção de madeira se observou que a ordem de importâcia se altera quado é aalisado o custo de colheita e de implatação, sedo este último mais ifluete de forma egativa sobre o VPL do proeto sem fometo florestal (Tabela 6). 4. CONCLUSÕES - Os proetos de reflorestameto com fometo do IEF apresetaram desempeho fiaceiro superior aos dos proetos de reflorestameto sem fometo do IEF, cotribuido para a geração de reda as propriedades rurais. - Etre os quatro proetos, o que visou à produção de carvão com fometo do IEF obteve melhor desempeho fiaceiro. - Nos proetos direcioados à produção de carvão e madeira, os custos de colheita/trasporte/carvoeameto utos são resposáveis pela maior parcela do custo total. O custo de implatação dos quatro empreedimetos de reflorestameto dimiuiu cosideravelmete os proetos com fometo do IEF. - Para os proetos sem fometo do IEF, o risco de que veha a ocorrer um VPL egativo é míimo aqueles visado à produção de carvão (probabilidade de 0,00%) e quase iexistete aqueles obetivado a produção de madeira (probabilidade de 0,20%). - Os proetos que ão tiveram parceria com o IEF apresetaram-se mais sesíveis à variação de preço, com maior risco de ivestimeto.

10 376 CORDEIRO, S.A. et al. 5. AGRADECIMENTOS Ao CNPq e à FAPEMIG, pelo apoio fiaceiro; ao IEF/MG e à ASIFLOR, pela dispoibilização dos dados; e à UFV, pela ifraestrutura. 6. REFERÊNCIAS BENTES-GAMA, M. M. et al. Aálise ecoômica de sistemas agroflorestais a Amazôia Ocidetal, Machadiho D Oeste RO. Revista Árvore, v.29,.3, p , BENTES-GAMA, M. M. Aálise técica e ecoômica de sistemas agroflorestais em Machadiho d Oeste, Rodôia f. Tese (Doutorado em Ciêcia Florestal) Uiversidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, BRITO, J. O. Pricípios de produção e utilização de carvão vegetal de madeira. Piracicaba: (Documetos Florestais, 1) CANTO, J. L. et al. Avaliação das codições de seguraça do trabalho a colheita e trasporte florestal em propriedades rurais fometadas o estado do Espírito Sato. Revista Árvore, v.31,.3, p , CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DO AGRONEGÓCIO CEDAGRO. Coeficietes técicos e custos de produção a agricultura do Espírito Sato - Eucalipto. Dispoível em: < Acesso em: 10 de a EMBRAPA FLORESTAS. Produtos e Serviços Plailha de custos de eucalipto. Dispoível em: < Plailha_Eucalipto.pdf.>. Acesso em: 20 de dez. de FONTES, A. A. Caracterização das propriedades rurais do muicípio de Viçosa-MG com êfase a atividade florestal f. Dissertação (Mestrado em Ciêcia Florestal) Uiversidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, INSTITUTO ESTADUAL DE FLORESTAS IEF/ MG. Fometo florestal. Dispoível em: < Acesso em: 02 de dez. de LEUSCHNER, W. A. Itroductio to forest resource maagemet. New York: Joh Wiley, p. PÁDUA, C. T. J. Aálise sócio ecoômica do Programa De Fometo Florestal IEF/ASIFLOR em Mias Gerais f. Tese (Mestrado em Egeharia Florestal) Uiversidade Federal de Lavras, Lavras, PALISADE CORPORATION. Risk aalysis ad simulatio add-i for Microsoft Excell or Lotus New York: Palisade Corporatio, p. REZENDE, J. L. P.; OLIVEIRA, A. D. Aálise ecoômica e social de proetos florestais. Viçosa, MG: Uiversidade Federal de Viçosa, p. SILVA, M. L.; JACOVINE, L. A. G.; VALVERDE, S. L. Ecoomia florestal. Viçosa, MG: Uiversidade Federal de Viçosa, p. SIQUEIRA, J. D. P. et al. Estudo ambietal para os programas de fometo florestal da Aracruz Celulose S.A. e extesão florestal do Govero do Estado do Espírito Sato. Revista Floresta, Edição Especial, p.3-67, SOARES, T. S. et al. Avaliação ecoômica de um povoameto de Eucalyptus gradis destiado a multiprodutos. Revista Árvore, v.27,.5, p , 2003.

Rentabilidade e risco de RENTABILIDADE investimento na produção... E RISCO DE INVESTIMENTO NA PRODUÇÃO DE PALMITO DE PUPUNHA (Bactris gasipaes Kunth.

Rentabilidade e risco de RENTABILIDADE investimento na produção... E RISCO DE INVESTIMENTO NA PRODUÇÃO DE PALMITO DE PUPUNHA (Bactris gasipaes Kunth. Retabilidade e risco de RENTABILIDADE ivestimeto a produção... E RISCO DE INVESTIMENTO NA PRODUÇÃO DE PALMITO DE PUPUNHA (Bactris gasipaes Kuth.) 53 Sidey Arauo Cordeiro, Márcio Lopes da Silva 2 (recebido:

Leia mais

Projetos Agropecuários - Módulo 4 ANÁLISE FINANCEIRA DE INVESTIMENTO

Projetos Agropecuários - Módulo 4 ANÁLISE FINANCEIRA DE INVESTIMENTO Projetos Agropecuários - Módulo 4 ANÁLISE FINANCEIRA DE INVESTIMENTO A parte fiaceira disciplia todas as áreas de uma orgaização que esteja direta ou idiretamete ligadas à tomada de decisão. Todo profissioal

Leia mais

Custo da terra e viabilidade econômica de plantios de eucalipto

Custo da terra e viabilidade econômica de plantios de eucalipto http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.54-560-1 Custo da terra e viabilidade ecoômica de platios de eucalipto Thiago R. Alves 1, Ricardo T. Medes 1, Kaio C. M. da S. Nery 1, Karie R. Satos

Leia mais

Matemática Financeira I 3º semestre 2013 Professor Dorival Bonora Júnior Lista de teoria e exercícios

Matemática Financeira I 3º semestre 2013 Professor Dorival Bonora Júnior Lista de teoria e exercícios www/campossalles.br Cursos de: dmiistração, Ciêcias Cotábeis, Ecoomia, Comércio Exterior, e Sistemas de Iformação - telefoe (11) 3649-70-00 Matemática Fiaceira I 3º semestre 013 Professor Dorival Boora

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA

MATEMÁTICA FINANCEIRA MATEMÁTICA FINANCEIRA VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO Notas de aulas Gereciameto do Empreedimeto de Egeharia Egeharia Ecoômica e Aálise de Empreedimetos Prof. Márcio Belluomii Moraes, MsC CONCEITOS BÁSICOS

Leia mais

Portanto, os juros podem induzir o adiamento do consumo, permitindo a formação de uma poupança.

Portanto, os juros podem induzir o adiamento do consumo, permitindo a formação de uma poupança. Matemática Fiaceira Deixar de cosumir hoje, visado comprar o futuro pode ser uma boa decisão, pois podemos, durate um período de tempo, ecoomizar uma certa quatia de diheiro para gahar os juros. Esses

Leia mais

PRESTAÇÃO = JUROS + AMORTIZAÇÃO

PRESTAÇÃO = JUROS + AMORTIZAÇÃO AMORTIZAÇÃO Amortizar sigifica pagar em parcelas. Como o pagameto do saldo devedor pricipal é feito de forma parcelada durate um prazo estabelecido, cada parcela, chamada PRESTAÇÃO, será formada por duas

Leia mais

Uma Metodologia de Busca Otimizada de Transformadores de Distribuição Eficiente para qualquer Demanda

Uma Metodologia de Busca Otimizada de Transformadores de Distribuição Eficiente para qualquer Demanda 1 Uma Metodologia de Busca Otimizada de Trasformadores de Distribuição Eficiete para qualquer Demada A.F.Picaço (1), M.L.B.Martiez (), P.C.Rosa (), E.G. Costa (1), E.W.T.Neto () (1) Uiversidade Federal

Leia mais

PARECER SOBRE A PROVA DE MATEMATICA FINANCEIRA CAGE SEFAZ RS

PARECER SOBRE A PROVA DE MATEMATICA FINANCEIRA CAGE SEFAZ RS PARECER SOBRE A PROVA DE MATEMATICA FINANCEIRA CAGE SEFAZ RS O coteúdo programático das provas objetivas, apresetado o Aexo I do edital de abertura do referido cocurso público, iclui etre os tópicos de

Leia mais

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Critérios de Valorização e Selecção de Investimentos. Métodos Estáticos

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Critérios de Valorização e Selecção de Investimentos. Métodos Estáticos Aálise de Projectos ESAPL / IPVC Critérios de Valorização e Selecção de Ivestimetos. Métodos Estáticos Como escolher ivestimetos? Desde sempre que o homem teve ecessidade de ecotrar métodos racioais para

Leia mais

O QUE SÃO E QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL EM ESTATÍSTICA PARTE li

O QUE SÃO E QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL EM ESTATÍSTICA PARTE li O QUE SÃO E QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL EM ESTATÍSTICA PARTE li Média Aritmética Simples e Poderada Média Geométrica Média Harmôica Mediaa e Moda Fracisco Cavalcate(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

Conceito 31/10/2015. Módulo VI Séries ou Fluxos de Caixas Uniformes. SÉRIES OU FLUXOS DE CAIXAS UNIFORMES Fluxo de Caixa

Conceito 31/10/2015. Módulo VI Séries ou Fluxos de Caixas Uniformes. SÉRIES OU FLUXOS DE CAIXAS UNIFORMES Fluxo de Caixa Módulo VI Séries ou Fluxos de Caixas Uiformes Daillo Touriho S. da Silva, M.Sc. SÉRIES OU FLUXOS DE CAIXAS UNIFORMES Fluxo de Caixa Coceito A resolução de problemas de matemática fiaceira tora-se muito

Leia mais

CERNE ISSN: 0104-7760 cerne@dcf.ufla.br Universidade Federal de Lavras Brasil

CERNE ISSN: 0104-7760 cerne@dcf.ufla.br Universidade Federal de Lavras Brasil CERNE ISSN: 0104-7760 cere@dcf.ufla.br Uiversidade Federal de Lavras Brasil Moreira Coelho Juior, Luiz; Pereira de Rezede, José Luiz; Doizette de Oliveira, Atôio; Borges Coimbra, Luís Atôio; Nogueira de

Leia mais

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA INTRODUÇÃO MATERIAL DE APOIO ÁLVARO GEHLEN DE LEÃO gehleao@pucrs.br 1 1 Itrodução à Egeharia Ecoômica A egeharia, iserida detro do cotexto de escassez de recursos, pode aplicar

Leia mais

JUROS SIMPLES. 1. Calcule os juros simples referentes a um capital de mil reais, aplicado em 4 anos, a uma taxa de 17% a.a.

JUROS SIMPLES. 1. Calcule os juros simples referentes a um capital de mil reais, aplicado em 4 anos, a uma taxa de 17% a.a. JUROS SIMPLES 1. Calcule os juros simples referetes a um capital de mil reais, aplicado em 4 aos, a uma taxa de 17% a.a. 2. Calcule o capital ecessário para que, em 17 meses, a uma taxa de juros simples

Leia mais

Os juros compostos são conhecidos, popularmente, como juros sobre juros.

Os juros compostos são conhecidos, popularmente, como juros sobre juros. Módulo 4 JUROS COMPOSTOS Os juros compostos são cohecidos, popularmete, como juros sobre juros. 1. Itrodução Etedemos por juros compostos quado o fial de cada período de capitalização, os redimetos são

Leia mais

JUROS COMPOSTOS. Questão 01 A aplicação de R$ 5.000, 00 à taxa de juros compostos de 20% a.m irá gerar após 4 meses, um montante de: letra b

JUROS COMPOSTOS. Questão 01 A aplicação de R$ 5.000, 00 à taxa de juros compostos de 20% a.m irá gerar após 4 meses, um montante de: letra b JUROS COMPOSTOS Chamamos de regime de juros compostos àquele ode os juros de cada período são calculados sobre o motate do período aterior, ou seja, os juros produzidos ao fim de cada período passam a

Leia mais

ActivALEA. ative e atualize a sua literacia

ActivALEA. ative e atualize a sua literacia ActivALEA ative e atualize a sua literacia N.º 29 O QUE É UMA SONDAGEM? COMO É TRANSMIITIIDO O RESULTADO DE UMA SONDAGEM? O QUE É UM IINTERVALO DE CONFIIANÇA? Por: Maria Eugéia Graça Martis Departameto

Leia mais

Capitulo 6 Resolução de Exercícios

Capitulo 6 Resolução de Exercícios FORMULÁRIO Cojutos Equivaletes o Regime de Juros Simples./Vecimeto Comum. Descoto Racioal ou Por Detro C1 C2 Cm C1 C2 C...... 1 i 1 i 1 i 1 i 1 i 1 i 1 2 m 1 2 m C Ck 1 i 1 i k1 Descoto Por Fora ou Comercial

Leia mais

Carteiras de Mínimo VAR ( Value at Risk ) no Brasil

Carteiras de Mínimo VAR ( Value at Risk ) no Brasil Carteiras de Míimo VAR ( Value at Risk ) o Brasil Março de 2006 Itrodução Este texto tem dois objetivos pricipais. Por um lado, ele visa apresetar os fudametos do cálculo do Value at Risk, a versão paramétrica

Leia mais

PG Progressão Geométrica

PG Progressão Geométrica PG Progressão Geométrica 1. (Uel 014) Amalio Shchams é o ome cietífico de uma espécie rara de plata, típica do oroeste do cotiete africao. O caule dessa plata é composto por colmos, cujas características

Leia mais

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO CAP I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO 0 Itrodução Por método umérico etede-se um método para calcular a solução de um problema realizado apeas uma sequêcia fiita de operações aritméticas A obteção de uma solução

Leia mais

M = C (1 + i) n. Comparando o cálculo composto (exponencial) com o cálculo simples (linear), vemos no cálculo simples:

M = C (1 + i) n. Comparando o cálculo composto (exponencial) com o cálculo simples (linear), vemos no cálculo simples: PEDRO ORBERTO JUROS COMPOSTOS Da capitalização simples, sabemos que o redimeto se dá de forma liear ou proporcioal. A base de cálculo é sempre o capital iicial. o regime composto de capitalização, dizemos

Leia mais

Módulo 4 Matemática Financeira

Módulo 4 Matemática Financeira Módulo 4 Matemática Fiaceira I Coceitos Iiciais 1 Juros Juro é a remueração ou aluguel por um capital aplicado ou emprestado, o valor é obtido pela difereça etre dois pagametos, um em cada tempo, de modo

Leia mais

Modelo Matemático para Estudo da Viabilidade Econômica da Implantação de Sistemas Eólicos em Propriedades Rurais

Modelo Matemático para Estudo da Viabilidade Econômica da Implantação de Sistemas Eólicos em Propriedades Rurais Modelo Matemático para Estudo da Viabilidade Ecoômica da Implatação de Sistemas Eólicos em Propriedades Rurais Josiae Costa Durigo Uiversidade Regioal do Noroeste do Estado do Rio Grade do Sul - Departameto

Leia mais

Capitulo 2 Resolução de Exercícios

Capitulo 2 Resolução de Exercícios FORMULÁRIO Regime de Juros Simples S C J S 1 C i J Ci S C (1 i) S 1 C i Juro exato C i 365 S C 1 i C i 360 Juro Comercial 2.7 Exercícios Propostos 1 1) Qual o motate de uma aplicação de R$ 100.000,00 aplicados

Leia mais

VII Equações Diferenciais Ordinárias de Primeira Ordem

VII Equações Diferenciais Ordinárias de Primeira Ordem VII Equações Difereciais Ordiárias de Primeira Ordem Itrodução As equações difereciais ordiárias são istrumetos esseciais para a modelação de muitos feómeos proveietes de várias áreas como a física, química,

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO DO SETOR DE TRANSPORTE NA ECONOMIA BRASILEIRA: UMA ABORDAGEM INSUMO-PRODUTO ELIANE PINHEIRO DE SOUSA; MARCELO JOSÉ BRAGA; UFV

CONTRIBUIÇÃO DO SETOR DE TRANSPORTE NA ECONOMIA BRASILEIRA: UMA ABORDAGEM INSUMO-PRODUTO ELIANE PINHEIRO DE SOUSA; MARCELO JOSÉ BRAGA; UFV CONTRIBUIÇÃO DO SETOR DE TRANSPORTE NA ECONOMIA BRASILEIRA: UMA ABORDAGEM INSUMO-PRODUTO ELIANE PINHEIRO DE SOUSA; MARCELO JOSÉ BRAGA; UFV VIÇOSA - MG - BRASIL piheiroeliae@hotmail.com APRESENTAÇÃO ORAL

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA RESERVA LEGAL NA GERAÇÃO DE RENDA DOS PEQUENOS PRODUTORES RURAIS: ESTUDO DE CASO NO ESTADO DO ACRE, AMAZÔNIA

A IMPORTÂNCIA DA RESERVA LEGAL NA GERAÇÃO DE RENDA DOS PEQUENOS PRODUTORES RURAIS: ESTUDO DE CASO NO ESTADO DO ACRE, AMAZÔNIA A IMPORTÂNCIA DA RESERVA LEGAL NA GERAÇÃO DE RENDA DOS PEQUENOS PRODUTORES RURAIS: ESTUDO DE CASO NO ESTADO DO ACRE, AMAZÔNIA Roei Sat Aa de Meezes*, Aadalvo Juazeiro dos Satos**, Ricardo Berger** * Eg.

Leia mais

A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagina10.com.br

A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagina10.com.br A seguir, uma demostração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagia10.com.br Matemática comercial & fiaceira - 2 4 Juros Compostos Iiciamos o capítulo discorredo sobre como

Leia mais

Juros Simples e Compostos

Juros Simples e Compostos Juros Simples e Compostos 1. (G1 - epcar (Cpcar) 2013) Gabriel aplicou R$ 6500,00 a juros simples em dois bacos. No baco A, ele aplicou uma parte a 3% ao mês durate 5 6 de um ao; o baco B, aplicou o restate

Leia mais

Rentabilidade Econômica do Arrendamento de Terra para Cultivo de Eucalipto em São Paulo

Rentabilidade Econômica do Arrendamento de Terra para Cultivo de Eucalipto em São Paulo Floresta e Ambiete 2015; 22(3): 345-354 http://dx.doi.org/10.1590/2179-8087.033113 ISSN 1415-0980 (impresso) ISSN 2179-8087 (olie) Artigo Origial Retabilidade Ecoômica do Arredameto de Terra para Cultivo

Leia mais

Elementos de Análise Financeira Descontos Profa. Patricia Maria Bortolon

Elementos de Análise Financeira Descontos Profa. Patricia Maria Bortolon Elemetos de Aálise Fiaceira Descotos Aplicações de Juros Simples Descotos Valor Nomial = valor de resgate = valor de um título o seu vecimeto Ao liquidar um título ates do vecimeto há uma recompesa pelo

Leia mais

Curso MIX. Matemática Financeira. Juros compostos com testes resolvidos. 1.1 Conceito. 1.2 Período de Capitalização

Curso MIX. Matemática Financeira. Juros compostos com testes resolvidos. 1.1 Conceito. 1.2 Período de Capitalização Curso MI Matemática Fiaceira Professor: Pacífico Referêcia: 07//00 Juros compostos com testes resolvidos. Coceito Como vimos, o regime de capitalização composta o juro de cada período é calculado tomado

Leia mais

Aula 7. Em outras palavras, x é equivalente a y se, ao aplicarmos x até a data n, o montante obtido for igual a y.

Aula 7. Em outras palavras, x é equivalente a y se, ao aplicarmos x até a data n, o montante obtido for igual a y. DEPARTAMENTO...: ENGENHARIA CURSO...: PRODUÇÃO DISCIPLINA...: ENGENHARIA ECONÔMICA / MATEMÁTICA FINANCEIRA PROFESSORES...: WILLIAM FRANCINI PERÍODO...: NOITE SEMESTRE/ANO: 2º/2008 Aula 7 CONTEÚDO RESUMIDO

Leia mais

UFRGS 2007 - MATEMÁTICA

UFRGS 2007 - MATEMÁTICA - MATEMÁTICA 01) Em 2006, segudo otícias veiculadas a impresa, a dívida itera brasileira superou um trilhão de reais. Em otas de R$ 50, um trilhão de reais tem massa de 20.000 toeladas. Com base essas

Leia mais

Prof. Eugênio Carlos Stieler

Prof. Eugênio Carlos Stieler http://wwwuematbr/eugeio SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO A ecessidade de recursos obriga aqueles que querem fazer ivestimetos a tomar empréstimos e assumir dívidas que são pagas com juros que variam de acordo

Leia mais

Problema de Fluxo de Custo Mínimo

Problema de Fluxo de Custo Mínimo Problema de Fluo de Custo Míimo The Miimum Cost Flow Problem Ferado Nogueira Fluo de Custo Míimo O Problema de Fluo de Custo Míimo (The Miimum Cost Flow Problem) Este problema possui papel pricipal etre

Leia mais

1. INTRODUÇAO. 1. 1 Apresentação

1. INTRODUÇAO. 1. 1 Apresentação 1. Itrodução; 2. As fiaceiras - o modelo covecioal; 3. O modelo covecioal modificado e as caixas trasitórias; 4. Aproveitameto da caixa trasitória; 5. O modelo ótimo; 6. Implemetação do modelo de programação

Leia mais

Capitulo 10 Resolução de Exercícios

Capitulo 10 Resolução de Exercícios FORMULÁRIO Ivestimetos com Cláusulas de Correção Moetária, com pricipal e juros simples corrigidos S C i I Ivestimetos com Cláusulas de Correção Moetária, com apeas o pricipal corrigido e juros simples.

Leia mais

Capitulo 3 Resolução de Exercícios

Capitulo 3 Resolução de Exercícios S C J J C i FORMULÁRIO Regime de Juros Compostos S C i C S i S i C S LN C LN i 3.7 Exercícios Propostos ) Qual o motate de uma aplicação de R$ 00.000,00 aplicados por um prazo de meses, a uma taxa de 5%

Leia mais

Capitulo 9 Resolução de Exercícios

Capitulo 9 Resolução de Exercícios FORMULÁRIO Empréstimos a Curto Prazo (Juros Simples) Taxa efetiva liear i l i ; Taxa efetiva expoecial i Empréstimos a Logo Prazo Relações Básicas C k R k i k ; Sk i Sk i e i ; Sk Sk Rk ; Sk i Sk R k ;

Leia mais

Economical viability of two plum ( Prunus domestica) production systems in a hailstorm-prone region. Científica, Jaboticabal, v.35, n.1, p.

Economical viability of two plum ( Prunus domestica) production systems in a hailstorm-prone region. Científica, Jaboticabal, v.35, n.1, p. Aálise de viabilidade ecoômica de sistema covecioal e sistema com uso de telado a produção de ameixa (Pruus domestica), em codições de risco de graizo, a região de Botucatu-SP Ecoomical viability of two

Leia mais

ATIVIDADE DE CÁLCULO, FÍSICA E QUÍMICA ZERO

ATIVIDADE DE CÁLCULO, FÍSICA E QUÍMICA ZERO ATIVIDADE DE CÁLCULO, FÍSICA E QUÍMICA ZERO Rita Moura Fortes proeg.upm@mackezie.com.br Uiversidade Presbiteriaa Mackezie, Escola de Egeharia, Departameto de Propedêutica de Egeharia Rua da Cosolação,

Leia mais

CAPÍTULO 5 - INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA

CAPÍTULO 5 - INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA CAPÍTULO 5 - INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA 5. INTRODUÇÃO É freqüete ecotrarmos problemas estatísticos do seguite tipo : temos um grade úmero de objetos (população) tais que se fossem tomadas as medidas

Leia mais

Dois Exemplos da Aplicação da Técnica TOPSIS para Tomada de Decisão

Dois Exemplos da Aplicação da Técnica TOPSIS para Tomada de Decisão Revista de Sistemas de Iformação da FSM. 8 (20) pp. 3-35 http://www.fsma.edu.br/si/sistemas.html Dois Exemplos da plicação da Técica TOPSIS para Tomada de Decisão Reato. Krohlig, & Talles T.M. de Souza

Leia mais

Analise de Investimentos e Custos Prof. Adilson C. Bassan email: adilsonbassan@adilsonbassan.com

Analise de Investimentos e Custos Prof. Adilson C. Bassan email: adilsonbassan@adilsonbassan.com Aalise de Ivestimetos e Custos Prof. Adilso C. Bassa email: adilsobassa@adilsobassa.com JUROS SIMPLES 1 Juro e Cosumo Existe juro porque os recursos são escassos. As pessoas têm preferêcia temporal: preferem

Leia mais

Testes de Hipóteses para a Diferença Entre Duas Médias Populacionais

Testes de Hipóteses para a Diferença Entre Duas Médias Populacionais Estatística II Atoio Roque Aula Testes de Hipóteses para a Difereça Etre Duas Médias Populacioais Vamos cosiderar o seguite problema: Um pesquisador está estudado o efeito da deficiêcia de vitamia E sobre

Leia mais

urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana ISSN: 2175-3369 urbe@pucpr.br Pontifícia Universidade Católica do Paraná Brasil

urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana ISSN: 2175-3369 urbe@pucpr.br Pontifícia Universidade Católica do Paraná Brasil urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbaa ISSN: 2175-3369 urbe@pucpr.br Potifícia Uiversidade Católica do Paraá Brasil Hoppe, Stefa; Assis Shikida, Pery Fracisco; Silva, Josemar Raimudo da ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL DA MÉDIA E PROPORÇÃO ESTATISTICA AVANÇADA

DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL DA MÉDIA E PROPORÇÃO ESTATISTICA AVANÇADA DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL DA MÉDIA E PROPORÇÃO Ferado Mori DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL DA MÉDIA E PROPORÇÃO ESTATISTICA AVANÇADA Resumo [Atraia o leitor com um resumo evolvete, em geral, uma rápida visão geral do

Leia mais

III Simpósio sobre Gestão Empresarial e Sustentabilidade (SimpGES) Produtos eco-inovadores: produção e consumo"

III Simpósio sobre Gestão Empresarial e Sustentabilidade (SimpGES) Produtos eco-inovadores: produção e consumo 4 e 5 de outubro de 03 Campo Grade-MS Uiversidade Federal do Mato Grosso do Sul RESUMO EXPANDIDO COMPARAÇÃO ENTRE REDES NEURAIS ARTIFICIAIS E REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA PARA PREVISÃO DE PREÇOS DE HORTALIÇAS

Leia mais

Matemática. Resolução das atividades complementares. M10 Progressões. 1 (UFBA) A soma dos 3 o e 4 o termos da seqüência abaixo é:

Matemática. Resolução das atividades complementares. M10 Progressões. 1 (UFBA) A soma dos 3 o e 4 o termos da seqüência abaixo é: Resolução das atividades complemetares Matemática M0 Progressões p. 46 (UFBA) A soma dos o e 4 o termos da seqüêcia abaio é: a 8 * a 8 ( )? a, IN a) 6 c) 0 e) 6 b) 8 d) 8 a 8 * a 8 ( )? a, IN a 8 ()? a

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA COM MICROSOFT EXCEL

MATEMÁTICA FINANCEIRA COM MICROSOFT EXCEL MATEMÁTICA FINANCEIRA COM MICROSOFT EXCEL 2 OBJETIVO Trasmitir ao participate as formas de evolução do diheiro com o tempo as aplicações e empréstimos e istrumetos para aálise de alterativas de ivestimetos,

Leia mais

AMOSTRAGEM. metodologia de estudar as populações por meio de amostras. Amostragem ou Censo?

AMOSTRAGEM. metodologia de estudar as populações por meio de amostras. Amostragem ou Censo? AMOSTRAGEM metodologia de estudar as populações por meio de amostras Amostragem ou Ceso? Por que fazer amostragem? população ifiita dimiuir custo aumetar velocidade a caracterização aumetar a represetatividade

Leia mais

Introdução ao Estudo de Sistemas Lineares

Introdução ao Estudo de Sistemas Lineares Itrodução ao Estudo de Sistemas Lieares 1. efiições. 1.1 Equação liear é toda seteça aberta, as icógitas x 1, x 2, x 3,..., x, do tipo a1 x1 a2 x2 a3 x3... a x b, em que a 1, a 2, a 3,..., a são os coeficietes

Leia mais

Resolução -Vestibular Insper 2015-1 Análise Quantitativa e Lógica. Por profa. Maria Antônia Conceição Gouveia.

Resolução -Vestibular Insper 2015-1 Análise Quantitativa e Lógica. Por profa. Maria Antônia Conceição Gouveia. Resolução -Vestibular Isper 0- Aálise Quatitativa e Lógica Por profa. Maria Atôia Coceição Gouveia.. A fila para etrar em uma balada é ecerrada às h e, quem chega exatamete esse horário, somete cosegue

Leia mais

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES DE ORDEM N

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES DE ORDEM N EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES DE ORDEM N Estudaremos este capítulo as equações diereciais lieares de ordem, que são de suma importâcia como suporte matemático para vários ramos da egeharia e das ciêcias.

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA

MATEMÁTICA FINANCEIRA MATEMÁTICA FINANCEIRA Prof. Gilmar Boratto Material de apoio para o curso de Admiistração. ÍNDICE CONCEITOS BÁSICOS...- 2-1- CONCEITO DE FLUXO DE CAIXA...- 2-2-A MATEMÁTICA FINANCEIRA E SEUS OBJETIVOS...-

Leia mais

DISCUSSÃO SOBRE OS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA: VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL), VALOR ANUAL EQUIVALENTE (VAE) E VALOR ESPERADO DA TERRA (VET) 1

DISCUSSÃO SOBRE OS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA: VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL), VALOR ANUAL EQUIVALENTE (VAE) E VALOR ESPERADO DA TERRA (VET) 1 931 DISCUSSÃO SOBRE OS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA: VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL), VALOR ANUAL EQUIVALENTE (VAE) E VALOR ESPERADO DA TERRA (VET) 1 Márcio Lopes da Silva 2 e Alessandro Albino Fontes

Leia mais

onde d, u, v são inteiros não nulos, com u v, mdc(u, v) = 1 e u e v de paridades distintas.

onde d, u, v são inteiros não nulos, com u v, mdc(u, v) = 1 e u e v de paridades distintas. !"$# &%$" ')( * +-,$. /-0 3$4 5 6$7 8:9)$;$< =8:< > Deomiaremos equação diofatia (em homeagem ao matemático grego Diofato de Aleadria) uma equação em úmeros iteiros. Nosso objetivo será estudar dois tipos

Leia mais

Cálculo Financeiro Comercial e suas aplicações.

Cálculo Financeiro Comercial e suas aplicações. Matemática Fiaceira Uidade de Sorriso - SENAC M, Prof Rikey Felix Cálculo Fiaceiro Comercial e suas aplicações. Método Algébrico Parte 0 Professor Rikey Felix Edição 0/03 Matemática Fiaceira Uidade de

Leia mais

Aplicação de geomarketing em uma cidade de médio porte

Aplicação de geomarketing em uma cidade de médio porte Aplicação de geomarketig em uma cidade de médio porte Guilherme Marcodes da Silva Vilma Mayumi Tachibaa Itrodução Geomarketig, segudo Chasco-Yrigoye (003), é uma poderosa metodologia cietífica, desevolvida

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA E ENGENHARIA ECONÔMICA: a teoria e a prática

MATEMÁTICA FINANCEIRA E ENGENHARIA ECONÔMICA: a teoria e a prática UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Roberta Torres MATEMÁTICA FINANCEIRA E ENGENHARIA ECONÔMICA: a teoria e a prática Trabalho de Coclusão de Curso submetido ao Curso de Matemática Habilitação Liceciatura

Leia mais

a taxa de juros i está expressa na forma unitária; o período de tempo n e a taxa de juros i devem estar na mesma unidade de tempo.

a taxa de juros i está expressa na forma unitária; o período de tempo n e a taxa de juros i devem estar na mesma unidade de tempo. UFSC CFM DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MTM 5151 MATEMÁTICA FINACEIRA I PROF. FERNANDO GUERRA. UNIDADE 3 JUROS COMPOSTOS Capitalização composta. É aquela em que a taxa de juros icide sempre sobre o capital

Leia mais

UM ESTUDO DO MODELO ARBITRAGE PRICING THEORY (APT) APLICADO NA DETERMINAÇÃO DA TAXA DE DESCONTOS

UM ESTUDO DO MODELO ARBITRAGE PRICING THEORY (APT) APLICADO NA DETERMINAÇÃO DA TAXA DE DESCONTOS UM ESTUDO DO MODELO ARBITRAGE PRICING THEORY (APT) APLICADO NA DETERMINAÇÃO DA TAXA DE DESCONTOS Viícius Atoio Motgomery de Mirada e-mail: vmotgomery@hotmail.com Edso Oliveira Pamploa e-mail: pamploa@iem.efei.rmg.br

Leia mais

CAPÍTULO 5 CIRCUITOS SEQUENCIAIS III: CONTADORES SÍNCRONOS

CAPÍTULO 5 CIRCUITOS SEQUENCIAIS III: CONTADORES SÍNCRONOS 60 Sumário CAPÍTULO 5 CIRCUITOS SEQUENCIAIS III: CONTADORES SÍNCRONOS 5.1. Itrodução... 62 5.2. Tabelas de trasição dos flip-flops... 63 5.2.1. Tabela de trasição do flip-flop JK... 63 5.2.2. Tabela de

Leia mais

Capítulo 5. Misturas Simples

Capítulo 5. Misturas Simples Capítulo 5. Misturas Simples aseado o livro: tkis Physical Chemistry Eighth Editio Peter tkis Julio de Paula 04-06-2007 Maria da Coceição Paiva 1 Misturas Simples Para iterpretar termodiamicamete o efeito

Leia mais

ANÁLISE DO PERFIL DOS FUNDOS DE RENDA FIXA DO MERCADO BRASILEIRO

ANÁLISE DO PERFIL DOS FUNDOS DE RENDA FIXA DO MERCADO BRASILEIRO III SEMEAD ANÁLISE DO PERFIL DOS FUNDOS DE RENDA FIXA DO MERCADO BRASILEIRO José Roberto Securato (*) Alexadre Noboru Chára (**) Maria Carlota Moradi Seger (**) RESUMO O artigo trata da dificuldade de

Leia mais

1.5 Aritmética de Ponto Flutuante

1.5 Aritmética de Ponto Flutuante .5 Aritmética de Poto Flutuate A represetação em aritmética de poto flutuate é muito utilizada a computação digital. Um exemplo é a caso das calculadoras cietíficas. Exemplo:,597 03. 3 Este úmero represeta:,597.

Leia mais

ANÁLISE ENERGÉTICA E EXERGÉTICA DA DESTILARIA PIONEIROS NA SAFRA 2003-2004

ANÁLISE ENERGÉTICA E EXERGÉTICA DA DESTILARIA PIONEIROS NA SAFRA 2003-2004 ILHA SOLTEIRA XII Cogresso Nacioal de Estudates de Egeharia Mecâica - 22 a 26 de agosto de 2005 - Ilha Solteira - SP Paper CRE05-FS20 ANÁLISE ENERGÉTICA E EXERGÉTICA DA DESTILARIA PIONEIROS NA SAFRA 2003-2004

Leia mais

ESTIMATIVA DA EMISSIVIDADE ATMOSFÉRICA E DO BALANÇO DE ONDAS LONGAS EM PIRACICABA, SP

ESTIMATIVA DA EMISSIVIDADE ATMOSFÉRICA E DO BALANÇO DE ONDAS LONGAS EM PIRACICABA, SP ESTIMATIVA DA EMISSIVIDADE ATMOSFÉRICA E DO BALAÇO DE ODAS LOGAS EM PIRACICABA, SP Kare Maria da Costa MATTOS (1) ; Marcius Gracco Marcoi GOÇALVES (1) e Valter BARBIERI () (1) Aluos de Pós-graduação em

Leia mais

ALOCAÇÃO DE VAGAS NO VESTIBULAR PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

ALOCAÇÃO DE VAGAS NO VESTIBULAR PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR ALOCAÇÃO DE VAGAS NO VESTIBULAR PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR Alexadre Stamford da Silva Programa de Pós-Graduação em Egeharia de Produção PPGEP / UFPE Uiversidade Federal

Leia mais

Universidade do Minho. Escola de Engenharia. Departamento de Produção e Sistemas. Trabalho Prático Nº 1 de. Métodos Numéricos

Universidade do Minho. Escola de Engenharia. Departamento de Produção e Sistemas. Trabalho Prático Nº 1 de. Métodos Numéricos Uiversidade do Miho Escola de Egeharia Trabalho Prático Nº 1 de Métodos Numéricos Liceciatura em Egeharia de Produção 00 Métodos Numéricos TRABALHO PRÁTICO Nº 1 (A) (Egeharia de Produção, 001/00) Resolução

Leia mais

APOSTILA MATEMÁTICA FINANCEIRA PARA AVALIAÇÃO DE PROJETOS

APOSTILA MATEMÁTICA FINANCEIRA PARA AVALIAÇÃO DE PROJETOS Miistério do Plaejameto, Orçameto e GestãoSecretaria de Plaejameto e Ivestimetos Estratégicos AJUSTE COMPLEMENTAR ENTRE O BRASIL E CEPAL/ILPES POLÍTICAS PARA GESTÃO DE INVESTIMENTOS PÚBLICOS CURSO DE AVALIAÇÃO

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA UNIDADE IX DESCONTOS

MATEMÁTICA FINANCEIRA UNIDADE IX DESCONTOS UNIDADE IX DESCONTOS Itrodução: Em cotabilidade, chama-se descoto a operação bacária de etrega do valor de um título ao seu detetor, ates do prazo do vecimeto, e mediate o pagameto de determiada quatia

Leia mais

MAE 116 - Noções de Estatística Grupo A - 1 o semestre de 2014 Lista de exercício 8 - Aula 8 - Estimação para p - CASA

MAE 116 - Noções de Estatística Grupo A - 1 o semestre de 2014 Lista de exercício 8 - Aula 8 - Estimação para p - CASA MAE 116 - Noções de Estatística Grupo A - 1 o semestre de 2014 Lista de exercício 8 - Aula 8 - Estimação para p - CASA 1. (2,5) Um provedor de acesso à iteret está moitorado a duração do tempo das coexões

Leia mais

MOMENTOS DE INÉRCIA. Física Aplicada à Engenharia Civil II

MOMENTOS DE INÉRCIA. Física Aplicada à Engenharia Civil II Física Aplicada à Egeharia Civil MOMENTOS DE NÉRCA Neste capítulo pretede-se itroduzir o coceito de mometo de iércia, em especial quado aplicado para o caso de superfícies plaas. Este documeto, costitui

Leia mais

Solução de Equações Diferenciais Ordinárias Usando Métodos Numéricos

Solução de Equações Diferenciais Ordinárias Usando Métodos Numéricos DELC - Departameto de Eletrôica e Computação ELC 0 Estudo de Casos em Egeharia Elétrica Solução de Equações Difereciais Ordiárias Usado Métodos Numéricos Versão 0. Giovai Baratto Fevereiro de 007 Ídice

Leia mais

Equivalência de capitais a juros compostos

Equivalência de capitais a juros compostos Comercial e Fiaceira Equivalêcia de capitais a juros compostos Dois capitais são equivaletes se comparados em uma mesma data, descotados ou capitalizados por uma mesma taxa de juros produzem um mesmo valor

Leia mais

Teste de Hipóteses VÍCTOR HUGO LACHOS DÁVILAD

Teste de Hipóteses VÍCTOR HUGO LACHOS DÁVILAD Teste de ióteses VÍCTOR UGO LACOS DÁVILAD Teste De ióteses. Exemlo. Cosidere que uma idustria comra de um certo fabricate, ios cuja resistêcia média à rutura é esecificada em 6 kgf (valor omial da esecificação).

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA. Capitalização

MATEMÁTICA FINANCEIRA. Capitalização MATEMÁTICA FINANCEIRA Capitalização Seu estudo é desevolvido, basicamete, através do seguite raciocíio: ao logo do tempo existem etradas de diheiro (RECEITAS) e saídas de diheiro (DESEMBOLSOS) os caixas

Leia mais

COLÉGIO ANCHIETA-BA. ELABORAÇÃO: PROF. ADRIANO CARIBÉ e WALTER PORTO. RESOLUÇÃO: PROFA, MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA

COLÉGIO ANCHIETA-BA. ELABORAÇÃO: PROF. ADRIANO CARIBÉ e WALTER PORTO. RESOLUÇÃO: PROFA, MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA Questão 0. (UDESC) A AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA DA UNIDADE I-0 COLÉGIO ANCHIETA-BA ELABORAÇÃO: PROF. ADRIANO CARIBÉ e WALTER PORTO. PROFA, MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA Um professor de matemática, após corrigir

Leia mais

Gestão de portfólios: uma proposta de otimização através da média-semivariância

Gestão de portfólios: uma proposta de otimização através da média-semivariância Gestão de portfólios: uma proposta de otimização através da média-semivariâcia Autores CALOS ALBTO OG PINHIO Fudação Viscode de Cairu ALBTO SHIGUU ATSUOTO Uiversidade Católica de Brasília esumo ste artigo

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA

MATEMÁTICA FINANCEIRA MATEMÁTICA FINANCEIRA Professor Pacher Tema da aula 8 VP - Valor Presete de um fluxo de caixa Avaliação de projetos - Valor presete liquido (VPL) - taxa itera de retoro (TIR) - Equivalêcias de capitais

Leia mais

PROTÓTIPO DE MODELO DE DIMENSIONAMENTO DE ESTOQUE

PROTÓTIPO DE MODELO DE DIMENSIONAMENTO DE ESTOQUE ROTÓTIO DE MODELO DE DIMENSIONAMENTO DE ESTOQUE Marcel Muk E/COE/UFRJ - Cetro de Tecologia, sala F-18, Ilha Uiversitária Rio de Jaeiro, RJ - 21945-97 - Telefax: (21) 59-4144 Roberto Citra Martis, D. Sc.

Leia mais

UM MODELO DE PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO CONSIDERANDO FAMÍLIAS DE ITENS E MÚLTIPLOS RECURSOS UTILIZANDO UMA ADAPTAÇÃO DO MODELO DE TRANSPORTE

UM MODELO DE PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO CONSIDERANDO FAMÍLIAS DE ITENS E MÚLTIPLOS RECURSOS UTILIZANDO UMA ADAPTAÇÃO DO MODELO DE TRANSPORTE UM MODELO DE PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO CONSIDERANDO FAMÍLIAS DE ITENS E MÚLTIPLOS RECURSOS UTILIZANDO UMA ADAPTAÇÃO DO MODELO DE TRANSPORTE Debora Jaesch Programa de Pós-Graduação em Egeharia de Produção

Leia mais

Matemática Alexander dos Santos Dutra Ingrid Regina Pellini Valenço

Matemática Alexander dos Santos Dutra Ingrid Regina Pellini Valenço 4 Matemática Alexader dos Satos Dutra Igrid Regia Pellii Valeço Professor SUMÁRIO Reprodução proibida. Art. 84 do Código Peal e Lei 9.60 de 9 de fevereiro de 998. Módulo 0 Progressão aritmérica.................................

Leia mais

USO DE MÉTODO HIDROMETEOROLÓGICO E ESTATÍSTICO PARA ESTIMAR PRECIPITAÇÃO MÁXIMA DIÁRIA NA PARTE PERNAMBUCANA DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO

USO DE MÉTODO HIDROMETEOROLÓGICO E ESTATÍSTICO PARA ESTIMAR PRECIPITAÇÃO MÁXIMA DIÁRIA NA PARTE PERNAMBUCANA DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO USO DE MÉTODO HIDROMETEOROLÓGICO E ESTATÍSTICO PARA ESTIMAR PRECIPITAÇÃO MÁXIMA DIÁRIA NA PARTE PERNAMBUCANA DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO Josiclêda Domiciao Galvicio 1 Maga Soelma Beserra de Moura 2 Jaes

Leia mais

Prova 3 Matemática ... GABARITO 1 NOME DO CANDIDATO:

Prova 3 Matemática ... GABARITO 1 NOME DO CANDIDATO: Prova 3 QUESTÕES OBJETIIVAS N ọ DE ORDEM: NOME DO CANDIDATO: N ọ DE INSCRIÇÃO: IINSTRUÇÕES PARA A REALIIZAÇÃO DA PROVA. Cofira os campos N ọ DE ORDEM, N ọ DE INSCRIÇÃO e NOME, que costam da etiqueta fixada

Leia mais

Lista 9 - Introdução à Probabilidade e Estatística

Lista 9 - Introdução à Probabilidade e Estatística UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Lista 9 - Itrodução à Probabilidade e Estatística Desigualdades e Teoremas Limites 1 Um ariro apota a um alvo de 20 cm de raio. Seus disparos atigem o alvo, em média, a 5 cm

Leia mais

ANDRÉ REIS MATEMÁTICA. 1ª Edição NOV 2013

ANDRÉ REIS MATEMÁTICA. 1ª Edição NOV 2013 ANDRÉ REIS MATEMÁTICA TEORIA 6 QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS GABARITADAS EXERCÍCIOS RESOLVIDOS Teoria e Seleção das Questões: Prof. Adré Reis Orgaização e Diagramação: Mariae dos Reis ª Edição NOV 0

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ASSUNTO: INTRODUÇÃO ÀS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS, EQUAÇÕES DIFERENCIAIS DE PRIMEIRA ORDEM SEPARÁVEIS, HOMOGÊNEAS, EXATAS, FATORES

Leia mais

TAXA DE JUROS NOMINAL, PROPORCIONAL, EFETIVA E EQUIVALENTE

TAXA DE JUROS NOMINAL, PROPORCIONAL, EFETIVA E EQUIVALENTE ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 2 2. JUROS SIMPLES 3 2.1 Coceitos e Cálculos 3 2.2 Descoto Simples 6 2.2.1 Descoto Simples Bacário 6 2.2.2 Descoto Simples Racioal 8 3. JUROS COMPOSTOS 9 3.1 Coceitos e Cálculos 9

Leia mais

Definição 1.1: Uma equação diferencial ordinária é uma. y ) = 0, envolvendo uma função incógnita y = y( x) e algumas das suas derivadas em ordem a x.

Definição 1.1: Uma equação diferencial ordinária é uma. y ) = 0, envolvendo uma função incógnita y = y( x) e algumas das suas derivadas em ordem a x. 4. EQUAÇÕES DIFERENCIAIS 4.: Defiição e coceitos básicos Defiição.: Uma equação diferecial ordiária é uma dy d y equação da forma f,,,, y = 0 ou d d ( ) f (, y, y,, y ) = 0, evolvedo uma fução icógita

Leia mais

Data Saldo Devedor Amortização Juros Prestação 0 100.000 ----- ----- ----- 1 80.000 20.000 2.000 22.000 2 60.000 20.000 1.600 21.

Data Saldo Devedor Amortização Juros Prestação 0 100.000 ----- ----- ----- 1 80.000 20.000 2.000 22.000 2 60.000 20.000 1.600 21. Sistema de Amortização Costate (SAC) MATEMÁTICA FINANCEIRA BANRISUL PEDRÃO AULA 11/EXTRA AMORTIZAÇÃO Os empréstimos e fiaciametos são operações fiaceiras muito comus, e as formas mais utilizadas para o

Leia mais

Rejane Corrrea da Rocha. Matemática Financeira

Rejane Corrrea da Rocha. Matemática Financeira Rejae Corrrea da Rocha Matemática Fiaceira Uiversidade Federal de São João del-rei 0 Capítulo 5 Matemática Fiaceira Neste capítulo, os coceitos básicos de Matemática Fiaceira e algumas aplicações, dos

Leia mais

PROJETO E OTIMIZAÇÃO, POR COMPUTADOR,DE SISTEMAS DE BOMBEAMENTO

PROJETO E OTIMIZAÇÃO, POR COMPUTADOR,DE SISTEMAS DE BOMBEAMENTO PROJETO E OTIMIZAÇÃO, POR COMPUTADOR,DE SISTEMAS DE BOMBEAMENTO Carlos Alberto de Melo Uiversidade Federal de Uberlâdia Departameto de Egeharia Mecâica 384-89, Uberlâdia MG, Brasil Resumo Desevolveu-se

Leia mais

Duas Fases da Estatística

Duas Fases da Estatística Aula 5. Itervalos de Cofiaça Métodos Estadísticos 008 Uiversidade de Averio Profª Gladys Castillo Jordá Duas Fases da Estatística Estatística Descritiva: descrever e estudar uma amostra Estatística Idutiva

Leia mais

Faculdade de Engenharia Investigação Operacional. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu

Faculdade de Engenharia Investigação Operacional. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu Programação Diâmica Aula 3: Programação Diâmica Programação Diâmica Determiística; e Programação Diâmica Probabilística. Programação Diâmica O que é a Programação Diâmica? A Programação Diâmica é uma técica

Leia mais

Calendário de inspecções em Manutenção Preventiva Condicionada com base na Fiabilidade

Calendário de inspecções em Manutenção Preventiva Condicionada com base na Fiabilidade Caledário de ispecções em Mauteção Prevetiva Codicioada com base a Fiabilidade Rui Assis Faculdade de Egeharia da Uiversidade Católica Portuguesa Rio de Mouro, Portugal rassis@rassis.com http://www.rassis.com

Leia mais