CONTRIBUIÇÃO DO SETOR DE TRANSPORTE NA ECONOMIA BRASILEIRA: UMA ABORDAGEM INSUMO-PRODUTO ELIANE PINHEIRO DE SOUSA; MARCELO JOSÉ BRAGA; UFV

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1 CONTRIBUIÇÃO DO SETOR DE TRANSPORTE NA ECONOMIA BRASILEIRA: UMA ABORDAGEM INSUMO-PRODUTO ELIANE PINHEIRO DE SOUSA; MARCELO JOSÉ BRAGA; UFV VIÇOSA - MG - BRASIL piheiroeliae@hotmail.com APRESENTAÇÃO ORAL Evolução e estrutura da agropecuária o Brasil Cotribuição do setor de trasporte a ecoomia brasileira: uma abordagem isumo-produto Grupo de Pesquisa: EVOLUÇÃO E ESTRUTURA DA AGROPECUÁRIA NO BRASIL Resumo O estudo buscou avaliar a cotribuição do setor trasporte para a ecoomia brasileira. Especificamete, pretedeu-se determiar os setores capazes de propagar efeitos sistêmicos acima da média da ecoomia como também mesurar os impactos ecoômicos a produção, emprego e reda, resultates de alterações a demada fial. Para tal, utilizou-se o modelo de isumo-produto, á que este istrumetal possibilita verificar as ligações etre os setores produtivos por meio dos ídices de ligações de Rasmusse-Hirschma, campos de ifluêcia e ídices puros de ligações, bem como determiar os efeitos de variações a demada fial sobre a produção, a reda e o emprego através das aálises dos multiplicadores. Os resultados revelaram que o setor trasporte ão foi classificado como setor-chave a partir desses istrumetais empregados em No etato, este setor apresetou cosiderável poder de compra e de veda sobre a ótica do ídice de Rasmusse-Hirschma e dos ídices puros de ligação, ão mostrado capacidade de iflueciar os demais setores pela aálise do campo de ifluêcia. Ademais, verificou-se que o aumeto de uma uidade moetária a demada fial dos setores de trasporte cosiderados causaria um acréscimo de mais de duas uidades moetárias a produção, o emprego e a reda da ecoomia, cosiderado o cosumo das famílias como exógeo ao processo produtivo. Assim, dada a importâcia da cotribuição do

2 setor de trasporte para a ecoomia brasileira, políticas públicas devem destiar ateção para esse setor. Palavras-chaves: trasporte; isumo-produto; relações itersetoriais; multiplicadores. Abstract The study looked for to evaluate the cotributio of the trasport sector for the Brazilia ecoomy. Specifically, it iteded to determie the sectios capable to spread systemic effects above the average of the ecoomy as well as to measure the ecoomical impacts i the productio, ob ad icome, resultats of alteratios i the fial demad. For such, the iputoutput model was used, sice this istrumetal oe makes possible to verify the likages amog the productive sectors through the idexes of Rasmusse-Hirschma, ifluece fields ad pure idexes likages, as well as to determie the effects of variatios i the fial demad o the productio, the icome ad the ob through the aalyses of the multipliers. The results revealed that the trasport sector was ot classified as key sector to leave of those istrumetal employees. However, that sector preseted purchasig power ad of sale o the optics of Rasmusse-Hirschma's idex ad of the pure idexes of likages, ot showig capacity to ifluece the other sectios for the aalysis of the ifluece field. Besides, it was verified that the icrease of real i the fial demad of the trasport sector would cause a icremet of more tha 2 real i the productio, i the ob ad i the icome of the ecoomy, cosiderig the cosumptio of the families out of the productive process. Like this, give the importace of the cotributio of the trasport sector for the Brazilia ecoomy, the public politics should destie attetio for that sector. Key Words: trasport; iput-output; relatioships amog sectors; multipliers.. INTRODUÇÃO Os ivestimetos o sistema de trasporte costituem um meio importate para alcaçar o crescimeto ecoômico regioal e acioal. A expasão e a melhoria das facilidades de trasporte servem para reduzir os custos das firmas e expadir as oportuidades ecoômicas, cotribuido para aumetar a reda e o padrão de vida dos habitates de uma região (HADDAD, 2006). Paralelamete aos demais segmetos que costitui a ifra-estrutura ecoômica, o trasporte determia as codições gerais da eficiêcia sistêmica de um país, codicioado o seu grau de desevolvimeto. Como o setor trasporte possui a fução ecoômica de trasferir bes fiais e itermediários através das regiões, o seu desempeho reflete sobre a competitividade de todos os outros setores ecoômicos (ALMEIDA, 2003). Na cocepção de Baister e Berechma (200), o ivestimeto em trasporte gerará desevolvimeto ecoômico se as codições ecoômicas (exteralidades ecoômicas positivas, tais como ecoomias de aglomeração; força de trabalho de boa qualidade), as codições de ivestimeto (relacioados à dispoibilidade de fudos para o ivestimeto, a escala do ivestimeto e seu local, período do ivestimeto) e as codições políticas (os quais fazem parte deste grupo, as fotes de fiaças, as políticas legais, orgaizacioais e istitucioais) ocorrerem simultaeamete. Além disso, os autores também idicam que os impactos em desevolvimeto ecoômico local proveiete dos ivestimetos de ifraestrutura de trasporte deveriam ser avaliados sobre a escala dos íveis de reda, acessibilidade e emprego.

3 De acordo com Oliveira (2006), a atual degradação do setor de trasportes do país, aliada aos reduzidos ivestimetos feitos esse setor, isuficietes até mesmo para reposição o tora iadequado e ieficiete, preudicado o desempeho da ecoomia e a competitividade das empresas, reduzido sua capacidade de geração de emprego e reda. Nesse setido, é importate que se realizem estudos que priorizem esse setor e verifiquem seu ecadeameto e sua importâcia para a ecoomia. Estudos desse tipo foram realizados por Toyoshima e Ferreira (2002), em que se preocuparam em aalisar as ligações do setor trasporte com os demais setores da ecoomia durate o período de 990 a 999, cosiderado os 42 setores divulgados pelo IBGE. Etretato, esse estudo empregou apeas o método de Rasmusse-Hirschma para verificação das ligações etre os setores e idetificação do setor-chave. Além desse istrumetal, Casimiro Filho (2002) também utilizou os ídices puros, campo de ifluêcia e efeitos multiplicadores para aalisar a cotribuição do setor turismo a ecoomia brasileira, os quais são destacados diversos modais de trasporte que estão diretamete associados com o setor turismo, possibilitado idetificar o desempeho desses setores a ecoomia. No etato, a iovação desse presete estudo com relação ao de Toyoshima e Ferreira (2002) é que ão se restrige apeas ao uso do procedimeto dos ídices de Rasmusse- Hirschma, mas também se adota os ídices puros, campos de ifluêcia e efeitos multiplicadores, como foi aplicado por Casimiro Filho (2002), porém sua aálise se destiava ao desempeho do setor turismo, equato este trabalho dedica-se à aálise da cotribuição do setor trasporte, tedo em vista sua relevâcia para a competitividade dos demais setores. Segudo Toyoshima e Ferreira (2002), a propagação dos efeitos exteros gerados pela atividade de trasportes se maifesta a partir dos seus mecaismos de ecadeameto uto ao sistema produtivo, revelado-se através de ecoomias de escala e ecoomias exteras. Os efeitos diretos e idiretos toram-se diâmicos e são propulsores de todo um movimeto de busca pelo desevolvimeto. Em virtude das ecessidades e dificuldades de priorizar algum setor da ecoomia, com o ituito de que este setor sea icetivado, tem-se cosiderado que apeas poucos setores possuem a capacidade de desempehar o papel de idutores o processo de trasformação estrutural de um país ou região (TOSTA et al., 2005). Portato, estudos que busquem idetificar os setores-chave a ecoomia são de suma relevâcia, á que sializam aos formuladores de políticas e agetes de mercado quais os setores ecoômicos podem cotribuir mais itesamete para o crescimeto ecoômico regioal e acioal. Ademais, pesquisas acerca da aálise dos efeitos de variações a demada fial sobre a produção, a reda e o emprego também se revestem de grade importâcia. Neste setido, o presete trabalho buscou avaliar a cotribuição do setor trasporte para a ecoomia brasileira. Especificamete, pretedeu-se determiar os setores capazes de propagar efeitos sistêmicos acima da média da ecoomia como também mesurar os impactos ecoômicos a produção, emprego e reda, resultates de alterações a demada fial. O artigo está orgaizado em três seções, além da itrodução. A seguda seção apreseta os procedimetos metodológicos; a seção seguite, são discutidos os resultados e fialmete, coclui-se o artigo a última seção. 2 METODOLOGIA

4 2. Modelo Aalítico Para cumprir com os obetivos propostos este estudo, utilizou-se o modelo de isumo-produto, á que este istrumetal possibilita verificar as ligações etre os setores produtivos e os efeitos de variações a demada fial sobre a produção, a reda e o emprego. Apesar da primeira aplicação empírica do modelo de isumo-produto ter sido datado de 936, quado Leotief publicou um sistema de isumo-produto para a ecoomia orteamericaa, suas origes são muito ateriores. O fluxo circular, os coceitos de equilíbrio geral e a êfase as relações iteridustriais remotam ao Tableau Ecoomique de Fraçois Quesay de 758. A iterdepedêcia etre setores produtivos da ecoomia, destacada o modelo de equilíbrio geral de Walras a década de 870 também assume papel relevate a procedêcia da aálise de isumo-produto (RICHARDSON, 978). Segudo Rocha (997), a matriz isumo-produto apreseta, de forma orgaizada e sistemática, os dados relativos aos pricipais fluxos reais verificados a ecoomia em um determiado período de tempo. O pricipal obeto das tabelas de isumo-produto é a aálise dos fluxos de bes e serviços a ecoomia e dos aspectos básicos do processo de produção estrutura de produção e de isumos das atividades, assim como a geração primária da reda. De acordo com Feó et al (2003), a matriz isumo-produto baseia-se as hipóteses da homogeeidade e proporcioalidade. No tocate à primeira hipótese, ressalta-se que há somete uma tecologia empregada para produzir um produto e cada atividade produz apeas um úico produto. A partir da seguda hipótese, verifica-se que os isumos cosumidos por cada atividade são fução somete do ível de produção dessa atividade. A matriz isumo-produto cosiste em uma tabela de dupla etrada, ode as lihas registram os fluxos de saídas de produção, mostrado a distribuição da produção de determiado setor produtivo etre os demais setores da ecoomia e as coluas registram as etradas de isumos ecessários à produção, idicado a estrutura de isumos utilizada por cada setor da atividade produtiva (TOSTA et al, 2004). O Quadro ilustra uma matriz isumo-produto, ode X e X 2 são setores produtivos, Y é a demada fial, V é o valor adicioado mais importações, as variáveis X represetam o cosumo itermediário do isumo a produção do bem i e X represeta o total da produção (OLIVEIRA, 2006). Quadro Matriz isumo-produto represetativa Isumo/produto Setores Demada Fial (custos /receitas ) X X 2 (Y) Valor Bruto da Produção (X= X + Y i ) X X X 2 Y X X 2 X 2 X 22 Y 2 X 2 Valor adicioado (V) V V 2 Valor Bruto da Produção X X 2 (X= X + Y i ) Fote: Oliveira (2006) A partir da matriz de cosumo itermediário, pode-se obter a matriz de coeficietes técicos de produção (A), que é dada por:

5 A= a, ode: X a = () X Os coeficietes a da matriz A descrevem, em cada colua dessa matriz, a estrutura tecológica do setor correspodete. Seus valores são fixos e defiem fuções de produções lieares e homogêeas para os setores, de modo que o sistema de isumo-produto opera em codições de retoros costates à escala (HADDAD et al, 989). Assim, coforme Miller e Blair (985), o tipo de fução de produção do modelo isumo-produto pode ser especificado por: X X 2 X X = mi,,..., (2) a a 2 a Em termos matriciais, o fluxo itersetorial pode ser represetado por: X = AX + Y (3) Ode: os vetores X e Y de ordem ( x ) se referem, respectivamete, aos valores da produção total por setor e da demada fial setorial e a matriz A diz respeito à matriz de coeficietes técicos de produção de ordem ( x ). Segudo Feó et al (2003), a matriz A ão iforma sobre os efeitos idiretos dos aumetos a produção de uma atividade. Existe uma cadeia de impactos associado a essa produção que podem ser determiados pela matriz iversa de Leotief, ou sea, com o ituito de captar os impactos diretos e idiretos de variações da demada fial, deve-se empregar a matriz iversa de Leotief expressa por: B = ( I A ) (4) Portato, tem-se que: X = ( I A ) (5) X = BY ou Y Ode: I é uma matriz idetidade e B= b é uma matriz quadrada de ordem ( x ) que represeta a matriz iversa de Leotief ou matriz de coeficietes técicos diretos mais idiretos e seus coeficietes devem ser iterpretados como o impacto direto e idireto de um aumeto uitário o valor da produção da atividade sobre a produção da atividade i. 2.. Ídices de Rasmusse-Hirschma e ídice de dispersão Os ídices de Rasmusse-Hirschma idicam o grau de ecadeameto dos setores da ecoomia, tato para trás como para frete, ou sea, evideciam o grau com que um setor demada ou oferta isumos para os demais setores do sistema ecoômico (CASIMIRO FILHO, 2002). A partir dos coeficietes da matriz B, mostrado a equação (4), podem-se determiar esses ídices de Rasmusse-Hirschma, que são expressos por:

6 U U i = = 2 b i = = i = = 2 b i = = b b, (i, =, 2,..., ), sedo o úmero de setores. (6), (i, =, 2,..., ), sedo o úmero de setores. (7) O ídice de ligação para frete (Ui), defiido a equação (6), também cohecido como ídice de sesibilidade à dispersão do setor i é obtido pela divisão da média dos elemetos da liha i da matriz iversa de Leotief pela média de todos os elemetos dessa matriz. Por sua vez, o ídice de ligação para trás ou ídice de poder de dispersão do setor (U), apresetado a equação (7), refere-se ao quociete etre a média dos elemetos da colua da matriz iversa de Leotief e a média de todos os elemetos dessa matriz (TOSTA et al, 2005). De acordo com Toyoshima e Ferreira (2002) e Oliveira (2006), o ídice com poder de ecadeameto para frete descreve os impactos diretos e idiretos sobre o setor i resultate da variação de uma uidade moetária a demada fial de cada um dos demais setores produtivos, equato o ídice com poder de ecadeameto para trás é iterpretado como a variação total (direta e idireta) a produção de toda a estrutura ecoômica ecessária para ateder a uma variação de uma uidade moetária a demada fial do setor. Guilhoto e Sesso Filho (2005) cosideram os ídices de ligação para frete ou para trás com valores maiores que um como idicadores de setores acima da média e, portato represetam setores-chave para o crescimeto da ecoomia. Ademais, é relevate ressaltar as dispersões dos ídices de ligações para frete (Vi) e para trás (V) defiidos a seguir: V V i b = = = = b i = b i = i = = b b b 2 2 Para Haddad et al (989), essas medidas de variabilidade possibilitam idetificar a iter-relação sigificativa de um setor com os outros setores, isto é, verificar a capacidade de dispersão os demais setores decorrete do impacto em um setor. Quato meor for a magitude de Vi, maior será o úmero de setores atedidos pelo forecimeto de isumos do (8) (9)

7 setor i. Desta forma, pode-se dizer que um setor apreseta grade sesibilidade à dispersão e abrage muitos setores produtivos quado ele possui um Ui maior do que e um Vi baixo. Já o que diz respeito à V, costata-se que quato meor for seu valor, maior será o úmero de setores atigidos pela variação a demada fial do setor. Portato, um setor com U maior do que e um V pequeo tem grade poder de dispersão e cotempla muitos setores produtivos (TOYOSHIMA e FERREIRA, 2002). Segudo Sois et al (995), os ídices de Rasmusse-Hirschma têm sido criticados porque ão cosideram os diferetes íveis de produção de cada setor da ecoomia. Nesse setido, para suprir essa deficiêcia, tem-se empregado o campo de ifluêcia e os ídices puros de ligação descritos a seguir Campo de ifluêcia O campo de ifluêcia descreve como as alterações dos coeficietes técicos diretos são distribuídas o sistema ecoômico como um todo, com o ituito de idetificar quais os relacioametos setoriais mais relevates o processo produtivo (GUILHOTO et al, 994). Para maiores detalhes sobre campo de ifluêcia, ver Sois e Hewigs (989 e 994) e Sois et al (995). De acordo com Guilhoto et al (994) e Sois et al (995), a obteção do campo de ifluêcia cosidera a matriz de coeficietes diretos, A= a, a defiição de uma matriz de variações icremetais os coeficietes diretos de isumo, E= ε e as matrizes iversas de Leotief ates e depois das mudaças, expressas, respectivamete, por: B = [ I A ] = e B ( ε ) = [ I A ε ] = b ( ε ). b Supodo que ocorra uma variação pequea e em apeas um coeficiete técico, ou sea, ε = ε, i = i, = e ε = 0, i i,, etão, essas codições, coforme Guilhoto (994) citado por Sois e Hewigs (989 e 994), o campo de ifluêcia desta variação pode ser aproximado pela seguite expressão: [ B ( ε ) B ] F ( ε ) = (0) ε Ode: ) F( ε é a matriz do campo de ifluêcia do coeficiete a, com dimesão x. Associa-se um valor a cada matriz F ( ε ) com o ituito de se idetificar os coeficietes que possuem maior campo de ifluêcia. Esse valor é dado por: [ ] 2 f kl ( ) S = ε () k = l = Desta forma, os coeficietes diretos que tiverem os maiores valores de apresetam os maiores campos de ifluêcia a ecoomia como um todo. S são os que 2..3 Ídice puro de ligações Abordagem GHS

8 A abordagem GHS idetifica a relevâcia do setor para o restate da ecoomia em termos da produção de cada setor e da iteração deste com outros setores, miimizado as limitações dos ídices de ligações de Rasmusse-Hirschma (GUILHOTO e SESSO FILHO, 2005). Essa abordagem pode ser ecotrada de forma mais detalhada em Guilhoto et al (994) e Sois et al (995). Com base em Guilhoto et al (996) citado por Guilhoto e Sesso Filho (2005), a partir da defiição de uma matriz A, costituída pelos coeficietes de isumos diretos do setor e o resto da ecoomia, determia-se os ídices puros de ligação. Essa matriz A pode ser expressa por: A A r A = (2) A r A rr Ode: A e A rr represetam matrizes de isumos diretos do setor e do resto da ecoomia, respectivamete; A r e A r idicam matrizes dos isumos diretos comprados pelo setor do resto da ecoomia e vice-versa. Utilizado a matriz A, especificada em (2), obtém-se a matriz iversa de Leotief (B) dada por: B B r 0 0 I A r r B = ( I A) = = (3) B r B rr 0 rr 0 r A r I Ode seus compoetes coforme Casimiro Filho (2002) são defiidos por: = ( I A ) correspode à iteração do setor com ele próprio; r = ( I = ( I A rr ) diz respeito à iteração do restate da ecoomia com ele próprio; A A ) idica quato o setor tem que produzir para o r r r restate da ecoomia para que ele ateda suas ecessidades; = ( I A A ) represeta quato o restate da ecoomia tem que rr r r produzir para o setor para que ele ateda suas ecessidades. r Partido-se da matriz determiada em (3) e empregado a expressão X = ( I A ) Y, defiida em (5), obtém-se um couto de ídices que possibilitam ordear os setores e avaliar sua importâcia relativa detro do processo produtivo. Substituido a expressão (3) a expressão (5) e com algumas operações matriciais, obtêm-se os ídices puros de ligações para trás (PBL) e para frete (PFL), que podem ser defiidos, respectivamete, pelas expressões (4) e (5), descritas a seguir: PBL = A Y (4) r r Ode: PBL forece o impacto puro do valor da produção total do setor sobre o resto da ecoomia, descosiderado a demada de isumos próprios e dos retoros do resto da ecoomia para o setor.

9 PFL = A Y (5) r r r Ode: PFL forece o impacto puro do valor da produção total do resto da ecoomia sobre o setor. Para se obter o ídice puro total das ligações (PTL), pode-se somar o ídice puro de ligação para trás com o ídice puro de ligação para frete, á que esses ídices são expressos em valores corretes. Com o ituito de facilitar a aálise, tem-se freqüetemete empregado os ídices puros de ligação ormalizados, que podem ser obtidos pelo quociete etre os ídices puros e seu valor médio. Segudo Casimiro Filho (2002), utilizado essa abordagem de ídices puros de ligação ormalizados, pode-se cosiderar como setores chave aqueles setores que apresetarem ídices puros de ligações totais ormalizados com valores superiores à uidade Multiplicadores de Isumo-Produto Além da caracterização da estrutura ecoômica, a matriz isumo-produto permite avaliar os efeitos multiplicadores sobre a produção, o redimeto e o emprego, baseado a hipótese de que os coeficietes técicos seam costates (LOPES, 200). Apesar dessas possibilidades de aplicação do modelo de isumo-produto, Tosta et al (2004) ressaltam limitações quado se empregam modelos baseados o esquema de Leotief, tais como: (a) desagregação setorial dos dados proveietes de fotes primárias e secudárias, devedo-se atetar para o equilíbrio etre o ível míimo adequado requerido, á que a possibilidade de erros de estimação cresce quado se aumeta a agregação; e um ível máximo razoável, tedo em vista que as dificuldades do modelo crescem proporcioalmete com sua utilidade; (b) forma de se agregar as atividades. Na prática, qualquer agregação pode adotar múltiplas tecologias, porém ão é isso que é pressuposto pelo modelo; (c) ecessidade de iformações adicioais, como coeficietes de capital, capacidades idustriais da região e algum cohecimeto sobre o processo associado com substituição de importações, quado se pretede fazer proeções; (d) o modelo se propõe a expressar exatamete as relações técicas em uma ecoomia, porém grade parcela das atividades possui comportameto que ão pode ser represetado por uma relação técica. No tocate aos multiplicadores, coforme Miller e Blair (985), esses multiplicadores podem ser do tipo I ou do tipo II, sedo que os primeiros levam em cosideração apeas os efeitos diretos e idiretos equato os segudos utilizam os efeitos diretos, idiretos e iduzidos, ou sea, para Tosta et al (2004), a difereça fudametal etre esses multiplicadores é que o setor famílias é tratado de forma exógea pelos multiplicadores do tipo I equato as famílias são cosideradas edogeamete pelos multiplicadores do tipo II. Fudametados essas cosiderações, o multiplicador de produção do tipo I para um setor específico é defiido como o valor total da produção adicioal em todos os setores da ecoomia que é ecessário para satisfazer uma uidade moetária adicioal da demada fial do produto esse setor, o qual as famílias são cosideradas exógeas (MILLER e BLAIR, 985). Para se determiar os valores desse multiplicador, basta somar os elemetos das coluas da matriz iversa de Leotief, pois o total de cada colua idicará o impacto sobre o

10 valor bruto da produção que o acréscimo de uma uidade moetária a demada fial do respectivo setor causará a ecoomia (HADDAD et al, 989). No tocate aos multiplicadores de reda, Lopes (200) ressalta que qualquer modificação da procura repercutirá em alteração o redimeto, que pode ser através de um efeito direto associado às remuerações das famílias diretamete afetadas pelo acréscimo da demada setorial; um efeito idireto, resultate do acréscimo da remueração os outros setores da ecoomia e um efeito iduzido pelo acréscimo de remuerações de que as próprias famílias vieram a beeficiar, ressaltado que quado se cosidera apeas os dois primeiros efeitos tem-se o multiplicador de redimeto do tipo I e quado os efeitos iduzidos também são levados em cota tem-se o multiplicador de redimeto do tipo II. Da mesma forma, podem-se obter os multiplicadores de emprego. 2.2 Fote e Tratameto dos Dados Os dados empregados este trabalho são proveietes das tabelas de recursos e usos de bes e serviços do Sistema de Cotas Nacioais de 2005, divulgadas pelo IBGE. A partir das tabelas do IBGE dispoibilizadas para 42 setores, foram feitas agregações etre diversos setores, com o ituito de facilitar a iterpretação dos dados, de forma que a matriz isumoproduto utilizada o presete estudo cotemplou 20 setores, a saber: () agropecuária; (2) idústria extrativa ; (3) siderurgia e metalurgia; (4) material elétrico e eletrôico; (5) material de trasporte 2 ; (6) madeira e mobiliário; (7) papel e gráfica; (8) idústria da borracha; (9) idústria química 3 ; (0) farmacêutica e perfumaria; () artigos de plástico; (2) idústria têxtil; vestuário e calçados; (3) agroidústria 4 ; (4) idústrias diversas; (5) serviços idustriais de utilidade pública (S. I. U. P); (6) costrução civil; (7) comércio; (8) trasporte; (9) comuicações e (20) um setor represetado os demais serviços 5. 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES Coforme descrito, Haddad et al (989) classifica que um setor com valor superior a uidade para o ídice de ligação para trás (ou para frete) e reduzido coeficiete de dispersão correspodete apreseta grade ecadeameto para trás (ou para frete). Fudametada essa classificação, observa-se, por exemplo, que o setor material de trasporte apresetou forte ecadeameto para trás e para frete, á que apresetou o maior ídice de ligação para trás e o 7º maior ídice de ligação para frete e que ocuparam respectivamete o º e 9º O setor idústria extrativa compreede a agregação dos setores do IBGE: extrativa mieral; extração de petróleo e gás e mierais ão metálicos. 2 O setor material de trasporte abrage os seguites setores do IBGE: máquias e tratores; automóveis, camihões e ôibus; outros veículos e peças. 3 O setor idústria química é costituído pela agregação dos setores do IBGE: elemetos químicos, refio do petróleo e químicos diversos. 4 O setor agroidústria reúe os seguites setores do IBGE: idústria do café; beeficiameto de produtos vegetais; abate de aimais; idústria de laticíios; idústria do açúcar; fabricação de óleos vegetais e outros produtos alimetares. 5 Compreede os serviços de istituições fiaceiras; serviços prestados às famílias; serviços prestados às empresas; aluguel de imóveis; admiistração pública e serviços privados ão-mercatis.

11 meores valores de dispersão. Os ídices de ecadeameto para trás e para frete de Rasmusse-Hirschma com seus respectivos coeficietes de dispersão para os setores aalisados são idicados a Tabela. Seguido a classificação sugerida por Guilhoto e Sesso Filho (2005) de que um setor é cosiderado setor-chave quado apreseta ídices de ligações para trás ou para frete com valores maiores do que um, verifica-se que dez setores se equadraram como setores-chave em virtude de apresetarem ídice de ligação para trás superior à uidade, sedo que destes setores, os que mais se destacam são: material de trasporte, idústria química, artigos de plástico e material elétrico e eletrôico. Em cotrapartida, verifica-se que sete setores se cofiguraram como setores-chave devido terem ídice de ligação para frete maior que um, com destaque para os setores relacioados à idústria química, demais serviços e idústria extrativa. Com base esse critério, o setor de trasporte ão pode ser classificado como setorchave, apesar dos valores do ídice de ligação para trás e para frete serem próximos da uidade. Esse resultado cocerete aos valores dos ídices de ligação para trás do setor de trasporte está perto do valor médio ecotrado por Toyoshima e Ferreira (2002) para o setor trasporte durate o período de 990 a 999, que foi de 0,96, apesar de ter adotado uma agregação diferete deste estudo, em que os 42 setores divulgados pelo IBGE foram cosiderados. Segudo esses autores, esse resultado idica que o setor de trasportes produz impactos diretos e idiretos, a forma de aquisição de isumos uto à ecoomia, em um ível ligeiramete iferior do que a média dos demais setores do sistema produtivo, quado sua demada fial varia em uma uidade. No etato, as medidas de variabilidade das modalidades de trasporte foram meores do que a maioria dos outros setores, o que revela que essas modalidades de trasporte cotemplam muitas atividades do sistema produtivo quado adquire isumos. Com relação aos ídices de ligação para frete, apesar dos valores obtidos por Toyoshima e Ferreira (2002) para Ui terem sido superiores a uidade em todo período aalisado, com valor médio de,07; o resultado ecotrado o presete estudo ão ficou tão distate, tedo em vista que o valor de Ui foi de 0,93. Os resultados do estudo de Casimiro Filho (2002), mesmo tedo agregação e período distito do cosiderado este presete trabalho, idicaram que os valores de Ui também apresetaram valores iferiores à uidade para todas as modalidades de trasporte cosideradas, com exceção do trasporte rodoviário de cargas que apresetou ídice de ligação para frete de,0. Tabela Ídices de ligações para trás (U) e para frete (Ui) de Rasmusse-Hirschma e os coeficietes de variabilidade para trás (V) e para frete (Vi), Brasil, SETORES U Rak V Rak 2 Ui Rak Vi Rak 2. Agropecuária 0,89 5 0,86 2,03 6 0,20 2. Idústria Extrativa 0,94 3,02 8,84 3 0, Siderurgia e Metalurgia,06 7 0,99 6,42 4 0, Material Elétrico e Eletrôico,2 4 0,88 3 0,86 9 0, Material de Trasporte,29 0,85,02 7 0, Madeira e Mobiliário 0,99 2 0,84 0 0,57 5 0,4 7. Papel e Gráfica,0 0 0,83 9 0,75 2 0, Idústria da borracha,9 5 0,6 0,50 6 0,42 4

12 9. Idústria química,27 2, ,0 0, Farmacêutica e perfumaria 0,99 0,70 4 0,49 7 0,40 8. Artigos de plástico,23 3 0,64 2 0,68 4 0, Idústria têxtil, vestuário e,03 8 0,97 5 0,73 3 0,43 6 calçados 3. Agroidústria,7 6 0,79 7 0,78 0 0, Idústrias diversas,02 9 0,66 3 0, , S. I. U. P 0,79 8,0 7,9 5 0, Costrução Civil 0,86 6 0,7 5 0,47 8 0, Comércio 0, ,8 8 0,47 9 0, Trasporte 0,92 4 0,77 6 0,93 8 0, Comuicações 0,83 7 0,89 4 0,78 0, Demais Serviços 0,67 9,20 9,98 2 0,39 4 Fote: Resultados da pesquisa Rak por ordem decrescete do ídice de ligação e 2 Rak por ordem crescete do coeficiete de variabilidade. Com o ituito de complemetar a aálise dos ídices de Rasmusse-Hirschma e idetificar o grau de ecadeameto etre os setores aalisados, determiou-se o campo de ifluêcia. Para tal, cosiderou-se uma pequea variação (ε) de 0,00 a matriz de coeficietes técicos. A Figura ilustra os 60 ídices setoriais que apresetaram o maior campo de ifluêcia. Setores vededores Setores compradores Figura Coeficietes setoriais com maior campo de ifluêcia, Brasil, Como se pode observar esta figura, havedo uma pequea variação a matriz de coeficietes técicos, o setor relativo à idústria química (setor 9) costitui o setor que mais propagaria essas variações o sistema ecoômico. Esse comportameto da idústria química pode ser atribuído ao fato do refio de petróleo está iserido a agregação desse setor. Os

13 setores referetes a material elétrico e eletrôico (setor 4); material de trasporte (setor 5); e idústria têxtil, vestuário e calçados (setor 2) também exerceram maior importâcia simultaeamete como demadate e ofertate de isumos dos demais setores da ecoomia. Outra iferêcia que pode ser verificada é que o setor de agroidústria (setor 3) assume relevâcia em relação aos demais, como demadate de isumos, á que apresetou 4 coeficietes de compra e o setor siderurgia e metalurgia (setor 3) se destaca em importâcia quato aos outros setores por ser ofertate de isumos, tedo em vista que apresetou 6 coeficietes relativos à veda. Esses resultados podem ser cofirmados pela grade capacidade de ifluêcia para trás do setor de agroidústria e pela forte capacidade de ifluêcia para frete do setor de siderurgia e metalurgia, coforme idicado pelo ídice de Rasmusse-Hirschma. Com relação ao setor de trasporte, costatou-se a partir dos coeficietes setoriais com maior campo de ifluêcia, que esse setor ão apresetou capacidade de impactar os demais setores tato pela ótica das compras quato das vedas de isumos. Essas evidêcias também ocorreram com as diversas modalidades de trasporte cosideradas o estudo de Casimiro Filho (2002) de acordo com o efoque do campo de ifluêcia. A Figura também permitiu mostrar a magitude das iterações etre os setores através da área de cada bolha. Assim, observa-se que o coeficiete setorial que apresetou maior campo de ifluêcia foi aquele que relacioa o setor de idústria química (setor 9) com ele próprio. Ademais, é perceptível que o setor de idústria têxtil, vestuário e calçados (setor 2) possui maior ifluêcia o setor de idústria química do que, por exemplo, os setores relativos à costrução civil (setor 6) e comércio (setor 7). Coforme á mecioado, os ídices de Rasmusse-Hirschma ão levam em cosideração os diferetes íveis de produção de cada setor da ecoomia. Para superar essa deficiêcia e idetificar a relevâcia de cada setor específico para o restate da ecoomia, foram calculados os ídices puros, cuos valores ormalizados estão mostrados a Tabela 2. Adotado o critério estabelecido por Casimiro Filho (2002) de que um setor é cosiderado chave, pela ótica dos ídices puros de ligação ormalizados, quado seus valores dos ídices puros de ligações totais ormalizados excedem a uidade, costata-se pela Tabela 2, que idústria química, agropecuária, idústria extrativa, agroidústria e demais serviços se equadram como setores chave. Eles também foram caracterizados como relevates a ecoomia pela ótica dos ídices de Rasmusse-Hirschma, mesmo tedo em vista que estes últimos descosideram o volume de produção de cada setor ecoômico em estudo. Tabela 2 Ídices puros de ligações ormalizados para trás (PBL), para frete (PFL) e total (PTL), Brasil, SETORES PBL Rak PFL Rak PTL Rak. Agropecuária 4,40 3 2,2 4 3, Idústria Extrativa 0,36 7 4,90 2, Siderurgia e Metalurgia 0,24 9,02 7 0, Material Elétrico e Eletrôico 0,03 6 0,36 3 0, Material de Trasporte 0,2 0,72 9 0, Madeira e Mobiliário 0,08 4 0,08 9 0, Papel e Gráfica 0,0 8 0,39 2 0, Idústria da borracha 0,06 5 0,9 5 0,3 5

14 9. Idústria química 7,44 2,29 3 4,76 0. Farmacêutica e perfumaria,04 4 0,27 4 0,64 9. Artigos de plástico 0,36 6 0,40 0,38 2. Idústria têxtil, vestuário e 0,08 3 0,5 8 0,2 6 calçados 3. Agroidústria 4,59 2 0,77 8 2, Idústrias diversas 0,03 7 0, , S.I.U.P 0,7 0,27 5 0, Costrução Civil 0, ,7 6 0, Comércio 0,00 9 0,5 7 0, Trasporte 0,63 5,27 6 0, Comuicações 0, 2 0,54 0 0, Demais Serviços 0,25 8 2,79 2,58 5 Fote: Resultados da pesquisa O setor trasporte também ão foi cosiderado como chave quado se emprega a abordagem dos ídices puros. Etretato seu valor foi bem próximo da uidade e represetou o 5º setor que mais impactou a ecoomia e, simultaeamete o 6º setor mais demadado da ecoomia, demostrado sua importâcia. Ademais, busca-se mesurar os impactos das modificações a demada fial sobre a produção, a reda e geração de empregos os setores aalisados. Esses impactos podem ser verificados pelos seus respectivos multiplicadores descritos a Tabela 3. Tabela 3 Multiplicadores do tipo I de produção, de reda e de emprego, Brasil, SETORES Multiplicador de Produção Multiplicador de Reda Multiplicador de Emprego Magitude Rak Magitude Rak Magitude Rak. Agropecuária 2,327 5,9067 7, Idústria Extrativa 2, , , Siderurgia e Metalurgia 2, , , Material Elétrico e 3,69 4 5,84 2 0,224 4 Eletrôico 5. Material de Trasporte 3,3493 4, , Madeira e Mobiliário 2,5745 2, , Papel e Gráfica 2, , , Idústria da borracha 3, , , Idústria química 3,36 2 0, , Farmacêutica e 2, , , perfumaria. Artigos de plástico 3, , , Idústria têxtil, 2, , , vestuário e calçados 3. Agroidústria 3, , , Idústrias diversas 2, ,6555 2, S. I. U. P 2, , ,2525 9

15 6. Costrução Civil 2,2276 6,7907 8, Comércio, , , Trasporte 2, , , Comuicações 2, , , Demais Serviços,750 9,4248 9, Fote: Resultados da pesquisa Com base esses dados, em que o cosumo das famílias é cosiderado como exógeo ao processo produtivo, costata-se que os setores que registraram maiores multiplicadores de produção, cua magitude sea superior a três, foram os setores relacioados com material de trasporte; idústria química; artigos de plástico; material elétrico e eletrôico, idústria da borracha e agroidústria. O setor de trasporte apresetou um multiplicador de produto da ordem de 2,4058, idicado que o aumeto de uma uidade moetária a demada fial do setor de trasporte causaria um acréscimo a produção da ecoomia de 2,4058 uidades moetárias. No que se refere ao multiplicador de reda, percebe-se que sete setores apresetaram multiplicador de reda com valor excededo a quatro. Quato ao setor trasporte, observou-se que apesar desse setor ão está situado as primeiras posições do rak com maiores multiplicadores de reda, ão se pode afirmar que eles exerceram cotribuição pouco expressiva a ecoomia, pois o que se verifica é que cada uidade moetária ietada os setores de trasporte gera uma reda de 2,569 uidades moetárias. Dos três multiplicadores aalisados, o multiplicador de emprego foi o que apresetou maiores valores, ou sea, dado um choque a demada fial, o impacto maior será o fator trabalho. Os setores relativos à idústria química; farmacêutica e perfumaria; agroidústria; material elétrico e eletrôico e material de trasporte registraram multiplicador de emprego com magitude maior do que ove. Esses setores também apresetaram simultaeamete maiores multiplicadores de produção e de reda, com exceção apeas do multiplicador de produto para o setor de farmacêutica e perfumaria que ão ocupou as primeiras posições. Com relação ao setor de trasporte, pode-se iferir que o acréscimo de uma uidade moetária a demada fial o setor trasporte propicia um aumeto de 2,3734 uidades de empregos gerados, cosiderado-se os efeitos diretos e idiretos. A Tabela 4 mostra a participação relativa dos impactos setoriais diretos e idiretos da demada fial sobre as remuerações e sobre o pessoal ocupado. No tocate aos efeitos diretos sobre as remuerações, observa-se que o setor de trasporte aalisado represeta quase 2% dos salários pagos aos empregados brasileiros em 2005, estado acima de setores relevates como a idústria química; idústria extrativa; material elétrico e eletrôico; siderurgia e metalurgia; farmacêutica e perfumaria; agroidústria e material de trasporte. Com relação aos efeitos idiretos, a participação relativa do setor trasporte correspode a 4,28% dos salários pagos a ecoomia. Essa mesma aálise pode ser replicada para os efeitos setoriais sobre o pessoal ocupado, idicado que,36% dos empregos diretos e 3,52% dos empregos idiretos gerados a ecoomia provêm do setor trasporte. Um fato que chama ateção a aálise desta tabela é a exorbitate participação relativa dos impactos setoriais diretos do setor comércio sobre as remuerações e sobre o pessoal ocupado. Rastreado o perfil desse setor em relação aos demais, verificou-se baixa participação relativa a demada fial total, apeas 0,28% da demada fial é proveiete do

16 comércio em 2005, podedo ser decorrete da reduzida participação de sua exportação de bes e do cosumo das famílias. É válido ressaltar que outros setores também tiveram pequea participação relativa a demada fial, como artigos de plástico (setor ), idústria da borracha (setor 8) e idústrias diversas (setor 4), porém também apresetaram reduzida participação relativa as remuerações, o que ão ocorre com o comércio, que foi o úico setor em que suas remuerações (90.407,00) excederam substacialmete ao seu valor correspodete do produto etre a matriz de efeitos globais e a demada fial (25.738,6). Desta forma, verificou-se que cada uidade moetária ietada o setor comércio teve um acréscimo direto a reda em 3,5, estado bem distate dos demais setores, tedo em vista que o segudo maior efeito direto da reda foi de 0,30 para o setor demais serviços. Essa discrepâcia também ocorreu quado se compara a magitude de ocupações ( ,00) e seu valor correspodete do produto etre a matriz de efeitos globais e a demada fial (25.738,6), gerado um efeito direto do emprego de 575,0068 e coseqüetemete gerado essa altíssima participação relativa de 73,36% dos empregos diretos gerados. Tabela 4 Participação relativa dos impactos setoriais diretos e idiretos da demada fial sobre a reda e o emprego, Brasil, SETORES Efeitos Diretos (%) Efeitos idiretos (%) Reda Emprego Reda Emprego. Agropecuária 2,54 7,7 3,25 4,53 2. Idústria Extrativa 0,87 0,29 4,98 4,8 3. Siderurgia e Metalurgia,05 0,38 4,54 3,37 4. Material Elétrico e Eletrôico 0,95 0,23 5,59 4,00 5. Material de Trasporte,50 0,29 6,44 4,57 6. Madeira e Mobiliário 2,3 2,26 5,30 6,56 7. Papel e Gráfica,90 0,64 5,38 5,44 8. Idústria da borracha,30 0,32 5,04 4,55 9. Idústria química 0,44 0,07 5,79 4,94 0. Farmacêutica e perfumaria,35 0,26 6,06 6,28. Artigos de plástico,5 0,52 5,95 5,35 2. Idústria têxtil, vestuário e 2,08 3,0 6,28 8,80 calçados 3. Agroidústria,6 0,67 6,22,57 4. Idústrias diversas,39,55 5,8 5,0 5. S. I. U. P,6 0,20 3,24 2,33 6. Costrução Civil 2,98 4,3 3,32 2,79 7. Comércio 66,66 73,36 4,44 4,76 8. Trasporte,94,36 4,28 3,52 9. Comuicações,29 0,34 5,25 4,9 20. Demais Serviços 5,79 2,93 3,46 3,7 Total 00,00 00,00 00,00 00,00 Fote: Resultados da pesquisa

17 Desta forma, feitas essas cosiderações acerca das participações relativas dos efeitos diretos e idiretos da demada fial sobre a reda e o emprego, costata-se que o setor trasporte desempeha papel relevate a ecoomia. 4 CONCLUSÕES O setor de trasporte brasileiro em 2005 ão foi cosiderado chave a partir dos métodos de aferição adotados este estudo que foram os ídices de Rasmusse-Hirschma, o campo de ifluêcia e os ídices puros de ligações, sedo relevate destacar que esses resultados coceretes a idetificação de setores-chave depede das agregações realizadas, pois à medida que se adicioa setores importates para compor um úico setor, verifica-se uma maior tedêcia desse setor ser classificado como chave, que é o que acotece, por exemplo, com o setor idústria química, composto este estudo pelos sub-setores: elemetos químicos, químicos diversos e refio do petróleo, sedo que se esse último sub-setor fosse retirado da composição do setor idústria química, ele deixaria de ser caracterizado como chave. No etato, apesar do setor trasporte ão ter sido classificado como chave, costatouse mediate o ídice de Rasmusse-Hirchma que ele apresetou poder de compra e de veda bem próximo da média dos demais setores do sistema produtivo, idicado ifluêcia cosiderável tato sobre a demada por produtos de outros setores como também sobre a oferta de produtos para outros setores. A partir da aálise do campo de ifluêcia, observou-se que o setor trasporte ão apresetou capacidade de iflueciar os demais setores tato pela ótica das compras quato das vedas de isumos. Já com relação à abordagem dos ídices puros de ligação, os resultados demostraram a importâcia desse setor para a ecoomia brasileira, á que foi o quito setor que mais impactou a ecoomia e simultaeamete o sexto setor mais demadado da ecoomia. Outra iferêcia obtida este estudo diz respeito à mesuração dos impactos das modificações a demada fial sobre a produção, a reda e geração de empregos os setores aalisados. Cosiderado o cosumo das famílias como exógeo ao processo produtivo, verificou-se que o aumeto de uma uidade moetária a demada fial do setor de trasporte causaria um acréscimo de mais de duas uidades moetárias a produção e a geração de emprego e reda. Para mostrar a relevâcia do setor de trasporte para a ecoomia brasileira, também se determiou as participações relativas dos impactos setoriais diretos e idiretos da demada fial sobre as remuerações e sobre o pessoal ocupado, revelado que quado se cosidera os efeitos diretos sobre a remueração, o setor trasporte fica acima de setores relevates como a idústria química; idústria extrativa; material elétrico e eletrôico; siderurgia e metalurgia; farmacêutica e perfumaria; agroidústria e material de trasporte com relação ao motate de salários pagos a ecoomia. Quato aos efeitos setoriais sobre o pessoal ocupado, verificou-se que mais de % e 3%, respectivamete, dos empregos diretos e dos empregos idiretos gerados a ecoomia provêm do setor trasporte. Portato, apesar do setor trasporte ão ter sido classificado como chave, ão se pode descosiderar sua cotribuição para a ecoomia brasileira. Neste setido, é importate que políticas públicas estimulem esse setor, através de aumeto os ivestimetos para expasão

18 de sua capacidade, tedo em vista que seu desempeho reflete sobre a competitividade de todos os outros setores ecoômicos. Por fim, é importate ressaltar que estudos posteriores poderiam acrescetar a aálise de efeitos iduzidos sobre a produção, a reda e o emprego (multiplicadores do tipo II), bem como determiar os multiplicadores de tributos. Além disso, poderiam ser desevolvidos trabalhos que fizesse uma aálise comparativa através da matriz de itesidade do setor trasporte durate dois períodos para verificar sua evolução. 5 REFERÊNCIAS ALMEIDA, E. S. A questão do trasporte: problemas atuais e ceários. Iformações FIPE. São Paulo,.276, p. 8-22, set BANISTER, D.; BERECHMAN, Y. Trasport ivestmet ad the promotio of ecoomic growth. Joural of Trasport Geography. Pergamo, v.9,.3, p , Sep 200. CASIMIRO FILHO, F. Cotribuições do turismo à ecoomia brasileira. Piracicaba: ESALQ/USP, f. Tese (Doutorado em Ciêcias) Uiversidade de São Paulo, FEIJÓ, C. A.; RAMOS, R. L. O.; YOUNG, C. E. F.; LIMA, F. C. G. de C.; GALVÃO, O. J. de A. Cotabilidade Social O Novo Sistema de Cotas Nacioais do Brasil. Rio de Jaeiro: Elsevier, GUILHOTO, J. J. M.; SESSO FILHO, U. A. Estimação da matriz isumo-produto a partir de dados prelimiares das cotas acioais. Ecoomia Aplicada. São Paulo: v.9,.2, p , abr. - u GUILHOTO, J. J. M.; SONIS, M.; HEWINGS, G. J. D.; MARTINS, E. B. Ídices de ligações e setores-chave a ecoomia brasileira: 959/80. Pesquisa e Plaeameto Ecoômico. Rio de Jaeiro, v. 24,.2, p , ago HADDAD, E. A. Trasporte, eficiêcia e desigualdade regioal: avaliação com um modelo CGE para o Brasil. Pesquisa e Plaeameto Ecoômico. Rio de Jaeiro, v.36,.3, p , dez HADDAD, P. R.; FERREIRA, C. M. C.; BOISIER, S.; ANDRADE, T.A. Ecoomia Regioal: teorias e métodos de aálise. Fortaleza: Baco do Nordeste do Brasil, 989. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Sistema de Cotas Nacioais Dispoível em: Acesso em: 26 ov LOPES, A. S. Desevolvimeto Regioal Problemática, Teoria, Modelos. 5 ed. Lisboa: Fudação Calouste Gulbekia, 200.

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