PREVISÃO DE DEMANDA DE ACESSOS MÓVEIS NO SISTEMA DE TELEFONIA BRASILEIRO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PREVISÃO DE DEMANDA DE ACESSOS MÓVEIS NO SISTEMA DE TELEFONIA BRASILEIRO"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PREVISÃO DE DEMANDA DE ACESSOS MÓVEIS NO SISTEMA DE TELEFONIA BRASILEIRO Leandro Henz Velasco Poro Alegre 2008

2 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIOGRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PREVISÃO DE DEMANDA DE ACESSOS MÓVEIS NO SISTEMA DE TELEFONIA BRASILEIRO Leandro Henz Velasco Orienadora: Profª. Liane Werner Disseração submeida ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção como requisio parcial à obenção do íulo de MESTRE EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Poro Alegre 2008

3 3 Esa disseração foi julgada adequada para obenção do íulo de Mesre em Engenharia de Produção e aprovada em sua forma final pelo Orienador e pela Banca Examinadora designada pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. Profª. Liane Werner, Dr. PPGEP / UFRGS Orienador Prof. Flávio Sanson Fogliao, Ph.D. Coordenador PPGEP / UFRGS Banca Examinadora: Gusavo Severo de Borba, Dr. Programa de Pós-Graduação em Adminisração/UNISINOS Prof. Lori Viali, Dr. Deparameno de Esaísica/UFRGS Prof. José Luis Duare Ribeiro, Dr. PPGEP/UFRGS

4 4 Aos meus pais José Luiz e Maria Elisabeh, ao meu irmão Leonardo e à Parícia, pelo apoio, carinho e amor.

5 5 RESUMO No presene rabalho são aplicadas ferramenas esaísicas quaniaivas clássicas no seor de elefonia móvel brasileiro a fim de comparar os seus resulados. Uma meodologia é proposa para a aplicação desas ferramenas de um modo práico em uma de uma operadora de elefonia celular brasileira. Após são aplicados os méodos de previsão às séries hisóricas de demanda de acessos da elefonia móvel brasileira, esraificadas de acordo com as ecnologias uilizadas (TDMA, CDMA e GSM), no período de agoso de 2002 a julho de De acordo com o desempenho, são obidos os modelos de cada méodo esaísico proposo. Enre eses, se escolheu aquele que melhor descreveu cada série e previsões foram geradas. Os modelos ARIMA apresenaram o melhor desempenho denre os méodos aplicados nas séries esudadas. Palavras-chave: Previsão de Demanda; Méodos de Previsão; Telefonia Móvel

6 6 ABSTRACT The aciviy of planning ahead heir sysems in an appropriae manner is fundamenal o elecommunicaion secor agens in order o manage he resources allocaion and o mee he qualiy requiremens in he provision of mobile elephony services. As he neworks and producion sysems deploymen akes ime, here is he need of a service demand forecas. Therefore, in his sudy, classical quaniaive saisics ools are applied o he Brazilian mobile elephony secor o compare heir resuls. A mehodology for he applicaion of such ools in a pracical way wihin a business environmen of his secor is proposed. Aferwards, forecasing mehods are applied o he ime series referred o Brazilian mobile elephony demand, sraified according o he echnologies (TDMA, CDMA and GSM) in he period from Augus 2002 o July The models of each saisical mehod proposed, based on he performance resuls, are obained and, among hese mehods, i is chosen a model ha bes described each ime series. The ARIMA model had he bes performance among he mehods applied in he ime series sudied and forecass were made. Keywords: Demand Forecas; Cellular Telephony; Mehods of Demand Forecasing.

7 7 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Siuações ípicas para idenificação de modelos AR e MA...42 Figura 2 Consrução do Modelo de Previsão...53 Figura 3 Eapas da Meodologia...55 Figura 4 Número de Acessos de Telefonia Móvel com Tecnologia TDMA exisenes no Brasil enre Agoso de 2002 e Julho de Figura 5 Série obida pela primeira diferenciação da série emporal de acessos TDMA...74 Figura 6 Série obida pela segunda diferenciação da série emporal de acessos TDMA...75 Figura 7 Gráfico das Auocorrelações da série de acessos TDMA duplamene diferenciada...75 Figura 8 Gráfico das Auocorrelações Parciais da série de acessos TDMA duplamene diferenciada...76 Figura 9 Número de Acessos de Telefonia Móvel com Tecnologia CDMA exisenes no Brasil enre Agoso de 2002 e Julho de Figura 10 Série obida pela primeira diferenciação da série emporal de acessos CDMA...83 Figura 11 Série obida pela segunda diferenciação da série emporal de acessos CDMA...83 Figura 12 Gráfico das Auocorrelações da série de acessos CDMA duplamene diferenciada...84 Figura 13 Gráfico das Auocorrelações Parciais da série de acessos CDMA duplamene diferenciada...84 Figura 14 Número de Acessos de Telefonia Móvel com Tecnologia GSM exisenes no Brasil enre Junho de 2002 e Seembro de Figura 15 Série obida pela primeira diferenciação da série emporal de acessos GSM...92 Figura 16 Série obida pela segunda diferenciação da série emporal de acessos GSM...92 Figura 17 Série obida pela segunda diferenciação da série emporal da de acessos GSM após ser ransformada aravés da raíz quadrada de seus valores...93 Figura 18 Gráfico das Auocorrelações da série de acessos GSM duplamene diferenciada...93

8 8 Figura 19 Gráfico das Auocorrelações Parciais da série de acessos GSM duplamene diferenciada...94 Figura 20 Gráfico da série emporal da demanda emporal TDMA e sua previsão a parir do melhor modelo obido...97 Figura 21 Gráfico da série emporal da demanda emporal CDMA e sua previsão a parir do melhor modelo obido...98 Figura 22 Gráfico da série emporal da demanda emporal GSM e sua previsão a parir do melhor modelo obido...98

9 9 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Mudanças relevanes na empresa em relações as eapas iniciais do processo...67 Tabela 2 Equações obidas para a modelagem da endência da série emporal do número de acessos TDMA...70 Tabela 3 Componene sazonal Sm para o modelo elaborado por decomposição para a série emporal do número de acessos TDMA...70 Tabela 4 Resulados dos parâmeros e RMSE de cada méodo de suavização exponencial na série emporal de acessos TDMA...73 Tabela 5 Resulado de AIC, RMSE e MAPE dos modelos ARIMA para a série de acessos TDMA...77 Tabela 6 Equações obidas para a modelagem da endência da série emporal do número de acessos CDMA...80 Tabela 7 Componene sazonal Sm para o modelo elaborado por decomposição para a série emporal do número de acessos CDMA...80 Tabela 8 - Resulados dos parâmeros e RMSE de cada méodo de suavização exponencial na série emporal de acessos CDMA...81 Tabela 9 Resulado de AIC, RMSE e MAPE dos modelos ARIMA iniciais para a série de acessos CDMA...85 Tabela 10 Resulado de AIC, RMSE e MAPE dos modelos ARIMA para a série de acessos CDMA...86 Tabela 11 Resulado de AIC, RMSE e MAPE dos modelos ARIMA para a série de acessos CDMA...86 Tabela 12 Equações obidas para a modelagem da endência da série emporal do número de acessos GSM...88 Tabela 13 Componene sazonal Sm para o modelo elaborado por decomposição para a série emporal do número de acessos GSM...89 Tabela 14 - Resulados dos parâmeros e RMSE de cada méodo de suavização exponencial na série emporal de acessos GSM...90 Tabela 15 Resulado de AIC e RMSE dos modelos ARIMA iniciais para a série de acessos TDMA...94

10 10 Tabela 16 Medidas de acurácia dos modelos obidos pelos méodos de previsão de séries emporais para cada ecnologia analisada...95 Tabela 17 Previsões geradas para rês meses a parir dos melhores modelos obidos para cada ecnologia...96

11 11 SUMÁRIO 1. COMENTÁRIOS INICIAIS INTRODUÇÃO OBJETIVOS DO TRABALHO JUSTIFICATIVA MÉTODO LIMITAÇÕES DO TRABALHO ESTRUTURA DO TRABALHO TÉCNICAS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS MODELAGEM POR DECOMPOSIÇÃO REGRESSÃO LINEAR MÉTODOS DE SUAVIZAÇÃO EXPONENCIAL Suavização Exponencial Simples Méodo Bi-paramérico de Hol Méodo de Hol-Winers METODOLOGIA BOX-JENKINS PARA MODELOS ARIMA Idenificação A função de auo-correlação (ACF) Função de auo-correlação parcial Esacionariedade e diferenciação Modelos ARIMA Modelos ARIMA Sazonais A Esimaiva dos parâmeros dos modelos ARIMA Verificação do modelo Idenificação de um novo modelo MEDIDAS DE ACURÁCIA UTILIZAÇÃO DE PREVISÕES DE DEMANDA EM TELECOMUNICAÇÕES...49

12 12 3. METODOLOGIA PROPOSTA PARA PREVISÃO DE DEMANDA DE TELEFONIA MÓVEL DEFINIÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA SITUAÇÃO E NECESSIDADES LEVANTAMENTO DOS DADOS NECESSÁRIOS ORGANIZAÇÃO E ANÁLISE PRELIMINAR DOS DADOS ESTIMAÇÃO DOS MODELOS DE PREVISÃO ANÁLISE, COMPARAÇÃO E ESCOLHA DO MODELO GERAÇÃO DE PREVISÕES CONSIDERAÇÕES FINAIS QUANTO À IMPLEMENTAÇÃO PRÁTICA DA METODOLOGIA ESTUDO PRÁTICO NA TELEFONIA MÓVEL ETAPAS INICIAIS MODELOS DE PREVISÃO PARA A TECNOLOGIA TDMA Modelo por Decomposição para a ecnologia TDMA Consrução do Modelo por Suavização Exponencial para a ecnologia TDMA Consrução do Modelo pelo Méodo ARIMA para a ecnologia TDMA MODELOS DE PREVISÃO PARA A TECNOLOGIA CDMA Consrução do Modelo por Decomposição para a ecnologia CDMA Modelo por Suavização Exponencial para a ecnologia CDMA Modelo por Méodos ARIMA para a ecnologia CDMA MODELOS DE PREVISÃO PARA A TECNOLOGIA GSM Consrução do Modelo por Decomposição para a ecnologia GSM Modelo por Suavização Exponencial para a ecnologia GSM Modelo por Méodos ARIMA para a ecnologia GSM ESCOLHA DO MODELO A SER UTILIZADO E GERAÇÃO DE PREVISÕES CONCLUSÃO COMENTÁRIOS FINAIS SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS REFERÊNCIAS ANEXO...108

13 13 1. COMENTÁRIOS INICIAIS 1.1. INTRODUÇÃO O mercado global de celulares nos úlimos anos êm ido um crescimeno sem precedenes em sua base de assinanes. Em 2002, ese número de assinanes ulrapassou o número de assinanes de linhas fixas convencionais (GJERDE e al., 2005). No erceiro rimesre de 2006, o número de assinanes da elefonia móvel mundial ulrapassou a marca de 2,5 bilhões (GSM ASSOCIATION, 2006), sendo que no ano anerior o número de assinanes era de 1,5 bilhões. Ese crescimeno é esperado que coninue no fuuro devido às novas ecnologias de comunicação móvel e serviços que surgem em mercados maduros e o poencial dos mercados emergenes (GJERDE e al., 2005). O seor de elecomunicações brasileiro eve profundas modificações no final da década de 90, ocasionadas pelo processo de reesruuração que englobava desde a privaização do Sisema Telebrás aé a criação de uma agência reguladora independene, a ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações). Como objeivos desas modificações, pode-se ciar a adequação do seor de elecomunicações brasileiro ao novo conexo de globalização econômico, a evolução da ecnologia, as novas exigências de diversificação e modernização das redes e serviços, o aendimeno da demanda reprimida exisene na época, a possibilidade de criação empresas com pore significaivo com capacidade de gerar recursos próprios e efeuar invesimenos em odas as regiões do país, a viabilidade de alianças com players globais e o aumeno da eficiência da ação regulaória (PIRES, 1999). O aendimeno da demanda reprimida foi um grande avanço, viso que em 1999, de acordo com o ITU (Inernaional Telecommunicaion Union), havia uma lisa de espera mundial de 50 milhões de clienes poenciais, com um empo de espera médio de dois anos. Devido aos efeios muliplicadores das elecomunicações em quase odas as aividades econômicas, falhas nese seor, no que diz respeio ao aendimeno adequado, são rapidamene percebidos no sisema produivo e afeam a habilidade dos países em compeir na economia global (ISLAM & FIEBIG, 2001). No Brasil, após as alerações esruurais ciadas, o número de acessos de elefonia fixa - número de elefones públicos ou individuais - eve um aumeno de 153%. Passou de 14,8 milhões em 1996 para 37,4 milhões em E com a implanação efeiva da elefonia móvel, o número de acessos nese serviço eve um aumeno ainda mais significaivo: de 7,4 milhões para 28,7 milhões, o que represena um acréscimo de 288%

14 14 (ANATEL, 2004). Porém, comparando as duas modalidades de serviços em períodos mais recenes, a elefonia fixa aumenou seus acessos, de 2001 a 2004, em 5,88%, enquano a elefonia móvel aumenou 128,57%. Os invesimenos esrangeiros direos no seor ambém iveram a sua evolução, passando de US$ 611,23 milhões em 1996 para US$ 4,13 bilhões em Em 2004, a cifra foi de US$ 2,97 bilhões, represenando 35,66% do oal de invesimenos esrangeiros direos no seor de serviços (BACEN, 2006). Houve ambém impacos referenes à qualidade dos serviços. Foi eliminado o monopólio esaal do Sisema Telebrás e insiuído um sisema de concorrência, onde a percepção do cliene em relação à qualidade do serviço presado passou a ser um iem a ser considerado para aumenar a paricipação no mercado. Com a criação da Agência Nacional de Telecomunicações em 1997, se esabeleceu uma série de indicadores de qualidade aos quais as empresas devem se submeer. Ese órgão regulador, criado em 1997, em como meas fiscalizar os serviços presados pelas empresas de elecomunicações, esabelecer condições para a concorrência no seor, garanir condições para que as arifas e preços sejam jusas ao usuário e fiscalizar o cumprimenos das meas de qualidade esabelecidas, o cumprimeno das normas e a ofera de serviços (BOLAÑO & MASSAE, 2000). Em paralelo a esas ransformações do mercado brasileiro, foram criados e difundidos mundialmene novos serviços na elefonia móvel, os chamados Serviços de Valor Agregado (VAS Value Added Services). Serviços de mensagem de exo, correio de voz, ransferência de dados, acesso a inerne, jogos, música e vídeo esão passando da caegoria de elemeno de diferenciação para serviço básico quando o consumidor opa por uma operadora. Segundo previsões de analisas, eses serviços de dados erão um aumeno na parcela da receia das operadoras (PEREIRA & GUEDES, 2004). Iso poso, percebe-se enão que a qualidade exigida pelo cliene não se limia apenas ao serviço de voz, e sim para odas as facilidades que lhe foram oferecidas. Para maner a qualidade deses novos serviços, assim como o ráfego de voz, é preciso uma consane monioração, planejameno e gerenciameno de demanda para que o sisema possa suporar o ráfego demandado. Muios dos invesidores do seor de elefonia brasileiro, fixo e móvel, são de origem esrangeira e os mercados de diversos países e seores fazem pare de suas opções de invesimeno (TEIXEIRA & TOYOSHIMA, 2003). Enreano, mesmo focando apenas nas opções exisenes em uma das empresas já conroladas por eses invesidores, a gama de

15 15 possibilidades de alocação de recursos ainda é variada, indo desde novas campanhas publiciárias aé o aumeno de coberura geográfica de seus serviços. No serviço de elefonia, os minuos disponíveis para o uso não podem ser esocados. Uma vez que o empo passou, a capacidade do sisema excedene que não foi uilizada pode ser considerada como produção perdida. Porano, em sisemas superdimensionados, o empo é causa de um duplo prejuízo: a ransformação da capacidade excedene em produção perdida e a efeivação do cuso de oporunidade. Ese cuso pode ser esimado pelo ganho obido caso o capial invesido na capacidade excedene fosse aplicado em uma oura opção de invesimeno ou pelos prejuízos causados por fala de recursos em ouras áreas da empresa. Sisemas sub-dimensionados ambém causam prejuízos. Alguns deses prejuízos podem ser mensurados em ermos financeiros, como a demanda de ráfego que poderia ser aendida e é rejeiada pelo sisema, causando uma perda de receia. Porém, além da queda de desempenho nos indicadores da ANATEL, ouras conseqüências da rejeição desa demanda, como os danos à imagem da empresa, são difíceis de mensurar. Para planejar sisemas enxuos de forma a reduzir os efeios indesejados do empo e proporcionar um serviço de qualidade, os gesores e a equipe écnica de uma empresa de elefonia devem er uma previsão de demanda bem elaborada. Esa previsão serve como elemeno fundamenal para decidir o momeno mais adequado de aumenar, ou reduzir, as capacidades dos sisemas. Vários méodos quaniaivos de previsão de demanda baseados em séries emporais já foram aplicados em siuações práicas de empresas dos mais diversos seores (GOOIJER & HYNDMAN, 2006). Eses méodos, se adapados e esados a uma siuação em que a demanda é um faor deerminane no planejameno de capacidade de um sisema, são ferramenas úeis na análise e projeo de capacidade de um sisema, podendo auxiliar na deerminação do período mais adequado para a expansão ou redução de um sisema OBJETIVOS DO TRABALHO A previsão de demanda fuura é a principal variável de enrada no planejameno e dimensionameno de equipameno para aendimeno desa demanda. Um planejameno bem feio previne prejuízos financeiros ou de imagem, além de prevenir ambém a alocação de

16 16 recursos desnecessariamene em projeos que já esão preparados adequadamene para aender demandas fuuras. O presene rabalho em como objeivo principal aplicar os méodos de previsão quaniaivos clássicos à demanda de elefonia móvel oal no Brasil e compará-los para idenificar o méodo mais adequado. Complemenarmene, esas previsões podem ambém auxiliar ouros deparamenos de uma empresa de elefonia celular, fabricanes de equipamenos ou aé o órgão regulador do seor. O rabalho ambém em dois objeivos secundários. O primeiro é, aravés da aplicação dos modelos clássicos de previsão, realizar previsões de demanda a um curo prazo das ecnologias de elefonia móvel adoadas no Brasil. O segundo é o esabelecimeno de uma meodologia para a previsão de demanda de elefonia JUSTIFICATIVA Para o esabelecimeno de meas, alocação de recursos, definição de prioridades e planejamenos, os agenes do seor de elefonia móvel dependem da previsão da evolução dos elemenos que compõem o seu ambiene. A demanda é um deses elemenos, a parir da qual, influencia a omada de decisão deses agenes. O efeio combinado do aumeno da compeição e novos serviços levam a uma proliferação de problemas de previsão que as operadoras e fornecedores se defronam e a falha de muias companhias em produzir previsões razoavelmene precisas, nas quais baseiam seus planejamenos, êm causado conseqüências calamiosas e dramáicas (FILDES & KUMAR, 2002). É imprescindível, em mercados que não apresenam esabilidade na demanda, uma boa previsão para que os agenes possam er sucesso em suas aividades (KOTLER & ARMSTRONG, 1998). Para os fabricanes e fornecedores de equipamenos, um dos enganos mais freqüenes é prever a habilidade de fornecer equipamenos e mercadorias do que prever a real demanda do cliene. Inverendo esa lógica correne, para o fabricane, a previsão de demanda permie uma operacionalização mais eficiene, eviando esoques alos, ou fala de produo para o seu cliene, que se raduz em perdas (MOON e al., 1998) Para as operadoras, o fornecimeno de serviço elefonia móvel segue caracerísicas comuns da área de serviços, como, por exemplo, a impossibilidade de esoque. Cada minuo

17 17 de serviço colocado à disposição dos clienes, se não uilizado, ransforma a capacidade excedene de um sisema de elefonia celular em uma perda. Por ouro lado, a fala de capacidade ambém é danosa, pois ao não aender o cliene incorre-se em prejuízos financeiros e de imagem. No caso específico das empresas de elecomunicações no Brasil, esas siuações ambém causam uma queda de desempenho nos indicadores de qualidade da ANATEL. Considerando a operadora como elemeno que se siua enre os usuários de elefones celulares e os fornecedores de equipamenos, esa deve adoar esraégias apropriadas para projear a sua rede da maneira mais apropriada e eficiene, além de oferecer serviços de ala qualidade de seus usuários (BRASS & FUHRMANN, 1997). A demanda esperada deermina a exigência da capacidade dos equipamenos para o aendimeno desa demanda (FILDES & KUMAR, 2002). Uma melhor noção de aé quando a capacidade do sisema supora o crescimeno de demanda, somada as esaísicas de prazos de enrega e implanação da ampliação da plana, dá às áreas de projeo um fore argumeno para liberação de recursos nos prazos necessários. Para os órgãos reguladores, a demanda fuura impaca nas decisões ao elaborar as normas e regulamenos referenes ao uso do especro de frequências, ecnologias adoadas, esabelecimeno de padrões, enre ouros (FORGE e al., 2006). Méodos de previsão de demanda em elecomunicações já vêm sendo uilizados em mercados mundiais, como aponam os arigos de Greis & Gilsein (1991), Tsuji (2000), Papagiannaki (2003), Kivirina e al. (2004), Lin (2005), Gjerde e al. (2005), Forge e al. (2006) e Blackman e al. (2007), uilizando diversas écnicas de previsão. Frene a esas jusificaivas, ese rabalho irá auxiliar as áreas de engenharia de planejameno das empresas de elefonia celular para que oimizem os cusos de capial, manendo a qualidade e auando denro de prazos próximos dos ideais, aravés da aplicação de écnicas de previsão de séries emporais MÉTODO O presene rabalho é um esudo de caso, no qual serão aplicados méodos de previsão de séries emporais visando prever a demanda no mercado de elefonia móvel brasileiro.

18 18 Inicialmene será realizada uma revisão concisa do referencial eórico que servirá de base para o enendimeno do conexo objeo de esudo e das ferramenas esaísicas que serão aplicadas. Conforme Gil (2002), um esudo de caso pode se definido em um conjuno de eapas que podem ser seguidas: (i) formulação do problema. (ii) definição da unidade-caso, (iii) deerminação do número de casos, (iv) elaboração do proocolo, (v) colea de dados, (vi) avaliação e análise dos dados, e (vii) preparação do relaório. A formulação do problema é a previsão de demanda e a unidade-caso é a demanda de acessos, na elefonia móvel no Brasil, ou seja, o número de linhas elefônicas. O número de casos será esraificado pelas rês ecnologias mais uilizadas. Em seguida será feia uma colea das séries hisóricas das demandas de elefonia móvel no Brasil, juno à agência reguladora do seor (ANATEL). A quanidade de dados se limia à disponibilidade das bases de dados de fone de origem. Devido aos dados serem de uma única fone e de apenas uma variável numérica, não há necessidade da elaboração de um proocolo para padronizar a obenção dos dados. Com os dados disponíveis, será feia a avaliação e a análise dos dados obidos. À medida que vão sendo consruídos os modelos para previsão de demanda, as medidas de desempenho, equações e parâmeros deses modelos ambém serão calculados. Por fim, com os resulados, será escolhido o modelo que iver a melhor precisão, e ese servirá como modelo para previsão de evenos poseriores aos úlimos dados das séries hisóricas. O capíulo em que são apresenados e comparados os modelos para cada ecnologia e em que são geradas as previsões é o relaório final da aividade, consolidando os números finais do objeivo proposo. Para a elaboração do processo de previsão de demanda de forma práica em um ambiene real de uma empresa, foram consulados profissionais de uma empresa de elefonia brasileira. Após o processo esar desenhado, eses profissionais o raificaram, sob a forma de consenso, e o processo foi aplicado na empresa a qual perencem.

19 LIMITAÇÕES DO TRABALHO O presene rabalho se limia à análise de séries hisóricas de demanda global de elefonia móvel no sisema brasileiro e a esraificação se dará exclusivamene pela ecnologia adoada. Serão uilizadas as séries hisóricas referenes ao período agoso de 2002 a julho de Os méodos adoados nese esudo são os méodos esaísicos clássicos adoados em previsão de demanda, presenes em vários esudos de previsão de demanda exisenes na lieraura, a saber, decomposição uilizando regressões, suavização exponencial e modelos auo-regressivos, inegrados, média móvel (ARIMA). Nenhuma combinação enre eses méodos será adoada. Os cusos referenes a cada méodo não serão abordados nese esudo, bem como os cusos de colea de dados ESTRUTURA DO TRABALHO O rabalho é dividido em cinco capíulos. O Capíulo 1 raz a inrodução do rabalho, seus objeivos principal e secundários, jusificaiva, méodo, limiações e a esruura do rabalho. O capíulo 2 apresena o referencial eórico necessário para o enendimeno e desenvolvimeno do rabalho. Ese capíulo apresena quaro seções, as rês primeiras apresenam os méodos de elaboração de modelos de previsão e uma pare abordando as medidas de acurácia para medir a precisão de cada modelo. O capíulo 3 propõe a meodologia adoada e suas eapas, conemplando um modelo quaniaivo de previsão de demanda de elefonia móvel e abordando elemenos práicos da implanação da meodologia em um ambiene real. Tal meodologia foi criada com a consula dos profissionais envolvidos e após concluída, raificada pelos mesmos. O capíulo 4 apresena a aplicação da meodologia, seguindo as eapas do capíulo anerior, a comparação dos resulados dos méodos uilizados, a apresenação dos resulados e a geração da previsão de demanda a curo prazo.

20 O Capíulo 5 raz as conclusões do rabalho e sugere emas para fuuros rabalhos. 20

21 21 2. TÉCNICAS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS Para fins de planejameno de uma rede de elefonia celular, muias vezes é necessária a esimaiva do valor fuuro de uma deerminada demanda. O hisórico desa demanda pode ser considerado como uma série emporal, já que raa-se de um conjuno de observações feias seqüencialmene ao longo do empo. Há exemplos nos mais variados campos do conhecimeno e os méodos de análise das séries emporais consiuem uma imporane área da esaísica (CHATFIELD, 1999). Há vários moivos para analisar uma série emporal, enre eles em-se: invesigar o mecanismo gerador da série emporal, descrever o comporameno da série, procurar periodicidades relevanes nos dados e fazer previsões de valores fuuros da série. O foco dese rabalho é orienado para os propósios de previsão de valores fuuros. Para a previsão de séries emporais, são consruídos modelos probabilísicos que podem er como base o domínio empo ou o domínio de freqüências. Os modelos consruídos devem er como objeivos a simplicidade, parcimônia e a facilidade de manipulação pelas pessoas que irão uilizá-los (MORETTIN & TOLOI, 1981). Modelos sofisicados ou méodos complexos não produzem, necessariamene, previsões mais precisas do que os méodos mais simples (MEADE, 2000). Considerando-se que na consrução deses modelos, parâmeros são esimados a parir dos dados observados, enende-se por parcimônia, a uilização do menor número possível de parâmeros (BOX & JENKINS, 1976). Como forma de abordagem clássica, supõe-se que uma série emporal possui rês componenes: uma endência, uma componene sazonal e um ermo aleaório (MORETTIN & TOLOI, 1981). Os modelos de decomposição êm sido úeis quando os parâmeros que descrevem uma série emporal permanecem inalerados ao longo do empo. Além deses componenes, enconra-se na lieraura a inserção de um quaro componene, o componene cíclico, que se refere aos movimenos de subida e descida em uma série em orno dos níveis de endência que podem ser causados, por exemplo, por um ciclo econômico. Esas fluuações podem durar de dois aé mais de dez anos quando mensurados pico a pico ou de vale a vale. (BOWERMAN e al., 1993). De posse do hisórico de uma deerminada variável, pode-se inferir o seu comporameno fuuro aravés de écnicas de previsão. As écnicas de previsão são classificadas em duas caegorias: quaniaivas e qualiaivas. As écnicas quaniaivas por sua

22 22 vez são ambém divididas em duas caegorias: écnicas de previsão de séries emporais e écnicas de previsão uilizando modelos causais (MAKRIDAKIS e al., 1998). As écnicas quaniaivas de previsão de séries emporais envolvem a análise de dados hisóricos na enaiva de idenificar padrões de comporameno e prever valores fuuros da variável de ineresse (CAPPS, 1995). Eses modelos podem ser aplicados desde que rês condições exisam: (i) a informação sobre o passado esá disponível, (ii) esas informações podem ser quanificadas em valores numéricos e (iii) pode-se assumir que alguns aspecos do comporameno passado coninuarão no fuuro. Esa erceira condição é conhecida como Premissa de Coninuidade, e é a premissa fundamenal de odos os méodos quaniaivos e de muios méodos qualiaivos (MAKRIDAKIS e al., 1998). Nese grupo, as écnicas clássicas são os modelos de suavização exponencial e os modelos ARIMA (meodologia de Box- Jenkins). As écnicas quaniaivas de previsão por modelos causais envolvem a idenificação de ouras variáveis e a relação desas com variável em esudo (BOWERMAN e al., 1993). Uma das écnicas uilizadas para se ober um modelo causal é a regressão, uilizando como variável explicaiva o empo. Ao se uilizar as écnicas esaísicas de séries emporais para se ober previsões, faz-se uma exrapolação, a qual é baseada na premissa que os padrões da série coninuarão a se comporar como no passado. Esa suposição é mais apropriada para previsões de curo prazo do que para previsões de longo prazo (ARMSTRONG, 2001). Segundo Makridakis e al. (1998), as écnicas qualiaivas, por sua vez, não requerem dados da mesma maneira que os méodos quaniaivos de previsão, pois se baseiam no julgameno e conhecimeno acumulado do comporameno da série emporal. São uilizadas quando exise um conhecimeno qualiaivo da variável em esudo e pouca informação quaniaiva. Tais méodos são aplicados quase que exclusivamene em siuações que envolvem horizones de médio e de longo prazo, como em formulações de esraégias ou desenvolvimeno de novos produos ou ecnologias. Eses méodos mais fornecem dicas ao planejador ou complemenam previsões quaniaivas do que fornecem uma previsão numérica específica (MAKRIDAKIS e al., 1998). Sordahl (2003) apona várias aplicações de previsão de demanda em elefonia. Em seu arigo, são aponados, no conjuno de méodos de uilização mais comum, os méodos de Decomposição, Suavização Exponencial, e modelos ARIMA. Por esa razão eses méodos

23 23 serão abordados. Cabe ressalar, que uma práica comum nesa área é ober as previsões com base na componene de endência, sendo a endência obida por regressão. Sendo assim, ese ópico ambém será abordado. Além do esudo de Sordahl (2003), ouras aponam a uilização de méodos quaniaivos de previsão de demanda, ais como os arigos de Greis & Gilsein (1991), Tsuji (2000), Papagiannaki (2003), Kivirina e al. (2004), Lin (2005), Gjerde e al. (2005), Forge e al. (2006) e Blackman e al. (2007). 2.1 MODELAGEM POR DECOMPOSIÇÃO A decomposição de séries emporais em componenes em sido uma radição na lieraura esaísica (GARCIA-FERRER e al., 1992; HAYWOOD & WILSON, 2000). Considerando-se um período de observação suficienemene longo, o padrão resulane da série emporal da demanda permie disinguir quaro comporamenos (Moreira, 1998): a) Tendência: é o padrão que exise quando há um aumeno ou diminuição da série em um longo prazo. b) Sazonalidade: são os comporamenos semelhanes que a série assume em deerminadas épocas do ano. c) Ciclos : fluuações em geral da série de periodicidade diversa da sazonalidade. São movimenações de difícil previsão. d) Variáções aleaórias: são variações sem uma causa específica, que não obedecem a nenhum padrão. Esas variações não podem ser previsas. O componene mais confiável de uma série emporal para fins de previsão é a forma da endência de longo prazo (ASSIMAKOPOULOS, 1995). A endência da demanda é imporane para as empresas, pois ese padrão pode indicar necessidades de expansão, quando se apresenar de forma crescene, ou pode indicar a necessidade de promoções, pesquisa de novos produos, redução de invesimenos à longo prazo. Na análise de séries emporais, a idenificação da endência é necessária para removêla, a fim de se esudar ouros componenes, pois quando se enconra presene a endência, pode ser dificulada a análise da sazonalidade. A idenificação da endência ambém é

24 24 necessária para que se possa uilizá-la nas previsões da série. Já separação enre ciclo e endência é exremamene difícil devido ao fao de que o ciclo e a endência são inerrelacionados (CHATFIELD, 1988). Além deses componenes, a maioria dos produos e serviços apresena alguma sazonalidade em suas demandas. Algumas causas da sazonalidade surgem devido a condições econômicas, políicas, comporamenais, financeiras, sociais e climáicas (SLACK e al., 1997). Hillmer e Tiao (1982) definem a sazonalidade como as fluuações periódicas que ocorrem de forma regular e que se repeem anualmene. O ajuse sazonal é amplamene empregado na análise de dados de séries emporais econômicas, uma vez que os componenes sazonais podem ser originados de faores nãoeconômicos e que são exernos ao sisema em esudo e são, porano, inconroláveis (SUTRADHAR e al., 1995). Nas esraégias de curo prazo, os faores sazonais êm maior influência do que as endências de longo prazo. O ineresse pela sazonalidade no esudo de séries emporais pode ser devido ao esudo da sazonalidade em si ou, aravés de sua deecção, ou pela remoção da sazonalidade da série, para que se possa esudar esa séria em seus demais aspecos. Desa forma, ao remover a sazonalidade, reconhece-se e inerprea-se ouros imporanes movimenos não-sazonais em uma série, ais como: endência, evenos cíclicos, padrões emergenes, valores aípicos e ocorrências inesperadas (PIERCE, 1980). A sazonalidade da série pode ser adiiva ou muliplicaiva. No primeiro caso, a ampliude da fluuação é esável, em relação a evolução da endência. Já no segundo caso, a ampliude da sazonalidade varia de acordo com o nível médio da série. O modelo sazonal adiivo de decomposição é definido aravés da equação (1) e o modelo muliplicaivo aravés da equação (2) (MONTGOMERY e al., 1990). X X = T + S + ε (1) = T. S + ε (2) onde: X = observações da série emporal T = componene de endência S = componene sazonal ε =erro aleaório

25 REGRESSÃO LINEAR Um dos usos mais divulgados da regressão linear nos auais cenários corporaivos é a previsão (HAYS, 2003). Laif & King (1993) ambém ressalam o uso da regressão linear, afirmando que a aplicação desa ferramena como forma de realizar previsões é um dos seus principais usos Aualmene, as écnicas de regressão possuem a vanagem de não necessiarem de programas compuacionais específicos, pois são enconradas em ferramenas incorporadas em planilhas elerônicas, amplamene uilizadas nos ambiene de rabalho, que conemplam ese méodo. A fácil compreensão, a maior aceiação desa écnica pelos agenes decisores e a facilidade de enconrar profissionais apos a rabalhar com esas écnicas são faores que favorecem sua adoção. A principal resrição em uilizar esa écnica é que as observações passadas e as previsões fuuras devem se siuar próximas ao modelo criado, baseado em uma linha rea (SAMPRON, 2005). Porém, indo além de simples endências, esas predições originadas de regressões podem ser mais refinadas. A simples inrodução de um componene de sazonalidade, que é uma caracerísica presene no comporameno do ráfego de elefonia, já pode reduzir os erros de previsão. Embora os modelos de regressão sejam um pono inicial para a modelagem, em muios casos eses modelos são suficienes para previsões (WANG, 1994). Eses modelos de regressão linear são uilizados com freqüência em séries referenes a mercados e negócios (JAIN, 2000). Eses modelos podem resular, dependendo da consrução e do número de variáveis independenes, em séries perencenes a curvas ou a uma rea (JAIN, 2000). Um caso paricular dese ipo de modelo é o méodo de regressão linear simples, o qual em como objeivo enconrar a rea que melhor represene a relação enre as duas variáveis (dependene e independene). Uilizando-se o empo como variável independene e a grandeza observada nese período como a variável dependene, o modelo de regressão linear é dado sob a forma da equação (3). Y β + β + ε (3) = x 1 0 onde: β 1 = inclinação da rea;

26 26 β 0 = ermo independene; ε i = ermo erro no momeno i. No modelo de regressão linear simples, dois parâmeros são esimados: a inclinação β 1 que muliplica a variável empo e um ermo independene β 0 que é o valor esimado para o empo considerado como a origem 0. Porano, a esimaiva é dada pela equação (4) ^ y i b0 xi + = b (4) 1 onde: b 0 é o esimador para a inclinação da rea; b 1 é o esimador da vaiável dependene na origem 0. Os parâmeros β 1 e β 0 são esimados, por b 1 e b 0, respecivamene, de forma que a soma das diferenças enre os valores y reais e os valores ^ y esimados elevadas ao quadrado (SSE) seja mínima, ou seja, uilizando o méodo de mínimos quadrados ordinários. Pode-se considerar os méodos de regressão linear simples como um caso paricular do méodo de regressão múlipla, onde se observa n medidas para cada uma das p variáveis dependenes inseridas. Para cada variável que é inserida em-se um novo coeficiene β, e o modelo será expresso pela equação (5) (MAKRIDAKIS e al., 1998): y = β + β X + β X β X k k + ε (5) onde: β i = coeficiene que pondera cada variável independene i; X i = variável independene i; ε = erro aleaório i Para verificar se o modelo é adequado é necessário esar a significância das variáveis independenes X, para ano se realiza a análise de variância e ese de hipóeses para cada coeficiene. Para maiores dealhes Bowerman e al. (1993) e Makridakis e al. (1998) podem ser consulados. Um indicador imporane é coeficiene de deerminação 2 r definido pela equação (6). Ese coeficiene represena a variação da variável dependene que pode ser explicada pela variação da variável independene, ou ainda, indica o quano de variabilidade oal dos dados é explicada variabilidade expressa pelo modelo de regressão. Quando ese coeficiene é igual

27 27 à zero, significa que não há relação linear enre a variável dependene e a variável independene. Quando ese coeficiene for igual a um significa que a relação enre a variável dependene e a variável independene é perfeiamene linear (FALK & WELL, 1997). ^ y y 2 2 r = (6) 2 y y onde: y = valor médio de y. ^ y = valor esimado de y. Ouros modelos de regressão que podem ser consruídos endo como variável independene o empo são, por exemplo, as regressões quadráicas e cúbicas. Na regressão quadráica, a variável independene é o valor do empo e o valor do empo elevado ao quadrado. E na regressão cúbica, adiciona-se ambém o empo elevado ao cubo. Para cada uma desas variáveis independenes haverá um coeficiene muliplicando-as, que deverão ser esimados de forma a minimizar a soma dos quadrados dos resíduos. Desa forma, os modelos esimados podem ser represenados pela equação (7) para os modelos baseados em regressões quadráicas e pela equação (8) para regressões baseadas em polinômios cúbicos (GRANGER, 1980 e ANDERSON, 1971). ^ y = β + + (7) 2 2. β1. β0 ^ y = β (8) β2. β1. β0 onde: β n os coeficienes do polinômio. 2.3 MÉTODOS DE SUAVIZAÇÃO EXPONENCIAL O méodo de suavização exponencial, ou alisameno exponencial, é uma abordagem simples e pragmáica de previsão, onde esa é elaborada a parir de uma média ponderada de forma exponencial das observações de evenos passados (TAYLOR, 2004).

28 28 Ese méodo, como a maioria dos méodos de previsão de séries emporais, se baseia no princípio que os dados observados no passado conêm informações sobre como a esa série emporal se comporará no fuuro (WRIGHT e al., 1996). As écnicas de suavização exponencial assumem que valores exremos são causados por ruídos aleaórios e com a suavização das curvas em relação a eses exremos pode ser idenificados os padrões básicos do comporameno da série. As grandes vanagens deses méodos são a sua simplicidade, eficiência compuacional e a razoável precisão obida (MORETTIN & TOLOI, 1981). Ou seja, apesar de sua simplicidade numérica, ese méodo raz bons resulados práicos em comparação com méodos de previsão mais complicados (CIPRA, 1992). A écnica de suavização exponencial possui rês modelos: Simples, Bi-Paramérica de Hol e Hol-Winers. Esas modelos serão abordados a seguir mais dealhadamene Suavização Exponencial Simples Supondo que uma série emporal y 1, y 2,..., y T é descria pelo modelo represenado pela equação (9) y = β 0 +ε (9) onde: o nível médio β 0 pode se alerar ao longo do empo. Enão a esimaiva L de β 0 no período, é dada pela a equação (10) L ( α ) L 1 = y + 1 α (10) onde: α = consane de suavização, com valor enre 0 e 1; L -1 = a esimaiva de β 0 no período -1. Caso o valor de α for igual a 1, o valor mais recene da série é omado como previsão de odos os valores fuuros da série, o que é chamado de méodo ingênuo. Noa-se que as formulações do ipo (9) êm uma grande vanagem sob o pono de visa de processameno compuacional, pois não é necessário o armazenameno de odos os valores da série emporal. O que é preciso é o valor mais recene de L 1 e a observação correne de

29 29 y, pois com eses dois valores pode-se fazer a previsão do próximo insane aravés da equação (10) (GRANGER, 1997). Nos modelos de suavização exponencial, as equações se referem a parâmeros calculados no empo -1. Como se rabalha com séries finias, é necessário esimar valores iniciais para esimar a série em =1. Para a equação (10), como valor inicial de L, pode ser uilizado o primeiro valor observado ou a média de quaro ou cinco valores iniciais (MAKRIDAKIS e al., 1998) Méodo Bi-paramérico de Hol Ampliando o conceio do méodo de suavização exponencial para permiir a previsão de dados com endências, uiliza-se duas consanes α e β. A consane α é o coeficiene de suavização do nível da série esimada e β é o coeficiene de suavização do nível da série esimada. As equações (11) a (12) expressam o modelo e a equação (13) é a expressão para ober a previsão h passos à frene com base no período de empo. L ( α )( L T ) = y 1 1 α (11) T ( L L 1) + ( 1 β ) T 1 = β (12) ^ y + h = L + T h (13) onde: h = horizone de empo para o qual se desejam esimar y; L = esimaiva do nível da série no empo ; T = esimaiva da endência da série no empo ; α = consane de suavização de nível, com valor enre 0 e 1; β = consane de suavização de endência, com valor enre 0 e 1; ^ y + = previsão da série para empo +h, com base no empo. h Para ajusar L -1 para o período, adiciona-se a endência T -1 do período anerior. Os parâmeros α e β aualizam, de forma suavizada, o nível e a endência da esimaiva, razendoos para os valores mais próximos do nível e inclinação mais recenes de forma parcial, o que minimiza os efeios de componenes aleaórios que possam exisir (MAKRIDAKIS e al., 1998).

30 30 Assim como ocorre no modelo de suavização simples, é necessário er valores iniciais dos parâmeros para que se possa dar início à série previsa. Os valores iniciais podem ser esimados pelas equações (14) a (16) (MAKRIDAKIS e al., 1998). L = y 1 (14) T 1 y2 y1 = (15) ou, y4 y1 T1 = (16) Méodo de Hol-Winers A abordagem radicional de suavização exponencial Hol-Winers baseia-se em rês parâmeros de suavização (SNYDER & SHAMI, 2001). O abordado para os modelos aneriores, o primeiro é para a média, o segundo para a endência e agora o erceiro componene adicionado é referene à sazonalidade. A sazonalidade no empo (S ) pode ser incluída de forma muliplicaiva ou adiiva. A forma muliplicaiva é uilizada quando o comporameno da variação sazonal aumena quando os valores de endência T aumenam. Já na forma adiiva, a variação da sazonalidade não muda com o aumeno da endência T (BOWERMAN e al., 1993). O modelo com sazonalidade muliplicaiva é consruído sob a forma da equação (17) ^ ( L T ) y = S + (17) onde: S = o componene sazonal no período ; L = o componene de nível no período ; T = o componene de endência no período. No méodo de suavização exponencial com sazonalidade muliplicaiva, as equações (18) a (20) são uilizadas para se ober os parâmeros L, T e S que esruuram o modelo e a equação (21) é a equação uilizada para se ober valores previsos no empo +h com base no empo.

31 31 L T S y α ( α )( L + T ) (18) = S s ( L L 1 ) + ( 1 β ) T 1 = β (19) y γ ( 1 ) S s (20) L = + γ ^ y + h = + ( L + T h) S s h (21) onde: L = o componene de nível no período ; S = o componene sazonal no período ; T = o componene de endência no período. α = consane de suavização de nível, com valor enre 0 e 1; β = consane de suavização de endência, com valor enre 0 e 1; γ = consane de suavização de sazonalidade, com valor enre 0 e 1; s = número de períodos de um ciclo sazonal; ^ y + = previsão da série para o empo +h, com base no empo. h Da mesma forma que os modelos bi-paramérico de Hol, para esimar os parâmeros do modelo é necessário esabelecer valores iniciais para as componenes. Segundo Makridakis e al. (1998), os valores iniciais podem ser obidos aravés das equações (22) a (24). Morein ^ s = & Toloi (1981) indicam a uilização de T 0. ^ s 1 s = y k s k= 1 L 1 2 ys+ s = ^ ys+ 1 y1 ys+ 2 y Ts s s s y s s (22) (23) ^ y j S j = j=1, 2, 3,..., s (24) ^ L s Quano maiores os valores de α, β e γ nas suavizações exponenciais, maiores serão os pesos dos úlimos valores observados no nível, na endência e na sazonalidade, fazendo com

32 32 que o modelo enha resposas mais rápidas a variações, mas com uma maior susceibilidade a componenes aleaórios. No formao adiivo, o componene sazonal se soma aos ouros ermos, sob a forma da equação (25). ^ y = L + T + S (25) a (29). Nesa modalidade, seus componenes e a previsão são calculados pelas equações (26) L ( y S ) + ( α )( L T ) α (26) = s T S ( L L ) + ( β ) T 1 β (27) = 1 1 ( y L ) + ( ) S s = γ 1 γ (28) ^ y + h = L + T h + S s+ h (29) Os valores iniciais de nível e endência são os mesmos do modo muliplicaivo, com exceção dos valores sazonais iniciais que são dados pelas equações (30) a (32). S ^ = y L, (30) 1 1 s S ^ = y L,..., (31) 2 2 s S s s ^ = y L (32) s Para odos os modelos de suavização apresenados, os valores de α, β e γ devem ser aqueles que fornecem as melhores esimaivas para o modelo em relações as observações já feias, o chamado backforecasing, iso é, buscar os valores que minimizem a soma do quadrado dos erros (SSE) (ABRAHAM & LEDOLTER, 1983). Ou seja, eses parâmeros, cujos valores se enconram no inervalo enre 0 e 1, devem ser oimizados uilizando-se dados de evenos passados em uma fase de calibração (KOTSIALOS e al., 2005).

33 METODOLOGIA BOX-JENKINS PARA MODELOS ARIMA Méodos do ipo auo-regressivo e de média móveis em diferenes versões, incluindo a versão complea ARIMA (Auoregressive Inegraed Moving Average), êm sido amplamene uilizados em aplicações de elefonia (SKOUBY & VEIRO, 1991). Os modelos ARIMA foram popularizados por George Box e Gwilyn Jenkins no início da década de 70 a pono de seus nomes serem uilizados como sinônimo deses méodos. Apesar de haver reluância no uso de méodos de previsão mais sofisicados, ais como o méodo de Box-Jenkins, enre os analisas de mercado das empresas, ese méodo é amplamene enconrado em rabalhos cieníficos (WEST, 1994). Os modelos ARIMA se apóiam na premissa que o padrão de comporameno de uma série possa ser inferido aravés da soma dos valores passados de forma ponderada e/ou dos valores dos resíduos no passado (MORETTIN & TOLOI, 1981), como represenado na equação (33). Y φ φ θ ε θ ε + ε = 1 Y 1 + 2Y (33) Onde: Y = valor da série no insane ; φ n = coeficiene auo-regressivo; ε = ruído aleaório. Segundo Morein e Toloi (1981), a consrução deses modelos em como base um ciclo ieraivo, no qual a escolha da forma do modelo esá esruurada nos próprios dados. Cada ciclo é composo pelas seguines eapas: (i) idenificação da especificação do modelo: nesa eapa, em uma caegoria geral de modelos, analisa-se as auo-correlações e auo-correlações parciais para idenificar o modelo a ser desenvolvido; (ii) esimação de parâmeros: aqui se esima os parâmeros que compõem o modelo idenificado na eapa anerior; (iii) verificação do modelo ajusado: nese eságio, analisam-se os resíduos referenes ao valor observado e os valores gerados pelo modelo ajusado, para verificar se o modelo é adequado.

34 34 Se após ese ciclo o modelo ainda não é adequado, inicia-se um ouro ciclo, reornando-se a fase de idenificação. Não é raro idenificar vários modelos que represenem a mesma série emporal (CHATFIELD, 1999). Denre a variedade de modelos ARIMA, pode ser difícil decidir qual o modelo que é mais apropriado para um conjuno de dados. Os passos a seguir orienam uma forma de abordagem a esa quesão Idenificação A primeira ação para idenificar o modelo consise em monar um gráfico, que possibilia idenificar as observações não usuais. Com base nesa análise preliminar em-se um indicaivo da necessidade de uma ransformação para esabilizar a média e/ou a variância. Após se consroem os gráficos de ACF (Auocorrelaion Funcion Função de Auo- Correlação) e PACF (Parial Auocorrelaion Funcion Função de Auo-Correlação Parcial) A função de auo-correlação (ACF) Uma esaísica imporane na análise de uma série emporal é o coeficiene de correlação ρ, o qual descreve a relação enre vários valores da série emporal que esão defasados em k períodos (lags). Um esimador para o parâmero definido esá sob a forma de uma igualdade maemáica na equação (34). n Y _ Y Y k = k+ 1 ˆρ = k (34) n 2 = 1 Y Y _ Y Desa forma, ρ 1 indica como sucessivos valores de Y se relacionam enre si, ρ 2 indica como valores de Y separados em dois períodos se relacionam enre si e assim sucessivamene. Os ρ 1, ρ 2, ρ 3,..., ρ k formam enão uma função chamada de função de auo-correlação ACF. Para dados não-correlacionados, como, por exemplo, uma seqüência de números aleaórios, espera-se que cada coeficiene de auo-correlação seja próximo de zero. Porém, por er-se um número de amosras finio, cada coeficiene de auo-correlação não será exaamene zero. Foi demonsrado por Anderson (1942), Barle (1946) e Quenouille (1949) que os coeficienes de

35 35 correlação de um ruído branco êm uma disribuição amosral que pode ser aproximada por 1 uma curva normal com média zero e desvio padrão, onde n é o número de observações n da série. Considerando que 95% dos coeficienes de auo-correlação devem esar nos limies da média mais ou menos 1,96 desvios padrão, sendo esa média zero, espera-se que cerca de 1,96 95% de odos os coeficienes de correlação esejam enre ±. Se não for o caso, a série n provavelmene não é ruído brando. Por esa razão, é comum inserir nos gráficos de ACF 1,96 linhas limiando a região ±. Eses limies são conhecidos como valores críicos n (MAKRIDAKIS e al., 1998) Função de auo-correlação parcial Na análise de regressão, se a variável previsa Y é baseada em variáveis explicaivas X 1 e X 2, enão é de ineresse saber qual é o peso de X 1 sobre Y e qual o peso que X 2 em sobre Y reirando o componene de X 1. Iso significa dizer que se infere Y baseado em X 2 e com os erros residuais desa análise se descobre a correlação deses com X 1. Nas séries emporais, o conceio é similar (BOX & JENKINS, 1976). As auo-correlações parciais são usadas para medir o grau de associação enre Y e Y - k, quando os efeios de ouras amosras defasadas são removidos. Esa definição pode ser visa no seguine exemplo. Supõe-se que há uma correlação significaiva enre Y e Y -1, enão haverá uma fore correlação enre Y -1 e Y -2, pois ambém esão disanciadas de uma unidade de empo. Conseqüenemene, haverá uma correlação enre Y e Y -2 porque ambas são relacionadas a Y -1. Porano, para se medir a real correlação enre Y e Y -2, deve-se reirar o efeio que Y -1 em sobre a série. Quando se analisa a auo-correlação parcial, eses efeios de ouras componenes são reirados (BOX & JENKINS, 1976). O coeficiene de auo-correlação parcial de ordem k é represenado por α k e pode ser calculado regredindo Y sobre os valores Y -1,..., Y -k, sob a forma da equação (35) (BOX & JENKINS, 1976 e MAKRIDAKIS e al., 1998). Y β 0 + β1y 1 + β 2Y β ky k + ε (35) =

Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indústria de Óleos Vegetais

Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indústria de Óleos Vegetais XI SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 8 a 1 de novembro de 24 Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indúsria de Óleos Vegeais Regiane Klidzio (URI) gep@urisan.che.br

Leia mais

ANÁLISE DO PROCESSO PRODUTIVO DE UMA INDÚSTRIA TÊXTIL ATRAVÉS DE CARTAS DE CONTROLE

ANÁLISE DO PROCESSO PRODUTIVO DE UMA INDÚSTRIA TÊXTIL ATRAVÉS DE CARTAS DE CONTROLE 5, 6 e 7 de Agoso de 010 ISSN 1984-9354 ANÁLISE DO PROCESSO PRODUTIVO DE UMA INDÚSTRIA TÊXTIL ATRAVÉS DE CARTAS DE CONTROLE Maria Emilia Camargo (Universidade de Caxias do Sul) kamargo@erra.com.br Waler

Leia mais

2 PREVISÃO DA DEMANDA

2 PREVISÃO DA DEMANDA PREVISÃO DA DEMANDA Abandonando um pouco a visão românica do ermo previsão, milhares de anos após as grandes civilizações da nossa hisória, a previsão do fuuro vola a omar a sua posição de imporância no

Leia mais

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Matemática e Estatística Econometria

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Matemática e Estatística Econometria Universidade do Esado do Rio de Janeiro Insiuo de Maemáica e Esaísica Economeria Variável dummy Regressão linear por pares Tese de hipóeses simulâneas sobre coeficienes de regressão Tese de Chow professorjfmp@homail.com

Leia mais

Econometria Semestre

Econometria Semestre Economeria Semesre 00.0 6 6 CAPÍTULO ECONOMETRIA DE SÉRIES TEMPORAIS CONCEITOS BÁSICOS.. ALGUMAS SÉRIES TEMPORAIS BRASILEIRAS Nesa seção apresenamos algumas séries econômicas, semelhanes às exibidas por

Leia mais

TIR Taxa Interna de Retorno LCF Economia de Recursos Florestais 2009

TIR Taxa Interna de Retorno LCF Economia de Recursos Florestais 2009 TIR Taxa Inerna de Reorno LCF 685-Economia de Recursos Floresais 2009 TIR: Taxa Inerna de Reorno AT Taxa Inerna de Reorno (TIR)de um projeo é aquela que orna o valor presene das receias menos o valor presene

Leia mais

UM MÉTODO RÁPIDO PARA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO TÉRMICO DO ENROLAMENTO DO ESTATOR DE MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS DO TIPO GAIOLA

UM MÉTODO RÁPIDO PARA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO TÉRMICO DO ENROLAMENTO DO ESTATOR DE MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS DO TIPO GAIOLA ART643-07 - CD 262-07 - PÁG.: 1 UM MÉTD RÁPID PARA ANÁLISE D CMPRTAMENT TÉRMIC D ENRLAMENT D ESTATR DE MTRES DE INDUÇÃ TRIFÁSICS D TIP GAILA 1 - RESUM Jocélio de Sá; João Robero Cogo; Hécor Arango. objeivo

Leia mais

EFICIÊNCIA NA FORMA SEMI-FORTE NO MERCADO PORTUGUÊS

EFICIÊNCIA NA FORMA SEMI-FORTE NO MERCADO PORTUGUÊS EFICIÊNCIA NA SEMI-FORTE NO MERCADO PORTUGUÊS Mercados e Invesimenos Financeiros Dezembro, 2007 Inês Maos Liliana Araújo Pedro M. Dias Ricardo Sanos Sara Ledo Ferreira ÍNDICE 1. CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA

Leia mais

Função Exponencial 2013

Função Exponencial 2013 Função Exponencial 1 1. (Uerj 1) Um imóvel perde 6% do valor de venda a cada dois anos. O valor V() desse imóvel em anos pode ser obido por meio da fórmula a seguir, na qual V corresponde ao seu valor

Leia mais

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL 1. Inrodução O presene documeno visa apresenar dealhes da meodologia uilizada nos desenvolvimenos de previsão de demanda aeroporuária no Brasil

Leia mais

TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS

TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS ARTIGO: TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS REVISTA: RAE-elerônica Revisa de Adminisração de Empresas FGV EASP/SP, v. 3, n. 1, Ar. 9, jan./jun. 2004 1

Leia mais

GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA - GCQ

GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA - GCQ SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GCQ - 11 16 a 21 Ouubro de 2005 Curiiba - Paraná GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E

Leia mais

Estudo comparativo de processo produtivo com esteira alimentadora em uma indústria de embalagens

Estudo comparativo de processo produtivo com esteira alimentadora em uma indústria de embalagens Esudo comparaivo de processo produivo com eseira alimenadora em uma indúsria de embalagens Ana Paula Aparecida Barboza (IMIH) anapbarboza@yahoo.com.br Leicia Neves de Almeida Gomes (IMIH) leyneves@homail.com

Leia mais

Aplicação do gráfico de controle de média móvel exponencialmente ponderada (EWMA) para monitorar a variabilidade de um processo produtivo

Aplicação do gráfico de controle de média móvel exponencialmente ponderada (EWMA) para monitorar a variabilidade de um processo produtivo Aplicação do gráfico de conrole de média móvel exponencialmene ponderada (EWMA) para moniorar a variabilidade de um processo produivo Wesley Vieira da Silva 1 Paulo Sergio Macuchen Eduardo Damião da Silva

Leia mais

Palavras-chave: Análise de Séries Temporais; HIV; AIDS; HUJBB.

Palavras-chave: Análise de Séries Temporais; HIV; AIDS; HUJBB. Análise de Séries Temporais de Pacienes com HIV/AIDS Inernados no Hospial Universiário João de Barros Barreo (HUJBB), da Região Meropoliana de Belém, Esado do Pará Gilzibene Marques da Silva ¹ Adrilayne

Leia mais

Previsão de Demanda. Métodos de Previsão. Demanda: disposição ao consumo Demanda versus Vendas Fatores que afetam a Demanda (Vendas)

Previsão de Demanda. Métodos de Previsão. Demanda: disposição ao consumo Demanda versus Vendas Fatores que afetam a Demanda (Vendas) 2.1 Previsão de emanda Conceios básicos Méodos de Previsão iscussão Formulação do Problema emanda: disposição ao consumo emanda versus Vendas Faores que afeam a emanda (Vendas) Economia, Mercado, Preços,

Leia mais

4 Cenários de estresse

4 Cenários de estresse 4 Cenários de esresse Os cenários de esresse são simulações para avaliar a adequação de capial ao limie de Basiléia numa deerminada daa. Sua finalidade é medir a capacidade de o PR das insiuições bancárias

Leia mais

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Critérios de Valorização e Selecção de Investimentos. Métodos Dinâmicos

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Critérios de Valorização e Selecção de Investimentos. Métodos Dinâmicos Análise de Projecos ESAPL / IPVC Criérios de Valorização e Selecção de Invesimenos. Méodos Dinâmicos Criério do Valor Líquido Acualizado (VLA) O VLA de um invesimeno é a diferença enre os valores dos benefícios

Leia mais

APLICAÇÃO DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA MÉDIA MENSAL DA TAXA DE CÂMBIO DO REAL PARA O DÓLAR COMERCIAL DE COMPRA USANDO O MODELO DE HOLT

APLICAÇÃO DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA MÉDIA MENSAL DA TAXA DE CÂMBIO DO REAL PARA O DÓLAR COMERCIAL DE COMPRA USANDO O MODELO DE HOLT XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de ouubro

Leia mais

4 Modelo teórico Avaliação tradicional

4 Modelo teórico Avaliação tradicional 4 Modelo eórico 4.1. Avaliação radicional Em economia define-se invesimeno como sendo o ao de incorrer em um cuso imediao na expecaiva de fuuros reornos (DIXIT e PINDYCK, 1994). Nesse senido as empresas

Leia mais

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16 Equações Simulâneas Aula 16 Gujarai, 011 Capíulos 18 a 0 Wooldridge, 011 Capíulo 16 Inrodução Durane boa pare do desenvolvimeno dos coneúdos desa disciplina, nós nos preocupamos apenas com modelos de regressão

Leia mais

GERAÇÃO DE PREÇOS DE ATIVOS FINANCEIROS E SUA UTILIZAÇÃO PELO MODELO DE BLACK AND SCHOLES

GERAÇÃO DE PREÇOS DE ATIVOS FINANCEIROS E SUA UTILIZAÇÃO PELO MODELO DE BLACK AND SCHOLES XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 1 a15 de ouubro de

Leia mais

CURVAS DE CRESCIMENTO E OTIMIZAÇÃO DE UM PROCESSO INDUSTRIAL DE FERMENTAÇÃO

CURVAS DE CRESCIMENTO E OTIMIZAÇÃO DE UM PROCESSO INDUSTRIAL DE FERMENTAÇÃO CURVAS DE CRESCIMENTO E OTIMIZAÇÃO DE UM PROCESSO INDUSTRIAL DE FERMENTAÇÃO Naália Peçanha Caninas Companhia Municipal de Limpeza Urbana - COMLURB Rua Major Ávila, 358 CEP 20.519-900-Rio de Janeiro- RJ

Leia mais

Um modelo matemático para o ciclo de vida do mosquito Aedes aegypti e controle de epidemias

Um modelo matemático para o ciclo de vida do mosquito Aedes aegypti e controle de epidemias Universidade Federal de Ouro Preo Modelagem e Simulação de Sisemas Terresres DECOM- prof. Tiago Garcia de Senna Carneiro Um modelo maemáico para o ciclo de vida do mosquio Aedes aegypi e conrole de epidemias

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM ECONOMIA DOIS ENSAIOS EM MACROECONOMIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM ECONOMIA DOIS ENSAIOS EM MACROECONOMIA UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM ECONOMIA Marcus Vinicius Amaral e Silva DOIS ENSAIOS EM MACROECONOMIA João Pessoa 2014 Marcus Vinicius Amaral e Silva DOIS

Leia mais

Equações Diferenciais Ordinárias Lineares

Equações Diferenciais Ordinárias Lineares Equações Diferenciais Ordinárias Lineares 67 Noções gerais Equações diferenciais são equações que envolvem uma função incógnia e suas derivadas, além de variáveis independenes Aravés de equações diferenciais

Leia mais

Escola de Administração Fazendária ESAF. Título: MODELO DE PREVISÃO PARA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA

Escola de Administração Fazendária ESAF. Título: MODELO DE PREVISÃO PARA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA Escola de Adminisração Fazendária ESAF Tema: Ajuse Fiscal e Dívida Pública SubTema: Ajuse Fiscal e Equilíbrio Macroeconômico Tíulo: MODELO DE PREVISÃO PARA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA SUMÁRIO - INTRODUÇÃO 2

Leia mais

OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE GANHOS

OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE GANHOS STC/ 08 17 à 22 de ouubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil SESSÃO TÉCNICA ESPECIAL CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA (STC) OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE

Leia mais

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO WAGNER ERNESTO NISHIKAWA

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO WAGNER ERNESTO NISHIKAWA FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO WAGNER ERNESTO NISHIKAWA MODELO DE ESTRESSE MACROECONÔMICO DA INADIMPLÊNCIA PARA BANCOS DE ATACADO SÃO PAULO 2014 WAGNER ERNESTO NISHIKAWA MODELO

Leia mais

O potencial eléctrico de um condutor aumenta à medida que lhe fornecemos carga eléctrica. Estas duas grandezas são

O potencial eléctrico de um condutor aumenta à medida que lhe fornecemos carga eléctrica. Estas duas grandezas são O ondensador O poencial elécrico de um conduor aumena à medida que lhe fornecemos carga elécrica. Esas duas grandezas são direcamene proporcionais. No enano, para a mesma quanidade de carga, dois conduores

Leia mais

Capítulo 5: Introdução às Séries Temporais e aos Modelos ARIMA

Capítulo 5: Introdução às Séries Temporais e aos Modelos ARIMA 0 Capíulo 5: Inrodução às Séries emporais e aos odelos ARIA Nese capíulo faremos uma inrodução às séries emporais. O nosso objeivo aqui é puramene operacional e esaremos mais preocupados com as definições

Leia mais

APLICAÇÃO DO MODELO ARIMA PARA PREVISÃO DO PREÇO DO FRANGO INTEIRO RESFRIADO NO GRANDE ATACADO DO ESTADO DE SÃO PAULO

APLICAÇÃO DO MODELO ARIMA PARA PREVISÃO DO PREÇO DO FRANGO INTEIRO RESFRIADO NO GRANDE ATACADO DO ESTADO DE SÃO PAULO APLICAÇÃO DO MODELO ARIMA PARA PREVISÃO DO PREÇO DO FRANGO INEIRO RESFRIADO NO GRANDE AACADO DO ESADO DE SÃO PAULO PAULO ANDRÉ CAVALCANI CAMPOS Ademir Clemene AGNALDO ANÔNIO LOPES DE CORDEIRO Resumo: O

Leia mais

Função definida por várias sentenças

Função definida por várias sentenças Ese caderno didáico em por objeivo o esudo de função definida por várias senenças. Nese maerial você erá disponível: Uma siuação que descreve várias senenças maemáicas que compõem a função. Diversas aividades

Leia mais

12 Integral Indefinida

12 Integral Indefinida Inegral Indefinida Em muios problemas, a derivada de uma função é conhecida e o objeivo é enconrar a própria função. Por eemplo, se a aa de crescimeno de uma deerminada população é conhecida, pode-se desejar

Leia mais

MODELOS DE SUAVIZAÇÃO EXPONENCIAL, ARIMA E REDES NEURAIS ARTIFICIAIS: UM ESTUDO COMPARATIVO PARA A PREVISÃO DE DEMANDA DE PRODUTOS

MODELOS DE SUAVIZAÇÃO EXPONENCIAL, ARIMA E REDES NEURAIS ARTIFICIAIS: UM ESTUDO COMPARATIVO PARA A PREVISÃO DE DEMANDA DE PRODUTOS CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MODELOS DE SUAVIZAÇÃO EXPONENCIAL, ARIMA E REDES NEURAIS ARTIFICIAIS: UM ESTUDO COMPARATIVO PARA A PREVISÃO DE DEMANDA DE PRODUTOS William

Leia mais

ANÁLISE DE QUEBRA ESTRUTURAL E PREVISÃO DO PREÇO DO FEIJÃO RECEBIDO PELO PRODUTOR NO BRASIL

ANÁLISE DE QUEBRA ESTRUTURAL E PREVISÃO DO PREÇO DO FEIJÃO RECEBIDO PELO PRODUTOR NO BRASIL ANÁLISE DE QUEBRA ESTRUTURAL E PREVISÃO DO PREÇO DO FEIJÃO RECEBIDO PELO PRODUTOR NO BRASIL GIBRAN SILVA TEIXEIRA; PABLO AURÉLIO LACERDA DE ALMEIDA PINTO; UFPB JOÃO PESSOA - PB - BRASIL gibran@homail.com

Leia mais

PREÇOS DE PRODUTO E INSUMO NO MERCADO DE LEITE: UM TESTE DE CAUSALIDADE

PREÇOS DE PRODUTO E INSUMO NO MERCADO DE LEITE: UM TESTE DE CAUSALIDADE PREÇOS DE PRODUTO E INSUMO NO MERCADO DE LEITE: UM TESTE DE CAUSALIDADE Luiz Carlos Takao Yamaguchi Pesquisador Embrapa Gado de Leie e Professor Adjuno da Faculdade de Economia do Insiuo Vianna Júnior.

Leia mais

Regra de Taylor e a conduta de Política Monetária no Brasil ( ): a lição para 2007

Regra de Taylor e a conduta de Política Monetária no Brasil ( ): a lição para 2007 Regra de Taylor e a condua de Políica Moneária no Brasil (1999-2006): a lição para 2007 Luciano D Agosini * Lucas Lauer Dezordi ** Em resposa a mudanças de variáveis como inflação e produo, a função de

Leia mais

O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1

O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1 O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1 Paulo J. Körbes 2 Marcelo Marins Paganoi 3 RESUMO O objeivo dese esudo foi verificar se exise influência de evenos de vencimeno de conraos de opções sobre

Leia mais

Modelagem ARIMA na previsão do preço da arroba do boi gordo

Modelagem ARIMA na previsão do preço da arroba do boi gordo MODELAGEM ARIMA NA PREVISÃO DO PREÇO DA ARROBA DO BOI GORDO ANDRÉ LUIZ MEDEIROS; JOSÉ ARNALDO BARRA MONTEVECHI; MARCELO LACERDA REZENDE; RICARDO PEREIRA REIS; UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ ITAJUBÁ -

Leia mais

Modelos de Programação Linear

Modelos de Programação Linear EA 0 Planeameno e Análise de Sisemas de Produção Modelos de Programação Linear Tópicos -Inrodução -Modelos de alocação -Modelos de blending -Planeameno de operações 5-Modelos muli-eságios 6-Modelos linearizáveis

Leia mais

APLICABILIDADE DAS TÉCNICAS DE PREVISÃO PARA O PLANEJAMENTO DA DEMANDA DE SOBRESSALENTES DE UMA ORGANIZAÇÃO MILITAR PRESTADORA DE SERVIÇOS

APLICABILIDADE DAS TÉCNICAS DE PREVISÃO PARA O PLANEJAMENTO DA DEMANDA DE SOBRESSALENTES DE UMA ORGANIZAÇÃO MILITAR PRESTADORA DE SERVIÇOS APLICABILIDADE DAS TÉCNICAS DE PREVISÃO PARA O PLANEJAMENTO DA DEMANDA DE SOBRESSALENTES DE UMA ORGANIZAÇÃO MILITAR PRESTADORA DE SERVIÇOS Manoel Alexandre da Rosa Neo Disseração de Mesrado apresenada

Leia mais

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios! Principais diferenças! Como uilizar! Vanagens e desvanagens Francisco Cavalcane (francisco@fcavalcane.com.br) Sócio-Direor

Leia mais

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PPGA CURSO DE MESTRADO

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PPGA CURSO DE MESTRADO UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PPGA CURSO DE MESTRADO MODELO INTEGRADO PARA PREVISÃO DE VENDAS COMO UMA FERRAMENTA DE COMPETITIVIDADE: UM ESTUDO DE CASO EM UMA

Leia mais

UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DOS COMPONENTES QUE AFETAM O INVESTIMENTO PRIVADO NO BRASIL, FAZENDO-SE APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA.

UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DOS COMPONENTES QUE AFETAM O INVESTIMENTO PRIVADO NO BRASIL, FAZENDO-SE APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA. UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DOS COMPONENTES QUE AFETAM O INVESTIMENTO PRIVADO NO BRASIL, FAZENDO-SE APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA Área: ECONOMIA COELHO JUNIOR, Juarez da Silva PONTILI, Rosangela Maria

Leia mais

Modelo ARX para Previsão do Consumo de Energia Elétrica: Aplicação para o Caso Residencial no Brasil

Modelo ARX para Previsão do Consumo de Energia Elétrica: Aplicação para o Caso Residencial no Brasil Modelo ARX para Previsão do Consumo de Energia Elérica: Aplicação para o Caso Residencial no Brasil Resumo Ese rabalho propõe a aplicação do modelo ARX para projear o consumo residencial de energia elérica

Leia mais

METODOLOGIAS ALTERNATIVAS DE GERAÇÃO DE CENÁRIOS NA APURAÇÃO DO V@R DE INSTRUMETOS NACIONAIS. Alexandre Jorge Chaia 1 Fábio da Paz Ferreira 2

METODOLOGIAS ALTERNATIVAS DE GERAÇÃO DE CENÁRIOS NA APURAÇÃO DO V@R DE INSTRUMETOS NACIONAIS. Alexandre Jorge Chaia 1 Fábio da Paz Ferreira 2 IV SEMEAD METODOLOGIAS ALTERNATIVAS DE GERAÇÃO DE CENÁRIOS NA APURAÇÃO DO V@R DE INSTRUMETOS NACIONAIS Alexandre Jorge Chaia 1 Fábio da Paz Ferreira 2 RESUMO Uma das ferramenas de gesão do risco de mercado

Leia mais

Cap. 6 - Análise de Investimentos em Situação de Risco

Cap. 6 - Análise de Investimentos em Situação de Risco Cap. 6 - Análise de Invesimenos em Siuação de Risco Fluxos de Caixa Independenes no Tempo Média e Variância do Presene Uso da Disribuição Bea Fluxos de Caixa Dependenes no Tempo Fluxos de caixa com Dependência

Leia mais

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO RICARDO SÁVIO DENADAI HÁ HYSTERESIS NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO? UM TESTE ALTERNATIVO

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO RICARDO SÁVIO DENADAI HÁ HYSTERESIS NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO? UM TESTE ALTERNATIVO FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO RICARDO SÁVIO DENADAI HÁ HYSTERESIS NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO? UM TESTE ALTERNATIVO SÃO PAULO 2007 Livros Gráis hp://www.livrosgrais.com.br

Leia mais

Resumo. Sinais e Sistemas Sinais e Sistemas. Sinal em Tempo Contínuo. Sinal Acústico

Resumo. Sinais e Sistemas Sinais e Sistemas. Sinal em Tempo Contínuo. Sinal Acústico Resumo Sinais e Sisemas Sinais e Sisemas lco@is.ul.p Sinais de empo conínuo e discreo Transformações da variável independene Sinais básicos: impulso, escalão e exponencial. Sisemas conínuos e discreos

Leia mais

Boom nas vendas de autoveículos via crédito farto, preços baixos e confiança em alta: o caso de um ciclo?

Boom nas vendas de autoveículos via crédito farto, preços baixos e confiança em alta: o caso de um ciclo? Boom nas vendas de auoveículos via crédio faro, preços baixos e confiança em ala: o caso de um ciclo? Fábio Auguso Reis Gomes * Fabio Maciel Ramos ** RESUMO - A proposa dese rabalho é conribuir para o

Leia mais

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA TÓPICOS AVANÇADOS MATERIAL DE APOIO ÁLVARO GEHLEN DE LEÃO gehleao@pucrs.br 55 5 Avaliação Econômica de Projeos de Invesimeno Nas próximas seções serão apresenados os principais

Leia mais

PREVISÃO DO VOLUME DE VENDAS DE UM BEM DE CONSUMO

PREVISÃO DO VOLUME DE VENDAS DE UM BEM DE CONSUMO ARNAUD FRANCIS JEAN GUÉRIN PREVISÃO DO VOLUME DE VENDAS DE UM BEM DE CONSUMO Trabalho de formaura apresenado À Escola Poliécnica da Universidade de São Paulo para a obenção do Diploma de Engenheiro de

Leia mais

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney).

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney). 4. Mercado de Opções O mercado de opções é um mercado no qual o iular (comprador) de uma opção em o direio de exercer a mesma, mas não a obrigação, mediane o pagameno de um prêmio ao lançador da opção

Leia mais

Danilo Perretti Trofimoff EXPOSIÇÃO CAMBIAL ASSIMÉTRICA: EVIDÊNCIA SOBRE O BRASIL

Danilo Perretti Trofimoff EXPOSIÇÃO CAMBIAL ASSIMÉTRICA: EVIDÊNCIA SOBRE O BRASIL FACULDADE IBMEC SÃO PAULO Programa de Mesrado Profissional em Economia Danilo Perrei Trofimoff EXPOSIÇÃO CAMBIAL ASSIMÉTRICA: EVIDÊNCIA SOBRE O BRASIL São Paulo 2008 1 Livros Gráis hp://www.livrosgrais.com.br

Leia mais

Jovens no mercado de trabalho formal brasileiro: o que há de novo no ingresso dos ocupados? 1

Jovens no mercado de trabalho formal brasileiro: o que há de novo no ingresso dos ocupados? 1 Jovens no mercado de rabalho formal brasileiro: o que há de novo no ingresso dos ocupados? 1 Luís Abel da Silva Filho 2 Fábio José Ferreira da Silva 3 Silvana Nunes de Queiroz 4 Resumo: Nos anos 1990,

Leia mais

Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produtividade no Brasil

Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produtividade no Brasil Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produividade no Brasil Fernando de Holanda Barbosa Filho Samuel de Abreu Pessôa Resumo Esse arigo consrói uma série de horas rabalhadas para a

Leia mais

Luciano Jorge de Carvalho Junior. Rosemarie Bröker Bone. Eduardo Pontual Ribeiro. Universidade Federal do Rio de Janeiro

Luciano Jorge de Carvalho Junior. Rosemarie Bröker Bone. Eduardo Pontual Ribeiro. Universidade Federal do Rio de Janeiro Análise do preço e produção de peróleo sobre a lucraividade das empresas perolíferas Luciano Jorge de Carvalho Junior Rosemarie Bröker Bone Eduardo Ponual Ribeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro

Leia mais

AÇÕES DO MERCADO FINACEIRO: UM ESTUDO VIA MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS

AÇÕES DO MERCADO FINACEIRO: UM ESTUDO VIA MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS AÇÕES DO MERCADO FINACEIRO: UM ESTUDO VIA MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS Caroline Poli Espanhol; Célia Mendes Carvalho Lopes Engenharia de Produção, Escola de Engenharia, Universidade Presbieriana Mackenzie

Leia mais

ONDAS ELETROMAGNÉTICAS

ONDAS ELETROMAGNÉTICAS LTROMAGNTISMO II 3 ONDAS LTROMAGNÉTICAS A propagação de ondas eleromagnéicas ocorre quando um campo elérico variane no empo produ um campo magnéico ambém variane no empo, que por sua ve produ um campo

Leia mais

APLICAÇÃO DE MODELAGEM NO CRESCIMENTO POPULACIONAL BRASILEIRO

APLICAÇÃO DE MODELAGEM NO CRESCIMENTO POPULACIONAL BRASILEIRO ALICAÇÃO DE MODELAGEM NO CRESCIMENTO OULACIONAL BRASILEIRO Adriano Luís Simonao (Faculdades Inegradas FAFIBE) Kenia Crisina Gallo (G- Faculdade de Ciências e Tecnologia de Birigüi/S) Resumo: Ese rabalho

Leia mais

DETERMINANTES DA DEMANDA DE GASOLINA C NO ESTADO DE MINAS GERAIS, 2002 A 2010 1

DETERMINANTES DA DEMANDA DE GASOLINA C NO ESTADO DE MINAS GERAIS, 2002 A 2010 1 Rosangela Aparecida Soares Fernandes, Crisiane Marcia dos Sanos & Sarah Lorena Peixoo ISSN 1679-1614 DETERMINANTES DA DEMANDA DE GASOLINA C NO ESTADO DE MINAS GERAIS, 2002 A 2010 1 Rosangela Aparecida

Leia mais

Modelos de Previsão. 1. Introdução. 2. Séries Temporais. Modelagem e Simulação - Modelos de Previsão

Modelos de Previsão. 1. Introdução. 2. Séries Temporais. Modelagem e Simulação - Modelos de Previsão Modelos de Previsão Inrodução Em omada de decisão é basane comum raar problemas cujas decisões a serem omadas são funções de faos fuuros Assim, os dados descrevendo a siuação de decisão precisam ser represenaivos

Leia mais

ESTUDO DE MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS PARA A DEMANDA DE PRODUÇÃO DE CIMENTO

ESTUDO DE MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS PARA A DEMANDA DE PRODUÇÃO DE CIMENTO ESTUDO DE MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS PARA A DEMANDA DE PRODUÇÃO DE CIMENTO Nagila Raquel Marins Gomes; Célia Mendes Carvalho Lopes Engenharia de Produção, Escola de Engenharia, Universidade Presbieriana

Leia mais

ANÁLISE EMPÍRICA DO RELACIONAMENTO ENTRE ALAVANCAGEM OPERACIONAL, RISCO E RETORNO NAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO

ANÁLISE EMPÍRICA DO RELACIONAMENTO ENTRE ALAVANCAGEM OPERACIONAL, RISCO E RETORNO NAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO 1 ANÁLISE EMPÍRICA DO RELACIONAMENTO ENTRE ALAVANCAGEM OPERACIONAL, RISCO E RETORNO NAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO Resumo A efeividade de indicadores econômico-financeiros e as inerações enre

Leia mais

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo 1 VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA Anônio Carlos de Araújo CPF: 003.261.865-49 Cenro de Pesquisas do Cacau CEPLAC/CEPEC Faculdade de Tecnologia

Leia mais

S559 Shousha, Samer. Estrutura a termo da taxa de juros e dinâmica macroeconômica no Brasil / Samer Shousha. Rio de Janeiro : BNDES, p.

S559 Shousha, Samer. Estrutura a termo da taxa de juros e dinâmica macroeconômica no Brasil / Samer Shousha. Rio de Janeiro : BNDES, p. S559 Shousha, Samer. Esruura a ermo da axa de juros e dinâmica macroeconômica no Brasil / Samer Shousha. Rio de Janeiro : BNDES, 2008. 84 p. Originalmene apresenado como disseração do auor (mesrado PUC-Rio,

Leia mais

Produtividade Agrícola e Preço da Terra no Brasil Uma Análise Estadual

Produtividade Agrícola e Preço da Terra no Brasil Uma Análise Estadual PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA E PREÇO DA TERRA NO BRASIL UMA ANÁLISE ESTADUAL hfsspola@esalq.usp.br APRESENTACAO ORAL-Evolução e esruura da agropecuária no Brasil HUMBERTO FRANCISCO SILVA SPOLADOR; GERALDO SANT

Leia mais

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião Porcenagem As quaro primeiras noções que devem ser assimiladas a respeio do assuno são: I. Que porcenagem é fração e fração é a pare sobre o odo. II. Que o símbolo % indica que o denominador desa fração

Leia mais

4. A procura do setor privado. 4. A procura do setor privado 4.1. Consumo 4.2. Investimento. Burda & Wyplosz, 5ª Edição, Capítulo 8

4. A procura do setor privado. 4. A procura do setor privado 4.1. Consumo 4.2. Investimento. Burda & Wyplosz, 5ª Edição, Capítulo 8 4. A procura do seor privado 4. A procura do seor privado 4.. Consumo 4.2. Invesimeno Burda & Wyplosz, 5ª Edição, Capíulo 8 4.2. Invesimeno - sock de capial óimo Conceios Inroduórios Capial - Bens de produção

Leia mais

COMO AS VARIÁVEIS CONTÁBEIS EXPLICAM O RETORNO DAS AÇÕES: UM ESTUDO EMPÍRICO NO MERCADO BRASILEIRO

COMO AS VARIÁVEIS CONTÁBEIS EXPLICAM O RETORNO DAS AÇÕES: UM ESTUDO EMPÍRICO NO MERCADO BRASILEIRO COMO AS VARIÁVEIS CONTÁBEIS EXPLICAM O RETORNO DAS AÇÕES: UM ESTUDO EMPÍRICO NO MERCADO BRASILEIRO Rodrigo Falco Lopes Mesre em Conabilidade pela Fucape Business School E-mail: falco_lopes@homail.com Fernando

Leia mais

2. Referencial Teórico

2. Referencial Teórico 15 2. Referencial Teórico Se os mercados fossem eficienes e não houvesse imperfeições, iso é, se os mercados fossem eficienes na hora de difundir informações novas e fossem livres de impedimenos, índices

Leia mais

APLICAÇÃO DA MODELAGEM ESTRUTURAL PARA AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

APLICAÇÃO DA MODELAGEM ESTRUTURAL PARA AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO APLICAÇÃO DA MODELAGEM ESTRUTURAL PARA AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO Gusavo Sanos Raposo PUC-RJ: Deparameno de Engenharia Elérica - DEE Rua Marquês de São Vicene, 225 -

Leia mais

Previsão de demanda e monitoramento por sinal de rastreamento do modelo para produto classe A de uma empresa varejista de Belém do Pará.

Previsão de demanda e monitoramento por sinal de rastreamento do modelo para produto classe A de uma empresa varejista de Belém do Pará. Previsão de demanda e moniorameno por sinal de rasreameno do modelo para produo classe A de uma empresa varejisa de Belém do Pará. avi Filipe Vianna Moreira (UEPA) davifilipe@globo.com Jesse Ramon de Azevedo

Leia mais

Duas opções de trajetos para André e Bianca. Percurso 1( Sangiovanni tendo sorteado cara e os dois se encontrando no ponto C): P(A) =

Duas opções de trajetos para André e Bianca. Percurso 1( Sangiovanni tendo sorteado cara e os dois se encontrando no ponto C): P(A) = RESOLUÇÃO 1 A AVALIAÇÃO UNIDADE II -016 COLÉGIO ANCHIETA-BA PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA ELABORAÇÃO e PESQUISA: PROF. ADRIANO CARIBÉ e WALTER PORTO. QUESTÃO 01. Três saélies compleam suas respecivas

Leia mais

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de ouubro

Leia mais

Experimento. Guia do professor. O método de Monte Carlo. Governo Federal. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância

Experimento. Guia do professor. O método de Monte Carlo. Governo Federal. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância Análise de dados e probabilidade Guia do professor Experimeno O méodo de Mone Carlo Objeivos da unidade 1. Apresenar um méodo ineressane e simples que permie esimar a área de uma figura plana qualquer;.

Leia mais

RONALDO NITO YAMAMOTO MODELO DE PREVISÃO DE DEMANDA EM UMA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA UTILIZANDO UM MÉTODO QUANTITATIVO

RONALDO NITO YAMAMOTO MODELO DE PREVISÃO DE DEMANDA EM UMA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA UTILIZANDO UM MÉTODO QUANTITATIVO RONALDO NITO YAMAMOTO MODELO DE PREVISÃO DE DEMANDA EM UMA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA UTILIZANDO UM MÉTODO QUANTITATIVO Trabalho de Formaura apresenado à Escola Poliécnica da Universidade de São Paulo para

Leia mais

Ampliador com estágio de saída classe AB

Ampliador com estágio de saída classe AB Ampliador com eságio de saída classe AB - Inrodução Nese laboraório será esudado um ampliador com rês eságios empregando ransisores bipolares, com aplicação na faixa de áudio freqüência. O eságio de enrada

Leia mais

Detecção e Correcção de Erros Instituto Superior de Engenharia do Porto. 2003/2004 Redes de Computadores I Filipe Costa

Detecção e Correcção de Erros Instituto Superior de Engenharia do Porto. 2003/2004 Redes de Computadores I Filipe Costa Deecção e Correcção de Erros Insiuo Superior de Engenharia do Poro 2003/2004 Redes de Compuadores I Filipe Cosa - 1020525 Deecção de Erros Nas linhas de comunicação menos consisenes, a probabilidade de

Leia mais

Reestruturação e Emprego

Reestruturação e Emprego 5 Reesruuração e Emprego O Impaco da Aberura Comercial sobre o Emprego: 1990-1997 Maurício Mesquia Moreira Sheila Najberg Os auores agradecem a Armando Caselar pelos comenários, a Marcelo Ikeda pela inesimável

Leia mais

MODULAÇÃO. Modulação. AM Amplitude Modulation Modulação por amplitude 24/02/2015

MODULAÇÃO. Modulação. AM Amplitude Modulation Modulação por amplitude 24/02/2015 ODUAÇÃO... PW DIGITA odulação odulação éamodificaçãoinencional e conrolada de um sinal original oalmene conhecido por meio de um ouro sinal, que se deseja ransporar. Esa modificação permie o ranspore do

Leia mais

Uma revisão da dinâmica macroeconômica da dívida pública e dos testes de sustentabilidade da política fiscal.

Uma revisão da dinâmica macroeconômica da dívida pública e dos testes de sustentabilidade da política fiscal. IPES Texo para Discussão Publicação do Insiuo de Pesquisas Econômicas e Sociais Uma revisão da dinâmica macroeconômica da dívida pública e dos eses de susenabilidade da políica fiscal. Luís Anônio Sleimann

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez Universidade Federal de Peloas UFPEL Deparameno de Economia - DECON Economia Ecológica Professor Rodrigo Nobre Fernandez Capíulo 6 Conabilidade Ambienal Nacional Peloas, 2010 6.1 Inrodução O lado moneário

Leia mais

Amplificadores de potência de RF

Amplificadores de potência de RF Amplificadores de poência de RF Objeivo: Amplificar sinais de RF em níveis suficienes para a sua ransmissão (geralmene aravés de uma anena) com bom rendimeno energéico. R g P e RF P CC Amplificador de

Leia mais

MODELAGEM E PREVISÃO POR MEIO DE METODOLOGIA BOX & JENKINS: UMA FERRAMENTA DE GESTÃO

MODELAGEM E PREVISÃO POR MEIO DE METODOLOGIA BOX & JENKINS: UMA FERRAMENTA DE GESTÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MODELAGEM E PREVISÃO POR MEIO DE METODOLOGIA BOX & JENKINS: UMA FERRAMENTA DE GESTÃO DISSERTAÇÃO

Leia mais

Planejamento e Controle da Capacidade PUC. Prof. Dr. Marcos Georges. Adm Produção II Prof. Dr. Marcos Georges 1

Planejamento e Controle da Capacidade PUC. Prof. Dr. Marcos Georges. Adm Produção II Prof. Dr. Marcos Georges 1 Planejameno e Conrole da Capacidade PUC CAMPINAS Prof. Dr. Marcos Georges Adm Produção II Prof. Dr. Marcos Georges 1 Planejameno Fornecimeno de produos e serviços Planejameno e Conrole da Capacidade Produiva

Leia mais

ENSAIO SOBRE A FLUÊNCIA NA VIBRAÇÃO DE COLUNAS

ENSAIO SOBRE A FLUÊNCIA NA VIBRAÇÃO DE COLUNAS Congresso de Méodos Numéricos em Engenharia 215 Lisboa, 29 de Junho a 2 de Julho, 215 APMTAC, Porugal, 215 ENSAIO SOBRE A FLUÊNCIA NA VIBRAÇÃO DE COLUNAS Alexandre de Macêdo Wahrhafig 1 *, Reyolando M.

Leia mais

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PPGA CURSO DE MESTRADO ANDRÉ MAURO SANTOS DE ESPÍNDOLA

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PPGA CURSO DE MESTRADO ANDRÉ MAURO SANTOS DE ESPÍNDOLA UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PPGA CURSO DE MESTRADO ANDRÉ MAURO SANTOS DE ESPÍNDOLA INTELIGÊNCIA COMPETITIVA E MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS PARA PREVISÃO DE CONSUMO:

Leia mais

1 TRANSMISSÃO EM BANDA BASE

1 TRANSMISSÃO EM BANDA BASE Página 1 1 TRNSMISSÃO EM BND BSE ransmissão de um sinal em banda base consise em enviar o sinal de forma digial aravés da linha, ou seja, enviar os bis conforme a necessidade, de acordo com um padrão digial,

Leia mais

Avaliação da Estimativa do Risco de Mercado pela Metodologia Value at Risk (VaR) com Simulação de Monte Carlo. Fabio Luiz de Oliveira Bezerra

Avaliação da Estimativa do Risco de Mercado pela Metodologia Value at Risk (VaR) com Simulação de Monte Carlo. Fabio Luiz de Oliveira Bezerra Universidade Federal de Pernambuco Cenro de Ciências Sociais Aplicadas Curso de Mesrado em Adminisração Avaliação da Esimaiva do Risco de Mercado pela Meodologia Value a Risk (VaR) com Simulação de Mone

Leia mais

ANÁLISE DE UMA EQUAÇÃO DIFERENCIAL LINEAR QUE CARACTERIZA A QUANTIDADE DE SAL EM UM RESERVATÓRIO USANDO DILUIÇÃO DE SOLUÇÃO

ANÁLISE DE UMA EQUAÇÃO DIFERENCIAL LINEAR QUE CARACTERIZA A QUANTIDADE DE SAL EM UM RESERVATÓRIO USANDO DILUIÇÃO DE SOLUÇÃO ANÁLSE DE UMA EQUAÇÃO DFERENCAL LNEAR QUE CARACTERZA A QUANTDADE DE SAL EM UM RESERATÓRO USANDO DLUÇÃO DE SOLUÇÃO Alessandro de Melo Omena Ricardo Ferreira Carlos de Amorim 2 RESUMO O presene arigo em

Leia mais

CRESCIMENTO ECONÔMICO E CONCENTRAÇÃO DE RENDA: SEUS EFEITOS NA POBREZA NO BRASIL

CRESCIMENTO ECONÔMICO E CONCENTRAÇÃO DE RENDA: SEUS EFEITOS NA POBREZA NO BRASIL SÉRIES WORKING PAPER BNDES/ANPEC PROGRAMA DE FOMENTO À PESQUISA EM DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO - PDE CRESCIMENTO ECONÔMICO E CONCENTRAÇÃO DE RENDA: SEUS EFEITOS NA POBREZA NO BRASIL Emerson Marinho UFC/CAEN

Leia mais

PREVISÃO DE DEMANDA: UMA APLICAÇÃO DOS MODELOS BOX- JENKINS NA ÁREA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA DE COMPUTADORES PESSOAIS

PREVISÃO DE DEMANDA: UMA APLICAÇÃO DOS MODELOS BOX- JENKINS NA ÁREA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA DE COMPUTADORES PESSOAIS PREVISÃO DE DEMANDA: UMA APLICAÇÃO DOS MODELOS BOX- JENKINS NA ÁREA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA DE COMPUTADORES PESSOAIS Liane Werner Deparameno de Esaísica, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rua Beno

Leia mais

Uma análise de indicadores de sustentabilidade fiscal para o Brasil. Tema: Ajuste Fiscal e Equilíbrio Macroeconômico

Uma análise de indicadores de sustentabilidade fiscal para o Brasil. Tema: Ajuste Fiscal e Equilíbrio Macroeconômico Uma análise de indicadores de susenabilidade fiscal para o rasil Tema: Ajuse Fiscal e Equilíbrio Macroeconômico . INTRODUÇÃO Parece pouco discuível nos dias de hoje o fao de que o crescimeno econômico

Leia mais

ANÁLISE DE ESTRUTURAS VIA ANSYS

ANÁLISE DE ESTRUTURAS VIA ANSYS 2 ANÁLISE DE ESTRUTURAS VIA ANSYS A Análise de esruuras provavelmene é a aplicação mais comum do méodo dos elemenos finios. O ermo esruura não só diz respeio as esruuras de engenharia civil como pones

Leia mais

ANÁLISE DA OFERTA E DA DEMANDA DE FEIJÃO NO ESTADO DO CEARÁ: UMA APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE SISTEMAS LINEARES DE EQUAÇÕES SIMULTÂNEAS

ANÁLISE DA OFERTA E DA DEMANDA DE FEIJÃO NO ESTADO DO CEARÁ: UMA APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE SISTEMAS LINEARES DE EQUAÇÕES SIMULTÂNEAS ANÁLISE DA OFERTA E DA DEMANDA DE FEIJÃO NO ESTADO DO CEARÁ: UMA APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE SISTEMAS LINEARES DE EQUAÇÕES SIMULTÂNEAS Araguacy P. A. Filgueiras Rosemeiry Melo Carvalho RESUMO: O Esado do Ceará

Leia mais

FUNÇÕES CONVEXAS EM TEORIA DE APREÇAMENTO DE OPÇÕES POR ARBITRAGEM UTILIZANDO O MODELO BINOMIAL

FUNÇÕES CONVEXAS EM TEORIA DE APREÇAMENTO DE OPÇÕES POR ARBITRAGEM UTILIZANDO O MODELO BINOMIAL FUNÇÕES CONVEAS EM EORIA DE APREÇAMENO DE OPÇÕES POR ARBIRAGEM UILIZANDO O MODELO BINOMIAL Devanil Jaques de SOUZA Lucas Moneiro CHAVES RESUMO: Nese rabalho uilizam-se écnicas maemáicas elemenares, baseadas

Leia mais

Trabalhos para Discussão. Modelos para a Utilização das Operações de Redesconto pelos Bancos com Carteira Comercial no Brasil

Trabalhos para Discussão. Modelos para a Utilização das Operações de Redesconto pelos Bancos com Carteira Comercial no Brasil ISSN 1519-1028 171 Modelos para a Uilização das Operações de Redescono pelos Bancos com Careira Comercial no Brasil Sérgio Mikio Koyama e Márcio Issao Nakane Agoso, 2008 Trabalhos para Discussão ISSN 1519-1028

Leia mais

Estrutura a Termo da Taxa de Juros e Dinâmica Macroeconômica no Brasil*

Estrutura a Termo da Taxa de Juros e Dinâmica Macroeconômica no Brasil* REVISTA DO BNDES, RIO DE JANEIRO, V. 15, N. 30, P. 303-345, DEZ. 2008 303 Esruura a Termo da Taxa de Juros e Dinâmica Macroeconômica no Brasil* SAMER SHOUSHA** RESUMO Exise uma relação muio próxima enre

Leia mais