Modelagem ARIMA na previsão do preço da arroba do boi gordo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Modelagem ARIMA na previsão do preço da arroba do boi gordo"

Transcrição

1 MODELAGEM ARIMA NA PREVISÃO DO PREÇO DA ARROBA DO BOI GORDO ANDRÉ LUIZ MEDEIROS; JOSÉ ARNALDO BARRA MONTEVECHI; MARCELO LACERDA REZENDE; RICARDO PEREIRA REIS; UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ ITAJUBÁ - MG - BRASIL andremedeiros@unifei.edu.br APRESENTAÇÃO COM PRESENÇA DE DEBATEDOR COMERCIALIZAÇÃO, MERCADOS E PREÇOS AGRÍCOLAS Modelagem ARIMA na previsão do preço da arroba do boi gordo RESUMO Grupo de Pesquisa: Comercialização, Mercados e Preços Agrícolas Com o maior rebanho comercial do mundo, a pecuária de core vem colocando o país enre os maiores produores e exporadores de carne. Apesar da imporância econômico-social do seor, a maior pare dos pecuarisas não possui gesão profissional. Isso os em levado ao uso de regras de decisão muias vezes inadequadas para a maximização dos lucros. E uma forma de minimizar o risco na comercialização do boi seria por meio da previsão dos preços a serem recebidos. Assim, o objeivo principal dese rabalho é, por meio de uma abordagem meodológica, usar a modelagem ARIMA na previsão do preço a ser recebido pela arroba de boi gordo. Além disso, preende-se, especificamene, prever o preço a ser recebido pela a arroba de boi gordo e comparar o resulado obido com o mercado físico. O resulado é que, sob o pono de visa eórico, o modelo apresena coeficienes esaisicamene significanes, com indicadores de erro pequenos e com boa explicação da variação dos dados originais. Sob o pono de visa práico, ele revela um processo de previsão acurado, produzindo resulados significaivos e próximos aos valores de mercado. Palavras chave: Previsão-preço, ARIMA, Boi gordo, Meodologia.. INTRODUÇÃO Desde a década de 990, a economia brasileira vem passando por uma série de ransformações (Reis e al., 00). Aberura econômica, roca de moeda, valorizações e desvalorizações cambiais, elevadas axas de juros, esabilidade de preços, compeiividade

2 das empresas e globalização de mercado, são alguns dos vários exemplos dessas mudanças que influenciaram, direa e ou indireamene, a economia nacional. Como não poderia ser diferene, o agronegócio brasileiro ambém é influenciado por odas essas mudanças. Mas apesar disso, o seor vem se consolidando no mercado nacional e aé mesmo no inernacional. Commodiies como o café, o açúcar, a soja, o álcool, o suco de laranja e a carne bovina esão enre os principais desaques da paua de exporação, servindo como âncoras do saldo posiivo da balança comercial. Uma aividade em específico do agronegócio assume papel de desaque na economia mundial, a pecuária. Além de ser uma das principais responsáveis pela produção de proeína animal (consumida principalmene aravés da carne e do leie), a pecuária fornece maéria-prima para diversos seores da economia (adubos orgânicos, produos desinados à alimenação animal, subproduos para indúsria de calçados, vesuário, farmacêuica e ouras). Por ouro lado, apesar do desaque e da imporância econômico-social da aividade, percebe-se uma defasagem enre o desenvolvimeno de ecnologias gerenciais e sua efeiva aplicação nas empresas rurais produoras de carne. Pois, a grande maioria dos pecuarisas brasileiros não possui gesão profissional do negócio, resulando na fala de informações gerenciais. Somados a isso, ouros faores podem agravar ainda mais a siuação deses empresários, como o fao da aividade esar arelada a vários ipos de risco que vão desde os produivos aé os comerciais. Assim, a combinação desas duas caracerísicas pode levar esses empresários usarem regras para a omada de decisões que, muias vezes, são inadequadas para a maximização de seus lucros. Conudo, o objeivo principal dese rabalho é, por meio de uma abordagem meodológica, usar a modelagem ARIMA na previsão do preço a ser recebido pela arroba de boi gordo. Além disso, preende-se, especificamene, prever o preço a ser recebido pela a arroba de boi gordo e comparar o resulado obido com o mercado físico. O resulado é que, sob o pono de visa eórico, o modelo apresena coeficienes esaisicamene significanes, com indicadores de erro pequenos e com boa explicação da variação dos dados originais. Sob o pono de visa práico, ele revela um processo de previsão acurado, produzindo resulados significaivos e próximos aos valores de mercado.. MÉTODO DE PESQUISA O presene rabalho pode ser classificado como uma pesquisa cienífica que invesiga e preende descobrir resposas para problemas que esão ligados, principalmene, a processos organizacionais. Assim, a meodologia que será apresenada na seqüência em como base os rabalhos de Gil (999), Berrand e Fransoo (00) e Silva e Menezes (005). As pesquisas cieníficas podem ser classificadas de várias formas, conforme apresenado na Figura.

3 Fone: Baseado em Berrand e Fransoo (00) e Silva e Menezes (005). Figura Formas de classificação das pesquisas cieníficas Com base nas formas de classificação proposas na Figura, ese esudo pode ser classificado como: pesquisa aplicada quano à naureza gera conhecimenos para aplicação práica, direcionados à solução de problemas específicos; pesquisa normaiva e descriiva quano aos objeivos pois visa desenvolver políicas, esraégias e ações para melhorar os resulados disponíveis em uma lieraura exisene, enconrar uma solução óima para um problema definido novamene ou comparar várias esraégias direcionadas a um problema específico. Além disso, o rabalho se propõe a analisar um modelo que leva à compreensão e explicação de suas caracerísicas; pesquisa quaniaiva quano à forma de abordar o problema porque considera que udo pode ser quanificável e requer o uso de recursos e écnicas esaísicas; e modelagem e simulação quano aos procedimenos écnicos por se raar de modelos baseados em um conjuno de variáveis que variam ao longo de um domínio (seor) específico, endo as relações quaniaivas e causais enre as variáveis sido previamene definidas. O rabalho de Miroff e al. (974), sugere que, para se realizar pesquisas quaniaivas, deve-se seguir os seguines passos: conceiualização: em que se faz uma descrição das caracerísicas do processo operacional ou do problema que se esá esudando, criando, porano, um modelo conceiual; modelagem: nessa fase, ransforma-se o modelo conceiual em modelo cienífico, que pode ser apresenado de forma maemáica ou formal; solução: a parir do modelo cienífico, procura-se resolver o problema; validação: checa-se se a solução obida é efeiva, comparando-se o modelo cienífico com a siuação de problema real; implemenação: se o modelo cienífico for validado, ele é implemenado para solucionar os problemas da vida real. 3

4 Complemenando o rabalho de Miroff e al. (974), uilizou-se ambém o méodo cienífico de previsão apresenado por DeLurgio (998), que é ilusrado no esquema da Figura. Fone: DeLurgio (998) Figura Méodo cienífico de previsão 3. O AGRONEGÓCIO DA CARNE BOVINA De acordo Agroanalysis (006), denre os produos que mais conribuíram para o crescimeno das exporações, as carnes ficaram em erceiro lugar (3%), arás apenas do açúcar e álcool (49%) e do café (4%). E, denre os produos cárneos de maior paricipação, é imporane desacar que as exporações de carne bovina in naura cresceram 3,0% de 004 para 005 (salando de US$,9 bilhão para US$,4 bilhões). Mas apesar dos avanços que a pecuária de core vem passando ao longo dos anos, muias mudanças ecnológicas não ocorrem com a mesma velocidade em odas as regiões do Brasil, ou aé mesmo nas microrregiões de cada esado. Esse fao faz com que coexisam no país dois subsisemas diferenes. Um chamado radicional, que é caracerizado principalmene pela baixa axa de desfrue, sisema de criação exensivo, predomínio da pasagem como principal fone de alimeno e conrole saniário deficiene. O ouro, chamado melhorado, em como caracerísicas ala axa de desfrue, sisema de criação inensivo, suplemenação alimenar e rigoroso conrole saniário (IEL, CNA e SEBRAE, 000). Denre as caracerísicas mencionadas o que se deve desacar é que a produção de carne bovina esá direamene condicionada a dependência de pasagens de qualidade e, conseqüenemene, do clima, pois, em odas as fases, elas são as principais fones de alimeno. E por fim à eficiência reproduiva e à velocidade de crescimeno dos animais, o que influencia direamene o ciclo de preços da cadeia da carne. Ouro aspeco que se deve chamar a aenção é que o seor produivo não é capaz de fixar o preço do seu próprio produo, nem mesmo quando a renabilidade do negócio é pior do que a desejada. Pelo conrário, quem impõe o preço ao produor é a indúsria frigorífica, o seor de disribuição e o consumidor final. Para al siuação há duas explicações. A primeira é que, pelo fao dos produores esarem espalhados pela ampla área geográfica do Brasil, infelizmene, eles não conseguem criar 4

5 uma insiuição fore que seja capaz represenar e garanir os anseios de odos os produores. A segunda é complemeno da primeira. Pois, se o seor produivo não consegue se organizar, seus inegranes começam a compeir enre si. Com isso, o lado da demanda, que em caracerísicas oligopsônicas, exerce sua força comercial e consegue ober vanagens em derimeno do seor produivo (Medeiros, 006). Como se não basasse o seor produivo ainda esá sujeio a uma série de riscos. Segundo Harwood e al. (999), os riscos de maior imporância são os produivos e os ligados ao preço. Na pecuária de core, o risco produivo pode variar regionalmene, dependendo do ipo de solo, do clima e de ouras variáveis como as saniárias. Por ouro lado, o risco do preço de uma commodiy depende de ouros faores, como os níveis de esoque e a demanda do produo. Apesar da evolução do mercado de boi gordo, a ocorrência de fluuações de preços, as quais os pecuarisas nem sempre esão em condições de analisar, conduz a omadas de decisões equivocadas quano ao momeno de se realizar a venda de seu produo. Mesmo não endo um processo de gesão eficiene, os produores se orienam por uma série de faores na hora de vender seus animais, dos quais se desacam (De Zen, 993): as relações de roca enre boi gordo e boi magro e enre boi gordo e bezerros; a coação dos animais em dólar; o prazo de pagameno; as axas de juros reais praicada no mercado; as relações enre boi gordo e os bens duráveis;e a uilização da noa promissória rural e ouros. Claro que, além desses faores, inúmeros ouros podem ser uilizados pelos produores para definir o momeno de vender os animais. Para BM&F (998), represenane dos agenes do mercado, exise uma série de faores que exercem influência sobre o preço de commodiies agropecuárias, denre eles desacam-se: a inflação, o nível de preço de commodiies subsiuas, as mudanças na axa de câmbio e o nível de ofera do produo em quesão. No iem a seguir faz-se uma rápida revisão sobre a análise de a modelagem ARIMA, como modelo para realizar previsões. 4. MODELO AUTO-REGRESSIVO INTEGRADO DE MÉDIA MÓVEL: ARIMA De acordo com DeLurgio (998) e Makridakis e al (998), nenhum ouro modelo de previsão univariável em sido ão amplamene discuido quano a consrução dos modelos ARIMA. O propósio da análise ARIMA é enconrar um modelo que represene precisamene os padrões passados e fuuros das séries emporais. Assim, os modelos ARIMA são compreendidos em: modelo auo-regressivo de ordem p AR(p): usado quando há auocorrelações enre as observações, ou seja, de acordo com Gujarai (000), o processo auo-regressivo é usado quando o valor de uma variável Y no período depende de seu valor no período anerior ( ) e de um ermo aleaório; modelo de média móvel de ordem q MA(q): usado quando há auocorrelação enre os resíduos. Ou seja, há uma relação de dependência enre o conjuno de erros em períodos passados (DeLURGIO, 998); modelo auo-regressivo de média móvel ARMA (p,q): usado quando há auocorrelação enre as observações e auocorrelação enre os resíduos; 5

6 modelo auo-regressivo inegrado de média móvel ARIMA (p,d,q): usado em séries não esacionárias. O modelo ARIMA, porano, é um caso geral dos modelos proposos por Box e Jenkins (976), que é apropriado para descrever séries não esacionárias. Ou seja, séries em que a média não é consane no período de análise, nas quais os parâmeros quase sempre são pequenos, apresenando endência e ou sazonalidade. A consrução desse modelo baseia-se em uma meodologia empírica que, segundo Makridakis e al. (998), pode ser dividida em rês fases e composa por cinco passos básicos, como apresenado no esquema da Figura 3. Fone: Baseado em Makridakis e al. (998) e DeLurgio (998) Figura 3 Represenação esquemáica da meodologia ARIMA para modelagem de séries emporais Box e Jenkins (976) formalizaram a eoria da uilização de componenes auo-regressivos e de médias móveis na modelagem de séries emporais uilizando-se de duas idéias básicas na criação de sua meodologia de consrução de modelos: a) parcimônia (uilização do menor número possível de parâmeros para se ober uma represenação adequada do fenômeno em esudo); b) ineraividade (a informação empírica é analisada eoricamene e o resulado dese eságio é confronado com a práica sucessivas vezes, aé que o modelo obido seja saisfaório). O objeivo da Fase I, chamada de Idenificação, é ornar os dados da série esacionários, pois esa caracerísica é preponderane para que se possa modelar o processo ARIMA. Para que isso seja possível, esa fase esá dividida nos seguines passos: passo : preparação dos dados para aingir a esacionariedade dos dados, Makridakis e al. (998) e DeLurgio (998) sugerem a uilização dos seguines procedimenos: a) projeção dos dados da série em gráficos, para verificar a exisência de algum padrão; b) se necessário, fazer ajuses (como, por exemplo, a deflação) e ou ransformações maemáicas nos dados da série (como, por exemplo, a logarimização), esabilizando, assim, a variância; c) usar a Função de Auocorrelação (ACF) e a Função Parcial de Auocorrelação (PACF), que são as principais ferramenas de idenificação e diagnósico da análise ARIMA, para verificar a exisência de algum padrão nos dados da série; d) usar a diferenciação dos dados para ober esacionariedade; passo : seleção do modelo os dados e seus respecivos ACF e PACF são examinados para idenificar modelos poenciais. Também é recomendável a uilização de sofwares especialisas para faciliar a seleção do modelo mais adequado. 6

7 É na fase II (esimação e ese) que os coeficienes (p,d,q) do modelo ARIMA são deerminados e esados quano à esacionariedade. Para isso, esa fase ambém é dividida em dois passos, como segue: passo 3: esimação odas as esaísicas dos coeficienes são geradas, ais como: a) erro padrão para cada coeficiene, b) esaísicas dos dados, c) eses de significâncias e d) variância dos resíduos; passo 4: diagnósico uilizando-se os coeficienes e as esaísicas geradas no passo anerior, analisa-se a validade do modelo e, aé mesmo, a possibilidade de melhoria dese. Para isso, os seguines aspecos devem ser considerados: a) significância esaísica dos coeficienes, b) análise da ACF e da PACF, para verificar se há alguma orienação de modelos puramene AR ou MA, c) verificar se poderia er mais de um modelo plausível e deerminar qual deles possui menor soma dos erros quadrados (o que será escolhido) e d) análise dos resíduos, para se er cereza de que não há mais nenhum padrão a ser considerado. Caso o diagnósico do modelo não seja adequado, deve-se volar ao Passo. É na fase de aplicação (Fase III) que se realizam previsões usando o modelo resulane do passo 4. Essa fase é composa por um único passo (passo 5), que é a previsão propriamene dia. Enreano, na maioria das vezes, a previsão é feia por pacoes compuacionais, devido à dificuldade de realizar essa operação manualmene. Vale lembrar que a previsão pode não ser ão precisa quano o inervalo de predição sugere, pois, a modelagem maemáica pode ser muio complexa para permiir que uma incereza adicional seja incluída no modelo. Além da esruura básica dos dados que são analisadas pelo modelo ARIMA apresenado, Box e al. (994) comenam que as séries emporais, em muios casos, apresenam padrões periódicos de comporameno, ou seja, caracerísicas que se repeem a cada s período de empo (sendo s > ). Um dos casos mais comuns de dados periódicos é a série sazonal. As séries emporais sazonais exibem inervalos de empo de mês e períodos sazonais de meses. Ao passo que, quando o período sazonal é de 4 meses, os dados em análise são rimesrais, e assim sucessivamene. Assim, quando uma série emporal apresena um comporameno periódico, é necessário acrescenar uma componene sazonal ao modelo ARIMA, que passa a ser represenado por SARIMA (Modelo Sazonal Auo-Regressivo Inegrado de Média Móvel). Mas, apesar da adição desse componene sazonal, a meodologia empregada na consrução do modelo é a mesma. 5. DISCUSSÃO E RESULTADOS As análises dos resulados do modelo ARIMA são descrias nos subiens abaixo e seguem os passos descrios na Figura 3. Idenificação Como descrio no rabalho de Medeiros (006), o preço da arroba de boi gordo depende muio mais do próprio preço em períodos aneriores do que do preço de ouras variáveis. Na enconra-se o gráfico da série de preços recebidos pela arroba de boi gordo, pelos produores rurais, no período de janeiro de 995 a junho de

8 Evolução do preço recebido pelo boi gordo (R$/5 kg) R$ 60,00 R$ 50,00 R$ 40,00 R$ 30,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ - jan/95 jul/95 jan/96 jul/96 jan/97 jul/97 jan/98 jul/98 jan/99 jul/99 jan/00 jul/00 jan/0 jul/0 jan/0 jul/0 jan/03 jul/03 jan/04 jul/04 jan/05 Figura 4 Evolução do preço recebido pelos produores pela arroba de boi gordo, de janeiro de 995 a junho de 005 Como apresenado no gráfico da Figura 4, a série apresena suaves crescimenos e decréscimos ao longo do período. Ese comporameno da série mosra que ela não é esacionária. Essa afirmação pode ser explicada pelas oscilações nos valores projeados, adicionado a uma aparene endência na elevação dos preços. Além desses faos, noa-se que os valores médios da série mudam ao longo do empo (iniciando com R$ 5, e erminando com R$ 5,35). Ouro pono que merece desaque é a variância dos valores. Percebe-se que a série de preço não possui uma variância consane ao longo do empo. Como o primeiro passo é fazer com que a série orne-se esacionária, os preços recebidos pelos produores pela arroba de boi gordo passaram por um ajuse e uma ransformação maemáica, conforme proposo por Makridakis e al. (998). Assim, os preços recebidos pela arroba de boi gordo foram deflacionados uilizando-se o Índice Geral de Preços Disponibilidade Inerna (IGP-DI) mensal, de janeiro de 995 a junho de 005, da Fundação Geúlio Vargas, com base em agoso de 994. Na seqüência, os preços ambém foram logarimizados. Com isso, um novo gráfico do preço recebido pela arroba de boi gordo foi gerado e é apresenado na Figura 5. Nesse gráfico percebe-se uma melhora na qualidade dos dados da série, jusificada pela relaiva esabilidade da média (oscilando, a maior pare do empo, enre,0 e,30). Com relação à variância, os dados mosraram-se aparenemene mais esáveis após os procedimenos adoados, porém não como esperado. Ese fao pode ser comprovado por meio da análise dos resíduos do preço apresenado na Figura 6. 8

9 Tendência do preço recebido pela arroba de boi gordo (R$/5 kg - Agoso Log),40000,35000 jan/95,30000 ago/95 ou/96 ago/97 dez/98 nov/99 ou/00 mai/00 nov/0 ago/0 nov/0 dez/03 jan/04,5000,0000,5000 jun/95 jun/96 jun/97 jun/98 jun/99 jul/0 jun/03 Equação da Linha de Tendência y = -3E-05x +,974 R = 0,00 ou/04 jan/05 jun/05,0000 jan/95 jul/95 jan/96 jul/96 jan/97 jul/97 jan/98 jul/98 jan/99 jul/99 jan/00 jul/00 jan/0 jul/0 jan/0 jul/0 jan/03 jul/03 jan/04 jul/04 jan/05 Figura 5 Evolução do preço recebido pelos produores pela arroba de boi gordo, de janeiro de 995 a junho de 005, após a série ser deflacionada e logarimizada Por meio dos gráficos b) e c) da Figura 6, pode-se afirmar que os resíduos não são normalmene disribuídos, o que demonsra a exisência de um padrão de comporameno dos dados. Ouro pono que chama muio a aenção, são os picos sazonais. Nos gráficos apresenados pela Figura 5 e Figura 6, os picos sazonais ornaram-se mais evidenes, reforçando as caracerísicas proposas para a série (ala de preço nos meses de ouubro e de baixa nos meses de maio, conforme descrio no iem.4.). Nas Figura 7 e Figura 8 enconram-se, respecivamene, o ACF e o PACF do preço recebido pela arroba de boi gordo, considerando a série ajusada e ransformada maemaicamene. 9

10 Resíduos do preço recebido pela arroba de boi gordo (R$/5kg - Ago/994 - Log) Percenual 99, a) Gráfico de normalidade dos resíduos b) Resíduos X Valores ajusados 0 0, -0,0-0,05 0,00 Resíduos 0,05 0,0 Resíduos 0,0 0,05 0,00-0,05,60,6,6,63 Valores ajusados,64 0 c) Hisograma dos resíduos d) Resíduos X Ordem dos dados 0,0 Frequência ,06-0,03 0,00 0,03 Resíduos 0,06 0,09 Resíduos 0,05 0,00-0, Ordem da observação Figura 6 Gráficos dos resíduos do preço recebido pela arroba de boi gordo, de janeiro de 995 a junho de 005, após a série ser deflacionada e logariimizada ACF do preço recebido pela arroba de boi gordo (R$/5kg - Ago/994 - Log),0 0,8 0,6 Auocorrelação 0,4 0, 0,0-0, -0,4-0,6-0,8 -, Defasagem (Lag) Figura 7 ACF do preço recebido pelos produores pela arroba de boi gordo, de janeiro de 995 a junho de 005 0

11 PACF do preço recebido pela arroba de boi gordo (R$/5kg - Ago/994 - Log),0 0,8 Auocorrelação Parcial 0,6 0,4 0, 0,0-0, -0,4-0,6-0,8 -, Defasagem (Lag) Figura 8 PACF do preço recebido pelos produores pela arroba de boi gordo, de janeiro de 995 a junho de 005 Analisando-se o gráfico da Figura 7, noa-se que o ACF da série apresena um valor muio elevado na defasagem, com queda exponencial nas demais defasagens, confirmando a não esacionariedade da série de preço. Esa consaação é reforçada pela análise da Figura 8, na qual o PACF das defasagens e apresena picos significaivamene diferenes de zero, com valor posiivo na defasagem e negaivo na. Além disso, ano o ACF quano o PAFC confirmam a presença de um padrão sazonal. DeLurgio (998) comena, em seu rabalho, que os padrões sazonais são variados e de análise complexa. Além disso, ainda há a possibilidade de combinação de modelos sazonais. Diane disso, percebe-se que análise do preço recebido pela arroba de boi gordo é complexa, apresenando possíveis combinações de padrões sazonais, o que dificula, e muio, a idenificação dos parâmeros correos a serem usados no modelo ARIMA. Segundo DeLurgio (998) e Makridakis e al. (998), os responsáveis pela previsão necessiam de muia perspicácia e conhecimeno para definir, com precisão, os parâmeros a serem usados no modelo. Assim, como forma de minimizar al dificuldade, o sofware ForecasPRO XE foi uilizado como apoio na definição dos parâmeros a serem usados no modelo. Por se raar de um sofware especialisa, ele idenifica os parâmeros mais adequados a serem usados no modelo ARIMA, a parir da aplicação do méodo dos mínimos quadrados, nos dados em análise. O modelo ARIMA gerado, com seus respecivos parâmeros, é apresenado no próximo subiem. Esimação Pelo fao dos preços recebidos pela arroba de boi gordo não serem esacionários, o modelo gerado pelo ForecasPRO XE em a noação que é apresenada na Equação (). ARIMA (,,0) * (,0,) ()

12 Essa noação indica que, para ornar a série de preços recebidos pela arroba de boi gordo esacionária, é necessária uma diferenciação de primeira ordem e a muliplicação de uma auo-regressão não sazonal a duas auo-regressões sazonais (referene à defasagem e 4) e uma média móvel de erro sazonal (referene à defasagem ). Apesar do sofware ForecasPRO XE ser especialisa e gerar, inclusive, os coeficienes dos parâmeros apresenados na Equação (), na análise ambém foi uilizado o sofware MINITAB versão 4.. Esse procedimeno foi adoado porque os sofwares se complemenam, gerando algumas esaísicas que permiem uma análise mais aprofundada do modelo. Com isso, obeve-se um aumenando qualiaivo considerável nas análises realizadas. A parir dos relaórios emiidos pelos dois sofwares uilizados, foi possível monar a Tabela, que mosra as esaísicas e o ajuse do modelo da Equação ()... DADOS DA AMOSTRA 4. ESTATÍSTICAS DE ERRO Tamanho da amosra 6 Número de diferenciação regular Observações uilizadas 5 Graus de liberdade. ESTATÍSTICAS DA AMOSTRA Média,6 Desvio padrão 0, AJUSTE DO MODELO R 0,958 R 0, ANÁLISE DO MODELO ARIMA Erro de previsão 0,00684 MAD Desvio médio absoluo 0,00565 MAPE Percenual de erro médio absoluo 0,00467 RMSE Erro padrão residual médio 0, ANÁLISE DOS RESÍDUOS BIC 0,00769 Soma dos quadrados dos resíduos 0, MSE Erro médio quadrado 0, Esaísica de Durbin-Wason (DW),979 Esaísica Q (8) Ljung-Box,58 Nível de significância de Q 0, Parâmeros Coeficiene Erro Padrão Esaísica P-value AR 0,4086 0,0834 4,90 0,000 SAR,576 0,89 8,98 0,000 SAR 4 -,79 0,93 -,44 0,5 SMA 0,8840 0,099 8,9 0,000 Tabela Esaísicas do ajuse do modelo ARIMA (,,0)*(,0,), referenes ao preço recebido pela arroba de boi gordo, de janeiro de 995 a junho de 005 Assim, a primeira diferenciação, a auo-regressão não sazonal, as duas auo-regressões sazonais e a média móvel sazonal são esimadas conforme apresenado na Equação ().

13 4 B B B B Y B e onde : BY Y B B parâmero auo - regressivo não sazonal de primeira ordem 4 - B Y Y e e - Y Y -4 - parâmero auo - regressivo sazonal de primeira ordem parâmero auo - regressivo sazonal de segunda ordem parâmero de média móvel sazonal de primeira ordem () Segundo DeLurgio (998), a maioria dos sofwares uilizados para calcular esses coeficienes usa méodos de esimação não linear dos coeficienes, com busca ineraiva para os que minimizam o erro quadrado. Assim, pelo fao desse algorimo de busca esar diferenes valores para os coeficienes anes de enconrar o resulado óimo, eses eses são chamados de ineração. Desenvolvendo a Equação (), obeve-se a Equação (3). 4 Passo. B B B B Y B e Passo ( B B B B B ) B Y B Passo 3. ( B Y Y Y Y B 4 5 B B Y Y 4 B B B 5 Y 4 3 Y 5 B Y 6 3 B 5 B ) Y B Y Y 6 3 e 3 B e... Y e 4... e (3) Após a esimação dos coeficienes da Equação (3), obeve-se a Equação (4). Y,576Y... 0,4086Y... 0,473Y,79Y 4 4 0,473Y 0,4788Y Y 3 6,576Y 0,4788Y 0, ,79Y 0,4086Y 5 Y Yˆ e (4) No subiem seguine faz-se uma análise mais aprofundada das esaísicas da Tabela. Diagnósico Nesa eapa, foram avaliados as esaísicas, os ajuses e os coeficienes enconrados a parir do modelo ARIMA proposo na Equação (). 3

14 Como mosrado na Tabela, a série analisada possui média de,6, com desvio padrão de 0,033. Essas esaísicas referem-se aos valores logariimizados. Segundo DeLurgio (998), o comporameno de uma série de logarimo é passar por mudanças percenuais ao longo do empo. Assim, fazendo-se a conversão dessas esaísicas para valores moneários, a média é de R$ 8,8 e o desvio padrão é de R$ 0,079. O R e o R apresenados na Tabela são, respecivamene, 0,958 e 0,957. Como se pode perceber, as duas esaísicas apresenam valores elevados, indicando um modelo acurado. Ou seja, 95,7% da variação do preço recebido pela arroba de boi gordo são explicados pelo modelo ARIMA descrio pela Equação (). Enreano, esse resulado é preciso apenas para os dados logarimizados e não para os dados originais. Porano, é preferível analisar as esaísicas de erro como medidas percenuais. Analisando-se as esaísicas de erro, percebe-se que, para os dados logarimizados, elas são muio pequenas. Conudo, quando essas esaísicas são ransformadas para os dados originais, elas perdem um pouco o desempenho, como mosrado na Tabela. Erro de previsão 0,05877 MAD Desvio médio absoluo 0,097 MAPE Percenual de erro médio absoluo 0,00964 RMSE Erro padrão residual médio 0,056 Tabela Esaísicas de erro para os valores originais Um RMSE de 0,056 significa que o erro em uma variância de,56% em relação ao valor original, que não é esacionário. Considerando um inervalo de predição de 95,45% (ou seja, dois desvios padrões), o percenual de erro passa a ser de 3,34%, para mais ou para menos, o que, de cera forma, pode ser considerado razoável. Na Tabela enconra-se ambém a análise dos resíduos. Tano a soma dos quadrados dos resíduos quano o erro médio quadrado dos resíduos apresenam valores pequenos. O que mosra que o modelo ARIMA proposo é consisene. Essa afirmação é reforçada pela análise da esaísica de DW, que é significaivamene próxima de (,979) e pela esaísica Q, que apresena nível de significância de 74,89%. Essas caracerísicas permiem afirmar, ainda, que o modelo possui ruído branco. O passo seguine foi analisar os coeficienes dos parâmeros do modelo ARIMA proposo. Pela Tabela pode-se noar que odos os coeficienes mosram-se significaivos, com esaísica acima de e P-value muio próximo a zero. Tal caracerísica só não é verdadeira para o parâmero SAR 4, no qual a esaísica é -,44 e o P-value é 0,5. Enreano, essa caracerísica, isoladamene, não invalida o modelo porque odos os demais indicadores são bons, resulando em um conjuno de dados com ruído brando e BIC muio pequeno. Para finalmene confirmar se o modelo ARIMA é adequado ou não, analisaram-se o ACF e o PACF dos resíduos que são apresenados, respecivamene, nas Figura 9 e Figura 0. Além do ACF e do PACF dos resíduos, nos gráficos da Figura enconram-se as projeções dos resíduos. 4

15 ACF dos resíduos do preço recebido pela arroba de boi gordo (com limie de significância de 5% para as auocorrelações) Auocorrelação,0 0,8 0,6 0,4 0, 0,0-0, -0,4-0,6-0,8 -, Defasagem (Lag) Figura 9 ACF dos resíduos do modelo ARIMA esimado para o preço recebido pela arroba de boi gordo,0 PACF dos resíduos do preço recebido pela arroba de boi gordo (com limie de significância de 5% para as auocorrelações) Auocorrelação Parcial 0,8 0,6 0,4 0, 0,0-0, -0,4-0,6-0,8 -, Defasagem (Lag) Figura 0 PACF dos resíduos do modelo ARIMA esimado para o preço recebido pela arroba de boi gordo 5

16 Percenual Freqüência 99, , Resíduos do modelo ARIMA do preço recebido pela arroba de boi gordo a) Gráfico de normalidade dos resíduos b) Resíduos x Valores ajusados ,0-0,0 0,00 Resíduos 0,0-0,050-0,0075 0,0000 0,0075 Resíduos 0,050 0,0 Resíduos Resíduos 0,0 0,0 0,00-0,0-0,0 0,0 0,0 0,00-0,0-0,0,0,4,8,3 Valores ajusados c) Hisograma dos resíduos d) Resíduos x Ordem dos dados Ordem das observações Figura Gráficos dos resíduos do modelo ARIMA esimado para o preço recebido pela arroba de boi gordo Os gráficos da Figura sugerem que, no geral, os resíduos são normalmene disribuídos, o que confirma a inexisência de um padrão de comporameno dos dados. Por meio do gráfico a) da Figura pode-se noar a presença de dois possíveis ouliers que, inclusive, aparecem no PACF da Figura 0. No enano, analisando-se o limie de significância do PACF, pode-se afirmar que esses valores esão em cima da linha e que ambos não represenam a exisência de qualquer padrão adicional. Porano, por meio dessas análises pode-se concluir que o modelo é preciso para essa série emporal, o que confirma sua uilização para se realizar previsões. As previsões realizadas a parir desse modelo são apresenadas no subiem seguine. Previsão O modelo ARIMA apresenado por meio da Equação (5.6) mosrou-se adequado para ajusar os dados, conforme descrio no subiem anerior. Para realizar previsões, basa subsiuir os valores de Y -n conhecidos na Equação (5.7), que é apresenada logo abaixo.,36 Yˆ Y 0,4086Y... 0,473Y...,79Y 3 5 0,4086Y 0,473Y 4 0,4788Y,79Y 6,576Y 4 0,8840 Y 0,4788Y,576Y Yˆ (5) Pelo fao de se er uilizado sofwares especialisas, como comenado aneriormene, eles ambém geram os valores previsos e o inervalo de confiança da previsão com 95% de limie inferior e superior. Assim, os valores previsos e o respecivo inervalo de confiança são apresenados na Tabela 3. 6

17 Como a série do preço recebido pela arroba de boi gordo eve que ser deflacionada e logamizada para que o modelo aingisse esacionariedade, os valores previsos pelo sofware, com o respecivo inervalo de confiança, foram expressos na forma logarimizada. Uma forma de verificar se o modelo eórico gerado revela um bom processo de previsão na práica é comparando-se os valores previsos com os realmene enconrados no mercado. Para que essa comparação fosse possível, adoou-se o inverso do processo de ransformação e ajuse descrio, ou seja, os valores apresenados na Tabela 3 foram deslogarimizados e inflacionados para o mês de junho de 005, gerando a Tabela 4. Mês Valores 95% de limie Previsos Superior Inferior jul/05,96,097,87 ago/05,0,55,789 se/05,030,345,75 ou/05,055,440,669 nov/05,073,59,66 dez/05,06,56,56 jan/06,00,55,450 fev/06,936,53,340 mar/06,865,503,8 abr/06,809,486,3 mai/06,736,450,0 jun/06,709,459,0959 Tabela 3 Valores previsos e inervalo de confiança apresenado pelo sofware MINITAB, de julho de 005 a junho de 006 Mês Valores 95% de limie Previsos Superior Inferior jul/05 R$ 5,9 R$ 53,56 R$ 50,33 ago/05 R$ 5,64 R$ 55,54 R$ 49,89 se/05 R$ 5,74 R$ 56,7 R$ 49,05 ou/05 R$ 53,04 R$ 57,96 R$ 48,54 nov/05 R$ 53,6 R$ 59,03 R$ 48,06 dez/05 R$ 53, R$ 59,6 R$ 47,34 jan/06 R$ 5,38 R$ 59,46 R$ 46,5 fev/06 R$ 5,6 R$ 59,9 R$ 45,00 mar/06 R$ 50,78 R$ 58,80 R$ 43,84 abr/06 R$ 50, R$ 58,58 R$ 4,89 mai/06 R$ 49,8 R$ 58,0 R$ 4,8 jun/06 R$ 48,98 R$ 58, R$ 4, Tabela 4 Valores deslogarimizados e inflacionados, referenes à Tabela 3, de julho de 005 a junho de 006 Os valores de mercado foram obidos por meio do Indicador de Preço Disponível do Boi Gordo ESALQ/BM&F, para o esado de São Paulo e são apresenados na Tabela 5. Pelo fao desse indicador er freqüência diária, as daas dos respecivos meses apresenados na Tabela 5 foram escolhidas aleaoriamene. Comparando-se os valores da Tabela 4 com os da Tabela 5, pode-se afirmar que odos os preços à visa do mercado, em suas respecivas daas de fechameno, enconraram-se 7

18 denro do inervalo de confiança previso pelo sofware (Tabela 4) nos meses correspondenes. Tal afirmação só não é verdadeira quando consideram-se os preços a prazo do mercado, cujos valores de fechameno são mais elevados, em média, R$,00. Uma caracerísica que chamou a aenção é que, aé mesmo os valores de mercado a parir do mês de ouubro de 005, enconram-se denro do inervalo de confiança previso pelo sofware. Caracerísica ineressane, pois, nesse mês, foram descoberos focos de febre afosa na região cenro-oese do Brasil, provocando desregulamenação do mercado. Analisando-se especificamene o inervalo de confiança da previsão apresenado na Tabela 4, noa-se que ele aumena de acordo com os meses. Ou seja, o inervalo de confiança em julho de 005 vai de R$ 50,33 a R$ 53,56, ou seja, uma diferença de R$ 3,. Enquano que em junho de 006 a diferença enre o limie inferior e limie superior é de R$ 7,00 (de R$ 4, a R$ 58,). Tal fao é jusificado pela ransformação e pelo ajuse realizado nos dados para a obenção da esacionariedade. Isso fez com que os efeios da variação se ornassem adiivos ao longo do empo. Daa Preço à visa R$/arroba Preço a prazo R$/arroba Fechameno Máximo Mínimo Fechameno Máximo Mínimo /07/005 5,78 53,36 5,95 53,77 54,5 53,00 3/07/005 5,65 53,33 5,8 53,78 54,5 53,00 4/07/005 5,59 53,3 5,8 53,70 54,5 53,00 5/07/005 5,55 53,3 5,77 53,6 54,5 53,00 5/08/005 5,88 50,8 48,95 50,57 5,8 50,00 6/08/005 5,78 50,85 48,86 50,73 5,8 50,00 7/08/005 5,60 5,3 48,98 50,9 5,0 50,00 8/08/005 5,9 50,90 49,88 5,6 5,0 5,00 0/09/005 56,7 58,4 54,9 57,4 59,37 57,00 /09/005 56,8 57,3 54,76 57,4 58,34 57,00 /09/005 55,68 57,34 53,98 56,9 58,6 55,00 3/09/005 55,4 57,40 5,85 56,6 58,34 55,00 7/0/005 56,4 58,38 54,89 57,47 59,37 57,00 8/0/005 56,7 58,4 54,9 57,4 59,37 57,00 9/0/005 56,8 57,3 54,76 57,4 58,34 57,00 0/0/005 55,68 57,34 53,98 56,9 58,6 55,00 /0/005 55,4 57,40 5,85 56,6 58,34 55,00 4//005 58,03 59,43 56,89 59,37 60,39 58,00 6//005 57,8 59,0 56,94 58,96 60,00 58,00 7//005 57,33 58,3 56,8 58,4 59,37 58,00 8//005 56,53 58,3 55,0 57,57 59,37 56,00 Tabela 5 Daas e indicadores de preço disponível do boi gordo ESALQ/BMF para o Esado de São Paulo, disponível em 8

19 Para reafirmar a eficácia do modelo proposo, aplicou-se a Equação (5) direamene aos dados da Figura 4 (dados sem o ajuse da inflação e sem ransformação maemáica). Ou seja, simplesmene subsiuíram-se os valores conhecidos de Y -n na Equação (5) e, quando eles não eram conhecidos, uilizaram-se os valores de Y -n previsos por ela. A parir da subsiuição dos dados na Equação (5), apresena-se, na Tabela 6, a previsão do preço a ser recebido pelos produores pela arroba de boi gordo, de junho de 005 a maio de 006. Mês Valores previsos jul/05 R$ 5,0 ago/05 R$ 5,94 se/05 R$ 5, ou/05 R$ 48,76 nov/05 R$ 58,3 dez/05 R$ 58,4 jan/06 R$ 59,6 fev/06 R$ 59,84 mar/06 R$ 59,7 abr/06 R$ 58,30 mai/06 R$ 56,87 jun/06 R$ 56,44 Tabela 6 Valores previsos a parir da subsiuição dos dados originais apresenados na Figura 4 direo na Equação (5) Comparando-se os dados da Tabela 5 com os da Tabela 6, noa-se que os valores previsos são bem próximos dos efeivamene praicados no mercado. Como já se esperava, a exceção fica por cona dos valores referene às daas de ouubro, confirmando a desregulamenação dos preços no mercado. Porano, pode-se afirmar que a uilização do modelo de previsão proposo por meio da Equação (5.5) é efeivo, ajusando-se bem aos preços efeivamene cobrados/pagos no mercado. 6. CONCLUSÕES O objeivo principal dese rabalho era, por meio de uma abordagem meodológica, usar a modelagem ARIMA na previsão do preço a ser recebido pela arroba de boi gordo. O modelo apresenado pela Equação (5), sob o pono de visa eórico, apresena coeficienes esaisicamene significanes, com indicadores de erro pequenos e com boa explicação da variação dos dados originais. Sob o pono de visa práico, ele revela um bom processo de previsão, produzindo resulados significaivos e próximos aos valores de mercado. O modelo ARIMA, além de realizar previsões, propôs uma equação maemáica que pode ser uilizada para fazer previsões do preço da arroba de boi gordo. Além disso, se comparado com a complexidade da série do preço recebido pela arroba de boi gordo, a Equação (5) (que deve ser uilizada para realizar previsões) apresena-se de forma relaivamene simples. O único empecilho na sua uilização é o amanho da série hisórica de dados que, no caso, limia-se à quanidade mínima de 6 observações. 9

20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGROANALYSIS (006). Novo recorde do agronegócio. Agroanalysis, n., v.6, p.6-7. BERTRAND, J. W. M., FRANSOO, J. C. (00) Modelling and simulaion. Operaions managemen research mehodologies using quaniaive modeling. Inernaional Journal of Operaions & Producion Managemen, v.. n.. p BM&F (998). Curso de fuuros e opções. Bolsa de Mercadorias e Fuuros. São Paulo. 58p. BOX, G. E. P.; JENKINS, G.M.; REINSEL, G. C. (994) Time series analysis: forecasing and conrol. 3rd ed. Englewood Cliffs, New Jersey: Prince-Hall. BOX, G. E. P.; JENKINS, G. M. (976) Time series analysis: forecasing and conrol, nd ed. San Francisco: Holden-Day. CNA/CEPEA-USP (005). Agroindúsria cresce, mas agropecuária cai em 004. PIB do agronegócio CNA/CEPEA-USP. Piracicaba: CEPEA/Esalq/USP. Disponível em: <: hp:// >. Acessado em: 07 de julho de 005. DE ZEN, S. (993). Alguns aspecos do processo de formação de preços da pecuária de core. Preços Agrícolas, v.86, 4-9 p., dez. DeLURGIO, S. A. (998). Forecasing principles and applicaions. s Ediion. Singapore: McGraw-Hill. 80p. FNP Consuloria e Comércio (005). Anualpec 005: Anuário da pecuária brasileira. São Paulo. Pecuária de core. GIL, A. C. (999) Méodos e écnicas de pesquisa social. São Paulo: Alas. GUJARATI, D. N. (000). Economeria básica. São Paulo: Makron Books. 846p. HARWOOD, J.; HEIFNER, R.; COBLE, K.; PERRY, J; SOMWARU, A. (999) Managing risk in farming: conceps, research, and analysis. Washingon: Economic Research Service, USDA. n p. IEL; CNA; SEBRAE (000). Esudo sobre a eficiência econômica e compeiiva da cadeia agroindusrial da pecuária de core no Brasil. Brasília: IEL. 44p. KASSOUF, A. L. (988) Previsão de preços na pecuária de core do Esado de São Paulo. Piracicaba. 0p. Disseração (mesrado) Escola Superior de Agriculura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo. MAKRIDAKIS, S.; WHEELWRIGHT, S. C.; HYDMAN R. J. (998). Forecasing mehods and aplicaions. 3 h ediion. New Jersey: John Wiley & Sons. 64p. MEDEIROS, A. L. (006). Regressão múlipla e modelo ARIMA na previsão do preço da arroba do boi gordo. Iajubá. 0p. Disseração (mesrado) Universidade Federal de Iajubá. Miroff, I. I.; Bez, F.; Pondy, L. R.; Sagasi, F. (974) On managing science in he sysems age: wo schemas for he sudy of science as a whole sysems phenomenon. Inerfaces. v.4. n.3. pp MONTGOMERY, D. C.; RUNGER, G. C. (003) Esaísica aplicada e probabilidade para engenheiros. ªed. Rio de Janeiro: LTC Livros Técnicos e Cieníficos S.A. 463p. REIS, R.P.; MEDEIROS, A.L.; MONTEIRO, L.A. (00) Cuso de produção da aividade leieira na região Sul de Minas Gerais. Organizações Rurais e Agroindusriais, Lavras, v.3, n.. p.45-54, jul./dez. SILVA, E. L. da; MENEZES, E. M. (005) Meodologia da pesquisa e elaboração de disseração. 4ªed. Florianópolis: UFSC. 38p. 0

Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indústria de Óleos Vegetais

Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indústria de Óleos Vegetais XI SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 8 a 1 de novembro de 24 Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indúsria de Óleos Vegeais Regiane Klidzio (URI) gep@urisan.che.br

Leia mais

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa 42 3 Meodologia do Esudo 3.1. Tipo de Pesquisa A pesquisa nese rabalho pode ser classificada de acordo com 3 visões diferenes. Sob o pono de visa de seus objeivos, sob o pono de visa de abordagem do problema

Leia mais

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. ECONOMETRIA Prof. Paricia Maria Borolon, D. Sc. Séries Temporais Fone: GUJARATI; D. N. Economeria Básica: 4ª Edição. Rio de Janeiro. Elsevier- Campus, 2006 Processos Esocásicos É um conjuno de variáveis

Leia mais

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Cálculo do valor em risco dos aivos financeiros da Perobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Bruno Dias de Casro 1 Thiago R. dos Sanos 23 1 Inrodução Os aivos financeiros das companhias Perobrás e Vale

Leia mais

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição Análise de séries de empo: modelos de decomposição Profa. Dra. Liane Werner Séries de emporais - Inrodução Uma série emporal é qualquer conjuno de observações ordenadas no empo. Dados adminisraivos, econômicos,

Leia mais

1 Pesquisador - Embrapa Semiárido. 2 Analista Embrapa Semiárido.

1 Pesquisador - Embrapa Semiárido.   2 Analista Embrapa Semiárido. XII Escola de Modelos de Regressão, Foraleza-CE, 13-16 Março 2011 Análise de modelos de previsão de preços de Uva Iália: uma aplicação do modelo SARIMA João Ricardo F. de Lima 1, Luciano Alves de Jesus

Leia mais

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção Análise de séries de empo: modelos de suavização exponencial Profa. Dra. Liane Werner Séries emporais A maioria dos méodos de previsão se baseiam na

Leia mais

4 Método de geração de cenários em árvore

4 Método de geração de cenários em árvore Méodo de geração de cenários em árvore 4 4 Méodo de geração de cenários em árvore 4.. Conceios básicos Uma das aividades mais comuns no mercado financeiro é considerar os possíveis esados fuuros da economia.

Leia mais

Aplicação de Séries Temporais na Série Teor de Umidade da Areia de Fundição da Indústria FUNDIMISA*

Aplicação de Séries Temporais na Série Teor de Umidade da Areia de Fundição da Indústria FUNDIMISA* XII SIMPEP, Bauru, SP, Brasil, 7 a 9 de novembro de 25 Aplicação de Séries Temporais na Série Teor de Umidade da Areia de Fundição da Indúsria FUNDIMISA* Suzana Russo (URI - UALG) jss@urisan.che.br Paulo

Leia mais

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas.

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas. Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma

Leia mais

3 Modelos de Markov Ocultos

3 Modelos de Markov Ocultos 23 3 Modelos de Markov Oculos 3.. Processos Esocásicos Um processo esocásico é definido como uma família de variáveis aleaórias X(), sendo geralmene a variável empo. X() represena uma caracerísica mensurável

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT-WINTERS PARA PREVISÃO DO LEITE ENTREGUE ÀS INDÚSTRIAS CATARINENSES

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT-WINTERS PARA PREVISÃO DO LEITE ENTREGUE ÀS INDÚSTRIAS CATARINENSES UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT-WINTERS PARA PREVISÃO DO LEITE ENTREGUE ÀS INDÚSTRIAS CATARINENSES Rober Wayne Samohyl Professor do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sisemas UFSC. Florianópolis-SC.

Leia mais

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA Nesa abordagem paramérica, para esimar as funções básicas da análise de sobrevida, assume-se que o empo de falha T segue uma disribuição conhecida

Leia mais

Contabilometria. Séries Temporais

Contabilometria. Séries Temporais Conabilomeria Séries Temporais Fone: Corrar, L. J.; Theóphilo, C. R. Pesquisa Operacional para Decisão em Conabilidade e Adminisração, Ediora Alas, São Paulo, 2010 Cap. 4 Séries Temporais O que é? Um conjuno

Leia mais

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil XXVI ENEGEP - Foraleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Ouubro de 2006 Uilização de modelos de hol-winers para a previsão de séries emporais de consumo de refrigeranes no Brasil Jean Carlos da ilva Albuquerque (UEPA)

Leia mais

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos.

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos. 4 Meodologia Proposa para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Mone Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algorimos Genéicos. 4.1. Inrodução Nese capíulo descreve-se em duas pares a meodologia

Leia mais

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO Breno Richard Brasil Sanos

Leia mais

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lectivo 2015/16-1ª Época (V1) 18 de Janeiro de 2016

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lectivo 2015/16-1ª Época (V1) 18 de Janeiro de 2016 Nome: Aluno nº: Duração: h:30 m MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lecivo 05/6 - ª Época (V) 8 de Janeiro de 06 I (7 valores) No quadro de dados seguine (Tabela

Leia mais

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise 4 O Papel das Reservas no Cuso da Crise Nese capíulo buscamos analisar empiricamene o papel das reservas em miigar o cuso da crise uma vez que esa ocorre. Acrediamos que o produo seja a variável ideal

Leia mais

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço 5 Meodologia Probabilísica de Esimaiva de Reservas Considerando o Efeio-Preço O principal objeivo desa pesquisa é propor uma meodologia de esimaiva de reservas que siga uma abordagem probabilísica e que

Leia mais

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL 1ª Época (v1)

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL 1ª Época (v1) Nome: Aluno nº: Duração: horas LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DE ENGENHARIA - ENGENHARIA DO AMBIENTE EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL ª Época (v) I (7 valores) Na abela seguine apresena-se os valores das coordenadas

Leia mais

3 O Modelo SAGA de Gestão de Estoques

3 O Modelo SAGA de Gestão de Estoques 3 O Modelo SG de Gesão de Esoques O Sisema SG, Sisema uomaizado de Gerência e poio, consise de um sofware conendo um modelo maemáico que permie fazer a previsão de iens no fuuro com base nos consumos regisrados

Leia mais

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield 5 Erro de Apreçameno: Cuso de Transação versus Convenience Yield A presene seção em como objeivo documenar os erros de apreçameno implício nos preços eóricos que eviam oporunidades de arbiragem nos conraos

Leia mais

PREVISÃO DE VENDAS ATRAVÉS DA METODOLOGIA DE BOX & JENKINS: UM ESTUDO DE CASO

PREVISÃO DE VENDAS ATRAVÉS DA METODOLOGIA DE BOX & JENKINS: UM ESTUDO DE CASO ! "#$ " %'&)(*&)+,.- /1.2*&4365879&4/1:.+58;.2*=?5.@A2*3B;.- C)D 5.,.5FE)5.G.+ &4- (IHJ&?,.+ /?=)5.KA:.+5MLN&OHJ5F&4E)2*EOHJ&)(IHJ/)G.- D - ;./);.& PREVISÃO DE VENDAS ATRAVÉS DA METODOLOGIA DE BOX

Leia mais

ANÁLISE DO PROCESSO PRODUTIVO DE UMA INDÚSTRIA TÊXTIL ATRAVÉS DE CARTAS DE CONTROLE

ANÁLISE DO PROCESSO PRODUTIVO DE UMA INDÚSTRIA TÊXTIL ATRAVÉS DE CARTAS DE CONTROLE 5, 6 e 7 de Agoso de 010 ISSN 1984-9354 ANÁLISE DO PROCESSO PRODUTIVO DE UMA INDÚSTRIA TÊXTIL ATRAVÉS DE CARTAS DE CONTROLE Maria Emilia Camargo (Universidade de Caxias do Sul) kamargo@erra.com.br Waler

Leia mais

4 O modelo econométrico

4 O modelo econométrico 4 O modelo economérico O objeivo desse capíulo é o de apresenar um modelo economérico para as variáveis financeiras que servem de enrada para o modelo esocásico de fluxo de caixa que será apresenado no

Leia mais

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas Séries de Tempo Inrodução José Faardo EBAPE- Fundação Geulio Vargas Agoso 0 José Faardo Séries de Tempo . Por quê o esudo de séries de empo é imporane? Primeiro, porque muios dados econômicos e financeiros

Leia mais

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr.

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr. Moivação rof. Lorí Viali, Dr. vialli@ma.ufrgs.br hp://www.ma.ufrgs.br/~vialli/ Na práica, não exise muio ineresse na comparação de preços e quanidades de um único arigo, como é o caso dos relaivos, mas

Leia mais

4 Análise Empírica. 4.1 Definição da amostra de cada país

4 Análise Empírica. 4.1 Definição da amostra de cada país 57 4 Análise Empírica As simulações apresenadas no capíulo anerior indicaram que a meodologia desenvolvida por Rigobon (2001 é aparenemene adequada para a análise empírica da relação enre a axa de câmbio

Leia mais

Problema de controle ótimo com equações de estado P-fuzzy: Programação dinâmica

Problema de controle ótimo com equações de estado P-fuzzy: Programação dinâmica Problema de conrole óimo com equações de esado P-fuzzy: Programação dinâmica Michael Macedo Diniz, Rodney Carlos Bassanezi, Depo de Maemáica Aplicada, IMECC, UNICAMP, 1383-859, Campinas, SP diniz@ime.unicamp.br,

Leia mais

4 Análise dos tributos das concessionárias selecionadas

4 Análise dos tributos das concessionárias selecionadas 4 Análise dos ribuos das concessionárias selecionadas Nese capíulo serão abordados os subsídios eóricos dos modelos esaísicos aravés da análise das séries emporais correspondenes aos ribuos e encargos

Leia mais

Modelos Não-Lineares

Modelos Não-Lineares Modelos ão-lineares O modelo malhusiano prevê que o crescimeno populacional é exponencial. Enreano, essa predição não pode ser válida por um empo muio longo. As funções exponenciais crescem muio rapidamene

Leia mais

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto Exercícios sobre o Modelo Logísico Discreo 1. Faça uma abela e o gráfico do modelo logísico discreo descrio pela equação abaixo para = 0, 1,..., 10, N N = 1,3 N 1, N 0 = 1. 10 Solução. Usando o Excel,

Leia mais

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO 1 Quesão: Um fao esilizado sobre a dinâmica do crescimeno econômico mundial é a ocorrência de divergências

Leia mais

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3 3 eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3.. eorno de um Aivo Grande pare dos esudos envolve reorno ao invés de preços. Denre as principais

Leia mais

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 163 22. PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 22.1. Inrodução Na Seção 9.2 foi falado sobre os Parâmeros de Core e

Leia mais

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL 2ª Época (V1)

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL 2ª Época (V1) Nome: Aluno nº: Duração: horas LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DE ENGENHARIA - ENGENHARIA DO AMBIENTE EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL ª Época (V) I (7 valores) Na abela seguine apresena-se os valores das coordenadas

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA Inrodução Ese arigo raa de um dos assunos mais recorrenes nas provas do IME e do ITA nos úlimos anos, que é a Cinéica Química. Aqui raamos principalmene dos

Leia mais

Grupo I (Cotação: 0 a 3.6 valores: uma resposta certa vale 1.2 valores e uma errada valores)

Grupo I (Cotação: 0 a 3.6 valores: uma resposta certa vale 1.2 valores e uma errada valores) INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO Esaísica II - Licenciaura em Gesão Época de Recurso 6//9 Pare práica (quesões resposa múlipla) (7.6 valores) Nome: Nº Espaço reservado para a classificação (não

Leia mais

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico 30 Capíulo 2: Proposa de um Novo Reificador Trifásico O mecanismo do descobrimeno não é lógico e inelecual. É uma iluminação suberrânea, quase um êxase. Em seguida, é cero, a ineligência analisa e a experiência

Leia mais

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica 3 Modelo Teórico e Especificação Economérica A base eórica do experimeno será a Teoria Neoclássica do Invesimeno, apresenada por Jorgensen (1963). Aneriormene ao arigo de Jorgensen, não havia um arcabouço

Leia mais

5 Aplicação da Modelagem Estrutural ao problema de previsão de Preço Spot de Energia Elétrica.

5 Aplicação da Modelagem Estrutural ao problema de previsão de Preço Spot de Energia Elétrica. Aplicação da Modelagem Esruural ao problema de previsão de Preço Spo de Energia Elérica. 41 5 Aplicação da Modelagem Esruural ao problema de previsão de Preço Spo de Energia Elérica. 5.1. Inrodução Nesa

Leia mais

4 Filtro de Kalman. 4.1 Introdução

4 Filtro de Kalman. 4.1 Introdução 4 Filro de Kalman Ese capíulo raa da apresenação resumida do filro de Kalman. O filro de Kalman em sua origem na década de sessena, denro da área da engenharia elérica relacionado à eoria do conrole de

Leia mais

Prof. Carlos H. C. Ribeiro ramal 5895 sala 106 IEC

Prof. Carlos H. C. Ribeiro  ramal 5895 sala 106 IEC MB770 Previsão usa ando modelos maemáicos Prof. Carlos H. C. Ribeiro carlos@comp.ia.br www.comp.ia.br/~carlos ramal 5895 sala 106 IEC Aula 14 Modelos de defasagem disribuída Modelos de auo-regressão Esacionariedade

Leia mais

Estudo comparativo do fluxo de caminhões nos portos de Uruguaiana e Foz do Iguaçu

Estudo comparativo do fluxo de caminhões nos portos de Uruguaiana e Foz do Iguaçu XIII SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 6 a 8 de novembro de 26. Esudo comparaivo do fluxo de caminhões nos poros de Uruguaiana e Foz do Iguaçu Suzana Leião Russo (URI) jss@urisan.che.br Ivan Gomes Jardim (URI)

Leia mais

INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO

INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO Luiz Henrique Paraguassú de Oliveira 1, Paulo Robero Guimarães Couo 1, Jackson da Silva Oliveira 1, Walmir Sérgio da Silva 1, Paulo Lyra Simões

Leia mais

2 PREVISÃO DA DEMANDA

2 PREVISÃO DA DEMANDA PREVISÃO DA DEMANDA Abandonando um pouco a visão românica do ermo previsão, milhares de anos após as grandes civilizações da nossa hisória, a previsão do fuuro vola a omar a sua posição de imporância no

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara Insiuo de Física USP Física V - Aula 6 Professora: Mazé Bechara Aula 6 Bases da Mecânica quânica e equações de Schroedinger. Aplicação e inerpreações. 1. Ouros posulados da inerpreação de Max-Born para

Leia mais

Aplicação. Uma famosa consultoria foi contratada por uma empresa. que, entre outras coisas, gostaria de entender o processo

Aplicação. Uma famosa consultoria foi contratada por uma empresa. que, entre outras coisas, gostaria de entender o processo Aplicação Uma famosa consuloria foi conraada por uma empresa que, enre ouras coisas, gosaria de enender o processo gerador relacionado às vendas de deerminado produo, Ainda, o conraane gosaria que a empresa

Leia mais

DISCIPLINA SÉRIE CAMPO CONCEITO

DISCIPLINA SÉRIE CAMPO CONCEITO Log Soluções Reforço escolar M ae máica Dinâmica 4 2ª Série 1º Bimesre DISCIPLINA SÉRIE CAMPO CONCEITO Maemáica 2ª do Ensino Médio Algébrico simbólico Função Logarímica Primeira Eapa Comparilhar Ideias

Leia mais

*UiILFRGH&RQWUROH(:0$

*UiILFRGH&RQWUROH(:0$ *UiILFRGH&RQWUROH(:$ A EWMA (de ([SRQHQWLDOO\:HLJKWHGRYLQJ$YHUDJH) é uma esaísica usada para vários fins: é largamene usada em méodos de esimação e previsão de séries emporais, e é uilizada em gráficos

Leia mais

1 Modelo de crescimento neoclássico, unisectorial com PT e com taxa de poupança exógena 1.1 Hipóteses Função de Produção Cobb-Douglas: α (1.

1 Modelo de crescimento neoclássico, unisectorial com PT e com taxa de poupança exógena 1.1 Hipóteses Função de Produção Cobb-Douglas: α (1. 1 Modelo de crescimeno neoclássico, unisecorial com PT e com axa de poupança exógena 1.1 Hipóeses Função de Produção Cobb-Douglas: (, ) ( ) 1 Y = F K AL = K AL (1.1) FK > 0, FKK < 0 FL > 0, FLL < 0 Função

Leia mais

Índice de Avaliação de Obras - 15

Índice de Avaliação de Obras - 15 Índice de Avaliação de Obras - 15 Assim sendo e de modo idênico ao apresenado na meodologia do ID, o cumprimeno do que foi programado indica no Índice de Avaliação de Obras, IAO, ambém o valor 1 (hum).

Leia mais

3 A Formação de Preços dos Futuros Agropecuários

3 A Formação de Preços dos Futuros Agropecuários 3 A ormação de Preços dos uuros Agropecuários Para avaliar a formação de preços nos mercados fuuros agropecuários é necessária uma base de comparação Para al base, esa disseração usa os preços que, em

Leia mais

3 Metodologia 3.1. O modelo

3 Metodologia 3.1. O modelo 3 Meodologia 3.1. O modelo Um esudo de eveno em como obeivo avaliar quais os impacos de deerminados aconecimenos sobre aivos ou iniciaivas. Para isso são analisadas as diversas variáveis impacadas pelo

Leia mais

Controle estatístico de processo: soluções de um estudo de caso usando procedimentos estatísticos

Controle estatístico de processo: soluções de um estudo de caso usando procedimentos estatísticos XI SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 08 a 10 de novembro de 2004 Conrole esaísico de processo: soluções de um esudo de caso usando procedimenos esaísicos Suzana Leião Russo (URI) jss@urisan.che.br Rober Wayne

Leia mais

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade 3 Uma meodologia para validação esaísica da análise écnica: a busca pela homogeneidade Ese capíulo em como objeivo apresenar uma solução para as falhas observadas na meodologia uilizada por Lo e al. (2000)

Leia mais

Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares

Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares (Chiang e Wainwrigh Capíulos 17 e 18) Caracerização Geral de Equações a diferenças Lineares: Seja a seguine especificação geral de uma equação a diferença

Leia mais

Análise de Informação Económica e Empresarial

Análise de Informação Económica e Empresarial Análise de Informação Económica e Empresarial Licenciaura Economia/Finanças/Gesão 1º Ano Ano lecivo de 2008-2009 Prova Época Normal 14 de Janeiro de 2009 Duração: 2h30m (150 minuos) Responda aos grupos

Leia mais

4. Modelagem (3) (4) 4.1. Estacionaridade

4. Modelagem (3) (4) 4.1. Estacionaridade 24 4. Modelagem Em um modelo esaísico adequado para se evidenciar a exisência de uma relação lead-lag enre as variáveis à visa e fuura de um índice é necessário primeiramene verificar se as variáveis logarimo

Leia mais

5 Solução por Regressão Simbólica 5.1. Introdução

5 Solução por Regressão Simbólica 5.1. Introdução 5 Solução por Regressão Simbólica 5.. Inrodução ese capíulo é descrio um esudo de caso uilizando-se o modelo proposo no capíulo 4. reende-se com esse esudo de caso, mosrar a viabilidade do modelo, suas

Leia mais

Lista de Exercícios nº 3 - Parte IV

Lista de Exercícios nº 3 - Parte IV DISCIPLINA: SE503 TEORIA MACROECONOMIA 01/09/011 Prof. João Basilio Pereima Neo E-mail: joaobasilio@ufpr.com.br Lisa de Exercícios nº 3 - Pare IV 1ª Quesão (...) ª Quesão Considere um modelo algébrico

Leia mais

Módulo de Regressão e Séries S Temporais

Módulo de Regressão e Séries S Temporais Quem sou eu? Módulo de Regressão e Séries S Temporais Pare 4 Mônica Barros, D.Sc. Julho de 007 Mônica Barros Douora em Séries Temporais PUC-Rio Mesre em Esaísica Universiy of Texas a Ausin, EUA Bacharel

Leia mais

Aplicações à Teoria da Confiabilidade

Aplicações à Teoria da Confiabilidade Aplicações à Teoria da ESQUEMA DO CAPÍTULO 11.1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS 11.2 A LEI DE FALHA NORMAL 11.3 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL 11.4 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL E A DISTRIBUIÇÃO DE POISSON 11.5 A LEI

Leia mais

PREVISÃO DE CUSTOS DE UM CONDOMÍNIO DE APARTAMENTOS UTILIZANDO A METODOLOGIA DE BOX E JENKINS PARA SÉRIES TEMPORAIS

PREVISÃO DE CUSTOS DE UM CONDOMÍNIO DE APARTAMENTOS UTILIZANDO A METODOLOGIA DE BOX E JENKINS PARA SÉRIES TEMPORAIS 74 PREVISÃO DE CUSTOS DE UM CONDOMÍNIO DE APARTAMENTOS UTILIZANDO A METODOLOGIA DE BOX E JENKINS PARA SÉRIES TEMPORAIS COST FORECASTING OF A CONDOMINIUM OF APARTMENTS USING THE METHODOLOGY OF BOX AND JENKINS

Leia mais

MATEMÁTICA APLICADA AO PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO E LOGÍSTICA. Silvio A. de Araujo Socorro Rangel

MATEMÁTICA APLICADA AO PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO E LOGÍSTICA. Silvio A. de Araujo Socorro Rangel MAEMÁICA APLICADA AO PLANEJAMENO DA PRODUÇÃO E LOGÍSICA Silvio A. de Araujo Socorro Rangel saraujo@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br Apoio Financeiro: PROGRAMA Inrodução 1. Modelagem maemáica: conceios

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA RAZÃO DE HEDGE ÓTIMA PARA O BOI GORDO NO MERCADO FUTURO DA BM&F PELA APLICAÇÃO DA SIMULAÇÃO MONTE CARLO

DETERMINAÇÃO DA RAZÃO DE HEDGE ÓTIMA PARA O BOI GORDO NO MERCADO FUTURO DA BM&F PELA APLICAÇÃO DA SIMULAÇÃO MONTE CARLO XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. DETERMINAÇÃO DA RAZÃO DE HEDGE ÓTIMA PARA O BOI GORDO NO MERCADO FUTURO DA BM&F PELA APLICAÇÃO DA SIMULAÇÃO MONTE CARLO Reginaldo Sanana Figueiredo (UFG)

Leia mais

3 A Função de Reação do Banco Central do Brasil

3 A Função de Reação do Banco Central do Brasil 3 A Função de Reação do Banco Cenral do Brasil Nese capíulo será apresenada a função de reação do Banco Cenral do Brasil uilizada nese rabalho. A função segue a especificação de uma Regra de Taylor modificada,

Leia mais

Previsão de consumos a curto prazo

Previsão de consumos a curto prazo Previsão de consumos a curo prazo Séries emporais Cláudio Moneiro Disribuição de Energia II 5º ano da LEEC - ramo de Energia (FEUP) Séries emporais Esa é a meodologia clássica mais popular para a previsão

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA ENVOLVENDO MODELOS ARIMA E SISTEMAS INTELIGENTES PARA PREVISÃO DE DEMANDA DE ENERGIA ELÉTRICA NO CURTÍSSIMO PRAZO

ANÁLISE COMPARATIVA ENVOLVENDO MODELOS ARIMA E SISTEMAS INTELIGENTES PARA PREVISÃO DE DEMANDA DE ENERGIA ELÉTRICA NO CURTÍSSIMO PRAZO Anais do IX Congresso Brasileiro de Redes Neurais /Ineligência Compuacional (IX CBRN) Ouro Preo 25-28 de Ouubro de 2009 Sociedade Brasileira de Redes Neurais ANÁLISE COMPARATIVA ENVOLVENDO MODELOS ARIMA

Leia mais

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho NOTA TÉCNICA Noa Sobre Evolução da Produividade no Brasil Fernando de Holanda Barbosa Filho Fevereiro de 2014 1 Essa noa calcula a evolução da produividade no Brasil enre 2002 e 2013. Para ano uiliza duas

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS INDICADORES EMPREGO E FATURAMENTO REAL DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO BRASILEIRA

AVALIAÇÃO DOS INDICADORES EMPREGO E FATURAMENTO REAL DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO BRASILEIRA Conribuições da Engenharia de Produção para Melhores Práicas de Gesão e Modernização do Brasil João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de ouubro de 2016 AVALIAÇÃO DOS INDICADORES EMPREGO E FATURAMENTO REAL

Leia mais

4 Metodologia, aplicações e resultados

4 Metodologia, aplicações e resultados 4 Meodologia, aplicações e resulados Ese capíulo em por objeivo realizar análises quaniaivas e qualiaivas, aravés de conceios de Opções Reais, acerca de alernaivas de invesimenos celulósicos-papeleiros

Leia mais

O Modelo Linear. 4.1 A Estimação do Modelo Linear

O Modelo Linear. 4.1 A Estimação do Modelo Linear 4 O Modelo Linear Ese capíulo analisa empiricamene o uso do modelo linear para explicar o comporameno da políica moneária brasileira. A inenção dese e do próximo capíulos é verificar se variações em preços

Leia mais

3 LTC Load Tap Change

3 LTC Load Tap Change 54 3 LTC Load Tap Change 3. Inrodução Taps ou apes (ermo em poruguês) de ransformadores são recursos largamene uilizados na operação do sisema elérico, sejam eles de ransmissão, subransmissão e disribuição.

Leia mais

Exportações e Consumo de Energia Elétrica: Uma Análise Econométrica Via Decomposição do Fator Renda.

Exportações e Consumo de Energia Elétrica: Uma Análise Econométrica Via Decomposição do Fator Renda. XVIII Seminário Nacional de Disribuição de Energia Elérica Olinda - Pernambuco - Brasil SENDI 2008-06 a 0 de ouubro Exporações e Consumo de Energia Elérica: Uma Análise Economérica Via Decomposição do

Leia mais

Exercícios Sobre Oscilações, Bifurcações e Caos

Exercícios Sobre Oscilações, Bifurcações e Caos Exercícios Sobre Oscilações, Bifurcações e Caos Os ponos de equilíbrio de um modelo esão localizados onde o gráfico de + versus cora a rea definida pela equação +, cuja inclinação é (pois forma um ângulo

Leia mais

4 Modelagem e metodologia de pesquisa

4 Modelagem e metodologia de pesquisa 4 Modelagem e meodologia de pesquisa Nese capíulo será apresenada a meodologia adoada nese rabalho para a aplicação e desenvolvimeno de um modelo de programação maemáica linear misa, onde a função-objeivo,

Leia mais

Choques estocásticos na renda mundial e os efeitos na economia brasileira

Choques estocásticos na renda mundial e os efeitos na economia brasileira Seção: Macroeconomia Revisa Economia & Tecnologia (RET) Volume 9, Número 4, p. 51-60, Ou/Dez 2013 Choques esocásicos na renda mundial e os efeios na economia brasileira Celso José Cosa Junior* Resumo:

Leia mais

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t 5 Esudo de Casos Para a avaliação dos algorimos online/bach evolucionários proposos nese rabalho, foram desenvolvidas aplicações em problemas de filragem dos esados de um sisema não-linear unidimensional,

Leia mais

DEMOGRAFIA. Assim, no processo de planeamento é muito importante conhecer a POPULAÇÃO porque:

DEMOGRAFIA. Assim, no processo de planeamento é muito importante conhecer a POPULAÇÃO porque: DEMOGRAFIA Fone: Ferreira, J. Anunes Demografia, CESUR, Lisboa Inrodução A imporância da demografia no planeameno regional e urbano O processo de planeameno em como fim úlimo fomenar uma organização das

Leia mais

APLICAÇÃO DO MODELO ARIMA PARA PREVISÃO DO PREÇO DO FRANGO INTEIRO RESFRIADO NO GRANDE ATACADO DO ESTADO DE SÃO PAULO

APLICAÇÃO DO MODELO ARIMA PARA PREVISÃO DO PREÇO DO FRANGO INTEIRO RESFRIADO NO GRANDE ATACADO DO ESTADO DE SÃO PAULO APLICAÇÃO DO MODELO ARIMA PARA PREVISÃO DO PREÇO DO FRANGO INEIRO RESFRIADO NO GRANDE AACADO DO ESADO DE SÃO PAULO PAULO ANDRÉ CAVALCANI CAMPOS Ademir Clemene AGNALDO ANÔNIO LOPES DE CORDEIRO Resumo: O

Leia mais

O cliente é a razão do nosso trabalho, a fim de inseri-lo em um novo contexto social de competitividade e empregabilidade.

O cliente é a razão do nosso trabalho, a fim de inseri-lo em um novo contexto social de competitividade e empregabilidade. Sumário nrodução 5 O circuio série em correne alernada 6 A correne em circuios série 6 Gráficos senoidais do circuio série 7 Gráficos fasoriais do circuio série 10 mpedância do circuio série 1 A correne

Leia mais

Aplicação de séries temporais na análise de demanda turística no estado do Pará usando os modelos de Holt-Winters

Aplicação de séries temporais na análise de demanda turística no estado do Pará usando os modelos de Holt-Winters XXV Enconro Nac. de Eng. de Produção Poro Alegre, RS, Brasil, 29 ou a 01 de nov de 2005 Aplicação de séries emporais na análise de demanda urísica no esado do Pará usando os modelos de Hol-Winers Cláudio

Leia mais

Instituto de Física USP. Física Moderna. Aula 23. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física Moderna. Aula 23. Professora: Mazé Bechara Insiuo de Física USP Física Moderna Aula 3 Professora: Mazé Bechara Aula 3 Bases da Mecânica quânica e equações de Schroedinger: para odos os esados e para esados esacionários. Aplicação e inerpreações.

Leia mais

Capítulo 4. Propriedades dos Estimadores de Mínimos Quadrados

Capítulo 4. Propriedades dos Estimadores de Mínimos Quadrados Capíulo 4 Propriedades dos Esimadores de Mínimos Quadrados Hipóeses do Modelo de Regressão Linear Simples RS1. y x e 1 RS. Ee ( ) 0 E( y ) 1 x RS3. RS4. var( e) var( y) cov( e, e ) cov( y, y ) 0 i j i

Leia mais

Econometria Semestre

Econometria Semestre Economeria Semesre 00.0 6 6 CAPÍTULO ECONOMETRIA DE SÉRIES TEMPORAIS CONCEITOS BÁSICOS.. ALGUMAS SÉRIES TEMPORAIS BRASILEIRAS Nesa seção apresenamos algumas séries econômicas, semelhanes às exibidas por

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL42 Coneúdo 8 - Inrodução aos Circuios Lineares e Invarianes...1 8.1 - Algumas definições e propriedades gerais...1 8.2 - Relação enre exciação

Leia mais

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site 2/mar/ 27 A Revisão do PIB Affonso Celso Pasore pasore@acpasore.com Maria Crisina Pinoi crisina@acpasore.com Leonardo Poro de Almeida leonardo@acpasore.com Terence de Almeida Pagano erence@acpasore.com

Leia mais

4 Análise de Sensibilidade

4 Análise de Sensibilidade 4 Análise de Sensibilidade 4.1 Considerações Gerais Conforme viso no Capíulo 2, os algorimos uilizados nese rabalho necessiam das derivadas da função objeivo e das resrições em relação às variáveis de

Leia mais

Circuitos Elétricos I EEL420

Circuitos Elétricos I EEL420 Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL420 Coneúdo 1 - Circuios de primeira ordem...1 1.1 - Equação diferencial ordinária de primeira ordem...1 1.1.1 - Caso linear, homogênea, com

Leia mais

Calcule a área e o perímetro da superfície S. Calcule o volume do tronco de cone indicado na figura 1.

Calcule a área e o perímetro da superfície S. Calcule o volume do tronco de cone indicado na figura 1. 1. (Unesp 017) Um cone circular reo de gerariz medindo 1 cm e raio da base medindo 4 cm foi seccionado por um plano paralelo à sua base, gerando um ronco de cone, como mosra a figura 1. A figura mosra

Leia mais

TENDÊNCIAS DO PREÇO DA ARROBA DO BOI GORDO, USO DE SÉRIES TEMPORAIS E MODELO ARIMA NO SPSS

TENDÊNCIAS DO PREÇO DA ARROBA DO BOI GORDO, USO DE SÉRIES TEMPORAIS E MODELO ARIMA NO SPSS TENDÊNCIAS DO PREÇO DA ARROBA DO BOI GORDO, USO DE SÉRIES TEMPORAIS E MODELO ARIMA NO SPSS 72 William Leles de Souza Costa Resumo Brasil, tem atualmente o maior rebanho bovino comercial do mundo, com aproximadamente

Leia mais

4 Modelo de fatores para classes de ativos

4 Modelo de fatores para classes de ativos 4 Modelo de aores para classes de aivos 4.. Análise de esilo baseado no reorno: versão original (esáica A análise de esilo baseada no reorno é um procedimeno esaísico que visa a ideniicar as ones de riscos

Leia mais

DINÂMICA DE MERCADO COM AJUSTAMENTO DEFASADO RESUMO

DINÂMICA DE MERCADO COM AJUSTAMENTO DEFASADO RESUMO DINÂMICA DE MERCADO COM AJUSTAMENTO DEFASADO Luiz Carlos Takao Yamaguchi 1 Luiz Felipe de Oliveira Araújo 2 RESUMO O modelo eia de aranha é uma formulação que ena explicar o comporameno da produção agropecuária

Leia mais

MODELO DE PREVISÃO PARA O FLUXO DE DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS NO TERMINAL RODOVIÁRIO DE BELÉM RESUMO

MODELO DE PREVISÃO PARA O FLUXO DE DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS NO TERMINAL RODOVIÁRIO DE BELÉM RESUMO MODELO DE PREVISÃO PARA O FLUXO DE DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS NO TERMINAL RODOVIÁRIO DE BELÉM Edson Marcos Leal Soares Ramos (*) Silvia dos Sanos de Almeida (**) Dennison Célio de Oliveira Carvalho (***)

Leia mais

Características dos Processos ARMA

Características dos Processos ARMA Caracerísicas dos Processos ARMA Aula 0 Bueno, 0, Capíulos e 3 Enders, 009, Capíulo. a.6 Morein e Toloi, 006, Capíulo 5. Inrodução A expressão geral de uma série emporal, para o caso univariado, é dada

Leia mais

Tabela: Variáveis reais e nominais

Tabela: Variáveis reais e nominais Capíulo 1 Soluções: Inrodução à Macroeconomia Exercício 12 (Variáveis reais e nominais) Na abela seguine enconram se os dados iniciais do exercício (colunas 1, 2, 3) bem como as soluções relaivas a odas

Leia mais

I INVESTIGAÇÃO DE MÉTODOS DE SELEÇÃO AUTOMÁTICA DE CIRCUITOS USANDO A TEORIA DOS GRAFOS PARA A ANÁLISE DE REDES HIDRÁULICAS

I INVESTIGAÇÃO DE MÉTODOS DE SELEÇÃO AUTOMÁTICA DE CIRCUITOS USANDO A TEORIA DOS GRAFOS PARA A ANÁLISE DE REDES HIDRÁULICAS º Congresso Brasileiro de Engenharia Saniária e Ambienal I- - INVESTIGAÇÃO DE MÉTODOS DE SELEÇÃO AUTOMÁTICA DE CIRCUITOS USANDO A TEORIA DOS GRAFOS PARA A ANÁLISE DE REDES HIDRÁULICAS Rober Schiaveo de

Leia mais