Exportações e Consumo de Energia Elétrica: Uma Análise Econométrica Via Decomposição do Fator Renda.

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1 XVIII Seminário Nacional de Disribuição de Energia Elérica Olinda - Pernambuco - Brasil SENDI a 0 de ouubro Exporações e Consumo de Energia Elérica: Uma Análise Economérica Via Decomposição do Faor Renda. Rogério Silva de Maos Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Economia e Adminisração rogerio.maos@ufjf.edu.br Felippe Borges Cosa Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Economia e Adminisração felippe_bcosa@yahoo.com.br Palavras chave Consumo de energia elérica Elasicidade exporações Faor renda Modelo economérico Co inegração Resumo Ese rabalho apresena uma esimação economérica alernaiva da demanda de energia elérica no Brasil que considera, além das variáveis normalmene usadas em esudos similares, o impaco das exporações. Para ano, o faor explicaivo renda agregada foi decomposo em renda inerna e exporações e, usando se séries hisóricas anuais de 970 a 2006, um modelo economérico de séries emporais foi consruído para se esimar elasicidades de curo e longo prazos do consumo de energia elérica em relação a essas duas variáveis e ao preço dos elerodomésicos. Idenificou se que essas rês variáveis são co inegradas e ambém que ambas a renda inerna e as exporações são fracamene exógenas, o que permiiu especificar um modelo veorial de correção de erros de ipo esruural. Os resulados obidos indicam que as novas variáveis consideradas, renda inerna e exporações, são esaisicamene relevanes para explicar o consumo de energia elérica e apresenam elasicidades maiores, em módulo, do que o preço dos elerodomésicos. A principal conclusão é que a decomposição da renda em renda inerna e exporações permie explicar melhor o comporameno do mercado de energia elérica e porano é recomendável sua uilização em modelos economéricos de previsão do consumo de elericidade no longo prazo.. Inrodução O uso de modelos esaísicos e economéricos de séries emporais para o cômpuo de previsões de consumo de energia elérica em sido crescene por pare dos diversos agenes auanes no seor elérico brasileiro. Esses modelos são usados de várias maneiras: para diferenes horizones (curo, médio e longo prazos) e em diferenes níveis de desagregação (seorial e espacial). Os modelos economéricos, em paricular, são úeis para a realização de previsões de mais longo prazo, uma vez que capam relações de causalidade enre o consumo de energia e diversas variáveis explicaivas. Por meio disso, viabilizam ambém o uso de écnicas de elaboração de cenários para reduzir a incereza das previsões em horizones de previsão mais longínquos.

2 2 O mundo acadêmico em sido profícuo em dar resposas a essa demanda crescene por modelos de previsão mesmo naqueles casos mais volados para o longo prazo. Trabalhos como os de Andrade & Lobão (997), Schmid & Lima (2004), Maos (2005) e Maos & Lima (2005) são imporanes exemplos disso. Reforçados pela ampla lieraura esrangeira, vêm conribuindo para esruurar uma linha de discussão acadêmica sobre consrução de modelos economéricos de séries emporais volados para previsão do mercado de energia elérica brasileiro. Algumas caracerísicas comuns desses esudos são o uso de variáveis explicaivas como renda agregada e arifa de energia elérica, ampliando se esse especro de variáveis de acordo com a desagregação seorial focada (i.e., consumo comercial, indusrial, ou residencial), e a preocupação de se esimar elasicidades do consumo de energia elérica em relação às variáveis explicaivas consideradas. Enreano, não se observa na lieraura esudos que buscam explorar a decomposição da renda em renda inerna e exerna, o que permiiria analisar os efeios diferenciados da aividade econômica inerna e das exporações sobre o consumo. Diane da crescene imporância que as exporações vêm endo para a economia brasileira em anos recenes, um aspeco naural a se considerar na consrução de modelos de previsão do consumo de energia elérica é a elasicidade exporação, a qual fornece uma medida do impaco que o reso do mundo exerce sobre o consumo nacional desse ipo de energia. O presene rabalho procura cobrir essa lacuna da lieraura e apresena um modelo economérico de deerminação do consumo agregado de energia elérica onde, além de se considerar as variáveis explicaivas radicionalmene uilizadas em ouros esudos, são esimadas as elasicidades de curo e longo prazo em relação à renda inerna e às exporações. No inuio de apresenar os resulados, além desa inrodução o rabalho coném mais rês seções. A seção 2 aborda a meodologia e os dados uilizados. A seção 3 apresena a esimação empírica do modelo e os resulados. A seção 4 apresena alguns comenários conclusivos e implicações para a gesão da quesão energéica. 2. Meodologia 2. Especificação Básica Seguindo abordagem similar a ouros rabalhos (e.g., Andrade e Lobão, 997; Schmid e Lima, 2004 e Maos e Lima, 2005), a demanda agregada por energia elérica pode ser abordada como função do nível de aividade econômica, da arifa cobrada pela sua uilização, do esoque de equipamenos que necessiam de elericidade para o seu funcionameno e do preço de elerodomésicos. Esa úlima variável, que é normalmene considerada em esudos da demanda residencial de energia elérica, foi preferida aqui em relação ao preço de máquinas, lubrificanes ou maeriais eléricos, usados em esudos para os casos indusrial e comercial, devido à imporância daqueles iens (elerodomésicos) no consumo oal de energia elérica. Caso a endência hisórica de redução do preço real dos elerodomésicos coninue, essa imporância pode se ornar ainda mais significaiva. De acordo com ouros auores, o mais adequado seria usar como variável explicaiva o esoque de elerodomésicos, que é função da renda e do preço dos elerodomésicos. Já que não há uma medida muio eficaz para essa variável, opou se por omii la. Além disso, e como mencionado, o principal objeivo dese rabalho era analisar a relação enre exporações e consumo de energia elérica. Para ano, a variável renda nacional agregada foi decomposa em duas pares de acordo com as idenidades das conas nacionais. Iso é, o produo inerno bruo (PIB), que é usado com freqüência como proxy da renda nacional já que esa admie ser visa pela óica do produo, pode ser represenado como a soma da renda inerna mais exporações. Assim, o modelo especificado inicialmene é dado pela seguine equação: C = α + β RE + β 2EX + β 3P + β 4PE + β 5D + ε () onde C é o consumo brasileiro de energia elérica em GWh; RE é a renda inerna (iso é, PIB exporações) em R$; EX são as exporações brasileiras em R$; P é a arifa média de energia elérica; PE é o preço dos elerodomésicos e ε é um ermo de erro puramene aleaório com média nula e variância consanes. D é uma variável dummy que capa os efeios do programa de

3 3 racionameno de 200, sendo do ipo degrau porque assume o valor 0 anes de 200 e a parir desse ano. Os elemenos α, β, β 2, β 3 e β 4 são parâmeros consanes. Para os fins dese rabalho e seguindo procedimeno usual da lieraura, considera se que as variáveis lisadas acima esão odas medidas em logarimo naural, de forma que os parâmeros β i (i=,...,4) podem ser inerpreados como elasicidades. Teoricamene, as variáveis renda inerna e exporações devem afear posiivamene o consumo de elericidade, enquano as variáveis arifa de energia elérica, preço de elerodomésicos e a dummy racionameno devem afear negaivamene o consumo, de forma que espera se er β > 0, β > 0 2, β < 0 3, β < 0 4 e β < 0. 5 A equação () não pode ser esimada direamene pelo méodo dos mínimos quadrados como preconiza a economeria clássica, pois problemas esaísicos podem surgir se as variáveis não forem séries emporais esacionárias. Ao invés, procedimenos da moderna economeria de séries emporais foram usados como se descreve adiane na seção 2.3 (e.g., ENDERS, 2003). 2.2 Dados Para odas as variáveis, exisem séries de dados com periodicidade anual, as quais foram coleadas no período enre 970 e 2006, oalizando 37 observações. Havia duas séries disponíveis para o consumo brasileiro de energia elérica. A primeira, da Elerobrás e disponível no sie do IPEADATA, exclui a auoprodução não ransporada. A segunda série, do Balanço Energéico Nacional (BEN), disponível no sie da Empresa Brasileira de Pesquisa Energéica (EPE), considera a auoprodução oal, ou seja, a auoprodução ransporada e a não ransporada. A diferença enre as duas séries, que era pequena algumas décadas arás, é basane significaiva aualmene. Foi uilizada a série que inclui a auoprodução não ransporada, já que esa parcela do consumo ambém depende das variáveis explicaivas uilizadas. As variáveis uilizadas e suas respecivas fones esão apresenadas na abela. A renda inerna foi obida reirando-se da variável PIB a parcela referene às exporações, ambas a preços de 2006 (em R$). Para ober a renda inerna a preços de 2006, a série do produo inerno bruo nominal foi deflacionada pelo deflaor implício do PIB com base 00 no ano de 2006 e dela foi subraída a série de exporações, deflacionada do mesmo modo. A arifa de energia elérica foi deflacionada pelo IGP-DI 2. Os valores dos anos 2005 e 2006 desa série foram obidos no sie da ANEEL. Para o preço dos elerodomésicos, foi uilizado o IPA-OG elerodomésicos da Fundação Geúlio Vargas (FGV), deflacionado pelo IPA-DI. Tabela Dados e Fones Variável Deflaor Fone C (GWh) - BEN / EPE RE (R$ 2006) Defl. implício do PIB IBGE EX (R$ 2006) Defl. implício do PIB IBGE P (R$ 2006) IGP-DI Elerobrás / ANEEL PE (R$ 2006) IPA-DI FGV Fone: Elaboração própria. Noa: Com exceção do consumo de energia elérica e pare da arifa, os dados foram obidos no sie do Ipeadaa ( O gráfico apresena as variáveis consumo de energia elérica, renda inerna e exporações após ransformação logarímica e padronização em relação à média e ao desvio-padrão. Dever ser observado que a variável arifa pode ser medida como arifa média ou arifa marginal (Maos e Lima, 2005) mas a primeira é que foi aqui uilizada aé porque não esão disponíveis dados de arifas marginais. 2 Deve ser observado que o IGP DI foi o deflaor usado aqui para fins da análise dos dados, enreano no processo de revisão arifária as arifas são reajusadas pelo IGP-M.

4 4 Aparenemene, o gráfico indica que as rês variáveis andam junas no longo prazo. De fao, enre 970 e 2006 odas apresenaram crescimeno significaivo e similar. Gráfico Evolução do consumo de energia elérica, da renda inerna e das exporações -970 a 2006 (Dados padronizados) Fone: Elaboração a parir dos dados da pesquisa. C RE EX O gráfico 2 apresena as variáveis consumo de energia elérica, arifa média de energia elérica e preço dos elerodomésicos. As séries esão em logarimo naural e ambém foram padronizadas. É possível verificar uma níida relação inversa enre o consumo e o preço dos elerodomésicos. Quano à arifa, essa conclusão, pelo menos graficamene, não é ão clara. Aé o início da década de 90, esa passou por uma drásica redução, passando a se recuperar a parir daí. Já o consumo maneve sua endência hisórica de elevação, sendo que a única variação anual negaiva se deve ao racionameno. Gráfico 2 Evolução do consumo de energia elérica, da arifa e do preço dos elerodomésicos a 2006 (Dados padronizados) Fone: Elaboração a parir dos dados da pesquisa. C P PE

5 5 2.3 Meodologia de Esimação A meodologia usada para a esimação do modelo economérico é baseada em procedimenos da moderna economeria de séries emporais. Essa meodologia explora as caracerísicas de esacionariedade e não esacionariedade das variáveis ou séries para propor modelos adequados que capurem relações de curo e/ou longo prazo enre elas (e.g. ENGLE & GRANGER, 990). Uma série é dia esacionária quando evolui de uma forma esável ao longo do empo, mais precisamene quando sua média e sua variância são consanes no empo. Ao conrário, uma série não esacionária apresena algum padrão de endência em sua evolução. Usa se a erminologia inegrada de ordem p, ou I(p), para se designar uma série não esacionária que precisa ser diferenciada p vezes aé se ornar esacionária. Uma série esacionária, nesse âmbio, é dia inegrada de ordem 0 ou I(0). Grosso modo, se as séries consideradas no modelo forem odas esacionárias (ou I(0)), o procedimeno adequado é especificar a relação enre as variáveis em níveis como um modelo veorial auorregressivo (VAR). Se as séries forem não esacionárias, mas não apresenarem ambém um padrão de co inegração, iso é, de andar junas no longo prazo, enão o procedimeno adequado ambém é a especificação de um modelo VAR mas para as séries diferenciadas aé apresenar esacionariedade. No caso em que as séries são não esacionárias de mesma ordem (odas são I(p)) e co inegram, o adequado é especificar um modelo VAR com ermos de correção de erros (VCE), ambém para as séries diferenciadas aé apresenar esacionariedade. Nos dois primeiros casos (modelos VAR) as séries não apresenam relacionameno de longo prazo, só de curo prazo. No erceiro caso (modelo VCE), as séries apresenam relacionameno de curo e longo prazos (para dealhes, ver Enders (2003)). Se além de co inegradas, algumas das séries forem exógenas (fracas), enão é possível usar uma especificação de modelo VCE esruural, onde admie se valores conemporâneos (não defasados) das variáveis exógenas no modelo influenciando o comporameno presene das endógenas. Além disso, usando se uma especificação de modelo log log, esses padrões de relacionameno no empo ficam caracerizados nos parâmeros do modelo economérico, que nesse caso podem ser inerpreados como elasicidades de curo e longo prazos. Como as caracerísicas de esacionariedade/não esacionariedade e co inegração são cruciais no âmbio da meodologia, sua implemenação envolve a realização de eses de raízes uniárias (para verificar o saus de esacionariedade) e eses de co inegração. O ese de raiz uniária aqui uilizado foi o méodo aumenado de Dickey e Fuller (ADF) e o ese de co inegração foi o procedimeno de Johansen, que esão implemenados na maioria dos sofwares 3 economéricos. Para uma descrição de ambos os eses, ver por exemplo Enders (2003). 3. Modelo Economérico 3. Tese de Raiz Uniária O primeiro passo para esimar o modelo economérico é verificar se as séries são ou não esacionárias. Para isso, foi aplicado sobre cada série o ese ADF em que a hipóese nula é de que a série é não esacionária. Os resulados esão apresenados na abela 2. Cada variável foi esada em nível e em primeira diferença. A abela repora os ermos deerminísicos (consane e/ou endência) incluídos na respeciva equação de ese, o número k de defasagens necessárias para ornar os resíduos da equação de ese descorrelaados, a esaísica τ do ese ADF, os valores críicos abulados por MacKinon para 5% e % de nível de significância e o resulado ou conclusão do ese. Os ermos deerminísicos (endência e consane) foram incluídos apenas quando esaisicamene significaivos, exceo para o ese sobre a variável consumo de energia elérica em nível. De acordo com Enders (2003), a inclusão ou não da endência no ese não deve ser decidida de modo auomáico sendo imporane anes analisar o que o gráfico da série indica. Desse modo, no ese 3 O sofware aqui uilizado foi o Eviews TM, versão 5..

6 6 para o consumo em nível, o ermo de endência foi incluído, apesar de não significaivo esaisicamene. O número de defasagens k foi escolhido de modo a minimizar o criério de Schwarz Para odas as variáveis em nível, não é possível rejeiar a hipóese nula de que há raiz uniária ao nível de significância de 5% e %, uma vez que o módulo da esaísica é inferior ao módulo dos valores críicos. Em primeira diferença, rejeia-se a hipóese nula ao nível de significância de 5% e %, já que a esaísica de ese cai na região de rejeição da hipóese nula. Assim como o ese de raiz uniária indicou para odas as séries que elas são não esácionárias em nível e esacionárias em primeira diferença, conclui se que odas são inegradas de ordem ou I(). Iso cria a possibilidade de que elas sejam co-inegradas, hipóese esada na próxima seção. Tabela 2 Resulados do Tese de Raiz Uniária Variável Equação de ese k Esaísica τ Valor críico Valor críico Resulado (ADF) (5%) (%) C consane + endência Inegrada C consane + endência Esacionária RE consane + endência Inegrada RE consane Esacionária EX consane + endência Inegrada EX consane Esacionária P consane Inegrada P sem consane e sem endência Esacionária PE consane + endência Inegrada PE consane Esacionária Fone: Elaboração a parir dos dados da pesquisa. 3.2 Tese de Co-inegração O ese de coinegração de Johansen foi realizado considerando se odas as variáveis, ou seja: consumo de energia elérica, renda inerna, exporações, arifa de energia elérica e preço de elerodomésicos. Anes de aplicar esse ese foi necessário deerminar a correa especificação do VAR uilizado na equação de ese. O número de defasagens adoado foi o que minimiza os criérios de informação de Akaike e Schwarz. O ese de co-inegração λ -raço de Johansen 4 foi enão aplicado e seus resulados esão reporados na abela 3. 4 De acordo com Gujarai (2005), se as séries apresenarem endência esocásica, o que significa dizer que a endência varia ao longo do empo, não se deve incluir o ermo de endência deerminísica no ese de co-inegração. A inclusão desse ermo se jusifica apenas no caso em que as séries apresenem endência esacionária. Para fins de comparação, foi realizada a esimação com o ermo de endência deerminísica. O resulado, enreano, não foi alerado, sendo que os dois criérios (AIC e SC) indicaram a necessidade de uma defasagem apenas.

7 Tabela 3 Tese de Co-inegração Auovalor Esaísica de Tese Valor Críico Valor Críico H 0 : nº de EC H : nº de EC (5%) (%) Nenhum Maior que No máximo Maior que No máximo 2 Maior que No máximo 3 Maior que 3 Fone: Elaboração a parir dos dados da pesquisa. 7 O ese indica, ao nível de significância de 5%, a exisência de rês equações de co-inegração (EC). A equação normalizada para o consumo fornece a seguine relação de longo prazo enre as variáveis: C = RE EX P PE (2) (0,6834) (0,9805) (0,366) (0,04928) Os valores enre parêneses referem-se aos erros-padrão. O sinal posiivo do coeficiene da variável P conraria a eoria econômica de que aumenos no preço reduzem o consumo. Esse resulado pode ser explicado pelo fao de que, no âmbio da regulação do seor, a a arifa é definida aravés de conraos de reajuse com base nos cusos das empresas. Além disso, a arifa varia por faixa de ensão, sendo normalmene uilizada nos modelos por classe. Porano, esa variável foi reirada do modelo e ouro ese de co-inegração foi realizado para as variáveis resanes. O procedimeno adoado nese ese foi o mesmo uilizado aneriormene. Pelo mesmo moivo anerior os ermos deerminísicos incluídos nesse ese foram uma consane e a variável dummy degrau D. Deerminada a correa especificação (defasagem) do modelo VAR, foi feio o segundo ese de co-inegração para as variáveis consumo de energia elérica, renda inerna, exporações e preço de elerodomésicos. Os resulados desse segundo ese esá reporado na abela 4 indica novamene a exisência de rês veores de co-inegração ao nível de significância de 5%. O veor de co-inegração para o consumo não esá aqui reporado, mas indicou que odas as variáveis são significanivas a 5% e esão de acordo com a eoria. Tabela 4 Tese de co-inegração sem a variável arifa de energia elérica Auovalor Esaísica de Tese Valor Críico 5% Valor Críico % H 0 : nº de EC H : nº de EC Nenhum Maior que No máximo Maior que No máximo 2 Maior que No máximo 3 Maior que 3 Fone: Elaboração a parir dos dados da pesquisa. Devido a uma limiação do sofware uilizado, que não considera a presença da variável exógena ao deerminar os valores críicos do ese de co-inegração, foi realizado um erceiro ese para ajudar a idenificar o número adequado de veores de co-inegração. As variáveis consideradas foram consumo de energia elérica, renda inerna, exporações e preço de elerodomésicos, sendo excluída novamene a arifa e ambém a variável D. Os resulados reporado na abela 5 indicam, ao nível de confiança de 5% e %, a exisência de apenas um veor de co-inegração.

8 Tabela 5 Tese de Co-inegração sem as variáveis arifa de energia elérica e dummy Auovalor Esaísica de Tese Valor Críico 5% Valor Críico % H 0 : nº de EC H : nº de EC Nenhum Maior que No máximo Maior que No máximo 2 Maior que No máximo 3 Maior que 3 Fone: Elaboração a parir dos dados da pesquisa Esimação do Modelo VCE Como o ese de Johansen indicou que as variáveis são co-inegradas, o procedimeno adequado é esimar um modelo VCE que incorpora um ermo de correção para os desequilíbrios apresenados na relação de longo prazo enre o consumo de elericidade e as variáveis explicaivas. Ese ermo é derivado do veor de co inegração, no enano como o sofware uilizado não inclui as variáveis exógenas no cômpuo desse veor, opou se por esimar o modelo VCE usando o procedimeno de dois eságios de Engle Granger (990). Primeiro, foi criado o ermo de correção de erros a parir da esimação por MQO da equação de co-inegração, considerando a variável D como exógena. Poseriormene, o ermo de correção de erro (defasados em um período), foi adicionado a um VAR em diferenças, obendo se assim um modelo VCE. A equação de co-inegração foi esimada por MQO obendo se: Cˆ = D +.076RE EX 0.783PE (3) (,435) (0,052) (0,08) (0,05) (0,03) As esaísicas enre parêneses referem-se aos erros-padrão. Os coeficienes esimados represenam as elasicidades de longo prazo do consumo brasileiro de elericidade. A relação enre as variáveis explicaivas e a dependene esá de acordo com a eoria e odas as variáveis são esaisicamene significaivas a %. O sinal negaivo para a consane jusifica-se pela ransformação logarímica. A equação (3) pode ser visa como uma esimaiva da relação de longo prazo enre o consumo de energia elérica e as demais variáveis consideradas. De acordo com ela, no longo prazo, o consumo brasileiro de energia elérica é elásico em relação à renda inerna e inelásico em relação às demais variáveis. Tudo mais manido consane, um aumeno de 0% na renda inerna provocaria, no longo prazo, uma variação posiiva de 0,07% no consumo. Analogamene, de acordo com o coeficiene esimado da elasicidade exporação do consumo, se o reso do mundo aumenar o consumo dos produos brasileiros em 0%, a demanda de energia elérica aumenaria em aproximadamene 3,4% no Brasil. A variável que exerce menor impaco sobre o consumo é o preço dos elerodomésicos, sendo que uma diminuição de 0% nesa, ocasionaria um aumeno de apenas,78% no consumo. Segundo Andrade e Lobão (997), no caso específico de um modelo VAR especificado com uma defasagem apenas das variáveis explicaivas, como foi o caso dese rabalho, o modelo VCE fica deerminado apenas pelo veor das consanes e dos erros de equilíbrio: Z = A + αµ + ε 0 (4) em que Z é o veor de primeira diferença das variáveis C, RE, EX e PE ; A 0 é o veor de consanes; α é o veor de coeficienes de ajusameno; µ é o ermos de correção de erros que pode ser represenado como µ ˆ = C C (em que C ˆ é dado por (3)) e ε é o veor de erros puramene aleaórios. As elasicidades de curo prazo do consumo brasileiro de energia elérica são represenadas pelos coeficienes das variáveis RE, EX e PE na equação para o consumo do modelo VCE.

9 9 De acordo com Andrade e Lobão (997), elas podem ser incluídas conemporaneamene (não defasadas ) nesa equação apenas se puderem ser raadas como exógenas, o que ocorre caso seus respecivos coeficienes dos ermos de correção de erro forem nulos. Desse modo foi esimado inicialmene um modelo VCE (abela 6), com o objeivo de deerminar quais variáveis poderiam ser raadas como exógenas. Na esimação do modelo foram acrescenadas duas variáveis do ipo dummy. A DP 0 é uma dummy pulso binária que vale um em 200 e zero caso conrário, sendo obida a parir da diferenciação da dummy D 0. A DP 8 é uma dummy pulso que vale um em 98 e zero caso conrário e foi incluída para que o modelo capasse uma variação negaiva em 98, provavelmene decorrene da redução da renda nacional. Tabela 6 Esimação do modelo VCE Variável explicaiva ª Equação C Consane (2.6254) µ ( ) 2ª Equação RE ( ) ( )* 3ª Equação EX (.84842) (.2546)* 4ª Equação PE ( ) ( ) DP ( ) ( ) (.27320) ( ) DP ( ) ( ) ( ) ( ) Fone: Elaboração a parir dos dados da pesquisa. * Termos de erro esaisicamene insignificanes. Noa: As esaísicas esão enre parêneses. Segundo o modelo esimado, as variáveis renda inerna e exporações podem ser raadas como exógenas, uma vez que os coeficienes do ermo de correção de erro são esaisicamene iguais a zero para as equações nas quais essas variáveis são dependenes (segunda e erceira coluna da abela 6). Ao nível de significância de 5%, as esaísicas para os ermos de correção de erro dessas equações ( e.2546) são menores em módulo do que o -críico, ou seja, não é possível rejeiar a hipóese nula de que esses ermos são esaisicamene insignificanes. Porano, o modelo se reduz às equações para as variáveis endógenas C e PE e as demais variáveis, iso é RE e EX podem ser raadas como exógenas. Iso é paricularmene relevane porque o modelo VCE pode ser especificado como um modelo esruural em que as variáveis exógenas enram conemporaneamene (não defasadas), o que faz senido em modelos anuais onde o efeio de variáveis defasadas ende a ser pequeno. Como o objeivo dese esudo foi analisar as relações enre o consumo de energia elérica e os seus deerminanes, apenas o resulado para a variável consumo de energia elérica foi apresenado (abela 7). Além das variáveis explicaivas uilizadas na esimação do modelo VCE da abela 6, foram esadas ouras especificações para C, as quais incluíram RE, EX, RE, EX, PE e C.

10 Tabela 7 Esimação de C Variável explicaiva Coeficienes P-valor Ajuse e diagnósicos e esaísicas Consane R² = 83.07% ( ) µ (-) Esaísica F = ( ) ( ) DP Normalidade (Jarque-Bera) = ( ) ( ) DP (-.8394) Auocorrelção (Ljung-Box) = (0.2)* RE Heerocedasicidade (Whie) = ( ) ( ) EX (3.475) C (3.8885) Fone: Elaboração a parir dos dados da pesquisa. * P-valor para o lag 4. A abela 0 apresena a melhor especificação obida. Os valores enre parêneses na segunda e quara coluna, referem-se às esaísicas e aos p-valores, respecivamene. Apesar de não significaiva a 5%, a inclusão da variável DP 8 minimiza os criérios de informação de AIC e SC e por isso não foi reirada. O coeficiene do erro de equilíbrio indica a velocidade de ajusameno para o equilíbrio de longo prazo. 2 O modelo esimado possui um bom grau de ajuse ( R = 83,07%) e as variáveis (exceo DP 8) são significaivas a 5%. A esaísica F indica que as variáveis explicaivas são significaivas para deerminar o consumo brasileiro de energia elérica. Os p-valores indicam que não é possível rejeiar as hipóeses nulas dos eses de normalidade de Jarque-Bera, de auocorrelação de Ljung-Box e de heerocedasicidade de Whie. Porano, ao nível de significância de 5%, os resíduos da equação apresenam disribuição normal, são descorrelaados (aé o lag quaro) e homocedásicos. A equação final, que leva em consideração as relações de curo e longo prazo enre as variáveis é a seguine: 0 C = µ ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) DP 0.042DP RE EX C O ermo de correção de erro ( µ ) é esacionário, assim como as variáveis em primeira diferença da equação 5 e os coeficienes esimados esão de acordo com a eoria econômica. As elasicidades calculadas são menores do que, o que indica que, no curo prazo, a demanda é inelásica em relação à renda inerna e às exporações. Tudo mais manido consane, um aumeno de 0% na variação da renda inerna ocasiona, no curo prazo, um aumeno de aproximadamene 2,78% de variação do consumo, enquano que uma variação da mesma magniude e sinal na variação das exporações provoca um acréscimo, no curo prazo, de apenas 0,78% na variação do consumo. (5) 4. Conclusão Ese rabalho apresenou uma abordagem alernaiva para se modelar a relação enre o consumo de energia elérica e seus faores explicaivos, baseada na decomposição da variável renda em renda inerna e exporações. O esudo foi moivado pela crescene imporância que em anos recenes as exporações vêm endo para o dinamismo da economia brasileira e visou medir as

11 influências diferenciadas que os mercados inerno e exerno exercem sobre o consumo de elericidade no país. Além da decomposição da renda, ambém foram considerados na análise a arifa de energia elérica, o preço dos elerodomésicos e duas variáveis dummy para capar anos aípicos do consumo, como 98 e 200. A análise foi desenvolvida aravés da consrução de um modelo economérico anual de séries emporais do ipo VCE esruural. Os resulados obidos indicam que as variáveis renda inerna, exporações e preço dos elerodomésicos são significaivas para explicar o consumo de elericidade, mas não a arifa de energia elérica. Como esperado, as elasicidades de longo prazo esimadas foram maiores (em módulo) do que as de curo prazo e, em paricular, as elasicidades em relação à renda inerna e às exporações (logo associadas à variável renda) apresenaram valores maiores que a elasicidade em relação ao preço dos elerodomésicos. Esses resulados indicam que no Brasil as variáveis referenes à renda são as que mais impacam o consumo oal de energia elérica. Uma imporane implicação desses resulados para a gesão da quesão energéica brasileira é que o crescimeno do consumo de elericidade no fuuro coloca o desafio não só de aendê lo para se eviar os chamados apagões, mas ambém para coninuar viabilizando a crescene inserção compeiiva do país no mercado global. A fala de energia elérica, se vier a ocorrer, esará resringindo não só as aividades econômicas voladas para o mercado inerno, mas ambém a capacidade exporadora do país. Nesse senido, resolver a quesão energéica é fundamenal ambém para se garanir os bons fruos da inserção do país no mercado inernacional, iso é, as condições macroeconômicas conforáveis de elevados níveis de reservas inernacionais, esabilidade inerna e credibilidade exerna da economia brasileira. Referências Bibliográficas ANDRADE, T. A & LOBÃO, W. J. A. Elasicidade renda e preço da demanda residencial de Energia Elérica no Brasil. Texo para discussão nº 489. Rio de Janeiro, IPEA, 997. ENDERS, W. Applied Economeric Time Series. Nova York, Wiley ENGLE, R & GRANGER, C. Inrodução a Co-inegração. Tradução do primeiro capíulo (Inroducion) de Long Run Economic Relaionships: Readings in Coinegraion GUJARATI, D. N. Economeria Básica. 3. ed. São Paulo, Makron Books, MATTOS, L. B. Uma Esimaiva da Demanda Indusrial de Energia Elérica no Brasil: Revisa Organizações Rurais e Agroindusriais. Vol. 7, nº 2, MATTOS, L. B. & LIMA, J. E. Demanda Residencial de energia elérica em Minas Gerais. Revisa Nova Economia. Vol. 5, n o. 3, SCHMIDT, C. A. J. & LIMA, M. A. M. A demanda por energia elérica no Brasil. Revisa Brasileira de Economia. v. 58, n., 2004.

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