Integração entre os Preços Internos e Externos no Mercado de Celulose

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1 INTEGRAÇÃO ENTRE OS PREÇOS INTERNOS E EXTERNOS NO MERCADO DE CELULOSE naisysilva@yahoo.com.br APRESENTACAO ORAL-Comercialização, Mercados e Preços NAISY SILVA SOARES; MÁRCIO LOPES DA SILVA. UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA - MG - BRASIL. Inegração enre os Preços Inernos e Exernos no Mercado de Celulose Grupo de Pesquisa: COMERCIALIZAÇÃO, MERCADOS E PREÇOS Resumo O PRESENTE TRABALHO ANALISOU A RELAÇÃO ENTRE OS PREÇOS INTERNOS E EXTERNOS NO MERCADO DE CELULOSE BUSCANDO TESTAR SE A LEI DO PREÇO ÚNICO É VÁLIDA NESSE MERCADO, NO PERÍODO DE NOVEMBRO DE 22 A FEVEREIRO DE 29. PARA ISSO, FORAM UTILIZADOS OS TESTES DE RAIZ UNITÁRIA E DE CO-INTEGRAÇÃO DE JOHANSEN E A ESTIMAÇÃO E ANÁLISE DO MODELO DE CORREÇÃO DE ERRO VETORIAL (VEC). OS RESULTADOS OBTIDOS INDICARAM QUE UM GRANDE PERCENTUAL DAS VARIAÇÕES NOS PREÇOS DA CELULOSE NOS ESTADOS UNIDOS, EM LONGO PRAZO, FOI REPASSADO PARA O MERCADO DOMÉSTICO, NO PERÍODO DE NOVEMBRO DE 22 A FEVEREIRO DE 29, E QUE A LEI DO PREÇO ÚNICO NÃO FOI PERFEITAMENTE VERIFICADA PARA O MERCADO DA CELULOSE. Palavra-chave: Lei do preço único, Co-inegração, Modelo de correção de erro veorial (VEC). Absrac THE WORK OBJECTIVES TO ANALYZE THE RELATION AMONG DOMESTIC AND INTERNATIONAL PRICES IN THE WOOD PULP MARKET FOR TO TEST IF THE LAW OF ONLY PRICE IS VALID IN THIS MARKET, BETWEEN NOVEMBER 22 AND FEBRUARY 29. UNIT ROOST TEST, JOHANSEN CO-INTEGRATION TEST AND ESTIMATION AND ANALYZE OF VECTOR ERROR CORRECTION MODEL (VEC) WERE USED. THE RESULTS SHOW THAT A CONSIDERABLE PERCENTILE OF THE VARIATIONS OF PRICES OF WOOD PULP IN UNITED STATS, IN THE LONG-RUN, WAS TRANSFERRED TO THE DOMESTIC MARKET, IN THE PERIOD FROM NOVEMBER 22 AND FEBRUARY 29, AND THAT THE LAW OF ONLY PRICE IS NOT PERFECTLY VERIFIED IN WOOD PULP MARKET. Key-words: Law of Only Price, Co-inegraion, vecor error correcion model (VEC). Sociedade eira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 1

2 1. INTRODUÇÃO Nas úlimas décadas a posição do no ranking dos maiores produores e exporadores mundiais de celulose apresenaram expressiva melhora, assim como sua parcela na produção e nas exporações mundiais do produo. Em 1961, o era responsável por,49% e,3% da produção e das exporações mundiais de celulose, respecivamene. No início dos anos 8, o país respondeu por 2,67% e 4,2% da produção e das exporações mundiais do produo, respecivamene. Em 27, o conribuiu com 6,83% da produção mundial de celulose e com 13,87% das exporações mundiais (FAO, 29). Por ouro lado, o foi o 17º produor mundial de celulose e 23º exporador, em Em 198, a posição do país no ranking dos maiores produores e exporadores mundiais de celulose melhorou consideravelmene. Nesse período, o foi o 8º produor mundial do produo e o 5º exporador. Em 27, o país ocupou a 6ª posição no ranking dos maiores produores mundiais de celulose de odos os ipos e a 2ª posição no ranking dos maiores exporadores mundiais (FAO, 29). Mas, o se desaca na produção e nas exporações de celulose de fibra cura derivada do eucalipo sendo, desde 199, líder na produção desse ipo de celulose. Em 21, a produção nacional deve aingir 1.1. oneladas; a da Espanha oneladas; Porugal 975. onelada; Chile oneladas; Uruguai, 1.825; e China 635. oneladas. Assim, consaa-se que a expecaiva é de coninuidade da posição de liderança do país no mercado de celulose de fibra cura. (BRACELPA, 28). Denre os faores que conribuíram para o crescimeno da produção e exporação brasileira de celulose pode-se ciar: i) o desenvolvimeno de uma ecnologia específica para produção de celulose com eucalipo no fim de 195; ii) a políica de incenivos fiscais ao refloresameno, a auação do Conselho de Desenvolvimeno indusrial (CDI) e os invesimenos com paricipação do Banco Nacional de Desenvolvimeno Econômico (BNDE, hoje BNDES), na década de 7; iii) faores inernos que afeam a compeiividade, como ala produividade dos refloresamenos, em razão das condições climáicas favoráveis à aividade floresal no país, possibiliando ciclos de crescimeno rápido e de ala qualidade e baixo cuso de produção em relação aos ouros países e faores exernos, como crescimeno da população mundial, da renda nos mercados compradores de celulose e do comércio mundial bem como a aberura comercial global, a expansão de empresas do seor e a implanação de ouras empresas; e iv) aceiabilidade da celulose brasileira de eucalipo no mercado inernacional, devido a sua ala qualidade (REZENDE e NEVES, 1988; GOMIDE, 1988; MEDEIROS e FONTES, 1994; PIZZOL e BACHA, 1998; VALVERDE e al, 26). Com relação ao preço da celulose, choques de preços em uma região podem ser ransmiidos a ouras levando a incereza a respeio dos preços e renda. Desse modo, segundo Rosado (26), esudos sobre a inegração enre os preços nos mercados domésico e inernacional são imporanes, pois permiem fazer previsão e moniorameno do movimeno dos preços. Em face desses aspecos que envolvem a celulose no mercado brasileiro e no mercado exerno, preende-se nese esudo verificar o comporameno dos preços da celulose e a inegração enre os preços domésicos e inernacionais, buscando idenificar se a deerminação de preços enre esses mercados é inerdependene, ou seja, se alerações de Sociedade eira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 2

3 preços em um mercado são ransmiidas aos preços em ouros mercados. Logo, procura-se esar se a Lei do Preço Único é válida para o mercado brasileiro de celulose, no período de novembro de 22 a fevereiro de METODOLOGIA 2.1. Referencial Teórico Tomou-se como referência a eoria da Lei do Preço Único (LPU), segundo a qual bens idênicos serão vendidos pelo mesmo preço independene da moeda na qual os preços são coados. A arbiragem assegura que a LPU se manenha, ignorando cusos de ranspore, barreiras ao comércio e ouras resrições (Yarbrough, 1991 ciado por AGUIAR, 1995; KRUGMAN e OBSTFELD, 25). Se a LPU for válida, em longo prazo, os preços domésicos de deerminado produo devem ser iguais àqueles que prevalecem no mercado inernacional. O processo de arbiragem inernacional que ende a igualar os preços nos mercados domésico e exerno, pois, leva a uma elevação do preço no país com preço baixo, em função do aumeno da quanidade demandada, enquano provoca queda de preço no país com preço alo, devido ao excesso da quanidade oferada. O processo de arbiragem coninua aé os preços se igualarem nos dois países (BARBOSA e al, 22). Segundo Aguiar (1995), a relação básica usada para expressar a LPU, no caso de dois países diferenes, é (equação 1). P P. E. S (1) d i em que P d preço domésico de equilíbrio de longo prazo do bem em análise; P i preço inernacional do bem, em moeda exerna; E axa de câmbio do país; S variável que represena a políica ribuária em relação ao bem analisado. Considerando em-se (equação 2): P i Pi. E, o preço inernacional converido em moeda domésica, P * d Pi. S (2) Para que os coeficienes sejam as elasicidades, aplica-se logarimo na equação 2. Assim, em-se (equação 3). * p d pi + s + u A equação 3 pode ser represenada como (equação 4): p * d + β p i α + ε O coeficiene β é a elasicidade do preço domésico em relação ao inernacional, ou seja, é a sua elasicidade de ransmissão de preço. Quando seu valor é igual a um, isso significa que variações no âmbio inernacional são plenamene ransmiidas ao mercado inerno, e quando seu valor é igual a zero, isso indica que variações do preço inernacional não conduzem a qualquer ipo de reação do preço domésico. (3) (4) Sociedade eira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 3

4 De acordo com Fackler e Goodwin (2), ciado por ROSADO (26a), exise a LPU fraca, que ocorre quando se verifica a condição de arbiragem espacial; a LPU fore, que presume que o comércio seja conínuo e a condição de arbiragem é garanida com regularidade; e a LPU agregada, enunciada em ermos de índice de preço e conhecida como Paridade do Poder de Compra. A LPU fore é um ese para a inegração perfeia e é a mais uilizada e esada. Para a LPU fore, a inegração perfeia aconece quando a ransmissão de preços enre as localidades é igual a um. A falha de duas ou mais regiões em aderir à LPU pode ocorrer pelos seguines moivos (Yarbrough e Yarbrough, 1991 ciado por COELHO, 1996; SEXTON e al, 1991): i) as regiões não esariam ligadas por arbiragem devido a cusos de ransação muio alos ou devido à inerferência do governo, iso é, as regiões represenariam mercados auárquicos; ii) haveria impedimenos para arbiragens eficienes, ais como barreiras comerciais (cuso de ranspore, barreiras arifárias ou não-arifárias), informação imperfeia, ou aversão ao risco; iii) haveria compeição imperfeia em um ou mais dos mercados. Ressala-se que é imporane disinguir enre inegração dos mercados e lei do preço único. A inegração do mercado é o processo pelo qual ocorre inerdependência de preços (FAMINOW e BENSON, 199) ou, é o processo pelo qual choques de preços são ransmiidos enre mercados espacialmene separados (GOODWIN e PIGGOT, 21). Assim, o conceio de inegração dos mercados é menos resriivo que o da lei do preço único e, além disso, é possível que dois mercados sejam inegrados, mas que a lei do preço único não seja válida, conforme observou Coelho (22). No exerior exisem alguns rabalhos analisando a inegração nos mercados domésico e inernacional de um produo floresal e a validade da lei do preço único (HÄNNINEN e al, 1997; HÄNNINEN, 1998; BUONGIORNO e UUSIVUORI, 1992; NYRUD, 22; TOIVONEN e al, 22; KAINULAINEN e TOPPINEN, 26). Porém, no, em-se evidência apenas do esudo de Soares e al (28) e de Melo (28) com ese ipo de análise para um produo floresal. Soares e al (28), consaaram 92% dos preços da borracha naural na Malásia foram ransmiidos para o no longo prazo e que a lei do preço único não foi válida para esses mercados, no período de janeiro de 2 a maio de 27. Melo (28), verificou que os mercados da madeira serrada canadense e dos esados brasileiros de São Paulo e Pará não foram inegrados espacialmene enre seembro de 22 e ouubro de 27, não permiindo que os mecanismos de arbiragem e a Lei do Preço Único funcionem como esperado Referencial Analíico Comporameno dos preços da celulose O comporameno dos preços da celulose de fibra cura no e no mercado inernacional foi verificado pela axa geomérica de crescimeno (TGC) (equação 5) (GUJARATI, 2). b Y a.. e. ε (5) em que: Y variável dependene (preço da celulose) e; T empo; a e b parâmeros a serem esimados. Sociedade eira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 4

5 Aplicando a forma logarímica, em-se (equação 6): LnY log a + bt Ln (1 + 1) b 1+ r ani log( b) r ani log( b) 1 Dese modo, a TGC (R) em percenual é obida pela equação (7). R [ ani log( b) 1] * 1 (7) Tese de raiz uniária Inicialmene, foi deerminada a ordem de inegração das séries de preços da celulose por meio do ese de raiz uniária. Se for consaado que as séries possuem a mesma ordem de inegração, pode-se proceder ao ese de co-inegração (NOGUEIRA, 21). Uilizou-se no presene rabalho o ese de Dickey-Fuller Aumenado (ADF) para a realização do ese de raiz uniária nas séries consideradas. O Tese ADF pode ser aplicado nas seguines formas, conforme observou Seddighi e al (2): - sem consane e sem endência (equação 8): m 1 + δ i i 1 X δ X X + u (8) i - com consane e sem endência (equação 9): m 1 + δx 1 + δ i i 1 X β X + u (9) i - com consane e com endência (equação 1): m 1 + β 2 + δx 1 + δ i i 1 Sociedade eira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural X β X + u (1) Segundo Enders (1995), a especificação correa do ese ADF é exremamene imporane. O fao de não incluir ermos deerminísicos (inercepo e endência) quando necessário ou vice-versa compromeem a confiabilidade do ese, levando-se à aceiação da hipóese de exisência de uma raiz uniária, quando de fao isso não ocorre. Dese modo, Seddighi e al (2) apresenou a seguine seqüência para a realização do ese de raiz uniária. i a) Tesar a hipóese H : δ na equação (1) uilizando a esaísica τ τ. Se a hipóese H : δ pode ser rejeiada, significa que a série X não coném raiz uniária e que ela é esacionária. Enão, pode-se parar o processo. Se a hipóese H : δ não pode ser rejeiada, deve-se esar a hipóese condicional H : β dado que δ e a hipóese conjuna β δ uilizando as esaísicas τ βτ e Φ 3, respecivamene. Se a hipóese nula não pode ser rejeiada, coninua-se o processo. Se a hipóese nula pode ser rejeiada, deve-se uilizar a disribuição normal para esar novamene a hipóese H : δ. Assim, se hipóese H : δ pode ser rejeiada a (6) 5

6 série X não coném raiz uniária e é esacionária. Enão, pode-se parar o processo. Se a hipóese H : δ não pode ser rejeiada a série X apresena raiz uniária e β. Segue-se para a próxima eapa. b) Tesar a hipóese condicional H : α dado que δ e a hipóese conjuna α β δ endo como base as esaísicas τ ατ e Φ 2, respecivamene. Se a hipóese H : α não pode ser rejeiada, coninua-se o processo. Se a hipóese H : α pode ser rejeiada, deve-se uilizar a disribuição normal para esar novamene a hipóese H : δ. Se a hipóese H : δ pode ser rejeiada a série X não apresena raiz uniária. Enão, pode-se parar o processo concluindo que a série é esacionária. Se a hipóese H : δ não pode ser rejeiada a série X apresena raiz uniária e α. c) A seguir, deve-se esimar a equação (9). d) Tesar a hipóese H o : δ na equação (9) com a esaísica τ µ. Se a hipóese H o : δ pode ser rejeiada, a série emporal X não coném raiz uniária. Com isso, pode-se parar o processo concluindo que a série é esacionária. Se a hipóese H : δ não pode ser rejeiada, coninua-se o processo para o o ermo consane, ou seja, esa-se a hipóese condicional H : α dado δ e a hipóese conjuna α δ com as esaísicas τ αµ e Φ 1, respecivamene. Se a hipóese H : α não pode ser rejeiada, coninua-se o processo. o Se a hipóese H : α pode ser rejeiada, uiliza-se a disribuição normal o para esar novamene a hipóese δ. Se a hipóese H : δ pode ser rejeiada a série X não apresena raiz uniária. Enão, pode-se parar o processo concluindo que a série é esacionária. Se a hipóese H : δ não pode ser rejeiada a série X apresena raiz uniária. Conclui-se que α e δ. Sendo assim, pare-se para a próxima eapa. e) Esimar a equação (8) e esar a hipóese H o : δ nesa equação com base na esaísica τ. Se a hipóese H o : δ pode ser rejeiada, conclui-se que a série X não coném raiz uniária, ou seja, é esacionária. Se a hipóese H o : δ não pode ser rejeiada, conclui-se que a série X coném raiz uniária, ou seja, é não-esacionária. Uilizou-se no presene rabalho a seqüência apresenada em Seddighi e al. (2) para a realização do ese de raiz uniária nas séries analisadas. Análise de co-inegração O conceio de co-inegração procura idenificar se duas ou mais variáveis inegradas de mesma ordem possuem uma relação de equilíbrio de longo prazo (HARRIS, 1995; MARGARIDO, 2). Os dois méodos mais uilizados para esar a exisência de co-inegração são o procedimeno de Engle e Granger e o de Johansen. Ese úlimo esa a presença de mais de Sociedade eira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural o 6

7 um veor de co-inegração e promove eses de razão de verossimilhança sobre os veores de co-inegração, sob a óica de sisema de variáveis, ao conrário do ese de Engle e Granger (BITTENCOURT e BARROS, 1996). Segundo Buongiorno e Uusivuori (1992), as esimaivas da equação (4) por procedimenos esaísicos convencionais, como os Mínimos Quadrados Ordinários, não são confiáveis, pois: os preços Pi e P d são deerminados simulaneamene em mercados inegrados, logo P j não é independene de u e a aplicação dos Mínimos Quadrados Ordinários resularia em esimaivas enviesadas e inconsisenes; e as séries de preços Pi e P d são geralmene não esacionárias. Assim, o procedimeno de Johansen é o uilizado no presene rabalho. Ese procedimeno em como pono de parida o modelo auo-regressivo veorial (VAR). Em ouras palavras, anes da realização do ese de co-inegração, deve-se deerminar o número de defasagens adequado para o modelo VAR. O referido modelo de ordem p com K variáveis pode ser represenado como (equação 11): Y θ 1 Y 1 + θ 2Y 2 + θ3y θ py p + BX + ε (11) em que Y é um veor p x 1de variáveis I(1); θ são marizes de parâmeros k x k e ε é um veor k-dimensional de ermos ruído branco. A equação (11) na forma reparamerizada é dada por (equação 12): Y Γ1 Y 1 + Γ2 Y Γp 1 Y ( p 1) + ΠY 1 + ε (12) A deerminação do número de defasagens adequado para o modelo VAR foi feia com base nos resulados dos criérios: Akaike (AIC) (equação 13), Schwarz (SC) (equação 14) e Hannan-Quinn (HQ) (equação 15) (E-VIEWS, 24). AIC 2 ( l ) + 2( k ) (13) T T SC 2 ( l ) + k log( T )/ T (14) T HC 2 ( l ) + 2k log( log( T ))/ T (15) T em que l logarimo da função de verossimilhança; k número de parâmeros esimados; e T número de observações. Ressala-se que quando os criérios aponam números de defasagens disinos, devese opar pelo número de defasagem indicada pelo criério de SC, pois ese criério é mais parcimonioso (LÜTKPOHL,1993; ENDERS, 1995). Após a deerminação do número de defasagens adequado para o modelo VAR, deve-se proceder à escolha do modelo de esimação. E-views (24) desaca os seguines modelos possíveis de esimação: i) Os dados em nível não possuem endências deerminísicas e as equações de coinegração não em inercepo. ii) Os dados em nível não possuem endências deerminísicas e as equações de coinegração apresena inercepo. iii) Os dados em nível possuem endências deerminísicas lineares, mas as equações de co-inegração êm somene inercepo. Sociedade eira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 7

8 iv) Os dados em nível e a equação de co-inegração possuem endências deerminísicas lineares. v) Os dados em nível possuem endências quadráicas e as equações de coinegração êm endências lineares. Em seguida, realiza-se o ese de Johansen para deerminar o número de veores de co-inegração, o que pode ser feio pela análise do poso (r) da mariz Π. Os eses do Traço e do máximo auovalor deerminam o poso (r) da mariz Π. O primeiro esa a hipóese nula de exisência de no máximo r veores de co-inegração e o segundo, a exisência de exaamene r veores de co-inegração conra a alernaiva de exisência de r + 1 veores (COELHO, 22). Os eses do Traço e do máximo auovalor são definidos pelas equações 16 e 17, respecivamene (ENDERS, 1995). n λ ( r) T ln(1 λ ) (16) race i r + 1 ^ i em que: ) λ i são os valores esimados das raízes caracerísicas obidos da mariz Π e T é o número de observações. ^ λ max ( r, r + 1) T ln( 1 λ r +1 ) (17) Enão, pare-se para a esimação do Veor de Correção de Erro (VEC), descrio conforme a equação 18, que em por objeivo analisar os ajusamenos de curo prazo que ocorrem nas séries co-inegradas, que são as relações de equilíbrio em longo prazo (NOGUEIRA e al, 25). ' Y Γ1 Y 1 + Γ2 Y Γp 1 Y ( p 1) + αβ Y 1 + ε (18) Y ' em que: β 1 relações de co-inegração que definem a rajeória de longo prazo enre as variáveis; α mariz dos coeficienes de ajusameno para o equilíbrio de longo prazo; e Γ i mariz de coeficienes que definem a dinâmica de curo prazo. Tese de hipóese sobre os parâmeros Coelho (22) menciona que a simples exisência de um veor de co-inegração não pode ser considerada condição suficiene para deerminar a perfeia inegração de mercado nem para a garania da paricipação de odas as séries no equilíbrio de longo prazo. Assim, segundo o auor é necessária a realização de eses de hipóeses sobre os parâmeros β, esando sua significância e a ineração enre os preços. Os eses de hipóese sobre os parâmeros permiem esar quais mercados efeivamene fazem pare do equilíbrio de longo prazo e se a inegração enre esses mercados pode ser considerada perfeia, ou seja, se uma variação no preço de um mercado é ransmiida de maneira complea ao ouro mercado em longo prazo (COELHO, 22). Conforme Johansen e Juselius (199), ciado por COELHO (22), as hipóeses sobre os parâmeros β assumem a seguine forma (equação 19): ( * 1 λ ) i ( λ ) r 2 log Q ( H ) T log, para i 1,...,r (19) i 1 1 i Nese rabalho, são esadas as seguines hipóeses nulas (H ): a) β (2) Sociedade eira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 8

9 b) β (21) Esados Unidos c) β β Esados Unidos (22) As hipóeses nulas descrias em (2) e (21) esam se os mercados nacional e inernacional podem ser considerados inegrados no período analisado. Além disso, esa-se o grau de inegração enre os referidos mercados a parir da hipóese (22). A significância do parâmero de curo prazo (α ) indica que a variável preço não é exógena fraca com relação ao parâmero de longo prazo ( β ) e vice-versa. A exogeneidade fraca significa que a variável não reage ane as mudanças na relação de equilíbrio de longo prazo. As hipóeses sobre os parâmeros α ambém assumem a forma da equação (19) (HARRIS, 1995). As seguines hipóeses nulas (H ) são esadas: a) α (23) b) α (24) Esados Unidos c) α α Esados Unidos (25) As hipóeses nulas descrias em (23) e (24) esam a exogeneidade e a hipóese (25) esa a igualdade na velocidade de resposa das variáveis a uma dada siuação de desequilíbrio de curo prazo no processo de ajuse de longo prazo. Segundo Lükepohl (24), os modelos VAR e VEC possibilia a decomposição da variância dos erros de previsão k períodos à frene, o que permie deerminar a evolução do comporameno dinâmico apresenado pelas variáveis do modelo econômico, ao longo do empo Fone de Dados Os dados uilizados são provenienes de séries emporais mensais que englobam o período de novembro de 22 a fevereiro de 28. Para represenar os preços da celulose no uilizaram-se os preços da celulose de fibra cura no Esado de São Paulo, maior produor nacional, obidos juno ao Cenro de Esudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) (CEPEA, vários números). Os preços da celulose no mercado inernacional referem-se aos preços da celulose de fibra longa nos Esados Unidos, maior produor e segundo ou erceiro exporador mundial de celulose de odos os ipos desde 196 (FAO, 29), e são da FOEX Index Ld (FOEX, 29; CELULOSE ONLINE, 28). As séries de preços nominais esão em US$/on. e foram ransformadas em logarimo para que os coeficienes enconrados expressem as elasicidades de ransmissão de preços. Ressala-se que não se rabalhou com um período maior e com mais regiões porque alguns dados não esavam disponíveis. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Para se er uma idéia do comporameno dos preços da celulose no e nos Esados Unidos, é relevane observar o Quadro 1, que apresena a TGC dos preços da celulose. Sociedade eira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 9

10 Quadro1 Taxas geoméricas de crescimeno (TGC) dos preços da celulose. TGC (% a.m.) País Unidade nov./22 a nov./22 a Jun./28 a fev./29 mai./28 fev./29 US$/.,62 *,71 * -7,77 * Esados Unidos US$/.,65 *,8 * -5,2 * Fone: Dados da Pesquisa. * significaivo em nível de 1%. Noa-se no Quadro 1, que os preços da celulose cresceram de novembro de 22 a maio de 28 nos Esados Unidos e de novembro de 22 a seembro de 28 em São Paulo, devido ao excesso de demanda. A parir daí aé fevereiro de 29 os preços caíram ano nos Esados Unidos quano no. Iso pode ser explicado pela crise financeira nos Esados Unidos que abrangeu o período considerado. Com a crise financeira a demanda de celulose caiu no e no exerior. A redução da demanda levou a uma queda considerável nos preços do produo. No período de junho de 28 a fevereiro de 29, os preços da celulose reduziram em média 7,7% ao mês em São Paulo e 5,% nos Esados Unidos. Observa-se na Figura 1 que as séries de preços mensais da celulose, se movimenaram junas no período analisado. Enão, aparenemene, ais séries seriam coinegradas, ou seja, haveria uma relação de equilíbrio de longo prazo enre elas. Todavia, esa afirmação deve ser examinada crieriosamene. Sendo assim, procedeu-se a verificação economérica da co-inegração dos mercados de celulose. Mais especificamene, realizou-se a análise de co-inegração dos preços da celulose em São Paulo e nos Esados Unidos, bem como da ransmissão de preços e da inegração do mercado Tese de Raiz Uniária Nesa sessão apresenam-se os resulados do ese de Dickey-Fuller Aumenado (ADF) na série de preços da celulose do e dos Esados Unidos, realizado conforme o procedimeno de Seddighi (2), descrio aneriormene. Os resulados do ese para a série de preços em nível são descrios no Quadro 2. Quadro 2 Resulados do ese de ADF em nível para as séries mensais de preços da celulose no e nos Esados Unidos, novembro de 22 a fevereiro de 29. Modelo Com inercepo e endência 1 Somene com Valores Valores Calculados Esaísica Críicos Preços do Preços dos (5%)* Esados Unidos τ τ -3,47-2,19-2,19 Φ 3 6,73 3,29 3,61 τ βτ 2,81 1,72 1,47 τ ατ 3,14 2,34 2,48 Φ 2 5,13 2,25 2,41 τ -2,9-2,6-2,36 τ Sociedade eira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 1

11 inercepo τ αµ 2,56 1,78 2,21 Φ 1 4,86 1,82 2,48 Sem inercepo e τ τ -1,94 -,29 -,13 sem endência Fone: Dados da pesquisa. 1 p-valor da endência na série de preços do,885; p- valor da endência na série dos Esados Unidos,144. Com o ese ADF em nível para a série de preços do com inercepo e com endência, observou-se um τ calculado -2,19. Para os níveis de significância de 5%, o valor críico de τ τ é -3,47. Uma vez que o valor calculado é menor em módulo que o valor críico, a hipóese nula de raiz uniária não pode ser rejeiada. Tesando o coeficiene da endência, verificou-se um τ βτ calculado da ordem de 1,72. O valor críicos de τ βτ é 2,81 para um nível de significância de 5%. Como o valor calculado apresenou-se menor em módulo que o valor críico, a hipóese nula de raiz uniária não pode ser rejeiada. Ese resulado ambém foi verificado pela esaísica Φ 3. O próximo passo foi, enão, esar o inercepo usando a esaísica τ ατ. O valor críico τ ατ para um nível de significância de 5% é 3,14. Sendo que τ ατ calculada foi igual a 2,34, a hipóese nula de raiz uniária não pode ser rejeiada, novamene. Ese resulado, ambém é verificado por meio da esaísica Φ 2. Logo, deu-se coninuidade ao processo, realizando o ese ADF somene com inercepo. Nese caso, observou-se um τ calculado 2,6. Para os níveis de significância de 5%, o valor críico de τ τ é -2,9. Porano, a hipóese nula de raiz uniária não pode ser rejeiada. Os valores críicos τ αµ para um nível de significância de 5% é 2,56. Como τ αµ calculado corresponde a 1,78, a hipóese nula de raiz uniária não pode ser rejeiada. Ese resulado ambém ocorre pela esaísica Φ 1. No próximo passo, ou seja, a realização do ese ADF sem inercepo e sem endência foi observado um τ é -1,94 para um nível de τ calculado -,29. Como o críico significância de 5%, a hipóese nula de raiz uniária não pode ser rejeiada. Porano, consaa-se que a série de preços do possui raiz uniária, encerrando-se o procedimeno. Com relação a serie de preços dos Esados Unidos, considerando o modelo com consane e com endência para realizar o ese de ADF em nível foi verificado que τ calculado é -2,19 e τ críico com 5% de significância são -3,47. Assim, a hipóese nula de raiz uniária não pode ser rejeiada. Comparando os valores críicos de τ βτ, apresenados aneriormene, com τ βτ calculado 1,47, conclui-se que a hipóese nula de raiz uniária não pode ser rejeiada. O mesmo foi consaado pela esaísica Φ 3. Sociedade eira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 11

12 Tesando o inercepo usando a esaísica τ ατ, em-se τ ατ calculado igual a 2,48. Como ese valor é menor em módulo que o valor críico τ ατ, a hipóese nula de raiz uniária não pode ser rejeiada. Coninuando o processo com o ese ADF somene com inercepo, observou-se um τ calculado -2,36. Para os níveis de significância de 5%, o valor críico de τ τ é -2,9. Por conseguine, a hipóese nula de raiz uniária não pode ser rejeiada. Comparandoτ αµ calculado (2,21) com o valor críico τ αµ para um nível de significância de 5%, não se pode rejeiar a hipóese nula de raiz uniária. O mesmo se observa pela esaísica Φ 1. Realizando o ese ADF sem inercepo e sem endência, observou-se um τ calculado -,13 e τ críico -1,94 para 5% de significância. Com isso, a hipóese nula de que a série possui raiz uniária não pode ser rejeiada, encerrando-se o procedimeno. Como as séries sob análise não são esacionárias em nível, pariu-se para a realização do ese ADF em primeira diferença. Os resulados enconrados esão apresenados no Quadro 3. Quadro 3 Resulados do ese de ADF em primeira diferença para as séries mensais de preços da celulose no e nos Esados Unidos, novembro de 22 a fevereiro de 29. Modelo Valores Críicos (5%)* Esaísica Valores Calculados Preços do Preços dos Esados Unidos Com inercepo e endência 1-3,47 τ τ -3,67-3,57 Fone: Dados da pesquisa. 1 p-valor da endência,131; 2 p-valor da endência,74. Analisando a série de preços do em primeira diferença com consane e com endência observou-se que τ calculado é igual a -3,67 e τ críico com significância de 5% de - 3,47. Como τ calculado é maior que τ críico em módulo a hipóese nula de raiz uniária pode ser rejeiada. Com isso, encerrou-se o processo, concluído que a série de preços do é esacionária na primeira diferença. Na série de preços dos Esados Unidos em primeira diferença com consane e com endência, o τ calculado é de -3,57. Como τ críico com significância de 5% é -3,47, a hipóese nula de raiz uniária pode ser rejeiada. Enão, encerrou-se o processo, verificando que a série de preços dos Esados Unidos é esacionária na primeira diferença como a do. Sineizando, o ese de raiz uniário revelou que as séries de preço do e dos Esados Unidos possuem a mesma ordem de inegração. Elas, são inegradas de ordem 1, ou seja, são I(1). 3.2 Teses de Johansen para co-inegração Sociedade eira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 12

13 Segundo os criérios Akaike (AIC), Schwarz (SC) e Hannan-Quinn (HQ) o modelo VAR deve possuir duas defasagem (Quadro 4). Em ouras palavras, esses criérios indicaram um VAR (2). Quadro 4 Deerminação do número de defasagens do modelo VAR. Lag AIC SC HQ -5, , , , , , ,47887* -1,933* -1,32472* 3-1, , , , , ,63 Fone: Dados da Pesquisa. * indica a ordem selecionada pelo criério. Com relação à escolha do modelo de esimação, aplicou-se o que considera endências deerminísicas lineares nos dados em nível, mas equações de co-inegração somene com inercepo, pois os p-values do componene de endência apresenados no Quadro 2 é significaivo nas duas séries de preço analisadas. Os resulados do ese de Johansen para deerminar o número de veores de coinegração, obidos pelos eses do raço e do máximo auovalor, são apresenados no Quadro 5. Quadro 5 - Resulados do ese de co-inegração de Johansen para as séries mensais de preços da celulose no e nos Esados Unidos, novembro de 22 a fevereiro de 29. Hipóese nula Tese do Traço Valor Críico (5%) Tese do máximo auovalor Valor Críico (5%) r 3,11786 * 25,32 22,12769 * 18,96 r 1 7, ,25 7, ,25 Fone: Dados da pesquisa. *indica rejeição da hipóese nula a 5% de significância. Verifica-se no Quadro 5, que a hipóese nula de que não há nenhum veor de coinegração foi rejeiada em nível de 5%. Em função dese resulado, pode-se inferir que as séries de preço da celulose analisadas, apresenam um veor de co-inegração. O Quadro 6 apresena o veor de co-inegração. A normalização foi efeuada considerando-se que o valor da esimaiva do coeficiene da variável preço no assumiu valor igual à unidade. A esimaiva do coeficiene de longo prazo β para a variável preço nos Esados Unidos mosrou que 98,81% das variações nos preços da celulose nesse país, foram ransmiidas para o preço no no longo prazo. Quadro 6 Esimaiva do parâmero de longo prazo β para as séries mensais de preços da celulose no e nos Esados Unidos, novembro de 22 a fevereiro de 29. Esimaiva do parâmero de Séries longo prazo β Sociedade eira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 13

14 Preço no 1, -,9881* Preço nos Esados Unidos (,37)** Fone: Resulados da pesquisa. * significaivo em nível de 1%; ** o valor enre parênese indica o desvio padrão. Com base nos resulados apresenados no Quadro 7, observou-se que a hipóese nula sobre os parâmeros β e β Esados Unidos pode ser rejeiada. Assim, os movimenos de preços no e no mercado dos Esados Unidos foram significaivamene relevanes no esabelecimeno do padrão de equilíbrio de longo prazo. Além disso, eses mercados podem ser considerados como inegrados, no período analisado, de modo que choques ocorridos em um mercado foram repassados para o ouro no longo prazo. Como esses mercados apresenaram-se inegrados, foi esada a hipóese de perfeia inegração enre os mesmos, verificando-se a rejeição dessa hipóese. Assim, pode-se dizer que a aleração de preços em um mercado não foi compleamene ransmiida ao ouro mercado no longo prazo. Porano, a parir dese resulado, consaa-se que a Lei do Preço Único não foi perfeiamene verificada para o mercado da celulose no período analisado (Quadro 7). A ausência da perfeia inegração pode ser resulado de cusos de ransação relacionados a frees, axas poruárias, enre ouros, conforme observou Cunha (28), numa análise semelhane à do presene rabalho, porém, com o mercado de café. Conudo, pode-se inferir que quando os preços da celulose aleram nos Esados Unidos o preço inerno pode alerar num percenual considerável no. Quadro 7 Tese de significância de resrição sobre o parâmero de longo prazo ( β ) do veor de co-inegração. Razão de Hipóese nula Valor críico (5%) Verossimilhança β 5,75* 3,84 β Esados Unidos 5,77* 3,84 β β Esados Unidos 5,76* 3,84 Fone: Dados da pesquisa. * indica rejeição a 5% de significância. Observando o Quadro 8 pode-se dizer que 11,54% do desequilíbrio de curo prazo referene à rajeória de longo prazo foram corrigidos a cada mês. Verificou-se, enão, que esses desequilíbrios ransiórios são corrigidos lenamene. Quadro 8 Esimação do VEC referene à variável preço da celulose no, novembro de 22 a fevereiro de 29. Variável Coeficiene Esaísica Desvio padrão explicaiva esimado u -1 -,11549* -2,2184,578 Fone: Dados da pesquisa. * significaivo em nível de 5%. Os eses de hipóese sobre o parâmero α, revelaram que na série de preços do a hipóese de exogeneidade fraca foi rejeiada, iso é, os níveis dos preços no Sociedade eira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 14

15 reagiram a desequilíbrios ransiórios que ocorreram nos níveis dos preços dos Esados Unidos. Já a série de preços dos Esados Unidos se revelou exógena fraca com respeio ao equilíbrio de longo prazo. Em ouras palavras, como era esperado, as coações dos Esados Unidos influenciou os níveis de preços no. Além disso, consaou-se que ambos os mercados reornam a um dado desequilíbrio a velocidades esaisicamene diferenes (Quadro 9). Quadro 9 Tese de significância de resrição sobre o parâmero α do veor de coinegração. Hipóese nula Razão de Verossimilhança Valor críico (5%) α 4,14* 3,84 α Esados Unidos,1 ** 3,84 α α Esados 4,79 * 3,84 Unidos Fone: Dados da pesquisa. * indica rejeição a 5% de significância; ** indica aceiação a 5% de significância Decomposição da Variância e Função de Impulso Resposa Com base nos dados do Quadro 1, verificou-se que o preço da celulose no sofreu influencia considerável do preço nos Esados Unidos. No primeiro e no segundo mês o preço da celulose nos Esados Unidos explicou 21,84% e 39,95% das variações no preço da celulose no, respecivamene. Mas, foi no séimo mês que o preço da celulose nos Esados Unidos explicou a maior parcela do preço da celulose no, 76,73%. Por ouro lado, o preço da celulose no explicam uma parcela pequena do erro de previsão. No primeiro mês o preço da celulose no país não explicou o preço da celulose nos Esados Unidos. No segundo mês, o preço da celulose no explicou,88% do preço da celulose nos Esados Unidos. Raciocínio análogo pode ser feio para os ouros períodos (Quadro 1). Sendo assim, a análise da decomposição da variância ambém confirmou o resulado do ese de significância de resrição sobre o parâmero α. Quadro 1 Decomposição da variância dos erros de previsão do preço da celulose, em porcenagem. Decomposição da Variância Decomposição da Variância dos Esados Unidos do Mês Preço nos Preço no Preço no Preço no Esados Unidos Esados Unidos 1 1,, 21, ,11377, , ,51112, , Sociedade eira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 15

16 4 99,6419, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,6895 6, Fone: Dados da pesquisa. No ocane à função de impulso resposa, os resulados são apresenados no Quadro 11. Ressala-se que foi discuido o impaco do preço da celulose nos Esados Unidos sobre o preço da celulose no, em cada mês, em ermos de elasicidades e vice-versa. Quadro 11 Impulso-elasicidade dos preços da celulose no e nos Esados Unidos. Resposa dos Esados Unidos Resposa do Período Preço nos Esados Unidos Preço no Preço no Esados Unidos Preço no 1,17711,,1558, ,28845,321,2164, ,3976,1769,31266,1963 4,465 -,154,34914, , ,8674,3494,1486 6, ,16826,3773,2871 7,1327 -,25147,246 -, ,61E-5 -,31486, , , ,3525,9829 -, ,2198 -,35696,2951 -, , , ,363 -, , ,2854 -,827 -,25477 Fone: Dados da pesquisa. Os dados do Quadro 11 revelaram que no primeiro mês um aumeno inesperado de 1% no preço da celulose nos Esados Unidos ende a levar ao aumeno no preço no em,1%. No segundo mês um aumeno inesperado de 1% no preço da celulose nos Esados Unidos aumenou o preço no em,21%. De forma semelhane, podem ser inerpreadas as elasicidades nos demais períodos. Consaou-se, ambém, que o incremeno inesperado no preço da celulose no não afeou o preço nos Esados Unidos aé o quino mês Avaliação do VEC Com relação à avaliação do VEC, verificou-se pelo ese ADF que o comporameno médio dos seus resíduos do referido modelo foi saisfaório, obendo Sociedade eira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 16

17 resíduos próximos a um ruído branco, pois o valor calculado de ADF é maior em módulo que o valor críico em nível de 1% de probabilidade. (Quadro 12). Quadro 12 Resulados do ese ADF em nível nos resíduos do VEC. Modelo Esaísica Valores Críicos (1%) Valor Calculado Com inercepo e τ τ endência -4,9-8,47 Fone: Dados da pesquisa. 4. CONCLUSÃO Com base nos resulados enconrados, concluiu-se que um grande percenual das variações nos preços da celulose nos Esados Unidos, no longo prazo, foi repassado para o mercado domésico no período de novembro de 22 a fevereiro de 29. Consaou-se que esses mercados não são perfeiamene inegrados, uma vez que a hipóese de perfeia inegração enre os mesmos foi rejeiada. Assim, a Lei do Preço Único não foi perfeiamene verificada para o mercado da celulose no referido período. Os preços no foram influenciados pelos preços dos Esados Unidos. Porém, o conrário não é verdadeiro. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGUIAR, D. R. D. Transmissão de Preços Mensais enre os Mercados Exerno e Inerno: Uma aplicação do Modelo de Mundlak-Larson. Revisa de Economia e Sociologia Rural. Brasília, v. 33, n. 4, p , ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CELULOSE E PAPEL BRACELPA. Refloresameno. Disponível em: <hp:// Acesso em 2/2/29. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CELULOSE E PAPEL BRACELPA. Seor de Celulose e Papel. 28. Disponível em: <hp:// Acesso em: 3/4/28. ASSOCIAÇÃO MINEIRA DE SILVICULTURA SILVIMINAS. Por denro do Eucalipo: Aspecos sociais, ambienais e econômicos do seu culivo. (28). Disponível em: <hp:// Acesso em: 14/3/28. BARBOSA, M. Z.; MARGARIDO, M. A.; NOGUEIRA JÚNIOR, S. Análise da elasicidade de ransmissão de preços no mercado brasileiro de algodão. Nova Economia, Belo Horizone, v.12, n.2, p.79-18, jul./dez.22. Sociedade eira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 17

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