UMA ESTIMATIVA DA DEMANDA MATTOS, INDUSTRIAL L. B. de DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL:

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1 238 UMA ESTIMATIVA DA DEMANDA MATTOS, INDUSTRIAL L. B. de DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL: An esimae of he indusrial elecriciy demand in BRAZIL: Leonardo Bornacki de Maos 1 RESUMO Com ese rabalho, objeivou-se quanificar as relações enre a demanda de energia elérica e seus principais deerminanes na classe Indusrial do Brasil, no período de 1974 a Após idenificar que as séries esudadas eram não-esacionárias, opou-se pela uilização do méodo de Co-Inegração e Mecanismo de Correção de Erros (MCE). Os resulados enconrados foram condizenes com o esperado. A demanda indusrial mosrou-se inelásica ao preço da energia, no curo e no longo prazo. Com relação à renda, a demanda indusrial mosrou-se inelásica no curo prazo, mas elásica no longo prazo. O parâmero esimado para um faor subsiuo à energia não foi esaisicamene significaivo, indicando que não há um subsiuo próximo para a energia elérica no seor Indusrial. Ese fao evidenciou a necessidade de um programa de reesruuração e expansão do Sisema Elérico brasileiro, de forma susenada, como condição para a manuenção e o crescimeno da aividade indusrial no País. Palavras-chave: demanda de energia elérica, Co-Inegração, Mecanismo de Correção de Erros. ABSTRACT This work aims o quanify he relaions beween he elecriciy demand and is main deerminans in he Indusrial secor of Brazil, in he period beween 1974 and Afer idenifying ha he sudied series were nonsaionary, he use of he Coinegraion Approach and an Error-Correcion Mechanism was oped. The resuls obained have urned ou as according o he expeced. The indusrial elecriciy demand is price inelasic in boh shor and long run. The resuls sill poined ou ha such demand is inelasic o income in he shor run, bu elasic in he long run. The parameer esimaed for a subsiue facor o he energy was no significan, indicaing ha here is no close subsiue for elecriciy in he Indusrial secor. This fac evidenced he necessiy of a program of reorganizaion and expansion for he Brazilian Elecrical sysem as condiion for he mainenance and he growh of he indusrial aciviy in he counry. Key words: elecriciy demand, Coinegraion, Error Correcion Mechanism. 1. INTRODUÇÃO No início do século XXI, é difícil conceber uma sociedade que não dependa da energia elérica no seu coidiano. O homem desenvolveu e muliplicou aparaos que requerem sua uilização. A luz elérica subsiuiu o lampião e iluminou as ruas; a elevisão rouxe a imagem e o som para o inerior das residências; a máquina de escrever cedeu espaço aos compuadores; o progresso ecnológico elevou sua paricipação na indúsria, nos ranspores, nos hospiais, nas escolas e em muias ouras siuações. Enfim, a energia elérica em sido indispensável, seja por prover praicidade e conforo, ou por aender às necessidades básicas da população. No Brasil, rês grandes classes consumidoras se beneficiam dessa energia. Hisoricamene, a classe Indusrial sempre foi a responsável pela maior parcela do mercado consumidor. Em seguida, esão as classes Residencial e Comercial, respecivamene. Os demais consumidores são agregados em uma única classe, denominada Ouros. Em 2003, de acordo dados da Elerobrás (2004), o consumo oal de energia elérica foi de GWh, sendo que a classe Indusrial foi o maior consumidor, responsável por 43,2% do consumo oal. A classe Residencial ocupou o poso de segundo maior consumidor, com 25,3%, enquano a classe Comercial e Ouros, 15,8% e 15,7%, respecivamene. Dessa forma, devido à expressiva paricipação da classe Indusrial no consumo oal dessa energia, o mercado consumidor se concenra na região Sudese, uma vez que esa é a região mais indusrializada do País. O seor elérico brasileiro, responsável por produzir e fornecer a energia elérica aos consumidores, apresena algumas paricularidades quando comparado a ouros países. Desacam-se a predominância de usinas hidreléricas no seu parque gerador 2, em decorrência de condições geográficas amplamene favoráveis, e a presença de grandes exensões de linhas de ransmissão. 2 Aproximadamene 90% da capacidade de geração insalada são de origem hidráulica. Em ermos de produção efeiva, essa proporção aproxima-se de 95% (BRASIL, 2003). 1 Mesre em Economia Aplicada, DER Universidade Federal de Viçosa/UFV, Bacharel em Ciências Econômicas,PUC/BH, Técnico Indusrial em Eleromecânica CEFET/MG Rua João José Araújo 30/302 Clélia Bernardes Viçosa,MG leobornacki@yahoo.com.br Organ. rurais agroind., Lavras, v. 7, Recebido n. 2, p , em 04/05/ e aprovado 06/10/2004

2 Uma esimaiva da demanda indusrial A segunda meade da década de 1990 marcou o início de um inenso processo de ransformação nas condições de funcionameno desse seor. Segundo Pires (1999), denre as mudanças ocorridas, mereceu desaque o redesenho do papel do Esado, cuja inervenção passou a er caráer regulaório em derimeno da provisão direa dos serviços. Algumas medidas adoadas foram a criação da Agência Nacional de Energia Elérica (ANEEL) em 1996, do Mercado Aacadisa de Energia Elérica (MAE) em 1998, do Operador Nacional do Sisema Elérico (ONS), que começou a funcionar em março de 1999 e do Conselho Nacional de Políica Energéica, em meados de Enreano, os objeivos de odas essas mudanças não foram alcançados na ínegra. Diane da insuficiência dos invesimenos na expansão dos segmenos de geração e ransmissão, e da ocorrência de um dos piores regimes pluvioméricos das úlimas décadas, foi implanado um programa de racionameno do consumo de energia elérica que vigorou enre junho de 2001 e fevereiro de 2002, em quase odo erriório nacional 4. Apesar do programa er sido bem-sucedido, rouxe resulados negaivos para a economia brasileira. 5 Em 17 de dezembro de 2003, o Minisério das Minas e Energia (MME) apresenou o novo Modelo Insiucional do Seor Elérico, objeivando reverer os efeios negaivos do modelo que vigora desde de 1995, bem como reduzir consideravelmene os riscos de recorrência de ais efeios (BRASIL, 2003). Nesse novo Modelo, a análise da demanda de energia elérica em imporância esruural e conjunural no planejameno e no gerenciameno do seor elérico brasileiro, por exercer impaco direo e/ou indireo sobre as seguines decisões: Programas decenais de expansão da geração, ransmissão e disribuição; Planejameno da operação dos sisemas; Programas de invesimeno das empresas; Conraos de compra e venda de energia enre empresas; Preço da energia no Mercado Aacadisa; Programa de liciação de obras do agene regulador, denre ouros. 3 Para maiores dealhes, ver Pires (1999). 4 O programa foi implanado nas regiões Sudese, Cenro-Oese, Nore e Nordese. Na região Nore, eve menor duração, esando presene enre agoso de 2001 e janeiro de Para dealhes, ver Pires e al. (2002). 5 A Secrearia de Políica Econômica (2001) esimou em dois ponos percenuais o impaco do racionameno de energia elérica sobre o crescimeno previso (4,4%) do PIB brasileiro no ano de No seor elérico, os projeos de invesimeno são, geralmene, inensivos em capial, requerem elevados invesimenos e demandam grandes prazos de mauração. Assim, os reornos são obidos a longo prazo, o que ornam maiores as incerezas, principalmene as relacionadas à evolução do mercado consumidor. Dessa forma, o esudo da demanda de energia elérica se orna ainda mais imporane para os planos de invesimenos. A principal quesão a qual preende-se responder com ese rabalho é em que medida alerações nas arifas de energia elérica e na renda dos consumidores podem influenciar a evolução do consumo de energia elérica. Especificamene, preendeu-se deerminar as elasicidades-preço e renda da demanda, de curo e longo prazo, dado que esas são variáveis de grande imporância para o planejameno energéico do País, bem como para formulações de políicas arifárias. A análise proposa nese esudo cobriu o período de 1974 a 2002 e se resringiu à classe Indusrial, maior consumidor de energia elérica no Brasil. Sugere-se, para esudos poseriores, a análise da demanda das ouras classes consumidoras. Ouros esudos sobre a demanda indusrial de energia elérica já foram realizados para o Brasil, sendo uilizados, no máximo, dados aé o ano de Modiano (1984) enconrou para o período de 1966/1981, elasicidades-preço iguais a -0,451 e -1,222 para o curo e longo prazo, respecivamene. As elasicidades-renda enconradas foram 0,502 e 1,360 para o curo e longo prazo, respecivamene. Schmid & Lima (2002) enconraram, em esudo referene ao período de 1969 a 1999, elasicidades-preço iguais a -0,034 e -0,129 para o curo e longo prazo, respecivamene. Esses mesmos auores enconraram elasicidades-renda iguais a 0,220 e 1,718 para o curo e longo prazo, respecivamene. Enreano, ambas elasicidades de curo prazo não foram esaisicamene significaivas Referencial Teórico 2. METODOLOGIA Vários são os faores que influenciam a demanda de um indivíduo por deerminado bem ou serviço. A eoria econômica que aborda a demanda por bens e serviços baseia-se na maximização da uilidade do consumidor, dada sua resrição orçamenária 6. 6 A resrição orçamenária à qual o consumidor esá sujeio implica que a soma de odas as despesas com os vários bens por ele consumido em que ser menor ou igual à renda que ese dispõe.

3 240 MATTOS, L. B. de De modo geral, o pono de parida para a análise da demanda de mercado por deerminado bem (ou serviço) é considerar a quanidade demandada como função do nível de renda, do preço do bem em quesão, do preço dos bens complemenares e/ou subsiuos, e do amanho da população. A relação enre a demanda de um bem i e os faores que a influenciam pode ser represenada da seguine forma: d Q f P,..., P, R, Pop ), com i = 1, 2,..., n (1) i ( i n d em que Q i é a quanidade demandada de deerminado bem i; P i,..., P n são os preços dos bens, inclusive do bem i; R é a renda; Pop é a população e é o empo. Enreano, há alguns bens, como a água e a energia elérica, que apresenam algumas paricularidades na relação enre preço e quanidade demandada. Esses bens são oferados e demandados segundo arifas que variam por blocos de consumo. Em decorrência, a linha orçamenária orna-se não linear e possui, a cada nível arifário, uma inclinação diferene. Porano, esses bens não possuem apenas um preço de equilíbrio, mas uma lisa de preços, o que dificula a especificação de suas demandas Como resulado dessa especificidade, um dos ponos mais discuidos na lieraura econômica, que aborda a demanda de energia elérica, é a especificação da variável preço. Há auores que defendem a uilização do preço marginal, enquano ouros, o uso de preços médios. O preço marginal é o preço cobrado por unidade de consumo referene ao bloco no qual recai a quanidade oal consumida, enquano o preço médio é obido pela divisão do valor oal pago pela quanidade oal consumida (SILVA, 2001). Taylor (1975), após realizar uma revisão de onze esudos sobre demanda de energia elérica, concluiu que a especificação mais correa de uma função de demanda de um bem que possui preço em bloco é aquela em que há ano o preço médio quano o preço marginal. Bjorner e al. (2001) defendem que, em geral, a uilização de preços marginais deve ser preferida ao uso de preços médios. Iso porque, quando os preços médio e marginal são diferenes, o primeiro é função da quanidade consumida e, porano, dos faores que influenciam a demanda, ornando o preço médio uma variável endógena em vez de exógena. Porém, os auores consideram que a endenciosidade das esimaivas, decorrene da presença da endogeneidade, parece ser limiada. Kamerschen & Porer (2004) ambém preferem o preço marginal, mas consideram que a endogeneidade dos preços faz com que a elasicidade-preço da demanda se orne posiiva. Os esudos que êm sido realizados para o Brasil uilizam a arifa média nas esimaivas da função de demanda 7. Os auores acrediam que essa variável é uma boa escolha para responder a alerações na quanidade demandada de energia elérica. Andrade & Lobão (1997) lembram ainda que, informações referenes às arifas marginais não são disponíveis, raificando o uso da arifa média. Em concordância com esses auores, nese esudo foi uilizada a arifa média de energia na esimação da demanda. Acrediou-se ambém que essa é a variável de conhecimeno do consumidor quando esse define ou alera seu padrão de consumo de energia elérica. De forma geral, a demanda de energia elérica é abordada como função de faores econômicos e do esoque dos equipamenos que necessiam de energia elérica para seu funcionameno, podendo ser represenada da seguine forma: Q = f (PE, R, EE ) (2) em que Q é a quanidade demandada de energia; PE é o preço da energia (arifa); R é a renda do consumidor; EE é o esoque de equipamenos que necessiam de energia elérica para seu funcionameno; e é o empo. De acordo com a eoria, aumenos (reduções) na arifa de energia, coeeris paribus, provocam redução (aumeno) na quanidade consumida, indicando relação inversa enre as duas variáveis. Tais alerações fazem com que os consumidores procedam de duas formas: alerando a uilização dos equipamenos já exisenes, ou adquirindo novos e mais eficienes equipamenos. Assim, a demanda é um resulado indireo do uso de equipamenos que necessiam de energia elérica para seu funcionameno (BERNDT, 1991; KAMERSCHEN & PORTER, 2004). A renda dos consumidores influencia a demanda de energia elérica posiivamene, de forma direa e indirea. Quando há aumeno nessa variável, manendo-se as demais variáveis consanes, ocorre mudança na resrição orçamenária, a qual o consumidor esá sujeio, permiindolhe maior consumo dos bens, denre os quais, esá a energia elérica. Esse primeiro efeio depende do esoque de equipamenos já exisene, sendo alerada apenas sua axa de uilização. O consumidor pode ambém decidir pela aquisição de novos equipamenos, aumenando o esoque e, conseqüenemene, o consumo de energia elérica. 7 Alguns desses esudos são: Andrade & Lobão (1997), Braga (2001), Modiano (1984), Schmid & Lima (2002) e Silva (2001).

4 Uma esimaiva da demanda indusrial Uma medida para o esoque dos equipamenos em sido considerada problemáica devido à qualidade dos dados. Segundo Holedahl & Jouz (2004), alguns procedimenos foram desenvolvidos a fim de eviar a uilização desa variável. Esses procedimenos uilizam um modelo de ajusameno parcial, fazendo disinção enre o consumo desejado de longo prazo (ou de equilíbrio) e o de curo prazo. O primeiro depende, denre ouros faores, da renda e dos preços relaivos. Enreano, segundo Bernd (1991), esses procedimenos não permiem que sejam separados os efeios de curo prazo dos de longo prazo, e os resulados obidos normalmene esão abaixo do esperado. Sendo assim, nese esudo opou-se por não considerar expliciamene o esoque de equipamenos na especificação da demanda de energia elérica, acrediandose que os efeios dessa variável sobre a demanda de energia elérica são capados pelas variações nas arifas e na renda dos consumidores. Desa forma, a equação (2) deve ser reescria, conforme (3): Q = f (PE, R ) (3) em que variáveis seguem conforme definido aneriormene. Segundo Bjorner e al. (2001), em se raando da demanda indusrial, a energia elérica pode ser considerada um faor de produção, assim como os faores rabalho e capial. Considerando os preços da energia e de ouros faores como exógenos, a demanda pode ser expressa em função do valor adicionado pela empresa e do preço da energia em relação aos faores rabalho e capial. De acordo com essa especificação, a demanda não é influenciada pelo preço de ouros ipos de energia. Silk & Jouz (1997) não concordam, por considerarem a dependência em relação aos preços de seus subsiuos, mesmo reconhecendo as resrições ao uso desses subsiuos. Apesar de não haver consenso sobre o fao da demanda de energia elérica ser influenciada pelo preço de um subsiuo, nese rabalho foi considerada essa possibilidade. Há de se considerar que apenas pare dos equipamenos pode funcionar com a uilização de um subsiuo da energia elérica, enquano ouros, como os moores de indução, não possuem subsiuos para esse ipo de energia. A disponibilidade de um subsiuo e os cusos envolvidos na adapação dos processos produivos a ouros ipos de energia, que venham a subsiuir a elérica, são elemenos que provavelmene exercem influência sobre a decisão do consumidor. Nese caso, a relação enre a demanda de energia elérica e seus deerminanes, dada por (3), deve ser alerada, acrescenando-se a variável preço do subsiuo, como se segue: Q = f (PE, R, PS ) (4) em que PS é o preço do faor subsiuo 8 à energia elérica e as demais variáveis conforme definido aneriormene Modelo Analíico De acordo com Andrade & Lobão (1997), para especificar uma função de demanda de energia elérica é necessário considerar que oda a quanidade de energia demandada é efeivamene fornecida. Ou seja, que não exisa o problema da demanda reprimida e que a ofera do serviço seja infiniamene elásica, permiindo que a quanidade consumida seja uma boa aproximação para a quanidade demandada. O modelo economérico uilizado para esimar a demanda de energia elérica para a classe Indusrial foi um modelo do ipo Log-Log. Uma caracerísica dese modelo que o orna muio popular em rabalhos aplicados é que cada parâmero â i mede a elasicidade da variável dependene com relação à variável explicaiva X i. A forma funcional da função de demanda esimada foi a seguine: LnC = + 1 LnR + 2 LnPE + 3 LnPS + (5) em que: LnC é o logarimo naural do consumo indusrial de energia elérica no empo. é o inercepo da função de demanda. LnR é o logarimo naural da renda da indúsria no empo. LnPE é o logarimo naural do preço da energia elérica no empo. LnPS é o logarimo naural do preço de um faor subsiuo no empo., e represenam as elasicidades da demanda em relação à renda, ao preço da energia elérica e ao preço de um faor subsiuo, respecivamene; é o ermo de erro com pressuposições usuais. é o empo, medido em anos. 8 Nese rabalho será considerado apenas o óleo combusível como subsiuo da energia elérica.

5 242 MATTOS, L. B. de Da equação (5) esperou-se ober â 1 posiivo, considerando que aumenos na renda da indúsria esimulam o consumo de energia elérica nese seor; â 2 negaivo, considerando que aumenos no preço da energia elérica reduzam o consumo; e â 3 posiivo, uma vez que redução do preço do faor subsiuo reduza o consumo de energia elérica. Para esimação da demanda indusrial de energia elérica foi uilizado o méodo de Co-Inegração e Mecanismo de Correção de Erros (MCE), após realização dos eses de esacionariedade e co-inegração das séries para verificar a viabilidade dese 9. Dessa forma, a equação (5) esabelece as relações de longo prazo enre LnC e seus deerminanes. O Mecanismo de Correção de Erros foi uilizado para conornar o problema de não-esacionariedade das séries, que foi idenificado no ese Raiz Uniária de Dickey- Fuller Aumenado (ADF). Ao diferenciar uma série para orná-la esacionária, pode haver perda de informações de longo prazo. Segundo Gujarai (2000), a vanagem do méodo MCE consise em rabalhar com as variáveis em nível, não perdendo a relação de longo prazo enre esas, o que ocorreria se fossem uilizadas apenas as séries em diferença. Além disso, a uilização de um mecanismo de correção de erros corrige, para o longo prazo, possíveis desequilíbrios de curo prazo enre as variáveis. O MCE uilizado para esimação esá represenado na equação (6): LnC LnR LnPE LnPS v (6) em que: indica a primeira diferença da série; é o inercepo;, e são as elasicidades (de curo prazo) da demanda em relação à renda, ao preço da energia elérica e ao preço de um faor subsiuo, respecivamene; é o resíduo esimado da equação co-inegrane (5), -1 defasado em um período. v é um ermo de erro com pressuposições usuais. é o empo, medido em anos. 9 Para a uilização dese méodo foi considerado que as variáveis explicaivas do modelo são deerminadas exogenamene. O desenvolvimeno maemáico dese méodo enconra-se descrio em Hill e al. (1999). Na equação (6), o ermo é uma esimaiva -1 empírica do ermo de erro de equilíbrio, ou erro equilibrador, que capura o ajusameno para o equilíbrio de longo prazo. O parâmero é o coeficiene de ajusameno e, quando esaisicamene significaivo, indica qual a proporção do desequilíbrio na variável dependene (LnC ) em um período é corrigida no período seguine Fone de Dados Como indicador do preço da energia elérica, foi uilizado a Tarifa Média Indusrial, cuja fone é a Elerobrás, deflacionada pelo IGP-DI. Para o preço do faor subsiuo uilizou-se o IPA-OG - Combusível e Lubrificanes - da FGV, deflacionado pelo IGP-DI. Como medida da Renda da Indúsria, foi uilizada a série do PIB Indusrial, cuja fone é o IBGE, deflacionado pelo Deflaor Implício do PIB. Os dados do Consumo Indusrial de energia elérica iveram como fone a Elerobrás. Todas as séries foram uilizadas em forma de índice, endo como base o ano de 2002 (ano de 2002 = 100). Todos os dados são anuais e referenes ao período de 1974 a RESULTADOS E DISCUSSÕES O modelo represenado pela equação (5) foi esimado e os resulados enconrados evidenciaram a presença de mulicolinearidade no modelo 10. Opou-se por excluir a variável LnPS, considerando que a demanda de energia elérica seja influenciada mais foremene pelo próprio preço que pelo preço do faor subsiuo. Considerou-se ambém que não há um subsiuo próximo para a energia elérica. Assim, a exclusão da variável LnPS não implicou em erro de especificação do modelo. Porano, odos os eses e esimações apresenados nese rabalho referem-se a um modelo com apenas as variáveis LnR e LnPE como variáveis explicaivas. Com o objeivo de verificar se as séries são esacionárias, realizou-se o Tese de Raiz Uniária de Dickey- Fuller Aumenado (ADF). Os resulados obidos são apresenados na Tabela 1: 10 O modelo apresenou fore correlação negaiva (-0,93) enre as variáveis LnPE e LnPS, esaísica F alamene significaiva e o parâmero da variável LnPE alamene não-significaivo.

6 Uma esimaiva da demanda indusrial Os resulados apresenados na Tabela 1 mosraram que as séries são não-esacionárias em nível, ou seja, possuem raiz uniária. Enreano, são esacionárias em primeira diferença. Porano, as variáveis são inegradas de ordem um, I(1), e é possível que sejam co-inegradas. Para verificar se as séries são co-inegradas, foi realizado o ese de Co-Inegração de Engle-Granger (EG) nos resíduos esimados da equação (5). Os resulados esão apresenados na Tabela 2: Conforme resulado do ese de co-inegração apresenado na Tabela 2, verificou-se que o resíduo é esacionário ao nível de significância de 5%. Conclui-se que as séries analisadas são co-inegradas, porque são inegradas de mesma ordem, sendo I(1), e os resíduos são inegrados de ordem zero, I(0). Conclui-se que exise relação de longo prazo enre as variáveis, conforme equação (7): LnC,800 1,588LnR 0, 489LnPE 6 (7) (0,7907) (0,0949) (0,0943) em que o valor enre parêneses refere-se ao desvio padrão do parâmero esimado. Confirmada a possibilidade das séries serem coinegradas, foi esimado o Mecanismo de Correção de Erros (MCE), conforme equação (6). Os resulados obidos esão apresenados na equação (8) e Tabela 3: LnC 0,0283 0,6781 LnR 0,0955 LnPE 0, A equação (8) represena a relação de curo prazo enre a variável dependene, LnC, e as variáveis explicaivas, LnR e LnPE, bem como o ajusameno para o equilíbrio de longo prazo enre as variáveis. Analisando-se os resulados apresenados na equação (8), observou-se que os sinais dos parâmeros esimados esão de acordo com o esperado. O sinal posiivo do coeficiene da variável LnR indica que variações nesa provocam variações, no mesmo senido, na variável dependene. Ou seja, aumenos na renda da indúsria esimulam o consumo de energia elérica. (8) TABELA 1 Tese de Raiz Uniária de Dickey-Fuller Aumenado (ADF), realizado para as séries LnC, LnR e LnPE, para o período de 1974 a Série Equação de ese Número de defasagens * Esaísica de ese nível 1ª difer. Valor Críico 5% 1% LnC endência e inercepo 2-2,162-3,701-3,602-4,373 LnR endência e inercepo 0-2,302-4,670-3,586-4,338 LnPE endência e inercepo 1-3,430-6,230-3,594-4,355 *Foi uilizado o número de defasagens que minimizou o criério de Akaike. Fone: Dados da pesquisa. TABELA 2 Tese de Co-Inegração de Engle-Granger (EG) realizado para as séries LnC, LnR e LnPE, para o período de 1974 a Termo de erro Equação de ese Número de defasagens * Esaísica de ese Valor críico 5% sem endência e sem inercepo 0-3,85-3,74 *Foi uilizado o número de defasagens que minimizou o criério de Akaike. Fone: Dados da pesquisa.

7 244 MATTOS, L. B. de TABELA 3 Esimação do Mecanismo de Correção de Erros da demanda indusrial de energia elérica no Brasil: Variável Coeficiene Desvio padrão Esaísica Inercepo 0,0283 0,0097 2,9026 * LnR 0,6781 0,1682 4,0297 * LnPE -0,0955 0,0800-1,1937 NS DW = 1, ,2934 0,1341-2,1868 ** F = 5,7297 Probabilidade F = 0,0041 R 2 = 0,4173 * significaivo a 1%, ** significaivo a 5%, NS indica parâmero não-significaivo Fone: Dados da pesquisa. A elasicidade-renda de curo prazo esimada foi de 0,6781. Ese valor, por ser inferior a 1, deermina que a demanda é inelásica à renda no curo prazo. Em ouras palavras, aumenos na renda da indúsria provocam aumenos menos que proporcionais no consumo de energia. Quando comparado com ouros esudos, a elasicidade enconrada mosrou-se similar ao valor de 0,502 obido por Modiano (1984). Em relação ao valor de 0,220 enconrado por Schmid & Lima (2002), a diferença é significaiva. Enreano, esses auores afirmaram que o resulado por eles enconrado não foi esaisicamene significaivo. A elasicidade-renda de longo prazo esimada foi de 1,588. Ese valor, por ser superior a 1, indica que a demanda é elásica à renda. O fao da demanda ser inelásica à renda no curo prazo, mas elásica no longo prazo, pode ser explicado uma vez que as indúsrias êm, no longo prazo, condições para alerarem sua esruura produiva, de forma a aumenar o consumo de energia elérica mais que proporcionalmene ao aumeno da renda. Quando comparado a ouros esudos, mosrou-se inermediário aos valores de 1,360 e 1,718, enconrados por Modiano (1984) e Schmid & Lima (2002), respecivamene. O sinal negaivo do coeficiene da variável LnPE mosrou-se conforme esperado. Enreano, ese parâmero não foi esaisicamene significaivo. Uma provável jusificaiva para ese resulado é que as indúsrias, de modo geral, não são flexíveis a pono de reagirem, no curo prazo, a alerações no valor das arifas. Ese fao raifica a consideração feia, quando da exclusão da variável LnPS do modelo, de que não exise um faor subsiuo à energia elérica, pelo menos no curo prazo. Cabe ressalar que Schmid & Lima (2002), ambém obiveram esimaivas esaisicamene não-significaivas para essa elasicidade. A elasicidade-preço de longo prazo, ao conrário da elasicidade de curo prazo, mosrou-se esaisicamene significaiva e apresenou o sinal esperado. O valor de -0,489 indica que mesmo no longo prazo a demanda de energia elérica é inelásica ao preço, novamene raificando a hipóese de que não há um subsiuo próximo para a energia elérica, nem mesmo no longo prazo. Esse resulado coincide com o enconrado por Schmid & Lima (2002), mas diverge do obido por Modiano (1984), quando a demanda foi elásica ao preço no longo prazo. O coeficiene de ajusameno esimado foi significaivo a 5% de significância esaísica e, porano, indica qual a proporção do desequilíbrio de curo prazo da demanda por energia elérica é corrigida no período seguine. Especificamene, o valor de 0,2934 esabelece que aproximadamene 30% da discrepância enre o valor efeivo e o valor de longo prazo, ou de equilíbrio, é corrigida a cada ano. Assim, as indúsrias levariam enre rês e quaro anos para ajusar a quanidade demandada de energia a evenuais choques na arifa e ou, na renda da indúsria. O ese F mosrou-se esaisicamene significaivo a 1% de significância, indicando que as variáveis renda da indúsria e arifa média indusrial são, conjunamene, significaivas para explicarem o comporameno da quanidade demandada de energia elérica. O coeficiene de deerminação enconrado foi de 0,4173, indicando que aproximadamene 42% das variações

8 Uma esimaiva da demanda indusrial ocorridas na quanidade demandada de energia elérica são explicadas pelo modelo ajusado. A esaísica de ese de Durbin-Wason indicou que a 5% de significância, a hipóese nula de ausência de auocorrelação no modelo não pode ser rejeiada. Dessa forma, concluiu-se que o modelo esimado não apresenou auocorrelação. 4. CONCLUSÕES Com ese rabalho, procurou-se conribuir com o processo de reesruuração do seor elérico brasileiro ao apresenar esimações das elasicidades-preço e renda da demanda indusrial de energia elérica no Brasil, uilizando dados anuais que cobriram o período de 1974 a Acrediou-se que as resposas enconradas são informações de grande imporância para a omada de quaisquer decisões referenes à expansão e regulamenação do seor elérico. O êxio de evenuais programas de racionameno da energia elérica dependerá subsancialmene da forma com que os consumidores, especialmene a classe indusrial, que represena quase a meade de oda a energia consumida no País, reagirão às modificações na arifa indusrial, bem como do nível de aividade das indúsrias. Os resulados enconrados mosram que a demanda de energia elérica, no longo prazo, é inelásica ao preço. No curo prazo, em função da elasicidade esimada não er sido esaisicamene significaiva, pode-se dizer que o preço da energia não influencia a quanidade demandada. Assim, o aumeno nas arifas e/ou a cobrança de mulas como forma de inibir o consumo não é a melhor alernaiva. Provavelmene, o relaivo sucesso do programa de racionameno, implemenado a parir de junho de 2001, decorreu mais precisamene da ameaça de core de fornecimeno do que da própria cobrança de mulas. O fao da demanda indusrial ser inelásica ao preço da energia confirma a enorme dependência que exise por pare das indúsrias em relação à uilização desse faor. Acenuam-se pois, as evidências da necessidade da expansão susenada do sisema elérico brasileiro como condicionane do crescimeno da aividade indusrial e a conseqüene redução do desemprego no País. Os resulados mosraram ainda que, evenuais choques na quanidade demandada de energia, decorrenes de mudanças na aividade indusrial e/ou no valor das arifas, levam enre rês a quaro anos para serem eliminados. Esse longo período de empo para eliminação dos choques ocorridos pode ser uma medida da rigidez exisene nas esruuras produivas das indúsrias no Brasil, uma vez que esas não êm alernaivas para subsiuírem a energia elérica por oura fone energéica. Com ese rabalho não preendeu-se fornecer uma conclusão definiiva sobre a relação exisene enre a demanda indusrial de energia elérica e seus deerminanes, especialmene por haver ouros faores, mensuráveis ou não, que influenciam essa demanda, mas que não foram considerados nese esudo. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, T. A.; LOBÃO, W. J. A. Elasicidade renda e preço da demanda residencial de energia elérica no Brasil. Rio de Janeiro: IPEA, (Texo para discussão, 489). BERNDT, E. R. The pracice of economerics: classic and conemporary. [S.l.]: A. Wesley, cap. 7, p BJORNER, T. B.; TOGEBY, M.; JENSEN, H. H. Indusrial companies demand for elecriciy: evidence from a micropanel. Energy Economics, Norh-Holland, v. 23, n. 5, p , Sep BRAGA, J. M. A modelagem da demanda residencial de energia elérica f. Disseração (Mesrado em Economia) Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, BRASIL. Minisério de Minas e Energia. Proposa de modelo insiucional do seor elérico. Brasília, DF, Disponível em: <hp:// Acesso em: 14 ou ELETROBRAS. Consumo de energia elérica no Brasil. Rio de Janeiro, Disponível em: <hp:// Acesso em: 10 mar GUJARATI, D. N. Economeria básica. 3. ed. São Paulo: Makron Books, p. HILL, R. C.; GRIFFITHS, W. E.; JUDGE, G. G. Economeria. São Paulo: Saraiva, p.

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