A COMPETITIVIDADE DA BORRACHA NATURAL NO BRASIL ELAINE APARECIDA FERNANDES; PATRÍCIA LPOES ROSADO; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIçOSA

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1 A COMPEIIVIDADE DA BORRACHA NAURAL NO BRASIL ELAINE APARECIDA FERNANDES; PARÍCIA LPOES ROSADO; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIçOSA VIçOSA - MG - BRASIL elainef@vicosa.ufv.br APRESENAÇÃO SEM PRESENÇA DE DEBAEDOR COMÉRCIO INERNACIONAL Grupo de pesquisa 3 Apresenação em sessão com presidene e sem debaedor

2 A COMPEIIVIDADE DA BORRACHA NAURAL NO BRASIL RESUMO: Dado a grande imporância da borracha naural para o país, o presene rabalho procura analisar o seu nível de compeiividade face a ouras economias, ambém produoras de borracha, na enaiva de buscar soluções para melhorar a sua eficiência produiva, dado que, a exploração da borracha possui grande poencial na solução de problemas econômicos, sociais e ambienais. Em ermos gerais, busca-se avaliar, para a economia brasileira, o comporameno das variáveis deerminanes das demandas de imporação e de exporação da borracha naural, no período de 974 a No que se refere especificamene a borracha naural, os resulados mosram, de forma clara, como o Brasil vem perdendo compeiividade na sua exporação. Foi consado que quando a renda nacional aumena, a quanidade imporada de borracha aumena consideravelmene, enreano, quando a renda mundial aumena, o quanum exporado permanece quase inalerado. Nesse senido, o fao das exporações não apresenarem as mesmas sensibilidades às variações da renda no exerior quando comparada com as sensibilidades das imporações às modificações na renda nacional, gera sérias discussões sobre o ema do desequilíbrio da balança comercial. A preferência do mercado domésico sinaliza que a produção nacional deve-se reesruurar com base em novas écnicas e méodos de produção indusrial. Assim, o desenvolvimeno da economia brasileira esaria em maior sinonia com o crescimeno da economia mundial. PALAVRAS-CHAVE: borracha, compeiividade, exporação.. NRODUÇÃO A seringueira, plana de onde se reira o láex para a confecção da borracha naural, raa-se de uma plana rúsica, perene, adapável a grande pare do erriório nacional. Pouco exigene em ferilidade do solo, pode ser opção desejável para áreas degradadas, oferecendo coberura vegeal ao solo. Sua exploração econômica proporciona vanagens comparaivas, já que possui baixo cuso de implanação, uniformidade genéica, longevidade na produção e uma cadeia produiva dependene do uso da mão-de-obra. Além disso, a borracha naural é uma maéria-prima agrícola essencial para a manufaura de uma ampla variedade de produos, o que a orna um insumo de grande imporância para a economia brasileira ao lado do aço e do peróleo. Dado a grande imporância da borracha naural para o país, o presene rabalho procura analisar o seu nível de compeiividade face a ouras economias, ambém produoras de borracha, na enaiva de buscar soluções para melhorar a sua eficiência produiva, dado que, a exploração da borracha possui grande poencial na solução de problemas econômicos, sociais e ambienais. Em ermos gerais, busca-se avaliar, para a economia brasileira, o comporameno das variáveis deerminanes das demandas de imporação e de exporação da borracha naural, no período de 974 a Especificamene, preende-se: a) avaliar a sensibilidade das exporações e das imporações brasileiras às variações nos níveis de renda exerna e domésica e aos preços relaivos da borracha naural; e b) Deerminar a compeiividade do seor exporador brasileiro para os grupos de produos considerados. A inovação presene nese esudo diz respeio a correção de problemas exisenes nas séries emporais referenes a alerações no direcionameno dos insrumenos de políica econômica inerna e evenos de caráer exógeno, como bruscas variações climáicas,

3 guerras, crises inernacionais, ec.. Nesse senido, ao se realizar a modelagem economérica de variáveis econômicas, esses evenos devem ser levados em consideração, pois, caso conrário, corre-se o risco de serem obidos modelos esruurais viesados, com conseqüene perda de seu poder de previsão. O presene arigo coném, além desa inrodução, mais 3 seções. A próxima seção discue o méodo uilizado no esudo. Em seguida, são apresenados os resulados obidos. Os comenários aqui enconrados são, em sua maioria, de cunho meodológico. Na quara e úlima seção são discuidas as principais conclusões obidas aravés da análise dos resulados. 2. MEODOLOGIA 2.. ese de raiz uniária e oulier em séries emporais 2... ese de raiz uniária ADF A idenificação da ordem de inegração das variáveis é de fundamenal imporância por permiir que se deermine se a série possui raiz uniária ou se é esacionária. Dese modo, o comporameno espúrio enre as variáveis pode ser eviado. É de suma imporância observar que os pressuposos esaísicos usuais de que a média e a variância são consanes ao longo do empo somene permanecem válidos quando as variáveis em nível são esacionárias. Um ese de esacionariedade que, recenemene, se ornou popular na lieraura economérica é conhecido como ese de raiz uniária de DICKEY & FULLER (979). Esse ese caraceriza-se por ser simples e, muias vezes, suficiene para deecar problemas de não-esacionariedade das séries (GUJARAI, 2000). Considere o seguine modelo: Y = Y + u () em que, Y é o valor da variável na aualidade, Y é o valor defasado em um período dessa variável e u é o ermo de erro esocásico, conhecido como ruído branco. Assim, E ( u V ( u ) = 0 ) = σ 2 u COV ( u, u K ) = 0, K Enão, em-se: Y Y = u (2) Logo, por meio da equação (3) pode-se esar a hipóese de nulidade da esacionariedade dessa série. Seja, Y = ρ Y + u (3) A hipóese nula a ser esada, nese caso, é Ho : ρ =. De forma alernaiva: Y Y = ρy Y + u Y Y = δy = ( ρ ) Y + u + u Agora, a hipóese a ser esada é Ho : δ = 0 (hipóese nula) conra H : δ < 0 (hipóese alernaiva). É ineressane noar que, a esaísica de suden não pode ser

4 uilizada. Nesse caso, uiliza-se o τ (au) 3, cujos valores críicos foram abulados por Dickey e Fuller com base em simulações de Mone Carlo. O ese de DICKEY & FULLER (979), que uiliza modelos esimados pelo méodo dos mínimos quadrados ordinários, é aplicado nas seguines formas: a) Y = δ Y + u, nese caso, o modelo é sem inercepo e sem endência; b) Y = β o + δy + u, nese caso, o modelo é com inercepo e sem endência; c) Y = β o + β + δy + u, nese caso, o modelo possui inercepo e endência; k α + i= d) Y = β o + β + δy + i Y i u, que é o modelo de Dickey-Fuller-Expandido A presença de oulier em séries emporais O comporameno das variáveis econômicas é influenciado por políicas econômicas e aconecimenos exógenos como variações climáicas abrupas, guerras ec. Esses evenos devem ser considerados na modelagem econômica para um maior poder de previsão. A definição de ouliers na lieraura econômica é simples e de fácil enendimeno. Segundo MADDALA & KIM (998), os ouliers são observações aberranes que esão disanes do reso de uma série de dados. Eles ambém podem surgir de especificações errôneas de algumas esimaivas; como por exemplo, a omissão de variáveis e forma funcional inadequada para o modelo esimado. Ainda, segundo esses auores, se a quebra esruural é causada por variações bruscas de políicas econômicas, choques de preços ec, que ocorreram no empo ( 0 ), são denominadas quebras do ipo single known break e são classificadas como quebras de caráer exógeno. Em conraparida, as quebras esruurais que não esão aliadas a nenhum eveno exerno ao modelo, são denominadas single unknown break e são de caráer endógeno. Os primeiros auores a deecarem e a classificarem os ouliers em séries emporais na lieraura economérica de séries foram BOX & IAO (975). Em seus esudos, eles observaram dois ipos de ouliers, o Addive Oulier e o Innovaion Oulier. Porém, mais arde, SAY (988) idenificou ouros ipos de ouliers denominados ransien Changes, Level Changes e Variance Changes, ambém conhecidos como ouliers resulanes de mudanças esruurais. Assim, odos os ipos de ouliers podem ser descrios segundo a expressão: X = Y F() (4) + em que X consise na série emporal observada, que é resulane da série emporal Y que sofreu os efeios dos disúrbios F (). Logo, X é a série com disúrbios. Os modelos de ouliers, que apresenam diferenes ipos de disúrbios, podem ser represenados a parir das seguines expressões: Modelo Addiive Oulier: m λ F ( ) = κ ; (5) AO Modelo Innovaion Oulier: 3 Essa esaísica pode ser enconrada em DICKEY & FULLER (979).

5 m F( ) = κ IO η λ ; (6) L Modelo Level Changes: m F( ) = κ LCλ ; (7) L Modelo Variance Changes m F( ) = κ φ (8) -ηl VC em que L é o operador de defasagens; κ i = AO, IO, LC, VC é a magniude do disúrbio; i, m é a localização do oulier. λ m =, se = m e será zero, em caso conrario. φ m para < m, e φ = para > m. Para inclusão do efeio oulier na série econômica, em-se na lieraura, duas opções de inervenção. O primeiro ipo de inervenção é uma dummy do ipo pulse, em que se assume o valor igual à unidade, no momeno da ocorrência de deerminado eveno aípico, e valor igual a zero fora do empo de ocorrência. O segundo ipo de inervenção é do ipo sep, em que a dummy assume valor igual a zero anes da ocorrência do eveno e valor igual a um no período poserior a ocorrência do eveno Deerminação da ordem de inegração de séries emporais- eses de raiz uniária com quebra esruural Os eses de raiz uniária convencionais, do ipo Dickey-Fuller Expandido (ADF) e Phillips- Perron (PP), não são indicados para avaliar a esacionariedade das séries na presença de quebras esruurais, pois conduzem a resulados viesados. Nesses casos, os eses de raiz uniária com quebras esruurais são os mais indicados 4. Além da uilização de recursos economéricos, a quebra esruural pode ser idenificada ambém por meio da análise gráfica. MARGARIDO (200) faz sua análise raçando endências nas séries e observando os dados que fogem ao padrão normal de comporameno das mesmas. Após a idenificação de quebras aravés do recurso gráfico, pode-se uilizar o procedimeno adequado para a remoção dos ouliers ese de raiz uniária com apenas uma quebra esruural Segundo PERRON (994) evenos discrepanes podem ser separados da função de ruído e serem modelados como mudanças ou inervenções na pare deerminísica do modelo de série emporal. Assim, pode-se uilizar dummies como variáveis de enrada no modelo que esá sendo esimado. Ouro aspeco imporane, assume-se que as inervenções são exógenas e ocorram em daas conhecidas. Após a idenificação e classificação feia por BOX & IAO (975), PERRON (994) sofisicou os modelos Addiive Oulier (AO) e Innovaional Oulier (IO). Segundo PERRON (994), o primeiro caraceriza-se pelo fao de que a mudança na função endência ocorre insananeamene, enquano o segundo, caraceriza-se pelo fao dessa mudança ser gradual. Nese rabalho, será feia uma descrição mais dealhada para o modelo AO, já que = 0, 4 Ver, por exemplo, PERRON (989,994), FRANSES & HALDRUP (994), SHIN e al. (996) e PERRON & NG (997).

6 a visualização gráfica de cada série mosra que as variáveis a serem analisadas apresenam mudanças ponuais na inclinação da endência, o que jusifica, dessa forma, a escolha dese modelo como o mais adequado. A equação (9) sineiza o ese de raiz uniária de Dickey-Fuller-Expandido, cujo méodo baseia-se na esimação de uma equação aravés dos Mínimos Quadrados Ordinários. Y k + β i Y i + e i= = µ + αy (9) em que, a hipóese a ser esada é H 0 :α = 0 conra H :α < 0. é igual a Y = ( Y Y i ), e é o erro aleaório. A parir desa expressão, FRANSES & HALDRUP (994) mosram que quando a equação (9) é esimada sem defasagem, usando k = 0, o disúrbio Addiive Oulier causa um superdimensionameno no nível do ese de ADF. Resulado similar foi enconrado por SHIN e al. (996), uilizando-se o mesmo procedimeno. Para remover a influência do oulier, FRANSES & HALDRUP (994) sugerem que primeiro se consae o oulier em Y e depois modifique a equação (9). Diferenes aproximações são uilizadas para idenificar o Addiive Oulier. Enreano, nese rabalho, será uilizado um procedimeno baseado em duas caracerísicas principais. A primeira, esá relacionada com o fao de que esse procedimeno não requer ineiramene um modelo paramérico de erros e possui validade para formas gerais e esruuras dinâmicas. Não necessia, assim, de esimaivas de correlação serial dos erros. A segunda, diz respeio à assimeria das disribuições de freqüência que pode ser mensurada e os seus valores críicos abulados, gerando uma disribuição específica dos erros. Nessa perspeciva, o méodo delineado por VOGELSANG (999) é uilizado para deecar a presença de apenas um Addiive Oulier e consise na esimação da seguine equação: Y = µ + θd( ao ) + u (0) onde, µ represena o inercepo; D é a dummy colocada, esraegicamene, no insane de ocorrência do oulier, sendo que, D( ) = AO, para = AO, e zero, em caso conrário; e θ ( ao ) represena o esaísico para esar se θ = 0. Após a esimaiva da equação (0), compara-se à esaísica de suden enconrada com o valor críico apropriado. Se exceder o valor críico, exisirá a presença do disúrbio oulier no pono analisado. Com o oulier deecado, variáveis dummies apropriadas são adicionadas à equação (9), dando origem à equação (), em que a influência do oulier poderá ser eliminada. Y k k + + β i Y i + ω i D( ao ) i + i= i= 0 Y i = µ + αy e () Quano à esacionariedade da série, basa esar o parâmero α e seu correspondene nível de significância. Se α for maior que o α calculado apropriado, a série é esacionária. Dese modo, em-se a hipóese nula α = ; e define-se a dummy D( ) = AO, para = AO, e zero, em caso conrário. As defasagens de D ( ) AO são necessárias para remover a influência do oulier sobre o ermo, e ese ese baseia-se nos valores críicos do ADF. VOGELSANG (999) chama Y i

7 a aenção para o fao que quano mais defasagens são incluídas no modelo mais variáveis dummies erão de ser adicionadas. Com iso, se exisir mais de um oulier e muias defasagens, ocorrerá a perda de graus de liberdade no modelo, não sendo rivial a remoção da influência da quebra esruural na série sob consideração ese de raiz uniária com mais de uma quebra esruural Diane da presença de mais de uma quebra esruural e do fao dessas serem classificadas como do ipo AO, o procedimeno desenvolvido por VOGELSANG (999) não mais pode ser uilizado. Diane desse fao, PERRON & RODRIGUEZ (200) modificaram o ese de VOGELSANG (999), possibiliando a idenificação de mais de uma quebra esruural por meio das primeiras diferenças, o que orna o ese mais confiável. Segundo esses auores, as quebras esruurais podem ser deecadas a parir da seguine expressão: m Y = d + = ω D( ) + e (2) j AO em que, D( ) = AO para = AO, e zero, em caso conrário; m permie a ocorrência de mais de um oulier em diversas daas, ou seja, = ( j,...,m ). Se d µ, exisirá um AO, j = d inercepo e não haverá endência; por ouro lado, se = µ + β, haverá inercepo e endência. Diz-se, assim, que ω é a magniude do oulier. O ese esaísico (d) 5 para ese parâmero indica se a presença ou não da quebra esruural é significaiva, baseada na hipóese nula de que ω = 0. Se o valor calculado, em ermos absoluos, excede o valor críico, se aceia a hipóese da exisência da quebra esruural. Segundo PERRON & RODRIGUEZ (200), a hipóese nula de raiz uniária deve ser esada para os períodos nos quais a quebra esruural foi idenificada na série emporal. Essa forma consise na inclusão de variáveis dummies na auo-regressão do próprio ese ADF, levando em consideração a seguine equação: Y p+ m p + δ ij D ao, j ) i + di + i i= 0 j= i= ao j ) ao, = µ + β ( ε i, (3) em que o ermo D (, = se = j e zero, em caso conrário, com ao, j (j =,..., m). É imporane observar que cada variável dummy do ipo pulse ( D(, ) ) incluída na = ao j esimação do modelo assume valor igual a no empo j. A inclusão de p defasagens, represenadas pela presença dos ermos com diferenças defasadas, corresponde, necessariamene, à ordem de defasagem em relação a cada variável dummy uilizada no ese ADF. A escolha das defasagens p do modelo baseia-se no méodo recursivo de VOGELSANG (999), que começa com o valor máximo de 5 ao nível de significância de 0%. O ese baseia nos valores críicos (c) 6 calculados por simulação de Mone Carlo de acordo com PERRON & RODRIGUEZ (200) Análise de compeiividade i 5 Ver PERRON & RODRIGUEZ (200) 6 Ver PERRON & RODRIGUEZ (200).

8 Como observado, a compeiividade pode ser afeada ano por faores macroeconômicos (axa de câmbio, axa de juros ec), quano por faores esruurais (infraesruura, esruura arifária ec). O presene rabalho leva em consideração essas duas quesões, procurando idenificar aravés do cálculo das elasicidades-renda e preço da demanda de imporação e exporação, qual delas exerce maior influência na deerminação do equilíbrio na balança comercial. O méodo de análise uilizado no rabalho consise na esimação das funções de demanda de imporação e exporação para se ober as respecivas elasicidades-preço e renda. Diz-se que exise problema de fala de compeiividade no país se a elasicidaderenda da demanda de imporação for maior que a elasicidade-renda da demanda de exporação. Admiindo-se, para facilidade de raciocínio, que os coeficienes das elasicidades-renda das imporações e das exporações de um dado país sejam iguais a 0,08 e a 0,04, respecivamene. Um aumeno de 0% na renda domésica implicaria em um crescimeno de 0,8% das imporações desse país, ao passo que, se a renda mundial aumenasse no mesmo monane, as suas exporações aumenariam em apenas 0,4%. Nesse conexo, a paua de exporação do país em referência esá incompaível com o crescimeno econômico mundial. Para AYLOR (996), a elasicidade-preço da demanda de exporação orna-se um parâmero crucial quando as exporações são sensíveis aos cusos de produção local. Com o aumeno da produividade, os cusos podem diminuir e isso levará ao aumeno do produo oal, conribuindo para o processo de crescimeno dinâmico. Não exisem regras especiais para a inerpreação da elasicidade-preço nesa análise. Seu comporameno será analisado somene em ermos de significância dos parâmeros. A especificação do modelo é feia da seguine maneira: Seja, D QX = F PIB, PR ) (4) ( D em que QX é a quanidade demandada de exporação, PIB é uma proxy para renda mundial e PR é a relação enre o índice de preços de exporação sobre o índice de preços de imporação. Segundo YOOPOULOS & NUGEN (976), a relação enre os índices de preços pode ser obida pela seguine fórmula: X IP PR = (5) M IP em que PR é o preço relaivo no insane, é o índice de preços de imporação. X IP é o índice de preço de exporação e Alernaivamene, segundo o mesmo auor, esse mesmo índice pode ser obido ambém como se segue: M IP IP / IP PR = (6) IP / IP X M X 0 M 0

9 A principal diferença enre a equação (5) e (6) é que a úlima leva em consideração o período inicial e final no momeno do cálculo do preço relaivo. É ineressane noar que os preços relaivos (ou ermos de roca) refleem direamene o efeio da axa de câmbio. Assim, PX PR = (7) PM * E em que PR é o preço relaivo nos insane, PX é o preço de exporação, PM é o preço de imporação e E é a axa de câmbio. Como os preços relaivos variam inversamene com a axa de câmbio, um aumeno no nível de preços de exporação, udo o mais permanecendo consane, em o efeio equivalene ao da apreciação da axa de câmbio, ou seja, uma piora no Balanço de Pagamenos. Por ouro lado, uma diminuição dos preços relaivos em efeio conrário ao exposo, levando a uma melhora no Balanço de Pagamenos. Para o cálculo da elasicidade-renda em relação às exporações uiliza-se de uma função duplo-logarímica na forma: ln QX = α + α 2 ln pib + α 3 ln pr + µ (8) D D em que ln QX é o logarimo naural da variável quanidade exporada, ln pib é o logarimo naural do PIB esrangeiro, ln pr é o logarimo naural da variável preço relaivo, α é o inercepo, α 2 é o coeficiene de inclinação, aqui represenando a elasicidade-renda e b 3 represena a elasicidade-preço. Espera-se que α 2 enha sinal posiivo, pois quano maior for a renda mundial, maior será a quanidade demandada de exporação. Por ouro lado, espera-se que α 3 seja negaivo, pois quano maior é o preço relaivo (raduzido por um aumeno mais que proporcional do índice de preços das exporações) menor será a quanidade exporada deses bens. Para o cálculo da elasicidade-renda de imporação em-se a equação (9), D ln QM = β + β 2 ln pib + β 3 ln pr + µ (9) D em que ln QM é logarimo naural da variável quanidade imporada, ln pib é o logarimo naural do PIB brasileiro e ln pr é o logarimo naural da variável preço relaivo, β é o inercepo, β 2 é o coeficiene de inclinação, aqui represenando a elasicidade-renda da demanda de imporação e β 3 represena a elasicidade-preço da demanda de imporação. Nese caso, espera-se ambém que β 2 enha sinal posiivo, pois quano maior for a renda domésica, maiores serão as quanidades demandadas de imporação dos bens. Ao conrário da demanda de exporação, na demanda de imporação espera-se que β 3 seja posiivo, pois quano maior é o preço relaivo (esse aumeno é raduzido pela diminuição mais que proporcional no índice de preços das imporações) maior será a quanidade imporada deses bens.

10 3. RESULADOS No período analisado, ocorreram vários faos políicos e econômicos que podem er influenciado o comporameno normal dos dados. Diane desse fao, faz-se necessário uma análise mais cuidadosa das séries que serão objeo de esudo nesse rabalho. Foram esadas odas as séries a fim verificar se as mesmas são ou não esacionárias anes de usálas para o propósio desejado. Uilizando-se o ese ADF comum, abela, pôde-se observar que as séries referenes ao PIB mundial, PIB nacional, preço de imporação, preço de exporação e quanidade exporada foram esacionárias. Os resulados mosram ainda, para essas séries, que a esaísica ADF foi significaiva aos níveis de a 0% de probabilidade. Os valores de significância obidos correspondem às séries emporais esadas em nível, isso indica que odas as séries são esacionárias na sua forma original, não havendo, porano, necessidade de diferenciá-las (são séries I(0)). Uilizando-se como exemplo a série PIB mundial, em-se que seu ADF foi igual a 4,27 e, ese valor, foi significaivo a % de probabilidade. Diane de um ADF significaivo, pode-se dizer que a série é esacionária. A mesma análise pode ser feia para as demais variáveis que, ambém, se apresenaram esacionárias em nível. Após essas observações, rabalha-se com a série original não incorrendo, por isso, em problemas de comporameno espúrio das variáveis. abela. Esimaivas do ese de raiz uniária de Dickey-Fuller para as variáveis selecionadas Variável ADF Valor críico % 5% 0% PIB mundial -4,27*** -3,67-2,96-2,62 PIB nacional -2,73* -3,5-2,66-2,55 Preço de -3,29** -4,34-3,58-3,22 imporação Preço de -4,74*** -4,50-3,66-3,27 exporação Quanidade -2,78*** -2,65 -,95 -,62 exporada Fone: Resulados da pesquisa. ***, **, * significaivo a %, 5% e 0% respecivamene. Enreano, para as séries que não foram idenificadas como esacionárias por meio do ese Dickey-Fuller, faz-se necessário submeê-las a ouros eses, sob pena de incorrer em erros causados pelo superdimensionameno do ADF comum (no presene rabalho, apenas a série quanidade imporada apresenou essa caracerísica). Quando as séries possuem quebras esruurais, os eses ADF não podem mais ser uilizados direamene, pois, conforme ENDERS (995), a esaísica ADF passa a ser viesada no senido de não rejeiar a hipóese nula de raiz uniária, quando na verdade a série é esacionária. Para esses casos, quando as variáveis esudadas apresenam mais de um oulier, uiliza-se o ese de raiz uniária proposo por PERRON & RODRIGUEZ (200). Enreano, para séries com apenas uma quebra esruural, recomenda-se o emprego do ese de raiz uniária desenvolvido por VOGELSANG (999). O primeiro passo para a análise do oulier reside na escolha do modelo para a variável que não foi esacionária com a aplicação do ese ADF comum. A visualização

11 gráfica da série, Figura, sugere que essa variável apresena mudança na inclinação e no inercepo, jusificando, dessa forma, a escolha do modelo Addiive Oulier. Figura. Comporameno da quanidade imporada de borracha naural no período Q uanid ad e imp o rad a Fone: Resulados da pesquisa. Diferenemene das séries analisadas na abela, que são esacionárias em nível (suas ordens de inegração são iguais a zero), para a quanidade imporada de borracha naural, orna-se necessário fazer uso dos insrumenos fornecido por VOGELSANG (999) e PERRON & RODRIGUEZ (200) que consiuem uma alernaiva para a verificação da esacionariedade das séries. A aplicação desses insrumenos requer que se idenifique primeiro se ocorreu uma quebra esruural. Os resulados de idenificação do que é quebra esruural, uilizando-se os méodos enconrados ambém nos auores supraciados, são observados na abela 2. O coeficiene esimado para deecar a presença de Addiive Oulier, por meio dos eses de VOGELSANG (999) e PERRON & RODRIGUEZ (200), foi significaivo, indicando a presença de quebra esruural. Dese modo, os valores calculados para (d) para a variável é maior que o respecivo valor críico abelado da esaísica (d). abela 2. Esimação do ese de VOGELSANG para a idenificação do que e quebra esruural para a variável quanidade imporada de borracha naural Variável¹ Parâmero Valor críico Quanidade imporada Dummy² *** 2,99 2,8 2,6 Fone: Resulados da pesquisa. *** significaivo a %. ¹ É referene ao ano que ocorreu o oulier. ² É uma dummy do ipo pulse. Após a idenificação do oulier, ajusa-se a equação (3) da sessão meodológica. O resulado do ese de raiz uniária, abela 3, mosrou que a série quanidade imporada é esacionária em nível quando se corrige o efeio da quebra esruural, uma vez que o valor calculado de (c) para a variável é maior que o seu respecivo valor críico abelado.

12 abela 3. Esimação do ese de VOGELSANG (999) e de PERRON e RODRIGUES (200) para a variável quanidade imporada de borracha naural Variável Parâmero ese Quanidade imporada,00¹ 20,3*** Fone: Resulados da pesquisa. *** significaivo a %. ¹ Esse valor indica que foi usada uma defasagem. Após a verificação de que as séries analisadas são esacionárias e que esa esacionariedade ocorreu em nível, orna-se possível uilizar, direamene, os dados disponíveis de borracha naural para esimar as equações de demanda das quanidades exporadas e das quanidades imporadas para o caso brasileiro. Nesse rabalho, o esudo da compeiividade é realizado a parir das esimaivas dos coeficienes de elasicidade-preço e renda das demandas de exporação e de imporação. Os preços relaivos são expressos de acordo com a equação (5) da meodologia, e os PIB s reais do Brasil e da economia mundial são uilizados como proxies das rendas domésica e mundial, respecivamene. As esimaivas dos parâmeros das equações de demanda da quanidade imporada e exporada enconram-se nas abelas 4 e 5, respecivamene. abela 4. Esimaiva da demanda de imporação para as variáveis selecionadas, Quanidade imporada Parâmero Consane -,24*** Log (PIBnacional) 3,46*** Log (Pr) 2,97*** R² 0,73 DW,87 sc F 37,23*** Fone: Resulados da pesquisa. ***, significaivo a %. Sc significa sem correlação serial dos resíduos. DW esaísica de Durbin-Wason. abela 5. Esimaiva da demanda de exporação para as variáveis selecionadas, Quanidade exporada Parâmero Consane 5,08*** Log (PIBmundial) 0,5* Log (Pr) 0,24 ns R2 0,95 DW 2,02 F 2,97***

13 Fone: Resulados da pesquisa. ***, significaivo a %. Sc significa sem correlação serial dos resíduos. Ns não significaivo. DW esaísica de Durbin-Wason. O valor de R 2 foi superior a 70% para a equação de demanda de imporação ajusada, sendo respaldado pelo ese F que foi significaivo a % de probabilidade. Esse resulado mosra que a variação na quanidade demandada de imporação de borracha naural é explicada, em sua maioria, pelas variações ocorridas na renda e nos preços relaivos. Os coeficienes individuais para a renda domésica (PIB Brasil), foi significaivo a % de probabilidade, indicando que essa variável é imporane na explicação da demanda de imporação desses bens. Assim, a quanidade imporada de borracha naural aumenará em 3,46% para cada aumeno de % da renda. Além disso, pode-se observar pela magniude do coeficiene de elasicidade-renda que a quanidade demandada de imporação esá crescendo mais que proporcionalmene ao crescimeno da renda. Isso significa que a demanda de imporação da borracha possui ala elasicidade-renda. Do mesmo modo, a esimaiva do coeficiene para a variável preço relaivo (ou ermos de roca) apresena-se, ambém, relevane na explicação da demanda de imporação. Dese modo, supondo-se que os preços relaivos aumenem, a quanidade demandada de imporação aumenará conjunamene, pois os preços de imporação esão agora, relaivamene, mais baraos. Se os ermos de rocas aumenarem em % a quanidade demandada de imporação de borracha naural aumenará em 2,97%. Enão, pode-se dizer que, no período analisado, a axa de câmbio (com influência direa nos ermos de roca) foi imporane para explicar a variação na quanidade demandada de imporação da borracha. A abela 5 sineiza os resulados obidos para a demanda de exporação. O R² foi superior a 90%, acompanhado do ese F significaivo a % de probabilidade, implicando em variáveis razoáveis na explicação da quanidade demandada de exporação. Aravés da análise dessa abela, observa-se que somene a renda mundial foi significaiva aos níveis usuais. Em adição, consaa-se que o valor do coeficiene de elasicidade-renda individual é menor que a unidade e esaisicamene significaivo, indicando que a borracha naural é um bem inferior. Os preços relaivos, por sua vez, não foram imporanes na deerminação do quanum exporado. Sugere-se, com isso, a irrelevância de mudanças nos preços relaivos como esraégia de políica comercial para expandir a quanidade exporada da borracha naural, diferene do comporameno observado para a demanda de imporações aneriormene analisada. O fao das exporações brasileiras de borracha não apresenarem as mesmas sensibilidades às variações da renda no exerior quando comparada com as sensibilidades das imporações às modificações na renda nacional, gera sérias discussões sobre o ema do desequilíbrio da balança comercial. A preferência do mercado domésico sinaliza que a produção nacional deve-se reesruurar com base em novas écnicas e méodos de produção indusrial. Assim, o desenvolvimeno da economia brasileira esaria em maior sinonia com o crescimeno da economia mundial. Os resulados enconrados mosram que não exise uma relação definida enre a axa de câmbio e o quanum exporado. Com isso, a manuenção de um nível de axa de câmbio capaz de preservar a renabilidade e a compeiividade do seor exporador é uma

14 condição necessária, mas não suficiene, para a expansão das vendas exernas ao longo do empo. Deve-se, enreano, ressalar que o período de análise foi demasiadamene longo, e isso, pode esar afeando os resulados enconrados. A revisão da lieraura sobre compeiividade inernacional 7 apona para uma crescene imporância da ecnologia para as exporações, não só em mercados dinâmicos, mas ambém, em seores da manufaura considerados radicionais. É necessário agregar ecnologia ao produo, ao processo produivo, gesão organizacional, ambienal para acompanhar o dinamismo do mercado inernacional. No Brasil, ao conrário do que se observa em ouros países mais organizados, as políicas comercial e ecnológica esão oalmene desariculadas. Por um lado, as políicas comerciais dão pouca imporância a variável ecnológica, concenrando-se na quesão do crédio. Por ouro, a políica ecnológica praicamene ignora a necessidade de exporações. O simples crédio às exporações, como em sido a ônica das políicas do BNDES, não alera qualiaivamene a paua comercial brasileira. É necessário inroduzir coordenação enre as políicas ecnológica e de comércio exerior para a obenção de melhores resulados. 4. CONCLUSÃO A revisão da lieraura sobre compeiividade inernacional 7 apona para uma crescene imporância da ecnologia para as exporações, não só em mercados dinâmicos, mas ambém, em seores considerados radicionais. É necessário agregar ecnologia ao produo, ao processo produivo, gesão organizacional, ambienal para acompanhar o dinamismo do mercado inernacional. No que se refere especificamene a borracha naural, os resulados mosram, de forma clara, como o Brasil vem perdendo compeiividade na sua exporação. Foi consado que quando a renda nacional aumena, a quanidade imporada de borracha aumena consideravelmene, enreano, quando a renda mundial aumena, o quanum exporado permanece quase inalerado. Nesse senido, o fao das exporações não apresenarem as mesmas sensibilidades às variações da renda no exerior quando comparada com as sensibilidades das imporações às modificações na renda nacional, gera sérias discussões sobre o ema do desequilíbrio da balança comercial. A preferência do mercado domésico sinaliza que a produção nacional deve-se reesruurar com base em novas écnicas e méodos de produção indusrial. Assim, o desenvolvimeno da economia brasileira esaria em maior sinonia com o crescimeno da economia mundial. Os resulados mosram ainda que não exise uma relação definida enre a axa de câmbio e o quanum exporado. Com isso, a manuenção de um nível de axa de câmbio capaz de preservar a renabilidade e a compeiividade do seor exporador é uma condição necessária, mas não suficiene, para a expansão das vendas exernas de borracha ao longo do empo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 7 Para maiores dealhes consule SCHOLZE & CHAMAS (2000), CASSIOLAO & LASRES (2000), FERRAZ (2000) e FREEMAN (995). 7 Para maiores dealhes consule SCHOLZE & CHAMAS (2000), CASSIOLAO & LASRES (2000), FERRAZ (2000) e FREEMAN (995).

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