APLICAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT NA PREVISÃO DE DADOS DE ÁGUA DA CIDADE DE RONDONÓPOLIS-MT

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "APLICAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT NA PREVISÃO DE DADOS DE ÁGUA DA CIDADE DE RONDONÓPOLIS-MT"

Transcrição

1 APLICAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT NA PREVISÃO DE DADOS DE ÁGUA DA CIDADE DE RONDONÓPOLIS-MT Alerêdo Oliveira Curim 1 & Aldo da Cunha Rebouças Resumo - O conhecimeno prévio dos volumes de água de qualquer sisema de abasecimeno é uma informação indispensável para o planejameno de demandas de água. Desse modo, ese rabalho objeiva avaliar o méodo de previsão, aplicado a dados de água do abasecimeno público da cidade de Rondonópolis e a dados da população dessa cidade. Esse sisema de abasecimeno uiliza águas suberrâneas e superficiais, cujos volumes foram coleados no período de 1987 a para avaliar o méodo no período de 3 a 1. Para o período de 3 a 1 as previsões indicam que o volume de água suberrânea aumenará %, a água superficial reduzirá 4%, o consumo crescerá 34%, a pedra reduzirá 19% e a população crescerá 1%. O méodo produziu previsões coerenes com as endências das séries de dados reais. Essas previsões podem ser úeis para a elaboração de plano de abasecimeno de água da cidade e para a orienação de gesão inegrada das águas suberrâneas e superficiais. Absrac - The forecasing of waer s volume of any supplying sysem is very imporan informaion for planning of waer demand. However, he purpose of his research is evaluae he forecasing mehod, applied o daa of waer s volume of he public supplying of Rondonópolis s ciy, and o daa of he populaion of ha ciy. The public supplying Rondonópolis s sysem, using groundwaer and surface waer, such waer s volume was colleced on he period from 1987 o for evaluae his forecasing mehod, in he period of 3 o 1. In he period of 3 o 1, he forecasing indicaes wha he groundwaer s volume will increase %, he surface waer will decrease 4%, he consumpion will increase of 34%, he loss will decrease of 19%, and he populaion will increase of 1%. The mehod produced forecasing coheren wih he endency of he real daa s series. Beyond, he forecasing can be useful for plans elaboraion of waer s supplying of he ciy and o orienaion of inegrae managemen of groundwaer and surface waer. 1 Prof. Do Depo. Geologia Geral ICET/UFMT aleredo@cpd.ufm.br - Av. Madri, 151 BL A Apo. 1 Residencial Ana Paula Senhor dos Passos, Cuiabá MT. Fone/Fax: (xx65) Prof. Colaborador do Ins. de Geociências IGc/USP aldoreb@osie.com.br - Rua Eduardo da Silva Magalhães, 51 Parque Coninenal São Paulo SP. XIII Congresso Brasileiro de Águas Suberrâneas 1

2 Palavras-Chave - Méodo de previsão ; previsões de água e de população. INTRODUÇÃO Os sisemas públicos de abasecimeno de água no Brasil êm grandes dificuldades para aender as demandas de água, principalmene nos grande cenros urbanos. Tais dificuldades envolvem, além de ouros faores, a fala de uma boa previsão sobre os volumes de água, dados imporanes para a elaboração de planejameno coerene com a realidade sócio-econômica das cidades. No Brasil, poucas cidades uilizam dados de previsão na formulação dos seus planos de abasecimeno de água. Normalmene, as previsões de água são realizadas por meio de méodos que usam séries emporais, onde a opção pelo méodo é deerminada pelas caracerísicas da série. Talvez, o pouco uso de previsões de volumes água, no Brasil, eseja vinculado à escassez de séries de dados confiáveis e à complexidade dos méodos de previsão, radicionalmene usados no nosso País. Nesa pesquisa foi aplicado o méodo - Alisameno Exponencial Biparamérico de Hol que realizar previsões usando série emporal não-sazonal com endência. Ese méodo foi aplicado a dados de volumes de águas suberrâneas e superficiais do sisema de abasecimeno público da cidade de Rondonópolis, e a dados da população dessa cidade. O objeivo desa pesquisa é avaliar o desempenho do e realizar previsões desses volumes de água e da população aé o ano 1. A cidade de Rondonópolis localiza-se no sudese do Esado de Mao Grosso, enre as laiudes de 16o8' e 17o6' e longiudes 55o e 54o 43' (Figura 1). Essa cidade, em, inha uma população de aproximadamene 14. hab, e é um dos principais núcleos urbanos do Esado. No período de 1987 a, Rondonópolis apresenou um grande crescimeno, e enconra-se em franca expansão, devido à inensa aividade agropecuária e agroindusrial do município. Como decorrência, a demanda de água aumenou de modo que o volume de água superficial capado do Rio Vermelho vem sendo complemenado com um volume cada vez maior de água suberrânea do Aqüífero Furnas (CUTRIM; REBOUÇAS, inédio). XIII Congresso Brasileiro de Águas Suberrâneas

3 Figura 1 - Localização do município de Rondonópolis. METODOLOGIA Nesa pesquisa foi aplicado o méodo - Alisameno Exponencial Biparamérico de Hol (MORETTIN; TOLOI, 1986). Ese méodo faz previsões usando série emporal não-sazonal com endência linear, consiuída localmene pela soma de nível, endência e resíduo aleaório com média zero e variância consane, como a seguir: Z = µ + T + e, = 1,...,N. (1) µ T onde: = parâmero desconhecido (nível); e = endência e = resíduo aleaório. Como a série de observações expressa por: Z = a + b + e Z 1,..., Z n Z, apresena uma endência linear, enão, = 1,...,N. () pode ser O esima o nível e a endência da série aplicando consanes de alisameno diferenes para o nível e para a endência. As esimaivas do nível e da endência, no insane, são realizadas aravés das equações abaixo: Z = γ Z + ( 1 γ) ( Z 1 T 1), < γ >1 e =,...,N (3) T = β ( Z Z 1) + ( 1 β) T 1, < β >1 e =,...,N (4) XIII Congresso Brasileiro de Águas Suberrâneas 3

4 onde γ = consane de alisameno do nível Z β= consane de alisameno da endência T N= número de dados da série. As equações (3) e (4) permiem modificar previsões aneriores usando novas observações. A previsão é realizada somando-se ao valor básico ( Z ) a endência ( T ) muliplicada pelo número de passos (h) à frene que se deseja prever, conforme a equação a seguir: ) Z ( h) = Z + h T, h=1,,... (5) As previsões podem ser aualizadas usando-se as equações (3) e (4), endo-se uma nova observação Z +1, de acordo com as seguines expressões: Z T + 1 = γ Z ( 1 γ) ( Z T ) ( Z 1 Z ) + ( 1 β) T + 1 = β +,, e a nova previsão será obida por: ) h 1 = Z+ 1 + h 1 ( ) ( ) T 1 Z (6) T = Z Na uilização das equações acima, considera-se Z1 Z = Z e. O procedimeno para escolher os melhores valores para as consanes de alisameno γ e β, consise em usar o veor (γ, β) que minimiza a soma dos erros quadráicos das previsões, dados pela equação a seguir. N ) ( Z Z 1) Q =, = 1 (7) Na avaliação das previsões foram uilizadas a variância eq.(8), o desvio padrão eq.(9) e o inervalo de confiança eq.(1) para 95% de cereza das previsões, expressas a seguir: var = np k = 1 ) ( Z Z ) k /np m, (8) XIII Congresso Brasileiro de Águas Suberrâneas 4

5 Onde Zm = np h= 1 ) Z np h e np = número de previsões. dvp = var, (9) ) ) ( Z dvp, Z dvp) h h. (1) Na aplicação do méodo a série de dados Z N é dividida em rês pares, Z 1,...Z L,...,Z M,...,Z N. Os valores de Z 1,...Z L são uilizados para eliminar o efeio dos valores T = Z iniciais Z1 Z = Z e. Os dados Z L+1,...,Z M são usados para escolher as consanes de alisameno. Os dados Z M+1,...,Z N são uilizados para calcular o erro quadráico médio, a variância, o desvio padrão e o inervalo de confiança das previsões para esse período. A escolha dos valores de L e M deverá aender os criérios da escolha das consanes de alisameno do méodo. As previsões H passos à frene de Z N, com origem em Z N, são realizadas uilizando-se as consanes de alisameno selecionadas. Para esas previsões são calculados a variância, o desvio padrão e o inervalo de confiança. Para possibiliar rapidez e praicidade no processo previsional foi desenvolvido um programa em Forran 77, o qual permie ober previsões em qualquer empo ou período de empo. As consanes de alisameno γ, β são escolhidas auomaicamene, pelo programa, aravés da minimização da equação (7). Ese programa foi desenvolvido com base nos programas apresenados em MORETTIN; TOLOI (1986). O méodo foi aplicado a dados de água consumida, perdida, suberrânea e superficial usados no abasecimeno público da cidade de Rondonópolis, e a dados de população dessa cidade. Os dados de água foram obidos juno à Companhia de Abasecimeno Público SANEMAT, correspondenes ao período de 1987 a 1997, e juno ao Deparameno de Água e Esgoo de Rondonópolis - DAE para o período de 1998 a. Eses dados foram uilizados para realizar um esudo do desempenho do méodo, e fazer um prognósico de 3 a 1, sobre esses volumes de águas. Os dados sobre a população da cidade foram obidos aravés dos Censos do IBGE do período de 1987 a. Com essas informações de cinco em cinco anos esimou-se a população anual, para esse período, aravés de inerpolação linear. Essa população anual foi uilizada para realizar a previsão anual da população de 1 a 1, usando-se o méodo. XIII Congresso Brasileiro de Águas Suberrâneas 5

6 RESULTADOS E DISCUSSÕES Todas as previsões realizadas esão considerando que ano o sisema de produção de água (poços e a Esação de Traameno de Água) quano o consumo e a perda conservem o mesmo comporameno do período das séries dos dados usados para ese fim. As séries de dados anuais de águas suberrânea, superficial, consumida e perdida, uilizadas para realizar as previsões esão apresenadas na figura, enquano os dados de população esão conidos na figura 3. Observa-se que odas as séries são não esacionárias e com endência linear Suberrânea Superficial Consumido Perdido Figura - Volumes de água do sisema de abasecimeno público da cidade de Rondonópolis no período de 1987 a. Habianes Figura 3 Evolução da população da cidade de Rondonópolis. Os volumes de água superficial previsos para o período de 3 a 1, esão apresenados no quadro 1 e na figura 4. Essas previsões oscilaram enre 9,8x1 6 m 3 em 3 e 8,95x1 6 m 3 em 1, significando uma redução de 3.6%. O méodo produziu previsões com endência decrescene, preservando a endência final dos dados reais (figura 4). Esse inervalo de confiança relaivamene amplo é devido ao desvio padrão considerável, decorrene da variação das previsões (quadro 1). XIII Congresso Brasileiro de Águas Suberrâneas 6

7 Quadro 1 - Previsões de água superficial para o período de 3 a 1, com L=3 e M=7. γ =.7, β =.5, Variância =118,6x1 8 e Desvio padrão =18751 Previsão(m 3 ) Inervalo de confiança (95%) Inferior(m 3 ) Superior(m 3 ) Figura 4 Dados reais e previsos de água superficial. As previsões de água suberrânea para o período de 3 a 1 esão apresenadas no quadro e na figura 5. Essas previsões esão variando de 1,9x1 6 m 3 em 3 a 11,154x1 6 m 3 em 1, refleindo um aumeno de %. Elas acompanham a endência final da série dos dados originais (figura 5). Além disso, o bom valor do desvio padrão conribuiu para um bom inervalo de confiança, mosrando a variação suave das previsões (quadro ). Quadro - Previsões de água suberrânea para o período de 3 a 1, com L=3 e M=7. γ =.7, β =.5, Variância = 678,79x1 7 e Desvio padrão = 8388 Previsão (m 3 ) Inervalo de confiança (95%) Inferior (m 3 ) Superior (m 3 ) XIII Congresso Brasileiro de Águas Suberrâneas 7

8 Figura 5 Dados reais e previsos de água suberrânea. As previsões do consumo de água para o período de 3 a 1 esão apresenadas no quadro 3 e na figura 6. Essa previsões variam enre 8,7x1 6 m 3 em 3 e 11,68x1 6 m 3 em 1, correspondendo a um aumeno de 33.9%. Porém elas acompanham a endência final da série dos dados originais (figura 6). Por ouro lado, o valor relaivamene elevado do desvio padrão conribuiu para um inervalo de confiança considerado amplo, refleindo a variação relaivamene elevada das previsões (quadro 3). Quadro 3 - Previsões de consumo de água para o período de 3 a 1, com L=3 e M=7. γ =.7, β =.5, variância =93,85194x1 1 e desvio padrão = Previsão Inervalo de confiança (95%) Inferior(m 3 ) Superior(m 3 ) Figura 6 - Dados reais e previsos de consumo de água. XIII Congresso Brasileiro de Águas Suberrâneas 8

9 O quadro 4 e a figura 7 mosram os resulados das previsões da perda de água para o período de 3 a 1. As previsões variam de 11,8x1 6 m 3 em 3 a 9,56x1 6 m 3 em 1, evidenciando uma redução de 19%. Por ouro lado, o méodo forneceu previsões compaíveis com a endência da série dos dados originais (figura 7). O inervalo de confiança considerado amplo é função do desvio padrão um ano elevado decorrene da elevada variação das previsões (quadro 4). Quadro 4 Previsões de Perda de água para o período de 3 a 1, com L=3 e M=7. γ =.7, β =.5, Variância =54,1414x1 1 e Desvio padrão = Previsão(m 3 ) Inervalo de confiança (95%) Inferior(m 3 ) Superior(m 3 ) Figura 7 Dados reais e previsões de perda de água. Os resulados das previsões da população para o período de 1 a 1 esão apresenadas no quadro 5 e na figura 8. As previsões variam de hab em 1 a hab em 1, correspondendo a um aumeno de 1%, no enano, as previsões acompanham a endência final da série dos dados originais (figura 8). O inervalo de confiança relaivamene amplo é devido ao desvio padrão elevado, decorrene da variação elevada das previsões (quadro 5). XIII Congresso Brasileiro de Águas Suberrâneas 9

10 Quadro 5 - Previsões de população para o período de 1 a 1, com L=3 e M=7. γ =.7, β =.5, Variância = e Desvio padrão = 9816 Previsão(m 3 ) Inervalo de confiança (95%) Inferior(m 3 ) Superior(m 3 ) Habianes Figura 8 Dados reais e previsos de população. Avaliação do Méodo Para avaliar o desempenho do méodo foram realizadas previsões com os úlimos N-M dados reais e calculados o erro percenual de previsão, o erro quadráico médio, a variância, o desvio padrão e o inervalo de confiança. Além disso, foi comparada a endência da série dos dados reais com a endência da série das previsões. O quadro 6 e a figura 9 mosram os resulados das 6 N-M previsões de água superficial para o período de 1997 a. Observa-se que o méodo apresenou desempenho muio bom (erro de previsão menor que 1%). Esse comporameno pode ser verificado aravés dos parâmeros esaísicos do quadro 6. A figura 4 mosra que as previsões preservam a endência final da série dos dados reais, demonsrando assim o bom desempenho do méodo. XIII Congresso Brasileiro de Águas Suberrâneas 1

11 Quadro 6 - Previsões de água superficial para o período de 1997 a, com L=3 e M=7. Valor (m 3 ) γ =.7, β =.5, Variância =69,14x1 9, Desvio padrão=6944 e EQM =3,47x1 1 Previsão (m 3 ) Erro de Inervalo de confiança (95%) previsão (%) Inferior (m 3 ) Superior (m 3 ) , , , , , , EQM = erro quadráico médio. 1 9,5 9 8,5 8 7, Figura 9 - Previsão de água superficial para o período de 1997 a. No quadro 7 e figura 1 esão conidos os resulados das 6 N-M previsões de água suberrânea para o período de 1997 a. Das seis previsões apenas duas êm erro acima de 1% (% e 6,5%). Considerando eses 6 dados reais, o méodo não preservou a endência da série real (figura 1), no enano, as previsões produzidas para o período de 3 a 1 apresenam a mesma endência dos dados reais (figura 5). Quadro 7- Previsões de água suberrânea para o período de 1997 a, com L=3 e M=7. Valor (m 3 ) γ =.7, β =.5, Variância =64x1 8, Desvio padrão =7944 e EQM =17,95x1 1 Previsão Erro de previsão Inervalo de confiança (95%) (%) Inferior (m 3 ) Superior (m 3 ) , , , , , , EQM = erro quadráico médio XIII Congresso Brasileiro de Águas Suberrâneas 11

12 Figura 1 Dados reais e previsões de água suberrânea para o período de 1997 a. Os resulados das previsões de consumo de água usando os 6 N-M dados de 1997 a esão apresenados no quadro 8 e na figura 11. Somene uma previsão apresenou erro superior a 1% (14%), mosrando o bom desempenho do méodo, o qual pode ser verificado aravés dos parâmeros esaísicos do quadro 8. além disso, as previsões para o período de 3 a 1 preservam a endência dos dados reais (figura 6). Quadro 8 - Previsões de consumo de água para o período de 1997 a, com L=3 e M=7. Valor (m 3 ) γ =.7, β=.5, Variância =63,5x1 8, Desvio padrão =7944 e EQM =17,95x1 1 Previsão (m 3 ) Erro de Inervalo de confiança (95%) previsão (%) Inferior (m 3 ) Superior (m 3 ) EQM = erro quadráico médio. 8,5 8, 7,5 7, 6,5 6, Figura 11 Dados reais e previsos de consumo de água para o período de 1997 a. XIII Congresso Brasileiro de Águas Suberrâneas 1

13 O quadro 9 e a figura 1 apresenam os resulados das 6 N-M previsões de perda de água para o período de 1997 a. Das seis previsões, rês produziram erros acima de 1% (16%, 17% e 6%), além disso, os resulados apresenaram endência conrária à dos dados reais (figura 1). Esse mau desempenho do méodo pode ser consaado nos parâmeros esaísicos do quadro 9. Considerando as previsões do período de 3 a 1 o méodo produziram resulados compaíveis com a endência decrescene dos dados reais (figura 6). Quadro 9 - Previsões de perda de água para o período de 1997 a, com L=3 e M=7. Valor (m 3 ) γ =.7, β =.5, Variância =16,64x1 11, Desvio padrão = e EQM=369,9934x1 11 Previsão Erro de previ-são Inervalo de confiança (95%) (m 3 ) (%) Inferior (m 3 ) Superior (m 3 ) , , , , , , EQM = erro quadráico médio Figura 1 Dados reais e previsos de perda de água do período de 1997 a. Os resulados das previsões da população usando os quaro úlimos dados de 1997 a esão apresenados no quadro 1 e na figura 13. Em odas as previsões os erros foram menores que 1%, mosrando o bom desempenho do méodo, e ainda, que as previsões do período de 3 a 1 esão coerenes com a endência crescene dos dados reais (figura 7). XIII Congresso Brasileiro de Águas Suberrâneas 13

14 Quadro 1 - Previsões da população para o período de 1997 a, com L=3 e M=7. Valor γ =.7 e β =.5 Previsão Erro de Inervalo de confiança (95%) previsão (%) Inferior Superior Habianes Figura 13 Dados reais e previsos da população do período de 1997 a. De modo geral o méodo apresenou erros de previsão maior que 1% (14%, 16%, 17%, % e 6%) em apenas seis previsões, incluindo odas as séries de dados, demonsrando assim que o méodo apresena um bom desempenho, porém apresena sensibilidade regular às oscilações das séries. CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES O méodo produziu previsões muio boas, em quase odas as aplicações. Os casos onde o méodo não apresenou bom desempenho são, exaamene, aqueles que a série de dados reais não apresena uma endência bem regular. Porano, o desempenho do méodo será ano melhor quano mais regular for a endência da série dos dados reais. As previsões indicam que no período de 3 a 1 os volumes de água suberrânea aumenarão em orno de %, enquano os volumes de água superficial erão uma redução de aproximadamene 4%. O consumo de água erá um aumeno aproximado de 34% e a perda de água erá uma redução em orno de 19%. A população da cidade aumenará 1%. Ese quadro indica que haverá problemas no suprimeno da demanda de água da cidade, e uma alernaiva basane coerene e viável será a redução da perda de água em pelo menos 15%, o que geraria aé mesmo um superávi sem grandes invesimenos. Ese cenário mosra que ese méodo é de grande uilidade para geração de informações úeis para a elaboração de planos de abasecimeno de água de cidades, indúsrias, ec. Além disso, o XIII Congresso Brasileiro de Águas Suberrâneas 14

15 méodo pode ser aplicado com exrema facilidade, pois o sofware é de fácil uilização e pode ser usado em qualquer microcompuador. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] MORETTIN, P. A.; TOLOI, C. M. Séries Temporais. Aual Ediora Lda.,1986. [] CUTRIM, A. O; REBOUÇAS, A.C. Fones de Abasecimeno de Água da Cidade de Rondonópolis-MT, (Inédio). XIII Congresso Brasileiro de Águas Suberrâneas 15

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção Análise de séries de empo: modelos de suavização exponencial Profa. Dra. Liane Werner Séries emporais A maioria dos méodos de previsão se baseiam na

Leia mais

3 O Modelo SAGA de Gestão de Estoques

3 O Modelo SAGA de Gestão de Estoques 3 O Modelo SG de Gesão de Esoques O Sisema SG, Sisema uomaizado de Gerência e poio, consise de um sofware conendo um modelo maemáico que permie fazer a previsão de iens no fuuro com base nos consumos regisrados

Leia mais

Contabilometria. Séries Temporais

Contabilometria. Séries Temporais Conabilomeria Séries Temporais Fone: Corrar, L. J.; Theóphilo, C. R. Pesquisa Operacional para Decisão em Conabilidade e Adminisração, Ediora Alas, São Paulo, 2010 Cap. 4 Séries Temporais O que é? Um conjuno

Leia mais

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO Breno Richard Brasil Sanos

Leia mais

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas.

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas. Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma

Leia mais

MODELO DE PREVISÃO PARA O FLUXO DE DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS NO TERMINAL RODOVIÁRIO DE BELÉM RESUMO

MODELO DE PREVISÃO PARA O FLUXO DE DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS NO TERMINAL RODOVIÁRIO DE BELÉM RESUMO MODELO DE PREVISÃO PARA O FLUXO DE DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS NO TERMINAL RODOVIÁRIO DE BELÉM Edson Marcos Leal Soares Ramos (*) Silvia dos Sanos de Almeida (**) Dennison Célio de Oliveira Carvalho (***)

Leia mais

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa 42 3 Meodologia do Esudo 3.1. Tipo de Pesquisa A pesquisa nese rabalho pode ser classificada de acordo com 3 visões diferenes. Sob o pono de visa de seus objeivos, sob o pono de visa de abordagem do problema

Leia mais

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho NOTA TÉCNICA Noa Sobre Evolução da Produividade no Brasil Fernando de Holanda Barbosa Filho Fevereiro de 2014 1 Essa noa calcula a evolução da produividade no Brasil enre 2002 e 2013. Para ano uiliza duas

Leia mais

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Cálculo do valor em risco dos aivos financeiros da Perobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Bruno Dias de Casro 1 Thiago R. dos Sanos 23 1 Inrodução Os aivos financeiros das companhias Perobrás e Vale

Leia mais

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3 3 eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3.. eorno de um Aivo Grande pare dos esudos envolve reorno ao invés de preços. Denre as principais

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA - UFSCar 6 a Lista de exercício de Teoria de Matrizes 28/06/2017

DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA - UFSCar 6 a Lista de exercício de Teoria de Matrizes 28/06/2017 DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA - UFSCar 6 a Lisa de exercício de Teoria de Marizes 8/06/017 1 Uma pesquisa foi realizada para se avaliar os preços dos imóveis na cidade de Milwaukee, Wisconsin 0 imóveis foram

Leia mais

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil XXVI ENEGEP - Foraleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Ouubro de 2006 Uilização de modelos de hol-winers para a previsão de séries emporais de consumo de refrigeranes no Brasil Jean Carlos da ilva Albuquerque (UEPA)

Leia mais

*UiILFRGH&RQWUROH(:0$

*UiILFRGH&RQWUROH(:0$ *UiILFRGH&RQWUROH(:$ A EWMA (de ([SRQHQWLDOO\:HLJKWHGRYLQJ$YHUDJH) é uma esaísica usada para vários fins: é largamene usada em méodos de esimação e previsão de séries emporais, e é uilizada em gráficos

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT-WINTERS PARA PREVISÃO DO LEITE ENTREGUE ÀS INDÚSTRIAS CATARINENSES

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT-WINTERS PARA PREVISÃO DO LEITE ENTREGUE ÀS INDÚSTRIAS CATARINENSES UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT-WINTERS PARA PREVISÃO DO LEITE ENTREGUE ÀS INDÚSTRIAS CATARINENSES Rober Wayne Samohyl Professor do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sisemas UFSC. Florianópolis-SC.

Leia mais

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição Análise de séries de empo: modelos de decomposição Profa. Dra. Liane Werner Séries de emporais - Inrodução Uma série emporal é qualquer conjuno de observações ordenadas no empo. Dados adminisraivos, econômicos,

Leia mais

Grupo I (Cotação: 0 a 3.6 valores: uma resposta certa vale 1.2 valores e uma errada valores)

Grupo I (Cotação: 0 a 3.6 valores: uma resposta certa vale 1.2 valores e uma errada valores) INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO Esaísica II - Licenciaura em Gesão Época de Recurso 6//9 Pare práica (quesões resposa múlipla) (7.6 valores) Nome: Nº Espaço reservado para a classificação (não

Leia mais

4 O modelo econométrico

4 O modelo econométrico 4 O modelo economérico O objeivo desse capíulo é o de apresenar um modelo economérico para as variáveis financeiras que servem de enrada para o modelo esocásico de fluxo de caixa que será apresenado no

Leia mais

FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES, BRASIL,

FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES, BRASIL, FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES, BRASIL, 993-0 Alfredo Tsunechiro (), Vagner Azarias Marins (), Maximiliano Miura (3) Inrodução O milho safrinha é

Leia mais

1 Pesquisador - Embrapa Semiárido. 2 Analista Embrapa Semiárido.

1 Pesquisador - Embrapa Semiárido.   2 Analista Embrapa Semiárido. XII Escola de Modelos de Regressão, Foraleza-CE, 13-16 Março 2011 Análise de modelos de previsão de preços de Uva Iália: uma aplicação do modelo SARIMA João Ricardo F. de Lima 1, Luciano Alves de Jesus

Leia mais

Aplicações à Teoria da Confiabilidade

Aplicações à Teoria da Confiabilidade Aplicações à Teoria da ESQUEMA DO CAPÍTULO 11.1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS 11.2 A LEI DE FALHA NORMAL 11.3 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL 11.4 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL E A DISTRIBUIÇÃO DE POISSON 11.5 A LEI

Leia mais

Tabela: Variáveis reais e nominais

Tabela: Variáveis reais e nominais Capíulo 1 Soluções: Inrodução à Macroeconomia Exercício 12 (Variáveis reais e nominais) Na abela seguine enconram se os dados iniciais do exercício (colunas 1, 2, 3) bem como as soluções relaivas a odas

Leia mais

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t 5 Esudo de Casos Para a avaliação dos algorimos online/bach evolucionários proposos nese rabalho, foram desenvolvidas aplicações em problemas de filragem dos esados de um sisema não-linear unidimensional,

Leia mais

Aplicação de séries temporais na análise de demanda turística no estado do Pará usando os modelos de Holt-Winters

Aplicação de séries temporais na análise de demanda turística no estado do Pará usando os modelos de Holt-Winters XXV Enconro Nac. de Eng. de Produção Poro Alegre, RS, Brasil, 29 ou a 01 de nov de 2005 Aplicação de séries emporais na análise de demanda urísica no esado do Pará usando os modelos de Hol-Winers Cláudio

Leia mais

4 Modelagem e metodologia de pesquisa

4 Modelagem e metodologia de pesquisa 4 Modelagem e meodologia de pesquisa Nese capíulo será apresenada a meodologia adoada nese rabalho para a aplicação e desenvolvimeno de um modelo de programação maemáica linear misa, onde a função-objeivo,

Leia mais

Aplicação. Uma famosa consultoria foi contratada por uma empresa. que, entre outras coisas, gostaria de entender o processo

Aplicação. Uma famosa consultoria foi contratada por uma empresa. que, entre outras coisas, gostaria de entender o processo Aplicação Uma famosa consuloria foi conraada por uma empresa que, enre ouras coisas, gosaria de enender o processo gerador relacionado às vendas de deerminado produo, Ainda, o conraane gosaria que a empresa

Leia mais

Função de risco, h(t) 3. Função de risco ou taxa de falha. Como obter a função de risco. Condições para uma função ser função de risco

Função de risco, h(t) 3. Função de risco ou taxa de falha. Como obter a função de risco. Condições para uma função ser função de risco Função de risco, h() 3. Função de risco ou axa de falha Manuenção e Confiabilidade Prof. Flavio Fogliao Mais imporane das medidas de confiabilidade Traa-se da quanidade de risco associada a uma unidade

Leia mais

João Vitor Dias Monteiro, Rosângela H. Loschi, Enrico A. Colosimo e Fábio N. Demarqui

João Vitor Dias Monteiro, Rosângela H. Loschi, Enrico A. Colosimo e Fábio N. Demarqui Comparando as esimaivas produo e de Kim-Proschan: uma avaliação do efeio de diferenes modelos e proporções de censura nas esimaivas da função axa de falha João Vior Dias Moneiro, Rosângela H. Loschi, Enrico

Leia mais

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. ECONOMETRIA Prof. Paricia Maria Borolon, D. Sc. Séries Temporais Fone: GUJARATI; D. N. Economeria Básica: 4ª Edição. Rio de Janeiro. Elsevier- Campus, 2006 Processos Esocásicos É um conjuno de variáveis

Leia mais

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise 4 O Papel das Reservas no Cuso da Crise Nese capíulo buscamos analisar empiricamene o papel das reservas em miigar o cuso da crise uma vez que esa ocorre. Acrediamos que o produo seja a variável ideal

Leia mais

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas Séries de Tempo Inrodução José Faardo EBAPE- Fundação Geulio Vargas Agoso 0 José Faardo Séries de Tempo . Por quê o esudo de séries de empo é imporane? Primeiro, porque muios dados econômicos e financeiros

Leia mais

Calcule a área e o perímetro da superfície S. Calcule o volume do tronco de cone indicado na figura 1.

Calcule a área e o perímetro da superfície S. Calcule o volume do tronco de cone indicado na figura 1. 1. (Unesp 017) Um cone circular reo de gerariz medindo 1 cm e raio da base medindo 4 cm foi seccionado por um plano paralelo à sua base, gerando um ronco de cone, como mosra a figura 1. A figura mosra

Leia mais

Circuitos Elétricos I EEL420

Circuitos Elétricos I EEL420 Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL420 Coneúdo 1 - Circuios de primeira ordem...1 1.1 - Equação diferencial ordinária de primeira ordem...1 1.1.1 - Caso linear, homogênea, com

Leia mais

4 Análise dos tributos das concessionárias selecionadas

4 Análise dos tributos das concessionárias selecionadas 4 Análise dos ribuos das concessionárias selecionadas Nese capíulo serão abordados os subsídios eóricos dos modelos esaísicos aravés da análise das séries emporais correspondenes aos ribuos e encargos

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONA E TECNOÓGICA INSTITUTO FEDERA DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOOGIA DE SANTA CATARINA CURSO TÉCNICO EM TEECOMUNICAÇÕES Disciplina: Elericidade e Insrumenação

Leia mais

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA Nesa abordagem paramérica, para esimar as funções básicas da análise de sobrevida, assume-se que o empo de falha T segue uma disribuição conhecida

Leia mais

DEMOGRAFIA. Assim, no processo de planeamento é muito importante conhecer a POPULAÇÃO porque:

DEMOGRAFIA. Assim, no processo de planeamento é muito importante conhecer a POPULAÇÃO porque: DEMOGRAFIA Fone: Ferreira, J. Anunes Demografia, CESUR, Lisboa Inrodução A imporância da demografia no planeameno regional e urbano O processo de planeameno em como fim úlimo fomenar uma organização das

Leia mais

MATEMÁTICA APLICADA AO PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO E LOGÍSTICA. Silvio A. de Araujo Socorro Rangel

MATEMÁTICA APLICADA AO PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO E LOGÍSTICA. Silvio A. de Araujo Socorro Rangel MAEMÁICA APLICADA AO PLANEJAMENO DA PRODUÇÃO E LOGÍSICA Silvio A. de Araujo Socorro Rangel saraujo@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br Apoio Financeiro: PROGRAMA Inrodução 1. Modelagem maemáica: conceios

Leia mais

Universidade Federal de Lavras

Universidade Federal de Lavras Universidade Federal de Lavras Deparameno de Esaísica Prof. Daniel Furado Ferreira 11 a Teoria da Decisão Esaísica 1) Quais são os erros envolvidos nos eses de hipóeses? Explique. 2) Se ao realizar um

Leia mais

4 Método de geração de cenários em árvore

4 Método de geração de cenários em árvore Méodo de geração de cenários em árvore 4 4 Méodo de geração de cenários em árvore 4.. Conceios básicos Uma das aividades mais comuns no mercado financeiro é considerar os possíveis esados fuuros da economia.

Leia mais

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos.

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos. 4 Meodologia Proposa para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Mone Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algorimos Genéicos. 4.1. Inrodução Nese capíulo descreve-se em duas pares a meodologia

Leia mais

Critérios e Metodologia de Apuração de Superfície de Volatilidade

Critérios e Metodologia de Apuração de Superfície de Volatilidade Criérios e Meodologia de Apuração de Superfície de Volailidade Diariamene são calculadas superfícies de volailidade implícia de odos os vencimenos de conraos de opções em que há posição em abero e/ou séries

Leia mais

Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indústria de Óleos Vegetais

Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indústria de Óleos Vegetais XI SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 8 a 1 de novembro de 24 Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indúsria de Óleos Vegeais Regiane Klidzio (URI) gep@urisan.che.br

Leia mais

AJUSTE DO MODELO GAMA A TOTAIS DECENDIAIS DE CHUVA PARA JAGUARUANA-CE

AJUSTE DO MODELO GAMA A TOTAIS DECENDIAIS DE CHUVA PARA JAGUARUANA-CE AJUSTE DO MODELO GAMA A TOTAIS DECEDIAIS DE CHUVA PARA JAGUARUAA-CE Francisco Solon Danas eo (); Tarcísio da Silveira Barra () Engº Agrº, Pósgraduação em Agromeeorologia, DEA/UFV, CEP 3657-000, Viçosa-MG

Leia mais

P IBpm = C+ I+ G+X F = = b) Despesa Nacional. PNBpm = P IBpm+ RF X = ( ) = 59549

P IBpm = C+ I+ G+X F = = b) Despesa Nacional. PNBpm = P IBpm+ RF X = ( ) = 59549 Capíulo 2 Soluções: Medição da Acividade Económica Exercício 24 (PIB pelaópica da despesa) i. Usando os valores da abela que consa do enunciado, a solução das várias alíneas é imediaa, basando para al

Leia mais

Palavras-chave: Análise de Séries Temporais; HIV; AIDS; HUJBB.

Palavras-chave: Análise de Séries Temporais; HIV; AIDS; HUJBB. Análise de Séries Temporais de Pacienes com HIV/AIDS Inernados no Hospial Universiário João de Barros Barreo (HUJBB), da Região Meropoliana de Belém, Esado do Pará Gilzibene Marques da Silva ¹ Adrilayne

Leia mais

APÊNDICE A. Rotação de um MDT

APÊNDICE A. Rotação de um MDT APÊNDICES 7 APÊNDICE A Roação de um MDT 8 Os passos seguidos para a realização da roação do MDT foram os seguines: - Deerminar as coordenadas do cenro geomérico da região, ou pono em orno do qual a roação

Leia mais

MÉTODOS ESTATÍSTICOS DE SUAVIZAÇÃO EXPONENCIAL HOLT- WINTERS PARA PREVISÃO DE DEMANDA EM UMA EMPRESA DO SETOR METAL MECÂNICO

MÉTODOS ESTATÍSTICOS DE SUAVIZAÇÃO EXPONENCIAL HOLT- WINTERS PARA PREVISÃO DE DEMANDA EM UMA EMPRESA DO SETOR METAL MECÂNICO Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR Campus Pona Grossa - Paraná - Brasil ISSN 1808-0448 / v. 08, n. 04: p. 154-171, 2012 D.O.I: 10.3895/S1808-04482012000400009 Revisa Gesão Indusrial MÉTODOS

Leia mais

di L Ri v V dt + + = (1) dv dt

di L Ri v V dt + + = (1) dv dt Experiência Circuio RLC érie Regime DC Aluno: Daa: / /. Objeivos de Aprendizagem dese Experimeno A experiência raa de circuios ransiórios de segunda ordem. O objeivo dese experimeno é: Analisar as diferenes

Leia mais

GERAÇÃO DE PREÇOS DE ATIVOS FINANCEIROS E SUA UTILIZAÇÃO PELO MODELO DE BLACK AND SCHOLES

GERAÇÃO DE PREÇOS DE ATIVOS FINANCEIROS E SUA UTILIZAÇÃO PELO MODELO DE BLACK AND SCHOLES XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 1 a15 de ouubro de

Leia mais

APLICAÇÃO DOS MODELOS BAYESIANOS NA COOPERATIVA REGIONAL TRITÍCOLA SERRANA LTDA. COTRIJUÍ

APLICAÇÃO DOS MODELOS BAYESIANOS NA COOPERATIVA REGIONAL TRITÍCOLA SERRANA LTDA. COTRIJUÍ APLICAÇÃO DOS MODELOS BAYESIANOS NA COOPERATIVA REGIONAL TRITÍCOLA SERRANA LTDA. COTRIJUÍ Suzana Russo Profa DCET URI Sano Ângelo/RS Joanirse Oriz Miranda Bolsisa PROBIC/URI INTRODUÇÃO A produção e a comercialização

Leia mais

IMPACTO DA CAPTAÇÃO D ÁGUA NUM LAGO: O CASO DA LAGOA DO BONFIM, RN - BRASIL

IMPACTO DA CAPTAÇÃO D ÁGUA NUM LAGO: O CASO DA LAGOA DO BONFIM, RN - BRASIL IMPACTO DA CAPTAÇÃO D ÁGUA NUM LAGO: O CASO DA LAGOA DO BONFIM, RN - BRASIL Robero Pereira 1 ; João Abner Guimarães Junior 2 ; Gerson Cardoso da Silva Junior 3 & Arhur Maos 4 Resumo - O presene esudo compreende

Leia mais

Modelo de Solow com Memória

Modelo de Solow com Memória Trabalho apresenado no XXXVII CNMAC, S.J. dos Campos - SP, 217. Proceeding Series of he Brazilian Sociey of Compuaional and Applied Mahemaics Modelo de Solow com Memória João Plínio Juchem Neo 1 Cenro

Leia mais

Introdução ao Controle Ótimo: Otimização de funções e funcionais. Otimização paramétrica. Problema de controle ótimo com tempo final fixo.

Introdução ao Controle Ótimo: Otimização de funções e funcionais. Otimização paramétrica. Problema de controle ótimo com tempo final fixo. Inrodução ao Conrole Óimo: Oimização de funções e funcionais. Oimização paramérica. Problema de conrole óimo com empo final fio. Oimização Deerminação de uma ação que proporciona um máimo de benefício,

Leia mais

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield 5 Erro de Apreçameno: Cuso de Transação versus Convenience Yield A presene seção em como objeivo documenar os erros de apreçameno implício nos preços eóricos que eviam oporunidades de arbiragem nos conraos

Leia mais

Modelos para Previsão em Séries Temporais: uma Aplicação para a Taxa de Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre

Modelos para Previsão em Séries Temporais: uma Aplicação para a Taxa de Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE MATEMÁTICA DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA Modelos para Previsão em Séries Temporais: uma Aplicação para a Taxa de Desemprego na Região Meropoliana de

Leia mais

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr.

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr. Moivação rof. Lorí Viali, Dr. vialli@ma.ufrgs.br hp://www.ma.ufrgs.br/~vialli/ Na práica, não exise muio ineresse na comparação de preços e quanidades de um único arigo, como é o caso dos relaivos, mas

Leia mais

4 Filtro de Kalman. 4.1 Introdução

4 Filtro de Kalman. 4.1 Introdução 4 Filro de Kalman Ese capíulo raa da apresenação resumida do filro de Kalman. O filro de Kalman em sua origem na década de sessena, denro da área da engenharia elérica relacionado à eoria do conrole de

Leia mais

A entropia de uma tabela de vida em previdência social *

A entropia de uma tabela de vida em previdência social * A enropia de uma abela de vida em previdência social Renao Marins Assunção Leícia Gonijo Diniz Vicorino Palavras-chave: Enropia; Curva de sobrevivência; Anuidades; Previdência Resumo A enropia de uma abela

Leia mais

Modelos Não-Lineares

Modelos Não-Lineares Modelos ão-lineares O modelo malhusiano prevê que o crescimeno populacional é exponencial. Enreano, essa predição não pode ser válida por um empo muio longo. As funções exponenciais crescem muio rapidamene

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL42 Coneúdo 8 - Inrodução aos Circuios Lineares e Invarianes...1 8.1 - Algumas definições e propriedades gerais...1 8.2 - Relação enre exciação

Leia mais

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL 2ª Época (V1)

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL 2ª Época (V1) Nome: Aluno nº: Duração: horas LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DE ENGENHARIA - ENGENHARIA DO AMBIENTE EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL ª Época (V) I (7 valores) Na abela seguine apresena-se os valores das coordenadas

Leia mais

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo 1 VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA Anônio Carlos de Araújo CPF: 003.261.865-49 Cenro de Pesquisas do Cacau CEPLAC/CEPEC Faculdade de Tecnologia

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE DE INFILTRAÇÃO DA ÁGUA NUMA AMOSTRA DE SOLO NO CAMPUS DA UFOB, BARREIRAS-BA

DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE DE INFILTRAÇÃO DA ÁGUA NUMA AMOSTRA DE SOLO NO CAMPUS DA UFOB, BARREIRAS-BA IV Congresso Baiano de Engenharia Saniária e Ambienal DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE DE INFILTRAÇÃO DA ÁGUA NUMA AMOSTRA DE SOLO NO CAMPUS DA UFOB, BARREIRAS-BA Géssica Feioza Sales (1) Esudane de graduação

Leia mais

Plano de Aulas. Matemática. Módulo 17 Estatística

Plano de Aulas. Matemática. Módulo 17 Estatística Plano de Aulas Maemáica Módulo 17 Esaísica Resolução dos exercícios proposos Reomada dos conceios CAPÍTULO 1 1 População: 1, milhão de habianes da cidade. Amosra: 8.00 pessoas enrevisadas. 2 Variáveis

Leia mais

Exportações e Consumo de Energia Elétrica: Uma Análise Econométrica Via Decomposição do Fator Renda.

Exportações e Consumo de Energia Elétrica: Uma Análise Econométrica Via Decomposição do Fator Renda. XVIII Seminário Nacional de Disribuição de Energia Elérica Olinda - Pernambuco - Brasil SENDI 2008-06 a 0 de ouubro Exporações e Consumo de Energia Elérica: Uma Análise Economérica Via Decomposição do

Leia mais

Cap. 5 - Tiristores 1

Cap. 5 - Tiristores 1 Cap. 5 - Tirisores 1 Tirisor é a designação genérica para disposiivos que êm a caracerísica esacionária ensão- -correne com duas zonas no 1º quadrane. Numa primeira zona (zona 1) as correnes são baixas,

Leia mais

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 163 22. PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 22.1. Inrodução Na Seção 9.2 foi falado sobre os Parâmeros de Core e

Leia mais

6 Processos Estocásticos

6 Processos Estocásticos 6 Processos Esocásicos Um processo esocásico X { X ( ), T } é uma coleção de variáveis aleaórias. Ou seja, para cada no conjuno de índices T, X() é uma variável aleaória. Geralmene é inerpreado como empo

Leia mais

3 Modelos de Markov Ocultos

3 Modelos de Markov Ocultos 23 3 Modelos de Markov Oculos 3.. Processos Esocásicos Um processo esocásico é definido como uma família de variáveis aleaórias X(), sendo geralmene a variável empo. X() represena uma caracerísica mensurável

Leia mais

3 Metodologia 3.1. O modelo

3 Metodologia 3.1. O modelo 3 Meodologia 3.1. O modelo Um esudo de eveno em como obeivo avaliar quais os impacos de deerminados aconecimenos sobre aivos ou iniciaivas. Para isso são analisadas as diversas variáveis impacadas pelo

Leia mais

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico 30 Capíulo 2: Proposa de um Novo Reificador Trifásico O mecanismo do descobrimeno não é lógico e inelecual. É uma iluminação suberrânea, quase um êxase. Em seguida, é cero, a ineligência analisa e a experiência

Leia mais

Análise de Informação Económica e Empresarial

Análise de Informação Económica e Empresarial Análise de Informação Económica e Empresarial Licenciaura Economia/Finanças/Gesão 1º Ano Ano lecivo de 2008-2009 Prova Época Normal 14 de Janeiro de 2009 Duração: 2h30m (150 minuos) Responda aos grupos

Leia mais

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site 2/mar/ 27 A Revisão do PIB Affonso Celso Pasore pasore@acpasore.com Maria Crisina Pinoi crisina@acpasore.com Leonardo Poro de Almeida leonardo@acpasore.com Terence de Almeida Pagano erence@acpasore.com

Leia mais

Características dos Processos ARMA

Características dos Processos ARMA Caracerísicas dos Processos ARMA Aula 0 Bueno, 0, Capíulos e 3 Enders, 009, Capíulo. a.6 Morein e Toloi, 006, Capíulo 5. Inrodução A expressão geral de uma série emporal, para o caso univariado, é dada

Leia mais

SÉRIE: Estatística Básica Texto: SÉRIES TEMPORAIS SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO TENDÊNCIA VARIAÇÕES SAZONAIS... 16

SÉRIE: Estatística Básica Texto: SÉRIES TEMPORAIS SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO TENDÊNCIA VARIAÇÕES SAZONAIS... 16 SÉRIE: Esaísica Básica Texo: SÉRIES TEMPORAIS SUMÁRIO. INTRODUÇÃO... 3.. NOTAÇÃO E NOMENCLATURA... 3.. COMPONENTES DE UMA SÉRIE TEMPORAL... 5.3. ESTACIONARIDADE... 6. TENDÊNCIA... 6.. DETERMINAÇÃO DA TENDÊNCIA...

Leia mais

Modelos de Crescimento Endógeno de 1ªgeração

Modelos de Crescimento Endógeno de 1ªgeração Teorias do Crescimeno Económico Mesrado de Economia Modelos de Crescimeno Endógeno de 1ªgeração Inrodução A primeira geração de modelos de crescimeno endógeno ena endogeneiar a axa de crescimeno de SSG

Leia mais

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lectivo 2015/16-1ª Época (V1) 18 de Janeiro de 2016

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lectivo 2015/16-1ª Época (V1) 18 de Janeiro de 2016 Nome: Aluno nº: Duração: h:30 m MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lecivo 05/6 - ª Época (V) 8 de Janeiro de 06 I (7 valores) No quadro de dados seguine (Tabela

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara Insiuo de Física USP Física V - Aula 6 Professora: Mazé Bechara Aula 6 Bases da Mecânica quânica e equações de Schroedinger. Aplicação e inerpreações. 1. Ouros posulados da inerpreação de Max-Born para

Leia mais

Controle estatístico de processo: soluções de um estudo de caso usando procedimentos estatísticos

Controle estatístico de processo: soluções de um estudo de caso usando procedimentos estatísticos XI SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 08 a 10 de novembro de 2004 Conrole esaísico de processo: soluções de um esudo de caso usando procedimenos esaísicos Suzana Leião Russo (URI) jss@urisan.che.br Rober Wayne

Leia mais

Information. Séries de Tempo. José Fajardo. EBAPE- Fundação Getulio Vargas. Agosto 2011

Information. Séries de Tempo. José Fajardo. EBAPE- Fundação Getulio Vargas. Agosto 2011 Informaion Séries de Tempo José Faardo EBAPE- Fundação Geulio Vargas Agoso 0 José Faardo Séries de Tempo Prf. José Faardo Informaion Ph. D in Mahemaical Economics (IMPA-Brazil) Mahemaical Finance, Financial

Leia mais

PREVISÃO DA PRECIPITAÇÃO MENSAL DO MUNICÍPIO DE OURO BRANCO MG, POR MEIO DE MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS

PREVISÃO DA PRECIPITAÇÃO MENSAL DO MUNICÍPIO DE OURO BRANCO MG, POR MEIO DE MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI TATIANA PEREIRA MIRANDA PREVISÃO DA PRECIPITAÇÃO MENSAL DO MUNICÍPIO DE OURO BRANCO MG, POR MEIO DE MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS OURO BRANCO 2016 TATIANA PEREIRA

Leia mais

Primeira Lista de Exercícios

Primeira Lista de Exercícios TP30 Modulação Digial Prof.: MSc. Marcelo Carneiro de Paiva Primeira Lisa de Exercícios Caracerize: - Transmissão em Banda-Base (apresene um exemplo de especro de ransmissão). - Transmissão em Banda Passane

Leia mais

Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares

Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares (Chiang e Wainwrigh Capíulos 17 e 18) Caracerização Geral de Equações a diferenças Lineares: Seja a seguine especificação geral de uma equação a diferença

Leia mais

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço 5 Meodologia Probabilísica de Esimaiva de Reservas Considerando o Efeio-Preço O principal objeivo desa pesquisa é propor uma meodologia de esimaiva de reservas que siga uma abordagem probabilísica e que

Leia mais

5.3 Escalonamento FCFS (First-Come, First Served)

5.3 Escalonamento FCFS (First-Come, First Served) c prof. Carlos Maziero Escalonameno FCFS (Firs-Come, Firs Served) 26 5.3 Escalonameno FCFS (Firs-Come, Firs Served) A forma de escalonameno mais elemenar consise em simplesmene aender as arefas em sequência,

Leia mais

DINÂMICA POPULACIONAL COM CONDIÇÃO INICIAL FUZZY

DINÂMICA POPULACIONAL COM CONDIÇÃO INICIAL FUZZY DINÂMICA OULACIONAL COM CONDIÇÃO INICIAL FUZZY Débora Vailai (ICV-UNICENTRO), Maria José de aula Casanho (Orienadora), e-mail: zeza@unicenro.br. Universidade Esadual do Cenro-Oese, Seor de Ciências Exaas

Leia mais

PREVISÃO DE DADOS DE ALTA FREQÜÊNCIA PARA CARGA ELÉTRICA USANDO HOLT-WINTERS COM DOIS CICLOS

PREVISÃO DE DADOS DE ALTA FREQÜÊNCIA PARA CARGA ELÉTRICA USANDO HOLT-WINTERS COM DOIS CICLOS PREVISÃO DE DADOS DE ALTA FREQÜÊNCIA PARA CARGA ELÉTRICA USANDO HOLT-WINTERS COM DOIS CICLOS Crisina Vidigal Cabral de Miranda 1 Ponifícia Universidade Caólica do Rio de Janeiro Rua Marquês de São Vicene

Leia mais

3 Estudo da Barra de Geração [1]

3 Estudo da Barra de Geração [1] 3 Esudo da Barra de eração [1] 31 Inrodução No apíulo 2, raou-se do máximo fluxo de poência aiva e reaiva que pode chear à barra de cara, limiando a máxima cara que pode ser alimenada, e do possível efeio

Leia mais

Previsão de Demanda =Forecasting-técnica que usa dados passados na predição (projeção) de valores futuros

Previsão de Demanda =Forecasting-técnica que usa dados passados na predição (projeção) de valores futuros Previsãode Demanda Previsão de Demanda: 1 Passo do PCP Previsão de Demanda =Forecasing-écnica que usa dados passados na predição (projeção) de valores fuuros Com base no forecasingesabelem-se políicas

Leia mais

Regularização de descargas

Regularização de descargas HIP 11 HIDROLOGIA II Aula 8 Professor Joel Avruch Goldenfum IPH/UFRGS Regularização de descargas vazões naurais exremamene variáveis deve-se compaibilizar a ofera naural com a demanda uso mais harmonioso

Leia mais

ABORDAGEM MULTIOJETIVA PARA SOLUCIONAR UMA MATRIZ ENERGÉTICA CONSIDERANDO IMPACTOS AMBIENTAIS

ABORDAGEM MULTIOJETIVA PARA SOLUCIONAR UMA MATRIZ ENERGÉTICA CONSIDERANDO IMPACTOS AMBIENTAIS ABORDAGEM MULTIOJETIVA PARA SOLUCIONAR UMA MATRIZ ENERGÉTICA CONSIDERANDO IMPACTOS AMBIENTAIS T. L. Vieira, A. C. Lisboa, D. A. G. Vieira ENACOM, Brasil RESUMO A mariz energéica é uma represenação quaniaiva

Leia mais

4 Análise de Sensibilidade

4 Análise de Sensibilidade 4 Análise de Sensibilidade 4.1 Considerações Gerais Conforme viso no Capíulo 2, os algorimos uilizados nese rabalho necessiam das derivadas da função objeivo e das resrições em relação às variáveis de

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA ENVOLVENDO MODELOS ARIMA E SISTEMAS INTELIGENTES PARA PREVISÃO DE DEMANDA DE ENERGIA ELÉTRICA NO CURTÍSSIMO PRAZO

ANÁLISE COMPARATIVA ENVOLVENDO MODELOS ARIMA E SISTEMAS INTELIGENTES PARA PREVISÃO DE DEMANDA DE ENERGIA ELÉTRICA NO CURTÍSSIMO PRAZO Anais do IX Congresso Brasileiro de Redes Neurais /Ineligência Compuacional (IX CBRN) Ouro Preo 25-28 de Ouubro de 2009 Sociedade Brasileira de Redes Neurais ANÁLISE COMPARATIVA ENVOLVENDO MODELOS ARIMA

Leia mais

INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO

INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO Luiz Henrique Paraguassú de Oliveira 1, Paulo Robero Guimarães Couo 1, Jackson da Silva Oliveira 1, Walmir Sérgio da Silva 1, Paulo Lyra Simões

Leia mais

DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO:

DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO: FACULDADE DE ECONOMIA E FINANÇAS IBMEC PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM ECONOMIA DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO:

Leia mais

PREVISÃO DE CUSTOS DE UM CONDOMÍNIO DE APARTAMENTOS UTILIZANDO A METODOLOGIA DE BOX E JENKINS PARA SÉRIES TEMPORAIS

PREVISÃO DE CUSTOS DE UM CONDOMÍNIO DE APARTAMENTOS UTILIZANDO A METODOLOGIA DE BOX E JENKINS PARA SÉRIES TEMPORAIS 74 PREVISÃO DE CUSTOS DE UM CONDOMÍNIO DE APARTAMENTOS UTILIZANDO A METODOLOGIA DE BOX E JENKINS PARA SÉRIES TEMPORAIS COST FORECASTING OF A CONDOMINIUM OF APARTMENTS USING THE METHODOLOGY OF BOX AND JENKINS

Leia mais

5 Aplicação da Modelagem Estrutural ao problema de previsão de Preço Spot de Energia Elétrica.

5 Aplicação da Modelagem Estrutural ao problema de previsão de Preço Spot de Energia Elétrica. Aplicação da Modelagem Esruural ao problema de previsão de Preço Spo de Energia Elérica. 41 5 Aplicação da Modelagem Esruural ao problema de previsão de Preço Spo de Energia Elérica. 5.1. Inrodução Nesa

Leia mais

2 Reforma Previdenciária e Impactos sobre a Poupança dos Funcionários Públicos

2 Reforma Previdenciária e Impactos sobre a Poupança dos Funcionários Públicos Reforma Previdenciária e Impacos sobre a Poupança dos Funcionários Públicos Em dezembro de 998 foi sancionada a Emenda Consiucional número 0, que modificou as regras exisenes no sisema de Previdência Social.

Leia mais

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica 3 Modelo Teórico e Especificação Economérica A base eórica do experimeno será a Teoria Neoclássica do Invesimeno, apresenada por Jorgensen (1963). Aneriormene ao arigo de Jorgensen, não havia um arcabouço

Leia mais