2 Reforma Previdenciária e Impactos sobre a Poupança dos Funcionários Públicos

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1 Reforma Previdenciária e Impacos sobre a Poupança dos Funcionários Públicos Em dezembro de 998 foi sancionada a Emenda Consiucional número 0, que modificou as regras exisenes no sisema de Previdência Social. A emenda esabeleceu o eixo da Reforma Previdenciária no Brasil, sendo a primeira de uma série de medidas adoadas com o inuio de corrigir as disorções do sisema e diminuir o défici previdenciário. 3 A reforma de 998 incidiu principalmene sobre os servidores públicos civis. Ela não alerou os cálculos dos benefícios (o salário benefício coninuou a corresponder ao mesmo salário da aiva independenemene do monane conribuído), mas resulou na permanência dos servidores no seor público por mais empo. Para eles, ornou-se necessário, além de complear o período de conribuição, aingir idade mínima para aposenadoria com benefícios inegrais: 60 anos de idade para homens e 55 para mulheres. Quano à aposenadoria com provenos proporcionais ao empo de serviço, a reforma esabeleceu uma idade mínima de 65 anos para os homens e 60 para as mulheres. A abela apresena as modificações inroduzidas pela reforma. A reforma, enreano, assegurou aos servidores públicos ingressos aé a daa da emenda o direio a uma regra de ransição, que poderia diminuir a idade mínima para aposenadoria. 4 Ainda assim, de 999 a 004, a idade média de aposenadoria no seor público passou de 55 para 57 anos de idade para benefícios inegrais, e de 53 para 57, para benefícios proporcionais. 5 A reforma de 998, porano, foi eficaz em aumenar o empo de espera para a aposenadoria. 3 Recenemene, a Emenda Consiucional número 4 de 003 alerou novamene as regras previdenciárias. 4 Opando pela regra de ransição, a idade mínima para a aposenadoria cai, mas haveria uma mula proporcional ao empo de conribuição dos indivíduos à época da reforma. Quano menor o empo de conribuição, menos araiva se ornava a regra de ransição, sendo ela preerida à regra aprovada pela reforma. 5 Fone: Boleim Esaísico de Pessoal, volume 04, Dezembro de 004. Para o ano de 004, os valores esão acumulados aé o mês de novembro.

2 6 Para enender o impaco da reforma sobre a decisão de poupança dos funcionários públicos, considere uma economia sem incereza em que funcionários públicos vivem por dois períodos, com preferências sobre consumo e lazer represenadas por uma função uilidade adiiva da seguine forma: U c, l ) + U ( c, ), () ( l onde c e l são, respecivamene, o consumo e o lazer em {, }. Como usualmene suposo, a função de uilidade U c, l ) é pelo menos ( duas vezes diferenciável, esriamene crescene e côncava em consumo e lazer, sendo infinia a uilidade marginal para consumo ou lazer em zero. As uilidades marginais de consumo e lazer são esriamene decrescenes em consumo e lazer ( U < 0 e U < 0 ) e a uilidade cresce sem limie com o consumo cc ll ( lim U ( c, l ) = ). Seguindo a evidência em Hoz, Kydland e Sedlacek (988), c supomos ambém que consumo e lazer são fracamene complemenares, iso é, a uilidade marginal do consumo é não decrescene com o lazer: U 0. Para simplificar a análise do modelo, suponha que o número de horas rabalhadas em cada período seja uma variável dicoômica: se o agene decide rabalhar, enão h horas de rabalho devem ser oferadas, com cl 4 h horas usadas para lazer; caso decida não rabalhar, enão as 4 horas disponíveis serão uilizadas para lazer. Como, nese rabalho, não esamos preocupados em enender a decisão ocupacional dos funcionários públicos, supomos que em = o agene já se enconra empregado no seor público e ofera h horas de rabalho, recebendo um salário s por elas. Nese primeiro período, porano, o servidor público se limia a escolher quano de sua renda s será consumida, c, e, por resíduo, quano dela será poupada, s c. No segundo período, os funcionários públicos se aposenam do serviço público, recebendo o mesmo salário s da aiva. Os aposenados enão decidem se oferam h horas de rabalho para o seor privado a um salário w, ou se simplesmene usam as h horas livres para aumeno do lazer. Supondo que a axa de juros é zero e que, sem perda de generalidade, o número de horas de rabalho

3 7 corresponde à unidade de empo ( h = ), o problema do servidor público pode ser descrio por: Max c, c, h s. a. U ( c, l ) + U ( c, l ) () l = 4 h c, c 0 4 l, l c + c l = 4 h {0,} 0 s + s + w( h ) Exisem duas possibilidades para a solução do problema descrio em (): uma em que o funcionário público escolhe rabalhar em =, e oura em que usa odas as horas disponíveis do segundo período para lazer. No caso em que escolhe rabalhar após a aposenadoria, a solução é rivial. Como as horas de lazer são iguais em = e em =, a concavidade da uilidade implica a suavização do consumo ao longo do empo: meade da riqueza oal ( s + w ) é alocada para consumo em cada período. A solução é, porano, caracerizada por h e = w c = c = s +, sendo poupado em cada período w w p = e p =. O agene ransfere renda do segundo para o primeiro período, pois em = seus rendimenos são maiores, já que rabalha na iniciaiva privada. Para o caso em que agene escolhe não rabalhar após a aposenadoria, o consumo em = é maior em comparação ao consumo em =, pois consumo e lazer são complemenares e, no segundo período, o funcionário público uiliza odas as horas disponíveis com a aposenadoria para lazer. A solução, nese caso, é dada por h = 0 e c, onde c + c s. Como a renda é igual nos dois c = períodos e o consumo é maior no segundo, segue que a ransferência de recursos é do primeiro para o segundo período, iso é, p = s c 0 e p = s c 0. > < A proposição abaixo caraceriza condições necessárias e suficienes para cada uma das duas possíveis soluções do problema em (). Ou seja, condições

4 8 para que o funcionário público rabalhe após a aposenadoria, h =, e para que ele use a aposenadoria para aumenar seu lazer, h = 0. Proposição Exise um valor de salário ŵ na iniciaiva privada, al que para odo salário w < wˆ o agene escolhe não rabalhar após a aposenadoria e, para w wˆ, o agene escolhe rabalhar. O resulado da proposição, cuja prova enconra-se no apêndice, é basane inuiivo. Para valores muio baixos de salários na iniciaiva privada, funcionários públicos opam por não rabalhar após a aposenadoria. O rade-off exisene enre renda e lazer faz com que a baixa remuneração fora do seor público não compense a perda das horas de lazer. Enreano, para valores suficienemene alos de salário w, o rendimeno adicional proveniene do rabalho em = supera o efeio da perda das horas de lazer. Para isolar os efeios renda e lazer associados à reforma da previdência de 998, consideramos um caso exremo: os funcionários públicos perdem o direio à aposenadoria em =, sendo obrigados a coninuar a rabalhar no seor público. As únicas variáveis de escolha passam a ser o consumo nos dois períodos. O novo problema de maximização é dado por: Max c c, s. a. U ( c, l ) + U ( c, l ) (3) l l = 4 c, c = 4 c + c 0 s + s Nese caso, não há diferença no lazer dos dois períodos, h = h, e, como = argumenamos no caso anerior, o consumo óimo é igual em ambos os períodos. Como os rendimenos do agene são dados por duas vezes o salário público s, a solução para o problema (3) é dada por ( ( = c c = s. Vejamos, agora, como varia a poupança no primeiro período com a reforma. Para o caso em que o agene escolhe rabalhar após a aposenadoria, a reforma

5 9 implica apenas perda do rendimeno alernaivo w decorrene das horas rabalhadas no seor privado, pois o número de horas rabalhadas permanece o mesmo. Ou seja, a reforma da previdência se resume a um efeio renda. Nese caso, o consumo cai no primeiro período porque os rendimenos obidos após a reforma são menores que aqueles obidos anes dela. A variação na poupança no ( w primeiro período é posiiva e é dada por Δp = ( s c ) ( s c ) =. Enreano, se os funcionários públicos não rabalham no seor privado após a aposenadoria, a reforma implica apenas aumeno das horas rabalhadas no segundo período, com o fluxo de rendimenos permanecendo o mesmo. Iso é, a reforma da previdência se resume a um efeio lazer. Anes da reforma o consumo era maior no segundo período porque o agene consumia mais quando se enconrava aposenado, sem rabalhar no seor privado. Quando o rabalho se orna obrigaório no segundo período, e o agene não mais erá o mesmo número de horas de lazer para dispor juno ao consumo, ele ransfere pare do consumo do segundo para o primeiro período. Nese caso a variação da poupança é dada por p ( Δ = ( s c ) ( s c ), que é um número negaivo: o consumo em =, c (, aumena relaivamene ao consumo pré-reforma, c, em resposa à queda de incenivos para consumir em = decorrene da diminuição do lazer nese período. Temos, assim, duas hipóeses. Se o efeio lazer domina, devemos esperar variação negaiva ou nula na poupança. No caso da dominância do efeio renda, enão a variação na poupança deve ser posiiva. Uma maneira inuiiva de inerprear ese resulado é a seguine. Independene de qual efeio domine, a reforma causa uma perda de bem esar. No caso de o agene anecipar perda de riqueza, é pouco provável que sua resposa seja reduzir ainda mais a riqueza aravés do aumeno do consumo correne. Pelo conrário, a nova siuação deve induzir esforço maior de poupança para compensar a perda de rendimeno. Caso a perda de bem esar seja decorrene da perda de lazer, é razoável que o agene aumene o consumo como forma de compensar a frusração de permanecer mais empo rabalhando no seor público. O valor do capial humano do servidor público é inferido a parir do salário de mercado: se for valioso, o salário de mercado é al que eles se empregam no

6 0 seor privado; valores muio baixos de salário refleem capial humano não valioso, e funcionários públicos não rabalham no seor privado após a aposenadoria. Se o capial humano for valioso o efeio predominane da reforma é o efeio renda e devemos esperar uma variação posiiva na poupança. Na hipóese alernaiva, de capial humano não valioso, o efeio lazer domina, e devemos esperar que a variação da poupança seja nula ou negaiva em caso de complemenaridade esria enre consumo e lazer ( U > 0 ). cl

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