Produtividade, Carga Tributária e Setor Informal: Uma Abordagem da Década de 1990 no Brasil (Parte II)

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1 emas de economia aplicada 31 Produividade, Carga Tribuária e Seor Informal: Uma Abordagem da Década de 1990 no Brasil (Pare II) Julia Passabom Araujo (*) 1 Inrodução A Produividade Toal dos Faores (PTF) explica grande pare das diferenças observadas na renda, crescimeno, fluuação e desenvolvimeno econômico dos países Solow (1956), Hsieh e Klenow (2007) e Moro (2012), por exemplo. A PTF brasileira apresenou crescimeno basane robuso durane a década de 1970, seguida por sensível conração no decênio seguine. Mesmo com diversas reformas de cunho fiscal, moneário e esruural no período, a década de 1990 coninuou indicando declínio. Ese rabalho busca enender a baixa PTF nessa década, endo em visa o aumeno da carga ribuária no período e incenivo para a informalidade que ela ocasiona. O pono de parida será um modelo de crescimeno neoclássico padrão, como o proposo em Presco (2004). Ele será modificado de forma a permiir a incidência de imposos sobre consumo, capial e rabalho. Além disso, dois ipos de empreendimenos irão coexisir: um formal e ouro informal. Esse úlimo é poencialmene menos produivo e opera sob reornos decrescenes de escala em uma função de produção, na qual rabalho por cona própria é o único insumo. Como benefício da informalidade, pode-se evadir o pagameno de imposos, endo em visa o aumeno da carga ribuária observada durane a década de 1990, o modelo consegue reproduzir de maneira adequada o comporameno das horas de rabalho dedicadas a cada seor no período. O modelo é calibrado para a economia brasileira. Exisem rês canais sob os quais a inclusão do seor informal afea a PTF agregada, dos quais dois são negaivos: coexisência de empreendimenos menos produivos e sua produção que não é correamene mensurada pelas conas nacionais. Já o erceiro compreende a produividade marginal do rabalho. No seor informal, onde menor parcela da população esá alocada, essa é poencialmene maior. O úlimo efeio parece ser dominane nos dados. Considerando o seor informal, a PTF brasileira pode er crescido mais do que o observado na década de A inclusão de um seor informal no arcabouço dos modelos de crescimeno neoclássico é especialmene relevane em países em desenvolvimeno. 1 A informalidade pode ser enendida, em linhas gerais, como uma resposa à carga ribuária e a ouros cusos associados à formalização de empreendimenos. Na década de 1990, as alíquoas de imposos no Brasil apresenaram crescimeno significaivo (ARAÚJO NETO; SOUZA, 2003) em especial após o Plano Real. Ese rabalho busca relacionar a ala nos ribuos com o aumeno das horas de rabalho dedicadas ao seor informal. A próxima seção apresena o modelo proposo, seguido pela base de dados uilizada e calibragem dos parâmeros. 2 Modelo O modelo proposo incorpora a coexisência de um seor informal ao modelo neoclássico de Presco (2004). Há um único bem, homogêneo enre os seores e cujo preço será o numerário da economia. No seor formal, as firmas combinam capial e rabalho por meio de uma ecnologia caracerizada por reornos consanes de escala; enquano, no seor informal, o

2 32 emas de economia aplicada produo é gerado apenas com rabalho e sob reornos decrescenes nesse insumo. O consumidor represenaivo possui uma unidade de empo, alocada enre rabalho e lazer. A renda obida em um deerminado período será sempre consumida, ou seja, não há poupança ou acumulação de capial. Tribuos incidem sobre o consumo, a renda do rabalho e a renda do capial. O seor informal não paga imposos. A receia obida é ransferida para os agenes em um monane fixo ( lump-sum ). 2.1 Tecnologia Por simplicidade, vamos supor que exise uma firma formal na economia e que essa aua sob compeição perfeia. A ecnologia possui reornos consanes de escala, onde a < 1 represena a paricipação do capial na renda. A PTF em um deerminado insane de empo será dada por A, enquano as quanidades de capial e rabalho demandadas serão K e N f, respecivamene. A produção no seor formal (Y f ), será dada por: Y = AK N a 1 f f Sendo e os cusos associados aos insumos de capial e rabalho, a empresa formal se depara com o seguine problema de maximização de lucros: Max = A K N r K w N a 1 a K, N f f f O capial K é consane no empo. Não há depreciação ou acumulação no modelo. As condições de primeira ordem do problema são dadas por: w ( 1 a ) = AK N a a f r = a AK N a 1 1 a f No seor informal, o agene rabalha por cona própria e não paga imposos. A remuneração obida nese seor é dada pelo monane produzido no mesmo. Seja B a PTF no seor informal no insane, N i as horas dedicadas a essa aividade e r < o parâmero que indica o reorno de escala dessa ecnologia, a produção informal (Y i ) será dada por: Y = BN r i i É imporane noar que esamos supondo que o seor formal é mais eficiene, porano emos A > B em odos os períodos de empo. Além disso, a hipóese sobre os reornos de escala (consane no formal e decrescene no informal) é necessária para que não haja especialização complea na economia. 2.2 Consumidor Há um conínuo de massa 1 de indivíduos. O consumidor represenaivo possui uma unidade de empo, a qual pode ser alocada enre lazer e rabalho, ano no seor formal quano no informal. O consumidor é dono do capial físico da economia e o aluga para a empresa formal. A renda do rabalho e do capial, após o pagameno de imposos e recebimeno de ransferências do governo, é uilizada para consumo. As preferências do consumidor são do ipo Cobb-Douglas. O consumidor maximiza sua uilidade ineremporal desconada por um faor b enre consumo (c ) e lazer (h ), sujeia à sua resrição orçamenária: Max Sujeio a = (1 ) c, h c g b h g i= 0 r ( 1 ) ( 1 ) ( 1 ) + c = wn + BN + rk + T c n f i k h = 1 n N f i

3 emas de economia aplicada 33 O parâmero g indica a preferência do agene enre consumo e lazer. No modelo, n f represena o oal de horas de rabalho oferadas no seor formal. T é a ransferência lump-sum do governo. As alíquoas médias de imposos em cada insane de empo esão assim expressas: c (consumo), k (capial) e n (rabalho no seor formal). Como o indivíduo possui uma unidade de empo, emos que h + nf + Ni = Equilíbrio Em equilíbrio, a demanda por rabalhadores pela firma formal deve se igualar à ofera desses ( N f = nf). Os seores formal e informal possuem o mesmo reorno marginal, bem como produo e consumo, nessa economia, devem ser iguais. Uma erceira equação de equilíbrio pode ser obida por meio da condição de primeira ordem do problema do consumidor: O equilíbrio será caracerizado, enão, por: r 1 a a rbn i = (1 n)(1 a) AK Nf (1) a 1 a r c = AK Nf + BN i (2) g (1 Ni N f) 1+ c = 1 1 g c rbn r (3) i A próxima seção descreverá sucinamene a base de dados considerada nese rabalho e apresenará os resulados das simulações. Dadas as rês equações de equilíbrio, é possível resolver o modelo para as horas de rabalho dedicadas ao seor formal (N f ) e informal (N i ), bem como para o produo gerado em cada seor, Y f e Y i, respecivamene. 3 Simulações 3.1 Base de Dados e Calibração dos Parâmeros A base de dados uilizada compreende os anos enre 1991 e 1999, em peridiocidade anual. Nese rabalho, o seor informal é enendido como aquele no qual se aua por cona própria e evadindo o pagameno de imposos. A paricipação dos cona própria na população passou de 19,7%, em janeiro/1991, para 23,7%, em dezembro/1999. A série foi calculada pelo Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísica (IBGE), por meio da Pesquisa Mensal de Emprego (PME). A divisão do número oal de horas rabalhadas pelo número de indivíduos em idade aiva fornece o número de horas rabalhadas pelo indivíduo médio na economia. Ambos os dados esão disponíveis na PME do IBGE. Muliplicando al resulado pela proporção de informais, definidos acima, emos uma esimaiva para o número de horas dedicadas a esse seor. As horas no seor formal são exraídas por resíduo. As séries de imposo sobre consumo, rabalho e capial serão exraídas de Araújo Neo e Souza (2003). O parâmero a represena a fração do capial na renda do seor formal. Diversos esudos inclusive Gomes, Lisboa e Pessôa (2002) e Gomes, Bugarin e Ellery Jr (2005), esimam a fração do capial na renda oal da economia em cerca de 33%. Na presença de um seor informal, que uiliza apenas rabalho em sua função de produção, esse número precisa ser recalculado. Loayza (1997) e Schneider (2005) esimam que o seor informal responde por aproximadamene 40% do PIB brasileiro. Com isso, a paricipação do capial no seor formal será fixada em 55%, nese rabalho. A produividade oal da economia Z será calculada supondo uma função de produção agregada do ipo 1 Y = ZK ϕ N ϕ, onde ϕ = 33%. Fixa-se um crescimeno médio anual de 2% na PTF dos dois seores na economia (A e B ), de modo a maner consane sua diferença ao longo do empo. Caso Z, calculada pelo modelo, apresene crescimeno inferior a 2% ao ano, a presença do seor informal impaca negaivamene a produividade agregada da economia. Caso cresça acima de 2%, o impaco é posiivo, via migração para um seor cuja produividade marginal do rabalho é mais ala.

4 34 emas de economia aplicada O cálculo do crescimeno anual médio da PTF agregada é dado por: para a informalidade pode aumenar a produividade da economia. 1 Y K N ln 0,33ln 0,67ln 8 Y K N Lembrando que o segundo ermo desa expressão é igual a zero, já que não há acumulação de capial. Duas suposições exremas são consideradas a respeio da mensuração do produo agregado Y : (i) o produo informal é exaamene mensurado, ou seja, Y = Yf + Yi ; (ii) o produo informal é oalmene ignorado nas conas nacionais, ou seja, Y = Yf. Em ambos, as horas rabalhadas são idenificadas como N = N f + Ni. Os dois cenários serão conemplados pelas simulações. O parâmero r será fixado em 50%. Os resulados do modelo e suas principais conclusões não se mosram muio sensíveis a variações nesse parâmero. A produividade do seor formal A será fixada em 1 no primeiro período. A produividade do seor informal, no ano de 1991 (B 1 ), e o parâmero de preferência enre consumo e lazer (g) serão calibrados de modo a reproduzir o oal de horas rabalhadas em 1991, com sua divisão enre o seor formal e informal. A calibração gera [B 1 ; g] = [0,762; 0,48]. 3.2 Simulações A inclusão do seor informal no modelo gera um efeio final não rivial sobre a PTF da economia. Três canais auam paralelamene. Nos dois primeiros, o efeio é negaivo, são eles: (i) migração de indivíduos de um seor mais produivo (formal) para ouro menos produivo (informal) e (ii) mensuração imperfeia do produo informal. Já um erceiro canal diz respeio à produividade marginal dos rabalhadores em cada seor. A princípio, uma parcela menor de indivíduos esá alocada no seor informal. Desse modo, pode-se esar operando em um pono da função de produção, no qual a produividade marginal por rabalhador é maior no seor informal do que no formal. A migração Figura 1 Horas Trabalhadas no Seor Formal 0,193 0,188 0,183 0,178 0,173 Horas rabalhadas - seor formal Formal (dados) Formal (previso) O modelo consegue reproduzir adequadamene o padrão do oal de horas rabalhadas no seor formal e informal, como pode ser viso na Figura 1 e 2. O modelo replica a queda observada nas horas dedicadas ao seor formal e a ala daquelas no informal. As alíquoas de imposos calibradas no modelo jusificam a migração observada nos dados. Figura 2 Horas Trabalhadas no Seor Informal 0,057 0,054 0,051 0,048 0,045 0,042 Horas rabalhadas - seor informal Informal (dados) Informal (previso) O indivíduo represenaivo do modelo, ao experimenar um aumeno da alíquoa sobre a renda do rabalho, decide reduzir o número de horas de rabalho dedicadas ao seor formal e aumenar sua auação por cona própria na informalidade. As horas oais rabalhadas na economia não mudam de maneira significaiva, o que aconece é uma realocação do empo enre os se-

5 emas de economia aplicada 35 ores. O aumeno da alíquoa sobre o consumo desinceniva a ofera de rabalho. Já a alíquoa sobre o capial, como não supomos acumulação desse, não disorce nenhuma margem decisória. O crescimeno médio da Produividade Toal dos Faores mensurado é de 2,23%, quando suposo que o produo informal é correamene idenificado, e de 1,94%, quando esse é desconsiderado na conabilidade do produo agregado. No primeiro caso, o crescimeno da PTF sugerido pelo modelo é maior do que o esabelecido como padrão de comparação (2%). O efeio da produividade marginal do rabalhador informal domina e impaca posiivamene o crescimeno da PTF mensurada. O canal se mosra basane imporane. Já, no segundo, o canal negaivo predomina, ainda que o efeio seja menor. Esse segundo efeio era esperado, uma vez que se desconsidera compleamene o seor informal no cômpuo do PIB. É imporane ressalar que o caso inermediário de mensuração incomplea do produo informal é o que mais se aproxima da realidade. As conas nacionais não ignoram nem compuam exausivamene o PIB fora da esfera regulaória do Esado. O modelo indica, enão, que o desempenho da PTF brasileira poderia er sido melhor do que o indicado pelos dados, caso fosse possível idenificar de maneira mais acurada possível a paricipação do seor informal na economia. O declínio observado na PTF,durane os anos de 1990, deve er sido menor, uma vez que a informalidade aumenou no período, e seu efeio, quando correamene idenificado, pode ser posiivo sobre a produividade agregada. 3 Considerações Finais Celso Furado ermina seu rabalho Formação econômica do Brasil (1959) com a seguine frase: O Brasil por essa época ainda figurará como uma das grandes áreas da erra em que maior é a disparidade enre o grau de desenvolvimeno e a conselação de recursos poenciais. O auor se refere à primeira meade do século 20, mas o panorama ampouco se alerou aé os anos de 1990, período analisado por ese arigo. Uma exensa lieraura evidencia a imporância da Produividade Toal dos Faores (PTF) para explicar diferenças na produividade, e, porano, na renda, crescimeno, fluuações e desenvolvimeno econômico dos países. A doação de recursos naurais ou diferenças na razão enre capial e rabalho ou nas axas de poupança enre os países não são suficienes para explicar o movimeno. A PTF brasileira apresenou crescimeno basane robuso durane a década de 1970, seguida por sensível conração no decênio seguine. Mesmo com diversas reformas de cunho fiscal, moneário e esruural no período, a década de 1990 coninuou indicando declínio na PTF. Ese rabalho se dedica, enão, em enender a baixa PTF dos anos de 1990, endo em visa o aumeno da carga ribuária no período e incenivo para a informalidade que essa ocasiona. O modelo de crescimeno neoclássico de Presco (2004) foi esendido para incluir imposos e a coexisência de um seor informal. Nese, os indivíduos produzem uilizando somene rabalho e auam por cona própria, não esando sujeios ao pagameno de ribuos. O modelo é calibrado para a economia brasileira enre os anos de 1991 e A esruura proposa consegue reproduzir de maneira saisfaória a divisão de horas de rabalho dedicadas ao seor formal e informal, bem como o aumeno dessas úlimas ao longo da década. O aumeno dos imposos no período foi capaz de gerar os movimenos indicados pelos dados denro do conexo do modelo calibrado. O modelo indica que o crescimeno médio da PTF mensurada é de 2,23% no período, quando suposo que o produo informal esá correamene idenificado nas conas nacionais, acima dos 2% esabelecidos como base de comparação. O efeio da produividade marginal do rabalhador informal domina e impaca posiivamene o crescimeno da PTF capada no modelo.

6 36 emas de economia aplicada O aumeno dos ribuos sobre rabalho inceniva a migração para o seor informal, no qual, por conar com menor parcela dos ocupados, a produividade marginal do rabalho é maior. O resulado sugere, enão, que, dada a mensuração parcial do PIB no seor informal, a PTF brasileira na década de 1990 pode er apresenado um comporameno um pouco melhor do que o sugerido pelos dados. Referências MORO, Alessio. The srucural ransformaion beween manufacuring and services and he decline in he US GDP volailiy. Review of Economic Dynamics, v. 15, n. 3, p , PRESCOTT, Edward C. Why do Americans work so much more han Europeans? Naional Bureau of Economic Research, SCHNEIDER, Friedrich. Shadow economies around he world: wha do we really know? European Journal of Poliical Economy, v. 21, n. 3, p , SOLOW, Rober M. A conribuion o he heory of economic growh. The Quarerly Journal of Economics, p , ARAÚJO NETO, Valer Borges de; SOUSA, Maria da Conceição Sampaio de. Tribuação da renda e do consumo no Brasil: uma abordagem macroeconômica. Esudos Econômicos, v. 33, n. 1, p. 5-42, FURTADO, Celso; IGLÉSIAS, Francisco. Formação econômica do Brasil GOMES, Vicor; BUGARIN, Mira NS; ELLERY-JR, Robero. Long-run implicaions of he Brazilian capial sock and income esimaes. Brazilian Review of Economerics, v. 25, n. 1, p , GOMES, Vicor; LISBOA, Marcos B.; PESSOA, Samuel A. Esudo da evolução da produividade oal dos faores na economia brasileira: Mimeo. HSIEH, Chang-Tai; KLENOW, Peer J. Misallocaion and manufacuring TFP in China and India. Naional Bureau of Economic Research, LOAYZA, Norman. The economics of he informal secor: a simple model and some empirical evidence from Lain America. World Bank Policy Research Working Paper, n. 1727, Schneider (2005) esima que enre 1999 e 2000 a informalidade respondia por 41% do PIB desses países, conra 18% para membros da OCDE. No Brasil, o monane esimado foi de 39,8% do produo inerno no período. (*) Douoranda em Economia pela FEA-USP, com graduação e Mesrado na mesma insiuição. ( julia.araujo@usp.br).

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