Capital Humano nos Municípios Paranaenses

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1 Luciano Nakabashi 1 Evânio Felippe 2 Capial Humano nos Municípios Paranaenses Resumo Vários esudos êm mosrado a imporância do capial humano para explicar a diferença no nível de renda e na axa de crescimeno enre diferenes países. Adicionalmene, alguns esudos ambém foram feios para os esados brasileiros. A presene análise busca avaliar a imporância desse faor na explicação da diferença no nível e na axa de crescimeno do PIB por rabalhador nos municípios paranaenses, viso a imporância desse faor e ambém que há considerável diferença no nível e na axa de crescimeno do PIB por rabalhador enre eles, o que não seria de se esperar por se raar de municípios próximos (mesmo esado) com facilidade de movimenação dos faores de produção. A análise empírica é feia aravés de uma comparação enre os méodos dos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) e Dados de Painel. Palavras Chaves: Capial Humano; Municípios Paranaenses; Dados de Painel. Absrac Human capial seems o be an exremely imporan feaure o be disregarded in he evaluaion of his facor impacs on income per worker (rae of growh and level). This is he reason for he emergence of many recen sudies which includes his variable in he empirical analyses as sudies comparing differen counries or saes of a counry. The presen sudy s goal is o make an empirical analysis using a human capial proxy for he Paraná Sae Municipaliies in he period. The mehods employed in he empirical analyses are Ordinary Leas Squares (OLS) and Panel Daa regressions. Key Words: Human Capial; Paraná Municipaliies; Panel Daa JEL Classificaion: C23; I2; O11; O16. 1 Professor Adjuno da Universidade Federal do Paraná. Endereço para correspondência: Av. Prefeio Lohário Meissner, érreo, Bairro Jardim Boânico, CEP: , Curiiba Pr. Telefone (41) E- mail: luciano.nakabashi@ufpr.br 2 Mesrando do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimeno Econômico da Universidade Federal do Paraná. efelippe@yahoo.com.br 1

2 1 Inrodução Apesar da conrovérsia sobre o papel do capial humano no crescimeno econômico, ese parece ser um faor essencial no processo de desenvolvimeno e crescimeno das regiões. Alguns esudos, como os de Romer (199), Benhabib e Spiegel (1994), Hall e Jones (1998), e Priche (21), põem em dúvida a imporância dos impacos direos 3 do capial humano na renda. Enreano, exisem muios ouros que dão supore à idéia de que esses efeios direos são cruciais. Alguns deles são Krueger (1968), Easerlin (1981), Barro (1991), Mankiw, Romer and Weil (1992) 4 e Barro e Lee (21). Enreano, a maior pare dos esudos que dão supore à visão de que o capial humano é um elemeno crucial para o crescimeno da renda de uma forma direa é proveniene de esudos microeconômicos. Muios esudos empíricos aponam que os reornos dos invesimenos em capial humano são elevados ano em países em desenvolvimeno quano nos desenvolvidos (Dowrick, 23). O objeivo do presene esudo é analisar os impacos direos do capial humano sobre o nível e a axa de crescimeno da renda dos municípios paranaenses. Embora seja uma região de pequenas dimensões espaciais e com grande mobilidade dos faores de produção 5, em relação a esudos que comparam países ou esados, exisem grandes diferenças no nível do PIB por rabalhador. Em 198, de um lado se inha municípios com PIB por rabalhador, ao ano, na ordem de R$ 2., e R$3. 6, enquano que de ouro, municípios com PIB por rabalhador ao redor de R$ 2., 7. 3 Por efeios/impacos direos nós nos referimos à inrodução do capial humano na função de produção como um dos faores de produção. Essa forma de incorporação do capial humano busca capurar os efeios desse faor sobre o nível de renda aravés da melhora das habilidades dos rabalhadores em suas respecivas funções. 4 MRW daqui para frene. 5 Kleinke e al. (1999), em um esudo sobre o movimeno migraório no Paraná no período , mosram que há um inenso movimeno migraório enre as mesoregiões do esado, principalmene em direção aos grandes cenros urbanos (mesorregiões Meropoliana e Nore-Cenral). 6 R$ (Sana Cecília do Pavão), R$ 2.32 (Origueira), R$ (Califórnia), R$ (Indianápolis), R$ 2.88 (Tijucas do Sul) e muios ouros ao redor de R$ 3.,. 7 R$ (Balsa Nova), R$ (Paranaguá) R$ , (Quaro Barras), além de muios ouros com PIB por rabalhador acima de R$ 1., ao ano. 2

3 A diferença enre o município com maior e menor PIB por rabalhador chega a ser de quase 1.2%! Uma das variáveis que em um poencial para explicar pare dessa diferença é o capial humano. Comparando os anos de escola dos rês municípios com maior e menor renda, a diferença em anos de escola chega a ser mais de 1%, considerando apenas uma proxy quaniaiva. A siuação em 2 apresena uma leve melhora, com os municípios mais pobres apresenando um PIB por rabalhador acima de R$ 4., ao ano, e sem muias alerações dessa variável nos municípios com PIB por rabalhador mais elevado. Isso se deve, parcialmene, pelo fao dos municípios se apresenarem em um processo de convergência absolua. No enano, as diferenças ainda permanecem grandes e esudos para enar deecar os moivos da diferença no nível e na axa do PIB por rabalhador são de grande relevância práica. Para se er uma idéia da má disribuição em 2, considerando o município mais pobre, o PIB por rabalhador era de R$ (Tijucas do Sul), enquano que na oura pona emos São José dos Pinhais com R$ , uma diferença superior a 7%. Além dessa inrodução, o presene esudo inclui uma breve discussão de alguns esudos cenrados no papel do capial humano e renda no Brasil. Na seção seguine esá o modelo formal que será uilizado na análise empírica. Na quara seção esá a meodologia e a apresenação dos dados a serem uilizados e na quina, os resulados empíricos. 2 Esudos empíricos para o Brasil A análise econômica empírica dos esados brasileiros esá mais focada na discussão sobre disribuição de renda e convergência. Uma boa razão para explicar essa endência é o nível de desigualdade enre as regiões. Alguns desses esudos fazem o uso do faor capial humano como uma variável de conrole, mas a análise desse faor na explicação do nível e axa de crescimeno da renda esá longe de ser a preocupação cenral. Normalmene, os esudos empíricos enconram evidência que dão susenação à hipóese de exisência de convergência absolua da renda per capia nos esados do Brasil, como em Ferreira (1996) e Azzoni (21). Enreano, como ressalado por 3

4 Azzoni (21), com uma grande variação na evolução da desigualdade de renda aravés do empo e de regiões. Quando alguma oura variável é incluída como conrole, enre os principais resulados esão o aumeno na velocidade de convergência (condicional) e o coeficiene posiivo e significaivo do capial humano, quando ese é incluído na análise. Os resulados enconrados por Azzoni e al. (1999) mosram que o nível da renda per capia dos esados brasileiros é posiivamene correlacionado com o nível de capial humano. O nível de renda ambém em uma correlação posiiva com variáveis geográficas, por exemplo. Alguns ouros esudos que examinam o efeio do capial humano sobre o nível e/ou axa de crescimeno da renda per capia dos esados brasileiros são Ferreira (2), Porugal e Souza (1999), Andrade (1997), e Lau e al. (1993). Os resulados de Lau e al. indicam que, em média, um ano adicional de escola dos rabalhadores do Brasil em um impaco posiivo sobre a renda de 2%, aproximadamene. Porano, a média dos anos de esudo dos rabalhadores brasileiros em um papel fundamenal na deerminação do nível de renda dos esados. Andrade (1997) enconra um impaco ainda maior do capial humano sobre o nível de renda: um ano adicional de escola da população em idade de rabalhar aumena o PIB em orno de 32%. A principal preocupação de Ferreira (2) é a mensuração da velocidade de convergência enre os esados. Porém, seus resulados mosram que o capial humano é um faor relevane na explicação da axa de crescimeno da renda nos esados brasileiros. Pessôa (26) esima que uma elevação de cinco anos de escolaridade média para reze (média dos Esados Unidos) elevaria a renda per capia por vola de 1% a 3%, considerando variações na axa de reorno (1% e 14%) e na qualidade da educação, no úlimo caso. Em relação aos PIB per capia do Brasil e EUA, o capial humano explica enre 35% a 91% da diferença, dependendo das hipóeses da axa de reorno e da qualidade do capial humano. O auor ainda ressala que o impaco dos anos de escolaridade podem ser ainda maior caso exisa uma relação negaiva dessa variável com criminalidade e naalidade. Alguns esudos indicam que o capial humano pode não ser ão relevane sobre o nível e/ou 4

5 crescimeno da renda per capia. A análise de Porugal e Souza (1999), que se concenra nos esados da região sul, enconram resulados indicando que o impaco do capial humano sobre o crescimeno econômico só é relevane para o Rio Grande do Sul. Em um esudo para os esados brasileiros, Dias e Dias (25) mosram ainda que invesimenos em educação podem er efeios negaivos sobre a produividade, pelo menos no curo prazo, devido a realocação de faores do seor produivo para o seor de acumulação do capial humano, podendo inibir maiores invesimenos em educação. Um dos poucos esudos em que se analisa a relação enre capial humano e o nível da renda per capia enre municípios foi realizado por Magalhães e Miranda (25). Eles fizeram um esudo comparando odos os municípios do país. Os resulados indicam que apesar de esar ocorrendo um processo de convergência enre variáveis relacionadas ao capial humano (axa de alfabeização e anos de esudo), a renda per capia dos municípios esão em um processo de divergência enre as regiões ricas e pobres do país. A convergência da renda per capia ocorre apenas em cada uma das regiões separadamene (clubes de convergência). Porano, uma das conclusões do esudo é que apesar das variáveis relacionadas ao capial humano apresenarem redução em suas diferenças regionais, o mesmo não em aconecido com a renda per capia, sendo esa uma evidência conrária à Teoria do Capial Humano 8. 3 O modelo 3.1 Esado esacionário A função de produção é a seguine 1 β α α β (1) ( ) Y = K H A L os resulados. 8 Cabe lembrar que a uilização de variáveis quaniaivas como proxy para o capial humano podem disorcer 5

6 em que K, H e L são as respecivas quanidades de capial físico, capial humano e rabalho no período. Adicionalmene, α, β e 1 α β são as paricipações dos faores capial humano, físico e rabalho na renda, respecivamene. Dividindo ambos os lados da equação (1) pela quanidade de rabalho (L), chega-se a (2) y = A 1 α β k β h α em que y = Y L, k = K L e h = H L são as quanidades por unidades de rabalho. Como as variáveis uilizadas no presene esudo para mensurar as quanidades dos capiais físico e humano são proxies de esoque e não de invesimeno (consumo de energia não residencial por rabalhador e anos de escola), a melhor maneira de se derivar a equação a ser uilizada como base na análise de regressão é direamene de (2): (3) ln( y) = ( 1 α β ) ln( A ) + β ln( k) + α ln( h) Como o ermo A represena não somene ecnologia, mas ambém doação de recursos, clima, insiuições e ouras variáveis, ele deve variar enre os municípios. Assim, MRW (no caso de países) assumem que (4) ln = a + ε A em que a é uma consane e ε represena a especificidade de cada país. Subsiuindo essa equação em (3), chega-se à: * (5) ln( y ) = ( 1 α β ) a + β ln( k ) + α ln( h ) + ε ' 6

7 em que ε = (1 α β)ε e y*, k* e h* são os níveis da renda, capial físico e capial humano per capia no esado esacionário Convergência Como não há nenhuma garania de que os municípios esejam no esado esacionário, é imporane que se inclua a possibilidade de convergência, ou seja, de que eles esejam em um período de ransição. Próximo ao esado esacionário, a velocidade de convergência é dada por (6) d ln y d = λ ln y ln y em que λ = (n + g + δ)(1 α β) e esacionário. A equação (6) implica em * y é a renda em unidades efeivas de rabalho no esado ln y = 1 e ln y + e λ λ (7) ( ) ln y Nas equação (7), y é o produo por unidades efeivas de rabalho no período inicial. Se subrairmos ln( y ) de ambos os lados da equação (7) e lembrando que ln( y ) = ln y lna, emos: λ (8) ln( y ) ln( y ) = π ln( y ) π ln( y ) + e ( ln A A ) ln mesmo resulado. 9 Se a equação for derivada do modelo de Solow Ampliado (MRW), no esado esacionário, chegaremos ao 7

8 em que π = (1 e -λ ). Uilizando (5) em (8), emos: * λ (9) ( y ) ln( y ) = ( 1 ) a + ln( k ) + ln( h ) ln( y ) + e ( ln A ln A ) + " ln π α β πβ πα π πε λ Na equação (9), por fala de uma boa medida de ecnologia, o ermo e ( ln A ln A ) acaba indo para os resíduos da regressão 1. Essa é a equação a ser uilizada na análise empírica para o caso de convergência condicional. 4 Meodologia e dados Pelo fao do ermo de erro aleaório ser uma variação das especificidades de cada município, um problema em equações como (5) e (9) é a possível correlação enre ε e pelo menos uma das variáveis independenes k e h. MRW assumem que ese não é o caso e usam MQO para esimar os parâmeros. Essa escolha é criicada por Hall e Jones: This assumpion seems quesionable, as counries ha provide incenives for high raes of physical and human capial accumulaion are likely o be hose ha use heir inpus producively, paricularly if our hypohesis ha social infrasrucure influences all hree componens [produciviy, physical and human capial] has any meri. (1998, p.13). Segundo Islam panel daa framework provides a beer and more naural seing o conrol for his echnology shif erm ε (1995, pp ). Esse méodo de esimação é uma forma mais adequada de se analisar preferências e ecnologia enre os países, que são variáveis de difícil mensuração. Pelo fao dessas especificidades não esarem mais nos resíduos, a probabilidade de que eses esejam correlacionados com uma das variáveis independenes é menor. Na meodologia de dados de painel é preciso que se decida enre efeios fixos e aleaórios. 1 Cabe lembrar que a especificidade de cada país já foi inroduzida via equação (5). 8

9 Baseado nas equações (5) e (9), o modelo de esimação por efeios fixos pode ser represenado por: ' (1) ( ) ( ) ( ) ( ) ln y i = 1 α β a + β ln k + α ln h + ε i i i i no caso onde os municípios se enconram no esado esacionário e * (11) ( y ) ln( y ) = ( 1 ) a + ln( k ) + ln( h ) ln( y ) ''' ln π α β i πβ πα π + ε caso eles esejam em um processo de convergência, onde a i represena as variáveis dummy que capuram as especificidades de cada município, nas equações (1) e (11). Na equação (11), ( ln A ln ) + " λ ε ''' = e A πε. Esses modelos assumem que diferenças enre as unidades de análise podem ser capuradas por uma consane que difere enre elas. Usando o méodo de efeios aleaórios, emos as seguines especificações dos modelos: α β a β ln k α ln h u + ε ' (12) ( ) = ( ) + ( ) + ( ) + ln y i 1 i i i i e ln π α β πβ πα π u i + * (13) ( y ) ln( y ) = ( 1 ) a + ln( k ) + ln( h ) ln( y ) + ''' ε para o esado esacionário e convergência, respecivamene. O elemeno u i é o disúrbio aleaório que caraceriza a i-ésima observação e ele é consane aravés do empo. A principal desvanagem desse méodo é a suposição de que as especificidades de cada unidade de análise não são correlacionadas com os ouros regressores. Como a nossa principal moivação para a uilização de dados de painel é jusamene porque esses efeios individuais podem esar correlacionados com 9

10 alguma oura variável independene, efeios fixos deveria ser o méodo de análise mais apropriado na presene ocasião. Porém, o ese de Hausman favorece o uso do méodo de efeios aleaórios no caso onde é feia a suposição de que os municípios esão no esado esacionário e o ese deixa dúvida no caso de convergência. O período do esudo é composo pelos anos 1991 e 2 quando a análise é feia no esado esacionário e, no caso da convergência, o período é o mesmo, exceo para a diferença do ln do PIB por rabalhador que é composo por ln(1991) ln(198) e ln(2) ln(198), além do PIB por rabalhador inicial ser para o ano de 198. Desse modo emos 2 períodos de análise para 286 municípios com a amosra conendo 572 observações. O PIB dos municípios foram reirados da base de dados do IPARDES(199) e IBGE. Os dados de consumo de energia não residencial, disponível em MWh, foram obidos juno ao IPARDES. O consumo de energia não-residencial é a diferença enre o consumo oal de energia e o consumo residencial. Essa é a variável uilizada como proxy para esoque de capial por fala de dados sobre invesimenos nos municípios paranaenses. O PIB municipal esá em preços consanes de 2. A população acima de 15 anos é do IBGE, sendo que o nível das variáveis por rabalhador foram enconradas com base nessa variável. Os anos de esudos (proxy para a variável capial humano) êm como fone o IPEA. Como o número de municípios em 198 era menor do que nos demais anos (1991 e 2), os municípios desmembrados a parir dessa daa foram somados aos de origem para que a base de dados fosse consisene aravés do empo. As variáveis que já esavam em média, como ano de escola, foram enconradas a parir de uma média ponderada do município de origem com os que foram desmembrados. Desse modo, a base de dados é composa pelos municípios exisenes em 198. Denre eses, quaro foram excluídos da amosra por apresenarem variações ou níveis anormais da variável PIB por rabalhador ou consumo de energia por rabalhador: Arapoi, Araucária, Jaguariaíva e Piên O aumeno do consumo de energia de Arapoi, Jaguariaíva e Piên, no período de análise, foi de 8.185%, % e 6.249%, respecivamene. Por ser um município indusrial na região meropoliana de Curiiba, o PIB por rabalhador de Araucária é exremamene elevado, sendo que ele variou enre R$ a R$

11 5 Resulados 5.1 Esado Esacionário e Convergência Os resulados das regressões esão apresenados na Tabela 1. Nas rês primeiras colunas, é feia a suposição de que os municípios esão no esado esacionário, ou seja, os modelos uilizados na análise de regressão são dados pelas equações (5), (1) e (11). Desse modo, esamos a adequação dos méodos de Mínimos Quadrados Ordinários (MQO Pool Regression), Efeios Fixos (EF) e Efeios Aleaórios (EA) aos dados, respecivamene. Nas demais, assumimos que os municípios esão em um processo de convergência. Na quara coluna esamos a hipóese de que os municípios se enconram em um processo de convergência absolua e nas subseqüenes, analisamos os casos de convergência condicional dados pelos modelos represenados nas equações (9), (12) e (13), respecivamene. Todas as variáveis esão em ln, assim os coeficienes represenam elasicidades. A variável h represena os anos de esudo da população de cada município, enquano que k represena o consumo não residencial de energia em MWh, por rabalhador. A variável y -1 é o nível do PIB por rabalhador em 198 e c é a consane. Teses para heerocedasicidade (Breusch-Pagan) foram realizados para o méodo MQO e não foram enconrados evidências desse problema, enquano que não analisamos problemas de auocorrelação pela pequena quanidade de períodos em relação aos dados de core (2 períodos e 286 municípios). Também não foram consaados problemas quano a mulicolinearidade, dado que o faor de inflação da variância foi inferior a 2 em odos os casos. Considerando que os municípios se enconram no esado esacionário, podemos ver na Tabela 1, primeira regressão, que ambos os ipos de capial são imporanes para explicar a diferença no nível da renda por rabalhador. Eles explicam cerca de 45% da diferença de renda enre os municípios paranaenses. Os sinais são os esperados e os coeficienes significaivos ao nível de 1%. A magniude do coeficiene do capial humano implica que o aumeno de 1% nessa variável leva a um incremeno de,212% no nível do PIB por rabalhador. No período, a média dos anos de 11

12 escola é de 4,12 anos, porano um ano a mais de escola represena uma elevação de 24,28% na quanidade de capial humano. Considerando a elasicidade de,212% da renda em relação ao capial humano, um ano a mais de escola raria, em média, um aumeno no nível de renda por rabalhador de 5,15%. O ese de Breusch-Pagan para heerocedasicidade (BP) não rejeia a hipóese de que os erros são homocedásicos (p-valor =,4332). Para eviar problemas de correlação enre os erros da regressão e as variáveis explicaivas, o que levaria a esimação endenciosa dos coeficienes da regressão, passemos à análise das regressões pelo méodo de dados de painel. Na segunda coluna emos os resulados por efeios fixos. As duas variáveis coninuam com os sinais esperados e significaivas ao nível de 1%, mas ocorre uma elevação do coeficiene do capial humano e redução do capial físico e, pelo ese F, vemos que as variáveis dummy são, conjunamene, significaivas ao nível de 1%. No enano, pelo ese de Hausman não se rejeia a hipóese de que o modelo eficiene é o de efeios aleaórios, como podemos ver na erceira coluna onde o χ 2 calculado não é significaivo nem ao nível de 5%. As alerações em relação ao méodo MQO são semelhanes quando empregamos o méodo de efeios aleaórios, mas menos acenuados. De qualquer forma, ocorre uma elevação do efeio do capial humano sobre o nível do PIB por rabalhador. Nesse modelo, um aumeno de 1% na quanidade de capial humano resularia em um incremeno de 5,49% sobre o nível do PIB por rabalhador. No caso de efeios fixos o impaco sobre a renda seria de 7,16%. De um modo geral, não há mudanças consideráveis na magniude dos coeficienes com a mudança do méodo de esimação, sendo uma indicação de confiabilidade em suas esimações. Comparando com esudos realizados para os esados brasileiros, a variação na quanidade de capial humano sobre o nível de renda por rabalhador possui uma imporância menor nos municípios do Paraná. Lau e. al. enconram que uma elevação de 1 ano de escolaridade leva a um crescimeno de 2% no nível de renda por rabalhador, enquano que Andrade (1997) esima uma elevação próxima dos 3%. De qualquer forma, uma elevação do PIB por rabalhador enre 5% e 7% por um ano a mais de escola não deixa de ser um efeio considerável. 12

13 TABELA 1 - RESULTADOS DAS REGRESSÕES PELOS MÉTODOS MQO, EF E EA (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) MQO EF EA MQO MQO EF EA H,212,295,226,143,295,2 (3,8)** (3,31)** (3,45)** (2,17)* (3,31)** (3,14)** K,41,324,395,32,324,321 (15,87)** (6,28)** (14,12)** (11,95)** (6,28)** (11,21)** y -1 -,424 -,79 dropped -,722 (12,3)** (19,79)** (17,92) C 8,513 8,383 8,492 3,768 6,81 -,244 6,116 (85,72)** (64,5)** (89,19)** (12,36)** (19,39)** (1,86) (17,13)** N R 2,44,2,42 R 2*,44,44,45,2,42,2,42 χ 2 2,7 7,39* F 2,56** 2,19** BP,61 1,57 1,92 Noas: eses esão enre parêneses. * Significaivo ao nível de 5%; ** significaivo ao nível de 1%. A variável dependene é renda por rabalhador nas rês primeiras regressões e variação da renda por rabalhador nas quaro subseqüenes, h é anos de escola, k é o consumo de energia indusrial por rabalhador, y -1 é o nível de renda por rabalhador em 198, c é a consane, n é o amanho da amosra, R 2* é o R 2 ajusado, χ 2 é o ese de Hausman para comparar as regressões por efeios fixos e aleaórios, F esa a hipóese de que odas as variáveis dummies são iguais a zero e BP é o ese de Breusch-Pagan para heerocedasicidade. Na quara regressão, podemos ver a exisência de uma relação negaiva enre a variável explicada, que é a diferença dos lns do PIB por rabalhador do período em relação ao período inicial, sendo esa uma aproximação para a axa de crescimeno do PIB por rabalhador, e a única variável explicaiva (nível do PIB por rabalhador no período inicial - 198). Esses resulados mosram que enre 198 e 2 os municípios paranaenses apresenaram convergência no nível do PIB por rabalhador, independenemene de qualquer diferença exisene enre eles. Esses resulados são semelhanes aos de ouros esudos que uilizam o esados brasileiros como unidade de análise, como Ferreira (1996) e Azzoni (21). A magniude do coeficiene implica que para cada 1% a mais no nível do PIB por rabalhador em 198, o município obeve, em média, uma redução de,424% na axa de crescimeno. O nível de renda inicial explica 2% na variação da axa de crescimeno dos municípios do Paraná, no período. Pelo ese Breusch-Pagan não rejeiamos a hipóese nula de homocedasicidade (p-valor =,211). Com a inclusão de algumas variáveis de conrole, a velocidade de convergência aumena, como seria de se esperar. Isso se deve pelo seguine moivo: quando não conrolamos o crescimeno da renda por nenhuma variável além da renda do período anerior, supomos que exise convergência 13

14 absolua e que odos os municípios possuem o mesmo esado esacionário. Quando permiimos que algumas variáveis exógenas possam divergir, como os níveis de capial humano e físico, por exemplo, o esado esacionário de cada unidade de análise pode diferir, o que aumena a velocidade de convergência 12. Assim, quando permiimos maiores diferenças enre os municípios, a velocidade de convergência se eleva. Na quina regressão, o coeficiene do PIB por rabalhador no período inicial passa de -,424 para -,79. Porano, quando consideramos que o monane dos capiais físico e humano são diferenes para cada município, eses convergem mais rapidamene para o esado esacionário. O coeficiene do capial físico é posiivo e significaivo ao nível de 1%, enquano que o do capial humano é posiivo, embora seja significaivo apenas ao nível de 5%. A sua magniude implica que, em média, um ano adicional de esudo, na média, aumenaria a axa de crescimeno anual em,317% 13. As rês variáveis explicam cerca de 42% da variação do PIB por rabalhador, no período de análise. Novamene, não enconramos evidências de heerocedasicidade (p-valor =,1659). Nas regressões de dados de painel ocorre uma elevação do efeio do capial humano sobre o PIB por rabalhador, com o seu coeficiene se ornando significaivo ao nível de 1%. O coeficiene do capial humano permanece relaivamene esável e ocorre algum problema com a variável PIB por rabalhador no início do período na regressão por efeios fixos. É provável que exisa uma correlação quase perfeia enre ela e as variáveis dummy, prejudicando os resulados da regressão. O ese F indica que as variáveis dummy são esaisicamene diferenes de zero, quando consideradas conjunamene, enquano que o ese de Hausman deixa dúvidas quano ao melhor procedimeno a ser empregado. Ao nível de 1% não rejeiamos a hipóese de que efeios aleaórios é 12 Iso aconece porque os municípios que são mais pobres geralmene possuem esados esacionários em níveis mais baixos, enão eles não precisam er axas de crescimeno superiores a dos municípios mais ricos para esarem em um processo de convergência condicional. 13 Em que:,143x24,28% = 3,46%*,916 =,317%. Se a cada 1% no monane de capial humano ocorre uma elevação da axa de crescimeno do PIB por rabalhador em,143%, uma elevação em 24,28% (1 ano) no monane de capial humano levaria a uma elevação da axa de crescimeno do PIB por rabalhador em 3,46%, considerando que a elasicidade não sofra grandes variações com o aumeno da quanidade de capial humano. Como a axa média de crescimeno do período foi de,916% ao ano, com a elevação de um ano de escola, eríamos um crescimeno adicional de,317% do PIB por rabalhador, em cada ano. 14

15 o méodo eficiene, enquano rejeiaríamos al hipóese ao nível de 5%. No enano, por esarmos comparando modelos diferenes, pois a regressão de efeios fixos não possui a renda no período inicial, o ese já não em a mesma inerpreação. Os resulados da regressão por efeios aleaórios indicam que um aumeno de 1 ano de escola elevaria a axa anual de crescimeno em,45%, na média. Apesar do efeio sobre o crescimeno ser pequeno, ele é esaisicamene diferene de zero. Um caminho relevane em fuuros esudos seria analisar se o papel do capial humano sobre o crescimeno do PIB por rabalhador é imporane aravés de canais indireos via elevação da ecnologia. O R 2 é o mesmo em relação às esimaivas uilizando o méodo MQO. 15

16 6 Conclusões A principal conclusão do presene esudo é de que o capial humano é uma variável imporane na explicação do diferencial no nível (esado esacionário) e na axa (processo de convergência) de crescimeno do PIB por rabalhador nos municípios paranaenses. Os resulados indicam que o melhor modelo economérico a ser uilizado é o de dados de painel (ese F) e, pelo ese de Hausman, o méodos de efeios aleaórios parece ser o mais indicado. No enano, não há variações relevanes nos resulados com a uilização de cada um dos méodos economéricos e odas as regressões corroboram a eoria do capial humano e esão de acordo com resulados de ouros esudos, como os de Krueger (1968), Easerlin (1981), Barro (1991), Mankiw, Romer e Weil (1992) e Barro e Lee (21). A imporância práica é que, dado o elevado grau de desigualdade no nível do PIB per capia nos municípios paranaenses, esa pode ser uma variável relevane na implanação de políicas públicas que visam melhorar a disribuição e aumenar a axa de crescimeno da renda dos municípios do esado. Dada a escassez de recursos e a necessidade de redução das desigualdades em ermos de renda, seria aconselhável que o governo orienasse suas políicas públicas no senido de melhorar a educação do grupo de municípios que apresena a menor relação renda por rabalhador, podendo resular em uma elevação da velocidade de convergência. Cabe lembrar que efeios negaivos de invesimenos em seores de acumulação de capial humano sobre a produividade podem ocorrer, como exposo por Dias e Dias (25), mas não devem desesimular ais invesimenos, por serem efeios de curo prazo. Além disso, o presene esudo apresena evidências de que o capial humano é, de fao, imporane na explicação do nível e axa de crescimeno do PIB por rabalhador, além de ouros esudos aplicados para o caso brasileiro apresenarem resulados semelhanes, como Azzoni e al. (1999), Ferreira (2), Andrade (1997), Lau e al. (1993) e Pessôa (26). Embora o efeio do capial humano sobre o nível do PIB por rabalhador não seja ão expressivo como em alguns esudos para o caso brasileiro, como os enconrados por Andrade (1997) e Lau e al. (1993), o coeficiene se mosrou significaivo em odos os casos, ao nível de 1%. 16

17 Além disso, uma elevação média de 5% a 7% no nível de renda por um ano a mais de esudo é relevane, ainda mais se consideramos que exise um grande poencial de melhora no nível educacional do esado, viso a reduzida quanidade média de anos de esudos da população do Paraná. O efeio dessa variável sobre o crescimeno do PIB por rabalhador não é considerável em magniude, mas é esaisicamene significane ao nível de 5%, quando se uiliza o méodo MQO e ao nível de 1%, fazendo uso de Dados de Painel. No enano, resa fazer uma análise do papel indireo do capial humano sobre a axa de crescimeno do PIB por rabalhador, ou seja, sobre o crescimeno de ecnologia. Ouro resulado imporane é que os municípios do Paraná apresenaram convergência absolua no período Esudos para os esados brasileiros apresenaram resulados semelhanes, como os de Ferreira (1996, 2) e Azzoni e al. (1999). Porano, os municípios com maior nível de PIB por rabalhador, em 198, foram os que apresenaram menores axas de crescimeno e aqueles com menor nível de PIB por rabalhador mosraram, na média, as maiores axas. Esse é um dos faores que ajudou a melhorar a disribuição de renda enre os municípios do esado. 17

18 7 Referências ANDRADE, M. V. Educação e crescimeno econômico no brasil: evidências para os esados brasileiros: 197/1995. In: ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA, 25, 1997, Recife, PE. Anais. São Paulo: ANPEC, p AZZONI, C. R. Economic growh and regional income inequaliy in Brazil. The Annals of Regional Science, v.35, n.1, p , 21. AZZONI, C. R., MENEZES-FILHO, N., MENEZES, T., SILVEIRA NETO, R. Geography and regional convergence of income in Brazilian saes: Vienna, Ausria: European Regional Science Associaion, p. (ERSA conference papers; 99pa196) BARRO, R. J. Economic growh in a cross secion of counries. The Quarerly Journal of Economics, v.16, n.2, p , BARRO, R. J. Educaion and economic growh. Cambridge MA: Harvard Universiy, Deparmen of Economics, 2. (Working paper) BARRO, R. J., LEE, J. W. Inernaional daa on educaional aainmen: updae and implicaions. Oxford Economic Papers, v.53, n.3, p , 21. BENHABIB, J., SPIEGEL, M. M. The role of human capial in economic developmen: evidence from aggregae cross-counry daa. Journal of Moneary Economics, v.34, n.2, p , DIAS, J., DIAS, M. H. A. Crescimeno econômico e as políicas de disribuição de renda e invesimeno em educação nos esados brasileiros: eoria e análise economérica. In: ENCONTRO DE ECONOMIA DA REGIÃO SUL, 8, 25, Poro Alegre-RS. Anais. São Paulo: ANPEC SUL, 25. p DOWRICK, S. Ideas and educaion: level or growh effecs? Cambridge, MA: Naional Bureau of Economic Research, 23. 3p. (Working paper, 979) EASTERLIN, R. A. Why isn he whole world developed. The Journal of Economic Hisory, v.41, n.1, p.1-21, FERREIRA, A. H. Convergence in Brazil: recen rends and long-run prospecs. Applied Economics, v.32, n.4, p , Mar. 2. FERREIRA, A. H. A disribuição ineresadual da renda no Brasil, Revisa Brasileira de Economia, v.5, n.4, p , HALL, R. E., JONES, C. I. Why some counries produce so much more oupu per worker han ohers? Cambridge, MA.: Naional Bureau of Economic Research, p. (Working paper; 6564) ISLAM, N. Growh empirics: a panel daa approach. The Quarerly Journal of Economics, v.11, n.4, p , KLEINKE, M. L. U., DESCHAMPS, M. V., MOURA, R. Movimeno migraório no Paraná ( e 1991/96): origens disinas e desinos convergenes. Revisa Paranaense de Desenvolvimeno, n.95, p.27-5, Jan./Abr KRUEGER, A. O. Facor endowmens and per capia income differences among counries. The Economic Journal, v.78, n.311, p ,

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