MIGRAÇÃO E CONVERGÊNCIA DE RENDA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MIGRAÇÃO E CONVERGÊNCIA DE RENDA"

Transcrição

1 MIGRAÇÃO E CONVERGÊNCIA DE RENDA Taiane A. de Menezes Dúlcio Ferreira-Júnior TD Nereus São Paulo 2003

2 Migração e convergência de renda Taiane A. de Menezes 1 Dulcio Ferreira Jr 2 Resumo O objeivo desse rabalho é descrever e compreender o processo e os níveis de desenvolvimeno econômico e social brasileiro no período enre 1992 e O ema é abordado com base na eoria econômica neoclássica e busca mensurar e quanificar a influência dos fluxos migraórios sobre a velocidade de convergência de renda enre os esados brasileiros. A análise empírica foi realizada com base nos dados da Pesquisa Nacional de Amosra de Domicílios (PNAD) divulgada pelo IBGE. Durane o período esudado, a velocidade de convergência absolua de renda enre os esados brasileiros foi muio pequena e os fluxos migraórios iveram conribuição pouco significaiva nesse processo, esses resulados nos levam a considerar que no Brasil durane a década de 1990, os fluxos migraórios foram influenciados não apenas pela renda, mas ambém por ouros faores, fao que conribuiu para a manuenção do quadro hisórico de grande desigualdade regional do país. Absrac The purpose of his paper is o describe and undersand he process and he levels of Brazilian economic and social developmen in he period beween 1992 and The heme has is bases on he neoclassic heory of economy and aemps o measure and quanify he influence of he migraion flow over he speed of income convergence among he Brazilians saes. The empirical analysis was based on daa of he Naional Research of Home Samples published by IBGE (Brazilian Insiue of Geography and Saisics ) During he sudied period, he speed of absolue income convergence beween he Brazilian saes was insignifican and he migraion flow had lile conribuion o his process. These resuls made us consider ha during he decade of 1990, he migraion flow in Brazil was no only influenced by income, bu also by oher reasons, which acually conribues o mainaining he hisorical regional inequaliies income. 1 Professora do Deparameno de Economia da Universidade de São Paulo, menezess@usp.br 2 Aluno de Economia da Universidade de São Paulo 1

3 1. Inrodução A concenração de renda no Brasil é um processo secular com raízes na colonização e no modelo escravisa de Esado que perdurou aé as poras do século 20. A redemocraização recene consolidou as insiuições, permiiu a inensificação dos debaes e um aumeno da pressão popular para implemenação e viabilização de programas efeivos para a diminuição das desigualdades sociais. Mesmo assim ainda hoje a concenração de renda no Brasil só é menor do que a de Serra Leoa, República Cenro-Africana e Suazilândia, rês países miseráveis da África. O presene rabalho visa dá uma conribuição na enaiva de se compreender a dinâmica desa desigualdade. Uma consideração imporane no esudo de regiões é a premissa de que denro de um país, exise maior mobilidade de faores do que enre países. Barreias legais, culurais, lingüísicas e insiucionais inibem movimenos enre países e são mais ênues denro de um mesmo país, fao que nos leva a flexibilizar o modelo neoclássico de economia fechada e considerar que denro de um mesmo país, exise plena mobilidade de faores. Espera-se que al mobilidade influencie posiivamene na diminuição das desigualdades de renda. Ese pono em feio com que grande pare dos rabalhados recenes sobre convergência de renda, enha focado apenas as regiões. A maioria deles eve como inspiração o insrumenal desenvolvido por Barro e Sala-i-Marin (1995). Segundo a eoria neoclássica, no esudo do comporameno da convergência de renda, economias com preferências e níveis de ecnologia similares convirjam para o mesmo esado esacionário. Sob ese pono de visa e com base na lieraura aual sobre o ema, não se pode garanir a exisência de convergência absolua, ou seja, não se pode esperar que odos os esados de um mesmo país convirjam para uma única renda. Por ouro lado, espera-se que diferenças insiucionais, de nível de ecnológico e preferências denro de um país sejam menores do que as exisenes enre diferenes países. As firmas e as famílias de diferenes regiões denro de um mesmo país devem er acesso às mesmas ecnologias e possuir gosos e culuras similares, além disso, esão submeidas a um governo cenral único com as mesmas regras insiucionais e sisema legal. Essa relaiva homogeneidade nos faz esperar que a convergência absolua seja a mais aplicável para regiões denro de um mesmo país do que enre países. Exisem muios rabalhos que discuem dealhadamene a ocorrência e a forma de convergência das rendas por rabalhador enre as regiões brasileiras. Denre esses rabalhos, podemos ciar Ferreira (1995), Ferreira e Diniz (1995), Azzoni (1997), Cançado (1997), Menezes e Azzoni (2002). Em geral, não há consenso nos resulados obidos, enreano, a indicação é de que a velocidade de convergência de renda por rabalhador enre os esados brasileiros é lena ou inexisene. A análise do comporameno dos fluxos migraórios enre os esados brasileiros é de fundamenal imporância para o enendimeno do cenário de concenração de renda e para o esudo da influência desses fluxos migraórios sobre o processo de disribuição de renda. No Brasil, o esudo de convergência levando em consideração o comporameno da migração foi desenvolvido por Cançado (2000). O presene arigo visa analisar a influência da mobilidade do faor rabalho sobre a velocidade de convergência de renda enre os Esados brasileiros durane o período 1992 a O rabalho inova na medida que emprega a meodologia de dados em painel no 2

4 desenvolvimeno dese esudo. Espera-se que os fluxos migraórios elevem quaniaivamene a velocidade de convergência de renda, em relação ao que seria aquela velocidade na ausência desses fluxos. O rabalho esá dividido em 3 pares, além desa inrodução e das conclusões finais. Na primeira descreve-se os dados e a consrução das variáveis uilizadas, assim como, analisa-se o comporameno e as paricularidades dos mesmos. Na segunda seção, são apresenados os modelos empregados para análise. Finalmene, discue-se os resulados enconrados. 2. Apresenação dos dados. O presene esudo foi desenvolvido com base em dados da Pesquisa Nacional de Amosra de Domicílios (PNAD), realizada pelo IBGE no período enre 1992 e O insiuo não realizou a pesquisa no ano de 1994, por esse moivo, os dados para esse ano são odos calculados pela inerpolação dos dados de 1993 e Como medida genérica de bem-esar foi adoada a renda da População Economicamene Aiva (PEA). Opou-se assim, por rabalhar com o rendimeno de odas as fones da PEA. Foi eliminado da amosra rabalhadores inaivos e com rendimenos iguais a zero. Também, foi reirado da amosra os Esados da região Nore do País, exceção feia ao Tocanins, que apesar de perencer geograficamene à região, foi consiuído aa região Nore do anigo esado de Goiás e se assemelha basane aos esado do Cenro Oese brasileiro. Sendo assim incorporado nesa no decorrer do rabalho. Os dados foram agregados por ano, Unidade da Federação e seores. Os seores empregados no esudo foram: agriculura, indúsria, serviços e governo. Anes de agregada, a renda foi deflacionada e converida a valores de janeiro de 2002, para em seguida ser calculado o logarimo neperiano Taxa líquida de migração. Com base em dados da PNAD, pode-se consruir diversos índices que indiquem o movimeno de pessoas e de rabalhadores enre os esados brasileiros em um deerminado período de empo. Nesse rabalho, opou-se por consruir uma variável de fluxo migraório que capurasse a saída efeiva de rabalhadores. Para ano, foram excluídas da amosra as pessoas que migraram em busca de rabalhos sazonais, de safra ou emporários e que depois de algum empo, reornaram ao seu local de origem. Para ese fim, adoou-se como premissa que os migranes de um deerminado Esado, são os rabalhadores que ali chegaram pelo menos 4 anos anes da pesquisa, fixaram residência e não mais volaram ao seu esado de origem. Emigranes são odos os rabalhadores que vindos de ouros esados brasileiros fixaram residência nese Esado ambém 4 anos anes da pesquisa. Os rabalhadores esrangeiros foram excluídos da análise. Com base na quanidade de migranes e emigranes de cada um dos Esados, exraiu-se o saldo dos movimenos migraórios, a parir desse saldo, foi consruída a axa líquida de migração. Esa, de fao, consise em um índice percenual que relaciona o saldo das migrações de 4 anos anes da pesquisa, com o oal de população do Esado no ano da pesquisa. A abela 1 apresena a axa líquida de migração para os Esados brasileiros no período de 1992 a

5 Tabela 1: Evolução anual da Taxa líquida de migração UF PI 0.44% 0.19% 0.10% 0.01% 0.39% 0.40% 2.24% 3.43% TO 0.71% 1.67% 1.93% 2.20% -0.96% 0.42% 4.77% 2.36% CE 0.48% 0.05% 0.01% -0.03% -0.37% 0.25% 1.88% 1.79% ES 1.25% 0.07% 0.26% 0.45% 0.64% 0.73% 3.31% 1.50% GO 0.19% 0.34% 0.39% 0.44% 0.93% 0.24% 1.30% 1.27% MG 0.11% 0.18% 0.24% 0.29% 0.05% 0.23% 0.19% 1.26% RN -0.14% 0.47% 0.48% 0.48% -0.49% -0.36% 0.16% 1.17% PR -0.43% -0.28% -0.22% -0.17% -0.25% 0.06% 1.29% 0.70% DF 0.96% 0.91% 0.79% 0.68% 0.59% 0.18% 1.95% 0.60% SC 0.41% 0.28% 0.06% -0.13% 0.03% 0.36% 0.55% 0.46% RS 0.10% 0.06% 0.08% 0.10% 0.07% 0.07% -0.02% 0.29% PB 0.01% 1.11% 0.55% 0.03% -0.57% 0.66% 1.88% 0.15% SP 0.31% 0.08% 0.22% 0.36% 0.53% 0.34% 0.80% 0.12% MS -0.52% 1.00% 0.10% -0.74% 0.61% -0.69% 0.51% -0.15% MT -1.53% -1.60% -0.50% 0.53% 0.18% 0.07% 0.78% -0.35% PE -0.10% -0.06% -0.30% -0.53% -0.06% -0.39% -1.44% -0.88% RJ -0.25% -0.16% -0.25% -0.34% 0.06% -0.13% -0.81% -1.01% BA -0.44% 0.01% -0.30% -0.59% -0.92% -0.66% -2.08% -1.12% MA -0.08% -0.22% -0.31% -0.39% -0.37% -0.52% -2.04% -1.56% SE -0.12% 0.11% -0.04% -0.20% 0.05% -0.17% -0.50% -1.67% AL -0.52% -0.71% -0.64% -0.58% -0.84% -0.35% -2.25% -2.41% Fone: Elaboração própria com base em dados da PNAD - IBGE 2.2. Comporameno da PEA e da renda por rabalhador no período. A evolução do comporameno da PEA, por unidade da federação, no período em esudo enconra-se na figura 1 abaixo. Como endência geral, verifica-se o crescimeno da PEA em odas as unidades da federação no período enre 1992 e O esado que apresenou o maior crescimeno no período, foi o Maranhão, seguido de pero pelo Tocanins. Esses dois esados apresenaram axas de crescimeno da massa de rabalhadores superior a 40%, enquano que no mesmo período, a axa de crescimeno médio da PEA nos esados brasileiros foi de 21,84%. Ese resulado é de cera forma, esperado para o TO, que por ser área de froneira foi uma das UFs que mais recebeu mão de obra. Quano ao MA, o grande aumeno da PEA pode ser jusificado pelo empobrecimeno do Esado, acarreando na inserção no mercado de rabalho de um novo coningene de mão de obra, como mulheres e esudanes. 4

6 Figura 1 A análise da renda por rabalhador foi desenvolvida com base na abela 4 e na figura 2. Como pode ser idenificado, no ano de 1992 o Disrio Federal é o esado mais rico, apresenando uma renda média anual por rabalhador equivalene a 2,443 vezes a renda do esado mais pobre, o Maranhão. No ano de 1999, o Disrio Federal permanece como o esado mais rico, com uma renda por rabalhador 2,685 vezes maior do que o esado mais pobre, que em 1999, passa a ser o Piauí. De acordo com a abela 18, a Paraíba foi o esado que apresenou o maior crescimeno na renda por rabalhador durane o período esudado, 78,97%, axa muio superior a dos demais esados, que apresenaram 24,99% em média. A observação dos dados demonsra que a renda por rabalhador dos esados brasileiros não sofreu grandes oscilações durane o período esudado e, na maior pare do empo, apresenou endência de crescimeno, a exceção é o ano de 1999, onde se observa uma pequena queda na renda por rabalhador na maior pare dos esados. Ese fao reflee a diminuição do poder de compra dos rabalhadores nesse período, gerado pela não compensação das perdas com inflação na renda dos rabalhadores. Pode-se enar explicar al fenômeno, aravés da análise de dois grandes evenos que afearam a economia brasileira no ano de O primeiro, foi a grande desvalorização sofrida pela moeda nacional no início do ano, que eve como principais efeios, diminuição do poder de compra de produos imporados e de bens com preço fixado pelo mercado inernacional, ais como a gasolina e a soja. O segundo, foi o consane aumeno da massa de rabalhadores desempregados durane a década de 90, que elevou consideravelmene a ofera de rabalho e pressionou o mercado de rabalho de maneira a coner evenuais aumenos nos salários dos rabalhadores. 5

7 A análise do crescimeno da população economicamene aiva e da renda por rabalhador durane a década, leva a concluir que não houve um movimeno marcane de redução das desigualdades regionais durane o período, uma vez que a renda por rabalhador dos esados brasileiros não sofreu grandes variações. No enano, nada pode ser dio quano ao papel dos movimenos migraórios no senido de reduzir ou não o papel das desigualdades de renda enre os Esados. Tabela 2 Evolução da Renda per capia enre os Esados brasileiros de 1992 a

8 Figura Correlação enre axa líquida de migração e renda Como primeiro passo, buscamos enender o que moiva as pessoas a abandonarem os seus esados de origem para residir em ouros esados. A hipóese neoclássica argumena que os rabalhadores buscam maiores remunerações, as quais esão presenes nas economias onde o faor rabalho é relaivamene escasso. As regiões com maiores relações de capial-rabalho, por sua vez, são as de maior produividade e, porano, sob deerminadas condições, de maior renda por rabalhador. Daí, a mobilidade do rabalho ocorreria no senido dessas regiões. O primeiro passo para a verificação da hipóese acima, é analisar a relação simples de longo prazo enre a axa migraória do período e o logarimo neperiano da renda por rabalhador no início do período. Uma vez que, as informações de migranes se referem aos úlimos quaro anos, a axa líquida de migração foi consruída para os quaro inervalos compreendidos na amosra, ou seja: ; ; ; A figura 3 apresena a correlação enre a axa líquida de migração e o logarimo neperiano da renda por rabalhador no início do período para cada um dos subperíodos consruídos. Verifica-se que no período , , essa relação é posiiva, mas apenas no período o valor calculado foi próximo ao enconrado por Barro e Sala-i-Marin (1995) para o Esados Unidos, Europa e Japão (correlação simples em orno de 0,5 para odos os períodos considerados). Nos períodos e , o valor da correlação ficou próximo de 0,2, indicando uma fraca relação enre a renda por rabalhador esperada e a axa líquida de migração dos esados. No período , como demonsrado no gráfico 4 da figura 3, a relação enre as variáveis foi ainda mais fraca, apresenando inclusive valor negaivo. Essa aparene 7

9 conradição dos resulados ocorreu em função da axa líquida de migração do esado do Piauí. Indicando, provavelmene a ocorrência de algum eveno paricular nesse esado durane esse período. Quando excluímos da amosra os dados para o esado do Piauí, a correlação passa a ser de 0,19, valor muio próximo de 0,2, assim como nos demais períodos analisados. No Brasil, no período enre 1992 e 1999, a expecaiva de renda por rabalhador eve fore influência posiiva sobre a decisão de migrar do rabalhador. Exceção apenas no período enre 1995 e 1999, onde esa relação se mosra fraca. Oura abordagem ineressane para a compreensão do comporameno da axa líquida de migração, é verificar a persisência das axas de migração ao longo do empo. A correlação da axa líquida de migração enre e -1 para o período esudado, foi de 0,58 e enre e -2 0,29, indicando uma ligação significaiva enre as duas variáveis. Esse resulado revela que a endência é de que os esados que araem muias pessoas devem coninuar a araí-las e os esados que repelem muias pessoas devem coninuar a repeli-las. Uma vez que, ambém é observada uma correlação posiiva enre migração e renda, esa endência indica uma expecaiva para a redução das desigualdades espaciais no Brasil. Nas próximas seções serão esudados os deerminanes da axa líquida de migração e seus efeios para convergência de renda. Para ano adapa-se, para o caso brasileiro o modelo desenvolvido por Barro e Sala-i-Marin (1995, cap.5). 3. Descrição do modelo Barro e Sala-i-Marin (1995, cap.5) sugerem que a axa líquida de migração para o esado i enre -T e é dada pela seguine forma funcional: M f ( Y ; ; ;(variáveis _ que _ depende _ de mas _ não _ de _ i)) onde: M i, é a axa líquida de migração enre -T e, do esado i; Yi, T é o PIB por rabalhador do esado i no início do período; é um veor de amenidades fixas, associadas principalmene a faores climáicos e geográficos; é a densidade demográfica do esado i no ano inicial. O veor de variáveis que dependem de, mas não de abrange qualquer elemeno que influencie a renda por rabalhador ou a densidade populacional em ouras economias. Também esão incluídos os efeios: do progresso écnico no condicionameno do ar, mudanças na aiude das pessoas sobre o clima e a densidade da população, ec. As amenidades consideradas envolvem quaisquer faores que afeem a uilidade dos indivíduos ou a produção de bens, assim como recursos naurais e políicas governamenais. Na implemenação da equação acima para o Japão, Europa e Esados Unidos, Barro e Sala-i-Marin (1995), consideraram como variável explicaiva da axa líquida de migração a variação de emperaura enre os esados. Esa variável se mosrou úil principalmene no caso dos Esados Unidos, onde se observa alas axas de migração, para Esados relaivamene mais quenes, como por exemplo o Esado da Flórida. No presene esudo procede-se de forma semelhane a Cançado (2000), e opa-se por desconsiderar a variável 8

10 emperaura no modelo, pois ao conrário do que ocorre em ouros países, no Brasil não são observadas grandes variações de emperaura. Barro e Sala-i-Marin (1995) adicionaram ainda à equação para a axa de migração uma oura variável explicaiva, consruída de forma a capar os efeios de choques seoriais no nível nacional. Chamada de S, esa variável leva em consideração a composição seorial do PIB esadual. Para a consrução da variável, agregamos o PIB em quaro seores. São eles: agropecuária, indúsria, serviços e governo. S 4 (1/ T ) w j, T *[ln( y / y T ) / T ] j 1 onde w j, i, é a paricipação do seor j no PIB do esado i no início do sub-período, y j, i, é a renda por rabalhador no seor j no período, e T é a exensão do período em análise. Esse índice é a média ponderada das axas nacionais de crescimeno do produo em cada seor, onde os pesos são as paricipações seoriais iniciais de cada esado. Em ouras palavras, S, mede a axa de crescimeno do PIB por rabalhador esadual, enre -T e, que eria i resulado se cada seor ivesse crescido exaamene à axa nacional para aquele seor. Essa variável, cujo coeficiene não possui sinal definido a prior inerage com os choques, afeando os diferenes seores no nível nacional com a composição seorial do produo em dado esado. A variável, consruída de forma a depender das axas de crescimeno médias nacionais conemporâneas e dos valores defasados das paricipações seoriais nos esados, pode ser considerada exógena à experiência correne de crescimeno de cada Esado, como proposo por Barro e Sala-i-Marin, Modelo 1 O primeiro modelo esudados é similar ao de por Cançado (2000) para o Brasil no período enre 1960 e Assim como no modelo original aplicado de Barro e Sala-i- Marin (1995) e no modelo aplicado por Cançado (2000), ambos com dados em cross secion. Conforme sugerido por Islan (1995) e Azzon e. Al. (2001), no presene esudo, é consruído um pooling de cross secion para períodos de 4 anos. Esa écnica permie aumenar o número de observações e analisar com maior dealhe os movimenos dos fluxos migraórios durane a década de 90. O período foi dividido em 4 grupos: ; ; ; Os resulados das esimações enconramse nas primeiras duas colunas da abela 4. M 1(ln y T ) 2 ( S ) 3 ( ) (1) onde: M, é a axa líquida de migração enre -T e, do esado i; i ln yi, T é o logarimo nepperiano da renda por rabalhador do esado i no início do período; S i, é um veor consruído de forma a capar os efeios de choques seoriais no nível nacional sobre o esado i. 9

11 é a densidade demográfica do esado i no ano inicial. é o ermo de erro Modelo 2 O próximo passo consise em fazer uma análise com dados em painel, o que permie conrolar por efeio fixo enre regiões e enre seores. Exisem variáveis, que são fixas no empo, porém variam enre regiões e seores, como por exemplo: clima, solo, proximidade de maéria prima ec. Essas variáveis quando não especificadas no modelo vão paro o erro da regressão e viesam os coeficienes esimados. Uma forma de conornar ese problema a inclusão de dummies regionais e ou seoriais, esimando-se o modelo por dados em painel. Nesa pare do rabalho passa-se mais uma vez a uilizar os dados agregados por unidades da federação e por seores, como inicialmene descrio. Dessa forma, a variável dependene passa a consisir na axa líquida de migração do seor j no Esado i.tendo sido empregada a mesma ransformação nas demais variáveis. Os resulados das esimações enconram-se nas colunas de 3 a 7 da abela 4 M j, 1(ln y j, T ) 2 ( S ) 3( ) 4 ( ds j ) 5 ( drk ) (2) j, onde: M j i, ln y j, T, é a axa líquida de migração enre -T e, do esado i no seor j; é o logarimo nepperiano da renda por rabalhador do esado i do seor j no início do período; S i, é um veor consruído de forma a capar os efeios de choques seoriais no nível nacional sobre o esado i. é a densidade demográfica do esado i no ano inicial. ds j são as dummies seoriais. dr k são as dummies por macro regiões k, ou seja: Nordese, Sul Sudese e Cenro Oese. é o ermo de erro. j, 3.3. Modelo 3 Apesar de basane inuiivo, o modelo de Solow apresena quesões meodológicas difíceis de serem solucionadas no que diz respeio à écnica de esimação. Esas quesões surgem da necessidade das regiões (ou países) esarem em seus esados esacionários, resrição muio fore para implemenação do modelo empírico. Tena-se conornar o problema esudando a correlação enre o nível da renda inicial e a subseqüene axa de crescimeno. Assim, uma correlação negaiva enre nível de renda inicial e axa de crescimeno em se popularizado como o melhor criério para julgar a exisência ou não de 10

12 convergência. É imporane noar que uma correlação negaiva em sido inerpreada como uma evidência de convergência, ano no senido de nível de renda como ambém em ermos de axa de crescimeno. Os eses de convergência conduzidos a parir da meodologia apresenada por Islan (1995), Azzon e. Al. (2000) e Menezes e Azzoni (2002) com base nas regressões esimadas por Mankiw, Romer e Weil (1992), consise basicamene em rodar regressões dados em painel, com a axa de crescimeno da renda como a variável dependene e o nível de renda inicial como a principal variável explicaiva. Supõe-se que preferências e o nível de ecnologia são uniformes enre os esados, devendo haver, como conseqüência, apenas um nível de renda de esado esacionário. Segundo a eoria neoclássica, os fluxos migraórios devem conribuir posiivamene para o aumeno da velocidade de convergência da renda, pois os movimenos dos rabalhadores se dariam de maneira racional e serviriam para balancear a proporção enre capial e rabalho denro de uma economia. Sendo assim, foi incorporada ao modelo a variável axa líquida de migração, que conforme apresenação anerior, em como objeivo medir o papel da migração sobre a velocidade de convergência. ln y ij, 1(ln y j, T ) 2 ( M j, ) 3( ds j ) 4 ( drk ) ij, (3) onde: ln y, é o log. Neperiano da renda por rabalhador do Esado no seor j, no período ; ln y ij j, T é o logarimo nepperiano da renda por rabalhador do esado no seor j, no início do período; M j, i, é a axa líquida de migração enre -T e, do esado i no seor j; ds são as dummies seoriais. dr são as dummies por macro regiões k, ou seja: Nordese, Sul Sudese e Cenro Oese. é o ermo de erro. i, j, 4. Análise dos Resulados Deerminanes da Taxa líquida de migração A abela 3 apresena o resulado das regressões dos modelos do 1 e 2, que visão especificar os deerminanes da axa líquida de migração. Na primeira e segunda coluna enconram-se as regressões dos dados em pooling de cross-secion, nas demais esão os resulados para os dados em painel. Nas duas primeiras colunas ano a renda como a densidade são basane significaivos e com o sinal esperado, enreano a variável seorial não pode ser considerada diferene de zero. Nas colunas 3 e 4 já com dados em painel, basicamene 11

13 reproduz-se os resulados aneriores, sendo que agora o coeficiene da renda fica reduzido e a variável seorial mosra-se significane a 10%. Na coluna (5) são inseridas as dummies seoriais. Nese caso a renda odas as variáveis apresenam-se significanes e com o sinal esperado, porém o coeficiene da renda mais do que dobra. Na coluna (6) insere-se apenas as dummies regionais, nese caso a variável densidade perde significância e a renda passa a er sinal negaivo. Ese resulado aparenemene conrainuiivo, indica que denro de cada região a migração se dá no senido das regiões mais pobres, como pode ser observado ambém na abela 1. Na úlima coluna esão presenes ano as dummies seoriais como as regionais, enreano o resulado anerior praicamene não se alera. Tabela 3: Deerminanes da Taxa Líquida de Migração (M) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) consane (0.223) (0.223) (0.125) (0.125) (0.191) (0.147) (0.302) ln(y -T ) (0.025) (0.025) (0.014) (0.014) (0.022) (0.016) (0.033) densidade (1.096) (1.104) (0.785) (0.792) (0.731) (0.913) (0.906) Si (4.399) (3.124) Agriculura (0.026) (0.026) Indusria (0.029) (0.025) Governo (0.022) (0.024) NE (0.028) (0.032) SE (0.029) (0.031) SUL (0.028) (0.029) R Obs A abela 4 apresena os resulados para análise de convergência. No período a velocidade de convergência é muio baixa, correspondendo a 50 anos para aingir meade do caminho rumo a convergência. Para o país, coluna (2) como um odo a migração não em efeio sobre a velocidade de convergência. Quando se conrola por seores, coluna (3), a velocidade de convergência eleva-se em see vezes e o empo médio para percorrer meade do caminho rumo a convergência cai para rina e cinco anos. Como esperado, nesa formulação a axa de migração orna-se significane, porém apenas a 10%. Por fim, inserindo no modelo as dummies regionais a velocidade de convergência dobra e o empo 12

14 para percorrer meade do caminho rumo a convergência fica em apenas 5 anos. Nesa formulação, enreano o coeficiene da migração deixa de ser significane. Resulado mais uma vez esperado, pois como foi viso, enre regiões a migração se dá no senido dos Esados de mais baixa renda, o que eoricamene não ajuda a convergência. Tabela 4: Análise de Convergência (lny) (1) (2) (3) (4) Consane (0.181) (0.182) (0.236) (0.412) ln(y4) (0.021) (0.021) (0.026) (0.044) Migração (0.065) (0.060) (0.063) Velocidade de Convergência 0,014 0,014 0,075 0,14 Dummy por seor não não Sim sim Dummy por seor e região não não Não sim R Obs Conclusão Na análise empírica de convergência, o comporameno observado é coerene com o esperado e previso pela eoria econômica neoclássica, pois a renda do rabalhador no momeno de migrar e a densidade demográfica dos esados afeam posiivamene o comporameno da axa líquida de migração, indicando que as migrações se dão no senido das grandes cidades, onde a renda esperada é mais elevada e a densidade demográfica é maior, confirmando o que prediz a eoria da aglomeração. Quando se uilizam dados agregados por seor a imporância da renda e da densidade demográfica, para a explicação dos fluxos migraórios aumenam. Indicando que o rabalhador migra em busca de renda mais elevadas denro do seor onde ele já auava, sendo de imporância secundária a expecaiva de renda média de odos os seores. Enreano, quando se acrescena ao modelo as dummies regionais a densidade demográfica deixa de ser significane e a renda esperada pelo rabalhador passa a er influência negaiva sobre os fluxos migraórios, implicando que os rabalhadores migraram em direção a esados com rendas inferiores aos seus esados de origem. 13

15 Para os dados brasileiros enre 1992 e 1999, observou-se que a velocidade de convergência da renda é muio pequena e que a inclusão da variável axa líquida de migração conribui para o aumeno da velocidade de convergência. Assim como observado na análise da axa líquida de migração, quando avaliamos a velocidade de convergência condicional, a renda permanece com sinal oposo ao da axa líquida de migração, indicando que a axa líquida de migração influencia negaivamene a renda, apesar de aumenar a velocidade de convergência. Quando se analisa os esados que apresenaram os maiores saldos de migração durane o período esudado, idenifica-se que a maioria desses esados em rendas acima da média nacional, mas denro de suas áreas geográficas esão abaixo da média. Ese fao explicia a quesão da relação posiiva enre a renda e a axa líquida de migração na análise de convergência seorial e da relação negaiva na análise de convergência condicional as regiões. 14

16 7. Bibliografia Azzon C. R. (2001) Economic Growh and Regional Income Inequaliies in Brazil, Annals of Regional Science, Vol 35, No.1 Azzon C. e Servo, L. (2002) Educaion, cos of living and regional labor income inequaliy in Brazil, Papers in Regional Science, 81 Barro, Rober e Sala-I-Marin, Xavier (1995), Economic Grow. McGraw-Hill, New York. (1997). Technological Diffusion, Convergence, and Growh, JEG, v. 2, pp. 1-26, Barro, Rober, Mankiw, Gregory e Sala-I-Marin, Xavier, (1995). Capial Mobiliy in Neoclassical Models of Growh, ERA, pp , march. Cançado R.P.(2000) Migrações e Convergência no Brasil: Ferreira, H. B. Afonso, A (1995) Disribuição ineresadual de renda no Brasil, Revisa Brasileira de Economia, v.50(4): , ou/dez,. Ferreira, Pedro, C. G., e Ellery JR., Robero de G. (1996) Convergência enre renda por rabalhador dos Esados brasileiros. Revisa de Economeria, Rio de Janeiro, v.16, nº 1, pp Hofmman, R. (2000) Mensuração da desigualdade e da pobreza no Brasil, Insiuo de Economia da Unicamp. Desigualdade e Pobreza no Brasil, cap. 3. Islan, N. (1995) Growh Empirics: A Panel Daa Approach, The Quarerly Journal of Economics, November, pp Jones, Charles I. Inrodução à Teoria do Crescimeno Econômico, Ed. Campus, 2ª Edição. Mankiw Gregory (1995) The Growh of Naions, Brookings Papers Economic Aciviy, v.1,.pp Mankiw, Gregory, Romer, David and Well (1992), David, A Conribuion o he Empirics of Economic Growh, QJE, may, Menezes, T. e Azzon C. (2001), Evolução da desigualdade de salários reais (PPP) enre as regiões meropolianas brasileiras. Schwarsman, Alexandre. Convergence Across Brazilian Saes, Discussion Paper, nº 02/96. IPE, Universidade de São Paulo, Summers, Rober. Inernaional comparison wih incomplee daa. Review of Income and Wealh, ser.19,n.1 (March): 1-16, Zin Jr. Alvaro e Sachs, J., Regional Income Convergence in Brazil and is Socioeconomic Deerminans, mimeo,

17 Figura 3 Correlação: Taxa Líquida de Migração e Ln (Y/L) - Período: Correlação: Taxa Líquida de Migração e Ln (Y/L) - Período: Taxa Líquida de Migração ( ) 1.00% 0.80% 0.60% 0.40% 0.20% 0.00% -0.20% -0.40% -0.60% -0.80% -1.00% MA PI CE RN PB TO SE PE AL BA ES MT MG GO PR MS RS RJ SC ln (Y/L) 92 SP DF Taxa Líquida de Migração ( ) 1.00% 0.80% ES 0.60% PB 0.40% PI TO SP SC CE 0.20% MG GO DF 0.00% PR MT RS -0.20% SE RJ -0.40% RN AL PE MA -0.60% BA MS -0.80% -1.00% ln (Y/L) 93 Taxa Líquida de Migração ( ) 4.50% 3.50% 2.50% 1.50% 0.50% -0.50% -1.50% -2.50% Correlação: Taxa Líquida de Migração e Ln (Y/L) - Período: MA PI CEPB RN TO PE SE BA AL GO ES MT MS MG PR SC RS ln (Y/L) 94 RJ SP DF Taxa Líquida de Migração ( ) Correlação: Taxa Líquida de Migração e Ln (Y/L) - Período: % 3.50% PI 2.50% TO CE 1.50% ES RN GO MG PR 0.50% DF PB RSSC SP MS MT -0.50% PE BA RJ -1.50% MA SE -2.50% AL ln (Y/L) 95 16

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise 4 O Papel das Reservas no Cuso da Crise Nese capíulo buscamos analisar empiricamene o papel das reservas em miigar o cuso da crise uma vez que esa ocorre. Acrediamos que o produo seja a variável ideal

Leia mais

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica 3 Modelo Teórico e Especificação Economérica A base eórica do experimeno será a Teoria Neoclássica do Invesimeno, apresenada por Jorgensen (1963). Aneriormene ao arigo de Jorgensen, não havia um arcabouço

Leia mais

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho NOTA TÉCNICA Noa Sobre Evolução da Produividade no Brasil Fernando de Holanda Barbosa Filho Fevereiro de 2014 1 Essa noa calcula a evolução da produividade no Brasil enre 2002 e 2013. Para ano uiliza duas

Leia mais

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO 1 Quesão: Um fao esilizado sobre a dinâmica do crescimeno econômico mundial é a ocorrência de divergências

Leia mais

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas Séries de Tempo Inrodução José Faardo EBAPE- Fundação Geulio Vargas Agoso 0 José Faardo Séries de Tempo . Por quê o esudo de séries de empo é imporane? Primeiro, porque muios dados econômicos e financeiros

Leia mais

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa 42 3 Meodologia do Esudo 3.1. Tipo de Pesquisa A pesquisa nese rabalho pode ser classificada de acordo com 3 visões diferenes. Sob o pono de visa de seus objeivos, sob o pono de visa de abordagem do problema

Leia mais

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site 2/mar/ 27 A Revisão do PIB Affonso Celso Pasore pasore@acpasore.com Maria Crisina Pinoi crisina@acpasore.com Leonardo Poro de Almeida leonardo@acpasore.com Terence de Almeida Pagano erence@acpasore.com

Leia mais

FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES, BRASIL,

FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES, BRASIL, FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES, BRASIL, 993-0 Alfredo Tsunechiro (), Vagner Azarias Marins (), Maximiliano Miura (3) Inrodução O milho safrinha é

Leia mais

CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL*

CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL* CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL* Nikolay Iskrev** Resumo Arigos Ese arigo analisa as fones de fluuação dos ciclos económicos em Porugal usando a meodologia de conabilidade dos ciclos

Leia mais

1 Modelo de crescimento neoclássico, unisectorial com PT e com taxa de poupança exógena 1.1 Hipóteses Função de Produção Cobb-Douglas: α (1.

1 Modelo de crescimento neoclássico, unisectorial com PT e com taxa de poupança exógena 1.1 Hipóteses Função de Produção Cobb-Douglas: α (1. 1 Modelo de crescimeno neoclássico, unisecorial com PT e com axa de poupança exógena 1.1 Hipóeses Função de Produção Cobb-Douglas: (, ) ( ) 1 Y = F K AL = K AL (1.1) FK > 0, FKK < 0 FL > 0, FLL < 0 Função

Leia mais

4 Modelagem e metodologia de pesquisa

4 Modelagem e metodologia de pesquisa 4 Modelagem e meodologia de pesquisa Nese capíulo será apresenada a meodologia adoada nese rabalho para a aplicação e desenvolvimeno de um modelo de programação maemáica linear misa, onde a função-objeivo,

Leia mais

3 O Modelo SAGA de Gestão de Estoques

3 O Modelo SAGA de Gestão de Estoques 3 O Modelo SG de Gesão de Esoques O Sisema SG, Sisema uomaizado de Gerência e poio, consise de um sofware conendo um modelo maemáico que permie fazer a previsão de iens no fuuro com base nos consumos regisrados

Leia mais

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield 5 Erro de Apreçameno: Cuso de Transação versus Convenience Yield A presene seção em como objeivo documenar os erros de apreçameno implício nos preços eóricos que eviam oporunidades de arbiragem nos conraos

Leia mais

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA Nesa abordagem paramérica, para esimar as funções básicas da análise de sobrevida, assume-se que o empo de falha T segue uma disribuição conhecida

Leia mais

4 O modelo econométrico

4 O modelo econométrico 4 O modelo economérico O objeivo desse capíulo é o de apresenar um modelo economérico para as variáveis financeiras que servem de enrada para o modelo esocásico de fluxo de caixa que será apresenado no

Leia mais

3 Metodologia 3.1. O modelo

3 Metodologia 3.1. O modelo 3 Meodologia 3.1. O modelo Um esudo de eveno em como obeivo avaliar quais os impacos de deerminados aconecimenos sobre aivos ou iniciaivas. Para isso são analisadas as diversas variáveis impacadas pelo

Leia mais

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACUDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III icenciaura de Economia (ºAno/1ºS) Ano ecivo 007/008 Caderno de Exercícios Nº 1

Leia mais

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto Exercícios sobre o Modelo Logísico Discreo 1. Faça uma abela e o gráfico do modelo logísico discreo descrio pela equação abaixo para = 0, 1,..., 10, N N = 1,3 N 1, N 0 = 1. 10 Solução. Usando o Excel,

Leia mais

DEMOGRAFIA. Assim, no processo de planeamento é muito importante conhecer a POPULAÇÃO porque:

DEMOGRAFIA. Assim, no processo de planeamento é muito importante conhecer a POPULAÇÃO porque: DEMOGRAFIA Fone: Ferreira, J. Anunes Demografia, CESUR, Lisboa Inrodução A imporância da demografia no planeameno regional e urbano O processo de planeameno em como fim úlimo fomenar uma organização das

Leia mais

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil XXVI ENEGEP - Foraleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Ouubro de 2006 Uilização de modelos de hol-winers para a previsão de séries emporais de consumo de refrigeranes no Brasil Jean Carlos da ilva Albuquerque (UEPA)

Leia mais

2 Reforma Previdenciária e Impactos sobre a Poupança dos Funcionários Públicos

2 Reforma Previdenciária e Impactos sobre a Poupança dos Funcionários Públicos Reforma Previdenciária e Impacos sobre a Poupança dos Funcionários Públicos Em dezembro de 998 foi sancionada a Emenda Consiucional número 0, que modificou as regras exisenes no sisema de Previdência Social.

Leia mais

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr.

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr. Moivação rof. Lorí Viali, Dr. vialli@ma.ufrgs.br hp://www.ma.ufrgs.br/~vialli/ Na práica, não exise muio ineresse na comparação de preços e quanidades de um único arigo, como é o caso dos relaivos, mas

Leia mais

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Cálculo do valor em risco dos aivos financeiros da Perobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Bruno Dias de Casro 1 Thiago R. dos Sanos 23 1 Inrodução Os aivos financeiros das companhias Perobrás e Vale

Leia mais

DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO:

DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO: FACULDADE DE ECONOMIA E FINANÇAS IBMEC PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM ECONOMIA DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO:

Leia mais

Capital Humano nos Municípios Paranaenses

Capital Humano nos Municípios Paranaenses Luciano Nakabashi 1 Evânio Felippe 2 Capial Humano nos Municípios Paranaenses Resumo Vários esudos êm mosrado a imporância do capial humano para explicar a diferença no nível de renda e na axa de crescimeno

Leia mais

Análise de Informação Económica e Empresarial

Análise de Informação Económica e Empresarial Análise de Informação Económica e Empresarial Licenciaura Economia/Finanças/Gesão 1º Ano Ano lecivo de 2008-2009 Prova Época Normal 14 de Janeiro de 2009 Duração: 2h30m (150 minuos) Responda aos grupos

Leia mais

Lista de Exercícios nº 3 - Parte IV

Lista de Exercícios nº 3 - Parte IV DISCIPLINA: SE503 TEORIA MACROECONOMIA 01/09/011 Prof. João Basilio Pereima Neo E-mail: joaobasilio@ufpr.com.br Lisa de Exercícios nº 3 - Pare IV 1ª Quesão (...) ª Quesão Considere um modelo algébrico

Leia mais

Modelos Não-Lineares

Modelos Não-Lineares Modelos ão-lineares O modelo malhusiano prevê que o crescimeno populacional é exponencial. Enreano, essa predição não pode ser válida por um empo muio longo. As funções exponenciais crescem muio rapidamene

Leia mais

Evolução do Capital Humano no Brasil e nos EUA

Evolução do Capital Humano no Brasil e nos EUA Evolução do Capial Humano no Brasil e nos EUA 992-2007 Fernando de Holanda Barbosa Filho Samuel de Abreu Pessôa Fernando A. Veloso Ibre/FGV Ibre/FGV Ibmec/RJ Resumo Ese arigo invesiga a evolução do capial

Leia mais

MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO SEGUNDA LISTA DE EXERCÍCIOS

MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO SEGUNDA LISTA DE EXERCÍCIOS MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO SEGUNDA LISTA DE EXERCÍCIOS 1 Quesão: Suponha que um governo de direia decida reduzir de forma permanene o nível do seguro desemprego. Pede-se: a) Quais seriam

Leia mais

Modelos de Crescimento Endógeno de 1ªgeração

Modelos de Crescimento Endógeno de 1ªgeração Teorias do Crescimeno Económico Mesrado de Economia Modelos de Crescimeno Endógeno de 1ªgeração Inrodução A primeira geração de modelos de crescimeno endógeno ena endogeneiar a axa de crescimeno de SSG

Leia mais

Contabilometria. Séries Temporais

Contabilometria. Séries Temporais Conabilomeria Séries Temporais Fone: Corrar, L. J.; Theóphilo, C. R. Pesquisa Operacional para Decisão em Conabilidade e Adminisração, Ediora Alas, São Paulo, 2010 Cap. 4 Séries Temporais O que é? Um conjuno

Leia mais

O Modelo Linear. 4.1 A Estimação do Modelo Linear

O Modelo Linear. 4.1 A Estimação do Modelo Linear 4 O Modelo Linear Ese capíulo analisa empiricamene o uso do modelo linear para explicar o comporameno da políica moneária brasileira. A inenção dese e do próximo capíulos é verificar se variações em preços

Leia mais

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade 3 Uma meodologia para validação esaísica da análise écnica: a busca pela homogeneidade Ese capíulo em como objeivo apresenar uma solução para as falhas observadas na meodologia uilizada por Lo e al. (2000)

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA Inrodução Ese arigo raa de um dos assunos mais recorrenes nas provas do IME e do ITA nos úlimos anos, que é a Cinéica Química. Aqui raamos principalmene dos

Leia mais

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3 3 eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3.. eorno de um Aivo Grande pare dos esudos envolve reorno ao invés de preços. Denre as principais

Leia mais

Tabela: Variáveis reais e nominais

Tabela: Variáveis reais e nominais Capíulo 1 Soluções: Inrodução à Macroeconomia Exercício 12 (Variáveis reais e nominais) Na abela seguine enconram se os dados iniciais do exercício (colunas 1, 2, 3) bem como as soluções relaivas a odas

Leia mais

3 Modelos de Markov Ocultos

3 Modelos de Markov Ocultos 23 3 Modelos de Markov Oculos 3.. Processos Esocásicos Um processo esocásico é definido como uma família de variáveis aleaórias X(), sendo geralmene a variável empo. X() represena uma caracerísica mensurável

Leia mais

5 Resultados empíricos Efeitos sobre o forward premium

5 Resultados empíricos Efeitos sobre o forward premium 5 Resulados empíricos Efeios sobre o forward premium A moivação para a esimação empírica das seções aneriores vem da relação enre a inervenção cambial eserilizada e o prêmio de risco cambial. Enreano,

Leia mais

3 Fluxos de capitais e crescimento econômico: o canal do câmbio

3 Fluxos de capitais e crescimento econômico: o canal do câmbio 3 Fluxos de capiais e crescimeno econômico: o canal do câmbio Nese capíulo exploraremos as implicações de um imporane canal de ransmissão pelo qual um volume maior de fluxos de capiais exernos enre países

Leia mais

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO Breno Richard Brasil Sanos

Leia mais

Jovens no mercado de trabalho formal brasileiro: o que há de novo no ingresso dos ocupados? 1

Jovens no mercado de trabalho formal brasileiro: o que há de novo no ingresso dos ocupados? 1 Jovens no mercado de rabalho formal brasileiro: o que há de novo no ingresso dos ocupados? 1 Luís Abel da Silva Filho 2 Fábio José Ferreira da Silva 3 Silvana Nunes de Queiroz 4 Resumo: Nos anos 1990,

Leia mais

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição Análise de séries de empo: modelos de decomposição Profa. Dra. Liane Werner Séries de emporais - Inrodução Uma série emporal é qualquer conjuno de observações ordenadas no empo. Dados adminisraivos, econômicos,

Leia mais

4 Análise Empírica. 4.1 Definição da amostra de cada país

4 Análise Empírica. 4.1 Definição da amostra de cada país 57 4 Análise Empírica As simulações apresenadas no capíulo anerior indicaram que a meodologia desenvolvida por Rigobon (2001 é aparenemene adequada para a análise empírica da relação enre a axa de câmbio

Leia mais

Expectativas, consumo e investimento CAPÍTULO 16. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Expectativas, consumo e investimento CAPÍTULO 16. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard Expecaivas, consumo e Olivier Blanchard Pearson Educaion CAPÍTULO 16 16.1 Consumo A eoria do consumo foi desenvolvida na década de 1950 por Milon Friedman, que a chamou de eoria do consumo da renda permanene,

Leia mais

1 Pesquisador - Embrapa Semiárido. 2 Analista Embrapa Semiárido.

1 Pesquisador - Embrapa Semiárido.   2 Analista Embrapa Semiárido. XII Escola de Modelos de Regressão, Foraleza-CE, 13-16 Março 2011 Análise de modelos de previsão de preços de Uva Iália: uma aplicação do modelo SARIMA João Ricardo F. de Lima 1, Luciano Alves de Jesus

Leia mais

Política fiscal: Um resumo CAPÍTULO 26. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Política fiscal: Um resumo CAPÍTULO 26. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard Políica fiscal: Um resumo Olivier Blanchard Pearson Educaion CAPÍTULO 26 2006 Pearson Educaion Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard 26.1 Capíulo 26: Políica fiscal um resumo Resrição orçamenária do governo

Leia mais

CRESCIMENTO ECONÔMICO E CONCENTRAÇÃO DE RENDA: SEUS EFEITOS NA POBREZA NO BRASIL

CRESCIMENTO ECONÔMICO E CONCENTRAÇÃO DE RENDA: SEUS EFEITOS NA POBREZA NO BRASIL SÉRIES WORKING PAPER BNDES/ANPEC PROGRAMA DE FOMENTO À PESQUISA EM DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO - PDE CRESCIMENTO ECONÔMICO E CONCENTRAÇÃO DE RENDA: SEUS EFEITOS NA POBREZA NO BRASIL Emerson Marinho UFC/CAEN

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma

Leia mais

P2 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 07/05/05

P2 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 07/05/05 P - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 07/05/05 Nome: Nº de Marícula: Gabario Turma: Assinaura: Quesão Valor Grau Revisão a,0 a,0 3 a,0 4 a,0 5 a,0 Toal 0,0 Consanes: R 8,34 J mol - K - R 0,08 am L mol - K - am

Leia mais

Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares

Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares (Chiang e Wainwrigh Capíulos 17 e 18) Caracerização Geral de Equações a diferenças Lineares: Seja a seguine especificação geral de uma equação a diferença

Leia mais

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas.

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas. Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma

Leia mais

Exercícios Sobre Oscilações, Bifurcações e Caos

Exercícios Sobre Oscilações, Bifurcações e Caos Exercícios Sobre Oscilações, Bifurcações e Caos Os ponos de equilíbrio de um modelo esão localizados onde o gráfico de + versus cora a rea definida pela equação +, cuja inclinação é (pois forma um ângulo

Leia mais

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos.

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos. 4 Meodologia Proposa para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Mone Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algorimos Genéicos. 4.1. Inrodução Nese capíulo descreve-se em duas pares a meodologia

Leia mais

A CONVERGÊNCIA DA RENDA NAS MICRORREGIÕES DA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL

A CONVERGÊNCIA DA RENDA NAS MICRORREGIÕES DA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL A CONVERGÊNCIA DA RENDA NAS MICRORREGIÕES DA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL José Coelho Maos Filho 1 Almir Biencour da Silva 2 Tiago Nunes Carvalho 3 RESUMO: Ese arigo analisa a convergência de renda per capia

Leia mais

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 163 22. PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 22.1. Inrodução Na Seção 9.2 foi falado sobre os Parâmeros de Core e

Leia mais

4 O Fenômeno da Estabilidade de Tensão [6]

4 O Fenômeno da Estabilidade de Tensão [6] 4 O Fenômeno da Esabilidade de Tensão [6] 4.1. Inrodução Esabilidade de ensão é a capacidade de um sisema elérico em maner ensões aceiáveis em odas as barras da rede sob condições normais e após ser submeido

Leia mais

Aplicações à Teoria da Confiabilidade

Aplicações à Teoria da Confiabilidade Aplicações à Teoria da ESQUEMA DO CAPÍTULO 11.1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS 11.2 A LEI DE FALHA NORMAL 11.3 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL 11.4 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL E A DISTRIBUIÇÃO DE POISSON 11.5 A LEI

Leia mais

Choques estocásticos na renda mundial e os efeitos na economia brasileira

Choques estocásticos na renda mundial e os efeitos na economia brasileira Seção: Macroeconomia Revisa Economia & Tecnologia (RET) Volume 9, Número 4, p. 51-60, Ou/Dez 2013 Choques esocásicos na renda mundial e os efeios na economia brasileira Celso José Cosa Junior* Resumo:

Leia mais

3 A Função de Reação do Banco Central do Brasil

3 A Função de Reação do Banco Central do Brasil 3 A Função de Reação do Banco Cenral do Brasil Nese capíulo será apresenada a função de reação do Banco Cenral do Brasil uilizada nese rabalho. A função segue a especificação de uma Regra de Taylor modificada,

Leia mais

Exportações e Consumo de Energia Elétrica: Uma Análise Econométrica Via Decomposição do Fator Renda.

Exportações e Consumo de Energia Elétrica: Uma Análise Econométrica Via Decomposição do Fator Renda. XVIII Seminário Nacional de Disribuição de Energia Elérica Olinda - Pernambuco - Brasil SENDI 2008-06 a 0 de ouubro Exporações e Consumo de Energia Elérica: Uma Análise Economérica Via Decomposição do

Leia mais

A entropia de uma tabela de vida em previdência social *

A entropia de uma tabela de vida em previdência social * A enropia de uma abela de vida em previdência social Renao Marins Assunção Leícia Gonijo Diniz Vicorino Palavras-chave: Enropia; Curva de sobrevivência; Anuidades; Previdência Resumo A enropia de uma abela

Leia mais

Grupo I (Cotação: 0 a 3.6 valores: uma resposta certa vale 1.2 valores e uma errada valores)

Grupo I (Cotação: 0 a 3.6 valores: uma resposta certa vale 1.2 valores e uma errada valores) INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO Esaísica II - Licenciaura em Gesão Época de Recurso 6//9 Pare práica (quesões resposa múlipla) (7.6 valores) Nome: Nº Espaço reservado para a classificação (não

Leia mais

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Matemática e Estatística Econometria

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Matemática e Estatística Econometria Universidade do Esado do Rio de Janeiro Insiuo de Maemáica e Esaísica Economeria Variável dummy Regressão linear por pares Tese de hipóeses simulâneas sobre coeficienes de regressão Tese de Chow professorjfmp@homail.com

Leia mais

Considere uma economia habitada por um agente representativo que busca maximizar:

Considere uma economia habitada por um agente representativo que busca maximizar: 2 Modelo da economia Uilizaram-se como base os modelos de Campos e Nakane 23 e Galí e Monacelli 22 que esendem o modelo dinâmico de equilíbrio geral de Woodford 21 para uma economia abera Exisem dois países:

Leia mais

Produtividade, Carga Tributária e Setor Informal: Uma Abordagem da Década de 1990 no Brasil (Parte II)

Produtividade, Carga Tributária e Setor Informal: Uma Abordagem da Década de 1990 no Brasil (Parte II) emas de economia aplicada 31 Produividade, Carga Tribuária e Seor Informal: Uma Abordagem da Década de 1990 no Brasil (Pare II) Julia Passabom Araujo (*) 1 Inrodução A Produividade Toal dos Faores (PTF)

Leia mais

Cap. 5 - Tiristores 1

Cap. 5 - Tiristores 1 Cap. 5 - Tirisores 1 Tirisor é a designação genérica para disposiivos que êm a caracerísica esacionária ensão- -correne com duas zonas no 1º quadrane. Numa primeira zona (zona 1) as correnes são baixas,

Leia mais

Information. Séries de Tempo. José Fajardo. EBAPE- Fundação Getulio Vargas. Agosto 2011

Information. Séries de Tempo. José Fajardo. EBAPE- Fundação Getulio Vargas. Agosto 2011 Informaion Séries de Tempo José Faardo EBAPE- Fundação Geulio Vargas Agoso 0 José Faardo Séries de Tempo Prf. José Faardo Informaion Ph. D in Mahemaical Economics (IMPA-Brazil) Mahemaical Finance, Financial

Leia mais

APLICAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT NA PREVISÃO DE DADOS DE ÁGUA DA CIDADE DE RONDONÓPOLIS-MT

APLICAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT NA PREVISÃO DE DADOS DE ÁGUA DA CIDADE DE RONDONÓPOLIS-MT APLICAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT NA PREVISÃO DE DADOS DE ÁGUA DA CIDADE DE RONDONÓPOLIS-MT Alerêdo Oliveira Curim 1 & Aldo da Cunha Rebouças Resumo - O conhecimeno prévio dos volumes de água de qualquer sisema

Leia mais

ACELERAÇÃO EDUCACIONAL E A QUEDA RECENTE DA INFORMALIDADE

ACELERAÇÃO EDUCACIONAL E A QUEDA RECENTE DA INFORMALIDADE ACELERAÇÃO EDUCACIONAL E A QUEDA RECENTE DA INFORMALIDADE Rafael F. Mello * e Daniel D. Sanos Resumo O objeivo dese arigo é apresenar a hipóese, que difere dos principais argumenos correnes e os complemena,

Leia mais

P IBpm = C+ I+ G+X F = = b) Despesa Nacional. PNBpm = P IBpm+ RF X = ( ) = 59549

P IBpm = C+ I+ G+X F = = b) Despesa Nacional. PNBpm = P IBpm+ RF X = ( ) = 59549 Capíulo 2 Soluções: Medição da Acividade Económica Exercício 24 (PIB pelaópica da despesa) i. Usando os valores da abela que consa do enunciado, a solução das várias alíneas é imediaa, basando para al

Leia mais

Movimento unidimensional. Prof. DSc. Anderson Cortines IFF campus Cabo Frio MECÂNICA GERAL

Movimento unidimensional. Prof. DSc. Anderson Cortines IFF campus Cabo Frio MECÂNICA GERAL Movimeno unidimensional Prof. DSc. Anderson Corines IFF campus Cabo Frio MECÂNICA GERAL 218.1 Objeivos Ter uma noção inicial sobre: Referencial Movimeno e repouso Pono maerial e corpo exenso Posição Diferença

Leia mais

MODELOS USADOS EM QUÍMICA: CINÉTICA NO NÍVEL SUPERIOR. Palavras-chave: Modelos; Cinética Química; Compostos de Coordenação.

MODELOS USADOS EM QUÍMICA: CINÉTICA NO NÍVEL SUPERIOR. Palavras-chave: Modelos; Cinética Química; Compostos de Coordenação. MDELS USADS EM QUÍMICA: CINÉTICA N NÍVEL SUPERIR André Luiz Barboza Formiga Deparameno de Química Fundamenal, Insiuo de Química, Universidade de São Paulo. C.P. 6077, CEP 05513-970, São Paulo, SP, Brasil.

Leia mais

Problema de controle ótimo com equações de estado P-fuzzy: Programação dinâmica

Problema de controle ótimo com equações de estado P-fuzzy: Programação dinâmica Problema de conrole óimo com equações de esado P-fuzzy: Programação dinâmica Michael Macedo Diniz, Rodney Carlos Bassanezi, Depo de Maemáica Aplicada, IMECC, UNICAMP, 1383-859, Campinas, SP diniz@ime.unicamp.br,

Leia mais

Um modelo matemático para o ciclo de vida do mosquito Aedes aegypti e controle de epidemias

Um modelo matemático para o ciclo de vida do mosquito Aedes aegypti e controle de epidemias Universidade Federal de Ouro Preo Modelagem e Simulação de Sisemas Terresres DECOM- prof. Tiago Garcia de Senna Carneiro Um modelo maemáico para o ciclo de vida do mosquio Aedes aegypi e conrole de epidemias

Leia mais

Calcule a área e o perímetro da superfície S. Calcule o volume do tronco de cone indicado na figura 1.

Calcule a área e o perímetro da superfície S. Calcule o volume do tronco de cone indicado na figura 1. 1. (Unesp 017) Um cone circular reo de gerariz medindo 1 cm e raio da base medindo 4 cm foi seccionado por um plano paralelo à sua base, gerando um ronco de cone, como mosra a figura 1. A figura mosra

Leia mais

3 LTC Load Tap Change

3 LTC Load Tap Change 54 3 LTC Load Tap Change 3. Inrodução Taps ou apes (ermo em poruguês) de ransformadores são recursos largamene uilizados na operação do sisema elérico, sejam eles de ransmissão, subransmissão e disribuição.

Leia mais

4 Cenários de estresse

4 Cenários de estresse 4 Cenários de esresse Os cenários de esresse são simulações para avaliar a adequação de capial ao limie de Basiléia numa deerminada daa. Sua finalidade é medir a capacidade de o PR das insiuições bancárias

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 206 Macroeconomia I 1º Semesre de 2017 Professor Fernando Rugisky Lisa de Exercícios 3 [1] Considere

Leia mais

O Efeito das Importações Mundiais sobre as Exportações do Agronegócio Brasileiro Uma Análise Empírica para o período 2000/2007

O Efeito das Importações Mundiais sobre as Exportações do Agronegócio Brasileiro Uma Análise Empírica para o período 2000/2007 O EFEITO DAS IMPORTAÇÕES MUNDIAIS SOBRE AS EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO UMA ANÁLISE EMPÍRICA PARA O PERÍODO 2000/2007 HUMBERTO FRANCISCO SILVA SPOLADOR; GERALDO SANT ANA DE CAMARGO BARROS; ESALQ/USP

Leia mais

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço 5 Meodologia Probabilísica de Esimaiva de Reservas Considerando o Efeio-Preço O principal objeivo desa pesquisa é propor uma meodologia de esimaiva de reservas que siga uma abordagem probabilísica e que

Leia mais

*UiILFRGH&RQWUROH(:0$

*UiILFRGH&RQWUROH(:0$ *UiILFRGH&RQWUROH(:$ A EWMA (de ([SRQHQWLDOO\:HLJKWHGRYLQJ$YHUDJH) é uma esaísica usada para vários fins: é largamene usada em méodos de esimação e previsão de séries emporais, e é uilizada em gráficos

Leia mais

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t 5 Esudo de Casos Para a avaliação dos algorimos online/bach evolucionários proposos nese rabalho, foram desenvolvidas aplicações em problemas de filragem dos esados de um sisema não-linear unidimensional,

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara Insiuo de Física USP Física V - Aula 6 Professora: Mazé Bechara Aula 6 Bases da Mecânica quânica e equações de Schroedinger. Aplicação e inerpreações. 1. Ouros posulados da inerpreação de Max-Born para

Leia mais

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção Análise de séries de empo: modelos de suavização exponencial Profa. Dra. Liane Werner Séries emporais A maioria dos méodos de previsão se baseiam na

Leia mais

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. ECONOMETRIA Prof. Paricia Maria Borolon, D. Sc. Séries Temporais Fone: GUJARATI; D. N. Economeria Básica: 4ª Edição. Rio de Janeiro. Elsevier- Campus, 2006 Processos Esocásicos É um conjuno de variáveis

Leia mais

INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO

INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO Luiz Henrique Paraguassú de Oliveira 1, Paulo Robero Guimarães Couo 1, Jackson da Silva Oliveira 1, Walmir Sérgio da Silva 1, Paulo Lyra Simões

Leia mais

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico 30 Capíulo 2: Proposa de um Novo Reificador Trifásico O mecanismo do descobrimeno não é lógico e inelecual. É uma iluminação suberrânea, quase um êxase. Em seguida, é cero, a ineligência analisa e a experiência

Leia mais

O Impacto do Setor de Transporte Rodoviário na Produção Brasileira

O Impacto do Setor de Transporte Rodoviário na Produção Brasileira O Impaco do Seor de Transpore Rodoviário na Produção Brasileira Auoria: Camila Aparecida de Carvalho, Jefferson Gomes Brandão, Carlos Vinícius dos Sanos Reis, César Eduardo Leie, Jairo Alano Biencour.

Leia mais

1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA

1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA 1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA 1.1. Disribuição, Lucro e Renda Kalecki, TDE, cap. A eoria dos lucros em um modelo simplificado Poupança e invesimeno O efeio do saldo da balança comercial

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT-WINTERS PARA PREVISÃO DO LEITE ENTREGUE ÀS INDÚSTRIAS CATARINENSES

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT-WINTERS PARA PREVISÃO DO LEITE ENTREGUE ÀS INDÚSTRIAS CATARINENSES UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT-WINTERS PARA PREVISÃO DO LEITE ENTREGUE ÀS INDÚSTRIAS CATARINENSES Rober Wayne Samohyl Professor do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sisemas UFSC. Florianópolis-SC.

Leia mais

Para Newton, conforme o tempo passa, a velocidade da partícula aumenta indefinidamente. ( )

Para Newton, conforme o tempo passa, a velocidade da partícula aumenta indefinidamente. ( ) Avaliação 1 8/0/010 1) A Primeira Lei do Movimeno de Newon e a Teoria da elaividade esria de Einsein diferem quano ao comporameno de uma parícula quando sua velocidade se aproxima da velocidade da luz

Leia mais

4 Análise de Sensibilidade

4 Análise de Sensibilidade 4 Análise de Sensibilidade 4.1 Considerações Gerais Conforme viso no Capíulo 2, os algorimos uilizados nese rabalho necessiam das derivadas da função objeivo e das resrições em relação às variáveis de

Leia mais

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL 1. Inrodução O presene documeno visa apresenar dealhes da meodologia uilizada nos desenvolvimenos de previsão de demanda aeroporuária no Brasil

Leia mais

Curso Gabarito Macroeconomia Desinflação e Curva de Phillips. Prof.: Antonio Carlos Assumpção

Curso Gabarito Macroeconomia Desinflação e Curva de Phillips. Prof.: Antonio Carlos Assumpção Curso Gabario Macroeconomia Desinflação e Curva de Phillips Prof.: Anonio Carlos Assumpção Produo, Desempreo e Inflação Ese exemplo (capíulo 7 Blanchard) baseia-se em rês relações: A lei de Okun, que relaciona

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO EFEITO DA EVOLUÇÃO DO ESTOQUE DE MÃO-DE-OBRA QUALIFICADA SOBRE O PRODUTO POTENCIAL BRASILEIRO. Rodrigo

Leia mais

CINÉTICA RADIOATIVA. Introdução. Tempo de meia-vida (t 1/2 ou P) Atividade Radioativa

CINÉTICA RADIOATIVA. Introdução. Tempo de meia-vida (t 1/2 ou P) Atividade Radioativa CIÉTIC RDIOTIV Inrodução Ese arigo em como objeivo analisar a velocidade dos diferenes processos radioaivos, no que chamamos de cinéica radioaiva. ão deixe de anes esudar o arigo anerior sobre radioaividade

Leia mais

Índice Paranaense de Atividade Econômica: metodologia e resultados 1

Índice Paranaense de Atividade Econômica: metodologia e resultados 1 Revisa Economia & Tecnologia (RET) Volume 10, Número 2, p. 9-24, Abr/Jun 2014 Índice Paranaense de Aividade Econômica: meodologia e resulados 1 Alexandre Alves Porsse* João Basilio Pereima** Felipe Gomes

Leia mais

Capítulo 11. Corrente alternada

Capítulo 11. Corrente alternada Capíulo 11 Correne alernada elerônica 1 CAPÍULO 11 1 Figura 11. Sinais siméricos e sinais assiméricos. -1 (ms) 1 15 3 - (ms) Em princípio, pode-se descrever um sinal (ensão ou correne) alernado como aquele

Leia mais