O Impacto do Setor de Transporte Rodoviário na Produção Brasileira
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- Vergílio Pinheiro Tavares
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1 O Impaco do Seor de Transpore Rodoviário na Produção Brasileira Auoria: Camila Aparecida de Carvalho, Jefferson Gomes Brandão, Carlos Vinícius dos Sanos Reis, César Eduardo Leie, Jairo Alano Biencour. Resumo: Ese rabalho configura-se em uma pesquisa empírica que avalia o impaco do ranspore rodoviário de cargas na produção nacional. Tal impaco será analisado em nível de produividade e conribuição do seor, crescimeno da froa de caminhões, redução da idade média deses veículos e expansão das esradas brasileiras. Hoje, o ranspore rodoviário é o principal modal do país e possui mais invesimenos no seor. As variáveis relacionadas ao ranspore rodoviário de cargas selecionadas nese arigo serão analisadas a parir de uma série hisórica enre os anos de 1990 a Traa-se de uma pesquisa quaniaiva, com fim descriivo, que se uiliza de meios bibliográficos e regisros ex pos faco. O modelo que buscou idenificar essa relação foi o de Regressão Múlipla por Mínimos Quadrados Ordinários, para analisar de forma simulânea e mais precisa o impaco de cada uma das variáveis sobre a produção brasileira. Assim, os resulados poderão evidenciar o quano o sisema de ranspore de cargas rodoviário impaca na produção nacional. Palavras-Chave: Produção nacional. Transpore de cargas rodoviário. Impaco. 1. Inrodução O Brasil é um país com o erriório basane exenso, com cerca de Km², e iso corresponde à cerca de 47,7 % de odo o coninene da América do Sul. Conforme dados da CNT (Confederação Nacional do Transpore), de 2008, o Brasil possui km de rodovias pavimenadas e não pavimenadas, e várias delas se enconram em siuação precária, dificulando assim, a locomoção dos veículos de ranspore. Hoje cerca de 78 % das rodovias brasileiras são consideradas de má condição levando a um alo cuso de manuenção. O ranspore rodoviário no Brasil se desaca em relação aos demais modais de ranspore, sendo ele o principal conribuine para o desenvolvimeno do país ao longo de várias décadas. Em um rabalho sobre gesão esraégica de Fleury (2002), ele afirmou que o ranspore é o principal dos componenes do sisema logísico, represenando assim, cerca de 60% oal do cuso. As primeiras esradas somene surgiram no Brasil a parir do século XIX, isso devido ao aumeno da necessidade de escoameno dos produos, e ambém um crescimeno acelerado do inercâmbio comercial enre localidades e regiões, a parir daí exigindo a aberura de novas e mais modernas roas. A primeira rodovia pavimenada do Brasil, a Esrada União e Indúsria, foi inaugurada em 1861, ligando a cidade do Rio de Janeiro a Perópolis. A implanação da indúsria auomobilísica, em meados do século passado, foi faor deerminane para a consolidação do ranspore rodoviário como o mais uilizado no Brasil. Em 2011, segundo a CNT, o ranspore de cargas represena 15 % do PIB brasileiro. E segundo Geraldo Aguiar ex-presidene da NTC nos anos de e (Associação Nacional do Transpore de Cargas e Logísica) afirma que o valor do free é considerado muio baixo, podendo ser um dos principais faores pela ineficiência do sisema de ranspore rodoviário quando comparado aos cusos oais com o valor pago pelo serviço. Um dos faores que podem conribuir para ese fao é a facilidade de enrada da ofera de serviço ao seor, já que não em uma fiscalização bem definida, o mínimo exigido para realizar o ranspore é possuir um veículo adequado e um moorisa habiliado a exercer a 1
2 função com no mínimo a caegoria de careira exigida por lei, com esse aumeno de ofera, fica óbvio que ende aos valores de free despencar. De acordo com Pedersen (2001), o ranspore vai muio além dos cusos financeiros, ou seja, em que ser ambém levado em consideração a imporância de uma boa gesão esraégica da cadeia, desa forma razendo uma boa relação de inegração enre os processos de suprimeno com a produção, e principalmene a disribuição. Desaca-se ainda que o ranspore de carga rodoviária é responsável por seis de cada dez quilos de carga disribuídos no Brasil, em nosso país o ranspore supera os 500 bilhões de oneladas por quilômero úil (TKU) e segundo dados da ANTT (2014) são cerca de responsáveis por esa demanda de ranspore. Desa forma, a esruura hoje é oalmene desfavorável para o ranspore de cargas, enfrenando vários problemas com as condições enconradas para execução do serviço. Segundo dados da ANTT (2014), a idade média da froa hoje é de 12,1 anos levando em consideração as empresas, cooperaivas e auônomos, mas se analisarmos por caegoria, por exemplo, exisem veículos com idades próximas a 25 anos de uilização, ou seja, uma froa que esá acima do considerado ideal. Sendo assim, ese rabalho responde ao seguine problema de pesquisa: qual o impaco do seor de ranspore rodoviário na produção brasileira? Esa pesquisa em como objeivo geral analisar imporância do seor de ranspore rodoviário de cargas brasileiro na produção nacional e demonsrar a sua conribuição. E como objeivos específicos: descrever as variáveis do seor ranspore de carga que afeam a produção; idenificar os coeficienes de cada variável descria; e analisar o impaco das variáveis de ranspore na produção brasileira. A moivação desa pesquisa se dá pelo fao do seor de ranspore rodoviário ser o mais uilizado enre odos os modais de ranspore no Brasil. Ouro faor que conribuiu para a realização desa pesquisa é que exisem vários rabalhos relacionando o ranspore de carga rodoviário com o desenvolvimeno da economia, porém não os quanificam. Para responder à perguna da pesquisa o méodo uilizado é o da Regressão Múlipla por Mínimos Quadrados Ordinários que será aplicado para esimar e avaliar os parâmeros que mensuram o impaco do seor de ranspore na produção. 2. Revisão da Lieraura Nese ópico serão apresenadas algumas definições, conceios e dados que permiirão subsidiar o ema da pesquisa. Os emas abordados são os seguines: Produção nacional, ranspore, froa de caminhões de cargas e esradas, idade da froa de caminhões e, por fim, os invesimenos Produção Nacional O PIB, de acordo com Mankiw (2005), é a medida da renda oal de um país, ambém sendo a melhor medida de bem-esar econômico de deerminada sociedade, sendo assim, o PIB mede duas coisas: as receias e as despesas de uma economia. Definindo melhor, o PIB é o valor final da soma de produção, de bens e de serviços finais produzidos denro de uma economia em um período de empo. PIB real é a produção de bens e serviços avaliados a preços correnes, já o PIB nominal é a produção de bens e serviços avaliando os preços consanes, ou seja, levando em consideração a inflação de mercado da economia (Mankiw,2005). 2
3 De acordo com Basidas (2001), o ranspore rodoviário de cargas é uma aividade essencial à economia de um país, já que é um componene uilizado para a movimenação da produção. De fao, nada adianaria er uma boa produção sem que ela pudesse chegar aé o consumidor final, assim sendo o ranspore de cargas via modal rodoviário, é um elo com o desenvolvimeno socioeconômico. Segundo Azeredo (2004), as rodovias assumem um papel imporane no sisema de ranspore, pois é responsável por realizar a ligação enre as diversas pares do país, com isso, fazendo a ligação dos produores aos grandes mercados da economia. Pereira (2006), defende que o aumeno da rede de ranspores conribui muio para a inegração dos cenros comerciais, logo aumena o fluxo de mercadorias permiindo invesimeno em recursos humanos e nos seores produivos. Caixea e Marins (2001) desacam que há uma relação fore enre o processo de ranspore e o desenvolvimeno econômico, mosrando que invesimeno em ranspore rará benefício ao seor de produção e ao seor empresarial. Já Quadros e Ribeiro (2009) diz que o ranspore rodoviário seria o inermédio de ligação enre oda cadeia produiva, e o seu desempenho esá direamene relacionado com o resulado da economia. Com esas colocações podemos ver o quano é imporane um sisema de ranspore bem esruurado no Brasil, pois ele é o maior meio de escoameno da produção Logísica de Transpore Ronald (1993) define logísica como a movimenação de bens e serviços, e o ranspore esá presene em odas as eapas do processo logísico desde a aquisição das indúsrias aé o consumidor final, assim ele mosra a imporância de uma boa disribuição física, e segundo ouros exos do mesmo auor, isso gera eficiência ao processo razendo resulados cada vez mais posiivos. Em uma dimensão geral da cadeia de suprimenos apresenada no rabalho de Bowersox e al (2009), eles mosram uma adminisração da cadeia mais especificada, se raando de um rabalho onde leva em consideração a inegração dos sisemas de ranspore para auxílio na práica logísica, os efeios e resulados que essa eficiência de gesão resula e implica direamene na qualidade de serviço da produção aé o recebimeno do bem ou serviço, essa inegração em oda a cadeia logísica gera um processo de eficiência, e com ela é possível noar que os desperdícios são praicamene nulos onde a produção gera em orno da demanda, assim faciliando odo o processo de disribuição da empresa ornando-o mais eficiene, colocando o produo cero na hora e local cero. Peer (2010) em seu rabalho mosra à evolução do sisema logísico brasileiro, medindo seus resulados em rês dimensões financeiras sendo elas o cuso, lucro e faurameno, onde o cuso de ranspore chega a dois erços de odo o sisema de cuso de logísica, e os que enfrenam maiores dificuldade são os microempresários, em seu processo de disribuição e ranspore logísico. O Brasil é um país que em como modal base de logísica o sisema de ranspore rodoviário; além dele enconramos o ferroviário e aquaviário que poderiam ser melhores desenvolvidos no Brasil levando em consideração as bacias hidrográficas brasileiras que favorecem a esse ranspore, mas, ainda hoje não são bem aproveiadas. Também, as ferrovias em um grande poencial de expansão, pois exisem planejamenos para seu desenvolvimeno, porém ainda não foram desenvolvidas em odo o seu poencial. Ainda há a opção do ranspore aéreo, porém esse ipo de ranspore ainda possui os maiores valores em relação ao ranspore de cargas, mas sua eficiência é ala, e em relação ao nível de serviço presado é incomparável com qualquer ouro modal de disribuição, pois ele cona com um sisema basane rápido de locomoção. 3
4 Segundo Freias (2004), o ranspore rodoviário de cargas é aquele que é realizado em uma esrada de rodagem, com a uilização de veículos com deerminada capacidade de ranspore Froa de Caminhões de Cargas e Esradas A froa de ranspore composa por veículos regisrados na ANTT/RNTRC para ranspore de cargas no Brasil hoje é represenada da seguine maneira, ransporador Auônomo com veículos regisrados, empresas especializadas em ranspore de cargas com 1.029,683 veículos regisrados e cooperaivas de ranspore com veículos regisrados, sendo assim um oal de regisrados juno ao órgão. Ribeiro e Ferreira (2002) apresenam um panorama aual dos modais brasileiros, o modo rodoviário de ranspore hoje é o de maior expressão no Brasil, já que ainge odo o erriório nacional, foi impulsionado ao crescimeno devido à implanação das indúsrias a parir dos anos 50. Segundo Gomes (2006), o ranspore rodoviário é o principal meio de uilização para a movimenação de cargas no erriório brasileiro, porém ele sofre com vários problemas que afeam direamene no seu escoameno. Conforme a Tabela 1, a mariz de ranspore de cargas no Brasil publicada pela CNT (2013), apresena um oal de de TKU oneladas por quilômero úil ransporadas, 61 % delas foram ransporadas pelo modal rodoviário, observamos ambém que exise uma grande diferença para o segundo modal mais uilizado que é o ferroviário com uma variação enre eles acima de 40 %, mosrando assim que exise um grande gargalo no sisema de ranspore de cargas, e ambém fica claro que o modal rodoviário esá muio sobrecarregado já que ranspora uma axa superior a meade de oda a carga ransporada. Tabela 1- Mariz do Transpore de Cargas Modal Milhões (TKU) Paricipação % Rodoviário ,1 Ferroviário ,7 Aquaviário ,6 Duoviário ,2 Aeroviário ,4 Toal ,0 Fone: Boleim esaísico CNT, Março Conforme afirma Coelho Lima (2006), a má conservação das esradas é um sério problema do ranspore rodoviário, conribuindo direamene nos cusos de manuenção das froas, que vão desde a manuenção dos veículos aos riscos de acidenes durane o rajeo percorrido. Ouro faor relevane é o risco de roubo de carga, esse faor no ano de 2004 apresenou um oal de prejuízo de aproximadamene 700 milhões de reais, fao que segundo Rachel levou as empresas a invesir mais em segurança. Valene e al (1997), afirma que o ranspore de cargas por auônomos é responsável por boa pare dos caminhões que esão em circulação hoje nas rodovias brasileiras, ainda de acordo com o mesmo auor, apesar disso ainda é a pare mais frágil do sisema por possuir pouco planejameno em suas ações e pouco incenivo do governo. Também, sofrem basane com faores que são exernos como, por exemplo, as condições das esradas brasileiras que em sua grande maioria enconra-se em má condição, e ambém uma carência de invesimeno por pare governamenal. 4
5 A Tabela 2 sobre os ransporadores e froas de veículos, publicada pela ANTT (2013), mosra como esá disribuída hoje a froa de ranspore de cargas brasileira, assim podemos ver que esá a disposição do ranspore de cargas segundo a ANTT um oal de veículos disribuídos em rês seores os quais são: os auônomos, as empresas de ranspore e as cooperaivas de ranspore. Os dados mosram que o ranspore auônomo em grande imporância nesse mercado, mas por ouro lado pode esá prejudicando quando levado em consideração as variáveis que impacam direo nos acidenes, segurança e idade da froa de ranspore. Tabela 2-Transporadores e Froa de Veículos Tipo do Veículo/ Regisros emiidos Veículos ransporador Transporador Auônomo ,68 Empresa ,683 15,50 Cooperaiva ,06 Toal ,53 Fone ANTT- Agencia Nacional do Transpore/RNTRC- Regisro Nacional de Transpore Rodoviário de Cargas, (2013). De acordo com Owen (1975), a maior mobilidade proporcionada pelos invesimenos em ranspore desempenha um papel imporane na expansão dos benefícios sociais, já as dificuldades êm um impaco políico, social e econômico quando esamos falando em desenvolvimeno de uma nação. Gomes (2006) desaca que a chegada dos veículos auomoores, no século XX, fez surgir uma grande demanda por esradas, e as que já exisiam havia uma grande necessidade de infraesruura. Na década de 50, o governo de Juscelino Kubischek, com a sua ideia de fazer o Brasil se desenvolver 50 anos em 5, fez com que o seor rodoviário se desenvolvesse mais, já que era necessário chegar a novos lugares, onde a malha rodoviária se desenvolveu basane e se ornou a maior esruura de ranspore do Brasil, enão logo após ese suro de expansão o modo rodoviário sofreu grande consequência, levando a um grande desequilíbrio da mariz de ranspore, onde o ranspore rodoviário chegou a represenar 66 % de sua composição Idade da Froa Em pesquisa da CNT (2013), a idade da froa de caminhões é superior a 11 anos de uso em 68 % da froa, em média geral uma idade de 12,4 anos. Esa froa com uma idade avançada aumena o nível de insegurança nas esradas e ambém acaba aumenando os cusos com combusíveis e manuenção. Além da idade média é ineressane ambém observarmos que mesmo esa sendo uma idade relaivamene baixa, pode-se enconrar na froa, principalmene na caegoria auônoma, veículos com cerca de 30 a 40 anos de circulação. E segundo o ex-direor da CNT, o que dificula a reirada da froa de caminhões com idade avançada seria devido ao alo valor com referência ao mercado mesmo que possuam uma idade mais avançada. Desaca-se que 32 % da froa em mais de vine anos de circulação e ouros 17 % ulrapassam os 30 anos de vida úil, ainda implica dizer que iso gera resulados negaivos ano para o cuso da produção quano para a qualidade de vida da população. Rocha e Faria (2010) afirmam com base em seus esudos que o governo brasileiro vem dando aenção quano a esa quesão de renovação da froa de caminhões de ranspore de 5
6 cargas, mas de cera forma o programa do BNDES para renovação da froa vem impossibiliando esa roca da maior pare dessa froa aniga que é perencene aos ransporadores auônomos. Segundo pesquisa realizada por ele na roca de seu veículo, o rabalhador auônomo compromee com cerca de 50 % de sua renda, o que vem resulando nesa barreira Invesimeno no Sisema Rodoviário De acordo com Quadros e Ribeiro (2009), o invesimeno em qualquer seor de ranspore em grande dependência das políicas de governo, junamene com algumas iniciaivas privadas, mas ambém pode aconecer uma siuação inversa onde o ineresse privado faz com que haja invesimeno no seor. Ainda de acordo com o mesmo auor, hoje a endência dos invesimenos para com ese seor vem sendo garanida pelos cofres do governo direcionados principalmene para a manuenção e melhoria do sisema. Em pesquisa realizada pela CNT (2013), foi concluído que Brasil esá exremamene necessiado de grandes invesimenos no seor de ranspore rodoviário, de acordo com os dados de seu relaório seria necessário um invesimeno na casa de 20 bilhões de reais para que sejam manidos os padrões necessários de segurança e desempenho como ainda um invesimeno na casa de 1 bilhão de reais para que sejam manidas as manuenções e resaurações. Quadros e Ribeiro (2009) afirmam ambém que as regiões de produção como as froneiras agrícolas e as regiões mais exensas do Brasil carecem de invesimenos em sisema de ranspore rodoviário, dificulando assim ano a movimenação das pessoas que residem nesas localidades, como ambém o escoameno da produção que lá exise o que por consequência acaba gerando um cuso de movimenação muio mais elevado. Hoje emos no Brasil um plano de invesimenos no sisema rodoviário que é o PAC2. Segundo dados do Minisério do Planejameno exisem hoje cerca de 400 empreendimenos, e enre eses planos esão à expansão da rede rodoviária, manuenção das rodovias já exisenes e a segurança. Uma quesão imporane é que além do desenvolvimeno em novas regiões, eles ambém vêm rabalhando para que haja melhor inegração enre os modais de ranspore. Isso fuuramene poderá desafogar basane o modal rodoviário que é o responsável hoje pela movimenação de mais da meade de oda a produção nacional. Quadros e Ribeiro (2009) desacam que ainda que hoje as políicas de governo realizadas em função dos invesimenos sejam de valores basane elevados em comparação com anos aneriores ainda não é o suficiene para que o seor funcione com maior eficiência. No seminário de infraesruura em ranspore realizado em 2006, a enão Minisra Chefe da Casa Civil Dilma Rousseff falou sobre a imporância do invesimeno no ranspore de cargas, pois ele um faor deerminane para o crescimeno de uma economia. Com as conribuições acima ciadas pelos auores fica claro que o crescimeno da produção esá relacionado com um maior invesimeno no sisema de ranspore rodoviário. 3. Meodologia A meodologia uilizada nesa pesquisa, de acordo com as classificações apresenadas por Gil (2002) com relações aos méodos de pesquisa, esa se configura como uma pesquisa de naureza aplicada. Quano aos objeivos raa-se de uma pesquisa descriiva com o objeivo de descrever a relação enre a variável deerminane, produção nacional de bens e serviços brasileiros, e as seguines variáveis explicaivas: froa de caminhões, os quilômeros e 6
7 esradas, a idade média da froa de caminhões e invesimenos realizados no seor de ranspore rodoviário. A froa oal de caminhões sendo ela composa por rês caegorias: empresa, auônomos e cooperaivas. As esradas serão represenadas por odas as esferas de jurisdição sendo elas federais, esaduais e municipais. A idade média da froa é medida aravés das mesmas caegorias da froa sendo levado em consideração os rês seores, e os invesimenos no seor rodoviário são represenados por invesimenos do governo aravés ou não de programas de governo, odas elas represenadas em uma série emporal cronológica, nesa pesquisa equivalene enre os anos de 1990 a Enquano a forma de pesquisa raa-se de uma abordagem quaniaiva, pois serão uilizados méodos esaísicos para responder o problema em quesão, o principal méodo será o da Regressão Múlipla por Mínimos Quadrados Ordinários, enreano ambém será uilizado de ouros meios para que seja realizada uma análise de esaísica descriiva, a correlação, desvio-padrão, média, máximo. Quano aos fins se raa de uma pesquisa com fins descriivos, pois em como objeivo esabelecer uma correlação enre a variável deerminane e as explicaivas. E, por fim, quano aos meios, raa-se de uma pesquisa que uiliza ano de invesigação ex pos faco, pois já se raa de um fao ocorrido, impossibiliando assim, a manipulação dos dados e ambém uilizam da pesquisa bibliográfica uilizando de dados e bases já publicados em livros, arigos, revisas e ambém na rede elerônica. Os dados desa pesquisa são secundários, com um méodo de abordagem hipoéicodeduivo, sendo eses dados obidos aravés das enidades responsáveis em publicar anualmene, enre esas fones esão o IBGE. IPEA, Minisério dos Transpores, DNIT, ANTT e SINDPEÇAS. Assim que coleados eses dados, foi elaborada a esaísica descriiva e ambém a elaboração do gráfico com base em que será verificada a axa de variação de odas as variáveis esudadas, e como uma primeira análise de relação enre as variáveis será realizada a esaísica de correlação. O modelo esaísico escolhido para mensurar o problema proposo foi o de Regressão Múlipla por Mínimos Quadrados Ordinários, Segundo Wooldridge (2010), o modelo pare da premissa de que Y e X são duas variáveis que represenam uma amosra, onde o ineressane e explicar Y em ermos de X ou as variações de Y em relação à X. Represenada nesa pesquisa da seguine maneira: PIB 0 1ESTR 2FRT 3IDFRT 4 INVET (1) PIB = Produção de bens e serviços brasileiros. ESTR = esradas ineresaduais brasileiras, em quilômeros. FTR = Froa de caminhões do ranspore de cargas. IDFTR = Idade média da froa de caminhões de ranspore de cargas. INVEST = Invesimenos no seor de ranspore rodoviário. 0 = um parâmero do modelo que represena o valor médio da variável explicaiva (Y), quando o valor da variável deerminane X é igual a zero. 7
8 x = um parâmero do modelo que represena a curva que mede a mudança no valor da variável explicaiva associada ao incremeno uniário (marginal) do valor da variável deerminane. i = o ermo de erro que descreve os efeios de odas as variáveis omiidas no modelo. A produção brasileira esá sendo represenada pelo Produo Inerno Bruo (PIB), mensurada pela unidade bilhões de reais, as esradas brasileiras em quilômeros (ESTR) mensurada por milhões de quilômeros, a froa de caminhões de ranspore de cargas (FTR) mensurada pela unidade milhões de veículos, a idade média da froa de caminhões (IDFTR) mensurada pela unidade anos de vida, e o valor em invesimenos no seor de ranspore (INVEST) em milhões de reais. Com essa base de dados será feio um levanameno hisórico de cada variável dependene e explicaiva, e mensurar o quano cada variável explicaiva se relaciona com a produção nacional. Depois disso, foi aplicada uma análise descriiva de cada variável. E com os parâmeros obidos de cada variável dependene esimou-se cada uma delas sobre a produção nacional, avaliando assim, o seu impaco na produção nacional. 4. Análise de Dados Nese capíulo será apresenada à análise dos dados, no primeiro momeno as expecaivas da pesquisa enquano aos resulados esperados, e em sequência uma análise da esaísica descriiva dos dados levanados e ambém em uma medida de ese de relação enre as variáveis aravés da correlação. Foram levanados dados hisóricos ano da variável deerminane (PIB), como das variáveis explicaivas (esradas, froa, idade da froa e invesimenos em ranspore), e devido à fala de uma consância na publicação de algumas variáveis e ambém uma dificuldade de enconrar dados em uma série hisórica maior, por parirem de diversas fones diferenes ou mudança de órgãos responsáveis em publicar, sendo assim foi levanado uma sequência de 23 anos represenadas enre os anos de 1990 a Na Tabela 3 foi feio um resumo descriivo das variáveis rabalhadas, fones e expecaivas de impaco sobre a variável deerminane PIB. Produção nacional de fone IPEA DATA, e com a variável PIB represenada na unidade de medida em bilhões de reais com seu valor ransformado no preço do real no ano de Com relação às esradas brasileiras foram realizados buscas no DNIT, Deparameno Nacional de Infraesruura mais precisamene no SNV (Sisema Nacional Viário) e complemenado pela ANTT (Agência Nacional de Transpores Terresre) órgão responsável por fiscalizar o sisema de ranspores de cargas brasileiros, porém em sua base de dados não se regisra uma série emporal hisórica, sendo ela somene de divulgação das condições auais quando se refere a publicações realizadas para conrole. Nesa pesquisa esperamos que as esradas esejam relacionadas de forma posiiva com a produção, ou seja, um aumeno nas esradas implicaria em um crescimeno na produção nacional. Em relação à froa de caminhões de ranspore de cargas, foi feia uma busca na ANTT aé mesmo com uma visia a enidade, mas devido ao mesmo problema acima ciado, foi necessário recorrer a oura fone de dados nese caso o SINDPEÇAS, enidade que uiliza dos dados publicados pela ANTT para fazer uma análise do sisema de ranspore, com iso esperamos que a froa eseja relacionado de forma posiiva com a produção, ou seja, um aumeno nas esradas implicaria em um crescimeno na produção nacional. 8
9 Assim como a froa de caminhões a idade média da froa os dados foram obidos aravés do SINDPEÇAS, nesa pesquisa esperamos que um aumeno na média da idade dos caminhões afea a produção de forma negaiva, assim, com aumeno na idade média haverá uma redução na produção. No que concerne aos invesimenos no sisema de ranspore rodoviário, os dados foram reirados da publicação hisórica do Minisério dos Transpores na área de publicação orçamenária, em relação a esa variável esperamos que ela afea posiivamene na produção nacional, assim, havendo um aumeno nos valores invesidos, ocasionaram em um aumeno na produção. Tabela 3- Resumo descriivo das variáveis uilizadas Variável Proxy Fone Sinal esperado PIB Produo Inerno Bruo IPEA DATA Esradas Km em esradas federais, esaduais e municipais DNIT/ANTT + Froa Caminhões de ranspore de cargas SINDPEÇAS/ANTT + Id.Froa Idade média dos caminhões de SINDPEÇAS/ANTT ranspore de cargas - Invesimeno Invesimenos do governo em Minisério dos ranspores rodoviários Transpores + Na Tabela 4 apresena a esaísica descriiva, podemos observar o valor médio da variável deerminane nos úlimos 23 anos um valor de R$ 3,18 bilhões de reais. Ouro fao ineressane que podemos observar é o valor mínimo apresenado no ano de ,34 bilhões, e seu valor máximo apresenado no ano de Noamos que o valor da produção quase que dobrou e isso mosra que nos úlimos 20 anos o Brasil eve um grande crescimeno em sua economia. A média em quilômeros das esradas brasileiras foi de 1,70 milhões de quilômeros e nese período a quilomeragem máxima das esradas chegou a 1,76 milhões de Km no ano de 2008, podemos verificar que a idade média é de 10,69 anos lembrando que essa variável foi rabalhada em uma média geral enre empresas, auônomos e cooperaivas de ranspore. Apesar de uma idade média de 10,69 anos exisem caminhões hoje que ulrapassam 30 anos de uilização e a maioria desses veículos com idade avançada perence à caegoria de auônomos. Quando nos referimos à renovação da froa eles êm uma grande dificuldade em realizar a roca de seus veículos, como apresenado no referencial esa roca implica em um cuso muio alo o que acaba enão muias vezes inviabilizando a roca. O máximo em idade apresenada foi de 12,4 anos, sendo nos anos de 2002 e 2003, e o seu mínimo apresenado nos anos de 1990 e 1991 com uma idade média de 8 anos. Na froa brasileira observamos uma média de 1,26 milhões de veículos, o seu valor máximo apresenado no ano de 2012 é equivalene a 1,76 milhões de veículos, já seu mínimo apresenado no ano de 2002 e equivalene a 1,14 milhões de veículos. Iso pode se dar pelo fao que a parir do ano de 2002 foi realizado um recadasrameno de oda a froa. 9
10 Tabela 4-Esaísica descriiva Variável Unidade Média Des. Padrão Min. Max. PIB Milhões 3188,826 6, Esradas Quilômeros 1702, , Froa Milhões 1266,522 43, Id. Froa Anos 10, , ,4 Invesimeno Milhões 3219,000 1, Noa 1: Represenados por uma série hisórica enre os anos de 1990 a O invesimeno em ranspore sempre foi considerado muio baixo segundo os esudiosos do seor, mas podemos noar um aumeno nos invesimenos do seor a parir de 1997 que serão melhor apresenado no Gráfico 1 a seguir, nese período esudado o valor médio dos invesimenos foi de 3,21 milhões de reais. Podemos considerar ese um valor razoável quando o valor mínimo apresenado no ano de 1995 foi de 522 milhões de reais, o máximo de invesimeno nese período ocorreu no ano de 2010 quando chegou ao invesimeno de 10,975 milhões de reais. O Gráfico 1 apresena as variáveis converidas para número índice na base 100=1990. É noório que enre odas, a que mais se desaca nesa análise é o invesimeno em ranspore rodoviário, que a parir do ano de 1995 o governo deu mais aenção a ese seor onde os valores de invesimeno foram bem mais elevado do que anos aneriores, a média geral do crescimeno no seor é de 15, 45%, nos anos de 1991 a Houve uma queda de 14, 79% em relação ao invesido no ano de 1990, já de 1996 aé o seu pico em 2010 apresenou um crescimeno de 28,68 % e nos úlimos dois anos apresenou uma nova queda represenando uma queda oal de 8,03%. A idade média da froa que eve um crescimeno de 1990 aé o ano de 2003 chegando à uma idade média de 12,4 anos, apresenando um crescimeno de 3,53%, a parir daí esa idade vem diminuindo aé o ano de 2010, aonde chegou a uma idade de 9,1 ano uma queda de 3,70 %, em 2011 eve um leve crescimeno de 6 meses na idade, porém no ano de 2012 houve uma nova queda superando a idade dos ouros anos chegando a 8,7 anos em média. A froa de veículos eve um decréscimo aé o ano de 2002 não muio significaivo, pois a axa represenada nese período é de 0,65%, e a parir do ano de 2003 onde houve uma aleração no órgão responsável em regulamenar e fiscalizar o seor onde foi necessário um recadasrameno de oda a froa pela ANTT noamos um crescimeno nesa froa aé o ano de 2012 de 4,48 %. 10
11 Gráfico 1- Evolução das variáveis do seor de ranspore rodoviários e a produção 900,0 800,0 700,0 ano base ,0 500,0 400,0 300,0 200,0 100,0 0,0 PIB Esradas Froa Id. Froa Invesimeno As esradas são enre odas as variáveis a que menos sofreu alerações ao longo dos anos, aé o ano de 2002 obeve um crescimeno de 0,56 % e de 2003 a 2012 um leve decréscimo de 0,3%. Isso mosra que a aleração vem se dando devido a reformas das esradas já exisenes às vezes modificando o rajeo. O PIB brasileiro eve uma axa de decréscimo mais significaiva enre os anos de 1990 a 1992 chegando a um valor de 1,08 %; nese período o Brasil sofreu alguns problemas políicos o que pode explicar esa queda. A parir do ano de 1993 aé o ano de 2012 em geral o PIB eve um crescimeno significaivo de 3,23 %, nese período houve apenas uma queda pequena no ano de 2009 que pode esar relacionada com o grande problema econômico global ocorrido nese período. Anes de se aplicar o modelo de regressão foi feio um esudo da correlação enre as variáveis, esa correlação esá represenada na Tabela 5 com o inuio de ober uma primeira avaliação sobre a relação enre as variáveis esudadas, podemos ver que enre o PIB e as demais variáveis exise uma correlação posiiva já que os valores apresenados são maiores que 0 e menores que 1; iso significa que os valores crescenes das variáveis esradas, froa, idade média da froa e invesimenos no seor de ranspores rodoviários esiveram de alguma forma associados aos valores crescenes do PIB. Observamos ambém que enre as variáveis explicaivas exisem correlação negaiva como froas e esradas , idade da froa e froa e invesimenos e idade da froa , isso quer dizer que os valores crescenes da variável eseve relacionado a decrescene da oura variável. Oura observação que pode-se fazer com esa análise é a força de relação enre PIB e as demais variáveis explicaivas como pode-se dizer que exise uma correlação fore enre PIB/froa e PIB/invesimeno onde a correlação apresenou-se enre 0.7 e 1, já a correlação enre PIB/esradas podemos dizer que é uma correlação moderada já que se apresenou enre 11
12 0.4 e 0.7, já a correlação enre PIB/ e idade média da froa foi apresenado uma correlação considerada fraca por se enconrar abaixo de 0.2. Tabela 5-Correlação PIB Esradas Froa Id. Froa Invesimeno PIB Esradas Froa Id. Froa Invesimeno Análise de Resulado Com os dados levanados e rabalhados, chegou-se aos resulados, represenados na Tabela 6 pelo modelo de regressão. Podemos observar o coeficiene de cada variável em relação à variável PIB, como ambém eses esaísicos que dão validade ao modelo. Na Tabela 6, o ese de hipóese aplicado pelo ese F onde segundo Wooldridge (2010) é o ese de significância global do modelo, nesa pesquisa foi aplicada um nível de significância de 5% a abela de F abelado para F(4,18) é de 2,92, o resulado do modelo foi de F calculado , isso implica dizer que o F calculado esa acima do F abelado, assim dando validade e significância a pesquisa, com ese resulados do ese F rejeiamos enão H0, iso implica dizer que pelo menos uma das variáveis esudadas no modelo explicaivas são diferenes de 0. Também apresenando na Tabela 6, o ese, onde é calculado cada variável de forma independene para esar se as hipóeses de cada variável são válidas. Sendo assim analisando o b valor do abelado para nível de significância de 5% com o calc calculado para uma amosra de 23, já que o valor na abela corresponde a n-1 no caso verifica-se na abela o valor para 22, sendo assim, o valor de b é de 2,07, enão podemos dizer que odas as variáveis são diferenes de 0 caindo na área de rejeição, enão logo rejeiamos H0 para odas a variáveis esudadas, logo odas são aceias a pesquisa. O P> na Tabela 6, nos ajuda a mensurar a força da validade da variável explicaiva sobre a variável deerminane Sendo assim podemos ver que a variável invesimeno com índice P-valor abaixo de 0,001 indica ser uma variável explicaiva foríssima, a variável esradas apresena valor superior a 0,001 e inferior a 0,005 isso indica que ela é considerada fore, seguindo a mesma linha de raciocínio e as informações da abela de Fischer vemos que a força da variável froa é considerada fore e a idade da froa como moderada, mas odas esão denro dos parâmeros aceiáveis. Como observado R2 represena o resulado de resposa das variáveis sobre a variável deerminane no caso a produção brasileira, no modelo de regressão se obeve um resulado de o que implica dizer que o resulado da regressão foi excelene chegando-se a um valor de explicação 96,76 %, podemos ver na abela 6 logo mais apresenada. O modelo nos mosra os seguines resulados, as esradas êm o seguine coeficiene 4,4528, isso quer dizer que um aumeno em 1000 quilômeros em esradas impaca no crescimeno na produção brasileira de 4,45 bilhões de reais. A variável froa deu como resulado um coeficiene de 1,4203 o que represena o seguine, o aumeno da froa de caminhões de carga em 1000 unidades impaca com um crescimeno na produção de 1,42 bilhões de reais. 12
13 A renovação da froa de veículos que por venura rás a uma redução na idade média da froa, assim o coeficiene da regressão mosrou um resulado de 86,5282, assim em relação ao seu impaco podemos dizer que um aumeno da idade média em 1 ano rás um impaco de 86,52 bilhões de reais na produção brasileira, e diferenemene do esperado em hipóese, o modelo de regressão mosrou que a idade da froa esa relacionado de forma posiiva em relação a produção nacional. Por úlimo foi medido o coeficiene da variável invesimeno onde foi obido um resulado de 0,1110, isso quer dizer que a cada milhões invesido no sisema de ranspore rodoviário eremos um impaco de 1,11 bilhões na produção brasileira. Tabela 6-Modelo de regressão PIB Coeficiene Erro padrão P> Esradas 4,4528 1,3217 3,3700 0,0030 Froa 1,4203 0,4584 3,1000 0,0060 Id. Froa 86, ,6413 2,2400 0,0380 Invesimeno 0,1110 0,0228 4,8600 0,0000 Tese F 134,42 Prob > F 0,0000 R 2 0, Conclusão Com os objeivos de esudos aingidos sendo eles os levanamenos hisóricos das séries de cada variável, as descrições e mensuração dos coeficienes de impaco de cada variável explicaiva sobre a variável dependene no caso represenado pelo PIB, foi possível realizar a idenificação da conribuição de cada uma delas, podendo afirmar que como esperado na hipóese de pesquisa as variáveis: froa, esradas, e invesimenos apresenaram como coeficienes posiivos em relação ao crescimeno da produção. Já a variável que se refere a idade média da froa era esperado um resulado negaivo, mas de fao ela apresenou um resulado posiivo, ou seja, ela conribuiu de forma posiiva com a produção nacional. Em desaque a imporância do invesimeno em ranspore, cujo resulado mosrou uma relação muio fore enre ela e a produção. Apesar de odo esse invesimeno, o Brasil ainda esá longe do ideal como foi afirmado pela pesquisa da CNT (2006), mas podemos considerar um grande avanço principalmene a parir das políicas de governo aravés de projeos proporcionados pelo PAC que rouxe maior imporância ao seor, e com ele o invesimeno no seor chega a ser nove vezes maior do que invesimenos da década de 90. A idade média da froa foi a variável explicaiva com o menor valor expressivo a produção brasileira em nível de relação, e ambém levando em consideração o seu erro padrão apresenado, ambém foi a única que resulou diferenemene do esperado, mas por ouro lado não menos imporane já que esá direamene relacionada com os cusos e como é afirmada pela CNT em pesquisa de (2002). Por ouro lado emos o crescimeno da froa de veículos que além de implicar na redução da idade da froa, ambém conribui com uma grande relevância a produção brasileira, empiricamene podemos falar que um aumeno em sua ofera implicará na redução dos cusos e desa forma resulando em maior produção, ambém maior ofera de serviço, há um aumeno na quanidade a ser ransporada, gerando assim um grande incenivo na produção. 13
14 E por fim, em relação às esradas brasileiras, a sua expansão é de exrema imporância para sisema de ranspore, hoje mesmo que represene 60 % do ranspore de cargas no Brasil suas esradas não oferecem uma boa qualidade para sua execução, podemos enconrar ano nas esradas de jurisdição federal quano nas demais muias esradas esão em péssimas condições, isso acaba resulando em prejuízos na produção, e nesa pesquisa foi mosrado que o crescimeno das esradas implica em um grande crescimeno da produção chegando a 4,45 bilhões de reais a cada 1000 novos quilômeros de esradas em boas condições de uilização. Ressala-se que a produção brasileira esá muio relacionada com o ranspore de cargas rodoviária, com isso pode-se concluir que o impaco é de grande imporância para a nossa economia hoje, devido à fala de invesimeno em ouros modais de ranspores, o que vem sobrecarregando o seor, isso acaba razendo grandes gargalos ao ranspore de cargas, desa forma além de reardar o crescimeno brasileiro, rearda ambém a evolução do seor de ranspores rodoviários de cargas. Seria necessário que o governo brasileiro se dedicasse ao seor de ranspore como odo, pois eles são os pés de nossa economia. 7. Referências ANTT - Agencia Nacional do Transpore/RNTRC - Regisro Nacional de Transpore Rodoviário de Cargas, Acesso em 10 de Maio AZEREDO, L.C.L. Invesimenos em infraesruura no plano plurianual IPEA, Brasília, 2004 BASTIDAS, G.; NERY, R.; CARVALHO, M. M. Uso do QFD no seor de serviços : Avaliação de uma ransporadora de cargas. Anais do XXI ENEGEP - Enconro Nacional de Engenharia de Produção, Salvador, BOWERSOX, D.; CLOSS, D.; COOPER, M. Gesão da cadeia de suprimenos e logísica. Ediora Campus 5ª edição CAIXETA FILHO, J.V.; MARTINS, R.S. Gesão logísica do ranspore de cargas. São Paulo. Ediora Alas, 2001 CNT- Associação Nacional do Transpore de Cargas e Logísica. Boleim esaísico CNT, disponível Acesso em 10 de Maio COELHO LIMA, R. F. Benchmarking de arifas e práicas do ranspore rodoviário. Cenro de Esudos em logísica COPPEAD / UFRJ, Rio de Janeiro FLEURY, Paulo Fernando. Gesão esraégica do ranspore. Cel-Coppead UFRJ, FREITAS, M. B. Transpore rodoviário de cargas e sua respeciva responsabilidade civil. Jus Navigandi, Teresina, ano 9, n.314, GIL, A. C. Como elaborar projeos de pesquisa. São Paulo. 3ª edição. Ediora Alas, GOMES, R. A. Transpore rodoviário de carga e desenvolvimeno econômico no Brasil: uma análise descriiva. ENC/FT/UnB,
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