Expectativas, consumo e investimento CAPÍTULO 16. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard
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1 Expecaivas, consumo e Olivier Blanchard Pearson Educaion CAPÍTULO 16
2 16.1 Consumo A eoria do consumo foi desenvolvida na década de 1950 por Milon Friedman, que a chamou de eoria do consumo da renda permanene, e por Franco Modigliani, que a chamou de eoria do consumo do ciclo de vida.
3 Ínimo e pessoal: aprendendo com os conjunos de dados em painel Conjuno de dados em painel são conjuno de dados que mosram o valor de uma ou mais variáveis de muios indivíduos ou muias empresas ao longo do empo.
4 Consumidor de grande previsibilidade Um consumidor de grande previsibilidade é aquele que decide quano consumir com base no valor de sua riqueza oal, que inclui: O valor de sua riqueza não humana ou a soma da riqueza financeira e imobiliária. A soma do valor de sua riqueza humana e de sua riqueza não humana, que fornece uma esimaiva de sua riqueza oal.
5 Exemplo Com base no que foi viso no Capíulo 14, vamos calcular o valor presene de sua renda do rabalho como o valor de sua renda real esperada do rabalho líquida de imposos, desconada usando as axas reais de juros. e e V ( Y T ) = ($40, 000)( 0. 75)( 72. 2) = $2, 166, 000 L Sua riqueza hoje o valor esperado de sua renda do rabalho por oda a vida líquida de imposos fica em orno de US$ 2 milhões.
6 Rumo a uma descrição mais realisa O nível consane de consumo que um consumidor pode maner é igual à sua riqueza oal dividida pelo número resane de anos de vida que espera viver. O consumo depende não apenas da riqueza oal, mas ambém da renda aual. Y Y L = renda real do rabalho no ano. T = Imposos reais no ano. LT T = Riqueza humana ou valor presene esperado de sua renda do rabalho líquida de imposos.
7 Rumo a uma descrição mais realisa Em palavras: O consumo é uma função crescene da riqueza oal e, ambém, uma função crescene da renda aual do rabalho líquida de imposos. A riqueza oal é a soma da riqueza não humana riqueza financeira mais riqueza imobiliária com a riqueza humana: o valor presene da renda esperada do rabalho líquido de imposos.
8 Junando as peças: renda correne, expecaivas e consumo As expecaivas afeam o consumo de duas maneiras: Direamene, por meio da riqueza humana, ou das expecaivas de renda fuura do rabalho, das axas reais de juros e dos imposos. Indireamene, por meio da riqueza não humana ações, íulos e imóveis. As expecaivas do valor da riqueza não humana são calculadas pelos mercados financeiros.
9 As pessoas poupam o suficiene para a aposenadoria?
10 Junando as peças: renda correne, expecaivas e consumo Essa dependência do consumo em relação às expecaivas em duas implicações principais para a relação enre consumo e renda: O consumo provavelmene responde menos do que proporcionalmene às fluuações da renda aual. O consumo pode variar mesmo que a renda aual não varie. O consumo pode variar mesmo que a renda aual não varie devido a alerações na confiança do consumidor.
11 16.2 Invesimeno As decisões de dependem das vendas auais, da axa de juros aual e das expecaivas de fuuro. A decisão de comprar uma máquina depende do valor presene dos lucros que a empresa espera auferir com essa máquina em comparação com o cuso de sua aquisição.
12 Invesimeno e expecaivas de lucro Depreciação: A axa de depreciação, δ, mede o quano a máquina perde a sua uilidade ao ano. Os valores para δ cosumam ficar enre 4 e 15% para máquinas e 2 e 4% para prédios e fábricas.
13 O valor presene dos lucros esperados V(Π e ): o valor presene, no ano, do lucro esperado no ano + 1 é igual a: No ano + 2, No ano, 1 e Π r 1 1 ( 1 )( 1 ) ( δ + r + r ) Π e e V ( Π ) = 1 r Π ( + r )( + r ) ( 1 δ ) Π 1 e + 1 e + 1 e + 2 e + 2 +
14 O valor presene dos lucros esperados Figura 16.1 Calculando o valor presene dos lucros esperados
15 Decisão de Seja I o agregado, Π o lucro por máquina (ou por unidade de capial) da economia como um odo e V(Π e ) o valor presene esperado do lucro por unidade de capial. Isso sugere a função de : I e = I( V ( Π )) ( + ) Em palavras: o depende posiivamene do valor presene esperado dos lucros fuuros (por unidade de capial).
16 Um caso especial conveniene Suponha que as empresas esperem que ano os lucros fuuros quano as axas de juros fuuras permaneçam no mesmo nível de hoje, de modo que e Π = Π = Π e e e e r = r = r Os economisas chamam essas expecaivas expecaivas de que o fuuro seja igual ao presene de expecaivas esáicas. Dessas duas hipóeses, obemos V ( Π ) e = r Π + δ
17 Invesimeno e bolsa de valores Figura 1 q de Tobin versus a razão enre e capial: axas anuais de variação, O q de Tobin fornece o valor de uma unidade de capial insalado em relação a seu preço de compra aual.
18 Um caso especial conveniene Π e Junando V ( Π ) = e r o será dado por: I = e I I V + δ = ( ( Π )) Π I r + δ A soma da axa real de juros com a axa de depreciação é chamada cuso de uso ou cuso de aluguel do capial. Porano, Cuso de aluguel = ( + δ) r
19 Lucro aual versus lucro esperado O depende dos lucros fuuros esperados mas ambém das variações do lucro aual. I e = I( V ( Π ), Π ) ( +, + ) As empresas podem reluar em omar empresado se o lucro aual for baixo. No enano, se o lucro aual for elevado, a empresa poderá ser capaz de financiar seu sem er de fazer um emprésimo. Mesmo se a empresa quiser invesir, poderá enconrar dificuldade para conseguir o emprésimo. Os poenciais empresadores podem não se convencer de que o projeo é ão bom quano a empresa diz.
20 Lucro aual versus lucro esperado Figura 16.2 Variações do e variações do lucro nos Esados Unidos desde 1960 Invesimeno e lucro variam de maneira semelhane.
21 Renabilidade versus fluxo de caixa Renabilidade é o valor presene desconado esperado dos lucros fuuros. Fluxo de caixa é o lucro aual ou o fluxo líquido de dinheiro que a empresa esá recebendo agora. Tano a renabilidade quano o fluxo de caixa são imporanes para as decisões de e endem a mover-se junos.
22 Lucros e vendas Figura 16.3 Variações do lucro por unidade de capial versus variações da razão enre produo e capial nos Esados Unidos desde 1960 O lucro por unidade de capial e a razão enre o produo e o capial movem-se praicamene junos. Π = Π Y K
23 16.3 Volailidade do consumo e do Observe as semelhanças enre nosso raameno do comporameno do consumo e do : A percepção pelos consumidores de mudanças auais na renda como ransiórias ou permanenes afea suas decisões de consumo. Da mesma forma, a percepção por pare das empresas sobre se as variações auais das vendas são ransiórias ou permanenes afea suas decisões de.
24 Volailidade do consumo e do Mas exisem ambém diferenças imporanes enre as decisões de consumo e as decisões de : Quando deparam com um aumeno da renda que percebem como permanene, os consumidores respondem, no máximo, com um aumeno igual do consumo. Quando as empresas deparam com um aumeno das vendas que acrediam ser permanene, o valor presene dos lucros esperados aumena, levando a um aumeno do.
25 Volailidade do consumo e do Figura 16.4 Taxas de variação do consumo e do nos Esados Unidos desde 1960 As variações relaivas do são bem maiores do que as variações relaivas do consumo.
26 Volailidade do consumo e do A figura leva a rês conclusões: Consumo e normalmene se movem junos. O é muio mais voláil do que o consumo. Como, no enano, o nível de é muio menor do que o nível de consumo, as variações do de um ano para o próximo acabam sendo da mesma magniude oal que as variações do consumo.
27 Palavras-chave eoria do consumo da renda permanene eoria do consumo do ciclo de vida conjuno de dados em painel riqueza financeira riqueza imobiliária riqueza humana riqueza não humana riqueza oal q detobin expecaivas esáicas cuso de uso do capial ou cuso de aluguel do capial renabilidade fluxo de caixa
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