IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES SOBRE O CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA: UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DE INSUMO-PRODUTO PARA MINAS GERAIS E O RESTANTE DO BRASIL

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1 IMPACTO DAS PORTAÇÕS SOBR O CONSUMO D NRGIA LÉTRICA: UMA ANÁLIS CONOMÉTRICA D INSUMO-PRODUTO PARA MINAS GRAIS O RSTANT DO BRASIL RSUMO O objeivo principal dese rabalho é mensurar os impacos seoriais, regionais e oais do consumo de energia elérica, resulanes da variação do componene exporação da demanda final de Minas Gerais e do resane do Brasil, aravés da inegração de modelos economéricos de séries emporais com modelos de insumo-produo. A aplicação desa meodologia permie evidenciar quais são os seores que consomem maior quanidade de energia elérica de forma inra e iner-regional (por meio do componene de insumo-produo), além de consaar que odos os seores da economia devem sempre consumir maiores níveis de energia elérica com o passar dos anos (por meio do componene economérico). Palavras Chaves: Modelo conomérico de Insumo-Produo; nergia lérica; Minas Gerais. ABSTRACT The main aim of his research is o quanify secorial, regional and oal impacs upon elecric energy consumpion when variaions a expors componen of Minas Gerais and he res of Brazil final demand occurs. In order o reach his aim i will be used an inegraion of economeric ime series and inpu-oupu models. This mehodology applicaion allows he analysis of which secors consumes higher quaniies of elecric energy in inra and inerregional erms (by means of he inpu-oupu componen), and also shows ha all economy secors consumes higher quaniies of elecric energy (by means of he economeric componen). Key words: conomeric + inpu-oupu models; elecric energy; Minas Gerais. JL COD: C67; C32; Q40

2 IMPACTO DAS PORTAÇÕS SOBR O CONSUMO D NRGIA LÉTRICA: UMA ANÁLIS CONOMÉTRICA D INSUMO-PRODUTO PARA MINAS GRAIS O RSTANT DO BRASIL INTRODUÇÃO se rabalho em como objeivo principal mensurar os impacos seoriais, regionais e oais do consumo de energia elérica, resulanes da variação do componene exporação da demanda final de Minas Gerais e do resane do Brasil aravés da inegração de modelos economéricos de séries emporais com modelos de insumo-produo. Assim sendo, há dois emas que são cenrais para a discussão do presene arigo e, porano, servem como moivação para a consrução de um modelo inegrado. Os emas são: a) a quesão energéica e, b) o comporameno das exporações. a) Quesão energéica: de acordo com Maos e al (2005) o seor de energia elérica é essencial para a reomada do crescimeno susenado do Brasil. Um suprimeno adequado dese insumo é uma pré-condição aos invesimenos, e em conraparida, um suprimeno inadequado do mesmo pode resular aé numa inerrupção das aividades econômicas, o que causaria danos irreparáveis ao sisema (PROBLLI e al, 2006a). O hisórico do seor de energia elérica no conexo brasileiro demonsra que o país já passou por algumas crises, decorrenes de, principalmene, fala de invesimenos no seor. Baderlin (2004) relaa problemas ocorridos no fornecimeno de energia elérica, como racionamenos consanes nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro durane os anos de 953 a 955, em que os cores de energia chegavam a ser de 5 a 7 horas por dia, e nos anos de 963 e 964, quando os invesimenos no seor não acompanharam o crescimeno da demanda do insumo. Mais recenemene, pode-se desacar a crise energéica ocorrida nos anos de 200 e 2002, que ambém eve como uma das principais causas a insuficiência de invesimenos no seor. Perobelli e al (2006a) ressalam que, após a crise energéica de 200, os agenes econômicos que auam no seor (órgãos de planejameno governamenal, agências regulaórias e empresas fornecedoras) omaram algumas medidas, como a inensificação nas pesquisas, com o objeivo de aumenar a eficiência écnica e uilizar fones alernaivas de energia, além da ampliação de programas e campanhas de conservação de energia e buscas de aperfeiçoameno do aparao regulaório e, especificamene, com relação à geração de energia elérica, após a crise energéica de 200, o objeivo era diversificar as fones de energia elérica. Nesse senido, houve um elevado crescimeno na geração érmica e ocorreram incenivos por pare do governo com o inuio de aumenar a paricipação da geração por pare de produores independenes. Houve a elaboração do Plano Decenal de xpansão de nergia lérica (PD) (MM, 2007), que eve por objeivo a ampliação da capacidade de geração de energia. Tomando como base algumas projeções de expansão do PIB brasileiro, o PD (MM, 2007) desaca que haverá necessidade de aumeno no consumo de energia elérica, mesmo se raando de um cenário de baixo crescimeno para a economia. De acordo com Canal nergia (2008), mesmo levando em consideração a enrada dos projeos de geração denro do cronograma, há uma preocupação com o desequilíbrio enre a ofera de energia firme e a demanda no seor elérico, para os anos de 2009 e 200, proveniene de uma resrição da ofera de gás. b) O comporameno das exporações: segundo Norh (955), a exporação regional é o principal faor deerminane do crescimeno de uma região, exercendo influência direa e indirea para o bem-esar local. É imporane desacar ambém, que as exporações exercem fore demanda sobre os serviços de infra-esruura. Iso pode ser viso no esudo de Norh (955) que, ao observar a hisória econômica dos sados Unidos e do Canadá, ressala os esforços das novas regiões para prover melhoramenos em infra-esruura subsidiados pelo governo, para assim, além de promover Para maiores dealhes sobre inegração de modelos economéricos e de insumo-produo ver em Rey (999), LeSage e Rey (999), Rey e al (2004), e, aplicações para o caso brasileiro, consular Maos e al (2005), Azzoni e Kadoa (997) e Guilhoo e Fonseca (998).

3 uma melhoria no seu bem esar econômico, reduzir cusos com o inuio de melhorar a posição compeiiva dos seus produos de exporação. Segundo Ferrari (2005), a dinâmica dos componenes da demanda deermina a dinâmica das economias capialisas. Com relação a uma economia abera, o auor cia o rabalho de Harrod (933) como um dos pioneiros na comprovação do imporane papel exercido pelas exporações líquidas. se auor comprova em seu rabalho que as exporações afeam o crescimeno da economia via o muliplicador de comércio exerior. A análise do crescimeno anual das exporações de Minas Gerais e do resane do Brasil, para os anos de 990 a 2006 permie observar que as maiores quedas nas exporações ocorreram no ano de 995 em relação ao ano de 994. las foram resulanes, em pare, da implanação do Plano Real em julho de 994 e iveram variações negaivas de 32,55% no esado de Minas Gerais e de 30,45% no resane do Brasil. Já o maior crescimeno anual nas exporações aconeceu no ano de 999 em relação ao ano de 998 e foi resulane, em pare, da mudança da políica cambial no início de 999 que resulou na desvalorização da moeda brasileira. Nesse período houve o crescimeno de 20,24% das exporações do esado de Minas Gerais e de 36,35% das exporações do resane do Brasil. É imporane desacar ambém que o crescimeno das exporações das duas regiões em análise, segue uma linha de endência semelhane. Para alcançar o objeivo principal, inicialmene, deve-se consruir um modelo economérico que explique as exporações de Minas Gerais e do resane do Brasil e que dê supore para realizar uma projeção do crescimeno das mesmas para os anos de 2007 a 200 (período referene ao segundo mandao do presidene Lula). Poseriormene, essas projeções devem ser inegradas ao modelo de insumo-produo iner-regional híbrido para verificar quais serão os impacos oais e seoriais no consumo de energia elérica em decorrência de variações no componene exporação da demanda final. Para a consrução do modelo híbrido, é uilizada uma mariz de insumo-produo iner-regional aualizada para Minas Gerais x resane do Brasil para o ano de se arigo esá disposo, além desa inrodução, da seguine maneira: na segunda seção é expliciada a meodologia de insumo-produo e a maneira uilizada para a consrução dos modelos economéricos que possam explicar o oal de exporações do esado de Minas Gerais e do resane do Brasil. Por fim, é apresenada a implemenação dos choques na mariz de insumo-produo; na erceira pare é reraada a base de dados; na quara pare são mosrados os resulados enconrados segundo a uilização das meodologias proposas na segunda pare. Inicialmene são expliciados os resulados economéricos e, poseriormene, são mensurados os impacos deses modelos nos seores produivos de Minas Gerais e do resane do Brasil. Por fim, são apresenadas as conclusões finais dese rabalho. 2 MTODOLOGIA 2. Meodologia de Insumo-Produo Como afirmado, para a realização dese rabalho, será uilizada a meodologia do modelo de insumo-produo iner-regional em unidades híbridas 3. A uilização da meodologia de insumoproduo mosra a relação dos fluxos de renda pela economia e permie que se avaliem impacos de 2 A mariz aualizada é consruída por meio da meodologia de ajuse bi-proporcional RAS. Para al, os dados uilizados são a mariz de insumo-produo iner-regional Minas Gerais x resane do Brasil (BD e FIP, 2002) referene ao ano de 996, dados das conas nacionais e conas regionais disponibilizados pelo IBG (2007) e as marizes de insumoproduo esimadas por Guilhoo e Sesso Filho (2005) para o Brasil. As marizes iner-regionais de insumo-produo aualizadas para Minas Gerais x resane do Brasil, referenes aos anos de 997 a 2003 enconram-se à disposição, com os auores. 3 É possível chegar aos oais de energia elérica demandados, por meio do cálculo convencional da mariz inversa de Leonief e a poserior conversão dos valores enconrados em unidades moneárias para unidades híbridas, porém, segundo Hilgemberg (2004), para eviar inconsisências por meio dese cálculo, seriam necessários que os faores de conversão enre os seores e os preços da energia seoriais fossem os mesmos. Tais hipóeses não são necessárias quando se uiliza o modelo de insumo-produo iner-regional em unidades híbridas.

4 variações exógenas como o consumo do governo, o consumo das famílias e as exporações (nese rabalho, a variação exógena se dá nese úlimo componene). A abordagem em unidades híbridas é uma exensão do modelo radicional de insumo-produo que, nese caso, consise em incorporar à mariz de insumo-produo, duas linhas em cada região que represenam as vendas em unidades físicas dos seores energéicos (energia elérica e demais energéicos) e duas colunas em cada região que represenam as compras deses dois seores em unidades moneárias. 2.. Modelo de Insumo Produo Iner-Regional Segundo Miller e Blair (985) a mariz iner-regional de insumo-produo descreve fluxos moneários de bens e serviços enre diferenes regiões. Nese rabalho, em que será analisada uma economia com duas regiões (Minas Gerais e resane do Brasil) e 3 seores 4, o modelo pode ser represenado maemaicamene, em noação maricial, como: (Miller e Blair, 985): Zi 2 n () m que: Z z ij é uma mariz 2n 2n que represena as relações iner-seoriais, i 2n é um veor uniário de ordem 2n, é um veor 2n cujos elemenos são as demandas finais de ambas as regiões e é um veor 2n cujos elemenos são as produções oais de odos os seores de odas as regiões. O sisema () pode ser ambém expresso aravés da mariz de coeficienes écnicos: ˆ A Z( ) (2) m que: ˆ diag( ). Cada elemeno de A é definido, de modo geral, como a ij = x ij /x j e represenam a relação fixa enre a produção de cada seor em relação aos seus insumos 5, em ouras palavras, cada coeficiene de insumo é dado pela quanidade de insumos do seor i que é necessária para a produção de uma unidade moneária de produo do seor j. Os elemenos da mariz A são denominados coeficienes de requisio direo e fornecem informações sobre os efeios imediaos de uma variação da demanda final. les podem ser divididos enre coeficienes inra-regionais ( a e a ) e coeficienes iner-regionais ( a e ij ij a ij ij ), em que o superescrio represena a região Minas Gerais e o superescrio represena a região resane do Brasil. Assim, mariz A pode ser paricionada em submarizes: A A A A A (3) m que: A e A represenam as marizes de coeficienes de insumo inra-regionais e A e A represenam as marizes de coeficienes de comércio iner-regionais. O sisema (3) pode ser re-escrio da seguine forma: A (4) 4 Os seores apresenados nessa seção ainda não incluem a pare híbrida do modelo. ses seores são: agropecuária, mineração e peloização, minerais não meálicos, ferro e aço, meais não ferrosos e ouras mealurgias, papel e celulose, química, alimenos e bebidas, êxil e vesuário, ouras indúsrias, comércio e serviços, ranspore, serviços públicos. 5 sa é uma limiação do modelo de insumo-produo, já que as economias de escala são ignoradas. sse sisema uilizase apenas de reornos consanes de escala.

5 Após algumas manipulações algébricas, obém-se: I A (5) 2..2 Modelo de Insumo Produo Iner-Regional Híbrido 6 O modelo de insumo-produo iner-regional híbrido é uma exensão do modelo inerregional de insumo-produo que, nese rabalho, consise na incorporação de mais duas linhas e mais duas colunas em cada região. Nese caso, as novas linhas do modelo descrevem em unidades físicas (e.g. oneladas equivalenes de peróleo 7 ) o oal de vendas do seor de energia elérica para os ouros seores da economia e o oal de vendas dos demais seores de energia para os ouros seores da economia. As novas colunas descrevem em unidades moneárias (Reais) o oal de compras do seor energia elérica dos demais seores e o oal de compras dos demais seores de energia dos ouros seores da economia. Após essa incorporação, é necessário recalcular a mariz inversa de Leonief devido aos novos fluxos da mariz. Bullard e Herendeen (975), Miller e Blair (985), Casler e Blair (997) e, em nível nacional, Machado (2002) e Hilgemberg (2004) desacam que a uilização do modelo em unidades híbridas é comprovadamene a maneira mais consisene para a análise de modelos de insumoproduo de naureza físico-econômica envolvendo o uso de energia. Considere a noação maricial em () reescria da seguine forma 8 : * * * Z i2( n 2) (6) m que: Z R R Z *, Z Z Z * R e R * (7) R R R R Onde: o superescrio represena a região Minas Gerais e o superescrio represena a região resane do Brasil. Assim, Z e Z represenam as marizes das vendas inraregionais e Z e Z as marizes das vendas iner-regionais. e represenam as marizes das vendas da região indicada para a demanda final e e, as marizes dos valores oais da produção de odos os seores das regiões indicadas. É possível observar a incorporação dos seores energia elérica e demais energéicos (n + 2) em ambas as regiões. As marizes linha e represenam as vendas inra-regionais de energia elérica, medidas em unidades físicas, e, por sua vez, e represenam as vendas iner-regionais de energia elérica. Já e represenam as vendas de energia elérica para a demanda final da região indicada e represenam a produção oal de energia elérica de cada região. As marizes linha e R e R represenam as vendas inra-regionais dos demais energéicos, medidas em unidades físicas, 6 Todas as represenações da mariz de insumo-produo iner-regional hibrida são de ordem 30x30. 7 Segundo MM (2006) a onelada equivalene de peróleo (ep) pode ser caracerizada como uma unidade comum na qual se converem as unidades de medida uilizadas para diferenes formas de energia. 8 Todas as variáveis que iverem a noação * se referem ao modelo híbrido (fluxos físicos e moneários).

6 e, por sua vez, R e R represenam as vendas iner-regionais dos demais energéicos. Já R e R represenam as vendas dos demais energéicos para a demanda final da região indicada e R e R represenam a produção oal dos demais energéicos de cada região. A mariz híbrida de coeficienes direos é definida como: ˆ * * * A Z ( ) (8) m que: ˆ diag( ). A parir da equação (8) é possível ober: * * * * A (9), após algumas manipulações algébricas: * * * I A (0) 2.2 Modelo conomérico Para saber qual a pressão que variações no componene exporação exercem sobre o consumo seorial e regional de energia elérica, é necessário que se faça uma caracerização dese componene. Nese rabalho, a esimação do componene exporação para Minas Gerais e resane do Brasil será realizada uilizando um modelo economérico de séries de empo para o período do primeiro rimesre do ano de 989 ao primeiro rimesre do ano de scolha do Modelo Com o objeivo de definir um modelo economérico a ser consruído para as exporações oais do esado de Minas Gerais e do resane do Brasil, foi realizada uma revisão na lieraura de rabalhos já publicados em nível nacional que conivessem algum ipo de modelo economérico para as exporações. Ou seja, buscou-se algum modelo que conemplasse exporações oais, seoriais ou de qualquer produo específico para o mundo como um odo ou para ouro país ou bloco de países. Denre os rabalhos é possível ciar Palmeira (2005); Maia (2003); Moreira e Sanos (200); Anefalos e Margarido (2006); Casro e Rossi (2000); Alves e Bacchi (2004); Monebello (2005), Pourche (2003); Silva (2006); Cavalcani e Ribeiro (998); Carvalho e de Negri (2000); Zini Junior (988); Casro e Cavalcani (997); Barros, Bachi e Burnquis (2002) e Miranda (200). Com relação a alguns resulados obidos, pode-se desacar o rabalho de Barros e al (2002) que enconrou coeficienes negaivos para a renda inerna e coeficienes posiivos para a axa de câmbio real efeiva para odos os produos agrícolas em esudo. m ouras palavras pode-se dizer que quano maior for a renda inerna, menor é a exporação de produos agrícolas e quano maior for a axa de câmbio real efeiva, maior é a exporação dos produos agrícolas. Cavalcani e Ribeiro (998) desacam a imporância das condições de demanda do mercado inernacional (renda mundial e preços dos produos exporados relaivamene aos bens subsiuos) para as exporações de produos básicos. As condições de demanda inernacional são novamene ciadas em Miranda (200), que especifica em seu rabalho que as condições de demanda da União uropéia são imporanes para deerminar as exporações brasileiras de carne bovina in naura para o bloco, porém, devem-se desacar ambém as condições domésicas no mercado de boi gordo e de carne que, além de influenciar nas exporações, influencia ambém nos preços negociados. É possível noar uma variação muio grande no que diz respeio à variável dependene dos modelos apresenados. las podem ser descrias como índice de quanum exporado, quanidade exporada ou valor exporado. se rabalho se uilizará de valores em quanidades moneárias, a

7 exemplo de Casro e Cavalcani (997 p. ) que fazem a seguine afirmação: apesar do uso de índices de preço e quanum ser preferível do pono de visa eórico, a opção pelos dados em valor em a vanagem de fornecer resulados aplicáveis direamene à análise da balança comercial do país. Devido à preferência por observações em valores moneários e à indisponibilidade de séries de dados referenes às variáveis dependenes em nível esadual, nese rabalho, a escolha é uilizar um modelo no qual as variáveis que explicam os valores exporados oais são: uma proxy para o nível de renda mundial (expresso pelo nível de imporações mundiais) e a axa de câmbio efeiva real. Assim, as equações a serem esimadas são as seguines: Log ( omg) Log( omg) Log( impmund) Log( c) e () Log ( orb) Log( orb) Log( impmund) Log( c) e (2) m que: é a unidade de empo medida em rimesres, e correspondem às consanes dos modelos, omg e orb represenam o valor oal exporado pelo esado de Minas Gerais e pelo resane do Brasil, respecivamene, impmund represena o oal das imporações mundiais, c, a axa de câmbio efeiva real e e, o ermo de erro aleaório Séries de Tempo: Teses de sacionariedade e Modelos VAR Diagnósicos de Teses de sacionariedade a) Teses de raiz uniária: objeiva esar a esacionariedade ou não do processo gerador da série. Pindyck e Rubinfeld (2004) afirmam que é possível modelar o processo gerador de dados por meio de uma equação com coeficienes fixos esimados a parir das observações passadas. Para verificar se deerminada série de empo é esacionária ou não, deve ser realizado o ese da raiz uniária 9. A lieraura apresena diferenes eses para verificar a exisência da raiz uniária nas séries analisadas. Um ese frequenemene uilizado é o ese de Dickey-Fuller Aumenado (Gujarai, 2000; nders, 2004). Segundo nders (2004), o ese de raiz uniária é viesado quando há a presença de quebras esruurais na série. Por isso, no caso da série em análise possuir quebras esruurais, é necessário que se uilize o procedimeno do ese de raiz uniária com quebra esruural de Perron 0. Para a realização dese ese, inicialmene, é preciso deerminar as daas das quebras esruurais das séries para, em seguida prosseguir com o mesmo. Para deerminar a daa da quebra, Perron (997) apud in Gonçalves e al (2003), defende como primeira escolha, a suposição de exogeneidade. Isso significa dizer que as daas das quebras, segundo Gonçalves e al (2003 p. 88): esão relacionadas a evenos exógenos, nos quais a eoria econômica sugere faos com efeios imporanes na economia como a crise de 929 e o choque do peróleo de 973. Com as daas das quebras esruurais deerminadas, deve-se realizar o seguine procedimeno (nders, 2004): primeiro deve-se regredir a variável em análise ( y ) em relação a uma consane ( a 0 ), a uma endência deerminísica ( ) e a uma variável dummy ( D L ) referene à quebra esruural: y a ^ 0 a2 2 DL y (3) 9 A exisência de uma raiz uniária na série analisada implica em não-esacionariedade da mesma, assim como a não exisência de uma raiz uniária na série faz com que ela seja esacionária. 0 Maiores dealhes sobre os eses de raiz uniária com e sem quebra esruural ver nders (2004).

8 m seguida, deve-se implemenar uma nova regressão que enha como variável dependene os resíduos enconrados na primeira regressão ( resíduos defasados em um período ( y ). ^ y^ ) e como variáveis explicaivas os próprios ^ ^ y a y (4) A hipóese nula de presença de raiz uniária não pode ser rejeiada caso o coeficiene do resíduo defasado seja superior ao seu respecivo valor críico de acordo com a disribuição. De acordo com Pindyck e Rubinfeld (2004), geralmene as séries emporais em a propriedade desejável de serem esacionárias quando são diferenciadas por uma ou mais vezes. Daí surge a necessidade de caracerizar o ermo de homogeneidade ou ordem de inegração de uma série, que, se refere ao número de vezes que a mesma deve ser diferenciada para se ornar esacionária. b) Teses de co-inegração: segundo nders (2004), co-inegração se refere a uma combinação linear de variáveis não-esacionárias. A necessidade de se esudar esse conceio surge devido à imporância de seu uso para as séries não-esacionárias. No caso de duas ou mais variáveis apresenarem uma endência de equilíbrio de longo prazo, ou seja, serem co-inegradas, mesmo que elas sejam não-esacionárias, a diferença enre elas será esável, esacionária. De acordo com nders (2004), os componenes do veor ( x, x2,..., xn ) são chamados de co-inegrados de ordem d, b, se eles aenderem a duas condições que são: ) odos os componenes devem ser inegrados de ordem d, ou seja, é necessário que odas as séries sejam inegradas de mesma ordem e 2) deve haver um veor (, 2,..., n ) al que a combinação linear de Z seja inegrada de ordem ( d b), com b 0. Iso significa dizer que a combinação linear das variáveis resule em uma série com ordem de inegração menor. Tendo sido saisfeias ambas as condições, o veor co-inegrado de ordem d, b pode ser represenado por ~ CI ( d, b). Para esar se as séries são co-inegradas, nesse arigo será uilizado o ese de Johansen simação do Modelo Tendo definido a ordem de inegração das variáveis e se as séries são co-inegradas ou não, pode-se parir para a deerminação do méodo de esimação a ser uilizado. No caso das variáveis serem inegradas de ordem zero I(0), uiliza-se o Modelo conomérico de Auo-Regressão Veorial irresrio (VAR irresrio). Se as séries forem inegradas de ordem um I(), deve-se realizar os eses de co-inegração. Maos e al (2005) afirmam que se não houver co-inegração das séries, deve-se esimar um modelo VAR irresrio e, caso haja a co-inegração enre as séries, deve-se incorporar um mecanismo de correção de erros. Dealhes sobre ais procedimenos podem ser enconrados em nders (2004) e Hamilon (994). 2.3 Inegração de C+IP Após a definição do componene exporação e da meodologia que deve ser usada para a esimação do mesmo, é necessário fazer sua inegração com a mariz de insumo-produo inerregional híbrida descria na seção sa inegração 2 caraceriza um modelo economérico de Para maiores dealhes sobre o procedimeno de co-inegração ver nders (2004). 2 Segundo Rey (999) exisem rês esraégias de inegração de modelos economéricos e de insumo-produo: ligação (linking), deerminação múlipla (embedding) e acoplagem (coupling). Nese rabalho, a esraégia de inegração realizada será a de ligação que, segundo Maos e al (2005), um dos modelos, que nese caso é o economérico é exógeno ao ouro (modelo de insumo-produo). Nas demais esraégias, os módulos apresenam uma reroalimenação simulânea.

9 insumo-produo. Rey (999) apona que uma moivação imporane à consrução dese modelo é a superação de limiações que os dois (economérico e de insumo-produo) isoladamene possuem. Rey, Wes e Janikas (2004) ressalam o fao das relações iner-seoriais presenes na mariz de insumo-produo serem esáicas e deerminísicas, devido, em pare, à consrução dos coeficienes écnicos. sa limiação, a fala de sensibilidade a variações no preço, assim como ouras limiações do modelo de insumo-produo são superadas com a inegração ao modelo economérico. Da mesma maneira, a desagregação seorial que não esá presene no modelo economérico passa a exisir quando se inegram os dois modelos Definição da sraégia de Inegração a ser Uilizada Nese rabalho, a esraégia de inegração enre o modelo economérico e o modelo de insumo-produo a ser uilizada é a esraégia da ligação (linking). Rey (999) desaca que esa esraégia pode ocorrer em dois senidos: ) o modelo economérico é exógeno ao modelo de insumo-produo e 2) o modelo de insumo-produo é exógeno ao modelo economérico. No caso dese rabalho, o modelo economérico é exógeno ao modelo de insumo-produo. Segundo L`sperance (98) apud in Rey (999) é preferível especificar o choque de demanda como endógeno a ese ser deerminado como exógeno pelo próprio analisa. De acordo com Rey (999), iso pode ser realizado por meio de modelos que especifiquem os componenes das demanda final 3 ( j ). Segundo Rey (999), endo sido especificado um modelo economérico para cada variável endógena da demanda final, a represenação dese modelo economérico pode ser feia da seguine maneira: j hcjc hij I hgjg hnj N (5) Nese caso, os h Cj, h Ij, h Gj e h Nj, são veores (nx ) de proporções de desagregação seorial dos respecivos componenes da demanda final ( j ): consumo (C), invesimeno (I), gaso do n n n n governo (G) e exporações líquidas (N) de al forma que h h h h. j Cj j Gj j Ij j j Nese caso, a ligação enre o módulo economérico e o módulo de insumo-produo seria represenada como a própria forma reduzida da mariz de insumo-produo, onde a demanda final apresena variações em odos os seus componenes: j ( I A) (6) j j Para o caso específico dese rabalho, é imporane desacar a dificuldade em consruir um modelo economérico de séries emporais para odos os componenes da demanda final, devido à não exisência de séries de dados longas para odos eses componenes em nível esadual. Além desse faor, o foco dese rabalho se concenra nos impacos específicos das exporações sobre os seores de energia elérica de Minas Gerais e do resane do Brasil, por isso o componene exporação foi definido como endógeno ao modelo economérico e exógeno ao modelo de insumoproduo, com os demais componenes da demanda final consanes e referenes ao ano de A represenação dese sisema inegrado pode ser ilusrada da seguine maneira 4 : 3 m seu rabalho, Rey (999) cia como exemplo, a realização de um modelo que explique o componene consumo privado: C Z C C, em que C Z é um veor de deerminanes do consumo, C represena os parâmeros deerminados por méodos economéricos e é um ermo de erro esocásico. 4 Todos os dados a serem uilizados nos cálculos desse rabalho são referenes ao ano de 2003, com exceção dos valores projeados para as exporações para os anos de 2007 a 200. É imporane desacar que os valores exporados por Minas Gerais e o resane do Brasil nos anos de 2004 a 2006 enram no cálculo do modelo economérico, porém não são realizados cálculos para quanidades de energia elérica consumidas nesses anos.

10 * * I 0 0 I A* A* A* A* * * (7) m que: * e * represenam as variações de produção oal do esado de Minas Gerais e do resane do Brasil, respecivamene. I represena uma mariz idenidade, 0 represena uma mariz nula, A* e A* represenam as marizes híbridas de coeficienes inraregionais, A* e A* represenam as marizes híbridas de coeficienes iner-regionais. * e * represenam as variações nas demandas finais de Minas Gerais e do resane do Brasil, respecivamene e são, ambas, represenadas a seguir: * C * I * G* omg * Cons an e Variar * C * I * G * orb* Cons an e Variar (8) (9) m que: os componenes consumo C e C, invesimenos I e I e gasos do governo G e G erão valores consanes do ano de 2003 e os componenes exporações omg* e orb* irão variar de acordo com o modelo economérico a ser esimado. 2.4 Impacos no Consumo de nergia lérica Com o inuio de verificar quais os impacos que a evolução das exporações de Minas Gerais e do resane do Brasil pode exercer sobre o consumo de energia elérica por seor, deve-se uilizar da seguine meodologia (Miller e Blair, 985): Inicialmene são calculados os coeficienes direos de uso de energia elérica demandados por Minas Gerais e pelo resane do Brasil: D D ^ ( *) ^ ( *) (20) (2) d j Os elemenos das marizes e * j / j D e D correspondem a, respecivamene, d e e j * j / j. m ouras palavras, eles correspondem às quanidades de energia elérica direamene requeridas do esado de Minas Gerais e do resane do Brasil, respecivamene, para a produção de uma unidade moneária de produo do seor j. * corresponde ao veor de demanda oal híbrida da economia. Para calcular o oal de energia elérica requerido nos anos da projeção economérica devemse efeuar os seguines cálculos: D D ^ * ^ * (22) (23) m que: e correspondem às marizes do oal de energia elérica demandados seorialmene, por ano (em ep), do esado de Minas Gerais e do resane do Brasil, respecivamene. D e D são os coeficienes direos de energia elérica de Minas Gerais e do resane do Brasil, respecivamene, e * é o veor de demanda oal híbrida diagonalizado, que varia de acordo com o nível de exporações do ano em análise (2007 a 200).

11 A parir dessas expressões pode-se chegar à seguine afirmação: D * y (24) D * (25) m que: e correspondem à demanda final da energia elérica de Minas Gerais e do resane do Brasil, respecivamene, e e represenam suas respecivas demandas oais de energia elérica. sas expressões são análogas à expressão (4) que corresponde ao sisema radicional de insumo-produo. No sisema básico de insumo-produo ambém é possível fazer a seguine relação: A ( I A) em que a mariz inversa de Leonief represena os requerimenos de unidades moneárias. Uilizando-se D ( I A*) e D ( I A*) como as marizes dos requerimenos de energia elérica de cada região em unidades híbridas, chega-se à relação: D D * * D D ( I ( I A*) A*) * * (26) (27) final. Assim são expressas as demandas oais de energia elérica para um dado nível de demanda 3 BAS D DADOS Para alcançar o objeivo desse rabalho de uma forma mais consisene, é uilizada uma mariz de insumo-produo iner-regional aualizada para Minas Gerais x resane do Brasil para o ano de Para isso, os dados uilizados são a mariz de insumo-produo Minas Gerais x resane do Brasil (BD e FIP, 2002) referene ao ano de 996, dados das conas nacionais e conas regionais disponibilizados pelo IBG (2007) e as marizes de insumo-produo esimadas por Guilhoo e Sesso Filho (2005) para o Brasil para os anos de 997 a Com a finalidade de ober dados específicos do seor de energia elérica e demais energéicos (lenha, peróleo e gás naural, carvão e ouros, produos energéicos de cana-de-açúcar e resíduos energéicos) para serem inseridos na mariz de insumo-produo iner-regional aualizada para o ano de 2003, foram uilizados dados do Balanço nergéico Nacional de 2006 do Minisério de Minas e nergia (MM, 2006) e no 20º Balanço nergéico do sado de Minas Gerais da Companhia nergéica de Minas Gerais (CMIG, 2006) referenes ao ano de É imporane desacar que a mariz de insumo-produo iner-regional para o esado de Minas Gerais e o resane do Brasil apresena uma esruura seorial diferene da apresenada nos balanços energéicos desas mesmas regiões e dos dados de exporações do sisema Aliceweb. Por isso fez-se necessário realizar uma compaibilização seorial que levou a uma mariz de 5 seores (ver Anexo ). Os dados uilizados para a consrução do modelo economérico para as exporações são os seguines: ) o oal das exporações de Minas Gerais e do resane do Brasil obidos aravés do Aliceweb/MDIC (2007); 2) uma proxy para o nível de renda mundial que é expressa pelo nível de imporações mundiais e foi obida na pesquisa do Fundo Moneário Inernacional, disponibilizada no IPA (2007) e 3) a axa de câmbio efeiva real que é calculada pela média ponderada do índice de paridade do poder de compra dos 6 maiores parceiros comerciais do Brasil e obidos no IPA (2007). Todos eses dados são rimesrais e abrangem o período do primeiro rimesre de 989 ao primeiro rimesre de Todos eses dados em valores moneários foram converidos para Reais (R$) de agoso de 994, de acordo com o IGP-DI calculado pela Fundação Geúlio Vargas. É 5 Os procedimenos adoados para a consrução dessa mariz esão apresenados de forma dealhada em Souza (2008).

12 imporane desacar que os demais componenes da demanda final (consumo final, gasos do governo e formação brua de capial fixo) são apresenados nesse arigo a preços correnes do ano de Consrução de Cenários Após a deerminação de modelos economéricos para explicar o oal de exporações de Minas Gerais e do resane do Brasil, deve-se consruir um cenário para os períodos fuuros das variáveis explicaivas deses modelos para projear assim, suas exporações fuuras. Para a criação de cenários para o nível de imporações mundiais, foram uilizados dados da Organizaion for conomic Co-Operaion and Developmen (OCD, 2007) e para a criação de cenários para a axa de câmbio foram uilizadas as projeções do conomis Inelligence Uni (IU, 2008). Para o nível de imporações mundiais, uilizou-se como referência as axas de crescimeno anuais esperadas para a economia dos sados Unidos e, para a variação da axa de câmbio efeiva real, foi omada como base, a variação anual da axa de câmbio nominal esperada para a economia brasileira. O cenário é consruído de acordo com a variação de cada rimesre em relação ao seu respecivo rimesre no ano anerior, uilizando-se como base o valor anual dessas axas. 4 ANÁLIS DISCUSSÃO D RSULTADOS Nesa seção são apresenados odos os eses e os resulados elaborados para a consrução dos modelos economéricos (ese da raiz uniária, eses de co-inegração e consrução dos modelos de esimação) que, em conjuno com o cenário proposo deerminarão os níveis de exporações referenes aos anos de 2007 a 200. ssas exporações enconradas devem ser uilizadas para calcular a nova demanda final da mariz de insumo-produo e, poseriormene suas respecivas demandas oais necessárias para a averiguação do consumo de energia elérica regional e seorial. 4. Tese de Raiz Uniária As observações do comporameno das séries aliadas a alguns faores econômicos relevanes para o período analisado são uilizadas nese rabalho como deerminanes na escolha das quebras esruurais das séries 6. ses faores são os seguines: ) a implemenação do Plano Real em junho de 994, que eve como susenação a âncora cambial, é uilizado para caracerizar como quebra esruural o erceiro rimesre de 994 nas séries de exporações mineiras e do resane do Brasil, além das imporações mundiais, já que esas úlimas foram ransformadas em Reais (R$) de acordo com a axa de câmbio nominal do período; 2 ) a mudança da políica cambial no inicio de 999 explica a quebra esruural na série de imporações mundiais no primeiro rimesre de 999 e; 3 ) a aberura comercial brasileira por meio da redução de barreiras alfandegárias de ordem arifária, no inicio do governo de Fernando Collor de Melo, em 990, explica a quebra esruural no primeiro rimesre de 990 para a série da axa de câmbio efeiva real, além dos ouros dois faos já ciados para o erceiro rimesre de 994 e o primeiro rimesre de 999. Assim, os resulados para o ese de raiz uniária para as séries log(impmund), log(c), log(omg) e log(orb) esão disposos na Tabela. É possível observar que odas as séries desacadas são inegradas de ordem um, pois seguindo a meodologia da seção a hipóese nula de presença de raiz uniária não pode ser rejeiada caso o coeficiene do resíduo defasado seja superior ao seu respecivo valor críico de acordo com a disribuição. Assim, as esimaivas dos parâmeros para a regressão dos resíduos são significaivas a 5% quando esão em nível, porém não são significaivas a 5% quando esão em suas primeiras diferenças. 6 Todas as variáveis dummies uilizadas nessa disseração para caracerizar uma quebra esruural explicam a série a que se referem a 5% de significância.

13 Tabela - Tese de raiz uniária com quebra esruural simaiva do Parâmero rro Padrão Valor de Pr > Resíduo Log(impmund) , Resíduo Log(c) , Resíduo Log(omg) , Resíduo Log(orb) , Resíduo Log(impmund)* , Resíduo Log(c)* , Resíduo Log(omg)* , Resíduo Log(orb)* , Fone: laboração própria com base no programa views 5.0. Noa: * séries diferenciadas. 4.2 Teses de Co-inegração Para verificar se as séries são co-inegradas, iso é, se apresenam alguma regularidade de crescimeno com o passar do empo, é realizado o ese de Johansen. Para isso, pare-se de um Modelo conomérico de Auo-Regressão Veorial (VAR) para cada grupo de variáveis em análise, com o número de defasagens deerminado pelos criérios de Akaike (AIC) e Schwarz (SC). Os resulados da aplicação dessa meodologia para o grupo formado pelas variáveis log(omg), log(impmund) e log(c) esão represenados na Tabela 2. São fornecidos dois eses (raço e de máximo auovalor) para verificar se exise a presença de co-inegração enre as variáveis. m ambos, a não exisência de veores de co-inegração enre as variáveis não é rejeiada a 5% de significância. Os eses de Johansen para o grupo formado pelas variáveis log(orb), log(impmund) e log(c) esão represenados na Tabela 3. Tano no raço como no máximo auovalor, é possível noar que para qualquer número de veores de co-inegração possíveis, a hipóese nula de não exisência de co-inegração, não é rejeiada a 5% de significância, o que pode ser observado pelo fao de odos os valores calculados erem ficado abaixo de seus respecivos valores críicos. Tabela 2 - Teses de co-inegração de Johansen para log(omg), log(impmund) e log(c) Tese Traço Hipóese Nula ( H 0 ) Hipóese Alernaiva ( H ) saísica do Tese Valor críico , ,928 0,630 20, ,5090 9,645 Tese Máximo Auovalor Hipóese Nula ( H 0 ) Hipóese Alernaiva ( H ) saísica do Tese Valor críico 0 0 3,945 22,2996 8,040 5, ,5090 9,645 Fone: laboração própria com base no programa views 5.0. * indica que a hipóese nula é rejeiada ao nível de significância de 0%. ** indica que a hipóese nula é rejeiada ao nível de significância de 5%. *** indica que a hipóese nula é rejeiada ao nível de significância de %.

14 Tabela 3 - Teses de co-inegração de Johansen para log(orb), log(impmund) e log(c) Tese Traço Hipóese Nula ( H 0 ) Hipóese Alernaiva ( H ) saísica do Tese Valor críico 0 0 8, ,928 8, , ,582 9,645 Tese Máximo Auovalor Hipóese Nula ( H 0 ) Hipóese Alernaiva ( H ) saísica do Tese Valor críico 0 0 0,509 22,2996 7,7576 5, ,582 9, Modelos VAR Fone: laboração própria com base no programa views 5.0. * indica que a hipóese nula é rejeiada ao nível de significância de 0%. ** indica que a hipóese nula é rejeiada ao nível de significância de 5%. *** indica que a hipóese nula é rejeiada ao nível de significância de %. A parir da realização dos eses, é possível deecar qual a melhor maneira de consruir um modelo economérico para as exporações de Minas Gerais e do resane do Brasil. Tendo sido comprovado que ambas as séries são inegradas de ordem I() e não são co-inegradas, pode-se parir para a consrução de dois Modelos conoméricos de Auo-Regressão Veorial irresrio (VAR irresrio), sendo um para Minas Gerais e ouro para o resane do Brasil. Para a consrução dos modelos, foram esados alguns números de defasagens para as variáveis dependenes. A escolha do número óimo foi realizada com base na minimização dos criérios AIC e SC e, para a consrução do modelo para o esado de Minas Gerais, foram consideradas duas defasagens, já para o resane do Brasil, foram uilizadas quaro defasagens. Os modelos consruídos podem ser visos nas Tabelas 4 e 5. Na Tabela 4 pode-se observar os resulados enconrados para as exporações mineiras. Segundo Casro e Cavalcani (997), espera-se que os coeficienes das variáveis imporações mundiais e axa de câmbio efeiva real sejam posiivos. A eoria econômica é corroborada a 5% de significância para ambas as variáveis. Na Tabela 5 é possível observar os resulados enconrados para as exporações do resane do Brasil. spera-se que ano o nível de imporações mundiais como a axa de câmbio efeiva real influencie posiivamene as exporações do resane do Brasil. Os coeficienes êm os sinais esperados, porém a axa de câmbio, ao nível de significância de 5%, não explica as exporações do resane do Brasil. As exporações de dois rimesres e de quaro rimesres arás ambém explicam as exporações auais do resane do Brasil a 5% de significância.

15 Tabela 4 - Modelo VAR para as exporações mineiras LOG(TOT) LOG(TOT) - -0,0956 [-.0065] LOG(TOT) -2-0,357 [-.3682] C 0,0020 [0.273] LOG(IMPMUND) 0,3642 [2.6059]* LOG(TC) 0,7593 [2.622]* R 2 0,476 R 2 ajusado 0,387 AIC -,390 SC -0,9784 Fone: laboração própria com base no programa views 5.0. saísicas enre colchees. * índica que a esaísica não rejeia a hipóese nula do coeficiene em análise não ser significaivo a 5% para explicar a variável dependene. Tabela 5 - Modelo VAR para as exporações do resane do Brasil LOG(TOT) LOG(TOT) - 0,093 [.0328] LOG(TOT) -2-0,2004 [-2.480]* LOG(TOT) -3 0,023 [0.2567] LOG(TOT) -4 0,2428 [2.6456]* C 0,0047 [0.3655] LOG(IMPMUND) 0,6092 [5.076]* LOG(TC) 0,4530 [.6779] R 2 0,6608 R 2 ajusado 0,6275 AIC -,5823 SC -,3538 Fone: laboração própria com base no programa views 5.0. saísicas enre colchees. * índica que a esaísica não rejeia a hipóese nula do coeficiene em análise não ser significaivo a 5% para explicar a variável dependene. 4.4 Cenários As projeções para as exporações oais de Minas Gerais e do resane do Brasil esão disposas nessa seção. sas projeções são consruídas com base nos modelos economéricos deerminados na seção anerior e aravés de um cenário para as variáveis independenes (imporações mundiais e axa de câmbio real). Para essa consrução, pressupõe-se que o nível de exporações cresce de acordo com o esperado pelos indicadores econômicos da OCD (2007) e do IU (2008). A evolução das exporações de acordo com o cenário proposo pode ser observada na Tabela 6.

16 Bilhões de Reais Bilhões de Reais Tabela 6 - Cenário proposo para as exporações de Minas Gerais e do resane do Brasil Variação (%) Crescimeno (%) Ano/Trimesre Imporação Nível de Aividade Taxa de Câmbio xporações xporações Mundial Inerna Real resane do Brasil 2007/2 2,36 3,40-0,2 5,34 7, /3 2,36 3,40-0,2 0,0 8, /4 2,36 3,40-0,2 -,5-2, / 2,72 3,80-0,03-3,5-7, /2 2,72 3,80-0,03 5,34 6, /3 2,72 3,80-0,03 0,0 4, /4 2,72 3,80-0,03 -,5-0, / 2,79 3,76 0,07-3,05-6,6 2009/2 2,79 3,76 0,07 5,34 5, /3 2,79 3,76 0,07 0,0 2, /4 2,79 3,76 0,07 -,5-0,30 200/ 2,72 3,72 0,04-3,0-5,49 200/2 2,72 3,72 0,04 5,34 5,0 200/3 2,72 3,72 0,04 0,0 2,4 200/4 2,72 3,72 0,04 -,5-0,08 Fone: OCD (2007) e IU (2008) para a elaboração dos cenários e elaboração própria com base no programa views 5.0 para as projeções de exporações oais de Minas Gerais e do resane do Brasil Gráfico - Cenário para as exporações de Minas Gerais Trimesre Fone: laboração própria com base no programa views 5.0. Noa: omg represena o oal exporado por Minas Gerais segundo o cenário proposo para as exporações. omg Gráfico 2 - Cenário para as exporações do resane do Brasil Trimesre Fone: laboração própria com base no programa views 5.0. Noa: orbf represena o oal exporado pelo resane do Brasil segundo o cenário proposo para as exporações. orb

17 Nos Gráficos e 2 podem ser observadas as séries referenes aos oais exporados por Minas Gerais e pelo resane do Brasil, levando-se em cona o cenário proposo. O período das séries que compreende o primeiro semesre de 989 ao primeiro semesre de 2007 é expresso pelos dados obidos no Aliceweb / MDCI (2006). O período seguine, que vai do segundo rimesre de 2007 ao quaro rimesre de 200 é projeado pelo VAR deerminado na seção anerior. É possível observar uma endência de crescimeno das séries e uma variação sazonal na pare projeada das mesmas, dado que a variação proposa para as variáveis dependenes se dá de cada rimesre em relação ao seu respecivo rimesre do ano anerior. 4.5 Resulados seoriais e oais Para chegar aos resulados disposos nessa seção, inicialmene, os valores rimesrais das exporações de Minas Gerais e do resane do Brasil referene aos anos de 2007 a 200 foram converidos em valores anuais. Para a incorporação desses valores à mariz de insumo-produo iner-regional aualizada para Minas Gerais x resane do Brasil, o procedimeno omado foi o seguine: o valor referene às exporações de Minas Gerais para o ano de 2007 foi disribuído no veor exporações com base na esruura percenual de exporações mineiras da mariz aualizada. Simulaneamene, o valor referene às exporações do resane do Brasil para o mesmo ano foi disribuído no veor exporações com base na esruura percenual das exporações do resane do Brasil. sse procedimeno foi realizado para os quaro anos da análise. Assim, foram enconrados veores anuais correspondenes às variáveis omg * e orb * das equações (8) e (9), respecivamene. m ouras palavras, a variação das exporações de Minas Gerais e do resane do Brasil de 2007 a 200 devem originar as variáveis * e * das equações (8) e (9) para eses anos, respecivamene. não, as variáveis * e *, em conjuno, deerminam a variação da produção oal em Minas Gerais ( * ) e resane do Brasil ( * ) na equação (7). Uilizando desses veores é possível deerminar o quano foi consumido de energia elérica, por seor, de forma inra-regional e iner-regional nos anos de 2007 a 200, conforme apresenado na seção 2.4. Inicialmene são disposos os resulados relaivos ao consumo de energia elérica do esado de Minas Gerais de acordo com o cenário proposo para a evolução das exporações. Uma análise inicial da Tabela 7 comprova que os próprios seores produivos de Minas Gerais são os maiores consumidores da energia elérica do esado. A imporância do fornecimeno adequado de energia elérica pode ser consaada quando observada a esruura das exporações de Minas Gerais que mosra que os principais produos na paua de exporação do esado são provenienes dos seores de ferro e aço e exraiva mineral, correspondendo a quase 50% do valor oal exporado. ses seores são, respecivamene, o primeiro e o erceiro maiores consumidores da energia elérica do esado em odos os anos da análise. m ouras palavras, os principais seores produivos exporadores do esado de Minas Gerais dependem foremene de um fornecimeno adequado da energia elérica do esado para suas aividades. Analisando, por seor, o consumo anual médio de energia elérica proveniene de Minas Gerais (para os anos de 2007 a 200), é consruído o Gráfico 2. A linha média de consumo é calculada de acordo com o consumo de odos os seores de ambas as regiões. É possível concluir que os seores de agropecuária, exraiva mineral, ferro e aço, meais não ferrosos e ouras mealurgias, química, alimenos e bebidas, ouras indúsrias e serviços públicos (odos de Minas Gerais) além do seor de comércio e serviços (de ambas as regiões) possuem um consumo elevado, e se siuam acima da média. Um ouro seor que merece desaque é o seor de meais não ferrosos e ouras mealurgias do resane do Brasil, que se aproxima muio da média.

18 Agropecuária xraiva Mineral Minerais não meálicos Ferro e Aço Meais não ferrosos Papel e celulose Química Alimenos e Bebidas Têxil e Vesuário Ouras Indúsrias Comércio e Serviços Transpore Serviços Públicos nergia lérica Demais nergéicos Agropecuária xraiva Mineral Minerais não meálicos Ferro e Aço Meais não ferrosos Papel e celulose Química Alimenos e Bebidas Têxil e Vesuário Ouras Indúsrias Comércio e Serviços Transpore Serviços Públicos nergia lérica Demais nergéicos ep Tabela 7 - Consumo de energia elérica de Minas Gerais resulane da evolução das exporações (em mil oneladas equivalene de peróleo) Ano Região Seor Agropecuária 96,85 97,4 97,45 97,75 xraiva Mineral 27,00 28,99 22,2 223,34 Minerais não meálicos 73,66 73,88 74,2 74,35 Ferro e Aço 59,32 594,34 597,69 600,9 Meais não ferrosos e ouras mealurgias 54,78 55,38 56,03 56,66 Minas Gerais resane do Brasil Fone: laboração própria. Papel e celulose 55,07 55,29 55,53 55,76 Química 72,67 73,29 73,97 74,62 Alimenos e Bebidas 07,4 07,78 08,9 08,59 Têxil e Vesuário 57,67 57,8 57,97 58,2 Ouras Indúsrias 77,7 78,02 78,35 78,68 Comércio e Serviços 248,77 249,24 249,76 250,26 Transpore 2,27 2,28 2,29 2,30 Serviços Públicos 78,74 78,82 78,9 79,00 nergia lérica 3,2 3,6 3,2 3,25 Demais nergéicos 63,74 63,96 64,20 64,43 Agropecuária 43,32 43,49 43,68 43,85 xraiva Mineral 8, 8,6 8,20 8,25 Minerais não meálicos 2,86 2,87 2,88 2,89 Ferro e Aço 46,90 47,9 47,49 47,78 Meais não ferrosos e ouras mealurgias 78,49 78,86 79,25 79,62 Papel e celulose 28,33 28,44 28,56 28,67 Química 24,9 25,0 25, 25,2 Alimenos e Bebidas 6,55 6,89 62,24 62,58 Têxil e Vesuário 2,98 22,04 22, 22,7 Ouras Indúsrias 67,28 67,50 67,74 67,97 Comércio e Serviços 7,82 8,02 8,23 8,44 Transpore,54,55,55,56 Serviços Públicos 50,89 50,92 50,95 50,98 nergia lérica 4,5 4,6 4,7 4,8 Demais nergéicos 2,7 2,79 2,87 2,95 TOTAL 2.790, , , ,3 Gráfico 2 - Consumo de energia elérica proveniene de Minas Gerais (em mil oneladas equivalene de peróleo) Minas Gerais Seores resane do Brasil Demanda por nergia lérica Média Fone: laboração própria.

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