1 Derivação sob o sinal de integral

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "1 Derivação sob o sinal de integral"

Transcrição

1 UFPR - Universidde Federl do Prná Setor de Ciênis Exts Deprtmento de Mtemáti CM048 - Cálulo II - Mtemáti Diurno Prof. Ze Eidm Nosso objetivo n primeir prte dests nots é provr que pr um função sufiientemente regulr s derivds priis mists f x y e f yx oinidem. 1 Derivção sob o sinl de integrl Sejm D R 2 berto, f : D R um função de lsse C 1 em D e [,b] [,d] D. Considere função φ : [,b] R dd por φ(x) = f (x, y)d y. A função φ é hmd de integrl dependendo do prâmetro x. Gostrímos de lulr derivd de φ. Por exemplo, se f (x, y) é som de funções do tipo g (x)h(y), então, evidentemente, temos φ(x) = g (x) h(y)d y, portnto dφ dx = dg dx dg b h(y)d y = dx h(y)d y = f (x, y)d y. (1) x Isso mostr que s operções de derivção em relção x e integrção em relção y omutm no so em que f é um som de funções do tipo nterior. Um bordgem semelhnte à nterior pode ser usd no so mis gerl. Nest situção, podemos proximr integrl por um som de Riemnn φ(x) = f (x, y)d y j f (x, y j ) y j, onde = y 0 < y 1 <... < y n = b é um prtição de [,b], y [y j j 1, y j ] e y j = y j y j 1, j = 1,...,n. Abusndo d fé, onluímos que dφ dx f j x (x, y j ) y j. Como últim som é um som de Riemnn pr função f x, fzendo y j 0, onluímos que fórmul (2) deve vler tmbém neste so mis gerl. Ns ondições nteriores, vle o resultdo bixo. Teorem 1 (Derivção sob o sinl de integrl) Derivção em relção x e integrção em relção y omutm, i.e., d b f f (x, y)d y = (x, y)d y. dx x 1

2 Dd um função f : D R de lsse C 2 sejm (x 0, y 0 ) D, B um diso fehdo entrdo em (x 0, y 0 ) ontido em D e (x, y) D. Pelo teorem fundmentl do álulo em um vriável, temos que x f (x, y) = f (x 0, y) + f x (t, y)dt. x 0 Derivndo expressão im em relção à y, obtemos x f y (x, y) = f y (x 0, y) + f x y (t, y)dt ; x 0 derivndo em relção x e usndo o teorem fundmentl do álulo, obtemos f yx (x, y) = f x y (x, y). Como (x, y) é rbitrário em D, onluímos que f x y = f yx. Teorem 2 (Shwrz/Clirut) Se f : D R é de lsse C 2 então f x y = f yx. Como onsequêni do teorem nterior, podemos observr que pr um função de lsse C 3, temos f xx y = f x yx = f yxx, f x y y = f yx y = f y yx, pr um função de lsse C 4 temos f x yx y = f x y yx = f xx y y, e ssim por dinte. 2 A fórmul de Tylor em dus vriáveis Nest seção, veremos omo s derivds de ordem superior de um função podem ser utilizds pr estudr seu omportmento. Embor os resultdos qui trblhdos possm ser feitos utilizndo derivds de ordens miores, vmos estudr fórmul de Tylor e sus onsequênis pens em ordem 2. Iniilmente, lembrmos que se φ é um função rel de um vriável de lsse C 2 definid em um intervlo berto I ontendo t 0, então φ(t 0 + h) = φ(t 0 ) + φ (t 0 )h + r 1 (h)e φ(t 0 + h) = φ(t 0 ) + φ (t 0 )h + φ (t 0 )h 2 + r 2 (h) onde r 1,r 2 são funções tis que lim h 0 r 1 (h)/h = lim h 0 r 2 (h)/h 2 = 0 qundo t t 0. A segund fórmul im é hmd de fórmul de Tylor om resto infinitesiml (de gru 2). Um plição muito importnte dest fórmul im oorre qundo t 0 é um ponto rítio não-degenerdo de φ, i.e., φ (t 0 ) = 0 e φ (t 0 ) 0. Neste so, é fáil ver que φ(t 0 + h) φ(t 0 ) é essenilmente um função qudráti om onvidde dependendo do sinl de φ (t 0 ). Em prtiulr, podemos determinr se t 0 é um ponto de máximo ou mínimo lol. A questão entrl é sber se existe um fórmul nálog às fórmuls im pr funções de dus vriáveis. Vmos estudr est questão mis de perto. Sejm f : D R um função de lsse C 2 definid no berto D R 2 e (x 0, y 0 ) D. Como f é difereniável, vle f (x 0 + h, y 0 + k) = f (x 0, y 0 ) + { f x (x 0, y 0 )h + f y (x 0, y 0 )k + r (h,k), onde r (h,k)/ h 2 + k 2 0 qundo (h,k) (0,0). Como omentmos nteriormente, expressão que pree im entre hves é hmd de derivd de f no ponto (x 0, y 0 ) n direção (h,k) e é denotd por d f (x 0, y 0 ) (h,k). Assim, fórmul im pode ser reesrit omo f (x 0 + h, y 0 + k) = f (x 0, y 0 ) + d f (x 0, y 0 ) (h,k) + r (h,k). 2

3 Vejmos omo podemos utilizr s derivds priis segunds pr estudr f. Considere, pr (h, k) fixdo sufiientemente pequeno, função φ : t f (x 0 + th, y 0 + tk), definid pr t pequeno. Pel regr d dei, temos φ(0) = f (x 0, y 0 ) e φ (t) = f x (x 0 +th, y 0 +tk)h+f y (x 0 +th, y 0 +tk)k; em prtiulr, φ (0) = f x (x 0, y 0 )h + f y (x 0, y 0 )k. Além disso, pelo teorem de Shwrz, φ (0) = f xx (x 0, y 0 )h 2 + 2f x y (x 0, y 0 )hk + f y y (x 0, y 0 )k 2. A expressão im é um função qudráti de dus vriáveis e pode ser esrit em form mtriil omo ( ) ( )( ) f h k xx (x 0, y 0 ) f x y (x 0, y 0 ) h. (2) f x y (x 0, y 0 ) f y y (x 0, y 0 ) k A mtriz 2 2 que pree im é muito importnte no estudo de pontos rítios e é hmd de mtriz hessin de f no ponto (x 0, y 0 ) e denotd por Hf (x 0, y 0 ). A expressão im é denotd por d 2 f (x 0, y 0 ) (h,k) 2, por onveniêni. Aplindo fórmul de Tylor à função φ no ponto t = 0, om um pouo mis de esforço, obtemos 1 f (x 0 + h, y 0 + k) = f (x 0, y 0 ) + d f (x 0, y 0 ) (h,k) + d 2 f (x 0, y 0 ) (h,k) 2 + r (h,k), onde r (h,k)/ (h,k) 2 0 qundo (h,k) 0. Est fórmul é hmd de fórmul de Tylor om resto infinitesiml (de gru 2) em dus vriáveis. 3 Máximos e mínimos em onjuntos bertos Como no so de funções de um vriável, fórmul de Tylor de ordem 2 pode ser usd pr estudr pontos rítios de um função de dus vriáveis. Antes de mis nd, fixemos nomenltur. Dd f : D R de lsse C 2 definid em um berto D R 2 e (x 0, y 0 ) D, dizemos que (x 0, y 0 ) é um ponto de máximo lol (respetivmente, mínimo lol) pr f se existe um diso fehdo B D entrdo em (x 0, y 0 ) tl que f (x, y) f (x 0, y 0 ) (respetivmente, f (x, y) f (x 0, y 0 )) pr todo (x, y) B D. Se lgum ds desigulddes nteriores vler pr todo (x, y) D, substituímos o djetivo lol por globl. Os pontos de máximo ou mínimo lol (respetivmente, globl) são hmdos generimente de extremntes lois (respetivmente, extremntes globis). Exemplos simples omo f (x, y) = x, (x, y) R 2, mostrm que um função pode não dmitir extremntes lois nem globis. A próxim proposição dá um bo di sobre onde omeçr prourr. Proposição 3 Sej f : D R um função definid em um berto D R 2 e (x 0, y 0 ) D um extremnte lol pr f. Se existem f x (x 0, y 0 ) e f y (x 0, y 0 ) então f x (x 0, y 0 ) = f y (x 0, y 0 ) = 0. Sendo ssim, os extremntes lois de um função de lsse C 1 em um berto são pontos onde mbs s derivds priis se nulm. Tis pontos reebem um nome espeil. Definição 4 Se f : D R é um função de lsse C 1 definid em um berto D R 2. Um ponto (x 0, y 0 ) D é dito ponto rítio pr f se f x (x 0, y 0 ) = f y (x 0, y 0 ) = 0. 1 O resultdo qui utilizdo é o seguinte: Se r é um função de lsse C 2 definid em um berto ontendo origem, então r (h,k) r e tods s sus derivds priis de ordem 2 se nulm n origem se e só se lim (h,k) (0,0) (h,k) 2 = 0. 3

4 Sendo ssim, os extremntes lois (e globis) de um função de lsse C 1 definid em um berto são pontos rítios de f. O exemplo lássio de ponto rítio que não é extremnte lol é desrito bixo. Exemplo 5 Sejm f (x, y) = y 2 x 2 e (x, y) R 2. Evidentemente, o únio ponto rítio de f é (0,0), ms este não é um extremnte lol, pois (0,0) é ponto de mínimo globl pr restrição de f o eixo x e máximo globl pr restrição de f o eixo y. Sej (x 0, y 0 ) um ponto rítio pr função f de lsse C 2. Aplindo fórmul de Tylor de gru 2 pr f, obtemos pr todo (h, k) sufiientemente pequeno, f (x 0 + h, y 0 + k) f (x 0, y 0 ) = f xx (x 0, y 0 )h 2 + 2f x y (x 0, y 0 )hk + f y y (x 0, y 0 )k 2 + r (h,k) = d 2 f (x 0, y 0 ) (h,k) 2 + r (h,k), (3) onde r (h,k)/ (h,k) 2 0 qundo (h,k) 0. Se expressão qudráti im tiver um sinl definido pr (h,k) pequeno, temos indição de que este será o sinl de f (x 0 +h, y 0 +k) f (x 0, y 0 ), um vez que r (h,k) é muito pequeno qundo omprdo om (h,k) 2. Isso nos lev pensr em um ritério que permit deidir se um função qudráti de dus vriáveis tem sinl definido perto d origem. Lem 6 Sej F (h,k) = h 2 + 2bhk + k 2, onde,b, R são fixdos. 1. O únio ponto rítio de F é (0,0); 2. Se > 0 e b 2 > 0 então F (h,k) > 0 pr todo (h,k) (0,0). Neste so, existe um onstnte positiv α (dependendo somente de,b,) tl que F (h,k) α(h 2 + k 2 ) pr todo (h,k) R 2 ; 3. Se < 0 e b 2 > 0 então F (h,k) < 0 pr todo (h,k) (0,0). Neste so, existe um onstnte positiv β (dependendo somente de,b,) tl que F (h,k) β(h 2 + k 2 ) pr todo (h,k) R 2 ; 4. Se b 2 < 0 então o sinl de F sobre ret h = b k é ontrário o sinl de F sobre ret k = 0. Prov. O so = 0 pode ser nlisdo diretmente prtir d expressão d função F. Se 0, ompletndo qudrdos obtemos F (h,k) = (h + b ) 2 k b2 + k 2. As firmções feits respeito de positividde deorrem d expressão im. Pr obter s onstntes α e β, bst observr que função F (h,k) é homogêne de gru 2, portnto, podemos tomr α = min h 2 +k 2 =1 F (h,k) e β = mx h 2 +k 2 =1 F (h,k). No so em que estmos interessdos, os oefiientes, b, são s derivds priis segunds de f em (x 0, y 0 ). Se (x 0, y 0 ) é de fto um extremnte lol pr f então onsiderndo s restrições x f (x, y 0 ) e y f (x 0, y), temos, do álulo de um vriável que os números f xx (x 0, y 0 ) e f y y (x 0, y 0 ) podem ser um deles ou mbos nulos, ms nun podem ter sinis ontrários. Dito de outr form, temos que f xx (x 0, y 0 )f y y (x 0, y 0 ) 0. Se, o ontrário disso, tivéssemos que f xx (x 0, y 0 )f y y (x 0, y 0 ) < 0, então, evidentemente o determinnte d mtriz Hessin Hf (x 0, y 0 ) seri negtivo. Portnto (x 0, y 0 ) seri máximo lol em um direção e mínimo lol em outr direção, e portnto, não poderi ser extremnte lol de f. Est situção é bstnte omum e inspir definição bixo (onforme o exemplo (5).) 4

5 Definição 7 Dizemos que (x 0, y 0 ) é ponto de sel pr f se dethf (x 0, y 0 ) < 0. Tods ests observções nos permitem onluir o teorem bixo. Teorem 8 Sej f : D R de lsse C 2 definid em um berto D R 2 e (x 0, y 0 ) D um ponto rítio de f. São verddeirs s seguintes firmções: 1. Se f xx (x 0, y 0 ) > 0 e dethf (x 0, y 0 ) > 0 então (x 0, y 0 ) é um ponto de mínimo lol; 2. Se f xx (x 0, y 0 ) < 0 e dethf (x 0, y 0 ) > 0 então (x 0, y 0 ) é um ponto de máximo lol; 3. Se dethf (x 0, y 0 ) < 0 então existe um direção o longo d qul (x 0, y 0 ) é ponto de máximo lol e outr direção o longo d qul (x 0, y 0 ) é ponto de mínimo lol 4. Se dethf (x 0, y 0 ) = 0, nd se pode firmr. Prov. Observndo equção (3) e propriedde que rteriz função r, podemos esrever g (h,k) = r (h,k) h 2 + k 2 e observr que r (h,k) = F (h,k)(h2 + k 2 ) e g (h,k) 0 qundo (h,k) 0. Se f xx (x 0, y 0 ) > 0, então pelo primeiro ítem do lem (6), obtemos α > 0 tl que d 2 f (x 0, y 0 ) (h,k) 2 α(h 2 + k 2 ) pr todo (h,k) R 2. Logo, f (x 0 + h, y 0 + k) f (x 0, y 0 ) = d 2 f (x 0, y 0 ) (h,k) 2 + r (h,k) (α + g (h,k))(h 2 + k 2 ). Como g (h, k) 0 qundo (h, k) 0, segue que existe δ > 0 tl que pr todo (h, k) om (h, k) < δ, tem-se α + g (h,k) > 0, portnto, f (x 0 + h, y 0 + k) f (x 0, y 0 ) se (h,k) < δ. Isso signifi que (x 0, y 0 ) é um mínimo lol. A situção é ompletmente nálog pr o so de máximo lol. Observção 9 (Pr quem entende de álgebr liner) O teorem nterior mostr que o omportmento de f num vizinhnç de um ponto rítio stisfzendo s ondições do enunido é essenilmente o omportmento d função qudráti d 2 f (x 0, y 0 ) (h,k) 2. = fxx (x 0, y 0 )h 2 + 2f x y (x 0, y 0 )hk + f y y (x 0, y 0 )k 2. Como observmos nteriormente (vej expressão (2)), est função pode ser esrit omo G(u) = u, Hu, onde u = (h,k),, denot o produto interno usul e H é operdor liner em R 2 uj mtriz n bse nôni é mtriz hessin de f no ponto (x 0, y 0 ). Podemos estudr o sinl d função G usndo ferrments de álgebr liner. Lembrmos que, omo mtriz hessin é simétri, então seus utovlores são mbos reis, digmos λ 1,λ 2. Os utovlores são rízes d equção polinomil det(h λi ) = 0. É bem sbido que est equção polinomil pode ser esrit omo λ 2 (tr H)λ + det H = 0, onde tr H denot o trço de H. Assim, λ 1 λ 2 = det H e λ 1 +λ 2 = tr H. No so det H > 0, segue que λ 1,λ 2 são não-nulos de mesmo sinl. Se ssumirmos que f xx (x 0, y 0 ) > 0 então neessrimente f y y (x 0, y 0 ) > 0 (senão, não terímos det H > 0!), e portnto tr H > 0. A reípro tmbém é verddeir, pois se ssumirmos que tr H > 0, então, omo det H > 0, os números f xx (x 0, y 0 ) e f y y (x 0, y 0 ) > 0 devem ter 5

6 o mesmo sinl. Como 0 < tr H = f xx (x 0, y 0 ) + f y y (x 0, y 0 ), segue que f xx (x 0, y 0 ) > 0 e f y y (x 0, y 0 ) > 0. Portnto, hipótese f xx (x 0, y 0 ) > 0 (f xx (x 0, y 0 ) < 0)no primeiro (segundo) ítem do teorem pode ser substituíd por tr H > 0 (tr H > 0). Se λ 1 = λ 2 = λ, então T = λi, e, portnto, positividde d função G depende somente do sinl de λ. Cso λ 1 λ 2, podemos tomr vetores unitários u 1,u 2 R 2 tis que Tu 1 = λ 1 u 1 e Tu 2 = λ 2 u 2. Como H é simétri, segue que u 1 e u 2 são ortogonis, e portnto, {u 1,u 2 é um bse ortonorml de R 2. Ddo u R 2, esrevendo u = x 1 u 1 + x 2 u 2, temos então G(u) = λ 1 x λ 2x 2 2. No so det H > 0, temos que λ 1,λ 2 têm o mesmo sinl, e portnto, segue imeditmente d expressão im que (0,0) é um ponto de máximo lol se λ 1 < 0 e mínimo lol se λ 1 > 0. Se det H < 0 então λ 1 e λ 2 têm sinis distintos, digmos λ 1 > 0 e λ 2 < 0, portnto, G dmite um mínimo em (0,0) qundo restrit à ret x 2 = 0 e um máximo em (0,0) qundo restrit à ret x 1 = 0. Se det H = 0 então λ 1 = 0 ou λ 2 = 0. Exemplos distintos dest situção são G(u) = x1 2 (mínimo) e G(u) = x2 2 (máximo); evidentemente, nd se pode firmr sobre nturez do ponto rítio nest ondição. 4 Máximos e mínimos em onjuntos omptos Como vimos nteriormente, nd grnte que um função definid em um berto dmit extremntes lois ou globis, porém, em diverss situções prátis, seri muito onveniente diionr pontos o domínio pr que função dmit extremntes. Por exemplo, função f (x, y) = x não dmite extremntes no domínio D = {(x, y) : 0 < x < 1, 0 < y < 1, ms se diionrmos s bords D, observmos que os pontos d form (0, y), 0 y 1, são mínimos globis e os pontos d form (1, y), 0 y 1, são máximos globis. Evidentemente, não se pode esperr muito no so em que f sej desontínu; por exemplo, f (x, y) = (x 2 + y 2 ) 1, f (0,0) = 0, definid no diso de entro (0,0) e rio 1 não dmite máximos lois. A função f (x, y) = (x 2 + y 2 ) 1 definid no domínio R 2 \ {(0,0) não dmite nem máximos nem mínimos lois, ms é ontínu. Assim, vemos que ontinuidde de f, limitção do domínio e inlusão ds bords no onjunto são ondições que, sozinhs, não bstm pr grntir existêni de extremntes pr f. Por isso, pr enontrr ondições que grntm existêni de extremntes, devemos brir mão de onsiderr pens funções definids em bertos e pssr onsiderr funções definids em domínios genérios de R 2. Fixemos lgums notções. Dd f : D R de lsse C 2 definid em um domínio D R 2 e (x 0, y 0 ) D, dizemos que (x 0, y 0 ) é um ponto de máximo lol (respetivmente, mínimo lol) pr f se existe um diso fehdo B D entrdo em (x 0, y 0 ) tl que f (x, y) f (x 0, y 0 ) (respetivmente, f (x, y) f (x 0, y 0 )) pr todo (x, y) B D. Se lgum ds desigulddes nteriores vler pr todo (x, y) D, substituímos o djetivo lol por globl. Os pontos de máximo ou mínimo lol (respetivmente, globl) são hmdos generimente de extremntes lois (respetivmente, extremntes globis). O teorem bixo estbelee um lsse de funções e domínios pr os quis podemos grntir, em gerl, existêni de extremntes. Teorem 10 (Weierstrss) Se D é um onjunto fehdo e limitdo e f : D R é ontínu então existem (x 0, y 0 ),(x 1, y 1 ) D tis que f (x 0, y 0 ) f (x, y) f (x 1, y 1 ) pr todo (x, y) D. Em prtiulr, (x 0, y 0 ) é um ponto de mínimo globl pr f e (x 1, y 1 ) é um ponto de máximo globl pr f. 6

7 O enunido e demonstrção do resultdo im são muito relevntes do ponto de vist do desenvolvimento oneitul do Cálulo e d Análise Mtemáti. Este resultdo foi enunido e provdo somente no séulo XIX pelo mtemátio lemão Krl Weierstrss e ilustr bem o método fmoso de ç o leão. Um onjunto fehdo e limitdo em R 2 é dito ompto. Um tipo de problem muito omum é o de determinr os extremntes lois/globis de um função de lsse C 2 em um diso fehdo ou em um retângulo fehdo. Pelo teorem de Weierstrss, sbemos que estes extremntes sempre existem, por isso, seprmos bus em dus etps: em um dels, prourmos os máximos/mínimos no interior do onjunto utilizndo o teorem (8) e n outr, estudmos função n fronteir do onjunto. A próxim seção fornee um método pr segund etp. 5 Exeríios Exeríio 1 Considere f : [,b] [,d] R ontínu e defin pr x [,b]. g (x) = f (x, y)d y, 1. Mostre que g é ontínu. Em prtiulr, podemos onsiderr g (x)dx = { f (x, y)d y dx. 2. Considere h(y) = f (x, y)dx; o mesmo rgumento usdo pr g prov que h é ontínu, e { portnto, tmbém podemos onsiderr h(y)d y = f (x, y)dx d y. 3. Vmos provr que s integris dos ítens (1) e (2) oinidem. Pr isto, onsidere φ(y) = { y f (x, t)dt dx, pr y [,d]. Mostre que φ é difereniável e φ (y) = f (x, y)dx. 4. Use o teorem fundmentl do álulo pr φ n form φ(d) = φ() + que { { f (x, y)d y dx = f (x, y)dx d y. φ (t)dt pr onluir 7

3. CÁLCULO INTEGRAL EM IR

3. CÁLCULO INTEGRAL EM IR 3 CÁLCULO INTEGRAL EM IR A importâni do álulo integrl em IR reside ns sus inúmers plições em vários domínios d engenhri, ms tmém em ísi, em teori ds proiliddes, em eonomi, em gestão 3 Prtição de um intervlo

Leia mais

Propriedades das Linguagens Regulares

Propriedades das Linguagens Regulares Cpítulo 5 Proprieddes ds Lingugens Regulres Considerndo um lfeto, já vimos que podemos rterizr lsse ds lingugens regulres sore esse lfeto omo o onjunto ds lingugens que podem ser desrits por expressões

Leia mais

Matemática Régis Cortes FUNÇÃO DO 2 0 GRAU

Matemática Régis Cortes FUNÇÃO DO 2 0 GRAU FUNÇÃO DO 2 0 GRAU 1 Fórmul de Bháskr: x 2 x 2 4 2 Utilizndo fórmul de Bháskr, vmos resolver lguns exeríios: 1) 3x²-7x+2=0 =3, =-7 e =2 2 4 49 4.3.2 49 24 25 Sustituindo n fórmul: x 2 7 25 2.3 7 5 7 5

Leia mais

2.4 Integração de funções complexas e espaço

2.4 Integração de funções complexas e espaço 2.4 Integrção de funções complexs e espço L 1 (µ) Sej µ um medid no espço mensurável (, F). A teori de integrção pr funções complexs é um generlizção imedit d teori de integrção de funções não negtivs.

Leia mais

Integrais Impróprios

Integrais Impróprios Integris Impróprios Extendem noção de integrl intervlos não limitdos e/ou funções não limitds Os integris impróprios podem ser dos seguintes tipos: integris impróprios de 1 espéie v qundo os limites de

Leia mais

Bhaskara e sua turma Cícero Thiago B. Magalh~aes

Bhaskara e sua turma Cícero Thiago B. Magalh~aes 1 Equções de Segundo Gru Bhskr e su turm Cícero Thigo B Mglh~es Um equção do segundo gru é um equção do tipo x + bx + c = 0, em que, b e c são números reis ddos, com 0 Dd um equção do segundo gru como

Leia mais

Introdução ao estudo de equações diferenciais

Introdução ao estudo de equações diferenciais MTDI I - 2007/08 - Introdução o estudo de equções diferenciis 63 Introdução o estudo de equções diferenciis Existe um grnde vriedde de situções ns quis se desej determinr um quntidde vriável prtir de um

Leia mais

INTEGRAL DEFINIDO. O conceito de integral definido está relacionado com um problema geométrico: o cálculo da área de uma figura plana.

INTEGRAL DEFINIDO. O conceito de integral definido está relacionado com um problema geométrico: o cálculo da área de uma figura plana. INTEGRAL DEFINIDO O oneito de integrl definido está reliondo om um prolem geométrio: o álulo d áre de um figur pln. Vmos omeçr por determinr áre de um figur delimitd por dus rets vertiis, o semi-eio positivo

Leia mais

MTDI I /08 - Integral de nido 55. Integral de nido

MTDI I /08 - Integral de nido 55. Integral de nido MTDI I - 7/8 - Integrl de nido 55 Integrl de nido Sej f um função rel de vriável rel de nid e contínu num intervlo rel I [; b] e tl que f (x) ; 8x [; b]: Se dividirmos [; b] em n intervlos iguis, mplitude

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CCEN DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA EXAME DE QUALIFICAÇÃO PARA O MESTRADO EM MATEMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CCEN DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA EXAME DE QUALIFICAÇÃO PARA O MESTRADO EM MATEMÁTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CCEN DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA EXAME DE QUALIFICAÇÃO PARA O MESTRADO EM MATEMÁTICA PRIMEIRO SEMESTRE DE 2015 13 de Fevereiro de 2015 Prte I Álgebr Liner 1 Questão: Sejm

Leia mais

(x, y) dy. (x, y) dy =

(x, y) dy. (x, y) dy = Seção 7 Função Gm A expressão n! = 1 3... n (1 está definid pens pr vlores inteiros positivos de n. Um primeir extensão é feit dizendo que! = 1. Ms queremos estender noção de ftoril inclusive pr vlores

Leia mais

3. LOGARITMO. SISTEMA DE LOGARITMO

3. LOGARITMO. SISTEMA DE LOGARITMO 0. LOGARITMO. SISTEMA DE LOGARITMO.. LOGARITMO ritmo. Agor que já "semos" o que é, podemos formlizr definição de Definição Sejm e números reis positivos, om. Chm-se ritmo de n se, o epoente que stisfz

Leia mais

Máximos e Mínimos Locais

Máximos e Mínimos Locais INSTITUTO DE MATEMÁTICA DA UFBA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MAT AO CÁLCULO A - Pro : Grç Luzi Domiguez Sntos ESTUDO DA VARIAÇÃO DAS FUNÇÕES Máimos e Mínimos Lois Deinição: Dd um unção, sej D i possui um

Leia mais

RESPOSTAS DA LISTA 2 - Números reais: propriedades algébricas e de ordem

RESPOSTAS DA LISTA 2 - Números reais: propriedades algébricas e de ordem List de Mtemáti Bási 009- (RESPOSTAS) 4 RESPOSTAS DA LISTA - Números reis: proprieddes lgéris e de ordem Pr filitr onsult, repetimos qui os xioms e s proprieddes lgéris e de ordem listds em ul. À medid

Leia mais

FÓRMULA DE TAYLOR USP MAT

FÓRMULA DE TAYLOR USP MAT FÓRMULA DE TAYLOR USP MAT 5 SEVERINO TOSCANO DO REGO MELO. Polinômios de Tylor A ret tngente o gráfico de um função f derivável em um ponto define função de primeiro gru que melhor proxim função em pontos

Leia mais

Comprimento de arco. Universidade de Brasília Departamento de Matemática

Comprimento de arco. Universidade de Brasília Departamento de Matemática Universidde de Brsíli Deprtmento de Mtemátic Cálculo Comprimento de rco Considerefunçãof(x) = (2/3) x 3 definidnointervlo[,],cujográficoestáilustrdo bixo. Neste texto vmos desenvolver um técnic pr clculr

Leia mais

Interpretação Geométrica. Área de um figura plana

Interpretação Geométrica. Área de um figura plana Integrl Definid Interpretção Geométric Áre de um figur pln Interpretção Geométric Áre de um figur pln Sej f(x) contínu e não negtiv em um intervlo [,]. Vmos clculr áre d região S. Interpretção Geométric

Leia mais

equação paramêtrica/vetorial da curva: a lei γ(t) =... Dizemos que a curva é fechada se I = [a, b] e γ(a) = γ(b).

equação paramêtrica/vetorial da curva: a lei γ(t) =... Dizemos que a curva é fechada se I = [a, b] e γ(a) = γ(b). 1 Lembrete: curvs Definição Chmmos Curv em R n : um função contínu : I R n onde I R é intervlo. (link desenho curvs) Definimos: Trço d curv: imgem equção prmêtric/vetoril d curv: lei (t) =... Dizemos que

Leia mais

Quadratura por interpolação Fórmulas de Newton-Cotes Quadratura Gaussiana. Integração Numérica. Leonardo F. Guidi DMPA IM UFRGS.

Quadratura por interpolação Fórmulas de Newton-Cotes Quadratura Gaussiana. Integração Numérica. Leonardo F. Guidi DMPA IM UFRGS. Qudrtur por interpolção DMPA IM UFRGS Cálculo Numérico Índice Qudrtur por interpolção 1 Qudrtur por interpolção 2 Qudrturs simples Qudrturs composts 3 Qudrtur por interpolção Qudrtur por interpolção O

Leia mais

Área entre curvas e a Integral definida

Área entre curvas e a Integral definida Universidde de Brsíli Deprtmento de Mtemátic Cálculo Áre entre curvs e Integrl definid Sej S região do plno delimitd pels curvs y = f(x) e y = g(x) e s rets verticis x = e x = b, onde f e g são funções

Leia mais

Os números racionais. Capítulo 3

Os números racionais. Capítulo 3 Cpítulo 3 Os números rcionis De modo informl, dizemos que o conjunto Q dos números rcionis é composto pels frções crids prtir de inteiros, desde que o denomindor não sej zero. Assim como fizemos nteriormente,

Leia mais

CÁLCULO I. Apresentar a técnica de integração por substituição; Utilizar técnicas apresentadas no cálculo integral.

CÁLCULO I. Apresentar a técnica de integração por substituição; Utilizar técnicas apresentadas no cálculo integral. CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeid Auls n o 8: Técnics de Integrção I - Método d Substituição Objetivos d Aul Apresentr técnic de integrção por substituição; Utilizr técnics presentds

Leia mais

Aula 29 Aplicações de integrais Áreas e comprimentos

Aula 29 Aplicações de integrais Áreas e comprimentos Aplicções de integris Áres e comprimentos MÓDULO - AULA 9 Aul 9 Aplicções de integris Áres e comprimentos Objetivo Conhecer s plicções de integris no cálculo d áre de um superfície de revolução e do comprimento

Leia mais

Ângulo completo (360 ) Agora, tente responder: que ângulos são iguais quando os palitos estão na posição da figura abaixo?

Ângulo completo (360 ) Agora, tente responder: que ângulos são iguais quando os palitos estão na posição da figura abaixo? N Aul 30, você já viu que dus rets concorrentes formm qutro ângulos. Você tmbém viu que, qundo os qutro ângulos são iguis, s rets são perpendiculres e cd ângulo é um ângulo reto, ou sej, mede 90 (90 grus),

Leia mais

4. Teorema de Green. F d r = A. dydx. (1) Pelas razões acima referidas, a prova deste teorema para o caso geral está longe

4. Teorema de Green. F d r = A. dydx. (1) Pelas razões acima referidas, a prova deste teorema para o caso geral está longe 4 Teorem de Green Sej U um berto de R 2 e r : [, b] U um cminho seccionlmente, fechdo e simples, isto é, r não se uto-intersect, excepto ns extremiddes Sej região interior r([, b]) prte d dificuldde n

Leia mais

VETORES. Problemas Resolvidos

VETORES. Problemas Resolvidos Prolems Resolvidos VETORES Atenção Lei o ssunto no livro-teto e ns nots de ul e reproduz os prolems resolvidos qui. Outros são deidos pr v. treinr PROBLEMA 1 Dois vetores, ujos módulos são de 6e9uniddes

Leia mais

Dados dois conjuntos A e B, uma função de A em B é uma correspondência que a cada elemento de A faz corresponder um e um só elemento de B.

Dados dois conjuntos A e B, uma função de A em B é uma correspondência que a cada elemento de A faz corresponder um e um só elemento de B. TEMA IV Funções eis de Vriável el 1. evisões Ddos dois onjuntos A e B, um unção de A em B é um orrespondêni que d elemento de A z orresponder um e um só elemento de B. Dus unções e são iuis se e somente

Leia mais

Introdução à Integral Definida. Aula 04 Matemática II Agronomia Prof. Danilene Donin Berticelli

Introdução à Integral Definida. Aula 04 Matemática II Agronomia Prof. Danilene Donin Berticelli Introdução à Integrl Definid Aul 04 Mtemátic II Agronomi Prof. Dnilene Donin Berticelli Áre Desde os tempos mis ntigos os mtemáticos se preocupm com o prolem de determinr áre de um figur pln. O procedimento

Leia mais

Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa

Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa Integrção Numéric Diogo Pinheiro Fernndes Pedros Universidde Federl do Rio Grnde do Norte Centro de Tecnologi Deprtmento de Engenhri de Computção e Automção http://www.dc.ufrn.br/ 1 Introdução O conceito

Leia mais

dx f(x) dx p(x). dx p(x) + dx f (n) n! i=1 f(x i) l i (x) ), a aproximação seria então dada por f(x i ) l i (x) = i=1 i=1 C i f(x i ), i=1 C i =

dx f(x) dx p(x). dx p(x) + dx f (n) n! i=1 f(x i) l i (x) ), a aproximação seria então dada por f(x i ) l i (x) = i=1 i=1 C i f(x i ), i=1 C i = Cpítulo 7 Integrção numéric 71 Qudrtur por interpolção O método de qudrtur por interpolção consiste em utilizr um polinômio interpolnte p(x) pr proximr o integrndo f(x) no domínio de integrção [, b] Dess

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Vetores e Álgebra Linear Prof a : Msc. Merhy Heli Rodrigues Determinantes

Universidade Federal de Pelotas Vetores e Álgebra Linear Prof a : Msc. Merhy Heli Rodrigues Determinantes Universidde Federl de Pelots Vetores e Álgebr Liner Prof : Msc. Merhy Heli Rodrigues Determinntes Determinntes Definição: Determinnte é um número ssocido um mtriz qudrd.. Determinnte de primeir ordem Dd

Leia mais

Objetivo. Integrais de funções vetoriais. Conhecer a integral de funções vetoriais; Aprender a calcular comprimentos de curvas parametrizadas;

Objetivo. Integrais de funções vetoriais. Conhecer a integral de funções vetoriais; Aprender a calcular comprimentos de curvas parametrizadas; Funções vetoriis Integris MÓDULO 3 - AULA 35 Aul 35 Funções vetoriis Integris Objetivo Conhecer integrl de funções vetoriis; Aprender clculr comprimentos de curvs prmetrizds; Aprender clculr áres de regiões

Leia mais

Material envolvendo estudo de matrizes e determinantes

Material envolvendo estudo de matrizes e determinantes E. E. E. M. ÁREA DE CONHECIMENTO DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS PROFESSORA ALEXANDRA MARIA º TRIMESTRE/ SÉRIE º ANO NOME: Nº TURMA: Mteril envolvendo estudo de mtrizes e determinntes INSTRUÇÕES:. Este

Leia mais

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x? Cálculo II Prof. Adrin Cherri 1 INTEGRAIS DEFINIDAS O Prolem d Áre Como determinr áre d região S que está so curv y = f(x) e limitd pels rets verticis x =, x = e pelo eixo x? Um idei é proximrmos região

Leia mais

3. Cálculo integral em IR 3.1. Integral Indefinido 3.1.1. Definição, Propriedades e Exemplos

3. Cálculo integral em IR 3.1. Integral Indefinido 3.1.1. Definição, Propriedades e Exemplos 3. Cálculo integrl em IR 3.. Integrl Indefinido 3... Definição, Proprieddes e Exemplos A noção de integrl indefinido prece ssocid à de derivd de um função como se pode verificr prtir d su definição: Definição

Leia mais

1 ÁLGEBRA MATRICIAL 1.1 TIPOS ESPECIAIS DE MATRIZES. Teorema. Sejam A uma matriz k x m e B uma matriz m x n. Então (AB) T = B T A T

1 ÁLGEBRA MATRICIAL 1.1 TIPOS ESPECIAIS DE MATRIZES. Teorema. Sejam A uma matriz k x m e B uma matriz m x n. Então (AB) T = B T A T ÁLGEBRA MATRICIAL Teorem Sejm A um mtriz k x m e B um mtriz m x n Então (AB) T = B T A T Demonstrção Pr isso precismos d definição de mtriz trnspost Definição Mtriz trnspost (AB) T = (AB) ji i j = A jh

Leia mais

MATRIZES, DETERMINANTES E SISTEMAS LINEARES PROF. JORGE WILSON

MATRIZES, DETERMINANTES E SISTEMAS LINEARES PROF. JORGE WILSON MATRIZES, DETERMINANTES E SISTEMAS LINEARES PROF. JORGE WILSON PROFJWPS@GMAIL.COM MATRIZES Definição e Notção... 11 21 m1 12... 22 m2............ 1n.. 2n. mn Chmmos de Mtriz todo conjunto de vlores, dispostos

Leia mais

Aula 09 Equações de Estado (parte II)

Aula 09 Equações de Estado (parte II) Aul 9 Equções de Estdo (prte II) Recpitulndo (d prte I): s equções de estdo têm form (sistems de ordem n ) = A + B u y = C + D u onde: A é um mtriz n n B é um mtriz n p C é um mtriz q n D é um mtriz q

Leia mais

SÉRIES DE FOURIER. 1. Uma série trigonométrica e sua sequência das somas parciais (S N ) N são dadas por

SÉRIES DE FOURIER. 1. Uma série trigonométrica e sua sequência das somas parciais (S N ) N são dadas por SÉRIES DE FOURIER 1. Um série trigonométric e su sequênci ds soms prciis (S N ) N são dds por (1) c n e inx, n Z, c n C, x R ; S N = n= c n e inx. Tl série converge em x R se (S N (x)) N converge e, o

Leia mais

C Sistema destinado à preparação para Concursos Públicos e Aprimoramento Profissional via INTERNET RACIOCÍNIO LÓGICO

C Sistema destinado à preparação para Concursos Públicos e Aprimoramento Profissional via INTERNET  RACIOCÍNIO LÓGICO Pr Ordendo RACIOCÍNIO LÓGICO AULA 06 RELAÇÕES E FUNÇÕES O pr ordendo represent um ponto do sistem de eixos rtesinos. Este sistem é omposto por um pr de rets perpendiulres. A ret horizontl é hmd de eixo

Leia mais

x = x 2 x 1 O acréscimo x é também chamado de diferencial de x e denotado por dx, isto é, dx = x.

x = x 2 x 1 O acréscimo x é também chamado de diferencial de x e denotado por dx, isto é, dx = x. Universidde Federl Fluminense Mtemátic II Professor Mri Emili Neves Crdoso Cpítulo Integrl. Diferenciis dy Anteriormente, foi considerdo um símolo pr derivd de y em relção à, ms em lguns prolems é útil

Leia mais

Integral imprópria em R n (n = 1, 2, 3)

Integral imprópria em R n (n = 1, 2, 3) Universidde Federl do Rio de Jneiro Instituto de Mtemátic Deprtmento de Métodos Mtemáticos Integrl Imprópri Integrl imprópri em R n (n =,, 3) Autores: Angel Cássi Bizutti e Ivo Fernndez Lopez Introdução

Leia mais

Matemática. Resolução das atividades complementares. M24 Equações Polinomiais. 1 (PUC-SP) No universo C, a equação

Matemática. Resolução das atividades complementares. M24 Equações Polinomiais. 1 (PUC-SP) No universo C, a equação Resolução ds tividdes complementres Mtemátic M Equções Polinomiis p. 86 (PUC-SP) No universo C, equção 0 0 0 dmite: ) três rízes rcionis c) dus rízes irrcionis e) um únic riz positiv b) dus rízes não reis

Leia mais

Teorema 1 (critério AAA de semelhança de triângulos) Se os ângulos de um triângulo forem respectivamente congruentes aos ângulos correspondentes

Teorema 1 (critério AAA de semelhança de triângulos) Se os ângulos de um triângulo forem respectivamente congruentes aos ângulos correspondentes SÉTIM LIST DE EXERÍIOS Fundmentos d Mtemáti II MTEMÁTI DET UES Humerto José ortolossi http://www.ues.r/relos/ Semelhnç de triângulos Dizemos que o triângulo é semelhnte o triângulo XY Z e esrevemos XY

Leia mais

Capítulo IV. Funções Contínuas. 4.1 Noção de Continuidade

Capítulo IV. Funções Contínuas. 4.1 Noção de Continuidade Cpítulo IV Funções Contínus 4 Noção de Continuidde Um idei muito básic de função contínu é de que o seu gráfico pode ser trçdo sem levntr o lápis do ppel; se houver necessidde de interromper o trço do

Leia mais

1 Assinale a alternativa verdadeira: a) < <

1 Assinale a alternativa verdadeira: a) < < MATEMÁTICA Assinle lterntiv verddeir: ) 6 < 7 6 < 6 b) 7 6 < 6 < 6 c) 7 6 < 6 < 6 d) 6 < 6 < 7 6 e) 6 < 7 6 < 6 Pr * {} temos: ) *, * + e + * + ) + > + + > ) Ds equções (I) e (II) result 7 6 < ( 6 )

Leia mais

Resumo com exercícios resolvidos do assunto: Aplicações da Integral

Resumo com exercícios resolvidos do assunto: Aplicações da Integral www.engenhrifcil.weely.com Resumo com exercícios resolvidos do ssunto: Aplicções d Integrl (I) (II) (III) Áre Volume de sólidos de Revolução Comprimento de Arco (I) Áre Dd um função positiv f(x), áre A

Leia mais

Matemática Básica II - Trigonometria Nota 02 - Trigonometria no Triângulo

Matemática Básica II - Trigonometria Nota 02 - Trigonometria no Triângulo Mtemátic ásic II - Trigonometri Not 0 - Trigonometri no Triângulo Retângulo Márcio Nscimento d Silv Universidde Estdul Vle do crú - UV urso de Licencitur em Mtemátic mrcio@mtemticuv.org 18 de mrço de 014

Leia mais

Aula 10 Estabilidade

Aula 10 Estabilidade Aul 0 Estbilidde input S output O sistem é estável se respost à entrd impulso 0 qundo t Ou sej, se síd do sistem stisfz lim y(t) t = 0 qundo entrd r(t) = impulso input S output Equivlentemente, pode ser

Leia mais

Matemática /09 - Integral de nido 68. Integral de nido

Matemática /09 - Integral de nido 68. Integral de nido Mtemátic - 8/9 - Integrl de nido 68 Introdução Integrl de nido Sej f um função rel de vriável rel de nid e contínu num intervlo rel I = [; b] e tl que f () ; 8 [; b]: Se dividirmos [; b] em n intervlos

Leia mais

NOTA DE AULA. Tópicos em Matemática

NOTA DE AULA. Tópicos em Matemática Universidde Tecnológic Federl do Prná Cmpus Curitib Prof. Lucine Deprtmento Acdêmico de Mtemátic NOTA DE AULA Tópicos em Mtemátic Fonte: http://eclculo.if.usp.br/ 1. CONJUNTOS NUMÉRICOS: 1.1 Números Nturis

Leia mais

META: Introduzir o conceito de integração de funções de variáveis complexas.

META: Introduzir o conceito de integração de funções de variáveis complexas. Integrção omplex AULA 7 META: Introduzir o conceito de integrção de funções de vriáveis complexs. OBJETIVOS: Ao fim d ul os lunos deverão ser cpzes de: Definir integrl de um função complex. lculr integrl

Leia mais

AULA 1. 1 NÚMEROS E OPERAÇÕES 1.1 Linguagem Matemática

AULA 1. 1 NÚMEROS E OPERAÇÕES 1.1 Linguagem Matemática 1 NÚMEROS E OPERAÇÕES 1.1 Lingugem Mtemátic AULA 1 1 1.2 Conjuntos Numéricos Chm-se conjunto o grupmento num todo de objetos, bem definidos e discerníveis, de noss percepção ou de nosso entendimento, chmdos

Leia mais

Recordando produtos notáveis

Recordando produtos notáveis Recordndo produtos notáveis A UUL AL A Desde ul 3 estmos usndo letrs pr representr números desconhecidos. Hoje você sbe, por exemplo, que solução d equção 2x + 3 = 19 é x = 8, ou sej, o número 8 é o único

Leia mais

EQUAÇÃO DO 2 GRAU. Seu primeiro passo para a resolução de uma equação do 2 grau é saber identificar os valores de a,b e c.

EQUAÇÃO DO 2 GRAU. Seu primeiro passo para a resolução de uma equação do 2 grau é saber identificar os valores de a,b e c. EQUAÇÃO DO GRAU Você já estudou em série nterior s equções do 1 gru, o gru de um equção é ddo pelo mior expoente d vriável, vej lguns exemplos: x + = 3 equção do 1 gru já que o expoente do x é 1 5x 8 =

Leia mais

G.W. Leibniz ( ) I. Newton ( )

G.W. Leibniz ( ) I. Newton ( ) MAT 26 Cálculo diferencil e integrl 2 2 semestre de 25 Bchreldo em Mtemátic e Mtemátic Aplicd Docente: Prof. Dr. Pierluigi Benevieri Resumo ds uls e exercícios sugeridos - Atulizdo 27..25. Segund-feir,

Leia mais

IME MATEMÁTICA. Questão 01. Calcule o número natural n que torna o determinante abaixo igual a 5. Resolução:

IME MATEMÁTICA. Questão 01. Calcule o número natural n que torna o determinante abaixo igual a 5. Resolução: IME MATEMÁTICA A mtemátic é o lfbeto com que Deus escreveu o mundo Glileu Glilei Questão Clcule o número nturl n que torn o determinnte bixo igul 5. log (n ) log (n + ) log (n ) log (n ) Adicionndo s três

Leia mais

Integrais Imprópias Aula 35

Integrais Imprópias Aula 35 Frções Prciis - Continução e Integris Imprópis Aul 35 Alexndre Nolsco de Crvlho Universidde de São Pulo São Crlos SP, Brzil 05 de Junho de 203 Primeiro Semestre de 203 Turm 20304 - Engenhri de Computção

Leia mais

AULA: Superfícies Quádricas

AULA: Superfícies Quádricas AULA: Superfíies Quádris Definição : Um equção gerl do gru em três vriáveis é um equção do tipo: A B C D E F G H I J (I), om pelo menos um ds onstntes A, B, C, D, E ou F é diferente de ero. Definição :

Leia mais

1. Conceito de logaritmo

1. Conceito de logaritmo UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA Logritmos Prof.: Rogério

Leia mais

Apoio à Decisão. Aula 3. Aula 3. Mônica Barros, D.Sc.

Apoio à Decisão. Aula 3. Aula 3. Mônica Barros, D.Sc. Aul Métodos Esttísticos sticos de Apoio à Decisão Aul Mônic Brros, D.Sc. Vriáveis Aletóris Contínus e Discrets Função de Probbilidde Função Densidde Função de Distribuição Momentos de um vriável letóri

Leia mais

Matemática B Superintensivo

Matemática B Superintensivo GRITO Mtemátic Superintensivo Eercícios 0) 4 m M, m 0 m N tg 0 = b = b = b = = cos 0 = 4 = = 4. =.,7 =,4 MN =, +,4 + MN =,9 m tg 60 = = =.. = h = + = 0 m 04) 0) D O vlor de n figur bio é: (Errt) 4 sen

Leia mais

2 Patamar de Carga de Energia

2 Patamar de Carga de Energia 2 Ptmr de Crg de Energi 2.1 Definição Um série de rg de energi normlmente enontr-se em um bse temporl, ou sej, d unidde dess bse tem-se um informção d série. Considerndo um bse horári ou semi-horári, d

Leia mais

As fórmulas aditivas e as leis do seno e do cosseno

As fórmulas aditivas e as leis do seno e do cosseno ul 3 s fórmuls ditivs e s leis do MÓDULO 2 - UL 3 utor: elso ost seno e do cosseno Objetivos 1) ompreender importânci d lei do seno e do cosseno pr o cálculo d distânci entre dois pontos sem necessidde

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Ministério da Educação

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Ministério da Educação SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Ministério d Educção Universidde Federl do Rio Grnde Universidde Abert do Brsil Administrção Bchreldo Mtemátic pr Ciêncis Sociis Aplicds I Rodrigo Brbos Sores . Mtrizes:.. Introdução:

Leia mais

16.4. Cálculo Vetorial. Teorema de Green

16.4. Cálculo Vetorial. Teorema de Green ÁLULO VETORIAL álculo Vetoril pítulo 6 6.4 Teorem de Green Nest seção, prenderemos sore: O Teorem de Green pr váris regiões e su plicção no cálculo de integris de linh. INTROUÇÃO O Teorem de Green fornece

Leia mais

8 AULA. Funções com Valores Vetoriais LIVRO. META Estudar funções de uma variável real a valores em R 3

8 AULA. Funções com Valores Vetoriais LIVRO. META Estudar funções de uma variável real a valores em R 3 1 LIVRO Funções com Vlores Vetoriis 8 AULA META Estudr funções de um vriável rel vlores em R 3 OBJETIVOS Estudr movimentos de prtículs no espço. PRÉ-REQUISITOS Ter compreendido os conceitos de funções

Leia mais

EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES POLINOMIAIS

EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES POLINOMIAIS EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES POLINOMIAIS Um dos grndes problems de mtemátic n ntiguidde er resolução de equções polinomiis. Encontrr um fórmul ou um método pr resolver tis equções er um grnde desfio. E ind hoje

Leia mais

5) Para b = temos: 2. Seja M uma matriz real 2 x 2. Defina uma função f na qual cada elemento da matriz se desloca para a posição. e as matrizes são:

5) Para b = temos: 2. Seja M uma matriz real 2 x 2. Defina uma função f na qual cada elemento da matriz se desloca para a posição. e as matrizes são: MATEMÁTIA Sej M um mtriz rel x. Defin um função f n qul cd elemento d mtriz se desloc pr posição b seguinte no sentido horário, ou sej, se M =, c d c implic que f (M) =. Encontre tods s mtrizes d b simétrics

Leia mais

INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL E INTEGRAÇÃO NUMÉRICA. Equipe de Cálculo Numérico do MAP/IME/USP

INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL E INTEGRAÇÃO NUMÉRICA. Equipe de Cálculo Numérico do MAP/IME/USP INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL E INTEGRAÇÃO NUMÉRICA Equipe de Cálculo Numérico do MAP/IME/USP Nests nots desenvolveremos teori d prte finl do curso, escolendo lguns cminos lterntivos à referênci principl, que

Leia mais

Congruências de grau 2 e reciprocidade quadrática. Seja p > 2 um número primo e a,b,c Z com a não divisívelpor p. Resolver

Congruências de grau 2 e reciprocidade quadrática. Seja p > 2 um número primo e a,b,c Z com a não divisívelpor p. Resolver Polos Olímicos de Treinmento Curso de Teori dos Números - Nível 3 Crlos Gustvo Moreir Aul 9 Congruêncis de gru e recirocidde qudrátic 1 Congruêncis de Gru Sej > um número rimo e,b,c Z com não divisívelor.

Leia mais

Lic. Ciências da Computação 2009/10 Exercícios de Teoria das Linguagens Universidade do Minho Folha 6. δ

Lic. Ciências da Computação 2009/10 Exercícios de Teoria das Linguagens Universidade do Minho Folha 6. δ Li. Ciênis d Computção 2009/10 Exeríios de Teori ds Lingugens Universidde do Minho Folh 6 2. Autómtos finitos 2.1 Considere o utómto A = (Q,A,δ,i,F) onde Q = {1,2,,4}, A = {,}, i = 1, F = {4} e função

Leia mais

Cálculo I (2015/1) IM UFRJ Lista 5: Integral Prof. Milton Lopes e Prof. Marco Cabral Versão Exercícios de Integral

Cálculo I (2015/1) IM UFRJ Lista 5: Integral Prof. Milton Lopes e Prof. Marco Cabral Versão Exercícios de Integral Eercícios de Integrl Eercícios de Fição Cálculo I (5/) IM UFRJ List 5: Integrl Prof Milton Lopes e Prof Mrco Cbrl Versão 55 Fi : Determine se é Verddeiro (provndo rmtiv) ou Flso (dndo contreemplo): b ()

Leia mais

Relembremos que o processo utilizado na definição das três integrais já vistas consistiu em:

Relembremos que o processo utilizado na definição das três integrais já vistas consistiu em: Universidde Slvdor UNIFAS ursos de Engenhri álculo IV Prof: Il Reouçs Freire álculo Vetoril Texto 4: Integris de Linh Até gor considermos três tipos de integris em coordends retngulres: s integris simples,

Leia mais

Objetivo A = 2. A razão desse sucesso consiste em usar somas de Riemann, que determinam

Objetivo A = 2. A razão desse sucesso consiste em usar somas de Riemann, que determinam Aplicções de integris Volumes Aul 28 Aplicções de integris Volumes Objetivo Conhecer s plicções de integris no cálculo de diversos tipos de volumes de sólidos, especificmente os chmdos método ds seções

Leia mais

Teorema de Green no Plano

Teorema de Green no Plano Instituto Superior Técnico eprtmento de Mtemátic Secção de Álgebr e Análise Prof. Gbriel Pires Teorem de Green no Plno O teorem de Green permite relcionr o integrl de linh o longo de um curv fechd com

Leia mais

Objetivo. Conhecer a técnica de integração chamada substituição trigonométrica. e pelo eixo Ox. f(x) dx = A.

Objetivo. Conhecer a técnica de integração chamada substituição trigonométrica. e pelo eixo Ox. f(x) dx = A. MÓDULO - AULA Aul Técnics de Integrção Substituição Trigonométric Objetivo Conhecer técnic de integrção chmd substituição trigonométric. Introdução Você prendeu, no Cálculo I, que integrl de um função

Leia mais

Função Modular. x, se x < 0. x, se x 0

Função Modular. x, se x < 0. x, se x 0 Módulo de um Número Rel Ddo um número rel, o módulo de é definido por:, se 0 = `, se < 0 Observção: O módulo de um número rel nunc é negtivo. Eemplo : = Eemplo : 0 = ( 0) = 0 Eemplo : 0 = 0 Geometricmente,

Leia mais

MINICURSO: O PROBLEMA DE STURM-LIOUVILLE

MINICURSO: O PROBLEMA DE STURM-LIOUVILLE II Colóquio de Mtemátic d Região Sul Universidde Estdul de Londrin 24 28 de bril, 212 MINICURSO: O PROBLEMA DE STURM-LIOUVILLE Albo Crlos Cvlheiro Deprtmento de Mtemátic Universidde Estdul de Londrin 212

Leia mais

xy 1 + x 2 y + x 1 y 2 x 2 y 1 x 1 y xy 2 = 0 (y 1 y 2 ) x + (x 2 x 1 ) y + (x 1 y 2 x 2 y 1 ) = 0

xy 1 + x 2 y + x 1 y 2 x 2 y 1 x 1 y xy 2 = 0 (y 1 y 2 ) x + (x 2 x 1 ) y + (x 1 y 2 x 2 y 1 ) = 0 EQUAÇÃO DA RETA NO PLANO 1 Equção d ret Denominmos equção de um ret no R 2 tod equção ns incógnits x e y que é stisfeit pelos pontos P (x, y) que pertencem à ret e só por eles. 1.1 Alinhmento de três pontos

Leia mais

3.1 Integral Tripla em um bloco retangular e o Teorema de Fubini

3.1 Integral Tripla em um bloco retangular e o Teorema de Fubini Objetivos 3. Os objetivos dest Aul são: introduzir o conceito de integrl tril; enuncir o Teorem de Fubini que, nlogmente o cso d Integrl ul, ermite clculr integrl tril or meio d integrl reetid; utilizr

Leia mais

2.1. Integrais Duplos (definição de integral duplo)

2.1. Integrais Duplos (definição de integral duplo) Análise Mtemáti II- no letivo 6/7.. Integris uplos (efinição e integrl uplo) Pr melhor ompreener efinição e integrl uplo vmos omeçr por olor o seguinte esfio: Tene eterminr o volume o sólio que está im

Leia mais

GABARITO. Matemática D 16) D. 12z = 8z + 8y + 8z 4z = 2x + 2y z = 2z+ 2y z = 2x x z = = 1 2 = ) C

GABARITO. Matemática D 16) D. 12z = 8z + 8y + 8z 4z = 2x + 2y z = 2z+ 2y z = 2x x z = = 1 2 = ) C GRITO temátic tensivo V. ercícios 0) ) 40 b) 0) 0) ) elo Teorem de Tles, temos: 8 40 5 b) elo Teorem de Tles, temos: 4 7 prtir do Teorem de Tles, temos: 4 0 48 0 4,8 48, 48 6 : 9 6, + 4,8 + 9,8 prtir do

Leia mais

NOTAS DE AULA CURVAS PARAMETRIZADAS. Cláudio Martins Mendes

NOTAS DE AULA CURVAS PARAMETRIZADAS. Cláudio Martins Mendes NOTAS DE AULA CURVAS PARAMETRIZADAS Cláudio Mrtins Mendes Segundo Semestre de 2005 Sumário 1 Funções com Vlores Vetoriis 2 1.1 Definições - Proprieddes.............................. 2 1.2 Movimentos no

Leia mais

Dessa forma o eixo ox é uma assíntota da função exponencial e assim valores de y < 0 não se relacionam com nenhum x do domínio, portanto Im = R +.

Dessa forma o eixo ox é uma assíntota da função exponencial e assim valores de y < 0 não se relacionam com nenhum x do domínio, portanto Im = R +. 6 4. Função Eponencil É todo função que pode ser escrit n form: f: R R + = Em que é um número rel tl que 0

Leia mais

A Lei das Malhas na Presença de Campos Magnéticos.

A Lei das Malhas na Presença de Campos Magnéticos. A Lei ds Mlhs n Presenç de mpos Mgnéticos. ) Revisão d lei de Ohm, de forç eletromotriz e de cpcitores Num condutor ôhmico n presenç de um cmpo elétrico e sem outrs forçs tundo sore os portdores de crg

Leia mais

Definição 1. (Volume do Cilindro) O volume V de um um cilindro reto é dado pelo produto: V = area da base altura.

Definição 1. (Volume do Cilindro) O volume V de um um cilindro reto é dado pelo produto: V = area da base altura. Cálculo I Aul 2 - Cálculo de Volumes Dt: 29/6/25 Objetivos d Aul: Clculr volumes de sólidos por seções trnsversis Plvrs-chves: Seções Trnsversis - Volumes Volume de um Cilindro Nosso objetivo nest unidde

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande FURG. Instituto de Matemática, Estatística e Física IMEF Edital 15 - CAPES DETERMINANTES

Universidade Federal do Rio Grande FURG. Instituto de Matemática, Estatística e Física IMEF Edital 15 - CAPES DETERMINANTES Universidde Federl do Rio Grnde FURG Instituto de Mtemátic, Esttístic e Físic IMEF Editl - APES DETERMINANTES Prof Antônio Murício Medeiros Alves Profª Denise Mri Vrell Mrtinez Mtemátic Básic pr iêncis

Leia mais

Matemática III - LEC202

Matemática III - LEC202 Mtemátic III - LEC202 Séries numérics e integrção Texto de poio às uls volume I Sofi Cstro Gothen Fculdde de Economi do Porto Setembro de 2004 ... we sy thnks to you students... You re the posterity we

Leia mais

II Números reais: inteiros, racionais e irracionais 26

II Números reais: inteiros, racionais e irracionais 26 UFF/GMA - Mtemáti Bási - Prte II - Números reis Nots de ul - Mrlene - 2009-25 Sumário II Números reis: inteiros, rionis e irrionis 26 2 Operções, ioms e proprieddes dos reis 26 2. As operções Som e Produto

Leia mais

Colegio Naval ) O algoritmo acima foi utilizado para o cálculo do máximo divisor comum entre os números A e B. Logo A + B + C vale

Colegio Naval ) O algoritmo acima foi utilizado para o cálculo do máximo divisor comum entre os números A e B. Logo A + B + C vale Colegio Nvl 005 01) O lgoritmo cim foi utilizdo pr o cálculo do máximo divisor comum entre os números A e B. Logo A + B + C vle (A) 400 (B) 300 (C) 00 (D) 180 (E) 160 Resolvendo: Temos que E 40 C E C 40

Leia mais

UFF/GMA - Matemática Básica I - Parte II Notas de aula - Marlene

UFF/GMA - Matemática Básica I - Parte II Notas de aula - Marlene UFF/GMA - Mtemáti Bási I - Prte II Nots de ul - Mrlene - 20-6 Sumário II Números reis - operções e ordenção 7 2 Operções, ioms e proprieddes dos reis 7 2. As operções Som e Produto e os Aioms Algérios..................

Leia mais

Aula 1 - POTI = Produtos Notáveis

Aula 1 - POTI = Produtos Notáveis Aul 1 - POTI = Produtos Notáveis O que temos seguir são s demonstrções lgébrics dos sete principis produtos notáveis e tmbém prov geométric dos três primeiros. 1) Qudrdo d Som ( + b) = ( + b) * ( + b)

Leia mais

Professora: Profª Roberta Nara Sodré de Souza

Professora: Profª Roberta Nara Sodré de Souza MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICAS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA-CAMPUS ITAJAÍ Professor: Profª Robert Nr Sodré de Souz Função

Leia mais

CÁLCULO INTEGRAL. e escreve-se

CÁLCULO INTEGRAL. e escreve-se Primitivs CÁLCULO INTEGRAL Prolem: Dd derivd de um função descorir função inicil. Definição: Chm-se primitiv de um função f, definid num intervlo ] [ à função F tl que F = f e escreve-se,, F = P f ou F

Leia mais

Resumo com exercícios resolvidos do assunto:

Resumo com exercícios resolvidos do assunto: www.engenhrifcil.weely.com Resumo com eercícios resolvidos do ssunto: (I) (II) Teorem Fundmentl do Cálculo Integris Indefinids (I) Teorem Fundmentl do Cálculo Ness postil vmos ordr o Teorem Fundmentl do

Leia mais

Adriano Pedreira Cattai

Adriano Pedreira Cattai Adrino Pedreir Ctti pctti@hoocomr Universidde Federl d Bhi UFBA, MAT A01, 006 Superfícies de Revolução 1 Introdução Podemos oter superfícies não somente por meio de um equção do tipo F(,, ), eistem muitos

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande FURG. Instituto de Matemática, Estatística e Física IMEF Edital 15 CAPES. FUNÇÕES Parte B

Universidade Federal do Rio Grande FURG. Instituto de Matemática, Estatística e Física IMEF Edital 15 CAPES. FUNÇÕES Parte B Universidde Federl do Rio Grnde FURG Instituto de Mtemátic, Esttístic e Físic IMEF Editl 5 CPES FUNÇÕES Prte B Prof. ntônio Murício Medeiros lves Profª Denise Mri Vrell Mrtinez UNIDDE FUNÇÕES PRTE B. FUNÇÂO

Leia mais

Matemática. Resolução das atividades complementares. M13 Determinantes. 1 (Unifor-CE) Sejam os determinantes A 5. 2 (UFRJ) Dada a matriz A 5 (a ij

Matemática. Resolução das atividades complementares. M13 Determinantes. 1 (Unifor-CE) Sejam os determinantes A 5. 2 (UFRJ) Dada a matriz A 5 (a ij Resolução ds tividdes complementres Mtemátic M Determinntes p. (Unifor-CE) Sejm os determinntes A, B e C. Nests condições, é verdde que AB C é igul : ) c) e) b) d) A?? A B?? B C?? C AB C ()? AB C, se i,

Leia mais

A integral definida. f (x)dx P(x) P(b) P(a)

A integral definida. f (x)dx P(x) P(b) P(a) A integrl definid Prof. Méricles Thdeu Moretti MTM/CFM/UFSC. - INTEGRAL DEFINIDA - CÁLCULO DE ÁREA Já vimos como clculr áre de um tipo em específico de região pr lgums funções no intervlo [, t]. O Segundo

Leia mais