ESTOQUE DE CAPITAL FIXO NO BRASIL,

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1 ESTOQUE DE CAPITAL FIXO NO BRASIL, LUCILENE MORANDI Pesqusadora externa IPEA-RJ/DIMAC EUSTÁQUIO J. REIS IPEA-RJ/DIMAC RESUMO: São apresentadas estmatvas de estoque de captal fxo para o Brasl, para o período , pelo método do estoque perpétuo, desagregando-as segundo o setor produtor dos bens de captal (construção e máqunas e equpamentos) e o setor nsttuconal responsável pelo nvestmento (governo e setor prvado). Utlzam-se dados de nvestmento bruto das Contas Naconas para o período em que estão dsponíves ( ) e dados hstórcos dsponíves ( ), estmando-se os dados de nvestmento bruto do governo, estadual e muncpal, para o período de Obtém-se como resultado que a relação captal-produto para o Brasl é próxma a 3 para os anos mas recentes. Comparando-se as estmatvas para o Brasl com estmatvas para outros países da Amérca Latna e outros países do resto do mundo, mostra-se que estas são coerentes não só com as estmatvas realzadas para outros países como também com a evolução hstórca da economa braslera e com o crescmento do PIB no período analsado. As estmatvas geram uma taxa de deprecação do estoque em relação ao PIB em torno de 12% para a últma década. O tem de maor partcpação no estoque de captal é construção, com destaque para as construções resdencas. ABSTRACT: Ths paper estmates the stock of fxed captal for Brazl, by the perpetual nventory method. Estmates are dsaggregated accordng to the type of captal (constructon and machnes and equpments), nsttutonal sector (government and prvate). Man source of data are the seres on gross nvestment produced by IBGE/Contas Naconas and hstorcal estmates for Government nvestment for states and muncpaltes are estmated. Results show that Brazlan captal-output rato come close to 3 n recent years. Both n hstorcal perspectve and when compared to other countres n Latn Amerca and elsewhere these value of estmates are reasonable. Brazlan deprecaton rates are close to 12% of GDP n the last decade. The composton of the captal stock show Constructon and n partcular Resdence as the man components of the captal stock. ANPEC: ÁREA 2 CLASSIFICAÇÃO JEL: E20, E10. PALAVRAS CHAVE: estoque de captal, nvestmento, relação captal-produto.

2 SUMÁRIO Índce: 1 Introdução O método do estoque perpétuo Dados Fontes e métodos Formação bruta de captal fxo, Preços dos bens de captal, Vda útl, função de mortaldade, deprecação e consumo de captal As estmatvas do estoque de captal fxo Conclusão...17 Bblografa...18 Índce tabelas e gráfcos: Tabela 1: Taxa méda de crescmento: nvestmento bruto, PIB e população, (%)...7 Gráfco 1A: Investmento bruto em construções e máqunas e equpamentos, 1901/ (valores em logartmo de R$ mlhões de 1999)...8 Gráfco 1B: Investmento bruto do governo em estruturas e máqunas e equpamentos, 1901/2002 (valores em logartmo de R$ mlhões de 1999)...9 Gráfco 1C: Investmento bruto do setor prvado em resdêncas, estruturas e máqunas e equpamentos, 1901/2002 (valores em logartmo de R$ mlhões de 1999)...9 Gráfco 2: Índces de preços relatvos dos bens de captal (deflator mplícto da formação bruta de captal fxo em relação ao defletor mplícto do PIB), (1999=1)...10 Gráfco 3: Estoque líqudo de captal fxo / PIB, (% do PIB)...12 Gráfco 4: Idade méda do estoque de captal fxo, Gráfco 5: Investmento bruto / estoque líqudo de captal, (%)...13 Gráfco 6: Taxa de deprecação, Gráfco 7: Relação captal-produto: Brasl, Tabela 3: Relação captal-produto, dversos países, Gráfco 8: Relação captal-produto, város países da Amérca Latna, Gráfco 9: Relação captal-produto: dversos países,

3 1 Introdução Este trabalho estma o estoque de captal fxo do Brasl pelo método do estoque perpétuo aplcado aos dados de formação bruta de captal fxo das Contas Naconas do Brasl para o período e estmatvas hstórcas dsponíves para o período As estmatvas são desagregadas segundo o setor produtor dos bens de captal (construção e máqunas e equpamentos) e o setor nsttuconal responsável pelo nvestmento (governo e setor prvado), conforme classfcação dos dados de nvestmento publcados nas Contas Naconas. No estoque de captal fxo estão ncluídos os atvos fxos, tangíves, duráves e reproduzíves. As estmatvas excluem os atvos crculantes, como estoques de matéras-prmas e de produtos acabados e sem-acabados; os atvos não-reproduzíves como terra, rquezas do subsolo e florestas naturas; e os atvos ntangíves, como marcas e patentes e o captal humano resultante dos nvestmentos em educação, trenamento, pesqusa e tecnologa 2. O trabalho está organzado em cnco seções, nclundo esta ntrodução. A segunda seção descreve o método do estoque perpétuo. A tercera seção dscute os dados de nvestmentos, deflatores dos preços dos bens de captal e as taxas de deprecação utlzadas, com especal atenção para os problemas de estmação das séres hstórcas. A quarta seção apresenta as estmatvas de estoque de captal fxo bruto e líqudo. E a qunta seção tece os comentáros fnas. 2 O método do estoque perpétuo A estmação do estoque de captal fxo pode ser feta de forma dreta ou ndreta. O método dreto de se medr o estoque de captal de uma economa consste em agregar nformações mcroeconômcas sobre o valor do estoque de captal obtdo junto às empresas e undades famlares. Levantamentos de nformações mcroeconômcas dessa natureza são fetos, por exemplo, a partr de censos econômcos, de declarações de valor dos bens para fns de mposto de renda ou contratos de seguros. Raramente, contudo, esses levantamentos mcroeconômcos são censtáros (representam todas as undades econômcas) ou sstemátcos no tempo e no espaço. Além dsso, os crtéros de nclusão ou valoração dos atvos nem sempre são consstentes no tempo ou com outras estatístcas econômcas, sendo afetados por varáves como taxas de nflação observadas e esperadas, métodos de deprecação e contabldade dos atvos, ou grau de exposção a rscos das empresas, entre outras. Devdo a sso as estmatvas obtdas por métodos dretos dfclmente permtem comparações ntertemporas ou nternaconas (Ward, 1976). Estmatvas ndretas do estoque de captal são tradconalmente obtdas pelo método do estoque perpétuo que acumula os fluxos macroeconômcos de nvestmento para dversas categoras de atvo deduzndo a deprecação físca ou perda de efcênca que ocorre ao longo da vda útl de cada categora. A precsão das estmatvas assm obtdas depende do nível de desagregação e da qualdade dos dados de nvestmento e de preços dos atvos novos e usados, bem como da verossmlhança das hpóteses adotadas sobre vda útl e deprecação de cada atvo. Devdo à dsponbldade de séres de nvestmentos consstentes e sstemátcas nas Contas Naconas, desde as estmatvas poneras de Goldsmth (1951), o método do estoque perpétuo fo amplamente adotado sendo, anda hoje, o método recomendado pela OECD para as estmatvas do estoque de captal dos seus países membros. A escolha do método do estoque perpétuo para a estmação 1 Os resultados revsam e atualzam Morand (1997). 2 A exclusão dos estoques de captal crculante, não reproduzível e ntangível se deve à nexstênca de dados confáves, nclundo-se nessa categora os dados exstentes de nvestmentos em estoque de matéras-prmas e produtos acabados e semacabados para os períodos e das Contas Naconas. A exclusão é partcularmente mportante no caso do valor do estoque de captal ntangível que, no caso da economa dos EUA, é estmado em 0,6 PIB em 2000, segundo Nakamura (2001). 3

4 do estoque de captal deveu-se ao seu menor custo e à possbldade de gerar resultados consstentes no tempo, coerentes com as demas estatístcas econômcas do país e comparáves com outros países 3. Em termos mas precsos, o método do estoque perpétuo estma o estoque bruto de captal fxo do atvo no período t, EBCF t, como a soma do nvestmento bruto, IB t, realzado em um período gual ao da vda útl estmada, θ, do atvo. EBCF t = IB t j= t θ + 1 j A estmação do estoque líqudo de captal fxo, ELCF t, é obtda, para cada categora de atvo, deduzndo-se do estoque bruto o valor acumulado do consumo de captal que ocorre ao longo de sua vda útl. Para smplfcar, suporemos que o consumo de captal equvale ao valor da deprecação, D t, defnda como a mudança no valor de um atvo 4. Esta perda de valor estara assocada à deprecação físca ou perda de efcênca devda ao envelhecmento ou uso, bem como a desastres ou obsolescênca tecnológca do atvo, e correspondera, portanto, a um custo ncorrdo ou uma dedução na renda gerada na produção. Assm, t ELCFt = IB j Dt (2) j= t θ + 1 sendo, t ( * ) j j D t = δ IB (3) j= t θ + 1 onde δ é a taxa de deprecação do atvo no período j. A hpótese básca do método do estoque perpétuo é a homogenedade dos bens de captal que compõem os fluxos de nvestmentos agregados no tempo. Devdo a sso, o resultado das estmatvas é mas precso quando desagregado por setores produtvos. Infelzmente, as Contas Naconas do Brasl não apresentam dados de nvestmento desagregados por setor e, portanto, as estmatvas de estoque de captal por setor têm que ser fetas com dados de qualdade estatístca bem mas precára (Mendonça de Barros, 1999; e Fonseca e Mendes, 2002) Outro problema presente nas estmatvas do estoque de captal do Brasl é a utlzação dos índces de preços de bens de captal de base fxa nos anos anterores s Devdo às novações tecnológcas em termos de qualdade (durabldade e produtvdade) e às mudanças da composção dos bens de captal nduzdas pelas alterações nos seus preços relatvos, os índces de preço de base fxa tendem a ser vesados para cma, portanto vesando para baxo a estmatva do estoque de captal. Esses veses tendem a ser maores para os períodos mas dstantes do ano-base do índce deflator de preços 5. Uma forma de se contornar os problemas de mudanças de qualdade e de preços relatvos sera utlzar índces de preços hedôncos que homogeneízam os bens de captal produzdos em dferentes momentos no tempo. Ou, uma alternatva mas factível sera a utlzação de um índce encadeado de base móvel, como adotado pelo IBGE para os anos posterores a (1) 3 Dados 3.1 Fontes e métodos 3 Comparações de estmatvas do estoque de captal pelo método dreto e ndreto para o Japão mostram dferenças de 5 a 10%, sendo que as maores dferenças ocorreram nas estmações desagregadas setoralmente (Ward, 1976). 4 Deprecação é nterpretada tanto como um ajuste na rqueza em decorrênca da perda de valor do bem de captal, quanto como uma medda dos servços produtvos dos bens de captal (Trplett, 1996). Ver Ball e Wtzker (1993) para uma abordagem mas rgorosa da dstnção entre deprecação físca e perda de valor de um atvo. 5 Ver Tengblad e Westerlund (1976). Nota-se, adconalmente, que embora os dados de nvestmento bruto ncluam a aqusção de atvos novos, usados e mportados, o índce de preços refere-se apenas aos bens de captal novos. 4

5 Estmatvas de estoque de captal fxo pelo método do estoque perpétuo requerem dados de nvestmento a preços constantes por um período equvalente à vda útl dos bens de captal fxo que se supõe de 50 anos no caso da construção cvl. As Contas Naconas do Brasl dsponblzam dados anuas de formação bruta 6 de captal fxo a partr de Para períodos anterores, as estmatvas de nvestmento dsponíves, prncpalmente para os nvestmentos do setor prvado, são bem mas precáras. As estmatvas adotam a defnção de setor prvado das Contas Naconas que engloba as famílas e o setor empresaral onde se ncluem as empresas estatas. Para fns de estmatvas, o estoque de captal das famílas restrnge-se às construções resdencas que consttuem um componente mportante do estoque de captal da economa. Outros componentes da rqueza famlar, como atvos fnanceros, automóves e eletrodoméstcos, não são consderados por não estarem ncluídos nas estatístcas de nvestmento das Contas Naconas. O nvestmento bruto em construções e em máqunas e equpamentos do setor prvado, de 1900 a 1947, foram estmado segundo metodologa de Hofman (1992 e 2000) e Abreu (1997), utlzam proxes para a formação bruta de captal a preços constantes e correntes, a partr de estatístcas hstórcas dsponíves. A proxy utlzada para o nvestmento bruto em construção cvl, a preços constantes, é o consumo aparente de cmento obtdo em Vllela e Suzgan (1973), para , e Conjuntura Econômca (1972), para A separação do nvestmento bruto em construções entre o nvestmento em resdêncas famlares e em estruturas empresaras fo feta com base nas proporções utlzadas por Hofman (1992) para o período até 1985 e essas proporções para os demas anos foram estmadas com base nas taxas de crescmento do consumo aparente de cmento para construções de médo e pequeno porte, publcadas pela Assocação dos Fabrcantes de Cmento Portland. A justfcatva da hpótese encontra-se no fato de que a partr de meados dos anos 80, com a redução do fnancamento do Sstema Fnancero de Habtação, grande parte da construção resdencal é empretada por pequenos construtores, quando não pelas própras undades famlares. A proxy utlzada para o nvestmento bruto em máqunas e equpamentos a preços constantes, fo o valor a preços constantes das exportações de bens de captal dos prncpas exportadores para o Brasl à época (Alemanha, Grã-Bretanha, EUA e França) obtdo em Suzgan (1986, pp ) para o período e em Abreu (1992) para o período As estmatvas de formação bruta de captal fxo a preços correntes baseam-se em Abreu e Verner (1997), que utlzam como proxy do deflator da sére de nvestmento em construção, no período , o preço do cmento (méda dos preços do cmento produzdo domestcamente e mportado, publcados no Anuáro Estatístco do Brasl e no Comérco Exteror do Brasl, respectvamente). Para a formação bruta de captal fxo em máqunas e equpamentos a proxy utlzada fo o índce de preços de exportação de bens de captal dos parceros comercas (Suzgan, 1986), para o período , e o índce de preço de mportação de bens de captal (calculados a partr dos dados do Comérco Exteror do Brasl) para o período A categora Outros Investmentos das Contas Naconas (nclundo culturas permanentes, matas plantadas e anmas reprodutores) não fo estmada para períodos anterores a 1947 por falta de nformações, supondo-se que seu crescmento seja gual ao da formação bruta de captal em máqunas e equpamentos. 6 As estmatvas são brutas por não dstngurem a parcela dos nvestmentos de reposção daquela que aumenta a capacdade produtva. 7 As estatístcas brasleras de mportações de bens de captal não foram utlzadas por não serem consderadas confáves (Suzgan, 1986). Os dados de exportação de máqunas e equpamentos estmados por Suzgan cobrem 100% das exportações no Séc. XIX e entre 95,4% e 81,6% no período das exportações de maqunara ndustral para o Brasl. Embora pratcamente toda a maqunara ndustral fosse mportada, algumas máqunas e equpamentos mas smples já eram fabrcados no Brasl nas décadas de 20 e 30. Mas, segundo o autor, a consstênca dos dados ncluídos e sua representatvdade garantem a precsão da estmatva como um ndcador das tendêncas do nvestmento na ndustra de transformação. A sére provavelmente apenas subestma, em certa medda, os níves de nvestmento nas duas ultmas décadas do período estudado (Suzgan, op. ct, p. 76). Deve-se ressaltar anda que nessas estmatvas também não são consderados os nvestmentos em nfraestruturas de transporte. 5

6 Város problemas podem ser apontados nas estmatvas de nvestmento para o período pré A utlzação das mportações de máqunas e equpamentos para a ndústra de transformação como proxy dos nvestmentos totas nessa categora mplca provavelmente em superestmar as taxas de crescmento do nvestmento no período. Isso porque os nvestmentos em máqunas e equpamentos para os setores de nfraestrutura (portos e estradas, em partcular), extratva mneral e agrcultura, com peso sgnfcatvo no nvestmento total, certamente apresentam menores taxas de crescmento. Analogamente, a utlzação do consumo de cmento como proxy da construção cvl, provavelmente superestma as taxas de crescmento, sobretudo no começo do século, na medda em que se gnora o nvestmento em resdêncas e estruturas produtvas que não utlzam cmento, como construções famlares ruras e estradas. Além das defcêncas das estmatvas de nvestmento do governo e das famílas e da precaredade dos deflatores utlzados no período 1947/1969, nota-se que as Contas Naconas apresentam descontnudades metodológcas mportantes nos períodos 1947/1969, 1970/1989 e 1990 em dante 8. Para o setor governo (federal, estadual e muncpal) os dados de nvestmento bruto em construções e em máqunas e equpamentos foram obtdos no IBRE/FGV, para o período 1900 a 1945, e das Contas Naconas de 1947 em dante 9. No entanto, os dados do IBRE referem-se apenas ao governo federal. Para compatblzar as duas séres, estmou-se o nvestmento bruto fxo dos governos estadual e muncpal pela segunte equação: IB = β + β DP + β DPGF + β IBGF + β PIB + β ( 1+ IGPDI / IGPDI + β Trend (4) t 0 1 t 2 t 3 t 4 t 5 t t 1) 6 onde, IBt é a formação bruta de captal fxo do governo no período t; DP t a despesa prmára do governo no período t; DPGF t a despesa prmára do governo federal; IBGF t a formação bruta de captal fxo do governo federal no período t; PIB t o produto nterno bruto; IGPDI o índce geral de preços dsponbldade nterna; e uma varável de tendênca, Trend. 10 A partr de 1947 as Contas Naconas apresentam dados de formação bruta de captal fxo desagregados em construção cvl, máqunas e equpamentos e outros 11. A valoração é feta pelos preços pagos em mercado e pelos custos, no caso de produção por conta própra 12. Para o período as Contas Naconas só dspõem das séres a preços correntes e as séres a preços constantes (Conjuntura Econômca, 1971 e 1972) para a formação bruta total. 8 Ver Res et all (2003). 9 Centro de Estudos Fscas do IBRE/FGV - IPEA, Projeto Recuperação de Estatístcas Hstórcas do Setor Públco Braslero. 10 Os prncpas resultados são reportados abaxo: 1. Estmação dos nvestmentos em construção e em máqunas e equpamentos dos estados: Constante DPE DPGF IBGF PIB IGPDI/IGPDI(-1) trend R2 DW t IBET 0,2702 0,1508-0,0948 0,0525 0,0995-0,0007-0,0049 0,999 0,53-3,38 IBEM 0,0053 0,2746-0,1166 0,0573 0,0211-0,0009-0,0051 0,998 1,10-3,41 IBEC 0,3642 0,1350-0,1073 0,0540 0,1028-0,0086-0,0027 0,999 0,65-3,23 2. Estmação dos nvestmentos em construção e em máqunas e equpamentos dos muncípos: Constante DPM DPGF IBGF PIB IGPDI/IGPDI(-1) trend R2 DW t IBMT -0,5566 0,1803-0,1474 0,0642 0,2094-0,0176-0,0089 0,998 0,67-4,64 IBMM -1,7033 0,1298-0,0204 0,0564 0,2674-0,0092-0,0174 0,998 0,86-3,96 IBMC -0,4580 0,1950-0,1870 0,0736 0,1988-0,0283-0,0054 0,998 0,74-4,72 11 O nvestmento em construção cvl nclu os valores da produção de novas estruturas móves resdencas e nãoresdencas, obras de nfra-estrutura de transportes, energa, etc. e as reformas que contrbuem para estender suas vda útl. Os nvestmentos em máqunas e equpamentos ncluem os valores do consumo doméstco aparente, ou seja, a produção doméstca mas as mportações menos as exportações, acrescdos dos valores dos servços de nstalação e dos bens e servços ncorporados ao estoque desses bens, vsando aumentar sua vda útl, rendmento ou capacdade de produção. A categora outros nvestmentos nclu os gastos efetuados na plantação e cultvo de matas plantadas e culturas permanentes, a varação no valor dos rebanhos de gado reprodutor, anmas de tração, gado de lete, ovelhas e outros anmas smlares (exclusve o rebanho de gado para corte, consderado estoque de matéra-prma). 12 Ver IBGE (1990). 6

7 Estmatvas dos nvestmentos em máqunas e equpamentos e construção cvl a preços constantes foram obtdas usando-se como deflatores os índces de preços específcos, ou seja: para construção cvl utlzou-se o Índce Naconal da Indústra de Construção Cvl INCC/FGV; para máqunas e equpamentos, o Índce de Preços por Atacado Oferta Global (IPA-OG/FGV) para Metas e Produtos Metalúrgcos; e para Outros Investmentos, o Índce de Preços por Atacado Oferta Global (IPA- OG/FGV) para Produtos Agrícolas. De 1970 em dante, as séres de nvestmento a preços constantes foram obtdas encadeando-se o índce de quantum de base fxa (a preços de 1980), para o período , ao índce de quantum de base móvel (a preços do ano anteror) para os períodos posterores a Formação bruta de captal fxo, As taxas de crescmento real do nvestmento total e dos seus prncpas componentes para o período e subperíodos seleconados são apresentadas na Tabela 1, onde, para fns de comparação, as duas últmas lnhas apresentam as taxas de crescmento real do PIB e da população. O Gráfco 1 fornece vsões panorâmcas do crescmento dos prncpas componentes do nvestmento bruto ao longo do Século XX. Tabela 1: Taxa méda de crescmento: nvestmento bruto, PIB e população, (%) Investmento bruto total 5,9 3,9 8,0 0,8 3,0 Construção total 6,4 5,4 8,1 1,0 2,3 Setor prvado: resdêncas 6,3 7,1 7,5 0,9 4,4 Setor prvado: estruturas 7,3 4,4 9,1 0,0 1,7 Governo: estruturas 5,3 3,8 6,7 4,9-1,4 Máqunas e equpamentos total 5,2 2,4 8,1 0,6 5,0 Setor prvado: Máqunas e equpamentos 5,3 2,1 8,3 0,3 5,6 Governo: Máq. e equpamentos 5,3 3,5 6,3 5,4-1,8 PIB 5,3 4,3 7,1 3,2 2,7 Investmento bruto total/pib 0,20 0,16 0,25 0,22 0,19 População 2,3 2,0 2,9 1,9 1,4 A tendênca secular de crescmento do nvestmento bruto total fo de 5,9% a.a., aproxmadamente, que se compara com cfras de 5,3% a.a. para o PIB e 2,3% a.a. para a população. Dentre os componentes, destacam-se os nvestmentos em construção cvl das empresas e resdencas famlares. A ndustralzação e a urbanzação da economa são os prncpas fatores subjacentes a essas tendêncas. O nvestmento em máqunas e equpamentos apresenta tendênca secular de crescmento próxma à do PIB. O crescmento do nvestmento em máqunas e equpamentos apresenta também osclações acentuadas devdas ao seu conteúdo de mportações que as tornaram mas suscetíves às flutuações e crses cambas que marcaram a hstora econômca do Século XX. A tendênca de crescmento do nvestmento total dfere marcadamente entre os subperíodos dstngudos. De 1901 a 1947, a tendênca do crescmento fo de 3,9% a.a. e nferor àquela observada para o PIB. Não obstante as defcêncas estatístcas, o período apresenta fortes osclações cíclcas (Gráfco 1A) em todos os componentes, refletndo os efetos das crses nternaconas de 1907, 1914 e 13 Além dos problemas de nconsstênca temporal de uma sére que combna índces de base fxa e móvel, deve-se notar que os índces de base fxa apresentam vés de substtução por subestmarem a contrbução dos bens que sofreram redução de preços relatvos e cujo peso relatvo aumenta à medda que se afasta do ano-base. Os índces de base móvel, por sua vez, não são adtvos devdo à atualzação contínua dos preços ponderados e não se prestam ao cálculo da deprecação ou do estoque bruto (Ver Landefeld e Parker,1997; Whelan, 2000). 7

8 1930 sobre a capacdade de nvestmento das empresas e do governo e das empresas, em partcular no que se refere à máqunas e equpamentos mportados. A construção cvl resdencal ldera o crescmento dos nvestmentos no períodos, refletndo o processo acelerado de urbanzação seu relatvo nsulamento frente às crses nternaconas. De 1948 a 1980, a tendênca de crescmento do nvestmento eleva-se para 8% a.a., aproxmadamente, sendo próxmo ao crescmento observado para o PIB. A ndustralzação acelerada do período fo acompanhada pelo aumento, establzação e convergênca das taxas de crescmento nos dversos componentes do nvestmento, sob a lderança dos nvestmentos em construção cvl das empresas (Gráfco 1A e 1B). Uma característca dstntva do período é o aumento das taxas de crescmento dos nvestmentos em máqunas e equpamentos vs-à-vs o crescmento populaconal. O processo atnge seu ápce nos anos setenta onde, além das da construção cvl, destaca-se o crescmento acelerado do nvestmento em máqunas e equpamentos do setor prvado. De 1981 a 1990, a tendênca de crescmento dos nvestmentos reduzu-se drastcamente para 0,8% a.a., fcando bem abaxo das taxas também reduzdas que se observam para o PIB. A redução na tendênca de crescmento atnge todos os componentes do nvestmento, sendo notável a ntensdade no caso da construção cvl do setor empresaral que, cabe lembrar, nclu as empresas estatas. A estagnação dos nvestmentos na década de otenta deveu-se ao esgotamento do modelo de ndustralzação baseado na substtução de mportações cujas conseqüêncas foram os surtos hpernflaconáros recorrentes, a moratóra externa e a trajetóra nsustentável da dívda nterna. As polítcas de ajustamento fscal e monetáro requerdas para restaurar o controle macroeconômco mplcaram cortes drástcos nos nvestmentos do governo e das empresas estatas (Gráfco 1B e 1C), além de desestmular os nvestmentos prvados. Na década de noventa, a tendênca de crescmento fca próxma de 3% a.a. observando-se pequeno alento nas taxas de crescmento dos nvestmentos, sobretudo em resdêncas famlares. Gráfco 1A: Investmento bruto em construções e máqunas e equpamentos, 1901/2002 (valores em logartmo de R$ mlhões de 1999) Máq e equptos Construção cvl 8

9 Gráfco 1B: Investmento bruto do governo em estruturas e máqunas e equpamentos, 1901/2002 (valores em logartmo de R$ mlhões de 1999) Estruturas Máqunas e equptos. Gráfco 1C: Investmento bruto do setor prvado em resdêncas, estruturas e máqunas e equpamentos, 1901/2002 (valores em logartmo de R$ mlhões de 1999) Resdêncas Estruturas Máqunas e equptos. 3.3 Preços dos bens de captal, O Gráfco 2 apresenta o comportamento dos índces de preços relatvos dos bens de captal (normalzados pelo deflator mplícto do PIB) de 1901 a O preço dos bens de captal em relação aos demas bens e servços da economa é varável fundamental na mensuração e na determnação das taxas de nvestmento em termos reas, bem como na sua composção em termos de categoras de bens (máqunas e equpamentos, construção cvl e outros) ou em termos dos agentes responsáves (governo, famílas e empresas). 9

10 O Gráfco 2 mostra que, na prmera metade do século, os preços relatvos dos bens de captal apresentam osclações longas e sgnfcatvas sem tendênca defnda. As osclações são comuns aos precos relatvos da cosntrução cvl e de máqunas e equpamentos, provavelmente pelo alto conteúdo de mportações de ambos os componentes do nvestmento nesse período. No caso da construção cvl, contudo, há que se ter em conta a precaredade dos dados ao se utlzar o preço do cmento fortemente nfluencado por mportações como proxy exclusva do defletor de preços desse componente dos nvestmentos. Gráfco 2: Índces de preços relatvos dos bens de captal (deflator mplícto da formação bruta de captal fxo em relação ao defletor mplícto do PIB), (1999=1) 1,7 1,6 1,5 1,4 1,3 1,2 1,1 1,0 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0, Construção cvl Máq. e equptos Total Na segunda metade do século, os preços relatvos dos bens de captal mostram tendênca de crescmento até os anos noventa quando se establzam. De 1947 a 1990, a taxa méda de crescmento do preço relatvo dos bens de captal fo de 1,1% a.a., sendo de 1,38% a.a. entre 1947 e 1990 e 1,32% a.a. de 1990 a Além das desvalorzações cambas e do proteconsmo crescente dos bens de captal no período, o crescmento dos preços relatvos entre 1950 e 1990 pode refletr novações tecnológcas e melhoras de qualdade que, provavelmente, ocorreram com maor ntensdade relatva nos bens de captal. Nesse caso, o encarecmento dos bens de captal sera smplesmente uma defcênca dos índces de preços. O encarecmento dos bens de captal explca porque a taxa de nvestmento, em termos reas, fo relatvamente maor nos anos anterores a Ao longo de todo o século, os maores aumentos dos preços relatvos dos bens de captal concdem com períodos de aumento do défct em conta corrente e valorzação do dólar, como a Prmera Guerra, a Crse de Trnta, a Segunda Guerra e as crses dos anos setenta e otenta. A década de otenta, em partcular, fo notável pelo aumento dos preços na construção cvl causado pela hpernflação, além dos efetos da escassez de dvsas e valorzação do dólar, que se refletem nos preços de máqunas e equpamentos. A alta substancal do preço dos bens de captal, nesse período, explca o nstgante fenômeno do aumento da taxa de nvestmento, em termos nomnas, apesar da sua forte redução em termos reas. 3.4 Vda útl, função de mortaldade, deprecação e consumo de captal O método do estoque perpétuo também requer hpóteses sobre a vda útl e as funções de 10

11 mortaldade e deprecação das dferentes categoras de atvo 14. Na falta de estmatvas empírcas para a economa braslera, esse estudo utlzou a méda da vda útl e da taxa de deprecação adotadas pelo Bureau of Economc Analyss (BEA) para os EUA para os tens de construção e de máqunas e equpamentos 15. A função de mortaldade utlzada adota a hpótese de morte súbta ou nstantânea, ou seja, o atvo tem uma vda útl determnada, ao fm da qual ocorre perda total de produtvdade do estoque remanescente. Hpóteses alternatvas consstem em supor que a morte do atvo é uma função com dstrbução normal em torno da méda ou que a deprecação segue uma dstrbução lnear com retardo de alguns anos e zerando o atvo ao fnal da vda útl estmada 16. Especfcamente, as hpóteses de vda útl adotadas foram 50 anos para resdêncas, 40 anos para as estruturas empresaras e 20 anos para as máqunas e equpamentos, valores esses que são corroborados por estudos de outros países (Mas, Pérez e Urel, 2000; Fraumen, 1997; Katz e Herman, 1997; OECD, 1992; Young e Musgrave, 1980) e para o Brasl (Hofman, 1992 e 2000). A taxa de deprecação geométrca é estmada pela méda dos parâmetros utlzados pelo BEA para as categoras classfcadas em construção e em máqunas e equpamentos, respectvamente. A utlzação de uma função geométrca de deprecação resulta em uma deprecação mas acelerada nos prmeros anos medatamente após o nvestmento. 17 Optou-se por uma taxa geométrca de deprecação porque alguns estudos 19, baseados na relação dos preços dos equpamentos novos e usados, demonstraram ser essa a função de deprecação mas adequada para equpamentos da ndústra de transformação 20. Os estudos também mostram que a taxa de deprecação tende a ser estável, apesar das mudanças qualtatvas que os equpamentos possam sofrer ao longo do tempo em decorrênca, por exemplo, de mudanças tecnológcas. 4 As estmatvas do estoque de captal fxo Esta seção apresenta o resultados das estmatvas do estoque de captal fxo em resdêncas, estruturas e máqunas e equpamentos do setor prvado, e estruturas e máqunas e equpamentos do governo. O setor prvado (nclusve estatas), respondeu por cerca de 83% do estoque de captal entre 1950 e 2002, sendo cerca de 60% referente ao estoque em resdêncas e estruturas e os restantes 23% em máqunas e equpamentos. O Gráfco 3 mostra que, em relação ao PIB, o estoque líqudo de captal fxo é crescente, passando de 1,8 em 1950 para 3,1 PIB em 2002, depos de atngr o pco de 3,3 em Refletndo as altas taxas de nvestmento, o período de maor crescmento do estoque líqudo de captal fxo em relação ao PIB ocorreu entre 1973 e 1983, com destaque para as estruturas do setor empresaral segudas do estoque por 14 In a smulaton exercse carred out n the European Communty wth fve survval functons (quas-logstc, gamma, sudden death, delayed lnear and lognormal) and dfferent assumptons as to the average lfe and growth rate of nvestment, t was found that f the duraton of the average lfe were to be extended from 10 to 20 years, and the rate of nvestment to reman constant, the gross captal stock estmated would be doubled; t would ncrease by 50 percent f nvestment ncreased at a rate of 5 percent per year, and fnally, t would ncrease by 30 percent or 40 percent f nvestment grew at 10 percent per year. These results clearly llustrate the mportance of assumptons of average lves for the results (Mas, Pérez e Urel, 2000, p. 80). 15 Ver Katz e Herman (1997). 16 OECD (1992: 49) apresenta estudos do Canadá, Japão e Noruega que adotam a hpótese de morte súbta; EUA, Austrála, Áustra, Fnlânda, França, Alemanha e Suéca a dotam a função de mortaldade normal; e Nova Zelânda e Reno Undo, a função lnear retardada. 17 Morand (1997) utlzou deprecação lnear que a cada período depreca uma parcela constante do atvo. 18 Morand (1997) utlzou deprecação lnear que a cada período depreca uma parcela constante do atvo. 19 Hulten e Wykoff (1981); Fraumen (1997); Katz e Herman (1997). 20 Fraumen (1997) apresenta evdêncas empírcas contráras à função de deprecação geométrca apenas para alguns atvos como automóves e computadores. Adverte, além dsso, para a possbldade de veses nos resultados de Hulten e Wykoff (1981) devdo à falta de representatvdade das nformações sobre os atvos usados ou aos efetos de varações nas condções econômcas, como nflação, taxa de juros, mpostos e preço de bens substtutos ou complementares, sobre o preço dos atvos usados. 11

12 máqunas e equpamentos do setor prvado. A queda que se observa na década de noventa reflete, por um lado, as baxas taxas de nvestmento na década de otenta e, por outro, a mortaldade dos equpamentos nvestdos durante os anos setenta. Gráfco 3: Estoque líqudo de captal fxo / PIB, (% do PIB) 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0, Resd. S. prv. Estrut. S. prv. Máq. equptos. S. prv. Estrut. Gov. Máq. equptos. Gov. Em termos desagregados, entre 1950 e 2002, as estruturas do setor prvado cresceram de 0,4 para 1,3 PIB; as estruturas do governo de 0,3 para 0,4 PIB; e as resdêncas com osclações passam de 0,7 para 1 PIB. As máqunas e equpamentos do setor prvado apresentam níves próxmo a 0,6 PIB no período, com pco 0,8 PIB em Em termos de composção percentual do estoque de captal líqudo essas cfras mplcam que a construção cvl representa cerca de 80% do total, com valores mínmos de 71% em Máqunas e equpamentos apresenta partcpação crescente de 1950 a 1980, quando representa 29% do total, e decrescente desde então atngdo 17% em O aumento de partcpação do estoque de máqunas concde, naturalmente, com o período de crescmento acelerado do PIB. A partcpação da construção resdencal apresenta tendênca decrescente no período de crescmento mas acelerado, passando de 37% em 1950 para 31% em 2002, com mínmos de 23% no níco dos anos otenta. Estruturas apresentam partcpação crescente em todo o período, prncpalmente devdo ao setor prvado que passam de 20% em 1950 para 40% em 2002, enquanto que as estruturas do governo vêem sua partcpação car de 18% em 1950 para pouco mas que 12% em A dade méda do estoque de captal líqudo, calculada a partr dos dados de nvestmento e vda útl, é uma medda do envelhecmento do estoque de captal, sendo tanto maor quanto menor o nvestmento e vce-versa. A dade méda do estoque de captal fo calculada como: AM t = ( j) IB θ m / EBt j = 0, 1,..., (θ-1) (6) m= a θ + 1+ j sendo, AM a dade méda do estoque de captal fxo, θ a vda útl méda estmada do atvo, IB o nvestmento bruto e EB o estoque bruto do atvo em t. 12

13 Gráfco 4: Idade méda do estoque de captal fxo, Máq. equptos. gov. Máq. equptos. s. prv. Resd. s. prv. Estrut. s. prv. Estrut. gov. Uma dade méda muto alta mplca que a produção está sendo realzada com uma base produtva que se renova lentamente e, nessa medda, com tecnologa ultrapassada. Consequentemente, a compettvdade da se reduz pela pora da qualdade dos bens de captal dsponíves. O Gráfco 4 mostra que a dade méda do estoque de máqunas e equpamentos teve redução sgnfcatva até meados da década de setenta. O estoque de máqunas e equpamentos do governo apresentando crescmento acentuado do fnal da década de setenta até níco dos anos otenta, com flutuações pouco acentuadas a partr de então e leve tendênca de alta nos últmos anos da sére. O estoque em máqunas e equpamentos do setor prvado apresentou crescmento acentuado do níco dos otenta até meados dos anos noventa, mas apresenta tendênca de queda a partr de então. A expansão do estoque de máqunas do setor prvado certamente fo provocada pela maor abertura do mercado, com maor facldade de mportação, a partr de meados da década de noventa, e também pela melhora do câmbo nos prmeros anos de establzação do plano real. O estoque de construções apresenta uma dade méda também em queda, menos acentuada que a de máqunas e equpamentos, até o fnal dos anos 70 e crescmento contnuado a partr daí. Gráfco 5: Investmento bruto / estoque líqudo de captal, (%) % Construção Máq. e equptos 13

14 O Gráfco 5 mostra a proporção do nvestmento bruto relatvamente ao estoque líqudo de captal fxo, ou seja, quanto o nvestmento bruto contrbu para o crescmento do estoque. As séres apresentam tendênca decrescente, prncpalmente a partr da década de setenta até 1992, o que pode ocorrer tanto pelo aumento do valor do estoque líqudo, quanto pela redução do nvestmento. Analsando-se os dados da economa como um todo, pode-se dstngur três períodos. O prmero, de 1950 a meados dos anos sessenta, com flutuações e tendênca de decrescmento do nvestmento bruto em relação ao estoque líqudo, sendo que o nvestmento em máqunas e equpamentos apresenta flutuações maores que o de construções. A taxa nvestmento total/estoque líqudo passa de cerca 12% em 1950, para 9% em 1964, chegando a valores próxmos a 14% em 1951 e No segundo período, , a proporção nvestmento bruto total/estoque líqudo apresenta crescmento, atngndo o auge, em 1974, com cerca de 14%. A partr daí, essa relação apresenta tendênca decrescente, chegando a valores próxmos de 6% em Novamente, as maores flutuações ocorrem na sére de nvestmento em máqunas e equpamentos, que salta de uma proporção de cerca de 18% em 1972, cando para próxmo de 9% em No tercero período, a década de noventa, o nvestmento bruto em máqunas e equpamentos em relação ao estoque líqudo total apresenta um movmento de crescmento sgnfcatvo entre 1992 e 1997, com valores próxmos de 11%. Com base nas estmatvas de estoque líqudo, é possível estmar a deprecação ou o consumo de captal gual à dferença entre o nvestmento bruto e o nvestmento líqudo: Dt = IBt ( ELKFt ELKFt 1) (6) O Gráfco 6 mostra a taxa de deprecação em percentagem do estoque líqudo total e do PIB, respectvamente. A taxa de deprecação em relação ao PIB é crescente com flutuações em pratcamente todo o período, podendo-se, no entanto, dstngur três períodos. O prmero, que se estende até a prmera metade dos anos 70, apresenta tendênca de crescmento menos acentuado que o segundo, de meados dos anos 70 até a prmera metade da década de 90, que apresenta tendênca de crescmento mas acentuado. Como comentado anterormente, a função de deprecação geométrca gera uma deprecação maor nos prmeros anos medatamente após a realzação do nvestmento. Como resultado, a taxa de deprecação da economa é relatvamente maor nos anos posterores a períodos de expansão do nvestmento. Esse fato fca vsível no gráfco, que mostra taxas de deprecação maores em toda a década de 80 (pós mlagre braslero) 21. Gráfco 6: Taxa de deprecação, ,0 12,0 11,0 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0, Deprecação / estoque líqudo Deprecação / PIB 21 Em relação à dferença entre as duas séres do gráfco, a taxa de deprecação é maor quando calculada em relação ao PIB somente por dferença de escala de valor entre PIB e estoque líqudo. O valor médo da taxa de deprecação, como percentagem do estoque líqudo total é de 3,7%, enquanto que em relação ao PIB é de 10,1%. 14

15 O Gráfco 7 mostra a relação captal/produto para a economa braslera de 1950 a Esta relação ndca o montante de captal necessáro para se gerar uma undade de produto e equvale ao nverso da produtvdade do captal. A lnha de tendênca lnear 22 mostra um aumento da produtvdade nos períodos de 1970 a 1981 e ; e redução na década de 50 e nos períodos de 1983 a 1984, 1990 a 1994 e 1998 a Ao longo do período analsado a relação captal/produto fo crescente, passando de 2,1 nas décadas de cnqüenta e sessenta para 2,4 nos anos setenta; 2,9 na década de otenta e 3,2 na década de noventa.. A méda para todo o período fca em torno de 2,6, abaxo do coefcente angular estmado pela equação da reta de ajuste (Gráfco 7), o que pode ser explcado pelo fato da méda levar em conta os valores extremos, enquanto a reta de ajuste é menos sensível a esses. Varações sgnfcatvas nos valores da relação captal-produto podem representar que o nvestmento não é realzado de forma contínua e sm em blocos. Ou seja, em períodos recessvos as empresas trabalham com maor capacdade ocosa e são ncapazes de se desfazerem do estoque extra de captal, e nos períodos de crescmento os novos nvestmentos mplcam acréscmos no estoque de captal de volumes não contínuos de capacdade produtva 23. Gráfco 7: Relação captal-produto: Brasl, Estoque líqudo a preços de PIB a preços de 1999 Valores orgnas Tendênca lnear y = 3,28x - 226,46 R 2 = 0,99 As hpóteses para o aumento da relação captal-produto mas comumente ctadas são: ) aumento dos preços relatvos dos bens de captal; ) crescmento da mportânca do captal como fonte de expansão do produto potencal; ) alterações na composção do nvestmento; v) crescmento com baxo nível de capacdade ocosa; v) elevadas barreras proteconstas que encareceram os nvestmentos em máqunas e equpamentos até o fnal dos anos 80. Por outro lado, a redução pode ser explcada por: ) redução dos custos de equpamentos mportados, resultante do processo de abertura e valorzação cambal, prncpalmente nos prmeros anos do Plano Real; ) crescmento com maor nível de capacdade ocosa; e ) queda do preço relatvo dos bens de captal (Pnhero e Matesco, 1989; Res et all, 2000). Corroborando com as hpóteses acma, o Gráfco 2 (índces de preços relatvos) mostra que os maores aumentos de preços relatvos dos bens de captal ocorreram em 1961 a 1964, 1980 a 1985 e 1987 a 1990, anos também dos maores crescmentos da relação captal/produto. 22 A função ajustada da lnha de tendênca é dada por y = 3,28X 266,46, com R 2 = 0, Se dvdrmos os dados de estoque líqudo de captal fxo e PIB em dos períodos, e , a relação captalproduto em cada período fca em 2,6 e 3,4, respectvamente, estmados pela reta de ajuste. 15

16 Outra hpótese levantada em Pnhero e Matesco (op. ct.) é que é provável que o aumento da partcpação da construção cvl em detrmento de máqunas e equpamentos na composção da formação bruta de captal fxo gere redução na qualdade do nvestmento e provoque aumento da relação captalproduto. Analsando a Tabela 2, a partcpação do nvestmento em construção cvl aumenta entre 1985 e 2001 em detrmento da partcpação de máqunas e equpamentos. A Tabela 3 apresenta a relação captal-produto méda, por período, estmada nesse trabalho, comparada à de outros trabalhos. Como se pode ver, as estmatvas são bem próxmas, apesar das dferenças de metodologa (Hofman utlza função de deprecação lnear). Tabela 3: Relação captal-produto, dversos países, País / / / / / /2000 Argentna 3,6 3,5 4,1 4,3 Brasl (IPEA) 1,8 2,1 2,5 3,1 2,2 2,5 2,9 3,0 3,2 3,1 Brasl (Hofman) 1,4 1,9 2,4 3,3 Chle 3,6 3,9 3,6 3,2 Colômba 2,9 2,4 2,4 2,6 Equador 1,9 2,2 2,3 2,5 Méxco 1,7 2,4 2,6 3,6 Venezuela 2,8 3,0 3,8 4,3 Austrála 3,7 3,9 4,1 4,0 Bélgca 3,3 3,6 3,8 3,8 Canadá 4,0 4,1 4,4 4,5 Dnamarca 5,7 5,9 5,9 5,7 Fnlânda 5,4 5,9 5,9 5,9 França 2,9 3,0 3,1 3,1 Itála 3,7 3,7 3,8 3,9 Japão 1,9 2,4 2,8 3,0 Holanda 3,6 3,6 3,8 3,7 Noruega 4,5 4,8 5,1 5,3 Espanha 2,8 3,0 3,3 3,2 Suéca 4,2 4,4 4,5 4,5 Reno Undo 3,1 3,3 3,5 3,4 EUA 3,5 3,6 3,8 3,6 Alemanha Oc. 3,6 3,8 4,0 4,0 Fonte: Dados da Amérca Latna de Hoffman (2000); dados da Europa, Ása e Amérca do Norte de Mas, Perez e Urel (2000). Dada a relação captal-produto estmada para o Brasl de 3,1 (méda de ) e a prevsão de crescmento do PIB braslero de 3,5% a.a. em , o nvestmento bruto deverá crescer em torno de 11,2% em 2004 (supondo-se uma taxa méda de deprecação de 3,7%) para que o crescmento prevsto se efetve. Comparando-se os valores médos de (Gráfco 8), o Brasl, como a maora dos países analsados na tabela, apresenta uma relação captal / produto crescente até a metade da década de 80 e, a partr daí apresenta crescmento modesto ou establdade. 24 As estmatvas para Europa, Ása e Amérca do Norte são de Mas; Perez e Urel (2000) e para os países da Amérca Latna são de Hofman (2000). 25 Prevsão de crescmento pelo últmo Boletm de Conjuntura do IPEA, junho de

17 Gráfco 8: Relação captal-produto, város países da Amérca Latna, ,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 1970/ / / /1990 Canadá França Itála Japão Espanha Reno Undo EUA Alem. Ocd. Brasl Fonte: Hoffman (2000) Gráfco 9: Relação captal-produto: dversos países, ,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0, Argentna Brasl (IPEA) Brasl (Hofman) Chle Colômba Equador Méxco Venezuela Fonte: Mas, Perez & Urel (2000). Porém, ao se comparar valores pontuas para o Brasl e alguns países da Amérca Latna no período , o resultado é um pouco dverso. Percebe-se que os valores de 1950 são maores que os de 1973 e há tendênca de crescmento entre 1970 e 1990 (Gráfco 9). 5 Conclusão O método do estoque perpétuo para a estmação do estoque de captal fxo anda é o mas utlzado e mas acessível, prncpalmente para países como o Brasl que não possuem levantamentos censtáros confáves sobre o estoque de captal. Mesmo nos países com sstemas estatístcos mas aprmorados, 17

18 como é o caso dos EUA, o método do estoque perpétuo é aquele adotado nas estmatvas do estoque de captal. Uma das prncpas crítcas ao método do estoque perpétuo dz respeto ao fato de esse método acumular captal no tempo a partr de seu preço hstórco e não de seu preço de mercado. Esse fato tem relevânca prncpalmente quando se analsa a evolução da produtvdade do captal. Investmentos realzados ao longo da vda útl da máquna ou estrutura, não apenas amplam sua vda útl como também podem trazer melhoras de produtvdade do captal que podem ser, por vezes, sgnfcatvas. E sso não está refletdo no estoque de captal calculado a partr do MEP. Mas, por outro lado, anda não fo lançado um método capaz de estmar efcazmente tal expansão da produtvdade. Como comentado no níco do texto, mesmo os métodos de mensuração dreta do estoque podem não ser confáves, tanto porque exstem algumas dfculdades ntransponíves, como por exemplo no caso de a empresa declarar uma deprecação mas rápda (ou mas lenta) que a efetva (no caso de dados do mposto de renda) por razoes própras, quanto porque a melhora de produtvdade do atvo de captal só se torna aparente no preço de mercado, que só é vsível quando este é negocado. Outra crítca freqüente à metodologa é em relação ao fato de esta estabelecer uma vda útl méda para o atvo e mantê-la durante todo o período de estmação. Como ctado no níco, trabalhos mas recentes (Fraumen, 1997; Katz e Herman, 1997) mostraram que na estmação do estoque é mas razoável supor que a vda útl méda seja constante, mesmo consderando-se que em alguns setores a vda útl tem tdo tendênca a se reduzr ao longo do tempo, como ocorre no setor de máqunas e equpamentos, sendo que casos clásscos estão no setor de eletroeletrôncos. As melhoras na metodologa provêem de trabalhos empírcos que demonstram que o MEP não está tão dstante da realdade como querem seus crítcos, ao confrmar ser razoável a utlzação de uma vda útl constante para um dado período de estmação de estoque; ao mostrar que mesmo as medções dretas têm problemas que são dfíces de se mensurar; e ao ndcar a adoção de funções de deprecação do tpo geométrco, resultante de pesqusas com base em preços de bens de captal usados. O trabalho de Feu (2001) estma que, na méda, os países que apresentaram maor relação captal/produto foram os que tveram as menores taxas de crescmento. No caso do Brasl, os dados mostram tendênca decrescente entre 1992 e Pode-se conclur daí que as polítcas adotadas no período tveram efeto postvo em relação à razão captal-produto, possbltando um crescmento com menor esforço que no período medatamente anteror. A exceção fca por conta dos anos de 1998 e 1999, nos quas o Brasl sofreu as consequêncas de crses externas (1998) e desvalorzação de sua moeda (1999). Bblografa ABREU, M. P. A dívda públca externa do Brasl, Texto para Dscussão, 1983, N. 83, PUC-RJ. ABREU, M. P. (org.). A ordem do progresso Cem anos de polítca econômca republcana Ro de Janero: Ed. Campus, ABREU, M.; VERNER, D. Long-term Brazlan economc growth OECD: Development Center Studes, BARROS, Alexandre Lahóz Mendonça de. Captal, produtvdade e crescmento da agrcultura o Brasl de Tese (doutorado). Escola Superor de Agrcultura "Luz de Queroz", Unversdade de São Paulo, BONELLI, Regs; Renato FONSECA. Ganhos de produtvdade e de efcênca: novos resultados para a economa braslera. Polítca e Planejamento Econômco, V. 28, N. 2, p , agosto FEU, Aumara. Evolução da razão captal/produto no Brasl e nos países da OCDE. Semnáros DIMAC/IPEA, 2001, setembro. FGV. Contas Naconas do Brasl - Atualzação ( ). Conjuntura Econômca, 1971, 25, setembro, p

19 FGV. 25 Anos de economa braslera. Conjuntura Econômca, 1972, 26, novembro. FGV. Contas Naconas do Brasl: concetos e metodologa, 1972, IBRE / Centro de Contas Naconas. FONSECA, R. e T. MENDES. Produtvdade do estoque de captal na ndústra braslera, CNI, mmeo, FRAUMENI, B. M. The measurement of deprecaton n the US natonal ncome and product accounts. Bureau of Economc Analyss Survey of Current Busness, 1997, july. GOLDSMITH, R. W. A perpetual nventory of natonal wealth. Studes n ncome and Wealth, NY: NBER, 1951, V. 14. HOFMAN, A. A. Captal accumulaton n Latn Amerca: a sx-country comparson for Revew of Income and Wealth. 1992, Seres 38, N. 4, dec., p Standardzed captal stock estmates n Latn Amerca: a update. Cambrdge Journal of Economcs. 2000, N. 24, jan., p HULTEN, C. R.; WYKOFF, F. C. The measurement of economc deprecaton. In HULTEN, C. R. Deprecaton, nflaton, and the taxaton of ncome from captal, 1981, Washngton, D. C.: The Urban Insttute Press, p IBGE. Brasl Sstema de Contas Naconas consoldadas. Texto para Dscussão, 1989, N. 17, agosto. Dretora de Pesqusas. IBGE. Estatístcas hstórcas do Brasl Séres econômcas, demográfcas e socas 1550 a IBGE. Sstema de Contas Naconas Brasl KATZ, A. J. & S. W. HERMAN. Improved estmates of fxed reproducble tangble wealth Bureau of Economc Analyss Survey of Current Busness, 1997, may. LANDEFELD, Steven; PARKER, Robert P. BEA s chan ndexes, tme seres, and measures of long-term economc growth. Bureau of Economc Analyss Survey of Current Busness, 1997, may. MALAN, P. S. et all. Polítca Externa e ndustralzação no Brasl (1939/52). IPEA/INPES, 1977, Coleção Relatóros de Pesqusa. MARQUETTI, Adalmr A. Estmatva do estoque de rqueza tangível no Brasl, Nova Economa, 2000, v. 10 (2), dez., p MAS, Matlde; PÉREZ, Francsco; URIEL, Ezequel. Estmaton of the stock of captal n Span. Revew of Income and Wealth, 2000, Seres 46, N. 1, mar., p MENDONÇA DE BARROS, Alexandre L. Captal, produtvdade e crescmento da agrcultura: o Brasl de Tese de doutorado. USP Escola Superor de Agrcultura Lus de Queroz, MILLER, Edward. Can a perpetual nventory captal stock be used for producton functon parameter estmaton? Revew of Income and Wealth, Seres 36, N. 1, mar, 1990, p MORANDI, Luclene. Estoque de rqueza e a poupança do setor prvado no Brasl, 1970/95. Texto para Dscussão, 1997, N. 572, IPEA/RJ. NAKAMURA, L. What s the US gross nvestment n ntangbles? (at least) One trllon dollars a year! Federal Reserve Bank of Phladelpha Workng Paper, 2001, N OECD. Methods used by OECD countres to measure stocks of fxed captal. 1992, dec. PINHEIRO, Armando Castelar; MATESCO, Vrene. Relação captal/produto ncremental: estmatvas para o período 1948/87. Pesqusa e Planejamento Econômco, 1989, V. 19, N. 3, dezembro, p REIS, Eustáquo J. et. all. Tendênca da relação captal/produto na economa braslera. Nota Técnca Boletm Conjuntural, 2000, N. 51, outubro. 19

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