COMPETITIVIDADE DAS EXPORTAÇÕES PORTUGUESAS: UMA AVALIAÇÃO DOS PESOS DA TAXA DE CÂMBIO EFECTIVA*

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1 COMPETITIVIDADE DAS EXPORTAÇÕES PORTUGUESAS: UMA AVALIAÇÃO DOS PESOS DA TAXA DE CÂMBIO EFECTIVA* Paulo Soares Esteves Carolna Res 1. INTRODUÇÃO Uma Taxa de Câmbo Efectva (TCE) é um ndcador que agrega váras taxas de câmbo blateras de uma determnada moeda, sendo frequentemente calculado para avalar a compettvdade-preço das economas. Os índces usualmente publcados pelos bancos centras e pelas nsttuções nternaconas são ndcadores sntétcos, medndo a compettvdade das empresas naconas tanto nos mercados externos como no mercado nterno. Adconalmente, váras hpóteses são frequentemente adoptadas para permtr a rápda actualzação desses ndcadores, em partcular atendendo à necessdade de obter nformação relatvamente à evolução dos preços para o cálculo das Taxas de Câmbo Efectvas Reas (TCER) (1). Este artgo consdera a concorrênca enfrentada pelas exportações portuguesas como motvação para o cálculo de uma taxa de câmbo efectva, dscutndo algumas mplcações das hpóteses smplfcadoras geralmente assumdas, no que dz respeto à selecção dos concorrentes e às dferentes especalzações de cada economa. A forma como a * Este artgo basea-se em Esteves e Res (2006), que apresenta resultados detalhados para cada um dos países da área do euro. (1) O Banco de começou recentemente a publcar uma novatceparaaeconomaportuguesa,baseadanametodologa apresentada em Gouvea e Combra (2004), a qual corresponde a uma versão mas actualzada e alargada da antga TCE apresentada em Vdal e Res (1994). Os resultados de uma metodologa comum tanto para o conjunto da área do euro como para cada uma das 12 economas naconas podem ser vstos em Buldorn et. al.(2002). TCE é calculada, nomeadamente os pesos atrbuídos a cada país, é um factor crucal para avalar a compettvdade das exportações. Desde a adopção do euro, um maor peso da área do euro dmnuu a varabldade da TCE, reduzndo deste modo os efetos de compettvdade nas exportações portuguesas assocados com a flutuação da taxa de câmbo do euro. Adconalmente, uma maor exposção a países que estão a aumentar a sua presença nos mercados nternaconas (como algumas economas do Leste da Europa e da Ása) pode explcar alguns problemas de compettvdade das exportações portuguesas, os quas não podem ser levados em consderação pelos métodos que habtualmente são utlzados para o cálculo das TCEs. Este artgo está organzado da segunte forma. A Secção 2 apresenta de uma forma resumda as metodologas habtualmente utlzadas para o cálculo das TCEs, em partcular o esquema de dupla ponderação que permte consderar a exstênca de outros concorrentes nos prncpas mercados de exportação. A Secção 3 apresenta uma vsão mas alargada deste esquema de dupla ponderação. Em prmero lugar, a escolha das economas concorrentes não é restrngda ao conjunto de países ncalmente selecconados de acordo com a sua mportânca nas exportações. Em segundo lugar, a dentfcação dos prncpas concorrentes leva em consderação os dferentes padrões de especalzação de cada economa. Banco de / Boletm Económco / Inverno

2 A Secção 4 apresenta os prncpas resultados obtdos para a economa portuguesa e para a méda dos países da área do euro, realçando os efetos de não se consderarem as hpóteses smplfcadoras habtualmente assumdas. Fnalmente, a Secção 5 resume as prncpas conclusões. 2. METODOLOGIAS PARA O CÁLCULO DE TCE Uma TCE de um determnado país corresponde a uma méda ponderada w das suas taxas de câmbo blateras em relação a cada país E, TCE w E (1) Assm, a selecção dos países a consderar e os seus respectvos pesos são os dos prncpas problemas metodológcos a resolver. Como as TCEs habtualmente consderadas tentam captar a compettvdade das empresas tanto nos mercados nterno como externo, os pesos atrbuídos a cada um dos países correspondem a uma méda da sua mportânca nos fluxos de m x mportação e exportação w w w 2.Os pesos de mportação são faclmente obtdos consderando a mportânca de cada país como mercado de orgem das compras ao exteror. No caso das exportações, o seu cálculo não é tão smples, atendendo ao objectvo de se consderar a concorrênca efectuada pelos restantes países em cada um dos mercados de destno das exportações. Os pesos smples baseam na hpótese de que as exportações do país j para o país concorrem apenas com a produção doméstca desse país, e logo o seu peso corresponde à mportânca das exportações para esse mercado x j no total das exportações do país j X j. O esquema de dupla ponderação, por seu lado, consdera a concorrênca com os restantes países que também exportam para esse mercado (2). Neste caso, o peso do país no ndcador de compettvdade das exportações do país j é dado por: w x x j X x j h hj k x j X k j k x k x hj k h com sendo a produção do país orentada para (2) o respectvo mercado doméstco. Neste caso, o peso das exportações para o mercado é descontado pela mportânca relatva entre a produção doméstca e as mportações provenentes de terceros países. Adconalmente, consdera-se o peso das exportações desse país para cada um dos restantes mercados, ponderado pela mportânca desses mercados no total das exportações do país j. Tpcamente, a selecção dos países basea-se na sua mportânca como mercado de destno das exportações, e frequentemente é consderado um agregado representando o Resto do Mundo (RdM) como um mercado resdual das exportações. Esta metodologa é baseada na hpótese que os exportadores concorrem entre s no RdM nas não com os países que compõem este agregado resdual. Logo, uma lmtação desta metodologa está relaconada com o facto de a escolha dos países consderados como concorrentes estar restrngda aos que são ncalmente selecconados de acordo com a sua mportânca como mercado de destno das exportações. 3. UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA OS PESOS DE EXPORTAÇÃO 3.1. Aumento do número de países concorrentes Uma extensão deste esquema de dupla ponderação corresponde a consderar concorrentes adconas além dos selecconados de acordo com o crtéro acma referdo a sua mportânca como mercado de destno das exportações. Esta extensão é susceptível de alterar os resultados habtualmente obtdos. A título lustratvo consdere-se um país cujas exportações estão totalmente concentradas num só mercado, em que o seu únco competdor não é um produtor doméstco, mas sm um produtor de um tercero país. Neste caso, o habtual crtéro de selecção ra exclur o únco concorrente externo relevante. Este efeto pode ser partcularmente mportante quando se consderam alguns países em desenvolvmento do Leste da Europa e da Ása que estão crescentemente presentes no comérco nternaconal mas que não representam mportantes mercados de exportação (3). (2) Para uma explcação muto ntutva deste esquema de dupla ponderação, veja-se Turner e Van t dack (1993). 38 Banco de / Boletm Económco / Inverno 2005

3 Neste artgo, consdera-se um alargamento do conjunto de países que concorrem nos prncpas mercados de exportação, nclundo economas cujos pesos não reflectem a mportânca dos respectvos mercados nas exportações mas apenas a concorrênca exercda em terceros mercados. Esta abordagem corresponde a uma dferente nterpretação da relevânca do agregado RdM, consderando-se que esses países são mas mportantes pela concorrênca exercda nos prncpas mercados de exportação do que como mercados onde os países ncalmente selecconados competem entre s Especalzações produtvas dferencadas Uma outra extensão da análse anteror corresponde a levar em consderação o padrão de especalzação de cada economa. Dos países podem exportar produtos muto dferencados para o mesmo mercado, e logo não estão a competr entre s, ao contráro do que é sugerdo pela análse baseada em dados agregados. Esta extensão envolve um esquema de trpla ponderação: () os pesos duplos são calculados para cada produto ndvdualmente; () os resultados para cada produto são agregados de acordo com a estrutura das exportações. Esta abordagem pode anda ter a vantagem de permtr calcular uma TCE dferente para cada um dos sectores consderados, ajudando a analsar a evolução das exportações de uma forma mas detalhada. 4. UMA APLICAÇÃO PARA PORTUGAL Esta secção apresenta, prmeramente, uma análse da dstrbução geográfca e por produtos das exportações de manufacturas de e dos restantes países da área do euro, usando dados da World Trade Atlas (WTA) para Em segundo lugar, apresentam-se váras alternatvas para o cálculo da TCE, no que dz respeto à selecção de países e ao cálculo dos respectvos pesos, os quas reflectem a mportânca de cada (3) Um exemplo concreto pode ser dado para a economa portuguesa. A exclusão de alguns países pode explcar a razão porque os ndcadores de compettvdade não conseguem habtualmente explcar a perda de quotas de mercado das exportações portuguesas aquando da crse fnancera nternaconal em 1997 em alguns países do Sudeste asátco [sobre este assunto, veja-se Cabral (2004)]. país na concorrênca exercda sobre das exportações portuguesas.. pesos smples baseados numa amostra de 21 mercados, onde o peso de cada país reflecte a respectva mportânca como mercado de destno das exportações portuguesas de manufacturas (TCE 1 ),. pesos duplos que reflectem a concorrênca dos 21 países ncalmente selecconados, tanto nos seus mercados como num agregado representatvo do resto do mundo (a abordagem mas habtual) (TCE 2 );. pesos duplos que reflectem a concorrênca de todos os outros países nos 21 mercados de exportação selecconados (TCE 3 ); v. abordagem mas tomando em consderação o padrão de especalzação de cada economa (TCE 4 ) Dstrbução geográfca das exportações A dstrbução geográfca das exportações de manufacturas dos países da área do euro (Gráfco 1) evdenca algumas dferenças assnaláves (4). A mportânca do mercado da área do euro não é a mesma para todos os países membros. Para, bem como para o e para a, as exportações para a área do euro representam cerca de 70 por cento do total das exportações de manufacturas, o que é sgnfcatvamente maor do que o valor médo (52 por cento). O mercado da área do euro é menos mportante para a (30 por cento), bem como para a e (aproxmadamente 40 por cento) Estas dferenças dmnuem quando se consderam os restantes países europeus. Esses mercados são partcularmente mportantes para a e a (4) Consderou-se a regra de conversão das Nações Undas entre o Sstema Harmonzado de Desgnação e Codfcação de Mercadoras (SH) consderado pela WTA e a Classfcação Tpo para o Comérco Internaconal (CTCI) para se obter os fluxos de comérco relatvos a manufacturas. O uso desta regra permtu estmar 72 agregados de acordo com o SH a um nível de desagregação de dos dígtos, consderando apenas as subcomponentes classfcadas como manufacturas. Esta nformação fo utlzada nocalculodospesosdondcadortce 4. Fnalmente referra-se que os países pertencentes à Oceâna foram ncluídos na regão da Ása. Banco de / Boletm Económco / Inverno

4 Gráfco 1 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS EXPORTAÇÕES DOS PAÍSES DA ÁREA DO EURO (Em percentagem do total das exportações de manufacturas) Área do Euro Outros países europeus Amérca do Norte 0% 20% 40% 60% 80% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 0% 5% 10% 15% 20% 25% Ása Amérca Latna Áfrca 0% 5% 10% 15% 20% 0% 2% 4% 6% 0% 2% 4% 6%, absorvendo cerca de 40 por cento das exportações de manufacturas. Esta estrutura é partcularmente nfluencada pela relevânca de Chpre e de város países do Leste da Europa para as exportações gregas (cerca de 20 por cento das exportações de manufacturas têm como destno Chpre, Bulgára e Roména) e, no caso da, pela sgnfcatva mportânca dos mercados da Suéca e Rússa (um peso de cerca de 20 por cento). Estes mercados europeus também se afguram partcularmente mportantes para e, o que se deve ao peso de alguns países do Leste da Europa como mercado de destno. Pelo contráro, as exportações portuguesas estão claramente menos orentadas para estes mercados. (perto de 15 por cento, contra uma méda de aproxmadamente 25 por cento para os países da área do euro). Em relação aos restantes mercados, realce-se: () a mportânca do mercado norte-amercano para as exportações rlandesas (cerca de 20 por cento das exportações de manufacturas, contra um valor de 5 por cento tanto para como para a méda dos países da área do euro); () a sgnfcânca dos mercados asátcos para a generaldade dos países da área do euro (méda de 10 por cento, enquanto que para as exportações portuguesas o seu peso é de apenas 5 por cento); () alguma especalzação dos países do Sul da Europa no que dz respeto às economas afrcanas; (v) a partcular mportânca do mercado da Amérca Latna para as exportações de. 40 Banco de / Boletm Económco / Inverno 2005

5 4.2. Estrutura sectoral das exportações O gráfco 2 apresenta uma análse resumda da estrutura sectoral das exportações de manufacturas dos países da área do euro, através de uma classfcação baseada no SH a dos dígtos que consdera uncamente as subcomponentes classfcadas como manufacturas. A comparação de com os restantes países da área do euro evdenca algumas dferenças assnaláves. é o país em que as exportações de têxtes, vestuáro e calçado apresentam o maor peso no total de exportações de manufacturas (26.4 por cento), segudo pela (23.7) e (16.7). Este peso compara com uma méda de apenas 6 por cento para os países da área do euro. e são também os dos países em que as exportações de mobláro são mas mportantes (pesos de 4.2 e 3.4 por cento, respectvamente, contra um valor médo de cerca de 1 por cento). apresenta também um maor peso das exportações de madera e papel, onde a Flânda evdênca a mas forte especalzação (cerca de 20 por cento do total de exportações). apresenta também uma maor especalzação no sector automóvel, o qual é partcularmente mportante para, representando cerca de 1/3 do total das exportações de manufacturas. A e a são os outros dos países onde as exportações de materal de transporte têm uma especal mportânca - no caso de, sso é explcado não só pelo sector automóvel como pela ndústra de avação. As exportações portuguesas exbem uma menor especalzação em todos os outros sectores consderados: Os produtos químcos e farmacêutcos são partcularmente mportantes para a e, muto especalmente, para a, representando, respectvamente, cerca de 25 e 45 por cento do total das exportações. Os países que apresentam uma menor especalzação nestes produtos são o (1.4 por cento), a (3.0 por cento) e (4.5 por cento). Em relação aos produtos plástcos, a é o país que denota a maor especalzação (quase 10 por cento do total das exportações de manufacturas)., a e a apresentam os menores pesos de exportação destas manufacturas. O tem desgnado como metas, que representa, em termos médos, perto de 10 por cento das exportações de manufacturas dos países da área do euro, tem um peso partcularmente elevado no e na (pesos de aproxmadamente 20 por cento)., como mutos outros países, tem um peso mas baxo do que a méda, enquanto que na estes produtos representam pratcamente zero por cento do total das exportações. No que dz respeto às máqunas (tanto eléctrcas como não-eléctrcas), verfcam-se pesos superores a 40 por cento para o (3/4 das exportações de máqunas não eléctrcas são explcados por computadores e componentes relaconadas) e para a (reflectndo a mportânca do sector das telecomuncações). A, a, a e os são os restantes países onde este sector das máqunas tem um contrbuto mas sgnfcatvo para as exportações. Por contraste, a, a, e a são as economas onde estes sectores apresentam uma mportânca mas reduzda Cálculo dos pesos das TCE Prncpas hpóteses Com base em dados da WTA para 2004, consderaram-se 248 países como potencas concorrentes em 72 tpos de manufacturas. Como habtualmente, algumas hpóteses foram efectuadas no cálculo das TCEs acma referdas. A prmera hpótese dz respeto aos mercados selecconados. Além dos restantes 11 países da área do euro, foram consderados os 10 mercados de exportação mas mportantes para a área do euro: Reno Undo, EUA, Suíça, Chna, Suéca, Polóna, Rússa, Turqua, Japão e Repúblca Checa. A segunda hpótese dz respeto à redstrbução dos pesos smples pelos mercados selecconados, para assegurar que a sua soma é gual a 100 por cento. Em relação aos ndcadores TCE 1, TCE 3, e TCE 4, a adopção do habtual procedmento de dstrbução proporconal pela amostra selecconada aumentara artfcalmente o peso da área do euro, reflectndo uma elevada concentração das exportações ntra-área por um determnado conjunto de países enquanto as exportações extra-área são dstrbuídas por um elevado número de Banco de / Boletm Económco / Inverno

6 Gráfco 2 EXPORTAÇÕES DOS PAÍSES DA ÁREA DO EURO POR TIPO DE PRODUTOS (Em percentagem do total das exportações de manufacturas) Químcos Produtos farmacêutcos Plástcos 0% 10% 20% 30% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 0% 2% 4% 6% 8% 10% Madera e papel Têxtes e vestuáro Calçado 0% 5% 10% 15% 20% 25% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 0% 2% 4% 6% Metas Máqunas não eléctrcas Máqunas eléctrcas 0% 10% 20% 30% 0% 10% 20% 30% 40% 0% 10% 20% 30% Mobláro Veículos Outro materal de transporte 0% 1% 2% 3% 4% 5% 0% 10% 20% 30% 40% 0% 2% 4% 6% 8% 42 Banco de / Boletm Económco / Inverno 2005

7 países. Assm, os pesos foram calculados mantendo o peso relatvo das exportações ntra e extra-área, através de uma dstrbução proporconal em cada um dos grupos de países - este procedmento mplca que o peso da área do euro no ndcador mas smples (TCE 1 ) seja gual à respectva mportânca como mercado de destno das exportações. A excepção prende-se com o ndcador TCE 2 onde este problema de redstrbução de pesos não se coloca devdo à nclusão do resto do mundo como um mercado resdual. Fnalmente, segundo uma hpótese habtual, a produção doméstca para cada país fo obtda através de dados da OCDE (Natonal Accounts of OECD Countres - Detaled Tables) para o valor acrescentado do sector das manufacturas, adconado dos nputs utlzados (meddos pelo valor das mportações) e subtraído das respectvas exportações para se calcular a produção vendda nternamente. Para os países não pertencentes à OCDE, consderou-se que o peso do sector das manufacturas no PIB é gual ao obtdo para a méda dos países da OCDE. No cálculo dos pesos do ndcador que consdera a especalzação dferencada de cada economa (TCE 4 ), fo assumdo que o valor da produção é dstrbuído de acordo com o peso de cada sector no total das exportações Resultados Os resultados para estão sntetzados no quadro 1, o qual apresenta na prmera coluna o peso de cada mercado no total das exportações portuguesas de manufacturas. Tomando em consderação estes resultados, a dferença de pesos em relação ao ndcador smples que não consdera a concorrênca em terceros mercados (TCE 4 -TCE 1 ) pode ser nterpretada como um ndcador dos efetos assocados às mudanças metodológcas ntroduzdas no cálculo do ndcador de compettvdade das exportações. Mas anda, este efeto pode ser decomposto num efeto de especalzação geográfca (TCE 3 -TCE 1 ), que mede o mpacto de se admtr que todos os restantes países podem competr nos prncpas mercados de exportação, e um efeto de especalzação por produto (TCE 4 -TCE 3 ) que mede o mpacto de se consderar o padrão de especalzação relevado pelas exportações de cada um dos países. Estes efetos são apresentados no Gráfco 3, tanto para como para a méda dos países da área do euro. Um resultado mportante é a redução do peso atrbuído aos restantes países da área do euro no ndcador de compettvdade das exportações, tanto para como para a méda das economas da área do euro. Este resultado é domnado pelo efeto de especalzação geográfca relaconado com os efetos de se admtr que todos os outros países concorrem nos mercados de exportação. Em termo médos, a dferente especalzação-produto de cada economa tende a aumentar o peso dos restantes países da área do euro, o que sgnfca que muto frequentemente os países da área concorrem entre s nos mesmos mercados. Este efeto é, no entanto, negatvo para, o que snalza uma especalzação dferencada das exportações portuguesas. Refra-se, que esta redução do peso da área do euro também acontece quando se consdera uma comparação com o ndcador mas frequentemente utlzado para ncorporar a concorrênca em terceros mercados (TCE 2 ). Esta dmnução do peso da área do euro sgnfca que as exportações dos economas da área são mas sensíves aos desenvolvmentos externos (em especal, da taxa de câmbo do euro) do que o sugerdo pela mportânca do comérco ntra-área. No caso da economa portuguesa, o peso atrbuído à concorrênca exercda pelos restantes países da área reduz-se de 68 para 55 por cento [um peso de 63 por cento é obtdo pelo ndcador de compettvdade das exportações mas frequentemente utlzado (TCE 2 )]. Em relação aos países da Unão Europea não pertencentes à área do euro, o seu peso, tanto para como para a méda das economas da área do euro, é superor ao resultante da dstrbução geográfca das exportações, apesar dos efetos negatvos apresentados no Gráfco 3. Este resultado está muto nfluencado pelos países ncalmente selecconados como prncpas mercados de exportação, na medda em que a elevada concentração de exportações para alguns destes países tende a aumentar o peso atrbuído a este conjunto de economas aquando do processo de redstrbução dos pesos observados. O efeto de especalzação por produto dmnu o peso destes países no ndcador de compettvdade das exportações portuguesas, o que é essencalmente determnado Banco de / Boletm Económco / Inverno

8 Quadro 1 PESOS DAS TAXAS DE CÂMBIO EFECTIVAS ORIENTADOS PARA MEDIR A COMPETITIVIDADE DAS EXPORTAÇÕES PORTUGUESAS Peso observado TCE 1 TCE 2 TCE 3 TCE Peso 4 observado TCE 1 TCE 2 TCE 3 TCE 4 Área do euro 67.8% 67.8% 63.1% 55.9% 55.2% 24.1% 24.1% 15.4% 14.4% 15.6% 14.9% 14.9% 15.5% 13.6% 12.7% 14.9% 14.9% 13.6% 12.4% 11.1% 4.0% 4.0% 6.4% 5.4% 6.8% 3.4% 3.4% 4.3% 3.6% 3.2% 4.3% 4.3% 3.9% 3.2% 3.0% 0.6% 0.6% 1.4% 1.1% 1.1% 0.5% 0.5% 0.8% 0.6% 0.6% 0.6% 0.6% 1.2% 1.2% 0.6% 0.4% 0.4% 0.4% 0.3% 0.4% EU 13.5% 19.0% 14.7% 18.9% 16.4% Reno Undo 9.9% 15.7% 10.6% 13.4% 10.7% Suéca 1.3% 2.0% 2.0% 2.2% 1.9% Polóna 0.5% 0.8% 1.2% 1.1% 1.2% Repúblca Checa 0.3% 0.4% 1.0% 0.8% 0.9% Hungra 0.3% 0.5% 0.5% Dnamarca 0.8% 0.4% 0.5% Eslováqua 0.1% 0.2% 0.3% Outros países europeus 2.0% 1.9% 2.4% 2.9% 2.4% Suíça 1.0% 1.6% 1.8% 1.7% 1.1% Roména 0.2% 0.2% 0.5% Rússa 0.2% 0.3% 0.5% 0.5% 0.3% Amérca do Norte 6.5% 9.5% 11.1% 10.2% 9.2% Estados Undos 6.0% 9.5% 11.1% 9.6% 8.8% Canadá 0.5% 0.6% 0.4% Amérca Latna 1.0% 0.9% 1.0% Méxco 0.3% 0.4% 0.4% Brasl 0.2% 0.2% 0.3% Ása 4.9% 1.8% 8.7% 10.6% 14.6% Chna 0.3% 0.4% 3.8% 3.3% 4.9% Japão 0.3% 0.4% 3.9% 2.3% 1.9% Turqua 0.6% 1.0% 1.0% 1.0% 1.7% Índa 0.1% 0.3% 0.8% Corea do Sul 0.1% 0.8% 0.8% Vetnam 0.0% 0.1% 0.6% Tawan 0.1% 0.6% 0.6% Bangladesh 0.0% 0.1% 0.5% Indónesa 0.0% 0.2% 0.4% Talânda 0.1% 0.3% 0.4% Malása 0.5% 0.3% 0.4% Paqustão 0.0% 0.1% 0.3% Hong Kong 0.2% 0.2% 0.3% Sngapura 1.0% 0.4% 0.2% Áfrca 4.4% 0.6% 1.2% Marrocos 0.5% 0.2% 0.4% pelo Reno Undo, evdencando uma dferente especalzação de relatvamente à economa brtânca. O peso dos países europeus não pertencentes à Unão Europea na TCE para é superor ao peso observado e ao peso obtdo com o ndcador mas smples (TCE 1 ), apesar de um contrbuto negatvo do efeto de especalzação sectoral- relaconado com a redução da concorrênca atrbuída às exportações da Suça. Apesar do Canadá não ter sdo consderado como um dos mercados de exportação relevante, o peso atrbuído à Amérca do Norte é superor ao peso das exportações que se destnam para esse mercado, tanto para como para a méda dos países da área do euro, o que realça o papel da 44 Banco de / Boletm Económco / Inverno 2005

9 Gráfco 3 EFEITOS DE SE CONSIDERAR A CONCORRÊNCIA DE OUTROS PAÍSES NOS PRINCIPAIS MERCADOS DE EXPORTAÇÃO (Varação dos pesos da taxa de câmbo efectva para e a méda dos países da área do euro) Área do euro UE excepto área do euro Outros países europeus Amérca do norte méda dos países do euro -15% -10% -5% 0% 5% -3% -2% -1% 0% -2% -1% 0% 1% 2% -2% -1% 0% 1% Amérca latna Japão Ása (excepto Japão) Áfrca méda dos países do euro -1% 0% 1% 2% -1% 0% 1% 2% 3% 0% 5% 10% 15% 0% 1% 2% Especalzação geográfca (TCE 3-TCE 1) Especalzação por produtos (TCE 4-TCE 3) concorrênca em terceros mercados dos produtos produzdos nos EUA. Esse peso é, no entanto, nferor ao obtdo com o ndcador mas tradconal, pos exstem outros países que também concorrem nesses mercados e que evdencam uma especalzação mas semelhante à das economas da área do euro. O peso atrbuído aos países da Amérca Latna e Áfrca é bastante reduzdo, e o seu aumento é totalmente explcado pelo facto destes países serem habtualmente excluídos do cálculo dos ndcadores mas tradconas. é um dos poucos países (juntamente com a e ) onde o efeto de especalzação por produtos aumenta o peso atrbuído à concorrênca desses países nos prncpas mercados de exportação. Fnalmente, em relação à Ása, destaque-se, por um lado, que a concorrênca do Japão com os países da área do euro se verfca essencalmente em terceros mercados, o que explca que o peso atrbuído ao Japão nas váras TCE seja superor ao peso das exportações que se destnam à economa npónca. No entanto, o peso do Japão é nferor ao obtdo com a metodologa mas habtual de ncorporar a concorrênca em terceros mercados (TCE 2 ). Este resultado advém do facto de exstrem mutas outras economas que também concorrem em terceros mercados e que evdencam uma especalzação mas semelhante à dos países da área do euro. Com excepção da, o efeto de especalzação sectoral reduz o peso do Japão nas TCEs de todos os países da área do euro. Por outro lado, a Ása exclundo Japão é uma regão partcularmente afectada pelas mudanças metodológcas, aumentando sgnfcatvamente o seu peso nas meddas de compettvdade das exportações dos países da área do euro. Este aumento acontece tanto em relação à sua mportânca como mercado de exportações como face ao peso obtdo com o ndcador mas habtual (TCE 2 ). Consderando o ndcador mas smples (TCE 1 ), o aumento do peso atrbuído a esta regão é de cerca de 6 pontos percentuas. Alás, o peso fnal de 11 por cento é negatvamente nfluencado pela selec- Banco de / Boletm Económco / Inverno

10 ção ncal de mercados. Como as exportações para esta regão estão dstrbuídos por um elevado número de países, essa selecção dmnu o peso desses países de 9 para 5 por cento, snalzando que o ponderador que reflecte a concorrênca desses países será mesmo superor ao valor de 11 por cento. O aumento da concorrênca atrbuída a estes países é partcularmente expressvo para (segudo pela e ). Uma razão para este resultado advém do efeto de especalzação por produto, na medda que tem uma estrutura de exportações partcularmente vulnerável a algumas economas asátcas que têm ganho uma crescente mportânca no comérco mundal. Assm, atendendo que a selecção ncal de países reduz o peso desta regão (de 4.5 para cerca de 3 por cento), o peso destes países no ndcador de compettvdade das exportações portuguesas será mesmo superor ao valor de 13 por cento obtdo com o ndcador TCE CONCLUSÕES A compettvdade-preço das exportações é frequentemente avalada através da construção de taxas de câmbo efectvas. Este artgo analsa as mplcações de algumas hpóteses que habtualmente são assumdas no cálculo desses ndcadores, no que dz respeto à selecção dos concorrentes e à dferente especalzação sectoral das váras economas, apresentando resultados para e para a méda dos países da área do euro. Os ndcadores habtualmente calculados tendem a sobrestmar o peso das restantes economas da área do euro, mnmzando a concorrênca de outros países sobre as exportações portuguesas. Prmeramente, o ndcador mas smples baseado na dstrbução geográfca das exportações tende a aumentar o peso dos países da área do euro porque as exportações portuguesas para esta regão estão fortemente concentradas em alguns mercados, enquanto que as exportações para os restantes países estão dstrbuídas por um elevado número de mercados. Em segundo lugar, o ndcador que é habtualmente utlzado para ncorporar a concorrênca em terceros mercados conduz gualmente a uma sobrestmação do peso atrbuído aos países da área do euro. Nesses ndcadores, a selecção dos concorrentes é uncamente efectuada levando em consderação a sua mportânca como mercado de exportação. Depos dessa selecção, assume-se que esses países concorrem entre s não só nos respectvos mercados como num agregado resdual representatvo do resto do mundo. Neste artgo consdera-se uma abordagem alternatva para o cálculo do ndcador de compettvdade, não colocando essa restrção na selecção dos prncpas concorrentes das exportações. Assume-se que o conjunto de países consderado como resto do mundo é mas relevante na concorrênca que exercem nos prncpas mercados de exportação do que como um mercado adconal onde os países ncalmente selecconados competem entre s. Adconalmente, consdera-se o padrão de especalzação de cada economa, pos o facto de dos países estarem a exportar para o mesmo mercado não sgnfca que estejam a concorrer entre s pos podem estar a vender produtos muto dferencados. O prmero resultado mportante prende-se com a redução do peso atrbuído aos restantes países da área do euro no ndcador de compettvdade das exportações portuguesas, a qual é essencalmente devda ao facto de se permtr que todos os outros países concorram com no mercado da área do euro. Tal sgnfca que as exportações portuguesas são mas sensíves a desenvolvmentos externos á área do euro do que o peso das exportações ntra-área podera sugerr. Em partcular, a compettvdade das exportações portuguesas é mas reactva às flutuações da taxa de câmbo do euro do que o habtualmente sugerdo. Em segundo lugar, em relação ao ndcador de compettvdade mas usual, os resultados apontam para uma redução do peso atrbuído à concorrênca provenente dos exportadores da Amérca do Norte, do Japão e dos países europeus não pertencentes à área do euro. Este resultado reflecte o facto de exstrem mutos outros países que competem nos mercados de exportação e que revelam uma padrão de especalzação das exportações mas semelhante ao de. Contraramente, este padrão de especalzação tende a aumentar lgeramente o peso da concorrênca provenente dos países da Amérca Latna e Áfrca. Fnalmente, exste um aumento bastante sgnfcatvo do peso atrbuído à concorrênca da Ása exclundo Japão, tanto para a méda dos países da área do euro como, e em especal, para. A concorrênca destes países nos prncpas merca- 46 Banco de / Boletm Económco / Inverno 2005

11 dos nternaconas aumenta o seu peso no ndcador de compettvdade das exportações em mas de 5 e 10 pontos percentuas, para a méda dos países da área do euro e para, respectvamente. Esta dferença está relaconada com o padrão de especalzação das exportações portuguesas, as quas estão mas concentradas em sectores como os têxtes, vestuáro e calçado do que o verfcado para os restantes países da área do euro. Estes sectores são partcularmente vulneráves às exportações de alguns países da Ása que têm ganho uma acrescda presença nos mercados nternaconas ao longo dos últmos anos. Este factor não pode ser levado em consderação pelos ndcadores de compettvdade habtualmente utlzados, mas terá um papel mportante para explcar a forte quebra das quotas de mercado das exportações Portuguesas observada nos anos mas recentes. References Buldorn, L., S. Makrydaks and C. Thmann (2002), The effectve exchange rates of the Euro, ECB, Occasonal Paper Seres nº2, February Cabral, S. (2004), A evolução recente da quota de mercado das exportações portuguesas na Unão Europea, Boletm Económco do Banco de, Dezembro, Esteves e Res (2006), Measurng the exports compettveness: revstng the effectve exchange rate weghts, mmeo. Gouvea, A. and C. Combra (2004), Novo índce cambal efectvo para a economa portuguesa, Boletm Económco do Banco de, Dezembro 2004, 67-. Turner, P. and J. Van t dack (1993), Measurng nternatonal prce and cost compettveness, BIS Economc Papers, nº 39, November Vdal, M. and T. Res (1994), Índce de taxa de câmbo efectva do escudo: estudo dos ponderadores do comérco externo e apresentação da nova metodologa, Boletm Trmestral do Banco de, Junho de 1994, Banco de / Boletm Económco / Inverno

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