IMPORTÂNCIA DA LIBERALIZAÇÃO DOS MERCADOS AGRÍCOLAS MUNDIAIS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA

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1 IMPORTÂNCIA DA LIBERALIZAÇÃO DOS MERCADOS AGRÍCOLAS MUNDIAIS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA ADELSON MARTINS FIGUEIREDO; MAURINHO LUIZ DOS SANTOS; JANDIR FERRERA DE LIMA; UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ TOLEDO - PR - BRASIL martnsfgueredo@yahoo.com.br APRESENTAÇÃO ORAL Comérco Internaconal IMPORTÂNCIA DA LIBERALIZAÇÃO DOS MERCADOS AGRÍCOLAS MUNDIAIS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA Grupo de Pesqusa: Comérco Internaconal Resumo O proteconsmo no mercado agrícola mundal fo assunto dexado à margem das negocações multlateras de comérco até a Rodada Urugua. Ademas, mesmo com sua nclusão nessa rodada de negocações os resultados foram aquém do esperado. Assm, a dscussão sobre o fechamento de um acordo agrícola se transformou em tema mportante nos fóruns de negocações multlateras da OMC. O obetvo deste trabalho é estmar e comparar o grau de mportânca dos setores agrondústras na geração de crescmento econômco no Brasl e nos EUA. Para sso, usaram-se as matrzes de nsumo-produto de Brasl e EUA, através das quas foram estmados os índces de Rasmussen-Hrschman e os índces puros de lgação. Os resultados mostram que setores da agrcultura, pecuára e agronegóco são mportantes para a geração do crescmento econômco, tanto no Brasl como nos EUA. Constatou-se anda, que esses setores têm maor capacdade de geração de crescmento na economa braslera do que na norte-amercana. Portanto, embora os setores agrondustras seam mportantes para países desenvolvdos como os EUA sua mportânca é magnfcada em países em desenvolvmento como o Brasl, permtndo nferr que o maor acesso aos mercados agrícolas mundas podera estmular a expansão desses setores na economa braslera e, por consegunte estmular o crescmento econômco. Palavras-chaves: lberalzação, agronegóco, crescmento econômco, Brasl, EUA. Ro Branco Acre, 0 a 3 de ulho de 008 1

2 Abstract The protectonsm n the worldwde agrcultural markets was a subect left to the margn of the multlateral negotatons of trade untl the Uruguay Round. Besdes, even wth ts ncluson n ths round of negotatons the results were beneath the expected. Thus, the dscusson about the closng of an agrcultural agreement became an mportant theme n the forums of multlateral negotatons of WTO. The am of ths work s to esteem and to compare the degree of mportance of the agrbusness sectors nto the generaton of economc growth n Brazl and n the USA. For that, the nput-output head offces of Brazl and the USA were used, through them, the Rasmussen-Hrschman ndex and the GHS ndexes were esteemed. The results show that the sectors of agrculture, lvestock and agrbusness are mportant for the generaton of the economc growth, n Brazl and n the USA. It was also verfed, that these sectors have a larger capacty of growth creaton n the Brazlan economy than n the North Amercan. Therefore, although the agrbusness sectors are mportant for developed countres as the USA ts mportance s magnfed n developng countres lke Brazl, allowng to nfer that the largest access to the world agrcultural markets could stmulate the expanson of these sectors n the Brazlan economy and, consequently stmulate the economc growth. Key Words: lberalzaton, agrbusness, economc growth, Brazl, the USA. 1. INTRODUÇÃO Até 1994, ocorreram sete rodadas de negocações multlateras de comérco no âmbto do Acordo Geral sobre Tarfas e Comérco (GATT). Entretanto, nenhuma das rodadas de negocações contemplou questões relatvas ao proteconsmo nos mercados agrícolas. Apesar da alta proteção nesses mercados, sea na forma de quotas, tarfas, barreras nãotarfáras e subsídos, esse tema fo margnalzado nas negocações multlateras até a Rodada Urugua (1994). A Rodada Urugua, concluída em abrl de 1994, fo a otava e maor rodada de negocações multlateras na hstóra do GATT. Nessa rodada, o tema agrícola fo ncluído nas negocações e foram estabelecdas, entre outras metas, a de redução de subsídos tanto às exportações quanto à produção (MIRANDA, 001). Na Tabela 1, observa-se que foram estabelecdos cortes graduas de 0% nos subsídos à produção agrícola para os países desenvolvdos, com cronograma de ses anos para sua mplementação, compreendendo o período de 1995 a 000; para os países em desenvolvmento estabeleceram-se metas de -13%, com prazo-lmte de 10 anos ( ) para adoção das reformas necessáras ao processamento da redução dos subsídos. Além dsso, também foram estabelecdas metas de redução tanto para o valor dos subsídos às exportações quanto para o volume de exportações subsdadas. Sobre o valor dos subsídos às exportações estabeleceram-se, em méda, cortes de -36% e de -4%, e sobre o volume de exportações subsdadas, cortes de -1% e de -14%, para países desenvolvdos e em desenvolvmento, respectvamente. Tabela 1 Meddas geras de redução da proteção na agrcultura estabelecdas na Rodada Urugua Ro Branco Acre, 0 a 3 de ulho de 008

3 TARIFAS E INCIDÊNCIA DOS SUBSÍDIOS TARIFAS PRODUÇÃO EXPORTAÇÕES Fonte: OMC (004). DESCRIÇÃO DOS CORTES Méda geral Corte mínmo por produto Nos subsídos totas No valor dos subsídos Na quantdade subsdada Países e cronograma de redução da proteção nas trocas agrícolas Desenvolvdos Em desenvolvmento 6 anos: 10 anos: % -4% -15% -10% -0% -13% -36% -4% -1% -14% Segundo Mranda (001), a Rodada Urugua nfluencou sgnfcatvamente o padrão de proteção exstente no comérco agrícola mundal. Entretanto, para Smões e Ferrera (000), seus resultados foram aquém do esperado, pos os países membros da Organzação Mundal do Comérco (OMC) usaram para cálculos das metas de redução dos subsídos um período-base ( ) marcado por grandes despesas com subsídos. Assm, os percentuas de redução fxados para os países especalmente para os Estados Undos da Amérca (EUA), Unão Européa (UE) e Japão foram relatvamente baxos. Conseqüentemente, poucas modfcações efetvas ocorreram em termos de contenção das restrções ao comérco agrícola mundal. Os subsídos à produção agrícola nos países desenvolvdos (PDs) tornaram-se alvo de recorrente debate nos fóruns nternaconas realzados pela OMC. Entretanto, as negocações para sua redução pouco avançaram, pos os países que mas subsdam a produção agrícola são também os que detêm maor poder nas negocações unto à OMC, como EUA, UE e Japão. Além dsso, esses países á conseguram sgnfcatva lberalzação nos setores ndustras, em que possuem maores vantagens compettvas; por sso, a lberalzação á realzada lhes fora benéfca. Assm, acordos de lberalzação comercal que prorzem reformas na agrcultura, especalmente os que contemplam reduções de subsídos à produção agrícola, não representam as maores fontes de benefícos aos países desenvolvdos. Ademas, após conclusão da Rodada Urugua, questões relatvas a subsídos à produção e a acesso aos mercados agrícolas tornaram-se substancas para a conclusão de novas rodadas de negocações multlateras. Frente a esse cenáro, vsando contrbur com a dscussão sobre a mportânca da lberalzação dos mercados agrícolas mundas para a economa braslera pretende-se com este trabalho quantfcar e comparar o grau de mportânca dos setores agrondustras para o crescmento econômco no Brasl (país em desenvolvmento) e nos EUA (país desenvolvdo). Este trabalho fo subdvddo em quatro etapas, sendo uma composta pela ntrodução. Na etapa segunte apresentam-se os métodos analítcos utlzados para medr o grau de Ro Branco Acre, 0 a 3 de ulho de 008 3

4 mportânca dos setores agrícolas para a economa braslera e norte-amercana. Na tercera etapa são expostos os resultados e na quarta e últma etapa apresentam-se as conclusões.. ASPECTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS Na lteratura econômca é comum encontrar trabalhos analsando os mpactos de dversas polítcas comercas sobre uma economa aberta e em partcular sobre o crescmento econômco. De fato, o comérco nternaconal não pode ser menosprezado no crescmento econômco, pos ele sempre teve um papel de destaque no estímulo da produção. No caso da cênca econômca, o comérco nternaconal ganhou um lugar de mportânca na teora econômca a partr dos estudos de Davd Rcardo (Braun e Ferrera de Lma, 005). Para Rcardo (1986), o comérco nternaconal va estmular a especalzação das nações. Assm, os países que tverem um custo relatvamente menor na mão-de-obra, para produzr determnado bem, devam domnar o mercado. Com sso, as nações concentraram seus nsumos e sua estrutura produtva na produção de mercadoras em que detverem vantagens comparatvas. No geral, todos os países ganharam. Dferente de Rcardo (1986), para a corrente neoclássca do pensamento econômco, os custos da mão-de-obra representavam apenas uma parcela dos custos totas. Eles levam em consderação os custos dos recursos naturas, do captal e até mesmo da absorção de tecnologa. Essa corrente, que tem em Ohln (1933) seu expoente, mantém a déa das vantagens comparatvas, mas ncluem os efetos do comérco nternaconal sobre a remuneração dos fatores de produção. O comérco nternaconal, supondo a total mobldade dos fatores de produção, equalza a remuneração dos fatores de produção entre as nações. Como contraponto à concepção de Ohln (1933), Cardoso (199) nos apresenta as déas orundas da Comssão Econômca para a Amérca Latna e Carbe (CEPAL). Para a CEPAL as relações econômcas entre os países captalstas centras e os países captalstas subdesenvolvdos tenderam a acentuar a dependêncas dos últmos. Assm, como os países centras produzem tecnologa de ponta e se apropram do progresso técnco, sua estrutura produtva apresenta sempre maores vantagens comparatvas. Sem contar que o crescmento da produtvdade é maor na produção de manufaturas em relação à produção agrícola. Por sso, a relação entre os bens produzdos nos países centras e os produzdos na perfera é desgual. Como afrma Cardoso (199, p.35): o preço dos produtos prmáros tende a declnar como proporção dos preços dos produtos ndustralzados.... Porém, ndferente à teora econômca as negocações no âmbto da OMC tem segudo os nteresses partculares de cada país ou grupo de países, que mantém polítcas proteconstas em relação aos seus mercados agrícolas. De acordo com KRUGMAN e OBSTFELD (001), dentre essas polítcas destacamse os subsídos, tarfas e barreras não tarfáras. Salenta-se que a maora dos trabalhos aponta mpactos sobre a produção, preços, exportações, mportações e consumo. Esses mpactos devem ser tanto maores para um país quanto maor for sua partcpação na produção e exportações mundas do produto ou setor protegdo. Assm, os benefícos do maor acesso aos mercados mundas agrícolas devem ser tanto maores quanto maor for a capacdade compettva do país e a mportânca dos setores agrondustras na economa. Dessa manera, fez-se um levantamento do percentual do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasl gerado pelos setores da agrcultura, pecuára e agronegóco. Levantaram-se anda as exportações desses setores em relação ao total exportado pelo Brasl e pelos EUA. Ro Branco Acre, 0 a 3 de ulho de 008 4

5 De forma mas abrangente, para comparar a mportânca do agronegóco para o Brasl e EUA, fo feto um estudo das estruturas produtvas setoras de suas economas. Para sso, usaram-se os índces de lgação para frente e para trás ou de Rasmussen-Hrschman e os índces puros de lgação (GHS) MODELO DE INSUMO-PRODUTO As Matrzes de Insumo-Produto de EUA e Brasl foram utlzadas para verfcar se os setores agrícolas são mportantes para estmular o crescmento da economa, ou sea, se são setores-chave. A MIP é estruturada de forma que em suas lnhas regstram-se as vendas do setor para os demas setores e para o consumo das famílas (C), nvestmentos prvados (I), gastos do governo (G) e exportações (E), conforme representação feta no Quadro 1. Assm, a demanda ntermedára (CI ) mas a demanda fnal (Y ) compõem o produto total ou as vendas totas do setor. Quadro 1 - Matrz de nsumo-produto orgnára do modelo de Leontef Vendas () Compras () Total Setores Consumo ntermedáro Demanda fnal produto Setor 1 Setor Setor 3 C I G E X Setor 1 z 11 z 1 z 13 CI 1 C 1 I 1 G 1 E 1 Y 1 X 1 Setor z 1 z z 3 CI C I G E Y X Setor 3 z 31 z 3 z 33 CI 3 C 3 I 3 G 3 E 3 Y 3 X 3 DI 1 DI DI 3 M M 1 M M 3 VA VA 1 VA VA 3 Total de nsumo X X 1 X X 3 Fonte: Adaptado de Montoya (1999) e Castro (003). Nota: C é a produção do setor, consumda pelas famílas; I é a produção do setor, destnada ao nvestmento; G é a produção do setor, consumda pelo governo; E é a produção do setor, que é exportada; CI é a produção do setor, que é utlzada como consumo ntermedáro; DI são as despesas com nsumos ntermedáros pelo setor ; Y é o total de demanda fnal da atvdade ; X é a oferta total do setor ou valor bruto da produção ; X é o custo de produção total do setor ; M é o total de mportações do consumo ntermedáro pelo setor ; VA é o valor adconado (remuneração dos fatores prmáros) gerado pelo setor. 1 Os procedmentos para o cálculo destes índces podem ser obtdos em Rasmussen (1956), Hrschman (1958), Haddad et al. (1989), Gulhoto et al. (1994), Gulhoto (1995) e Castro (004). Ro Branco Acre, 0 a 3 de ulho de 008 5

6 De acordo com Bulmer-Thomas (198), expandndo para n setores, é possível denotar o produto total do setor por: n X = z + ( C + I + G + E ) = 1 = 1,...,n = 1,..., n (1) em que X é o produto bruto total; z é a produção do setor, utlzado como nsumo ntermedáro pelo setor ; C é produção do setor comprada pelas famílas; I é a produção do setor destnada ao nvestmento; G é a produção do setor comprada pelo governo; e E é a produção do setor destnada à exportação. Da soma de C, I, G e E obtém-se a demanda fnal (Y). Conforme Vera (1998), os componentes da demanda fnal são exógenos, sendo o camnho pelo qual se captam choques de demandas e, ou, alterações de polítcas econômcas, cuos efetos são relaconados com mudanças na oferta setoral, no valor adconado e nas rendas nsttuconas. Nas colunas da MIP, por sua vez, são regstradas as compras de nsumos ntermedáros produzdos pela ndústra com custos guas a (DI ). Segundo Feó et al. (00), as demas partes componentes na coluna representam o valor adconado, composto pelo somatóro da remuneração do trabalho no setor (RL ) e da remuneração do captal no setor (RK ) e o valor dos mpostos (I ); n é o número de setores produtvos; e z é a produção do setor, que é utlzada, como nsumo ntermedáro, no setor. n X = z + ( VA + M ) = 1,..., n = 1,..., n () = 1 em que X é o custo bruto total gual ao produto bruto total; z é a produção do setor, utlzado como nsumo ntermedáro pelo setor ; VA são valores adconados pagos pelo setor ; e M é a mportação de nsumos do setor. Como X = X, chega-se à dentdade, em que se tem gualdade entre a Renda Naconal (RN) e o Produto Naconal Bruto (PNB): V = CI + I + G + E M ) (3) ( A matrz de coefcentes de Leontef pode ser obtda dvdndo os valores das compras ntermedáras ( z ) pelos valores brutos da produção ( X ). Assm, defne-se a matrz de coefcentes técncos como: z A = (, = 1,,..., n) (4) X em que cada elemento da matrz A, a, representa os nsumos do setor demandados pelo setor, para cada undade do valor da produção total. Estmada a matrz de coefcentes técncos, procedeu-se à estmação da matrz de efetos globas, dos índces de lgação para frente e para trás, dos índces puros de lgação para Ro Branco Acre, 0 a 3 de ulho de 008 6

7 frente e para trás e dos índces puros totas. Matrz de efetos globas ou matrz de Leontef A matrz de efetos globas é obtda da dferença entre a matrz dentdade (I) e a matrz de coefcentes técncos (A), sto é, [I-A] -1. Da equação (1) podem-se descrever as demandas pela produção de cada setor da segunte forma: X = AX + Y (5) em que X representa o vetor de varáves endógenas, e as demas varáves á foram defndas. 1 Resolvendo essa equação para X, tem-se que X = [ b ] Y e b = [I A]. Segundo Castro (003), cada elemento b representa os requstos dretos e ndretos de nsumos do setor, por cada undade monetára gasta de demanda fnal no setor. Índces de lgação para frente e para trás Para determnar os setores com maor encadeamento na economa braslera e dos EUA, utlzaram-se os índces de lgação para frente e para trás. Rasmussen (1956) e Hrschman (1958) defnram que os índces de lgações para trás ndcam o quanto um setor demanda nsumos da economa, em relação aos demas setores. Por sua vez, os índces de lgação para frente ndcam até que ponto dado setor tem seus nsumos demandados pela economa, em relação aos demas setores. O índce de lgação para trás ( ILT ) é uma medda do grau de dependênca de cada setor produtvo com os setores fornecedores de nsumos. Sabendo-se que b representa os coefcentes da matrz nversa de Leontef, [ I A] 1, esse índce pode ser denotado por: ILT n b / n = 1 = (6) n b / n, = 1 O índce de lgação para frente ( ILF ) é uma medda de nterlgação de um setor com os seus compradores, sendo representado por: n b / n = 1 ILF = (7) n b / n, = 1 Os setores que apresentarem valores superores à undade para esses índces são consderados acma da méda, sendo, portanto, setores-chave para o crescmento da economa. Os índces de lgação para trás com valores maores que a undade ndcam que o setor é altamente dependente do restante da economa, enquanto valores maores que a undade para os índces de lgação para frente ndcam que a produção de determnado setor é amplamente utlzada pelos demas. Ro Branco Acre, 0 a 3 de ulho de 008 7

8 Índces puros de lgação para frente, para trás e total (GHS) De acordo com Gulhoto et al. (1994) e Gulhoto (1995), partndo da decomposção da matrz de coefcentes técncos de Leontef (A) elaborada por Cella, em 1984, uma decomposção melhorada de A pode ser feta da segunte forma: A A r A A r 0 0 A = + = A + A Ar A = rr A r A 0 0 rr r (8) em que A e A rr são matrzes de nsumos dretos, dentro do setor e dentro do resto da economa, respectvamente, sendo o resto da economa defndo como a economa menos o setor ; A r e A r são matrzes retangulares que mostram os nsumos dretos adqurdos pelo setor do resto da economa e os nsumos dretos adqurdos pelo resto da economa do setor, respectvamente; A é uma matrz que representa o setor solado do resto da economa; e A r é uma matrz que representa o resto da economa. Denotando-se a matrz nversa de Leontef transformada por L = [ I A] 1, Gulhoto (1995) argumenta que cada decomposção adtva da matrz de coefcentes técncos de Leontef, representada na equação (8), pode ser convertda em duas decomposções multplcatvas da matrz nversa de Leontef: L = P P (9) 1 ou L = PP (10) 1 3 e P [ ] 1 1 = I Ar (11) P I P A (1) [ ] 1 1 [ I A ] 1 = P = P (13) 3 1 Conforme Gulhoto (1995), a equação (9) sola a teração dentro do resto da economa, P 1, da teração do setor com o resto da economa, P. Observa-se anda que, na equação (1), P mostra os mpactos dretos e ndretos que a demanda por nsumos do setor tem sobre a economa, P 1 A. Por sua vez, a equação (10) sola a teração dentro do resto da economa, P 1, da teração do resto da economa com o setor, P 3. Na equação (13), percebese que P 3 revela que o nível dos mpactos no setor é gerado pelas necessdades dretas e ndretas do resto da economa, A P1. Das equações (11) e (1) pode-se escrever a equação (19), como segue: Ro Branco Acre, 0 a 3 de ulho de 008 8

9 ~ ~ A r I 0 L ~ ~ r Ar I r Ar Ar 0 = (14) + r P P1 em que: = ( I A ) 1 ( I A A A ) 1 ~ = r r r r = ( I A ) 1 rr Da equação (14) pode-se decompor, P, como segue: I 0 ~ I A 0 r P = (15) r Ar I 0 I 0 I Defne-se anda: ( I B ) 1 P = (16) A Ar B = = P1 A (17) r Ar 0 O Índce Puro de Lgações para Trás (IPLT) pode ser defndo a partr da equação (17), da segunte forma: IPLT = A q (18) rr r r em que rr é um vetor lnha untáro de dmensão aproprada ao número de setores contdos na MIP; e q é o valor bruto da produção do setor. Os Índces Puros de Lgação para Frente (IPLF) podem ser obtdos das equações (10), (11) e (13), conforme segue: ~ ~ I 0 A r r L ~ ~ 0 r r Ar I Ar A = (19) r r + P1 P3 I 0 ~ I A 0 r r P 3 = (0) Ar I 0 I 0 I P I F (1) 3 ( ) 1 = Ro Branco Acre, 0 a 3 de ulho de 008 9

10 A A r r F = = A P1 () Ar 0 Da equação () derva-se o IPLF: IPLF = A q (3) r r rr em que q rr é um vetor coluna com o valor bruto da produção de cada setor que compõe o resto da economa. O Índce Puro de Lgação Total (IPT) para cada setor pode ser defndo como a soma de IPLT e IPLF, pos esses índces são expressos em valores correntes. Dessa manera: IPT = IPLT + IPLF (4) Para defnr esses índces em suas formas normalzadas, basta dvdr o valor obtdo de cada índce, para cada setor, pela méda do própro índce em todos os setores. Organzação dos dados de nsumo-produto As matrzes de nsumo-produto de Brasl e Estados Undos foram estruturadas de acordo com a metodologa proposta pela Organzação das Nações Undas (ONU) em 1993, que ntegra as matrzes de nsumo-produto ao sstema de contas naconas. Na montagem dessas matrzes usou-se a tecnologa baseada na ndústra, e suas apresentações fnas foram elaboradas em uma estrutura de setor por setor ou de ndústra por ndústra. Para o cálculo dos valores dos índces de lgação para frente e para trás e os índces puros de lgação para frente e para trás normalzados foram utlzados os softwares Mcrosoft Excel, versão 11.0 e o MatLab, versão 7.0. As tabelas de nsumo-produto para o Brasl foram obtdas no Banco do Amazonas S/A (BASA). Essas tabelas são referentes ao ano de 1999 e foram construídas por Gulhoto e Sesso Flho (005). As tabelas de nsumo-produto dos EUA, referentes também ao ano de 1999, foram dsponblzadas pelo Bureau of Economc Analyss (BEA). A conversão dos valores em dólares para reas e vce-versa fo realzada utlzando-se a méda da taxa de câmbo comercal de venda mensal em R$/US$ e fm de período referentes ao ano de Essa sére da taxa de câmbo mensal fo obtda no Insttuto de Pesqusa Econômca Aplcada (IPEA); posterormente calculou-se a sua méda anual, que fo de aproxmadamente R$ 1,8 por dólar. As agregações utlzadas para as MIP de Brasl e EUA são apresentadas nos Quadros. As MIPs de EUA e Brasl têm dmensões dêntcas, com 15 setores, mas ses componentes da demanda fnal. Quadro Agregações das matrzes de nsumo-produto do Brasl e dos EUA Exposção smplfcada desta metodologa é apresentada no Apêndce A desta pesqusa. Para detalhes sobre esta metodologa, ver Feó et al. (003). 10 Ro Branco Acre, 0 a 3 de ulho de 008

11 Agregações da pesqusa Setores 01 Cana-de-açúcar 0 Soa 03 Mlho 04 Frutcultura 05 Outros da agrcultura 06 Pecuára 07 Carnes 08 Indústra do açúcar e álcool 09 Outros agrondustras 10 Adubos e fertlzantes 11 Energa 1 Madera e mobláro 13 Outras ndústras 14 Comérco 15 Servços Fonte: BASA (004) e BEA (005) Elaborado pelo autor. Para garantr a correspondênca entre os setores da economa braslera e dos EUA, usaram-se Agregações da North Amercan Industry Classfcaton System (NAICS) em um sstema harmonzado. 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES O grau de mportânca do agronegóco na geração de renda no Brasl e nos EUA é obtdo da comparação entre a partcpação do agronegóco e dos setores que o compõem no Produto Interno Bruto (PIB) total desses países. Nos EUA, o agronegóco fo responsável por cerca de 9% do PIB total da economa em 1996 (JANK, 00). Em 003, a partcpação da agrcultura e agropecuára no PIB dos EUA fo de cerca de %. Nesse mesmo ano, a partcpação do agronegóco fo de aproxmadamente 5,8% do PIB (USDA, 005). Na Tabela são apresentadas as exportações de produtos seleconados dos EUA em 004. Os EUA se destacam como maor exportador mundal de soa e mlho em grão. Ocupa posções de destaque em produtos como carne de frango, tabaco, etc. Além dsso, constata-se que esse país é o maor exportador de produtos agrícolas do mundo, com parcela estmada de 10,59% do total das exportações mundas. Dessa manera, além de ser uma grande economa, os EUA são também um grande concorrente do Brasl nas exportações de produtos de orgem agrícola e agrondustral. Tabela Exportação de produtos seleconados do agronegóco norte-amercano e partcpação nas exportações mundas no ano de 004 Produtos Valor exportado (US$ em mlhões) EUA/Mundo Partcpação Rankng (%) Ro Branco Acre, 0 a 3 de ulho de

12 Suco de larana (concentrado) 131,961 8,53 3º Carne de frango 1.765,63 1,31 º Açúcar 69,13 0,63 8º Soa em grão 6.69,04 45,1 1º Farelo de soa 1.036,40 9,6 4º Óleo de soa 90,80 5,34 3º Carne bovna 584,18,95 11º Mlho 6.137,51 5,35 1º Tabaco.654,86 1,05 3º Total agrícola ,7 10,59 1º Total das exportações , Exportações agrícola/total (%) 6, Fonte: FAO (006) elaborado pelo autor. No Brasl, o agronegóco é responsável por grande parte do PIB. De acordo com Gulhoto et al. (000), em 1999, o PIB do agronegóco braslero atngu R$ 69,46 blhões, correspondendo a aproxmadamente um terço do PIB total da economa. Pela Tabela 3, percebe-se que em período mas recente o agronegóco contnua mportante na agregação de valor ao PIB braslero. Em 004, os setores da agrcultura e da pecuára foram responsáves por 5,3% e 3,64% do PIB total, respectvamente, enquanto a partcpação do agronegóco fo de 9,77% nesse mesmo ano. No ano de 005, houve sensível redução da partcpação desses setores no PIB braslero devdo à conuntura desfavorável enfrentada pelo agronegóco, tendo como causas prncpas a valorzação da taxa de câmbo e a queda dos preços nternaconas de commodtes. Entretanto, destaca-se que a partcpação do agronegóco no PIB braslero 7,75% em 005 é bastante expressva, demonstrando a capacdade desse setor em mpulsonar o crescmento econômco. Tabela 3 Produto setoral e total da economa braslera (004 e 005) (Em blhões de reas a preços de 005) Anos Setores PIB (%) PIB (%) Agrcultura 1 100,78 5,3 85,0 4,40 Pecuára 1 68,87 3,64 67,80 3,50 Agropecuára 1 169,65 8,96 153,04 7,90 Agronegóco 1 563,89 9,77 537,63 7,75 PIB Total 1894,46 100, ,60 100,00 Fonte: 1 CEPEA (006), IPEA (006) elaborado pelo autor. O agronegóco braslero torna-se anda mas mportante quando se consdera sua capacdade de geração de dvsas. Na Tabela 4 é apresentado, para o ano de 004, o valor das exportações de produtos seleconados do agronegóco e sua partcpação nas exportações mundas. O valor das exportações dos produtos seleconados atngu US$ 17,5 blhões, com destaque para as exportações brasleras de carne de frango, açúcar, carne bovna e para os Ro Branco Acre, 0 a 3 de ulho de 008 1

13 produtos da agrondústra da soa, que, além de se destacarem pela geração de dvsas, o Brasl possu a prmera e segunda colocações no rankng dos maores exportadores mundas desses produtos. Salenta-se anda que o Brasl é o maor exportador de suco de larana (concentrado), com parcela de 51,07% do mercado mundal. As exportações agrícolas totas do Brasl atngram cerca de US$ 7, blhões e sua partcpação nas exportações agrícolas mundas fo de 4,51%, levando o País à posção de qunto maor exportador de produtos agrícolas do mundo, em 004. As exportações totas do agronegóco atngram US$ 41,5 blhões em 004, sendo responsável por 43,0% das exportações totas do Brasl. Em 005, as exportações do agronegóco braslero foram anda maores, atngndo cerca de US$ 46,3 blhões. Ro Branco Acre, 0 a 3 de ulho de

14 Tabela 4 Exportação de produtos seleconados do agronegóco braslero e partcpação nas exportações mundas no ano de 004 Produtos Valor exportado (US$ em mlhões) Brasl/Mundo Partcpação Rankng (%) Suco de larana (concentrado) 1 789,68 51,07 1º Carne de frango 1.493,93 30,10 1º Açúcar 1.640,3 4,3 1º Soa em grão 1.493,93 30,10 º Farelo de soa ,89 9,4 º Óleo de soa ,09 5,39 º Carne bovna 1.48,66 1,7 º Mlho 1 597,33 5,10 4º Tabaco ,76 6,47 5º Total agrícola ,10 4,51 5º Total do agronegóco , Total das exportações ,3 - - Exportações agronegóco/total (%) 43,0 Exportações agrícola/total (%) 1 8,1 - - Fonte: 1 FAO (006), Gonçalves e Souza (006), MDIC (007) elaborado pelo autor. Na Tabela 5 apresentam-se os índces de lgação para frente e para trás da economa braslera e norte-amercana para 15 setores seleconados. O índce de lgação para frente (ILF) é um ndcador do grau de mportânca do setor, enquanto fornecedor (vendedor) de nsumos para os demas setores da economa. Já os índces de lgação para trás (ILT) mostram a mportânca de cada setor, enquanto comprador (demandante) de nsumos. Assm, setores que apresentam ILF maor que a undade são consderados acma da méda, ou sea, são os que apresentam maor ntensdade nas relações de venda (oferta) de nsumos e, ou, produtos com os demas setores da economa, sendo, portanto, classfcados como mas dnâmcos na ótca da oferta. Por fm, setores com ILT maor que a undade são mas dnâmcos na ótca da demanda, ou sea, são setores que apresentam ntensdade de relações de compra de nsumos e produtos acma da méda da economa ou de todos os setores. De acordo com os ILF e ILT, é comum classfcar os setores como setores-chave ou mas mportantes para o crescmento da economa. De acordo com Gulhoto (1995), podem ser usados dos crtéros para classfcação dos setores: a) consderando um conceto estrto, classfca-se como setor-chave aquele que apresentar valores maores que a undade em ambos os índces (ILF e ILT); b) usando um conceto mas flexível, classfca-se como setor-chave aquele que apresentar valor maor que a undade para pelo menos um dos índces (ILT ou ILF). Ro Branco Acre, 0 a 3 de ulho de

15 Tabela 5 Índces de lgação para frente (ILF) e índces de lgação para trás (ILT) de Brasl e EUA no ano de 1999 Índces de lgação Índces de lgação SETORES para frente para trás Brasl 1 EUA Brasl 1 EUA ILF ILF ILT ILT Cana-de-açúcar (1) 0,74 0,5 0,89 1,03 Soa 0,59 0,58 1,08 1,03 Mlho 0,63 0,6 1,1 1,03 Frutcultura 0,58 0,54 0,79 1,08 Outros da agrcultura 0,99 1,17 0,76 1,03 Pecuára 0,99 0,95 0,98 1,07 Carnes 0,58 0,56 1,3 1,1 Indústra do açúcar e álcool 0,67 0,51 1,10 1,09 Outros agrondustras 0,79 0,98 1,16 1,08 Adubos e fertlzantes 1,3 0,53 1,17 0,97 Energa 1,7 0,91 0,96 0,93 Madera e mobláro 0,64 0,66 1,00 1,00 Outras ndústras 1,99,19 0,98 0,96 Comérco 1,15 1,09 0,94 0,75 Servços 1,71 3,18 0,76 0,83 Fonte: 1 BASA (004), BEA (005) elaborado pelo autor. Nota: (1) Para os EUA, o setor cana-de-açúcar é composto por cana-de-açúcar e beterraba açucarera. De acordo com os ILF e ILT apresentados na Tabela 5 e consderando um conceto mas flexível, podem-se classfcar como setores-chave da economa braslera os seguntes setores: Soa, Mlho, Carnes, Indústra do açúcar e álcool, Outros agrondustras, Adubos e fertlzantes, Energa, Outras ndústras, Comérco e Servços. Para a economa norteamercana apenas os setores Adubos e fertlzantes, Energa e Madera e mobláro não são classfcados como setores-chave. Entretanto, o motvo prncpal da apresentação desses índces, nesta pesqusa, é verfcar em quas setores o Brasl possu maores ILF e ILT do que os EUA, para que se tenha uma déa de quas setores são relatvamente mas mportantes em cada uma dessas economas. Percebe-se que o Brasl possu índces maores do que os dos EUA para a maor parte dos setores, exceto para Outros da agrcultura, Outros agrondustras, Madera e mobláro, Outras ndústras e Servços, quando se consdera o ILF, e exceto Cana-de-açúcar, Frutcultura, Outros da agrcultura, Pecuára, Madera e mobláro e Servços, consderando o ILT. No entanto, apenas pela observação dos valores ndvduas desses índces não é possível defnr claramente quas setores são mas mportantes para a economa braslera e norte-amercana, pos em mutos setores o Brasl possu maor ILF, porém os EUA possuem Ro Branco Acre, 0 a 3 de ulho de

16 maor ILT. Uma solução para sso é consderar que os setores da economa braslera que apresentarem ambos os índces (ILF e ILT) maores do que os índces para setores equvalentes na economa norte-amercana são setores relatvamente mas mportantes para o Brasl. Assm, pode-se dzer que os setores produtvos mas mportantes para o Brasl, relatvamente aos EUA, são: Soa, Mlho, Carnes, Indústra do açúcar e álcool, Adubos e fertlzantes, Energa e Comérco. Já para a economa norte-amercana os setores mas mportantes seram Outros da agrcultura e Servços. Todava, não é possível classfcar a mportânca dos demas setores, como Cana-de-açúcar, Frutcultura, Pecuára, Outros agrondustras, Madera e mobláro e Outras ndústras. Embora ocorra essa lmtação, esses índces expressam que um número consderavelmente maor de setores agrícolas é mas mportante para geração e manutenção do crescmento econômco no Brasl do que nos EUA. Destaca-se que os índces de Rasmussen-Hrschman não consderam o peso da produção setoral no total da produção da economa, sendo esta uma lmtação desses índces e que possvelmente contrbu para que ocorram dfculdades tanto no processo de classfcação dos setores da economa como sendo ou não setores-chave, como na comparação desses índces entre as economas braslera e norte-amercana. Para resolver esse problema, apresentam-se também os índces puro de lgação para frente (IPLF), para trás (IPLT) e de lgação total (IPT), normalzados, para o Brasl e os EUA. De acordo com os valores do IPLF apresentados na Tabela 6, fca claro que os setores da agrcultura, pecuára e agrondustras são todos relatvamente mas mportantes para a economa braslera do que para a norteamercana. Ademas, os setores de Energa e de Adubos e fertlzantes também se mostram relatvamente mas encadeados a usante na economa braslera do que na economa norteamercana. Por sua vez, os setores Madera e mobláro, Outras ndústras, Comérco e Servços se mostraram relatvamente mas mportantes para os EUA do que para o Brasl. Os setores destacados em negrto na Tabela 6 são aqueles em que cada país, Brasl ou EUA, apresenta maores valores para os índces puros de lgação. Ro Branco Acre, 0 a 3 de ulho de

17 Tabela 6 Índces puros normalzados de lgação para frente (IPLF), para trás (IPLT) e total (IPT) de Brasl e EUA no ano de 1999 Índces puros de Índces puros de Índces puros SETORES Lgação para frente lgação para trás totas Brasl 1 EUA Brasl 1 EUA Brasl 1 EUA IPLF IPLF IPLT IPLT IPT IPT Cana-de-açúcar 0,09 0,01 0,7 0,01 0,18 0,01 Soa 0,19 0,04 0,0 0,06 0,0 0,05 Mlho 0,13 0,05 0,18 0,09 0,16 0,07 Frutcultura 0,07 0,04 0,17 0,04 0,1 0,04 Outros da agrcultura 0,36 0,4 1,1 0,41 0,73 0,33 Pecuára 0,96 0,3 0,69 0,38 0,83 0,35 Carnes 0,85 0,5 0,10 0,1 0,48 0,19 Indústra do açúcar e álcool 0,35 0,04 0,38 0,0 0,36 0,03 Outros agrondustras,06 1,71 0,59 0,74 1,33 1,3 Adubos e fertlzantes 0,11 0,07 0,30 0,08 0,0 0,07 Energa 0,6 0,40,69 0,91 1,65 0,66 Madera e mobláro 0,5 0,39 0,19 0,41 0, 0,40 Outras ndústras 3,14 4,91,47 3,45,81 4,18 Comérco,18,16,18,46,18,31 Servços 3,64 4,38 3,46 5,81 3,55 5,09 Fonte: 1 BASA (004), BEA (005) elaborado pelo autor. Consderando os índces puros de lgação para trás (IPLT) normalzados, o Brasl contnuou apresentando maores ndcadores para os setores agrícolas, Frutcultura, Pecuára, Indústra do açúcar e álcool, Adubos e fertlzantes e Energa. A exceção, em comparação com os valores do IPLF, foram os setores de Carnes e Outros agrondustras, que mostraram relações de compra ou encadeamento a montante mas ntensas na economa norte-amercana do que na braslera. Destaca-se que, de acordo com o IPLT, os setores Madera e mobláro, Outras ndústras, Comérco e Servços também são mas dnâmcos nos EUA do que no Brasl. O índce puro total (IPT) dexa claro que todos os setores agrícolas, da pecuára, agrondustras, Adubos e fertlzantes e Energa são relatvamente mas dnâmcos e mportantes para o crescmento econômco no Brasl do que nos EUA. Já os setores Madera e mobláro, Outras ndústras, Comérco e Servços são relatvamente mas dnâmcos nos EUA do que no Brasl. O IPT permte nferr anda que os seguntes setores são fundamentas para a economa braslera: Outros agrondustras, Energa, Outras ndústras, Comérco e Servços. Os EUA apresentam como setores-chave bascamente os mesmos da economa braslera, exceto Energa. Obvamente, devdo a característcas própras da estrutura produtva, a economa braslera é mas dependente do agronegóco do que a economa norteamercana. Assm, o cudado do Brasl para com o agronegóco deve ser naturalmente maor do que nos EUA. Ro Branco Acre, 0 a 3 de ulho de

18 4. CONCLUSÕES Verfca-se com este estudo que os produtos do agronegóco é de grande relevânca para o Brasl, sea por sua mportânca na pauta de exportações ou pela capacdade de geração de renda, equvalente a cerca de um terço do produto nterno bruto braslero. Assm, é mportante para o Brasl que se procure compreender e determnar os efetos de polítcas comercas que possam afetar os setores do agronegóco. Especalmente os efetos da polítca de subsídos à produção em países desenvolvdos como os EUA, pos à medda que a economa braslera se torna mas ntegrada ao comérco nternaconal, aumenta-se também a capacdade de essas polítcas afetarem esses setores. Para o Brasl, o avanço nas negocações em dreção à maor lberalzação do mercado agrícola mundal é extremamente mportante, tanto como forma de aquecer a economa nterna quanto por questões socas, pos, devdo às própras condções de subdesenvolvmento, esse país tem nos setores agrícolas e agrondustras fonte mportante de crescmento econômco. Além dsso, os setores agrícolas são mas ntensvos em mão-deobra, relatvamente aos setores ndustras, o que se traduz em oportundades claras de redução do desemprego. Ademas, a qualfcação da mão-de-obra empregada nas atvdades agrícolas é, em méda, menor do que nas atvdades ndustras. Isso torna o setor agrícola anda mas mportante para estmular o crescmento nas economas menos desenvolvdas, uma vez que a qualfcação da mão-de-obra dos países em desenvolvmento é, em sua maora, menor do que nos países de alta renda. Portanto, a lberalzação dos mercados agrícolas mundas de forma a propcar maor acesso aos mercados dos países desenvolvdos, certamente benefcará o Brasl. 5. REFERÊNCIAS BANCO DA AMAZÔNIA S/A BASA. Matrzes nsumo-produto Amazôna, regão norte e seus Estados. Belém, PA: BASA, CD-ROM. BEA BUREAU ECONOMIC ANALYSIS. Annual ndustry accounts. BEA, 005. Dsponível em: < Acesso em: 10 an BULMER-THOMAS, V. Input-output analyss n development countres. New York: John Wley & Sons, p. BRAUN, M.B.S.; FERRERA DE LIMA, J. Polítca comercal e exportação de produtos agrícolas brasleros. REDES: Revsta do Desenvolvmento Regonal, Santa Cruz do Sul (RS), v. 10, nº 0, p.37-54, 005. CARDOSO, F. H. As déas e o seu lugar: Ensaos sobre as teoras do desenvolvmento. Petrópols (RJ): Vozes, 199. CASTRO, E. R. Efetos dos gastos com a equalzação das taxas de uros do crédto rural na economa braslera f. Dssertação (Mestrado em Economa Aplcada) Unversdade Federal de Vçosa, 004. Ro Branco Acre, 0 a 3 de ulho de

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