ISEP - ÍNDICE DE SHARPE ESCOLAR A PARTIR DA PROVA BRASIL: CRIAÇÃO E ESTUDO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ISEP - ÍNDICE DE SHARPE ESCOLAR A PARTIR DA PROVA BRASIL: CRIAÇÃO E ESTUDO"

Transcrição

1 ISEP - ÍNDICE DE SHARPE ESCOLAR A PARTIR DA PROVA BRASIL: CRIAÇÃO E ESTUDO Roberta Montello Amaral (UNIFESO) amaralroberta@yahoo.com.br Crado em 1990, o Saeb é um sstema de avalação do MEC que, junto à Prova Brasl, gera uma base de dados que contempla toda a rede públca de ensno fundamental, 5º a 9º anos, área urbana. A partr do estudo dos dados gerados por este ssttema para os anos de 2005 e 2007, foram avaladas as escolas muncpas de ensno fundamental de Teresópols. O objetvo deste estudo fo nferr sobre a evolução do desempenho da educação fundamental, II segmento, e propor seu acompanhamento através de ndcador alternatvo ao IDEB, o Índce de Sharpe Escolar (ISEP). Ao fnal da nvestgação o que se observou, para as dferentes dmensões contempladas, fo um resultado bem dvergente entre as apurações do IDEB e do ISEP. O ISEP se mostrou um ndcador mas dnâmco e mas poderoso, no sentdo de avalar mas o desempenho escolar de forma mas ndvdualzada. Portanto, sugere-se fortemente que seja levado em consderação nas avalações futuras de desempenho escolar das dversas escolas brasleras. Palavras-chaves: Educação, Saeb, Prova Brasl

2 1. Introdução Com o ntuto de melhorar a qualdade do ensno no Brasl, em 24 de abrl de 2007 o Mnstéro da Educação (MEC) lançou o Plano de Desenvolvmento da Educação (PDE). Juntando-se os compromssos estabelecdos no PDE com as propostas do programa de Aceleração do Crescmento (PAC), onde, segundo Savan (2009) cada mnstéro tera que ndcar as ações que se enquadraram no referdo programa, o MEC nseru na proposta do PDE o cálculo e acompanhamento do Índce de Desenvolvmento da Educação Básca (IDEB), o que acabou resultando no aperfeçoamento do Sstema Naconal de Avalação da Educação Básca (Saeb). Conforme explctado no própro ste do MEC, o Saeb é um sstema de avalação naconal com o objetvo de avalar o sstema educaconal em curso no Brasl. Sua mplementação data do níco da década de 90, tendo sdo reestruturado anda na mesma década para que fosse possível a comparação temporal dos desempenhos obtdos. Trata-se de uma prova de Língua Portuguesa com foco em letura e Matemátca com foco na resolução de problemas, que abrange os alunos do 5º ao 9º ano do ensno fundamental e 3º ano do ensno médo. Sua realzação é a cada 2 anos, tendo a sua últma aplcação sdo feta no ano de Destaca-se que esta avalação abrange tanto escolas públcas quanto prvadas e alunos de área urbana e rural. Para complementar os resultados do Saeb, fo crada a Prova Brasl, em 2005, que permte avalar cada muncípo e escola partcpante. Sua aplcação é mas restrta, pos abrange somente estudantes do ensno fundamental (5º a 9º anos) que estejam matrculados na rede públca da área urbana. Assm, nvestgar os resultados do Saeb e da Prova Brasl pode ser um meo de entender o estágo evolutvo da educação fundamental, especalmente das escolas públcas. Este trabalho se propõe a fazer um estudo sobre a base de dados produzda pela aplcação do Saeb e da Prova Brasl. De forma pragmátca, pretende-se estudar os resultados alcançados por todas as escolas de ensno fundamental, 2º segmento, da rede públca muncpal de Teresópols, no estado do Ro de Janero. Para que o objetvo traçado seja alcançado, este trabalho está dvddo em quatro seções além desta ntrodução. A prmera seção, PDE e Saeb, faz um resumo do que são o Plano de Desenvolvmento da Educação e de seu prncpal nstrumento de avalação aplcado pelo Governo Federal, para que o letor entenda as meddas que estão sob julgamento neste estudo. A segunda seção faz uma síntese da metodologa aplcada, onde há uma descrção da base de dados consderada e um breve relato das meddas que foram consderadas. A seção segunte trata da apresentação efetva dos resultados encontrados a partr da metodologa descrta. Por fm, a seção 5 apresenta as conclusões deste estudo, suas mplcações, sugestões de polítcas públcas e trabalhos futuros ndcados. 2. PDE e Saeb Não é novdade que educação e desenvolvmento camnham juntos. No entanto, conforme aponta VIANNA (2009), Até o século XX pouco se fez pela educação, mas ao longo deste, o sstema educaconal deu saltos, com destaque para o ensno superor, com ampla oferta de vagas, não sendo corresponddo no ensno básco, o que, nevtavelmente, também bloqueou o avanço do superor. A expansão sgnfcatva do ensno básco ocorreu a partr dos anos 1990, mas anda com o desafo não só quanttatvo, mas prncpalmente em relação à qualdade e eqüdade. (p.27) 2

3 Hoje, a educação, no Brasl, é consderada um dreto fundamental garantdo pela Consttução. Isto é de grande mportânca, pos, conforme apontam dversos estudos, só será possível melhorar a desgualdade econômco fnancera quando o nvestmento neste segmento for prorzado: No Brasl, a mportânca da educação em explcar o alto nível de desgualdade vem sendo apontada desde Langon. De acordo com Ferrera e Veloso (2005), o aumento substancal da desgualdade da renda braslera, acentuado a partr da década de 1960, trouxe à tona um debate na tentatva de explcar sua orgem: Fshlow-Langon. A prmera corrente, defendda por Carlos Langon, é a de que a desgualdade estara assocada a fatores estruturas relaconados ao processo de desenvolvmento econômco e a educação como prncpal determnante da dstrbução de renda. A desgualdade dervada da dferencação da produtvdade adoção de novas tecnologas que se reflete no mercado va dferencação de saláro, benefca, portanto, os trabalhadores mas qualfcados, nserdos na nova planta captal-ntensva. Sgnfca dzer que a desgualdade, como vsto anterormente, é resultado de altas taxas de retorno à educação e na dstrbução da educação. Assm, elevar a qualdade de mão de obra tera mpactos mas sgnfcatvos sobre a taxa de crescmento e ao mesmo tempo reduzra a desgualdade de renda. (...) A segunda corrente enfatzava o papel da polítca econômca (polítcas públcas repressvas) e, partcularmente as regras salaras, através de mecansmos nsttuconas do mercado de trabalho, além de outras polítcas benefcando grupos de renda mas elevada, embora não gnorasse a mportânca da educação. No entanto, trabalhos posterores ratfcaram o mpacto das característcas natas e/ou adqurdas prevamente à nserção do ndvíduo no mercado de trabalho, gerando elevação da taxa de retorno à educação para os trabalhadores mas qualfcados. (VIANNA, 2009, pp.43-44) Pela Consttução atual, conforme o artgo 14, prevê-se a provação, em le, de plano naconal de educação, com duração pluranual, com o objetvo de artcular e desenvolver o ensno dos dferentes níves e ntegrar as ações do poder públco. (Savan, 2009, p. 26). Atendendo a esta dretrz, hoje a Educação, no Brasl, está prorzada conforme o Plano de Desenvolvmento da Educação (PDE), lançado em 24 de abrl de 2007, pelo Mnstéro da Educação (MEC). De acordo com Savan (2009), este plano fo recebdo postvamente por tratar de questões relatvas à qualdade do ensno. O PDE fo saudado como um plano que, fnalmente, estara dsposto a enfrentar esse problema. (op. ct., p.1) Conforme dscorre o autor, juntando-se a necessdade de agregar qualdade a este setor ao lançamento do Programa de Aceleração do Crescmento (PAC), o MEC, como partcpante do conjunto de Mnstéros que deveram fazer parte da concepção do PAC, lançou o IDEB. A proposta do mnstéro era juntar o ndcador às demas ações já em curso ou em fase de mplementação. Os supostos objetvos desta ação do MEC foram explctados no lvro O plano de desenvolvmento da educação: razões, prncípos e programas, lançado em outubro de 2007 e apeldado de Lvro sobre o PDE. Conforme aponta Savan (2009, p.16): Na prmera parte procura-se apresentar a concepção de educação que nsprou o PDE. Para sso, enunca-se uma vsão sstêmca de educação que permtra superar a vsão fragmentára caracterzada por cnco oposções ndevdas (...) A prmera delas opõe educação básca e educação superor. Proclamando a prordade da educação básca (...). A segunda oposção encravou-se no nteror da mesma educação básca ao colocar foco no ensno fundamental em detrmento da educação nfantl e do ensno médo. Esse descudo com as outras etapas da educação básca acabou por resultar também no enfraquecmento do ensno fundamental (...). No entendmento do MEC, o PDE, pela vsão sstêmca que o caracterza, vem colocar-se como antídoto a essas falsas oposções, procurando enfocar a educação em todo o terrtóro da nação, consderando, com o mesmo cudado e atenção, cada uma de suas partes, do barro ao país, em seu conjunto, dando efetvdade ao prncípo consttuconal do regme de colaboração. O Saeb, um sstema de avalação ponero na Amérca Latna, fo crado em 1990 com a 3

4 função de orentar polítcas públcas no sentdo de melhorar a qualdade da educação. A partr de 1995 adquru um papel central e estratégco no montoramento do sstema educaconal, ao buscar oferecer nformações para subsdar o aperfeçoamento de programas e projetos já em desenvolvmento e a adoção de novas ntervenções para a promoção de maor eqüdade e efetvdade dos sstemas de ensno. Além dsso, passou a ser o termômetro da qualdade do aprendzado naconal, comparando o desenvolvmento de habldades e competêncas báscas entre anos e entre as séres escolares nvestgadas, 4ª e 8ª séres do ensno fundamental e 3º ano do ensno médo. (PACHECO & ARAUJO, s.d.) Este sstema vem sendo sstematcamente melhorado, no sentdo de atender com mas efcênca à sua prncpal fnaldade: melhorar a qualdade do ensno. Segundo Albernaz a dsponblzação dos mcro-dados do Saeb tornou possível, pela prmera vez no Brasl, a nvestgação dos determnantes de uma medda de desempenho escolar baseada em rendmentos de alunos em testes padronzados de conhecmento. (2002, p. 3) Com sentdo de amplar a qualdade das nformações dsponíves, fo crado o IDEB, cujo cálculo é feto a cada dos anos pelo Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera (INEP). Seu valor é apurado a partr das notas obtdas na Prova Brasl e das nformações coletados pelo Censo Escolar da Educação Básca (Educacenso), crado para ser uma radografa detalhada do sstema educaconal braslero. O Ideb é resultado do produto entre o desempenho e do rendmento escolar (ou o nverso do tempo médo de conclusão de uma sére) então ele pode ser nterpretado da segunte manera: para uma escola A cuja méda padronzada da Prova Brasl, 4ª sére, é 5,0 e o tempo médo de conclusão de cada sére é de 2 anos, a rede/escola terá o Ideb gual a 5,0 multplcado por 1/2, ou seja, Ideb = 2,5. Já uma escola B com méda padronzada da Prova Brasl, 4ª sére, gual a 5,0 e tempo médo para conclusão gual a 1 ano, terá Ideb = 5,0.(MEC, s.d.) Segundo defnção do própro MEC, O IDEB fo desenvolvdo para ser um ndcador que sntetza nformações de desempenho em exames padronzados com nformações sobre rendmento escolar (taxa méda de aprovação dos estudantes na etapa de ensno). O que confere caráter dferencado ao IDEB é a tentatva de agr sobre o problema da qualdade do ensno mnstrado nas escolas de educação básca, buscando resolvê-lo. (Savan, 2009, p.31) Assm, não restam dúvdas de que a cração de ndcadores de qualdade da educação é o prmero passo para traçarmos um camnho que garanta maor desenvolvmento e melhora das desgualdades socas. No entanto, a sua correta construção, análse e nterpretação também são fundamentas para que se possam traçar polítcas públcas mas efcentes para fornecer respostas mas rápdas à socedade. 3. Metodologa Este trabalho está pautado, bascamente, em cma do estudo dos resultados apresentados pelo cálculo do IDEB e aplcações da Prova Brasl. Assm, pode-se caracterzá-lo como um estudo quanttatvo a partr de uma base montada com os própros dados do Mnstéro da Educação. Os dados foram coletados através do ste do própro mnstéro da educação ( Com os dados brutos montou-se uma planlha em Excel, a partr da qual se pode fazer o tratamento de dados ao qual este trabalho se propõe. Foram coletadas e tabuladas todas as nformações dsponíves a partr dos resultados das Provas Brasl aplcadas nos anos de 2005 e 2007, para todas as escolas muncpas dsponblzadas, para o ensno 4

5 fundamental, I e II segmentos. Os dados dsponíves para o ano de 2005 são: percentual de aprovação, percentual de reprovação, percentual de abandono, méda de horas-aula, percentual de docentes com ensno superor, dstorção de dade do aluno, freqüênca relatva por ntervalo de nota de português e matemátca. Os dados lstados para 2007 são: percentual de aprovação, IDEB, méda de horas-aula, percentual de docentes com ensno superor, dstorção de dade do aluno, freqüênca relatva por ntervalo de nota de português e matemátca. Foram, ao todo, coletadas nformações de 31 escolas em 2005 e 35 em 2007, dstrbuídas conforme a Tabela 1: Nível Fundamental I Fundamental II 5 4 Fundamental I e II 3 5 Fonte: autor Total Tabela 1: Número de Escolas Consderadas Com a base de dados montada, fo realzado um estudo estatístco dos dados hstórcos, o que permtu, com o uso de ferramentas de séres temporas, fazer nferêncas sobre o hstórco e avalar a efcáca da medda atualmente usada para acompanhamento da educação no Brasl. De forma prátca, ncalmente, com os dados de freqüênca relatva de alunos dsponblzados para os dferentes ntervalos de notas das matéras português e matemátca, usando-se o cálculo de méda e desvo-padrão para dados agrupados (para maores detalhes, ver TOLEDO e OVALLE, 1985), calcularam-se os valores observados destas meddas para os dos anos de dados dsponíves. De posse dos resultados, calculou-se a medda denomnada Índce de Sharpe Escolar (ISE): Onde: ISE j : refere-se ao ISE da escola para a matéra j; j: é a méda artmétca das notas de j; j : é o desvo-padrão das notas de j; j: refere-se à matéra português ou matemátca. Em fnanças costuma-se ter um problema de apresentação semelhante. Trata-se da escolha daquela cartera de atvos com a melhor relação entre rsco e retorno dos nvestmentos dsponíves. Lmtar o atvo de determnado nvestdor dante de tantas opções exstentes só é possível quando se avala, relatvamente, rentabldade méda (retorno) e o desvo-padrão da rentabldade (rsco) dos dferentes atvos. Para tanto, um dos ndcadores de maor utlzação para comparação de resultados de cartera ou fundos compostos por atvos de renda varável é o índce de Sharpe: Onde: IS p (Rp Rf ) p 5

6 IS p índce de Sharpe para a cartera ou fundo p; R p : retorno médo da cartera ou fundo p; R f ; retorno da renda fxa; p :desvo-padrão do retorno da cartera ou fundo p. Este quocente também é chamado de medda de retorno excedente por varabldade, ou anda recompensa por varabldade. (ELTON et al., 2004) Na prátca, mutas avalações retram do cálculo a parcela referente à renda fxa; neste caso, trata-se de trabalhar com o nverso do coefcente de varação (CV), medda defnda pela estatístca e aplcável a qualquer varável aleatóra, seja ela fnancera ou não. Onde: CV: coefcente de varação da varável ; j: é a méda artmétca das notas de j; j : é o desvo-padrão das notas de j. O ISE, então, pode ser defndo como uma espéce de índce de Sharpe para a educação e fo calculado, separadamente, para as dscplnas matemátca e português. Depos, fo calculado o Índce de Sharpe Escolar a Partr da Prova Brasl (ISEP) que consste em fazer a méda artmétca entre o ISE de português e o ISE de matemátca: Por fm, utlzaram-se técncas de estatístca para avalação da base de dados. Incalmente calculou-se o coefcente de correlação de Pearson ( ) entre o índce proposto (ISEP) e o índce vgente (IDEB): Onde: ( X ( X X )( Y Y) =1, 2, 3,..., n 2 2 X ) ( Y Y) X e Y são os valores observados das varáves que se deseja correlaconar; são, respectvamente, as médas de X e Y; n: tamanho da amostra. Adconalmente, ncorporou-se a avalação de regressões lneares múltplas e smples conforme o método de mínmos quadrados ordnáros (MQO). Este método consste em calcular, a partr de dados hstórcos, os coefcentes de uma equação lnear utlzando-se o crtéro de mnmzação dos erros (dferença entre valor observado e valor calculado = u ) ao quadrado. Assm, estma-se uma equação do tpo: Y = X X n X n + u Matematcamente, a estmatva dos coefcentes é dada pela segunte gualdade (em formato matrcal): = (X X) -1 X Y 6

7 Conforme GUJARATI (2000), o modelo separa-se em duas parcelas: Assm, mostra-se que ( Y Y) ˆ ( X X ) 2 uˆ SQ REG Y Yˆ uˆ. SQ ERRO SQ Onde u ˆ 2 = SQ ERRO, sendo esta a parcela dos erros que não pode ser explcada pelo modelo. Às estmatvas de pode-se assocar um erro de prevsão que, se comparado à própra estmatva, fornece o valor de stat t, uma estatístca que por ser padronzada, compara-se a um valor tabelado, levando-se à sugestão de que o modelo é estatstcamente váldo (os s são estatstcamente dferentes de zero quando a stat t calculada supera a stat t de referênca tabelada). Foram avalados o total de SQ ERRO e as dversas stats t calculadas para se delnear uma relação entre o IDEB e o ISEP com os demas tens nformados no relatóro dvulgado pelo MEC. O objetvo fo averguar que ndcador guardara melhor relação com o que se deseja avalar. 4. Resultados Encontrados Nesta seção são apresentados os resultados encontrados para o ISEP comparatvamente ao IDEB. Para tanto, serão nvestgadas as nformações dsponíves para os anos de 2005 e 2007, bem como alguns aspectos relatvos à educação do ensno fundamental, I segmento, conforme necessdade de maor quantdade de dados que corroborem o nosso ponto de vsta. A base de dados do trabalho gerou os resultados para o cálculo de ISEP apresentados na Tabela 2: PORTUGUÊS MATEMÁTCA ESCOLA MÉDIA DESVIO- IS MÉDIA DESVIO- ISEP IS PADRÃO PADRÃO CENTRO EDUC ROSE DALMASO 239,58 46,23 5,18 241,40 52,13 4,63 4,91 EM MANOEL DA S MEDEIROS SOBRINHO 231,91 44,28 5,24 244,05 48,93 4,99 5,11 CENTRO EDUC N S DE FATIMA 265,54 40,84 6,50 275,24 41,38 6,65 6,58 CENTRO EDUC BEATRIZ SILVA 226,36 39,77 5,69 246,44 36,30 6,79 6,24 CENTRO EUC ROGER MALHARDES 251,15 41,04 6,12 256,57 48,11 5,33 5,73 CENTRO EDUCACIONAL HELENA PAULA TAVARES 234,65 49,54 4,74 244,56 45,81 5,34 5,04 EM SAKURA 230,72 48,41 4,77 234,29 46,17 5,07 4,92 EM GINDA BLOCH 275,17 40,62 6,77 264,41 48,33 5,47 6,12 EM PROFESSOR PAULO FREIRE 234,41 45,60 5,14 238,57 39,71 6,01 5,57 Fonte: autor Tabela 2: Valor do ISEP apurado ª sére (9º ano) É nteressante observar como estes valores estão relaconados ao própro IDEB. Esta nformação é mportante, pos, se o seu cálculo gerar o mesmo resultado encontrado para o IDEB, então sto sgnfca que a metodologa não gerou ganhos quanto a uma dferente dscrmnação e a um dferente rankeamento das escolas. Uma medda que é capaz de nos fornecer o grau de relação lnear entre as varáves é o coefcente de correlação. O coefcente de correlação com maor utlzação, quando se trata de estudar varáves quanttatvas é o coefcente de correlação de Pearson ( ). O coefcente de correlação fornece uma medda de quão lnear é a relação entre as varáves. Seu valor, demonstra-se matematcamente, sempre estará entre -1 e 1. O módulo de, caso esteja próxmo a 1, ndca que a relação é pratcamente lnear e, caso contráro, que as varáves não apresentam relação lnear. No caso de varáves perfetamente correlaconadas, = 1; no caso de varáves ndependentes = 0. O snal do coefcente de correlação ndca se as varáves são postva ou negatvamente relaconadas ( > 0 e < 0, respectvamente). TOTAL 7

8 Para o estudo em questão, calculou-se o coefcente de correlação entre o IDEB e o ISEP. O valor encontrado fo de 0,40, ndcando uma baxa relação lnear entre os índces. Assm, magna-se que a ordenação pelo ISEP fornecerá resultados dferentes dos encontrados pelo IDEB. De fato, os resultados demonstram sso: ORDEM RANKING PELO IDEB: IDEB RANKING PELO ISEP: ISEP 1. EM GINDA BLOCH 4,40 CENTRO EDUC N S DE FATIMA 6,58 2. CENTRO EDUC N S DE FATIMA 4,30 CENTRO EDUC BEATRIZ SILVA 6,24 3. CENTRO EDUC ROSE DALMASO 4,20 EM GINDA BLOCH 6,12 4. CENTRO EUC ROGER MALHARDES 3,80 CENTRO EUC ROGER MALHARDES 5,73 5. CENTRO EDUCACIONAL HELENA PAULA TAVARES 3,60 EM PROFESSOR PAULO FREIRE 5,57 6. CENTRO EDUC BEATRIZ SILVA 3,30 EM MANOEL DA S MEDEIROS SOBRINHO 5,11 7. EM SAKURA 3,10 CENTRO EDUCACIONAL HELENA PAULA TAVARES 5,04 8. EM MANOEL DA S MEDEIROS SOBRINHO 3,00 EM SAKURA 4,92 9. EM PROFESSOR PAULO FREIRE 2,90 CENTRO EDUC ROSE DALMASO 4,91 Fonte: autor Tabela 3: Ordenação pelo IDEB vs. Ordenação pelo ISEP A análse da Tabela 3 ndca que há grandes dferenças entre se olhar o rankeamento segundo o crtéro atual desenvolvdo pelo Governo Federal, e segundo o crtéro sugerdo neste trabalho. A prmera colocada pelo IDEB se transforma na 3ª pelo ISEP. A 2ª colocada segundo o ISEP, aparece em 6º lugar pelo IDEB. A 3ª colocada segundo o IDEB ca para a últma colocação pelo ISEP. Assm, fca evdente que as duas metodologas produzem resultados dferentes. Mas gerar resultados dferentes não mplca em fornecer um resultado melhor. Com a ntenção de averguar se a metodologa de cálculo aqu proposta ndca uma avalação mas efcente quanto à qualdade do ensno públco, resolveu-se verfcar como se comporta cada um dos ndcadores, em relação aos prncpas índces dvulgados para cada escola. O relatóro do Saeb, dsponível por escola pelo ste nforma alguns ndcadores, a saber: alunos partcpantes da Prova Brasl, percentual de aprovação, IDEB, méda de horas-aula, percentual de docentes com ensno superor, dstorção de dade do aluno, freqüênca relatva por ntervalo de nota de português e matemátca. Os dados são dsponblzados para a 4ª sére (5º ano) e 8ª sére (9º ano). Para averguar a mportânca destes ndcadores no cálculo do IDEB e o ISEP, resolveu-se utlzar a metodologa de estmação de parâmetros de regressão lnear múltpla, conforme o método de mínmos quadrados ordnáros (MQO). Para evtar possíves problemas de heterocedastcdade, fo aplcado logartmo neperano aos dados. A base de dados ncal, composta pelos ndcadores lstados para as 9 escolas do Muncípo é consderada nsufcente, quando se trata da utlzação de um modelo de regressão lnear, sendo recomendável trabalhar com, pelo menos, 30 observações. No entanto, dspunha-se, também, da base de dados dos resultados referentes às escolas de educação fundamental, I segmento (cujo térmno acontece na 4ª sére, atual 5º ano). Para que a base de dados pudesse servr como uma proxy, fo nvestgado o coefcente de correlação entre ISEP e IDEB. O valor encontrado para o I segmento fo de 0,37, valor bem próxmo ao do II segmento, sugerndo que os resultados, neste caso, devem fornecer valores bem parecdos. Assm, rodou-se a segunte equação ncal: ISEP = * AP + 2 * DI + 3 * MHA + 4 * DS + 5 * AA + E testou-se o mesmo modelo substtundo-se o ISEP pelo IDEB: IDEB = * AP + 2 * DI + 3 * MHA + 4 * DS + 5 * AA + 8

9 Onde: XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO ISEP refere-se ao logartmo do ISEP da escola ; IDEB refere-se ao logartmo do IDEB da escola ; AP refere-se ao logartmo do número de alunos partcpantes da escola ; DI refere-se ao logartmo do número de dstorção-dade da escola ; MHA refere-se ao logartmo do número médo de horas-aula da escola ; DS refere-se ao logartmo do percentual de docentes com ensno superor da escola ; AA refere-se ao logartmo percentual de alunos aprovados da escola ; : refere-se ao erro de estmação. Para a regressão com ISEP, nenhuma das varáves mostrou-se sgnfcatva, ndcando que nenhum destes ndcadores explca o comportamento do ISEP encontrado. ISEP IDEB Varável Dependente Coefcente Stat t Varável Dependente Coefcente Stat t AP -0,070-1,136 AP -0,041-1,008 DI 0,063 0,464 DI -0,037-0,409 MHA -0,357-0,669 MHA 0,025 0,070 DS -0,009-0,098 DS -0,059-1,003 AA 0,543 0,894 AA 1,545 3,861 R 2 0,106 R 2 0,591 AP -0,067-1,227 AP -0,040-1,066 DI 0,061 0,463 DI -0,037-0,432 MHA -0,369-0,725 DS -0,058-1,034 AA 0,528 0,917 AA 1,540 3,994 R 2 0,106 R 2 0,591 AP -0,065-1,209 AP -0,042-1,139 MHA -0,394-0,791 DS -0,061-1,125 AA 0,355 0,822 AA 1,648 5,719 R 2 0,098 R 2 0,588 AP -0,076-1,475 AP -0,027-0,785 AA 0,384 0,898 AA 1,594 5,583 R 2 0,076 R 2 0,568 AP -0,054-1,197 AA 1,488 5,951 R 2 0,049 R 2 0,558 Fonte: autor Tabela 4: Resultados das Regressões com ISEP e IDEB 2007 Ensno Fundamental I segmento Para a regressão do IDEB, apenas a varável AA mostrou-se representatva. O grau de determnação encontrado para esta varável fo de 0,56, consderado bastante elevado, em se tratando de uma únca varável que explca o comportamento de outra. Possvelmente, o percentual de aprovados substtu alguma outra varável, com a qual ela mantém forte correlação. Pelo estudo da metodologa de cálculo do IDEB, acredta-se que, neste caso, o percentual de aprovação esteja substtundo a varável tempo médo de conclusão da sére, apresentada na seção 2 deste artgo. Com estes resultados fca claro, conforme proposta do própro IDEB, que este cálculo nfluenca, em muto, os resultados fnas do ndcador. 9

10 Isto nos faz pensar se esta relação, tão elevada, não podera estar repercutndo na escolha entre aprovar e reprovar dos docentes, uma vez que a smples aprovação do aluno gera melhor desempenho, segundo o ndcador calculado pelo Mnstéro da Educação. Os resultados efetvos do ISEP comprovam que a aprovação dos alunos pode estar correlaconada de forma fraca com um desempenho unforme da turma, demonstrado pelo teste F da regressão de ISEP que sugere que, estatstcamente, não exste relação entre ele e qualquer uma das varáves apresentadas na análse do MEC. Outra observação mportante, que demonstra a urgênca de se avalar outro ndcador no lugar do IDEB, é o estudo do seu grau de correlação lnear com a méda das notas de português e matemátca apuradas. Para o I segmento, = 0,88 e, para o II segmento, vez, há que se destacar a semelhança dos valores encontrados. Este elevado grau de correlação ndca que a méda também nfluenca muto fortemente o cálculo do IDEB, o que não ocorre com o ISEP. É um forte ndcatvo de que apenas a méda nfluenca o IDEB, o que mplca na nobservânca da dstrbução dos alunos em torno da méda. Assm, a exstênca de poucos alunos muto fortes pode compensar a de alunos muto fracos, sem que o ndcador seja contamnado com uma possível heterogenedade de alunos. O ISEP, por sua vez, ncorpora o conceto de desvo-padrão, o que garante que extremos postvos ou negatvos, certamente, nfluencarão, de modo negatvo, o ndcador meddo. Uma dmensão mportante que mereceu ser nvestgada é a evolução do ndcador proposto. O cálculo referente a apenas uma aplcação de prova, ou a um ano específco, é capaz de fornecer apenas uma fotografa de um determnado momento. Mas a avalação evolutva, mutas vezes, traz outros aspectos mportantes. Neste caso, dspõe-se de apenas dos anos de observação. Não é bastante se qusermos usar ferramentas estatístcas para comprovar algumas mpressões, mas certamente já pode fornecer alguns ndícos de tendênca CEDAL ABACATINHO CENSF CEBES CERON CEHPT SAKURA GINDA BLOCH Fgura 1: ISEP II segmento Teresópols 2005 e 2007 O que nos parece, com a análse destes dos anos, é que não exste uma unformdade entre as oto escolas acompanhadas (a 9ª escola de nossa amostra fo excluída deste acompanhamento por só conter dados referentes a 2007). Três escolas apresentaram melhora de performance (CENSF, CEBES e Gnda Bloch) e as demas tveram perda de rendmento. Destaca-se que 10

11 os ganhos, em termos nomnas, de crescmento do ISEP, representaram cerca de 50% das perdas médas nomnas. Este é um forte ndíco de falta de unformdade, de modo que se recomenda que as polítcas públcas, com relação à educação de Teresópols, sejam revstas, em prol de um desenvolvmento mas unforme. Adconalmente, vale à pena destacar que as três escolas ctadas como tendo melhorado conforme apuração do ISEP foram as três prmeras colocadas segundo o novo rankeamento proposto. Desta forma, acredta-se que o ISEP tenha a capacdade de resposta mas rápda às mudanças do que o IDEB que, provavelmente, já na próxma medção, acredta-se, deve gerar resultados de ordenação mas smlares aos do ISEP de Sob esta ótca, o ISEP tera a propredade de ser mas dnâmco e, portanto, destacar problemas a serem corrgdos de forma mas rápda do que o atual ndcador do MEC. Além dsso, este tpo de avalação não pode ser feta a partr do IDEB, uma vez que, no ste do MEC, só está dsponblzado o valor deste ndcador para o ano de 2007, mpedndo que esta mesma análse seja realzada. Por fm, uma vez que a base de dados está dsponível, amplou-se o cálculo do ISEP também para as escolas de ensno fundamental, I segmento, de Teresópols. Comparando-se a ordenação encontrada a partr do IDEB com a obtda a partr do ISEP, chega-a conclusões bastante nteressantes. O que se pode notar é que a ordenação é bastante dferente. Para ratfcar esta mpressão, é possível calcular o coefcente de correlação de Spearman. Esta medda leva em consderação os postos, as posções, para as varáves observadas. De modo semelhante ao coefcente de correlação de Pearson, se não houver mudança no ordenamento, seu valor é equvalente a 1. Neste caso, o coefcente observado fo equvalente a 0,43, ndcando que a relação entre os ndcadores é realmente baxa e, portanto, o ISEP forneceu uma ordenação relatvamente dferencada. É nteressante avalar, também, como fo a evolução, segundo o ndcador atual e o proposto, entre o desempenho das cranças de I e II segmentos. Das escolas avaladas, apenas cnco oferecem o ensno em ambos os segmentos: CEDAL, Abacatnho, CENSF, CEBES e CERON. Grafcamente a evolução fo a segunte: CEDAL ABACATINHO CENSF CEBES CERON 5º ANO 9º ANO Fgura 2: IDEB Varação entre I e II segmentos Teresópols 2007 Neste caso apenas uma escola apresenta evolução: o CEBES. A avalação pelo ISEP fornece outras mpressões: 11

12 CEDAL ABACATINHO CENSF CEBES CERON 5º ANO 9º ANO Fgura 3: ISEP Varação entre I e II segmentos Teresópols 2007 Neste caso, uma escola manteve o ndcador entre os segmentos, mas todas as demas ndcaram melhora. Isto ocorre porque, em geral, as meddas de dspersão observadas pratcamente se mantveram (o desvo padrão sofre pouca alteração entre o I e II segmentos), mas as médas de notas subram, como era de se esperar. Assm, o CV das escolas tende a melhorar com o tempo. Este tpo de avalação, onde se espera um certo crescmento com o tempo, certamente é mas estmulante ao corpo docente que percebe, com mas clareza, a evolução e o ganho de conhecmento dos dscentes. Destaca-se que na únca escola onde o ndcador ISEP se manteve, o que se verfca é que tanto as médas quanto os desvos cresceram, de modo que o CV fcasse constante, ndcando que os alunos, em méda, melhoraram, mas perderam unformdade de desempenho. 5. Conclusões Na ntrodução deste trabalho fo apresentado o seu objetvo: fazer um estudo sobre a base de dados produzda pela aplcação do Saeb e da Prova Brasl para o ensno fundamental, 2º segmento, do Muncípo de Teresópols, no estado do Ro de Janero. Este objetvo fo plenamente atngdo, com a sugestão de mplantação do cálculo do ISEP. O ISEP, nsprado no índce de Sharpe, usualmente nvestgado quando se deseja realzar nvestmentos no mercado de captas, e na medda estatístca denomnada coefcente de varação, é, na verdade, uma méda da relação entre a nota méda das provas de português e matemátca e o desvo-padrão (medda de como estas notas estão espalhadas, dspersas) das mesmas. A observação do ISEP ndcou que seu cálculo é mas nteressante do que o atualmente apurado pelo IDEB, porque ndca se os alunos estão adqurndo conhecmento de modo mas unforme; desestmula polítcas que promovam aprovação do aluno para apenas melhorar o desempenho da escola; responde mas rapdamente a mudanças de desempenho, de modo que proporcona mas agldade para correções de rumo de polítcas educaconas; fornece uma ordenação bastante dferente à do IDEB e, portanto, sugere prordades dferentes (e, ao que parece, mas consstente); apura um ndcador que tende a apresentar crescmento entre I e II segmentos, certamente um estímulo maor ao corpo docente que percebe, mas claramente, a evolução de seus alunos. Assm, o ISEP parece ser uma ferramenta de análse mas poderosa do que o IDEB para ser observado quando se deseja avalar os resultados e traçar os objetvos das polítcas públcas, voltadas para melhora da qualdade do ensno. O ISEP, no entanto, parece ser capaz de 12

13 ndcar em que escolas, dentro de cada muncípo, as defcêncas são maores, apontando prordades de atuação dos governos muncpas. Comparatvamente ao ndcador atualmente avalado pelo MEC, o ISEP parece ndcar, de forma mas efcente, defcêncas que precsam ser contornadas se qusermos melhorar a qualdade da educação. No entanto, este estudo de caso basea-se apenas nas escolas de ensno fundamental da rede públca muncpal de Teresópols, sendo este um estudo nsufcente para que se possam generalzar, com relatva segurança, os resultados aqu encontrados. Assm, recomenda-se estender este estudo para outros muncípos brasleros de modo a comprovar a sua real efcáca e, numa etapa posteror, ndcar-se a efetva substtução do IDEB como ndcador de qualdade da educação. Adconalmente, recomenda-se que cada governo muncpal procure avalar este ndcador para suas escolas a fm de, ndvdualmente, propor soluções mas efcazes no sentdo de amplar o dreto à educação de qualdade à população de baxa renda. Somente com meddas deste tpo será possível reduzr a dstânca entre o ensno públco e prvado e garantr aos segmentos de ensno médo e superor a recepção de alunos mas preparados. Referêncas ALBERNAZ A.; et al.. Qualdade e eqüdade na educação fundamental braslera Texto para Dscussão nº 455. Ro de Janero: Departamento de Economa PUC, AMARAL, R. M., A Avalação de Resultados no Setor Públco: Teora e Aplcação Prátca no estado do Ro de Janero, TCE-RJ, BRASIL-MEC. O Plano de Desenvolvmento da Educação: razões, prncípos e programas. Brasíla, MEC, s/d. BUSSAB, W. de O.; MORETTIN, P. A.; Estatístca Básca. São Paulo: Edtora Sarava, a edção, 3a tragem. ELTON, E.J.; GRUBER, M.; BROWN, S.J. & GOETZMANN, W.N. Moderna Teora de Carteras e Análse de Investmentos. São Paulo: Atlas, GUJARATI, D.N.; Econometra Básca. São Paulo: Makron Books, ª edção. PACHECO, E.; ARAÚJO, C. H.; Pesqusa Naconal Qualdade da Educação: a escola públca na opnão dos pas, s.d.. SAVIANI, D.. PDE Plano de Desenvolvmento da Educação: Análse Crítca da Polítca do MEC. Campnas, SP: Autores Assocados, Educacão Braslera: Estrutura e Sstema. 10ª edção. Campnas, SP: Autores Assocados, 2008 SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO; Estatístcas, Incentvos Fscas, s.d.. Dsponível em: Acesso em: 15/09/2010. TOLEDO, G. L.; OVALLE, I.; Estatístca Básca. São Paulo: Atlas, ª edção. VIANNA, E. M. G., Impacto do Nível Socoeconômco Sobre o Desempenho Escolar do Ensno Médo no Brasl, Dssertação de Mestrado: Unversdade Cânddo Mendes UCAM, Ro de Janero, out/2009. VILLELA, M., Todos pela Educação de Qualdade. SP: Folha de S. Paulo, 6 set. Opnão, p.a

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola Nota Técnca Médas do ENEM 2009 por Escola Crado em 1998, o Exame Naconal do Ensno Médo (ENEM) tem o objetvo de avalar o desempenho do estudante ao fm da escolardade básca. O Exame destna-se aos alunos

Leia mais

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS Depto de Físca/UFMG Laboratóro de Fundamentos de Físca NOTA II TABELAS E GRÁFICOS II.1 - TABELAS A manera mas adequada na apresentação de uma sére de meddas de um certo epermento é através de tabelas.

Leia mais

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA Análse de Regressão Profa Alcone Mranda dos Santos Departamento de Saúde Públca UFMA Introdução Uma das preocupações estatístcas ao analsar dados, é a de crar modelos que explctem estruturas do fenômeno

Leia mais

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para Objetvos da aula Essa aula objetva fornecer algumas ferramentas descrtvas útes para escolha de uma forma funconal adequada. Por exemplo, qual sera a forma funconal adequada para estudar a relação entre

Leia mais

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO - SEPLAG INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ - IPECE NOTA TÉCNICA Nº 29 PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS

Leia mais

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO Professor Maurco Lutz 1 CORRELAÇÃO Em mutas stuações, torna-se nteressante e útl estabelecer uma relação entre duas ou mas varáves. A matemátca estabelece város tpos de relações entre varáves, por eemplo,

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia CCSA - Centro de Cêncas Socas e Aplcadas Curso de Economa ECONOMIA REGIONAL E URBANA Prof. ladmr Fernandes Macel LISTA DE ESTUDO. Explque a lógca da teora da base econômca. A déa que sustenta a teora da

Leia mais

Regressão e Correlação Linear

Regressão e Correlação Linear Probabldade e Estatístca I Antono Roque Aula 5 Regressão e Correlação Lnear Até o momento, vmos técncas estatístcas em que se estuda uma varável de cada vez, estabelecendo-se sua dstrbução de freqüêncas,

Leia mais

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma.

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA AV. FERNANDO FERRARI, 514 - GOIABEIRAS 29075-910 VITÓRIA - ES PROF. ANDERSON COSER GAUDIO FONE: 4009.7820 FAX: 4009.2823

Leia mais

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas Introdução à Análse de Dados nas meddas de grandezas físcas www.chem.wts.ac.za/chem0/ http://uregna.ca/~peresnep/ www.ph.ed.ac.uk/~td/p3lab/analss/ otas baseadas nos apontamentos Análse de Dados do Prof.

Leia mais

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado)

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado) 5 Aplcação Neste capítulo será apresentada a parte empírca do estudo no qual serão avalados os prncpas regressores, um Modelo de Índce de Dfusão com o resultado dos melhores regressores (aqu chamado de

Leia mais

Elaboração: Fevereiro/2008

Elaboração: Fevereiro/2008 Elaboração: Feverero/2008 Últma atualzação: 19/02/2008 E ste Caderno de Fórmulas tem por objetvo esclarecer aos usuáros a metodologa de cálculo e os crtéros de precsão utlzados na atualzação das Letras

Leia mais

CÁLCULO DO ALUNO EQUIVALENTE PARA FINS DE ANÁLISE DE CUSTOS DE MANUTENÇÃO DAS IFES

CÁLCULO DO ALUNO EQUIVALENTE PARA FINS DE ANÁLISE DE CUSTOS DE MANUTENÇÃO DAS IFES MIISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DEPARTAMETO DE DESEVOLVIMETO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR TECOLOGIA DA IFORMAÇÃO CÁLCULO DO ALUO EQUIVALETE PARA FIS DE AÁLISE DE CUSTOS DE MAUTEÇÃO DAS IFES

Leia mais

Introdução e Organização de Dados Estatísticos

Introdução e Organização de Dados Estatísticos II INTRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS 2.1 Defnção de Estatístca Uma coleção de métodos para planejar expermentos, obter dados e organzá-los, resum-los, analsá-los, nterpretá-los e deles extrar

Leia mais

Covariância e Correlação Linear

Covariância e Correlação Linear TLF 00/ Cap. X Covarânca e correlação lnear Capítulo X Covarânca e Correlação Lnear 0.. Valor médo da grandeza (,) 0 0.. Covarânca na propagação de erros 03 0.3. Coecente de correlação lnear 05 Departamento

Leia mais

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL. A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO E SUPERMERCADOS NO BRASIL ALEX AIRES CUNHA (1) ; CLEYZER ADRIAN CUNHA (). 1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL;.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

Leia mais

Cálculo do Conceito ENADE

Cálculo do Conceito ENADE Insttuto aconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera IEP Mnstéro da Educação ME álculo do onceto EADE Para descrever o cálculo do onceto Enade, prmeramente é mportante defnr a undade de observação

Leia mais

www.obconcursos.com.br/portal/v1/carreirafiscal

www.obconcursos.com.br/portal/v1/carreirafiscal www.obconcursos.com.br/portal/v1/carrerafscal Moda Exercíco: Determne o valor modal em cada um dos conjuntos de dados a segur: X: { 3, 4,, 8, 8, 8, 9, 10, 11, 1, 13 } Mo 8 Y: { 10, 11, 11, 13, 13, 13,

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO (SEPLAG) INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ (IPECE)

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO (SEPLAG) INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ (IPECE) IPECE ota Técnca GOVERO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLAEJAMETO E GESTÃO (SEPLAG) ISTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECOÔMICA DO CEARÁ (IPECE) OTA TÉCICA º 33 METODOLOGIA DE CÁLCULO DA OVA LEI DO ICMS

Leia mais

Elaboração: Novembro/2005

Elaboração: Novembro/2005 Elaboração: Novembro/2005 Últma atualzação: 18/07/2011 Apresentação E ste Caderno de Fórmulas tem por objetvo nformar aos usuáros a metodologa e os crtéros de precsão dos cálculos referentes às Cédulas

Leia mais

PARTE 1. 1. Apresente as equações que descrevem o comportamento do preço de venda dos imóveis.

PARTE 1. 1. Apresente as equações que descrevem o comportamento do preço de venda dos imóveis. EXERCICIOS AVALIATIVOS Dscplna: ECONOMETRIA Data lmte para entrega: da da 3ª prova Valor: 7 pontos INSTRUÇÕES: O trabalho é ndvdual. A dscussão das questões pode ser feta em grupo, mas cada aluno deve

Leia mais

Probabilidade e Estatística. Correlação e Regressão Linear

Probabilidade e Estatística. Correlação e Regressão Linear Probabldade e Estatístca Correlação e Regressão Lnear Correlação Este uma correlação entre duas varáves quando uma delas está, de alguma forma, relaconada com a outra. Gráfco ou Dagrama de Dspersão é o

Leia mais

Associação entre duas variáveis quantitativas

Associação entre duas variáveis quantitativas Exemplo O departamento de RH de uma empresa deseja avalar a efcáca dos testes aplcados para a seleção de funconáros. Para tanto, fo sorteada uma amostra aleatóra de 50 funconáros que fazem parte da empresa

Leia mais

Metodologia IHFA - Índice de Hedge Funds ANBIMA

Metodologia IHFA - Índice de Hedge Funds ANBIMA Metodologa IHFA - Índce de Hedge Funds ANBIMA Versão Abrl 2011 Metodologa IHFA Índce de Hedge Funds ANBIMA 1. O Que é o IHFA Índce de Hedge Funds ANBIMA? O IHFA é um índce representatvo da ndústra de hedge

Leia mais

Análise do Retorno da Educação na Região Norte em 2007: Um Estudo à Luz da Regressão Quantílica.

Análise do Retorno da Educação na Região Norte em 2007: Um Estudo à Luz da Regressão Quantílica. Análse do Retorno da Edcação na Regão Norte em 2007: Um Estdo à Lz da Regressão Qantílca. 1 Introdcão Almr Rogéro A. de Soza 1 Jâno Macel da Slva 2 Marnalva Cardoso Macel 3 O debate sobre o relaconamento

Leia mais

CAPÍTULO 1 Exercícios Propostos

CAPÍTULO 1 Exercícios Propostos CAPÍTULO 1 Exercícos Propostos Atenção: Na resolução dos exercícos consderar, salvo menção em contráro, ano comercal de das. 1. Qual é a taxa anual de juros smples obtda em uma aplcação de $1.0 que produz,

Leia mais

Aplicando o método de mínimos quadrados ordinários, você encontrou o seguinte resultado: 1,2

Aplicando o método de mínimos quadrados ordinários, você encontrou o seguinte resultado: 1,2 Econometra - Lsta 3 - Regressão Lnear Múltpla Professores: Hedbert Lopes, Prscla Rbero e Sérgo Martns Montores: Gustavo Amarante e João Marcos Nusdeo QUESTÃO 1. Você trabalha na consultora Fazemos Qualquer

Leia mais

IV - Descrição e Apresentação dos Dados. Prof. Herondino

IV - Descrição e Apresentação dos Dados. Prof. Herondino IV - Descrção e Apresentação dos Dados Prof. Herondno Dados A palavra "dados" é um termo relatvo, tratamento de dados comumente ocorre por etapas, e os "dados processados" a partr de uma etapa podem ser

Leia mais

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001 Sstemas de Flas: Aula 5 Amedeo R. Odon 22 de outubro de 2001 Teste 1: 29 de outubro Com consulta, 85 mnutos (níco 10:30) Tópcos abordados: capítulo 4, tens 4.1 a 4.7; tem 4.9 (uma olhada rápda no tem 4.9.4)

Leia mais

Organização da Aula. Gestão de Obras Públicas. Aula 2. Projeto de Gestão de Obras Públicas Municipais. Contextualização

Organização da Aula. Gestão de Obras Públicas. Aula 2. Projeto de Gestão de Obras Públicas Municipais. Contextualização Gestão de Obras Públcas Aula 2 Profa. Elsamara Godoy Montalvão Organzação da Aula Tópcos que serão abordados na aula Admnstração e Gestão Muncpal Problemas Admnstração e Gestão Muncpal Gestão do Conhecmento

Leia mais

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR 1 CORRELAÇÃO E REGREÃO LINEAR Quando deseja-se estudar se exste relação entre duas varáves quanttatvas, pode-se utlzar a ferramenta estatístca da Correlação Lnear mples de Pearson Quando essa correlação

Leia mais

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado Varabldade Espacal do Teor de Água de um Argssolo sob Planto Convenconal de Fejão Irrgado Elder Sânzo Aguar Cerquera 1 Nerlson Terra Santos 2 Cásso Pnho dos Res 3 1 Introdução O uso da água na rrgação

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA COLEGIADO DO CURSO DE DESENHO INDUSTRIAL CAMPUS I - SALVADOR

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA COLEGIADO DO CURSO DE DESENHO INDUSTRIAL CAMPUS I - SALVADOR Matéra / Dscplna: Introdução à Informátca Sstema de Numeração Defnção Um sstema de numeração pode ser defndo como o conjunto dos dígtos utlzados para representar quantdades e as regras que defnem a forma

Leia mais

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF)

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF) PMR 40 - Mecânca Computaconal CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Fntos (MEF). Formulação Teórca - MEF em uma dmensão Consderemos a equação abao que representa a dstrbução de temperatura na barra

Leia mais

Estatística stica Descritiva

Estatística stica Descritiva AULA1-AULA5 AULA5 Estatístca stca Descrtva Prof. Vctor Hugo Lachos Davla oo que é a estatístca? Para mutos, a estatístca não passa de conjuntos de tabelas de dados numércos. Os estatístcos são pessoas

Leia mais

DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS

DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS 1 A análse de dagnóstco (ou dagnóstco do ajuste) confgura uma etapa fundamental no ajuste de modelos de regressão. O objetvo prncpal da análse de dagnóstco

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 32/2014/CONEPE. O CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO da Universidade Federal de Sergipe, no uso de suas atribuições legais,

RESOLUÇÃO Nº 32/2014/CONEPE. O CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO da Universidade Federal de Sergipe, no uso de suas atribuições legais, SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 32/2014/CONEPE Aprova as Normas Geras do Processo Seletvo para

Leia mais

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel Estmatva da Incerteza de Medção da Vscosdade Cnemátca pelo Método Manual em Bodesel Roberta Quntno Frnhan Chmn 1, Gesamanda Pedrn Brandão 2, Eustáquo Vncus Rbero de Castro 3 1 LabPetro-DQUI-UFES, Vtóra-ES,

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1 Segundo Menezes-Filho (2001), brasileiros com ensino fundamental completo ganham, em média, três vezes

1 INTRODUÇÃO. 1 Segundo Menezes-Filho (2001), brasileiros com ensino fundamental completo ganham, em média, três vezes A amplação da jornada escolar melhora o desempenho acadêmco dos estudantes? Uma avalação do programa Escola de Tempo Integral da rede públca do Estado de São Paulo 1 INTRODUÇÃO O acesso à educação é uma

Leia mais

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo 3 Metodologa de Avalação da Relação entre o Custo Operaconal e o Preço do Óleo Este capítulo tem como objetvo apresentar a metodologa que será empregada nesta pesqusa para avalar a dependênca entre duas

Leia mais

3ª AULA: ESTATÍSTICA DESCRITIVA Medidas Numéricas

3ª AULA: ESTATÍSTICA DESCRITIVA Medidas Numéricas PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EGEHARIA DE TRASPORTES E GESTÃO TERRITORIAL PPGTG DEPARTAMETO DE EGEHARIA CIVIL ECV DISCIPLIA: TGT41006 FUDAMETOS DE ESTATÍSTICA 3ª AULA: ESTATÍSTICA DESCRITIVA Meddas umércas

Leia mais

Fast Multiresolution Image Querying

Fast Multiresolution Image Querying Fast Multresoluton Image Queryng Baseado no artgo proposto por: Charles E. Jacobs Adan Fnkelsten Davd H. Salesn Propõe um método para busca em um banco de dados de magem utlzando uma magem de consulta

Leia mais

reducing income disparities in Brazil and the Northeast and Southeast regions of the country, showing that the fight against social inequalities

reducing income disparities in Brazil and the Northeast and Southeast regions of the country, showing that the fight against social inequalities A Importânca da Educação para a Recente Queda da Desgualdade de Renda Salaral no Brasl: Uma análse de decomposção para as regões Nordeste e Sudeste Valdemar Rodrgues de Pnho Neto Técnco de pesqusa do Insttuto

Leia mais

O Uso do Software Matlab Aplicado à Previsão de Índices da Bolsa de Valores: Um Estudo de Caso no Curso de Engenharia de Produção

O Uso do Software Matlab Aplicado à Previsão de Índices da Bolsa de Valores: Um Estudo de Caso no Curso de Engenharia de Produção O Uso do Software Matlab Aplcado à Prevsão de Índces da Bolsa de Valores: Um Estudo de Caso no Curso de Engenhara de Produção VICENTE, S. A. S. Unversdade Presbterana Mackenze Rua da Consolação, 930 prédo

Leia mais

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência.

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência. MODELO DE REGRESSÃO DE COX Os modelos de regressão paramétrcos vstos anterormente exgem que se suponha uma dstrbução estatístca para o tempo de sobrevvênca. Contudo esta suposção, caso não sea adequada,

Leia mais

NORMAS DE SELEÇÃO AO DOUTORADO

NORMAS DE SELEÇÃO AO DOUTORADO 1. INSCRIÇÕES PARA SELEÇÃO 1.1. Para a Área de Irrgação e Drenagem Poderão nscrever-se canddatos formados em Engenhara Agrícola, Agronoma, Meteorologa e demas Engenharas, ou em outras áreas afns a crtéro

Leia mais

Palavras-chave: jovens no mercado de trabalho; modelo de seleção amostral; região Sul do Brasil.

Palavras-chave: jovens no mercado de trabalho; modelo de seleção amostral; região Sul do Brasil. 1 A INSERÇÃO E O RENDIMENTO DOS JOVENS NO MERCADO DE TRABALHO: UMA ANÁLISE PARA A REGIÃO SUL DO BRASIL Prscla Gomes de Castro 1 Felpe de Fgueredo Slva 2 João Eustáquo de Lma 3 Área temátca: 3 -Demografa

Leia mais

Equipas Educativas Para uma nova organização da escola. João Formosinho Joaquim Machado

Equipas Educativas Para uma nova organização da escola. João Formosinho Joaquim Machado Equpas Educatvas Para uma nova organzação da escola João Formosnho Joaqum Machado TRANSFORMAÇÕES NA ESCOLA BÁSICA TRANSFORMAÇÕES NA ESCOLA BÁSICA A expansão escolar e a mplementação das polítcas de nclusão

Leia mais

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos Despacho Econômco de Sstemas Termoelétrcos e Hdrotérmcos Apresentação Introdução Despacho econômco de sstemas termoelétrcos Despacho econômco de sstemas hdrotérmcos Despacho do sstema braslero Conclusões

Leia mais

Apostila de Estatística Curso de Matemática. Volume II 2008. Probabilidades, Distribuição Binomial, Distribuição Normal. Prof. Dr. Celso Eduardo Tuna

Apostila de Estatística Curso de Matemática. Volume II 2008. Probabilidades, Distribuição Binomial, Distribuição Normal. Prof. Dr. Celso Eduardo Tuna Apostla de Estatístca Curso de Matemátca Volume II 008 Probabldades, Dstrbução Bnomal, Dstrbução Normal. Prof. Dr. Celso Eduardo Tuna 1 Capítulo 8 - Probabldade 8.1 Conceto Intutvamente pode-se defnr probabldade

Leia mais

Análise multivariada do risco sistemático dos principais mercados de ações da América Latina: um enfoque Bayesiano

Análise multivariada do risco sistemático dos principais mercados de ações da América Latina: um enfoque Bayesiano XXVI ENEGEP - Fortaleza, CE, Brasl, 9 a 11 de Outubro de 006 Análse multvarada do rsco sstemátco dos prncpas mercados de ações da Amérca Latna: um enfoque Bayesano André Asss de Salles (UFRJ) asalles@nd.ufrj.br

Leia mais

Y X Baixo Alto Total Baixo 1 (0,025) 7 (0,175) 8 (0,20) Alto 19 (0,475) 13 (0,325) 32 (0,80) Total 20 (0,50) 20 (0,50) 40 (1,00)

Y X Baixo Alto Total Baixo 1 (0,025) 7 (0,175) 8 (0,20) Alto 19 (0,475) 13 (0,325) 32 (0,80) Total 20 (0,50) 20 (0,50) 40 (1,00) Bussab&Morettn Estatístca Básca Capítulo 4 Problema. (b) Grau de Instrução Procedênca º grau º grau Superor Total Interor 3 (,83) 7 (,94) (,) (,33) Captal 4 (,) (,39) (,) (,3) Outra (,39) (,7) (,) 3 (,3)

Leia mais

Universidade Estadual de Ponta Grossa/Departamento de Economia/Ponta Grossa, PR. Palavras-chave: CAPM, Otimização de carteiras, ações.

Universidade Estadual de Ponta Grossa/Departamento de Economia/Ponta Grossa, PR. Palavras-chave: CAPM, Otimização de carteiras, ações. A CONSTRUÇÃO DE CARTEIRAS EFICIENTES POR INTERMÉDIO DO CAPM NO MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO: UM ESTUDO DE CASO PARA O PERÍODO 006-010 Rodrgo Augusto Vera (PROVIC/UEPG), Emerson Martns Hlgemberg (Orentador),

Leia mais

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E PÓS-GRADUAÇÃO - I CICPG SUL BRASIL Florianópolis 2010

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E PÓS-GRADUAÇÃO - I CICPG SUL BRASIL Florianópolis 2010 Floranópols 200 ANÁLISE COMPARATIVA DA INFLUÊNCIA DA NEBULOSIDADE E UMIDADE RELATIVA SOBRE A IRRADIAÇÃO SOLAR EM SUPERFÍCIE Eduardo Wede Luz * ; Nelson Jorge Schuch ; Fernando Ramos Martns 2 ; Marco Cecon

Leia mais

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias 7. Resolução Numérca de Equações Dferencas Ordnáras Fenômenos físcos em dversas áreas, tas como: mecânca dos fludos, fluo de calor, vbrações, crcutos elétrcos, reações químcas, dentre váras outras, podem

Leia mais

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16%

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16% Análse de Rsco 1 RISCO Rsco possbldade de perda. Quanto maor a possbldade, maor o rsco. Exemplo: Empresa X va receber $ 1.000 de uros em 30 das com títulos do governo. A empresa Y pode receber entre $

Leia mais

! Superlntenrlencia Reg.onaJ do Ma:toGro$So. Qualificação e Reinserção Profissional dos Resgatados do Trabalho Escravo elou em AÇÃO INTEGRADA

! Superlntenrlencia Reg.onaJ do Ma:toGro$So. Qualificação e Reinserção Profissional dos Resgatados do Trabalho Escravo elou em AÇÃO INTEGRADA ",, 1," ;,,," 1, C?5lMnstérO Públco do "':'1"') Trabalho PRT 23,! Superlntenrlenca RegonaJ do Ma:toGro$So!! (', ' \_ \ '1 j t t' 1 PROJETO: Qualfcação e Renserção Profssonal dos Resgatados do Trabalho

Leia mais

Metodologia para Eficientizar as Auditorias de SST em serviços contratados Estudo de caso em uma empresa do setor elétrico.

Metodologia para Eficientizar as Auditorias de SST em serviços contratados Estudo de caso em uma empresa do setor elétrico. Metodologa para Efcentzar as Audtoras de SST em servços contratados Estudo de caso em uma empresa do setor elétrco. Autores MARIA CLAUDIA SOUSA DA COSTA METHODIO VAREJÃO DE GODOY CHESF COMPANHIA HIDRO

Leia mais

Aula 7: Circuitos. Curso de Física Geral III F-328 1º semestre, 2014

Aula 7: Circuitos. Curso de Física Geral III F-328 1º semestre, 2014 Aula 7: Crcutos Curso de Físca Geral III F-38 º semestre, 04 Ponto essencal Para resolver um crcuto de corrente contínua, é precso entender se as cargas estão ganhando ou perdendo energa potencal elétrca

Leia mais

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

Leia mais

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO CORRELAÇÃO E REGRESSÃO Constata-se, freqüentemente, a estênca de uma relação entre duas (ou mas) varáves. Se tal relação é de natureza quanttatva, a correlação é o nstrumento adequado para descobrr e medr

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES O Danel Slvera pedu para eu resolver mas questões do concurso da CEF. Vou usar como base a numeração do caderno foxtrot Vamos lá: 9) Se, ao descontar uma promssóra com valor de face de R$ 5.000,00, seu

Leia mais

TEXTO PARA DISCUSSÃO PROPOSTA DE MUDANÇA NO RATEIO DA COTA PARTE DO ICMS ENTRE OS MUNICÍPIOS CEARENSES

TEXTO PARA DISCUSSÃO PROPOSTA DE MUDANÇA NO RATEIO DA COTA PARTE DO ICMS ENTRE OS MUNICÍPIOS CEARENSES GOVERO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DE PLAEJAMETO E GESTÃO (SEPLAG) Insttuto de Pesqusa e Estratéga Econômca do Ceará (IPECE) TEXTO PARA DISCUSSÃO PROPOSTA DE MUDAÇA O RATEIO DA COTA PARTE DO ICMS ETRE

Leia mais

3.6. Análise descritiva com dados agrupados Dados agrupados com variáveis discretas

3.6. Análise descritiva com dados agrupados Dados agrupados com variáveis discretas 3.6. Análse descrtva com dados agrupados Em algumas stuações, os dados podem ser apresentados dretamente nas tabelas de frequêncas. Netas stuações devemos utlzar estratégas específcas para obter as meddas

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Prof. Lorí Val, Dr. UFRG Insttuto de Matemátca

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 3259 RESOLVEU:

RESOLUÇÃO Nº 3259 RESOLVEU: Resolução nº 3259, de 28 de janero de 2005. RESOLUÇÃO Nº 3259 Altera o dreconamento de recursos captados em depóstos de poupança pelas entdades ntegrantes do Sstema Braslero de Poupança e Empréstmo (SBPE).

Leia mais

Caderno de Exercícios Resolvidos

Caderno de Exercícios Resolvidos Estatístca Descrtva Exercíco 1. Caderno de Exercícos Resolvdos A fgura segunte representa, através de um polígono ntegral, a dstrbução do rendmento nas famílas dos alunos de duas turmas. 1,,75 Turma B

Leia mais

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro.

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro. Aplcação Por exemplo, se prepararmos uma área expermental com todo cudado possível e fzermos, manualmente, o planto de 100 sementes seleconadas de um mlho híbrdo, cudando para que as sementes fquem na

Leia mais

ANEXO II METODOLOGIA E CÁLCULO DO FATOR X

ANEXO II METODOLOGIA E CÁLCULO DO FATOR X ANEXO II Nota Técnca nº 256/2009-SRE/ANEEL Brasíla, 29 de julho de 2009 METODOLOGIA E ÁLULO DO FATOR X ANEXO II Nota Técnca n o 256/2009 SRE/ANEEL Em 29 de julho de 2009. Processo nº 48500.004295/2006-48

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é:

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é: UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI A REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS Ademr José Petenate Departamento de Estatístca - Mestrado em Qualdade Unversdade Estadual de Campnas Brasl 1. Introdução Qualdade é hoje

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

CQ110 : Princípios de FQ

CQ110 : Princípios de FQ CQ110 : Prncípos de FQ CQ 110 Prncípos de Físco Químca Curso: Farmáca Prof. Dr. Marco Vdott mvdott@ufpr.br Potencal químco, m potencal químco CQ110 : Prncípos de FQ Propredades termodnâmcas das soluções

Leia mais

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap A técnca de computação ntensva ootstrap O termo ootstrap tem orgem na expressão de língua nglesa lft oneself by pullng hs/her bootstrap, ou seja, alguém levantar-se puxando seu própro cadarço de bota.

Leia mais

CURSO de ESTATÍSTICA Gabarito

CURSO de ESTATÍSTICA Gabarito UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TRANSFERÊNCIA o semestre letvo de 010 e 1 o semestre letvo de 011 CURSO de ESTATÍSTICA Gabarto INSTRUÇÕES AO CANDIDATO Verfque se este caderno contém: PROVA DE REDAÇÃO com

Leia mais

Avaliação da Tendência de Precipitação Pluviométrica Anual no Estado de Sergipe. Evaluation of the Annual Rainfall Trend in the State of Sergipe

Avaliação da Tendência de Precipitação Pluviométrica Anual no Estado de Sergipe. Evaluation of the Annual Rainfall Trend in the State of Sergipe Avalação da Tendênca de Precptação Pluvométrca Anual no Estado de Sergpe Dandara de Olvera Félx, Inaá Francsco de Sousa 2, Pablo Jónata Santana da Slva Nascmento, Davd Noguera dos Santos 3 Graduandos em

Leia mais

No. 034113. Linha de Pesquisa : Estrutura de Renda e Orçamento Familiar TITULO. Resumo

No. 034113. Linha de Pesquisa : Estrutura de Renda e Orçamento Familiar TITULO. Resumo No. 034113 Linha de Pesquisa : Estrutura de Renda e Orçamento Familiar TITULO "ISEP - Índice de Sharpe Escolar a Partir da Prova Brasil: Criação e Estudo". Resumo Criado em 1990, o Saeb é um sistema de

Leia mais

1 Princípios da entropia e da energia

1 Princípios da entropia e da energia 1 Prncípos da entropa e da energa Das dscussões anterores vmos como o conceto de entropa fo dervado do conceto de temperatura. E esta últma uma conseqüênca da le zero da termodnâmca. Dentro da nossa descrção

Leia mais

O migrante de retorno na Região Norte do Brasil: Uma aplicação de Regressão Logística Multinomial

O migrante de retorno na Região Norte do Brasil: Uma aplicação de Regressão Logística Multinomial O mgrante de retorno na Regão Norte do Brasl: Uma aplcação de Regressão Logístca Multnomal 1. Introdução Olavo da Gama Santos 1 Marnalva Cardoso Macel 2 Obede Rodrgues Cardoso 3 Por mgrante de retorno,

Leia mais

ESTATÍSTICA MULTIVARIADA 2º SEMESTRE 2010 / 11. EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revisões de Estatística

ESTATÍSTICA MULTIVARIADA 2º SEMESTRE 2010 / 11. EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revisões de Estatística ESTATÍSTICA MULTIVARIADA º SEMESTRE 010 / 11 EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revsões de Estatístca -0-11 1.1 1.1. (Varáves aleatóras: função de densdade e de dstrbução; Méda e Varânca enquanto expectatvas

Leia mais

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar?

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Sumáro Sstemas Robótcos Navegação Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Carlos Carreto Curso de Engenhara Informátca Ano lectvo 2003/2004 Escola Superor de Tecnologa e Gestão da Guarda

Leia mais

PLANILHAS EXCEL/VBA PARA PROBLEMAS ENVOLVENDO EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR EM SISTEMAS BINÁRIOS

PLANILHAS EXCEL/VBA PARA PROBLEMAS ENVOLVENDO EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR EM SISTEMAS BINÁRIOS PLANILHAS EXCEL/VBA PARA PROBLEMAS ENVOLVENDO EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR EM SISTEMAS BINÁRIOS L. G. Olvera, J. K. S. Negreros, S. P. Nascmento, J. A. Cavalcante, N. A. Costa Unversdade Federal da Paraíba,

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnlesteMG Dscplna: Introdução à Intelgênca Artfcal Professor: Luz Carlos Fgueredo GUIA DE LABORATÓRIO LF. 01 Assunto: Lógca Fuzzy Objetvo: Apresentar o

Leia mais

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento Análse Econômca da Aplcação de Motores de Alto Rendmento 1. Introdução Nesta apostla são abordados os prncpas aspectos relaconados com a análse econômca da aplcação de motores de alto rendmento. Incalmente

Leia mais

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES 1 O nosso objetvo é estudar a relação entre duas varáves quanttatvas. Eemplos:. Idade e altura das cranças.. v. Tempo de prátca de esportes e rtmo cardíaco

Leia mais

Rastreando Algoritmos

Rastreando Algoritmos Rastreando lgortmos José ugusto aranauskas epartamento de Físca e Matemátca FFCLRP-USP Sala loco P Fone () - Uma vez desenvolvdo um algortmo, como saber se ele faz o que se supõe que faça? esta aula veremos

Leia mais

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens O problema da superdspersão na análse de dados de contagens 1 Uma das restrções mpostas pelas dstrbuções bnomal e Posson, aplcadas usualmente na análse de dados dscretos, é que o parâmetro de dspersão

Leia mais

O RISCO IDIOSSINCRÁTICO E O RISCO SISTEMÁTICO DE MERCADOS EMERGENTES: EVIDÊNCIAS ACERCA DO BLOCO BRIC

O RISCO IDIOSSINCRÁTICO E O RISCO SISTEMÁTICO DE MERCADOS EMERGENTES: EVIDÊNCIAS ACERCA DO BLOCO BRIC XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO A Engenhara de Produção e o Desenvolvmento Sustentável: Integrando Tecnologa e Gestão. Salvador, BA, Brasl, 06 a 09 de outubro de 009 O RISCO IDIOSSINCRÁTICO

Leia mais

* Economista do Instituto Federal do Sertão Pernambucano na Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional PRODI.

* Economista do Instituto Federal do Sertão Pernambucano na Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional PRODI. O desempenho setoral dos muncípos que compõem o Sertão Pernambucano: uma análse regonal sob a ótca energétca. Carlos Fabano da Slva * Introdução Entre a publcação de Methods of Regonal Analyss de Walter

Leia mais

Índice de Oportunidades da Educação Brasileira

Índice de Oportunidades da Educação Brasileira Índce de Oportundades da Educação Braslera Centro de Lderança Públca - CLP Produto 2 METAS 13 de agosto de 2015 Sumáro Sumáro... 2 1. Introdução... 4 O Sstema de Educação Básca no Brasl... 4 2. Especfcação

Leia mais

III. Consequências de um novo padrão de inserção das mulheres no mercado de trabalho sobre o bem-estar na região metropolitana de São Paulo

III. Consequências de um novo padrão de inserção das mulheres no mercado de trabalho sobre o bem-estar na região metropolitana de São Paulo CEPAL - SERIE Polítcas socales N 60 III. Consequêncas de um novo padrão de nserção das mulheres no mercado de trabalho sobre o bem-estar na regão metropoltana de São Paulo A. Introdução Rcardo Paes de

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ 1 É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA CAPÍTULO DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA. A MÉDIA ARITMÉTICA OU PROMÉDIO Defnção: é gual a soma dos valores do grupo de dados dvdda pelo número de valores. X x Soma dos valores de x número de

Leia mais

DESEMPENHO COMERCIAL DAS EMPRESAS ESTRANGEIRAS NO BRASIL NA DÉCADA DE 90: UMA ANÁLISE DE DADOS EM PAINEL.

DESEMPENHO COMERCIAL DAS EMPRESAS ESTRANGEIRAS NO BRASIL NA DÉCADA DE 90: UMA ANÁLISE DE DADOS EM PAINEL. DESEMPENHO COMERCIAL DAS EMPRESAS ESTRANGEIRAS NO BRASIL NA DÉCADA DE 90: UMA ANÁLISE DE DADOS EM PAINEL. 1 APRESENTAÇÃO Nos anos 90, o país assstu a vultosas entradas de capal estrangero tanto de curto

Leia mais

Economia Industrial. Prof. Marcelo Matos. Aula 7

Economia Industrial. Prof. Marcelo Matos. Aula 7 Economa Industral Prof. Marcelo Matos Aula 7 Concentração de Mercado Resende e Boff [cap 5 de K&H, 2013]; Ferguson e Ferguson cap.3; Meddas de Concentração: característcas Possbldade de classfcar meddas

Leia mais

I. Introdução. inatividade. 1 Dividiremos a categoria dos jovens em dois segmentos: os jovens que estão em busca do primeiro emprego, e os jovens que

I. Introdução. inatividade. 1 Dividiremos a categoria dos jovens em dois segmentos: os jovens que estão em busca do primeiro emprego, e os jovens que DESEMPREGO DE JOVENS NO BRASIL I. Introdução O desemprego é vsto por mutos como um grave problema socal que vem afetando tanto economas desenvolvdas como em desenvolvmento. Podemos dzer que os índces de

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 XXX.YY 22 a 25 Novembro de 2009 Recfe - PE GRUPO - VI GRUPO DE ESTUDO DE COMERCIALIZAÇÃO, ECONOMIA E REGULAÇÃO DE ENERGIA

Leia mais