The potential to create employment and income from tourism in Brazil

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1 MPR Munch Personal RePEc rchve The potental to create employment and ncome from toursm n Brazl Mlene Taasago and Joaqum José Martns Gulhoto and Mara de Lourdes Rollemberg Mollo and Joaqum Pnto de ndrade Unversty of São Paulo, Unversty of Brasla 2010 Onlne at MPR Paper No , posted 7. May :39 UTC

2 O potencal crador de emprego e renda do tursmo no Brasl Mlene Taasago 1 Departamento de Economa e Centro de Excelênca em Tursmo da Unversdade de Brasíla e-mal: mlene@unb.br Joaqum J.M. Gulhoto Departamento de Economa - FE Unversdade de São Paulo REL, Unversdade de Illnos; e Pesqusador do CNPq e-mal: gulhoto@usp.br Mara de Lourdes Rollemberg Mollo Departamento de Economa e Centro de Excelênca em Tursmo da Unversdade de Brasíla, Pesqusadora do CNPqe-mal: mlmollo@unb.br Joaqum Pnto de ndrade Departamento de Economa e Centro de Excelênca em Tursmo da Unversdade de Brasíla, Pesqusador do CNPq e-mal: andrade@unb.br Resumo O obetvo deste artgo é dmensonar o tursmo no Brasl, e examnar, em partcular, o potencal gerador de emprego e renda que ele tem, a partr da estmação da matrz de nsumo produto do tursmo no Brasl, para o ano de Essa matrz permtu analsar as artculações entre o tursmo e o restante da economa. Estmaram-se os efetos para frente e para trás da produção turístca sobre os demas setores. Em seguda, foram analsados os mpactos do desenvolvmento do tursmo sobre a renda e o emprego, comparando-os com o potencal gerador de renda e emprego médos da economa braslera. Palavra chaves: Tursmo; Economa do Tursmo; Modelo Insumo-Produto; Emprego e Renda, Brasl bstract The man obectve of ths paper s to asses the toursm actvty n Brazl, and examne, partcularly, ts capacty to generate employment. To ths am an nput output matrx, that consders the toursm as a set of sectors of the economy, was computed for the year Ths matrx made t possble to examne the man relatonshps between toursm and the rest of the economy. Forward lnages and bacward lnages of the toursm sector were computed. In addton, the effects of the development of the toursm sector on ncome and employment were analyzed and compared n ths respect wth the average of the Brazlan economy. Key words: Toursm; Toursm Economc; Input-output Model ; Employment and Income, Brazl. JEL: C67, J01, J49 1 Os autores agradecem a dos parecerstas anônmos cuas sugestões permtram aperfeçoar o artgo.também agradecem a colaboração e os comentáros de Fernanda Sartor de Camargo, qules Rocha de Faras e Dense Imor em versões anterores deste trabalho. Joaqum J.M. Gulhoto agradece à CPES o suporte recebdo através da Bolsa CPES Proc. N. BEX 3623/

3 1. Introdução Organzação Mundal de Tursmo defne turstas como aqueles que vaam e permanecem fora dos seus domcílos por período não superor a um ano de duração. Outras defnções afrmam que o tursta deve fcar mas de vnte e quatro horas no lugar que vsta, para ser assm consderado. Em termos econômcos e partndo dessas defnções, o tursmo é vsto como a atvdade que mplca em gastos de quem está fora de casa por no mínmo vnte e quatro horas e no máxmo um ano, envolvendo economcamente dferentes atvdades nas áreas de transporte, almentação, hospedagem e lazer. Implca, por sso, grande nterface entre város setores da economa, sendo mportante entender bem a artculação entre eles, tanto no que se refere à sua complementardade, quanto aos mpactos econômcos que seu desenvolvmento provoca. matrz de nsumo-produto e o modelo a ela relatvo de Leontef (1951) são excelentes ferramentas de análse nesse sentdo, permtndo vsualzar as artculações entre o tursmo e o restante da economa, bem como estmar os mpactos do tursmo como demandante e ofertante de nsumos para a economa braslera como um todo, assm como avalar os efetos do crescmento do setor sobre a renda e o emprego gerados. Exstem város estudos usando a matrz de nsumo-produto para analsar o tursmo em dferentes países. Em partcular, podemos ctar o trabalho de Wen (1989) sobre Vorarlber, na Áustra, e de rcher (1995) para as Bermudas. Mas recentemente temos os trabalhos de Oosterhaven e Fan (2006) analsando o mpacto do tursmo nternaconal na economa chnesa, o de Surugu, Frent e Surugu (2009) sobre o tursmo na Romêna, o de Blae (2008) avalando o mpacto do tursmo sobre a dstrbução de renda da Áfrca Orental, o de Mtchell and shley (2010) sobre tursmo como um nstrumento para a redução da pobreza, além do lvro recentemente edtado por Matas, Namp and Neto (2007) que apresentam métodos e aplcações na análse do tursmo, com especal destaque para o nstrumental de nsumo-produto. Wen (1989) destaca que a melhor manera de analsar o mpacto econômco do tursmo é usando matrzes regonas de nsumo-produto, e faz sso para calcular os efetos do tursmo na geração de valor adconado, de recetas de mpostos e na cração de empregos. rcher (1995) usa o nstrumental de nsumo-produto para comparar a contrbução relatva do tursmo nas exportações, na geração de renda e emprego, e na renda do setor públco, com a dos prncpas setores exportadores das Bermudas. Para o Brasl, o trabalho de Casmro Flho (2002) 2 é referênca no assunto. Depos dele o Centro de Excelênca em Tursmo (CET) da Unversdade de Brasíla calculou a matrz de nsumo-produto e de contabldade socal com dados de 2002, conforme rbache et.al. (2008). No trabalho ponero de Casmro Flho (2002), o autor descreve o tursmo no Brasl e mensura os mpactos da demanda fnal sobre o produto o emprego e a renda, destacando os setores que formam o tursmo. No presente artgo o obetvo também é o de estmar o potencal gerador de emprego e renda do tursmo. O artgo usa, porém, dados de 2006, do IBGE, enquanto Casmro Flho utlza dados de 1999, e o de rbache et.al (2008) usa dados de lém da análse feta aqu ser bastante mas atualzada, os dados de 2006 embutem pela prmera vez a mudança grande que houve 2 Vea também Cassmro Flho e Gulhoto (2003). 2

4 no tursmo braslero, relaconada com os estímulos que o setor recebeu a partr da cração do Mnstéro do Tursmo, em Fnalmente, os dados de 2006 do IBGE ncorporam as mudanças ocorrdas no sstema de contas naconas em e são bastante mas desagregados do que na época do trabalho de Casmro Flho e rbache et. al.. De fato, os cálculos anterores do IBGE contemplavam 54 setores, e na nova metodologa o número de setores va para 85. Essa desagregação, no caso do tursmo é partcularmente mportante, porque as atvdades característcas do tursmo atendem tanto a turstas quanto a resdentes. ssm, quanto mas desagregados são os setores, maor é a precsão quanto aos setores que, de fato, atendem a turstas. Os resultados encontrados na lteratura sobre os reas benefícos do tursmo varam muto de país para país. ssm, enquanto para a Áfrca Orental as ndústras relaconadas com o tursmo benefcam pouco a população mas pobre, não se consttundo uma atvdade ndcada para alívo à pobreza (Blae, 2008), no caso do Brasl, Blae, rbache, Teles e Snclar (2006), smulando um aumento de 10% na demanda nternaconal por tursmo no Brasl, encontram um mpacto postvo mportante na redução da pobreza e da desgualdade. Váras são as razões para tas dferenças, relaconadas à mportânca do tursmo na economa do país, assm como com a qualdade do emprego que o setor pode oferecer relatvamente ao oferecdo por outros setores, por exemplo, cua produção concorre com a do tursmo em termos de geração de emprego e renda. Blae (2008) percebe que, no caso da Áfrca Orental, a parcela da renda recebda do tursmo pela população mas pobre é menor do que aquela provenente de exportações de mercadoras, razão pela qual o tursmo não se mostra uma boa solução para o alívo à pobreza. O autor chama atenção, porém, que sso pode estar relaconado ao fato dos empregos nos setores turístcos pagarem mas do que nas exportações de mercadoras prevamente, havendo melhora do nível de remuneração dos empregados se o tursmo se desenvolver. Oosterhaven e Fan (2006) observam no caso da Chna que o mpacto do tursmo nternaconal na renda e no emprego é consderavelmente menor sobre o emprego e a renda do que sobre o PNB, estmulando, sobretudo, atvdades de alto valor adconado nos modernos setores de servços. Embora com pequeno mpacto sobre a economa, a ntensdade com que o tursmo nternaconal gera valor agregado testemunha seu potencal para a economa chnesa. Taasago e Mollo (2008), por sua vez, mostram que é possível aumentar a renda dos mas pobres, no Brasl, mas sso não ocorre em qualquer crcunstânca. Depende de como os aumentos da demanda são obtdos. Mas partcularmente, só aumenta a renda dos mas pobres quando a arrecadação e, conseqüentemente os gastos do governo não caem, ou quando os ganhos ou perdas de arrecadação provenente do aumento da demanda turístca são transferdos no sentdo de benefcar as classes de renda mas baxas. 3 No decorrer do ano de 2007 o IBGE dvulgou os resultados para os Sstemas de Contas Naconas, os quas sofreram alterações metodológcas e de base, com relação aos resultados que vnham sendo dvulgados até o ano de Entre as mudanças ocorrdas deve ser destacada a alteração do ano base do cálculo das Contas Naconas, que passou de 1985 para Este fato teve como consequênca prncpal a alteração da mportânca relatva dos setores na economa naconal. Estas alterações afetam dretamente as matrzes de nsumo-produto, que foram estmadas e que são a base para o cálculo da mportânca do tursmo para a economa naconal. 3

5 lém de uma desagregação maor dos dados usados para a elaboração deste artgo, do que em trabalhos anterores, procurou-se anda melhorar a apreensão dos mpactos dos servços característcos do tursmo, separando a parcela da demanda deles que serve a resdentes, daquela que atende a turstas. forma de defnr o tursmo dfere muto entre dferentes trabalhos, e sso se deve, em partcular, à dferença entre as formas de coletar os dados e da dsponbldade dos mesmos que vara muto de país para país. No trabalho de Surugu, Frent e Surugu (2009), por exemplo, o tursmo é defndo apenas como se consttundo dos setores de hotés, restaurantes e agêncas de vagens. Partndo do prncípo de que turstas fazem gastos com todos os tpos de mercadoras, estmulando assm a economa de um país, neste trabalho o tursmo fo defndo de forma mas ampla, nclundo os setores de transporte, almentação, hospedagem, vagens e cultura e lazer, que são mas característcos como gastos dos vstantes. Contamos, assm, com dados do lado da oferta destes setores. Como, porém, não temos anda a Conta Satélte do Tursmo, em partcular os dados de despesas dos turstas naconas ou nternaconas, procuramos separar os gastos dos turstas e dos resdentes a partr de pesqusa sobre o emprego no tursmo, realzada pelo IPE (2006) 4. Este artgo está organzado da segunte forma, o tratamento dos dados é apresentado no tem 2, enquanto que a metodologa utlzada no trabalho será exposta no tem 3 a segur. Os mpactos do desenvolvmento do tursmo sobre a produção, a renda, o emprego e o valor adconado serão analsados no tem 4. O tem 5 analsa a mportânca do complexo turístco como um todo sobre a geração do PIB e de ocupações, enquanto que o tem 6 apresenta os comentáros fnas. 2. Tratamento dos Dados pesqusa Emprego no Tursmo do IPE fo realzada em 2006 e calculou a parte do emprego formal nas dferentes atvdades que atendem turstas e resdentes, separando a parcela correspondente a atendmento a turstas. Colheu dados do CGED, de trabalho formal nos dferentes setores e encontrou os seguntes percentuas da mão de obra empregada no atendmento a turstas: loamento 73,06 %; lmentação 11,92%; Transporte 53,32%; uxlares de Transporte 19,71%; gêncas de Vagem 85,70%; luguel de Transporte 35,71%; Cultura e Lazer 6,69%. No total do emprego nos dferentes setores, 26,19 % se refere a prestação de servço a turstas e não a resdentes. Esses foram os percentuas setoras usados no presente artgo para calcular os servços turístcos no Brasl, com exceção do setor de transportes. No caso dos transportes, não fo usado o coefcente encontrado pelo estudo acma, porque, em prmero lugar, ele é um tem que pode ser bastante desagregado nos dados do IBGE, de forma a exclur setores como o de transporte de carga, que não se referem a atendmento a turstas. Em segundo lugar, após a desagregação e exclusão dos sub-setores que só atendem a resdentes, obtvemos uma partcpação do setor de transporte em geral, de 55%, á muto próxmo do percentual de 53,32% encontrado pelo IPE. matrz Insumo-Produto para o ano de 2006 fo construída a partr dos dados prelmnares das Contas Naconas do Brasl, de acordo com a metodologa proposta por Gulhoto et al (2005), que apresenta as nformações em um enfoque de produto por setor, a preços báscos, permtndo que cada produto sea produzdo por mas de um 4 Para uma análse detalhada da pesqusa menconada ver o artgo de Coelho (2008). 4

6 setor e que cada setor produza mas de um produto, ou sea, exste uma matrz de produção e outra de uso dos nsumos. dmensão da matrz de produção é de 81 setores por 134 produtos e a matrz de uso, de 134 produtos por 81 setores. Na construção da matrz Insumo-Produto para o Tursmo foram utlzados dos métodos. O prmero consste em compatblzar as tabelas de Usos e Recursos e o segundo faz a agregação de alguns setores (que têm pouca relação com o tursmo) e a desagregação de outros setores (que podem ser consderados de maor proeção turístca). Incalmente fez-se a compatblzação das tabelas de Recursos e Usos. Conforme Gulhoto et. al. (2005), parte-se, prmeramente, das tabelas de Recursos e de Usos de 2006 dvulgadas pelo IBGE. tabela de Usos possu valores a preços de mercado, que devem ser transformados a preços báscos. Os valores dos Recursos são obtdos da tabela de Produção e estão, portanto, a preços báscos. Os dados de Usos e Servços, porém, estão expressos a preços ao consumdor, que ncluem também os valores das mportações, dos mpostos ndretos líqudos e das margens de comérco e transporte. Nesse sentdo, para se obter a Matrz de Usos a preços báscos da oferta naconal, tornase necessáro subtrar dos preços de mercado os valores referentes às margens de comérco (MGC) e de transporte (MGT), Imposto Sobre Crculação de Mercadoras e Servços (ICMS), Impostos Sobre Produtos Industralzados e Impostos Sobre Servços (IPI/ISS), Outros Impostos Indretos Líqudos (OIIL), Importação de Bens e Servços (IMP) e Impostos de Importação (IIMP) de cada produto para cada setor de atvdade. O IBGE dsponblza o total de mpostos e margens embutdo nos valores dos produtos da Matrz de Usos de Bens e Servços. O problema central da estmatva da Matrz de Recursos e Usos é dstrbur os valores totas de mpostos e margens na matrz. O método para a dstrbução dos valores totas entre os dversos setores de atvdades da economa consste em estmar uma matrz de coefcentes a ser multplcada pelos valores totas. estmatva dos coefcentes é dada por: (1) n Z 1 Z Na equação (1) Z é o valor do produto que é venddo para o setor ou demanda fnal, a preços de mercado e n Z 1 (1) representa o valor total do produto venddo para todos os setores da economa e para a demanda fnal, onde n é o número de setores da economa. Os valores totas das margens e mpostos dstrbuídos nternamente entre as atvdades e a demanda fnal são multplcados pelos coefcentes encontrados na equação (1). Esses coefcentes são utlzados para se dstrbur MGC, MGT, ICMS, IPI/ISS e OIIL. presença das exportações na demanda fnal e total mplca um tratamento dferencado para o cálculo dos coefcentes de dstrbução da mportação (IMP) e dos mpostos de mportação (IIMP). Como esses valores não podem ser alocados para as exportações, as demandas fnas e totas têm seu valor dmnuído da demanda externa. 5

7 Feto esse auste, os novos coefcentes para a dstrbução de IMP e IIMP são calculados de manera smlar ao caso anteror dado pela equação (1). O tursmo é defndo pela Organzação Mundal do Tursmo como o conunto de servços que atendem ao tursta. No Brasl, com base nos dados do IBGE que estão dsponíves, foram destacados vnte servços que formam o tursmo. fgura 1 adante nos mostra a composção do valor adconado do tursmo, destacando a partcpação de cada um desses servços turístcos. maor partcpação destes setores no tursmo é a do transporte rodováro muncpal de passageros (22,6%), seguda do setor de aloamentos (13,7%), do setor auxlar de transporte rodováro de passageros (12,0%), do transporte rodováro de passageros ntermuncpal (8,9%), do transporte aéreo (8,0%), e da almentação (7,6%). parcela do tursmo destnada a lazer propramente dto (atvdades recreatvas e culturas) que defne preferencalmente a atvdade, segundo a Organzação Mundal de Tursmo, é bastante menor, respondendo por apenas 2,3% do total. Isso mostra a elevada complementardade das atvdades que consttuem o tursmo, do ponto de vsta econômco. Os atratvos de cultura e lazer, grandes obetos do tursmo e responsáves por ele, têm, porém, como veremos adante, mportante papel gerador de renda, emprego e de valor adconado, espalhando benefícos por dferentes setores e atvdades, mostrando o mpacto sobre a economa como um todo pode ser muto maor. Fgura 1 tvdades que consttuem o tursmo no Brasl (2006) Partcpação (%) no valor adconado total t recreatvas e culturas - Tur 2,3% Tr fer passag - mun 2,7% Tr fer passag - ntermun 1,7% lmentação - Tur 7,6% loamento - Tur 13,7% Tr rod passag mun 22,6% lug automóves - Tur 5,8% gêncasde vagens 3,4% Tr rod passag ntermun 8,9% tv aux tr aéreo pas 3,9% tv aux tr aquav pas 0,5% tva aux tr rod pas 12,0% tv aux tr fer pas 0,9% Tr aéreo passageros 8,0% Tr rod passag nterest 4,4% Tr rod passag nternac 0,1% Serv táx 0,2% Serv tursmo e excursões 0,8% Tr reg bondes e telefércos 0,1% Tr aquav passageros 0,3% Fonte: Dados da Pesqusa 6

8 3. Referencal Metodológco O modelo de nsumo-produto de Leontef (1951) fornece a descrção dos fluxos de produtos entre os setores de uma economa para um dado ano, lustrando a relação entre produtores e consumdores e a nter-relação entre os setores demandando e oferecendo nsumos. Os fluxos nter-setoras são determnados tanto por fatores econômcos como tecnológcos e podem ser descrtos como um sstema de equações smultâneas (Mller e Blar, 2009). Em termos matrcas, o fluxo nter-setoral em uma economa pode ser representado por: X Y X (2) Em que: é a matrz de coefcentes dretos de nsumo, de ordem (n x n). X e Y são vetores colunas de ordem (n x 1), com valores, respectvamente, da produção total e da demanda fnal de cada setor. Tratando-se a demanda fnal como exógena ao sstema, tem-se: Y BX (3) 1 B I (4) Em que: B é a matrz de coefcentes dretos e ndretos ou matrz nversa de Leontef, de ordem (n x n), na qual o elemento b deve ser nterpretado como a produção total do setor que é necessára para produzr uma undade de demanda fnal do setor. Para se calcular o efeto nduzdo é necessáro endogenzar o consumo e a renda das famílas no modelo de nsumo-produto, desta forma, ao nvés de utlzar a matrz descrta acma, teríamos: H c (5) H 0 r onde é a nova matrz de coefcentes técncos ((n+1)x(n+1)) contendo a renda (H r ) e o consumo(h c ) das famílas. Da mesma forma, teríamos que os novos vetores de produção total X ((n+1)x1), e de demanda fnal Y ((n+1)x1) seram representados respectvamente por X X (6) X n 1 * Y Y (7) * Y n 1 7

9 onde os novos componentes estão relaconados à endogenzação do consumo e da renda das famílas. Desta forma, o sstema de Leontef sera representado como: Y BX (8) 1 B ( I ) (9) Podemos, além dsso, consderar um vetor W (nx1) em que os elementos w podem ser os coefcentes de emprego, ou de mportações, mpostos, saláros, valor adconado, entre outros, que são obtdos dvdndo-se, para cada setor, o valor utlzado destas varáves na produção total pela produção total do setor correspondente, sto é: w e x ssm, podemos calcular o potencal gerador de cada uma dessas varáves. Suponhamos que w sea, por exemplo, emprego. Temos então que: w é o coefcente de emprego do setor ; e é o pessoal ocupado do setor ; x é a produção no setor. (10) Utlzando-se a dervação elaborada acma, podemos calcular o gerador do emprego. Em que: n E b w (11) 1 E é o gerador de emprego que estma o quanto é gerado de manera dreta, ndreta e nduzda de emprego para cada undade monetára produzda para a demanda fnal do -ésmo setor. Da mesma forma podemos calcular todos os demas geradores de saláro, remuneração de trabalhador autônomo, valor adconado etc Índces de Lgações partr do modelo de Leontef, defndo acma, e segundo-se Rasmussen (1956) e Hrschman (1958), consegue-se calcular também os índces de lgação de para trás quanto o setor demanda dos demas os nsumos necessáros à sua própra produção, e para frente quando oferece nsumos para os demas setores da economa. Desse modo, defnndo-se B como a matrz nversa de Leontef, b como sendo * um elemento da matrz nversa de Leontef, B como sendo a méda de todos os elementos de B ; e B * como sendo a soma de uma coluna típca de B, tem-se, então, que os índces de lgações para trás seram os seguntes: * U / / B* n B (13) 8

10 Defnndo-se F com sendo a matrz de coefcentes lnha obtda a partr da matrz de consumo ntermedáro da economa, G como sendo a matrz de Ghosh obtda pela 1 * fórmula G I F (vea Mller e Blar, 2009), G como sendo a méda de todos os elementos de G, e G * como sendo a soma de uma lnha típca de G, tem-se, então, que os índces de lgações para frente seram os seguntes: U * G* n G (14) Os índces de lgações de Hrschman e Rasmussen mensuram o efeto de encadeamento de um determnado setor com o restante da economa. O índce puro de lgação apresentado abaxo é semelhante ao índce de Hrschman e Rasmussen, entretanto exste a dferença de que leva em conta o valor da produção respectva a cada setor. Nos índces puros de lgação, os valores monetáros das nterações nter e ntrasetoras são consderados, como também é a relevânca do setor do ponto de vsta do volume absoluto de produção. Os setores ndcados como os mas mportantes dentro da economa por este método são, em geral, aqueles que unem grande nteração e expressva produção. Em lnhas geras, os índces de lgação de Hrschman e Rasmussen avalam, prncpalmente, os coefcentes técncos de produção, preocupando-se com o quanto a tecnologa adotada por cada setor é dependente ou fornecedora de nsumos. Os índces puros de lgação, por sua vez, avalam adconalmente a mportânca dos volumes fornecdos ou demandados. Segundo Gulhoto, Sons e Hewngs (2005), o índce puro de lgação permte solar dado setor do restante da economa, de forma a determnar o efeto das lgações totas do setor na economa. Em outras palavras, o índce puro de lgações ndca a dferença entre a produção total na economa e a produção na economa se o setor não comprasse nsumos do resto da economa nem vendesse sua produção para o restante desta. Para sso, torna-se necessáro decompor a matrz de coefcentes técncos de produção (), da segunte forma: r r rr r 0 r em que é a matrz de nsumos dretos do setor ; r é a matrz de nsumos dretos que o setor adqure do resto da economa; r é a matrz de nsumos dretos que o resto da economa adqure do setor ; rr é a matrz de nsumos dretos do resto da economa; refere-se ao setor solado do resto da economa; e r representa o restante da economa. B Onde: partr da expressão (15) se pode chegar a expressão (16) abaxo: I 1 B B r B B r rr Δ 0 Δ 0 rr Δ rr 0 0 Δ r r r I Δ r I Δ r (15) (16) 9

11 I 1 r I I rr 1 r r r 1 rr I r r 1 partr da expressão (16) acma Gulhoto, Sons e Hewngs dervam os índces puros de lgações para trás (PBL) e para frente (PFL), que são dados pelas fórmulas (17) e (18) abaxo: PBL = r r Y (17) PFL = r r Y r (18) Outra vantagem dos índces puros em relação ao de Hrschman-Rasmussen é que, caso se desee saber qual é o índce puro do total de lgações (PTL) de cada setor na economa, é possível somar o PBL com o PFL, dado que estes índces são expressos em valores correntes. PTL = PBL + PFL (19) Quando se pretende fazer uma análse comparatva dos índces puros com os de lgações de Hrschman-Rasmussen pode-se fazer uma normalzação dos índces puros. Essa normalzação é feta dvdndo-se o valor da produção em cada setor pelo valor médo da economa. O índce puro de lgação para trás normalzado é defndo como PBLN PBL n 1 PBL O índce puro de lgações para frente normalzado é PFLN PFL n 1 PFL Já o índce puro total normalzado das lgações de cada setor é dado por: PTLN PTL n 1 PTL n n n (20) (21) (22) 2.2. O Produto Interno Bruto do Complexo Turístco Segundo a metodologa proposta e detalhada em Gulhoto et al. (2007) e utlzada para a mensuração da mportânca do agronegóco para a economa braslera, é possível dervar a metodologa abaxo, utlzada para a mensuração do PIB do Complexo Turístco da economa braslera. O complexo turístco pode ser dvddo em três agregados: a) fornecedores de nsumos e produtos; b) complexo turístco; e c) atvdades de servços lgadas com os tens (a) e (b). O PIB é obtdo pela soma do valor adconado a preços báscos aos mpostos ndretos líqudos resultando na segunte expressão: 10

12 Onde: PIB = V PB + IIL (23) PIB = Produto Interno Bruto V PB = Valor adconado a preços báscos IIL = Impostos ndretos líqudos Para o cálculo do PIB do gregado I (fornecedores de produtos e servços) são utlzadas as nformações dsponíves nas tabelas de nsumo-produto referentes aos valores dos nsumos adqurdos pelos setores do complexo turístco, cua relação pode ser vsta no quadro 3 abaxo. s colunas com os valores dos nsumos são multplcadas pelos respectvos coefcentes do PIB (CPIB ). Para obter os coefcentes do PIB dvde-se o PIB setoral pela produção do setor (X ), ou sea: CPIB PIB X (24) Para cada setor pertencente ao complexo turístco, o coefcente do PIB é multplcado pelo valor do nsumo do setor adqurdo por este setor. Para se evtar dupla contagem, os setores pertencentes ao complexo turístco têm o seu valor consderado no gregado II, ou sea, os seus nsumos não são consderamos no agregado I, desta forma temos que o PIB do gregado I para o setor do complexo do tursmo é dado por: Onde: I n, PIB z. CPIB 1 I PIB = Produto Interno Bruto do gregado I do setor turístco, n = número de setores na matrz de nsumo-produto, z = valor total do nsumo do setor destnado ao setor do tursmo, CPIB = coefcente do PIB do setor. Para o gregado II, o PIB do setor do tursmo é dado por: Onde: II (25) PIB PIB (26) II PIB = Produto Interno Bruto do gregado II do setor turístco, O gregado III compreende os setores de Transportes, Comérco e Servços (exceto os setores do complexo turístco). O tratamento dado para este conunto de setores é determnar a partcpação da demanda fnal do setor do complexo turístco na demanda fnal global (coefcente) e multplcar este coefcente pelo total do valor agregado dos servços excluídos os setores do tursmo, ou sea: Onde: S PIBTrans PIBC PIBS (27) III DF PIB S. (28) DFG 11

13 S = gregado de servços PIBTrans = PIB dos setores de transporte não lgados ao tursmo PIBC = PIB do setor de comérco PIBS = PIB dos setores de servços não lgados ao tursmo PIB = Produto Interno Bruto do gregado III do setor turístco, III DF = demanda fnal do setor turístco, DFG = demanda fnal global da economa. O PIB do setor do tursmo é dado desta forma por: PIB PIB PIB PIB (29) T I II III Enquanto que o PIB do complexo turístco para cada um dos seus agregados e como um todo é dado pela soma dos PIBs de cada um dos setores que pertencem a este complexo, ou sea: PIBT PIBT I II t 1 t 1 PIB PIB I II (30) (31) t III III PIBT PIB (32) 1 I II III PIBT PIB PIB PIB (33) Pode-se mensurar o pessoal ocupado na produção dos bens e servços utlzados na cadea produtva que nclu os setores turístco como o elo fnal. Procedmento smlar ao cálculo do Produto Interno Bruto pode ser aplcado utlzando o coefcente de pessoal ocupado ao nvés do coefcente do PIB, sendo este obtdo pela dvsão do pessoal ocupado no setor (PO ) pela produção total deste setor, ou sea: CPO PO X (10) 4. Os setores turístcos na economa braslera Utlzando-se da metodologa apresentada na seção (2) acma esta seção faz uma análse da mportânca relatva dos setores turístcos dentro da economa braslera em termos da sua partcpação na economa, das suas lgações com os outros setores e a da sua capacdade de geração de renda e emprego Os tursmos e a sua relação com o resto da economa O quadro 1 mostra de uma forma resumda a matrz de nsumo-produto agregada em oto grandes setores, a saber: agropecuára, extratva mneral, ndústra de transformação, servços ndustras de utldade públca, construção cvl, comérco, servços turístcos e servços não turístcos, de forma a ser possível analsar a relação entre o tursmo e os város setores econômcos, bem como uma prmera estmatva da contrbução do setor para a economa braslera em termos de produção e renda. Nas prmeras oto lnhas e oto colunas, vemos as relações que os setores estabelecem entre s no processo produtvo. letura de cada setor pelas lnhas mostra quanto cada setor produz de nsumo para os demas. s colunas ndcam quanto cada setor utlza de 12

14 nsumo dos demas, para produzr. ssm, na lnha dos servços que consttuem o tursmo vemos que o setor fornece nsumos produtvos prncpalmente para o setor de servços (R$ mlhões), enquanto a coluna do tursmo mostra que ele depende prncpalmente, para produzr, de nsumos provenentes da ndústra de transformação (R$ mlhões), e em menor medda do setor de servços (R$ mlhões). demanda fnal braslera, mostra que o tursmo é sobretudo mportante como um tem de consumo das famílas. Quadro 1: MIP Tursmo Resumda * R$ Mlhões gropecuára Extratva Mneral Indústra de Transformação S.I.U.P. Construção Cvl Comérco Servços Turístcos gropecuára Extratva Mneral Indústra de Transformação S.I.U.P Construção Cvl Comérco Servços Turístcos Servços Não Turístcos Importações Impostos sobre nsumos Consumo Intermedáro () Remunerações Rendmento msto bruto Excedente operaconal bruto (EOB) Impostos líqudos sobre a produção Valor dconado Bruto (B) VLOR D PRODUÇÃO (+B) Pessoal Ocupado Servços Não Turístcos Consumo Intermedáro (C) Consumo das Famílas Exportações Resto da Demanda Fnal Demanda Fnal (D) VLOR D PRODUÇÃO (C+D) gropecuára Extratva Mneral Indústra de Transformação S.I.U.P Construção Cvl Comérco Servços Turístcos Servços Não Turístcos Importações Impostos sobre nsumos Consumo Intermedáro () Remunerações Rendmento msto bruto Excedente operaconal bruto (EOB) Impostos líqudos sobre a produção Valor dconado Bruto (B) VLOR D PRODUÇÃO (+B) Pessoal Ocupado Fonte: Dados da Pesqusa * Pessoal Ocupado encontra-se meddo em número de pessoas. O quadro 2 adante compara algumas varáves no tursmo e na economa braslera. Observe-se que o tursmo se destaca, em partcular, nas varáves onde apresenta uma partcpação maor do que a sua contrbução para o PIB. ssm, o destaque maor é o peso do fator trabalho na produção do servço turístco, em partcular dos trabalhadores autônomos. Esse se destaca quando comparado à partcpação do 13

15 trabalho na economa braslera, o que é vsto como uma vantagem do tursmo para reduzr o desemprego no Brasl. De forma a melhor analsar e avalar esse potencal, porém, é precso analsar as lgações entre as váras atvdades que formam o setor tursmo e a economa braslera como um todo e o potencal gerador de emprego e renda de cada servço turístco, comparando-o com o potencal médo braslero. Quadro 2 O tursmo e a economa braslera R$ Mlhões Indcadores Macroeconômcos Economa do Brasl () Tursmo (B) B/ (%) Valor Bruto da Produção ,00% Valor dconado ,33% Demanda Total ,45% Saláros de Trabalhadores ,78% Remunerações de utônomos ,51% Remunerações de trabalhadores e autônomos ,91% Excedente Operaconal Bruto (Captal) ,51% Fonte: Dados da Pesqusa s relações entre o tursmo e os demas setores da economa podem ser melhor avaladas, conforme á menconado, por meo dos ndcadores de lgação para trás (decorrentes de demanda pelo tursmo de nsumos provenentes de outros setores) e para frente (decorrentes da oferta ou do fornecmento de nsumos do setor tursmo para outros setores da economa). Isso aparece no quadro 3 adante, que descreve os índces de lgação de cada setor que consttu o tursmo com o restante da economa braslera. nalsando o quadro 3, vemos que para o tursmo os índces de lgações para trás apresentam valores maores do que os índces de lgações para frente, ou sea, consome mutos nsumos provenentes de outros setores, embora forneça menos nsumos para os demas processos produtvos. Esse é um resultado comum deste tpo de atvdade, dado que a maor parte do valor da produção deste conunto de setores se destna ao atendmento da demanda fnal, fato também observado por Oosterhaven e Fan (2006), referndo-se à Chna e menconando também nos trabalhos anterores de rcher (1995), sobre Bermuda, e de rcher e Fletcher, (1996), sobre Seychelles. O mesmo se observa para a Áfrca Orental, no trabalho á ctado de Blae (2006). Em termos de índces puros, os servços turístcos que mas geram efetos para trás encontra-se o setor aéreo, segudo do setor de transporte rodováro muncpal de passageros. Este últmo servço, além dsso, é o que mas lgação para frente apresenta, ou sea, é o servço, entre os turístcos, que mas é utlzado como fornecedor de nsumo pela economa como um todo. No caso do índce de Hrschman-Rasmussen merecem destaques os setores de transporte aéreo de passageros, almentação, transporte aquaváro de passageros, atvdades auxlares de transporte aéreo de passageros e agêncas e organzadores de vagens. Neste últmo caso, este setor também apresenta índces de lgações para frente maor do que um, sendo desta forma o únco setor dos servços turístcos que apresenta os dos valores maores do que um. 14

16 Quadro 3 Índces de Lgações de Hrschman-Rasmussen (H-R) e Puro dos servços turístcos do Brasl, 2006 Setores do Tursmo Índce H-R Índce Puro Trás Frente Trás Frente Total Transporte ferrováro de passageros - muncpal 0,826 0,762 0,039 0,020 0,030 Transporte ferrováro de passageros - ntermuncpal 0,843 0,748 0,027 0,012 0,020 Transporte rodováro de passageros muncpal 0,995 0,751 0,725 0,212 0,469 Transporte rodováro de passageros ntermuncpal 0,855 0,745 0,152 0,062 0,107 Transporte rodováro de passageros nterestadual 0,892 0,747 0,089 0,033 0,061 Transporte rodováro de passageros nternaconal 0,988 0,749 0,002 0,001 0,001 Servços de táx 0,811 0,693 0,003 0,001 0,002 Servços de tursmo e excursões 0,789 0,695 0,011 0,004 0,007 Transporte regular em bondes e telefércos 0,638 0,691 0,000 0,000 0,000 Transporte aquaváro de passageros 1,050 0,742 0,013 0,003 0,008 Transporte aéreo de passageros 1,289 0,678 1,242 0,117 0,680 tv. ux. Transp. Ferrováro de passageros 0,625 0,870 0,002 0,008 0,005 tv. ux. Transp. Rodováro de passageros 0,671 0,882 0,051 0,116 0,084 tv. ux. Transp. quaváro de passageros 0,640 0,884 0,002 0,005 0,003 tv. ux. Transp. éreo de passageros 1,001 0,966 0,092 0,080 0,086 gêncas e organzadoras de vagens 1,003 1,115 0,060 0,099 0,079 luguel de automóves e de outros meos de transporte terrestre 0,648 0,661 0,026 0,016 0,021 loamento 0,970 0,588 0,525 0,018 0,272 lmentação 1,112 0,587 0,432 0,009 0,221 tvdades recreatvas e culturas 0,755 0,651 0,027 0,008 0,017 Méda da economa 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 Fonte: Dados da Pesqusa 4.2. O potencal gerador de emprego e renda do tursmo Os dados contdos no quadro 1 permtem vsualzar o valor adconado pelo setor do tursmo (R$ mlhões), assm como permte compará-lo com os demas setores da economa. Vemos, por exemplo, que o setor tem um potencal de geração de remuneração maor do que a ndústra extratva mneral e do que os servços ndustras de utldade públca, e pratcamente equvalente ao da construção cvl, e emprega muto, quando observamos que a massa de pessoas ocupadas se aproxma da ocupada pela construção cvl, reconhecda como portadora de bom potencal de emprego. Esses potencas podem ser melhor avalados nos quadros a segur, onde se calcula o poder gerador de produção, emprego, renda e valor adconado dos servços que formam o tursmo. Esses são ndcadores que descrevem melhor a mportânca econômca do tursmo. O quadro 4 mostra, por exemplo, o mpacto que o aumento de uma undade de produção turístca tem sobre a produção de outros setores. geração de produção, pode ser de forma dreta, quando ocorre no própro setor, ao responder, por exemplo, a um aumento de demanda, mas pode ocorrer de forma ndreta, ao afetar outros setores que precsam crescer para atender à maor demanda dos servços turístcos, e pode ser de forma nduzda. Neste últmo caso, a produção da economa como um todo precsa aumentar para atender ao aumento de consumo que surge do aumento de renda e emprego com os aumentos de produção dreta e ndreta. 15

17 O quadro 4 mostra que os setores que mas geram produção, quando somados os efetos dretos, ndretos e nduzdos são os setores de almentação, transporte aéreo de passageros e de atvdades auxlares do transporte aéreo de passageros. O maor poder gerador de produção mostra que esses setores, quando em crescmento, podem funconar como bons promotores de outros, mas mostra também que, em ocasão de crse ou problema nas suas produções, ou substtução de suas produções por produção externa, podem proporconar problemas e reduções de produção muto maores do que os dos seus própros setores para a economa braslera como um todo. Quadro 4 Poder gerador de produção dos servços turístcos, Brasl 2006 Dreto Indreto Induzdo Total Dreto + Indreto Transporte ferrováro de passageros - muncpal Transporte ferrováro de passageros - ntermuncpal Transporte rodováro de passageros muncpal Transporte rodováro de passageros ntermuncpal Transporte rodováro de passageros nterestadual Transporte rodováro de passageros nternaconal Servços de táx Servços de tursmo e excursões Transporte regular em bondes e telefércos Transporte aquaváro de passageros Transporte aéreo de passageros tv. ux. Transp. Ferrováro de passageros tv. ux. Transp. Rodováro de passageros tv. ux. Transp. quaváro de passageros tv. ux. Transp. éreo de passageros gêncas e organzadoras de vagens luguel de automóves e de outros meos de transporte terrestre loamento lmentação tvdades recreatvas e culturas Méda da economa Fonte: Dados da Pesqusa Setores do Tursmo Geração de Produção Na geração de empregos, conforme é possível observar no quadro 5, destacamse os setores de atvdades recreatvas e culturas, de almentação, e de aloamento, nesta ordem, quando contemplados os efetos geradores de empregos dretos, ou sea, no própro setor, ndretos, em outros setores que fornecem nsumos e nduzdos, ou sea, em terceros setores cua produção precsa aumentar para atender ao maor consumo provenente dos empregos dretos e ndretos crados. O setor de atvdades recreatvas e culturas, observe-se, tem um potencal gerador de empregos mas de duas vezes maor do que o da méda da economa braslera. Quanto à geração de renda, analsamos separadamente as remunerações de trabalhadores assalarados, agregando depos a elas os trabalhadores autônomos ou por conta própra, porque é sabdo que eles têm partcpação mportante no tursmo, conforme destacado em város trabalhos sobre o assunto (Blae et. al.., 2008, ndrade et. al., 2008). 16

18 Quadro 5 Poder de geração de empregos dos servços turístcos (número de pessoas) devdo a um aumento de R$ 1 mlhão na sua demanda fnal, Brasl 2006 Dreto Indreto Induzdo Total Dreto + Indreto Transporte ferrováro de passageros - muncpal Transporte ferrováro de passageros - ntermuncpal Transporte rodováro de passageros muncpal Transporte rodováro de passageros ntermuncpal Transporte rodováro de passageros nterestadual Transporte rodováro de passageros nternaconal Servços de táx Servços de tursmo e excursões Transporte regular em bondes e telefércos Transporte aquaváro de passageros Transporte aéreo de passageros tv. ux. Transp. Ferrováro de passageros tv. ux. Transp. Rodováro de passageros tv. ux. Transp. quaváro de passageros tv. ux. Transp. éreo de passageros gêncas e organzadoras de vagens luguel de automóves e de outros meos de transporte terrestre loamento lmentação tvdades recreatvas e culturas Méda da economa Fonte: Dados da Pesqusa Setores do Tursmo Geração de Emprego Quando apenas as remunerações dos trabalhadores assalarados são contempladas, como no quadro 6, observa-se que se destacam os setores de atvdades auxlares do transporte aquaváro de passageros, em prmero lugar, em termos de potencal gerador de rendmentos totas, ou sea, dretos (no própro setor), ndretos (em outros setores) e nduzdos (pelos aumentos de renda dretos e ndretos, que aumentam o consumo e, por sso, nduzem outros aumentos de empregos e rendas para atendê-lo). Também os setores de transporte ferrováro muncpal e ntermuncpal de passageros e de atvdades auxlares do transporte aéreo de passageros apresenta destaque na geração de saláros. Quando, porém, são acrescentados os trabalhadores autônomos ou por conta própra, como no quadro 7, destacam-se com maor potencal de geração de renda os setores de atvdades recreatvas e culturas e de atvdades auxlares do transporte aquaváro de passageros. Quando ncluímos os trabalhadores por conta própra ou autônomos no total das remunerações, o potencal gerador de renda mostra-se anda maor, uma vez que em quase todos os servços turístcos o potencal gerador é superor ao da méda da economa braslera, que aparece ao fnal de cada quadro. s exceções são os servços de aluguel de automóvel e de transporte aéreo de passageros, cuo potencal gerador de renda é nferor à méda da economa. 17

19 Quadro 6 Potencal gerador de renda dos servços turístcos Remunerações de trabalhadores assalarados, Brasl 2006 Setores do Tursmo Geração de Remuneração de Trabalhadores Dreto + Dreto Indreto Induzdo Total Indreto Transporte ferrováro de passageros - muncpal Transporte ferrováro de passageros - ntermuncpal Transporte rodováro de passageros muncpal Transporte rodováro de passageros ntermuncpal Transporte rodováro de passageros nterestadual Transporte rodováro de passageros nternaconal Servços de táx Servços de tursmo e excursões Transporte regular em bondes e telefércos Transporte aquaváro de passageros Transporte aéreo de passageros tv. ux. Transp. Ferrováro de passageros tv. ux. Transp. Rodováro de passageros tv. ux. Transp. quaváro de passageros tv. ux. Transp. éreo de passageros gêncas e organzadoras de vagens luguel de automóves e de outros meos de transporte terrestre loamento lmentação tvdades recreatvas e culturas Méda da economa Fonte: Dados da Pesqusa Quanto à contrbução dos dversos setores para a geração de valor adconado, destacam-se, no quadro 8, os auxlares de transporte aéreo de passageros e as atvdades recreatvas e culturas, nessa ordem. Os ndcadores acma, de potencal gerador de emprego e renda são mportantes ao defnr polítcas públcas prortáras, uma vez que, como sabemos, recursos escassos, se pulverzados, tendem a comprometer os resultados das meddas de estímulo mplementadas. Observa-se, por exemplo, nesses dados, um setor que se destaca não apenas como gerador de emprego, mas também de renda e valor adconado, que é o de atvdades recreatvas e culturas, assm como os setores de almentação e auxlares de transporte aéreo se destacam como excelentes geradores de produção e de valor adconado, devendo ser encarados com cudado ao planear polítcas de estímulo ao emprego, à renda e à produção. mportânca, por exemplo, do setor de atvdades recreatvas e culturas, tanto na geração de emprego como de renda, ndca a mportânca de estmular o desenvolvmento do tursmo de lazer no Brasl, nclusve amplando a duração das vagens de negócos. Observe-se que a partcpação das atvdades recreatvas e culturas é anda muto pequena no tursmo, conforme a fgura 1, mas apesar dsso apresentou excelente potencal gerador de emprego e renda. Isso nos dá déa dos ganhos em termos de renda e emprego que anda pode fornecer, tendo em vsta as possbldades amplas que anda apresenta para seu crescmento. 18

20 Quadro 7 Potencal gerador de renda dos servços turístcos Remunerações de Trabalhadores ssalarados e utônomos, Brasl 2006 Setores do Tursmo Geração de Remuneração de Trabalhadores e utônomos Dreto + Dreto Indreto Induzdo Total Indreto Transporte ferrováro de passageros - muncpal Transporte ferrováro de passageros - ntermuncpal Transporte rodováro de passageros muncpal Transporte rodováro de passageros ntermuncpal Transporte rodováro de passageros nterestadual Transporte rodováro de passageros nternaconal Servços de táx Servços de tursmo e excursões Transporte regular em bondes e telefércos Transporte aquaváro de passageros Transporte aéreo de passageros tv. ux. Transp. Ferrováro de passageros tv. ux. Transp. Rodováro de passageros tv. ux. Transp. quaváro de passageros tv. ux. Transp. éreo de passageros gêncas e organzadoras de vagens luguel de automóves e de outros meos de transporte terrestre loamento lmentação tvdades recreatvas e culturas Méda da economa Fonte: Dados da Pesqusa Quadro 8 Potencal gerador de valor adconado dos servços turístcos, Brasl 2006 Dreto Indreto Induzdo Total Dreto + Indreto Transporte ferrováro de passageros - muncpal Transporte ferrováro de passageros - ntermuncpal Transporte rodováro de passageros muncpal Transporte rodováro de passageros ntermuncpal Transporte rodováro de passageros nterestadual Transporte rodováro de passageros nternaconal Servços de táx Servços de tursmo e excursões Transporte regular em bondes e telefércos Transporte aquaváro de passageros Transporte aéreo de passageros tv. ux. Transp. Ferrováro de passageros tv. ux. Transp. Rodováro de passageros tv. ux. Transp. quaváro de passageros tv. ux. Transp. éreo de passageros gêncas e organzadoras de vagens luguel de automóves e de outros meos de transporte terrestre loamento lmentação tvdades recreatvas e culturas Méda da economa Fonte: Dados da Pesqusa Setores do Tursmo Geração de Valor dconado 19

21 5. contrbução economa do complexo turístco como um todo De forma a ter uma melhor déa do que ocorre na economa como reflexo do desenvolvmento do tursmo analsamos aqu o complexo turístco como um todo, ou sea, não apenas os servços turístcos propramente dtos, mas a parcela de outros setores que têm seu desenvolvmento lgado ao tursmo pelo fornecmento de nsumos, ou porque usam os servços turístcos como nsumos na sua produção. Calculamos, a esse respeto, a contrbução do complexo turístco como um todo não apenas para a geração do PIB da economa, mas também para a geração de ocupações. No que se refere à contrbução para o PIB braslero, vemos que, quando contemplados apenas os servços turístcos, ela é de 2,3%. Incluídos, porém, tanto os nsumos usados pelo tursmo, quanto os outros servços da economa que são demandados por conta das atvdades turístcas, essa contrbução alcança 5,0%, ndcando o grande potencal que o setor tem para o desenvolvmento do PIB braslero, bem como rscos de perdas envolvdas, quando o setor se retra. É o que se acha descrto no quadro 9 abaxo. partcpação dos prncpas servços turístcos no PIB do complexo turístco, por sua vez, encontra-se descrta na fgura 2, onde se destaca a partcpação dos setores de transporte rodováro (39,9%), transporte aéreo (21%), aloamento turístco (16,1%), e almentação turístco (9,1%). Quanto à população ocupada no complexo, os dados mostram uma contrbução anda maor do que para o PIB. Conforme é possível verfcar do quadro 10 abaxo, as ocupações geradas pelo tursmo propramente dto correspondem a 3,3% do total de pessoas ocupadas no Brasl, enquanto o complexo turístco contrbu com 6,0% das ocupações da economa braslera. fgura 3 que apresenta a partcpação de cada setor turístco para o total de pessoal ocupado dentro do complexo turístco confrma que os setores que possuem a maor partcpação em termos de PIB também repetem a mportânca em termos de pessoal ocupado. Chama, porém, atenção a mportânca relatva do setor de atvdades recreatvas e culturas que mostram uma grande capacdade de geração de emprego, como observado anterormente. Isso confrma a mportânca relatva do tursmo para empregar pessoas, mportânca á destacada em outros trabalhos. Este dado, untamente com o poder de geração de renda, especalmente quando se ntegra aos trabalhadores assalarados os por conta própra, confrmam conclusões de outros trabalhos (ndrade et. al.2008) de potencal grande de nserção produtva no setor. lém dsso, estudos como os de Machado e Rbas (2008) concluem sobre a concentração de trabalhadores pobres no setor nformal, grande parte dos quas aparece como trabalhadores autônomos, sugerndo a mportânca dos ganhos que o tursmo pode proporconar para reduzr a pobreza, como á destacado em outros trabalhos (Blae et al., 2008 e Taasago e Mollo, 2008) Essas consderações, contudo, exgem estudos mas profundos e detalhados sobre a contrbução dos trabalhadores autônomos no tursmo, tendo em vsta a dversdade de casos encaxados nessa categora, em termos de tamanho, renda méda, captal utlzado, de forma a trar conclusões mas detalhadas e seguras sobre o potencal do tursmo para combate à pobreza. 20

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