SETORES-CHAVE E ÍNDICES DE LIGAÇÕES NO MUNICÍPIO DE LONDRINA-PARANÁ

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1 SETORES-CHAVE E ÍNDICES DE IGAÇÕES NO MUNICÍPIO DE ONDRINA-PARANÁ Renato Rugene de Carvalho Umberto Antono Sesso Flho orena Regna Olvera Wllan Ruvo Paulo Rogéro Alves Brene Resumo: Este artgo tem como objetvo estmar o sstema nter-regonal de nsumo-produto ondrna-paraná-restante do Brasl para o ano de 203, tornando possível a dentfcação de setores-chave para nortear polítcas de desenvolvmento do muncípo que proporconem o maor retorno em termos de desenvolvmento econômco e socal. Os resultados mostram que os setores com maor capacdade de geração de empregos locas são 7-Saúde; 6-Educação; 8- Artes, cultura e recreação; 9-Outras atvdades de servços; e 4-Atvdades admnstratvas e servços complementares. As atvdades econômcas de ondrna com maores valores para o multplcador de produção são 3-Indústra de transformação; 8-Transporte; 6-Construção; 9-Alojamento e almentação; e 3-Informação e comuncação. Os setores-chave para a geração de rendmento formal em ondrna foram dentfcados como 6-Educação; 7-Saúde; 5- Admnstração públca; 3-Atvdades profssonas, centífcas e técncas; 8- Artes, cultura, esporte e recreação. As 3-Indústras de transformação; 8- Transporte; e 0-Informação e comuncação; foram dentfcadas como mportantes com valores maores de índces de lgações ntersetoras. Palavras-chave: nsumo-produto, ondrna, Economa regonal. Abstract: Ths artcle ams to estmate the nter-regonal system of nput-output ondrna Parana-Remander of Brazl for the year 203, makng t possble to dentfy key sectors to gude muncpal development polces that provde the greatest return n terms economc and socal development. The results show that the sectors wth greater capacty for local employment generaton are 7 health; 6 Educaton; 8 Arts, culture and recreaton; 9 Other servce actvtes; and 4 admnstratve actvtes and complementary servces. The economc actvtes of ondrna wth hgher values for the producton multpler s 3-Manufacturng; 8- Transportaton; 6-Constructon; 9 Accommodaton and food; and 3 Informaton and communcaton. The key sectors for generatng formal ncome n ondrna were dentfed as 6-Educaton; 7-Health; 5 Publc Admnstraton; professonal, scentfc and techncal actvtes 3; 8 Arts, culture, sport and recreaton. The 3-Manufacturng ndustry; 8-Transportaton; and 0- Informaton and communcaton; They were dentfed as mportant wth hgher values of ntersectoral lnks ndexes. Unversdade Estadual de ondrna Revsta de Economa, v. 43, n. (ano 40), jan./abr. 206

2 Keywords: nput-output, ondrna, regonal economcs. JE: C67; O20; R5.. Introdução As matrzes de nsumo-produto nter-regonas podem ser estmadas ou construídas, os sstemas construídos demandam consderável volume de dados e tempo de trabalho enquanto as matrzes estmadas necesstam de uma base de dados menor. As matrzes de nsumo-produto nter-regonas permtem uma análse detalhada do sstema econômco, este dvddo em duas ou mas regões e seus fluxos de bens e servços. A estmação ou construção de matrzes regonas e nter-regonas de nsumo-produto torna possível a determnação de setoreschave para o desenvolvmento econômco e socal das regões analsadas. A estmação do sstema nter-regonal de ondrna-restante do Paraná-Restante do Brasl possblta analsar em detalhes a estrutura produtva das regões e dentfcar os setores-chave para a geração de emprego, produção e renda e relações ntersetoras do muncípo. Além dsso, os fluxos de bens e servços entre as regões serão analsados com o ntuto de avalar a nterdependênca econômca entre elas. O ano de referênca para estmação 203 fo escolhdo pela dsponbldade de bases de dados mas recentes em junho de 206. O objetvo geral do estudo fo estmar sstemas nter-regonas de nsumoproduto muncpal de ondrna, estado e restante da economa para realzar análses estruturas e dentfcar setores-chave para o desenvolvmento econômco e socal do muncípo. Especfcamente, pretende-se: a) Estmar o sstema nter-regonal de nsumo-produto ondrna-restante do Paraná-Restante do Brasl; b) Calcular ndcadores econômcos baseados na ferramenta nsumo-produto e seus valores de transbordamento para dentfcar setores-chave para o desenvolvmento econômco e socal. O texto está dvddo em quatro seções nclundo a ntrodução. Na segunda seção, a justfcatva do projeto de pesqusa mostra a mportânca da estmação e construção da matrz de nsumo-produto para análse da estrutura da economa regonal com enfoque sobre o estado do Paraná e seus muncípos. A tercera seção trata do referencal teórco utlzado na análse quanttatva do estudo e estmatva da matrz nsumo-produto nter-regonal e seus métodos de análse. A Quarta seção apresenta os resultados prevstos para o projeto. A segur serão analsadas as pesqusas recentes sobre matrzes de nsumo-produto estmadas e construídas para regões do Brasl (grandes regões, estados e muncípos). 2. Matrzes de nsumo-produto de muncípos do estado do Paraná Issa et al (205) realzaram uma análse comparatva das cdades de Arapongas/PR e São Bento do Sul/SC, duas cdades que são conhecdas por sua Revsta de Economa, v. 43, n. (ano 40), jan./abr. 206

3 tradção no setor de madera e mobláro. Eles calcularam ndcadores econômcos baseados na matrz de nsumo-produto muncpas e estmaram a mportânca do setor de madera e móves para cada muncípo. Caraver et al (204) avalaram a contrbução do índce de Rasmussen- Hrschman para a análse de Arranjos Produtvos ocas (AP) em conjunto com outros métodos. Como objeto de estudo, são utlzados os muncípos de Arapongas/PR e São Bento do Sul/SC, notadamente reconhecdos no setor de madera e mobláro. O tema se justfca devdo a sua mportânca e a falta de consenso dos métodos e concetos. Os autores observaram que as dferenças entre os métodos de dentfcação que apresentam de um a sete APS nos muncípos analsados. Já, com base no índce Rasmussen-Hrschman, no caso específco do setor de madera e mobláro, este não se caracterzou como setor-chave em ambas as localdades. Em Arapongas os valores dos índces de lgação ntersetoras foram,0 (trás) e 0,88 (frente) e em São Bento do Sul foram,07 (trás) e 0,85 (frente). Analsando apenas os ndcadores para trás, é possível observar que o setor é mportante consumdor de nsumos nos muncípos, contudo não sera o mas mportante fcando em 4ª posção em Arapongas e 6ª em São Bento do Sul. Tarocco Flho et al (204) analsaram a mportânca econômca da Unversdade Estadual de ondrna e seus mpactos locas e nter-regonas no ano de 2006 com relação a emprego e renda. Através da análse de nsumo-produto, foram calculados os multplcadores emprego e remunerações, geração de emprego e renda e os índces de lgação para trás e para frente. Através dos resultados verfcou que a Educação Públca emprega 6,9% do pessoal ocupado e é responsável por 2,27% das remunerações geradas no muncípo. A Educação Públca se destacou na geração de emprego em ondrna, que junto com os setores de Educação Mercantl e Servços (3), fo o quarto maor ndcador, fcando atrás dos setores: Admnstração Públca, Comérco e Indústras Dversas e Mobláros. Verfcou-se que o valor do multplcador de emprego é de,25 e sua capacdade de gerar remunerações por efeto dreto no muncípo é a tercera maor com R$ mlhões. Fernandes et al (204) desenvolveram pesqusa com objetvo de estmar e analsar o nível de nterações snergétcas através da matrz nsumo-produto muncpal e avalar suas contrbuções para dferentes metodologas de Arranjos Produtvos ocas (AP s). Como objetos de estudo foram escolhdos os muncípos de Arapongas (PR) e São Bento do Sul (SC) por se destacarem no setor movelero. Brene, Sesso Flho e Dalla Costa (204) desenvolveram pesqusa com o objetvo de realzar uma análse de vabldade do uso de ndcadores econômcos provenentes de matrzes nsumo-produto estmadas, sendo estas obtdas a partr Relação Anual de Informações Socas (RAIS). Os resultados mostraram que os valores calculados podem ser utlzados para analsar o comportamento econômco local com o mínmo de custo fnancero, técnco e temporal. A metodologa pode ser utlzada para analsar a estrutura econômca dos Estados, Mcrorregões ou Muncípos prncpalmente quando os dados são escassos e Revsta de Economa, v. 43, n. (ano 40), jan./abr. 206

4 exste uma mportante demanda por ferramentas prátcas para orentar polítcas públcas locas. Brene et al (204) estmaram a matrz nsumo-produto do muncípo de Curtba/Pr para o ano de Os resultados mostraram que os setores relaconados com as atvdades de servços e comérco se destacam nos multplcadores smples do tpo I. No caso das atvdades ndustras, destaca-se o setor (7) Indústra Químca, Farmacêutca e de Refno de Combustível apontado como setor-chave tanto pelo índce de Rasmussen-Hrschman, quanto pelo Índce Puro Normalzado. São apontados pelos dos métodos também os setores (5) Comuncação e (6) Intermedação fnancera e seguros. Em relação ao campo de nfluênca quatro setores se destacaram, sendo eles: (3) Fabrcação de Almentos e Bebdas; (5) Fabrcação de Produtos de Madera e Dversos; () S.I.U.P; e (6) Intermedação fnancera e seguros. A análse dos estudos baseados em matrzes de nsumo-produto nter-regonas mostra que a estmação/construção da matrz torna possível a realzação de dversos estudos analsando varáves como produção, emprego e renda, lgações ntersetoras, além de desenvolver análses setoras dos fluxos de bens e servços entre as regões e determnar o nível de nterações snérgcas e nterdependênca entre estas. A revsão de lteratura mostra que exste lmtado número de estudos sobre matrzes de nsumo-produto muncpas, consderando a construção e estmatva de sstemas estaduas e para países. 3. Fundamentação teórco-metodológca O capítulo apresenta o cálculo de ndcadores econômcos baseados na ferramenta nsumo-produto e o método de estmação de matrzes. No decorrer do projeto, poderão ser calculados outros ndcadores e análses adconas poderão ser realzadas. 3. O sstema nter-regonal de nsumo produto A matrz de nsumo-produto do Brasl para o ano de 203 será obtda a partr da metodologa proposta por Gulhoto e Sesso Flho (2005). A estmatva da matrz do Paraná e Muncípos será realzada a partr dos dados do Mnstéro do Trabalho e Contas Regonas do IBGE (206) com a metodologa proposta em Brene et al (204). Métodos de estmação adconas serão baseados em Gulhoto e Sesso Flho (2005b). A base de dados adconal se refere ao Insttuto Paranaense de Desenvolvmento Econômco e Socal (IPARDES), que pode dsponblzar dados da mcrorregão, estaduas e muncpas para o desenvolvmento da pesqusa. O modelo nter-regonal de nsumo-produto, também chamado de modelo Isard, devdo à aplcação de Isard (95), requer uma grande massa de dados, reas ou estmados, prncpalmente quanto às nformações sobre fluxos ntersetoras e nter-regonas. O Quadro apresenta de uma forma esquemátca as relações dentro de um sstema de nsumo-produto nter-regonal com duas Revsta de Economa, v. 43, n. (ano 40), jan./abr. 206

5 regões. Complementando o sstema regonal, no sstema nter-regonal há uma troca de relações entre as regões, exportações e mportações, que são expressas por meo do fluxo de bens que se destnam tanto ao consumo ntermedáro como à demanda fnal. Fgura. Relações de Insumo-Produto num sstema nter-regonal com duas regões Setore s Regã o Setore s Regã o M Setores - Regão Setores - Regão M M Insumos Intermedáros Insumos Intermedáros M Importação do Restante do Mundo (M) Impostos Indretos íqudos (II) Valor Adconado Produção Total Regão Insumos Intermedáros M Insumos Intermedáros MM Importação do Restante do Mundo (M) Impostos Indretos íqudos (II) Valor Adconado Produção Total Regão M DF DF M DF M DF MM Produç ão Total Produç ão Total M M M M II II II Fonte: Adaptado de Moretto (2000) De forma sntétca, pode-se apresentar o modelo, a partr do exemplo hpotétco dos fluxos ntersetoras e nter-regonas de bens para as regões e M, com 2 setores, como se segue: Z Z M - fluxo monetáro do setor para o setor j da regão, - fluxo monetáro do setor da regão M, para o setor j da regão. Na forma de matrz, esses fluxos seram representados por: M Z Z Z = M MM () Z Z em que Z e MM Z, representam matrzes dos fluxos monetáros ntra-regonas, e Revsta de Economa, v. 43, n. (ano 40), jan./abr. 206

6 M M Z e Z, representam matrzes dos fluxos monetáros nter-regonas. Consderando a equação de eontef (95 e 986) X = z + z z z + Y 2 n (2) em que, X ndca o total da produção do setor, zn o fluxo monetáro do setor para o setor n e Y a demanda fnal por produtos do setor, é possível aplcá-la conforme, M M X z + z z + z Y em que X é o total do bem produzdo na regão. = (3) Consderando os coefcentes de nsumo regonal para e M, obtêm-se os coefcentes ntra-regonas: a z = z (4) = a. X j X j em que, pode-se defnr os a como coefcentes técncos de produção que representam quanto o setor j da regão compra do setor da regão e a MM MM z = X M j z = a. X (5) MM MM M j MM em que, pode-se defnr os a como coefcentes técncos de produção, que representam a quantdade que o setor j da regão M compra do setor da regão M. E, por últmo, os coefcentes nter-regonas: a M M z = X j z = a. X M M. j (6) podendo-se defnr os M. a como coefcentes técncos de produção que representam quanto o setor j da regão compra do setor da regão M e a M z = X M M j z M a M. X. j = (7) Revsta de Economa, v. 43, n. (ano 40), jan./abr. 206

7 em que os a M correspondem aos coefcentes técncos de produção que representam a quantdade que o setor j da regão M compra do setor da regão. Estes coefcentes podem ser substtuídos em (3), obtendo: X = a X + a X + a X + a X + Y (8) M M M M As produções para os demas setores são obtdas de forma smlar. Isolando, Y e colocando em evdênca X, tem-se: ( a ) X a X a M X M a M X M = Y (9) As demas demandas fnas podem ser obtdas smlarmente. Portanto, de acordo com A Z ( X = ), obtém-se a matrz A, para os 2 setores, em que A representa a matrz de coefcentes técncos ntra-regonas de produção. M MM M Salente-se que esta mesma formulação valera para A, A, A. Defnem-se agora as seguntes matrzes: A A A = M A A M MM (0) X X = () M X Y Y = M Y (2) O sstema nter-regonal completo de nsumo-produto é representado por: ( I A) X = Y (3) e as matrzes podem ser dspostas da segunte forma: I 0 A A M 0 I A A M MM X Y M M X = Y (4) Efetuando estas operações, obtêm-se os modelos báscos necessáros à análse nter-regonal proposta por Isard, resultando no sstema de eontef nterregonal da forma: Revsta de Economa, v. 43, n. (ano 40), jan./abr. 206

8 A matrz nversa de eontef é dada por e seus elementos são b. ( ) X = I A Y (5) ( ) = I A (6) 3.2 Topografa econômca Na maor parte dos estudos que utlzam a análse de nsumo-produto, o volume de resultados é muto grande e normalmente resumdo em longas tabelas. A topografa econômca busca utlzar os resultados dos cálculos a partr da matrz de nsumo-produto para elaborar gráfcos que facltam a vsualzação dos valores. Portanto, a dstrbução dos valores dentro da matrz de varáves como geradores de produção, emprego, renda e seus efetos dretos e ndretos pode ser vsualzada por meo de gráfcos de superfíce. A análse de topografa econômca torna possível apresentar conclusões geras sobre os resultados antes de analsar em detalhes os valores (Gulhoto et al., 2002). 3.3 Geradores e multplcadores A partr dos coefcentes dretos e da matrz nversa de eontef é possível estmar para cada setor da economa o quanto é gerado dreta e ndretamente de emprego, mportações, mpostos, saláros, valor adconado ou outra varável em análse para cada undade monetára produzda para a demanda fnal (Mller e Blar, 2009). Ou seja: Onde: GV n = b v (7) j = GV j é o mpacto total, dreto e ndreto, sobre a varável em questão; b é o -ésmo elemento da matrz nversa de eontef e v é o coefcente dreto da varável em questão. A dvsão dos geradores pelo respectvo coefcente dreto gera os multplcadores, que ndcam quanto é gerado, dreta e ndretamente, de emprego, mportações, mpostos, ou qualquer outra varável para cada undade dretamente gerada desses tens. Por exemplo, o multplcador de empregos ndca a quantdade de Revsta de Economa, v. 43, n. (ano 40), jan./abr. 206

9 empregos crados, dreta e ndretamente, para cada emprego dreto crado. O multplcador do -ésmo setor sera dado então por: MV GV v = (8) onde MV representara o multplcador da varável em questão e as outras varáves são defndas conforme feto anterormente. Por sua vez, o multplcador de produção que ndca o quanto se produz para cada undade monetára gasta no consumo fnal é defndo como: MP j n = b (9) = Onde MP j é o multplcador de produção do j-ésmo setor e as outras varáves são defndas segundo o expresso anterormente. Quando o efeto de multplcação se restrnge somente à demanda de nsumos ntermedáros, estes multplcadores são chamados de multplcadores do tpo I. Porém, quando a demanda das famílas é endogenzada no sstema, levando-se em consderação o efeto nduzdo, estes multplcadores recebem a denomnação de multplcadores do tpo II. 3.4 Método do quocente locaconal O método do quocente locaconal consttu uma técnca bastante empregada em Economa Regonal, quando se deseja obter uma prmera aproxmação do valor de determnadas varáves para uma regão qualquer, a partr do valor das mesmas varáves obtdas por dados censtáros em nível naconal. Segundo Souza (997), a utlzação dessa técnca supõe que a economa da regão j mantém a mesma estrutura da economa naconal em relação à ndústra. Assm, o quocente locaconal smples para o setor na regão R, conforme Mller e Blar (2009), é defndo como: Q R X X R R / X = N N / X (36) em que: R X e da produção total na regão R; R X denotam, respectvamente, os valores da produção do setor e Revsta de Economa, v. 43, n. (ano 40), jan./abr. 206

10 N X e da produção total naconal. N X denotam, respectvamente, os valores da produção do setor e Quando os dados de produção de uma ndústra, em uma dada regão, não estão dsponíves, pode-se utlzar outras meddas ou varáves por setor, dentre as quas se destacam o emprego, a renda pessoal recebda, o valor adconado, a demanda fnal, etc. (Mller e Blar, 2009). O presente método consste em comparar a proporção do produto total da regão R que é devda ao setor com a proporção do produto total naconal advndo do setor em nível naconal. O quocente locaconal smples pode ser vsto como uma medda da habldade da ndústra regonal para atender à demanda de outras ndústras e à demanda fnal da regão. Se o valor do quocente for menor do que um, a ndústra é menos concentrada na regão do que em nível naconal. Se for maor do que um, a ndústra é mas concentrada na regão do que em nível naconal. Assm, para a lnha de uma tabela regonal estmada, tem-se: a RR a = a N N ( Q R ) se se Q Q R R < (37) em que: RR a é o coefcente de nsumo regonal; N a é o coefcente técnco naconal; A metodologa de estmação utlzando o quocente locaconal para estados e muncípos está descrta em Brene et al (204b) Campo de nfluênca Apesar de os índces de Rasmussen/Hrschman avalarem a mportânca de um dado setor em termos dos seus mpactos no sstema como um todo, é dfícl vsualzar os prncpas elos dentro da economa, ou seja, quas seram os coefcentes que se alterados teram um maor mpacto no sstema econômco. O conceto de campo de nfluênca (veja Sons e Hewngs, 989, 995) descreve como se dstrbuem as mudanças dos coefcentes dretos no sstema econômco, permtndo, desta forma, determnar quas as relações entre os setores que seram mas mportantes dentro do processo produtvo. Como poderá ser observada posterormente, a noção de campo de nfluênca não está dssocada da dos índces de lgações, sendo uma análse complementar a esta na medda em que os Revsta de Economa, v. 43, n. (ano 40), jan./abr. 206

11 prncpas elos de lgação dentro da economa estaram assocados aos setores que apresentam os maores índces de lgações, tanto para frente, como para trás. O desenvolvmento do conceto de campo de nfluênca se benefcou das déas de Sherman e Morrson (949, 950), Evans (954), Park (974), Smonovts (975), e Bullard e Sebald (977, 988), sendo que uma descrção mas detalhada pode ser encontrada em Sons e Hewngs (989, 995). Conforme exposto anterormente, A = a representa a matrz de coefcentes dretos, e defnnemse, a partr de então, E = ε como sendo a matrz de varações ncrementas nos coefcentes dretos de nsumo. As correspondentes matrzes nversas de eontef são dadas por B I A = = b B ( ε ) = [ I A ε ] = b ( ε ) e por. Segundo Sons e Hewngs (989, 995), caso a varação seja pequena e só ocorra num coefcente dreto, sto é: (24) ε ε = 0 =, j = j, ou, j j tem-se que o campo de nfluênca desta varação pode ser aproxmado pela expressão: (25) F( ε ) em que F ( ε ) = [ B( ε ) B] ε é uma matrz (nxn) do campo de nfluênca do coefcente a. Vsando determnar quas seram os coefcentes que possuram os maores F( ε ) campos de nfluênca, é necessáro assocar-se a cada matrz um valor que sera dado por: (26) n n [ ( ε )] S = f kl k = l = 2 em que S F( ε ) é o valor assocado à matrz. Portanto, os coefcentes dretos que possuírem os maores valores de S serão aqueles com os maores campos de nfluênca dentro da economa. Sons e Hewngs (995) apresentam um detalhamento maor do que o aqu exposto, nclusve consderando-se os casos em que mudanças acontecem não apenas em um únco coefcente, mas no total de uma lnha ou de uma coluna, ou mesmo na matrz como um todo. O prncpal problema dos métodos estudados Revsta de Economa, v. 43, n. (ano 40), jan./abr. 206

12 até o momento é que, apesar de eles analsarem a mportânca do setor em termos dos mpactos globas, é dfícl vsualzar o grau com que estes mpactos refletem a mportânca de um ou dos coefcentes (ou fluxos prncpas) dentro do setor e a natureza dos mpactos fora deste dele; por exemplo, se o mpacto é concentrado em um ou dos setores, ou é mas amplamente dfunddo para o resto da economa. 4. Resultados e dscussão Antes de ncar a análse dos resultados é mportante destacar que a agregação utlzada, 9 setores, permte juntar segmentos cuja partcpação solada em empregos e saláros são relatvamente pequenos para a economa como um todo. Assm, dentro da smlardade baseada na classfcação do CNAE, os setores foram ncorporados, aumentando a partcpação relatva no produto global. Ao mesmo tempo se ressalta que a análse prvlegará as cadeas com maor potencal e mpacto na economa local. Anda sobre a agregação, o Setor de Servços, que é composto pelos setores 7 ao 9, ocupa mas de 70% dos empregos formas da cdade. Neste grupo, chama a atenção 7-Comérco; 4-Atvdades admnstratvas; 6-Educaçao; e 7-Saúde, com mas de 48% dos empregos formas. São setores que por característca possuem alta ntensdade em mão de obra e apresentam multplcadores e geradores de emprego maores. Por sso sua mportânca aumenta dentro de uma estratéga de emprego e renda tomada pelo poder públco. Outra observação relevante dz respeto à opção pelo ano escolhdo, 203. Ou seja, apenas um ano mpede a análse sobre uma evolução dos ndcadores. O motvo do ano, conforme já dto, é a dsponbldade de dados. Sobre a evolução no tempo, consderou-se que mudanças estruturas na econômca demandam tempo para se materalzarem. Por outro lado, nada mpede que os ndcadores aqu apresentados possam ser objetos de estudos futuros com objetvo de confrontar uma varação estrutural do sstema e se houve mudanças relatvas na dstrbução das atvdades econômcas. Para sso, é precso ter em conta que os multplcadores de emprego e rendmento podem ser comparados ao longo do tempo, já que não possuem undade monetára. Mas os geradores devem consderar os efetos da nflação, pos são números que contablzam varação monetára, quer seja de um mlhão de reas da demanda fnal. Posto a questão da agregação e escolha do ano, é pertnente também fazer um comentáro partcular sobre o Setor Secundáro. Neste, chama atenção a categora 3-Indústra de transformação e 6-Construção, que juntos empregam mas de 22% da mão de obra da cdade. Sendo o setor secundáro mas ntensvo em captal, sua mportânca deve ser observada em termos de polítcas públcas. O níco das análses será feto a partr dos geradores de empregos em razão da mportânca que este ndcador tem para qualquer admnstrador públco, procurando dar respostas sobre a capacdade que cada setor possu para gerar novos empregos após um estímulo na demanda fnal. Posto sto, a tabela 4 relacona a dstrbução dos geradores de empregos pelos 9 setores econômcos. Revsta de Economa, v. 43, n. (ano 40), jan./abr. 206

13 É pertnente esclarecer que o gerador de emprego determna quantos empregos dretos são gerados no setor mas os ndretos em todos demas setores a cada undade monetára produzda para a demanda fnal. Em outras palavras, faz-se uma estmatva de quantos novos empregos serão gerados após um aumento na demanda fnal da ordem de R$ mlhão de reas. Observando os resultados da tabela 4 é possível perceber em 203 os setores que mas geraram empregos na cdade de ondrna: 7-Saúde, 6-Educação, 8-Artes, cultura, esporte e recreação, 9-Outras atvdades de servços; e 4-Atvdades admnstratvas e servços complementares; sso para fcar apenas nos cnco prmeros. Embora o setor 8-Artes, cultura, esporte e recreação apresente alto gerador de emprego, em termos relatvos não emprega nem % da mão de obra de ondrna. Por sso é mportante ponderar o tamanho de cada setor dentro da economa, sto reflete o verdadero mpacto em termos de cração de empregos. Tabela Geradores de emprego dos 9 setores do muncípo de ondrna Setor ondr na Dret o ondr na Indre to Gerador de Emprego Resta nte do Paran á Resta nte do Brasl Total Trans bordame nto (%) Agropecuára, prod. florestal, pesca,2,2 0,7, 4,2 43% 2 Indústras extratvas 5,8, 0,5,0 8,4 7% 3 Indústras de transformação 3,3 2,,2 2,0 8,5 37% 4 Eletrcdade e gás,0 0,8 0,9 2,2 4,9 63% 5 Água, esgoto, at. gestão res. 2,4, 0,6,0 5, 3% 6 Construção 5,3,8 0,9,4 9,4 25% 7 Comérco; rep. veíc. auto e motoc. 8,5,2 0,5,0,2 3% 8 Transporte, armazenagem e correo 4,7,9 0,9,5 9,0 26% Alojamento e almentação Informação e comuncação Atvd. fnanceras, seguros Atvdades mobláras Atvd. prof., centífcas e técncas 9,4,6 0,9,3 3, 6% 5, 2,0 0,7,3 9, 22% 2,6,3 0,5,0 5,4 27% 0,3 0,2 0, 0,2 0,7 35% 9,8,3 0,5, 2,7 2% Revsta de Economa, v. 43, n. (ano 40), jan./abr. 206

14 4 Atvdades adm. e servços compl. 0,4 0,9 0,4 0,8 2,6 0% 5 Adm. públca, defesa e seg. socal 8,9,0 0,4 0,8, 0% 6 Educação 4,8,0 0,4 0,7 6,8 6% 7 Saúde humana e servços socas 24,2,6 0,6,2 27,6 7% 8 Artes, cultura, esporte e recreação 3,8,2 0,5, 6,6 9% 9 Outras atvdades de servços 2,0,9 0,8,3 6,0 3% Fonte: Elaborado pelo autor. Evolundo na avalação dos resultados, os multplcadores da tabela 5 mostram quantos empregos dretos e ndretos são gerados em ondrna, no Paraná e no restante do Brasl para cada emprego gerado no mesmo setor de ondrna. Tomando como exemplo o maor multplcador da tabela 5, -Agropecuára; este número determna que para cada emprego gerado na agropecuára de ondrna, outros,97 (dreto e ndreto) serão gerados em ondrna, mas 0,6 no restante do estado do Paraná, mas 0,87 no restante do Brasl, totalzando 3,45 empregos gerados apenas na agropecuára. Depos da agropecuára os maores multplcadores de emprego em ondrna são: 4-Eletrecdade e gás (,8); 2- Atvdades mobláras (,75); 3-Indústras de transformação (,62); e - Atvdades fnanceras (,50). Tabela 2 Multplcadores de emprego dos 9 setores do muncípo de ondrna Multplcador de Emprego Setor Restante ondrna Paraná do Brasl Total Agropecuára, prod. florestal, pesca,97 0,60 0,87 3,45 2 Indústras extratvas,9 0,08 0,7,44 3 Indústras de transformação,62 0,35 0,59 2,57 4 Eletrcdade e gás,8 0,9 2,4 4,86 5 Água, esgoto, at. gestão res.,44 0,23 0,42 2,09 6 Construção,33 0,8 0,27,78 7 Comérco; rep. veíc. auto e motoc.,4 0,06 0,2,32 8 Transporte, armazenagem e correo,40 0,20 0,3,90 Revsta de Economa, v. 43, n. (ano 40), jan./abr. 206

15 Alojamento e 9,6 0,09 0,3,39 almentação Informação e,39 0,3 0,26,79 0 comuncação Atvd. fnanceras,,50 0,7 0,37 2,04 seguros Atvdades mobláras,75 0,33 0,6 2,68 2 Atvd. prof., centífcas,4 0,05 0,,30 3 e técncas Atvdades adm. e,09 0,04 0,08,2 4 servços compl. Adm. públca, defesa e, 0,04 0,08,24 5 seg. socal Educação,06 0,02 0,05,3 6 Saúde humana e,07 0,03 0,05,4 7 servços socas Artes, cultura, esporte,09 0,04 0,08,20 8 e recreação Outras atvdades de,6 0,07 0,,33 9 servços Fonte: Elaborado pelo autor. Passando agora à análse dos geradores e multplcadores de rendmento, tornase oportuno comentar que geradores sempre dzem respeto a resultados dervados de varações da ordem de R$ mlhão de reas na demanda fnal, que mpactam neste caso, nos saláros. Deste modo, e usando mas uma vez o exemplo da agropecuára, o gerador de rendmento smula quantos ml reas aumentarão em termos de massa salaral (saláros dos trabalhadores) a cada aumento na demanda fnal da agropecuára em R$ mlhão de reas. Pela análse dos resultados da tabela 6 é possível constatar que o 6-Educação é líder em geração de rendmento, representando que para cada R$ mlhão de aumento na demanda fnal no setor educaconal, resultará num aumento da massa salaral em 0,668 mlhões para seus trabalhadores. O resultado é condzente com as expectatvas de que trabalhadores qualfcados são remunerados melhor. Dos outros pontos podem ser extraídos daí, prmeramente que este segmento gera poucos rendmentos ndretos devdo a sua característca de ntensdade em mão de obra, ou seja, é um setor que utlza menos nsumos em seu processo produtvo relatvamente à ndústra de transformação ou agrcultura. Em segundo lugar, o efeto transbordamento do gerador de rendmento da educação é o mas baxo entre todos os setores pesqusados. Isto quer dzer que o volume de recursos gerados neste setor crcula na própra cdade. Revsta de Economa, v. 43, n. (ano 40), jan./abr. 206

16 Segundo na análse dos geradores, os próxmos da tabela são: 7-Saúde; 5- Admnstração públca; 3-Atvdades profssonas centífcas e técncas; e 8- Artes, cultura, esporte e recreação. Tabela 3 Geradores de rendmento dos 9 setores do muncípo de ondrna-pr Gerador de Rendmento Indret ondr ondr Indre Tran Setor o na na to sbord Resto Total Dret Indre Paran amen do o to á to Brasl Agropecuára, prod % florestal, pesca 2 Indústras extratvas % Indústras de % transformação 4 Eletrcdade e gás % Água, esgoto, at. gestão % res. 6 Construção % Comérco; rep. veíc % auto e motoc. Transporte, % armazenagem e correo Alojamento e % almentação Informação e % 0 comuncação Atvd. fnanceras, % seguros Atvdades mobláras % 2 Atvd. prof., centífcas % 3 e técncas Atvdades adm. e % 4 servços compl. Adm. públca, defesa e % 5 seg. socal Educação % 6 Saúde humana e % 7 servços socas Artes, cultura, esporte % 8 e recreação Outras atvdades de % Revsta de Economa, v. 43, n. (ano 40), jan./abr. 206

17 9 servços Fonte: Elaborado pelo autor. Em razão da mportânca que os saláros têm para a economa, é pertnente lustrar também o efeto transbordamento, de modo a entender o quanto estes novos montantes salaras propulsonam a economa local ou servrão de estímulos a outas localdades. Neste sentdo um gráfco pode contrbur bastante com a vsualzação dos resultados. Através da fgura é possível verfcar que os setores prmáros, -Agrcultura (42%) e secundáros, 4-Eletrcdade e gás (46%); 3-Indústra de transformação (4%) ocupam a lderança do transbordamento, corroborando com a afrmação de que tas setores dependem mas de nsumos provenentes de fora da regão, o que estmula a geração de negócos em outras localdades. Daí também que o encadeamento produtvo local favorece o efeto multplcador tão falado em economa. Gráfco Transbordamento do gerador de rendmento de ondrna-pr % 40% 30% 20% 0% 0% Transbordamento 8 Fonte: Elaborado pelo autor. Fechando as análses dos rendmentos pelo multplcador e apresentando seus resultados na tabela 7 que determna quanto a massa salaral cresce a cada aumento de R$ mlhão na demanda fnal, como líderes em geração de rendmento aparecem: 2-Atvdades mobláras; -Agropecuára; 3-Indústra de transformação; 5-Água, esgoto; e 8-Transporte. Tabela 4 Multplcadores de rendmentos dos 9 setores do muncípo de ondrna-pr Setor Agropecuára, prod. florestal, pesca Multplcador de Rendmento Restante ondrna Paraná do Brasl Total,69 0,46 0,74 2,89 Revsta de Economa, v. 43, n. (ano 40), jan./abr. 206

18 2 Indústras extratvas,7 0,08 0,8,43 Indústras de 3,66 0,39 0,77 2,82 transformação 4 Eletrcdade e gás,7 0,33 0,66 2,6 Água, esgoto, at. gestão 5,50 0,32 0,62 2,43 res. 6 Construção,37 0,2 0,36,94 Comérco; rep. veíc. 7,6 0,08 0,6,40 auto e motoc. Transporte, 8,37 0,9 0,33,89 armazenagem e correo Alojamento e 9,24 0,4 0,24,62 almentação Informação e,3 0,2 0,25,69 0 comuncação Atvd. fnanceras,,24 0,09 0,9,53 seguros Atvdades mobláras 2,4 0,48 0,93 3,54 2 Atvd. prof., centífcas,3 0,05 0,2,29 3 e técncas Atvdades adm. e,2 0,06 0,2,30 4 servços compl. Adm. públca, defesa e,06 0,03 0,05,4 5 seg. socal Educação,03 0,0 0,03,07 6 Saúde humana e,07 0,03 0,07,7 7 servços socas Artes, cultura, esporte,2 0,06 0,3,30 8 e recreação Outras atvdades de,9 0,09 0,6,44 9 servços Fonte: Elaborado pelo autor. SÁ (204) aponta que a matrz nsumo-produto possblta o cálculo dos coefcentes técncos, ou seja, o quanto uma determnada atvdade precsa consumr de produtos das outras atvdades para executar a sua produção. Ao mesmo tempo, segundo o mesmo autor, os multplcadores de eontef mostram o quanto o aumento da demanda de uma atvdade afeta a produção das outras atvdades após levarem-se em conta os efetos ndretos. De manera mas precsa, tem-se que o multplcador de produção estma quanto é gerado de produção em cada setor dreta e ndretamente nos outros setores a cada varação de undade monetára na demanda fnal do setor. A fgura 2 mostra que os setores Revsta de Economa, v. 43, n. (ano 40), jan./abr. 206

19 líderes são: 3-Indústra de transformação (,47); 8-Transporte, armazenagem e correo (,38); 6-Construção (,37); 9-Alojamento e almentação (,34); e 9- Outras atvdades de servços (,30). Gráfco 2 Multplcador de produção de ondrna-pr ,50, ,50 0, Multplcador de produção Fonte: Elaborado pelo autor. Procurando dentfcar o encadeamento dos setores produtvos em ondrna, partndo do modelo de eontef e utlzando Rasmussen (956) e Hrschman (958), determnam-se tanto os índces de lgações para trás, que especfcam quanto tal setor demandara dos outros, quanto os de lgações para frente, que nforma a quantdade de produtos demandados de outros setores da economa pelo setor em questão, de tal modo que os valores maores que estão relaconados a setores acma da méda, e, portanto, setores-chave para o crescmento da economa. Em ondrna, setores acma da méda estão relaconados na tabela 8 e são: 3-Indústra de transformação (,8); 8-Transporte (,0); e 0-Informação e comuncação (,04). Numa análse mas mnucosa nota-se que os setores que mas demandam nsumos para seu processo produtvo são: 3-Indústra de transformação (,8); 6-Construção (,0); 8-Transporte, (,0); 9-Alojamento e almentação (,08) e; 0-Informação e comuncação (,04). Por outro lado, os setores que mas vendem nsumos para outros setores são: 3-Indústra de Almentos (,99); 7-Comérco (,28); 8-Transporte (,2); 4-Atvdades admnstratvas (,8); e -Atvdades fnanceras (,09). Tabela 5 Índces de lgações ntersetoras de Rasmussen-Hrschman para o muncípo de ondrna-pr Setor Índces de gaçõe Revsta de Economa, v. 43, n. (ano 40), jan./abr. 206

20 Para trás Para frente Agropecuára, prod.,03 0,97 florestal, pesca 2 Indústras extratvas 0,97 0,80 Indústras de 3,8,99 transformação 4 Eletrcdade e gás 0,93 0,8 Água, esgoto, at. gestão 5 0,96 0,8 res. 6 Construção,0 0,95 Comérco; rep. veíc. 7 0,99,28 auto e motoc. Transporte, 8,0,2 armazenagem e correo Alojamento e 9,08 0,89 almentação Informação e,04,02 0 comuncação Atvd. fnanceras, 0,99,09 seguros Atvdades mobláras 0,84 0,95 2 Atvd. prof., centífcas 0,98 0,94 3 e técncas Atvdades adm. e 0,93,8 4 servços compl. Adm. públca, defesa e 0,94 0,82 5 seg. socal Educação 0,92 0,8 6 Saúde humana e 0,98 0,8 7 servços socas Artes, cultura, esporte,00 0,82 8 e recreação Outras atvdades de,04 0,84 9 servços Fonte: Elaborado pelo autor. Sobre as análses de ntegração econômca é aproprado ctar o estudo de Moretto et al (204) comparando as estruturas nter-regonal e ntersetoral da economa paranaense nas relações de compra e venda com as demas regões do sstema. Utlzando as técncas de Rasmussen-Hrschman os autores concluíram que as regões polarzadas por Curtba e ondrna são melhores artculadas que as Revsta de Economa, v. 43, n. (ano 40), jan./abr. 206

21 demas em termos de estrutura ndustral, ao mesmo tempo que a regão polarzada de ondrna, Ponta Grossa e Cascavel aumentaram a ntegração com a regão polarzada de Curtba. Gráfco 3 Índces de lgações ntersetoras de Rasmussen-Hrschman para o muncípo de ondrna-pr ,00,50, , , Para trás 0 9 Para frente Fonte: Elaborado pelo autor. Fnalzando a análse da estrutura econômca de ondrna pelos resultados do campo de nfluênca, de acordo com Anefalos e Gulhoto (2003), o campo de nfluênca mostra quas os coefcentes técncos (estrutura de produção) que, se alterados, mas transformam a matrz nversa e, portanto, mas modfcam os encadeamentos sucessvos causados por uma varação da demanda. Entre os setores a 9 que se relaconam em termos de compra e vendas de nsumos, o sstema nter-regonal de ondrna destaca como comprador os setores 3- Indústra de transformação; 6-Construção; 8-Transporte; 0-Informação e comuncação; e -Atvdades fnanceras. Em relação aos setores vendedores, o campo de nfluênca mostra ses prncpas: -Agrcultura; 3-Indústra de transformação; 6-Construção; 8-Transporte; 0- Informação e comuncação; e -Atvdades fnanceras. Dos setores compradores e vendedores, nteressante notar que quatro são guas, ou seja, possuem forte potencal de compra e venda ao mesmo tempo. O únco setor dentro dos cnco maores que não apresenta esta característca é o - Agrcultura que embora apresente uma partcpação sgnfcatva em compra dos demas setores, vende em quantdades lmtadas aos demas partcpantes da economa. Revsta de Economa, v. 43, n. (ano 40), jan./abr. 206

22 Gráfco 4 Setores com maor campo de nfluênca do Sstema de ondrna-pr 203 Setores vendedores Fonte: Elaborado pelo autor. Setores compradores Os resultados dos ndcadores apresentados buscou traçar um panorama estrutural da economa de ondrna. As característcas embasadas no senso comum de que a cdade é prestadora de servços é correta, entretanto o dferencal desta pesqusa é trazer conhecmento sobre as potencaldades da cdade através de uma análse centífca e nstrumentada na MIP, esmuçando os multplcadores, geradores e índces de lgações ntersetoras, além de tratar com o rgor técnco o campo de nfluênca dos setores econômcos local. 5. Consderações Fnas É realdade latente a escassez de recursos públcos que os governos enfrentam em face aos problemas econômcos e socas de nossa socedade. Com demandas crescentes e recursos lmtados se torna extremamente mportante que os nstrumentos de planejamento sejam utlzados com raconaldade, pautando as decsões estratégcas e maxmzando a utldade no uso dos recursos. Neste contexto, as matrzes nsumo-produto se apresentam como elemento mportante de planejamento econômco e tomada de decsão. Revsta de Economa, v. 43, n. (ano 40), jan./abr. 206

23 A fm de contrbur para o conhecmento das oportundades e fragldades econômcas de ondrna, os resultados deste trabalho se mostraram satsfatóros e apontaram que a matrz nsumo-produto fo estmada de manera adequada, aproxmando-se nclusve, das observações empírcas já fetas sobre a realdade local. Os índces mostraram que setores como educação e saúde apresentam maores geradores de empregos. Importante destacar o caso da educação em especal, pos o setor possu a tercera maor méda salaral do muncípo, apontando capacdade para gerar elevado número de empregos ao mesmo tempo em que oferta saláros acma da méda da cdade. O multplcador de produção teve a lderança da ndústra de transformação. Assm, é mportante destacar que a cdade tem um trabalho amplo a desenvolver no sentdo de fortalecer a ndústra local devdo ao grande potencal de agregação de valor e geração de rqueza. Como setor-chave para a geração de rendmento formal, além da educação e saúde, aparece a admnstração públca, segmento que anda tem grande peso na economa do muncípo, já que nsttuções como a prefetura de ondrna, por exemplo, é a que mas emprega atualmente. A ndústra de transformação, o setor de transporte e o setor de comuncação apresentaram os maores índces de lgação na cadea produtva. Estudos futuros poderão amplar a desagregação dos setores, especalmente na ndústra, para aprofundar as análses sobre suas potencaldades e especfcdades. Referêncas BRENE, P.R.A.; SESSO FIHO, U.A.; DAA COSTA, A.J.; RANGE, R.R. (20). Estmatva da matrz de nsumo-produto do muncípo de São Bento do Sul no Estado de Santa Catarna. Revsta Braslera de Gestão e Desenvolvmento Regonal, v. 7, pp BRENE, P.R.A.; SESSO FIHO, U.A.; RODRIGUES, R..; DAA COSTA, A.J. (200). Matrz de nsumo-produto de Arapongas/PR: perspectvas de uma nova ferramenta para o desenvolvmento local. Revsta Braslera de Estudos Regonas e Urbanos, v. 4, pp. 9. BRENE, P.R.A.; SESSO FIHO, U.A.; DAA COSTA, A.J. (204a). Análse da Vabldade do Uso de Indcadores Provenentes de Matrzes Insumo-Produto Regonas Estmadas: apresentação e teste da proposta metodológca. Revsta Paranaense de Desenvolvmento (Onlne), v. 35, pp BRENE, P.R.A.; SESSO FIHO, U.A.; PORSSE, A.A.; DAA COSTA, DAA COSTA, A.J. (204b). Sstema Inter-Regonal do Muncípo de Curtba/PR: Uma Análse Insumo-Produto em Três Esferas (Muncípo - Estado - País). Revsta de Economa (Curtba), v. 40, pp CARAVIERI, A.M.M.; BRENE, P.R.A.; SESSO FIHO, U.A.; CAMPOS, A.C.; RODRIGUES, R.. (204). AP maderero e mobláro de São Bento do Sul e de Arapongas: uma análse comparatva utlzando o índce Rasmussen-Hrschman. Informe GEPEC (Onlne), v. 8, pp Revsta de Economa, v. 43, n. (ano 40), jan./abr. 206

24 FERNANDES, E.S.M.; BRENE, P.R.A.; CARAVIERI, A.M.M.; SESSO FIHO, U.A. (204). Um Estudo dos AP's de São Bento do Sul (SC) e Arapongas (PR) com a contrbução do Índce de Interação Snergétca. Revsta Espacos, v. 35, pp. 4-4 GUIHOTO, J.J.M., M. SONIS, E G.J.D. HEWINGS. (996). nkages and Multplers n a Multregonal Framework: Integratons of Alternatve Approaches. Dscusson Paper 96-T-8. Regonal Economcs Applcatons aboratory, Unversty of Illnos. GUIHOTO, J.J.M., SESSO FIHO, U.A. (2005a). Estmação da matrz de nsumo-produto a partr de dados prelmnares das contas naconas. Economa Aplcada, v.9, n.2, pp , abr/jun/2005. GUIHOTO, J.J.M., SESSO FIHO, U.A. (2005b). Estrutura produtva da Amazôna: uma análse de nsumo-produto. Belém: Banco da Amazôna, 320p. IBGE. INSTITUTO BRASIEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Contas Regonas. acesso em 20/06/206. ISARD, W. (95). Inter-regonal and Regonal Input-Output Analyss: A Model of a Space-Economy. Revew of Economcs and Statstcs, n.33, pp ISSA, A.A.; BRENE, P.R.A.; CARAVIERI, A.M.M.; SESSO FIHO, U.A. (205). Um estudo dos APs de São Bento do Sul (SC) e Arapongas (PR) a partr dos multplcadores de produção, emprego e renda. Revsta Captal Centífco (UNICENTRO), v. 3, pp EONTIEF, W. (986). Input-Output Economcs. Segunda Edção. New York: Oxford Unversty Press. EONTIEF, W. (95). The Structure of the Amercan Economy. Segunda Edção Amplada. New York: Oxford Unversty Press MIER, R.E. E BAIR, P.D. (2009). Input-Output Analyss: Foundatons and Extensons. Cambrdge: Cambrdge Unversty Press. MORETTO, A. C. (2000). Relações ntersetoras e nter-regonas na economa paranaense em 995. Praccaba, p. Tese (Doutorado) Escola Superor de Agronoma uz de Queroz, Unversdade de São Paulo. TAROCCO FIHO, J.; SESSO FIHO, U.A.; ESTEVES, E.G.Z.; KURESKI, R. (204). Impacto econômco de curto prazo da Unversdade Estadual de ondrna. Economa & Regão, v. 2, pp Revsta de Economa, v. 43, n. (ano 40), jan./abr. 206

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