Um estudo dos APL s de São Bento do Sul (SC) e Arapongas (PR) a partir dos multiplicadores de produção, emprego e renda

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1 Um estudo dos APL s de São Bento do Sul (SC) e Arapongas (PR) a partr dos multplcadores de A study of APL's south of sant benedct (SC) and Arapongas (PR) multplers from the producton, employment and ncome Anuar Ancoto Issa 1 Paulo Rogéro Alves Brene 2 Ana Mara Machado Caraver 3 Umberto Antôno Sesso Flho 4 Resumo O objetvo do artgo é realzar uma análse teórca e prátca sobre as áreas de concentração ndustral, focalzando, prncpalmente, os chamados APL s (Arranjos Produtvos Locas), que são uma das formas mas conhecdas e debatdas de concentração ndustral no Brasl. Para o desenvolvmento prátco mas específco do trabalho foram escolhdas as cdades de Arapongas/PR e São Bento do Sul/SC, duas cdades que são conhecdas por sua tradção no setor de madera e mobláro. O trabalho é desenvolvdo em três seçoes, sendo que a prmero tem como objetvo fornecer um referencal teórco sobre as áreas de concentração ndustral, tanto no Brasl, como no exteror, expondo a evolução do conceto de APL. O trabalho segue com a apresentação da segundaseção, em que são apresentadas as metodologas para a dentfcação dos APL s, bem como a Matrz Insumo-Produto, que tem papel mportante na análse prátca realzada. A seçãoé fnalzada com a explcação da mportânca dos multplcadores, os quas fornecem uma especalzação a mas para a pesqusa. Na tercera e últmaseção são apresentados os resultados do trabalho em que se pode verfcar a real mportânca que o setor movelero tem para o desenvolvmento dessas duas cdades. 1 Bacharel em Cêncas Econômcas pela Unversdade Estadual do Norte do Paraná-UENP, Brasl. Contato: anuar8ssa@gmal.com 2 Bacharel em Cêncas Econômcas pela Unversdade Estadual de Londrna-UEL, Mestrado em Economa Empresaral pela Unversdade Canddo Mendes, e Doutorado em Desenvolvmento Econômco pela Unversdade Federal do Paraná-UFPR, Brasl. Contato: paulobrene@uenp.edu.br 3 Bacharel em Cêncas Econômcas pela Unversdade Estadual do Norte do Paraná, Mestranda no Programa de Mestrado em Economa Regonal da Unversdade Estadual de Londrna-UEL, Brasl. Contato: anacaraver@gmal.com 4 Bacharel em Engenhara Agronômca pela Unversdade de São Paulo-USP, Mestrado em Economa Aplcada pela Escola Superor de Agrcultura Luz de Queroz, Doutorado em Economa Aplcada pela Escola Superor de Agrcultura Luz de Queroz, Professor assocado da Unversdade Estadual de Londrna-UEL, Brasl. Contato: umasesso@uel.br

2 Palavras Chaves: Arranjo Produtvo Local; Matrz Insumo-Produto e Multplcadores. Abstract The objectve of ths research s to do a practcal and theoretcal analyss about ndustral concentraton areas, focusng, manly, the called APL s (Arranjos Produtvos Locas), whch means (Local Productve Arrangements) that are one of the most well-known and studed knds of ndustral concentraton on Brazl. To the practcal development specfc of the work were chosen two towns on Brazl: Arapongas/PR and São Bento do Sul/SC, that are knowledge for your specalzaton on furnture sector. The work s developed n three sectons. The frst have the objectve of provde the manly references about ndustral concentraton, both n Brazl and abroad, exposng the evoluton of the concept of APL. The research follows the presentaton of the second secton, whch are presented the methodologes for dentfyng APL s and the nput-output matrx, whch have an mportant partcpaton on the practcal analyss performed. The secton s completed wth an explanaton of the mportance of the multpler, whch provde for specalzed work. In the thrd and fnal secton presents the results of the research, whch can verfy the actual mportance of the furnture sector have for development of ths two towns. Keyword: Local Productve Arrangements; Input-Output Matrx and Multplers. 1. Introdução Atualmente o debate econômco está bastante concentrado na questão da produtvdade ndustral, haja vsta a mportânca que ela tem para o desenvolvmento econômco do país. Também é debatda a atuação do poder públco no papel de coordenador das polítcas econômcas que vsem fomentar a produtvdade ndustral de algumas regões, as quas, embora, tenham alguma vocação para determnado ramo de produção, não conseguem desenvolver de forma mas enfátca esse potencal, perdendo, assm, a oportundade de elevar a renda e a qualdade de vda de seus moradores. Assm sendo, buscam-se formas de estmular as potencaldades dessas regões de forma que os setores produtvos al localzados possam, efetvamente, gerar lucro para os empresáros e renda para os trabalhadores. A partr dessa necessdade, a dentfcação de possíves APL s (Arranjos Produtvos Locas) tem sdo apontada como uma das possbldades mas efcazes para realzar esse fomento. Tendo em vsta essa stuação, o presente trabalho tem por objetvo fazer a análse de duas cdades - Arapongas/PR e São Bento do Sul/SC - consderadas mportantes para o setor de madera e mobláro, e verfcar, com o auxílo de algumas metodologas, se tas cdades podem ser consderadas APL s. Essa análse será complementada através da utlzação da Matrz Insumo-Produto muncpal, a qual nos possbltará verfcar outras característcas mportantes, como os multplcadores de. Dessa forma o trabalho contrbuíra para um melhor planejamento das localdades, que terão um embasamento maor para refletr sobre a necessdade de nvestmento de cada setor produtvo. A tomada de decsões tende a ser mas efcente, assm como a aplcação dos recursos públcos. Essa melhora conjunta possbltará que a localdade se torne mas ndustralmente produtva.

3 Revsão de Lteratura As pesqusas envolvendo a mportânca das áreas de concentração ndustral não são, necessaramente, recentes. Desde meados do século XIX já exstam estudos, ao redor do mundo, sobre essa temátca. Buscava-se encontrar maneras de tornar as ndústras locas mas compettvas, de forma que elas pudessem aumentar sua produtvdade e partcpação no mercado. Nos estudos realzados, almejava-se encontrar as prncpas característcas dessas áreas de concentração, bem como suas vantagens e desvantagens. Alguns dos pensamentos mas relevantes foram desenvolvdos nos Estados Undos (clusters) e Itála (dstrtos talanos). No entanto, outras nomenclaturas e teoras foram desenvolvdas e apresentadas. Prmeramente, deve-se ctar como referênca Alfred Marshall( ), que a partr da segunda metade do século XIX, publcou trabalhos sobre as chamadas ndústras localzadas. Ele atrbu a elas algumas vantagens, entre as quas: redução nos custos de produção e a elevação da capacdade novatva das frmas. Isso era fruto da assocação dos agentes econômcos em uma troca de conhecmento, especalzação da mão-de-obra e do dnamsmo de outros mercados. Marshall procurou analsar o que levava certas frmas a se concentrarem em uma determnada regão. A prncípo ele verfcou que os prncpas motvos eram de ordem físca e geográfca, como clma, solo, acesso à energa e boas condções de nfraestrutura, o que facltava a chegada até o mercado consumdor. Marshall ( ) denomnou essa concentração ndustral de Dstrtos Industras. O autor notou que a formação deles, tornava as frmas al localzadas, mas fortes comparadas às outras, porque em torno dessa regão hava toda uma atmosfera produtva em torno do setor, desde a produção de maqunáro, até a qualfcação da mão de obra. Utlzando outra lnha de pesqusa, Markusen (1995)apudSpnola (2001) desenvolve que um Dstrto Industral deve apresentar uma área defnda, mudando o seu foco para a exportação e com uma especalzação bem defnda, seja ela de recursos naturas ou de produtos ndustras. Além dsso,de acordo com Markusen apud Garca e Costa (2005), é mportante defnr que é necessáro que uma regão possuaalgumas característcas báscas para ser consderada um Dstrto, por exemplo: apresentar taxas de crescmento guas ou superores a de outras regões; possur resstênca tanto a nterferêncas de mercado, como governamentas; ofertar empregos com remuneração sufcente a evtar a concentração de renda; e, por fm, proporconar a organzação trabalhsta e polítca em nível regonal. No níco dos anos de 1990, pode-se ctar o trabalho de Porter (1993), que desenvolvendo a análse sobre as vantagens compettvas das nações, avança na dscussão, defnndo Clusters como sendo concentrações geográfcas nterconectadas entre frmas e nsttuções numa partcular forma de competção. Ou seja, não é apenas uma concentração, mas, sm, uma relação entre as frmas. Além dsso, o autor defende a partcpação de nsttuções, como unversdades, para dar sustentação ao processo. Para o autor um dos fatores preponderantes para o sucesso de um Cluster sera a competção exstente entre as frmas partcpantes. Em sua vsão ela estmulara o desenvolvmento tecnológco, tornando a regão mas compettva no segmento em que decdsse atuar. Segundo Enderle, Cáro e Ncoloau (2005) o termo APL tem orgem recente. Até tempos atrás se utlzava metodologas de outros países para possíves áreas de concentração regonal ndustral. Tal fato nvablzava estudar com mas precsão a realdade do Brasl, haja vsta as dferenças de característcas exstentes. Sendo assm, o termo APL fo cunhado para atender realdades, em que haja uma dferença sgnfcatva de culturas, tradções, clma, economa, entre outras. Dferenças, essas, que nterferem no desenvolvmento local de cada

4 regão. Ao longo dos anos a Rede de Pesqusa em Sstemas Produtvos e Inovatvos Locas (Redesst), órgão lgado à Unversdade Federal do Ro de Janero, vem se tornando uma das referêncas no assunto no Brasl. Na vsão adotada pela Redesst (2003), através de seu Glossáro, é mportante dferencar Arranjos Produtvos Locas de Sstemas Produtvos Locas. Sendo assm, Arranjos Produtvos Locas são aglomerações terrtoras de agentes econômcos, polítcos e socas, com foco em um conjunto específco de atvdades econômcas, que apresentam vínculos mesmo que ncpentes. Geralmente envolvem a partcpação e a nteração de empresas que podem ser desde produtoras de bens e servços fnas até fornecedores de nsumos e equpamentos, prestadoras de consultoras e servços, revendedoras, clentes, entre outros e suas varadas formas de representação e assocação. Incluem também dversas outras nsttuções públcas e prvadas voltadas para a formação e capactação de recursos humanos, pesqusa, desenvolvmento, engenhara, polítca, promoção e fnancamento.enquanto, Sstemas Produtvos e Inovatvos Locas são aqueles arranjos produtvos em que nterdependênca, artculação e vínculos consstentes resultam em nteração, cooperação e aprendzagem, com potencal de gerar o ncremento da capacdade novatva endógena, da compettvdade e do desenvolvmento local. Assm, consdera-se que as dmensões nsttuconas e regonas consttuem elemento crucal do processo de capactação produtva e novatva. Partndo da defnção adotada pela Redesst (2003), fo possível realzar mportantes análses complementares. Cassolato e Lastres (2003) defnem quatro vantagens do foco em Arranjos Produtvos. A prmera sera propor uma nova vsão, mas completa, que leva em conta não apenas a ndvdualdade da frma, ou setor em que ela está envolvda. Permtndo, que se realzem pontes entre a regão terrtoral e sua atvdade econômca. Observar a atuação de novos agentes econômcos, lgados, prncpalmente, a área de novação tecnológca, os quas são vtas para exstênca desse tpo processo, sera a segunda. Já, a tercera, estara pautada no fornecmento de espaço ou ambente, onde sera possível o surgmento de novações produtvas, sso devdo a uma atmosfera voltada para a evolução do processo de produção. Por fm, a quarta vantagem, é ser, de fato, uma manera novadora de polítca ndustral, voltada para a capacdade novatva, exstndo uma relação coordenada entre as nsttuções de fomento regonas e naconas. Outro referencal é Suzganet al. (2003), que usa a denomnação de Sstemas Locas de Produção,e que também faz dstnção entre Sstemas e Arranjos, defnndo aqueles como mas completos e com vínculos mas consstentes, pos esse tpo de concentração ndustral nclu não apenas empresas lgadas dretamente no processo produtvo, mas ncluem, também, nsttuções públcas e prvadas, lgadas à formação dos empregados, ou ao desenvolvmento de pesqusa e ao fnancamento dessas regões. Como se pode perceber o conceto de APL não é totalmente defndo, haja vsta que para cada autor, centro de pesqusa ou nsttução, deve exstr uma gama de fatores para que determnada localdade possa ser qualfcada como tal. Assm, da mesma forma que exstem dferenças quanto à melhor forma de se concetuar um Arranjo, exstem, também, dferenças quanto à melhor metodologa a ser utlzada para dentfcá-lo. A metodologa é algo bem específco e pecular de cada pesqusa, pos exste mas de uma forma de se dentfcar centfcamente um Arranjo. Algumas metodologas utlzadas, bem como as suas dferenças serão apresentadas no próxmo capítulo, juntamente com a exposção do conceto dematrz Insumo-Produto. Procedmentos Metodológcos

5 O referencal metodológco do trabalho será consttuído tendo como base o trabalho de Crocco et al (2003), que em seu trabalho referencou três metodologas báscas: Brto e Albuquerque (2002), Sebrae (2002) e IEDI (2002) e Suzgan et al. (2003), as quas fornecem subsídos relevantes para a dentfcação de Arranjos Produtvos Locas. Em seguda será realzada a concetuação da Matrz Insumo-Produto Muncpal, a contrbução da matrz se justfcará no cálculo dos multplcadores de. Ao analsar as três metodologas, observa-se a exstênca de um denomnador comum, a utlzação do Quocente Locaconal (QL), este também é utlzado na estmação da matrz muncpal. Conforme Mller e Blar (2009), o QL é uma técnca bastante utlzada na Economa Regonal, quando se deseja comparar dados regonas a níves naconas. O presente método consste na analse da proporção total da regão X com um setor especfco () a proporção naconal desse mesmo setor (). Quando há falta de dados para analsar determnado setor da ndústra, são utlzadas outras meddas de calculo, dentre as quas se destaca o emprego (como menconado na metodologa do Brto e Albuquerque). O mesmo pode ser defndo como apresentado na equação abaxo de acordo com Mller e Blar (2009): R R R X / X QL = N N X / X (1) R R Em que: X e X denotam, respectvamente, os valores da varável em análse (produção, emprego, empresa e etc) do setor e do valor total na regão R; e N X e X denotam, respectvamente, os valores da varável em análse (produção, N emprego, empresa e etc) do setor e do valor total naconal. Como se pode perceber a equação é a razão entre uma economa local em relação à economa do país a ser analsado. Caso o resultado obtdo apresentaro QL> 1, consdera-se que exste especalzação na atvdade ndustral (local) em relação à regão j. Partndo da metodologa de Brto e Albuquerque (2002) observa-se que são utlzados três crtéros, sendo que o prmero busca calcular um QL com base no número de empregados para verfcar se o muncípo possu especalzação por um setor específco. O segundo crtéro da metodologa bascamente é um índce sobre a partcpação da regão no setoreconômco analsado. O resultado deve ndcar que o número de empregos proporconados pela regão no setor escolhdo deve ser no mínmo gual a 1%. Fnalzando a metodologa de Brto e Albuquerque tem-se o tercero crtéro, o qualse refereà densdade do setor, que consdera o número de empresas dretamente assocadas ao setor (mínmo de dez empresas) e, também, o número de empresas ndretamente lgadas ao setor (mas de dez empresas). Esse parâmetro, como salentou Crocco et al (2003), busca observar o tamanho do Arranjo, bem como, o nível de cooperação exstente. Somente aquelas regões, as quas apresentassem números,como os ndcados, seram consderados Arranjos Produtvos Locas. Em outra lnha de análse está a metodologa apresentada pelo SEBRAE (2002), a qual é smlar à apresentada por Brto e Albuquerque, haja vsta que ambas apresentam foco no QL, enfatzando, no entanto, varáves dferentes. Enquanto Brto e Albuquerque enfatzam o número de empregos na análse do QL, o SEBRAE, para a dentfcação dos chamados Clusters Potencas, analsam o número de estabelecmentos/empresas, tendo que possur resultado também gual a 1. A metodologa do SEBRAE é complementada com uma segunda etapa (também smlar a de Brto e Albuquerque),em que é calculada a densdade. Nessa etapa é atrbuído o número mínmo de 30 estabelecmentos. Caso a aglomeração produtva passasse por essa etapa sera classfcada de acordo com o QL (apenas maores que 1) que possuíssem, quanto maor o QL, maor é a potencaldade da regão para se tornar um Cluster.

6 Para conclur o referencal metodológco do trabalho, apresenta-se a pesqusa desenvolvda pelo IEDI (2002) e Suzgan et al(2003)., a qual apresenta um dferencal, que consste na aplcação de um Índce de Gn antes da utlzação do QL. O índce é calculado tendo como base os dados da RAIS (Relação Anual de Informações Socas), a qual é dsponblzada pelo Mnstéro do Trabalho e Emprego, e também os dados dvulgados pelo IBGE através da PIA (Pesqusa Industral Anual). O prncpal objetvo desse cálculo é encontrar quas setores ndustras estão mas concentrados em um determnado país ou regão. O QL, calculado em seguda, tem o mesmo objetvo ctado anterormente que é verfcar a especalzação produtva do local. Para fnalzar o método se utlza algumas análses complementares através de dados como número de empregos que a regão fornece para o setor em questão, número total de empregos e estabelecmentos. O coefcente de Gn locaconal é apurado pela segunte fórmula, de acordo com Mller & Blar (2009): GL n = = 1 ( Y + Y 1)( X X 1) GL = coefcente de Gn Locaconal; X = proporção acumulada da varável de atvdades econômcas; Y = proporção acumulada da varável de empregos formas vnculadas a classes de atvdades econômcas. O Índce de Gn Locaconal apresenta o grau de concentração de uma determnada classe de ndústra, a qual será analsada na próxma dscussão, porém de acordo com o estudo da Matrz Insumo-Produto e o conceto dos multplcadores. Nota-se a mportânca que os três estudos colocam sobre o QL. Crocco et al (2003), embora consdere aproprada a utlzação, mostra que alguns cudados devem ser tomados nessa análse. Prmeramente, devdo à grande dversdade e dspardade regonal exstente em países grandes terrtoralmente, como Brasl, é possível que se apresente váras cdades com o QL> 1, sem que sso, necessaramente, sgnfque em especalzação produtva, mas, sm, em dversdade produtva. Portanto, é acetável que se assuma um valor mas sgnfcatvo do que 1, para se consderar como uma regão especalsta. O QL, também, tende a dstorcer algumas realdades, como sobrevalorzar alguns setores em regões menores, ou dmnur a mportânca de alguns setores em regões mas dversfcadas. (2) A Matrz Insumo Produto O objetvo da análse da Matrz Insumo-Produto é apresentar as relações ntersetoras na produção. Wassly W. Leontef ( ) recebeu o prêmo Nobel em Economa no ano de 1973, graças ao desenvolvmento do estudo. O mesmo publcou a prmera tabela de relações ntersetoras em 1939 em seu artgo Quanttatve Input-Output Relatons n the Economc System of the Unted States, neste trabalho o autor cruzava 500 ramos dferentes de um sstema econômco (ROSSETTI, 1987). Mesmo tendo seu prmero lvro publcado em 1941, contendo a Matrz Insumo-Produto da economa amercana para os anos de , desde meados dos anos 30 dversos estudos já foram realzados vsando o aprmoramento e elaboração das Matrzes, e nos anos 60 mas de quarenta países utlzavam desse recurso (PAULANI, 2010). No Brasl, o estudo sobre a elaboração da Matrz Insumo-Produto tem como ponto ncalo Sstema de Contas Naconas (SCN), padronzado junto a Organzação das Nações Undas (ONU) em 1952 (ROSSETTI, 1987). Seu prncpal objetvo era fornecer

7 padronzação nternaconal da contabldade naconal com estrutura coerente, mostrando os prncpas fluxos relaconados à produção, acumulação, consumo e transações econômcas com o exteror (BRENE et al, 2011a). Como destacado por Vasconcellos e Pnho (2006), esses fluxos podem ser resumdos em relações de compra e venda, onde cada setor é relaconado duas vezes, em lnha (o que cada setor vende) e em coluna (o que cada setor compra), conforme apresentado no Quadro 3, em uma economa com três setores. Para Rossett (1987), as colunas e lnhas foram dvddas pela orgem e destno da produção, onde as colunas representam a soma das vendas de bens ntermedáras (Xj) mas a demanda fnal (D) resultam no valor bruto da produção (X), enquanto as lnhas se subdvdem nas compras de bens ntermedáros (naconas), de bens mportados e dos fatores de produção e bens públcos (este representado pelo valor adconado - VA) dos dferentes setores da economa, resultando, assm como nas colunas no valor bruto da produção. Analsando a equação do valor adconado, esta é representada por VA = W+I+D+S, onde W = saláros, juros alugués e lucros; I = mpostos ndretos líqudos; D = deprecação; S = outros valores. Nota-se também que a equação da demanda fnal é analsada da segunte manera DA = C+I+G+X, onde C = consumo; I = nvestmentos; G = gastos do governo; X = exportação. QUADRO 3 Relações de Insumo-Produto em sstema naconal D e s t n o d a P r o d u ç ã o O r g e m d a P r o d u ç ã o D e m a n d a s I n te rm e d á r a s (o u I n te r s e t o r a s ) A g r c u l tu ra ( S e to r 1 ) I n d ú st r a ( S e t o r 2 ) S e r v ç o s (S et o r 3 ) A g r c u l tu ra (S e t o r 1 ) X 1 1 X 1 2 X 1 3 In d ú s tr a ( S et o r 2 ) X 2 1 X 2 2 X 2 3 S e rv ç o s (S e t o r 3 ) X 3 1 X 3 2 X 3 3 I m p o r ta ç õ e s ( M ) M 1 M 2 M 3 V.A. (w + + d + s ) V A 1 V A 2 V A 3 V.B. P X 1 X 2 X 3 FONTE: VASCONCELLOSe PINHO (2006, p.289). D e m a n d a F n a l (C + I + G + X ) D 1 D 2 D 3 V. B.P X 1 X 2 X 3 Já, o modelo nterregonal de nsumo-produto, também chamado de modelo Isard, devdo à aplcação de Isard (1951), pode ser observado a partr do Quadro 4, que apresenta de forma esquemátca as relações dentro de um sstema de nsumo-produto nterregonal. Vale ressaltar que o modelo Isard requer uma grande massa de dados, reas ou estmados, prncpalmente quanto às nformações sobre fluxos ntersetoras e nterregonas. QUADRO 4 Relações de Insumo-Produto num sstema nterregonal. Destno da Produção Demandas Intermedáras Demanda Fnal Muncípo Restante do Brasl Mun. RDB V.B.P Orgem da Produção (Setor 1) (Setor 2) (Setor 3) (Setor 1) (Setor 2) (Setor 3) (C + I + G + X) (C + I + G + X) (Setor 1) X11 X12 X13 X11 X12 X13 D1 D1 X1 Muncípo Restante de Brasl (Setor 2) X21 X22 X23 X21 X22 X23 D2 D2 X2 (Setor 3) X31 X32 X33 X31 X32 X33 D3 D3 X3 (Setor 1) X11 X12 X13 X11 X12 X13 D1 D1 X1 (Setor 2) X21 X22 X23 X21 X22 X23 D2 D2 X2 (Setor 3) X31 X32 X33 X31 X32 X33 D3 D3 X3 Importações (M) M1 M2 M3 M1 M2 M3 V.A. (w++d+s+) VA1 VA2 VA3 VA1 VA2 VA3 V.B.P X1 X2 X3 X1 X2 X3 FONTE: Adaptado de MORETTO (2000).

8 Para Isard (1951) as análses nterregonal na qual se obtém os modelos báscos resulta-se no sstema de Leontef nter-regonal, da forma apresentada a partr das operações efetuadas: ( ) 1 X = I A Y (3) Conforme destacado anterormente a estmação da matrz muncpal também tem como base a análse da equação do QL representada pela equação (1), tendo o valor bruto da produção como parâmetro. A fm de vablzar a utlzação da matrz muncpal será a utlzada a metodologa de estmação apresentada em Brene, Sesso Flho e Costa (2012), a qual utlza como base os dados da RAIS (Relação Anual de Informações Socas), dsponblzada pelo Mnstéro do Trabalho e Emprego. Uma das vantagens da utlzação da Matrz Insumo-Produto é que ela proporcona uma gama de ferramentas, as quas nos possblta mensurar os mpactos econômcos de uma forma mas abrangente e efcaz. Um exemplo dessas ferramentas são os chamados multplcadores, que possbltam analsar os mpactos que um aumento na Demanda Fnal pode ocasonar. A partr da análse dos coefcentes dretos e da matrz nsumo-produto é possível estmar para cada setor da economa, o quanto é gerado dreta e ndretamente de emprego, mportações, mpostos, saláros, valor adconado ou outra varável de nteresse para cada undade monetára produzda para a demanda fnal (MILLER & BLAIR, 2009). Bascamente exstem duas formas de multplcadores, os multplcadores do tpo I e os do tpo II. O efeto multplcatvo do tpo I é aquele referente aos mpactos postvos que um aumento na demanda de um determnado produto gera nos nsumos ntermedáros necessáros para a produção do produto. Gulhoto (2011) exemplfca essa stuação com a hpótese de um aumento na demanda por automóves, a qual gera um aumento na produção de autopeças e um aumento nos fornecedores da ndústra de autopeças. Ou seja, o aumento da demanda de um produto específco proporcona uma reação postva em cadea na produção de nsumos ntermedáros.já o efeto multplcatvo do tpo II, como salenta Gulhoto (2011) é orgnado pelo aumento na demanda por mão de obra, a qual gera um aumento no poder aqustvo das famílas e, por consequênca, na demanda por produtos fnas. O presente trabalho terá como foco a análse dos multplcadores do tpo I. Gulhoto (2011) propõe que é possível calcular os multplcadores e estmar a quantdade gerada de emprego, mportações, saláros, valor adconado, ou qualquer outra varável envolvda nesse cclo econômco, gerado a partr de cada undade monetára produzda para a demanda fnal. Para que se alcance esse objetvo o autor parte da utlzação do coefcente dreto da varável que se pretende analsar, juntamente com a utlzação da matrz nversa de Leontef. O coefcente é obtdo através da dvsão do valor utlzado da varável na produção total, pela produção total do setor correspondente. Tal stuação é representada através da segunte equação: V v = (4) X A partr da utlzação da equação e da matrz nversa de Leontef chega-se segunte equação: n GV j = bj v = 1 (5) Onde: GV corresponde ao mpacto total, dreto e ndreto, sobre a varável em questão; j

9 bj representa o j-ésmo elemento da matrz nversa de Leontef e v é coefcente dreto da varável em questão. Gulhoto (2011) contnua a explanação nformando que ao se dvdr os geradores pelo respectvo coefcente dreto, se obtêm os multplcadores, os quas revelam a quantdade gerada, dreta ou ndreta, de mportações, empregos, mpostos, enfm, qualquer varável envolvda, nesse processo produtvo, para cada undade dretamente gerada por essa varável.o mesmo autor cta como exemplo o emprego, cujo multplcador ndca o número de empregos produzdos, de forma dreta ou não, para cada emprego que é dretamente crado pelo setor. Sendo assm o multplcador do -ésmo do setor sera atrbuído da segunte manera: GV MV = (6) v Onde GV j e v possuem o mesmo sgnfcado exposto anterormente e representa o multplcador da varável em questão. Deve-se, também, menconar a exstênca do chamado multplcador de produção, o qual tem por objetvo ndcar a quantdade produzda para cada undade monetára gasta no consumo fnal. Esse multplcador é caracterzado a partr da segunte equação: n MP = b (7) j Onde = 1 j j MV MP é o multplcador de produção do j-ésmo setor e as outras varáves são defndas da mesma manera que fo exposto anterormente. Nesse sentdo o objetvo é avalar se este índce pode ou não corroborar com as metodologas de dentfcação de APL. Desta forma, no próxmo capítulo serão apresentados e comparados os resultados, para o ano de 2009, desse ndcador e dos demas métodos para dos muncípos notadamente reconhecdos pelo setor de madera e mobláro, são eles: São Bento do Sul (SC) e Arapongas (PR). Resultados e Dscussão O presente trabalho rá aplcar as metodologas ctadas utlzando como base os muncípos de São Bento do Sul (SC) e Arapongas (PR). O prncpal fator que leva a análse desses muncípos é o fato de que ambas as cdades têm no setor de madera e mobláro um de seus pontos fortes, fato esse, que ajudará na comparação das duas cdades. Para corroborar com a análse serão calculados os multplcadores de, tendo como base a matrz nterregonal (ISARD, 1951), os dados recente para o cálculo são do ano de 2009 (Nereus, 2012). Em relação ao muncípo de São Bento do Sul é cabível destacar que se encontra localzado na regão norte do estado de Santa Catarna, dstancando aproxmadamente 248 km da captal Floranópols, apresentando uma população aproxmada de pessoas (Censo 2010). Já em relação ao muncípo de Arapongas cabe nformar que, também se encontra localzado na regão norte do Paraná, aproxmadamente a 378 km da captal Curtba e que possu em torno de habtantes (Censo 2010). É tradconalmente conhecda como uma das grandes cdades do nteror paranaense. Para proporconar uma análse mas específca do muncípo de São Bento do Sul no que dz respeto ao APL, fo desenvolvda a Tabela 1, que apresenta todos os setores (26) que foram agregados para proporconar um melhor desenvolvmento da Matrz Muncpal. A

10 partr dela verfca-se que a cdade fo classfcada como APL no setor de madera e mobláro (8)pelas três metodologas apresentadas, sendo que pela metodologa de Brto e Albuquerque apenas esse setor (8) pode ser classfcado como APL. Já pela metodologa do Sebrae o setor de sderurga e metalurga (3), o setor de transportes (19) e as nsttuções fnanceras (21) podem ser classfcadas como APL s. Por fm, a metodologa do IEDI e Suzgan consdera, além do setor de madera e mobláro (8) e sderurga e metalurga (3), outros cnco setores como APL s, são eles:máqunas e tratores (4), ndústra automotva, peças e outros (7), celulose, papel e gráfca (9),borracha e artgos plástcos (10) e a ndústra têxtl (12). Portanto, verfca-se que, no tocante ao APL, dependo da metodologa utlzada mas de um setor pode ser classfcado como tal. No caso de São Bento do Sul com exceção dos setoresde madera e mobláro (8) e o setor sderurga e metalurga (3), nenhum outro setor conseguu ser classfcado como APL em mas de uma metodologa. TABELA 1 Metodologas Tradconas Muncípo de São Bento do Sul (SC) n SETORES QL Emprego BRITO E ALBUQUERQUE SEBRAE IEDI E SUZIGAN Partcpação (1%) No. de Empresas (10) APL QL Empresa No. de Empresas (30) APL QL Emprego QL Empresa 1 agrcultura 0,10 0,01% 33 0, ,10 0,154 2 extratva, petroleo e gás 0,02 0,00% 2 0, ,02 0,379 3 sderurga e metalurga 5,32 0,32% 97 2, X 5,32 2,397 X 4 máqunas etratores 1,03 0,06% 18 2, ,03 2,115 X 5 materal elétrco 0,06 0,00% 2 0, ,06 0,704 6 equpamentos eletrôncos 0,31 0,02% 2 0, ,31 0,877 7 ndústra automotva, peças e outros 2,12 0,13% 6 1, ,12 1,413 X 8 madera e mobláro 21,29 1,28% 219 X 9, X 21,29 9,938 X 9 celulose, papel e gráfca 2,30 0,14% 25 2, ,30 2,161 X 10 borrachas e artgos plástcos 1,42 0,09% 21 2, ,42 2,200 X 11 químca e farmacêutca 0,81 0,05% 13 1, ,81 1, ndústra têxtl 7,70 0,46% 9 1, ,70 1,337 X 13 artgo do vestuáro e fabrcação de calçados 0,36 0,02% 19 0, ,36 0,433 0, ndústra almentíca 0,19 0,01% 29 1, ,19 1, ndústra dversas 13,41 0,81% 5 0, ,41 0, s..u.p 0,65 0,04% 13 1, ,65 1, construção cívl 0,33 0,02% 89 0, ,33 0, comérco 0,78 0,05% 791 0, ,78 0, transporte 0,82 0,05% 137 1, X 0,82 1, comuncações 0,15 0,01% 24 0, ,15 0, nsttuções fnanceras 0,58 0,04% 34 1, X 0,58 1, servços prestados à famíla 0,64 0,04% 237 0, ,64 0, servços prestados à empresas 0,55 0,03% 213 0, ,55 0, aluguel de movés 0,49 0,03% 12 1, ,49 1, admnstração públca 0,39 0,02% 6 0, ,39 0, servços prvados não mercants 0,39 0,02% 104 0, ,39 0,939 FONTE: Elaborado peles autores GL APL Em relação ao setor de madera e mobláro (8), pelo qual o muncípo é conhecdo, destaca-se que ele possu o maor QL Emprego (21,29), fato que fo mportante para ele ser classfcado como APL pela metodologa de Brto e Albuquerque. O setor também apresenta o maor QL Empresa (9,938), além de apresentar 219 empresas nesse setor, o que o coloca como tercero setor que mas possu empresas no muncípo.

11 Já a análse do muncípo de Arapongas pode ser mas bem realzada através da observação dos resultados apresentados na Tabela 2, que realzou o mesmo exercíco proposto para São Bento do Sul. Percebe-se, que, assm como no muncípo catarnense, o setor de madera e mobláro (8) é classfcado como APL pelas três metodologas, sendo que pela metodologa de Brto e Albuquerque ele é o únco setor que pode ser assm classfcado, fato que também ocorreu em São Bento do Sul. Analsando-se a metodologa do Sebrae é possível observar que os setores de sderurga e metalurga (3), borracha e artgos plástcos (9), ndústra almentíca (14), construção cvl (17) e comérco (18) são classfcados como APL s. Por fm a metodologa do IEDI e Suzgan permte classfcar como APL s os setores de celulose, papel e gráfca (9), borracha e artgos plástcos (10), químca e farmacêutca (11), ndústra almentíca (14), comérco (18) e aluguel de móves (24). Assm como acontece em São Bento do Sul, na cdade de Arapongas as metodologas do Sebrae e IEDI e Suzgan conseguem apresentar concordânca ao classfcar smultaneamente alguns setores como APL s, os quas são: borracha e artgos plástcos (10), ndústra almentíca (14) e comérco (18), além, é claro do setor de madera e mobláro (8). TABELA 2 Metodologas Tradconas Muncípo de Arapongas (PR) n SETORES QL Emprego BRITO E ALBUQUERQUE SEBRAE IEDI E SUZIGAN Partcpação (1%) No. de Empresas (10) APL QL Empresa No. de Empresas (30) APL QL Emprego QL Empresa 1 agrcultura 0,85 0,06% 195 0, ,85 0,72 2 extratva, petroleo e gás 0,12 0,01% 1 0,15 1 0,12 0,15 3 sderurga e metalurga 0,63 0,05% 65 1,27 65 X 0,63 1,27 4 máqunas etratores 0,38 0,03% 8 0,74 8 0,38 0,74 5 materal elétrco 0,42 0,03% 5 1,39 5 0,42 1,39 6 equpamentos eletrôncos 0,07 0,01% 1 0,35 1 0,07 0,35 7 ndústra automotva, peças e outros 0,20 0,02% 6 1,11 6 0,20 1,11 8 madera e mobláro 32,56 2,43% 188 X 6, X 32,56 6,72 X 9 celulose, papel e gráfca 1,43 0,11% 19 1, ,43 1,29 X 10 borrachas e artgos plástcos 1,86 0,14% 41 3,38 41 X 1,86 3,38 X 11 químca e farmacêutca 1,50 0,11% 12 1, ,50 1,35 X 12 ndústra têxtl 0,16 0,01% 8 0,94 8 0,16 0,94 13 artgo do vestuáro e fabrcação de calçados 0,37 0,03% 49 0, ,37 0,88 0, ndústra almentíca 2,40 0,18% 56 1,72 56 X 2,40 1,72 X 15 ndústra dversas 0,60 0,04% 11 1, ,60 1,51 16 s..u.p 0,10 0,01% 12 0, ,10 0,73 17 construção cívl 0,30 0,02% 166 1, X 0,30 1,33 18 comérco 1,11 0,08% , X 1,11 1,07 X 19 transporte 0,51 0,04% 101 0, ,51 0,93 20 comuncações 0,21 0,02% 28 0, ,21 0,78 21 nsttuções fnanceras 0,45 0,03% 27 0, ,45 0,64 22 servços prestados à famíla 0,44 0,03% 270 0, ,44 0,80 23 servços prestados à empresas 0,34 0,03% 178 0, ,34 0,61 24 aluguel de movés 1,88 0,14% 20 1, ,88 1,37 X 25 admnstração públca 0,33 0,02% 5 0,37 5 0,33 0,37 26 servços prvados não mercants 1,39 0,10% 100 0, ,39 0,71 FONTE: Elaborado pelos autores No tocante ao setor de madera e mobláro (8) observa-se, que esse setor apresenta o maor QL Emprego (32,56), o maor QL Empresa (6,72) e possu 188 empresas, fato que o coloca como o quarto maor setor com empresas nstaladas na cdade. Ao se realzar a comparação dos muncípos de São Bento do Sul e Arapongas, no que dz respeto ao setor de madera e mobláro (8), nota-se que ambos possuem o maor QL Emprego e o maor QL Empresa comparado com outros setores, porém São Bento do Sul GL APL

12 possu um QL Empresa maor e um número de empresas maor, enquanto Arapongas apresenta um QL Emprego superor. No tocante ao multplcador de produção (Tabela 3), caracterzado como efeto do tpo I, que se restrnge ao quanto é gerado de nsumos ntermedáros para cada undade monetára acrescda na demanda fnal é possível perceber que algumas smlardades entre os muncípos, dentre as quas o fato de possuírem no setor sderurga e metalurga (3) o maor multplcador (3,52). Em um rankng com os 5 prmeros setores, essa relação sera completada com os setores de ndústra automotva, peças e outros (7), máqunas e tratores (4), ndústra almentíca (14) e materal elétrca (5), em uma ordem decrescente. TABELA 3 Produção n SETORES Produção Total Arapongas Multplcador de Produção Muncpal Produção Produção Total Restante do BR São Bento do Sul Multplcador de Produção Muncpal Produção Restante do BR 1 agrcultura 1,71 1,41 0,30 1,71 1,24 0,48 2 extratva, petroleo e gás 1,95 1,33 0,63 1,95 1,39 0,56 3 sderurga e metalurga 3,52 1,81 1,72 3,52 2,17 1,35 4 máqunas etratores 2,42 1,46 0,96 2,42 1,71 0,71 5 materal elétrco 2,31 1,45 0,86 2,31 1,59 0,72 6 equpamentos eletrôncos 2,07 1,34 0,73 2,07 1,43 0,65 7 ndústra automotva, peças e outros 2,49 1,44 1,06 2,49 1,81 0,68 8 madera e mobláro 1,98 1,50 0,49 1,98 1,50 0,48 9 celulose, papel e gráfca 1,95 1,49 0,46 1,95 1,47 0,48 10 borrachas e artgos plástcos 2,03 1,51 0,52 2,03 1,45 0,58 11 químca e farmacêutca 2,13 1,45 0,68 2,13 1,36 0,77 12 ndústra têxtl 1,94 1,37 0,58 1,94 1,45 0,50 13 artgo do vestuáro e fabrcação de calçados 1,94 1,34 0,60 1,94 1,49 0,45 14 ndústra almentíca 2,39 1,83 0,56 2,39 1,40 0,99 15 ndústra dversas 2,00 1,45 0,55 2,00 1,51 0,50 16 s..u.p 1,71 1,16 0,55 1,71 1,25 0,46 17 construção cívl 1,87 1,29 0,58 1,87 1,34 0,53 18 comérco 1,43 1,16 0,27 1,43 1,21 0,22 19 transporte 1,80 1,34 0,46 1,80 1,37 0,43 20 comuncações 1,74 1,21 0,53 1,74 1,27 0,48 21 nsttuções fnanceras 1,49 1,15 0,34 1,49 1,20 0,30 22 servços prestados à famíla 1,69 1,32 0,37 1,69 1,27 0,42 23 servços prestados à empresas 1,58 1,20 0,38 1,58 1,23 0,36 24 aluguel de movés 1,12 1,04 0,08 1,12 1,05 0,08 25 admnstração públca 1,49 1,16 0,33 1,49 1,18 0,31 26 servços prvados não mercants 1,57 1,21 0,36 1,57 1,22 0,35 FONTE: Elaborado pelos autores O setor de madera e mobláro (8) ocupa a posção de número 10, com um multplcador de produção de 1,98. Isso sgnfca dzer que para cada R$1,00 acrescdo na demanda fnal é gerado R$1,98 de nsumos ntermedáros, sendo que R$1,50 nos própros muncípos.números que colocam o setor de madera e mobláro (8) como possundo o 6 multplcador de produção em nível muncpal na cdade de São Bento do Sul e o 4 em Arapongas. No muncípo catarnense o setor que apresenta o maor multplcador de produção muncpal é o de sderurga e metalurga (3), enquanto que no muncípo de Arapongas essa posção é ocupada pela ndústra almentíca (14). Em relação ao multplcador de emprego, a Tabela 4 resume os resultados na geração de emprego para cada R$1 mlhão de aumento na demanda fnal. Em comparação com os multplcadores de produção, algumas mudanças podem ser observadas. A prmera delas é que nesse caso, o setor de sderurga e metalurga (3) não é o prncpal multplcador. No caso

13 de São Bento do Sul esse posto é ocupado pelo setor de artgo do vestuáro e fabrcação de calçados (13), que gera um total 25 empregos, segudo pelos setores de sderurga e metalurga (3) e servços prestados às empresas (23), que geram 24 empregos. Por fm destaca-se o setor de servços prestados às famílas, que gera 22 empregos. Já em Arapongas o posto é ocupado pelo setor de servços prestados às empresas (23), que gera 30 empregos, em seguda aparece o setor de sderurga e metalurga (3) com 28 empregos e os setores de artgos do vestuáro e fabrcação de calçados (13) e os servços prestados às famílas, que geram 25 empregos no muncípo paranaense. No que dz respeto ao multplcador de emprego muncpal a Tabela 4 permte observar, que em São Bento do Sul o setor que mas gera emprego é o de servços prestados às empresas (23), stuação que também ocorre em Arapongas. Porém, as quantdades são dferentes, enquanto no muncípo catarnense são gerados 22 empregos, em Arapongas são gerados 28 empregos. TABELA 4 Emprego Arapongas São Bento do Sul n SETORES Emprego Total Multplcador de Emprego Muncpal Emprego Emprego Total Restante do BR Multplcador de Emprego Muncpal Emprego Restante do BR 1 agrcultura extratva, petroleo e gás sderurga e metalurga máqunas etratores materal elétrco equpamentos eletrôncos ndústra automotva, peças e outros madera e mobláro celulose, papel e gráfca borrachas e artgos plástcos químca e farmacêutca ndústra têxtl artgo do vestuáro e fabrcação de calçados ndústra almentíca ndústra dversas s..u.p construção cívl comérco transporte comuncações nsttuções fnanceras servços prestados à famíla servços prestados à empresas aluguel de movés admnstração públca servços prvados não mercants FONTE: Elaborado pelos autores Analsando especfcamente o setor de madera e mobláro (8) verfca-se que ele é o 9 multplcador total de emprego em ambas as cdades, gerando 15 empregos em São Bento do Sul e 16 empregos no muncípo de Arapongas. No tocante aos empregos gerados em nível muncpal, percebe-se que em São Bento do Sul esse setor é o 8 mas mportante, pos gera 13 empregos nternamente. Número de empregos, que também é gerado em Arapongas, porém no muncípo paranaense esse número o coloca como sendo 10 mas mportante. De acordo com a Tabela 5 com os valores dos multplcadores de renda dos dos muncípos dvddos em total, dentro do muncípo e no restante do Brasl. A análse da tabela permte observar que no muncípo de São Bento do Sul os prncpas setores geradores de renda são: 1 sderurga e metalurga (3), com um multplcador de 0,44; 2 admnstração públca (25), que possu um multplcador de 0,43; e 3 servços prestados às empresas (23),

14 com um multplcador de 0,35. A stuação em Arapongas é muto semelhante, haja vsta que a ordem dos multplcadores de renda é a mesma de que a de São Bento do Sul, apresentando, nclusve, os mesmos valores. No que dz respeto aos multplcadores muncpas, São Bento do Sul tem nos setores de admnstração públca (25), servços prestados às empresas (23) e sderurga e metalurga (3), os maores multplcadores. Arapongas, por sua vez, possu concordânca nos dos prmeros setores, tendo em tercero lugar os servços prestados às famílas (22). TABELA5 Renda n SETORES Renda Total Arapongas Multplcador de Renda Muncpal Renda Restante do BR Renda Total São Bento do Sul Multplcador de Renda Muncpal Renda Restante do BR 1 agrcultura 0,13 0,09 0,03 0,13 0,09 0,04 2 extratva, petroleo e gás 0,19 0,11 0,08 0,19 0,13 0,06 3 sderurga e metalurga 0,44 0,23 0,21 0,44 0,29 0,15 4 máqunas etratores 0,30 0,18 0,12 0,30 0,21 0,08 5 materal elétrco 0,25 0,14 0,11 0,25 0,17 0,08 6 equpamentos eletrôncos 0,20 0,11 0,09 0,20 0,12 0,07 7 ndústra automotva, peças e outros 0,28 0,15 0,13 0,28 0,20 0,08 8 madera e mobláro 0,23 0,18 0,06 0,23 0,18 0,05 9 celulose, papel e gráfca 0,19 0,13 0,06 0,19 0,13 0,05 10 borrachas e artgos plástcos 0,24 0,18 0,06 0,24 0,19 0,06 11 químca e farmacêutca 0,16 0,09 0,07 0,16 0,09 0,07 12 ndústra têxtl 0,23 0,16 0,07 0,23 0,17 0,05 13 artgo do vestuáro e fabrcação de calçados 0,29 0,21 0,08 0,29 0,23 0,05 14 ndústra almentíca 0,20 0,14 0,06 0,20 0,11 0,09 15 ndústra dversas 0,25 0,19 0,07 0,25 0,20 0,05 16 s..u.p 0,19 0,13 0,07 0,19 0,14 0,05 17 construção cívl 0,23 0,17 0,07 0,23 0,18 0,06 18 comérco 0,27 0,23 0,04 0,27 0,24 0,03 19 transporte 0,23 0,17 0,06 0,23 0,18 0,05 20 comuncações 0,20 0,12 0,07 0,20 0,14 0,06 21 nsttuções fnanceras 0,20 0,14 0,05 0,20 0,15 0,04 22 servços prestados à famíla 0,31 0,26 0,05 0,31 0,26 0,05 23 servços prestados à empresas 0,35 0,30 0,05 0,35 0,30 0,04 24 aluguel de movés 0,02 0,01 0,01 0,02 0,01 0,01 25 admnstração públca 0,43 0,39 0,05 0,43 0,40 0,04 26 servços prvados não mercants 0,28 0,23 0,05 0,28 0,24 0,04 FONTE: Elaborado peles autores Observando, agora, mas atentamente o setor de madera e mobláro (8), nota-se que em ambas as cdades ele é o 11 setor mas marcante, apresentando um multplcador de 0,23. Já em nível muncpal, os muncípos, também, apresentam o mesmo valor de 0,18. No entanto, esse valor coloca o setor como sendo o 7 mas mportante em Arapongas e o décmo mas mportante em São Bento do Sul.Para fnalzar a análse dos multplcadores, fo elaborada uma últma Tabela, a de número 6, a qual tem por objetvo demonstrar qual o efeto multplcatvo que o setor de madera e mobláro (8) possunos outros 25 setores, os quas foram ctados nas tabelas anterores. A Tabela 6 fo desenvolvda de forma que se pudesse analsar os mpactos dos multplcadores de nas duas cdades (Arapongas e São Bento do Sul), em nível muncpal e comparando com o restante do Brasl, para cada R$ 1 mlhão acrescdo na demanda fnal. Desta forma foram escolhdos alguns setores, os quas tvessem relação com a cadea produtva desse setor. Logo, de acordo com Argenta (2007) pode-se ctar os setores de extratva, petróleo e gás (2), sderurga e metalurga (3), máqunas e tratores (4), ndústra automotva, peças e outros (7), ndústra têxtl (12), comérco (18) e transporte (19).

15 Sendo assm, quando se analsa em nível muncpal, se percebe, que dentre esses setores correlaconados, o de comérco (18) é o que sofre o maor mpacto de produção, emprego e renda em Arapongas, fato que também ocorre em São Bento do Sul. A segunda colocação pertence ao setor de sderurga e metalurga (3), que sofre o segundo maor mpacto nas três varáves analsadas, stuação que ocorre tanto em Arapongas, como em São Bento do Sul. Quando se observa os mpactos para o restante do Brasl, se percebe que o setor de sderurga e metalurga (3) sofre o maor mpacto na varável produção em Arapongas, já em São Bento do Sul o posto pertence ao setor de extratva, petróleo e gás (2). Na varável emprego o setor de comérco (18) é o que sofre mas mpacto, tanto em Arapongas, como em São Bento do Sul. Por fm, na varável renda, o setor de sderurga e metalurga (3) é líder na cdade de Arapongas, enquanto em São Bento a lderança nesse questo pertence ao setor de comérco (18). Pode ser realzada, também, uma análse do mpacto provocado pelo setor de madera e mobláro (8) nele própro, dentro dos muncípos. Sendo assm, destaca-se que, em Arapongas ele provoca um mpacto de R$ ,10 na produção, gera 9,69 empregos e produz uma renda de R$ ,48. Em São Bento do Sul, o setor mpacta em R$ ,19 na produção, gera 9,21 empregos e ocasona em uma renda de R$ ,48. Logo, observa-se uma smlardade muto grande no mpacto gerado pelo setor de madera e mobláro (8) nele mesmo nas duas cdades. TABELA 6 Impacto do Setor de madera e mobláro nos outros setores

16 M u n c í p o R e s t a n t e d o B r a s l n Setores Arapongas São Bento do Sul Produção Emprego Renda Produção Emprego Renda 1 agrcultura 44194,90 0, , ,71 0,04 416,52 2 extratva, petroleo e gás 5633,07 0,02 405, ,81 0,05 336,77 3 sderurga e metalurga 29388,99 0, , ,22 0, ,13 4 máqunas etratores 2061,54 0,01 242, ,88 0,03 688,99 5 materal elétrco 867,43 0,01 74,45 480,63 0,00 41,25 6 equpamentos eletrôncos 169,27 0,00 10,55 291,06 0,00 18,15 7 ndústra automotva, peças e outros 996,56 0,01 91, ,18 0,02 390,28 8 madera e mobláro ,10 9, , ,19 9, ,95 9 celulose, papel e gráfca 13537,39 0, , ,05 0, ,78 10 borrachas e artgos plástcos 18502,78 0, , ,60 0, ,83 11 químca e farmacêutca 76252,83 0, , ,95 0, ,72 12 ndústra têxtl 2763,92 0,03 322, ,22 0, ,85 13 artgo do vestuáro e fabrcação de calçados 168,57 0,00 28,10 189,48 0,00 31,59 14 ndústra almentíca 4847,79 0,02 306, ,70 0,01 102,05 15 ndústra dversas 287,74 0,00 38,24 587,69 0,00 78,11 16 s..u.p 4963,58 0,04 519, ,59 0, ,17 17 construção cívl 655,79 0,01 83,33 681,20 0,01 86,56 18 comérco 89653,17 1, , ,37 1, ,15 19 transporte 22762,41 0, , ,05 0, ,41 20 comuncações 2969,37 0,02 281, ,28 0,02 271,38 21 nsttuções fnanceras 16254,15 0, , ,27 0, ,03 22 servços prestados à famíla 2191,12 0,04 485, ,46 0,06 827,62 23 servços prestados à empresas 7317,92 0, , ,26 0, ,72 24 aluguel de movés 5752,12 0,00 32, ,09 0,00 22,72 25 admnstração públca 648,14 0,01 237,80 882,41 0,02 323,74 26 servços prvados não mercants 3433,56 0,06 707, ,22 0,03 376,97 1 agrcultura 16694,58 0,09 984, ,77 0, ,51 2 extratva, petroleo e gás 55702,40 0, , ,66 0, ,08 3 sderurga e metalurga 62545,12 0, , ,89 0, ,06 4 máqunas etratores 7257,92 0,03 853, ,59 0,01 406,96 5 materal elétrco 3666,70 0,01 314, ,50 0,01 347,90 6 equpamentos eletrôncos 1272,77 0,00 79, ,99 0,00 71,77 7 ndústra automotva, peças e outros 6286,88 0,02 576, ,27 0,01 277,59 8 madera e mobláro 39610,86 0, , ,78 0, ,53 9 celulose, papel e gráfca 7512,18 0,02 567, ,52 0,02 545,22 10 borrachas e artgos plástcos 8842,19 0, , ,37 0, ,90 11 químca e farmacêutca 42556,32 0, , ,20 0, ,79 12 ndústra têxtl 17781,81 0, , ,51 0,04 636,19 13 artgo do vestuáro e fabrcação de calçados 420,14 0,01 70,06 399,23 0,01 66,57 14 ndústra almentíca 335,63 0,01 212, ,36 0,03 416,51 15 ndústra dversas 806,59 0,01 107,23 506,65 0,00 68,07 16 s..u.p 40047,00 0, , ,99 0, ,93 17 construção cívl 2530,89 0,02 321, ,49 0,02 318,42 18 comérco 38435,61 0, , ,41 0, ,59 19 transporte 39967,99 0, , ,36 0, ,32 20 comuncações 16248,90 0, , ,99 0, ,81 21 nsttuções fnanceras 36259,52 0, , ,40 0, ,24 22 servços prestados à famíla 6624,36 0, , ,02 0, ,79 23 servços prestados à empresas 25345,57 0, , ,23 0, ,46 24 aluguel de movés 4998,58 0,00 28, ,62 0,00 37,47 25 admnstração públca 2449,18 0,03 898, ,91 0,03 812,76 26 servços prvados não mercants 1909,06 0,03 393, ,40 0,05 724,19 Fonte: Elaborada pelos autores Para fnalzar, quando se observa o mpacto gerado para o restante do Brasl, em Arapongas o mpacto é de R$39.610, 86 na renda, 0,37 empregos e de R$4.695,84 na renda. Já em São Bento do Sul o mpacto é de R$39.609,78 na produção, 0,36 empregos e R$4.640,53 na renda. Mas uma vez observa-se a semelhança entre as cdades analsadas. Consderações fnas

17 Em síntese fo possível observar que todas as formas de concentrações ndustras apresentadas tnham como objetvo fomentar a produtvdade ndustral da regão. Esse respaldo teórco sobre as áreas de concentração ndustral ao redor do mundo fo muto mportante para que se pudesse focalzar com mas embasamento os APL s brasleros, sendo que, conforme expõe o trabalho, é necessáro fazer dstnções sobre os Arranjos Produtvos Locas e os Sstemas Produtvos e Inovatvos Locas, haja vsta que estes últmos são tdos como mas completos, com um nível de nteração maor entre os agentes econômcos. Fo realzada uma breve caracterzação dos muncípos de São Bento do Sul (SC) e Arapongas (PR), que foram objeto de análse no presente trabalho pelo fato de serem conhecdos pela especalzação no setor de madera e mobláro. Em seguda foram desenvolvdas duas tabelas agregando 26 setores produtvos, nas quas fo possível verfcar que ambas as cdades analsadas são consderadas APL s pelas três metodologas apresentadas. Porém fo possível perceber, que dependendo da metodologa analsada, é possível dentfcar outros APL s na mesma cdade, os quas não precsam ser necessaramente os mesmos. Foram desenvolvdas três tabelas as quas apresentam os multplcadores de produção, emprego e renda.as tabelas foram desenvolvdas de forma que se pudesse analsar o mpacto desses multplcadores de uma forma total, dentro do muncípo e no restante do Brasl. Com relação ao multplcador de produção, o setor de madera e mobláro é o 10 (total) mas mportante tanto em Arapongas como em São Bento do Sul. No tocante ao multplcador de emprego, quando se analsa de uma forma total, o setor de madera e mobláro é o 9 colocado em ambas as cdades.já em relação ao multplcador de renda, analsado de uma forma total, o setor de madera e mobláro é o 11 mas mportante em Arapongas e em São Bento do Sul, sendo que as duas cdades têm no setor de sderurga e metalurga o maor multplcador total. Em nível muncpal, o setor de madera e mobláro é 7 colocado em Arapongas e o 10 colocado em São Bento do Sul, a prmera colocação nas duas localdades pertence ao setor de admnstração públca.por fm, elaborouse uma últma tabela com o objetvo de verfcar o efeto multplcatvo que o setor de madera e mobláro tem sobre os outros setores produtvos, nclusve nele própro. Foram analsados, mas especfcamente, setores correlaconados com o setor de madera e mobláro, de forma a verfcar o mpacto muncpal e no restante do Brasl. Com base no trabalho apresentado, pode-se conclur que a pesqusa alcançou o resultado esperado, haja vsta que os objetvos propostos foram alcançados. Dentre eles fo possível verfcar que as duas cdades podem ser consderadas APL s no setor de madera e mobláro, bem como verfcar a mportânca desse setor para o muncípo. De forma geral, os resultados apontam para um smlardade muto grande entre eles, haja vsta que pela análse do QL as duas possuem no setor de madera e mobláro um setor forte. Porém, quando se complementa a análse com os multplcadores, verfca-se que essa mportânca não é tão sgnfcatva. Sendo assm, o trabalho contrburá para uma análse mas embasada sobre as potencaldades do muncípo, propcando aos agentes públcos condções de se melhorar a qualdade de vda dos habtantes de São Bento do Sul e Arapongas. Referêncas ARGENTA, D. O. F.Alternatvas de Melhora no Processo Produtvo do Setor Movelero de Santa Mara/RS: Impactos Ambentas Dssertação (Mestrado em Engenhara de Produção) - Unversdade Federal de Santa Mara, Ro Grande do Sul, Dsponível em: <

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