Instituições e nível de renda: uma abordagem empírica para os municípios paranaenses

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1 Insttuções e nível de renda: uma abordagem empírca para os muncípos paranaenses Ana Elsa Gonçalves Perera Lucano Nakabash RESUMO - O estado do Paraná apresenta uma grande dspardade no nível do PIB por trabalhador em seus muncípos. A dferença entre os muncípos com o maor e o menor PIB por trabalhador no níco desta década, segundo dados do IBGE (2000), era superor a 700%. Estudos para tentar detectar as causas dessa má dstrbução são de grande relevânca. Uma explcação para as dspardades nos níves de renda advém da teora nsttuconalsta. Dversos estudos empírcos nesse campo encontram uma elevada correlação entre o grau de desenvolvmento das nsttuções e a renda per capta. A teora sugere que as nsttuções afetam a renda e seu crescmento por meo da dstrbução de poder polítco, da geração de oportundades econômcas, do estímulo à novação e à acumulação de captal humano, além de outras vas. Tendo sso em vsta, o objetvo do presente artgo consste em mensurar a qualdade das nsttuções muncpas paranaenses e avalar o efeto que elas exercem sobre o produto por trabalhador dos muncípos, tomando como base o arcabouço teórco nsttuconalsta. Palavras-chave: Insttuções. Crescmento econômco. Economa paranaense. 1 INTRODUÇÃO O estado do Paraná apresenta uma grande dspardade no nível do PIB por trabalhador em seus muncípos. A dferença entre os muncípos com o maor e o menor PIB por trabalhador no níco desta década, segundo dados do IBGE (2000), era superor a 700%. Estudos para tentar detectar as causas dessa má dstrbução são de grande relevânca. Uma explcação para as dspardades nos níves de renda advém da teora nsttuconalsta. Dversos estudos empírcos nesse campo encontram uma elevada correlação entre o grau de desenvolvmento das nsttuções e a renda per capta. A teora sugere que as nsttuções afetam a renda e seu crescmento por meo da dstrbução de poder polítco, da geração de oportundades econômcas, do estímulo à novação e à acumulação de captal humano, além de outras vas. Graduanda em Economa pela Unversdade Federal do Paraná. Endereço eletrônco: anaelsagperera@gmal.com. Doutor em Economa pelo CEDEPLAR/UFMG. Professor do Departamento de Economa da Unversdade Federal do Paraná. Endereço eletrônco: lucano.nakabash@ufpr.br. 115 Economa & Tecnologa Ano 05, Vol. 18 Julho/Setembro de 2009

2 Tendo sso em vsta, o objetvo do presente artgo consste em mensurar a qualdade das nsttuções muncpas paranaenses e avalar o efeto que elas exercem sobre o produto por trabalhador dos muncípos, tomando como base o arcabouço teórco nsttuconalsta. 2 DESENVOLVIMENTO E INSTITUIÇÕES NO PARANÁ No Brasl, apesar da grande dmensão terrtoral, há uma unformdade das macronsttuções democraca, presdencalsmo, doma, sstema judcáro, entre outras que geralmente são utlzadas como proxes para a varação da qualdade nsttuconal nas análses entre países. No entanto, não se pode afrmar que a qualdade das nsttuções polítcas e econômcas, ao menos em sua dmensão de facto, é homogênea ao longo do terrtóro naconal e mesmo dentro de uma regão do país. Exstem dferenças nessas nsttuções, tanto entre estados quanto entre muncípos. Pode-se constatar, adconalmente, a elevada dspardade nos níves de renda, acumulação de captal físco e humano entre estados, regões e muncípos. Entender a orgem de tas dspardades vsando, em últma nstânca, obter meos de reduz-las consste numa tarefa complexa, que está sempre entre os prncpas objetvos de pesqusadores e formuladores de polítca econômca. No estado do Paraná, observa-se grande dspardade nos níves de renda. Mesmo no níco do atual mlêno, a dferença entre o menor e o maor PIB por trabalhador referentes aos muncípos de Tjucas do Sul e São José dos Pnhas, respectvamente superava os 700% (IBGE, 2000). Por meo da análse de ndcadores de qualdade das nsttuções muncpas, pode-se analsar se essa varável é capaz de explcar parte sgnfcatva de tas dspardades econômcas. 2.1 DADOS MUNICIPAIS No presente estudo, utlzamos como objeto de análse uma amostra contendo 290 muncípos do estado do Paraná dentre os 403 consderados pelo IBGE para os quas há dados dsponíves. Mutos dados consderados em análses nterestaduas e entre países não estão dsponblzados de forma desagregada por muncípo. Também foram excluídos os outlers, pos estes poderam dstorcer os resultados da análse. Desse modo, a amostra reduzuse a 285 observações. 116 Economa & Tecnologa Ano 05, Vol. 18 Julho/Setembro de 2009

3 2.1.1 Varável a ser explcada e controles O objetvo do presente estudo é analsar a relação entre as nsttuções e o Produto Interno Bruto (PIB) por trabalhador dos muncípos, que consste na razão PIB/população acma de 15 anos. Os dados foram obtdos do Censo 2000 do Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca (IBGE). Adconalmente, utlzamos como varáves de controle outras duas meddas, que refletem aspectos referentes à acumulação de captal físco e humano nos muncípos. São elas, respectvamente, o consumo médo de energa por trabalhador e a méda de anos de estudo da população acma de 25 anos. Ambas as meddas foram obtdas do mesmo Censo 2000 do IBGE Meddas de qualdade das nsttuções locas Nesta análse empírca, utlzamos dos ndcadores da qualdade nsttuconal muncpal, defndos como INST e IQIM. O prmero índce fo construído com base no estudo de Nartom (2007) para avalar três dmensões do arcabouço nsttuconal dos muncípos. O segundo é o Índce de Qualdade Insttuconal Muncpal, dsponblzado pela Agenda Polítco-Insttuconal do Mnstéro do Planejamento, Orçamento e Gestão. O prmero índce de qualdade nsttuconal dos muncípos nomeado INST consste na unão de três subndcadores: índce de Gn da dstrbução de terras; índce de concentração polítca; e índce de acesso à justça. O índce de Gn da dstrbução de terras fo calculado para cada muncípo com base nos dados do Censo Agrícola 1996 (IBGE), utlzando-se a proporção acumulada do número de estabelecmentos e a proporção acumulada da área, por estrato de área total. Quanto à concentração polítca, utlzaram-se os dados da eleção de 2000 para vereador, obtdos do Trbunal Superor Eletoral. Calculou-se o índce de Hrschman- Herfndahl da soma dos quadrados das parcelas dos votos obtdos por cada partdo polítco. Supõe-se, com base na lteratura naconal e nternaconal, que quanto maor a concentração polítca, menos favoráves seram as nsttuções vgentes ao desenvolvmento econômco. 117 Economa & Tecnologa Ano 05, Vol. 18 Julho/Setembro de 2009

4 Já o índce de acesso à justça consste na soma smples de três varáves bnáras ndcando a exstênca ou não (nos muncípos em 2000) de: ) Trbunal de Pequenas Causas 1 ; ) Conselho Tutelar; e ) Comssão de Defesa do Consumdor. (Apêndce 3). Vsto que o snal do mpacto desses três subndcadores sobre a qualdade nsttuconal não é o mesmo acesso à Justça nflu postvamente, enquanto os demas nfluem negatvamente o prmero ndcador de qualdade nsttuconal INST resultou da soma Acesso à Justça + (1 Concentração Polítca) + (1 Gn da Terra), cada ndcador varando de 0 a 1. Dessa forma, obteve-se um ndcador que assume valores de 0 a 3, no qual quanto mas próxmo de 3, melhor a qualdade das nsttuções (no sentdo de promoção do crescmento). O segundo ndcador das nsttuções dos muncípos utlzado na análse empírca é o Indcador de Qualdade Insttuconal Muncpal (IQIM), elaborado pelo Mnstéro do Planejamento para os muncípos brasleros exstentes no período (últma base dsponblzada pelo IBGE). O ndcador resulta da soma com pesos guas de três conjuntos de subndcadores: ) o Grau de Partcpação que procura mensurar a partcpação da população na admnstração muncpal, partndo do número de Conselhos Muncpas e suas característcas; ) a Capacdade Fnancera que afere o número de consórcos ntermuncpas, a relação entre a dívda do muncípo e as suas recetas correntes, líqudas das despesas de pessoal (o que reflete sua capacdade de qutar essa dívda no tempo), e a Poupança Real per capta; e ) a Capacdade Gerencal que ndca a atualdade da planta de valores para fns de IPTU, o grau de admplênca em relação ao mesmo trbuto e o número de nstrumentos de gestão 2 e planejamento utlzados pelo poder muncpal Varáves geográfcas Ambos os ndcadores da qualdade nsttuconal foram utlzados para mensurar a correlação entre o arcabouço nsttuconal muncpal e o crescmento econômco. A análse da causaldade, porém, quando realzada pelo método dos Mínmos Quadrados Ordnáros 1 Apesar de o IPEADATA utlzar a denomnação Trbunal de Pequenas Causas, tal órgão tem sdo desgnado Juzado Especal desde a le 9099 de Os nstrumentos de gestão seram: exstênca de Admnstração Dstrtal ou Regões Admnstratvas, Subprefetura, Plano Dretor, Le de Parcelamento do Solo, Le de Zoneamento ou equvalente, Códgo de Obras e Códgo de Posturas; e os nstrumentos de planejamento: exstênca de Plano de Governo, Plano Estratégco e Le Orgânca. 118 Economa & Tecnologa Ano 05, Vol. 18 Julho/Setembro de 2009

5 (MQO), pode fornecer estmadores tendencosos e nconsstentes, superestmando o mpacto das nsttuções devdo à questão da endogenedade, pos os muncípos com renda mas elevada podem ser capazes de desenvolver um arcabouço nsttuconal melhor. Deve-se, portanto, buscar nstrumentos exógenos para representar a varação nsttuconal e estmar a nfluênca das nsttuções sobre o desenvolvmento econômco. Usualmente, aspectos geográfcos como a lattude, as temperaturas, as chuvas e a dstânca da costa são utlzados como varáves nstrumentas para a qualdade das nsttuções (HALL; JONES, 1998, ENGERMANN; SOKOLOFF, 2002, EASTERLY; LEVINE, 2002, MENEZES-FILHO et al., 2006). No Brasl, por exemplo, nota-se um claro padrão geográfco quando se compara desenvolvmento das nsttuções, renda per capta, mortaldade nfantl e anos de estudo em função da lattude: estados e muncípos mas próxmos do equador apresentam, em geral, desenvolvmento nferor aos mas dstantes. Porém, para o caso dos muncípos paranaenses, a lattude não parece tão relevante, dada sua pequena varação. Neste trabalho, opta-se pela nstrumentação das nsttuções por meo de varáves geográfcas, certamente exógenas em relação à renda corrente dos muncípos. A varável geográfca que apresentou correlação mas sgnfcatva com a qualdade nsttuconal tanto medda pelo ndcador construído da qualdade nsttuconal (INST) quanto pelo IQIM é a méda anual de temperaturas. A correlação negatva entre as varáves denota que quanto maores as temperaturas no muncípo, menores são os índces de qualdade das nsttuções, ou seja, menos favoráves são as nsttuções ao desenvolvmento econômco. Uma possível explcação para essa correlação negatva é a nfluênca desse fator geográfco nas fases ncas de conformação das nsttuções econômcas dos muncípos. Nas regões de clma mas quente, as atvdades agrícolas baseadas em grandes propredades se desenvolveram de forma mas expressva, propcando o desenvolvmento de nsttuções menos favoráves à geração de oportundades de uma manera mas ampla e, desse modo, gerando mpactos negatvos na ndustralzação e no crescmento econômco desses muncípos. A qualdade nsttuconal fo, portanto, nstrumentada pela méda de temperaturas, no prmero estágo das regressões de Mínmos Quadrados em Dos Estágos (MQ2E) que buscaram mensurar o mpacto da qualdade nsttuconal sobre o PIB por trabalhador. 119 Economa & Tecnologa Ano 05, Vol. 18 Julho/Setembro de 2009

6 3 EVIDÊNCIA EMPÍRICA 3.1 ESPECIFICAÇÃO A estratéga para não ncorrer no problema da endogenedade das nsttuções é a utlzação de varáves nstrumentas exógenas, pelo método de Mínmos Quadrados em Dos Estágo (MQ2E). No prmero estágo, tem-se que: W Z K H (1) ' onde: W é o vetor de qualdade nsttuconal, consumo de energa elétrca não-resdencal por trabalhador, Z é a méda anual de temperaturas, K é o H é a méda de anos de estudo e ' é o termo de erro. Por meo da equação (2) pode-se estmar os valores de segundo estágo, utlza-se W nstrumentado por como regressor, ao nvés da varável endógena W. W, denomnados Z e as varáves de controle ' ' ' ' '' K e W. No H Y W K H (2) A equação (3) mensura o efeto da qualdade das nsttuções, nstrumentada pela varável geográfca em questão, sobre o PIB por trabalhador, controlando para as proxes para captal físco e humano em cada muncípo. 3.2 RESULTADOS Nas tabelas que seguem, são apresentados os resultados empírcos dos estágos descrtos na subseção anteror. A tabela 1 apresenta os resultados da estmação das regressões pelo método de MQ2E. A varável K mede o consumo de energa por trabalhador e H, a escolardade méda. A varável explcada Y é o PIB por trabalhador. As colunas (1) e (2) apresentam os resultados do 1º e 2º estágos, respectvamente, da estmação por MQ2E da nfluênca do Índce de Qualdade Insttuconal Muncpal (IQIM) representado por W1 sobre o PIB por trabalhador (Y ). Na regressão (1), o IQIM é nstrumentado pela méda anual de 120 Economa & Tecnologa Ano 05, Vol. 18 Julho/Setembro de 2009

7 temperaturas ( Z ). Na regressão (2), os valores estmados de W1 são ncluídos como regressores. Os resultados sugerem que as temperaturas relaconam-se negatvamente com a qualdade das nsttuções (Z é sgnfcatvo a 1%). A proxy para captal físco, K, não parece sgnfcatva para explcar o arcabouço nsttuconal, porém o captal humano, aqu meddo em H, apresenta um efeto postvo sgnfcatvo a 1%. Cada ano a mas na escolardade méda do muncípo, de acordo com (3), correspondera a uma dferença de aproxmadamente 0.19 no ndcador de qualdade nsttuconal IQIM. TABELA 1 IMPACTO DAS INSTITUIÇÕES SOBRE A RENDA VARIÁVEIS INSTRUMENTAIS MQ2E (1) (2) (3) (4) 1º Estágo 2º Estágo 1º Estágo 2º Estágo W (1.97)** W1 Y W2 Y W (2.83)*** K (0.87) (4.45)*** (-0.95) (6.52)*** H (5.71)*** (1.17) (7.47)*** (0.661) Z (-3.21)*** (-4.38)*** 0, ' (11.35)*** (0.087)* (9.05)*** (-2.84)*** R² R²* FONTE: elaboração própra. NOTAS: Os testes t estão entre parênteses.*sgnfcatvo ao nível de 10%, **Sgnfcatvo ao nível de 5%; ***Sgnfcatvo ao nível de 1%. R²* é o R² ajustado. As varáves explcadas são: (3) W1, (4) Y, (5) W2, (6) Y, sendo apresentadas na quarta lnha. As regressões de prmero estágo seguem a especfcação da equação (1) da subseção anteror, enquanto as regressões de segundo estágo seguem a especfcação da equação (2). A varável W é representada por W1 nas duas prmeras colunas e por W2 nas duas últmas. No segundo estágo, observa-se que a qualdade das nsttuções, agora nstrumentada pelas temperaturas, mpacta postvamente sobre o PIB por trabalhador (Ŵ1 é sgnfcatvo a 5%). O coefcente de Ŵ1 sugere que a dferença de 1 ponto no ndcador IQIM traduz-se em uma varação de R$3.750,00 no PIB por trabalhador. 121 Economa & Tecnologa Ano 05, Vol. 18 Julho/Setembro de 2009

8 Embora fosse esperado que o estmador 1 estvesse superestmando o mpacto das nsttuções sobre o PIB, o método MQ2E aponta para uma nfluênca superor à estmada por MQO ( ' > ). 1 1 Um resultado nteressante é a sgnfcânca dos controles captal físco e humano no segundo estágo. A proxy para captal físco K que não se mostrou sgnfcatva no prmero estágo para explcar a qualdade nsttuconal é sgnfcatva na determnação do PIB. Isso sgnfca que nvestmentos em captal físco são relevantes na determnação do PIB por trabalhador de forma dreta. Já a proxy para captal humano H dexa de ser sgnfcatva no segundo estágo. Pode-se nferr que a educação apresenta um efeto ndreto sobre a renda, va nsttuções, porém não afeta dretamente o PIB quando se controla para a qualdade nsttuconal. De acordo com os argumentos teórcos apresentados anterormente, o mpacto do captal humano sobre as nsttuções se deve, pelo menos em parte, a uma melhor dstrbução da renda conforme ocorre um avanço no nível de escolardade dos dferentes muncípos. A melhora na dstrbução de renda, por sua vez, provoca uma mudança no poder polítco de facto com efetos postvos sobre o desenvolvmento das nsttuções de cada muncípo paranaense. As colunas (3) e (4) apresentam os resultados do 1º e 2º estágo, respectvamente, da estmação por MQ2E da nfluênca do segundo ndcador de qualdade das nsttuções, INST representado por W2, sobre o PIB por trabalhador (Y ). Na regressão (3), o IQIM é nstrumentado pela méda anual de temperaturas ( Z ). Na regressão (4), os valores estmados de W2 são ncluídos como regressores. Os resultados obtdos, tanto no prmero quanto no segundo estágo, são semelhantes. Além de denotar um efeto postvo da qualdade nsttuconal sobre o produto por trabalhador, as regressões sugerem o efeto ndreto da escolardade sobre o PIB por meo de seu mpacto no arcabouço nsttuconal e negam o efeto dreto da educação sobre o PIB. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS A análse empírca demonstrou que ambos os ndcadores de qualdade das nsttuções empregados são sgnfcatvos para explcar dferenças no PIB por trabalhador entre os muncípos do estado. Para contornar o problema da possível causaldade reversa 122 Economa & Tecnologa Ano 05, Vol. 18 Julho/Setembro de 2009

9 entre renda e nsttuções, utlzou-se o método de Mínmos Quadrados em dos estágos, empregando como nstrumento a méda de temperaturas varável evdentemente exógena e correlaconada com a qualdade nsttuconal muncpal. Verfcou-se que, controlando para a escolardade méda e o consumo médo de energa por trabalhador (proxes para estoque de captal humano e físco, respectvamente), dferenças nas nsttuções podem explcar dferenças expressvas no nível de produto por trabalhador nos muncípos paranaenses. Adconalmente, os resultados apontaram para a exstênca de um efeto ndreto da escolardade sobre o desempenho econômco por meo de seu mpacto na qualdade nsttuconal e negaram o efeto dreto da educação sobre o PIB, quando se nclu a qualdade nsttuconal como controle. Embora a hpótese de nérca nsttuconal aponte para a permanênca das nsttuções por um longo período de tempo, a teora nsttuconalsta admte possíves reversões do quadro nsttuconal. O estudo da nter-relação entre nsttuções e desenvolvmento pode ser, portanto, um campo fértl de pesqusa rumo a um crescmento mas acelerado. Promovendo melhoras no arcabouço nsttuconal dos muncípos e regões, formuladores de polítca econômca estarão prmando pelo desenvolvmento econômco, reduzndo as expressvas desgualdades regonas que se observa no estado do Paraná. REFERÊNCIAS EASTERLY, W.; LEVINE, R.. Tropcs, Germs, and Crops: how endowments nfluence economc development. Natonal Bureau of Economc Research, Cambrdge, Dsponível em: < Acesso em: 14/05/2008. ENGERMAN, S. L.; SOKOLOFF, K. L. Factor endowments, nequalty and paths of development among new world economcs. Natonal Bureau of Economc Research, Cambrdge, Dsponível em: < Acesso em: 02/08/2008. HALL, R. E.; JONES, C. I. Why some countres produce so much more output per worker than others? Natonal Bureau of Economc Research, Cambrdge,1998. Dsponível em: < Acesso em: 09/08/2008. IBGE Perfl dos Muncípos Brasleros Pesqusa de Informações Báscas Muncpas 1999, IBGE, Ro de Janero. IPEADATA dsponível em < MENEZES-FILHO, N.; MARCONDES, R.L.; PAZELLO, E.T.; SCORZAFAVE, L.G. Insttuções e Dferenças de Renda entre os Estados Brasleros: Uma Análse Hstórca. In: XXXIV ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA, 2006, Salvador. Anas do XXXIV Encontro Naconal de Economa, Salvador, CD-ROM. 123 Economa & Tecnologa Ano 05, Vol. 18 Julho/Setembro de 2009

10 MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO. Agenda Polítco- Insttuconal. Dsponível em: < OWN_EX_PC_Agen_sumAgenda.pdf> Acesso em: NARITOMI, J. Herança Colonal, Insttuções e Desenvolvmento. Dssertação (mestrado). Programa de Pós-Graduação em Economa, Pontfíca Unversdade Católca do Ro de Janero, Ro de Janero, Economa & Tecnologa Ano 05, Vol. 18 Julho/Setembro de 2009

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