ARTIGO ORIGINAL UMA ANÁLISE DOS IMPACTOS DA ECONOMIA MARANHENSE SOBRE SUA CARGA TRIBUTÁRIA

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1 ARTIGO ORIGINAL UMA ANÁLISE DOS IMPACTOS DA ECONOMIA MARANHENSE SOBRE SUA CARGA TRIBUTÁRIA AN ANALYSIS OF THE IMPACTS OF THE MARANHENAN ECONOMY ON THEIR TAX CHARGE José Washngton de Fretas Dnz Flho 1 RESUMO: A carga trbutára pode ser traduzda como o resultado do total da arrecadação nas três camadas do governo (muncpal, estadual e federal) dvddo pelo PIB. É a relação entre o que a socedade pagou de trbutos dvddo pela rqueza de um país. Estudos naconas e nternaconas comprovam que o tamanho da carga trbutára pode mpactar no tamanho e no desempenho da economa de um determnado estado. Sendo assm, a presente pesqusa objetvou verfcar o comportamento dos mpactos da economa do estado do Maranhão, através das varáves macroeconômcas do estado, Produção de Soja, Despesas Correntes e Despesas de Captal sobre o tamanho da carga trbutára maranhense. Para sso, fo desenvolvda uma pesqusa do tpo descrtva e quanttatva, utlzando como modelo econométrco a Regressão Lnear Smples. Nos resultados, constatou-se que todas as varáves utlzadas na pesqusa mpactaram postvamente e negatvamente no agregado macroeconômco carga trbutára. Para se chegar aos objetvos propostos na pesqusa, seguu-se um conjunto de procedmentos estatístcos, correlatados no trabalho, verfcou-se prmeramente a estatístca F, que objetva verfcar se o modelo em estudo possu relação, logo em seguda, a sgnfcânca da varável, que nos ndca se a economa maranhense nfluenca no comportamento da carga trbutára, segudamente o R² e o R² ajustado e por fm, os teste de Heteroscedastcdade e normaldade dos resíduos ndcando nexstênca de problemas e maor grau de segurança respectvamente. PALAVRAS - CHAVES: Carga Trbutára; Economa Maranhense; Regressão Lnear. ABSTRACT: The tax burden can be translated as the result of the total collecton of the three levels of government (muncpal, state and federal) dvded by GDP. It s the relaton between what socety has pad of taxes dvded by the wealth of a country. Natonal and nternatonal studes prove that the sze of the tax burden can mpact the sze and performance of the economy of a certan state. Thus, the present study amed to verfy the sze behavor of the tax burden and the mpacts promoted by the tax burden n the varables (Tax Revenue, Soybean Producton, Current Expenses and Captal Expendtures) on the Maranhão's economy. For ths, a research of the descrptve and quanttatve type was developed, usng the Smple Lnear Regresson as an econometrc model. In the results, t was found that there was heterogenety n the sze of the tax burden n relaton to the varables and the tax burden of the State of Maranhão has a sgnfcant mpact on the economy of ths state. In order to reach the objectves proposed n the research, was followed a set of statstcal procedures, correlated n the work, frstly was verfed the F statstc, whch ams to verfy f the model under study has a relatonshp, after ths, was verfed the sgnfcance of the 1 Mestre em Admnstração pela Unversdade Federal de Santa Mara (UFSM). Professor de Pós-Graduação e Graduação da Unversdade Ceuma (UNICEUMA). Líder do Grupo de Pesqusa GPCONT do Curso de Cêncas Contábes da Unversdade Ceuma (UNICEUMA). Contador da Unversdade Federal do Maranhão (UFMA). E-mal: jwfdf@hotmal.com

2 Uma análse dos mpactos da economa maranhense varable, whch ndcates f the tax burden has nfluence on the studed varable, followed by the R² and R² adjusted and, fnally, the tests of Heteroscedastcty and normalty of the resdues ndcatng no problems and a hgher measure of safety, respectvely. KEYWORDS: Lnear Regresson; Maranhão Economy; Tax Burden. 01. INTRODUÇÃO A carga trbutára, que é a relação entre o montante arrecadado pelo governo e o PIB naconal, revela os efetos dos pagamentos de mpostos sobre a rqueza do país. Em lnhas geras, conforme aponta Flho (2017), esse agregado macroeconômco reflete sobre nossa economa e traz consgo algumas desvantagens, tas como: desfavorecer a produção, nbr o crescmento econômco, reduzr os nvestmentos, e como consequênca, lesa o poder econômco-fnancero de um país. Dessa forma, compreender o sstema trbutáro naconal não é tarefa fácl. O emaranhado de les fscas que exstem, somados a burocraca nerente à cobrança do trbuto, torna-se um grande ofensor para o desenvolvmento econômco do país. Cabe destacar, que o Brasl possu uma das maores cargas trbutáras do mundo. Dados do IBPT (Insttuto Braslero de Planejamento Trbutáro) apontam que o Brasl possu cerca de 33,4% da carga trbutára em relação ao nosso PIB (Produto Interno Bruto), o qual é o valor de mercado de todos os bens de servços fnas produzdos dentro de uma economa pelo período de um ano. Sachsda (2011) revela que os efetos gerados pelo aumento da carga trbutára sobre o PIB, além de ocasonar resultados negatvos, mplca, de forma extremamente ríspda, sobre a economa no que se refere ao crescmento a longo prazo. Entende-se que, mas grave do que a redução do PIB, é o fato de que o aumento da carga trbutára resulta em um mpedmento para o crescmento a longo prazo da economa no Brasl, dos estados e dos muncípos. Além dsso, a constante receta trbutára arrecadada pelo governo reflete sobre a economa e acaba por se tornar um obstáculo ao crescmento econômco do país, dos estados e dos muncípos, conforme debatem Santago e Slva (2006). A arrecadação de trbutos, de forma progressva, está com seus efetos profundamente mas apresentados nas atvdades agregadas, nos nvestmentos e consumo. 23

3 DINIZ FILHO, J. W. de F. Khar, Araújo e Afonso (2005) argumentam sobre os mpactos da carga trbutára que ncde na produção de bens e servços naconas e enfatzam a errônea dstrbução da carga trbutára por bases de ncdênca, com enfoque na excessva presença dos trbutos na arrecadação total. Destaca-se anda que a partcpação dos trbutos sobre bens e servços, nas décadas de 1980, grava em torno de 40% a 45% da receta total. Desde 1990, a partcpação desses trbutos superou a marca de 45% e permaneceu durante bom tempo a representar cerca da metade da arrecadação global. Baseado nestas nformações, que a carga trbutára afeta o desenvolvmento econômco e ndustral, desestmula as polítcas de prátcas monetáras, mpactando dretamente no PIB naconal, frea o crescmento e expansão da economa do país, dos estados e dos muncípos, que a presente pesqusa pretende equaconar a segunte problemátca: quas os efetos que a economa maranhense promove na carga trbutára desse estado? Além dsso, de acordo com o que fo vsto, os mpactos causados pela carga trbutára não podem ser esquecdos ou dexados de lado. É necessára a máxma atenção pelos órgãos competentes, na tentatva de soluconar ou atenuar as consequêncas provocadas pela elevada carga trbutára. Portanto, as mportâncas da cração de polítcas monetáras e fscas seram um tanto quanto efcazes para se alcançar uma stuação econômca mas saudável. Nessa lnha de pensamento, Olvera e Orero (2005) apontam que um crescmento econômco, com base em estudos e reformas polítco-econômcas, ocasonara a dmnução da dívda públca/pib e, como consequênca, a redução do pagamento de juros e melhoras nos servços públcos. Conforme se pode notar, o estudo dos efetos e do comportamento da carga trbutára, seja no país, seja no estado do Maranhão, torna-se peça chave no desenvolvmento polítco, econômco e, sobretudo, socal. Dessa forma, o presente estudo tem como objetvo prncpal evdencar os mpactos que a economa maranhense está efetvando em sua carga trbutára. Para sso, serão realzadas três regressões smples, após a realzação do teste de Raz untára, sobre o agregado carga trbutára do estado do maranhão. Pode-se apontar anda, conforme Santago e Slva (2006), que a unão, os estados e os muncípos, para custear os servços báscos a população, tas como, educação, saúde, segurança, morada, utlza-se da receta trbutára, cobrada de forma obrgatóra aos 24

4 Uma análse dos mpactos da economa maranhense contrbuntes e é através deste recurso que a entdade se mantém e cumpr as despesas concernentes a população. Por sua vez, a captação desses recursos reflete nas organzações, onde estabelece um lmte de crescmento, uma vez que a obtenção da receta trbutára pelo governo é fruto de uma enorme fata deduzda do lucro. Sendo assm, constata-se que a carga trbutára é um tema bastante debatdo no meo acadêmco, entretanto anda há muto a ser dscutdo sobre esta matéra, prncpalmente no que tange aos mpactos da arrecadação públca sobre a dnâmca da economa. Por consegunte, devdo à ausênca de estudos sobre a carga trbutára na economa do estado do maranhão e o nedtsmo desta pesqusa, justfca-se a mportânca das nformações encontradas neste estudo. Além dsso, o presente trabalho está estruturado em quatro seções, além desta ntrodução. Na segunda é apresentado o referencal teórco. Na tercera, os procedmentos metodológcos utlzados. No quarto, a análse dos resultados que foram encontrados na pesqusa e; por fm, na últma seção apresentam-se as prncpas conclusões do trabalho. 02. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1. Evolução da carga trbutára braslera As recetas trbutáras são a prncpal fonte de recursos que o estado utlza para o custeo das suas atvdades admnstratvas. Para tanto, o governo retra dos entes trbutantes, através da cobrança de mpostos, uma parcela de recursos fnanceros. Santago e Slva (2006) enfatzam que na contextualzação hstórco-jurídca do Brasl e do mundo é mpossível precsar o momento em que se ncou a hstóra da trbutação. O estado, portanto, mantém-se de recursos nternos (a arrecadação nterna de trbutos). A explcação para sso, é que se mantenha a organzação estatal, com o ntuto de que o Poder Públco possa admnstrar a vda de cdadãos, sobretudo cumprr os deveres, conforme a legslação de cada país. Boa parte do sstema trbutáro braslero, que perdurou a década de 1930, fo legado do período mperal. Nessa época (mpéro), a economa era predomnantemente agrára e aberta, assm sendo, a prncpal fonte de arrecadação de recetas públcas do governo era o comerco exteror. Dentre os trbutos que eram cobrados à socedade nesse 25

5 CARGA_TRIBUTÃ_RIA DINIZ FILHO, J. W. de F. período, o mposto de mportação, fo o trbuto que mas se destacou, chegando a arrecadar dos terços do total das recetas trbutáras (VARSANO et al., 1998). Com a permanênca da prmera consttução republcana (1891) até a década de 1940, o sstema trbutáro braslero passa por modfcações. São mplantadas mudanças sgnfcatvas. Com a mplementação do sstema federatvo, resultante da nova consttução, era necessáro munr os estados e muncípos de recetas que lhes proporconassem poder e autonoma fnancera. Nesse período, conforme bem lembra Flho (2017), fo desenvolvdo o regme de separação de fontes trbutáras, o qual se procurava segregar os mpostos de competênca exclusva da Unão e dos estados. Contudo, nessa separação, ao governo central coube prvatvamente o mposto de mportação, os dretos de entrada, saída e estada de navos, taxas de selo e taxas de correos e telégrafos federas; enquanto que, aos estados, fo concedda a competênca exclusva para decretar mpostos sobre a exportação, sobre móves ruras e urbanos, sobre a transmssão de propredades e sobre ndústras e profssões, além de taxas de selo e contrbuções concernentes a seus correos e telégrafos (VARSANO, 1996). Fgura 1 - Evolução da carga trbutára braslera de 1947 até 2012, em % do PIB Fonte: Insttuto Braslero de Planejamento Trbutáro (2013) 26

6 Uma análse dos mpactos da economa maranhense Em 1947 a carga trbutára braslera se mostrava com um percentual na ordem de 13,84% do PIB. Em 2012, após ses décadas, encontra-se em um valor relatvo de 36,27% do produto agregado. Nesse período, a carga trbutára do país pratcamente trplcou, ao passo que se pode constatar um aumento de 162,06% desde que fo mensurada ncalmente. Porém, já em 1960, a carga trbutára naconal apresentava em um patamar na ordem de 17,41% do PIB. Ao se fazer um comparatvo com a prmera medção, nos permte encontrar uma evolução de 3,57%, ndcatvo de um crescmento de 25,80% em treze anos. Nesse período, conforme acrescenta Varsano (1996), o governo braslero lderou um esforço de desenvolvmento ndustral, culmnando na cração do Banco Naconal de Desenvolvmento Econômco (BNDE), em Outra prátca do governo, fo crar mecansmos, com ntuto de atrar captal estrangero para o país, através de favores fnanceros e cambas e pela transformação do mposto de mportação. Durante os anos de 1956 a 1960 fo mplantado, pelo então presdente Juscelno Kubtschek, o Plano de Metas, período este consderado o áureo da ndustralzação braslera. Gremaud, Vasconcellos e Tonedo Júnor (2007) salentam que o prncpal propósto do plano era estabelecer as bases de uma economa ndustral madura no país, especalmente com o ntuto de aprofunda-se no setor de bens de consumo duráves, a exemplo da ndústra automoblístca. Além dsso, cabe destacar que Coronel, Campos e Azevedo (2013) acrescentam, enfatzando que no Brasl a prmera pratca com o ntuto de proteger o setor ndustral, com certa coordenação, ocorreu no governo de Getulo Vargas, através do processo de substtução de mportações que teve níco na década de Mas tarde, a estratéga de fomentar o setor ndustral materalzou-se, de forma abrangente, pelo governo Juscelno Kubtschek, tendo como prncpal objetvo o desenvolvmento do setor ndustral, com ênfase na ndústra de bens de consumo duráves. Gremaud, Vasconcellos e Tonedo Júnor (2007) elucdam que a razão do plano estava baseada nos estudos do grupo BNDE-Cepal, que observara a exstênca de uma busca reprmda por bens de consumo duráves e enxergava nesse setor mportante fonte de crescmento pelos efetos nterndustras que gera sobre a procura por bens ntermedáros e, por meo da cração de emprego, sobre os bens de consumo leves. Além do mas, ncentvara o desenvolvmento de novos setores da economa, prncpalmente os 27

7 DINIZ FILHO, J. W. de F. fornecedores de componentes para o setor de bens de consumo duráves, a exemplo o setor de autopeças. Varsano et al. (1998) ressaltam também que a reforma nos anos de 1960 estabeleceu um sstema trbutáro que, a despeto de pecar contra a equdade e o grau de centralzação, era tecncamente avançado para a época. Desta forma, adotou-se a trbutação sobre o valor adconado tanto para o prncpal mposto estadual como para o mposto federal sobre produtos ndustralzados, técnca cuja adoção estava prevsta para países da Comundade Econômca Europea, mas que, naquele momento, era utlzada apenas na França. Especfcamente houve uma redução drástca sobre a trbutação cumulatva, lmtando-a a trbutação dos servços, aos mpostos úncos sobre combustíves e lubrfcantes e sobre energa elétrca. Remodelou-se o mposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, engrandecendo consderavelmente seu poder arrecadador. No mas, promoveu-se substancal evolução na qualdade da admnstração fazendára. Completado o período de transção, a carga trbutára atngu números em torno de 25% do PIB, establzando-se nesse nível no fnal dos anos de 1960 e ao longo de toda a década segunte (FILHO, 2017). De acordo com Santago e Slva (2006) a reforma trbutára de 1964/67 elaborava uma tátca de desenvolvmento segundo, a qual a orentação e o controle do processo de crescmento eram responsabldade do governo federal, que exga a centralzação das decsões econômcas. Já no setor prvado, as decsões podam ser moldadas por meo dos ncentvos fscas. Em relação ao setor públco, era necessáro o comando central dos mpostos que fossem prmordalmente nstrumentos da polítca econômca como os mpostos sobre o comérco exteror e sobre operações fnanceras bem como a forma de utlzação dos recursos trbutáros. Ao analsar a Fgura 1, no ano de 1973 se encontra uma marca percentual de 25,05% do PIB. Comparando com o valor regstrado no ano de 1960 (17,41%) observa-se que a carga trbutára se expandu em 7,64% ao ano no período, perfazendo um aumento total de 43,88% na carga trbutára do país. Contudo, em 1985 o Brasl regstrou uma carga trbutára mensurada na mportânca de 24,06% do PIB. Ao se fazer um paralelo com o ano de 1973 (25,05%) pode-se observar um declíno na carga trbutára na mportânca de 1% aproxmadamente. Gremaud, Vasconcellos e Tonedo Júnor (2007) destacam que nesse 28

8 Uma análse dos mpactos da economa maranhense período, ocorreu o prmero choque do petróleo, com aumento substancal dos preços do elemento fundamental da matrz energétca mundal. Com sso, as transferêncas da Unão cresceram até atngr o máxmo de 16% de sua receta trbutára em Mas não fo apenas o aumento do montante das transferêncas que provocou a desconcentração. Ela resultou também da perda do poder de arrecadar da Unão, fenômeno que não se reproduzu em nível estadual. Assm, a partcpação da Unão na arrecadação dos três níves de governo cau cerca de cnco pontos percentuas entre 1983 e 1988, enquanto sua partcpação no total da receta trbutára dsponível teve uma queda de quase dez pontos percentuas no mesmo período. Conclu-se também que houve um ncremento da carga trbutára global de 1,41 ponto percentual do PIB em apenas um ano: subu de 35,23% do PIB em 2003 para 36,64% no ano de Como a economa cresceu em 2004 a melhor taxa dos dez anos anterores ( ), o aumento da carga reflete um ncremento em rtmo anda mas acentuado do recolhmento de trbutos em No entanto, mesmo com o sucesso alcançado nesse período, no que se refere à establzação, outros problemas permaneceram e alguns até se agravaram. O sacrfíco do crescmento devdo à estratéga de establzação provocou um aumento sgnfcatvo do desemprego no país. As contas externas deteroram-se, na fase ncal da establzação, amplando a vulnerabldade externa da economa braslera, embora, posterormente, sofressem uma profunda reversão, passando a apresentar superávts recordes na hstóra do país (KHAIR; ARAUJO; AFONSO, 2005). Dante dsso, a stuação fscal sofreu uma forte decadênca, levando a um crescmento acentuado da dívda públca, quadro este que só fo revertdo apenas nos últmos anos. As taxas de juros permaneceram extremamente elevadas ao longo de todo o período, como consequênca fez com que o nvestmento permanecesse em níves nsatsfatóros, nvablzando um crescmento econômco compatível com o que vem ocorrendo em grande parte das economas globas. Como resultado desse cenáro, houve um acentuado aumento na carga trbutára de forma nterrupta, atngndo percentuas próxmos de 35% do produto agregado, maores níves desde o níco da mensuração lá 1947, com sso o Brasl fgura entre as economas que mas arrecadam. Amaral, Stenbruch e Olenke (2011) em um estudo realzado de 2000 a 2010, apontaram que a carga trbutára braslera teve um crescmento de 5,01% (de 30,03% em 2000 para 35,04% em 2010). Isto expressa um desequlíbro que vem se 29

9 DINIZ FILHO, J. W. de F. agravando, pode-se observar com sso que a arrecadação trbutára cresceu 264,49%, enquanto que o PIB evoluu somente 212,32%, respectvamente. Em razão desta conjuntura, ao longo deste período, subtraíram-se da economa, a título de aumento da carga trbutára, aproxmadamente R$ 185 blhões anualmente. 03. METODOLOGIA 3.1. Enquadramento Metodológco O estudo é caracterzado por ser do tpo descrtvo. Conforme Gl (2008), esse tpo de pesqusa objetva descrever a característca de determnada população ou fenômeno ou o estabelecmento da relação entre varáves. Assm, objetva-se verfcar os efetos e nfluêncas que a economa do estado do Maranhão promove na carga trbutára desse estado. Cabe acrescentar, que se utlzou uma abordagem quanttatva como método de pesqusa, uma vez que será utlzado nstrumental estatístco na análse dos dados. Dessa forma, a pesqusa quanttatva, que tem suas raízes no pensamento postvsta lógco, tende a enfatzar o racocíno dedutvo, as regras da lógca e os atrbutos mensuráves da experênca humana, conforme destaca Slvera e Córdova (2009) Teste para defnção das propredades das séres Temporas Antes da aplcação das regressões sobre as varáves macroeconômcas do estado do Maranhão, procedeu-se em determnar as propredades das séres, a partr da constatação dos testes de estaconaredade, objetvando verfcar a presença ou não de raíz untára. Para sso, fo utlzado o teste Augmented Dckey- Fuller (ADF). Para Bueno (2008) e Hll (2010), este teste tem na hpótese nula a presença de raz untára ou não estaconaredade da sére, conforme se pode constatar na equação em (1): Y py 1 u -1 p 1 (1) t t t 30

10 Uma análse dos mpactos da economa maranhense Logo, sendo p = 1, o modelo se torna um passeo aleatóro (sem deslocamento). Se p de fato gual à undade, está-se dante do problema de raz untára, stuação de não estaconaredade, dado que se sabe que neste caso a varânca de Yt é não-estaconára Modelo Teórco Na presente pesqusa será utlzado, quanto à modelagem econométrca, o ferramental estatístco denomnado de regressão lnear smples, com a adoção de séres temporas. A análse de regressão lnear smples é uma modelagem econométrca que procura verfcar uma relação entre uma varável dependente Y com uma varável ndependente X, objetvando dentfcar a melhor função que descreve a relação entre estas varáves, conforme nforma Sartors (2003). Matematcamente, a regressão lnear smples é descrto pela Equação (2): Y (2) X em que Y defne a varável dependente, X é a varável ndependente que será testada no modelo, tal que é um vetor de parâmetros do modelo e são as perturbações aleatóras não correlaconadas entre s contemporânea ou temporalmente, sendo que as perturbações são ~.. d.(0, ²). Além dsso, objetvando aprofundar as análses e buscar evdêncas estatístcas do dreconamento das relações entre as varáves estudadas, realzou-se o teste de Heteroscedastcdade de Whte. Esse teste tem por objetvo medr a adequação, de acordo com Gujarat (2006), da modelagem estatístca, quando se utlza o método da regressão lnear, a fm de verfcar a exstênca de Homocedastcdade e a especfcação correta do modelo, bem como a ndependênca dos resíduos para com os regressores utlzados na pesqusa. Conforme explcação de Greene (2002) o mesmo aponta que no teste de Heteroscedastcdade de Whte é feta uma regressão auxlar onde a varável dependente é 31

11 DINIZ FILHO, J. W. de F. o resíduo ao quadrado e os regressores são os própros regressores da regressão orgnal, seus quadrados e os produtos cruzados, conforme Equação (3): ² = γ1+ γ2x2 + γ3x3 + γ4 X2 ²+ γ5 X3² + γ6x2 X3 + μ (3) Além do mas, fo realzado o teste de Normaldade dos resíduos, com a fnaldade de assegurar se os erros estão normalmente dstrbuídos. Em explcação de Sartors (2003), esse mecansmo consste em comprovar a hpótese de que os resíduos sejam normas e que, portanto, são orgnados de erros também normas e assm termos maor segurança em relação aos testes de hpóteses, Modelo Analítco Após ser defndo o teste de estaconaredade e o detalhamento do modelo teórco que serão utlzados na pesqusa, defnu-se o modelo analítco, o qual permte verfcar a suposta relação sgnfcatva entre as varáves: Produção de Soja, Despesas Correntes e Despesas de Captal e a carga trbutára do estado do maranhão. Tomando como base o modelo apresentado em Equação (2), o modelo empírco apresenta a segunte especfcação, conforme Equação (4): Y (4) X em que Y assume as varável dependente Carga Trbutára do estado do Maranhão, X as varáves ndependentes Produção de Soja, Despesas Correntes e Despesas de Captal e t corresponde ao termo de erro aleatóro, o qual assume méda zero e varânca constante. Para que o modelo proposto pudesse ser desenvolvdo, utlzou-se uma base de dados secundára, as quas foram coletadas no ste do Insttuto de Pesqusa Econômca Aplcada, com correspondente período de 2000 a 2010, tendo perodcdade anual. As varáves, como também as defnções e as undades de medda estão expostas no Quadro

12 Uma análse dos mpactos da economa maranhense Quadro 01: Varáves, defnções e undades de meddas. DEFINIÇÕES UNIDADE DE VARIÁVEL UTILIZADAS NO MEDIDA MODELO EMPÍRICO Carga Trbutára do Estado do Maranhão % do PIB Estadual Carga Trbutára Produção de Soja do Estado do Maranhão R$ mlhares ou mlhões Prod. Soja Despesas Correntes do Estado do Maranhão R$ mlhares ou mlhões Desp. Corrente Despesas de Captal do Estado do Maranhão R$ mlhares ou mlhões Desp. Captal Fonte: Elaborada pelo autor. 4. ANÁLISE DOS RESULTADOS 4.1. Análse dos Impactos da Economa Maranhense sobre a carga trbutára do Estado O objetvo da pesqusa é analsar se a economa maranhense promove algum tpo de efeto na carga trbutára do estado do Maranhão. Para tanto, realzou-se três regressões lneares smples, acompanhadas dos respectvos testes de Heteroscedastcdade e Normaldade dos resíduos, entre as varáves: Produção de Soja, Despesas Correntes e Despesas de Captal e a varável carga trbutára. Para atender aos objetvos propostos, seguu-se um conjunto de procedmentos estatístcos. A partr dsso, ncalmente, averguou-se a ordem de ntegração das séres utlzadas, por meo dos testes de estaconaredade. A estaconaredade ou não das séres macroeconômcas fo verfcada a partr da utlzação do teste Dckey-Fuller Aumentado (ADF), em nível e em dferença, resultados que estão expostos na Tabela 1. De forma geral, os resultados ndcam que todas as varáves (carga trbutára, Produção de Soja, Despesas Correntes e Despesas de Captal) são não estaconáras em nível. Logo, possuem raz untára, consderando o nível de 5% de sgnfcânca. Nesse sentdo, faz-se necessáro estmar as séres em prmera dferença, procedmento que gerou resultados ndcatvos de que nexste raz untára, sendo as séres estaconáras ao nível de 5% de sgnfcânca, sendo assm consderadas ntegradas de ordem dos. Tabela 1: Resultados do teste de raz untára (ADF) para as séres econômcas analsadas, entre 200 a 2010, em nível e em dferença. Em nível Em dferença Varável Def. Com Constante Valor Def. Com Constante e Valor 33

13 DINIZ FILHO, J. W. de F. e Tendênca Crítco (5%) Tendênca Crítco (5%) Carga Trbutára 2 SIM 0, SIM 0,01865 Produção de Soja 2 SIM 0, SIM 0,00069 Despesas Correntes 2 SIM 0, SIM 0,00386 Despesas de Captal 2 SIM 0, SIM 0,02935 Fonte: Resultados da pesqusa com base no software Gretl. Elaborada pelo autor. O próxmo passo da pesqusa fo verfcar se há alguma relação entre os agregados macroeconômcos maranhenses produção de soja e carga trbutára. Dessa forma, analsou-se o comportamento da estatístca F, objetvando verfcar se o modelo econométrco que estamos utlzando serve para dentfcar tal relação. Para tanto, para que o modelo seja consderado confável estatstcamente, necessáro se torna que o nível de sgnfcânca geral seja nferor a 5%. Conforme se observa na tabela 02, o modelo se mostra estatstcamente confável para verfcar a relação, uma vez que o mesmo apresenta um p valor de 0, Em relação à sgnfcânca ndvdual das varáves, fo constatado que a produção de soja nfluenca o tamanho da carga trbutára maranhense, pos o nível de sgnfcânca estatístca é de até 5% e no resultado do modelo fo encontrado um p valor de 0,0721. Cabe apontar, que o snal do coefcente da varável produção de soja é negatvo, ndcando que há uma relação nversa entre a carga trbutára maranhense e a varável macroeconômca produção de soja. Em relação ao R² e o R² ajustado, foram encontrados no modelo os valores de 0, e 0,153688, respectvamente, que ndca um grau de explcação ntermedáro do modelo entre as varáves carga trbutára e produção de soja. Outro aspecto relevante, conforme tabela 03, fo verfcar o comportamento dos pressupostos de Heteroscedastcdade e normaldade dos resíduos da modelagem. Assm, observa-se que, quanto à exstênca de problemas de Heteroscedastcdade, o p valor encontrado no teste de Whte ndcou a mportânca de 48%, que revela haver Homocedastcdade na relação entre as varáves estudadas. Quanto à normaldade dos resíduos, o resultado do teste, que fo de 70%, mostra que os erros estão normalmente dstrbuídos, levando a uma maor segurança na ferramenta estatístca que estamos utlzando para explcar a relação entre as varáves produção de soja maranhense e carga trbutára do estado do Maranhão. Tabela 02: Resultados do Modelo de Regressão entre a Produção de Soja do Maranhão e a Carga Trbutára Maranhense com erros-padrão Robustos. 34

14 Uma análse dos mpactos da economa maranhense Número de Varáves Β T Valor P Observações 10 Produção de Soja -1, ,0708 0,0721 F(1, 8) 4, Constante 6, ,7781 0,0001 P valor (F) 0, R² 0, R² Ajustado 0, Fonte: Resultados da pesqusa com base no software Gretl. Elaborada pelo autor. Tabela 03: Testes dos Pressupostos Pressupostos Ho Valor P Nível de Sgnfcânca Normaldade dos resíduos Normaldade dos resíduos 0,70 0,05 Heteroscedastcdade de Whte Varânca dos resíduos é constante 0,48 0,05 Fonte: Resultados da pesqusa com base no software Gretl. Elaborada pelo autor. Contnuando a análse e a dscussão dos resultados, realzou-se uma regressão entre as varáves despesas correntes realzadas pela Admnstração Públca Estadual e a carga trbutára do estado do Maranhão. Para sso, medante análse da tabela 04, constata-se que a modelagem que estamos utlzando é estatstcamente confável, já que seu p valor da estatístca F apresenta um nível de sgnfcânca de 0, e o nível de sgnfcânca estatístca tem que ser nferor a 0,05 para a utlzação do modelo. Quanto à análse da relação entre as varáves despesas correntes e carga trbutára maranhense, observa-se que há uma relação estatístca entre estas duas varáves, pos o p valor fo de 0,0127. Além dsso, o snal do coefcente da varável carga trbutára é postvo, ndcando que há uma relação dreta entre a varável dependente carga trbutára e a varável ndependente despesas correntes do estado. Analsando o R² e o R² ajustado, encontraram-se os valores de 0, e 0,285151, respectvamente, ndcando um grau satsfatóro de explcação na relação entre os agregados macroeconômcos carga trbutára do estado do Maranhão e as despesas correntes do estado. 35

15 DINIZ FILHO, J. W. de F. Além dsso, conforme tabela 05 e mantendo o padrão de análse utlzado nas outras varáves, procedeu-se a realzação dos testes de Heteroscedastcdade e de Normaldade dos resíduos. No prmero, fo encontrado um p valor de 46%, que nos ndca uma constânca na varânca dos resíduos e, consequentemente, ausênca de problemas de Heteroscedastcdade. No segundo, fo encontrado um p valor de 32%, ndcando que os erros estão normalmente dstrbuídos e levando a uma maor segurança nos resultados encontrados. Tabela 04: Resultados do Modelo de Regressão entre as Despesas Correntes do Maranhão e a Carga Trbutára Maranhense com erros-padrão Robustos Número de Varáves Β T Valor P Observações 10 Despesas Correntes 3,50395e-09 3,1971 0,0127 F(1, 8) 10,67806 Constante 3, ,5644 0,0074 P valor (F) 0, R² 0, R² Ajustado 0, Fonte: Resultados da pesqusa com base no software Gretl. Elaborada pelo autor. Tabela 05: Testes dos Pressupostos Pressupostos Ho Valor P Nível de Sgnfcânca Normaldade dos resíduos Normaldade dos resíduos 0,32 0,05 Heteroscedastcdade de Whte Varânca dos resíduos é constante 0,46 0,05 Fonte: Resultados da pesqusa com base no software Gretl. Elaborada pelo autor. Por fm, conforme tabela 06, analsou-se a relação entre a varável dependente carga trbutára do estado do Maranhão e a varável ndependente despesas de captal realzadas por este estado, objetvando afrmar estatstcamente se as despesas de captal realzadas pela Admnstração Públca desse estado promove algum tpo de nfluênca na carga trbutára do Maranhão. Para sso, realzou-se, assm como fo realzada na dscussão das varáves pretértas, a análse do comportamento da estatístca F, objetvando verfcar se o modelo econométrco que estamos utlzando é confável para explcar tal relação. Entretanto, para 36

16 Uma análse dos mpactos da economa maranhense que um modelo seja consderado confável, é necessáro que tenha um nível de sgnfcânca nferor a 5%. Analsando os resultados, o modelo se mostra estatstcamente confável, pos o mesmo apresenta um p valor de 0, Em relação à sgnfcânca ndvdual entre as varáves carga trbutára maranhense e o total de despesas de captal do estado, constata-se, observando a tabela 06, que a varável ndependente total de despesas de captal nfluenca a varável dependente carga trbutára, pos o p valor da varável ndependente apresentou valor de 0,0012, enquanto o nível de sgnfcânca ndvdual tem que ser nferor a 5%. Cabe apontar, que o snal do coefcente da varável despesa corrente é postvo, ndcando que há uma relação dreta entre a varável ndependente despesa de captal maranhense e a varável dependente carga trbutára do estado. Quanto ao R² e o R² ajustado, foram encontrados no modelo os valores de 0, e 0,640695, respectvamente, que ndca um bom grau de explcação para a relação entre a varável despesas de captal e carga trbutára do estado do Maranhão. Por fm, de acordo com a tabela 07, foram verfcados os pressupostos de Heteroscedastcdade e normaldade dos resíduos da modelagem. Prmeramente, fo encontrado um p valor de 0,11, que nos ndca uma constânca na varânca dos resíduos e no segundo, fo encontrado um p valor de 0,97, que nos mostra que os erros estão normalmente dstrbuídos e levando a uma maor segurança nos resultados encontrados na modelagem econométrca utlzada. Tabela 06: Resultados do Modelo de Regressão entre as Despesas de Captal do Maranhão e a Carga Trbutára Maranhense com erros-padrão Robustos Número de Varáves Β T Valor P Observações 10 Despesas de Captal 7,40413e-09 4,8811 0,0012 F(1, 8) 10,22163 Constante 7,40413e-09 4,8811 0,0001 P valor (F) 0, R² 0, R² Ajustado 0, Fonte: Resultados da pesqusa com base no software Gretl. Elaborada pelo autor. Tabela 07: Testes dos Pressupostos Pressupostos Ho Valor P Nível de Sgnfcânca Normaldade dos resíduos Normaldade dos resíduos 0,97 0,05 Heteroscedastcdade de Whte Varânca dos resíduos é constante 0,11 0,05 Fonte: Resultados da pesqusa com base no software Gretl. Elaborada pelo autor. 37

17 DINIZ FILHO, J. W. de F. Sendo assm, após análse das regressões realzadas entre as varáves ndependentes Produção de Soja, Despesas Correntes e Despesas de Captal, todas do estado do Maranhão, e a varável dependente carga trbutára maranhense, constatou-se que todas as varáves macroeconômcas do estado utlzadas na pesqusa demonstraram mpactar na varável carga trbutára maranhense. Cabe apontar, além dsso, que as varáves despesas correntes e despesas de captal apresentaram snal postvo em seus coefcentes, o que mplca afrmar que há uma relação dreta entre a varável macroeconômca carga trbutára e essas varáves. Ou seja, pode-se afrmar que havendo polítcas governamentas do estado do Maranhão tendentes em controlar os gastos correntes e de captal, pode ser uma das mutas meddas utlzadas para conter o avanço da carga trbutára desse estado. Contudo, a varável produção de soja regstrou snal negatvo em seu coefcente, ndcando que quando há um aumento na produção de soja do estado do Maranhão, pode exstr uma estagnação no crescmento da carga trbutára maranhense. 05 CONCLUSÕES A carga trbutára, que é a relação entre o montante arrecadado pelo governo e o PIB naconal, revela os efetos dos pagamentos de mpostos sobre a rqueza do país. Dessa forma, a presente pesqusa objetvou verfcar se a economa maranhense tem mpacto sgnfcante sobre a carga trbutára do estado do Maranhão. Para tanto, realzou-se três regressões lneares smples, acompanhadas dos respectvos testes de Heteroscedastcdade e Normaldade dos resíduos, entre a varável carga trbutára e as varáves: Produção de Soja, Despesas Correntes e Despesas de Captal. Antes de se ncar o procedmento de Regressão Lnear Smples, verfcou-se que todas as varáves em estudo, estavam estaconadas; tal conclusão fo possível, após se observar, que os percentuas de cada varável, estavam ncalmente superores a 5%. Desta forma procedeu-se com os testes de estaconaredade, e, por consegunte fo possível constatar que todas as varáves (Carga Trbutára, Produção de Soja, Despesas Correntes e Despesas de Captal) são não estaconáras, com percentuas abaxo de 5%, logo, possuem raz untára. 38

18 Uma análse dos mpactos da economa maranhense Assm sendo, após análse das regressões realzadas entre as varáves ndependentes Produção de Soja, Despesas Correntes e Despesas de Captal e a varável dependente carga trbutára maranhense, todas do estado do Maranhão, constatou-se que todas as varáves macroeconômcas do estado utlzadas na pesqusa demonstraram mpactar na varável carga trbutára. Quanto ao grau de explcação das varáves macroeconômcas ndependentes do estado do Maranhão utlzadas na pesqusa, observou-se que a varável produção de soja explca aproxmadamente 25% dos efetos na varável carga trbutára. Por sua vez, a varável despesas correntes é responsável por explcar 40% dos mpactos sobre a carga trbutára maranhense. E por fm, as despesas de captal é uma varável que explca quase 70% dos efetos no agregado carga trbutára. Além dsso, foram realzados testes de pressupostos sobre os resultados da regressão e fo constatado que os mesmos estão lvres de problema de Heteroscedastcdade. Para novos estudos, o que se sugere é a utlzação de outras varáves ndependentes, anda não abordadas ou estudadas, e aumentar o número de observações, pos fo a grande lmtação detectada na pesqusa, devdo a carênca de varáves nfluentes. REFERÊNCIAS AMARAL, G. L.; OLENIKE, J. E.; STEINBRUCH, F. Carga trbutára São Paulo: Insttuto Braslero de Planejamento Trbutáro: BUENO, R. L. S. Econometra de séres temporas. São Paulo: Cengage Learnng, CORONEL, D. A.; AZEVEDO, A. F. Z.; CAMPOS, A. C. Polítca ndustral e desenvolvmento econômco: a reatualzação de um debate hstórco. In: ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA, 40., 2012, Porto de Galnhas, PE. Dsponível em: < >. Acesso em: 12 mar FILHO, J. W. F. D.. A Carga Trbutára Na Economa Braslera. Edtora Lexa: São Paulo, GIL, Antono Carlos. Como elaborar projetos de pesqusa. 5. ed. São Paulo: Atlas, GUJARATI, D. Econometra básca. 4. ed. Ro de Janero: Elsever, GREMAUD, A. P.; VASCONCELLOS, M. A. S.; TONEDO JUNIOR, R. Economa braslera contemporânea. 7.ed. São Paulo: Atlas, GREENE, W. H. Econometrc analyss.5.ed. New Jersey: Upper Saddle Rver,

19 DINIZ FILHO, J. W. de F. HILL, R. C.. Econometra. São Paulo: Sarava, 2010 INSTITUTO BRASILEIRO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO. Evolução da carga trbutára braslera e prevsão para Dez Dsponível em: < lucaodacargatrbutarabrasleraprevsaopara2013.pdf>. Acesso em: 14 mar KHAIR, A.; ARAUJO, E. A.; AFONSO, J. R. R.. Trbutos e juros: as duas grandes cargas na economa Dsponível em: < Acesso em: 14 de março de 2014 OLIVEIRA, J. C.; OREIRO, J. L. A evolução recente da relação dívda/pib no Brasl. Boletm de Conjuntura Economa & Tecnologa, ano 1, v. 1, p , SASCHIDA, A. Como os Impostos Afetam o Crescmento Econômco?. Brasl: Economa e Governo, Dsponível em: < org.br/2011/03/16/como-os-mpostos-afetam-o-crescmento-economco/ >. Acesso em: 01 dez SANTIAGO, M. F.; SILVA, J. L. G. Evolução e composção da carga trbutára braslera. Revsta Braslera de Gestão e Desenvolvmento Regonal, Taubaté, v. 2, n. 1, p , jan./abr SARTORIS, A. Estatístca e Introdução à Econometra. São Paulo: Sarava, SILVEIRA, D. T.; CÓRDOVA, F. P. A Pesqusa Centífca. In: GERHARDT, T. E.; SILVEIRA, D. T. (Orgs). Métodos de Pesqusa. Porto Alegre, RS: Edtora da UFRGS, 2009, p VARSANO, R. et al. Uma análse da carga trbutára do Brasl. Texto para dscussão, Ro de Janero, n. 583, VARSANO, R. Evolução do sstema trbutáro braslero ao longo do século: anotações e reflexões para futuras reformas. Texto para dscussão, Ro de Janero, n. 405,

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