Autoria: Euripedes Magalhães de Oliveira

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1 Análse da Polítca de Harmonzação Trbutára Sobre o Fenômeno da Arrecadação dos Muncípos da Regão Metropoltana de São Paulo e Sobre a Guerra Fscal. Autora: Eurpedes Magalhães de Olvera A proposta deste trabalho é avalar a adoção da Emenda Consttuconal n 37, de 12 de junho de 2002, regulada pela Le Complementar n 116, em 31 de julho de 2003, como nstrumentos de contenção da guerra fscal entre os muncípos. Desse modo, procura-se avalar os mpactos da adoção de uma alíquota de pso para o Imposto sobre Servços de Qualquer Natureza sobre a arrecadação dos muncípos, tomando os muncípos que compõem a Regão Metropoltana de São Paulo como prncpal objeto de análse. A mportânca do tema é dentfcada na relação entre entes federatvos, a dscussão em torno da autonoma fnancera e trbutára na federação braslera e como estas questões mpactam a oferta de bens públcos. Este trabalho se vale de um modelo elaborado para compreender a arrecadação trbutára va ISSQN e procura nferr os resultados ocasonados pela adoção de uma medda externa de harmonzação de alíquotas trbutáras. Devdo à ausênca de maores nformações que pudessem ser utlzadas como controle, este trabalho avala por meo de regressões os efetos da polítca de harmonzação trbutára sobre a arrecadação, encontrando resultados postvos e sgnfcantes a partr da adoção desta medda. Para compreender a medda aqu estudada, deve-se consderar a gradual mgração de uma economa ndustral para uma economa de servços. A este elemento adcona-se um trbuto sobre servços legslado pelos muncípos e uma regão com forte nteração econômca, o que favorece as condções para se observar a prátca de guerra fscal, atrando empresas e vsando o aumento de arrecadação. Uma medda como a estudada aqu encontrara resstênca no plano jurídco e econômco. Na esfera jurídca, sera questonável a consttuconaldade de uma medda que fere a autonoma dos entes subnaconas. Na esfera econômca, uma medda como essa afeta dretamente as condções de concorrênca entre os muncípos e a possbldade de se alcançar uma condção de maor efcênca para a alocação de recursos. Como aponta a lteratura, uma forma de ldar com este desafo passa pela avalação dos elementos que estruturaram uma federação e como estão confgurados os mecansmos de cooperação, ou competção, entre seus entes. Dante dsso, procuram-se apontar a confguração do federalsmo braslero, suas nsttuções e como foram alocadas as competêncas trbutáras aos governos locas, com especal destaque para o período pós Desta forma, procura-se posconar o letor dentro da realdade braslera e da forma como surgu a medda de restrção aos Muncípos estudada neste trabalho. Para este trabalho, toma-se a Regão Metropoltana de São Paulo como prncpal objeto de estudo, dada a concentração arrecadatóra desse trbuto. Espera-se que este trabalho contrbua e aponte novas perspectvas de estudos na área de federalsmo fscal, especalmente para estudos voltados para governos locas no Brasl. Ao mesmo tempo, espera-se contrbur para o desenvolvmento de pesqusas em torno das alíquotas, da arrecadação, do modelo trbutáro naconal e para as dscussões sobre alocação de competêncas entre os entes federatvos. 1

2 O federalsmo no Brasl e a condção dos muncípos O Federalsmo no Brasl surge com o fm da Monarqua no fnal do século XIX e, ao longo do tempo, a estrutura federatva braslera adaptava-se conforme as crcunstâncas polítcas vvdas pelo país. Em seu modelo de federação, a Unão detém competênca normatva em dversas matéras e é bastante lada a autonoma dos demas entes. Ao mesmo tempo, deve-se notar que a federação braslera congrega nas mãos do governo federal grande força fnancera e a autonoma dos entes subnaconas é bastante gada. Um aspecto que merece ser observado na Consttução é a organzação do regme federatvo para o Brasl, organzado em uma estrutura tríplce e baseada na Unão, nos Estado e nos muncípos, estrutura esta não observada em outras federações. O aumento das categoras de entes na federação braslera, como aponta Araujo (2005) pode faclmente ser compreenddo sob o dscurso de amplar a descentralzação e os nstrumentos de controle de forças do poder do Estado, proposta que va ao encontro dos nteresses do país em um período pós-dtadura mltar. Ao mesmo tempo, essa proposta estara fortemente alnhada com a perspectva de um governo local como uma esfera do estado em melhor condção de prestar à população bens e servços públcos para atender suas necessdades, além de se apresentar como esfera de poder com uma maor possbldade de fscalzação e controle pela socedade. A stuação dos muncípos na federal braslera é bastante partcular. Como destacam Carrazza (2008) e Carvalho (2009), embora não sejam entes federatvos com representação polítca junto à Unão 1, é mportante observar que a Consttução Federal lhes confere poder polítco para se autogovernar e, portanto, os muncípos se encontram em uma posção especal de pessoa jurídca. Com se observa pela Consttução, os muncípos foram dotados de autonoma admnstratva e polítca assegurada pela Consttução Federal, legslam sobre o ISSQN, IPTU e ITBI e recebem recursos do Fundo de Partcpação dos Muncípos federal e estadual 2. Essas transferêncas de recursos, na vsão de Melo (1996), ajudam a entender a explosão no número de muncípos no país ao longo de toda a década de 80 e 90. Como observa Olvera (2007), mutos muncípos no Brasl são consderados de pequeno porte, com poucas condções de fnancamento própras e de arcar com as demandas socas a eles apresentadas. Segundo Olvera (2007) e Garson (2009), a autonoma conferda aos muncípos, em um prmero momento, age como um elemento que dfculta a elaboração de planos coordenados de atuação entre esses entes e uma constante necessdade de recursos para a oferta de bens e servços públcos à população. Segundo Anastasa (2007) 3, a Consttução deu maor autonoma para os estados e também muncípos, conferndo atrbuções legas e maor parcela de recursos para esses entes. Esse processo de autonoma fo acompanhado do aumento das atrbuções socas ao Estado braslero e, consequentemente, a um consderável aumento dos gastos públcos, favorecendo um quadro de nstabldade nas fnanças públcas ao longo da década de 90. A necessdade e o nteresse de obter maor volume de recursos sob sua própra competênca favorecem a ocorrênca do que Melo (1996) defnu como hobbesansmo muncpal e fornece um pano de fundo para melhor compreender os motvos que levam à prátca de guerra fscal entre os entes federatvos. Alocação de recursos na federação Os elementos que compõem a dstrbução de competêncas trbutáras no país foram construídos na década de 60 e apresenta númeras especfcdades quando confrontada com outras federações. O modelo federatvo braslero, dferentemente do modelo amercano, não pere aos estados legslarem em matéra trbutára conforme o seu nteresse. Como destaca 2

3 Carvalho (2009), a Consttução braslera é bastante rígda nos seus crtéros de atrbução de competêncas entre os entes federatvos e defnu de modo bastante específco a quas entes federatvos competram a competênca para legslar sobre cada trbuto na federação. Como pode ser vsto adante, o espaço para legslar por parte desses entes tem se reduzdo sgnfcatvamente ao longo do tempo e os colocado mas na posção de coletores de mpostos. O Sstema Trbutáro Naconal, atualmente, é organzado a partr da Consttução de 1988 e da sua recepção ao Códgo Trbutáro Naconal. Em seguda, encontramos as dversas legslações expeddas pela Unão e entes federatvos em suas respectvas áreas de competênca. Desse modo, alocaram-se a cada um dos entes federatvos mpostos específcos para fazer frente às suas obrgações e, ao mesmo tempo, nsttuu entre esses mesmos entes mecansmos de repartção de recetas. É mportante notar que, embora os muncípos e estados brasleros tenham aumentado consderavelmente sua parcela de arrecadação nos trbutos 4, como destacado por Andrade (2007) 5, grande parte dos muncípos tem seus recursos orundos das transferêncas consttuconas e muto desses recursos são consderados de fm específco 6. Para mutos muncípos, a parcela das suas arrecadações própras é sgnfcatvamente nferor às transferêncas que recebem da Unão e dos Estados. A segur, apresenta-se uma breve evolução hstórca para o ISSQN e uma análse de sua baxa arrecadação no país. Vale notar que, apesar de o setor de servços apresentar sgnfcatva partcpação no PIB braslero, o ISSQN na competênca dos muncípos apresenta pequena arrecadação. Esta nformação pode ser confrmada pela análse da estrutura orçamentára dos muncípos que ntegram as Regões Metropoltanas Brasleras. Apesar de apresentarem estruturas admnstratvas e economas locas mas bem desenvolvdas, tas muncípos apresentam pequena arrecadação própra e grande dependênca para os recursos orundos dos outros entes federatvos. O ISSQN Da reforma trbutára de 1965 à CF 1988 O ISSQN surge como um trbuto classfcado entre o grupo de mpostos sobre a produção e a crculação. Esse trbuto tem, geralmente, como base de cálculo o preço cobrado pelo servço e tem o seu contrbunte defndo, em regra, como sendo o prestador do servço e, salvo algumas exceções, sendo o muncípo de sua sede o muncípo competente para efetuar a trbutação. De sua base de orgem até o regme trbutáro braslero, há alguns pontos de dstnção não observados na nsttução de tal mposto no Brasl. Comparatvamente aos países que aplcam uma trbutação baseada no Imposto sobre Valor Agregado ( IVA ), o Brasl alocou ncalmente a competênca de arrecadar tal trbuto ao muncípo sede da empresa prestadora. Dado o caráter ntangível de tal fato gerador, a fscalzação torna-se bastante custosa aos muncípos especalmente se for consderada a prestação de servços em outras regões. Como aponta Ozak (2003), essa prátca leva a alíquotas mas baxas do que o potencal do ISSQN e, consequentemente, levando a uma arrecadação para esse trbuto aquém do possível. Problema de pesqusa Consderando que a guerra fscal pode ser pratcada, em uma de suas formas, por meo de uma redução nas alíquotas de ISSQN, os efetos dessa medda sobre a arrecadação dependerá da elastcdade desta em relação às alíquotas. Com a Emenda Consttuconal n 37, de 12 de junho de 2002, e sua regulação pela Le Complementar n 116, de 31 de julho de 2003, os muncípos passaram a adotar o pso de 2% para as alíquotas do ISSQN. Sanconada essa le, 3

4 os muncípos reformularam suas legslações muncpas para adequar não apenas as suas alíquotas, mas também o rol de servços trbutáves com base no ISSQN 7. Com base nessas nformações, o objetvo prncpal deste trabalho é avalar se é sgnfcatvo o efeto de ntrodução desta medda legslatva para uma mudança na arrecadação do ISSQN nos muncípos da Regão Metropoltana de São Paulo, medda esta que recebe o nome de Harmonzação Trbutára e que fo consderada válda a partr do ano de Fetas estas consderações, é necessára a avalação dos efetos fscas ocorrdos entre os muncípos ao longo do tempo, mas especfcamente sobre a sua arrecadação do ISSQN. Desenho de pesqusa e seleção dos casos Por ser o ISSQN um mposto de competênca muncpal, a undade de referênca federatva deste trabalho será o muncípo. A escolha pelo estudo das regões metropoltanas também se deve à grande concentração da arrecadação do ISSQN no país e também pela maor nteração econômca e maor dsponbldade de dados para os muncípos da Regão Metropoltana de São Paulo. Ao mesmo tempo, os dados que constam na Tabela 1, a segur, apontam o peso da arrecadação do ISSQN dessa regão perante o país como um todo: Tabela 1 Arrecadação de ISSQN no Brasl Ano BRASIL R$ 3.320,78 R$ 4.121,97 R$ 4.801,63 R$ 4.917,29 R$ 4.988,26 R$ 6.206,11 Estado de SP R$ 1.524,46 R$ 1.940,75 R$ 2.198,15 R$ 2.288,64 R$ 2.280,91 R$ 2.671,55 Cdade São Paulo R$ 938,16 R$ 1.209,70 R$ 1.366,38 R$ 1.459,28 R$ 1.433,66 R$ 1.673,32 RMSPP R$ 1.158,51 R$ 1.490,76 R$ 1.673,19 R$ 1.793,56 R$ 1.780,62 R$ 2.054,92 (%) SP/BRA 45,91% 47,08% 45,78% 46,54% 45,73% 43,05% (%) RMSP/SP 76,00% 76,81% 76,12% 78,37% 78,07% 76,92% (%) MSP/RMSP 80,98% 81,15% 81,66% 81,36% 80,51% 81,43% Ano BRASIL R$ 6.903,59 R$ 7.358,18 R$ 9.222,45 R$ ,24 R$ ,93 Estado de SP R$ 2.893,18 R$ 3.079,17 R$ 3.857,81 R$ 4.486,60 R$ 5.430,00 Cdade São Paulo R$ 1.847,91 R$ 1.973,62 R$ 2.147,03 R$ 2.592,54 R$ 3.143,90 RMSP R$ 2.306,80 R$ 2.460,52 R$ 2.865,51 R$ 3.315,58 R$ 4.119,20 (%) SP/BRA 41,91% 41,85% 41,83% 42,86% 43,42% (%) RMSP/SP 79,73% 79,91% 74,28% 73,90% 75,86% (%) MSP/RMSP 80,11% 80,21% 74,93% 78,19% 76,32% Fonte: IBGE. Nota:RMSP Regão Metropoltana de São Paulo MSP Muncípo de São Paulo SP Estado de São Paulo Valores em mlhões de reas (não deflaconados). Consderando os dados orçamentáros dsponíves dos muncípos da Regão Metropoltana de São Paulo, este trabalho procurou centrar-se no estudo do período entre os anos de 1995 e 2008, totalzando, potencalmente, 546 observações 9. A escolha por esse período se deve, prncpalmente, à establzação econômca alcançada com o plano real e com as mudanças nas regras trbutáras, como, por exemplo, a extnção do antgo IVV (mposto de vendas a varejo). Dessa forma, os dados sofrem menos com os problemas lgados a mudança nas moedas e com a alta nflação que afetou o país no níco da chamada Nova Repúblca. Para o período escolhdo, é mportante observar também que não temos a cração de qualquer novo muncípo na Regão Metropoltana de São Paulo 10. 4

5 A Construção das Varáves arrecadação de ISSQN A varável dependente para esse modelo é o montante arrecadado de ISSQN pelos muncípos ao longo do período e dvulgados na base de dados muncpas Fmbra do Tesouro Naconal 11. Essa varável é utlzada com os valores deflaconados para um únco período 12. Como aponta o art. 7 da Le Complementar n 116/2003, a base de cálculo desse trbuto é o preço do servço. Desse modo, uma representação para a arrecadação muncpal em um determnado período, Arrec., para esse trbuto surge da segunte gualdade com a alíquota, alq, para uma determnada categora de servço e o preço pratcado para os servços prestados. Em vrtude da ausênca de nformações sobre o mercado em cada muncípo, torna-se necessáro aproxmar o modelo acma para varáves que atuem como proxxes para estmar a arrecadação desse trbuto. Uma forma de estmar tas proxxes pode ser feta por meo de uma relação envolvendo o faturamento para cada um dos mercados trbutáves 13 pelo ISSQN. Desse modo, sera possível estmar o faturamento das empresas do setor de servços como uma função genercamente desenvolvda da forma a segur: (1) Arrec. alq xfaturamento Faturamento x, x, x, x ) (2) ( Segundo a especfcação acma, a arrecadação de ISSQN passa a depender de um elemento constante (no caso, a alíquota) e um conjunto de varáves de controle com o papel de auxlar na estmação do faturamento dos setores trbutáves pelo ISSQN 14. É mportante notar que, para esse modelo de arrecadação, as alíquotas atuam como o elemento constante da equação e as demas ncógntas como as demas varáves de controle adotadas para esse modelo. A descrção das varáves de controle consderadas para esse modelo é apresentada a segur. Varáves de controle Uma das maores dfculdades em ldar com governos subnaconas no Brasl é a ausênca de bases de dados com nformações anuas que possam ser utlzadas como varáves de controle. Por ser um trabalho que analsa a arrecadação muncpal ao longo do tempo, o uso de nformações do Censo atuara como um efeto fxo ao longo do período de estudo e a Pnad não pere trabalhar com muncípos justamente por ser uma pesqusa por amostragem. Vale destacar também que mutos estados não possuem órgãos de pesqusa e estatístca com dados anuas sobre seus muncípos. Dante de tas desafos, este trabalho optou por utlzar dados sobre recetas orçamentáras, empresas do setor de servço e atvdade fnancera nos muncípos 15. A construção de cada varável é apresentada a segur. Por serem os prncpas responsáves trbutáros pelo recolhmento do ISSQN, este trabalho utlza como varável de controle o número de empresas no setor de servços para cada muncípo ao longo dos anos. Estas nformações foram coletadas a partr da base RAIS 16. Embora as nformações relatvas à mão de obra pudessem ser utlzadas como aproxmações para dados populaconas, não se optou por trabalhar com tas dados por dos motvos prncpas. O prmero motvo dz respeto à nformaldade da mão de obra, o que já representara uma subdentfcação do modelo. Outro motvo é o grande fluxo de mão de obra entre os muncípos brasleros, especalmente consderando a realdade das regões metropoltanas. Para este trabalho, os dados relatvos ao PIB foram substtuídos pelos dados sobre o total de remunerações pagas 17 em cada muncípo ao longo do período estudado. Para esta escolha pesam os crtéros que compõem o cálculo de PIB muncpal 18 e a quantdade de dados 5

6 dsponíves 19. As nformações sobre o total de remunerações pagas foram obtdas a partr da base de dados da RAIS e apresenta essa varável como um montante de saláros-mínmos pagos em dezembro. Outro dado utlzado neste trabalho será a população dos muncípos. Os dados aqu utlzados são fxos para todos os muncípos a partr das nformações dvulgadas pelo IBGE por meo do Censo do ano A escolha dessa varável se deve tanto às grandes dspardades entre os muncípos brasleros quanto ao seu porte e montante de arrecadação. Dessa manera, ldar com dados ponderados pelo tamanho da população evta que o modelo seja dstorcdo em vrtude da arrecadação de grandes muncípos. Essa é a únca varável com valores fxos adotada ao longo deste trabalho. A partr do trabalho de Rocha (2003) e da mportânca atrbuída às atvdades fnanceras como fonte de arrecadação de ISSQN, este trabalho utlza as nformações relatvas ao número de estabelecmentos fnanceros por muncípo braslero como uma de suas varáves de controle 20. Nas lstas de servços trbutáves pelo ISSQN constam dversas atvdades do setor bancáro/fnancero. Ao mesmo tempo, esse dado é uma referênca mportante para o grau do desenvolvmento das atvdades econômcas de um muncípo 21. Para a construção dessa varável foram utlzadas as nformações da RAIS e a contagem de estabelecmentos das atvdades lgadas ao setor fnancero conforme os crtéros estabelecdos pelo IBGE para a defnção do Cnae 22. Outro mportante dado deste trabalho surge com uma pesqusa de campo para dentfcar nos muncípos da Regão Metropoltana de São Paulo quas foram as alíquotas de ISSQN pratcadas por eles ao longo do tempo 23. Para obter essas alíquotas, fo levantada toda a legslação para esse trbuto dos muncípos da Regão Metropoltana de São Paulo 24. Como aponta a nova redação do art. 156 e do art. 88 da ADCT, a legslação federal apenas determnou a aplcação de uma alíquota de pso para o ISSQN. Na legslação desses muncípos, fo encontrado como uma prátca comum a adoção de alíquotas fxas para o ISSQN, especalmente para servços prestados por autônomos. Essas alíquotas são defndas a partr da necessdade de pagamento de montantes fxos anuas ou mensas pelos respectvos prestadores e, normalmente, representam um montante de pagamento nferor ao que sera recolhdo caso fosse aplcada a arrecadação com base na ncdênca das alíquotas. Contudo, é mportante atentar para algumas consderações no uso dessa varável. O prmero problema encontrado na letura das respectvas legslações muncpas é que nem todas as alíquotas pratcadas por um muncípo encontravam-se abaxo do pso de 2% 25. Conforme levantamento das legslações muncpas, cada categora de servço apresenta uma alíquota a ser pratcada e, ao mesmo tempo, não é ncomum encontrar para cada categora a aplcação de uma alíquota fxa a ser recolhda pelo contrbunte de forma mensal, semestral ou anualmente. Essa prátca tem o ntuto de smplfcar a admnstração trbutára dos muncípos e o recolhmento do mposto por parte dos contrbuntes, porém leva a uma arrecadação menor do que a observada para uma arrecadação com base em suas alíquotas 26. Outros dos efetos mportantes observados por essa pesqusa de campo é que alguns muncípos, em sua legslação trbutára, apresentam crtéros dstntos para a defnção da chamada base de cálculo do ISSQN. Apesar de a Le Complementar n 116/03 determnar que a base de cálculo desse trbuto seja o preço do servço prestado, observa-se que mutos muncípos perem que o prestador do servço possa ter abatmentos em sua base de cálculo, o que, em verdade, reduz o valor efetvo da alíquota pratcada. Deste modo, um muncípo pode consegur uma alíquota de ISSQN real nferor ao pso de 2% estpulado na legslação federal comparatvamente a outros muncípos. A ausênca de dados sobre a arrecadação muncpal pelas respectvas categoras de servço mpede que esses efetos sejam consderados no modelo. 6

7 O acompanhamento das legslações trbutáras apontou também que, com a determnação da medda de harmonzação, alguns muncípos edtaram legslações determnando um prazo para a manutenção de suas prátcas de ncentvo fscal. A justfcatva para a adoção dessa medda se baseava no conceto de dreto adqurdo por parte dos contrbuntes que, dante da stuação vgente anterormente, havam tomado suas meddas de nvestmento e mudança de localzação e, agora, poderam se ver seramente prejudcados. Infelzmente, esse também é um efeto que não é faclmente captado para sua ponderação neste trabalho. Por todas as dfculdades encontradas para ldar com as alíquotas de ISSQN muncpas, este trabalho optou por tratar a nformação relatva às alíquotas muncpas com uma méda smples de todas as alíquotas pratcadas pelo muncípo para cada um dos anos de observação, como realzado por Ozak (2003) 27. As nformações a segur apresentam as dspardades encontradas para as alíquotas de ISSQN na Regão Metropoltana de São Paulo. Como pode ser observado pela Tabela 3, ocorre sgnfcatva concentração das alíquotas médas pratcadas pelos muncípos da Regão Metropoltana de São Paulo a partr da aplcação da polítca de harmonzação, com grande concentração dos muncípos em torno da alíquota de pso e, em tese, dmnundo o espaço para a prátca de guerra fscal por meo das alíquotas. Pelos dados dsponíves para a Tabela 3 é possível também assegurar o período de escolha para o níco da polítca de harmonzação trbutára, dada a forte mgração de alíquotas ocorrendo apenas com a entrada em vgor do texto da Le Complementar n 116/03 na legslação dos muncípos. A Tabela 2 apresenta as médas das alíquotas muncpas ao longo do período. Tabela 2 Alíquotas médas observadas anualmente na Regão Metropoltana de São Paulo Méda anual ponderada 4.72% 4.72% 4.63% 4.41% 4.40% 4.25% 4.25% Méda anual (não ponderada) 3.47% 3.51% 3.26% 2.71% 2.67% 2.49% 2.46% Méda anual ponderada 4.22% 4.30% 3.72% 3.74% 3.71% 3.63% 3.62% Méda anual (não ponderada) 2.40% 2.60% 2.91% 2.92% 2.88% 2.89% 2.88% Méda Méda (ponderada) 4.48% (ponderada) 3.68% Méda Méda (não (não ponderada) 2.93% ponderada) 2.89% Fonte: elaboração própra. Tabela 3 Dstrbução das alíquotas médas observadas anualmente na Regão Metropoltana de São Paulo CATEGORIAS %-1% %-2% %-3% %-4% % ou mas CATEGORIAS %-1% %-2% %-3% %-4%

8 4% ou mas Fonte: elaboração própra. A tabela a segur dentfca as varáves seleconadas para este trabalho: Tabela 4 Descrção de varáves Varáves Condção Descrção Base ARRECADAÇÃO Arrecadação do muncípo quanto VD STN DO MUNICÍPIO ao ISSQN Montante total de remunerações REMUNERAÇÕES VC pagas no muncípo para o mês de RAIS PAGAS dezembro em saláros--mínmos. Número de empresas cadastradas EMPRESAS DO no muncípo como percentual do SETOR DE RAIS VC total de estabelecmentos SERVIÇOS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS ALÍQUOTA ISSQN POPULAÇÃO Fonte: elaboração própra. VC VC VC Especfcação do modelo de regressão cadastrados. Número de estabelecmentos fnanceros no muncípo. Alíquotas pratcadas pelos muncípos por categora de servços Número de habtantes no muncípo (utlzado para o cálculo os dados do Censo de 2000). RAIS MUNICÍPIOS IBGE Fetas as consderações sobre as varáves a serem utlzadas para testar os efetos da polítca de harmonzação, os procedmentos a segur auxlam na especfcação de um modelo que expresse uma proxxy para o faturamento. O prmero desafo a ser enfrentado para a especfcação deste modelo dz respeto à sua melhor forma funconal. Desconsderando ncalmente o problema de heteroscedastcdade 28, analsa-se a melhor forma de utlzação das varáves no modelo. Especfcamente, é dada especal atenção à forma de utlzação dos dados de ISSQN, Receta Orçamentára e População por serem dados não utlzados na forma percentual. Este trabalho usando os dados na forma de logartmo e, pela aplcação dos testes de medda de AIC de Akake e pelo crtéro BIC de Schwarz que o modelo especfcado na forma log-lnear é o mas ndcado 29. Como aponta Gujarat (2000, p. 258), a realzação de um teste MWD também confrma esse resultado apontando o modelo log-lnear como a forma mas ndcada 30. Como aponta Gujarat (2000) e Wooldrdge (2006), a vantagem de trabalhar com modelos na forma lnear é que o resultado dos coefcentes estmados fornece a elastcdade da varação observada para a varável dependente quando ocorre uma varação percentual na varável de controle adotada para o modelo, o que é partcularmente nteressante para este trabalho devdo às grandes dspardades entre os muncípos 31. Dante da dentfcação de uma especfcação para o modelo e dos crtéros adotados para a realzação de suas regressões, as varáves são dentfcadas da forma a segur: 8

9 Tabela 5 Descrção das varáves utlzadas no modelo VARIÁVEL DESCRIÇÃO LISS Ln do ISSQN dvulgado por cada muncípo LTOTREM Ln do total de remunerações pagas em cada muncípo. LPOP Ln da população dos muncípos dvulgadas pelos dados do Censo Ln do total de estabelecmentos dentfcados no setor de servços para LNESERV cada muncípo, descontados o total de estabelecmentos do setor fnancero. Ln do total de estabelecmentos dentfcados no setor fnancero para cada LNEFIN muncípo. Alíquota méda de ISSQN dentfcada para cada muncípo para cada um ALQS dos anos de estudo deste trabalho. Dummy para dentfcar a entrada em vgor da polítca de harmonzação (0 HARM [zero] para todo período nferor a 2004 e 1 [um] para todo período posteror a 2004). Fonte: elaboração própra. O modelo para este trabalho pode então ser dentfcado a partr das seguntes equações: F X totrem X eserv pop X X efn (4) Determnado um modelo para estmar o faturamento e dentfcada uma forma para o modelo de arrecadação de ISSQN, podemos apresentá-la do segunte modo: Arrec. alq x( X X X X ) totrem pop ln( ISSQN ) 0 alqt ln( alq ) 1 ln( X totrem ) 2 ln( X pop ) eserv efn (5) (6) 3(ln X eserv ) 4 (ln X efn )] d ut Uma forma smplfcada de apresentação dessa equação e defnção de cada uma das varáves estudadas nesse modelo é: A 0 x 1d t 2a d u (7) A Arrecadação do muncípo m no nstante t ; 0 Constante; Coefcentes das varáves de controle; x Varáves de controle adotadas para o modelo (total de saláros pagos, total de estabelecmentos prestadores de servço, total de nsttuções fnanceras e população); 1 Coefcente da varável dummy de tempo e que passa a agr quando t for maor do que 2004; d t Dummy de tempo assume valor gual a 1 para todo o período superor ao ano de Ela dentfca a varável de harmonzação; Coefcente da varável para alíquotas do muncípo; 2 a Alíquotas pratcadas pelos muncípos em um determnado ano; Esse coefcente é entenddo como uma forma genérca de representar outras dummes de controle adotadas no modelo; 9

10 d Dummes de controle assume valor gual a 1 para algum evento que haja nteresse de controle (exemplo, controle para os dados da cdade de São Paulo entre as demas observações utlzadas no modelo); Termo de erro. Neste trabalho, um dos coefcentes mas mportantes a ser observado dz respeto à sgnfcânca do teste para o 1, pos aponta os efetos da entrada em vgor da polítca de harmonzação em estudo sobre a arrecadação de ISSQN dos muncípos. Outros eventos mportantes a serem consderados dzem respeto à sgnfcânca estatístca de eventuas nterações entre a dummy de harmonzação e as demas varáves de controle adotadas para esse modelo, o que corrobora a mportânca da entrada em vgor dessa polítca de harmonzação trbutára aqu dentfcada como vgente a partr do ano de Apresentação dos resultados Nesta etapa do trabalho apresenta-se a aplcação da metodologa desenvolvda ao fnal do capítulo anteror e avalam-se as hpóteses formuladas. Como especfcado, a análse dos resultados da polítca de harmonzação é específca para a Regão Metropoltana de São Paulo 33. Defnda a forma log-lnear para o modelo, torna-se necessáro avalá-lo quanto à sua especfcação e possível heteroscedastcdade 34. Para tanto, a prmera análse será feta por meo de testes dos erros da especfcação da regressão 35. Os testes quanto à heteroscedastcdade do modelo realzados por meo de um teste de Breusch-Pagan 36 e um teste de Whte 37 demonstram que o modelo apresenta heteroscedastcdade. A partr desses resultados, as regressões utlzadas neste trabalho consderam esta condção 38. A tabela a segur apresenta os 3 resultados encontrados para a regressão aplcada neste modelo. O prmero resultado apresenta os resultados encontrados para o modelo consderando-se apenas a forma log-lnear de tratamento dos dados. Reconhecda para a prmera equação a ocorrênca de heteroscedastcdade no modelo, as duas equações apresentadas na sequênca procuram tratar a ocorrênca deste fenômeno. Tabela 6 Apresentação das equações dentfcadas para este modelo na forma log-lnear e tratamento para a heteroscedastcdade LNISS (1) (2) (3) LNTOTREM 0,68*** 0,68*** 0,69*** (0,045) (0,10) (0,10) LNPOP - 0,35*** -0,35*** -0,34*** (0,03) (0,08) (0,092) LNESERV 0,63*** 0,631*** 0,64*** (0,05) (0,104) (0,103) LNEFIN 0,021 0,021-0,005 (0,039) (0,079) (0,99) ALQS 1,80 1,80 1,89 (1,92) (4,43) (4,49) HARM 0,393*** 0,39*** 0,3604*** (0,045) (0,07) (0,06) LRF 0,382*** (0,111) NFE -0,087 10

11 (0,078) LCSP 0,132 (0,09) CONS 8,32*** 8,32*** 8,11 (0,37) (0,93) (1,06) observações F 1551,03 406,91 - R² 0,9462 0,9462 0,9466 R² ajust 0,9456 ESTAT IC AIC 635,99 635,99 635,87 BIC 665,98 665,98 674,36 Prob. Ovtest 0,09 0,09 0,10 (1) Regressão do modelo na forma log-lnear para toda a Regão Metropoltana de São Paulo 39 (2) Resultado das regressões para a Regão Metropoltana de São Paulo consderando o efeto de heteroscedastcdade dos erros e o tratamento dos dados como cluster a partr das nformações populaconas (3) Resultado para as regressões nclundo as dummes para dentfcar a Le de Responsabldade Fscal, Nota Fscal eletrônca e a Le de Cadastro de empresas de fora do Muncípo de São Paulo, adotada por este muncípo, e apresentação dos testes de sgnfcânca da especfcação 40 *sgnfcante a 10%; ** sgnfcante a 5%; *** sgnfcante a 1%. Fonte: elaboração própra Os respectvos snas dos coefcentes dentfcados para a regressão se encontram dentro do esperado 41 e dentfcam para a varável Harm resultado postvo e sgnfcante para o aumento na arrecadação de ISSQN 42. Surpreende para os resultados o snal negatvo para os dados populaconas e a sgnfcânca estatístca para seus resultados. A explcação para esse snal do coefcente somente é possível ao analsar a dstrbução per capta de ISSQN entre os anos. Ao analsar a arrecadação per capta, é possível notar que São Paulo dexou há muto tempo de fgurar entre as três maores arrecadações per captas de ISSQN na regão 43. Outro mportante resultado é encontrado para o snal do coefcente da varável alíquota, porém não sendo possíves maores afrmações em vrtude da falta de maor sgnfcânca estatístca para esses resultados. Como aponta o trabalho de Ozak (2003), sera possível afrmar que a determnação das alíquotas de ISSQN quanto ao seu valor de pso e teto estaram no trecho ascendente dentro do conceto da curva de Laffer 44. A últma equação apresentada procura avalar se há ndependênca para os resultados encontrados para a nclusão da polítca de harmonzação varável Harm sobre a arrecadação de ISSQN dos muncípos. Para avalar as varáves de controle fscal serão ncluídas no modelo dessa regressão uma varável dummy para a entrada em vgor da Le de Responsabldade Fscal, da nclusão dos dados sobre nota fscal eletrônca mplementada pelos muncípos da Regão Metropoltana de São Paulo, e também a entrada em vgor da Le de Cadastros da cdade de São Paulo. O resultado dessa regressão confrma a sgnfcânca estatístca e postva encontrada para a varável Harm em estudo neste trabalho e dentfca a sua sgnfcânca ndependentemente das demas meddas encontradas dentro do período de estudo. Desse resultado, vale a pena observar os resultados para a dummy adotada para a LRF 45. Consderações fnas Este trabalho centra seu debate em torno da condção dos muncípos como entes federatvos e procura explorar um pouco da sua dnâmca de nteração. Para melhor compreender a polítca 11

12 de harmonzação em estudo, este trabalho procurou expor as especfcdades do federalsmo braslero e seu sstema trbutáro para, a partr de então, compreender as meddas por trás da polítca de harmonzação proposta e seus efetos sobre as fnanças muncpas. Como exposto ao longo deste trabalho, há grande dfculdade em realzar estudos mas aprofundados para a compreensão das polítcas aplcadas aos governos muncpas. Com sso, são reconhecdas as mutas lações encontradas para este estudo e os problemas dentfcados com a falta de maor robustez para as regressões realzadas. Apesar dessas lações, espera-se que este trabalho possa contrbur para o desenvolvmento de novos estudos sobre a nteração entre governos locas. Este trabalho centra seus esforços na compreensão dos efetos da polítca de harmonzação sobre a Regão Metropoltana de São Paulo, regão que concentra o maor montante de recursos arrecadados por esse trbuto. É mportante ressaltar o quanto essa regão é dstnta do resto do país e as consderações aqu realzadas devem ser tomadas com bastante atenção. Embora os resultados ncas apresentem a mesma tendênca, as condções encontradas pelo modelo para os demas muncípos brasleros não pere categorcamente extrapolar os efetos encontrados para essa regão para a realdade das outras localdades. Espera-se com esta pesqusa contrbur para o desenvolvmento de estudos futuros sobre o desenho de polítcas trbutáras no país e fornecer subsídos para estudos sobre a dnâmca de nteração entre governos locas. As dstorções do sstema trbutáro naconal e as condções fscas no país pedem que esse debate se ntensfque e favoreça a busca de novos camnhos para a dscussão em torno do modelo trbutáro naconal. Como apontam os resultados encontrados neste trabalho, é possível afrmar que a adoção dessa medda de harmonzação apresentou resultados postvos e sgnfcantes para a arrecadação de ISSQN nos muncípos que compõem a Regão Metropoltana de São Paulo. Porém, algumas observações adconas devem ser fetas. É possível afrmar que as meddas estudadas por este trabalho favoreceram o aumento da arrecadação trbutára va ISSQN atacando a prátca de redução de alíquotas pratcadas por alguns muncípos. A polítca estudada por este trabalho surge como uma forma de coordenação das atvdades dos governos subnaconas a partr de ações adotadas por um agente externo e apresentou resultados postvos sobre a arrecadação muncpal. Por outro lado, como fcou evdente, a partr da pesqusa de campo realzada, as prátcas de guerra fscal de forma alguma se encerraram, apenas mudaram suas característcas e, ao que parece ndcar as alíquotas adotadas pelos muncípos da regão, abru camnho para uma nova dnâmca de nterações. Dante dessas perspectvas, apenas se confrmaram as evdêncas de uma nfndade de novos camnhos a serem trlhados pela academa para maor compreensão do federalsmo naconal e o fenômeno da guerra fscal. Algumas das perspectvas abertas pela exposção desse trabalho podem ser dentfcadas a segur. A prmera e mas mportante delas vsara melhor compreender os mecansmos de nteração entre os governos subnaconas, bem como entre as dversas esferas do sstema federatvo naconal. Outro mportante elemento de contnudade a partr deste trabalho vsara aprofundar o debate sobre o papel dos partdos polítcos na dentfcação de ações coordenadas entre governos locas e entre estes e as demas esferas. Na esfera jurídca, esperase com este trabalho enrquecer seus mecansmos de estudo, estmulando, prncpalmente, a adoção de estudos que explorem a análse dos efetos ocasonados pela ntrodução das normas no ordenamento e quas respostas o plano fátco oferece às normas a ele apresentadas. 12

13 Referêncas ARAUJO, Glda Cardoso de. Muncípo, federação e educação: hstóra das nsttuções e das deas polítcas no Brasl f. Tese (doutorado) Unversdade de São Paulo, São Paulo, AVELAR, Luca; CINTRA, Antôno Octávo. Sstema polítco braslero: uma ntrodução. Ro de Janero: Konrad- Adenauer-Sftung, 2. ed., CAMERON, A. Coln; TRIVERDI, Pravn K. Mcroeconometrcs usng stata. College Staton, Stata Press, CARRAZZA, Roque Antono. Curso de dreto consttuconal trbutáro. 24. ed. - São Paulo: Malheros, CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de dreto trbutáro. 21. ed. São Paulo: Sarava, GARSON, Sol. Regões metropoltanas: por que não cooperam? Ro de Janero: Letra Captal, GUJARATI, Damodar N. Econometra básca. Traduzdo por Ernesto Yoshda. 3 ed. São Paulo: Makron Books LEE, Myoung-Jae. Mcroeconometrcs for polcy, program and treatment effects. New York: Oxford Unversty Press, MACHADO, Hugo de Brto. Curso de dreto trbutáro. 26. ed. São Paulo: Malheros, 2005 MANKIW, N. Gregory. Prncípos de mcroeconoma. Traduzdo por Allan Vdgal Hastngs. 3. ed. São Paulo: Ponera Thomson Learnng, MELO, Marcus André. Crse federatva, guerra fscal e hobbesansmo muncpal efetos perversos da descentralzação? São Paulo em Perspectva, v. 10, n. 3, jul-set MELO, Marcus André; AZEVEDO, Sérgo de. Federalsmo e mudança consttuconal: consocalsmo e ação coletva na reforma trbutára braslera. In: Congresso Internaconal da Latn Amercan Studes Assocaton, 1997, Guadalajara. Anas eletrôncos. Guadalajara. Dsponível em: < OLIVEIRA, Vanessa Elas de. O muncpalsmo braslero e a provsão local de polítcas socas f. Tese (Doutorado em Cênca Polítca) Unversdade de São Paulo, São Paulo, OZAKI, Marcos Takao. A otmzação da trbutação dos servços abrangdos pelo ISS: uma análse de sua efcênca econômca e admnstratva, com aplcações para o muncípo de São Paulo. 2003, 150 f. Dssertação (Mestrado em Fnanças Públcas) Escola de Admnstração de Empresas de são Paulo da Fundação Getulo Vargas, São Paulo, ROCHA, Fabo Gumarães. Contrbução de modelos de séres temporas para a prevsão de arrecadação de ISS. 2003, 123 f. Dssertação (Mestrado em Economa) Unversdade Estadual de Campnas, Campnas, TIEBOUT, Charles M. A pure theory of local expendture. The Journal of Poltcal Economy, v. 64, n. 5, p , out WOOLDRIDGE, Jeffrey M. Introdução à econometra: uma abordagem moderna. Traduzdo por Rogéro Cézar de Souza e José Antôno Ferrera. Thomson Learnng, São Paulo, Não temos para os mas de muncípos brasleros um órgão de representação como o Senado está para os estados. 2 Como destacam Melo e Azevedo (1997), os muncípos já possuíam competênca trbutára sobre os trbutos a eles alocados pela Consttução de O que apresentou sgnfcatva mudança a partr da Nova Consttução fo um maor volume de transferêncas do governo federal para os demas entes federatvos, comparatvamente às Consttuções anterores. 13

14 3 ANASTASIA, Fátma. Federações e relações ntergovernamentas In AVELAR, Luca; CINTRA, Antôno Octávo. Sstema polítco braslero: uma ntrodução. 2 ed. Ro de Janero: Konrad-Adenauer-Stftung; São Paulo: Edtora Unesp, 2007, parte 3, cap. 2, p A reforma trbutára de 1964 peru aumentar a receta dos muncípos, mas não representou uma condção sufcente para que dmnuíssem a sua dependênca dos recursos orundos dos demas entes federatvos. Parte dessa dependênca também se justfca pelas condções da economa local pouco desenvolvda e da stuação fnancera de sua população afetando dretamente a arrecadação de ISSQN e IPTU. 5 ANDRADE, Lus Aurelano Gama de. O muncípo na polítca braslera: revstando coronelsmo, enxada e voto In: AVELAR, Luca; CINTRA, Antôno Octávo. Sstema polítco braslero: uma ntrodução. 2 ed. Ro de Janero: Konrad-Adenauer-Stftung; São Paulo: Edtora Unesp, 2007, Consttuconalmente os entes federatvos são obrgados a destnar percentuas fxos de seu orçamento para as áreas de saúde e educação, sem contar com o montante que cada ente paga pela manutenção das atvdades da admnstração públca como um todo. Ao mesmo tempo, vale notar que para mutos muncípos são destnados números recursos além das transferêncas consttuconas, porém são recursos destnados para o desempenho de programas específcos, portanto, recursos que o muncípo não pode alterar a sua destnação. 7 Este fenômeno se observa para toda legslação trbutára muncpal a partr do ano de Esta escolha se deve à condção apresentada pelo artgo 88 dado pela Emenda Consttuconal n 37, que torna aplcável a alíquota de pso até a aprovação de uma Le Complementar sobre o tema. Isto ajuda a entender o motvo de apenas 3 dos 12 muncípos da Regão Metropoltana de São Paulo com alíquota méda abaxo de 2% terem elevado suas alíquotas para o novo patamar. O uso do ano de 2004 como referênca vsa também respetar aos prncípos da anterordade e anualdade, como aponta Machado (2005). 9 A ponderação para um total potencal de observações se deve à ausênca de nformações econômco-fnanceras para alguns muncípos na Regão Metropoltana de São Paulo para alguns dos anos, o que obrga a retrada dessas observações do total de elementos da amostra. 10 Apenas o muncípo de São Lourenço da Serra fora crado na Regão Metropoltana de São Paulo, no ano de 1991, como emancpação do muncípo de Itapecerca da Serra. 11 Os dados do Fmbra apresentavam ausênca de dados para alguns muncípos em alguns anos deste trabalho. Comparando as bases de dados fornecdas pelo Fmbra e a base de dados do Ipea (dsponível apenas até o ano de 2005), por apresentarem valores muto próxmos aos dvulgados na base de dados do Fmbra e terem a mesma ordem de grandeza, algumas das nformações faltantes foram complementadas com as nformações dsponíves na base de dados do Ipea (os dados coletados na base do Ipea são Ferraz de Vasconcelos, Itapecerca da Serra e Prapora do Bom Jesus, para os anos de 1995 e 1996, e os dados sobre Embu-Guaçu e Juqutba, para o ano de 2003). 12 Todos os valores serão deflaconados para o últmo ano dos dados fnanceros dsponíves, ou seja, o ano de Fo escolhdo como dado para deflaconar os valores fnanceros utlzados neste trabalho o IPCA, por ser o índce adotado pelo governo braslero para montorar a nflação no país. 13 Entenddo este como uma soma da relação dreta entre preço do servço prestado e quantdade de servços realzados pelos agentes em um determnado período. 14 Como poderá ser dentfcado a segur, a escolha desse modelo está condzente com as varáves seleconadas e com os testes desenvolvdos para a dentfcação da especfcação do modelo. 15 Em função da trbutação va ISSQN também ncdr sobre atvdades do setor de construção cvl, essa varável chegou a ser consderada para este trabalho, dada a sua grande utlzação de mão de obra e montante dos recursos movmentados. Porém, a nclusão dessa varável não apresentou maor sgnfcânca estatístca para o modelo como um todo e, por sso, não fo adconada. Um dos grandes problemas para o uso desta varável é a grande quantdade de valores nulos para alguns muncípos da Regão Metropoltana de São Paulo, o que ocasonara perda de observações para esse trabalho. 16 Acredta-se que essa varável esteja subdentfcada em vrtude da nformaldade de mutas atvdades econômcas não serem regstradas no país. Para essa varável são utlzadas as nformações sobre o total de estabelecmentos e também a massa de saláros pagos em dezembro como uma aproxmação para o faturamento do setor. 17 Outra varável que fora consderada para substtur o PIB neste trabalho, fo a utlzação dos dados relatvos à receta orçamentára dos muncípos. Essa varável fo construída a partr de dados do Fmbra e fo subtraído o total de ISSQN arrecadado. Boa parte da receta orçamentára muncpal é composta por transferêncas e pelas dsposções da Le Complementar n 63/90 e, posterormente, da Le Complementar n 123/06. Elas determnam que as transferêncas estaduas sejam fetas a partr de crtéros que dão maor peso para os muncípos que geram a arrecadação dos respectvos trbutos estaduas, por cálculos que consderem o Valor Adconado gerado em cada muncípo e, por esses motvos, chegou a ser consderada. Contudo, essa varável não fo utlzada por apresentar correlação com os dados para o PIB semelhantes à encontrada para os dados relatvos à remuneração, mas, prncpalmente, pelos testes de sgnfcânca apresentarem a varável remuneração como mas relevante 14

15 para o modelo do que essa varável orçamentára. A nclusão de ambas ao modelo também não representa uma melhora na sgnfcânca do modelo, pelo contráro, os resultados aumentam a perda de objetvdade dele. Em vrtude de tas resultados, o uso dessa varável fo descartado. 18 O cálculo do PIB muncpal apresenta sua metodologa desenvolvda pelo IBGE e consdera prncpalmente o Valor Adconado por cada categora de atvdade desempenhada no muncípo e teve seus crtéros de cálculo alterados a partr do ano de Os dados relatvos ao PIB muncpal estão estmados a partr do ano de 1999 e até a realzação deste trabalho, encontravam-se dsponíves os dados até o ano de Uma correlação entre os dados de PIB muncpal dsponíves e a varável construída de ISSQN apresenta uma correlação próxma a 70%, corroborando a utlzação dessa varável aqu construída. 20 Por utlzar nformações específcas para o setor de servços em cada muncípo, esses serão dados que serão deduzdos da base de cálculo da varável total de empresas do setor de servços para evtar maores dstorções ao modelo. 21 Mutas localdades não possuem estabelecmentos fnanceros, mas sm pequenos pontos de atendmento para a realzação de atvdades de caxa. 22 Foram seleconadas na classfcação do Cnae 95 as dvsões de n. 65 (Intermedação fnancera), n. 66 (Seguros e prevdênca complementar) e n. 67 (Atvdades auxlares da ntermedação fnancera, seguros e prevdênca complementar). 23 Esta tabela pode ser fornecda se formalmente solctada. Um resumo desta pesqusa pode ser encontrada na Tabela 2e na Tabela 3 deste trabalho. 24 Essa busca fo feta tanto em stes das respectvas prefeturas e câmaras muncpas e, quando as legslações não se encontravam dsponíves, fo realzado requermento à prefetura sobre sua legslação e tabelas de alíquotas vgentes para o período compreenddo entre os anos de 1995 e Como evdenca essa constatação, é bastante curoso notar que o fenômeno de race to the bottom, ndcado por Tebout (1956), não se observa entre todos os muncípos da Regão Metropoltana de São Paulo, sendo possível dentfcar muncípos que adotaram uma posção de guerra fscal (com grande parte de suas alíquotas), por exemplo, com sua alíquota méda abaxo do pso determnado em le. Por outro lado, também se observa que para determnadas categoras é recorrente a aplcação de alíquotas trbutáras e alíquotas fxas em valores baxos e bastante próxmos. Ou seja, sera possível observar pequenas prátcas de guerra fscal entre mas ou menos muncípos dependendo da categora de servço em estudo. 26 Especfcamente para o muncípo de Salesópols, para o período de 1998 a 2003, a legslação muncpal tende a abordar apenas a alteração das alíquotas fxas de ISSQN. Segundo a le muncpal 1.274, de 8 de julho de 1998, que altera o crtéro de defnção das alíquotas muncpas do ISSQN determnadas no então art. 35 do seu CTM (Le 1.262, de 30 de dezembro de 1997), fo construída uma alíquota para o muncípo. Segundo a redação desse artgo, a alíquota ncdente sobre uma empresa sera determnada em função de seu montante de faturamento mensal e, para tanto, a legslação estabeleca quatro categoras de alíquotas conforme a faxa de faturamento. A alíquota méda para o muncípo fo determnada a partr de uma ponderação dessas alíquotas pelo faturamento estmado para as empresas dentfcadas no muncípo como parte do setor de servços. A aproxmação do faturamento das empresas fo feta a partr de uma base de dados da RAIS do ano de 2000 contendo nformações sobre todas as empresas no país e a sua massa de saláros-mínmos pagos no mês de dezembro. Foram seleconadas todas as empresas enquadradas nas classes de Cnae 95 dentfcadas como sendo classes relaconadas ao setor de servços e estmou-se que o montante de saláros pagos representara 50% de seu faturamento. A escolha por esse coefcente se deve à falta de uma estmatva precsa do peso do fator saláro no faturamento das empresas desse setor econômco e também pela subestmação de estabelecmentos e montante de mão de obra empregada. 27 Incalmente, este trabalho elaborou um modelo de alíquota ponderada a partr dos dados relatvos à massa de saláros das atvdades dentfcadas pelas classes de Cnae (tanto para o modelo 95 quanto para o modelo 2.0) dsponíves na base da RAIS. Cada uma das referdas classes fo relaconada a um grupo de servços trbutáves pelo ISSQN e a massa de saláros pagas em dezembro fo adotada como o crtéro de ponderação das alíquotas médas. A massa de saláros atuara como uma proxxy do seu possível peso na economa local. A alíquota méda ponderada dentfcada por esses crtéros apresentou uma méda estatstcamente nferor à méda das alíquotas calculadas por méda smples, porém o uso das alíquotas encontradas no modelo aqu desenvolvdo não apresentou sgnfcânca estatístca para os testes de robustez realzados. Em vrtude da arbtraredade envolvda nos crtéros de agrupamento das atvdades trbutáves, da escolha das classes de Cnae utlzadas e pelos resultados estatístcos apresentados, este trabalho optou por ldar apenas com o modelo desenvolvdo por Ozak (2003). 28 Como ndca Gujarat (2000), a presença de heteroscedastcdade afeta a efcênca na estmação dos coefcentes, porém anda sera possível consderar que o coefcente prevsto possa ser lnear e não vesado. 15

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